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PROJETO DE INFRAESTRUTURA
PAVIMENTAÇÃO ESTRADAS VICINAIS
TRECHO 01 - MG-010 À CÓRREGOS
CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO /MG
MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO EXECUTIVO DE
INFRAESTRUTURA VIÁRIA DA MG-010 À CÓRREGOS
ELABORAÇÃO REALIZAÇÃO
OUTUBRO / 2020
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
PROJETO EXECUTIVO DE INFRAESTRUTURA URBANA
___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
ii
PROJETO DE INFRAESTRUTURA DA MG-010 À CÓRREGOS CONCEIÇÃO
DO MATO DENTRO/MG
Resumo:
Este arquivo contém o Memorial Descritivo, Memória de Cálculo e Lista de Desenhos do projeto executivo de
infraestrutura para execução da obra de Infraestrutura Viária da Estrada MG-010 à Córregos em Conceição do
Mato Dentro/MG.
01 10/2020 A PARA APROVAÇÃO GMTC PAB DVS DVS
00 07/2020 A PARA APROVAÇÃO LCS PAB DVS DVS
REV DATA TIPO DESCRIÇÃO POR VERIFICADO AUTORIZADO APROVADO
EMISSÕES
TIPOS A – PARA APROVAÇÃO C – ORIGINAL
B – REVISÃO D - CÓPIA
Empresa Contratada:
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Alameda Oscar Niemeyer, nº 500, Salas 503/507 – Vale do Sereno
34000-000 – Nova Lima – MG
Tel.: (31) 3347-4405 // (31) 3347-7079
Responsável Técnico:
• Danilo Vitor Silva - Engenheiro Civil – CREA 201.381/D
• Juliana Gonçalves Oliveira - Engenheira Civil – CREA 239.787/D
VOLUME:
PROJETO EXECUTIVO DE GEOMETRIA, TERRAPLENAGEM, PAVIMENTAÇÃO
DRENAGEM E SINALIZAÇÃO
Referência:
OUTUBRO / 2020
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
PROJETO EXECUTIVO DE INFRAESTRUTURA URBANA
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ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 7
1.1 EQUIPE TÉCNICA .................................................................................................................................. 7
2 LISTA DE DESENHOS .................................................................................................... 8
3 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 9
4 ESTUDO GEOTÉCNICO ................................................................................................. 9
4.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 9
4.2 ESTUDO DE OCORRÊCIA MATERIAIS GRANULARES ................................................................... 9
4.3 USINA DE ASFALTO ........................................................................................................................... 10
5 PROJETO GEOMÉTRICO ............................................................................................ 14
5.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS ........................................................................................................................ 14
5.2 CARACTERÍSTICAS PLANIMÉTRICAS ............................................................................................ 15
5.3 CARACTERÍSTICAS ALTIMÉTRICAS .............................................................................................. 15
5.4 SEÇÃO TIPO .......................................................................................................................................... 15
5.5 TRAÇADO HORIZONTAL ................................................................................................................... 17
5.6 COORDENADAS DO EIXO.................................................................................................................. 17
6 PROJETO DE TERRAPLENAGEM ............................................................................. 41
6.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 41
6.2 DEFINIÇÃO BÁSICAS .......................................................................................................................... 41
6.3 METODOLOGIA ................................................................................................................................... 42
6.4 CÁLCULO DOS VOLUMES DE TERRAPLENAGEM ....................................................................... 43
6.5 RESULTADOS – PLANILHAS DE CÁLCULO ................................................................................... 43
6.6 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................... 44
6.7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS................................................................................................................. 44
6.7.1 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA ATERROS ......................................................................... 44
6.7.2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA CORTES ............................................................................ 45
6.8 DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ........................................................................................................ 46
6.9 ÁREA DESTINADA A BOTA FORA ................................................................................................... 47
7 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ................................................................................. 48
7.1 METODOLOGIA ................................................................................................................................... 48
7.2 DIMENSIONAMENTO ......................................................................................................................... 48
7.2.1 NUMERO N ................................................................................................................................... 48
7.2.2 CÁLCULO DO PAVIMENTO ...................................................................................................... 49
7.3 RESUMO DO PAVIMENTO ................................................................................................................. 52
7.3.1 CICLOVIA ..................................................................................................................................... 53
7.4 ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS E OCORRÊNCIA DE MATERIAIS /
INSTALAÇÕES .................................................................................................................................................... 55
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7.4.1 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO ............................................................................................ 55
7.4.2 SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE .................................................... 59
7.4.3 BASE ESTABILIZADO GRANULOMETRICAMENTE ............................................................. 62
7.5 LAUDOS E TESTES NECESSÁRIOS .................................................................................................. 66
8 PROJETO DE DRENAGEM .......................................................................................... 67
8.1 INTENSIDADE DA CHUVA DE PROJETO (I) ................................................................................... 67
8.1.1 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (TC) .......................................................................................... 68
8.1.2 TEMPO DE RECORRÊNCIA ........................................................................................................ 69
8.1.3 DIMENSIONAMENTO – MÉTODO RACIONAL ....................................................................... 69
8.2 DISPOSITIVOS ADOTADOS E DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO .......................................... 70
8.2.1 SARJETA DE CONCRETO EM ATERRO – SCA 30/10 ............................................................. 70
8.2.2 SARJETA DE CONCRETO DE CORTE – SCC 50/10 ................................................................. 71
8.2.3 DISPERSOR – DSP 05 ................................................................................................................... 72
8.2.4 DESCIDA D’ÁGUA EM TALUDE DE ATERRO – DDA -03 ..................................................... 73
8.2.5 SAÍDA D’ÁGUA DUPLA EM TALUDE DE ATERRO – SDA 02 ............................................. 75
8.2.6 SAÍDA D’ÁGUA SIMPLES EM TALUDE DE ATERRO – SSA 02 .......................................... 75
8.2.7 DISSIPADOR DE ENERGIA PARA DESCIDA D’ÁGUA E BOCAS DE BUEIRO .................. 76
8.2.8 DISSIPADOR DE ENERGIA PARA SAÍDA D’ÁGUA E VALETA DE PROTEÇÃO DE CORTE
78
8.2.9 MEIO FIO ....................................................................................................................................... 78
8.2.10 CAIXA COLETORA DE SARJETA EM CONCRETO - CCC ..................................................... 79
8.2.11 GRELHA DE CONCRETO PARA CAIXA COLETORA ............................................................ 80
8.2.12 SARJETA PARA PASSAGEM DE VEÍCULOS - SPV ................................................................ 81
8.2.13 DESCIDA D’ÁGUA EM DEGRAUS EM TALUDE DE ATERRO ............................................. 82
8.2.14 DIMENSIONAMENTO DE BUEIRO ........................................................................................... 84
8.2.15 GALERIAS PLUVIAIS .................................................................................................................. 84
8.2.16 ALA DE REDE TUBULAR ........................................................................................................... 85
8.3 INFORMAÇÕESCOMPLEMENTARES ............................................................................................... 86
9 EXECUÇÃO DE REDE DRENAGEM .......................................................................... 86
9.1 TRAÇADO REDE DE DRENAGEM .................................................................................................... 86
