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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.
TERRA BOA - PARANÁ
Professora Leonilda Brandão da Silva
E-mail: [email protected]
http://professoraleonilda.wordpress.com/
Leitura do texto:
Texto introdutório
CAPÍTULO 20 – p. 274
POLUIÇÃO
• Para onde vai o lixo que produzimos? • Qual o destino do esgoto que sai de nossas casas? • Qual é o gás mais abundante da atmosfera? • Quais os gases que poluem o ar? • Qual o principal causador do efeito estufa? • Qual o perigo do CO? • Quais os gases responsáveis pela chuva ácida? • O que a chuva ácida provoca? • O que é inversão térmica? • Quais as consequências da poluição para a saúde e
para o ambiente? • O que pode ser feito para diminuir esse problema?
PROBLEMATIZAÇÃO
Aguentamos até:
5 semanas ou mais sem comida;
5 dias sem água;
Apenas 5 MINUTOS SEM AR.
Ingerimos 1,5Kg de alimentos sólidos;
Ingerimos 2,5 litros de água;
e 15 kg DE AR POR DIA.
Respirando ...
NUNCA PARAMOS DE
RESPIRAR!
Poluição é o acréscimo ao ambiente de produtos que ameaçam a saúde ou a sobrevivência de seres humanos ou de outros organismos.
– Poluição do ar
– Poluição da água
– Poluição sonora
– Poluição radioativa
– Destruição do solo
– O lixo urbano
– Destruição da biodiversidade
POLUIÇÃO DO AR 1 – A queima de combustível fósseis em fábricas, usinas e veí-
culos motorizados lança uma série de produtos tóxicos no ar, além do CO2, principal causador do aquecimento global.
– Um desses produtos, formado na combustão incompleta de combustíveis fósseis e liberado na fumaça do cigarro, é o monóxido de carbono (CO), capaz de combinar-se com a hemoglobina, o que reduz o transporte de oxigênio pelas hemácias e dificulta a oxigenação dos tecidos.
– Os efeitos sobre o organismo dependem da concentração desse gás no local e do tempo que a pessoa respira.
– A pessoa pode sentir apenas uma dor de cabeça e enjoo ou ter os reflexos prejudicados.
– Em lugares fechados, como em uma garagem, o gás pode atingir concentrações maiores levan- do a pessoa a perder a consciência e morrer asfixiada.
– A combustão em veículos e fábricas de derivados do pe-tróleo pode produzir também gases como NO2 e SO2 que irritam os olhos e prejudicam as vias respiratórias e os pulmões.
CHUVA ÁCIDA
– A chuva ácida altera a composição da água e do solo, o que prejudica planta-ções, florestas e a vida aquática, além de corroer prédios e monumentos.
– Além disso, quando se combinam c/ o vapor de água, geram ácidos, como o ácido nítrico (HNO3) e o sulfúrico (H2SO4) provocando a chuva ácida, cujo pH é menor que 5,6 (chuva não poluída).
CHUVA ÁCIDA Alteram a
composição
química do solo
Atingem cadeias
alimentares
Destroem florestas
e lavouras
Atacam estruturas
metálicas e
monumentos
CHUVA ÁCIDA
Na Suécia há cerca de 4 000 lagos sem vida e 16 000 estão contaminados pelas chuvas ácidas;
Igreja/MG
– Os hidrocarbonetos, compostos de C e H tb são poluen-tes emitidos por veículos e fábricas na queima de com-bustíveis.
– Alguns são mutagênicos e cancerígenos (benzopireno).
– Há também as partículas em suspensão (poeira, fuligem) que podem irritar olhos e causar doenças respiratórias.
– Uma esperança para diminuir a poluição é o uso do H2 como combustível em carros e ônibus. Isso porque na reação entre H e O produz apenas H2O, os veículos deixariam de poluir o ar.
– No entanto, a produção de H precisa de energia, e por-tanto a poluição continua no local de sua produção.
