Upload
others
View
7
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
PRINCÍPIOS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E
CIENTÍFICOS DA FACULDADE ANCLIVEPA
APRESENTAÇÃO
Este Guia visa propiciar aos alunos o conhecimento necessário para a elaboração de projetos de
pesquisa e desenvolvimento de monografias exigidas para a conclusão de curso de graduação, pós-
graduação e trabalhos científicos, bem como definir alguns conceitos básicos essenciais à sua elaboração.
A Faculdade ANCLIVEPA vem adotando processo de aperfeiçoamento permanente dos
procedimentos que visam a qualificação e padronização das monografias em razão de sua natureza
formal. O padrão para a elaboração de tais projetos é estabelecido através de regras para os aspectos
textuais e gráficos, a fim de lhes dar maior clareza na expressão visual dentro da concepção formal de
trabalhos acadêmico-científicos.
A elaboração deste Guia observou as Normas de Documentação da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) do ano de 2005, sob a edição do projeto NBR 14724:2005, juntamente com
outras referências normativas vigentes e relacionadas (NBR 6023:2002, NBR 6028:2003, NBR 10520:2002,
entre outras).
Profa. Adriana Ramos Moura
Coordenadora do curso
SÃO PAULO
2017
2
Sumário
1 PROJETO DE PESQUISA ..................................................................................... 4
1.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5
1.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 5
1.3 OBJETIVOS .............................................................................................................. 5
1.4 METODOLOGIA ........................................................................................................ 5
1.5 CRONOGRAMA ......................................................................................................... 6
1.6 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 6
2 MONOGRAFIA CIENTÍFICA .................................................................................. 6
2.1 FORMATO................................................................................................................. 7
2.1.1 PAPEL ................................................................................................................... 7
2.1.2 TEXTO .................................................................................................................. 8
2.1.3 PAGINAÇÃO .......................................................................................................... 8
2.1.4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA – ABNT/NBR 10520...................................................... 9
2.1.5 SIGLAS ................................................................................................................. 9
2.1.6 ILUSTRAÇÕES.......................................................................................................10
2.1.7 TABELAS..............................................................................................................................10
2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ................................................................................................11
2.2.1 CAPA....................................................................................................................11
2.2.2 FOLHA DE ROSTO.................................................................................................12 2.2.3 FOLHA DE APROVAÇÃO...........................................................................................14
2.2.4 DEDICATÓRIA.......................................................................................................15
2.2.5 AGRADECIMENTOS................................................................................................15
2.2.6 EPÍGRAFE..............................................................................................................15
2.2.7 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA (PORTUGUÊS) ....................................................16
2.2.8 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (ABSTRACT) ...................................................16
2.2.9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES .......................................................................................17
2.2.10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS E SÍMBOLOS .................................................17
2.2.11 SUMÁRIO ...........................................................................................................18
2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS ............................................................................................19
2.3.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................19
2.3.2 REVISÃO DA LITERATURA......................................................................................19
2.3.3 JUSTIFICATIVA. .................................................................................................. 19
2.3.4 OBJETIVOS ...................................................................................................... ...19
2.3.5 HIPÓTESE ........................................................................................................... 20
2.3.6 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 20
2.3.7 RESULTADOS ...................................................................................................... 21
2.3.8 DISCUSSÃO......................................................................................................... 22
2.3.9 CONCLUSÃO........................................................................................................ 22
2.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS .................................................................................... 22
2.4.1 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 22
2.4.2 MODELOS DE REFERÊNCIAS ................................................................................. 22
2.4.3 CITAÇÕES ........................................................................................................... 26
2.4.4 ÍNDICE (OPCIONAL) – ABNT/NBR 6034 ................................................................. 27
2.4.5 GLOSSÁRIO (OPCIONAL) ...................................................................................... 28
3
2.4.6 APÊNDICES (OPCIONAL) ...................................................................................... 28 2.4.7 ANEXOS (OPCIONAL) ............................................................................................28
3 ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO...............................................................30
4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA (EXCEÇÕES E ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS) .... 32
4.1 TEXTO ................................................................................................................... 32
4.2 ESPAÇAMENTO ...................................................................................................... 32
4.3 PARÁGRAFOS ......................................................................................................... 32
4.4 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS ...................................................................................... 33
4.5 NUMERAÇÃO SEQUENCIAL DAS SEÇÕES DO TEXTO...................................................33
4.6 REFERÊNCIAS EM MEIO ELETRÔNICO – ELEMENTOS E MODELOS...............................34
Referências ........................................................................................................ 35
4
1 PROJETO DE PESQUISA
O projeto de pesquisa deve esclarecer como este se processará, sendo indispensável um
planejamento prévio antes do início da pesquisa propriamente dita. Este Guia fornece as etapas
fundamentais para a elaboração de um projeto de pesquisa, de acordo com a NBR 15287, no entanto, é
importante reforça que, embora o presente documento tenha o objetivo de ajudar o acadêmico na
elaboração de seu projeto, o orientador terá autonomia para efetuar as alterações necessárias em função
do tipo de pesquisa que será desenvolvido.
O projeto de pesquisa deverá conter os seguintes elementos:
a) Elementos pré-textuais:
- Capa
- Folha de rosto
- Ficha catalográfica
- Folha de Avaliação
- Dedicatória (opcional)
- Agradecimentos (opcional)
- Resumo na Língua Vernácula (Português)
- Resumo em Língua Estrangeira (Abstract)
- Lista de Ilustrações (opcional)
- Lista de tabelas (opcional)
- Lista de abreviaturas e símbolos (opcional)
- Sumário
b) Elementos textuais:
- Introdução
- Justificativa
- Objetivos
- Metodologia
- Cronograma
- Conclusão
c) Elementos pós-textuais:
- Referências
- Glossário (opcional)
- Anexo (opcional)
- Índice (opcional)
5
1.1 INTRODUÇÃO A introdução situa o projeto no tema escolhido, permitindo compreensão sobre o que será abordado
no trabalho e o domínio de conhecimentos sobre o conteúdo a ser tratado. Deve ainda conter um breve
histórico sobre o tema a ser desenvolvido e sua relevância científica e social.
A revisão bibliográfica contida na introdução não necessita ser exaustiva, porém, deverá conter as
referências necessárias ao embasamento dos pressupostos do trabalho. A revisão deve permitir uma
adequada compreensão do estado atual do conhecimento sobre o tema que será exposto.
Assim, a introdução deve permitir caracterizar a importância do tema e a necessidade de realizar o
projeto. A introdução pode terminar com uma questão de pesquisa, que caracterize de maneira desdobrada
o conteúdo da problemática que se vai pesquisar e estudar.
De modo geral, a revisão deve ser curta, mas com grande conteúdo, deixando o leitor interessado
sobre o que será apresentado.
1.2 JUSTIFICATIVA
Parte fundamental de qualquer trabalho de conclusão de curso e projeto de pesquisa, deve justificar
os motivos pelos quais será desenvolvido o trabalho e sua importância.
O conteúdo de uma justificativa deve contemplar dois aspectos: importância ou relevância do tema e
a abrangência do assunto, isto é, o relato do interesse na área de medicina veterinária, especialmente no
presente, em relação ao tema que se quer pesquisar (SANTOS, 1999).
1.3 OBJETIVOS
Os objetivos são os resultados concretos a que se pretende chegar com a elaboração da monografia
ou de uma pesquisa (Loureiro e Campos, 1999). A especificação dos objetivos de uma pesquisa deve
responder às questões para quê? e para quem?
