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ESCOLA BÁSICA DO 1º CICLO COM PRÉ- ESCOLAR DE SÃO FILIPE
2006/2010
ÍÍNDICENDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................31. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.........................................................................................5
1.1. Historial – Localização, Patrono, Símbolo ou Mascote e hino .......................................... 6 1.2. Princípios e Valores ........................................................................................................... 9 1.3. Missão e Funções ............................................................................................................... 9
2 – CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL...........................................................................112.1. O Meio ............................................................................................................................. 11 2.2. Contextualização histórica ............................................................................................... 12 2.3. Condições Sócio-Económicas .......................................................................................... 14 2.4. Serviços Públicos Sediados na Freguesia ........................................................................ 15 2.5. Outras Instituições ........................................................................................................... 15 2.6. Organizações Sócio-Educativas ....................................................................................... 16 2.7. Organizações Sócio-Recreativas, Culturais e Desportivas .............................................. 17 2.8. Instalações Desportivas .................................................................................................... 17 2.9. Património Edificado ....................................................................................................... 18 2.10. Personalidades Importantes ........................................................................................... 19 2.11. Eventos ........................................................................................................................... 19
3 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA................................................................................203.1. Recursos Materiais Disponíveis ....................................................................................... 20 3.2. Recursos Humanos ........................................................................................................... 21
3.2.1. Pessoal Discente .................................................................................................................................... 21 3.2.2. Pessoal Docente .................................................................................................................................... 21 3.2.3. Técnicos Dos Serviços de Educação Especial e Outras Valências ....................................................... 22 3.2.4. Pessoal Não Docente ............................................................................................................................. 22
4 - PARCERIAS........................................................................................................................235 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...............................................................................24De acordo com a Portaria n.º 110/02, de 14/08, com a Portaria n.º 114/96, de 26/07 alterada pela Portaria n.º 11-B/99, de 26/01 e pelo Despacho n.º 44-A, de 20/10................245.1 Organização.........................................................................................................................24 A Escola está organizada de acordo com a Portaria acima referida. ................................24
5.2 Funcionamento .................................................................................................................. 24 5.3. Actividades Curriculares .................................................................................................. 24 5.4. Actividades de Enriquecimento ....................................................................................... 24 5.5. Actividades de Ocupação de Tempos Livres ................................................................... 25 5.6. Calendário e Horário Escolar ........................................................................................... 25
6 – ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO..............................................................................266.1. Participação dos Encarregados de Educação ................................................................... 26
7 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS PROBLEMAS....................................................278 – METAS/OBJECTIVOS.....................................................................................................339 – CAMPOS E ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO.............................................................3410 - DISPOSIÇÕES FINAIS....................................................................................................38
10.1. Aprovação ...................................................................................................................... 38 10.2. Entrada em vigor ............................................................................................................ 38 10.3. Divulgação ..................................................................................................................... 38 10.4. Estratégias de divulgação ............................................................................................... 38 10.5. Avaliação ....................................................................................................................... 38 10.6. Período de Vigência ....................................................................................................... 39 10.7. Revisão .......................................................................................................................... 39
Projecto Educativo de Escola
INTRODUÇÃO
Entende-se por “projecto” um rol de intenções que emergem do estudo e análise
de uma determinada realidade e que se consubstancia na aplicação efectiva das mesmas.
Partindo deste pressuposto, qualquer projecto assume em si determinadas implicações:
intencionalidade, responsabilidade, autenticidade, complexidade, criatividade e
flexibilidade. No âmbito específico que estamos a tratar, projecto é encarado como um
meio para desenhar a coerência escolar, bem como a sua identidade.
Na busca dessa coerência, da sua própria identidade e no respeito do que é a
escola para o meio em que está inserida, a publicação do Decreto-Lei n.º 115-A/98
corresponde a uma nova perspectiva do papel que esta deve desempenhar em todo o
processo educativo: “a autonomia da escola desenvolve-se e aprofunda-se com base na
iniciativa desta e segundo um processo faseado em que lhe são conferidas níveis de
competência e de responsabilidade acrescidas, de acordo com a capacidade demonstrada
para assegurar o respectivo exercício.” (artigo 47, n.º1). Este conceito de autonomia tem
determinadas implicações que a realidade escolar vai tomando consciência, na medida
em que vai definindo a sua interacção com o seu meio e assim construindo a sua
identidade.
É nesta filosofia que surge a necessidade da elaboração do Projecto Educativo de
Escola, apresentado pela já referida legislação como a expressão máxima da sua
identidade e autonomia, logo também do desafio que se lhe coloca: ser capaz de
responder aos problemas e desafios que daí advêm.
No caso específico da E.B.1/P.E. de S. Filipe, procurou-se elaborar um Projecto
Educativo de Escola com base nos seguintes vectores: pela sua caracterização e do meio
envolvente, pelo seu enquadramento jurídico-administrativo, pelas opções básicas de
política educativa, pela identificação dos problemas educativos da escola, pela definição
de prioridades para a sua resolução e pelas definições educacionais da escola.
Para tal, optou-se por uma metodologia que implicasse uma participação mais ou
menos directa de todos os membros da comunidade educativa, nomeadamente através
da realização de inquéritos. Porém, atendendo ao nosso contexto e às sucessivas
transformações sofridas, achamos por bem dar maior realce à observação directa e
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Projecto Educativo de Escola
auscultação daqueles que trabalham directamente nesta realidade e que demonstram um
conhecimento aprofundado da mesma.
Em todo este processo, as dificuldades encontradas foram muitas. À
desorientação inicial na elaboração de projectos desta natureza, juntou-se a mobilidade
constante a que estamos sujeitos.
Para finalizar, não podemos olvidar, nem muito menos ignorar todo o conjunto
de alterações sofridas: mudança de direcção, separação do núcleo escolar e obras de
redimensionamento, cujo prazos não forma respeitados.
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Projecto Educativo de Escola
1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLAA Instituição E.B.1/P.E. S. Filipe é um estabelecimento da rede pública escolar
da Secretaria Regional de Educação, que abrange duas valências: o Pré-Escolar e o 1.º
Ciclo do Ensino Básico.
Directora Maria Manuela Pereira de Oliveira
Sub-Directora Natércia Maria Velosa Gomes Lemos
Morada
Rua de São Filipe, n.º 33
Santa Maria Maior
9060-292 Funchal
Madeira
Número Camarário: 65
Código da Escola: 3103106
Contactos
Direcção 291241138
Gab. Administrativo
291241139 (telefone e fax)
Cantina 291225550
Telemóvel 960046323
Site http://escolasaofilipe.spaces.live.com
www.jornalfilipino.blogspot.com
Correio electrónico [email protected]
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Projecto Educativo de Escola
1.1. HISTORIAL – LOCALIZAÇÃO, PATRONO, SÍMBOLO OU MASCOTE E HINO Por estar localizada entre a travessa e a rua de S. Filipe, a actual EB1/P.E. de S.