– O correto seria que a energia para produzi-lo viesse de fontes não poluentes (hidrelétricas, eólica, etc.)
Outros poluentes do ar
INVERSÃO TÉRMICA – Em situação normal, a temperatura do ar diminui com a
altitude, isto é, quanto maior a altitude mais frio é o ar.
– Com o aquecimento do sol, o ar próximo ao solo fica me-nos denso, o que faz surgir as correntes de convecção, que facilitam a dispersão dos poluentes. Ar quente (po-luído) sobe, ar frio (puro)desce...
Circulação normal de ar:
Para entender o fenômeno é preciso ter em mente o seguin-te: o ar quente, menos denso e mais leve, tende a subir e o ar frio, mais denso e pesado, tende a descer. A inversão térmica é um fenômeno meteorológico
facilmente visto a olho nu nas grandes cidades como
São Paulo ou Nova York, principalmente no inverno. É
aquele facho de luz cinza alaranjado que divide o céu
um pouco antes de anoitecer.
INVERSÃO TÉRMICA – Em certas condições atmosféricas,
uma camada de ar quente pode ficar sobre uma camada de ar frio próxima ao solo.
– Em cidades situadas em vales rodeadas de montanhas, no inver-no, o ar próximo ao solo pode se tornar + frio que as superiores. Essa situação é conhecida como inversão térmica. Os raios solares não aquecem o suficiente o ar pró-ximo ao solo para que se forme correntes de convecção, com isso os poluentes ficam presos próximo ao solo, agravando problemas res-piratórios da população.
SOLUÇÕES para diminuir a poluição atmosférica
– Planejamento na instalação de indústrias (longe das ci-dades e com filtros).
– Melhoria na eficiência energética de máquinas e veículos. – Implantação de áreas verdes. – Construções de vias expressas e gerenciamento p/
diminuir congestionamentos no trânsito. – Controle na qualidade dos combustíveis e manutenção
dos veículos (veículos c/ injeção eletrônica, c/ catalisa-dores e motor sempre regulado). Fiscalização e multa.
– Investimento em transportes coletivos. – Substituição dos veículos movidos a derivados de petró-
leo por movidos a eletricidade, biocombustíveis ou gás natural (90% metano e 10% outros gases, polui menos que a gasolina), já é usado em alguns ônibus e táxi.
– Parar de fumar, principalmente em ambientes fechados.
– Substituição da queima de combustíveis fósseis, por fontes renováveis de energia (eólica, solar, hidrelétrica), o que diminui a emissão do CO2, principal gás do efeito estufa.
– Como vimos, a substituição dos CFCs, utilizados em aerossóis, geladeiras, ar condicionados, ajudou a diminuir a destruição na camada de ozônio.
– De acordo com os níveis de poluentes, as autoridade podem decretar:
• estado de alerta, evitem circular de carro na área;
• proibir a circulação de veículos na área entre 6 e 21 hs.;
• estado de emergência: proibida circulação de veículos na área.
• Quais os principais poluentes da água?
• O que são poluentes não biodegradáveis?
• E poluentes persistentes?
• O que é Biorremedação?
• O que é Eutrofização?
• Como é provocada a Maré Vermelha?
• O que fazer para diminuir a poluição da água?
PROBLEMATIZAÇÃO
POLUIÇÃO DA ÁGUA – p. 277 2
– Um dos maiores problema é o lançamento de substân-cias não biodegradáveis (metais pesado: chumbo, mer-cúrio, etc,) e poluentes persistentes (que se degradam muito lentamente), plásticos e agrotóxicos que se acu-mulam ao longo das cadeias alimentares.
– Além de provocar o aquecimento global, parte do excesso de CO2 se dissolve na água e transforma-se em ácido carbônico, aumentando os nível de acidez da água e causando sérios problemas a vários animais marinhos e ao plâncton. A acidez também provoca a morte dos corais que formam os recifes.
