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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE
SÃO JUDAS TADEU
MICHELLE DUARTE BISPO
RA: 816125533
ARTIGAS EM REVISTA (1947-1984)
São Paulo
Dezembro de 2017
2
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU-UNIVERSIDADE
SÃO JUDAS TADEU
MICHELLE DUARTE BISPO
RA: 816125533
ARTIGAS EM REVISTA (1947-1984)
São Paulo
Dezembro de 2017
Dissertação de Mestrado orientada pela Prof.ª Doutora Ana Paula Koury.
3
ARTIGAS EM REVISTA (1947-1984)
Michelle Duarte Bispo
Orientadora: Profª Dr.ªAna Paula Koury
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Arquitetura e Urbanismo, da Universidade São Judas Tadeu, como requisito
para a obtenção do título de mestre em Arquitetura e Urbanismo. Área de
concentração: Arquitetura e cidade: produção e projeto do espaço habitado,
área de atuação: Ciências Sociais Aplicadas em Arquitetura e Urbanismo na
subárea: Arquitetos Comunistas no Brasil
Aprovado por:
Prof.ª Dr.ª Ana Paula Koury
Prof. Dr. Fernando Guillermo Vázquez Ramos
Prof. Dr. Felipe de Araújo Contier
São Paulo
2017
4
Bispo, Michelle Duarte.
B622a Artigas em Revista (1947-1984) / Michelle Duarte Bispo. - São Paulo,
2017.
f.: il.; 30 cm.
Orientadora: Ana Paula Koury.
Dissertação (mestrado) – Universidade São Judas
Tadeu, São Paulo, 2017.
Ficha catalográfica elaborada pela
Biblioteca da Universidade São Judas
Tadeu
5
Agradecimentos
À Deus, que tem sido o meu guia, refúgio e auxílio em todos os momentos
de minha carreira;
Aos meus pais Daniel e Marivalda por todo amor, carinho e incentivo,
sempre fazendo o possível e impossível para que eu alcançasse os meus
sonhos;
Ao meu noivo Gabriel, por todo o amparo em momentos de felicidade
durante a jornada do curso de Mestrado;
À Prof.ª Dr.ª Ana Paula Koury da Universidade São Judas Tadeu, que foi
durante o curso de Mestrado a orientadora desta dissertação. Agradeço por
toda paciência, por todo incentivo, por todos os ensinamentos e longos
diálogos em torno do meu trabalho, sempre me mostrando que a pesquisa
acadêmica nunca pode parar;
Ao Prof.º Dr. Fernando Guillermo Vázquez Ramos, da Universidade São
Judas Tadeu, por sua participação no meu desenvolvimento acadêmico;
À Coordenadora de Pós-graduação em Arquitetura da Universidade São
Judas Tadeu Prof.ª Dr.ª Paula Vincenzo Fidelis Belfort Mattos, pelo apoio e
confiança na realização desta dissertação;
À todos os professores do curso de Mestrado, pelo incentivo e contribuições
ao meu desenvolvimento acadêmico;
À fundação CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior, pelo apoio financeiro para realização deste trabalho.
6
Resumo
A historiografia sobre João Batista Vilanova Artigas tem se ampliado
significativamente nos últimos anos. Excelentes trabalhos têm trazido ao
debate muitas interpretações sobre a obra do mestre. Apesar do esforço
documental destes trabalhos ainda não há um substrato preciso que
abarque toda a produção do arquiteto. Neste artigo realizamos um trabalho
de aprofundamento num campo específico das fontes documentais sobre
Vilanova Artigas, os dos “artigos de autoria do arquiteto”. O livro Caminhos
de Arquitetura (1981, 1986, 1999, 2004) reúne grande parte dos escritos do
autor majoritariamente publicados em revistas anteriormente, entretanto
alguns destes textos permanecem inéditos. Do que tratam? Por que nunca
foram republicados?
Palavras-chave: historiografia do Movimento Moderno, Arquitetura Moderna
brasileira, Vilanova Artigas
7
Abstract
Historiography on João Batista Vilanova Artigas has expanded significantly in
recent years. Excellent works have brought to the debate many
interpretations of the master's work. Despite the documentary effort of these
works, there is still no precise substrate that covers the whole production of
the architect. In this article, we carry out a study of a specific field of
documentary sources about Vilanova Artigas, those of "articles by the
architect". The book Caminhos de Arquitetura (1981, 1986, 1999, 2004)
brings together most of the author's writings mostly published in magazines
previously, although some of these texts remain unpublished. What do they
treat? Why have they never been republished?
Keywords: historiography of the Modern Movement, Modern Brazilian Architecture, Vilanova Artigas
8
Sumário
Introdução .................................................................................................................................... 11
I. Artigas em Revistas ....................................................................................................... 14
Apresentação da Tabela Index ............................................................................................... 15
As Categorias de Classificação dos textos de Vilanova Artigas em Revistas........................ 17
II. Histórico das Publicações em Revistas ......................................................................... 31
Os Artigos de Artigas: primeira aproximação ......................................................................... 31
Quem publicou as matérias do mestre? ................................................................................. 33
Discursos ................................................................................................................................ 36
Textos ..................................................................................................................................... 38
Entrevistas .............................................................................................................................. 50
Obras ...................................................................................................................................... 52
A perpetuação do legado de Artigas: Comentários sobre Caminhos da Arquitetura ............. 61
III. Artigas Autor de Ideias ................................................................................................... 71
Entre 1937-1945 ..................................................................................................................... 72
Entre 1946-1964 ..................................................................................................................... 76
Entre 1965-1984 ..................................................................................................................... 88
Considerações Finais.............................................................................................................. 92
IV. Referências bibliográficas de Vilanova Artigas .............................................................. 93
Artigos encontrados em revistas ............................................................................................. 93
(a) Obras: .............................................................................................................. 93
(b) Textos .............................................................................................................. 99
(c) Catálogos ...................................................................................................... 100
(d) Discursos ....................................................................................................... 101
(e) Testemunhos ................................................................................................. 101
(f) Obras nas publicações de “Obras” ................................................................ 103
(g) Publicação de Obras de Artigas em A Construção em São Paulo ............... 106
(h) Outras matérias ............................................................................................. 107
V. Referências Bibliográficas Gerais ................................................................................ 108
Referências da Internet ......................................................................................................... 112
VI. Anexos .......................................................................................................................... 114
a) Tabela do Microsoft Acess ............................................................................ 114
b) Tabela de Obras de Vilanova Artigas ............................................................ 114
c) Tabela Index .................................................................................................. 114
d) Tabela de publicações da revista Fundamentos ........................................... 114
e) Tabela de Artigos da Revista Fundamentos (de Vilanova Artigas) .............. 114
f) 20 Artigos de textos ....................................................................................... 115
9
Índice de Figuras
Figura 1-Tabela Index ............................................................................................................ 19
Figura 2: foto da matéria "Three Story House" da revista Architectural Forum-1947 [1.0] .... 33
Figura 3-Tabela Index: Discursos .......................................................................................... 37
Figura 4-Tabela Index: “textos Ativos” ................................................................................... 38
Figura 5- Tabela Index: “Textos não-Ativos” ......................................................................... 43
Figura 6- Tabela Index: textos não republicados ................................................................... 45
Figura 7: Panorama da Edição de nº20, da Revista Fundamentos ....................................... 46
Figura 8: Panorama da edição nº21 da Revista Fundamentos ............................................. 47
Figura 9: panorama da publicação de nº28, da Revista Fundamentos ................................. 49
Figura 10- Tabela Index: Testemunhos ................................................................................. 49
Figura 11- Tabela Index: Entrevistas publicadas durante a vida de Artigas .......................... 51
Figura 12-Tabela Index- Entrevistas Publicadas após a morte de Artigas ............................ 52
Figura 13- Tabela Index: Obras ............................................................................................. 54
Figura 14-Imagem do Índice da revista Depoimentos nº1, de 1960 ...................................... 62
Figura 15: Ficha Bibliográfica da 1ªed. do livro Caminhos da Arquitetura ............................. 67
Figura 16: Ficha bibliográfica da 2ª edição do livro Caminhos da Arquitetura ...................... 68
Figura 17: Ficha Bibliográfica da 3ª edição do livro Caminhos da Arquitetura ...................... 69
Figura 18: Ficha Bibliográfica da 4ª edição do livro Caminhos da Arquitetura ...................... 70
Figura 19: Contratantes de Vilanova Artigas no período indicado......................................... 74
Figura 20: Projetos arquitetônicos de Vilanova Artigas entre os anos 1937-1944 ............... 74
Figura 21: Infográfico dos períodos de Legalidade e Ilegalidade do Partido Comunista
Brasileiro (1922-1984) ............................................................................................................ 75
Figura 22: Capa da Revista Fundamentos, nº1, Junho de 1948. Ref.: hemeroteca Digital
Nacional do Rio de Janeiro .................................................................................................... 77
Figura 23: Índice da revista Fundamentos nº37, de julho-agosto de 1955 em que Artigas
aparece como diretor. Ref.: Hemeroteca Digital da biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. . 78
Figura 24: Tipos de contratantes de Vilanova Artigas entre os anos 1945-1964 ................. 79
Figura 25: Números da Revista Fundamentos e seus colaboradores ................................... 82
Figura 26: Projetos arquitetônicos de Vilanova Artigas, entre os anos 1945-1964 ............. 88
Figura 27: Publicações de apresentações de Obras de Vilanova Artigas, publicadas entre os
anos 1945-1964 .................................................................................................................... 88
Figura 28: Contratantes de Vilanova Artigas, entre os anos de 1965-1985 .......................... 90
Figura 29: Projetos Arquitetônicos de Vilanova Artigas entre os anos de 1965-1984 ........... 90
Figura 30: Publicações de apresentações de Obra entre os anos 1965-1984 ...................... 91
10
Glossário de Nomes
“Matéria (s)”: Constituem-se de textos, apresentações de obra, discursos,
testemunhos, entrevistas, comentários, autorais, publicados em revistas, ao longo da carreira do arquiteto e autor João Batista Vilanova Artigas, entre 1947 a 1984.
“Matéria (s) original (is)”: tratam-se das primeiras publicações, em revistas, de um
texto, de uma apresentação de obra, de um discurso, de um testemunho, de uma entrevista, autorais. Portanto, não caracterizam republicação.
“De”: são publicações em revistas, escritas ou preparadas pelo autor João Batista
Vilanova Artigas.
“Sobre”: são publicações em revistas, de autoria de outros personagens, ou seja,
não foram escritas ou preparadas pelo autor João Batista Vilanova Artigas.
“Texto (s)”: são artigos, por vezes, pequenos comentários, onde o autor Vilanova
Artigas expõe sua opinião sobre determinado assunto. Não são caracterizados por textos na forma literária científica (ABNT).
“Obras Completas”: é a denominação para a compilação de todas as obras de
um autor , especialmente na literatura , mas também na música , onde a catalogação geralmente contém as obras de cada autor com seu número de Opus1.
“Matéria-prima”: fig. qualidade do que está em estado bruto, que precisa ser
trabalhado, lapidado; base, fundamento.
“Textos Ativos”: são textos, escritos e tratados por Vilanova Artigas,
intencionalmente para a publicação em revistas.
“Corpus documental”: é um conjunto de dados linguísticos coletados
criteriosamente para serem objeto de pesquisa linguística.
“Textos não-Ativos”: são aqueles que decorrem de outras finalidades da escrita,
ou seja, não foram escritos para publicação em revistas.
“em fascículos”: publicados em partes.
“Aula Inaugural”: aula que dá início a alguma matéria, ou ao ano letivo de
determinado curso. Normalmente acompanhada de um discurso de boas vindas.
1 A palavra latina Opus significa trabalho, em sentido amplo, e serve para indicar a
numeração cronológica da produção de obras por um compositor particular.
11
Introdução
Este trabalho busca, a partir da fonte documental específica, de “matérias”
em revistas, montar uma tabela Index de referências bibliográficas, cujo
recorte temporal inicia-se em 1947, que foi o ano de publicação da primeira
matéria do autor e arquiteto João Batista Vilanova Artigas, e estende-se até
a última entrevista realizada com o autor em junho de 1984, um pouco antes
de seu falecimento em janeiro do ano seguinte, que também se tornou uma
matéria publicada em revista.
O esforço de reunião destas “matérias”, permitiu verificar que existem
algumas que nunca foram republicadas e tampouco mencionadas pelo
significativo conjunto de trabalhos que trataram de Vilanova Artigas e de sua
obra em vários aspectos. Este trabalho procura interpretar este fato,
principalmente na análise sobre o porquê destas “matérias” estarem
excluídas da historiografia do arquiteto Vilanova Artigas. Notamos que trata-
se de “matérias” com teor fortemente ideológico, que representam sua
posição como militante do Partido Comunista. A pesquisa também revelou
um fato pouco mencionado que foi a participação de Artigas como autor,
revisor e diretor da revista Fundamentos, revista de cultura moderna do
Partido Comunista Brasileiro (PCB) onde o arquiteto publicou muitos de seus
“textos”. Seguindo a trilha da militância política de Artigas procuramos
construir algumas relações com a sua obra arquitetônica.
A pesquisa foi realizada por uma busca extensiva das primeiras publicações
de “matérias”, com o autor Vilanova Artigas em revistas que denominamos
de “matérias originais” e por sua sucessiva sistematização em forma de um
estudo bibliométrico apresentado em forma de tabelas.
A primeira sistematização do trabalho de levantamento em revistas deu
origem a um banco de dados, criado no programa Microsoft Acess, com
mais de 230 entradas, composto de todas as publicações encontradas em
revistas, entre 1947-1984, “de” autoria de Vilanova Artigas e “sobre” o autor.
Separamos as revistas em 4 grupos, como: as nacionais de caráter
12
comercial que abordam temas sociais, políticos, culturais, ou ainda
simplesmente de notícias 2; as revistas comerciais, mas com o foco na
arquitetura ou nas artes 3; os periódicos acadêmicos 4; e, finalmente as
fontes digitais 5.
Este banco de dados não é um arquivo de “obras completas”, porém sua
organização permite o acréscimo de quantas entradas forem necessárias e
permite uma filtragem eficaz dos dados contidos nela. Os marcadores desta
tabela são: Código, Título da revista/periódico/jornal; Número de publicação
da revista/periódico/jornal; Mês de publicação da revista/periódico/jornal;
Ano de publicação da revista/periódico/jornal; Páginas do artigo; Título do
Artigo publicado (classificados em: Teoria e Historiografia; Apresentação de
Obra; Entrevistas; e Temas Gerais); Estado de publicação da
revista/periódico/jornal, país de publicação, Referência bibliográfica da
revista/periódico/jornal (em quais livros foram encontradas), Autor do artigo
publicado, Especializadas (trata-se de um marcador de revistas
especializadas em arquitetura).
2Banas, revista industrial e financeira, São Paulo; Brasil-Oeste, revista de economia e
política, Mato Grosso; Fundamentos, revista de cultura Moderna do Partido Comunista no Brasil, São Paulo; Grandes Clubes Brasileiros, revista sobre esportes, Rio de Janeiro; Isto é, revista de informação e interesse geral, São Paulo; Mais, São Paulo; Manchete, revista de informação e interesse geral, São Paulo (1952-2000); Presença, revista política e cultural, Piauí (1974-2000); Realidade, revista de informação geral, São Paulo (1966-1976); Senhor. Política, Economia e negócios, São Paulo; Veja,revista de política, economia, celebridades, educação, mundo e esportes, São Paulo; Visão, revista jornalística econômica e política, local e internacional, Rio de Janeiro e São Paulo (1952-1993). 3AB Arquitetura Brasileira, São Paulo; Acropole, São Paulo; AD Arquitetura e Decoração,
São Paulo; Arquiteto (Jornal do IAB), São Paulo; Arquitetura e Engenharia, Minas Gerais; Arquitetura e Construção, São Paulo; AU Arquitetura e Urbanismo, São Paulo; Casa e Jardim, São Paulo; CJ Arquitetura, Rio de Janeiro; Construção Minas, editora Pini, São Paulo; A Construção em São Paulo, São Paulo; Dirigente Construtor, São Paulo; Habitat, São Paulo; Horizonte, Porto Alegre; Módulo, Rio de Janeiro; Projeto, São Paulo; Projeto e Construção, São Paulo. 4Arqtexto(UFRGS); Arquitetura Revista (UNISINOS); arq.urb(USJT, São Paulo); Cadernos
de Estudos (Centro dos Estudantes Universitários de Arquitetura de Porto Alegre); Caramelo (FAU-USP); Ciência e Cultura(Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência);Depoimentos, publicação periódica para debate de arquitetura do Centro de Estudos Brasileiros e GFAU (USP), São Paulo; Desenho, revista do Grêmio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (USP), São Paulo; Novos Estudos(CEBRAP, São Paulo); Patrimônio e Memória (UNESP); Poiésis (UFF); Politécnica (Escola Politécnica de São Paulo); Pós (FAU-USP); Projeto História (PUC-SP); Revista do Instituto de Estudo Brasileiros, (USP); Risco (IAU-USP); Sobre desenho, revista do Centro de estudos brasileiros do grêmio da FAU-USP, São Paulo; Tópos (UNIFESP). 5Arquitextos (Portal Vitruvius, São Paulo); Drops (Portal Vitruvius, São Paulo); Resenhas
online (Portal Vitruvius, São Paulo).
13
A tabela Index, que é o produto principal deste trabalho, contém as
referências bibliográficas das “matérias” de Vilanova Artigas, e foi extraída
deste banco de dados em Microsoft Acess, excluindo as publicações “sobre”
o arquiteto. Esta mesma tabela será apresentada ao longo deste trabalho
em sua versão integral e em tabelas parciais que permitem analisar os
diferentes tipos de “matérias” publicadas em revistas.
Este trabalho está organizado em três capítulos principais, mais um capítulo
de anexos, e outro de referências. O primeiro capítulo é uma introdução as
publicações em revistas do autor e arquiteto Vilanova Artigas. Ele contém a
tabela Index e a explicação dos dados contidos nela. O segundo capítulo é
composto pelas tabelas Index parciais, que seguem uma classificação por
categorias de análise, buscando interpretar como foi a difusão das “matérias”
de Vilanova Artigas ao longo de sua carreira. O terceiro capítulo enfatiza as
“matérias” que nunca foram republicadas do autor, comentando à luz de sua
militância política e de sua atuação na revista Fundamentos, fatos de sua
biografia e relações com a sua obra arquitetônica.
As publicações em revistas, foram o veículo escolhido pelo autor e arquiteto
Vilanova Artigas, para a difusão de suas ideias. Elas contribuem para a
compreensão do contexto original das “matérias” que constituem o material
de base das pesquisas sobre o autor, até os dias atuais.
14
I. Artigas em Revistas
A historiografia sobre João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) tem se
ampliado significativamente nos últimos anos. Excelentes trabalhos têm
trazido ao debate muitas interpretações sobre a sua obra. Apesar do esforço
documental desses trabalhos ainda não há um substrato preciso que
abarque toda a produção do arquiteto. Não existe sequer precisão sobre as
obras arquitetônicas concebidas pelo arquiteto, construídas ou não
(VAZQUEZ RAMOS, 2016). Tampouco existe precisão sobre a totalidade de
sua produção textual.
Analisando as bibliografias mais completas que comparecem nos trabalhos
já escritos sobre o arquiteto, percebemos, primeiramente, que não se trata
de bibliografias em “obras completas” ainda que sejam exaustivas e bem
trabalhadas. Nenhuma dessas listagens inclui todos os artigos e textos
publicados sobre o arquiteto ou de sua autoria. Ademais, quando
comparamos as bibliografias, verificamos que as informações não são as
mesmas, isto é, comparecem algumas “matérias” com títulos diferentes ou
duplicados. As bibliografias reunidas por estes trabalhos, complementam-se
em muitos casos, e em conjunto reúnem, sem dúvida, a maior parte das
referências que dispomos sobre o arquiteto.
Contudo uma bibliografia completa e um estudo mais detalhado das
publicações que serviram de vetor para as ideias de Artigas, ainda
permanece um caminho à ser explorado. Evidentemente, para uma correta
aproximação historiográfica à obra de Vilanova Artigas, como a de qualquer
outro artista ou autor, é necessária uma sólida pesquisa bibliográfica capaz
de recuperar as fontes, especialmente as “matérias originais”, para sua a
análise posterior. Para este trabalho, já foram encontradas mais de 230
entradas.
Possuir uma bibliografia completa de Vilanova Artigas é uma necessidade
impostergável. Para esta dissertação realizamos um trabalho de
aprofundamento no campo específico das “matérias” autorais do autor e
arquiteto. Se pensarmos que os livros que recopilaram alguns desses textos
15
reproduzem apenas uma parte das “matérias” que o arquiteto publicou em
vida e que esses textos publicados “em livro”6 são os que terminam sendo
mais citados a posteriori, evidencia-se a necessidade de trazer a luz, ou pelo
menos referenciar, o restante desse importante material.
Desde a publicação do livro Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS, 1981) até a
publicação do livro, com o mesmo título, de 2004, livros sobre os quais
voltaremos mais tarde, ou ainda com a publicação do livro A função social do
arquiteto (ARTIGAS, 1989), foram republicados um total de 23 textos, ainda
que nem todos eles sejam textos7 no sentido que aqui damos a esse termo.
A opção por este tópico específico, de “matérias” em revistas, está
relacionada ao entendimento de que esses documentos devem ser
considerados como “matéria-prima”, porque exprimem as ideias, anelos,
desejos, frustrações, projetos e pesquisas que o arquiteto concretizou
durante sua vida ativa. São também as pontes que ele decidiu estender para
que o público (especializado ou leigo) pudesse interpretar a sua obra.
“Matérias” (escritos, muitas vezes complementado por desenhos e imagens)
através das quais podemos compreender melhor sua produção arquitetônica
em relação com a sua visão de mundo.
Este trabalho pretende contribuir para o estudo da Obra de Vilanova Artigas
trazendo ao debate um conjunto de “matérias” que não foram incluídas nas
várias republicações da obra do arquiteto. Estes artigos trazem consigo um
questionamento por que não foram incluídos? O que trazem seus
conteúdos? Como interpretar a seleção das republicações?
Apresentação da Tabela Index
O banco de dados do Microsoft Acess, foi alimentado pela sistematização de
importantes fontes bibliográficas: Vilanova Artigas, organizado pelos
arquitetos Marcelo Carvalho Ferraz, Àlvaro Puntoni, Ciro Pirondi, Giancarlo
6 Trata-se das edições do livro Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS, 1981,1986, 1999, 2004)
7 São artigos, por vezes, pequenos comentários, onde o autor Vilanova Artigas expõe sua
opinião sobre determinado assunto. Não são caracterizados por textos na forma literária científica (ABNT).
16
Latorraca e Rosa Artigas, orgs. (1997); A cidade é uma casa a casa é uma
cidade: Vilanova Artigas arquiteto, catálogo da exposição do mesmo nome
realizada pela Casa de Cerca, em Portugal (2001);a dissertação Artigas: da
ideia ao desenho, de Maria Luiza Corrêa (1999); a tese de doutorado
Artigas: a liberdade na inversão do olhar; modernidade e arquitetura
brasileira de Dalva Thomaz (2004); João Batista Vilanova Artigas, livro da
autoria de Miguel Antonio Buzzar (2014); Glosando a bibliografia de
Vilanova Artigas, artigo de Fernando Guillermo Vázquez Ramos (2016); O
edifício da faculdade de arquitetura e Urbanismo na cidade Universitária:
Projeto e Construção da Escola de Vilanova Artigas tese de doutorado de
Felipe de Araújo Contier (2015). Um levantamento completo foi feito por
Felipe Contier e incrementado neste trabalho, na tabela Index.
A sistematização que realizamos partiu assim das bibliografias consagradas,
acima citadas, e se debruçou, numa pesquisa de campo, sobre o material
restante. A pesquisa nas bibliotecas especializadas, como a da FAU-USP
através dos Índice de Arquitetura Brasileira,8 assim como nos repositórios
digitais das revistas foi fundamental para encontrar as peças que faltavam
ou verificar os dados das que já existiam. A amostra final resultante desta
pesquisa reúne o maior número de artigos publicados de autoria de Vilanova
Artigas. Resultou do cruzamento de dados destas fontes variadas, que
tratam-se do material organizado e disponibilizado pelas bibliotecas e
arquivos consultados9.
Os produtos alcançados, além do banco de dados foram: uma tabela de
obras, que utilizou a referência bibliográfica do catálogo da Casa de Cerca,
2001, com 400 obras do arquiteto construídas ou não; tabela Index; tabelas
sobre os números da revista Fundamentos; transcrição de todos os 20
Textos, de “matérias originais” de Artigas, publicados em revistas, que serão
8 Foram levantados os de 1950-1970; 1971-1980; 1981-1983; 1984-1989; 1990-1991; 1992-
1993 e 1994-1995. 9 Somos inteiramente gratos aos autores e também aos funcionários das bibliotecas e
arquivos consultados que nos auxiliaram na compilação do material de pesquisa. Para o levantamento dos artigos de autoria de Vilanova Artigas consultou-se as bibliotecas especializadas das faculdades que tem cursos de arquitetura em São Paulo: USP, USJT e UPM, assim como os repositórios digitais de teses e dissertações da CAPES.
17
tratados posteriormente. Todos estes, encontram-se em anexo no encarte
de CD desta dissertação.
A tabela Index nos permitiu importantes conclusões sobre o modo como as
ideias de Artigas foram difundidas, pois podemos identificar através dele
todas as publicações e republicações de suas matérias. A tabela de obras,
por sua vez, nos permitiu a comparação entre a obra construída e a obra
publicada, que será apresentada ao longo do trabalho. As tabelas da revista
Fundamentos, nos deram um panorama dos personagens que escreveram
ao lado de Artigas, ao longo das edições. Para uma pesquisa futura, todos
estes levantamentos serão ainda mais explorados em seus contextos.
As Categorias de Classificação dos textos de Vilanova Artigas em
Revistas
As categorias de classificação indicadas na tabela Index decorrem de uma
análise das quatro edições do livro Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS
1981, 1986, 1999, 2004) que foi organizado, inicialmente, pelo próprio autor
Vilanova Artigas. Esta análise constatou que nas duas primeiras edições
deste livro (1981, 1986), os artigos foram classificados por 3 categorias:
Discursos, Textos e Testemunhos; já na terceira edição (1999), duas
mudanças foram feitas na classificação, a categoria Textos foi substituída
por Ensaios e a categoria Entrevista foi acrescida a esta edição. Na quarta
edição (2004), os textos foram organizados por temas e não por categorias.
A tabela Index, resultado deste trabalho, classifica os textos de Artigas em
cinco categorias: Discursos, Textos e Testemunhos que foram as
categorias adotadas nas 1ª edição e 2ª edição de Caminhos da Arquitetura.