Filipe assume esta designação. A denominação da zona de implantação desta escola,
deve-se provavelmente à existência de uma capela sob a invocação de São Filipe, no
edifício hoje ocupado pelo Patronato de Nossa Senhora das Dores e que teria sido
mandada edificar em 1562 por um fidalgo de origem francesa, Filipe de Climonger.
Embora existam muitos santos com este nome e não haja documentação que
comprove a verdadeira identidade do patrono desta escola, fontes orais por nós
contactadas, referem ser o Apóstolo São Filipe.
Filipe foi um dos primeiros discípulos de Jesus. Era natural de Betsaida, actual
Terra Santa. O calendário litúrgico assinala a sua festa no dia três de Maio, juntamente
com São Tiago Menor, Padroeiro da cidade do Funchal.
O edifício onde funciona esta escola foi construído segundo os ditames do
“Plano dos Centenários”, tendo sido inaugurada em Maio de 1951.
De acordo com a filosofia educativa de então, esta escola funcionou com dois
edifícios, formando assim um núcleo constituído por uma escola masculina, sediada no
actual edifício de S. Filipe e uma feminina; no edifício sito à rua Aspirante Mota
Freitas. Entretanto a cantina funcionava na antiga escola situada na rua de Santa Maria.
O edifício onde actualmente funcionam a cozinha, o refeitório e duas salas do Pré-
Escolar, foi inaugurado posteriormente pelo Sr. Marechal Carmona.
Quando este sistema foi abolido do ensino público, esta escola acompanhou essa
mudança.
Na década de oitenta, foi introduzido o Pré-Escolar. Este sector começou a
funcionar no edifício sito à rua Aspirante Mota Freitas com apenas uma sala.
Posteriormente, com o alargamento para duas salas foi transferido para o edifício
camarário n.º 8, sito à rua Dr. Juvenal.
De 1988 (1 de Outubro) a 1997, funcionou no anexo do edifício de S. Filipe o
Jardim-de-Infância Arco-íris com duas salas e cerca de quarenta crianças. Este resultou
de um protocolo desenvolvido entre várias Entidades: Junta de Freguesia e Governo
Regional. Este Jardim-de-infância passou a servir um total de quarenta crianças. A
partir do ano lectivo 97/98, foi integrado no designado Núcleo Escolar dos Louros que
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Projecto Educativo de Escola
entretanto fora constituído com a junção dos três edifícios já aqui mencionados: (São
Filipe, Aspirante Mota Freitas e Dr. Juvenal).
Com o advento das ETIs, o Núcleo Escolar dos Louros foi dos primeiros a
receber esta inovação no nosso sistema educativo, passando a funcionar como Escola a
Tempo Inteiro desde o ano lectivo de 97/98, continuando na actualidade. Com a
introdução do sistema da Escola a Tempo Inteiro, este Núcleo passou a contar com três
salas do Pré-Escolar.
A partir do ano lectivo 2002/03, foi alterada a designação deste Núcleo Escolar
dos Louros para Núcleo Escolar de São Filipe.
No ano lectivo 2005/06, com a reestruturação da rede escolar em curso e o
redimensionamento dos edifícios de São Filipe e Aspirante Mota Freitas e encerramento
do sito à rua Dr. Juvenal, procedeu-se à separação do Núcleo Escolar de São Filipe.
Assim, esta zona da freguesia de Santa Maria Maior passou a dispor de duas Escolas a
Tempo Inteiro: A Escola Básica do 1.ºCiclo com Pré-Escolar de S. Filipe e a Escola
Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar Aspirante Mota Freitas.
Refira-se ainda que dada a proximidade com a antiga Escola do Magistério
Primário, foi estabelecido um protocolo de cooperação, ficando este Núcleo designado
por “Escolas Anexas”. Esse protocolo vigorou até à integração da Escola Superior de
Educação na UMA. Actualmente esta escola continua a colaborar na formação de
educadores e professores.
A identidade de uma instituição revela-se pelos símbolos que a identificam. Eles
resumem nos seus traços, cores, musicalidade e palavras a missão, valores e a sua
história.
No ano lectivo 2006/07, através de um concurso apresentado aos nossos alunos,
foi elaborado o símbolo da nossa escola. A proposta vencedora saiu de um nosso
educando do 4.º ano de escolaridade:
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Projecto Educativo de Escola
O barco é uma alusão clara à localização desta escola na zona sul de uma freguesia sempre ligada ao mar desde o início do seu povoamento. Simboliza também a vida de estudante e a missão de todos os agentes educativos: orientar os nossos educandos pelo mar da vida, em busca de um porto seguro.
No ano lectivo 2007/08, foi apresentado o hino da escola:
Este poema pinta com palavras o que representa a escola para todos nós:
A ESCOLA, MEU MUNDO
Letra – Noémi Reis
Música – Ricardo Rodrigues
A escola é um mundo
Que gira sem parar
Na mochila levo os sonhos
Que construo devagar
A escola é uma porta
De entrada e de saída
É aqui que eu aprendo
Uma lição para a vida.
A aprender e a estudar
A correr e a saltar
Canto eu e danças tu
A alegria está no ar
Colegas e professores
Todo o pessoal também
Em todo o lado há alegria
Na escola estamos bem.
No canto do coração
Minha escola vai ficar
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Projecto Educativo de Escola
Os sonhos levo-os comigo
E histórias por contar
Na escola eu aprendo
A crescer em cada dia
O futuro é já hoje
Com sementes de alegria.1
1.2. PRINCÍPIOS E VALORES De acordo com o que se pretende e tendo em conta o disposto no Currículo
Nacional para o Ensino Básico, esta escola rege-se pelos seguintes princípios e valores:
a) A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e
social;
b) A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e
crítica;
c) O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos
quanto às suas pertenças e opções;
d) A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e
expressão;
e) O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;
f) O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber,
pelo trabalho e pelo estudo;
g) A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização
e preservação do património natural e cultural;
h) A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos
princípios éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os
outros.
1.3. MISSÃO E FUNÇÕES
Tal como todas as escolas da rede pública e privada, esta assume a missão que lhe
foi confiada pelo Ministério de contribuir para o melhoramento da sociedade, através da
formação de cidadãos críticos e autónomos, mediante a operacionalização das suas
funções:1 A Pauta pode ser consultada em Anexo.
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Projecto Educativo de Escola
- Instrução: Transmissão de conhecimentos;
- Socialização: Transmissão de normas, crenças, hábitos e atitudes;
- Estimulação/motivação: Promoção integral do aluno.
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Projecto Educativo de Escola
2 – CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL
No Concelho do Funchal, um dos onze Concelhos do Arquipélago da Madeira,
na zona oriental, fica situada a Freguesia de Santa Maria
Maior. O seu nome deve-se ao facto de aqui se ter
erguido uma das primeiras igrejas da ilha da Madeira, a
igreja de Santa Maria do Calhau, arruinada pelo aluvião
de 1803, de maiores dimensões relativamente à sua
homónima, construída onde hoje existe o convento de
Santa Clara.