Objetivo geral: expõe uma visão global e abrangente do tema escolhido para o estudo, vinculando-se
diretamente ao tema indicado na pesquisa. Usa-se verbos que admitam várias interpretações, como
apreciar, entender, aperfeiçoar, jugar, aprender, melhorar, conhecer, saber, desenvolver, dominar e
estabelecer.
Objetivos específicos: caráter mais concreto e detalhado; têm função intermediária e instrumental
na qual, permite atingir o objetivo geral e, de outro, aplicá-lo a situações particulares (LAKATOS; MARCONI,
1991). Usam-se verbos que permitem poucas interpretações como aplicar, exercer, apontar, exemplificar,
classificar, listar, comparar, marcar, numerar, distinguir, relacionar, enumerar, adquirir, entre outros.
1.4 METODOLOGIA Visa organizar e descrever os procedimentos e caminhos para atingir a finalidade da pesquisa. Na
metodologia as etapas a serem realizadas e os recursos necessários para a conclusão do trabalho devem ser
descritos. O método científico compreende os procedimentos empregados para generalizar e aprofundar os
conhecimentos sem a finalidade de demonstrá-los (LARA, 1992).
A metodologia compreende os seguintes componentes: tipo de delineamento, operacionalização das
variáveis, amostragem, técnicas de coleta de dados, tabulação e análise dos dados.
6
1.5 CRONOGRAMA
Cada atividade deve ter um período para sua realização, sendo descritas no que chamamos de
cronograma. Devem ser especificadas as fases do projeto, indicando as atividades propostas para todos os
meses, de seu início ao seu término. Os prazos previstos em cada fase deverão estar distribuídos em termos
de sequência lógica, tempo de duração e disponibilidade de recursos humanos e materiais.
Exemplo:
1.6 REFERÊNCIAS Informa o leitor a respeito das fontes que serviram de referência para a realização do trabalho escrito.
Elas devem conter a indicação de todos os documentos que foram citados na elaboração do estudo,
fornecendo ao leitor não só as coordenadas do caminhar do autor, mas também um guia para uma eventual
retomada e aprofundamento do tema ou revisão do trabalho. Toda referência feita no texto deve estar nas
referências finais, e o contrário também deve ser observado. Devem ser atuais, isto é, no máximo 5 anos
retroativos a data da pesquisa. Devem utilizar somente 20% das referências de livros, exceção para as
referências clássicas que podem ser usadas com mais de 5 anos. Consulte o item 2.4.1 onde constam
exemplos e formatação padrão.
2 MONOGRAFIA CIENTÍFICA
O termo “monografia” designa um tipo especial de trabalho científico que reduz sua abordagem a um
único assunto, a um único problema, com um tratamento especificado.
É uma experiência de trabalho por meio da qual o aluno aprende a organizar uma bibliografia
sobre determinado assunto, bem como suas próprias ideias, de modo a apresentá-las por escrito, de forma
coerente, inteligível e encadeada. É uma oportunidade ímpar para a aplicação dos conceitos e modelos
estudados ao longo do curso de formação acadêmica. Considera-se, também, como o passo inicial para uma
pesquisa mais ampla relacionada com o exercício da profissão escolhida (LOUREIRO E CAMPOS, 1999).
7
“É de fundamental importância a observância às normas definidas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) para apresentação gráfica do texto” (MIRANDA, 1999).
2.1 FORMATO
O formato é a formatação geral de apresentação do TCC e deve seguir as orientações elencadas nos
subitens seguintes.
2.1.1 PAPEL
Os textos devem ser apresentados em papel branco de boa qualidade, formato A4 (21 cm x 29,7 cm),
digitados no anverso (frente) da folha, com exceção da página de rosto, em cujo verso deve constar a ficha
catalográfica. As folhas devem apresentar margem esquerda/superior de 3cm e direita/inferior de 2 cm.
Exemplo:
8
2.1.2 TEXTO
O texto deve ser grafado em preto, permitindo-se cores
apenas nas ilustrações.
Com fonte Time New Roman tamanho 12, espaço 1,5,
justificado, com recuo de 1,25 cm na primeira linha de cada
parágrafo para todo o texto, ocupando apenas o anverso (frente)
da folha.
São grafadas com espaço simples:
- Citações com mais de 3 linhas;
- Notas de rodapé;
- Referências;
- Legendas de ilustrações e tabelas;
- Ficha catalográfica;
- Natureza do trabalho;
- Objetivo;
- Nome da instituição;
- Área de concentração.
O título de seção deve ser grafado na parte superior
da página e separado do texto por dois espaços de 1,5 cm.
Da mesma forma, os títulos de subseções são separados do
texto que os antecede e sucede, por dois espaços 1,5 cm.
Se houver números antes de cada seção e subseção eles devem ser grafados antes do título e
separados deste por um espaço em branco.
Os títulos sem indicativos numéricos (agradecimentos, listas, sumário, resumo e abstract,
referências, anexos, apêndices) devem ser centralizados na mancha, ou seja, no espaço compreendido
entre as margens
2.1.3 PAGINAÇÃO
Todas as folhas do trabalho a partir da folha de rosto devem ser
contadas, mas não numeradas. A numeração das páginas se inicia, em
algarismos arábicos, a partir da primeira folha do texto, no canto superior
direito a 2cm da borda superior direita da folha.
As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens. São
separadas do texto por um espaço simples e um filete contínuo de 3 cm
a partir da margem esquerda.
9
2.1.4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA – ABNT/NBR 10520
As diferentes seções do texto devem ser sistematicamente numeradas para facilitar a compreensão.
Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto podem ser grafados
sozinhos em folha distinta, na parte superior da mancha. Os números de seção precedem o título separados
por um espaço em branco.
Caso haja subseções elas são identificadas com o número da seção primária, seguido da subseção e
separados por um ponto.
No final das secções e subseções não devem ser colocados pontos (modo correto: 2 e 2.1; modo
incorreto: 2. e 2.1.)
Exemplo:
APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Numeração Progressiva das Seções
Seção
Primária
Seção
Secundária
Seção
Terciária
Seção
Quaternária
Seção
Quinária
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.
1
1.2 1.1.2 1.1.1.2 1.1.1.1.
2
1.3 1.1.3 1.1.1.3 1.1.1.1.
3
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.
1
2.2 2.1.2 2.1.1.2 2.1.1.1.
2
2.3 2.1.3 2.1.1.3 2.1.1.1.
3
2.1.5 SIGLAS
As siglas devem ser mencionadas entre parênteses logo após a primeira vez em que o nome
completo for mencionado no texto. A partir daí, pode-se utilizar somente as abreviações. Em caso de mais
de 10 siglas, elaborar lista para maior entendimento do texto (vide subitem 2.2.10).
10
2.1.6 ILUSTRAÇÕES Qualquer tipo de ilustração, seja desenho, esquema,
quadro, imagem, fluxograma ou outro, deve ter sua identificação
grafada na parte inferior, precedida da palavra designativa
(Figura, Quadro, Esquema, etc.), seu número de ordem (Figura 1,
2, 3, ...) em algarismo arábico e a legenda explicativa clara, que
dispense consulta ao texto ou fonte. A fonte deve ser mencionada
ao termino da legenda seguida do ano. As ilustrações devem estar o mais próximo possível do
texto a que se refere e devem ser chamadas no texto para que o
leitor as consulte.