9.1.1 ALINHAMENTO E INCLINAÇÃO .............................................................................................. 87
9.1.2 ESCAVAÇÃO DA VALA ............................................................................................................. 88
9.1.3 EXTRAÇÃO DE ÁGUA ................................................................................................................ 89
9.2 INSTALAÇÃO DAS UNIÕES ............................................................................................................... 90
9.3 METODO DE MONTAGEM ................................................................................................................. 90
9.4 ENCAIXE ADEQUADO ........................................................................................................................ 91
9.5 INSTALAÇÕES CURVILÍNEAS .......................................................................................................... 92
9.6 MATERIAIS DE PREENCHIMENTO (BERÇO/REATERRO) ........................................................... 92
10 PROJETO DE SINALIZAÇÃO ...................................................................................... 94
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10.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ........................................................................................................... 94
10.1.1 LINHAS DE BORDO - LBO ......................................................................................................... 94
10.1.2 LINHA SIMPLES CONTINUA – LFO-1 ...................................................................................... 95
10.1.3 MARCAÇÃO DE CICLOFAIXA AO LONGO DA VIA – MCI .................................................. 95
10.1.4 LEGENDAS ................................................................................................................................... 96
10.1.5 TACHA ........................................................................................................................................... 96
10.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL ................................................................................................................. 97
11 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 99
12 RESPONSABILIDADE TÉCNICA ................................................................................ 99
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Características Planimétricas .................................................................................... 15
Tabela 2 - Características Altimétricas ..................................................................................... 15
Tabela 3 - Coordenadas do Trecho ........................................................................................... 17
Tabela 4 - Tabela Coeficiente de Equivalência Estrutural. Fonte: DNIT ................................ 50
Tabela 5 – Quantidade de Ensaios a Serem Realizados ........................................................... 66
Tabela 6 – Dimensões da Ala de Rede - Sudecap .................................................................... 85
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Seção Tipo Geométrico ........................................................................................... 16
Figura 2: Esquema Gráfico do Pavimento e Parâmetros de Dimensionamento Fonte: Dnit ... 51
Figura 3 - Seção Tipo Pavimentação ........................................................................................ 53
Figura 4 - Intensidade de Precipitação ..................................................................................... 68
Figura 5 - Sarjeta de concreto em Aterro – SCA padrão DEER/MG ....................................... 71
Figura 6 - Sarjeta de concreto em Aterro – SCC padrão DEER/MG ....................................... 72
Figura 7 - Dispersor – DSP 05 - padrão DEER/MG ................................................................ 73
Figura 8 - Descida D’água em Talude de Aterro – DDA 03 padrão DEER/MG ..................... 74
Figura 9 - Saída D’água Dupla em Talude de Aterro – SDA 02 padrão DEER/MG ............... 75
Figura 10 - Saída D’água Simples em Talude de Aterro – SSA 02 padrão DEER/MG .......... 76
Figura 11 - Dissipador de Energia para Descida D’água e Bocas de Bueiro - DEN................ 78
Figura 12 - Dissipador de Energia para Saída D’água e Valeta de Proteção de Corte ............. 78
Figura 13 – Meio fio – MFC 03 padrão DEER ........................................................................ 79
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Figura 14 - Caixa Coletora de Sarjeta em Concreto – CCC ..................................................... 80
Figura 15 – Grelha de Concreto para Caixa Coletora padrão DEER ....................................... 81
Figura 16 – Sarjeta para Passagem de Veículos – SPV ............................................................ 82
Figura 17 – Descida D’água em Degraus em Talude de Aterro – padrão DEER .................... 83
Figura 18 – Descida D’água em Degraus em Talude de Aterro – padrão DEER .................... 83
Figura 19 - Ala de Rede Tubular .............................................................................................. 86
Figura 20 - Imagem referente a Escavação de Valas................................................................ 88
Figura 21 - Diâmetros referente a Escavação de Valas ............................................................ 89
Figura 22 - Vala representação ................................................................................................. 89
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1 APRESENTAÇÃO
1.1 EQUIPE TÉCNICA
A Objetiva Projetos e Serviços apresenta a seguir a equipe técnica envolvida no presente
trabalho:
Quadro 0.1 – Equipe Técnica
EQUIPE
TÉCNICA:
Poliana Alves Bigão (Engenheira Civil)
Jefferson Fridel Martins (Projetista)
Carlos Júnior (Projetista)
Isabely Fernandes Souza (Estagiária – Técnica em Estradas)
Luciene Gonçalves Rosa (Técnica em Edificações)
Gislaine Machado Tadim de Castro (Técnica em Estradas)
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2 LISTA DE DESENHOS
Quadro 2.1 – Lista de Desenhos
Nº DESENHO TÍTULO
PRJ-EXE-DRE-CMD-EPC-0101-REV01 FOLHAS 01/13 A 11/13: PLANTA GERAL
FOLHAS 12/13 A 13/13: DETALHES DISPOSITIVOS
PRJ-EXE-GEO-CMD-EPC-0101-REV01
FOLHAS 01/22 A 21/22: PLANTA GERAL/PERFIL
LONGITUDINAL
FOLHA 22/22: QUADRO DE CURVAS E ESPIRAIS
PRJ-EXE-PAV-CMD-EPC-0101-REV01
FOLHA 01/01: SEÇÃO TIPO – PAVIMENTAÇÃO
PRJ-EXE-SIN-CMD-EPC-0101-REV01
FOLHAS 01/11 A 11/11: PLANTAS – SINALIZAÇÃO
PRJ-EXE-TER-CMD-EDC-0101-REV01 FOLHA 01/47 A 44/47: SEÇÕES TRANSVERSAIS
FOLHA 45/47 A 47/47: QUADRO DE VOLUME
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3 INTRODUÇÃO
Este memorial tem a finalidade de descrever os elementos e processos de execução da
infraestrutura viária da “Estrada MG-010 à Córregos”, Conceição do Mato Dentro/MG. Tem
como finalidade especificar os requisitos necessários para execução da estrutura viária
projetada.
Os trabalhos realizados para o trecho em questão compreendem, basicamente, Estudos de
Traçado, Estudos Hidrológicos, além dos Projetos Executivos de Geometria, Terraplenagem,
Drenagem, Pavimentação;
4 ESTUDO GEOTÉCNICO
4.1 INTRODUÇÃO
Foram efetuadas pesquisas de ocorrências de materiais granulares para emprego na camada de
base e sub-base do pavimento.
4.2 ESTUDO DE OCORRÊCIA MATERIAIS GRANULARES
Para fornecimento de agregados graúdos para as obras de concreto e confecção das camadas de
base e sub-base do pavimento, ficou definida a seguinte cascalheira:
• Cascalheira Local – Município de Conceição do Mato Dentro
Trata-se de uma cascalheira presente no próprio município, possui licença ambiental e
produção suficiente para atender a demanda da obra.
A distância média da cascalheira e o projeto foi 30 Km.
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4.3 USINA DE ASFALTO
Para fornecimento de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), foram cadastradas
três Usinas de Asfalto:
• ETROS ENGENHARIA
Usina 01 – é uma usina de propriedade da empresa Etros Engenharia, localiza-se
próximo à Rodovia Inácia de Carvalho, km3, município de São José da Lapa – MG. A
usina se encontra em média a 158 km da estaca inicia do projeto. Contato da Usina: (31)
3623- 8249
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• EMIPAVI – Usina de Asfalto
Usina 02 - é uma usina de propriedade da empresa Emipavi - Usina de Asfalto, localiza-se
próximo Rodovia 424, km 6, ao lado da Portaria 2 da Ical, Vespasiano, Minas Gerais. A
usina se encontra em média a 163 km do projeto. Contato da Usina: (31) 99968-4270.
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• CADROS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA – Usina de Asfalto
Usina 03 - é uma usina de propriedade da Cadros Engenharia e Construções Ltda - Usina de
Asfalto, localiza-se próximo Rua Um, 165 - Distrito Industrial de Fátima Sabará/MG - CEP:
34.600-404. A usina se encontra em média a 182 km do projeto. Contato da Usina: (31) 3241-
4999 - [email protected]
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Calculamos a média dos DMT’S para cálculo de orçamento e adotamos o DMT de 168 km.
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5 PROJETO GEOMÉTRICO
O trecho está localizado no município de Conceição do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais.
O levantamento topográfico base do projeto geométrico foi georreferenciado com coordenadas
UTM (Universal Transversa de Mercator), no Datum Sirgas2000. O trecho está localizado no
Fuso 23L, com meridiano Central - 45º WGr.