POLUIÇÃO POR PETRÓLEO
– Em todas as fases de exploração, refino, transporte e distribuição podem acontecer vazamentos e danos ao ecossistema aquáticos.
– Quando os tanques de navios petroleiros são lavados no mar, essa região fica poluída. Quando estão vazios, é costume encher de água para equilibrá-lo. Depois essa água suja é devolvida no mar, poluindo-o. “Maré negra”.
– O petróleo adere às brânquias dos peixes, impedindo a respiração, às penas das aves e pelos dos mamíferos, eliminando o colchão de ar retido entre essas estrutu-ras. O resultado é a perda da capacidade de isolamento térmico e o animal morre de frio.
– Uma parte do petróleo, espalha-se pela superfície da água e forma uma película que diminui a passagem da luz e impede a troca de gases necessária à fotossíntese e à respiração dos seres aquáticos.
– Outra parte afunda e intoxica peixes, crustáceos e mo-luscos. Pela cadeia alimentar podem atingir o ser hu-mano.
– BIORREMEDIAÇÃO (uso de microrganismos para eli-minar a poluição do ambiente): algumas bactérias po-dem ser usadas para transformar os produtos encon-trados no petróleo em subprodutos menos danosos ao ambiente.
EUTROFIZAÇÃO – Quando são lançados esgotos domésticos,
os detergentes ou fertilizantes na água, o excesso de minerais provoca a proliferação excessiva de algas.
– A morte dessas acarreta acúmulo de substâncias orgâ-nicas, o que favorece a multiplicação de bactérias de-compositoras, com isso aumenta o consumo de O2. Começa então, a faltar O2 na água, peixes e outros orga-nismos aeróbios morrem.
– Com a falta de O2, a decomposição antes aeróbia, passa a ser anaeróbia, o que leva a produção de gases tóxi-cos, como o gás sulfídrico.
– Esse processo, pelo qual um ecossistema aquático adquire alta taxa de nutrientes (fosfatos e nitratos) é a eutrofização. Pode natural ou provocada pelo homem.
MARÉ VERMELHA
– Em alguns casos, o excesso de nutrientes leva a pro-liferação de algas dinoflageladas que são capazes de liberar substâncias tóxicas intoxicando peixes e ma-míferos aquáticos.
POLUIÇÃO TÉRMICA
– Ocorre quando a água usada na refrigeração de usinas é lançada num ecossistema aquático.
– O aquecimento pode prejudicar os animais estenotérmicos: espécies que não sobrevivem a grandes va-riações de temperatura.
– Além disso, a quantidade de O2 dissolvido na água diminui com o aumento da temperatura, o que po-de levar à morte, seres aeróbios.
SOLUÇÕES para diminuir poluição da água – Construção de biodigestores, aparelhos que decompõem a
matéria orgânica do esgoto e do lixo, produzindo gás meta-no, que pode ser utilizado como combustível. O resíduo sóli-do pode ser utilizado com adubo.
– Proibição do lançamento de produtos químicos na água. Me-tais pesados não podem ser lançados na água, devem ser armazenados e reaproveitados. Evitar que baterias de chum-bo, mercúrio e cádmio sejam misturados com o lixo comum. O fabricante deve coletar pilhas e baterias e providenciar seu reaproveitamento.
– Controle da poluição nos garimpos. – Fiscalização da exploração do petróleo. – Melhoria do saneamento básico, aumentando a rede de es-
goto. – Uso correto de fertilizantes e adubos p/ evitar eutrofização. – Desenvolvimento de energias alternativas para diminuir
consumo de petróleo.
