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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTOE COMPETÊNCIAS PARAO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS PARA O
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PARA O
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
O Programa de Desenvolvimento de Competências para o Cooperativismo de Crédito resulta do desafio que nos foi lançado de preparação de uma semana de formação intensiva e residencial para quadros do setor do cooperativismo de crédito.
Esta iniciativa visa proporcionar uma formação de alta qualidade, relevante e atualizada em Gestão. Propomos que o programa seja composto por seis módulos:
‘Tendências da Economia Mundial’, que avalia a conjuntura internacional e tendências de médio prazo, com ênfase nas economias da Europa, Estados Unidos, Japão, China e outros países em vias de desenvolvimento;
‘Geopolítica: Compreender os Posicionamentos Estratégicos’, que assegurará uma compreensão profunda dos desafios políticos com que as principais potências ou regiões se defrontam e as suas implicações para as atividades empresariais;
‘Gestão do Risco’, que tem como objetivo sensibilizar para a crescente importância da gestão do risco no atual contexto de transformação geopolítica;
‘Cooperativismo de Crédito: Uma Experiência Nacional’, que procura caracterizar a situação atual da banca cooperativa e mutualista em Portugal, enquadrando-a historicamente, bem como identificar os principais constrangimentos e desafios que se colocam, atentos ao contexto económico adverso e ao novo enquadramento jurídico imposto pela União Europeia e pelos Acordos de Basileia;
‘Marketing e Criação de Valor’, que visa dar uma perspetiva do marketing enquanto fator de competitividade e de criação de condições para superar os constantes desafios dos mercados;
‘Comunicação, Negociação e Gestão de Conflitos’, que tem como enfoque a efetiva gestão do conflito, nomeadamente diagnosticando as suas causas, comunicando de forma adequada para construir a confiança e utilizando eficazmente estratégias de resolução de conflitos, tais como a negociação.
A metodologia adotada inclui exposição, casos práticos de sucesso e de fracasso, exercícios envolvendo trabalho em grupo, sempre na dupla perspetiva de enriquecimento pessoal e aplicabilidade à realidade dos participantes.
No final deste Programa, os participantes terão assegurado e interiorizado:
Informação muito enriquecedora, que os dotará de uma capacidade alargada de compreensão acerca do Mundo que os rodeia;
Ferramentas capazes de lhes permitir o desenvolvimento de um trabalho mais rigoroso, organizado e profissional.
O programa conta com um corpo docente de qualidade excecional, composto por docentes com uma vasta experiência de lecionação de Formação de Executivos, e que aliam uma componente académica rigorosa a experiência de gestão empresarial.
É de notar que esta proposta deverá ser entendida como um primeiro esboço em termos de conteúdos programáticos. Teremos todo o gosto em ajustá-la em função do feedback que recebamos.
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ESTRUTURA DO PROGRAMA
MÓDULO DURAÇÃO DOCENTE
TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL 6,5 HORAS JOÃO CÉSAR DAS NEVES
GEOPOLÍTICA: COMPREENDER OS POSICIONAMENTOS ESTRATÉGICOS
6,5 HORAS MIGUEL MONJARDINO
GESTÃO DO RISCO 3,5 HORAS JOAQUIM CADETE
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO: UMA EXPERIÊNCIA NACIONAL
3 HORAS MIGUEL COELHO
MARKETING E CRIAÇÃO DE VALOR 6,5 HORAS PEDRO CELESTE
COMUNICAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS 6,5 HORAS JOÃO MATOS
DURAÇÃO TOTAL: 32,5 Horas de Lecionação
HORÁRIO: a acordar, por exemplo: 9h30m-13h e 14h30m-17h30m
LOCAL DE REALIZAÇÃO: instalações da CATÓLICA-LISBON, em Lisboa
COORDENADOR
JOAQUIM CADETE Coordenador do Master in Finance (MIF) na CATÓLICA-LISBON, onde é também coordenador do Programa Fixed Income Profiles and Strategies: a Deeper Analysis. No âmbito desses programas leciona Mercado Bancário e Fixed Income. Mestre em Economia Monetária e Financeira (ISEG) e Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Licenciado em Economia pela CATÓLICA-LISBON. Foi Diretor do Citigroup Global Markets. Consultor Financeiro.