Entrevistas10 que foi incluída na 3ª. edição de Caminhos da Arquitetura e
Obras que foi incluída por este trabalho e classifica as matérias sobre as
obras arquitetônicas de Artigas.
10 “Entrevista por ocasião da exposição Tradição e Ruptura” foi realizada em São Paulo, em
1984. Gravada em vídeo-teipe pela produtora Olhar Eletrônico. (Caminhos da Arquitetura, 1999, p.159)
18
A tabela Index foi organizada a fim de facilitar as distinções entre “matérias
originais” e matérias republicadas do autor. Portanto a numeração da tabela
Index é representada, ao longo deste trabalho, através de colchetes, e a
tabela Index completa encontra-se neste capítulo (p.21).
Visto o panorama das referências bibliográficas “sobre” Vilanova Artigas se
faz necessária uma revisão permanente das mesmas, com a finalidade de
aumentar o “corpus documental” acessível aos novos pesquisadores sobre o
tema. Os artigos de revista foram evidentemente os canais de comunicação
com o grande público que Artigas usou para disseminar seu trabalho, tanto o
intelectual como o de arquitetura. Essas revistas devem ser assumidas como
as vias através das quais o arquiteto foi capaz de expressar seu trabalho de
concepção das obras, assim como sua forma de pensar. São, portanto uma
fonte rica para construir uma interpretação do pensamento que mobilizou a
sua arquitetura.
A pesquisa evidencia ainda que as revistas sediadas em São Paulo são as
principais revistas através das quais o arquiteto se manifestou, ainda que
sua obra aparecesse em revistas de outros estados e ainda internacionais.
O que nos levou a questionar o motivo desta concentração regional da
difusão da obra de Artigas, considerando a sua recorrente preocupação em
produzir uma arquitetura brasileira e não regional e paulista.
A revista Fundamentos foi o veículo de promoção das ideias políticas de
Artigas com 8 “matérias” publicadas ao todo, 7 Textos e um Discurso.
Dessas “matérias”, 4 delas permanecem sem reedição posterior. Acropole
foi o vetor privilegiado para a promoção da arquitetura moderna em geral e
de Textos em particular, desde 1953 até 1971 a revista publicou ao todo 34
matérias “de” ou “sobre” o arquiteto. Graças ao trabalho de Xavier, Lemos e
Corona, em A Construção em São Paulo, o veículo assume o lugar de
Acropole dando continuidade à difusão da arquitetura moderna em São
Paulo, a partir de 1972.
Finalmente devemos insistir, que ler as “matérias” em seu contexto original,
situa de forma rápida, a intencionalidade do Texto, do Discurso, da
Entrevista ou do Testemunho.
19
A republicação em livros, ainda que facilite a localização do material e ainda
que promova a comparação entre os Textos, em muitos casos retira a
historicidade material, pois o fato de uma nota de rodapé, ou no final do
“texto”, indicando a origem do “texto” não nos parece suficiente para que as
novas gerações compreendam o que a edição desse Texto, ou dessa Obra,
significava naquele momento histórico preciso. Ler o texto “Duas
residências” [55.1] acompanhado das imagens das casas Mendes André
(1966) e Elza Berquó (1967) é bem diferente que lê-lo sob o título de
“Arquitetura e construção” [55.0] nas páginas de Caminhos da arquitetura
[55.3; 55.4; 55.5; 55.6]. Algo similar acontece com “Sobre escolas” [72.0],
texto que nas páginas de Acropole precede uma série de projetos de escolas
(8 projetos de Artigas), onde podem ser verificados os postulados do
arquiteto junto com uma seleção de tipologias de plantas que ilustram o
material textual, e ainda é possível ler os textos de Fábio Penteado e de
Paulo Mendes da Rocha, que acompanham o pensamento do arquiteto e
que enriquecem a leitura. Depois de tantas republicações ainda permanece
a dúvida. Qual o pensamento de Artigas? Afinal os caminhos da arquitetura
se traçam com a intenção de quem os percorre?
Figura 1-Tabela Index
LEGENDA DA TABELA INDEX
NºO Número que permite contabilizar os artigos originais publicados em revistas.
NºR Número de republicações
Título Título original do artigo publicado, registra mudanças realizadas pelos editores ao longo das republicações
Data Ano de publicação do original e de suas republicações
Dados da Publicação
Apresenta o título da revista e as referências do periódico em que o artigo foi publicado
Nº Contador sequencial que permite controlar o número de entradas da tabela
Categorias Classificação das matérias segundo as categorias Textos, Discursos, Testemunhos, Entrevistas e Obras
20
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
1. 0 Three Story House 1947 The Architectural Forum. Nova York, EUA, n.5, p.94, nov. 1947
1 Obra: residência Luis Antonio Leite Ribeiro, São Paulo, 1943
2. 0. Ospedale per uma Media Comuniitá
1949 Comunitá. Milão, Itália, n.1, ano 3, p.44, Jan-fev, 1949
2 Obra11
3. 0. Observation in fenestration in Brazil
1950
South Africa Architectural Record.Johanesburg-Africa do Sul,n.7, p.150, Jul.1950
3 Obra12
4. 0 Edifício Louveira 1951
Arquitetura e Engenharia. Revista do IAB de Minas Gerais, n.17, p.50, mai-jun 1951
4 Obra: Edifício Louveira, São Paulo, 1946
5. 0. Ginásio de Londrina 1951 Revista Politécnica. São Paulo, n.161, ano 47, p. 11-18, mai-jun, 1951
5 Obra: Ginásio de Londrina
6. 0 Le Corbusier e o Imperialismo
1951 Fundamentos, São Paulo, n.18, p.8-9 e 27, mai. 1951
6 Texto
6. 1. Le Corbusier e o Imperialismo
1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
7 Texto
6. 2. Le Corbusier e o Imperialismo
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. p.53 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
8 Texto
6. 3. Le Corbusier e o Imperialismo
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.55 Editora pini, 1986, 02ª ed.
9 Texto
6. 4. Le Corbusier e o Imperialismo
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.17 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
10 Texto
6. 5. Le Corbusier e o Imperialismo
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.23 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
11 Texto
7. 0. A arte dos Loucos 1951 Fundamentos, São Paulo, n.20, p.22-24, jul.1951
12 Texto
8. 0 Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
1951 Fundamentos. São Paulo, n.20, p.23, jul. 1951
13 Texto
9. 0. Ante-projeto para a Construção do E. C. Pinheiros
1951 Revista Politécnica. São Paulo, n.162, ano 47, p.49-56, Jul-Ago, 1951
14 Obra: E.C. Pinheiros
10. 0. A Bienal é contra os artistas brasileiros
1951 Fundamentos, São Paulo, n.23, p.10-12, dez. 1951
15 Texto
10. 1. A Bienal é contra os artistas brasileiros
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.30 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
16 Texto
11. 0. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1952 Fundamentos, São Paulo, n.24, p.20-25, jan. 1952
17 Texto
11 Este artigo não foi encontrado, durante esta pesquisa, portanto não indicaremos de qual
obra arquitetônica se trata. 12
Este artigo não foi encontrado, durante esta pesquisa, portanto não indicaremos de qual obra arquitetônica se trata.
21
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
11. 1. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
18 Texto
11. 2. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1980 Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980, 1ª ed.
19 Texto
11. 3. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1983 Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980, 2ª ed, p.43-48
20 Texto
11. 4. Los caminhos de la Arquitectura Moderna-1952
2010 2G. Espanha, n.54, p.130-141, 2010
21 Texto
11. 5. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.61 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
22 Texto
11. 6. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.63 Editora pini, 1986, 02ª ed.
23 Texto
11. 7. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. p.25 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
24 Texto
11. 8. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.35 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
25 Texto
11. 9. Arquitetura Moderna Brasileira
1987 XAVIER, 1987 26 Texto
11. 10. Arquitetura Moderna Brasileira
2003 XAVIER, 2003 27 Texto
12. 0 A atualidade de Da Vinci (Editorial)
1952 Fundamentos, São Paulo, n.26, p.3, mar. 1952
28 Texto
13. 0 Açúcar, álcool e borracha sintética
1952 Fundamentos, São Paulo, n.28, p.10-13, jun. 1952
29 Texto
14. 0 Deux Villas a São Paulo 1952
L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris, n.42-43, p.76-77, ago. 1952
30
Obra: residências Vilanova Artigas II, São Paulo, 1949; Geraldo De Stefani, São Paulo, 1950
15. 0. Residence a São Paulo 1952 L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris, n.42-43, p.69, ago. 1952
31 Obra:
16. 0 Estádio Municipal Londrina 1953
Arquitetura e Engenharia, Minas Gerais, n.25, p.26-35, abr. 1953
32 Obra: Estádio Municipal de Londrina, Paraná, 1950
17. 0. Brazilian Experience13
1953
Arkitekten, Arkitektens Forlag, Kopenhagen, n. 20, ano 4, p. 150, Mai, 1953
33 Texto
18. 0. Estádio em São Paulo 1953 Habitat, São Paulo, n.11, p.12-13, jun. 1953
34 Obra: Estádio SPFC
13 Este texto não foi encontrado ao longo da pesquisa empírica, porém ele se encontra em
todas os livros, teses e artigos, com referências bibliográficas de Artigas que utilizamos para este trabalho.
22
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
19. 0. Idea per la Casa del Dottor T. a San Paolo
1953 Domus. Milão, n.283, ano 47, p.8-9, Jun, 1953
35 Obra: casa do dr. T.
20. 0 Vilanova Artigas, arquiteto [1940-1953]
1953 Acropole, São Paulo, ano XVI, n.184, p.176-179, ago. 1953
36
Obra: Benedito Levi, 1944; casa Luiz Gonzaga Leme Monteiro (no Jardim Primavera), 1940; Luís Carlos Uchôa Junqueira, 1944; Rio Branco Paranhos, 1943; Hans Victor Trostli, 1948; Juljan Czapski, 1949; Edifício Louveira, 1949; José Mário Taques Bitencourt I, 1949-50 Geraldo De Stefani, 1950. E, ainda: Posto de Gasolina, 1950; Estádio do São Paulo Futebol Clube, 1953, as duas obras em São Paulo
21. 0. Instalações da Equitativa dos EE.UU. do Brasil, São Paulo
1953 AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n.1, ago-set, 1953
37 Obra: Equitativa dos EE. UU. Do Brasil
22. 0. Residência à rua Turquia, São Paulo
1953 AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n.2, ano 1,out-nov, 1953
38 Obra: Residência na rua Turquia em Pinheiros-SP
23. 0
Residência Paulo Gomes dos Reis; construção de Coesa Construções e Engenharia S. A.
1954 Acropole, São Paulo, ano XVI, n.190, p.446-449, fev. 1954
39 Obra: Paulo Emílio Gomes dos Reis, São Paulo, 1951
24. 0 Considerações sobre Arquitetura Brasileira
1954 AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.7, p.25, set.-out. 1954
40 Texto
24. 1. Considerações sobre Arquitetura Brasileira
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.51 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
41 Texto
25. 0. Residência em Santos 1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.199, p.308-310, abr. 1955
42 Obra: Heitor de Almeida, Santos, 1949
26. 0. Residência no Jardim Europa
1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.201, p.406-407, jun. 1955
43 Obra: Febus Gikovate, São Paulo, 1949
27. 0. Residência H. Almeida, em Santos
1955 Módulo.Rio de Janeiro, n. 2, ano 1, p.46-47, Jul, 1955
44 Obra: Residência H.Almeida em Santos-SP
28. 0. Residência no Sumaré, painel de Clovis Graciano
1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.204, p.540-541, set. 1955
45 Obra: Oduvaldo Viana, São Paulo, 1951
29. 0. Aos Jovens Arquitetos 1955 Fundamentos, São Paulo, n.40, p.22-27, dez. 1955
46 Discurso
29. 1.
Discurso pronunciado pelo arquiteto João Vilanova Artigas no palácio Mauá como paraninfo da turma de1955 da faculdade de arquitetura e urbanismo da universidade de arquitetos
1956 AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.17, s.p., mai.-jun. 1956
47 Discurso
29. 2. Aos formandos da FAUUSP-1955
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo, p.15, Editora Lech, 1981, 1ª ed.
48 Discurso
23
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
29. 3. Aos formandos da FAUUSP-1955
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.17 Editora pini, 1986, 02ª ed.
49 Discurso
29. 4. Aos Jovens Arquitetos 1987 XAVIER, 1987 50 Discurso
29. 5. Aos formandos da FAUUSP-1955
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.141 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
51 Discurso
29. 6. Aos Jovens Arquitetos 2003 XAVIER, 2003 52 Discurso
29. 7. Aos formandos da FAUUSP-1955
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.59 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
53 Discurso
30. 0 Residência no Pacaembu 1956 Acropole, São Paulo, ano XVIII, n.212, p.308-311, mai. 1956
54 Obra: Alfredo Rosenthal, São Paulo, 1950
31. 0 Rumos para o ensino da arquitetura
1956
Departamento de Ensino do Grêmio Estudantil, FAUUSP. São Paulo, set. 1956
55 Texto
31. 1. Rumos para o ensino da arquitetura
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.79 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
56 Texto
31. 2. Rumos para o ensino da arquitetura
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.81 Editora pini, 1986, 02ª ed.
57 Texto
31. 3. Rumos para o ensino da arquitetura
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.45 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
58 Texto
31. 4. Rumos para o ensino da arquitetura
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.64 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
59 Texto
32. 0. Estação Rodoviária de Londrina
1957 Brasil Oeste. n. 10, ano 2, p. 1 e capa, Fev, 1957
60 Obra: estação rodoviária de Londrina-PR
33. 0. Centenário de Louis Sullivan 1957 Estudos. São Paulo, n.1, Mar.1957, ed.GFAU
61 Texto
33. 1. Centenário de Louis Sullivan 1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
62 Texto
33. 2. Centenário de Louis Sullivan 1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.87 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
63 Texto
33. 3. Centenário de Louis Sullivan 1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.89 Editora pini, 1986, 02ª ed.
64 Texto
33. 4. Centenário de Louis Sullivan 1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.53 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
65 Texto
33. 5. Centenário de Louis Sullivan 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.95 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
66 Texto
34. 0 Detalhes de Cobertura 1957 Acropole, São Paulo, ano XIX, n.222 p.231, abr. 1957
67 Obra: um esboço de um corte de telhado, sem obra
24
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
35. 0. Plano piloto 1º-5º Prêmio 1957 Módulo. Rio de Janeiro, n.8, p.76-81, Jul, 1957
68 Obra: Concurso para o Plano piloto de Brasília
36. 0. Estação rodoviária em Londrina
1958
AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n. 27, ano 6, fev-mar, 1958
69 Obra: Estação rodoviária em Londrina
37. 0 Revisão crítica de Niemeyer 1958 Acropole, São Paulo, ano XX, n.237, p.419-420, jul. 1958
70 Texto
37. 1. Revisão crítica de Niemeyer 1987 XAVIER, 1987 71 Texto
37. 2. Revisão crítica de Niemeyer 2003 XAVIER, 2003 72 Texto
37. 3. Revisão crítica de Niemeyer 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.100 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
73 Texto
38. 0.
Discurso do paraninfo, arquiteto J. Vilanova Artigas na colação de grau dos arquitetos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP [1958]
1959 Acropole, São Paulo, n.244, p.125, fev. 1959
74 Discurso
38. 1. Oração aos formandos da FAUUSP, turma de 1958
1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
75 Discurso
38. 2. Aos formandos da FAUUSP-1958
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.21 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
76 Discurso
38. 3. Aos formandos da FAUUSP-1958
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.23 Editora pini, 1986, 02ª ed.
77 Discurso
38. 4. Aos formandos da FAUUSP-1958
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.147 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
78 Discurso
38. 5. Aos formandos da FAUUSP-1958
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.58 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
79 Discurso
39. 0. Arquitetura e cultura nacionais
1959
Cadernos de Estudos, Porto Alegre, Centro de Estudantes Universitários de Arquitetura, n. 6, 1959
80 Discurso
39. 1. Arquitetura e cultura nacionais
1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
81 Discurso
39. 2. Arquitetura e cultura nacionais
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.113 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
82 Discurso
39. 3. Arquitetura e cultura nacionais
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.74 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
83 Discurso
40. 0. As razões de uma controvérsia
1959
Arquitetos querem separação legal dos engenheiros. Visão, São Paulo, n.20, p. 29-33, mai. 1959
84 Texto
41. 0 Ginásio estadual de Guarulhos
1960 Acropole, São Paulo, ano XXII n.259, p.171-173, abr. 1960
85 Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi
25
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
42. 0 Ginásio de Itanhaém 1961 Acropole. São Paulo, ano XXIII, n.271, p.241-243, jun. 1961
86 Obra: Ginásio de Itanhaém, 1960. Com Carlos Cascaldi
42. 1. Detalhe de cobertura e piso (republicação parcial)
1961 Seção Prancheta viva. São Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961
87 Obra: Ginásio Estadual de Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241
42. 2. Coluna de concreto aparente (republicação parcial)
1961 Seção Prancheta viva. São Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961
88 Obra: Ginásio Estadual de Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241
43. 0 Ginásio estadual de Guarulhos
1962 Acropole, São Paulo, ano XXIV, n.281, p.156-157, abr. 1962.
89 Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi
44. 0 Ginásio Estadual de Guarulhos
1962 Módulo. Rio de Janeiro, n.28, p.01-06, 1962
90 Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi
45. 0 Residência no Sumaré 1962 Acropole. São Paulo, ano XXIV, n.282, p.192-194, mai. 1962
91
Obra: Rubens de Mendonça, Casa dos triângulos, São Paulo, 1958. Com Carlos Cascaldi
46. 0 Sede da associação esportiva
1963 Acropole. São Paulo, ano XXV, n.297, p.252-255, Jul. 1963
92
Obra: estádio para a Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi
47. 0 Residência no Sumaré 1963 Acropole. São Paulo, ano XXV, n.299, p.328-385, set. 1963
93 Obra: José Mário Taques Bitencourt II, São Paulo, 1959
48. 0 Vestiário do S.P.F.C. [São Paulo Futebol Clube]
1964 Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.305, p.23-27, abr. 1964
94
Obra: Vestiário do São Paulo Futebol Clube, São Paulo, 1960. Com Carlos Cascaldi
49. 0 Anhembi Clube 1964 Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.312, p.42-43, nov./dez. 1964
95 Obra: Anhembi Tênis Clube, São Paulo, 1961
50. 0. Uma falsa crise 1965 Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.319, p. 21-23, jul. 1965
96 Texto
50. 1. Uma falsa crise 1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.95 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
97 Texto
50. 2. Uma falsa crise 1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.97 Editora pini, 1986, 02ª ed.
98 Texto
50. 3. Uma falsa crise 1987 XAVIER, 1987 99 Texto
50. 4. Uma falsa crise 1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.61 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
100 Texto
50. 5. Uma falsa crise 2003 XAVIER, 2003 101 Texto
50. 6. Uma falsa crise 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.102 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
102 Texto
50. 7. Una crisis falsa, 1965 2010 2G. Espanha, n.54, p.142-145, 2010
103 Texto
51. 0 Residência na Aclimação 1965 Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.322, p.32-35, out. 1965
104
Obra: Ivo Viterito, rua José Comparato, Aclimação, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi
26
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
52. 0 Garagem de barcos 1966 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.331, p.23-27, ago. 1966
105 Obra: Garagem de barcos, Santa paula Iate Clube, São Paulo, 1961
53. 0 Sede para sindicato 1967 Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.341, p.15-17, jul. 1967
106
Obra: sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São José dos Campos, 1962
54. 0. Liberdade para Odiléia 1967 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.338, p. 43, abr. 1967
107 Texto
55. 0. Arquitetura e Construção 1967 Catálogo da IX Bienal de São Paulo, 1967
108 Texto
55. 1. Duas residências 1969 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.368, p.13-21, dez. 1969
109
Texto + obra: residência Manoel A. Mendes André; Residência Elza Berquó.
55. 2. Duas residências 1973
CJ Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.163-165, 168-169 e 172, nov. 1973
110 Texto: publicado dentro do artigo “Vilanova Artigas”
55. 3. Arquitetura e Construção 1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.101 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
111 Texto
55. 4. Arquitetura e Construção 1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.103 Editora pini, 1986, 02ª ed.
112 Texto
55. 5. Arquitetura e Construção 1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.83 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
113 Texto
55. 6. Arquitetura e Construção 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.119 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
114 Texto
55. 7. Arquitectura y construcción 2014
DPA (Documents de projectes d'Arquitectura). Barcelona-Espanha, n.30, p.132-137, 2014
115 Texto
56. 0 Torre de saltos, piscina e arquibancada
1968 Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.348, p.30-33, mar. 1968
116
Obra: Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962
57. 0.
O homem e a arquitetura. Conjunto Habitacional de Cumbica [Arquitetura depoimento]
1968 Casa e Jardim. Rio de Janeiro, n.160, p.42-48, mai. 1968
117
Texto + Testemunho + obra: Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967
58. 0. O desenho 1968
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo, n.3, p. 23-32, 1968
118 Discurso
58. 1. O desenho 1975 Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio da FAU-USP, 1975.
119 Discurso
27
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
58. 2. O desenho 1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.39 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
120 Discurso
58. 3. O desenho 1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.41 Editora pini, 1986, 02ª ed.
121 Discurso
58. 4. O desenho 1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.69 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
122 Discurso
58. 5. O desenho 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.108 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
123 Discurso
58. 6. O desenho 2015 Monólito. São Paulo, n.24, s.p., 2015
124 Discurso
59. 0 Arquitetura exponencial no edifício da FAU, SP
1969 Dirigente Construtor. São Paulo, vol 5, n.10, p.12-20, jul. 1969
125
Obra: edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 1961
60. 0 Arquitetura exponencial da USP
1969 Dirigente Construtor. São Paulo, n.9, p.12-20, jul. 1969
126
Obra: edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 1961
61. 0 O Grande prêmio Internacional
1969 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.366, p.16-21, out. 1969.
127
Obra: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 1961
62. 0.
João Vilanova Batista Artigas (como separata do artigo: X Bienal firma sua seção de arquitetura como mostra das mais importantes já realizadas)
1969
A Construção em São Paulo, São Paulo, n.1132, p.28, 20 out. 1969.
128 Testemunho: compilação de citações de Artigas
63. 0 Conjunto habitacional em Cumbica
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.372, p.32-37, abr. 1970
129
Obra: Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967. Com Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha
64. 0 Ginásio de Itanhaém 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.14, set. 1970
130 Obra: Ginásio de Itanhaém, 1960
65. 0 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.15-17, set. 1970
131 Obra: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 1961
66. 0 Ginásio Estadual de Guarulhos
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.18-19, set. 1970
132 Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960
67. 0 Ginásio Estadual de Utinga 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.20-23, set. 1970
133 Obra: Ginásio Estadual de Utinga, Santo André, 1962
68. 0 Colégio XII de Outubro 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.24-26, set. 1970
134 Obra: Colégio XII de Outubro, São Paulo, São Paulo, 1962
69. 0 Centro de Formação Profissional
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.27-29, set. 1970.
135
Obra: Escola Industrial do SENAI de Vila Alpina, São Paulo, 1968. Com: Fábio Penteado
28
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
70. 0 Centro educacional de Jaú 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.30-31, set. 1970
136
Obra: Centro Educacional de Jaú/Unidade Escolar Especial, 1968
71. 0 Escola Técnica de Santos 1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.32-33, set. 1970
137 Obra: Escola Técnica de Santos, 1968
72. 0. Sobre escolas 1970 Acropole, São Paulo, ano XXXII, n.377, p.10-13, set. 1970
138 Texto
72. 1. Sobre escolas 1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.105 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
139 Texto
72. 2. Sobre escolas 1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulop.107 Editora pini, 1986, 02ª ed.
140 Texto
72. 3. Sobre escolas 1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.87 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
141 Texto
72. 4. Sobre escolas 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.122 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
142 Texto
73. 0. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.129 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
143 Testemunho
73. 1. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.131 Editora pini, 1986, 02ª ed.
144 Testemunho
73. 2. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.123 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
145 Testemunho
73. 3. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P. 86, Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
146 Testemunho
74. 0. Debate CEB, 1968 1972 Desenho. São Paulo, n.4, s.p., mai. 1972.
147
Testemunho: com a participação de Fábio Penteado, Gama e Paulo Mendes da Rocha
75. 0. Problema de todos 1972 Visão. São Paulo, n.13, p.30, jul. 1972
148 Entrevista
76. 0 Santo André tem escola com arquitetura especial
1973
A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXVI. n.1306, p.4-8, 19 fev. 1973
149
Obra: Centro Integrado de Educação Pré-primária de Vila Alpina, Santo Amaro, 1970 (Artigo apoiado em entrevista com Artigas)
77. 0 Uma residência 1973 Projeto e Construção. São Paulo, n.31, p.45, jun. 1973
150 Obra: residência Elza Berquó, São Paulo, 1967
78. 0 Os novos rumos da arquitetura escolar
1973 Dirigente Construtor. São Paulo, N.8, p.58-61, jun. 1973
151 Obra: centro Integrado de Educação pré-primária da Vila Alpina
79. 0 Uma residência de Vilanova Artigas
1973 Projeto e Construção. São Paulo, ano III, n.31, p.45, jun. 1973
152 Obra: residência Elza Berquó, São Paulo, 1967
29
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
80. 0 Novo conceito de arquitetura para lazer abre espaço ao desenvolvimento da cultura
1973
A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV. n.1755, p.4-11, 28 set. 1973
153
Obra: Colônia de Férias dos trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo, Praia Grande, 1969. (Artigo apoiado em entrevista com Artigas)
81. 0 Vilanova Artigas (Bienal de Arquitetura, salas especiais)
1973 CJ Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.160-172, nov. 1973
154
Obra: FAU-USP, São Paulo, 1961; residência Elza Berquó, São Paulo, 1967; Conjunto Habitacional CECAP, Guarulhos, 1967; residência Telmo Porto, São Paulo, 1967; residência Mendes André, São Paulo, 1966; Passarela Av. 23 de Maio, São Paulo, 1972; Passarela Emurb, São Paulo, 1972; Sede da Divisão de Segurança e Guardas do Gov. do Amapá, 1972. (Inclui o texto “Arquitetura e Construção”)
82. 0 Casas em 4 níveis 1973 Projeto e Construção. São Paulo, n.37, p.24-25, dez. 1973
155 Obra: residência Temo Porto, São Paulo, 1967
83. 0. Vilanova Artigas. 1973
Entrevistador: Fernando Luiz Mercadante. Revista Mais, ano 1, n.5, dez. 1973, p.30-33
156 Entrevista
83. 1. Vilanova Artigas. 1994
Publicada em um livro que recopila as entrevistas do entrevistador, Fernando Mercadante (1994).
157 Entrevista
84. 0. A semana de 22 e a arquitetura
1977 Módulo. Rio de Janeiro, n.45, p.20-23, mar.-abr. 1977
158 Texto
84. 1. A semana de 22 e a arquitetura
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.123 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
159 Texto
84. 2. A semana de 22 e a arquitetura
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.125 Editora pini, 1986, 02ª ed.