Texto: Tratamento da água e esgoto – p. 279
1) Qual é o gás mais abundante da atmosfera? (1) 2) Quais os gases que poluem o ar? (2) 3) Qual o principal causador do efeito estufa?(1) 4) Qual o perigo do CO? (3) 5) Quais os gases responsáveis pela chuva ácida? (1) 6) O que a chuva ácida provoca? (2) 7) O que é inversão térmica? (3) 8) Quais as consequências da poluição para a saúde e
para o ambiente? (3) 9) O que pode ser feito para diminuir a poluição do ar?(3)
10) Quais os principais poluentes da água? (2) 11) O que são poluentes não biodegradáveis? (2) 12) O que é Biorremediação? (3) 13) O que é Eutrofização? (3) 14) Como é provocada a Maré Vermelha? (3) 15) O que fazer para diminuir a poluição da água? (3)
Atividades
• O que leva à destruição do solo?
• O que provoca a erosão?
• O que é assoreamento?
• O que é lixiviação?
• O que desertificação?
• O que é voçoroca?
• O que é mata ciliar?
• O que fazer para diminuir a destruição do solo?
• O que rotação de cultura?
• O que é plantio direto?
• O que são curvas de nível?
• O que é Controle Biológico?
PROBLEMATIZAÇÃO
3 – A destruição progressiva da vegetação nativa, para a agri-
cultura, obtenção de madeira e minérios e para urbaniza-ção, diminui a proteção natural contra a erosão, o que ace-lera o esgotamento do solo.
– EROSÃO ACELERADA: Fenômeno natural e lento, ocorre quando o impacto da chuva desagrega as partículas que formam a camada superficial e mais fértil do solo, facilitan-do seu transporte pela água das chuvas ou ventos.
– Esse processo é equilibrado pela desagregação natural das rochas, mas quando o ser humano interfere, com desmatamento e queimadas, essa compensação deixa de existir e o processo é acelerado. A erosão provoca asso-reamento dos rios, o que facilita inundações.
DESTRUIÇÃO DOS SOLOS – p. 282
– A cobertura vegetal protege o solo de várias maneiras:
• a copa das árvores impede que a chuva caia fortemente e retire sua camada superficial;
• as raízes ajudam a reter partículas do solo.
– Essa proteção também é importante para evitar a lixi-viação, isto é, impedir que os sais minerais sejam le-vados pela água das chuvas para as camadas mais profundas do solo, onde as raízes não podem alcan-çá-los.
– As árvores impedem anda a erosão do solo pela ação di- reta dos ventos.
– Outro fator erosivo é a substituição da mata original por lavoura. Muitas delas deixam o solo exposto boa parte do ano.
– Mesmo culturas perenes, como café, não são capazes de fornecer a mesma proteção que a cobertura original: raí-zes curtas e espaçadas, incapazes de reter bem o solo e absorver os sais.
– O espaçamento e a pouca folhagem também não amor-tizam o impacto das chuvas.
– Além disso, nas plantações, a reciclagem de nutrientes fica prejudicada, pois a fazer a colheita retiram os nutri-entes do ambiente.
– O desmatamento por queimadas aumenta o aquecimento global e destrói os microrganismos decompositores. Assim a fertilidade fica comprometida. O húmus se esgo-ta em 2 ou 3 anos.
– Quando muito intensiva, a criação de gado também pode destruir o solo, visto que cada área só tem condições de manter determinado nº de herbívoros.
– O mau uso da terra acelera a erosão e provoca em algu-mas regiões a formação ou a expansão das condições típicas dos desertos, processo chamado de DESERTI-FICAÇÃO.
– Com a retirada da vegetação, diminuem a transpiração, a formação de nuvens e a quantidade de chuvas na região, e o clima fica mais seco. A desertificação torna estéreis, terras antes férteis: Nordeste brasileiro.
– ¼ das terras do planeta está ameaçada por esse pro-cesso.
– A mata ciliar, ajuda a segurar a terra. Se essa vegeta-ção for retirada, a erosão provocará o acúmulo de se-dimentos no fundo do rio, que fica mais raso e com menos capacidade de escoamento. Esse fenômeno é chamado ASSOREAMENTO.
– No Brasil, as regiões mais atingidas pela erosão estão no cerrado, com a ocorrência de VOÇOROCAS – des-moronamentos provocados pelas águas da chuvas.