A freguesia de Santa Maria Maior foi criada por
alvará régio de 18 de Novembro de 1557, segundo o autor
do Elucidário Madeirense e teve a sua primeira sede na igreja de Nossa Senhora da
Conceição de Baixo, ou como o povo lhe chamava Igreja de Santa Maria do Calhau.
Com a sua destruição pelo aluvião de 1803, a sede foi transferida para a ermida de São
Tiago Menor, actual igreja de Nossa Senhora do Socorro.
Aqui formou-se o primeiro núcleo populacional que deu origem à cidade do
Funchal, daí podermos afirmar que tratar-se do berço do Funchal. Confronta a Norte
com as serras das Freguesias do Monte e da Camacha (Carreiras de Cima), ao Sul com o
Oceano Atlântico, a Leste com a Freguesia de São Gonçalo (Ribeira de S. Gonçalo) e a
Oeste com as Freguesias da Sé, Santa Luzia e Monte (Ribeira de João Gomes).
Esta Freguesia possui uma área total de 18.000 hectares, sendo uma das maiores
Freguesias da Região, com uma extensão que se estende do mar à serra.
2.1. O MEIO
2.1.1. A População
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Projecto Educativo de Escola
Em 1991 a freguesia era constituída por cerca de 19.357 habitantes, menos 1.418
que dez anos antes. Desses 19.357 habitantes, 3.958 tinham idades compreendidas até
os 14 anos, 3.377 dos 15 aos 24, 9.561 dos 25 aos 64 e 2.461 com 65 ou mais anos de
idade.
De acordo com os Censos realizados em 2001, a população residente em Santa
Maria Maior é composta por 13.968 habitantes, sendo que 6493 são do sexo masculino
e 7475 do sexo feminino, distribuídos por um total de 4423 famílias. Destes habitantes
2023 têm idade compreendida até aos 14 anos, 1966 entre os 15 e 24 anos, 7533 por sua
vez entre os 25 e 64 anos, enquanto que 2446 têm 65 ou mais anos de idade.
Ano 0-14 15-24 25-64 65 ou mais Total
1991 3.958 3.377 9.561 2.461 19357
2001 2023 1966 7533 2446 13968
Fonte: Site da Câmara Municipal do Funchal.
2.2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA No início da colonização, foi na margem esquerda da ribeira de João Gomes que
se formou o primeiro e mais importante núcleo populacional.
A pesca era a actividade por excelência e foi nesse recanto que, no século XV,
edificou-se a capela do Corpo Santo, dedicada ao Santo protector das gentes do mar,
São Pedro Gonçalves Telmo. Nela estabeleceu-se a sede da Instituição Náutica de
Socorros, destinada a ajudar os homens do mar na doença e na velhice.
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Projecto Educativo de Escola
Em 1523, a cidade do Funchal foi afectada por um surto de peste. Desesperada, a
população e seus representantes recorreram à protecção Divina e, por sorteio,
escolheram um santo protector que veio recair em São Tiago Menor. Em consequência
disto ergueu-se uma capela ao santo padroeiro e prometeram-lhe uma procissão anual,
ainda hoje designada por Procissão do Voto e que se realiza no 1-ºde Maio, festa
litúrgica do Santo Apóstolo. Em 1752, dada a degradação da capela, iniciou-se a
construção de uma nova igreja no mesmo local, hoje designada por igreja do Socorro.
Para além dos templos sagrados existentes nesta freguesia, outros monumentos
são dignos de registo, nomeadamente as Fortalezas de S. Tiago e de Gonçalo Aires
ligadas à necessidade de protecção da cidade dos piratas e corsários que atraídos pelo
património edificado e económico da Ilha, por diversas vezes a atacaram. Dealbados os
perigos de ataques de piratas e corsários, actualmente, a Fortaleza de S. Tiago tem sido
alvo de um programa de dinamização sócio-cultural, tendo para o efeito sido aí
instalados o museu de Arte Contemporânea, o Museu Militar e um restaurante. A
Fortaleza Gonçalo Aires, que remonta ao século XVIII, encontra-se degradada.
Deixando para trás o primitivo bairro de pescadores, a Freguesia de Santa Maria
Maior cresceu ao longo dos séculos, acompanhando as transformações de uma cidade
com quinhentos anos de história, estendendo-se ao longo destes cinco séculos até à
montanha.
É de salientar que a área circundante tem um acentuado índice de residências e
habitações, muitas delas de elevado valor e interesse histórico, que no caso da rua de
Santa Maria, têm sido alvo de uma intervenção no âmbito de um Programa subsidiado
pelo Governo Regional.
Actualmente servida por uma vasta rede de estabelecimentos de ensino públicos
e privados, de acordo com o historiador João Adriano Ribeiro, em 1772, esta freguesia
já contava com uma escola de Ler, Escrever e Contar.
No século XIX, funcionou no Campo da Barca o Asilo da Infância, chegando a
albergar 120 crianças.
Em 1836, com a reforma de D. Maria II, esta zona foi contemplada com uma das
três escolas de ensino primário implementadas no Funchal. Essa escola foi designada
por Extrema Leste.
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Projecto Educativo de Escola
Refira-se ainda a escola do Bispo, sediada na rua de Santa Maria, fruto da
vontade do Bispo D. Manuel Agostinho Barreto e de Maria Helena Acciaioli Ferraz de
Noronha. Esta benemérita professora faleceu em 1907, após uma vida dedicada ao
ensino e aos desprotegidos
O século XX fica marcado pela construção de vários edifícios escolares
destinados ao ensino primário e pela inauguração do Liceu Jaime Moniz, actual Escola
Secundária Jaime Moniz, inaugurado em 28 de Maio de 1946.
Graças à acção benemérita do Padre Laurindo Leal Pestana, pároco de Santa
Maria Maior e responsável pela fundação do Patronato de Nossa Senhora das Dores,
nasce em 1921 a Escola de Artes e Ofícios, actualmente mais conhecida pela Escola dos
Salesianos.
2.3. CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÓMICAS Nesta zona existe um número elevado de comércio, particularmente destinado à
restauração. São diversos os restaurantes, cafés e bares que se situam desde o Largo do
Socorro até à Avenida do Mar e à zona do Mercado dos Lavradores.
Actualmente designada por “Zona Velha”, a actividade comercial está
essencialmente vocacionada para o turismo, sendo abundantes os restaurantes, alguns
com animação, bem como lojas de artesanato, com a particularidade de poderem ser
visitadas as oficinas abertas ao público, como é o caso das botas típicas, feitas de forma
artesanal em couro, entre outros artigos e, por último, a Fábrica de Bordados e chapéus
de palhinha.
Registe-se ainda o Mercado dos Lavradores, referência histórica no comércio da
Região, e o Centro Comercial Oudinot.
Na Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, situa-se a sede da
Empresa de Electricidade da Madeira que conta também com um núcleo museológico,
incluindo um auditório e espaço para exposições.