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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS TENDÊNCIAS DA ECONOMIA MUNDIAL
O novo século começou no meio de uma das mais intensas e dramáticas transições económicas na história do mundo. Em vários campos, desde o quadro geo-estratégico ao sector financeiro, incluindo muitas dimensões tecnológicas, a taxa de mudança tem sido ampla, rápida e agressiva. Por todo o mundo testemunhamos conflito social e político e turbulência resultante destes novos elementos. O mundo está sempre em transição, mas não é difícil entender que vivemos, não numa época de mudança, mas numa mudança de época.
A origem comum de tudo isto é um dos desenvolvimentos mais majestosos e influentes a humanidade já presenciou. Os benefícios, não só potenciais, mas já concretizados, são enormes. No entanto, a maioria foca-se nos custos, que são também muito visíveis e dolorosos.
Este módulo esboçará o processo, identificando os principais drivers, desafios e dilemas das tendências recentes, não só a nível mundial, mas também considerando cada um dos principais blocos económicos.
O objetivo é proporcionar alguns vislumbres do novo mundo em que iremos habitar brevemente.
TÓPICOS
Situação actual da economia mundial
Situação dos principais blocos económicos
Os desafios económicos do novo milénio
DOCENTE
JOÃO CÉSAR DAS NEVES
Presidente do Conselho Científico da CATÓLICA-LISBON, onde é Professor Catedrático e se Doutorou e Licenciou em Economia. Leciona nas áreas de Economia e Ética Empresarial no The LisbonMBA, na Licenciatura e nos Master of Science. Mestre em Economia (UNL) e em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas (IST-UTL). Foi Assessor Económico do Ex-Primeiro Ministro Cavaco Silva e consultor do Banco de Portugal.
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GEOPOLÍTICA: COMPREENDER OS POSICIONAMENTOS ESTRATÉGICOS
A ascensão da China provavelmente é o acontecimento mais importante em termos geopolíticos e económicos ao longo dos últimos anos. Para o Ocidente, este período caracterizou-se pela generalização das suas principais ideias e valores a todo o globo e pelo Momento Unipolar dos Estados Unidos da América em termos geopolíticos. No entanto, os acontecimentos do 11 de Setembro e a recente crise financeira constituem marcos relevantes no surgimento de uma nova ordem mundial.
Para muitos dos países em vias de desenvolvimento, os últimos 25 anos do século XX foram dominados por crises económicas, o crescente endividamento, forte instabilidade política e um progressivo desviar do modelo Ocidental de desenvolvimento económico. Em contrapartida, a China viveu um período de sustentado crescimento económico e estabilidade política que a coloca atualmente no grupo das principais economias do mundo, logo atrás dos Estados Unidos, Japão e Alemanha.
Atualmente, a tecnologia, a energia, a economia e a política internacional dizem-nos que já entrámos num novo ciclo geopolítico. Este ciclo será bastante mais turbulento do que aquele que começou em 1991 e acabou em 2008/2011. A incerteza e o risco financeiro serão uma das suas características dominantes. Esta contextualização é essencial para compreender e prever quais as tendências futuras, e como estes cenários poderão afetar o território brasileiro e o setor cooperativo.
TÓPICOS
As forças mais profundas da política e da economia internacional
As consequências geopolíticas no Brasil e na América do Sul.
DOCENTE
MIGUEL MONJARDINO Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa de Geopolítica e Geoestratégia, e de Segurança Internacional. Mestre em Segurança Internacional no Graduate Institute of Political and International Studies na Universidade de Reading (Inglaterra) e licenciado em Direito (Jurídico-Económicas) pela Faculdade de Direito de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem estratégia nuclear, a política de segurança e defesa dos EUA, o euro- atlantismo e questões de grande estratégia. É colunista do semanário Expresso e analista de política internacional na SICNotícias e TSF Rádio Notícias.
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GESTÃO DO RISCO
A crise financeira de 2007-2009 provou a importância da análise e gestão de risco, nomeadamente ao nível das instituições bancárias. O elemento comum a muitos destes eventos foi o seu fator surpresa pois traduziram-se em cenários que até então eram completamente impensáveis. Ao invés do que a tradicional teoria financeira recomenda, o risco em muitas destas instituições estava concentrado num conjunto de posições com elevada dispersão em termos do seu resultado final. Face a esta realidade, importa voltarmo-nos a centrar na questão central em torno do binómio risco versus retorno: qual a dimensão da perda máxima potencial no caso de uma decisão errada? - ao invés apenas da pergunta, qual a probabilidade e o ganho associado no caso de estarmos certos?