160 Texto
84. 3. A semana de 22 e a arquitetura
1987 XAVIER, 1987 161 Texto
84. 4. A semana de 22 e a arquitetura
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.107 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
162 Texto
84. 5. A semana de 22 e a arquitetura
2003 XAVIER, 2003 163 Texto
84. 6. A semana de 22 e a arquitetura
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.139 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
164 Texto
85. 0. Em preto e Branco 1978 AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n.17, p.78, 1978
165 Texto
30
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
86. 0 Vigas em balanço definem o projeto
1979 Casa e Jardim. São Paulo, n.290, p.82-89, mar. 1979
166 Obra: residência Ester e Ariosto Martirani, São Paulo, 1970
87. 0. Arquitetura e desenvolvimento nacional
1979
In: Instituto de arquitetos do Brasil (Departamento São Paulo). Depoimentos de arquitetos paulistas. São Paulo: Pini / IAB-SP, 1979, p.17-19
167 Testemunho
87. 1. Arquitetura e desenvolvimento nacional
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.137 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
168 Testemunho
87. 2. Arquitetura e desenvolvimento nacional
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.139 Editora pini, 1986, 02ª ed.
169 Testemunho
87. 3. Arquitetura e desenvolvimento nacional
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.131 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
170 Testemunho
87. 4. Arquitetura e desenvolvimento nacional
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.145 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
171 Testemunho
88. 0 Anhembi Tênis Clube - São Paulo
1981 AB Arquitetura Brasileira. São Paulo, n.13, p.58, 1981
172 Obra: Anhembi Tênis Clube, São Paulo, 1961
89. 0. As cidades transformaram-se em territórios suspeitos
1982
A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1809, p.76, 11 out. 1982
173 Entrevista
90. 0. A função social do arquiteto 1984 Projeto. São Paulo, n.66, p.73-78, ago. 1984
174 Testemunho
90. 1. A função social do arquiteto 1989
A Função social do Arquiteto, São Paulo. editora Nobel, 1989, 93 paginas, 1ªed.
175 Testemunho
90. 2. Tendências atuais da arquitetura brasileira. Vilanova Artigas 1915/1985
1985 Projeto. São Paulo, Número Especial, p.27-32. 1985
176 Testemunho
90. 3. A função social do arquiteto 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.186 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
177 Testemunho
91. 0. Arquitetura política e paixão 1984
Entrevistadora: Lívia Álvares. A Construção em São Paulo. São Paulo, n.1910, p.16-17, set. 1984
178 Entrevista
91. 1. Arquitetura política e paixão: a obra de um humanista
1985 AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n. 1, p.23-29, jan. 1985
179 Entrevista
91. 2. Arquitetura política e paixão 2003 XAVIER, 2003 180 Entrevista
91. 3.
João Batista Vilanova Artigas, entrevistado pela jornalista Lívia Álvares Pedreira, em 1984
2015 Arq.urb. São Paulo, n.14, p.31-42, jul.-dez 2015
181 Entrevista
92. 0. As ideias do velho mestre. 1985
Entrevistador: Paulo Markun. Folha de São Paulo. São Paulo, 19 jan., 1985
182 Entrevista
31
NºO Nº R Título Data Dados da publicação
Nº Categorias
92. 1. As ideias do velho mestre. 2004
Entrevistador: Paulo Markun. Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.167 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
183 Entrevista
93. 0. Referências biográficas [de Vilanova Artigas]
1985 Módulo, Rio de Janeiro, edição especial, p.24-95, 1985
184 Testemunho: compilação de frases do arquiteto
93. 1. Referências biográficas [de Vilanova Artigas]
1985
catálogo oficial da Exposição Vilanova Artigas, Centro Cultural São Paulo, p.37-43, 24 jun. – 22 set. 1985
185 Entrevista
94. 0. Carta enviada ao prefeito de Jaú
1985 Módulo. Rio de Janeiro, n.86, p.86-87, jul. 1985
186 Texto
94. 1. Carta enviada ao prefeito de Jaú
1985 Casa de Cerca, 2004 187 Texto
95. 0. Fragmentos de um discurso complexo.
1988
Entrevistadora: Lena Coelho Santos. Projeto. São Paulo, n.109, p.92-94, abr. 1988
188 Entrevista
96. 0. As posições dos anos 50 1988
Entrevistadora: Aracy Amaral. Projeto. São Paulo, n.109, p.95-102, abr. 1988
189 Entrevista
97. 0. João Batista Vilanova Artigas
2015
Entrevistado por Eduardo de Jesus Rodrigues em 1978. Arq.urb. São Paulo, n.14, p.7-31, jul.-dez. 2015
190 Entrevista
98. 0. Entrevista com o mestre em 16 de junho de 1984
2016
Entrevistadora: Myrna de Arruda Nascimento. Arq.urb. São Paulo, n.15, p.7-31, jan.-jun. 2016
191 Entrevista
II. Histórico das Publicações em Revistas
Os Artigos de Artigas: primeira aproximação
De todas as matérias publicadas, “de” e “sobre” Artigas, que foram
levantadas por este trabalho, 38% são matérias “de” Vilanova Artigas,14
produzidas e publicadas ao longo do recorte temporal de 1947-1984.15 São
14 Não incluímos os textos, entrevistas ou palestras, de autoria de Artigas que, ainda que
publicados em catálogos ou livros, nunca foram publicados em revistas, como: “Aos formandos da FAUUSP- 1964” (ARTIGAS, 1981), “Arquitetura e comunicação” (ARTIGAS, 1981) e “Tradição e ruptura” (ARTIGAS, 1999). 15
Incluímos nestes textos as entrevistas e Testemunhos que foram publicadas depois de sua morte, num total de 5 textos.
32
apresentações de obras, imagens, desenhos, textos e palavras do arquiteto
em revistas.
As matérias que incluímos nesta seleção não são necessariamente
“matérias” preparadas por Artigas intencionalmente para publicação, mas
também aquelas que contaram com seu consentimento e participação, ou
ainda as que foram realizadas usando material de entrevistas, onde o
pensamento do arquiteto comparece em forma de longas citações, ou ainda
desenhos do arquiteto ou de seu escritório. As “matérias” da revista Acropole
são um bom exemplo da categoria Obra e formam o maior conjunto de
autoria de Vilanova Artigas, nesta classificação. O arquiteto e professor Jan
Maitrejean, que é uma testemunha deste período da arquitetura paulista,
concedeu um depoimento pessoal que ilustra como essas matérias eram
produzidas16. Contou que o editor da revista, Max Gruenwald (seu segundo
diretor e dono), que tinha boa circulação no IAB-SP, visitava os escritórios
de arquitetura da época, aqueles que produziam nos anos 50 e 60, pedindo
obras arquitetônicas para publicar, conseguida a obra, enviava seu
fotógrafo,17 José Moscardi primeiro e depois também o filho José Moscardi
Jr. (a partir de 1962). A matéria era preparada usando também os desenhos
dos escritórios e os comentários dos arquitetos. Segundo o mesmo
depoimento, o vínculo entre esse trabalho editorial e o fazer dos arquitetos
que normalmente participavam da revista, entre eles Artigas, era profundo,
construído conjuntamente, com base nos interesses comuns sobre a
arquitetura e o exercício profissional. A divulgação das obras arquitetônicas
era parte da política de construção da modernidade encampada pelos
arquitetos, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro (lá com a revista
Módulo). Sem as publicações (e a publicidade), que ampliava a difusão das
obras arquitetônicas, esses arquitetos não teriam como ocupar o mercado,
era preciso mostrar que a arquitetura moderna era um valor cultural
importante para a construção da cidade e da sociedade brasileira. A revista
Acropole foi o canal privilegiado para isso.
16 Informação verbal dada em conversa com Fernando Vázquez Ramos em jul. 2015.
17 Apesar disso, nunca foi empregado da revista. (SERAPIÃO, 2007)
33
Quem publicou as matérias do mestre?
A primeira aparição da obra do arquiteto Vilanova Artigas em uma revista foi
em 1947, no artigo “Three-story house” [1.0]. Ainda que não passe de uma
pequena matéria, com uma fotografia da obra arquitetônica e um texto
descritivo.
Figura 2: foto da matéria "Three Story House" da revista Architectural Forum-1947 [1.0]
34
This São Paulo hillside house is supported by massive foundation
walls of poured stone and concrete acting as a giant truss which
carries the entire house. While the lightly framed living floor is
cantilevered and opened wide to the view, the bedroom wing of
reinforced concrete and brick faces the street-both for orientation
and protection against the prevailing night breeze. Both design and
construction are economical- note, for instance, the concretation of
all plumbing around a single three-story stack-although its cost of
$12,000 (1943) is fairly expensive in Brazilian terms. (The
Architectural Forum, 1957, p.94
Ironicamente esta publicação internacional foi o início de uma longa
participação de Vilanova Artigas em jornais e revistas nacionais e
internacionais, que inclui mais de 60 meios de difusão, que dedicaram suas
páginas para apresentar seu trabalho (tanto textos como obras
arquitetônicas). Essa participação se prolonga inclusive depois de sua morte,
em 1985, pois o autor continua sendo um tema importante de debate tanto
nas áreas de história como de projeto de arquitetura.
O conjunto da bibliografia que reunimos à partir dos trabalhos realizados
sobre Artigas é um universo do qual se depreende a grande quantidade e
diversidade de revistas que publicaram o seu trabalho. Foram ao todo 16
revistas estrangeiras com “matérias” do arquiteto.18
Da análise deste material se conclui que a obra de Vilanova Artigas é um
tema paulista, ainda que com algumas repercussões internacionais, mais do
que nacionais, pois dos 29 títulos que identificamos como “revistas
comerciais”, só 6 são de fora do Estado, contra 16 estrangeiras, o que nos
deixa com um pouco mais de 80% de meios paulistanos (mais do que
paulistas, pois são todos sediados na cidade de São Paulo). No caso das
publicações acadêmicas temos uma distribuição mais concentrada ainda, e
18 2G, Barcelona; AA Files, Londres; AIA Journal, EUA; América Latina, separata da Academia de Ciências da URSS, Moscou; Architectural Review, Londres; Arkhitekten, Copenhagen; Arquitectura Actual de América, Madrid; Building Design, Reino Unido; Communitá, Milão; DPA (Documents de projectes d'Arquitectura), Barcelona; L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris; L´Architecture Moderne au Brésil, revista de arquitetura e Urbanismo, da editora Colibris, Rio de Janeiro/Amsterdã; Revista Internacional de Luminotecnia, da editora Stichiting Prometheus, Amsterdã; South African Architectural Record, Johanesburgo; The Architectural Forum, Nova York; Zodiac, Milão.
35
também dominada pelos paulistas. Dos 21 meios apontados (incluímos os
digitais por se tratar de um portal reconhecidamente idôneo na publicação de
artigos acadêmicos), 4 são de fora do Estado de São Paulo (11%) e só 1 dos
restantes não é paulistano (Risco, de São Carlos), ou seja, praticamente
90% do que se publica no meio acadêmico sobre Vilanova Artigas tem sido
produzido em São Paulo. Não queremos sugerir que a obra de Vilanova
Artigas tenha importância regional, mas realizar uma revisão crítica da
historiografia sobre o autor à luz desses dados bibliométricos é uma tarefa
importante para as pesquisas futuras.
As categorias de classificação das “matérias”, apresentadas na tabela Index,
podem ser explicadas como:
Textos (variados) que foram matérias produzidas na forma de artigos para a
publicação e que podem ser organizados de diferentes maneiras. O formato
que Artigas usou ao redigi-los foi geralmente o do texto de opinião, ou seja
textos argumentativos onde o autor expõe seu ponto de vista acerca de um
determinado assunto, o que garante a esses textos uma fluidez maior na
expressão do pensamento cotidiano do arquiteto, diríamos que expressam
muito bem o seu julgamento sobre o mundo, que era sem dúvida o objetivo
de Artigas, militante político e membro do Partido Comunista Brasileiro
desde 1945; Discursos, Testemunhos e Entrevistas que são matérias
provenientes de oratória. Portanto são matérias que não foram preparadas
originalmente na forma escrita e por isso tiveram que ser adaptadas para a
publicação. O que diferencia cada uma destas categorias é a perspectiva da
fala. Discursos foram proferidos por Artigas ao ser convidado para falar
para os estudantes; Testemunhos são os proferidos para colegas de
profissão, ao relatar processos de uma obra arquitetônica, inclui também,
frases proferidas pelo arquiteto, que transcritas, viraram matérias de revista;
Entrevistas que foram cedidas ora para alunos, ora para jornalistas ao
longo de sua carreira, a fim de expressar convicções pessoais e
profissionais; apresentação de Obras, que podem ou não conter textos
críticos associados à matéria, ainda que sempre apresentem algum tipo de
comentário ou legenda explicativa das imagens. As imagens podem ser
fotografias, majoritárias nos artigos dos anos 50 e 60, ou desenhos, que
36
comparecem mais nos anos 60, 70 e 80. Os desenhos são de autoria do
arquiteto (ou de seu escritório, quando se trata de desenhos técnicos, como
os de projetos executivos). Esta categoria permite relacionar a divulgação e
a produção arquitetônica de Vilanova Artigas. A seguir encontra-se uma
sistematização em forma de tabelas das matérias por categorias de análise.
Discursos
Os Discursos 19 são fundamentalmente aulas inaugurais para alunos de
arquitetura, apresentam tanto o pensamento de Artigas sobre a arquitetura
como a sua visão do ensino.
Três deles são proferidos para os alunos da FAUUSP; um para alunos de
arquitetura da Universidade de Rio Grande do Sul; uma palestra20 proferida
no Instituto dos Arquitetos, seção São Paulo, em agosto de 1970, sobre a
participação de Artigas no encontro da UNESCO, em Zurich, sobre ensino
da arquitetura, indicados abaixo.
LEGENDA DAS ENTRADAS DA TABELA INDEX
NºO Número que permite contabilizar os artigos originais publicados em revistas.
NºR Número de republicações
Título Título original do artigo publicado, registra mudanças realizadas pelos editores ao longo das republicações
Data Ano de publicação do original e de suas republicações
Dados da Publicação
Apresenta o título da revista e as referências do periódico em que o artigo foi publicado
Nº Contador sequencial que permite controlar o número de entradas da tabela
Categorias Classificação das matérias segundo as categorias Textos, Discursos, Testemunhos, Entrevistas e Obras
Observação: Foi adicionado uma numeração à esquerda da tabela destacando o número de originais por categoria tratada.
19 Na 3ª edição do livro Caminhos da Arquitetura de 1999, o Discurso sob o título:
“Arquitetura e Cultura nacionais” (1959) passa de Discurso para Testemunho, na classificação 20
Trata-se da transcrição de uma gravação.
37
Figura 3-Tabela Index: Discursos
NºO Nº R Título Data Dados da publicação Categorias
01 29. 0. Aos Jovens Arquitetos 1955 Fundamentos, São Paulo, n.40, p.22-27, dez. 1955
Discurso
29. 1.
Discurso pronunciado pelo arquiteto João Vilanova Artigas no palácio Mauá como paraninfo da turma de1955 da faculdade de arquitetura e urbanismo da universidade de arquitetos
1956 AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.17, s.p., mai.-jun. 1956
Discurso
29. 2. Aos formandos da FAUUSP-1955 1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo, p.15, Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Discurso
29. 3. Aos formandos da FAUUSP-1955 1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.17 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Discurso
29. 4. Aos Jovens Arquitetos 1987 XAVIER, 1987 Discurso
29. 5. Aos formandos da FAUUSP-1955 1999 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.141 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Discurso
29. 6. Aos Jovens Arquitetos 2003 XAVIER, 2003 Discurso
29. 7. Aos formandos da FAUUSP-1955 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.59 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Discurso
02 38. 0.
Discurso do paraninfo, arquiteto J. Vilanova Artigas na colação de grau dos arquitetos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP [1958]
1959 Acropole, São Paulo, n.244, p.125, fev. 1959
Discurso
38. 1. Oração aos formandos da FAUUSP, turma de 1958
1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
Discurso
38. 2. Aos formandos da FAUUSP-1958 1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.21 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Discurso
38. 3. Aos formandos da FAUUSP-1958 1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.23 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Discurso
38. 4. Aos formandos da FAUUSP-1958 1999 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.147 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Discurso
38. 5. Aos formandos da FAUUSP-1958 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.58 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Discurso
03 39. 0. Arquitetura e cultura nacionais 1959
Cadernos de Estudos, Porto Alegre, Centro de Estudantes Universitários de Arquitetura, n. 6, 1959
Discurso
39. 1. Arquitetura e cultura nacionais 1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
Discurso
39. 2. Arquitetura e cultura nacionais 1999 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.113 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Discurso
39. 3. Arquitetura e cultura nacionais 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.74 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Discurso
04 58. 0. O desenho 1968 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo, n.3, p. 23-32, 1968
Discurso
58. 1. O desenho 1975 Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio da FAU-USP, 1975.
Discurso
58. 2. O desenho 1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.39 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Discurso
58. 3. O desenho 1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.41 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Discurso
58. 4. O desenho 1999 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.69 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Discurso
58. 5. O desenho 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.108 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Discurso
58. 6. O desenho 2015 Monólito. São Paulo, n.24, s.p., 2015
Discurso
38
Textos
São os artigos escritos por Artigas ao longo de sua carreira de arquiteto e
professor da FAU-USP, bem como de fundador da seção paulista do IAB -
Instituto de Arquitetos do Brasil, no qual ocupou vários cargos em diversas
diretorias, e de militante no Partido Comunista do Brasil.
Para este tipo de matéria, e com uma aproximação mais acurada, nos
pareceu importante destacar a finalidade da escrita. Portanto subdividimos
os Textos em “textos Ativos” e “textos não-Ativos”. Os “textos Ativos” são
aqueles que foram escritos por Vilanova Artigas, intencionalmente para a
publicação em revistas; os “textos não-Ativos” são aqueles que decorrem de
outras finalidades, como por exemplo um texto feito para o catálogo da IX
Bienal de São Paulo “Arquitetura e Construção” e uma “Carta enviada ao
Prefeito de Jaú” publicada após sua morte.
Figura 4-Tabela Index: “textos Ativos”
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Categorias
01 6. 0 Le Corbusier e o Imperialismo
1951 Fundamentos, São Paulo, n.18, p.8-9 e 27, mai. 1951
Texto
6. 1. Le Corbusier e o Imperialismo
1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
Texto
6. 2. Le Corbusier e o Imperialismo
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. p.53 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Texto
6. 3. Le Corbusier e o Imperialismo
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.55 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Texto
6. 4. Le Corbusier e o Imperialismo
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.17 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Texto
6. 5. Le Corbusier e o Imperialismo
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.23 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
02 7. 0. A arte dos Loucos 1951 Fundamentos, São Paulo, n.20, p.22-24, jul.1951
Texto
03 8. 0 Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
1951 Fundamentos. São Paulo, n.20, p.23, jul. 1951
Texto
04 10. 0. A Bienal é contra os artistas brasileiros
1951 Fundamentos, São Paulo, n.23, p.10-12, dez. 1951
Texto
39
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Categorias
10. 1. A Bienal é contra os artistas brasileiros
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.30 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
05 11. 0. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1952 Fundamentos, São Paulo, n.24, p.20-25, jan. 1952
Texto
11. 1. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960
Texto
11. 2. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1980 Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980, 1ª ed.
Texto
11. 3. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1983 Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980, 2ª ed, p.43-48
Texto
11. 4. Los caminhos de la Arquitectura Moderna-1952
2010 2G. Espanha, n.54, p.130-141, 2010
Texto
11. 5. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.61 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Texto
11. 6. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.63 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Texto
11. 7. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. p.25 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Texto
11. 8. Os Caminhos da Arquitetura Moderna
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.35 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
11. 9. Arquitetura Moderna Brasileira
1987 XAVIER, 1987 Texto
11. 10. Arquitetura Moderna Brasileira
2003 XAVIER, 2003 Texto
06 12. 0 A atualidade de Da Vinci (Editorial)
1952 Fundamentos, São Paulo, n.26, p.3, mar. 1952
Texto
07 13. 0 Açúcar, álcool e borracha sintética
1952 Fundamentos, São Paulo, n.28, p.10-13, jun. 1952
Texto
08 24. 0 Considerações sobre Arquitetura Brasileira
1954
AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.7, p.25, set.-out. 1954
Texto
24. 1. Considerações sobre Arquitetura Brasileira
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.51 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
09 33. 0. Centenário de Louis Sullivan
1957 Estudos. São Paulo, n.1, Mar.1957, ed.GFAU
Texto
33. 1. Centenário de Louis Sullivan
1960 Depoimentos, São Paulo, n.1, p.98-99, abr. 1960
Texto
33. 2. Centenário de Louis Sullivan
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.87 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Texto
33. 3. Centenário de Louis Sullivan
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.89 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Texto
40
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Categorias
33. 4. Centenário de Louis Sullivan
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.53 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Texto
33. 5. Centenário de Louis Sullivan
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.95 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
10 37. 0 Revisão crítica de Niemeyer
1958 Acropole, São Paulo, ano XX, n.237, p.419-420, jul. 1958
Texto
37. 1. Revisão crítica de Niemeyer
1987 XAVIER, 1987 Texto
37. 2. Revisão crítica de Niemeyer
2003 XAVIER, 2003 Texto
37. 3. Revisão crítica de Niemeyer
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.100 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
11 40. 0. As razões de uma controvérsia
1959
Arquitetos querem separação legal dos engenheiros. Visão, São Paulo, n.20, p. 29-33, mai. 1959
Texto
12 50. 0. Uma falsa crise 1965 Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.319, p. 21-23, jul. 1965
Texto
50. 1. Uma falsa crise 1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.95 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Texto
50. 2. Uma falsa crise 1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.97 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Texto
50. 3. Uma falsa crise 1987 XAVIER, 1987 Texto
50. 4. Uma falsa crise 1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.61 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Texto
50. 5. Uma falsa crise 2003 XAVIER, 2003 Texto
50. 6. Uma falsa crise 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.102 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
50. 7. Una crisis falsa, 1965 2010 2G. Espanha, n.54, p.142-145, 2010
Texto publicado em tradução espanhola como
13 54. 0. Liberdade para Odiléia
1967 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.338, p. 43, abr. 1967
Texto
14 57. 0.
O homem e a arquitetura. Conjunto Habitacional de Cumbica [Arquitetura depoimento]
1968 Casa e Jardim. Rio de Janeiro, n.160, p.42-48, mai. 1968
Texto, depoimento e obra: Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967
15 72. 0. Sobre escolas 1970 Acropole, São Paulo, ano XXXII, n.377, p.10-13, set. 1970
Texto
72. 1. Sobre escolas 1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.105 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Texto
72. 2. Sobre escolas 1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulop.107 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Texto
41
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Categorias
72. 3. Sobre escolas 1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.87 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Texto
72. 4. Sobre escolas 2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.122 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
16 84. 0. A semana de 22 e a arquitetura
1977 Módulo. Rio de Janeiro, n.45, p.20-23, mar.-abr. 1977
Texto
84. 1. A semana de 22 e a arquitetura
1981
Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.123 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Texto
84. 2. A semana de 22 e a arquitetura
1986
Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.125 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Texto
84. 3. A semana de 22 e a arquitetura
1987 XAVIER, 1987 Texto
84. 4. A semana de 22 e a arquitetura
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.107 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Texto
84. 5. A semana de 22 e a arquitetura
2003 XAVIER, 2003 Texto
84. 6. A semana de 22 e a arquitetura
2004
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.139 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
17 85. 0. Em preto e Branco 1978
AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n.17, p.78, 1978
Texto
Um pouco mais da metade, 9 textos,21 tiveram a sorte de serem
republicados posteriormente no formato de livros, o que lhes garantiu uma
importante visibilidade e sobrevida. Os 8 textos restantes (figura 7) estão
ainda “perdidos” nas prateleiras das bibliotecas que, todavia ainda guardam
essas velhas revistas. Por que foram deixados de lado? Qual é a
caraterística desses textos?
21 Foram publicados em Caminhos da arquitetura: “Le Corbusier e o Imperialismo”, “A Bienal
é contra os artistas brasileiros”, “Os caminhos da arquitetura moderna”, “Considerações sobre arquitetura brasileira”, “Revisão crítica de Niemeyer”, “Centenário de Louis Sullivan”, “Uma falsa crise”, “Sobre escolas” e “A semana de 22 e a arquitetura”. Em Depoimento de uma geração: “Os caminhos da arquitetura moderna”, “Revisão crítica de Niemeyer”, “Uma falsa crise” e “A semana de 22 e a arquitetura”.
42
São textos de caráter político, como “Na faculdade de arquitetura e
urbanismo” [8.0] ou “Açúcar, álcool e borracha sintética” [13.0]; ou ainda
textos jornalísticos, como “A arte dos Loucos” [7.0] ou “A atualidade de Da
Vinci” [12.0]; ou de interesse profissional, como “As razões de uma
controvérsia” [40.0]; ou de cunho historiográfico/crítico, como “Em preto e
branco” [85.0] ou “Liberdade para Odiléia” [54.0], ou ainda “O homem e a
arquitetura” [57.0]. Artigos que reforçam além do profissional preocupado
com sua profissão, o papel de Artigas como formador de opinião, crítico e
polemista, um homem político e, sobretudo um cidadão preocupado com
questões do cotidiano, sempre desde um ponto de vista social e humanista
que caracteriza a sua participação nos quadros do Partido Comunista
Brasileiro. Assim, todas essas matérias trazem opiniões e comentários que
fornecem dados importantes sobre os sentimentos e interesses de Artigas,
por exemplo em “A arte dos Loucos”, lemos:
Também a revista paulista „Habitat‟, para não ficar atrás, e com a
riqueza gráfica de que dispõe para esconder uma literatura de
quarta classe, reproduz a cores em seu segundo número as
composições de um demente em torno de „arquiteturas‟ (sic).
(p.22)
Devemos lembrar que Habitat era o órgão de expressão do mesmo projeto
que deu origem ao MASP. Foi dirigida nada menos que por Lina Bo Bardi,
do n.1 ao 9, assim, a crítica de Vilanova Artigas parece estar dirigida a ao
casal Bardi e ao MASP. Sua intenção era defender uma agenda ligada ao
seu projeto político nacionalista que não era o mesmo da proposta dos Bardi
para o Museu e para a revista. No mesmo artigo, sobre os museus, Artigas
pergunta:
E os Museus brasileiros, numa imitação ridícula do movimento
«bem parisiense» (“bienpàrisien”), sentem coragem de abandonar
sua timidez e enveredar pelo mesmo caminho [o da definição e
assimilação da “Arte Bruta”, a arte dos loucos]. “O irracionalismo,
diz Ghioldi, tem também as suas leis. Entregue-se-lhe um dedo e
ele se apossará de todo o braço.” O que pretendem os teóricos
burgueses com esta baralhada? (p.22)
43
Os 4 “textos não-ativos”, respondem a diferentes circunstâncias. Um texto
que foi publicado num meio restrito (acadêmico) que teve pouquíssima
penetração no grande público, mas que entrou nos textos republicados
posteriormente ganhando grande visibilidade22: Trata-se do texto “Rumos
para o ensino da arquitetura” [31.0] publicado pelo Departamento de Ensino
do Grêmio Estudantil da FAUUSP em 1956 e republicado posteriormente
(ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004).