2.1.7 TABELAS
Tabelas são conjuntos de dados tratados estatisticamente. Muita confusão se faz entre tabelas e
quadros. As tabelas têm que conter dados estatísticos e na maioria das vezes é formada por 3 linhas
somente.
A identificação posiciona-se acima do texto e se inicia com a palavra Tabela seguida de seu número
de ordem (algarismo arábico) e legenda explicativa contendo todas as informações necessárias para sua
compreensão. A identificação da origem dos dados e legenda dos símbolos, se houver, devem sempre ser
mencionadas e sua posição será imediatamente abaixo da tabela.
Exemplo:
As tabelas também devem ser chamadas no texto e devem ser inseridas o mais próximo possível do
texto a que se referem.
As tabelas não possuem linhas de grade. Só o que as definem é o cabeçalho e o final da tabela.
11
Caso uma tabela não caiba em uma página, repete-se a identificação na página seguinte adicionando
a palavra continuação entre parênteses. Na porção que houve quebra na página anterior à da continuação
não deve aparecer a linha após a última informação da tabela.
2.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Um documento cientifico deve ser arranjado em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Alguns itens são obrigatórios e outros podem ser omitidos, sendo sua inclusão facultativa. Assim, o TCC deve
ser arranjado segundo a normatização ABNT/NBR 14724/2005 da seguinte forma:
2.2.1 CAPA
Elemento obrigatório, a capa deve conter as informações essenciais à identificação do documento, a
saber:
- Nome da instituição;
12
- Nome do autor;
- Título da monografia (e subtítulo - se houver);
- Local (cidade) e ano.
Todos os dados devem ser digitados em caixa alta, Times New Roman 12, espaçamento 1,5
cm, alinhamento centralizado, em negrito e sem pontuação.
Exemplo de capa:
2.2.2 FOLHA DE ROSTO
Elemento obrigatório , a folha de rosto deve conter os dados essenciais à identificação da
obra e conter a assinatura do orientador. A parte da frente da folha de rosto é parecida com a capa, mas
com algumas informações a mais entre o título e a cidade:
Os dados são:
Natureza do trabalho acadêmico (monografia, dissertação, tese);
Objetivo acadêmico (obtenção do grau de especialista em...);
Nome da IES;
Área de concentração;
Nome do Orientador e Co-orientador (se houver).
13
A nota explicativa deve ser digitada em fonte Times New Roman, tamanho 10,
alinhamento justificado, espaçamento entre linhas simples e recuo da margem esquerda de 8 cm.
No verso, deverá constar a ficha catalográfica.
Exemplo de Folha de Rosto:
(Frente) (Verso)
14
2.2.3 FOLHA DE APROVAÇÃO
A folha de aprovação é elemento obrigatório, e deve conter:
- Nome do autor do trabalho;
- Título do trabalho (e subtítulo, se houver);
- Nota explicativa mencionando a natureza do trabalho (trabalho acadêmico, monografia,
dissertação, tese);
- Nome da instituição na qual está sendo apresentado o trabalho e seu objetivo acadêmico
(obtenção do grau de especialista em...);
- Nome do orientador;
- Titulação e Nome dos componentes da banca examinadora;
- Instituição a que pertencem;
- Data de aprovação.
Assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são colocadas após a
aprovação do trabalho.
Exemplo:
15
2.2.4 DEDICATÓRIA
Elemento opcional no qual o autor do trabalho
o dedica a alguém que tenha contribuído de alguma
forma para sua realização ou para prestar
homenagem a pessoa que considera especial.
Geralmente a dedicatória, inserida na metade inferior
da página seguinte à folha de aprovação, é breve e
pode ter estilo livre. O texto será redigido no mesmo
padrão utilizado na elaboração do trabalho, mas com
espaçamento simples, tamanho da fonte 11 e recuo
de 8cm da margem esquerda.
2.2.5 AGRADECIMENTOS
Elemento opcional, podendo se referir tanto a pessoas quanto a
entidades que tenham contribuído de forma relevante para a
elaboração do trabalho. A formatação deve obedecer ao corpo do
trabalho. A palavra AGRADECIMENTOS deve figurar na primeira linha
dessa página, com recurso tipográfico negrito, alinhamento
centralizado e letras maiúsculas. Após dois espaços, deve-se iniciar o
texto. Deve-se atentar para que os nomes sejam completos. Elaborar
agradecimento usando apelidos ou bichos de estimação é opcional.
2.2.6 EPÍGRAFE Elemento opcional, a epígrafe deve conter a citação de um
pensamento que, de certa forma, tenha embasado ou inspirado
o trabalho. Deve estar posicionada na metade inferior da página
e ser transcrita como aparece no original, com espaçamento
interlinear simples, recuada da margem esquerda em 8 cm,
sendo mencionados, abaixo do texto, o nome do autor, o ano e a
página da referida obra. Não se deve usar recurso tipográfico
itálico. É colocada após a folha de agradecimentos.
16
2.2.7 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA (PORTUGUÊS)
Elemento obrigatório, o resumo deve conter a apresentação concisa dos pontos relevantes do texto,
especificando os objetivos, métodos, resultados e conclusões do trabalho. Não se trata de uma sequência
de tópicos. Deve ser redigido de forma impessoal, com o verbo na voz ativa, não excedendo a 500 palavras,
em um parágrafo único, com espaçamento simples, seguido de até cinco palavras-chave.
A palavra RESUMO deve figurar na primeira linha dessa página, com letras maiúsculas, alinhamento
centralizado, recurso tipográfico negrito, e após dois espaços de 1,5 cm deve-se iniciar o texto.
Quando fora do corpo do trabalho o resumo deve ser precedido da referência do documento. A
primeira frase do resumo deve ser significativa explicando o tema principal do documento. A seguir deve-
se indicar a informação sobre a categoria do texto (memória, estudo de caso, análise de situação etc.). Na
sequência, são inseridas informações sobre os objetivos, metodologia, resultados e conclusões. O resumo
é composto de um único corpo não havendo parágrafos. O verbo deve ser na voz ativa, na terceira pessoa
do singular.
O resumo deve ser conciso e informativo a ponto de permitir que sua consulta dispense leitura do
texto original para informações sobre o tema e conclusões.
Logo após o resumo aparecem as palavras chave, colocadas em ordem alfabética, separadas entre si
por ponto e finalizadas também por ponto, com a primeira letra em caixa alta. Evitar o uso de símbolos e
contrações pouco comuns, gráficos, fórmulas, equações, diagramas e ilustrações que não sejam
definitivamente importantes e necessárias.
2.2.8 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (ABSTRACT)
Elemento obrigatório, esse resumo deve ser elaborado sempre na língua inglesa e conter as mesmas
características do resumo em língua vernácula. Deve também ser seguido das palavras representativas do
conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave (keywords), na língua inglesa.
Exemplo:
17
2.2.9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Elemento condicionado à necessidade do trabalho, portanto, opcional. Deve conter a relação de
figuras, ou tabelas, ou quadros, ou mapas, ou organogramas, na mesma ordem em que apareçam no texto,
devendo figurar em páginas distintas, com apresentação semelhante à do sumário, desde que o número de
elementos das diversas listas não seja inferior a cinco.
A ordem das listas obedece à seguinte sequência: lista de figuras, lista de tabelas, lista de quadros e
lista de gráficos.