O Projeto Geométrico foi elaborado a partir dos elementos obtidos no Levantamento
Topográfico, Sudecap e o Manual de Pavimentação do DNIT (2006), visando à definição
geométrica da estrada existente “Estrada de Córregos
A concepção do projeto acompanhou sempre que possível o traçado, minimizando a
movimentação de terraplenagem e respeitando os limites das propriedades existentes em áreas
rurais, com o objetivo de minimizar a interferência em propriedades privadas.
5.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS
Bordo Total / Plataforma - Parte da via compreendida entre os limites externos dos passeios
ou entre os pés de corte e cristas de aterro, incluindo os dispositivos de drenagem pluvial
Pista de Rolamento – Local da via destinado ao tráfego de veículos.
Greide – Perfil do eixo de rotação da pista referido à superfície acabada do pavimento e também
chamado de greide de pavimentação. Quando o perfil do eixo de rotação for referido à
plataforma terraplenada, é especificado como greide de terraplenagem.
Rampa – Porcentagem de inclinação obtida a partir do comprimento em relação ao desnível do
terreno.
Perfil – Linha que representa de forma contínua a situação altimétrica de um alinhamento sobre
uma superfície plana.
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5.2 CARACTERÍSTICAS PLANIMÉTRICAS
A confecção do projeto consistiu na elaboração dos dados do levantamento topográfico e
lançamento no software Civil 3D. A partir do levantamento foram criados eixos planimétricos
com estacas de 20 em 20m contendo a indicação de pontos notáveis das curvas horizontais.
Tabela 1- Características Planimétricas
VIAS Estaca
Inicial
Estaca
Final
Comprimento
(m)
Largura da
Pista de
Rolamento
(m)
Raio
Mínimo
(m)
Raio
Máximo
(m)
Estrada de Córregos
Est
0+00
Est.
612+2,85 12.242,85 6,00 30,00 1000,00
5.3 CARACTERÍSTICAS ALTIMÉTRICAS
Visando uma geometria confortável e dentro dos parâmetros dos manuais citados neste
memorial, os resultados referentes à altimetria:
Tabela 2 - Características Altimétricas
VIAS Estaca
Inicial
Estaca
Final
Comprimento
(m)
Rampa
Mínima
(%)
Rampa
Máxima (%)
Estrada de Córregos
Est 0+00 Est.
612+2,85 12.242,85 0,52 14,57
5.4 SEÇÃO TIPO
A definição das seções-tipo foi definida para comprimir uma melhor acomodação do usuário
em uma largura confortável para faixa de rolamento e uma inclinação transversal ideal para
escoamento da água pluvial para o dispositivo de drenagem superficial.
A plataformas da via do bairro foi projetada com as seguintes larguras:
• Bordo Total: 9,20m;
• Drenagem Direito: 0,60m;
• Drenagem Esquerdo: 0,60m;
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• Pista de Rolamento: 6,00m,
• Ciclovia: 2,00m.
A figura a seguir apresentada exemplifica a seções tipo utilizada.
Figura 1 - Seção Tipo Geométrico
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5.5 TRAÇADO HORIZONTAL
No trecho foram adotados os taludes de projetos com as seguintes inclinações:
• Corte: 2,0 (V) / 3,0 (H);
• Aterro: 2,0 (V) / 3,0 (H).
Foi adotada pista de rolamento com largura de 6,00 m, sendo duas faixas de rolamento
(ou faixa de trânsito) de 3,00 m cada, destinado à passagem de um veículo por vez, um
para cada sentido de percurso. Somente do lado direito da plataforma a ciclovia com
largura de 2,00 m. Para o escoamento superficial foi adotado para cada lado da rodovia
dispositivos com 0,60 m de largura, totalizando 9,20 m de plataforma.
O abaulamento adotado nas tangentes foi de -3%.
5.6 COORDENADAS DO EIXO
Tabela 3 - Coordenadas do Trecho
COORDENADAS DO EIXO
Estrada para Córregos
ESTACA COORDENADAS COORDENADAS
N(Y) (m) E(X) (m)
0+0,00 7.903.267,4630 664.449,8650
0+16,68 7.903.283,4557 664.445,0994
1+0,00 7.903.286,6249 664.444,1360
2+0,00 7.903.305,5163 664.437,5811
3+0,00 7.903.323,9290 664.429,7822
4+0,00 7.903.341,7814 664.420,7741
5+0,00 7.903.358,9939 664.410,5967
5+3,93 7.903.362,2968 664.408,4617
6+0,00 7.903.375,7326 664.399,6508
7+0,00 7.903.392,4572 664.388,6832
8+0,00 7.903.409,1818 664.377,7157
9+0,00 7.903.425,9064 664.366,7481
9+2,69 7.903.428,1568 664.365,2724
10+0,00 7.903.442,7125 664.355,9063
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10+4,88 7.903.446,8531 664.353,3065
11+0,00 7.903.459,6701 664.345,3026
12+0,00 7.903.476,6340 664.334,7089
13+0,00 7.903.493,5979 664.324,1153
14+0,00 7.903.510,5619 664.313,5217
14+9,38 7.903.518,5186 664.308,5529
15+0,00 7.903.528,3241 664.304,6224
15+7,25 7.903.535,5342 664.304,0199
16+0,00 7.903.548,2723 664.304,4980
17+0,00 7.903.568,2582 664.305,2481
17+19,24 7.903.587,4878 664.305,9698
18+0,00 7.903.588,2442 664.305,9962
19+0,00 7.903.608,2177 664.305,3129
20+0,00 7.903.627,9231 664.301,9804
21+0,00 7.903.647,0106 664.296,0578
21+6,58 7.903.653,0992 664.293,5588
22+0,00 7.903.665,3975 664.288,1929
22+10,06 7.903.674,6241 664.284,1673
23+0,00 7.903.683,8535 664.280,4991
24+0,00 7.903.703,0685 664.275,0045
24+15,27 7.903.718,1433 664.272,5574
25+0,00 7.903.722,8360 664.272,0391
26+0,00 7.903.742,7152 664.269,8435
26+19,45 7.903.762,0473 664.267,7084
27+0,00 7.903.762,5941 664.267,6465
28+0,00 7.903.782,0990 664.263,3769
29+0,00 7.903.800,3668 664.255,3174
29+9,06 7.903.808,0432 664.250,4956
29+14,37 7.903.812,4070 664.247,4703
30+0,00 7.903.816,9908 664.244,2157
31+0,00 7.903.832,6795 664.231,8202
32+0,00 7.903.847,3275 664.218,2105
33+0,00 7.903.860,8410 664.203,4737
33+0,52 7.903.861,1804 664.203,0717
33+5,25 7.903.864,2269 664.199,4549
34+0,00 7.903.873,6426 664.188,1079
34+11,22 7.903.880,6968 664.179,3786
35+0,00 7.903.886,1748 664.172,5214
36+0,00 7.903.898,6580 664.156,8954
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
PROJETO EXECUTIVO DE INFRAESTRUTURA URBANA
___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
19
36+3,22 7.903.900,6713 664.154,3752
37+0,00 7.903.911,2868 664.141,3876
38+0,00 7.903.924,3193 664.126,2176
39+0,00 7.903.937,7517 664.111,4004
40+0,00 7.903.951,5744 664.096,9467
41+0,00 7.903.965,7775 664.082,8667
42+0,00 7.903.980,3510 664.069,1704
43+0,00 7.903.995,2846 664.055,8675
44+0,00 7.904.010,5675 664.042,9676
44+2,67 7.904.012,6357 664.041,2747
45+0,00 7.904.026,0636 664.030,3236
46+0,00 7.904.041,5628 664.017,6834
47+0,00 7.904.057,0619 664.005,0431
48+0,00 7.904.072,5611 663.992,4029
48+13,00 7.904.082,6411 663.984,1821
49+0,00 7.904.088,1113 663.979,8261
50+0,00 7.904.104,2982 663.968,0858
51+0,00 7.904.121,2312 663.957,4498
52+0,00 7.904.138,8352 663.947,9655
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67+0,00 7.904.347,1839 663.769,0484
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
PROJETO EXECUTIVO DE INFRAESTRUTURA URBANA
___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
20
68+0,00 7.904.354,8988 663.750,5963
69+0,00 7.904.362,6137 663.732,1442
69+5,37 7.904.364,6853 663.727,1895
70+0,00 7.904.372,2090 663.714,7036
71+0,00 7.904.387,6297 663.702,1776
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73+0,00 7.904.426,4400 663.698,9807
73+7,79 7.904.433,6281 663.701,9842
74+0,00 7.904.444,4859 663.707,5512