Um texto que foi escrito para acompanhar um catálogo de exposição, que
Artigas disponibilizou, posteriormente como “matéria” de apresentação de
duas obras suas na revista Acropole:23. Trata- se do texto “Duas residências”
[55.1]. E finalmente, um texto excepcional que foi a carta que Artigas
escreveu para o Prefeito de Jaú, publicada postumamente, como
homenagem, no número especial sobre o arquiteto [85.0], na revista Módulo,
Rio de Janeiro.24 Indicados abaixo. Não incluímos o texto “Frank Lloyd
Wright 1869-1959” porque nunca foi disponibilizado para publicação em
revista. No entanto, foi publicado em Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS,
1981, 1986, 1999, 2004)
Figura 5- Tabela Index: “Textos não-Ativos”
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Categoria
01 31. 0. Rumos para o ensino da arquitetura
1956
Departamento de Ensino do Grêmio Estudantil, FAUUSP.
São Paulo, set. 1956
Texto
31. 1. Rumos para o ensino da arquitetura
1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.79 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Texto
31. 2. Rumos para o ensino da arquitetura
1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.81 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Texto
31. 3. Rumos para o ensino da arquitetura
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.45 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Texto
22 Fazemos esta ressalva porque este texto foi republicado, posteriormente, em Caminhos
da Arquitetura (1981), e voltou a ser publicado em todas as outras edições desse título (1986, 1999 e 2004). 23
Casas Mendes André (1966) e Elza Berquó (1967). 24
Carta escrita e assinada pelo arquiteto em abril de 1973, quase como um memorial descritivo do Ginásio de esportes de Jaú, para o prefeito, demonstrando que o projeto estava atendendo aos pedidos verbais quanto ao programa da obra, feitos pelo administrador da cidade.
44
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Categoria
31. 4. Rumos para o ensino da arquitetura
2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.64 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
02 55. 0. Arquitetura e Construção
1967 Catálogo da IX Bienal de São Paulo, 1967
Texto: Catálogo da IX
Bienal de São Paulo, 1967
55. 1. Duas Residências 1969 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.368, p.13-21, dez. 1969
Texto + obra: residência Manoel A. Mendes André; Residência Elza Berquó.
55. 2. Duas Residências 1973 CJ Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.163-165, 168-169 e 172, nov. 1973
Texto: publicado dentro do artigo “Vilanova Artigas”
55. 3. Arquitetura e Construção 1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.101 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Texto
55. 4. Arquitetura e Construção 1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.103 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Texto
55. 5. Arquitetura e Construção 1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.83 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Texto
55. 6. Arquitetura e Construção 2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.119 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Texto
55 .
7. Arquitectura y construcción
2014
DPA (Documents de projectes d'Arquitectura). Barcelona-Espanha, n.30, p.132-137, 2014
Texto
03 94. 0. Carta enviada ao prefeito de Jaú
1985 Módulo. Rio de Janeiro, n.86, p.86-87, jul. 1985
Texto
94 1. Carta enviada ao prefeito de Jaú
1985 Casa de Cerca, 2004 Texto
45
Figura 6- Tabela Index: textos não republicados
Como já citado anteriormente, 8 textos, dos publicados em revistas, nunca
foram republicados em qualquer outra fonte:
NºO Nº R Título Data Dados da publicação Categoria
1 7. 0 A arte dos Loucos 1951 Fundamentos, São Paulo, n.20, p.22-24, jul.1951
Texto
2 8. 0
Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
1951 Fundamentos. São Paulo, n.20, p.23, jul. 1951
Texto
3 12. 0 A atualidade de Da Vinci (Editorial)
1952 Fundamentos, São Paulo, n.26, p.3, mar. 1952
Texto
4 13. 0 Açúcar, álcool e borracha sintética
1952 Fundamentos, São Paulo, n.28, p.10-13, jun. 1952
Texto
5 40. 0 As razões de uma controvérsia
1959
Arquitetos querem separação legal dos engenheiros. Visão, São Paulo, n.20, p. 29-33, mai. 1959
Texto
6 54. 0 Liberdade para Odiléia
1967 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.338, p. 43, abr. 1967
Texto
7 57. 0
O homem e a arquitetura. Conjunto Habitacional de Cumbica [Arquitetura depoimento]
1968 Casa e Jardim. Rio de Janeiro, n.160, p.42-48, mai. 1968
Texto, depoimento e obra: Conjunto
Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967
8 85. 0 Em preto e Branco 1978
AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n.17, p.78, 1978
Texto
É importante dar um breve panorama sobre estes textos, principalmente os
publicados na revista Fundamentos. Nas próximas figuras (fig.8 até fig.10),
destacamos, quem eram os personagens que estavam escrevendo ao lado
de Artigas, quando ele publica estes textos. Por exemplo, na revista de nº20,
destacam-se dois artigos: “A arte dos loucos” [7.0] que é um texto bastante
critico à então recente exposição de arte de alienados no museu do MASP,
condenando-a de se destacar como vanguarda na categorização deste tipo
de arte, como uma arte à parte. Artigas apresenta outros psiquiatras,
cientistas que já haviam falado do assunto anos antes, e feito a comparação
desta arte com a arte dos primitivos e das crianças. Também destaca-se o
artigo “Na faculdade de Arquitetura e Urbanismo” [8.0], que também é uma
crítica ao, então, governo de Getúlio Vargas, acusando-o de mero executor
das ordens de Washigton-DC-EUA.
46
LEGENDA DA TABELA DA REVISTA FUNDAMENTOS
C Contador sequencial de artigos publicados em cada edição
Nº Nome, Número, mês e ano de publicação de cada edição
TÍTULO Título dos artigos publicados
[índex] No caso dos artigos de Artigas adicionou-se na coluna TITULO
o número NºO da tabela index entre colchetes
AUTOR (a) Autor do artigo publicado
TEMA Tema do artigo
Observação: Destacamos em negrito na coluna “C” (contador sequencial) os artigos de autoria de Vilanova Artigas.
Figura 7: Panorama da Edição de nº20, da Revista Fundamentos
C Nº TÍTULO / [índex] AUTOR (a) TEMA
1
Fu
nd
am
en
tos
nú
mero
20,
Ju
lho
de 1
951
Breve introdução à História do Cinema Brasileiro
Alex Viany Introdução do cinema brasileiro
2 O cinema nacional e seus problemas de produção
Carlos Ortiz Preço de custo do cinema brasileiro
3 O cinema nacional - enquete Fernando Pedreira Enquete sobre a situação do cinema nacional
4 Discurso de Pudovking no Congresso de Perugia
Não Indicado O manifesto de Perugia
5 Zé Meeiro João Palma Netto Conto sobre Zé Meeiro
6 Viva Gorki Alexei Tolstói A luta política de Gorki
7 Infraestruturas, Superestruturas e Luta Ideológica
Jacó Berman Stalin e o Marxismo
8 A Arte dos loucos [7.0] J. Batista Vilanova Artigas
Notícia sobre uma exposição de pinturas e esculturas no MASP
9 Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo [8.0]
J. Batista Vilanova Artigas
10 O Mitchurinismo e o Prof. Dreyfus Prof. Omar Catunda A polêmica entre os neo-mendelistas e a genética de Mitchurin-Lissenko
11 Papoulas Vermelhas Wlodzimerz Domeradzi
A libertação na luta da Varsóvia
12 A campanha do petróleo e a segunda convenção nacional
Prof. Omar Catunda A Convenção Nacional de Defesa ao Petróleo
13 Na linha de frente da terceira posição Rivadavia Mendonça Ideologia de Paulo Duarte
14 O tempo no caminho Wilson Rocha Foco na luta pela paz e progresso do país
15 O mundo da paz Jorge Amado As realizações da Democracia Popular
16 Associação Paulista de Cinema Não indicado
17 Para todos Não Indicado Realizações da revista Para Todos
18 Grande concurso de contos de "Fundamentos"
Não Indicado Nota sobre o conto "Zé Meeiro"
47
Veja a biografia dos personagens que escreveram artigos, como: “O cinema
Nacional e seus problemas de produção” de Carlos Ortiz, nascido em
Jambeiro-SP (1910-1955) que foi um escritor, cineasta e crítico de cinema
brasileiro; “Infraestruturas, Superestruturas e Luta ideológica”, de Fernando
Pedreira, nascido no Rio de Janeiro-RJ (1926), jornalista brasileiro; outro
artigo: “A campanha do Petróleo e a segunda convenção nacional” de Omar
Catunda (1906-1986) engenheiro da Escola Politécnica de São Paulo (1933)
e professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP-SP na
cadeira de Análise Matemática e Superior (Revista Matemática Universitária
n. 4, SBM – dez. 1986: 12-14).
Figura 8: Panorama da edição nº21 da Revista Fundamentos
Nº TÍTULO DOS ARTIGOS
[índex] AUTOR (a) TEMA
1
Fu
nd
am
en
tos
nú
mero
26,
Març
o d
e 1
95
2
Atualidade de Da Vinci [12.0] J. Batista Vilanova Artigas Seminário americano que comemorava o
quinto centenário de Da Vinci
2 Tomo minha posição W. E. Du Bois
Declarações do Dr. Du Bois sobre sua
posição política
3 O negro, poema Longston Hweghs A vida do negro, desde a escravidão
4 Facismo na América Albert Kahn
Acontecimentos de agosto de 1949 em
Peekskill, EUA
5 Mario de Andrade e o Modernismo Fernando Pedreira
30° aniversário da Semana de Arte
Moderna
6 O movimento modernista Mario de Andrade
Depoimento de Mário de Andrade sobre o
Movimento Modernisa
7 Um livro destoante Afonso Schmidt
A trajetória do escritor Dr. Cláudio de
Souza
8 Euclides da Cunha Socialista Gonçalves Machado
9 A missão dos poetas J. Almansur Haddad
A convicção de que havia uma missão
dada aos poetas
10 Terra Sangrenta R. Camargo Guarnieri
Trecho do romance publicado por
Guarnieri
11
Maria Rosa Olivier e a cultura
argentina Jaime Martins A visita de Maria Rosa Oliver ao Brasil
12 Siqueiros e a pintura mexicana Jean Marcenac
Trechos de depoimentos de David
Siqueiros sobre a pintura mexicana
13 "Massacre" Miroel Silveira
Peça de teatro espanhola, cujo estava em
cartaz no Rio de Janeiro
14 Duas entrevistas B. Pedroso Entrevistas com astros do cinema francês
15 Gotuzzo fala de Picasso Renato Gotuzzo
A vida de Pablo Picasso de acordo com o
pintor italiano Renato Gotuzzo
16 A herança científica de Pavlov J. B. Burzza
Comemoração do centenário de Pavlov
17 Congresso de cinema Não indicado
Realização do congresso com temas
ligados ao cenário social
18 Meio milenário de Da Vinci Não indicado
Comemoração do quinto centenário de Da
Vinci
19 Eclipse do Sol Não indicado
O medo causado aos egípcios durante o
eclipse solar
20 Exposição Carlo Hauner Não indicado
Exposição de telas sobre motivos
brasileiros
21 Renina Katz Não indicado
Exposição de gravuras e desenhos de
Renina Katz
22 Prisão de Alfredo Varella Não indicado
Nota sobre a prisão do romancista
argentino Alfredo Varella
48
Neste número de Fundamentos que se encontra o artigo “A Atualidade de
Da Vinci” [12.0]. Uma crítica ao conteúdo do Seminário americano em
comemoração ao centenário de Leonardo Da Vinci. Ao lado deste, temos um
texto sobre o Movimento Modernista do poeta, escritor, dentre outros
talentos: Mario de Andrade, nascido em São Paulo-SP (1893-1945),
importante protagonista da Semana de Arte Moderna de 1922. Também um
texto de Afonso Schmidt, nascido em Cubatão-SP (1890-1964), que além de
jornalista, romancista e dramaturgo atuou por longos anos como redator-
chefe da Revista Fundamentos.
No número 28 (figura 10), da revista, observa-se ao lado de Artigas, os
autores: Jorge Amado, nascido em Salvador-BA, (1912-2001) escritor
brasileiro. Jorge Medauar (1918-2003), nascido em Ilhéus-BA, que foi um
poeta e contista brasileiro e membro da Academia de Letras de Ilhéus e da
Academia de Letras do Brasil, com sede em Brasília. Clóvis Moura nascido
em Amarante-PI (1925-2003), que foi
um sociólogo, jornalista, historiador e escritor brasileiro. Não só estes
autores, como outros, foram importantes protagonistas da cultura moderna
brasileira, e deixaram um legado no conjunto de seus trabalhos.
49
Figura 9: panorama da publicação de nº28, da Revista Fundamentos
Nº TÍTULO DOS ARTIGOS AUTOR (a) TEMA
1 F
undam
ento
s n
úm
ero
28, Junho d
e 1
952
O cinema nacional
Alex Viany A realização dos primeiros
congressos de cinema
2 Poema e canção para libertar Duclos Jorge Medauar A liberdade de Duclos
3 Falarei da paz Jorge Amado Guerra e paz
4 Entrevista com Rubens do Amaral Jaime Martins
A posição de Rubens sobre a
Conferência Econômica Internacional
5 Açúcar, álcool e borracha
sintética [13.0]
J. Batista Vilanova
Artigas O aumento desses materiais de
acordo com o IAA
6 Sthendal: o mais antigo dos grandes
pintores Fernando Pedreira
Crítica e texto de Sthendal
7 Sétchenov, predecessor de Pavlov João Bellini Burza
Trajetória do fundador da ciência do
cérebro
8 Guerra microbiana Não indicado
A utilização de armas microbianas
em guerras
9 "Os sertões" Clóvis Moura
O cinquentenário da obra de
Euclides da Cunha
10 Hans Joachin Koellreuter, charlatão
e plagiário
Rossini Camargo
Guarnieri
A chegada e estadia de Koellreuter
no Brasil
11 Poema Pedro Mossri A vida no campo
Nº TÍTULO DOS ARTIGOS AUTOR (a) TEMA
12
Leonardo: Desenhos e máquinas Não indicado
Exposição com os desenhos de Da
Vinci, em Londres
13 O 150° aniversário de Victor Hugo
nos países socialistas Não indicado
Confirmação de paz conferida pela
URSS no aniversário de Victor Hugo
14 Obras de Stalin Não indicado
Livros que contém a obra de J. V.
Stalin
15 Prisão injusta e criminosa Não indicado A prisão de Elias Chaves Netto
16 A exposição de artistas brasileiros Não indicado
Exposição no museu de paredes
curvas de Dona Niomar Moniz Sodré
17 O salão nacional de arte moderna Não indicado
Substituição do Salão de Belas Artes
pelo Salão de Arte Moderna
18 A exposição de Rebolo Não indicado
Exposição de Rebolo Gonzales no
Salão do Clube dos Artistas
Figura 10- Tabela Index: Testemunhos
Os Testemunhos, indicados na figura 10, foram transcritos e publicados, e
também, junto a estes, incluímos um par de compilação de frases do
arquiteto, a primeira compilação foi publicada por ocasião do Prêmio da X
Bienal de Arquitetura (medalha de ouro), que Artigas ganhou em 1969 [62.0]
e a segunda foi publicada como parte das homenagens após seu
falecimento [93.0].
50
NºO Nº R Título Data
Dados da publicação
Categoria
01 73. 0.
O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
1971 Encontro de Zurich, IAB-Textos, 1971
Testemunho
73. 1.
O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
1981 Caminhos da Arquitetura. São Paulo. P.129 Editora Lech, 1981, 1ª ed.
Testemunho
73. 2.
O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
1986 Caminhos da Arquitetura, São Paulo.p.131 Editora pini, 1986, 02ª ed.
Testemunho
73. 3. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
1999
Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.123 Editora Cosac Naify LTDA, 1999, 3ª ed.
Testemunho
73. 4.
O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P. 86, Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Testemunho
02 74. 0. Debate CEB, 1968 1972 Desenho. São Paulo, n.4, s.p., mai. 1972.
Testemunho
03 90. 0. A função social do arquiteto
1984
Projeto. São Paulo,
n.66, p.73-78, ago. 1984
Testemunho
90. 1.
Tendências atuais da arquitetura brasileira. Vilanova Artigas 1915/1985
1985 Projeto. São Paulo, Número Especial, p.27-32. 1985
Testemunho
90. 2. A função social do arquiteto
2004 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.186 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Testemunho
04 62. 0.
João Vilanova Batista Artigas (como separata do artigo: X Bienal firma sua seção de arquitetura como mostra das mais importantes já realizadas)
1969
A Construção em São Paulo, São Paulo, n.1132, p.28, 20 out. 1969.
Testemunho:
compilação de citações de Artigas
05 93. 0.
Referências biográficas [de Vilanova Artigas]
1985
Módulo, Rio de Janeiro, edição especial, p.24-95, 1985
Testemunho:
Compilação de Frases do arquiteto
93. 1. Referências biográficas [de Vilanova Artigas]
1985
catálogo oficial da Exposição Vilanova Artigas, Centro Cultural São Paulo, p.37-43, 24 jun. – 22 set. 1985
Testemunho: Compilação de Frases do arquiteto
Entrevistas
Estas matérias são entrevistas com o arquiteto. Não incluímos: “Tradição e
ruptura”, porque nunca foi disponibilizado para publicação em revista. No
entanto, foi publicado em Caminhos da Arquitetura (ARTIGAS, 1999, 2004).
Existem 4 entrevistas que foram publicadas em vida, indicadas abaixo.
51
Figura 11- Tabela Index: Entrevistas publicadas durante a vida de Artigas
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Categoria
01 75. 0. Problema de todos 1972 Visão. São Paulo, n.13, p.30, jul. 1972
Entrevista
02 83. 0. Vilanova Artigas. 1973
Entrevistador: Fernando Luiz Mercadante. Revista Mais, ano 1, n.5, dez. 1973, p.30-33
Entrevista
83. 1. Vilanova Artigas. 1994
Publicada em um livro que recopila as entrevistas do entrevistador, Fernando Mercadante (1994).
Entrevista
03 89. 0.
As cidades transformaram-se em territórios suspeitos
1982
A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1809, p.76, 11 out. 1982
Entrevista
04 91. 0. Arquitetura política e paixão
1984
Entrevistadora: Lívia Álvares. A Construção em São Paulo. São Paulo, n.1910, p.16-17, set. 1984
Entrevista
91. 1. Arquitetura política e paixão: a obra de um humanista
1985 AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n. 1, p.23-29, jan. 1985
Entrevista25
25 Esta republicação não foi publicada durante a vida do arquiteto Vilanova Artigas. Ela faz
parte de uma edição especial da revista Arquitetura e Urbanismo, em homenagem ao arquiteto em detrimento de sua morte em janeiro de 1985. Ela esta nesta categorização, simplesmente porque a 1ª edição foi publicada em vida.
52
Figura 12-Tabela Index- Entrevistas Publicadas após a morte de Artigas
São 5 entrevistas publicadas posteriormente a morte de Artigas:
NºO Nº R Título Data Dados da publicação Categoria
01 92. 0. As ideias do velho mestre.
1985
Entrevistador: Paulo Markun. Folha de São Paulo. São Paulo, 19 jan., 1985
Entrevista
92. 1. As ideias do velho mestre.
2004
Entrevistador: Paulo Markun. Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.167 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
Entrevista
02 95. 0. Fragmentos de um discurso complexo.
1988
Entrevistadora: Lena Coelho Santos. Projeto.
São Paulo, n.109, p.92-94, abr. 1988
Entrevista
03 96. 0. As posições dos anos 50
1988
Entrevistadora: Aracy Amaral. Projeto. São Paulo, n.109, p.95-102, abr. 1988
Entrevista
04 97. 0. João Batista Vilanova Artigas
2015
Entrevistado por Eduardo de Jesus Rodrigues em 1978. Arq.urb. São Paulo, n.14, p.7-31, jul.-dez. 2015
Entrevista
05 98. 0.
Entrevista com o mestre em 16 de junho de 1984
26
2016
Entrevistadora: Myrna de Arruda Nascimento. Arq.urb. São Paulo, n.15, p.7-31, jan.-jun. 2016
Entrevista
Obras
As “matérias” de apresentações de Obras, somam-se 58, levantadas por
este trabalho. As mesmas, foram excepcionalmente incluídas neste trabalho,
porque nunca foram publicadas em formato de livro. Salvo duas exceções:
“Duas residências” [55.0] em 1969 e “Sobre escolas” [72.0] em 1970 ambos
publicados em Acropole. Devemos incluir aqui as matérias que apareceram
na revista A Construção em São Paulo da editora Pini, sobre as que
voltaremos depois em particular.
São matérias que incluem qualquer tipo de iconografia ou material gráfico
como: fotografias, croquis, perspectivas (mais ou menos trabalhadas),
plantas, cortes, elevações, pequenos textos descritivos, ainda que não
necessariamente escritos por ele, sobre obras projetadas pelo arquiteto
individualmente ou com associados.
26 O texto trata-se de uma compilação de frases do arquiteto, podendo ser caracterizado
como entrevistas.
53
Consideramos que todo este material (textual e gráfico) foi publicado com
seu consentimento. Incluímos ainda matérias nas quais Artigas aparece em
companhia de seus associados em obras arquitetônicas específicas, ou
ainda as que aparecem com Carlos Cascaldi, seu parceiro de trabalho, entre
1945 e 1965. Não incluímos artigos que foram feitos sobre a obra do
arquiteto por outros autores. Não incluímos, porque tem pouquíssimos
trechos de Artigas o artigo: “Três gerações debatem arquitetura” (A
Construção em São Paulo, n.1872, 1983:20-22), mas é um texto
interessante sobre um debate conduzido por Artigas, com a participação de
Abrahão Sanovicz e Siegbert Zanettini.
54
Figura 13- Tabela Index: Obras
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Tipo
01 1. 0 Three Story House 1947
The Architectural Forum. Nova York,
EUA, n.5, p.94, nov. 1947
Obra: residência Luis
Antonio Leite Ribeiro, São Paulo, 1943
02 2. 0. Ospedale per uma Media Comuniitá
1949 Comunitá. Milão, Itália, n.1, ano 3, p.44, Jan-fev, 1949
Obra
03 3. 0. Observation in fenestration in Brazil
1950
South Africa Architectural Record.Johanesburg-Africa do Sul,n.7, p.150, Jul.1950
Obra
04 4. 0 Edifício Louveira 1951
Arquitetura e Engenharia. Revista do IAB de Minas Gerais, n.17, p.50, mai-jun 1951
Obra: Edifício Louveira, São
Paulo, 1946
05 5. 0. Ginásio de Londrina 1951 Revista Politécnica. São Paulo, n.161, ano 47, p. 11-18, mai-jun, 1951
Obra: Ginásio de Londrina
06 9. 0. Ante-projeto para a Construção do E. C. Pinheiros
1951 Revista Politécnica. São
Paulo, n.162, ano 47, p.49-56, Jul-Ago, 1951
Obra: E.C. Pinheiros
07 14. 0 Deux Villas a São Paulo
1952
L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris,
n.42-43, p.76-77, ago. 1952
Obra: residências Vilanova
Artigas II, São Paulo, 1949; Geraldo De Stefani, São Paulo, 1950
08 15. 0. Residence a São Paulo
1952
L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris, n.42-43, p.69, ago. 1952
Obra: residência em São
Paulo
09 16. 0 Estádio Municipal Londrina
1953
Arquitetura e Engenharia, Minas Gerais, n.25, p.26-35, abr. 1953
Obra: Estádio Municipal de
Londrina, Paraná, 1950
10 18. 0. Estádio em São Paulo
1953 Habitat, São Paulo, n.11, p.12-13, jun. 1953
Obra: Estádio SPFC
11 19. 0.
Idea per la Casa del Dottor T. a San Paolo
1953 Domus. Milão, n.283, ano 47, p.8-9, Jun, 1953
Obra: casa do dr. T.
12 20. 0
Vilanova Artigas, arquiteto [1940-1953]
1953
Acropole, São Paulo,
ano XVI, n.184, p.176-179, ago. 1953
Obra: Benedito Levi, 1944;
casa Luiz Gonzaga Leme Monteiro (no Jardim Primavera), 1940; Luís Carlos Uchôa Junqueira, 1944; Rio Branco Paranhos, 1943; Hans Victor Trostli, 1948; Juljan Czapski, 1949; Edifício Louveira, 1949; José Mário Taques Bitencourt I, 1949-50 Geraldo De Stefani, 1950. E, ainda: Posto de Gasolina, 1950; Estádio do São Paulo Futebol Clube, 1953, as duas obras em São Paulo
13 21. 0.
Instalações da Equitativa dos EE.UU. do Brasil, São Paulo
1953 AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n.1, p.xx ago-set, 1953
Obra: Equitativa dos EE.UU.
no Brasil
55
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Tipo
14 22. 0. Residência à rua Turquia, São Paulo
1953
AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n.2, ano 1, p. xx, out-nov, 1953
Obra: Residência na rua
Turquia
15 23. 0
Residência Paulo Gomes dos Reis; construção de Coesa Construções e Engenharia S. A.
1954 Acropole, São Paulo, ano XVI, n.190, p.446-449, fev. 1954
Obra: Paulo Emílio Gomes
dos Reis, São Paulo, 1951
17 26. 0. Residência no Jardim Europa
1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.201, p.406-407, jun. 1955
Obra: Febus Gikovate, São
Paulo, 1949
18 27. 0. Residência H. Almeida, em Santos
1955 Módulo.Rio de Janeiro, n. 2, ano 1, p.46-47, Jul, 1955
Obra: Residência H.
Almeida, em Santos
19 28. 0.