Esta renovada perspetiva impõe-se hoje para todos os agentes económicos que dependam de atividades associadas ao mercado de capitais. A título ilustrativo, consideremos o exemplo de uma empresa a partir da comparação entre os riscos que controla e os que defronta. A análise da demonstração de resultados possibilitamos concluir que esta apenas possui o domínio do risco especifico inerente à sua capacidade de gestão operacional e estratégica. Em contrapartida, a empresa encontra-se exposta a vários fatores de perturbação os quais não controla minimamente. Em concreto, o risco soberano, o risco do custo das matérias-primas, o risco associado ao valor dos ativos imobiliários, o risco de taxa de juro, o risco de crédito e, por fim, o risco fiscal. A conclusão desta análise sugere primeiramente a necessidade do reforço da vertente estratégica de empresa bem como a importância da diversificação de mercados como forma de mitigação do nível de risco especifico. No entanto, indicia igualmente a necessidade de um conhecimento aprofundado por parte dos gestores dos outros riscos a que a empresa está exposta. Dado que tanto as instituições financeiras como os investidores financiam direta ou indiretamente as empresas, também estes deverão estar a par de todas as possíveis fontes de incerteza inerentes aos seus ativos.
Principais riscos associados à atividade bancária
Risco de Capital e Solvência
RiscoReputacional
Risco de ActivosNão Reportados noBalanço
RiscoOperacional Risco
Soberano
RiscoRegulatório
Risco de Contraparte Risco de Crédito
Risco de Taxa de Juro
Risco de Funding
Risco de Mercado
Gestão deRisco Risco
Cambial
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DOCENTE
JOAQUIM CADETE Coordenador do Master in Finance (MIF) na CATÓLICA-LISBON, onde é também coordenador do Programa Fixed Income Profiles and Strategies: a Deeper Analysis. No âmbito desses programas leciona Mercado Bancário e Fixed Income. Mestre em Economia Monetária e Financeira (ISEG) e Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Licenciado em Economia pela CATÓLICA-LISBON. Foi Diretor do Citigroup Global Markets. Consultor Financeiro.
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COOPERATIVISMO DE CRÉDITO: UMA EXPERIÊNCIA NACIONAL
A banca cooperativa e mutualista apresenta relevância significativa no contexto da atividade bancária em Portugal, conforme resulta do facto de possuírem uma quota de mercado de 11% dos depósitos, 11,2% no crédito e 36.000 milhões de euros de ativos sob gestão, abrangendo mais de 1,5 milhões de clientes.
Ainda assim, e resultado das recentes alterações legislativas observadas no quadro da União Europeia, conjugada com a implementação das regras de Basileia III, o certo é que o atual modelo de funcionamento das entidades bancárias cooperativas e mutualistas tem estado sujeito a fortes pressões, perspetivando-se mudanças significativas, quer a nível governação, quer do ponto de vista económico.
Em face do anterior, procura-se caracterizar a situação atual da banca cooperativa e mutualista em Portugal, enquadrando-a historicamente, bem como identificar os principais constrangimentos e desafios que se colocam, atentos ao contexto económico adverso e ao novo enquadramento jurídico imposto pela União Europeia e pelos Acordos de Basileia.
TEMAS
A Banca Cooperativa e Mutualista em Portugal
o Evolução Histórica
o Situação Atual
Principais Constrangimentos e Desafios
o Perspetiva Regulamentar
o Perspetiva Económica
O Futuro da Banca Cooperativa e Mutualista em Portugal
DOCENTE
MIGUEL TEIXEIRA COELHO Doutorado em Economia e mestre em Economia Internacional pelo ISEG/ULisboa. Professor Auxiliar da Universidade Lusíada e do IEPG/ISCSP/ULisboa desde 2015. Autor do livro “Segurança Social - Situação Atual e Perspetivas de Reforma” e co-autor dos livros “Mercados - São Mesmo os Grandes Culpados da Crise?” e “Calculo Financeiro – manual para Entender os Princípios do Cálculo Financeiro”. Administrador do Montepio Geral Associação Mutualista. Exerceu funções de administração na Montepio Valor, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, tendo sidos vice-Presidente do Instituto da Segurança Social, I.P. (ISS, IP). Exerceu ainda funções de direção no Montepio Geral Associação Mutualista e de administração em algumas das empresas do Grupo Montepio (Futuro, SGFP; Montepio Gestão de Activos, SGFI; Residências Montepio, Serviços de Saúde). Exerceu ainda funções de direção na Direção Financeira e Internacional, Departamento de Estudos e Departamento de Risco da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG).