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78+0,00 7.904.513,4909 663.747,2109
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79+17,34 7.904.537,8821 663.775,3814
80+0,00 7.904.539,9855 663.777,0058
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82+0,00 7.904.577,6976 663.787,7540
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90+12,27 7.904.707,9085 663.708,0205
91+0,00 7.904.708,2766 663.700,3041
91+14,97 7.904.708,9899 663.685,3501
92+0,00 7.904.709,4816 663.680,3473
92+9,82 7.904.711,8740 663.670,8375
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94+0,00 7.904.722,0712 663.642,4344
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OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
21
94+15,42 7.904.727,2828 663.627,9180
95+0,00 7.904.728,6537 663.623,5531
95+18,65 7.904.730,4983 663.605,0759
96+0,00 7.904.730,4108 663.603,7317
97+0,00 7.904.729,1122 663.583,7740
97+8,17 7.904.728,5811 663.575,6124
98+0,00 7.904.729,2087 663.563,8354
98+18,85 7.904.735,8089 663.546,2975
99+0,00 7.904.736,4084 663.545,3164
99+16,49 7.904.745,0079 663.531,2413
100+0,00 7.904.746,6569 663.528,1498
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101+0,00 7.904.749,5027 663.508,5489
101+19,32 7.904.756,3639 663.490,8350
102+0,00 7.904.756,7919 663.490,3181
103+0,00 7.904.769,5486 663.474,9146
103+17,00 7.904.780,3924 663.461,8210
104+0,00 7.904.782,2821 663.459,4922
104+15,29 7.904.791,1748 663.447,0545
105+0,00 7.904.793,7118 663.443,0938
106+0,00 7.904.804,4997 663.426,2527
106+8,33 7.904.808,9977 663.419,2308
107+0,00 7.904.815,6627 663.409,6658
107+15,08 7.904.825,3498 663.398,1119
108+0,00 7.904.828,6936 663.394,5082
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110+0,00 7.904.855,8655 663.365,1549
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112+0,00 7.904.861,5865 663.326,8076
112+4,58 7.904.861,2923 663.322,2352
113+0,00 7.904.863,2554 663.307,0386
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114+15,58 7.904.887,1179 663.282,2311
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116+0,00 7.904.909,9695 663.273,6291
116+4,65 7.904.914,3216 663.271,9908
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
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___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
22
117+0,00 7.904.928,3857 663.265,8582
118+0,00 7.904.945,6390 663.255,7719
118+12,29 7.904.955,5215 663.248,4650
119+0,00 7.904.961,5249 663.243,6336
120+0,00 7.904.977,1059 663.231,0943
120+7,16 7.904.982,6880 663.226,6020
121+0,00 7.904.991,5503 663.217,3669
122+0,00 7.904.999,9486 663.199,3623
122+4,28 7.905.000,7720 663.195,1635
123+0,00 7.905.003,1344 663.179,6221
124+0,00 7.905.006,1400 663.159,8493
125+0,00 7.905.009,1456 663.140,0764
126+0,00 7.905.012,1512 663.120,3035
126+7,57 7.905.013,2900 663.112,8119
127+0,00 7.905.015,6629 663.100,6219
128+0,00 7.905.021,5753 663.081,5313
128+2,70 7.905.022,5682 663.079,0166
129+0,00 7.905.029,0644 663.062,9865
130+0,00 7.905.036,5760 663.044,4507
131+0,00 7.905.044,0876 663.025,9150
132+0,00 7.905.051,5993 663.007,3792
133+0,00 7.905.059,1109 662.988,8434
133+8,74 7.905.062,3941 662.980,7417
134+0,00 7.905.066,0269 662.970,0919
134+6,77 7.905.067,6267 662.963,5143
135+0,00 7.905.070,3164 662.950,5612
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137+4,89 7.905.079,4445 662.906,6008
138+0,00 7.905.082,7376 662.891,8629
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141+0,00 7.905.100,1681 662.834,4882
141+5,61 7.905.102,1476 662.829,2379
142+0,00 7.905.107,2993 662.815,8029
143+0,00 7.905.114,4600 662.797,1287
144+0,00 7.905.121,6206 662.778,4545
145+0,00 7.905.128,7813 662.759,7803
145+2,58 7.905.129,7081 662.757,3633
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
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OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
23
145+15,86 7.905.135,2691 662.745,3187
146+0,00 7.905.137,2477 662.741,6876
147+0,00 7.905.146,8174 662.724,1256
147+5,68 7.905.149,5374 662.719,1339
148+0,00 7.905.154,5065 662.705,7608
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149+4,24 7.905.155,8013 662.681,5989
150+0,00 7.905.157,2305 662.665,9231
151+0,00 7.905.162,5506 662.646,6782
151+4,26 7.905.164,1766 662.642,7341
151+7,20 7.905.165,3545 662.640,0414
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156+6,71 7.905.188,0559 662.543,7141
156+14,81 7.905.188,4650 662.535,6221
157+0,00 7.905.188,9055 662.530,4579
158+0,00 7.905.193,8964 662.511,1517
158+14,57 7.905.200,6589 662.498,2708
159+0,00 7.905.203,6367 662.493,7315
160+0,00 7.905.214,6071 662.477,0087
160+19,33 7.905.225,2124 662.460,8423
161+0,00 7.905.225,5712 662.460,2819
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162+0,00 7.905.229,9539 662.441,1453
162+16,57 7.905.228,3163 662.424,6474
163+0,00 7.905.228,0561 662.421,2366
164+0,00 7.905.229,6499 662.401,3596
165+0,00 7.905.236,4253 662.382,6051
165+19,23 7.905.247,3850 662.366,8648
166+0,00 7.905.247,9004 662.366,2963
167+0,00 7.905.261,3336 662.351,4791
167+7,02 7.905.266,0511 662.346,2756
168+0,00 7.905.274,2526 662.336,2272
169+0,00 7.905.284,7400 662.319,2225
170+0,00 7.905.292,3844 662.300,7641
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
PROJETO EXECUTIVO DE INFRAESTRUTURA URBANA
___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
24
171+0,00 7.905.296,9903 662.281,3236
171+5,40 7.905.297,6959 662.275,9696
172+0,00 7.905.299,2903 662.261,4576
173+0,00 7.905.301,4745 662.241,5773
174+0,00 7.905.303,6588 662.221,6969
175+0,00 7.905.305,8430 662.201,8165
176+0,00 7.905.308,0272 662.181,9361
176+4,36 7.905.308,5040 662.177,5970
177+0,00 7.905.311,4169 662.162,2522
178+0,00 7.905.318,5585 662.143,6064
178+16,91 7.905.327,3960 662.129,2039
179+0,00 7.905.329,2242 662.126,7225
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180+0,00 7.905.343,3414 662.112,7303
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181+0,00 7.905.361,3344 662.104,0638
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182+0,00 7.905.377,8089 662.092,9573
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185+6,00 7.905.417,5104 662.040,2810
186+0,00 7.905.427,0844 662.030,1342
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194+12,70 7.905.581,4527 661.967,5504
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
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25
195+0,00 7.905.588,7472 661.967,4252
196+0,00 7.905.608,5535 661.964,9959
196+2,70 7.905.611,1485 661.964,2356
196+19,31 7.905.625,8380 661.956,6367
197+0,00 7.905.626,3798 661.956,2246
198+0,00 7.905.640,1592 661.941,8065
198+9,31 7.905.645,7013 661.934,3147
199+0,00 7.905.651,9701 661.925,6671
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201+19,29 7.905.686,7696 661.877,6626
202+0,00 7.905.687,1857 661.877,0887
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203+0,00 7.905.700,0629 661.861,8387
203+0,33 7.905.700,3101 661.861,6192
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204+0,33 7.905.716,9061 661.850,5218
205+0,00 7.905.733,9486 661.840,7015