A palavra LISTA (de figuras, tabelas, quadros e gráficos) deve figurar na primeira linha da página, com
letras maiúsculas, alinhamento centralizado, recurso tipográfico negrito, espaçamento interlinear de 1,5 cm
e, após dois espaços, deve-se iniciar a primeira chamada.
A formatação desses itens que aparecem na própria página da lista deve observar espaçamento
interlinear 1,5, alinhamento à esquerda, com indicação da página correspondente.
Exemplos:
2.2.10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS E LISTA DE SÍMBOLOS
Elementos condicionados à necessidade do trabalho (opcional), as listas e siglas devem conter, em
ordem alfabética a relação de abreviaturas e siglas ou símbolos utilizados no corpo do trabalho, seguidos
das expressões correspondentes grafadas por extenso, com a mesma padronização das listas de ilustrações.
Exemplo:
18
2.2.11 SUMÁRIO
É o último elemento pré-textual. Obrigatório, o sumário deve conter a numeração das principais
divisões, seções e capítulos de um trabalho, na mesma ordem em que se encontrem na obra, com a
indicação da página inicial correspondente.
A palavra SUMÁRIO deve figurar na primeira linha dessa página, centralizada, com letras
maiúsculas, recurso tipográfico negrito e espaçamento interlinear 1,5 cm. Após dois espaços, tem início
a primeira seção, que deverá ser a introdução. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário
(folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo, lista de ilustrações, lista de abreviaturas
e siglas e lista de símbolos).
As seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias) que compõem o sumário
devem acompanhar a sequência do trabalho e a apresentação tipográfica. A formatação desses itens, que
aparecem na própria página do sumário, deve observar: espaçamento interlinear 1,5 cm, alinhamento à
esquerda, sem recuo, linha pontilhada para interligar a coluna de divisões e subdivisões à coluna de páginas
e um espaço para separar as seções primárias.
No caso de títulos que ultrapassem uma linha, a seguinte (e as subsequentes, se houver) alinha-se à
esquerda, mantendo a mesma identificação da primeira linha.
O limite à direita é ditado pelo final da linha pontilhada, que liga os elementos e a indicação do número
da página inicial da seção no texto.
19
2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS
Os elementos textuais formam a maior parte do trabalho pois compõem seu conteúdo propriamente
dito. É onde o autor descreve a metodologia e os materiais utilizados, os objetos ou dados de sua pesquisa,
as discussões a respeito deles e a conclusão a que chegou. Na sequência abordaremos o conteúdo básico
das 9 as seções que estruturam essa etapa do trabalho, a saber: introdução, revisão literária, justificativa,
objetivos, hipóteses, desenvolvimento, resultados, discussão e conclusão.
2.3.1 INTRODUÇÃO
A introdução é o primeiro ponto a ser abordado na tese, onde é exposto o assunto como um todo.
Nela devem constar a importância ou a relevância do tema, a justificativa da sua escolha, a delimitação do
problema, a exposição dos objetivos, a menção de outros trabalhos desenvolvidos a respeito do tema e, por
último, o plano de desenvolvimento do assunto (subdivisões do trabalho). Deve conter a delimitação do
assunto tratado, objetivos e os elementos necessários para situar o tema do trabalho.
2.3.2 REVISÃO DA LITERATURA
Nesta seção as pesquisas relevantes dos últimos anos são listadas em forma de texto, agrupando
linhas de pensamento e resultados de outros pesquisadores, que sejam pertinentes ao assunto do trabalho.
A forma como a revisão é dividida ou capitulada depende do enfoque que se pretende dar, mas a revisão
da literatura deve contextualizar o leitor com o tema.
2.3.3 JUSTIFICATIVA
Objetivo de criar uma justificativa para o TCC é mostrar para seu orientador o porquê da escolha
daquele tema, digamos que é o momento de convencer de que o seu trabalho será realmente bom.
É a hora que você defende a sua ideia. Como qualquer outro projeto, o seu TCC deve ter um motivo
para começar e é exatamente na justificativa que irá explicar porque decidiu focar sua pesquisa naquele
tema em especial.
Sendo mais específico, nessa etapa do seu TCC você irá “vender seu peixe” (sua pesquisa), de maneira
simples e concisa. Seu trabalho deve ter uma razão para existir.
Por exemplo, a maioria das empresas são criadas para suprir algum tipo de necessidade do mercado
ou defender uma causa específica. E é dessa forma que você deve pensar quando for criar a justificativa do
TCC.
2.3.4 OBJETIVOS
O vocábulo “objetivo” tomado em seu sentido genérico, denota pretensão, intencionalidade –
finalidades sempre propostas quando se deseja buscar, descobrir e realizar qualquer ação.
No sentido de delimitar o objetivo do trabalho, sobretudo remetendo-o ao universo da pesquisa
científica, é de fundamental importância identificar o elo que estabelece a relação entre os conhecimentos
adquiridos ao longo do curso e a aplicação destes conhecimentos na análise, revisão crítica e discussão do
tema proposto. Antes de começar qualquer projeto temos que ter os objetivos bem definidos. Nesse
sentido, torna-se imprescindível compreender que todas as ações de um projeto de pesquisa mantêm entre
20
si uma estreita ligação. Explicitando melhor, a escolha do tema e a identificação do resultado pretendido
são os primeiros passos. As etapas seguintes organizam sua continuidade até o fechamento do ciclo, que se
dá com o resultado do trabalho (conclusão).
2.3.4.1 Objetivo Geral
São definidas as perspectivas globais do trabalho;
Consegue ser visualizada a intenção do pesquisador, sem identificação das estratégias pretendidas
2.3.4.2 Objetivo Específico
São definidos os detalhes;
Os pontos precisos (estratégias) sobre os quais o pesquisador vai atuar;
Condicionam a formulação do problema e das hipóteses orientadoras;
Devem ser objetivos e claros;
Evitar verbos no genérico como, entender, saber, conhecer.
2.3.5 HIPÓTESES
São os resultados que esperamos encontrar com a pesquisa. São baseadas em construção teórica,
estudos anteriores e experiência do pesquisador. Uma hipótese corresponde a uma possibilidade de
explicação sobre determinado objeto de pesquisa, o qual pode apresentar diferentes probabilidades
(hipóteses) em um mesmo estudo, cabendo ao pesquisador descobrir qual melhor se aplica dentro da linha
que estabeleceu, utilizando para tanto os métodos de comprovação pertinentes.
2.3.6 DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento, também chamado de corpo do trabalho, é a parte mais importante e mais
extensa do texto. Divide-se em seções e subseções para garantir a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto, na dependência do tema abrangido. As seções diferem entre si de acordo com a natureza do
problema, os objetivos e a metodologia adotada. Deve ser pautado pela lógica na sequência das ideias,
caracterizando harmonia interna e homogeneidade.
De modo geral pode-se dividir o desenvolvimento do texto nas seguintes seções:
2.3.6.1 Relato do caso clínico
Resenha
Queixa principal;
Dados relevantes do exame clínico;
Diagnóstico presuntivo;
Diagnósticos diferenciais;
Tratamento proposto;
Resultado obtido.
2.3.6.2 Delineamento experimental
Delineamento experimental pode ser definido como o plano que é dado na experimentação e na
forma como são organizadas as unidades experimentais (U.E.). Delineamento pode se referir também a
21
maneira como os tratamentos são oferecidos às unidades experimentais. Um fator pode ser de efeito fixo
ou aleatório.