– Em geral, as culturas agrícolas são muito sensíveis às pragas, o que é perigoso nas monoculturas, nas quais os insetos e fungos se propagam com muita facilidade, por causa da pro-ximidade entre a plantas e falta de predadores naturais.
– Por isso o homem desenvolveu vários defensivos agrícolas (praguicidas, pesticidas, agrotóxicos ou biocidas, inseticidas, fungicidas, herbicidas, etc.).
– A degradação de alguns, como os organoclorados (DDT) é lenta e tendem a se acumular ao longo da cadeia. Nos animais depositam-se no tecido adiposo, cérebro, fígado, rins, pul-mões, glândulas sexuais, etc., podem causar problemas nes-ses órgãos. Outro problema é o envenenamento do agricultor.
– Eles também destroem sem distinção insetos, inclusive os polinizadores. O uso prolongado favorece ao surgimento de linhagens resistentes.
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
SOLUÇÕES para diminuir destruição do solo
– Utilização de rotação de cultura. – Arar a terra quando o solo está muito duro e compacto. – Utilização do plantio direto, não há ração e a semente é
colocada em pequenos sulcos e boa parte da superfície do solo deve ficar coberta com a palha seca da plantação anterior.
– Nas encostas, as plantações devem ser feitas em degraus ou terraços, que reduzem o escoamento da água.
– Nas encostas não muito inclinadas devem ser feitas curvas de nível.
– Cultura em faixas, em que fileiras de plantas que cobrem o solo completamente, alternam com fileiras que deixam o solo exposto.
– Ao lado das plantações, deve-se preservar regiões com vegetação natural, principalmente encostas, margens de ri-os e lagos. Além de evitar erosão, desvia ação de pragas.
–Agrotóxicos, somente com receita de agrônomos e a apli-cação deve ter o acompanhamento, respeitando o prazo da colheita.
–Eles devem ser usados de forma cuidadosa e seletiva com outras técnicas em um processo chamado: Manejo integrado de pragas.
–Entre essas técnicas está o CONTROLE BIOLÓGICO, que consiste em atacar a praga com seus predadores ou parasitas naturais.
–Ex. baculovírus, vírus que ataca a lagarta da soja. O fungo Metarhizium, combate a cigarra da cana. As vespas, que controlam pragas do milho e tomate, etc.
–Outra técnica, produzir e soltar machos estéreis de insetos que atacam plantações.
–Também podem ser usados feromônios para atrair insetos para armadilhas.
• O que é aterro sanitário?
• O que é compostagem?
• O que podemos fazer para diminuir o problema do lixo?
• Qual dos métodos de destinos dados ao lixo é o melhor?
PROBLEMATIZAÇÃO
4 – Uma das maiores agressões ao meio ambiente são os re-
síduos sólidos de áreas urbanas, o LIXO.
ALTERNATIVAS PARA MINIMIZAR esse problema:
– LIXÃO: em alguns locais, o lixo é lançado em terreno bal-dio; é péssima essa solução, pois favorece a transmis-são de doenças e a poluição por metais e produtos tóxi-cos.
LIXO – p. 285
– ATERRO SANITÁRIO: um trator espalha e amassa o lixo em trincheiras, tornando-o compacto. Essa camada de lixo é coberta com terra, que também é compactada, e uma nova camada de lixo pode ser depositada sobre ela.
– Se bem construído, não polui o ambiente.
– Desvantagens: o problema é a necessidade de espaços cada vez maiores.
– INCINERAÇÃO: O lixo é queimado em aparelhos e usi-nas especiais; apresenta a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos, além de destruir os organismos que causam doenças, presentes no lixo hospitalar e in-dustrial, e diminui as áreas para aterro.
– Desvantagens: produz gases tóxicos.
– COMPOSTAGEM: processo de transformação dos restos orgânicos do lixo em matéria orgânica, chamada de com-posto, que pode ser utilizada como adubo. É feita atra-vés da decomposição aeróbia parcial em usina de tria-gem. Exige área menor que aterro.