Zona turística por natureza encontra-se dotada por três unidades hoteleiras: uma
situada na Rua Bela de S. Tiago, Hotel Quinta Bela de S. Tiago; outra na Avenida do
Mar e das Comunidades Madeirenses, o Hotel Porto Santa Maria e o “Choupana Hills”,
no limite norte da freguesia. Existem também muitas residenciais.
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Projecto Educativo de Escola
Recentemente inaugurado, conta também com um Teleférico que faz a ligação
com a Freguesia do Monte, sendo por isso um atractivo turístico.
A Freguesia é servida por diversas instituições bancárias: Caixa Geral de
Depósitos, Banco Português do Atlântico, o Banco Internacional do Funchal, e o Banco
Espírito Santo.
Com a transferência da fábrica “Companhia Insular de Moinhos” para a Zona
Franca, o seu espaço foi recentemente recuperado e adaptado para comércio e serviços.
2.4. SERVIÇOS PÚBLICOS SEDIADOS NA FREGUESIA
• Secretaria Regional do Equipamento Social;
• Secretaria Regional de Educação – Direcção Regional de Administração
Educativa (Oudinot);
• Junta de Freguesia;
• Polícia de Segurança Pública (sede Principal);
• Centro de Saúde Dr. Agostinho Cardoso;
• Centro de Saúde Mental e de Assistência à Toxicodependência e Alcoolismo;
• EMIR;
• Centro de Informação Histórico – Turístico;
• Sede da Comissão Executiva para as Comemorações dos Quinhentos Anos da
Cidade do Funchal;
• Gabinete de Protecção e Segurança Nuclear;
• Serviços Meteorológicos;
2.5. OUTRAS INSTITUIÇÕES
• Associação de Armadores de Pesca de Atum e Outras Espécies;
• Sindicato dos Enfermeiros;
• Sindicato dos Estivadores Marítimos do Arquipélago da Madeira;
• Sindicato dos Jornalistas;
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Projecto Educativo de Escola
• Associação Abraço.
2.6. ORGANIZAÇÕES SÓCIO-EDUCATIVAS
• Esta Freguesia é servida por uma rede de Estabelecimentos de Ensino público e
particular:
• Jardim-de-Infância Lívia Nosolini;
• Jardim-de-Infância Bebé Nas Nuvens – Particular;
• Infantário dos Louros;
• Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar Visconde Cacongo;
• Escola Básica do 1-º Ciclo com Pré-Escolar de S. Filipe;
• Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar Aspirante Mota Freitas;
• Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar Ribeiro Domingos Dias;
• Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar do Faial;
• Escola dos Louros (Currículos Alternativos);
• Templo Adventista – 1-º Ciclo;
• Escola Básica dos 2-º e 3-º Ciclos dos Louros;
• Escola Secundária Jaime Moniz;
• Instituto dos Surdos;
• Escola Atlântico – Escola de Formação Profissional;
• C.E.L.F. – Escola Profissional;
• CAMFOR
• Instituto de Educação Técnica de Seguros;
• Escola Salesiana de Artes e Ofícios;
• Patronato de Nossa Senhora das Dores;
• Centro de Acolhimento de São Tiago;
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Projecto Educativo de Escola
• Centro Polivalente do Funchal;
• Seminário Missionário do Coração de Jesus.
2.7. ORGANIZAÇÕES SÓCIO-RECREATIVAS, CULTURAIS E DESPORTIVAS
• Associação de Escritores da Madeira;
• Centro Cívico de Santa Maria Maior (inaugurado aos 18 de Abril de 2007);
• Centro Cívico e Cultural Edmundo Bettencourt/Casa da Europa;
• Centro Social de Santa Maria Maior;
• Centro de Apoio à População Idosa;
• Museu Clube Sport Marítimo;
• Museu da Electricidade;
• Museu de Arte Contemporânea;
• “Madeira Story Center”;
• Clube Sport Marítimo;
• Clube do Bom Sucesso;
• Choupana Futebol Clube;
• Juventude Atlântico Clube;
• Lar do Professor.
2.8. INSTALAÇÕES DESPORTIVAS Para além das instalações desportivas específicas de cada escola, existem outras:
• Pavilhão Gimnodesportivo do Funchal;
• Campo Adelino Rodrigues;
• Campo do Pomar;
• Ginásio da Barreirinha;
• Clube Sport Marítimo;
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Projecto Educativo de Escola
• Estádio do Nacional – Choupana.
2.9. PATRIMÓNIO EDIFICADO
• Igreja de Nossa Senhora do Socorro – Santa Maria Maior;
• Capela do Corpo Santo (Sec. XVI);
• Igreja do Sagrado Coração de Jesus – Boa Nova (Sec. XX);
• Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Sec. XX);
• Capela Mãe dos Homens;
• Capela de S. Filipe (Anexo ao edifício do Patronato de N.ª S.ª das Dores);
• Capela de Nossa Senhora do Faial;
• Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso (Sec. XVII);
• Igreja de Nossa Senhora da Assunção (Sec. XX);
• Capela da Choupana;
• Forte de São Tiago;
• Forte Gonçalo Aires;
• Cemitério Judaico;
• Mercado dos Lavradores;
• Escola Secundária de Jaime Moniz;
• Algumas Quintas, tendo as tradicionais “casas de prazer”;
• Quinta do Palheiro;
• Quinta das Bonecas;
• Quinta Accioulli;
• Quinta do Alto;
• Quinta Mãe dos Homens;
• Quinta Dehoniana;
• Seminário Missionário do Coração de Jesus.
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Projecto Educativo de Escola
2.10. PERSONALIDADES IMPORTANTES
• Maximiniano de Sousa (Max);
• Vicente Gomes da Silva;
• Coronel Eduardo dos Santos Pereira;
• Aspirante Carlos Eloy Mota Freitas;
• Visconde Cacongo;
• Comendador João de Araújo;
• Castilho, poeta e escritor;
• João da Silva (Sílvio), poeta e escritor.
2.11. EVENTOS
• Festa de Nossa Senhora do Socorro – 1.º Domingo de Outubro;
• Festa do Sagrado Coração de Jesus;
• Festa de Santa Isabel – 2 de Julho;
• Festa de Nossa Senhora de Fátima – 13 de Maio;
• Festa de Nossa Senhora da Assunção – 15 de Agosto;
• Festa de São Tiago Menor (Procissão do Voto) - 1.º Maio;
• Semana da Freguesia de Santa Maria Maior – Setembro/Outubro.
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Projecto Educativo de Escola
3 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA3.1. RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS
A EB1/P.E. de S. Filipe, enquanto espaço físico, é composta por um bloco de
três edifícios. O edifício principal foi construído nos anos cinquenta segundo as
directrizes do “Plano dos Centenários”. O edifício anexo, também construído na mesma
altura, apresenta uma configuração diferente. Ao contrário do principal, nele ainda é
possível observar-se as armas da cidade do Funchal. Este tem apenas um piso, onde
funcionam duas salas do Pré-Escolar e respectivas casas de banho, cozinha e refeitório.