Fator de efeito fixo: os níveis do fator são fixados (escolhidos) pelo pesquisador.
Fator de efeito aleatório: os níveis do fator é uma amostra aleatória da população dos possíveis níveis.
2.3.6.3 Animais utilizados
Qual espécie, peso, sexo, idade e quantidade de animais serão utilizados no estudo.
2.3.6.4 Métodos
Descrever os equipamentos, amostras e procedimentos usados para obter os resultados
apresentados no artigo. O nível de detalhe deve ser suficiente para um especialista na área poder reproduzir
os resultados obtidos. Portanto, todos os detalhes experimentais e análises que podem afetar os resultados
devem ser apresentados e discutidos. Esse critério é um bom guia para julgar se o conteúdo da metodologia
está adequado.
Do ponto de vista estrutural, alguns autores preferem uma descrição geral dos métodos, enquanto
outros preferem descrever o procedimento usado em cada experimento específico.
Para equipamentos comerciais, indicar o tipo de equipamento, modelo e fabricante. Em geral
costuma-se indicar a cidade e país do fabricante, mas apenas para grandes empresas globalizadas (e.g.,
Hamamatsu), havendo dúvidas quanto a relevância desse tipo de informação.
Evite detalhes insignificantes que não afetam os resultados, como, por exemplo, o programa usado
para fazer um gráfico. Evite ainda descrever o fundamento da técnica (por exemplo, qual o fundamento da
técnica de difração de raios X). Se esse tipo de descrição for realmente necessário, deve constar na
introdução do artigo e não na metodologia.
Tenha também em mente que os parâmetros aqui apresentados não são exaustivos e certamente
cada área de pesquisa ou tipo de investigação pode exigir diferentes estruturas de metodologia.
Independentemente do estudo, a ênfase deve ser na clareza e precisão do texto, como em todo texto
científico.
2.3.7 RESULTADOS
São os resultados encontrados na pesquisa, sendo muitas vezes associado junto com dados
estatísticos para justificar sua importância. Em projetos com múltiplas hipóteses alternativas para uma
mesma pergunta de trabalho, é recomendável identificar em qual das hipóteses aposta e porquê.
Tanto em projetos baseados em hipóteses (uma ou múltiplas) quanto em projetos descritivos,
identificar quais novidades os resultados obtidos trarão para o tema ou teoria.
No caso de projetos mais aplicados, interessante informar quais novas tecnologias devem ser
desenvolvidas ou melhoradas em decorrência do projeto ou como os resultados poderão tornar melhor a
vida das pessoas.
Em todos os casos, pode-se fechar essa seção explicitando quais implicações maiores o seu projeto
terá, seja para o avanço da ciência ou para a resolução de problemas práticos da sociedade.
22
2.3.8 DISCUSSÃO
Esta seção confronta os resultados obtidos com os dados da literatura. Os achados e resultados são
comparados aos dados obtidos por outros pesquisadores. Neste espaço o autor pode sugerir motivos para
seus achados, propor novas pesquisas, avaliar os métodos utilizados e discutir suas vantagens.
2.3.8 CONCLUSÃO
Esta é a seção final do texto. As conclusões podem ser redigidas em forma de texto ou tópicos e fica
a critério do autor apresentar os desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção e repercussão
das suas conclusões. Utiliza-se Conclusão quando existe dados estatísticos no trabalho e Considerações finais
quando não existe, como por exemplo em relato de caso.
2.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
São elementos complementares ao trabalho que devem estar, como o próprio nome diz, após o texto,
sendo eles: referências, glossário, apêndices, anexos e índice.
2.4.1 REFERÊNCIAS
Conjunto padronizado de dados descritivos retirados de um documento que permite sua localização
e identificação individual, as referências podem aparecer no rodapé, ao final do texto ou do capítulo, em
listas de referências.
Devem ser apresentadas de forma sequencial e padronizada, alinhadas à margem esquerda, em
espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples. A ordem de sequência das referências na lista
pode ser alfabética ou por ordem de citação no texto (numeradas) e geralmente alfabéticas.
Quando em notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da primeira referência,
abaixo da primeira letra da primeira palavra de forma a destacar o expoente, em espaços simples e sem
espaços entre elas.
2.4.2 MODELOS DE REFERÊNCIAS A estrutura da referência é: SOBRENOME (caixa alta), Prenome do Autor (iniciais separadas por
pontos), Título da obra, Subtítulo (se houver), Edição, Local da publicação (cidade), Editora, Data da
publicação, Paginação e outras informações pertinentes. Se a referência foi extraída de suporte eletrônico,
deverá constar: Disponível em <endereço eletrônico>, Acesso em (dia e mês abreviados e ano). (Vide item
2.4.1).
Em havendo mais de um autor, as identificações são separadas entre si por ponto e vírgula. Quando
o autor é o editor de uma obra já publicada, mas não seu autor principal, após sua identificação, entre
parênteses segue-se a abreviação Ed. Ex.: HOUAISS, A. (Ed.)
Se houver mais de três autores, fica facultada a digitação de todos ou somente do primeiro, seguido
da expressão et al. É claro, entretanto, que nas comunicações científicas, relatórios e documentos em que
a responsabilidade intelectual é notória, a relação de todos os autores é fundamental.
23
Título da obra – Só a primeira letra e os nomes próprios devem ser grafados em caixa alta. O título da
obra é grafado em negrito.
Edição – só aparece quando se tratar de reedição. Neste caso deve-se indicar com algarismo arábico
qual edição foi utilizada, seguido das letras ed e ponto. Ex.: 2. ed. (segunda edição). A anotação deve
respeitar a língua de origem da obra.
Exemplo:
Português Espanhol Inglês Francês
- - - -
2. ed. 2. ed. 2nd ed. 2ème ed.
3. ed. 3. ed. 3rd ed. 3ème ed.
4. ed. 4. ed. 4th ed. 4ème ed.
5. ed. 5. ed. 5th ed. 5ème ed.
Local – cidade da editora. Se a editora estiver presente em mais de uma cidade utiliza-se a primeira
ou a mais importante. Caso não se possa indicar a cidade da editora utiliza-se a expressão [S.l] (sine loco,
entre colchetes). Caso a cidade não seja identificada, mas presumida, pode-se mencioná-la entre colchetes.
Editora – separada da cidade por virgula. Deve ser indicado o nome, tal como figura no documento,
abreviando-se os prenomes e suprimindo palavras que designem natureza comercial ou jurídica, desde
que não sejam indispensáveis para a identificação da editora.
Data – deve ser indicada em algarismos arábicos. É separada da editora por virgula. Se nenhuma data
de publicação ou outra é indicada, deve-se utilizar entre colchetes uma data presumível da publicação.
Exemplos: [2016] – ano certo, não mencionado na obra; [2015 – 2016] – um ano ou outro; [2015?] – ano
provável; [201-] – década de publicação; [201-?] – década provável.
Exemplo:
24
OBRA IMPRESSA NO TODO: inclui livros, teses, monografias, folhetos, manuais e dissertações. Deve
conter: autor, título, edição, local, editora e ano.
Exemplo: LEITÃO, N.L. Diagnóstico de hiperadrenocorticismo e tratamento com trilostano – Estudo retrospectivo de
20 casos clínicos. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Faculdade de Medicina Veterinária de
Lisboa, 2011. 117p.