– Desvantagem: é necessário que haja demanda para o composto, de modo a reduzir o custo do processo.
– RECICLAGEM: reaproveitamento pela indústria de mate-riais total ou parcialmente recuperáveis, como plásticos, papéis, metais e vidros, separando esse material do lixo orgânico (compostagem).
– Ao reciclar o papel, evitamos que árvores sejam derruba-das e economizamos energia; cada tonelada de papel reciclado contribui para preservar cerca de 20 árvores.
– No caso de vidros e alumínio, diminui consumo de ener-gia.
SÍMBOLOS DA RECICLAGEM
SOLUÇÕES para qualidade do meio ambiente
– Evite sacolas plásticas.
– Evite produtos descartáveis.
– Não jogue lixo na rua.
– Não jogue no lixo roupas, brinquedos, etc.
– Separe vidros, jornais, plásticos, etc.
– Economize energia.
– Junte óleo vegetal e encaminhe para reutilização.
Leitura do texto:
Consumo e consciência
p. 289
– Os testes nucleares e os acidentes nas usinas são uma fonte extra de radiação lançada no ambiente.
– Há também o problema do armazenamento dos resíduos radioativos produzidos nas usinas nucleares.
– A radiação provoca a formação no organismo de grande quantidade de radicais livres, moléculas instáveis que po-dem combinar-se com partes da célula e prejudicar suas funções: podem romper a célula, quebrar seus cromosso-mos, e originar as mutações.
– Algumas mutações podem provocar câncer ou, se ocor-rerem nas células reprodutoras, provocar mudanças que serão transmitidas às gerações seguintes.
5 POLUIÇÃO RADIOATIVA – p. 290
– Algumas usinas transformam urânio em plutônio, que tb é usado nas bombas atômicas e tem meia-vida de 24 300 anos.
– O estrôncio-90, liberado em testes nucleares ou em vaza-mentos de usinas, tem meia-vida de 29 anos, tempo su-ficiente para que entre nas cadeias alimentares e se acu-mule nos organismos vivos.
– Por ser quimicamente semelhante ao cálcio, acumula-se nos ossos e sua radiação pode atingir a medula e provo-car a leucemia.
– O iodo-131 tem meia-vida de oito dias e pode se depositar na glândula tireoide através da cadeia ali-mentar.
SOLUÇÕES
– Alguns produtos radioativos são muito perigosos e pre-cisam ser acondicionados em recipientes resistentes e duráveis, como contêineres de cimento ou aço e enterra-dos a grandes profundidades ou estocados em instala-ções especialmente construídos na superfície da terra.
– Os defensores da energia nuclear acreditam que vale a pena correr o risco de eventuais acidentes, especialmen-te nos países onde outras fontes de energia não são suficientes. Não poluem o ar, como a queima do petróleo.
– Outras pessoas acreditam que os benefícios da energia atômica não compensam os riscos.
• O que é poluição sonora?
• Que problemas podemos ter ao ficar expostos a sons fortes?
• O que podemos fazer para diminuir o problema da poluição sonora?
PROBLEMATIZAÇÃO
– Os efeitos da poluição sonora dependem da intensidade do som, do tempo de exposição e da sensibilidade da pessoa, e podem variar de zumbidos e perda passageira da audição até a sua redução irreversível.
– Ela é estressante, pois estimula a produção de adrenalina e colesterol e favorece problemas cardíacos (hipertensão e infarto) e distúrbios emocionais.
6 POLUIÇÃO SONORA – p. 290
– Em geral, somos capazes de captar ondas sonoras entre as frequências de 20 hz e 20.000hz (quanto maior a freq mais agudo é o som). A intensidade do som pode ser medida em dB. Voz humana normal: 60 dB, uma britadeira: 90dB. Acima de 120 dB sentimos um sensação dolorosa, e há risco de lesões permanentes na audição.