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209+0,23 7.905.803,4662 661.800,6442
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216+0,00 7.905.922,2101 661.726,9293
216+8,21 7.905.929,1773 661.722,5830
217+0,00 7.905.939,3224 661.716,5817
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219+0,00 7.905.975,6322 661.699,9027
220+0,00 7.905.994,6701 661.693,7917
221+0,00 7.906.014,1355 661.689,2216
222+0,00 7.906.033,9038 661.686,2217
223+0,00 7.906.053,8486 661.684,8111
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
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OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
26
224+0,00 7.906.073,8424 661.684,9990
224+18,74 7.906.092,5151 661.686,6256
225+0,00 7.906.093,7576 661.686,7809
226+0,00 7.906.113,6031 661.689,2623
227+0,00 7.906.133,4486 661.691,7436
228+0,00 7.906.153,2941 661.694,2249
228+16,27 7.906.169,4461 661.696,2444
229+0,00 7.906.173,1442 661.696,6669
230+0,00 7.906.193,1122 661.697,5856
231+0,00 7.906.213,0547 661.696,2212
232+0,00 7.906.232,7115 661.692,5915
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233+14,30 7.906.265,0272 661.681,2417
234+0,00 7.906.270,1893 661.678,8381
234+12,22 7.906.281,2757 661.673,6760
235+0,00 7.906.288,4404 661.670,6727
236+0,00 7.906.307,7459 661.665,5770
237+0,00 7.906.327,6790 661.664,4183
237+4,91 7.906.332,5832 661.664,7450
238+0,00 7.906.347,6051 661.666,1171
239+0,00 7.906.367,5222 661.667,9364
240+0,00 7.906.387,4392 661.669,7556
240+2,26 7.906.389,6949 661.669,9617
241+0,00 7.906.407,3896 661.671,1268
241+14,32 7.906.421,7134 661.671,4126
242+0,00 7.906.427,3858 661.671,4097
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244+6,00 7.906.473,3927 661.671,3859
245+0,00 7.906.487,3741 661.670,8893
246+0,00 7.906.507,2208 661.668,4865
247+0,00 7.906.526,7285 661.664,1143
248+0,00 7.906.545,7023 661.657,8164
249+0,00 7.906.563,9525 661.649,6558
250+0,00 7.906.581,2969 661.639,7139
251+0,00 7.906.597,5621 661.628,0902
252+0,00 7.906.612,5855 661.614,9008
252+6,92 7.906.617,4710 661.609,9917
253+0,00 7.906.626,5316 661.600,5667
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
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___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
27
254+0,00 7.906.640,3922 661.586,1485
254+12,67 7.906.649,1758 661.577,0115
255+0,00 7.906.654,1549 661.571,6385
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256+0,00 7.906.666,8030 661.556,1519
256+3,22 7.906.668,7858 661.553,6134
257+0,00 7.906.679,8315 661.540,9948
258+0,00 7.906.694,7350 661.527,6796
258+5,59 7.906.699,2060 661.524,3238
258+12,26 7.906.704,6142 661.520,4199
259+0,00 7.906.711,4012 661.516,7452
259+15,10 7.906.726,2502 661.515,0231
260+0,00 7.906.731,0971 661.515,6881
261+0,00 7.906.750,9115 661.518,4064
262+0,00 7.906.770,7259 661.521,1247
262+1,66 7.906.772,3728 661.521,3506
263+0,00 7.906.790,6666 661.522,1679
264+0,00 7.906.810,4178 661.519,2426
264+17,06 7.906.826,5276 661.513,6821
265+0,00 7.906.829,2120 661.512,4909
266+0,00 7.906.847,4927 661.504,3782
267+0,00 7.906.865,7735 661.496,2655
267+2,62 7.906.868,1700 661.495,2020
268+0,00 7.906.884,7254 661.490,0478
269+0,00 7.906.904,6386 661.488,9988
269+19,06 7.906.923,2407 661.492,9206
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272+0,00 7.906.961,0999 661.508,2242
273+0,00 7.906.978,2904 661.518,4460
274+0,00 7.906.995,4810 661.528,6679
274+12,47 7.907.006,1994 661.535,0413
275+0,00 7.907.012,7073 661.538,8283
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275+17,12 7.907.028,4580 661.545,4093
276+0,00 7.907.031,2676 661.546,0258
276+17,12 7.907.048,3017 661.547,6017
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
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___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
28
277+0,00 7.907.051,1758 661.547,7265
277+16,84 7.907.068,0085 661.548,4575
278+0,00 7.907.071,1592 661.548,4949
278+15,03 7.907.085,9228 661.545,9607
279+0,00 7.907.090,6342 661.544,3976
280+0,00 7.907.109,6166 661.538,0995
281+0,00 7.907.128,5991 661.531,8014
281+7,78 7.907.135,9875 661.529,3500
282+0,00 7.907.147,3181 661.524,8056
282+6,24 7.907.152,8769 661.521,9557
283+0,00 7.907.164,9125 661.515,3024
284+0,00 7.907.182,4161 661.505,6264
284+6,07 7.907.187,7301 661.502,6889
285+0,00 7.907.200,3303 661.496,7775
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290+0,00 7.907.296,2307 661.506,4901
290+10,26 7.907.305,2253 661.511,4433
291+0,00 7.907.313,8392 661.515,9706
291+7,42 7.907.320,5280 661.519,1982
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300+0,00 7.907.478,5592 661.475,6217
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302+16,40 7.907.532,1982 661.459,3819
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro/MG
PROJETO EXECUTIVO DE INFRAESTRUTURA URBANA
___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
29
303+0,00 7.907.535,7496 661.458,8170
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304+17,20 7.907.572,8134 661.459,8120
305+0,00 7.907.575,5779 661.460,2011
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328+0,00 7.907.785,8039 661.359,0921
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30
328+12,39 7.907.785,8249 661.346,7001
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353+8,75 7.908.108,4597 661.142,0014
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31
354+0,00 7.908.118,0435 661.136,1208
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377+0,20 7.908.197,6136 660.756,7037
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___________________________________________________________________________
OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
32
378+0,00 7.908.202,9370 660.737,6484
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402+0,000 7.908.583,9635 660.519,6701
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Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
33
403+0,00 7.908.598,7033 660.506,3348
403+6,55 7.908.602,2927 660.500,8570
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418+8,16 7.908.856,6489 660.473,5540
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427+0,00 7.908.976,7952 660.416,4882
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34
427+1,56 7.908.977,2806 660.417,9803
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450+0,00 7.909.382,1962 660.369,3028
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35
451+0,00 7.909.395,6982 660.354,7292
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474+0,00 7.909.651,3101 660.096,8114
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36
474+8,10 7.909.659,3782 660.096,0852
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501+13,62 7.909.813,8263 659.659,4106
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37
502+0,00 7.909.812,7006 659.653,1331
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530+0,00 7.909.831,0408 659.127,7196
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OBJETIVA PROJETOS E SERVIÇOS
Arquivo: MMD-EXE-CMD-EDC-0101-REV01