OBRA NO TODO EM MEIO ELETRÔNICO: inclui livros, teses, monografias, folhetos, manuais e
dissertações. Deve conter as mesmas informações e da mesma forma que a obra no todo em meio impresso
acrescidas da descrição física do meio eletrônico.
Exemplo:
Eletrocardiografia em Cães e Gatos. Unesp FCAV – Jaboticabal, 2013. CD ROM
Quando se tratar de texto consultado ou obtido da internet é essencial a informação do endereço
eletrônico, apresentada entre os sinais < > e precedida da expressão “disponível em: ” e a data de acesso
precedida da expressão “Acesso em: ”.
Exemplo:
FINGUEROTH, J.M. Understanding and explaining current concepts in canine cruciate ligament disease.
Academy of Veterinary Medicine. Lecture Notes, 2006. Disponível em: <http://www.dcavm.org/06jan.html>
Acesso em: 30/07/2008, 12:35.
PARTE DE UMA OBRA: inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra com autores
e título próprios. Os elementos essenciais são: Autores e título da parte, seguidos da expressão “In:” e depois
a referência da obra no todo. No final da referência deve-se informar o intervalo de páginas que individualiza
a seção utilizada.
Exemplo:
HOULTON, J.E.F.; DUNNING, D. Perioperative patient management. In: JOHNSOSN, A.L.; HOULTON, J.E.F.;
VANNINI, R. AO principles of fracture management in the dog and cat. New York: Thieme, 2005. p. 1 – 26.
PARTE DE UMA OBRA EM MEIO ELETRÔNICO: segue as mesmas regras da referência eletrônica
acrescida da identificação da parte consultada.
Exemplo:
CRUESS, L.R.; DUMONT, J.R. Healing of bone. In: NEWTON, C.D.; NUNAMEKER, D.M. Textbook of small
animal orthopedics. Ithaca: IVIS, 1985. Disponível em <
http://www.ivis.org/special_books/ortho/chapter_03/03mast.asp> Acesso em: 31/07/2008, 14:09.
PUBLICAÇÃO PERIÓDICA NO TODO: inclui uma revista utilizada no todo, de uma série de publicações.
A referência deve conter o volume, fascículo, número e suplementos.
Exemplo:
VETERINARY CLINICS OF NORTH AMERICA – SMALL ANIMAL PRACTICE: Wound management. New York: Ed.
Elsevier, n. 36, 2006.
25
ARTIGO OU MATÉRIA DE PERIÓDICO: inclui partes de uma publicação periódica. Deve conter o nome
dos autores, título do artigo, nome do periódico em negrito, volume, páginas e ano.
Exemplo:
AMIN, M.; KHAN, A.; KAMIL, M. Endogeneous signals and mammalian puberty onset: A review. Journal of
Biology and Life Science, V. 6, n. 1, p. 1-14, 2015.
Quando em meio eletrônico deve-se seguir a normativa já mencionada:
Exemplo:
SMALKO, D.; JOHNSTONE, I.B.; CRANE, S. submitting canine blood for prothrombin time and partial
thromboplastin time determinations. Canadian Veterinary Journal, 26, 135 – 7, 1985. Disponível em
http://www.pubmedcentral.nih.gov/pagerender.fcgi?artid+1680006&pageindex+1> Acesso em 31/07/2008.
EVENTOS COMO UM TODO: inclui o conjunto dos documentos reunidos em um produto final do
próprio evento (atas, anais, resultados, procedimentos, etc.). A referência deve conter o nome do evento,
sua edição (se houver), ano e local (cidade). Em seguida deve-se mencionar o título do documento (anais,
procedimentos, atas, tópicos temáticos, seminário, etc.) seguidos dos dados do local de publicação, editora
e data.
Exemplo:
WESTERN VETERINARY CONFERENCE, 2003, Los Angeles. Notes of 75th Annual Western Veterinary
Conference. San Francisco. Los Angeles: Western Veterinary Association, 2003.
TRABALHO PUBLICADO OU APRESENTADO EM UM EVENTO: os elementos essenciais são: autor,
título do trabalho ou palestra seguido da expressão In:, nome do evento, edição do evento (se houver), ano
e local (cidade) de realização, título do documento (anais, procedimentos, etc.), local, editora, data da
publicação, pagina final e inicial consultadas. Quando em meio eletrônico, depois da página devem constar
as citações do endereço em que estava disponível e data de acesso.
Exemplos:
HARARI, J. Fascial tendon grafts for CrCL injury. In: Annual Western Veterinary Conference, 2003. San
Francisco. Notes of the 79th Annual Western Veterinary Conference. Los Angeles: Western Veterinary
Association, 2003. p. 345-7.
HARARI, J. Fascial tendon grafts for CrCL injury. In: Annual Western Veterinary Conference, 2003. San
Francisco. Notes of the 79th Annual Western Veterinary Conference. Los Angeles: Western Veterinary
Association, 2003. p. 345-7. Disponível em
<http://www.vin.com/Members/Proceedings/Proceedings.plx?CID=wvc2007&PID=pr15053&O=VIN>
Acesso em 31/07/2008, 15:00.
IBANEZ, J.F. Racionalizando o exame pré-anestésico. In: 6 Congresso Paulista de pequenos Animais. 2006.
São Paulo. Anais do 6 Congresso Paulista de Veterinários de Pequenos Animais. São Paulo: Anclivepa, 2006.
p. 45-7. CD ROM.
DOCUMENTO ICONOGRÁFICO: inclui pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos,
dispositivos, transparências, cartazes, etc. Os elementos essenciais são: autor, título (quando não houver
26
deve-se mencionar [sem título] entre colchetes), data e tipo de documento (ilustração, fotografia, figura,
etc.).
Exemplo:
IBANEZ, J.F. [sem título], 2003. 1 fotografia.
DOCUMENTO ICONOGRÁFICO EM MEIO ELETRÔNICO: corresponde às imagens adquiridas de meios
eletrônicos inclusive internet.
Exemplo:
IBANEZ, J.F. Joaninha.jpg. 2003. Disponível em <http://www.beephoto.com/fotografo.cfm?cod_fot=21>
Acesso em 31/07/2008, 15:00.
2.4.3 CITAÇÕES
São menções de informação extraída de outra fonte, classificando-se em direta: quando se transcreve
parte da obra de um autor; indireta: quando é baseada na obra de outro autor e citação da citação (APUD)
quando se faz menção a um texto ao qual não se teve acesso.
As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé. Quando dentro do texto, sua grafia é
feita em caixa alta e baixa, pelo sobrenome do autor ou nome da instituição, seguida do ano da obra.
Quando entre parênteses deve ser feita em letras maiúsculas. Exemplos: O’Brian (2003) descreveu que o
aumento do lado esquerdo do coração em cães e gatos é comumente associado à doença da valva mitral.
ou A cardiomegalia generalizada em cães e gatos pode ser resultado do aumento intenso do lado direito do
coração (O’BRIAN, 2003).
Para trabalhos com mais de três autores, deve-se citar apenas o primeiro, seguido da expressão et al.
Que significa “e outros”. Exemplo: Segundo Kelly (1993 apud INKELMANN et al, 2007) o aspecto granular da
serosa pode estar associada à hepatite infecciosa canina.
