22
Programa de monitoramento geológico-geotécnico da Serra do Mar no Estado de São Paulo Programa de monitoramento geológico-geotécnico da Serra do Mar no Estado de São Paulo

Programa de monitoramento Programa de monitoramento ...serradomar.cptec.inpe.br/~rserra/pdf/apresentacoes_280708/Omar.pdf · Programa de monitoramento Programa de monitoramento geológico-geotécnico

Embed Size (px)

Citation preview

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

no Estado de São Paulo

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

no Estado de São Paulo

Base: estudos realizados

Base: estudos realizados

•Usina Henry Borden (década de 40)

•Rodovia dos Imigrantes (décadas de

60/70)

•Carta Getécnica dos Morros de Santos

e São Vicente (1978)

•Dutos da Petrobras (desde década de

70)

•Instrumentação da Imigrantes

(décadas de 70/80)

•Bairros Cota (década de 80)

•Ferrovia Sorocabana (década de 80)

•Programa de Restauração da Serra do

Mar (1985)

•Estudos sobre “corrida de lama”

(1987/1989)

•Linhas de Transmissão da Eletropaulo

(1988)

•Projeto “60 dias”(1988)

••Usina Henry Borden (d

Usina Henry Borden (déécada de 40)

cada de 40)

••Rodovia dos Imigrantes (d

Rodovia dos Imigrantes (déécadas de

cadas de

60/70)

60/70)

••Carta Get

Carta Get éécnica dos Morros de Santos

cnica dos Morros de Santos

e São Vicente (1978)

e São Vicente (1978)

••Dutos da Petrobras (desde d

Dutos da Petrobras (desde déécada de

cada de

70)

70)

••Instrumenta

Instrumentaçç ão da Imigrantes

ão da Imigrantes

(d(déécadas de 70/80)

cadas de 70/80)

••Bairros Cota (d

Bairros Cota (déécada de 80)

cada de 80)

••Ferrovia Sorocabana (d

Ferrovia Sorocabana (déécada de 80)

cada de 80)

••Programa de Restaura

Programa de Restauraçç ão da Serra do

ão da Serra do

Mar (1985)

Mar (1985)

••Estudos sobre

Estudos sobre ““corrida de lama

corrida de lama””

(1987/1989)

(1987/1989)

••Linhas de Transmissão da Eletropaulo

Linhas de Transmissão da Eletropaulo

(1988)

(1988)

••Projeto

Projeto ““60 dias

60 dias ””(1988)

(1988)

•Plano de Contingência das indústrias de

Cubatão (desde 1988)

•PPDC (desde 1989)

•Calçada do Lorena (1989)

•Cartas Geotécnicas: Serra do Mar (1989);

Guarujá(1989); Ubatuba (1990)

•Mogi-Bertioga

•Duto da Petrobras (Setor 8 -Piaçagüera) -

(1990)

•Refinaria de Cubatão-Acidente de corrida

de lama (1994)

•Duplicação da Imigrantes –GTR/SMA

(1999~2002)

•Instalações Sabesp (2001)

•GT Fapesp (2003)

•Osbat –entornos (2003)

•Gasoduto e UTGCA (2006-2008)

•Nova linha Osbat (2007)

••Plano de Contingência das ind

Plano de Contingência das indúústrias de

strias de

Cubatão (desde 1988)

Cubatão (desde 1988)

••PPDC (desde 1989)

PPDC (desde 1989)

••Cal

Cal ççada do Lorena (1989)

ada do Lorena (1989)

••Cartas Geot

Cartas Geot éécnicas:

cnicas: Serra do Mar (1989);

Serra do Mar (1989);

Guaruj

Guaruj áá(1989); Ubatuba (1990)

(1989); Ubatuba (1990)

••Mogi

Mogi --Bertioga

Bertioga

••Duto da Petrobras (Setor 8

Duto da Petrobras (Setor 8 --PiaPiaçç agagüüera)

era) --

(1990)

(1990)

••Refinaria de Cubatão

Refinaria de Cubatão--Acidente de corrida

Acidente de corrida

de lama (1994)

de lama (1994)

••Duplica

Duplicaçç ão da Imigrantes

ão da Imigrantes ––GTR/SMA

GTR/SMA

(1999~2002)

(1999~2002)

••Instala

Instalaçç ões Sabesp (2001)

ões Sabesp (2001)