38
531+0,00 7.909.840,9044 659.110,3211
531+12,18 7.909.846,9117 659.099,7250
532+0,00 7.909.851,0586 659.093,0986
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545+9,99 7.910.091,8770 659.000,8291
546+0,00 7.910.101,0983 659.004,7105
547+0,00 7.910.119,5319 659.012,4693
547+3,74 7.910.122,9840 659.013,9223
548+0,00 7.910.138,8710 659.016,5872
549+0,00 7.910.157,3921 659.009,7900
550+0,00 7.910.169,2947 658.994,0559
550+12,62 7.910.171,5620 658.981,7108
551+0,00 7.910.171,5720 658.974,3306
552+0,00 7.910.171,5990 658.954,3307
553+0,00 7.910.171,6261 658.934,3307
554+0,00 7.910.171,6532 658.914,3307
554+5,90 7.910.171,6612 658.908,4298
555+0,00 7.910.173,0015 658.894,4154
556+0,00 7.910.179,3248 658.875,5037
557+0,00 7.910.190,4082 658.858,9268
557+13,82 7.910.200,4502 658.849,4590
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39
558+0,00 7.910.205,3169 658.845,6518
559+0,00 7.910.221,0696 658.833,3289
560+0,00 7.910.236,8222 658.821,0060
561+0,00 7.910.252,5748 658.808,6831
562+0,00 7.910.268,3275 658.796,3601
562+17,78 7.910.282,3371 658.785,4007
563+0,00 7.910.284,0700 658.784,0244
564+0,00 7.910.298,7573 658.770,4712
564+8,20 7.910.304,2371 658.764,3667
565+0,00 7.910.311,8737 658.755,3766
566+0,00 7.910.324,8218 658.740,1337
567+0,00 7.910.337,7699 658.724,8908
568+0,00 7.910.350,7180 658.709,6478
569+0,00 7.910.363,6661 658.694,4049
570+0,00 7.910.376,6142 658.679,1620
570+7,21 7.910.381,2846 658.673,6638
571+0,00 7.910.388,9177 658.663,4171
571+16,25 7.910.396,6303 658.649,1316
572+0,00 7.910.398,1372 658.645,7003
573+0,00 7.910.406,1788 658.627,3883
573+5,61 7.910.408,4378 658.622,2442
574+0,00 7.910.415,1458 658.609,5366
574+15,12 7.910.424,0847 658.597,3591
575+0,00 7.910.427,2608 658.593,6549
575+11,60 7.910.434,8140 658.584,8463
576+0,00 7.910.440,0057 658.578,2504
577+0,00 7.910.450,0106 658.560,9712
578+0,00 7.910.456,3833 658.542,0488
579+0,00 7.910.458,8696 658.522,2376
579+1,55 7.910.458,8961 658.520,6872
580+0,00 7.910.459,0685 658.502,2386
581+0,00 7.910.459,2554 658.482,2395
582+0,00 7.910.459,4422 658.462,2404
583+0,00 7.910.459,6291 658.442,2412
583+16,24 7.910.459,7809 658.425,9949
584+0,00 7.910.459,7807 658.422,2420
585+0,00 7.910.458,5935 658.402,2856
585+9,13T 7.910.457,3884 658.393,2280
586+0,00 7.910.455,7104 658.382,4966
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40
586+15,80 7.910.453,2680 658.366,8775
587+0,00 7.910.452,7075 658.362,7244
588+0,00 7.910.452,4439 658.342,7594
589+0,00 7.910.456,1520 658.323,1401
589+16,99 7.910.462,3183 658.307,3252
590+0,00 7.910.463,6436 658.304,6282
591+0,00 7.910.472,4642 658.286,6784
592+0,00 7.910.481,2849 658.268,7286
592+2,60 7.910.482,4337 658.266,3907
592+19,16 7.910.488,4774 658.250,9883
593+0,00 7.910.488,7157 658.250,1927
594+0,00 7.910.494,4559 658.231,0342
595+0,00 7.910.500,1961 658.211,8756
595+14,94 7.910.504,4840 658.197,5640
596+0,00 7.910.506,3371 658.192,8622
596+12,82 7.910.514,2773 658.182,9126
597+0,00 7.910.519,8392 658.178,3830
598+0,00 7.910.535,3469 658.165,7533
599+0,00 7.910.550,8547 658.153,1236
599+11,70 7.910.559,9292 658.145,7333
600+0,00 7.910.566,8579 658.141,1962
600+10,46 7.910.576,6738 658.137,6656
601+0,00 7.910.585,9938 658.135,6351
602+0,00 7.910.605,5355 658.131,3778
603+0,00 7.910.625,0771 658.127,1204
603+16,39 7.910.641,1003 658.123,6296
604+0,00 7.910.644,6170 658.122,8554
604+16,39 7.910.660,2809 658.118,0901
604+16,82 7.910.660,6653 658.117,9191
605+0,00 7.910.663,5242 658.116,5273
605+16,82 7.910.677,6196 658.107,3772
606+0,00 7.910.680,2025 658.105,5219
607+0,00 7.910.696,4460 658.093,8536
608+0,00 7.910.712,6895 658.082,1853
609+0,00 7.910.728,9330 658.070,5171
610+0,00 7.910.745,1765 658.058,8488
611+0,00 7.910.761,4201 658.047,1806
612+0,00 7.910.777,6636 658.035,5123
612+2,84 7.910.779,9769 658.033,8506
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6 PROJETO DE TERRAPLENAGEM
6.1 INTRODUÇÃO
O Projeto de Terraplenagem consiste no cálculo do volume de movimentação de terra para
implantação do trecho.
Foi ainda subsidiado pelo dimensionamento do pavimento, onde se estabeleceram as
condições de resistência necessárias para o subleito ao longo do trecho.
O Projeto de Terraplenagem foi elaborado após definição do alinhamento horizontal e vertical
a partir do projeto geométrico para o cálculo de movimentação de terra, e com os elementos
fornecidos pelos estudos topográficos. O projeto consiste em:
• Cálculo dos Volumes de cortes e aterros;
• Análise visando a classificação dos materiais a serem escavados e sua quantificação;
• Cálculo das DMT’s, objetivando minimizar as distâncias de transporte em função
do equipamento;
Para sua elaboração foram utilizadas as normas em questão:
o o Norma DNIT- 108/2009 - ES – Terraplenagem - Aterros.
o o Norma DNIT 106/2009-ES – Terraplenagem – Cortes
o o Norma DNIT 104/2009 – ES - Serviços Preliminares
6.2 DEFINIÇÃO BÁSICAS
Cortes – Movimentação através de escavação manual ou mecanizada de terra ou rocha que
compõe o terreno natural, ao longo do eixo e nos off-sets.
Aterros – Áreas implantadas através do depósito de materiais que podem ser advindos de cortes
e/ou empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto (off-sets).
Talude: Superfície inclinada do terreno natural de um corte ou aterro.
Material de 1ª Categoria – Solos escavados facilmente, sem necessidade de equipamentos
com grande potência de corte.
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Material de 2ª Categoria – Abrangem solos cujo corte combina processos de baixa e média
potência, podendo até usar pequena quantidade de explosivos. São solos com resistência ao
desmonte mecânico inferior ao da rocha mãe inalterada, incluindo também matacões.
Material de 3ª Categoria – Material cujo corte se dá através do uso de equipamentos de alta
potência e combinação de explosivos, oferecendo resistência ao desmonte mecânico similar a
rocha mãe inalterada.
Bota Fora – Material de escavação dos cortes que não poderá ser aproveitado, por fatores de
qualidade do material ou econômicos, sendo depositado fora da plataforma de execução do
projeto.
Corpo do Aterro – Parte do aterro que se encontra até 0,60 m abaixo da cota do greide de
terraplenagem e está sobre o terreno natural.
Camada Final – Após análise técnica e econômica das condições locais, seleciona-se material
para acabamento final do aterro que tem 60 cm de espessura e está situada sobre o corpo do
aterro ou sobre terreno restante de corte.
Compactação – Processo manual ou mecânico, com objetivo de reduzir o volume de vazios de
um solo fazendo com que sua massa específica aumente, assim como sua resistência estável
considerando uma umidade ótima determina através de ensaios de laboratório.
A geometria dos taludes foi definida visando uma maior estabilidade. Foram adotados:
Taludes de corte: 2: 3 (H/V)
Taludes de aterro: 2: 3 (H/V)
Os segmentos com presença de material de 3ª categoria serão escavados com as mesmas
inclinações tendo em vista que o material de 3ª categoria se apresenta de forma heterogênica.