Residência no Sumaré, painel de Clovis Graciano
1955 Acropole, São Paulo, ano XVII, n.204, p.540-541, set. 1955
Obra: Oduvaldo Viana, São
Paulo, 1951
20 30. 0 Residência no Pacaembu
1956 Acropole, São Paulo, ano XVIII, n.212, p.308-311, mai. 1956
Obra: Alfredo Rosenthal,
São Paulo, 1950
21 32. 0. Estação Rodoviária de Londrina
1957 Brasil Oeste. n. 10, ano 2, p. 1 e capa, Fev, 1957
Obra: Rodoviária de
Londrina
22 34. 0 Detalhes de Cobertura
1957
Acropole, São Paulo,
ano XIX, n.222 p.231, abr. 1957
Obra: um esboço de um
corte de telhado, sem obra
23 35. 0. Plano piloto 1º-5º Prêmio
1957 Módulo. Rio de Janeiro, n.8, p.76-81, Jul, 1957
Obra: Concurso para o
Plano piloto de Brasília
24 36. 0. Estação rodoviária em Londrina
1958
AD Arquitetura e Decoração. São Paulo, n. 27, ano 6, fev-mar, 1958
Obra: Estação rodoviária em
Londrina
25 41. 0 Ginásio estadual de Guarulhos
1960 Acropole, São Paulo, ano XXII n.259, p.171-173, abr. 1960
Obra: Ginásio Estadual de
Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi
26 42. 0 Ginásio de Itanhaém
1961 Acropole. São Paulo, ano XXIII, n.271, p.241-243, jun. 1961
Obra: Ginásio de Itanhaém,
1960. Com Carlos Cascaldi
42. 1.
Detalhe de cobertura e piso (republicação parcial)
1961
Seção Prancheta viva. São Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961
Obra: Ginásio Estadual de
Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241
42. 2.
Coluna de concreto aparente (republicação parcial)
1961
Seção Prancheta viva. São Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961
Obra: Ginásio Estadual de
Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241
27 43. 0 Ginásio estadual de Guarulhos
1962 Acropole, São Paulo, ano XXIV, n.281, p.156-157, abr. 1962.
Obra: Ginásio Estadual de
Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi
28 44. 0 Ginásio Estadual de Guarulhos
1962 Módulo. Rio de Janeiro, n.28, p.01-06, 1962
Obra: Ginásio Estadual de
Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi
29 45. 0 Residência no Sumaré
1962 Acropole. São Paulo, ano XXIV, n.282, p.192-194, mai. 1962
Obra: Rubens de Mendonça,
Casa dos triângulos, São Paulo, 1958. Com Carlos Cascaldi
30 46. 0 Sede da associação esportiva
1963 Acropole. São Paulo, ano XXV, n.297, p.252-255, Jul. 1963
Obra: estádio para a
Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi
31 47. 0 Residência no Sumaré
1963 Acropole. São Paulo, ano XXV, n.299, p.328-385, set. 1963
Obra: José Mário Taques
Bitencourt II, São Paulo, 1959
56
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Tipo
32 48. 0
Vestiário do S.P.F.C. [São Paulo Futebol Clube]
1964 Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.305, p.23-27, abr. 1964
Obra: Vestiário do São Paulo
Futebol Clube, São Paulo, 1960. Com Carlos Cascaldi
33 49. 0 Anhembi Clube 1964
Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.312, p.42-43, nov./dez. 1964
Obra: Anhembi Tênis Clube,
São Paulo, 1961
34 51. 0 Residência na Aclimação
1965 Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.322, p.32-35, out. 1965
Obra: Ivo Viterito, rua José
Comparato, Aclimação, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi
35 52. 0 Garagem de barcos 1966 Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.331, p.23-27, ago. 1966
Obra: Garagem de barcos,
Santapaula Iate Clube, São Paulo, 1961
36 53. 0 Sede para sindicato 1967 Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.341, p.15-17, jul. 1967
Obra: sede do Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São José dos Campos, 1962
37 56. 0
Torre de saltos, piscina e arquibancada
1968 Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.348, p.30-33, mar. 1968
Obra: Associação
Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962
38 59. 0
Arquitetura exponencial no edifício da FAU, SP
1969
Dirigente Construtor. São Paulo, vol 5, n.10, p.12-20, jul. 1969
Obra: edifício da Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 1961
39 60. 0
Arquitetura exponencial da USP
1969
Dirigente Construtor.
São Paulo, n.9, p.12-20, jul. 1969
Obra: FAU-USP, São Paulo,
1961; texto Trata-se da apresentação da FAU na bienal daquele ano. Não é um texto de Artigas, mas fala da FAU e mostra fotos da obra
40 61. 0 O Grande prêmio Internacional
1969 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.366, p.16-21, out. 1969.
Obra: Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 1961
41 63. 0
Conjunto habitacional em Cumbica
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.372, p.32-37, abr. 1970
Obra: Conjunto Habitacional
de CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967. Com Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha
42 64. 0 Ginásio de Itanhaém
1970
Acropole. São Paulo,
ano XXXII, n.377, p.14, set. 1970
Obra: Ginásio de Itanhaém, 1960
43 65. 0
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
1970
Acropole. São Paulo,
ano XXXII, n.377, p.15-17, set. 1970
Obra: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 1961
44 66. 0 Ginásio Estadual de Guarulhos
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.18-19, set. 1970
Obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960
45 67. 0 Ginásio Estadual de Utinga
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.20-23, set. 1970
Obra: Ginásio Estadual de
Utinga, Santo André, 1962
46 68. 0 Colégio XII de Outubro
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.24-26, set. 1970
Obra: Colégio XII de
Outubro, São Paulo, São Paulo, 1962
47 69. 0
Centro de Formação Profissional
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.27-29, set. 1970.
Obra: Escola Industrial do
SENAI de Vila Alpina, São Paulo, 1968. Com: Fábio Penteado
48 70. 0 Centro educacional de Jaú
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.30-31, set. 1970
Obra: Centro Educacional de
Jaú/Unidade Escolar Especial, 1968
57
NºO Nº R Título Data Dados da
publicação Tipo
49 71. 0 Escola Técnica de Santos
1970 Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377, p.32-33, set. 1970
Obra: Escola Técnica de
Santos, 1968
50 76. 0
Santo André tem escola com arquitetura especial
1973
A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXVI. n.1306, p.4-8, 19 fev. 1973
Obra: Centro Integrado de
Educação Pré-primária de Vila Alpina, Santo Amaro, 1970.
51 77. 0 Uma residência 1973 Projeto e Construção. São Paulo, n.31, p.45, jun. 1973
Obra: residência Elza
Berquó, São Paulo, 1967
52 78. 0 Os novos rumos da arquitetura escolar
1973 Dirigente Construtor. São Paulo, N.8, p.58-61, jun. 1973
Obra: centro Integrado de
Educação pré-primária da Vila Alpina
53 79. 0 Uma residência de Vilanova Artigas
1973 Projeto e Construção. São Paulo, ano III, n.31, p.45, jun. 1973
Obra: residência Elza
Berquó, São Paulo, 1967
54 80. 0
Novo conceito de arquitetura para lazer abre espaço ao desenvolvimento da cultura
1973
A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV. n.1755, p.4-11, 28 set. 1973
Obra: Colônia de Férias dos
trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo, Praia Grande, 1969. (Artigo apoiado em entrevista com Artigas)
55 81. 0
Vilanova Artigas (Bienal de Arquitetura, salas especiais)
1973 CJ Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.160-172, nov. 1973
Obra: FAU-USP, São Paulo,
1961; residência Elza Berquó, São Paulo, 1967; Conjunto Habitacional CECAP, Guarulhos, 1967; residência Telmo Porto, São Paulo, 1967; residência Mendes André, São Paulo, 1966; Passarela Av. 23 de Maio, São Paulo, 1972; Passarela Emurb, São Paulo, 1972; Sede da Divisão de Segurança e Guardas do Gov. do Amapá, 1972. (Inclui o texto “Arquitetura e Construção”)
56 82. 0 Casas em 4 níveis 1973
. Projeto e Construção. São Paulo, n.37, p.24-25, dez. 1973
Obra: residência Temo
Porto, São Paulo, 1967
57 86. 0 Vigas em balanço definem o projeto
1979 Casa e Jardim. São Paulo, n.290, p.82-89, mar. 1979
Obra: residência Ester e
Ariosto Martirani, São Paulo, 1970
58 88. 0 Anhembi Tênis Clube - São Paulo
1981
AB Arquitetura Brasileira. São Paulo, n.13, p.58, 1981
Obra: Anhembi Tênis Clube,
São Paulo, 1961
58
Os artigos dedicados à Obra nunca tiveram importância para as
republicações dos textos de Artigas, salvo pelas imagens dos Moscardi que
circularam ilustrando vários textos e por duas matérias específicas: “Duas
residências” (Acropole, 1969) [55.1]27 “Sobre escolas” [72.0] (Acropole,
1970). Este último é uma apresentação ao volume que é dedicado às
escolas de sua autoria reunidas nas páginas do n. 377 da revista.28Artigas
faz um histórico da política educacional e seu papel estratégico na
superação do subdesenvolvimento do país. Destaca a atuação do Fundo de
Construções Escolares (FECE) criado durante o governo de Carvalho Pinto
(1959-63) para atender a necessidade de ampliação da rede escolar paulista
e enfatiza com orgulho o engajamento dos arquitetos em responder à essa
missão cívica. Trata-se de um artigo exemplar para compreender a
importância do edifício escolar para Artigas e seus companheiros.
Muitos desses artigos, foram publicados em uma única revista: Acropole. A
revista começou a circular em 1938, e publicou obra de Artigas entre 1953 e
1971, quando a revista saiu de circulação. Aqui é importante incluir uma
ponderação, pois quando Acropole deixou de ser publicada se fechou o
caminho da difusão das obras, algo que havia sido cuidadosamente
construído conjuntamente durante quase 20 anos de colaboração entre
Gruenwald e os arquitetos modernos. Artigas, e outros tantos arquitetos
modernos paulistas, encontraram depois na revista A Construção em São
Paulo (São Paulo), editada pela prestigiosa Editora Pini,29um novo espaço
para a difusão de seu trabalho. A revista começou a publicar “em fascículos”,
a partir de 1978,30 o Roteiro de Arquitetura, que não era outra coisa que a
pré-diagramação do livro Arquitetura Moderna Paulistana de Alberto Xavier,
Carlos Lemos e Eduardo Corona, que só seria publicado no formato de livro
27 Este catálogo não foi encontrado na pesquisa empírica, porém é citado em todas as
referências bibliográficas que utilizamos para esta pesquisa. 28
Estas matérias não foram colocadas no grupo de “Obras”, mas no grupo de “Textos”, porque apesar de apresentar obras sua importância maior é pela parte textual. Ainda assim, as obras que foram apresentadas neles foram computadas neste grupo. Ambos os textos foram republicados em Caminhos da Arquitetura, nas edições de 1981, 1986, 1999 e 2004. 29
Estava ativa desde os anos 1940, mas que só começou a publicar obras do arquiteto nos anos 1970, após o fechamento de Acropole. 30
A introdução e o primeiro fascículo apareceram no n.1605, 13 nov. 1978. p.21 e ss.
59
em 1983.31 A publicação deste tipo de matéria finalizou em 1982, após
publicado 18 artigos,32 que aqui não foram considerados.
Portanto desde o ponto de vista da divulgação do trabalho dos arquitetos
modernos em geral, e de Artigas entre eles, poderíamos dizer que A
Construção em São Paulo ocupou o lugar deixado por Acropole, e que pode
ser considerada como o canal privilegiado de publicação da obra desses
arquitetos desde 1970 até a aparição das revistas especializadas dos anos
1980, como Projeto (1979) e AU Arquitetura e Urbanismo (1980). Tanto é
assim, que a última entrevista com Artigas ainda vivo publicada foi feita para
A Construção em São Paulo por Lívia Àlvares [91.0], em 1984.33
Só foram publicadas 2 (5%) matérias em revistas de fora do Estado de São
Paulo, Arquitetura e Engenharia, que era órgão de divulgação do IAB de
Minas Gerais. Outras 3 (7%) matérias foram publicadas em 2 revistas
estrangeiras.34 Finalmente outras 3 revistas, todas paulistas, A Construção
em São Paulo (2), Casa e Jardim (1) e Dirigente Construtor (1) se repartem
o restante. 86% dos artigos publicados apresentando obras de Artigas são
de publicações paulistas, como observamos anteriormente. Qual o sentido
desta divulgação regional da obra de Artigas?
Nas 58 matérias que se encontram na categoria Obras comparecem 66
projetos do arquiteto, o que representa quase 12% da estimativa média das
obras de Artigas, que está por volta de 450 projetos, para este trabalho,
foram compiladas 400 obras do arquiteto, na tabela de obras. O mais antigo,
a residência Antônio Ribeiro em São Paulo, de 1943, o último, a residência
de Ester e Ariosto Martirani (Casa e Jardim, 1979). Um pouco menos da
metade das obras apresentadas, 30, são residências, algumas foram
publicadas mais de uma vez, como a residência Geraldo De Stefani, São
31 A publicação contou com 211 obras, abarcando o período entre 1922 e 1977.
32 Publicou ainda 3 de “entrevistas” com o arquiteto: n.1132, 20 out. 1969; n.1809, 11 out.
1982; n.1910, set. 1984. 33
“Arquitetura política e paixão”. Entrevistadora: Lívia Álvares. A Construção em São Paulo. São Paulo, n.1910, p.16-17, set. 1984. 34
Incluímos estes 3 artigos porque dificilmente poderiam ter sido publicados sem o apoio documental e de informações dadas diretamente pelo arquiteto.
60
Paulo, 1950, que aparecerá em 2 publicações. Só foi publicado um edifício
de apartamentos, o Edifício Louveira, ainda que compareça em 2
publicações. Seguido pelas “escolas”, com 9 obras, estas obras tiveram
bastantes republicações, como: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960 (3),
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, 1961 (2), Ginásio de
Itanhaém, 1960 (2) e o Ginásio Estadual de Utinga, 1962 (2). As obras
públicas, ou privadas, de grande porte são o terceiro grupo, também com 9
obras, inclui: 5 clubes (Vestiário do São Paulo Futebol Clube, sede do
Anhembi Tênis Club, Garagem de Barcos do Iate clube Santa Paula, as
piscinas da Associação Portuguesa de Desportos, e Colônia de Férias dos
trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo, Praia
Grande, ainda que não é exatamente um clube); 3 estádios (Municipal de
Londrina, Portuguesa de Desportos e São Paulo Futebol); um conjunto
habitacional, o CECAP Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967.
Outras 2 obras de variados portes e funções complementam o grupo: um
posto de gasolina (São Paulo, 1950) e um edifício para sindicato (Sede do
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São
José dos Campos, 1962).
Como mencionado anteriormente muitas das obras apresentadas nas
páginas de Acropole voltaram a ser veiculadas em 18 números de A
Construção em São Paulo que incluem matéria sobre 18 obras de
Artigas.35No total foram: 8 residências (Rio Branco Paranhos, Vilanova
Artigas II, José Taques Bittencourt II, Rubens de Mendonça, Manoel Mendes
André, Elza Berquó, Telmo Porto36e Juvenal Juvêncio37);o edifício Louveira;
5 escolas (FAU-USP, Ginásio Estadual de Utinga, Ginásio Estadual de
Guarulhos, Escola Industrial do SENAI, Centro Integrado Piloto de Vila
Alpina); 1 estádio (SPFC); 2 clubes(Vestiários de SPFC e Garagem de
35 Ainda A Construção em São Paulo publicou 2 artigos mais sobre a Unidade habitacional
do Parque Cecap, no n.1755, 15 fev. 1982. 36
Nunca foi publicada em Acropole. 37
Nunca foi publicada em Acropole.
61
barcos do Santa Paula Iate clube);e uma passarela (Av. 23 de Maio, São
Paulo)38.
A perpetuação do legado de Artigas: Comentários sobre Caminhos da
Arquitetura
Não menos importante, precisamos comentar sobre a republicação da obra
de Artigas, principalmente a que foi reunida nas edições de Caminhos da
Arquitetura. A primeira republicação de “matérias” de Vilanova Artigas em
um único volume foi no primeiro número da revista Depoimentos em 1960,
onde a publicação do grêmio da FAUUSP reuniu textos dos principais
arquitetos modernos. Neste mesmo número reunia, também, artigos de
Gregory Warchavchik (1896-1972), Rino Levi (1901-1965) entre outros
reconhecidos arquitetos modernistas. Dos 23 artigos da revista 8 são
republicações dos textos de Vilanova Artigas.
38 Nunca foi publicada em Acropole.
63
Por sua vez, Caminhos da Arquitetura reúne algum dos escritos de Vilanova
Artigas, majoritariamente publicados em revistas anteriormente. Entretanto
não podemos considerar que seja um único livro, na realidade são três livros
diferentes, pois sofreram modificações em cada uma das suas
republicações, salvo a 1ª edição e 2ª edição, que são iguais.
A primeira edição, de 1981, foi publicada pela Livraria Editora Ciências
Humanas, ainda em vida de Artigas. Contém, seguindo a organização
definida pelo próprio Artigas, 5 Discursos,3910 Textos,40 e 2
Testemunhos,41 precedidos por uma “Introdução” do próprio arquiteto. A 2ª
edição, de 1986, já depois do falecimento do autor, foi publicada pela
Fundação Vilanova Artigas e a Editora Pini. Contêm os mesmo Discursos,
Textos e Testemunhos, assim como a introdução inicial, mas vem
prefaciado por um curto, mas esclarecedor, texto, de autoria de Rosa
Artigas, explicando as circunstâncias da primeira publicação.
O terceiro livro, não é uma 3ª edição, mas um livro diferente, ainda que com
um conteúdo aparentemente similar. Publicado pela editora Cosac & Naify
em 1999, o índice troca os nomes dos agrupamentos propostos por Artigas,
conforme explicado anteriormente, aumentando de três para quatro
categorias de classificação da publicação original.
39 “Aos Formandos da FAUUSP – 1955” (palestra cujo texto foi publicado em: AD
Arquitetura e Decoração, n.17, 1956), “Aos Formandos da FAUUSP – 1958” (palestra cujo texto foi publicado em: Acropole, n.244, 1959), “Arquitetura e Cultura Nacionais” (palestra cujo texto foi publicado em: Cadernos de Estudos, n.6, 1959), “Aos Formandos da FAUUSP – 1964” e “O desenho”, que foi a Aula Inaugural que Artigas pronunciou em 1 de março de 1967 para os alunos da FAUUSP (texto publicado em: Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio Estudantil da FAUUSP, 1967; Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n.3, 1968). 40
“Le Corbusier e o imperialismo” (Fundamentos, n.17, 1951), “Os caminhos da arquitetura moderna” (Fundamentos, n.24, 1952), “Rumos para o ensino da arquitetura” (foi publicado pelo Departamento de Ensino do Grêmio Estudantil da FAUUSP, 1956), “Centenário de Louis Sullivan” (Estudos, 1957), “Frank Lloyd Wright – 1869-1959” (texto do catálogo da exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1960), “Uma falsa crise” (Acropole, n.319, 1965), “Arquitetura e Construção”, “Sobre escolas” (Acropole, n.377, 1970), “Arquitetura e comunicação” (escrito em 1970, foi publicado na 1ª ed. de Caminhos da Arquitetura, 1981) e “Semana de 22 e a Arquitetura” (Módulo, n.45, 1977). 41
“O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura” (palestra proferida no IAB-SP em 1970) e “Arquitetura e desenvolvimento nacional” (título das 6 sessão de debates realizada no IAB-SP em 1979 e publicados pela Editora Pini com o mesmo título, o depoimento de Artigas se encontra nas p.17-19).
64
Na primeira parte os Textos, são chamados de Ensaios, um termo mais
pretencioso e que nos parece pouco adequado, tratando-se de Artigas.
Ensaio remete aos famosos Essai (surl’architecture), uma produção típica
do academicismo desde o século XVIII. Os Textos de Artigas não são o
resultado de um desenvolvimento concatenado e racional, espelhado em
máximas sustentadas pela tradição, mas são em grande parte escritos
argumentativos que remetem a escolhas de caráter quase sempre político. A
mudança de título para incluir uma dimensão mais conceitual aos Textos, se
faz evidente na incorporação de uma obra mais. Nesta edição os Textos
não são mais 10, e sim 11 Ensaios.
Aos 10 textos originais, esta edição soma “O desenho”, que nas anteriores
comparecia na sessão Discursos, porque de fato trata-se de um discurso.
Do ponto de vista historiográfico a edição assume, com esta alteração, a
dimensão conceitual, e a reverência intelectual, que o texto “O desenho”
[58.0] adquiriu nos anos oitenta e noventa após a morte de seu autor, o que
é um dado histórico importante. Ele revela a distinção entre o sujeito
histórico Artigas e a historicidade das interpretações sobre ele. A demais ao
ser definido como um Ensaio retira-se do frescor do conteúdo verbal, da
palestra para estudantes. Não é difícil imaginarmos como o desempenho de
Artigas deve ter sido cativante e impactante ao ser pronunciada. .
Seguem-se os Testemunhos, que antes eram dois e agora são três, pois
“Arquitetura e cultura nacionais”, sai dos Discursos e se apresenta como
Testemunho, o que causa estranheza uma vez que se trata de uma “Aula
Inaugural”, ministrada para os alunos da FAU da Universidade Federal de
Rio Grande do Sul, em 1959.
Assim, de uma forma um tanto localista, os Discursos ficaram reduzidos às
palestras e aulas inaugurais dadas “aos formandos da FAUUSP” (1955 1958
e 1964).
Finalmente, nesta edição foi incluída uma nova sessão, Entrevista, com um
novo texto, uma transcrição da entrevista dada à produtora Olhar Eletrônico
pela ocasião da exposição “Tradição e Ruptura”, que foi realizada em São
Paulo em 1984.
65
Na “Introdução” os editores mantiveram a mesma do livro original, escrita por
Artigas para a edição de 1981, mas excluíram “Prefácio” de Rosa Artigas,
escrito para a edição de 1986, que explicava a produção do livro original
Caminhos da Arquitetura. A republicação de 1999 foi apresentada por Carlos
Lemos que discorre sobre as circunstâncias pelas quais a historiografia de
arquitetura passou após a ditadura militar. O texto é pouco informativo sobre
o personagem e sua obra, considerando que grande parte dos jovens
estudantes de arquitetura no final do século XX, mal ouviram falar sobre
Artigas, seu legado e sua obra e a missão das publicações é justamente
difundir o conhecimento.
O quarto livro, também editado pela Cosac & Naify, em 2004, é a
recopilação de textos de Vilanova Artigas mais completa publicada até
nossos dias. Rompe com a organização das edições anteriores, remontando
todo o material publicado na edição de 1999 (18 textos)42 segundo temas
mais conceituais, como: “Radicalismo e arquitetura”, “Formação das novas
gerações”, “Atualidade do projeto moderno” e “Memória e utopia”. Ainda
inclui novos textos, como: “A Bienal é contra os artistas brasileiros” [10.0],
“Considerações sobre a arquitetura brasileira” [24.0], “Revisão crítica de
Niemeyer” [37.0]; e novas entrevistas, como: “As posições dos anos 50”
[96.0] e “As ideias do velho mestre” [92.0]. Esta edição também inclui uma
segunda parte, onde o editor republica o livro A Função Social do
Arquiteto,43[90.0] seguindo o formato da 1ª edição, lançada pela editora
Nobel em 1989.44 Como as outras edições, esta inclui a “Introdução” de
Artigas para a 1ª edição (1981) e agrega uma apresentação, mais conceitual
e volumosa, do Prof. José Tavares Correia de Lima. Não recupera nem o
prefácio de Rosa Artigas (1989), nem a apresentação de Carlos Lemos
(1999).
42 Dos quais, devemos lembrar, só 8 são artigos (entendidos como textos preparados para
publicação em revistas ou periódicos). 43
Transcrição do concurso prestado, em junho de 1984, por Vilanova Artigas para professor titular da disciplina de Projeto da FAUUSP. 44
Ainda que sem a interessante “Introdução”, que naquela edição esteve a cargo do Prof. Marco Aurélio Nogueira.
66
Assim, resumindo, no livro encontramos 14 textos que são republicações de
matérias que foram alguma vez publicadas em revistas, sendo que 11 foram
publicadas com o mesmo título original,45 e 3 aparecem com o título
alterado.46O livro apresenta cinco Textos que nunca foram publicados em
revistas,47 e ainda quatro Entrevistas dos quais um “Tradição e ruptura” é
uma transcrição de uma entrevista gravada que já tinha sido publicada na
edição de 1999.48
Comparando esta publicação com o levantamento que realizamos fica
evidente que todo o material original de Artigas ainda não foi republicado em
um “Obras Completas”.