O edifício principal tem sido alvo de algumas obras de redimensionamento,
sendo as últimas efectuadas em dois mil e cinco. Apresenta uma configuração atractiva
e é composto por dois pisos. No primeiro existem duas salas de aula, uma sala para as
actividades de Expressão Plástica, casas de banho para os alunos e um pequeno espaço
de arrumações. O segundo piso é constituído por duas salas de aula, uma sala para as
actividades de Expressão Musical e Dramática, Sala TIC e respectivos Gabinetes
Administrativos.
Na zona traseira deste edifício, encontra-se um pequeno anexo que, com as
recentes obras de redimensionamento, efectuadas pela Câmara Municipal, foi destinado
à Biblioteca/Centro de Documentação e Gabinete de Apoio aos Funcionários. Ainda no
âmbito deste redimensionamento, foi colocada uma cobertura metálica acoplada a estes
dois edifícios, resolvendo assim alguns problemas nos dias de elevado índice pluvial.
No que respeita aos espaços circundantes, esta escola é servida por um amplo
espaço aberto composto por um campo polivalente, jardins e espaços livres de
circulação.
Equipamentos Didáctico-Pedagógicos:
Equipamento Quantidade
Retroprojector móvel 1
Tela de Projecção 1
Computadores 11 – Com ligação à Internet
Microfone Wirless 1
Colunas de som (unidade) 16
Impressoras 5, 1 A3
Impressora multifunções 1
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Projecto Educativo de Escola
Câmara Web 2
Fotocopiadora 1
Fax 1
Leitor de DVD/VHS 1
Televisor 3
Vídeo Gravador/Leitor 1
Máquina Fotográfica Digital 1
Gravador/Leitor áudio 4
Leitor de Cartões 1
Projector de Vídeo 1
Data Show 1
3.2. RECURSOS HUMANOS
3.2.1. Pessoal Discente
Sendo uma escola do 1.º Ciclo com Pré-Escolar, a população escolar abrange
uma faixa etária que varia entre os três e os doze anos. Refira-se que a maioria dos
alunos reside no Concelho do Funchal, Freguesia de Santa Maria Maior. Contudo,
existe um grande número de crianças de diferentes zonas da Madeira, uma vez que
muitos dos alunos provêm de Instituições Sociais de Solidariedade Social,
nomeadamente: Patronato de Nossa Senhora das Dores, Centro de Acolhimento de S.
Tiago, Centro Polivalente/Estabelecimento Vila Mar e dos Serviços da Direcção
Regional de Educação Especial (Instituto de Surdos). Outros devido à proximidade do
local de trabalho dos seus Encarregados de Educação.2
3.2.2. Pessoal Docente
Categoria profissional dos professores em serviço efectivo na Escola:
Prof. e Ed. Q. E. Prof. e Ed. Z. P. Prof. e Ed. Contratados
7 2 10
2 Para informações complementares, poderá ser consultado o Regulamento Interno ou o Plano Anual de Escola.
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Projecto Educativo de Escola
3.2.3. Técnicos Dos Serviços de Educação Especial e Outras Valências
Categoria
Professores/Educadores de Educação Especial – C.A.P. – Funchal;
Coordenador Concelhio na Área de Educação e Expressão Física/Motora;
Técnica das Áreas Artísticas;
Psicólogo3;
Técnico Superior de Psicomotricidade;
Técnico Superior – Animador Sociocultural de Bibliotecas Escolares.
3.2.4. Pessoal Não Docente
Categorias
1 Técnico Superior;
1 Técnica das Áreas Artísticas;
1 Assistente Administrativa Escolar Especialista;
1 Encarregado de Pessoal Auxiliar da Acção Educativa;
7 Auxiliares de Acção Educativa;
2 Cozinheiras;
3 No âmbito do Projecto de Intervenção Multidisciplinar, por solicitação da Professora do Ensino Especial.
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Projecto Educativo de Escola
4 - PARCERIAS• Câmara Municipal do Funchal;
• Junta de Freguesia;
• Polícia de Segurança Pública – Escola Segura;
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Projecto Educativo de Escola
5 - ESTRUTURA ORGANIZACIONALDe acordo com a Portaria n.º 110/02, de 14/08, com a Portaria n.º 114/96, de 26/07 alterada
pela Portaria n.º 11-B/99, de 26/01 e pelo Despacho n.º 44-A, de 20/10
5.1 ORGANIZAÇÃO
A Escola está organizada de acordo com a Portaria acima referida.4
5.2 FUNCIONAMENTO
• Inclui actividades curriculares, de enriquecimento e de ocupação de tempos
livres;
• Organiza as actividades curriculares e de enriquecimento em dois períodos
opostos, com metade do número de turmas da escola em actividades curriculares
no turno da manhã e a outra metade em actividades de enriquecimento à tarde e
vice-versa;
• Disponibiliza aos seus educandos dois lanches e almoço;
• O horário das actividades das unidades de Educação Pré-Escolar.
5.3. ACTIVIDADES CURRICULARES As Áreas Curriculares regem-se pelo disposto no Decreto-lei n.º 6/2001, de 18
de Janeiro, adaptado à RAM pelo Decreto Legislativo Regional n.º 26/2001/M, de 25 de
Agosto, e demais legislação complementar.
5.4. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO A EB1/P.E. de S. Filipe funciona de acordo com o respectivo Projecto
Educativo. A carga horária semanal relativa às Actividades de Enriquecimento obedece
aos dispostos legais estabelecidos.
Neste Estabelecimento de Educação/Ensino, desenvolvem-se actividades:
• De carácter desportivo;
• De carácter artístico;
4 Para informação complementar, poderá ser consultado o Regulamento Interno, nomeadamente o capítulo II, Artigo 3.º.
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Projecto Educativo de Escola
• De carácter tecnológico;
• De formação pluri-dimensional;
• De ligação da escola com o meio.
5.5. ACTIVIDADES DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES
• As Actividades de ocupação de Tempos Livres (OTL) são desenvolvidas de
acordo com o definido no regulamento supra citado;
• Estas revestem-se de carácter Educativo/Pedagógico, de frequência supletiva e
destinam-se a apoiar as famílias nos termos regidos por lei.
5.6. CALENDÁRIO E HORÁRIO ESCOLAR O calendário escolar é o estabelecido, anualmente, por despacho do Secretário
Regional de Educação, nos termos idênticos para os restantes Estabelecimentos de
Educação/Ensino.
1º CICLO
Manhã 8h15m – 13h15m
Tarde 13h30m – 18h30m
PRÉ-ESCOLAR
8h15m – 18h15m
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Projecto Educativo de Escola
6 – ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
6.1. PARTICIPAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
A população escolar deste núcleo, pese embora alguns condicionalismos e
algumas manifestações de pobreza e carências do ponto de vista social e económico,
pertence à classe média.
