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Programas de Pastoral PROGRAMA CULTURA VOCACIONAL Caderno 5

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Programas de Pastoral

PROGRAMA CULTURA VOCACIONAL

Caderno 5

Programa de Pastoral - 5

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Na INSA a Animação Vocacional tem por finalidade trabalhar a cultura vocacional e o despertar do jovem para a vocação no

sentido amplo, apresentando as diferentes vocações como opção de vida. Assim como existem em nossas unidades educacionais

o projeto educativo pedagógico pastoral, há o desejo de que, na comunidade educativa exista um serviço específico destinado à

animação vocacional.A missão da animação vocacional é, fundamentalmente, des-

pertar, animar e acompanhar os vocacionados e vocacionadas, oferecendo-lhes orientação para o despertar vocacional e o segui-mento de Jesus Cristo na vida religiosa salesiana. Jesus Cristo dis-se: “A messe é grande, mas os operários são poucos”. (Lc 10,2). O trabalho de animação vocacional precisa de pessoas dispostas a continuar a missão de Jesus, que entendam a grandeza de ser integrante da missão do Cristo e que estejam dispostos a levar a Boa Nova ao mundo. Logo, todos, Irmãs e Leigos/as são chama-dos para orientar por meio da construção e implantação da cul-

tura vocacional em nossas unidades educativas, pela oração pelas vocações e pelo testemunho de vida.

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1. Apresentação

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Consideramos a CULTURA VOCACIONAL um movimento dinâmico, capaz de integrar pessoas, pro-jetos, ações, com vistas a instituir uma sensibilidade no cuidado com o caminho de cada pessoa na direção de ser o melhor que ela pode ser e viver. A cultura vocacional constitui o fundamento para uma vida nova, de gratidão, de confiança, de responsabilidade, de esperança, de desejo de seguir e servir a Deus, seja como leigo (a), religioso (a) e sacerdote, cujo fim último é estar a serviço do Reino de Deus. Falar de cultura vocacional re-fere-se a uma atitude, a uma realidade concreta, o seguir uma gama de valores em prol do bem comum, da cultura de paz e da solidariedade, da plena realização vocacional. Desta maneira, o ser humano é chamado a dar consciência e consistência a um valor maior e a inscrevê-lo de maneira estável e com influência na mentalidade e na vida da sociedade, interagindo com os demais valores

4. Fundamentação

Para que o carisma salesiano continue sendo no mundo um sinal do amor de Deus aos jovens, por isso, nos sentimos desafiadas a sermos fieis ao “A ti as confio” de Madre Mazzarello e “Da mihi animas e coetera tolle” de Dom Bosco para as novas gerações.Acreditamos no potencial de cada pessoa especialmente do jovem, que ao ser despertado, animado e acompanhado vocacionalmente sinta-se chamado ao seguimento de Jesus Cristo e seja evangeli-zador de outros jovens.

• Cuidar, com maior determinação, da formação de comunidades vocacionais e favorecer, em cada comunidade, a cultura vocacional, levando em conta as diferentes vocações na sociedade e na Igreja, com atenção especial àquelas da Família Salesiana.

• Ativar, nas presenças educativas, caminhos sistemáticos adequados e inculturados, dando atenção ao discernimento e ao acompanhamento vocacional das/os jovens.

• Objetivo específicos• Priorizar o acompanhamento integral e personalizado que desperte os jovens para fazer

escolhas corajosas e elaborar um projeto de vida que concretize sua orientação vocacio-nal;

• Oferecer aos adolescentes, jovens e adultos um itinerário processual, compreendendo os processos de despertar, discernir, cultivar e acompanhar sua caminhada vocacional, seguindo os passos do itinerário de educação à fé;

• Testemunhar com alegria a beleza da própria vocação salesiana;• Participar na Animação Juvenil Missionária, sendo uma presença significativa junto os

jovens;• Animar os encontros vocacionais locais e realizar o encontro inspetorial;