45 “Le Corbusier e o Imperialismo”; “A Bienal é contra os artistas brasileiros”; “Os Caminhos
da Arquitetura moderna”; “Considerações sobre arquitetura brasileira”; “Arquitetura e cultura nacionais”; “Centenário de Louis Sullivan”; “Revisão crítica de Niemeyer”; “Uma falsa crise”; “O Desenho”; “Sobre escolas”; “A semana de 1922”. 46
“Aos formandos da FAUUSP” (título original: “Aos jovens arquitetos”, 1955); “Aos formandos da FAUUSP” (título original: “Discurso de Paraninfo e Oração aos Formandos da FAUUSP”, 1958); “Arquitetura e construção” (título original do texto publicado em Acropole: “Duas residências”, 1969) 47
“Rumos para o ensino da arquitetura”; “Aos formandos da FAUUSP” (1964); “O encontro de especialistas sobre o ensino da arquitetura”; “Frank Lloyd Wright” (texto do catálogo da exposição do mesmo nome, Rio de Janeiro, 1960); “Arquitetura e comunicação” (1970, originalmente publicado na edição de 1981). 48
“Arquitetura e desenvolvimento nacional” (1979); “Tradição e ruptura”; “As ideias do velho mestre” (Folha de São Paulo, jan. 1985); “As posições dos anos 50” (entrevista com Aracy Amaral, publicada em 1988)
67
Figura 15: Ficha Bibliográfica da 1ªed. do livro Caminhos da Arquitetura
Autor: João Batista Vilanova Artigas
Editora: Lech
Ano: 1981
Idioma: Português
Cidade: São Paulo
ÍNDICE
Introdução 9
DISCURSOS
Aos Formandos da FAUUSP-1955 15
Aos Formandos da FAUUSP-1958 21
Arquitetura e Cultura Nacionais 25
Aos Formandos da FAUUSP-1964 35
O desenho 39
TEXTOS
Le Corbusier e o Imperialismo 53
Os caminhos da arquitetura moderna 61
Rumos para o ensino da arquitetura 79
Centenário de Louis Sullivan 87
Frank Lloyd Wrigth-1869-1959 91
Uma Falsa Crise 95
Arquitetura e Construção 101
Sobre Escolas 105
Arquitetura e Comunicação 115
Semana de 22 e a Arquitetura 123
TESTEMUNHOS
O encontro de especialistas
sobre o ensino da arquitetura 129
Arquitetura e desenvolvimento nacional 137
68
Figura 16: Ficha bibliográfica da 2ª edição do livro Caminhos da
Arquitetura
Autor: João Batista Vilanova Artigas
Editora: Pini
Ano: 1986 2ªed Idioma: Português Cidade: São Paulo
ÍNDICE
Prefácio à segunda edição 9
Introdução 11
DISCURSOS
Aos Formandos da FAUUSP-1955 17
Aos Formandos da FAUUSP-1958 23
Arquitetura e Cultura Nacionais 27
Aos Formandos da FAUUSP-1964 37
O desenho 41
TEXTOS
Le Corbusier e o Imperialismo 55
Os caminhos da arquiteturs moderna 63
Rumos para o ensino da arquitetura 81
Centenário de Louis Sullivan 89
Frank Lloyd Wrigth-1869-1959 93
Uma Falsa Crise 97
Arquitetura e Construção 103
Sobre Escolas 107
Arquitetura e Comunicação 117
Semana de 22 e a Arquitetura 125
TESTEMUNHOS
O encontro de especialistas sobre o ensino da arquitetura 131
Arquitetura e desenvolvimento nacional 139
69
Figura 17: Ficha Bibliográfica da 3ª edição do livro Caminhos da Arquitetura Autor: João Batista Vilanova Artigas
Editora: Cosac & Naify
Ano: 1999
Idioma: Português Cidade: São Paulo
ÍNDICE
Apresentação 9
Introdução 11
Ensaios
Le Corbusier e o Imperialismo 17
Os caminhos da Arquitetura Moderna 25
Rumos para o ensino da Arquitetura 45
Centenário de Louis Sullivan 53
Frank Lloyd Wrigth (1869-1959) 57
Testemunhos
Arquitetura e Cultura Nacionais 113
Encontro de Especialistas sobre o ensino
de arquitetura 123
Arquitetura e desenvolvimento nacional
131
Discursos
Aos formandos da FAUUSP-1955 141
Aos formandos da FAUUSP-1958 147
Aos formandos da FAUUSP-1964 153
Entrevista
Entrevista por ocasião da exposição Tradição e Ruptura 159
Notas bibliográficas 171
70
Figura 18: Ficha Bibliográfica da 4ª edição do livro Caminhos da Arquitetura Autor: João Batista Vilanova Artigas
Organização: José Tavares Correia de Lira e Rosa
Artigas
Editora: Cosac Naify
Ano: 2004 Idioma: Português Cidade: São Paulo ÍNDICE
Apresentação 07
Caminhos da Arquitetura
INTRODUÇÃO Vilanova Artigas 17
1. RADICALISMO E ARQUITETURA
Le Corbusier e o Imperialismo [1951] 23
A bienal é contra os artistas brasileiros [1951] 30
Os caminhos da arquitetura moderna [1952] 35
Considerações sobre arquitetura brasileira [1954] 51
2. FORMAÇÃO DAS NOVAS GERAÇÕES
Aos formandos da FAUUSP [1955] 59
Rumos para o ensino da Arquitetura [1956] 64
Aos formandos da FAUUSP [1958] 70
Arquitetura e Cultura Nacionais [1959] 74
Aos Formandos da FAUUSP [1964] 82
O encontro de especialistas sobre o ensino da arquitetura
[1970] 86
3. ATUALIDADE DO PROJETO MODERNO
Centenário de Louis Sullivan [1957] 95
Frank Lloyd Wrigth [1960] 97
Revisão Crítica de Niemeyer [1958] 100
Uma Falsa Crise [1965] 102
O desenho [1967] 108
Arquitetura e Construção [1970] 119
Arquitetura e comunicação [1970] 132
A semana de 22 e a arquitetura [1977] 139
4. MEMÓRIA E UTOPIA
Arquitetura e desenvolvimento nacional [1979] 145
As posições dos anos 50 [1980] 151
As ideias do velho mestre [1984] 167
Tradição e Ruptura [1984] 174
A FUNÇÃO SOCIAL DO ARQUITETO
Prova Didática 186
ARQUIÇÃO DE MEMORIAL
PRIMEIRA ARGUIÇÃO, Milton Vargas 197
SEGUNDA ARGUIÇÃO, Carlos Guilherme Motta 206
TERCEIRA ARGUIÇÃO, José Arthur Giannotti 214
QUARTA ARGUIÇÃO, Flávio Motta 223
QUINTA ARGUIÇÃO, Edurado Knesse de Mello 225
BIBLIOGRAFIA SELECIONADA 232
SOBRE O AUTOR 233
ÍNDICE REMISSIVO 235
71
III. Artigas Autor de Ideias
Vários aspectos de Artigas têm sido apresentados pela bibliografia. Muito se
escreveu sobre o arquiteto, inclusive um dos primeiros artigos sobre ele, foi
escrito pela arquiteta Lina Bo Bardi, em 1950, na revista Habitat, nº1,
ressaltando aspectos de sua obra arquitetônica, a mesma revista criticada por
Artigas em “A Arte dos Loucos” de 1951, que nunca foi republicado [7.0].
Dentre os mais recentes estão os livros de: Miguel Buzzar (2004), que o
apresenta como um arquiteto engajado em uma arquitetura nacionalista;
Marcio Cotrin (2017), cujo interesse está na atividade de projeto analisada em
um farto conjunto de residências, subdividindo os períodos projetuais de
Artigas, numa investigação de quais teriam sido suas referências. Outras teses,
também, foram escritas, como a de Felipe Contier (2015), apresentando a
história do edifício da FAUUSP e o engajamento de Artigas na produção de um
painel de ensino da arquitetura, desde sua participação como aluno e
posteriormente mestre na Escola Politécnica de São Paulo, que culminaram
nas propostas pedagógicas da FAU (1960); Dedeca (2012) que estuda a ideia
de Artigas como protagonista de uma identidade paulista na historiografia da
arquitetura moderna; Ficher que monta sua biografia à luz de sua atuação dele
como docente na Escola Politécnica de São Paulo. As entradas possíveis nas
obras de Vilanova Artigas são muitas e estas são apenas alguns exemplos da
diversidade de abordagem possível. Neste capítulo, o que nos interessa, é
apresentar Artigas como produtor de ideias.
72
Entre 1937-1945
Desde sua formação como engenheiro-arquiteto na Escola Politécnica de São
Paulo, em 1937, Artigas já havia projetado aproximadamente 71 obras, dentre
elas 60 casas, 1 hospital, 1 casa paroquial, 7 edifícios, incluindo o edifício
Louveira (1946) e 2 livrarias49 (CASA DE CERCA, 2001, p.179-180), sendo a
maioria delas, fruto de sua parceria com antigo colega da Politécnica Duilio
Marone, na formação da construtora Artigas & Marone, em 1940-194450.
Portanto, antes de se afirmar como autor de ideias, Artigas já havia se afirmado
como arquiteto. Podemos identificar, também, que no mesmo ano de sua
formação (1937) Artigas se integrou à Família Artística Paulista51 (Casa de
Cerca, 2001, p.173), conectando-se com nomes que irão aparecer na
publicação da revista Fundamentos (1948-1955), que foi uma revista de cultura
moderna do Partido Comunista do Brasil. Dentre eles temos: Clóvis Graciano e
Cândido Portinari.
Artigas tornou-se comunista em 1945, ano em que o Partido Comunista
Brasileiro entrara na legalidade. Neste mesmo ano, o então presidente, Getúlio
Vargas convocou eleições para Presidente da República, para o Conselho
Federal e para a Câmara dos Deputados. Em detrimento deste acontecimento,
o PCB estava a pleno vapor com a campanha para as eleições de 1946, no
qual elegeu Luiz Carlos Prestes como senador mais votado do país, e 17
deputados, sendo 2 federais e 15 deputados estaduais (O VELHO, 1997,
documentário (105min)). A legalidade foi breve, pois em maio de 1947, por
49 A livraria Brasiliense, em São Paulo, que posteriormente será a editora da revista
Fundamentos e também a livraria Monteiro Lobato, que será um dos fundadores da revista Fundamentos 50
Duilio Marone era formado engenheiro da Politécnica de São Paulo, e foi sócio com Artigas da empresa de projeto e construção Marone & Artigas, formada em 1940. A parceria dura até 1944, pois houve uma forte influência de separação entre engenheiros e arquitetos. Onde arquitetos não deveriam mais construir e sim projetar. 51
A família artística Paulista foi fundada em 1937, por Rossi Osir (1890 - 1959) e Waldemar da Costa (1904 - 1982). A primeira exposição, de novembro de 1937, tem lugar no Hotel Esplanada e expõe obras de Bonadei (1906 - 1974), Volpi, Anita Malfatti (1889 - 1964), Clóvis Graciano (1907 - 1988), Pennacchi, Rossi Osir, Manoel Martins (1911 - 1979), entre outros. Ref.: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/grupo435942/familia-artistica-paulista-fap. Último acesso em 20.10.2017
73
decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PCB volta à ilegalidade
(BUONICORE, 2016, p.2).
No ano seguinte, o partido lança uma revista de cultura moderna com o intuito
de divulgar suas ideias de compreensão do Brasil, de seus problemas e de sua
posição no cenário político e econômico internacional, defendendo uma tese
nacionalista52, era um meio de comunicação entre o partido e as massas
sociais. A revista Fundamentos surge então em junho de 1948, tendo como
fundador e redator-chefe Monteiro Lobato (1882-1948), que falece um mês
depois. De acordo com uma lista divulgada pelo PCB sobre jornais e revistas
comunistas e seus responsáveis53, a revista Fundamentos foi a única revista
em exercício no período de ilegalidade do Partido, na década de 50, em São
Paulo, tendo como responsáveis: Monteiro Lobato, Afonso Schimidt, Àrthur
Neves, Caio Prado Jr., J. E. Fernandes e Ruy Barbosa Cardoso. Artigas atuou
como conselheiro de redação (1949-1951), como redator (1951-1955) e
finalmente como diretor, no último ano de publicações (1955).
52 Disponível em http://bndigital.bn.gov.br/projetos/expo/caioprado/pubrevistasfb.htm útimo
acesso em 24 de outubro de 2017 53
Disponível em https://pcb.org.br/fdr/index.php?option=com_content&view=article&id=202:os-jornais-comunistas-e-seus-responsaveis&catid=1:historia-do-pcb, acesso em 24 de outubro de 2017.
74
Figura 19: Contratantes de Vilanova Artigas no período indicado
Figura 20: Projetos arquitetônicos de Vilanova Artigas entre os anos 1937-1944
75
Figura 21: Infográfico dos períodos de Legalidade e Ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro (1922-1984)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1922 7 5
1923
1924 1 5
1925
1926
1927 1 12
1928
1929
1930
1931
1932
1933
1934
1935
1936
1937
1938
1939
1940
1941
1942
1943
1944
1945 18
1946
1947 7
1948
1949
1950
1951
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
Legenda
Ilegalidade com Perseguições Ocasionais
Ilegalidade com Clandestinidade estrita
Legalidade
Legalidade em curtos períodos
76
Entre 1946-1964
Concomitantemente à primeira publicação em revista (1947), o arquiteto estava
como bolsista da John Simon Guggenhein Memorial Foundation, nos EUA,
benefício que lhe foi concedido em 1946. Nos Estados Unidos aderiu como
membro não residente ao Museu de Arte de Nova Iorque (1947). Foi neste
contexto que ocorreu a sua primeira publicação em uma revista internacional,
conforme citado anteriormente.
Mais duas publicações em revistas internacionais sucederam os próximos
anos, até que Artigas publicasse no Brasil. Uma delas apresentou o artigo
“Ospedale per uma Media Comuniitá” [2.0], na revista italiana Comunitá, em
1949, e a outra o artigo “Observation in fenestration in Brazil” [3.0], em uma
revista da África do Sul, em 1950 (South Africa Architectural Record), ambas
foram apresentações de obra. Finalmente, já com 13 anos de carreira
arquitetônica, Artigas, tem sua primeira obra publicada no Brasil, na revista do
IAB de Minas Gerais, em 1951, (Arquitetura e Engenharia) [4.0], apresentando
a obra do edifício Louveira (1946).
O ano de 1951, foi realmente o ano de ouro das publicações de Artigas, foram
sete publicações em revistas brasileiras entre obras e textos ativos de Artigas.
Além do edifício Louveira, o ginásio de Londrina [5.0], e o ante-projeto para a
construção do E.C. Pinheiros [9.0], apareceram em revistas, no mesmo ano.
Mais ainda, “textos Ativos”, pelos quais Artigas está sendo lembrado até a
contemporaneidade, como: “Le Corbusier e o Imperialismo” [6.0] e “A bienal é
contra os artistas brasileiros” [10.0], publicados na revista Fundamentos. O
primeiro comparece em todas as republicações de Caminhos de Arquitetura
(1981, 1986, 1999, 2004), e o último apenas republicados na 4ªed, do livro de
Caminhos da Arquitetura (2004)54. Outros dois textos nunca foram republicados
como “A arte dos loucos” [7.0] e “Na faculdade de arquitetura e Urbanismo”
[8.0], também originalmente publicados na revista Fundamentos.
54 Caminhos da Arquitetura, São Paulo. P.30 Editora Cosac Naify , 2004, 4ª ed.
77
Figura 22: Capa da Revista Fundamentos, nº1, Junho de 1948. Ref.: hemeroteca Digital Nacional do Rio de Janeiro55
55Disponível em
http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=102725&pasta=ano%20195&pesq= Último acesso em 26 de outubro de 2017
78
Figura 23: Índice da revista Fundamentos nº37, de julho-agosto de 1955 em que Artigas aparece como diretor. Ref.: Hemeroteca Digital da biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.56
56 Disponível em
http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=102725&pasta=ano%20195&pesq=, último acesso em 26 de outubro de 2017
79
O arquiteto já atuava como profissional autônomo, desde 1944, inspirado pela
separação entre arquitetos e engenheiros (Instituto Vilanova Artigas)57, optando
por trabalhar apenas com projetos (1944), e não mais com construção, como
acontecia em sua antiga parceria com Marone (1941-1944). Analisando o
conjunto das obras de Artigas, cuja referência principal para esta pesquisa foi o
catálogo da Casa de Cerca, 2001, este fato parece não ter interferido na
capacidade de obter clientes, e os projetos continuaram. Em 1951, foram 07
projetos intercalando entre os estados de São Paulo e Paraná, estado de
nascimento de Artigas; Em 1952, foram mais 07 projetos e em 1953 mais 06
projetos. Muitas das obras que marcariam sua carreira foram projetadas na
década de 1950, como: Estádio Cícero Pompeu Toledo (Morumbi) de outubro
de 1952, com a colaboração do arquiteto Carlos Cascaldi, Ginásio de
Itanhaém-1959, casa Olga Baeta-1956, casa Mário Taques Bittencourt-1959.
Figura 24: Tipos de contratantes de Vilanova Artigas entre os anos 1945-1964
Artigas se destacava no ensino de arquitetura, onde lecionava na cadeira de
Estética, Composição Geral, Urbanismo I e II, na Escola Politécnica de São
57 Disponível em http://www.vilanovaartigas.com/cronologia último acesso em 23 de novembro
de 2017.
80
Paulo, desde 1940, e também na cadeira de composição de Arquitetura e
Pequenas Composições na Faculdade de Arquitetura da Universidade de São
Paulo, desde 1948, em sua inauguração. (Casa de Cerca, 2001, p.174).
Parece ser o seu engajamento na vida acadêmica, o combustível para a
produção do artigo “Os caminhos da Arquitetura Moderna” [11.0] artigo no qual,
o arquiteto discorre sobre as diferentes escolas de arquitetura moderna que
estavam em discussão, como referência arquitetônica, no Brasil, nas décadas
entre 40 e 50, (porém que já vinham se afirmando anteriormente nos EUA e
Europa) asseverando que cada tendência moldava-se a partir de um número
de premissas. Premissas essas que demonstravam claramente, ao arquiteto,
que a Arquitetura Moderna, exprimia o pensamento de classe dominante, no
caso a burguesia, e que se tornara uma arma de “opressores contra oprimidos”
(p.02), referindo-se à luta de classes entre proletariado e burguesia. Deste
modo, os arquitetos modernos, em pauta no mundo, como o americano Frank
Lloyd Wright, o francês Le Corbusier, e os alemães: Mies van der Rohe e
Walter Gropius, cada qual, assumia posições diferentes frente à esta luta,
discorridas ao longo do texto. Este pequeno resumo, demonstra o conteúdo
crítico à arquitetura moderna, feito por Artigas em 1952. Este texto foi
publicado no número 24, da Revista Fundamentos, no ano de 1952 ao lado de
textos como “Um falso retrato do Brasil” do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso e também “Jorge Amado ganha o prêmio Stalin da Paz” do jornalista,
escritor e professor Eduardo Sucupira Filho, ou do texto “O advento do
comunismo em URSS” de L. Stepanov.
Sabemos que Artigas em discursos e entrevistas, em sua maioria, proferidos
para alunos, demonstrou seu engajamento a uma arquitetura igualitária e
nacionalista, como por exemplo, no texto: “Aos jovens arquitetos” [29.0] que foi
a transcrição do discurso como professor paraninfo da turma da FAUUSP de
1955. Ele faz um panorama da arquitetura brasileira, dizendo que a semente
colhida na experiência europeia caiu num terreno fértil, no Brasil, e deu bons
frutos, graças ao talento de profissionais que souberam adaptá-la ás condições
brasileiras. Deste modo, o povo brasileiro aderiu bem às novas expressões de
arquitetura, salvo alguns intelectuais ecléticos. A maioria já compreendia que
os projetos brasileiros revelavam o desejo de encontrar soluções técnicas e
81
artísticas para a construção no Brasil. O arquiteto ressalta, também, os
problemas urbanos que o Brasil ainda enfrentava, frente ao crescimento
desordenado de muitas cidades. A maioria da população ainda enfrentava a
analfabetização, condições precárias de assistência médica, escassez de
escolas, hospitais e, sanatórios. Assim, a arquitetura deveria então comprovar
sua eficiência e a possibilidade de construir qualitativamente e
quantitativamente estas conquistas técnicas futuras e deixa como conselho que
os jovens arquitetos deveriam estar engajados em todas as camadas da
sociedade, e encorajados a não tornarem-se “meros experimentadores de
laboratórios arquitetônicos a serviço da minoria opulenta.” (p.02). Este texto foi
bastante difundido, republicado por 7 vezes ao longo dos anos [29.1; 29.2;29.3;
29.4; 29.5; 29.6; 29.7].
Notamos que não só este artigo brevemente resumido aqui, teve ampla
divulgação, como outros que tratavam de arquitetura também o tiveram, porém
nunca se refletiu qual é a fonte destes artigos, no caso a revista Fundamentos
um campo importante do debate ideológico político e social no Brasil. Portanto
estes artigos, se analisados em seu contexto de publicação, ofereceram
retratos da produção de ideias de Artigas dentro do Partido Comunista. Ideias
que estão incluídas nas “matérias originais”. Textos que se juntarmos a outros
publicados no mesmo ano, como: “Açúcar, álcool e borracha sintética” e “A
atualidade de Da Vinci”, que nunca foram republicados permitem lançar luz à
posição política de Artigas como militante do PCB.
“Açúcar, álcool e borracha Sintética” [13.0] é um texto sobre economia, onde
Artigas denuncia o aumento do preço do açúcar, como influência dos norte-
americanos, reivindicando um governo mais democrático, acusando Getúlio
Vargas de executar ordens de Washington (capital dos EUA). Já “A atualidade
de Da Vinci” [12.0] é uma crítica à história contada pelos norte-americanos, em
uma exposição, sobre a vida de Leonardo Da Vinci, que ressalta sua infância
difícil. Para ele, esta história expõe o brilhante artista como uma pessoa
depressiva, e que sua inspiração vinha tanto desta condição, como da
condição de filho bastardo. Para Artigas isto era uma calúnia sem precedentes,
pois Da Vinci, sempre foi um artista brilhante, independente das especulações
com sua vida pessoal.
82
O ano de 1955 marcou o fim das publicações da revista Fundamentos, a partir
de então, não houve outra revista que publicasse tantos artigos autorais, em
vida, “textos ativos” de Artigas”, como esta revista. Apenas mais tarde, em
1960 isto vai acontecer novamente com a revista Depoimentos, conforme
citado anteriormente [6.1] [11.1] [38.1] [39.1].
Figura 25: Números da Revista Fundamentos e seus colaboradores
A figura a seguir é o espelho das publicações da revista Fundamentos, ao todo
foram 41 números publicadas entre 1948 até 1955. Não sabemos ao certo,
qual foi o último número publicado, pois devido a repressão de 1964, muitos
dados do Partido Comunista foram perdidos. Na figura expõe-se os papéis de
Artigas nas publicações, como por exemplo, ele começou como conselheiro de
redação em 1949, se integrou ao corpo da comissão de redação em 1951 e
apareceu como diretor da revista em 1955.
Nº
Papéis de Artigas
Artigo index
Mês Ano Diretor Redator Chefe
Comissão de redação
Conselho de redação
1 1 Não Teve Não Jun. 1948
Ruy Barbosa Cardoso
Monteiro Lobato
Não Indicado Não Indicado
2 2 Não Teve Não Jul. 1948
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Não Indicado Não Indicado
3 3 Não Teve Não Ago. 1948
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Não Indicado Não Indicado
4 04 e 05 Não Teve Não Set.+Out. 1948
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Não Indicado Não Indicado
5 6 Não Teve Não Nov. 1948
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Não Indicado Não Indicado
6 07 e 08 Não Teve Não Dez.+ Jan.
1948/ 1949
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Não Indicado Não Indicado
7
9 e 10 Conselho
de redação Não Abril 1949
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Afonso Schimdt Annibal Machado/ Artur Ramos/ Astrogildo Pereira
8 Artur Neves Cândido Portinari/ Clóvis Graciano/ Edison Carneiro
9 Caio Prado
Junior Galeão Coutinho/ João Batista Vilanova Artigas/ Leo de Moraes/
10 J.E. Fernandes Lorelli/ Mario Schenberg/ Moacir de Castro/ Oscar Niemeyer
11 Ruy Barbosa
Cardoso Samuel J. Pessoa / Sérgio Buarque de Holanda
12 11
Conselho de redação
Não Jan. 1950 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
13 12 Conselho
de redação Não Fev. 1950
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Idem Idem
14 13 Conselho
de redação Não Mar. 1950
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Idem Idem
15 14
Conselho de redação
Não Abril 1950 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
16 15 Conselho
de redação Não
Mai. +Jun.
1950 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
17 16 Conselho
de redação Não Jul. 1950
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Idem Idem
18 17 Comissão de redação
Não Jan. 1951 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Afonso Schimdt
Idem
Artur Neves
Caio Prado Junior
J.E. Fernandes
João Vilanova Artigas
Rivadavia Mendonça
Ruy Barbosa Cardoso
19 18
Comissão de redação
[1.0] Mai. 1951 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
83
Nº
Papéis de Artigas
Artigo index
Mês Ano Diretor Redator Chefe
Comissão de redação
Conselho de redação
20 19
Comissão de redação
Não Jun. 1951 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
21 20
Comissão de redação
[7.0] Jul. 1951 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
22 21
Comissão de redação
Não Ago. 1951 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
23 22
Comissão de redação
Não Set. 1951 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
24 23
Comissão de redação
[10.0] Dez. 1951 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
25 24
Comissão de redação
[11.0] Jan. 1952 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
26 25
Comissão de redação
Não Fev. 1952 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
Idem Idem
27 26 Conselho
de redação [12.0] Mar. 1952
Ruy Barbosa Cardoso
Afonso Schmidt
Idem
Afonso Schmidt/ Álvaro de Faria/ Aparício Torelly/ Artur Neves/
Astrojildo Pereira/Bráulio Pedroso/
Caio Prado Junior/ Clovis Graciano/Edson Carneiro/
Eduardo Sucupira/Eunice Catunda/ Fenando Henrique Cardoso
Fernando Pedreira/Fernando Segismundo/Gilberto Silva/ Graciliano Ramos
Gonçalves Machado/José Fernandes/José Campos/João Burza
Luiz Ventura/Léo de Morais/ Mário Schemberg/ Moacyr Werneck de Castro/
Ornar Catunda/Rivadávia Mendonça/ Rossine Camargo Guarnieri/
Rui Barbosa/ Samuel Barnsley Pessoa/ Vilanova Artigas/ Walter Sampaio.
28 27
Conselho de redação
Não Mai. 1952 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
idem idem
29 28
Conselho de redação
[13.0] Jun. 1952 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
idem idem
30 29
Conselho de redação
Não Ago. 1952 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
idem idem
31 30
Conselho de redação
Não Dez. 1952 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
idem idem
32 31
Conselho de redação
Não Jan. 1953 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
idem idem
33 32
Conselho de redação
Não Abril 1953 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
idem idem
34 33
Conselho de redação
Não Set. 1953 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
idem idem
35 34
Conselho de redação
Não Jan. 1954 Ruy Barbosa
Cardoso Afonso Schmidt
idem idem
36 35
Conselho de redação
Não Out. 1954 Não especificado Afonso Schmidt
idem idem
37 36 Não Tem
Não Tem
Não tem Não Tem
Não Tem Não Tem Não Tem Não Tem
38 37 Diretor Não Jul.+ Ago
1955 João Batista
Vilanova Artigas Afonso Schmidt
Idem
Afonso Schmidt/ Álvaro de Faria/ Aparício Torelly/ Artur Neves/
Álvaro de Faria/ Astrojildo Pereira/Bráulio Pedroso/
Claudio Santoro/Caio Prado Junior/ Clovis Graciano/Edson Carneiro
Eduardo Sucupira/Eunice Catunda/ Fenando Henrique Cardoso
Fernando Pedreira/Fernando Segismundo/Gilberto Silva/ Graciliano Ramos
Gonçalves Machado/José Fernandes/José Campos/João Burza
Luiz Ventura/Léo de Morais/ Mário Schemberg/ Moacyr Werneck de Castro/
Ornar Catunda/Rivadávia Mendonça/ Rossine Camargo Guarnieri/
Rui Barbosa/ Samuel Barnsley Pessoa/ Vilanova Artigas/ Walter Sampaio.
39 38 Diretor não
Set. +Out.
1955 João Batista
Vilanova Artigas Afonso Schmidt
idem idem
40 39 Diretor Não Nov 1955
João Batista Vilanova Artigas
Afonso Schmidt
idem idem
41 40 Diretor [29.0] Dez 1955
João Batista Vilanova Artigas
Afonso Schmidt
idem idem
84
Em 1956, Artigas publica pelo Grêmio da FAUUSP, ainda antes da existência
da revista Depoimentos, o texto inédito: “Rumos para o ensino da Arquitetura”,
o texto situa de forma breve a origem do ensino arquitetônico no Brasil, e
aspectos do ensino em sua contemporaneidade, além de ressaltar a
importância da movimentação artística no ensino da arquitetura, que poderia
ser caracterizada pela arquitetura moderna. É um texto voltado para alunos e
futuros arquitetos, em que ele destaca a efervescência na qual Artigas vivia
como sua recorrente participação em juris de concursos arquitetônicos, tanto
estudantis, quanto outros e sua associação como Membro do conselho artístico
do Museu de Arte Moderna de São Paulo. No mesmo ano, participa do
concurso para o Plano Piloto de Brasília, ficando em 5º lugar na colocação,
com uma equipe formada por: Carlos Cascaldi, Mario Vagner, Paulo de
Camargo, Heitor de Souza, Júlio Katinski, Mario Reginato e Ubirajara Giglioli. A
casa Olga Baeta, também é projeto deste mesmo ano de 1956.