– Mas mesmo intensidades menores podem causar problemas, dependendo do tempo que se fica exposto ao som. Pode haver, perda progressiva da audição.
– Quanto maior a intensidade sonora, menor o tempo ne-cessário para que a exposição cause alguma perda de audição.
– Por isso, o limite de tolerância a ruídos estabelecido pelo Ministério do Trabalho para ambientes industriais é de 85 dB durante 8 hs diárias.
– Para intensidades maiores, o tempo de exposição tem que ser progressivamente reduzido.
– Há leis que limitam o nº de horas que determinados pro-fissionais podem trabalhar por dia em função da intensi-dade sonora.
ATIVIDADES HUMANAS dB
Tique taque do relógio, sussurro, respiração normal 20
Conversa em tom normal a 1 m de distância 60
Aspirador de pó 70
Rua com tráfego intenso 80
Liquidificador à velocidade máxima 90
Britadeira, buzina, carro com escapamento aberto,
danceteria 110
Avião a jato a 100m de distância, show de rock
“pesado” 120
Decolagem de jato 150
NÍ VEL DE RUÍDO
(dB)
Tempo máximo de
exposição diária
85 8 h
86 7 h
87 6 h
88 5 h
89 4 h 30 min
90 4 h
91 3 h 30 min
92 3 h
93 2 h 40 min
94 2 h 15 min
95 2 h
96 1 h 45 min
98 1 h 15 min
NÍ VEL DE RUÍDO
(dB)
Tempo máximo de
exposição diária
100 1 h
102 45 min
104 35 min
105 30 min
106 25 min
108 20 min
Nesta tabela é apresentado o tempo máximo suportável de exposição diária em função do nº de dB para trabalhadores em indústrias.
SOLUÇÕES para minimizar a poluição sonora
– Desviar o trânsito pesado para longe dos centros residenciais e das áreas de lazer.
– Construir aeroportos longe de locais popu- losos.
– Conservar e ampliar as área verdes. – Promover campanhas educativas. – Obrigar o uso de protetores auriculares para trabalha-
dores em locais de muito barulho. Periodicamente consul-tar médico.
– Além disso, devemos evitar locais muito barulhentos e não ouvir música com o som muito alto (forte).
– Se estiver usando fone de ouvido e a outra pessoa também consegue ouvir, é sinal de que o som está muito forte e pode causar algum dano à sua audição.
• Por que é importante conservar a biodiversidade?
• Quais os problemas poderão advir da extinção de espécies de seres vivos?
• O que são espécies invasores? Conhece alguma?
• O que fazer para preservar as espécies?
PROBLEMATIZAÇÃO
– É uma das maiores preocupações ecológicas atuais. Os cientistas identificaram até hj cerca de 2 milhões de spp, mas esse nº pode ultrapassar os 30 milhões.
– Exceto nos períodos de extinção em massa, com aconte-ceu há 65 milhões de anos, quando os dinossauros e outros organismos desapareceram, a extinção é um pro-blema natural e lento.
– Contudo, alguns cálculos indicam que a taxa atual de ex-tinção é cerca de 200 vezes maior que o normal.
7 DESTRUIÇÃO DA BIODIVERSIDADE – p. 291
– A principal causa é a atividade humana, a destruição de habitat para ocupação humana, lavoura, pastagem, extração de madeira e outros produtos, poluição e introdução de spp invasoras.
– As espécies invasoras são aquelas introduzidas para fins econômicos ou transportadas acidentalmente que, por não terem inimigos naturais nas áreas ás quais são levadas, proliferam e competem com as ssp nativas.
– Um exemplo é o caramujo-gigante-africano, trazido da Á-frica nos anos 1980. Sua criação e comercialização fracassaram e ele foi solto no ambiente, espalhando e destruindo plantações. Outros casos são: a rã-touro, a abelha-africana, o camarão-da-malásia, etc.
– A introdução de ssp invaso-res é considerada a 2ª maior causa – atrás apenas da destruição de habitat – de extinção das espécies.