Quando a citação for de uma informação verbal obtida em uma palestra ou conferência, a expressão
“informação verbal” deve seguir entre parênteses e uma nota de rodapé segue na página explicando a fonte
da informação, o evento, local e data. As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada
que pode ser numérico ou autor-data.
Se a intenção é adotar um sistema numérico de chamada, a indicação da fonte é feita por numeração
única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências no final do trabalho, capítulo
ou parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. O sistema numérico não deve ser adotado quando
há notas de rodapé no texto. A indicação numérica pode ser grafada entre parênteses após o ponto final da
citação, ou sobrescrita sem parênteses, com os indicadores separados por pontos e vírgulas, após o ponto
final da citação.
Quando o nome dos autores fizer parte do texto, indica-se a data entre parênteses (seguida das páginas
quando a citação for direta). Quando houver coincidência de sobrenomes e iniciais de autores diferentes os
nomes devem constar por extenso.
Citações de diferentes trabalhos de um mesmo autor no mesmo ano são identificadas acrescentando-
se letra sequenciais após a data. Exemplo:(O’BRIAN, 2003a; O’BRIAN, 2003b).
Utiliza-se [...] para suprimir uma parte do texto. Exemplo:
27
Preferencialmente em pequenos animais opta-se pela aplicação de anestésico compatíveis pela via muscular na região glútea [...], administrando volumes compatíveis com a massa muscular e que variam de 5 a 10ml, dependendo do talhe (MASSONE, 2003).
2.4.3.1 Citações Diretas
Citação direta é a transcrição literal, exatamente igual ao documento consultado. Além do sobrenome
do autor e ano de publicação da obra, deve constar o número da página de onde os trechos foram retirados.
As citações diretas de até três linhas devem constar no corpo do trabalho, entre aspas, não utilizando
recurso tipográfico itálico ou negrito, salvo se constantes no texto original. Citações superiores a três linhas
apresentam-se em parágrafo próprio, recuadas a 4 cm da margem esquerda, espaçamento entre linhas
simples e sem aspas. Exemplos: Segundo O’Brian (2003, p. 64) “existem três grupos de vasos no tórax: aorta,
veia cava caudal e vasos pulmonares”. ou “existem três grupos de vasos no tórax: aorta, veia cava caudal e
vasos pulmonares”(O’BRIAN, 2003, p. 64).
2.4.3.1 Citações Indiretas
É o texto redigido pelo autor com base em ideias de outro(s) autor(es), o qual, contudo, deve traduzir
fielmente o sentido do texto original. Devem ser separadas por ponto e vírgula em ordem alfabética.
Exemplo: (ANTUNES, 1987; CARDOSO, 2000; PONTES, 1999)
Citações indiretas de diferentes documentos de um mesmo autor em anos diferentes podem ter os
anos de publicação separados por vírgula. Exemplo: (CARDOSO, 1987, 1993, 2003)
2.4.3.1 Citação de Citação (apud)
É a menção de trecho de um documento ao qual não se teve acesso, mas do qual se tomou
conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Exemplo: Segundo Kelly (1993 apud INKELMANN et al,
2007) o aspecto granular da serosa pode estar associada à hepatite infecciosa canina. ou O aspecto granular
da serosa pode estar associado à hepatite infecciosa canina (KELLY, 1993 apud INKELMANN et al, 2007).
2.4.4 ÍNDICE (Opcional) – ABNT/NBR 6034
Relação de palavras ou frases ordenadas segundo determinado critério, que remete e localiza
informações contidas em um texto. O índice não deve ser confundido com sumario ou com lista. Pode-se
organizar um índice por assunto, datas, autores, ilustrações, abreviaturas, citações, entre outros. Para
elaboração do índice é necessário definir qual a estrutura mais adequada para que o leitor encontre a
informação que busca. As estruturas podem ser em ordem alfabética, cronológica, numérica ou
alfanumérica, observando que o título do índice deve explicitar qual a forma escolhida para ordenar as
informações, como: Índice Cronológico, Índice Alfanumérico, etc. O índice mais utilizado é dos assuntos
tratados no texto e organizados por ordem alfabética.
28
2.4.5 GLOSSÁRIO (Opcional)
Elemento condicionado à necessidade do
trabalho, o glossário deve conter a relação de
palavras de uso restrito, em ordem alfabética,
acompanhadas das respectivas definições, com o
objetivo de esclarecer ao leigo o significado dos
termos empregados no trabalho. Geralmente só
aparece em trabalhos técnicos. A palavra glossário
deve figurar na primeira linha dessa página, com
letras maiúsculas, alinhamento centralizado, recurso
tipográfico negrito, devendo fazer parte do sumário.
2.4.6 APÊNDICES (Opcional)
Elementos condicionados à necessidade do trabalho, os apêndices devem conter todo o material
elaborado pelo próprio autor como tabelas, gráficos, desenhos, mapas ou outras figuras ilustrativas;
técnicas de pesquisa utilizadas (questionário, formulário, entrevista, história de vida e semelhantes);
organogramas, fluxogramas ou cronogramas. Deve-se apresentar inicialmente uma folha distinta,
intitulada como Apêndice, com as seguintes características: a palavra apêndice deve figurar na primeira
linha dessa página, com letras maiúsculas, alinhamento centralizado, recurso tipográfico negrito, devendo
fazer parte do sumário. Na página seguinte aparecem, com alinhamento à esquerda e na sequência, o
apêndice ou os apêndices.
2
9
2.4.7 ANEXOS (Opcional)
Elementos condicionados à necessidade do trabalho, os anexos devem conter todos os documentos auxiliares não elaborados pelo autor, tais como quadros, tabelas, legislação, estatutos, regimentos, ilustrações etc. A apresentação gráfica dos anexos deve seguir a mesma padronização utilizada para os apêndices. Normalmente os itens do documento contêm dados e informações importantes para o seu entendimento. Identificados pela palavra ANEXO seguida por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Exames adicionais e Termos de Consentimento são exemplos de anexos.
30
3 ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO
Artigo é um trabalho técnico-científico, escrito por um ou mais autores, que segue as normas
editoriais do periódico a que se destina.
O artigo deve conter:
a. Cabeçalho
Elaborado com as seguintes informações:
Título do artigo
Nome do autor ou autores
Filiação científica do autor, em nota de rodapé. Por exemplo:
Professor Doutor da Universidade.......; Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em...
b. Resumo
Trata-se da apresentação concisa de todos os pontos relevantes do artigo. Visa fornecer elementos
capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade de consulta ao texto integral. O resumo deve
ressaltar a problemática que se pretendeu solucionar e explicar:
Os objetivos;
A abordagem metodológica empreendida;
Os resultados e as conclusões.
Os resultados devem evidenciar, conforme os achados da pesquisa:
Surgimento de fatos novos;
Descobertas significativas;
Contradições com teorias anteriores;
Relações e efeitos novos verificados.
O resumo deve ser composto de uma sequência corrente de frases concisas e não de uma
enumeração de tópicos. Deve-se dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz
ativa.
Deve-se evitar o uso de parágrafos, frases negativas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas. O
resumo é digitado com espaços interlineares simples e conter, no máximo, 250 palavras.
A versão do resumo para a língua inglesa é o abstract, para a língua espanhola é o Resumen e para
a língua francesa é Resumé.
c. Palavras-chave
As palavras-chave aparecem depois do resumo e expressam os principais termos do artigo.