••GT Fapesp (2003)

GT Fapesp (2003)

••Osbat

Osbat ––entornos (2003)

entornos (2003)

••Gasoduto e UTGCA (2006

Gasoduto e UTGCA (2006-- 2008)

2008)

••Nova linha Osbat (2007)

Nova linha Osbat (2007)

88 a 65 Ma

88 a 65 Ma

~ 65 Ma

~ 65 Ma

65 a 55 Ma

65 a 55 Ma

ATUAL

ATUAL

Serra

Serra

do Mar

do Mar

Serra

Serra

do Mar

do Mar

1-Evidências de evolução contínua do processo de regressão

diferencial das escarpas

2-Incidência de altos índices pluviométricos, tendo as chuvas intensas e

acumuladas como principal fator de deflagração de escorregam

entos

3 -Aumento histórico da quantidade de obras de transposição e da

ocupação, intensificado a partir da década de 40

3 3 --Aumento hist

Aumento hist óórico da quantidade de obras de transposi

rico da quantidade de obras de transposiçção e da

ão e da

ocupa

ocupaçção, intensificado a partir da d

ão, intensificado a partir da déécada de 40 (e crescendo: pr

cada de 40 (e crescendo: pr éé-- sal ...)

sal ...)

Fonte: Petrobras

3 -Aumento histórico da quantidade de obras de transposição e da

ocupação, intensificado a partir da década de 40 (e crescendo: pré-sal ...)

Fonte: Petrobras

4-Freqüentes eventos associados a escorregam

entos, cujos efeitos diretos

e indiretos podem

afetar severamente a infraestrutura

Objetivos

1.Identificar cenários de risco

2.Contribuir

na

elaboração

de

planos

de

contingência e de prevenção

3.Planejam

ento de

medidas mitigadoras

e de

adaptação (frente a previsões de mudanças)

4.4.Fornecer subs

Fornecer subsíí dios

de

curto prazo sobre a

dios

de

curto prazo sobre a

probabilidade ou im

inência de desastres

probabilidade ou im

inência de desastres

5.5.Caracterizar

rapidam

ente

os

efeitos

de

Caracterizar

rapidam

ente

os

efeitos

de

escorregamentos ocorridos

escorregamentos ocorridos

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

Conte

Conteúúdo do

do do ““Panorama

Panorama””(Anexo ao TR)

(Anexo ao TR)

1 Introdução

2 Situação geral

3 Cenários de risco

a) Assentamentos habitacionais

b) Rodovias

c) Parque industrial

d) Dutovias

e) Captações, ETAs e ETEs

f) Linhas de Transmissão

g) Ferrovias

h) Portos

i) Áreas de Empréstimo e minerações

j) Unidades de conservação ambiental

4 Conclusões e recomendações

GT

GT-- FAPESP

FAPESP-- SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

Conclusões do

Conclusões do ““Panorama

Panorama””

•cenário geral éde riscos significativos nas encostas;

•situação atenuada em assentamentos habitacionais e no

Parque Industrial -Cubatão, abrangidos por planos preventivos

específicos e em operação (PPDC e Plano de Contingência);

•para outros usos, ressente-se de ações gerenciais

abrangentes e institucionalizadas;

•interação de usos do solo com cobertura vegetal em UCAs,

mostra situações de degradação que tendem a agravar o

quadro.

GT

GT-- FAPESP

FAPESP-- SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

Recomenda

Recomendaçções

ões

1) Curto prazo:

a) fortalecer o PPDC e o Plano de Contingência. No

caso do PPDC, incorporar o controle das áreas de

empréstimo associadas a situações de risco;

b) concessionárias, empresas e órgãos que operam

na Serra do Mar devem intensificar o gerenciamento

dos

riscos

associados

a suas

instalações,

intercambiando informações e apresentando seus

respectivos planos de prevenção àDefesa Civil do

Estado (Cedec);

GT

GT-- FAPESP

FAPESP-- SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

Recomenda

Recomendaçções (cont.)

ões (cont.)

2) Médio a longo prazo:

a)criar um Fórum para articular as ações na região,

integrando a prevenção e gestão dos riscos (Reunião ampla

realizada no IPT em 12.03.2002);

b)ampliar a abrangência do PPDC, estendendo-o para

outras formas de uso do solo instaladas na Serra do Mar;

c)desenvolver um programa de pesquisa, visando a

melhoria na previsibilidadeda ocorrência de acidentes e

na mitigaçãode seus impactos, estabelecendo as bases

técnico-científicas para a implantação de um sistema

integrado de monitoramento da Serra do Mar.