2. Justificativa

3. Objetivo geral

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5. Interlocutores

presentes na sociedade, na cultura e na religião. A cultura vocacional não está relacionada aos gestos individuais, mas com a mentalidade, com as atitudes compartilhadas por um grupo. A cultura vocacional não só trabalha as intenções e os propósitos privados, mas com a utilização sistemática das forças e capacidades da comunidade.Todos o membros da comunidade educativa são chamados a promover uma cultura vocacional, através dos processos que ativam e do próprio testemunho de vida, conduzem à descoberta da existência como dom e como projeto.A vocação não é somente o momento final do caminho de maturação, mas realidade que quali-fica cada etapa e cada fase de desenvolvimento. Na lógica de uma Pastoral Juvenil intrinsicamente vocacional, as educadoras e educadores con-sideram essenciais a unidade e a gradatividade dos processos. A decisão de doar inteiramente a própria vida é dom do Pai.A qualidade do ambiente educativo, impregnado de valores cristãos, não só atrai as novas gera-ções para Deus, mas suscita no coração delas o desejo e a disponibilidade para acolher esse dom e consolidar a capacidade de decidir-se por uma resposta vocacional de total adesão a Cristo. O testemunho de adultos crentes qualifica a proposta do seguimento de Cristo, baseado no vem e vê, e oferece a oportunidade de confronto com as diversas vocações presentes na Igreja. (cf. LOME nº 100)

Crianças, adolescentes, jovens e adultos

6. Metodologia

a. Em nível local• Despertar na Pastoral Juvenil a Cultura vocacional;• Em cada comunidade, delegar uma FMA para esta missão, mas é a comunidade como um todo, responsável primeira de criar o clima e uma cultura vocacional, para dinamizar processos de acom-panhamento e para com palavras, gestos, orações e principalmente pelo testemunho, despertar vocações; • Trabalhar em conjunto com o serviço de animação vocacional das Paróquias, Dioceses e Família Salesiana;• Realizar encontros vocacionais locais de acordo com as necessidades e realidade local; • Acompanhar as jovens em seus processos de busca e discernimento vocacional realizando visita à família, conversas individuais, oferecendo subsídio para leituras, propondo experiências de con-vivência de finais de semana na comunidade das Irmãs, convidando para participar de momentos celebrativos e de oração na comunidade educativa;• Favorecer experiência de voluntariado vocacional em uma comunidade da Inspetoria para ama-durecer a decisão de se orientar para a vida consagrada no nosso Instituto, é oferecida a possibi-lidade de um contato com o carisma salesiano. Momento em que a jovem pode morar um tempo

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7. Avaliação

O programa será avaliado uma vez por ano em nível estadual e inspetorial, com os envolvidos no processo.

8. Referências

INSTITUTO DAS FILHAS DE MARIA AUXILIADORA. Para que tenham vida e vida em abundân-cia: Linhas Orientadoras da Missão Educativa das FMA. Roma, 2005.INSTITUTO DAS FILHAS DE MARIA AUXILIADORA. Alargai o olhar: Com os jovens, missioná-rias de alegria e de esperança. Atos do XIII Capítulo Geras das FMA. Gráfica Editora São Judas, 2014.

numa casa salesiana, tendo um primeiro contato com a comunidade religiosa e a missão educativa junto aos jovens. • Orientar para a formação das etapas iniciais: Aspirantado, Postulado, Noviciado onde se “coloca as premissas para aquele dinamismo de crescimento da identidade de FMA que deve durar toda a vida”. (const.83)

b) Em nível de Inspetoria• Disponibilizar uma FMA responsável por este serviço em âmbito inspetorial;• Realizar encontro vocacional Inspetorial anual;• Incentivar a participação das Irmãs nos projetos de Animação Juvenil Missionários dos SDB;• Animar e participar na realização do projeto Convidaê (interâmbitos);• Realizar a reunião com as animadoras vocacionais locais.

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