Dentro do PCB, neste mesmo ano de1956, há uma agitação por causa das
denúncias contra Stalin, feitas por Kruschov em 1956 no congresso da
Internacional Comunista, em Moscou. Os membros do partido dividem-se entre
o apoio à Stalin e o seu repúdio. Muitos intelectuais que apoiavam Stalin
romperam com o partido no Brasil. Prestes e seus aliados mantiveram a linha
de repúdio a Stalin, sob forte crítica.
Em 1957, Artigas publica “Centenário de Louis Sullivan” [33.0] onde
homenageia a obra arquitetônica de Sullivan pelo centenário de seu
nascimento. Para Artigas, Sullivan tinha uma expressão funcionalista com
profundo significado humano, popular e democrático. Neste ano, foram apenas
4 projetos, como: a Casa José Ferreira Fernandes, a Faculdade de Biologia da
USP, e dois edifícios, um comercial e outro industrial.
Em 1958, Artigas publica “Revisão crítica de Niemeyer” [37.0] expressando sua
opinião sobre o então recente trabalho de Oscar Niemeyer, chamado Revisão
Crítica de Niemeyer com o mesmo título, que se tratava de um documento de
autocrítica de sua obra, onde, segundo Artigas, Niemeyer fundiu todas as
reivindicações culturais, artísticas e profissionais dos arquitetos da época,
85
enquanto mostrou o que de grandioso se poderia fazer com o espírito nacional
na arquitetura brasileira.
Em 1959, Artigas realiza o “Discurso do paraninfo, arquiteto J. Vilanova Artigas
na colação de grau dos arquitetos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP-1958” [38.0], publica dois artigos, “Arquitetura e cultura nacionais” [39.0] e
“As razões de uma controvérsia” [40.0]. Também é um ano de grande produção
quando realiza 15 projetos, dentre eles os mais reconhecidos está o Ginásio de
Itanhaém.
Um fato relevante é que Artigas teve muitos sindicatos, como clientes, apesar
da maioria dos projetos não terem sido construídos. Só na década de 1960,
foram 5 projetos, metade dos que projetou em toda sua carreira.
1. Edifício sede do sindicato dos oficiais marceneiros e trabalhadores nas
indústrias de Serraria, Móveis de Madeira, Junco, Vime e Vassouras,
cortinas e estofosa de São Paulo, em 1958, não construído
2. Edifício sede do sindicato dos trabalhadores na indústria de Fiação e
Tecelagem de São Paulo, em 1959, construído
3. Sindicato dos trabalhadores nas indústrias de fiação e tecelagem de
Santo André, Mauá e Ribeirão Pires, em 1961, não construído
4. Edifício Sede do sindicato dos trabalhadores de empresas Ferroviárias
de São Paulo, em 1961, não construído
5. Edifício Sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e
Tecelagem de São José dos Campos, em 1962, não construído
6. Edifício Sede do Sindicato dos Trabalhadores nas indústrias Metalúrgica
Mecânica e de Materiais Elétricos de São Bernardo do campo e
Diadema, em 1963, não construído
7. Sub-sede do sindicato dos trabalhadores nas indústrias Metalúrgica e
Mecânica e de Materiais Elétricos de São Paulo, em 1963, não
construído
8. Colônia de Férias do Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias Gráficas
de São Paulo, em 1964, construído
9. Edifício Sede de sindicato dos trabalhadores nas indústrias Química e
Farmacêuticas de São Paulo, em 1969, não construído
86
10. Colônia de férias do sindicato dos trabalhadores das indústrias de fiação
e tecelagem de São Paulo, em 1971, construído.
11. Edifício Sede do Sindicato dos empregados em Estabelecimentos
Bancários de São Paulo, em 1981, construído.
Destas obras de sindicato, apenas uma foi publicada em revista, que foi a sede
do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de São
José dos Campos, 1962, publicada na revista Acropole, em 1967, sob o título:
“sede para sindicato” [53.0] e o projeto para a Colônia de Férias dos
trabalhadores das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo, Praia
Grande, 1969, que foi um artigo apoiado em entrevista com Artigas, publicado
na revista A Construção em São Paulo, em 1973, sob o título “Novo conceito
de arquitetura para lazer abre espaço ao desenvolvimento da cultura” [80.0]
1960 foi o ano do projeto do Ginásio Estadual de Guarulhos, dentre outros 7
projetos, este é o mais difundido daquele ano.
O ano de 1961 parece ter sido um ano de muitos projetos e pouca publicação.
Apenas o Ginásio de Itanhaém ocupou as páginas da revista Acrópole [42.0]. O
resto do tempo foi dedicado ao projeto da sede Social do Anhembi Tênis Clube,
a garagem de Barcos, Iate Clube Santa Paula, a residência do governador de
Goiás, duas sedes para sindicato e o Ginásio Desportivo do SPFC. E em Junho
do mesmo ano Artigas dedica-se ao projeto para a Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo, que ganha grande importância
dentre outros que estava realizando neste mesmo ano.
De 1961 até 1964, todas as publicações em revistas, foram apresentações de
obras. Até que Artigas publica o texto “Uma Falsa Crise” [50.0] em 1965,
depois do Golpe Militar de 1964. O texto é a introdução ao número especial da
Revista Acrópole sobre a obra de seus alunos os arquitetos Flávio Império,
Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro. Artigas procura pacificar o radicalismo de seus
alunos e apontar para uma reconciliação no campos das esquerdas que
estavam em processo de fragmentação em diversos grupos com diferentes
orientações de atuação. Usando a metáfora da Arquitetura Moderna, Artigas
procura inspirar uma reconciliação no campo das esquerdas.
87
Nos anos seguintes ao golpe Militar em 1964, uma nova onda de repressão se
intensifica. A varredura militar nas posições de esquerda confisca todos os
documentos do PCB. Os militantes se dividiram entre os combatentes de luta
armada e os que defendiam o combate através do povo organizado. Muitos
militantes foram presos, exilados, assassinados, durante a ditadura militar. Este
processo durou até 1985.
Durante o regime militar Artigas foi detido por duas vezes em um intervalo de
poucos meses. Na primeira vez foi detido por um Inquérito Militar instaurado na
Universidade de São Paulo juntamente com os colegas Mário Schenberg e
Florestan Fernandes, todos acusados de marxistas. Na segunda vez Artigas foi
detido após a apreensão das cadernetas de Luis Prestes, pois encontraram
seu nome nelas. Com medo do cerco militar Artigas exila-se no Uruguai, de
onde retorna em 1965. (CONTIER, 2015, p.149) De volta do exílio Artigas
passa a viver na clandestinidade na casa de amigos, até a obter do direito de
responder o processo em liberdade (Habeas Corpus), este período conturbado
impossibilita-o de exercer a profissão de arquiteto.
O texto “Aos jovens arquitetos” de 1964, nunca foi publicado em revistas,
porém, cabe identifica-lo neste contexto, pois Artigas o escreveu para ser lido,
como discurso da colação de grau dos formandos da FAUUSP de 1964, e foi
escrito em Novembro de 1964, na cidade de Montevidéu, durante o exílio
políticos de Artigas e lido por um dos formandos na ocasião. (Caminhos da
Arquitetura, 1999: 142). No mesmo ano, Artigas acompanha alunos da
Faculdade de Montevideu, numa viagem de estudo sobre arquitetura moderna
brasileira (Casa de Cerca, 2001, p.195). Apesar de estar no exílio, mantinha
seu envolvimento com os alunos e a docência.
No ano de 1964, foram 4 projetos, um deles foi para o Poder público do Estado
de São Paulo, cujo projeto encomendado foi o Centro Social dos Cabos e
Soldados da Força pública do Estado de São Paulo. (Casa de Cerca, 2001,
p.196). É relevante, considerar uma contradição o fato de Artigas, apesar de
exilado político, desenhar um programa de conteúdo militar.
88
Figura 26: Projetos arquitetônicos de Vilanova Artigas, entre os anos 1945-1964
Figura 27: Publicações de apresentações de Obras de Vilanova Artigas, publicadas entre os anos 1945-1964
Entre 1965-1984
Não obstante, o ano de 1965, teve um projeto registrado na Casa de Cerca, e
foi mais um programa para o poder público, neste caso o Municipal. O projeto
do Pavilhão Central e Pavilhão Feminino do Serviço social de menores. Ele não
foi construído. (Casa de Cerca, 2001, p.196). O texto publicado em revista
“Uma Falsa Crise” [50.0] em Junho de 1965, pela revista Acropole foi deste
mesmo ano.
89
Em 1966, o Grêmio da FAUUSP e Diretório Acadêmico da FAU Mackenzie,
promovem um abaixo-assinado para a absolvição de Artigas. Foram dois
projetos registrados neste ano, sendo que um deles foi vastamente divulgado,
até os dias atuais, que é a residência Mendes André, apareceu 3 vezes em
revistas (Acropole-1969; Construção São Paulo-1982 e Módulo-1985).
O texto “Liberdade para Odiléia” [54.0] foi publicado em 1967, e nunca mais
ocupou outros livros ou revistas. Artigas discorre sobre a apreciação do
trabalho artístico de Odiléia Toscano. Segundo ele, quando Odiléia cria para o
espaço arquitetônico, sua linguagem abstratiza-se no geometrismo um tanto
aristocrático, como resíduo do Renascimento, similar a arquitetura moderna,
com suas ambiguidades, que Artigas chama de duplo caráter. Não sabemos
porque o texto não foi republicado. O conjunto Habitacional CECAP, em
Guarulhos é um projeto de 1967, bem como a casa Elza Berquó. Dois projetos
que tiveram vasta divulgação em revistas. O Cecap rendeu um texto, publicado
em 1968 [58.0] sob o título “o Homem e a Arquitetura”, na revista Casa e
Jardim.
Em 1969, Artigas foi aposentado compulsivamente da FAUUSP, pelo ato
Institucional nº5, juntamente com outros professores, como o físico Jayme
Tiomno,e o sociólogo Florestan Fernandes. (Casa de Cerca, 2001, p. 200). A
última associação de Artigas iniciou-se após sua aposentadoria compulsória
com a arquiteta Marlene Yurgel. (Marlene foi aluna da FAU ingressante na
turma de 1967.) Também trabalhavam no escritório de Artigas as arquitetas:
Harue Yamashita, que foi aluna do (FAU-Mackenzie na turma de 1971) e
Sylvia Fischer, que foi aluna da (FAU, na turma de 1972). Esta parceria durou
até 1979. (FICHER, 2005). Segundo a análise de obras, os projetos, que anos
antes estavam reduzidos, aumentaram significativamente, passando de 1 em
1965, para 13, em 1969.Dentre estes, 3 deles foram programas para sede de
sindicato, ou clubes de sindicato, provavelmente pelo seu engajamento como
militante do PCB.
Os anos que se seguem são marcados por muitos projetos para o poder
público, entre os Municipais, estaduais e Federais. De 1970 a 1980 são 79
projetos, destacamos aqui o viadutos, passarelas, posto de serviço para
90
Petrobras (1974), Escolas Estaduais, Ginásios escolares, outros CECAPs para
alguns municípios do interior de São Paulo, como Marília, Jaú, Mogi-Guaçú.
Apesar da repressão política em que vivia, estava infiltrado em projetos do
poder público, muito provavelmente na busca por aplicar a política social
nacionalista que tanto expressara em seus textos doutrinários dos anos 50,
conforme analisado por Gabriel Rodrigues da Cunha (São Carlos, 2009)
Figura 28: Contratantes de Vilanova Artigas, entre os anos de 1965-1985
Figura 29: Projetos Arquitetônicos de Vilanova Artigas entre os anos de 1965-1984
91
Os três últimos textos, considerados “textos Ativos”, publicados em revistas até
a morte de Artigas são: “Sobre Escolas” [72.0], de 1970 que dá um breve
histórico a trajetória do ensino escolar no Brasil, principalmente em São Paulo,
e também traz à tona obras escolares do arquiteto. O texto “A semana de 22 e
a Arquitetura” [84.0] de 1977, e outro texto nunca republicado chamado “Em
Preto e Branco” [85.0] texto escrito em homenagem a Carlos Millan em ocasião
da sala especial dedicada ao arquiteto, na 8ª Bienal de São Paulo, em 1965.
Ele foi arquiteto e professor universitário. Suas ultimas obras foram
reconhecidas pelo brutalismo que Artigas considerava um avanço técnico na
arquitetura brasileira, e que, segundo ele, não tinha nada haver com o
brutalismo europeu.
“Nestas últimas obras Millan experimenta uma pré-fabricação no canteiro de serviço, a meu ver
o único tipo de pré-fabricação condizente com o atual desenvolvimento da indústria de
construção entre nós.” (Artigas, 1965, p.78)
Em 1984, Artigas participa do concurso de professor titular para voltar a
lecionar na FAUUSP, sob o tema: “A função Social do Arquiteto”. Artigas morre
em janeiro de 1985.
Figura 30: Publicações de apresentações de Obra entre os anos 1965-1984
92
Considerações Finais
Através dos textos não republicados, este trabalho aproximou a figura de
Artigas à sua militância política. Visto que este personagem tem sido
sucessivamente reconhecido pelo conjunto de sua obra, e também por sua
atuação, como professor, na Escola Politécnica e na FAUUSP, restituir a sua
biografia à sua militância, amplia o significado que, o mesmo, tem obtido ao
longo dos anos, na historiografia da arquitetura moderna. Pretendemos,
contudo, futuramente, empreender qual a relação de Artigas e do Partido
Comunista Brasileiro com os projetos de desenvolvimento nacional realizados
no Brasil nas décadas de 1950, 1960. Pretendemos, também, ampliar a
sistematização rigorosa do trabalho, já feita através da tabela Index e dar
continuidade a contextualização dos artigos em revistas, incluindo aqueles que
foram vastamente republicados.
93
IV. Referências bibliográficas de Vilanova Artigas
As referências abaixo apresentadas são resultado de um esforço documental,
em compilar a totalidade das referências encontradas para esta pesquisa. Elas
estão organizadas em artigos de revistas, subdivididos em: apresentações de
obras (a), textos ativos de Artigas (b), catálogos (c), Discursos (d),
Testemunhos (e), e também na indicação de obras presentes nas matérias de
revistas (f.), Obras de Artigas na revista A construção São Paulo (g) e outras
matérias (h):
Artigos encontrados em revistas
(a) Obras:
ARTIGAS, J.B.V. Three-Story House. The Architectural Forum. Nova York,
EUA, n.5, p.94, nov. 1947. [obra: residência Luis Antonio Leite Ribeiro, São
Paulo, 1943]58 [fotografia]
_____________. Edifício Louveira. Arquitetura e Engenharia, Revista do IAB de
Minas Gerais, n.17, p.50, mai-jun 1951. [obra: Edifício Louveira, São Paulo,
1946] [fotografia]
_____________. Villas a São Paulo. L´Architecture d´Aujourd´hui, Paris, n.42-
43, p.76-77, ago. 1952. [obra: residências Vilanova Artigas II, São Paulo, 1949;
Geraldo De Stefani, São Paulo, 1950] [fotografia] [desenho]
_____________. Vilanova Artigas, arquiteto [1940-1953]. Acropole, São Paulo,
ano XVI, n.184, p.176-179, ago. 1953. [obras de residências em São Paulo:
Benedito Levi, 1944; casa Luiz Gonzaga Leme Monteiro (no Jardim Primavera),
1940; Luís Carlos Uchôa Junqueira, 1944; Rio Branco Paranhos, 1943; Hans
Victor Trostli, 1948; Juljan Czapski, 1949; Edifício Louveira, 1949; José Mário
Taques Bitencourt I, 1949-50 Geraldo De Stefani, 1950. E, ainda: Posto de
58 Ainda que é muito provável que o texto da nota não seja de Artigas, nos parece importante
deixar constância desta matéria por ser a primeira vez que uma obra do arquiteto aparece numa revista.
94
Gasolina, 1950; Estádio do São Paulo Futebol Clube, 1953, as duas obras em
São Paulo] [fotografia] [maquete] [texto]
_____________. Estádio Municipal Londrina. Arquitetura e Engenharia, Minas
Gerais, n.25, p.26-35, abr. 1953. [obra: Estádio Municipal de Londrina, Paraná,
1950] [desenho] [maquete]
_____________. Estádio Municipal Londrina. Habitat, São Paulo, n.11, p.12-13,
jun. 1953. [obra: Estádio Municipal de Londrina, 1950] [maquete] [desenho]
_____________. Residência. Acropole, São Paulo, ano XVI, n.190, p.446-449,
fev. 1954. [obra: Paulo Emílio Gomes dos Reis, São Paulo, 1951] [fotografia]
[desenho]
_____________. Residência em Santos. Acropole, São Paulo, ano XVII, n.199,
p.308-310, abr. 1955. [obra: Heitor de Almeida, Santos, 1949] [fotografia]
[desenho]
_____________. Residência no Jardim Europa. Acropole, São Paulo, ano XVII,
n.201, p.406-407, jun. 1955. [obra: Febus Gikovate, São Paulo, 1949]
[fotografia] [desenho]
_____________. Residência no Sumaré. Acropole, São Paulo, ano XVII, n.204,
p.540-541, set. 1955. [obra: Oduvaldo Viana, São Paulo, 1951] [fotografia]
[desenho]
_____________. Residência no Pacaembu. Acropole, São Paulo, ano XVIII,
n.212, p.308-311, mai. 1956. [obra: Alfredo Rosenthal, São Paulo, 1950]
[fotografia] [desenho] [texto R.C.C.]
_____________. Detalhes de Cobertura. Acropole, São Paulo, ano XIX, n.222
p.231, abr. 1957. [obra: é só um esboço de um corte de telhado, sem obra]
[desenho]
_____________. Ginásio estadual de Guarulhos. Acropole, São Paulo, ano
XXII n.259, p.171-173, abr. 1960. [obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960.
Com Carlos Cascaldi] [desenho] [maquete] [texto]
95
_____________. Ginásio de Itanhaém. Acropole. São Paulo, ano XXIII, n.271,
p.241-243, jun. 1961. [obra: Ginásio de Itanhaém, 1960. Com Carlos Cascaldi]
[fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Detalhe de cobertura e piso. Seção Prancheta viva. São
Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961. [obra Ginásio Estadual de
Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Coluna de concreto aparente. Seção Prancheta viva. São
Paulo, ano XXIII, n.274, encarte, set. 1961. [obra Ginásio Estadual de
Itanhaém, ver Acropole, n.271, p.241] [fotografia] [desenho]
_____________. Ginásio estadual de Guarulhos. Acropole, São Paulo, ano
XXIV, n.281, p.156-157, abr. 1962. [obra: Ginásio Estadual de Guarulhos,
1960. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [texto]
_____________. Ginásio Estadual de Guarulhos. Módulo. Rio de Janeiro, n.28,
p.01-06, 1962. [obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos
Cascaldi] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Residência no Sumaré. Acropole. São Paulo, ano XXIV,
n.282, p.192-194, mai. 1962. [obra: Rubens de Mendonça, Casa dos triângulos,
São Paulo, 1958. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [desenho]
_____________. Sede da associação esportiva. Acropole. São Paulo, ano
XXV, n.297, p.252-255, Jul. 1963. [obra: estádio para a Associação Portuguesa
de Desportos, São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi] [desenho] [maquete]
[texto]
_____________. Residência no Sumaré. Acropole. São Paulo, ano XXV, n.299,
p.328-385, set. 1963. [obra: José Mário Taques Bitencourt II, São Paulo, 1959]
[fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Vestiário do S.P.F.C. [São Paulo Futebol Clube]. Acropole.
São Paulo, ano XXVI, n.305, p.23-27, abr. 1964. [obra: Vestiário do São Paulo
Futebol Clube, São Paulo, 1960. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [desenho]
[texto]
96
_____________. Anhembi Clube. Acropole. São Paulo, ano XXVI, n.312, p.42-
43, nov./dez. 1964. [obra: Anhembi Tênis Clube, São Paulo, 1961] [desenho]
[maquete] [texto]
_____________. Residência na Aclimação. Acropole. São Paulo, ano XXVII,
n.322, p.32-35, out. 1965. [obra: Ivo Viterito, rua José Comparato, Aclimação,
São Paulo, 1962. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Garagem de barcos. Acropole. São Paulo, ano XXVIII, n.331,
p.23-27, ago. 1966. [obra: Garagem de barcos, Santapaula Iate Clube, São
Paulo, 1961. Com Carlos Cascaldi] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Sede para sindicato. Acropole. São Paulo, ano XXIX, n.341,
p.15-17, jul. 1967. [obra: sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias
de Fiação e Tecelagem de São José dos Campos, 1962] [fotografia] [desenho]
[texto]
_____________. Torre de saltos, piscina e arquibancada. Acropole. São Paulo,
ano XXIX, n.348, p.30-33, mar. 1968. [obra: Associação Portuguesa de
Desportos, São Paulo, 1962] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. O Grande prêmio Internacional. Acropole. São Paulo, ano
XXXI, n.366, p.16-21, out. 1969. [obra: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da USP, São Paulo, 1961] [fotografia] [desenho] [texto Eduardo Corona]
_____________. Arquitetura exponencial no edifício da FAU, SP. Dirigente
Construtor. São Paulo, vol 5, n.10, p.12-20, jul. 1969. [obra: edifício da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 1961] [fotografia] [desenho]
[texto]
_____________.Arquitetura exponencial da USP. Dirigente Construtor. São
Paulo, n.9, p.12-20, jul. 1969. [obra: FAU-USP, São Paulo, 1961] [fotografia]
[texto Trata-se da apresentação da FAU na bienal daquele ano. Não é um texto
de Artigas, mas fala da FAU e mostra fotos da obra]
_____________. Conjunto habitacional em Cumbica. Acropole. São Paulo, ano
XXXI, n.372, p.32-37, abr. 1970. [obra: Conjunto Habitacional de CECAP
97
Zezinho de Magalhães Prado, Guarulhos, 1967. Com Fábio Penteado e Paulo
Mendes da Rocha] [desenho] [maquete] [texto]
_____________. Ginásio de Itanhaém. Acropole. São Paulo, ano XXXII, n.377,
p.14, set. 1970. [obra: Ginásio de Itanhaém, 1960] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Acropole. São Paulo,
ano XXXII, n.377, p.15-17, set. 1970. [obra: Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, 1961] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Ginásio Estadual de Guarulhos. Acropole. São Paulo, ano
XXXII, n.377, p.18-19, set. 1970. [obra: Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960]
[fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Ginásio Estadual de Utinga. Acropole. São Paulo, ano XXXII,
n.377, p.20-23, set. 1970. [obra: Ginásio Estadual de Utinga, Santo André,
1962] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Colégio XII de Outubro. Acropole. São Paulo, ano XXXII,
n.377, p.24-26, set. 1970. [obra: Colégio XII de Outubro, São Paulo, São Paulo,
1962] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Centro de Formação Profissional. Acropole. São Paulo, ano
XXXII, n.377, p.27-29, set. 1970. [obra: Escola Industrial do SENAI de Vila
Alpina, São Paulo, 1968. Com: Fábio Penteado]. [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Centro educacional de Jaú. Acropole. São Paulo, ano XXXII,
n.377, p.30-31, set. 1970. [obra: Centro Educacional de Jaú/Unidade Escolar
Especial, 1968]. [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Escola Técnica de Santos. Acropole. São Paulo, ano XXXII,
n.377, p.32-33, set. 1970. [obra: Escola Técnica de Santos, 1968]
_____________. Santo André tem escola com arquitetura especial. A
Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXVI. n.1306, p.4-8, 19 fev. 1973.
Artigo apoiado em entrevista com Artigas. [obra: Centro Integrado de Educação
Pré-primária de Vila Alpina, Santo Amaro, 1970] [fotografia] [desenho]
[maquete] [texto]
98
_____________. Uma residência. Projeto e Construção. São Paulo, n.31, p.45,
jun. 1973. [obra: residência Elza Berquó, São Paulo, 1967] [José Moscardi]
[fotografia]
_____________. Os novos rumos da arquitetura escolar. Dirigente Construtor.
São Paulo, N.8, p.58-61, jun. 1973. [Obra: centro Integrado de Educação pré-
primária da Vila Alpina] [fotografia] [texto] [desenho]
_____________. Vilanova Artigas (Bienal de Arquitetura, salas especiais). CJ
Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.160-172, nov. 1973. [Inclui o texto
“Arquitetura e Construção”. Obras: FAU-USP, São Paulo, 1961; residência Elza
Berquó, São Paulo, 1967; Conjunto Habitacional CECAP, Guarulhos, 1967;
residência Telmo Porto, São Paulo, 1967; residência Mendes André, São
Paulo, 1966; Passarela Av. 23 de Maio, São Paulo, 1972; Passarela Emurb,
São Paulo, 1972; Sede da Divisão de Segurança e Guardas do Gov. do
Amapá, 1972.] [fotografia] [desenho] [maquete] [texto]
_____________. Casas em 4 níveis. Projeto e Construção. São Paulo, n.37,
p.24-25, dez. 1973. [obra: residência Temo Porto, São Paulo, 1967] [fotografia]
[desenho]
_____________. Novo conceito de arquitetura para lazer abre espaço ao
desenvolvimento da cultura. A Construção em São Paulo. São Paulo, ano
XXXIV. n.1755, p.4-11, 28 set. 1973. Artigo apoiado em entrevista com Artigas.
[obra: Colônia de Férias dos trabalhadores das Indústrias de Fiação e
Tecelagem de São Paulo, Praia Grande, 1969] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Uma residência de Vilanova Artigas. Projeto e Construção.
São Paulo, ano III, n.31, p.45, jun. 1973. [obra: residência Elza Berquó, São
Paulo, 1967] [fotografia] [texto]
_____________. Vigas em balanço definem o projeto. Casa e Jardim. São
Paulo, n.290, p.82-89, mar. 1979. Descrição da residência. [obra: residência
Ester e Ariosto Martirani, São Paulo, 1970] [fotografia] [desenho] [texto]
_____________. Anhembi Tênis Clube - São Paulo. AB Arquitetura Brasileira.
São Paulo, n.13, p.58, 1981. [desenho] [texto]
99
(b) Textos
ARTIGAS, J.B.V. Le Corbusier e o Imperialismo. Fundamentos, São Paulo,
n.18, p.8-9 e 27, mai. 1951. Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960.
ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004 [texto]
_____________. A arte dos Loucos. Fundamentos, São Paulo, n.20, p.22-24,
jul.1951. [texto]
_____________. Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Fundamentos.
São Paulo, n.20, p.23, jul. 1951. [texto]
_____________. A Bienal é contra os artistas brasileiros. Fundamentos, São
Paulo, n.23, p.10-12, dez. 1951. ARTIGAS, 2004 [texto]
_____________. Os Caminhos da Arquitetura Moderna. Fundamentos, São
Paulo, n.24, p.20-25, jan. 1952. Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr.