Geralmente se usam de três a cinco palavras. A escolha deve priorizar palavras que expressem a
abordagem geral do tema e, na medida do possível, usar grandes áreas do conhecimento. Por exemplo,
se o artigo for sobre avaliação de um software educacional, algumas opções de palavras que identificam
o conteúdo do artigo poderiam ser: software educacional; educação; informática.
Para escolha das palavras-chave deve-se, preferencialmente, consultar um vocabulário controlado
ou um tesauro. Na área de saúde recomenda-se o Descritor em Ciências da Saúde (DECS), que pode ser
consultado na página da BIREME (www.bireme.br).
31
d) Texto
Deve conter as seguintes seções:
Introdução: Seção em que o tema é apresentado de maneira clara, precisa e sintética. Deve-
se evitar introdução que se refira vagamente ao título do artigo, como também uma introdução
abrupta, que leve o leitor a entrar confusamente no assunto. Nada de introdução histórica, que
remeta a questão a seus antecedentes remotos, nem introdução exemplificadora, em que se
formulam exemplos ilustrativos acerca do tema.
Fundamentalmente, a introdução deve conter respostas às seguintes perguntas:
✓ O que fazer? - O que será tematizado?
✓ Por quê fazer? - Por quê foi escolhido o tema?
✓ Quais são as contribuições esperadas?
✓ Como fazer? - Qual será a trajetória desenvolvida para a construção do trabalho?
De maneira geral, a introdução deve informar, em aproximadamente cinco parágrafos:
. Antecedentes do tema, ou problema
. Tendências
Natureza e importância do tema
Justificativa da escolha do tema
Relevância
Possíveis contribuições esperadas
Objetivos do estudo
O que será apresentado no artigo.
Assim, devem ser descritos, brevemente, o material, os procedimentos, técnicas e métodos
utilizados para a condução da investigação – abordagem metodológica empreendida. Após, devem-se
analisar e avaliar os resultados e caminhar para a conclusão.
Desenvolvimento: em seguida à introdução, deve-se construir a moldura conceitual do artigo,
referenciar autores e estudos assemelhados, ou seja, mostrar o apoio teórico ao desenvolvimento do
tema objeto do artigo. Assim, devem ser descritos, brevemente, o material, os procedimentos, técnicas
e métodos utilizados para a condução da investigação – abordagem metodológica empreendida. Na
sequência, deve-se analisar e avaliar os resultados e caminhar para a conclusão.
Discussão: Parte importante do trabalho na qual se debate os dados encontrados no projeto com
os dados da literatura. Na discussão, procura-se explicar os motivos que levaram aos resultados
observados e suas implicações, assim como a maneira como eles contribuem para a literatura acadêmica
na área.
Conclusão ou considerações finais: Basicamente o conteúdo da conclusão compreende a afirmação
sintética da ideia central do trabalho e dos pontos relevantes apresentados no texto. Deve ser uma
decorrência natural do que foi exposto no desenvolvimento. Assim, a conclusão deve resultar de
deduções lógicas sempre fundamentadas no que foi apresentado e discutido no corpo do trabalho, e
conter comentários e consequências da pesquisa. Este item não deve trazer nada de novo e deve ser
breve, enérgico, consistente e abrangente.
32
Referências: devem conter a relação das referências citadas no artigo.
e) Formato de apresentação do artigo
Neste quesito, deverá ser observada a exigência das normas editoriais de cada periódico científico.
4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA (exceções e esclarecimentos adicionais)
4.1 TEXTO
A ABNT sugere um tipo de letra arredondado e de bom tamanho. Além das orientações contidas na
Seção 2, cabe complementar que exceção deve ser feita quanto ao tamanho da letra a ser utilizada na
nota explicativa da folha de rosto, notas de rodapé, citações maiores que três linhas, legendas de
ilustrações, tabelas, paginação e ficha catalográfica. Para estes casos, deve-se utilizar a fonte TIME NEW
ROMAN, tamanho 10.
O recurso tipográfico negrito deve ser usado para destacar alguma parte do texto que mereça esse
tratamento, seguido da expressão “grifo nosso”, entre colchetes, quando tratar-se de citação de obra de
outro autor.
O recurso itálico deverá ser utilizado para as palavras estrangeiras. Este recurso não deve ser
utilizado nas referências ou nas citações, exceto naquelas em que o autor assim haja procedido.
4.2 ESPAÇAMENTO
As exceções para espaçamento entre linhas estão na nota explicativa da folha de rosto, no resumo,
nas citações maiores que três linhas, nas notas de rodapé, nas referências, na ficha catalográfica e nas
legendas das ilustrações e tabelas, que são impressas em espaçamento simples.
4.3 PARÁGRAFOS
O parágrafo inicia-se com recuo de 1,25cm na margem esquerda, com alinhamento justificado e
deve ser obedecida do início ao fim do trabalho.
O recurso de alinhamento centralizado deve ser reservado às seguintes seções:
Sumário, Resumo, Abstract, Agradecimentos;
Listas de ilustrações, Figuras, Tabelas, Quadros, Abreviaturas e Siglas.
Os capítulos devem sempre ser iniciados em uma nova página, mesmo ainda existindo espaço na
página anterior. Não se deve utilizar o termo CAPÍTULO 3 ou CAPÍTULO III. O correto é conter o indicativo
numérico, separado por um espaço de caractere, seguido do título do capítulo.
Cada novo capítulo deve ser iniciado na primeira linha de uma nova página e, após dois espaços de
1,5, deve-se iniciar o primeiro parágrafo desse novo capítulo. Os títulos das subseções devem ser
separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços de 1,5.
33
4.4 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS
As folhas pré-textuais (folha de rosto, termo de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe,
resumo, abstract, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos e
sumário) são contadas, mas não numeradas.
4.5 NUMERAÇÃO SEQUENCIAL DAS SEÇÕES DO TEXTO
Os indicativos das seções do texto têm numeração sequencial, iniciando pelo número 1
(Introdução); as demais seções primárias recebem os números 2, 3, 4, 5, etc.;
O indicativo das subseções é formado pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido de
um ponto e do número que lhe for atribuído na sequência do assunto.
Não se deve abrir uma subseção com somente uma divisão, ou seja, não existe 2.1 se não existir
2.2; além disso, na pronúncia de seções não se diz ponto, pronuncia-se apenas dois um (2.1), dois dois
(2.2), etc.
35
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NRB 6023: informação e documentação: referências -
elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NRB 6024: informação e documentação: numeração
progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NRB 6028: informação e documentação: resumo:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NRB 10520: informação e documentação: citações em
documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NRB 10719: apresentação de relatórios técnico-
científicos: procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: referências
– elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: informação e documentação: projeto de
pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed.
rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991.
LARA, Ângela Mara de Barros. Fases para elaboração do projeto de pesquisa.
Série Apontamentos, Universidade Estadual de Maringá, 1992.
LOUREIRO, Amílcar Bruno Soares; CAMPOS, Silvia Horst. Guia para elaboração e apresentação de
trabalhos científicos. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1994.
MIRANDA, Jose Luís Carneiro de. Projetos & monografias. Niterói: Intertexto, 1999.
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 2. ed. Rio de
Janeiro: DP&A, 1999.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez,
2000.
VIEIRA, Francisco Giovanni David. Uma conversa sobre o trabalho final de curso. Maringá: Universidade
Estadual de Maringá, 1996. [material entregue no seminário apresentado para o Curso de MBA –
Executivo, 24 de outubro de 1996].