6.3 METODOLOGIA
Para o cálculo dos volumes de movimentação de terras foram obedecidas as diversas
condições de implantação tais como: largura da plataforma para segmentos em curvas e
tangente, inclinação dos taludes de corte e aterro e espessura do pavimento.
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6.4 CÁLCULO DOS VOLUMES DE TERRAPLENAGEM
O cálculo dos volumes de terraplenagem foi realizado por meio do programa Civil3D seguindo
a topografia atual, sendo assim podem ocorrer variações de acordo com a adequação do projeto
em campo.
Os cálculos dos volumes de terraplenagem foram efetuados mediante planilhas eletrônicas
e softwares desenvolvidos para projetos rodoviários.
Os dados de entrada para cálculo de volumes são:
• Cotas de nivelamento;
• Seções transversais do terreno;
• Elementos de alinhamento (projeto em planta);
• Elementos de projeto vertical (greide projetado);
• Seções transversais de projeto;
• Inclinação dos taludes de corte e aterro.
O relatório de volumes e/ou planilha de cubação será apresentado no volume de memória
de cálculo com os seguintes dados:
• Estaqueamento inteiro e fracionário;
• Áreas parciais de cortes e aterros;
• Semi-distâncias entre as estacas;
• Volumes parciais de cortes e aterros;
• Volumes acumulados de cortes e aterros.
6.5 RESULTADOS – PLANILHAS DE CÁLCULO
O cálculo dos volumes de terraplenagem foi também realizado por meio do software AutoCad
Civil 3D. As planilhas de cubação indicam as áreas de corte e aterro das seções da via, bem
como os volumes parciais e acumulados dos materiais escavados e dos aterros.
O resumo dos volumes de terraplenagem para via deste projeto está anexo as plantas do projeto
de terraplenagem, segue tabela com o resultado total da movimentação de terra:
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Descrição Volume – Corte (m³) Volume – Aterro (m³)
Estrada de Córregos 298023,83 190527,65
6.6 CONDIÇÕES GERAIS
I. Antes de iniciar a execução de cortes e aterros, deve-se realizar o desmatamento e
destocamento, deixando em condições adequadas para implantação.
II. As caixas de empréstimo que foram retiradas do corte e serão utilizadas no aterro
deverão estar preparadas em termos de desmatamento, destocamento e remoção de
entulho, dando condições de serem utilizadas.
III. Devem ser feitas as marcações de eixo, off-sets e referências de nível. A operação do
desmatamento e destocamento deve ser conferida e, caso necessário, revistas, já que
devem apresentar coerência com o terreno e com o projeto geométrico.
IV. As fontes de água ou equipamentos fornecedores de água devem estar preparados,
garantindo as condições necessárias no processo de compactação dos aterros.
V. Os locais definidos como bota-fora dos materiais advindos do corte devem estar
preparados para receber a deposição do material.
VI. Os caminhos de serviço devem estar preparados e concluídos para atender a demanda
das operações.
6.7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.7.1 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA ATERROS
Os materiais utilizados na execução do aterro devem ser selecionados através da análise do
Estudo Geotécnico realizado previamente. Classificam-se como 1ª, 2ª ou 3ª categoria, e devem
atender aos requisitos abaixo:
a. Não deve existir matéria orgânica, micáceas e diatomáceas. Não devem ser
constituídos de turfas ou argilas orgânicas.
b. Para corpo de aterro, apresentar ISC (Indíce de Suporte Califórnia ou CBR) ≥
2% e expansão menor ou igual a 5%, sendo determinadas através do ensaio de
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Índice de Suporte Califórnia (Norma DNER-ME 49/94). O grau de compactação
será 95% do Proctor normal.
c. Para camada final do aterro, deve-se respeitar a exigência de ISC ≥ 2%,
considerando os recursos técnico-econômicos e analisando materiais e
alternativas incluindo pelo menos uma com material de ISC ≥ 6%. Serão
compactados com grau de compactação de mínimo 98% do Proctor normal
d. Caso a região tenha predominância de material de 3ª categoria e falta de material
de 1ª e/ou 2º categoria, o mesmo poderá ser utilizado respeitando as condições
previamente estabelecidas.
Para dar início a execução do aterro, devem obedecer à programação de obras encontrada na
norma DNIT 104/2009.
a. Na construção do corpo do aterro serão feitas descarga, espalhamento em
camadas, homogeneização, umedecimento e aeração e compactação do material
até a cota correspondente ao greide de terraplenagem;
b. O lançamento do material será feito em camadas sucessivas em toda largura da
seção transversal e em extensões que respeitem a necessidade de umedecimento
e compactação. Para corpos de aterro, a espessura mínima é de 0,30 m e nas
camadas finais não deve ultrapassar 0,20 m.
c. As camadas do solo serão compactadas respeitando as condições previamente
estabelecidas pelo ensaio de compactação do solo (Ensaio de Compactação –
Norma DNER-ME 129/94), sendo aceita variação na umidade ótima de mais ou
menos 3% e grau de compactação de 95%. Caso o trecho não atinja as condições
estabelecidas de compactação, deverá ser escarificado e recolocado na condição
ideal.
d. A inclinação do talude de aterro é de 3:2 conforme visto no Projeto de
Terraplenagem. Deverá ser controlada através de esquadros e gabaritos
apropriados.
6.7.2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA CORTES
Compreende o processo de execução dos cortes como a escavação do terreno natural, que pode
ser composto por diferentes tipos de solo, alteração de rochas, rochas e associações.
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a. A escavação deve respeitar o previsto nas notas de serviço elaboradas de acordo
com o Projeto de Terraplenagem;
b. O material escavado será destinado ao aterro apenas se atender as condições pré-
estabelecidas de classificação e caracterização do solo. Caso contrário, será
destinado a área de bota-fora;
Após alcançar o nível da plataforma de cortes, deve-se fazer as seguintes observações:
I. Se houver presença de rocha sã ou em decomposição, o greide será rebaixado em 0,40
m e preenchido com material inerte;
II. Se houver solo com expansão>2% e baixa capacidade de suporte (ISC), fazendo a
remoção da camada em pelo menos 0,60 m e substituindo por material de melhor
qualidade;
III. Nos cortes em solo, as condições do solo “in situ” deverão ser verificadas (considera-se
os 0,60 m superiores, equivalente a camada final do aterro) caso não atinja as condições
mínimas necessárias, o material será escarificado, homogeneizado, levado à umidade
ótima e compactado novamente;
IV. Após o corte, o talude deve apresentar inclinação de 1:1 de acordo com o projeto de
terraplenagem. Nas operações de escavação, devem ser tomados cuidados para manter
os taludes na inclinação correta.
6.8 DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS
Para compensar as perdas no transporte diferenças entre a densidade “in situ” e a densidade do
maciço compactado e os excessos de largura. os volumes dos aterros foram calculados sem
homogeneização.
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6.9 ÁREA DESTINADA A BOTA FORA
Foi indicada, área para bota-fora de materiais. A área definida compreende entre as estacas
210+0 a 250+0.
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7 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
O Projeto do pavimento a ser implantando foi desenvolvido visando a concepção e
dimensionamento de uma estrutura capaz de suportar a atuação das cargas do tráfego e
estabelecer condições de serventia ao pavimento, proporcionando melhores condições de
segurança e conforto ao tráfego dos usuários.
O projeto aqui apresentado fora elaborado de acordo com as recomendações do Manual de
Pavimentação do DNIT (2006), da Instrução de Serviço IS-211 (Projeto de Pavimentos
Flexíveis) contida no Manual de Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos
Rodoviários do DNIT (2006).