Apesar de todos os condicionalismos do meio, uma percentagem significativa de
Encarregados de Educação valoriza a qualidade do ensino e participa no processo
ensino/aprendizagem dos seus educandos.
A sua participação rege-se de acordo com os seus direitos e deveres, expressos
no regulamento interno (Capítulos IV e V, Secção V) e pela legislação vigente,
nomeadamente o Despacho Normativo n.º 37/2002.
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Projecto Educativo de Escola
7 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS PROBLEMAS
Com base no princípio que se deve conhecer primeiro para então actuar, a diagnose
efectuada partiu de um processo metodológico baseado no conhecimento real de quem
aqui já trabalha há muito tempo, em entrevistas e mediante a realização de um inquérito
à comunidade educativa. Assim, da leitura dos inquéritos, refira-se o seguinte:
1. Inquéritos aos alunos:
Foram inquiridos 39 indivíduos que quanto à sua relação com a escola
manifestam um grau de satisfação de 87%, quanto ao asseio, 92% consideram-
se satisfeitos.
Relativamente ao número de casa de banho 63% consideram-nas suficientes,
quanto ao asseio este número desce para os 61%.
95% Afirmam-se satisfeitos com os espaços exteriores reservados para
brincar e 92% considera ter local para guardar o material.
Inquiridos quanto à hipótese de haver um parque infantil, 72% considera o
mesmo importante.
Quanto aos horários a opinião divide-se, sendo que 67% gosta do seu
horário e os restantes 33% não, ficando por esclarecer as razões dessa
insatisfação.
97% Demonstram conhecer a Biblioteca e 73% consideram encontrar aí a
informação que necessita. Quanto ao espaço da mesma só 58% o acham
adequado.
No que respeita à sua relação com os professores, 58% afirmam gostar de
todos, 41% só de alguns e 3% de nenhum, por razões que relacionadas com
alguma atitude disciplinar assumida pelos docentes. Há um grupo de 41% que
não justifica a sua insatisfação.
No que concerne à acção dos professores os alunos consideram as suas
dúvidas plenamente satisfeitas por parte de 38%, sendo que 62% não considera
esse esclarecimento satisfatório.
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Projecto Educativo de Escola
O grau de interesse/preferência pelas disciplinas de enriquecimento do
currículo é o seguinte:
• 1.º Informática / TIC
• 2.º Expressão e Educação Físico-Motora;
• 3.º/4.º Expressão e Educação Plástica/ Musical e Dramática;
• 5.º Estudo;
• 6.º Inglês.
Nas sugestões para as actividades de enriquecimento, para além da tónica
dada de novo à informática /TIC, segue-se a sugestão do futebol e já com
alguma diferença, a dança.
Quanto à satisfação relativa aos funcionários da escola, 64,5% mostra-se
satisfeito, sendo que 36% mostra alguma insatisfação, mais uma vez relativa a
algum procedimento disciplinar.
2. Inquérito aos encarregados de educação:
Foram inquiridos 33 elementos, sendo a população abrangida com maior
peso o grupo etário entre os 30/40 anos, do sexo feminino.
A escolaridade dos inquiridos é a seguinte:
• 1.º Ciclo/4.º Ano – 20%
• 2.º Ciclo/6.º Ano – 33%
• 3.º Ciclo/9.º Ano – 9%
• Ensino Secundário – 24%
• Curso Médio – 6%
• Curso Superior – 3%
• Sendo a soma dos 1.º e 2.º Ciclos mais do que 50% do universo
escolar.
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Projecto Educativo de Escola
O grau de satisfação dos inquiridos quanto à escola é elevado, situando-se
nos 82%, os 12% de insatisfação são justificados pela existência de poucos
espaços de convívio e por falta de segurança.
Quanto ao atendimento da escola, no caso dos serviços administrativos é de
94% e no caso da direcção é de 97%.
Relativamente à utilização da cantina da escola pelos educandos, esta situa-
se na casa dos 94%, sendo que o conhecimento da ementa é de 88%. O
desconhecimento será devido ao facto de desconhecerem o seu local de
afixação.
A satisfação quanto à alimentação é de 82% e os restantes 18% apresentam a
inexistência de 2 pratos e de lanche mais variado como razões de insatisfação.
Quanto aos espaços, as salas são consideradas acolhedoras para 94%, os
recreios adequados para 79%, sendo a escola considerada asseada para 97% dos
inquiridos.
O Regulamento Interno é do conhecimento de 67% e os restantes
apresentam as seguintes razões para o seu desconhecimento: Desconhecimento
da sua existência – 20%; desinteresse – 3%; outra razão – 6%.
Quanto à sua participação em reuniões de pais/encarregados de educação,
88% afirmam participar, sendo que em relação ao acompanhamento das
actividades escolares, 96% dizem realizá-lo.
Das diferentes sugestões para o melhoramento da escola destacam-se o
pedido de maior número de funcionários, a adequação dos recreios/parque
infantil e apetrechamento com um pavilhão, seguindo-se as sugestões de melhor
acesso à cantina e um espaço coberto no exterior.
3. Inquérito aos professores:
Do universo total de docentes a exercerem a sua função neste
estabelecimento de ensino, foram consultados 6 professores. Os dados apontam
para a totalidade dos que afirmam terem concorrido para esta escola em 1.º
lugar com base nas seguintes razões: em primeiro lugar, a proximidade de
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Projecto Educativo de Escola
residência e em segundo lugar, conhecimento do ambiente da escola. De igual
modo todos afirma-se integrados e motivados.
Quanto à preparação da actividade lectiva, 67% afirma realizá-la em
conjunto com os colegas e os restantes apresentam a incompatibilidade de
horários como motivo para a impossibilidade de a concretizar.
No que respeita às relações do pessoal docente com o Director da escola,
bem como com o corpo de auxiliares de acção educativa, estas revelam um grau
elevado de satisfação. No caso dos serviços administrativos, esta é menos
evidente, não sendo justificadas as razões para tal.
O relacionamento com os alunos também revela um grau elevado de
satisfação. No entanto, 17% dos inquiridos considera necessitar de preparação
específica para a disciplina a leccionar, bem como no que respeita á gestão
pedagógica, atendendo à tipologia de alunos.
A totalidade dos inquiridos mostra-se satisfeita com os recursos didácticos
existentes na escola.
Quanto aos recursos materiais a opinião divide-se, 76% consideram-nos
insuficientes ou inexistentes.
Das pessoas sujeitas a este inquérito, 67% afirma almoçar na escola. Neste
aspecto, 50% considera o espaço para as refeições inadequado. A qualidade da
alimentação é boa para 67% dos casos.
Também 67% dos entrevistados acha que as casas de banho são suficientes,
já quanto ao seu equipamento e localização, 50% não se encontram satisfeitos.
As condições gerais de higiene são para 83% dos inquiridos consideradas
satisfatórias.
O edifício da escola é visto pela totalidade como bem conservado, porém
apenas 50% afirmam estar adequado para as actividades que se realizam.