GT

GT-- FAPESP

FAPESP-- SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

Estratégias tecnológicas

•Retratar a dinâmica de evolução das encostas em tempo

real e em nível de detalhe –desenvolver ferramenta

•Verificar as conexões entre a ocorrência de

escorregamentos e os empreendimentos existentes ou em

fase de planejamento/instalação

•Desenvolver instrumentos complementares de

gerenciamento

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

Fases

1-Integração de estudos realizados

2-Montagem do sistema operacional

3-Monitoramento

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

Fase 1 -Integração de estudos realizados

•Síntese de estudos realizados e montagem de SIG

•Retro-análise para identificação de áreas afetadas

•Análise e tratamento estatístico de ocorrências

•Investigações complementares em áreas específicas

•Compartimentação geológico-geotécnica de detalhe

•Carta de suscetibilidade a escorregamentos (1:5.000)

•Hierarquização espacial das áreas críticas

•Definição de indicadores para o monitoramento

•Zoneamento de risco em áreas selecionadas (1:1.000)

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

Fase 2 -Montagem do sistema operacional

•Instalação de rede de equipamentos e instrumentos de

medição

•Organização das equipes para observações de campo

•Preparação para disponibilização “on line”das

informações

•Formulação de Plano de Ação Operacional com

Usuários (Concessionárias e Cedec) e Parceiros

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

Fase 3 -Monitoramento

•Pluviotelemetria

luviotelemetria

••Inspe

Inspeçç ões peri

ões perióódicas de campo

dicas de campo

••Acompanhamento de obras em opera

Acompanhamento de obras em operaçç ão/execu

ão/execuçç ãoão

••Controle da evolu

Controle da evoluçç ão de

ão de ááreas afetadas

reas afetadas

••Instrumenta

Instrumentaçç ão geot

ão geot éécnica em

cnica em ááreas selecionadas

reas selecionadas

••Observa

Observaçç ão de efeitos de chuva

ão de efeitos de chuva áácida na vegeta

cida na vegetaçç ãoão

••Deflagra

Deflagraçç ão de alerta

ão de alerta

••Desenvolvimento de medidas de adapta

Desenvolvimento de medidas de adaptaçç ãoão

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

Organização e equipes

••Promo

Promoçç ão e supervisão: GESP

ão e supervisão: GESP

••Coordena

Coordenaçç ão e execu

ão e execuçç ão t

ão téécnica: Institutos/Centros

cnica: Institutos/Centros

••Parceiros t

Parceiros t éécnico

cnico-- cient

cient ííficos: Universidades

ficos: Universidades

••Interessados/usu

Interessados/usuáários: Cedec e Concession

rios: Cedec e Concessionáárias

rias

Programa de monitoramento

geológico-geotécnico da Serra do Mar

Participantes

Participantes

•Fapesp: Biota/Cria, Sihesp

•USP: IG, EP, IAG, FFLCH/DG, EESC

•Unicamp: IG

•Unesp: IGCE

•SMA: Cinp, IG, IF, IBt

•SCTDET: Cehidro, IPT

•SCM: Cedec

•SAA: IAC

•ST

•Inpe/CPTEC

•UnG

•FGV

•... total: 75 instituições/grupos

GT

GT-- FAPESP

FAPESP-- SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

Tem

as de pesquisa e pr

Tem

as de pesquisa e pr éé-- projetos

projetos

(total = 38; R$ 11 milhões)

(total = 38; R$ 11 milhões)

A-DISPONIBILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

•1 -Sistemas de inform

ações (5)

B -PREVISIBILIDADE DE FENÔMENOS NATURAIS E ANTRÓPICOS

•2 -Processos geodinâmicos (14)

•3 -Processos biodinâmicos (4)

•4 -Dinâmica de uso e ocupação do solo (4)

•5 -Processos atmosféricos (5)

C -PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS

•6 -Obras de engenharia e mitigação de impactos (2)

•7 -Gerenciamento de riscos (4)

GT

GT-- FAPESP

FAPESP-- SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

SERRA DO MAR (Grupo de Trabalho Interinstitucional)

Instituto de Pesquisas Tecnológicas