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LGN 579
9 -SEM
INÁRI
OS E
MGE
NÉT
ICA E
MEL
HORA
MEN
TO D
E PL
ANTAS
Prog
rama de
Pós-G
radu
ação
em
Gené
tica
e M
elho
ramen
to de Plan
tas
Departamento de Genética
Avenida Pádua Dias, 11 -Caixa Postal 83, CEP: 13400-970 -Piracicaba -São Paulo -Brasil
Telefone: (0xx19) 3429-4250 / 4125 / 4126 -Fax: (0xx19) 3433-6706 -http://www.genetica.esalq.usp.br/semina.php
Transfe
rência H
orizon
tal Gê
nica
: um
im
portan
te m
ecan
ismo na
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o e
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nica
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im
portan
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ecan
ismo na
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o e
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ilida
de gen
ética de
proca
riotos.
Maria Carolina Quecine
Profa. Dra. A
line Aparecida Pizzirani-Kleiner
Sum
ário
Sum
ário
�Ca
racterística
s e clas
sifica
ção do
s procariotos;
�Va
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ilida
de gen
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proca
riotos;
�Mec
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rência H
orizon
tal;
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na evoluçã
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Que
m são
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A
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Tam
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Euca
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Euba
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Car
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Não
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s co
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Fissão
binária.
Ribossomos
Mesossomos
Plasmídios
Cápsula
Parede celular
Mem
brana celular
DNA
Pili
Nucleóide
Citoplasm
a
Flagelo
Tortora
et. al.,
2005
.
Mod
elo clon
al de microrgan
ismos
Mod
elo clon
al de microrgan
ismos
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possue
m tanta
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Lawr
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ção Line
uClas
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u Tortora
et. al.,
2005
.
Clas
sifica
ção Line
uClas
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u
Espé
cie:
freq
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o indivídu
os que
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nético livre
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Espécie procariótica:população
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Quanto?
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sifica
ção de
espéc
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tifica
ção de
proca
riotos
Iden
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ção de
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riotos
�Tes
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NA;
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traç
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+ C;
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nes co
nser
vado
s.
Evolução
Darwinian
a X proca
riotos
Evolução
Darwinian
a X proca
riotos
A teoria da
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da
ev
olução
po
de se
r resumida em
algun
s po
stulad
os sim
ples
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iaçã
o".
(2) O princípio da "her
editar
ieda
de".
(3) O princípio da "seleç
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E co
mo se
encaixa
m os proc
ariotos
na teo
ria da
Evoluçã
o?
mares
aquíferos
rizosfera
plantas
vulcões
geleiras
sedimentos
desertos
solos
animais fontes termais
mangues
rios
Obt
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o da
variabilid
ade ge
nética
Obt
ençã
o da
variabilid
ade ge
nética
Aquisição de
DNA
Rearranjos DNA
Mutação
Estratégias para
variabilidade genética:
Transferência
Horizontal
Erro na
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Mutagênicos:
Internos
Ambiental
Recom
binação
Diversida
de
Gené
tica
Fontes de mutação:
Mecanismos de
reparo
Perdas de genes
Isolam
ento
Fontes de mutação:
•Condição ambiental
-fisico-quimico
-biológico
•Tam
anho da massa microbiana
(~10
30células)
Limitação da
Diversidade Genética
Fontes de Diversidade
Genética
Arb
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00.
Transferência Horizontal:
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rência H
orizon
tal Gê
nica
? Transfe
rência H
orizon
tal Gê
nica
?
Transferência Vertical:
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ência.
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ou
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ação
e transdu
ção
Conjug
ação
e transdu
ção
�Co
njug
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smissã
o de
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ação
ge
nética
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vés
das
fímbr
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mo
gêne
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nética
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o (bac
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o).
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Célula
DNA
Transform
ação
Transform
ação
�Obt
ençã
o de
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her
editár
ias de
riva
das
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ão con
tida
em seg
men
tos de
DNA.
Liberação do DNA
Estabilização
Inativação
Degradação
Expressão da
competência
Exposiçã
o
Aquisição
Recom
binação
Recircularição
Expressão
Negativa
Neutra
Positiva
Restrição Degradação
Rearrangamento
mutação
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mas &
Nielsen
, 20
05.
Etap
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ação
Etap
as da Transform
ação
�Des
envolver com
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raçã
o de
DNA no am
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isição
de DNA
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combina
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m gen
oma ho
sped
eiro
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pres
são do
gen
e ad
quirido
Tho
mas &
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, 20
05.
Indução por falta de
alimento
Sequência-específica
humano
Haemophillusinfluenza
Constitutivo
Sequência-específica
humano
Neisseriagonorrhoeae
Sinal celular: vários
controles nutricionais
Não-específico
solo
Bacillussubtilis
Sinal celular: inibição na
fase estacionária
Não-específico
humano
Streptococcuspneumoniae
Regulação
Aquisição de DNA
Habitat
Espécie
Prop
ried
ades
de compe
tência gen
ética na
tural de
4 bac
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mpe
tência bac
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ônio
Com
petência
Com
P
Com
A
Com
XCom
Q
Com
A -P
Histidina kinase
Com
P-P
Fosfatase?
Perm
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Spo0K
CFS
AbrB
SpoOA-P
SpoOH
(sigma-H)
srfA
(com
S)
Solom
on&
Grossm
an, 19
96.