As sugestões para melhoramento da escola dividem-se pelas seguintes
propostas: maior vigilância nocturna, reforço do pessoal docente e de
funcionários, aumento do número de fotocópias atribuídas, mobiliário novo,
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Projecto Educativo de Escola
material didáctico, redimensionamento da biblioteca, melhores condições no
polidesportivo exterior e um espaço coberto.
Quanto à cantina da escola, a satisfação é de 90%, sendo que 79% dos
alunos mostra satisfação quanto à alimentação, 92% mostra-se satisfeito quanto
à quantidade.
As sugestões apresentadas para melhoramento da escola dividem-se por
diversas situações, embora as mais consensuais sejam: parque infantil,
Biblioteca e ginásio.
4. Inquérito ao pessoal auxiliar e administrativo:
Foram inquiridos 4 funcionários, podendo concluir-se por um grau elevado
de satisfação no que respeita à colocação nesta escola, quanto às tarefas
atribuídas, ao horário de trabalho, integração e cooperação.
Sendo o ambiente de trabalho considerado bom, são apontadas as
oportunidades de convívio como factores facilitadores desse aspecto. Todos
consideram-se preparados para a função que exercem.
As relações com a Directora são consideradas fáceis e com os professores e
educadores boas ou muito boas.
O relacionamento com os discentes é considerado bom, sendo apontado o
factor da desobediência por 25% dos inquiridos como dificultador da relação.
Algumas sugestões são apontadas para melhoramento do funcionamento
desta escola, sendo a que apresenta maior peso a opção pelo reforço do número
de funcionários na escola.
Sem querer apresentar uma explanação detalhada de toda a metodologia utilizada na
elaboração do presente documento, apresentaremos apenas as conclusões mais
pertinentes e exequíveis.
Assim, reunidos em Conselho Escolar e apoiados na devida documentação,
concluímos que a nossa acção deverá incidir nestes campos, apresentados como os mais
carentes de uma acção efectiva e concreta:
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Projecto Educativo de Escola
1) Reestruturação da escola, nos seus aspectos organizacionais, financeiros
documentais e curriculares;
2) Indisciplina;
3) Articulação Vertical e Horizontal;
4) Dificuldades Curriculares mais Prementes.
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Projecto Educativo de Escola
8 – METAS/OBJECTIVOS
Partindo do que somos, ou seja, a realidade actual vivida por este
estabelecimento de ensino, surge a necessidade de reflectir sobre a sua acção para os
próximos quatro anos – o que queremos ser.
Nesta sequência, com base nos inquéritos realizados, da observação directa, dos
resultados do diálogo constante com os restantes parceiros (Tutela, Organismos Oficiais
com quem mantemos cooperação directa, encarregados de educação e pessoal docente e
não docente a exercer nesta escola) apresentamos as seguintes metas e objectivos que
deverão nortear toda a acção sócio-educativa que se pretende levar a cabo na E.B.1/P.E.
de S. Filipe de modo a atingir o ideal comum: a promoção do sucesso educativo numa
perspectiva pluridimensional.
• Reestruturação da Escola, motivada pelo redimensionamento de que foi alvo no
presente ano lectivo;
• Promoção de uma uniformização da acção educativa, por via da implementação
de uma acção concertada e participada por todos os parceiros internos (Pessoal
Docente, Pessoal não Docente e Técnicos Especializados);
• Maior aposta numa acção baseada na transversalidade horizontal que se traduza
num aprofundamento das relações escola-meio;
• Criação de oportunidades que estimulem a participação e corresponsabilização
das famílias no acto educativo.
• Desenvolver nos educandos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de
convivência que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos,
participativos e civicamente responsáveis;
• Estimular a participação activa dos alunos na escola, proporcionando-lhes
momentos de reflexão sobre a vida escolar, segundo princípios democráticos;
• Proporcionar momentos de análise /reflexão e formação ao corpo docente, tendo
em conta a realidade específica desta escola;
• Promover uma adequada actuação e participação dos funcionários, enquanto
agentes educativos.
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Projecto Educativo de Escola
9 – CAMPOS E ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO
Atendendo a todo o conjunto de pressupostos elencados, ao longo de todo este
processo de análise, reflexão e elaboração do Projecto Educativo para a EB1/P.E. de S.
Filipe e, de um modo especial, os problemas equacionados e as prioridades daí definidas
para este quadriénio; decidimos apresentá-las em três campos de actuação: nos âmbitos
pedagógico-curricular, de carácter funcional e na área da formação contínua.
Âmbito Pedagógico-Curricular
1 - Projecto Educativo:
Cabe ao Projecto Educativo a definição das opções fundamentais e das
orientações gerais para o funcionamento deste estabelecimento de ensino.
Esta definição implica a construção de documentos que sejam encarados também como
instrumentos para a sua concretização, nomeadamente o Regulamento Interno, Projecto
Curricular de Escola, Projectos Curriculares de Turma e Plano Anual de Actividades.
2 - Plano Anual de Actividades:
Representando o nível mais elevado da concretização do Projecto Educativo,
deverá visar a planificação das actividades escolares para um período de um ano lectivo.
Deste mesmo modo deverá ser coerente com os objectivos gerais expressos no P.E.E.
Atendendo ao mesmo pressuposto, deverá ter uma perspectiva flexível de modo a poder
estar aberto a todo um conjunto de iniciativas exteriores à escola que acharmos
pertinente a nossa participação.
3- Projecto Curricular de Escola.
No que respeita ao P.C.E., a sua elaboração deverá ter em conta: a perspectiva
transversal (horizontal e vertical), apontar para uma maior homogeneidade no que
respeita às competências essenciais e promover uma actuação no sentido de uniformizar
os critérios de avaliação, respeitando os mesmos passos e integrando os mesmos
documentos.
Neste documento deverá constar uma planificação anual, os critérios de
avaliação adoptados por esta escola, com base nos pressupostos acima descritos, bem
34
Projecto Educativo de Escola
como as competências essenciais e da gestão curricular, os planos das áreas de
enriquecimento do currículo, apoios pedagógicos acrescidos e animação cultural.
4 - Projecto Curricular de Turma.
Apresentando-se como o documento de adequação do P.C.E. ao contexto de
cada turma, os critérios de avaliação, as competências essenciais e as estratégias de
adequação propostas deverão ser alvo de uma planificação mais detalhada, visando a
sua efectiva concretização.
Assim, de forma a proceder-se a uma efectiva adequação ao contexto específico
de cada turma e a uma real harmonização, estes deverão ser analisados, discutidos e
definidos na fase preparatória de cada ano lectivo por cada professor titular de turma em
diálogo com os restantes parceiros. Só depois de aprovados em sede de conselho escolar
deverão constar no P.C.T.
Assim, pretende-se, de uma forma geral:
a)Promover a análise e discussão conjunta de critérios e competências
essenciais, adequando-as ao contexto específico de cada turma;
b)Actuar no sentido de uniformizar e harmonizar os critérios, discursos e
actuações.