1960. Arte em Revista, São Paulo, ano 2, n.4, 1980 (1ª ed.) / 1983 (2ª ed.),
p.43-48. Publicado em tradução espanhola como: “Los caminhos de la
Arquitectura Moderna-1952”. 2G. Espanha, n.54, p.130-141, 2010. ARTIGAS,
1981, 1986, 1999, 2004 [texto]
_____________. A atualidade de Da Vinci (Editorial). Fundamentos, São Paulo,
n.26, p.3, mar. 1952. [texto]
_____________. Açúcar, álcool e borracha sintética. Fundamentos, São Paulo,
n.28, p.10-13, jun. 1952. [texto]
_____________. Considerações sobre Arquitetura Brasileira. AD Arquitetura e
Decoração, São Paulo, n.7, p.25, set.-out. 1954. ARTIGAS, 2004 [texto]
_____________. Rumos para o ensino da arquitetura. Departamento de Ensino
do Grêmio Estudantil, FAUUSP. São Paulo, set. 1956. ARTIGAS, 1981, 1986,
1999, 2004 [texto]
_____________. Revisão crítica de Niemeyer. Acropole, São Paulo, ano XX,
n.237, p.419-420, jul. 1958. ARTIGAS, 2004 [texto]
100
_____________. As razões de uma controvérsia. Arquitetos querem separação
legal dos engenheiros. Visão, São Paulo, n.20, mai. 1959. [texto]
_____________. Centenário de Louis Sullivan. Depoimentos, São Paulo, n.1,
p.71-113, abr. 1960. ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004 [texto]
_____________. Uma falsa crise. Acropole. São Paulo, ano XXVII, n.319, p.
21-23, jul. 1965. Publicado em tradução espanhola como: “Una crisis falsa,
1965”. 2G. Espanha, n.54, p.142-145, 2010. ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004
[texto]
_____________. Liberdade para Odiléia. Acropole. São Paulo, ano XXVIII,
n.338, p. 43, abr. 1967. [texto]
_____________. O homem e a arquitetura. Conjunto Habitacional de Cumbica
[Arquitetura depoimento]. Casa e Jardim. Rio de Janeiro, n.160, p.42-48, mai.
1968. [depoimento-texto] [obra: Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de
Magalhães Prado, Guarulhos, 1967]
_____________. Sobre escolas. Acropole, São Paulo, ano XXXII, n.377, p.10-
13, set. 1970. ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004 [texto]
_____________. A semana de 22 e a arquitetura. Módulo. Rio de Janeiro, n.45,
p.20-23, mar.-abr. 1977. ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004 [texto]
_____________. Em preto e Branco. AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo,
n.17, p.78, 1978. [texto]
_____________. Carta enviada ao prefeito de Jaú. Módulo. Rio de Janeiro,
n.86, p.86-87, jul. 1985. [texto]
(c) Catálogos
ARTIGAS, J.B.V. Duas residências. Acropole. São Paulo, ano XXXI, n.368,
p.13-21, dez. 1969. [obras: residência Manoel A. Mendes André, rua Cel. Arthur
de Godoy, 203, São Paulo, com estrutura de M. Franco e J. Cassoy,
construção de Cenpla Ltda. Residência Elza Berquó, rua Emboabas/trav.
particular, Chácara Flora, São Paulo, com construção de Cenpla Ltda.].
Publicado pela primeira vez como: “Arquitetura e Construção”, no Catálogo da
101
IX Bienal de São Paulo, 1967. Publicado dentro do artigo “Vilanova Artigas”, CJ
Arquitetura. Rio de Janeiro, n.3, p.163-165, 168-169 e 172, nov. 1973.
Publicado como “Arquitectura y construcción”. DPA (Documents de projectes
d'Arquitectura). Barcelona-Espanha, n.30, p.132-137, 2014. [texto catálogo].
(d) Discursos
ARTIGAS, J.B.V. Aos Jovens Arquitetos. Fundamentos, São Paulo, n.40, p.22-
27, dez. 1955. AD Arquitetura e Decoração, São Paulo, n.17, s.p., mai.-jun.
1956. [discurso]
_____________. Discurso do paraninfo, arquiteto J. Vilanova Artigas na
colação de grau dos arquitetos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP [1958]. Acropole, São Paulo, n.244, p.125, fev. 1959. Como: “Oração aos
formandos da FAUUSP, turma de 1958”. Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-
113, abr. 1960. [discurso]
_____________. Arquitetura e cultura nacionais. Cadernos de Estudos, Porto
Alegre, Centro de Estudantes Universitários de Arquitetura, n. 6, 1959;
Depoimentos, São Paulo, n.1, p.71-113, abr. 1960. [discurso]
_____________. O desenho. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São
Paulo, n.3, p. 23-32, 1968. Centro de Estudos Brasileiros do Grêmio da FAU-
USP, 1975. Monólito. São Paulo, n.24, s.p., 2015. [discurso]
_____________. O encontro de especialistas sobre o ensino de arquitetura
(Encontro de Zurich, IAB-Textos, 1971; ARTIGAS, 1981, 1986, 1999, 2004).
[discurso]
(e) Testemunhos
ARTIGAS, J.B.V. João Vilanova Batista Artigas (como separata do artigo: X
Bienal firma sua seção de arquitetura como mostra das mais importantes já
realizadas). A Construção em São Paulo, São Paulo, n.1132, p.28, 20 out.
1969. [compilação de citações de Artigas]
ARTIGAS, J.B.V. Problema de todos. Visão. São Paulo, n.13, p.30, jul. 1972.
[entrevista]
102
ARTIGAS, J. B. V., GAMA, R., PENTEADO, F.; ROCHA, P.M. Cumbica.
Debate CEB, 1968. Desenho. São Paulo, n.4, s.p., mai. 1972. [depoimento]
ARTIGAS, J. B. V. Vilanova Artigas. Entrevistador: Fernando Luiz Mercadante.
Revista Mais, ano 1, n.5, dez. 1973, p.30-33; MERCADANTE, 1994, p.145-151.
_____________. Vilanova Artigas (Arquitetura e desenvolvimento nacional). In:
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL (Departamento São Paulo).
Arquitetura e desenvolvimento nacional. Depoimentos de arquitetos paulistas.
São Paulo: Pini / IAB-SP, 1979, p.17-19. [depoimento]
_____________. As cidades transformaram-se em territórios suspeitos. A
Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1809, p.76, 11 out. 1982.
[entrevista]
_____________. A função social do arquiteto. Projeto. São Paulo, n.66, p.73-
78, ago. 1984; Projeto. São Paulo, Tendências atuais da arquitetura brasileira.
Vilanova Artigas 1915/1985, Número Especial, 1985, p.27-32. ARTIGAS, 1999,
2004. [depoimento]
_____________. Arquitetura política e paixão. Entrevistadora: Lívia Álvares. A
Construção em São Paulo. São Paulo, n.1910, p.16-17, set. 1984. Como:
“Arquitetura política e paixão: a obra de um humanista”, AU Arquitetura e
Urbanismo. São Paulo, n. 1, p.23-29, jan. 1985. Como: “João Batista Vilanova
Artigas, entrevistado pela jornalista Lívia Álvares Pedreira, em 1984”. Arq.urb.
São Paulo, n.14, p.31-42, jul.-dez 2015. [entrevista]
_____________. As ideias do velho mestre. Entrevistador: Paulo Markun.
Folha de São Paulo. São Paulo, 19 jan., 1985. ARTIGAS, 2004. [entrevista]
_____________. Referências biográficas [de Vilanova Artigas]. Módulo, Rio de
Janeiro, edição especial, p.24-95, 1985. [Este número foi apresentado como
catálogo oficial da Exposição Vilanova Artigas, Centro Cultural São Paulo, 24
jun. – 22 set. 1985. Inclui uma listagem dos projetos do arquiteto, com 392
obras (p.37-43)]
_____________. Fragmentos de um discurso complexo. Entrevistadora: Lena
Coelho Santos. Projeto. São Paulo, n.109, p.92-94, abr. 1988. [entrevista]
103
_____________. As posições dos anos 50. Entrevistadora: Aracy Amaral.
Projeto. São Paulo, n.109, p.95-102, abr. 1988. [entrevista]
_____________. João Batista Vilanova Artigas entrevistado por Eduardo de
Jesus Rodrigues em 1978. Arq.urb. São Paulo, n.14, p.7-31, jul.-dez. 2015.
[entrevista]
_____________. Entrevista com o mestre em 16 de junho de 1984.
Entrevistadora: Myrna de Arruda Nascimento. Arq.urb. São Paulo, n.15, p.7-31,
jan.-jun. 2016. [entrevista]
(f) Obras nas publicações de “Obras”
1) Residência Luis Antonio Leite Ribeiro, São Paulo, 1943 [Architectural
Forum, n.5, p.94, nov. 1947]
2) Edifício Louveira, São Paulo, 1946 [2] [Arquitetura e Engenharia, n.17,
p.50, mai-jun 1951] [ACSP, n.1627, p.17, 16 abr. 1979]
3) Residência Vilanova Artigas II, São Paulo, 1949 [L´Architecture
d´Aujourd´hui, n.42-43, p.76-77, ago. 1952] [ACSP, n.1631, p.20, 14 mai.
1979]
4) Residência Geraldo De Stefani, São Paulo, 1950 [2] [L´Architecture
d´Aujourd´hui, n.42-43, p.76-77, ago. 1952] [A, n.184, p.176-179, jan.
1953]
5) Residência Benedito Levi, São Paulo, 1944 [A, n.184, p.176-179, jan.
1953]
6) Residência no Jardim Primavera, São Paulo, 1940 [obra: Casa Luiz
Gonzaga Leme Monteiro, São Paulo, 1941] [A, n.184, p.176-179, jan.
1953]
7) Residência Luís Carlos Uchôa Junqueira, São Paulo, 1944 [A, n.184,
p.176-179, jan. 1953]
8) Residência Rio Branco Paranhos, São Paulo, 1943 [A, n.184, p.176-179,
jan. 1953] [ACSP, n.1619, p.11, 19 fev. 1979]
9) Residência Hans Victor Trostli, São Paulo, 1948 [A, n.184, p.176-179,
jan. 1953]
10) Residência Juljan Czapski, São Paulo, 1949 [A, n.184, p.176-179, jan.
1953]
104
11) Residência José Mário Taques Bitencourt I, São Paulo, 1949-50 [A,
n.184, p.176-179, jan. 1953]
12) Posto de Gasolina, São Paulo, 1950 [A, n.184, p.176-179, jan. 1953]
13) Estádio do São Paulo Futebol Clube, São Paulo, 1953 [A, n.184, p.176-
179, jan. 1953] [ACSP, n.1647, p.17, set. 1979]
14) Estádio Municipal de Londrina, Paraná, 1950 [Arquitetura e Engenharia,
n.25, p.26-35, abr. 1953]
15) Residência Paulo Emílio Gomes dos Reis, São Paulo, 1951 [A, n.190,
p.446-449, jul. 1954]
16) Residência Heitor de Almeida, Santos, 1949 [A, n.199, p.308-310, mai.
1955]
17) Residência Febus Gikovate, São Paulo, 1949 [A, n.201, p.406-407, jul.
1955]
18) Residência Oduvaldo Viana, São Paulo, 1951 [A, n.204, p.540-541, set.
1955]
19) Residência Alfredo Rosenthal, São Paulo, 1950 [A, n.212, p.308-311,
jun. 1956]
20) Ginásio Estadual de Guarulhos, 1960. Com Carlos Cascaldi [3] [A,
n.259, p.171-173, abr. 1960] [A, n.281, p.156-157, abr. 1962] [A, n.377,
p.18-19, set. 1970] [ACSP, n.1751, p.29-32, ago. 1981]
21) Ginásio de Itanhaém, Itanhaém, 1960. Com Carlos Cascaldi [2] [A,
n.271, p.241-243, jun. 1961] [A, n.377, p.14, set. 1970]
22) Residência Rubens de Mendonça, Casa dos triângulos, São Paulo,
1958. Com Carlos Cascaldi [A, n.282, p.192-194, 1962] [ACSP, n.1664,
p.12, 31 dez. 1979]
23) Estádio para a Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo, 1962.
Com Carlos Cascaldi [A, n.297, p.252-255, 1963]
24) Residência Ivo Viterito, São Paulo, 1962. [A, n.322, p.32-35, 1965]
25) Residência José Mário Taques Bitencourt II, São Paulo, 1959 [A, n.299,
p.328-385, 1963] [ACSP, n.1659, p.10, 26 nov. 1979]
26) Vestiário do São Paulo Futebol Clube, São Paulo, 1960. Com Carlos
Cascaldi [A, n.305, p.23-27, 1964] [ACSP, n.1751, p.29-32, ago. 1981]
27) Anhembi Tênis Clube, São Paulo, 1961 [A, n.312, p.42-43, 1964]
105
28) Garagem de barcos, Santa paula Iate Clube, São Paulo, 1961 [A, n.331,
p.23-27, 1966] [ACSP, n.1751, p.29-32, ago. 1981]
29) Sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e
Tecelagem de São José dos Campos, 1962 [A, n.341, p.15-17, jul. 1967]
30) Torres de salto, piscina e arquibancadas. Associação Portuguesa de
Desportos, São Paulo, 1962 [A, n.348, p.30-33, mar. 1968]
31) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 1961 [2] [A,
n.366, p.16-21, out. 1969] [A, n.377, p.15-17, set. 1970] [ACSP, n.1745,
p.21, 20 jul. 1981]
32) Ginásio Estadual de Utinga, Santo André, 1962 [2] [A, n.377, p.20-23,
set. 1970] [Dirigente Construtor, n.12, p.22-32, set. 1970] [ACSP,
n.1751, p.29-32, ago. 1981]
33) Colégio XII de outubro, São Paulo, São Paulo, 1962 [A, n.377, p.20-23,
set. 1970]
34) Conjunto Habitacional de CECAP Zezinho de Magalhães Prado,
Guarulhos, 1967 [A, n.372, p.32-37, abr. 1970]
35) Residência Manoel Antônio Mendes André, 1966 [A, n.368, p.13-21,
dez. 1969] [ACSP, n.1789, p.28, 24 mai. 1982]
36) Residência Elza Berquó, 1967 [A, n.368, p.13-21, dez. 1969] [ACSP,
n.1771, p.20, ?? jan. 1982]
37) Escola Industrial do SENAI de Vila Alpina, São Paulo, 1968. Com: Fábio
Penteado [A, n.377, p.27-29, set. 1970] [ACSP, n.1781, p.31, mar. 1982]
38) Centro Educacional de Jaú/Unidade Escolar Especial, 1968 [A, n.377,
p.30-31, set. 1970]
39) Escola Técnica de Santos, 1968 [A, n.377, p.32-33, set. 1970]
40) Centro Integrado de Educação Pré-primária de Vila Alpina, Santo
André, 1970 [ACSP, n.1306, p.4-8, 19 fev. 1973] [ASCP, n.1811, p.21,
25 out. 1982]
41) Colônia de Férias dos trabalhadores das Indústrias de Fiação e
Tecelagem de São Paulo, Praia Grande, 1969 [ACSP, n.1755, p.4-11,
28 set. 1973]
42) Residência Ester e Ariosto Martirani, São Paulo, 1970 [Casa e Jardim,
n.290, p.82-89, mar. 1979]
106
43) Residência Telmo Porto, São Paulo, 1968 [ACSP, n.1789, p. 29, 24 mai.
1982]
44) Residência Juvenal Juvêncio, 1972 [ASCP, n.1819, p.19, out. 1982]
45) Passarela da Av. 23 de Maio, 1982 [ASCP, n.1819, p.20, out. 1982]
(g) Publicação de Obras de Artigas em A Construção em São Paulo
1) Residência Rio Branco Paranhos / 1942. A Construção em São
Paulo. São Paulo, ano XXXII, n.1619, p.11, 19 fev. 1979. [AMP, p.10]
2) Edifício Louveira / 1946. A Construção em São Paulo. São Paulo,
ano XXXII, n.1627, p.17, 16 abr. 1979. [AMP, p.16]
3) Residência Vilanova Artigas [II] / 1949. A Construção em São Paulo.
São Paulo, ano XXXII, n.1631, p.20, 14 mai. 1979. [AMP, p.21]
4) Estádio São Paulo Futebol Clube / 1953. A Construção em São
Paulo. São Paulo, ano XXXII, n.1647, p.17, set. 1979. [AMP, p.32]
5) Residência José Taques Bittencourt [II] / 1956. A Construção em São
Paulo. São Paulo, ano XXXII, n.1659, p.10, 26 nov. 1979. [AMP,
p.41]
6) Residência Rubens Mendonça / 1958. A Construção em São Paulo.
São Paulo, ano XXXII, n.1664, p.12, 31 dez. 1979. [AMP, p.47]
7) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP / 1961. A Construção
em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV, n.1745, p.21, 20 jul. 1981.
[AMP, p.62]
8) Ginásio Estadual de Guarulhos [Conselheiro Crispiniano] / 1960. A
Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV, n.1751, p.29, 31
ago. 1981. [AMP, p.64]
9) Ginásio Estadual de Utinga [31 de Março] / 1961 [sic, projeto de
1962]59. A Construção em São Paulo. São Paulo, ano XXXIV, n.1751,
p.30, 31 ago. 1981. [AMP, p.65]
10) Vestiários de SPFC / 1961 [sic, projeto de 1960]. A Construção em
São Paulo. São Paulo, ano XXXIV, n.1751, p.31, 31 ago. 1981.
[AMP, p.66]
59 Utilizaremos a cronologia do sitio da Fundação Vilanova Artigas.
107
11) Garagem de Barcos / 1961. A Construção em São Paulo. São Paulo,
ano XXXIV, n.1751, p.32, 31 ago. 1981. [AMP, p.67]
12) Unidade habitacional do Parque Cecap (1967); projeto de J. B.
Vilanova Artigas, Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha, arqs. A
Construção em São Paulo, ano XXXV, n.1755, p.25, 15 fev. 1982.
13) Conjunto residencial Zezinho Magalhães Prado (1967); projeto de J.
B. Vilanova Artigas, Fábio Penteado e Paulo Mendes da Rocha, arqs.
A Construção em São Paulo, ano XXXV, n.1775, p.24, 15 fev. 1982.
14) Escola SENAI Humberto Reis Costa. A Construção em São Paulo.
São Paulo, ano XXXV, n.1781, p.31, mar. 1982. [obra: Escola
Industrial do SENAI, Vila Apina, Vila Prudente, São Paulo, 1968]
[AMP, p.96]
15) Residência Elza Berquó / 1967. A Construção em São Paulo. São
Paulo, ano XXXV, n.1771, p.20, 18 jan. 1982. [AMP, p.87]
16) Residências Manoel Mendes André / 1968. A Construção em São
Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1789, p.28, 24 mai. 1982. [AMP,
p.109]
17) Residências Telmo Porto / 1968. A Construção em São Paulo. São
Paulo, ano XXXV, n.1789, p. 29, 24 mai. 1982. [AMP, p.110]
18) Centro Integrado Piloto de Vila Alpina / 1970. A Construção em São
Paulo. São Paulo, ano XXXV, n.1811, p.21, 25 out. 1982. [obra:
Centro Integrado de Educação Pré-primária de Vila Alpina, Santo
André, 1970] [AMP, p.136]
19) Residencial Juvenal Juvêncio / 1972. A Construção em São Paulo.
São Paulo, ano XXXV, n.1819, p.19, 20 dez. 1982. [AMP, p.148]
20) Passarela Av. 23 de Maio. A Construção em São Paulo. São Paulo,
ano XXXV, n.1819, p.20, 20 dez. 1982. [AMP, p.149]
(h) Outras matérias
International status: Funktionalisme ni Sydamerika [Internacional status.
Funcionalismo e América do Sul; experiência brasileira]. Arkitekten,
Copenhagem, n.20, p. 149-150, mai. 1953. [A matéria não foi localizada há
dúvida se trata-se de texto ou obra]
108
V. Referências Bibliográficas Gerais
ALBUQUERQUE, Roberto Portugal (Coord.). Caderno dos riscos originais:
projeto do edifício da FAU-USP na Cidade Universitária/João Batista Vilanova
Artigas. São Paulo, FAU-USP, 1998, p. 142.
ARANTES, Pedro Fiori. Arquitetura nova: Sérgio Ferro, Flávio Império e
Rodrigo Lefèbre, de Artigas aos mutirões. São Paulo, Editora 34, 2002, p. 256.
ARTIGAS, João Batista Vilanova. Caminhos da arquitetura. São Paulo, Cosac
Naify, 2004, p. 237. [Introdução a cargo de José Tavares Correia de Lyra]
______. Caminhos da arquitetura. 3ª edição. São Paulo, Cosac Naify, 1999, p.
172. [Apresentação a cargo de Carlos Lemos]
______. A função social do arquiteto. São Paulo, Nobel / Fundação Vilanova
Artigas, 1989, p. 94.
______. Caminhos da arquitetura. 2ª edição. São Paulo, Pini / Fundação
Vilanova Artigas, 1986, p. 144. [Prefácio a cargo de Rosa Camargo Artigas]
______. Caminhos da arquitetura. São Paulo, Ciências Humanas, 1981, p. 142.
[Introdução de João Batista Vilanova Artigas]
______. As razões de uma controvérsia. Arquitetos querem separação legal
dos engenheiros. Visão, n. 20, São Paulo, mai. 1959, p. 29-33.
______. Açúcar, álcool e borracha sintética. Fundamentos, n. 28, São Paulo,
jun. 1952, p. 10-13.
______. A arte dos Loucos. Fundamentos, n. 20, São Paulo, jul.1951, p. 22-24.
ARTIGAS, Rosa Camargo. Vilanova Artigas. São Paulo, Terceiro Nome, 2015,
p. 272.
BISPO, Michelle Duarte; KOURY, Ana Paula; VÁZQUEZ RAMOS, Fernando
Guillermo. Artigas, em revistas. Risco, v.15, n.1, São Paulo, Jan-Jun 2017,
p.68,
109
BISPO, Michelle Duarte; KOURY, Ana Paula; VÁZQUEZ RAMOS, Fernando
Guillermo. Caminhos de Vilanova Artigas: Uma abordagem bibliométrica. In: V
SEMINÁRIO DOCOMOMO-SP, 2017, São Paulo.
BISPO, Michelle Duarte; KOURY, Ana Paula; VÁZQUEZ RAMOS, Fernando
Guillermo. Caminhos de Vilanova Artigas: Uma abordagem bibliométrica. In
ZEIN, Ruth Verde (org). Caleidoscópio Concreto. Fragmentos de Arquitetura
Moderna. São Paulo: rg bolso 11, 2017, p.259.
COTRIM, Marcio. Vilanova Artigas: casas paulistas. São Paulo, Romano
Guerra, 2017, p. 304.
CUNHA, Gabriel Rodrigues. Uma Análise da Produção de Vilanova Artigas
entre os anos de 1967 a 1976. São Carlos, 2009.
BRANDÃO, Gildo Marçal. A Ilegalidade Mata: o Partido Comunista e o sistema
Partidário. [s.l.] [s.d.] disponível em
<http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_33/rbcs33_02.htm>,
Acesso em 28 de jun. 2017.
BUONICORE. Augusto. Comunistas, Cultura e Intelectuais entre os anos de
1940 e 1950. Portal Vermelho. 16 de março de 2016. Disponível em <
http://www.vermelho.org.br/noticia/278307-11>. Acesso em: 28 de jun. 2017.
BUZZAR, Miguel Antonio. João Batista Vilanova Artigas: elementos para a
compreensão de um caminho da arquitetura brasileira 1938-1967. São Paulo,
Unesp / Senac, 2014, p. 456.
CASA DA CERCA. A cidade é uma casa a casa é uma cidade: Vilanova Artigas
arquiteto. Almada (PT), Casa de Cerca, 2001, p. 256. [Catálogo da exposição
do mesmo nome realizada pela Casa de Cerca-Centro de Arte Contemporânea
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114
VI. Anexos
Os anexos deste trabalho estão compilados em um CD-Room, entregues junto
a dissertação, são eles:
a) Tabela do Microsoft Acess
Trata-se do Banco de dados, inicialmente formado para esta pesquisa, com um
conjunto de artigos publicados sobre Artigas ao longo de sua carreira. Nele
existam 230 entradas até agora.
b) Tabela de Obras de Vilanova Artigas
Trata-se do levantamento das obras construídas ou não, do arquiteto ao longo
de sua carreira. O levantamento é resultado da compilação de um grande
acervo de obra, do catálogo da Casa de Cerca (2001). Nesta tabela existem
400 obras até agora.
c) Tabela Index
Trata-se da tabela Index de todas as publicações e republicações de artigos
autorais de Artigas em revistas. A montagem da mesma foi detalhadamente
explicada no capítulo II desta dissertação.
d) Tabela de publicações da revista Fundamentos
Trata-se de um infográfico de todos os números da revista fundamentos,
publicadas desde 1948 até 195560, incluindo os redatores, diretores e demais
participantes nas publicações. Os dados foram baseados na leitura das
revistas, consultadas na hemeroteca eletrônica da fundação Maurício Grabois61
e) Tabela de Artigos da Revista Fundamentos (de Vilanova Artigas)
60 Não se sabe ao certo quando foi a última publicação, por não haver a cópia da última revista
de número 40 61
Disponível em http://www.grabois.org.br/cdm/fundamentos, último acesso em 23 ago. 2017.
115
Trata-se de um infográfico dos títulos de artigos, que constituíram as
publicações da revista Fundamentos, em que o arquiteto Vilanova Artigas
participou.
f) 20 Artigos de textos
Trata-se de parte dos artigos encontrados ao longo da pesquisa. Os 20
retratam, apenas os Textos publicados em revistas, “textos ativos” ou “textos
não-ativos”. São Eles:
1. “Le Corbusier e o Imperialismo”
2. “A arte dos Loucos”
3. “Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo”
4. “A bienal é contra os Artistas Brasileiros”
5. “Os Caminhos da Arquitetura Moderna”
6. “A atualidade de Da Vinci”
7. “Açúcar Álcool e Borracha Sintética”
8. “Considerações Sobre arquitetura Brasileira”
9. “Centenário de Louis Sullivan”
O original deste artigo não foi encontrado durante esta pesquisa. Inserimos no
encarte a 2ª publicação.
10. “Revisão Crítica de Niemeyer”
11. “As razões de uma controvérsia”
Este artigo, original, não foi encontrado, durante a pesquisa. Ele foi publicado
na revista Visão de 1959.
12. “Uma Falsa Crise”
13. “Liberdade para Odiléia”
14. “O Homem e a Arquitetura”
15. “Sobre Escolas”
16. “A semana de 22 e a Arquitetura”
17. “Em Preto e Branco”
18. “Rumos para o ensino da arquitetura”