Compe
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isição
de DNA
ComK
Mec
A
Mec
B
Deg
U
Abr
B
SinR
ComS
CodY
Compe
tência bac
terian
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mpe
tência bac
terian
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Barreiras na
THG
Barreiras na
THG
�Ex
clusão
de supe
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çãodo
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�Ba
rreiras na
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ão e estab
ilida
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Tho
mas &
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, 20
05.
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o do
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Seqüência codificadorade proteína (Kb)
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man
etal.,
2000
.
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em proca
riotos
THG
em proca
riotos
.
A
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pode
ser
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na
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aumenta a adaptabilidade destes organism
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nômicas
Ilha
s Ge
nômicas
Um d
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fortes
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ncias
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mes
mo
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distintos organ
ismos e m
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ão em
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rente co
ntex
tos ec
ológ
icos.
Hen
tsch
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001.
Detec
ção de
Ilhas
gen
ômicas
Detec
ção de
Ilhas
gen
ômicas
�Diferen
tes concen
traç
ão de G
+ C;
�Co
mpa
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o de
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gen
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�Có
dons
de ace
sso do
gen
oma;
�Id
entifica
ção de
aminoá
cido
cod
ificad
os.
Karlin, 20
01.
Virulência
Ilha
de Pa
toge
nicida
E. coliuropatogênica
Ilha
de Simbiose
Mesorhizobium
loti
Simbiose
Obtenção de sucrose
Ilha
Metab
ólica
Salmonellasenftenberg
Ilha
de Re
sistên
cia
Staphylococcusaureus
Resistência a Meticilina
Hen
tsch
el&
Hac
ker, 2
001.
Canteraet
al.,
2004
.
Ilha
s de
Patog
enicidad
eIlha
s de
Patog
enicidad
e
Arnold et
al., 2
003.
Patógeno
att-espaçador –contig
Associação com locus
Não patogênica
Patogênica
Ilha de Patogenicidade
Variação de G + C
Joarda
ret
al.,
2005
.
�Vá
rios ge
nes
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sistên
cia
a tetrac
iclin
a fora
m
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os:
tet(K),
tet(L),
tet(M), tet(O), tet(S)
e
tet(T).
�Gr
upo
utiliza
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sce
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Bacillu
sce
reus,
Bacillu
san
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cillu
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sis.
�Tod
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entaram o a pre
sença do
gen
e tet(M)
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m associado
s ao
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16.
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rsoet
al.,
2002
�Vá
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s: A
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ia, A.
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drop
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ia.
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iclin
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s.
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06.
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ia
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ntal
Transfe
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ia
horizo
ntal
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rênc
ia
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ntal
Transfe
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ntal
“Espéc
ie” A
“Espéc
ie” C
“Espéc
ie” B
Espe
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ão sem
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Espe
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ão sem
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Dyk
huizen
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een, 199
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Espe
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Espe
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02.
Espe
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Espe
ciaç
ão sem
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Grup
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pécies
Tempo
Lawr
ence
, 20
02.
Lawr
ence
& Hen
drickson
, 20
05.
Buchneraaphidicola
Genom
a estável
Escherichiacoli
Genom
a estável
Bordelella
spp.
Redução do genama
Espe
ciaç
ão sem
espéc
ie?
Espe
ciaç
ão sem
espéc
ie?
E os organ
ismos end
ossimbion
tes?
E os organ
ismos end
ossimbion
tes?
Buch
nera
aphidicola
–alta es
tabilid
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do ge
noma,
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e rear
ranjos e
THG
durante
os ú
ltim
os 1
50
milh
ões de
ano
s. http://web.uconn.edu/mcbstaff/graf/BuAp/Baphidright.htm
LCA
1818-2425 genes
LCSA
Cromossomo 629 genes
Plasmídio: p-Leu 8 genes
p-Trp
3 genes
36 genes perdidos
24 genes perdidos
90 genes perdidos
pyrF
inversãp
8 genes
perdidos
Perda do p-Trp
Transferência para o
crom
ossomo do operon
leucina e do gene trpEG
> 1000 genes
perdidos
Duplicação em Tandem
dos genes trppEG
Escala de tempo aproximada
(Myr)
Nome do gene
BSg
BAp
BBp
Son
Eco Sen
Sfl
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Pmu
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Vch
Xac
Xcc
Nelson et
al.,
1999
.
Rued
aet
al.,
2004
.
Cord
eset
al., 200
6.
Cord
eset
al., 200
6.
Wieze
ra&
Merkl, 20
05.
COG -Classificação
COG -Classificação
COG -Classificação
COG -Classificação
COG -Classificação
COG -Classificação
Fração
Fração Fração
Fração
Wieze
ra&
Merkl, 20
05.
Fração Log
COG -Classificação
Wieze
ra&
Merkl, 20
05.
FraçãoLog
COG -Classificação
Wieze
ra&
Merkl, 20
05.
Fração Log
COG -Classificação
Wieze
ra&
Merkl, 20
05.
FraçãoLog
COG -Classificação
Wieze
ra&
Merkl, 20
05.
COG -Classificação
FraçãoLog
Conclusões
Conclusões
�THG
ocorre n
aturalmen
te e
em m
aior f
reqü
ência
do que
esperad
o;
�Im
portan
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anismo
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riab
ilida
de ge
nética
de
proca
riotos;
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quisição
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novos ge
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transfe
rência
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ntal um
dos principais mec
anismo na
con
duçã
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força
evolutiva
e
dive
rsificaç
ão de
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hage
ns
perm
itindo
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sim ao
s procar
iotos
a co
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ção
de
novos nich
os.
Obr
igad
a!!!
Obr
igad
a!!!