5 – Reforço da Formação Cívica, nomeadamente através de:
a) Uma abordagem mais frequente na área curricular, tendo como base as
competências expressas no Currículo Nacional;
b) Acompanhamento mais efectivo dos alunos nos momentos de refeitório e
intervalos;
c) Maior dinamização e vigilância dos recreios;
d) Promover momentos de reflexão e auto-avaliação que passará pela criação da
“Assembleia de Escola”.
6 – Reestruturação do horário lectivo por forma a valorizar e dar mais tempo
curricular às áreas do Estudo Acompanhado e Apoio Pedagógico;
7 – Redefinir, em conformidade com a legislação em vigor, as áreas a serem
desenvolvidas dentro e fora da área curricular;
35
Projecto Educativo de Escola
8 – Elaboração do Jornal da escola e da página Web;
9- Promoção e realização de mais Acções de Formação, de Sensibilização e de
outro tipo de actividades para toda a Comunidade Educativa, nomeadamente para
os encarregados de educação;
10 – Realização de mais encontros entre a escola e os respectivos encarregados de
educação, para além das reuniões ordinárias;
Âmbito de Carácter Funcional
Do ponto de vista funcional e atendendo ao que vem sendo definido, a nossa
actuação terá em conta o seguinte:
1- Actualização dos Documentos Escolares (P.E.E., P.C.E., P.C.T., Plano Anual De
Actividades, Regulamento Interno E Dossiers Respeitantes às Actividades
Escolares, onde deverão constar a Respectiva Programação e Avaliação);
2-Reestruturação do Espaço Biblioteca, de forma a torná-lo mais funcional e
atractivo;
3-Implementação da Caderneta do Aluno;
4- Apostar Na Requalificação Do Espaço Físico Da Escola;
5- Investir no Seu Apetrechamento em Material Didáctico-Pedagógico.
Âmbito da Formação Contínua:
Atendendo às Metas e objectivos definidos no que respeita ao pessoal docente e
não docente afecto a esta escola, a nossa actuação estará direccionada na promoção de
uma formação contínua, atendendo á especificidade desta escola.
Na formação que se ambiciona prestar aos docentes, este projecto propõe uma actuação
nas seguintes áreas:
- A Motivação;
- Diferenciação na Sala de Aula;
- Estudo Acompanhado;
- Apoio Educativo;
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Projecto Educativo de Escola
- Disciplina/Indisciplina;
- Educação Cívica;
- Gestão de Conflitos.
Em relação aos funcionários, a formação deverá dedicar-se às seguintes temáticas:
- Relações Interpessoais;
- Actuação dos funcionários, enquanto agentes educativos,
- Gestão de Conflitos.
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Projecto Educativo de Escola
10 - DISPOSIÇÕES FINAIS10.1. APROVAÇÃO
O Projecto Educativo será aprovado em sede própria, o conselho escolar.
10.2. ENTRADA EM VIGOR Este documento entrará imediatamente em vigor após a sua aprovação.
10.3. DIVULGAÇÃO Entendendo-se o Projecto Educativo como um documento de carácter
pedagógico, orientador de toda a actividade escolar que, elaborado com participação da
comunidade educativa, estabelece a identidade própria da Escola, torna-se premente a
sua apresentação/divulgação quer junto de todos os alunos e professores, quer junto dos
pais e encarregados de educação, bem como junto de outros elementos exteriores à
Escola que com esta queiram estabelecer parcerias de ordem social, pedagógica,
financeira, etc.
10.4. ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO Afixação nos diferentes edifícios, de um folheto informativo sobre os locais
onde se disponibiliza o Projecto Educativo para consulta, nomeadamente na Biblioteca
da Escola e nos Serviços Administrativos.
Entrega aos encarregados de educação, via aluno, do mesmo folheto.
Disponibilização on-line (página da escola na Internet).
10.5. AVALIAÇÃO À medida que os objectivos do Projecto Educativo se vão concretizando através
do Plano Anual de Actividade e para que o Projecto Educativo se constitua em
instrumento de trabalho activo, torna-se necessário proceder à sua
avaliação/reformulação, adequando-o às características e recursos da comunidade
Escolar e às solicitações e apoios do meio envolvente em que a Escola se insere.
Assim, a avaliação do Projecto Educativo deve, em nosso entender, contemplar
duas dimensões: o desenvolvimento do próprio projecto e os resultados alcançados.
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Projecto Educativo de Escola
Só assim é possível comparar objectivos com resultados, alterar estratégias em
função dos eventuais fracassos e redefinir formas de actuação.
Neste sentido, este será avaliada com base nos seguintes critérios de valorização:
a) Atractivo para a comunidade escolar;
b) Benéfico;
c) Congruente;
d) Distintivo;
e) Funcional
f) Eficaz;
g) Equilibrado;
h) Atento à heterogeneidade do meio envolvente;
i) Potenciador das melhorias que se pretendem;
j) Aberto à sociedade;
k) Distribuidor de responsabilidades;
l) Flexível.
Para o efeito, este momento avaliativo acontecerá em reunião ordinária do
Conselho Escolar, na primeira semana após o encerramento do ano lectivo.
10.6. PERÍODO DE VIGÊNCIA O presente Projecto Educativo da EB1/PE de S. Filipe entra em vigor
imediatamente após a sua aprovação pelo Conselho Escolar e o seu período de vigência
é de 4 anos, devendo ser objecto de reformulação para o ano lectivo de 2010/11.
10.7. REVISÃO O Projecto Educativo deverá ser objecto de revisão ordinária no final de cada
ano lectivo.
Só serão admitidas alterações no caso de se verificarem alterações na legislação,
nos recursos humanos e materiais.
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Projecto Educativo de Escola
Estas serão alvo de deliberação pelo Conselho Escolar, sendo aprovadas por
maioria significativa.
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BIBLIOGRAFIA
Síntese Legislativa:
- Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio – aprova o regime de autonomia,
administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e
dos ensinos básico e secundário;
- Portaria n.º 110/02, de 14/08 – Define o regime a aplicar na criação e no
funcionamento das escolas a tempo inteiro;
- Portaria n.º 114/96, de 26/07 alterada pela Portaria n.º 11-B/99, de 26/01 –
Regras de funcionamento e de atribuição de horários;
- Despacho n.º 44-A/00, de 20/10 –Eleição do director de escola.
Sites:
Câmara Municipal do Funchal – www.cm.pt
Obras de Referência:
- COSTA, João Adelino, Gestão Escolar/ Participação e Autonomia – Projecto Educativo da Escola, Texto Editora, 2ª edição, 1992;
- RIBEIRO, João Adriano, A Baixa da Freguesia de Santa Maria Maior,1.ª edição,
Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Funchal, 2008;
- VÁRIOS, Documentação facultada na sequência de uma Acção de Formação: “O
Projecto Educativo de Escola”, organizada pela Secretaria Regional de Educação,
Direcção Regional de Administração Educativa, Maio de 2002.
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