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MARKETING E CRIAÇÃO DE VALOR
São grandes as transformações que ocorrem atualmente na relação das empresas com os seus clientes, fruto do alargamento de uma oferta cada vez mais competitiva, a par do reforço da posição negocial dos compradores, progressivamente mais informados e menos condescendentes com eventuais ineficiências processuais e comportamentais.
A focalização da gestão na ótica dos clientes permite percecionar a dinâmica da empresa na perspetiva da sua competitividade e criar condições para superar os constantes desafios dos mercados relevantes onde operam.
A utilização de indicadores de gestão aplicados ao marketing é fundamental na prevenção, análise e implementação do Plano de Marketing Estratégico e de cada ação nele incluída.
TEMAS
Marketing – Criação de valor para o Cliente
O Marketing no apoio à Gestão
Novas tendências do Marketing em ambientes competitivos
Novos comportamentos do Cliente em mercados B2B e B2C: Perspetiva Nacional e Internacional
Criação de Valor para o Cliente e para o Negócio
Posicionamento da Marca
Mercados Relevantes: Nacionais e Internacionais
Fatores-chave de Compra e Fatores Críticos de Sucesso: metodologias de pesquisa
A gestão da quota de mercado: a quota de mercado real e percebida.
Medida da Notoriedade e Imagem
O posicionamento e reposicionamento da marca
Da Estratégia de Marketing ao Brand Building
Análise "Ameaças-Oportunidades-Pontos Fortes-Pontos Fracos".
Metodologias e instrumentos de análise de Marketing Estratégico: A perspetiva Internacional
Vantagem Competitiva pela Diferenciação ou Preço
Princípios de Brand Building
Plano de Marketing
Formulação do Plano de Marketing
Plano de Marketing Estratégico
Plano de Marketing Operacional
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DOCENTE
PEDRO CELESTE Doutorado em Gestão pela Universidade Complutense de Madrid, Diplomado por Kellogg School of Management e IESE Business School, Mestre em Gestão e Estratégia Empresarial pelo ISEG, Pós-Graduado em Estudos Europeus pela Universidade Católica. Coordena os Programas de Executive Master in Management, bem como diversos programas nas áreas de marketing e gestão geral na Formação de Executivos da Católica-Lisbon. Diretor Geral da PC&A – Consultores de Marketing Estratégico. Autor dos livros “52 Métricas de Marketing e Vendas” e “Estratégias de Marketing”. Colaborador regular do Expresso, Exame, Dinheiro Vivo, Gerir e Liderar e Executiva.
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COMUNICAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS
“O Conflito não é necessariamente mau.” (Stephen P. Robbins, 2003)
Ao contrário daquilo que uma análise apressada parece indicar, o conflito não é algo eminentemente negativo que deva ser evitado a todo o custo. Ao invés, o conflito é algo natural e inevitável em qualquer relação, decorrendo da perceção da diferença de interesses entre as partes. Apresenta um lado negativo que pode resultar em ressentimentos, tensão, ansiedade e desconfiança, mas também apresenta um lado positivo que pode resultar em aumento da produtividade, maior sensibilidade aos interesses da outra parte e melhor comunicação. Como tal, a questão não é suprimir o conflito mas sim geri-lo de forma que os efeitos positivos se sobreponham aos efeitos negativos. Assim, o enfoque deverá ser na efetiva gestão do conflito, nomeadamente diagnosticando as suas causas, comunicando de forma adequada para construir a confiança e utilizando eficazmente estratégias de resolução de conflitos, tais como a negociação.
TEMAS Gestão de conflitos
o Noção de conflito o Conflito disfuncional versus conflito funcional o Técnicas de gestão de conflitos o Estilos pessoais de gestão de situações de conflito
Comunicação o Assertividade o Escuta activa o Empatia o Comunicação não verbal
Negociação o Preparação duma negociação o Competição em negociação (dimensão distributiva) o Cooperação em negociação (dimensão integrativa) o Negociação de princípios
DOCENTE
JOÃO MATOS Coordenador do Programas Os 3 Pilares do Sucesso Profissional e Pessoal: Comunicar, Negociar e Persuadir, e do Programa de Especialização em Negociação. Professor Auxiliar Convidado. Licenciado em Gestão e MBA em Comportamento Organizacional pela CATÓLICA-LISBON, onde também leciona no The LisbonMBA, nos Masters of Science. Pós-Graduado em Research Methods for Management pela Aston Business School. Certificado em Negotiation Research & Teaching pela Kellogg School of Management. Frequentou o Program on Negotiation at Harvard Law School e o Negotiations & Influence Program na Haas School of Business.