– VÍDEO: caramujo africano.
– Com a extinção de uma sp, perdem-se substâncias poten-cialmente úteis à humanidade. Muitas são essenciais ao equilíbrio dos ecossistemas q sustentam a vida na Terra.
– Na agricultura e pecuária, o homem sempre selecionou e passou a cultivar apenas as spp + disponíveis e rentáveis.
– Essa uniformidade é perigosa, pois a sensibilidade ao ata-que de pragas e a mudanças climáticas passa a ser maior.
– As spp selvagens são um “banco genético” importante p/, por meio de enxertos e cruzamentos, melhorar a qualida-de das cultivadas e até mesmo salvá-las da extinção.
– Com cruzamentos seletivos, pesquisadores brasileiros conseguiram produzir mandiocas mais nutritivas, com maior teor de proteínas. Para isso, é ne- cessário a existência de spp silvestres de mandioca, e muitas correm risco de extinção.
– Além desses aspectos, deve-se considerar o grande po-tencial de substâncias químicas orgânicas com proprie-dades medicamentosas ou nutritivas existentes nas spp selvagens e que ainda não foram estudadas.
– Em cerca de 25% dos medicamentos há uma ou mais su-bstâncias extraídas de plantas, fungos, bactérias e anima-is ou sintetizadas de subst. desses organismos.
– A aspirina (AAS) foi obtida da combinação do ácido acé-tico e ácido salicílico, isolado do salgueiro.
– A vincristina e a vinblastina (leucemia), são extraídas da pervinca rósea, de Mandagascar.
– O capotem (hipertensão) é feito da peço- nha da jararaca.
– Não podemos esquecer também os benefícios estéticos da conservação das espécies, que podem gerar benefícos econômicos (ecoturismo).
– Preservar o ambiente natural das espécies e a biodiversi-dade é também preservar nossa saúde física e mental.
– Segundo a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas. De 2006, 16 118 espécies corriam risco de desaparecer, mas esse nº deve ser muito maior.
– Analisando as espécies endêmicas (existem em apenas determinado local) o Brasil ocupa o 1º lugar em nº de ma-míferos, peixes de água doce e plantas. 634 spp estão ameaçados de extinção.
– Para proteger a biodiversidade é preciso:
– Preservar o ambiente natural das spp selvagens.
– Criar e manter parques e reservas biológicas;
– Combater a biopirataria.
– Estímulo às pesquisas.
– A Convenção da Biodiversidade, assinada em 1992 duran-te a Eco-92, no RJ e a Constituição brasileira estabelecem que cada governo tem o direito de controlar a obtenção e o uso de plantas ou animais existentes em seu território, determinando também a compensação por sua utilização.
LEITURA DOS TEXTOS:
O que pode se pode fazer para melhorar o mundo?
O tráfico de animais silvestres
As cidades e a ecologia
p. 293
1) Explique o que é: (2 a 3 linhas cada)
a) Assoreamento.
b) Lixiviação.
c) Desertificação.
d) Mata ciliar.
e) Plantio direto.
f) Curva de nível.
g) Controle biológico.
h) Aterro sanitário.
i) Compostagem.
j) Poluição sonora.
ATIVIDADES
2) O que leva à destruição do solo?
3) O que provoca a erosão?
2) O que fazer para diminuir a destruição do solo?
4) O que podemos fazer p/ diminuir o problema do lixo? (3)
5) Qual dos métodos de destinos dados ao lixo é o melhor? (1)
6) Que problemas podemos ter ao ficar expostos a sons fortes? (3)
7) O que podemos fazer para diminuir o problema da po-luição sonora?
8) Quais os problemas poderão advir da extinção de espécies de seres vivos? (3)
9) O que são espécies invasores? Exemplifique? (3)
10)O que fazer para preservar as espécies? (3)
Aplique seus conhecimentos
1 a 25 (exceto a 9) – p. 294 a 297
ATIVIDADES