7.1 METODOLOGIA
O dimensionamento do pavimento da Estrada de Córregos - Conceição do Mato Dentro/MG
foi efetuado segundo Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis do DNER/DNIT, elaborado
originalmente pelo Engº. Murillo Lopes de Souza em 1961 e encontrado no Manual e
Pavimentação do DNER. O Método é apresentado no Manual de Pavimentação do DNER
(edição de 1996).
7.2 DIMENSIONAMENTO
7.2.1 NUMERO N
O Número "N" de repetições do eixo simples padrão de rodas duplas de 8,2 t foi estimado a
partir da classificação das vias (função predominante) e da previsão do volume e características
do tráfego. Foram observadas as faixas de valores de Número "N" para um período de projeto
de 10 anos, para cada tipo de via, as informações contidas no documento intitulado
Pavimentação Urbana – Classificação de Tráfego SUDECAP.
O número N adotado foi o de 3x105 que equivale a um trafego leve a médio, que atende a um
trafego 100 a 400 veículos leves e 21 a 100 veículos pesados por dia/por faixa de trânsito.
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7.2.2 CÁLCULO DO PAVIMENTO
O pavimento é dimensionado em função da estimativa de tráfego, utilizado nos métodos de
dimensionamento empregados (Número "N" de repetições do eixo simples padrão de rodas
duplas de 8,2 t).
O número “N” equivalente de operações do eixo padrão de 8,2 t é um parâmetro que representa
as solicitações das cargas sobre o pavimento durante um determinado período de projeto. Para
o dimensionamento do pavimento considerou-se uma utilização de 10 anos.
O valor utilizado de N traz um tráfego característico de ruas que não prevê o tráfego fluentes
de ônibus, mas podendo existir, ocasionalmente a passagem de caminhões ou ônibus em
número não superior a 20 por dia na faixa de tráfego mais solicitada, caracterizado por um
número "N" típico de 105 solicitações do eixo simples padrão (80 KN) para o período de projeto
conforme mencionado acima de 10 anos.
De acordo com o "Método de Dimensionamento MT-01.15", a espessura de cada camada do
pavimento, é calculada em função do tráfego e do ISC do subleito, considerando: A espessura
total do pavimento (Hx), por meio do ábaco abaixo em função do N e de ISC ou CBR da camada
ser protegida por ele. Para o dimensionamento das camadas, utilizaremos o método do DNER,
conforme manual do DNIT.
Os materiais empregados nas camadas devem atender os requisitos mínimos exigidos na
Norma, como:
Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio CBR menor ou
igual a 2% e um CBR≥2%.
Vamos utilizar a tabela baixo para definição do coeficiente de equivalência estrutural:
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Tabela 4 - Tabela Coeficiente de Equivalência Estrutural. Fonte: DNIT
Após determinar a espessura total do pavimento (Ht), em termos de material granular, e fixada
a do revestimento (R), procede-se ao cálculo das espessuras das demais camadas considerando-
se os materiais disponíveis para cada uma delas e seus respectivos coeficientes de equivalência
estrutural. As espessuras da base (B), sub-base (h20) e do reforço do subleito (hn) são obtidas
pela resolução sucessiva das seguintes inequações:
20HKBKR BR + nSBR HKhKBKR ++ 20
mrefnSBR HKhKhKBKR +++ 20 Onde:
R – Espessura do revestimento (cm)
KR – coeficiente de equivalência estrutural do revestimento
B – Espessura da base (cm)
KB – coeficiente de equivalência estrutural da base
SB – espessura da sub-base (cm)
KSB – coeficiente de equivalência estrutural da sub-base
REF – espessura do reforço (cm)
Kref – coeficiente de equivalência estrutural do reforço
H20 – espessura de material granular padrão necessária à proteção da sub-base
Hn – espessura de material granular padrão necessária à proteção do reforço
Hm – espessura de material granular padrão necessária à proteção do subleito
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Figura 2: Esquema Gráfico do Pavimento e Parâmetros de Dimensionamento Fonte: Dnit
Para fins de dimensionamento, o ISC da sub-base deve ser sempre considerado como igual a
20, mesmo que o material indicado para essa camada apresente valor de ISC superior.
Sendo assim:
• Base ou Revestimento de Concreto Betuminoso: Kr: 2,00
• Base e Sub-base de solo granular – Kb e Ks respectivamente = 1,0.
• Subleito: ISC =8%
• Sub-base: ISC ≥ 20%
• Base: ISC≥80%
A Utilizando o ábaco de dimensionamento, temos:
R x KR + B x KB > H20
4 x 2 + B x 1 > 20
B > 20-8
B > 12
B = 15 cm
Portanto, iremos adotar o valor de 15 cm para a base.
R x KR + B x KB + h20 x KS > Hm
4 x 2 + 20 x 1 + h20 x 1 > 38
h20 > 38-28
h20 > 10
Portanto, iremos adotar o valor de 15 cm para a sub-base.
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Tabela 3 - Dados do Pavimento
VIAS Estacas CBUQ (Cm)
Base (Cm)
Sub-Base (Cm)
Estrada de Córregos Est 0+00
Est.
612+2,85 4.00 15.00 15.00
RECOMENDAÇÕES EXECUTIVAS DO MÉTODO DA RESISTÊNCIA:
• O subleito e todas as camadas granulares do pavimento deverão ser compactados com,
no mínimo, 100 % de grau de compactação.
• Todos os materiais do subleito que apresentam ISC < 2 % e/ou expansão > 2 % deverão
ser Substituídos por materiais com ISC > ISC de projeto (ISCproj.) determinado para o
subleito, na espessura de 1,0m. Rotineiramente os projetistas indicam a substituição dos
materiais do subleito que apresentam: Expansão > 2 % na espessura de 0,60 m.
• A menor espessura a ser adotada para as camadas granulares do pavimento é 15 cm.
• A espessura mínima e máxima de compactação de materiais granulares são,
respectivamente, 10,0 cm e 20,0 cm.
• As espessuras mínimas de revestimento betuminoso são obtidas em função do número
N e as espessuras Hm, H.n., H20 são obtidas pelo gráfico apresentado na Figura 10.2
abaixo.
7.3 RESUMO DO PAVIMENTO
O dimensionamento do pavimento obtido para todo o subtrecho em questão, com base nas
premissas acima definidas e segundo a metodologia do Engenheiro Murillo Lopes de Souza, é
determinado a seguir:
• Camada de rolamento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente – Faixa “C” –
espessura: 4,0 cm;
• Base de Cascalho estabilizada granulometricamente sem mistura – espessura: 15
cm;
• Sub-base de Cascalho – espessura: 15,0 cm.
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Apresentam-se, a seguir, as características mínimas para o subleito:
• o solo do subleito deverá apresentar o ISC mínimo de 7,0 % e expansão ≤ 2,0%;
• caso os solos não atendam às características acima, deverão ser substituídos de acordo
com as condições indicadas na tabela 14.1;
• As camadas finais dos últimos 60 cm (ou de acabamento) dos aterros serão executadas
com espessuras máximas de 20 cm cada, e a compactação será a 100% da energia do
Proctor Normal, cujo material deverá apresentar ISC ≥ ISCPROJ. e expansão ≤ 2,0 %.
7.3.1 CICLOVIA
Já na ciclovia retiramos a camada base, deixando somente 15 cm de bica corrida conforme
camada de sub-base e 4,0 cm de Concreto Betuminoso Usinado a Quente.
Figura 3 - Seção Tipo Pavimentação
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7.4 ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS E
OCORRÊNCIA DE MATERIAIS / INSTALAÇÕES
Sintetizam-se a seguir as especificações básicas de materiais e serviços a serem empregadas na
execução dos pavimentos, bem como a localização das ocorrências de materiais/instalações
indicadas.
7.4.1 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
7.4.1.1 Objetivo
Regularizar o leito estradal, transversal e longitudinalmente, obedecendo às larguras e cotas
constantes das notas de serviço de regularização de terraplenagem do projeto, compreendendo
cortes ou aterros até 20 cm de espessura.
7.4.1.2 Definição
A regularização resume-se a corrigir algumas falhas da superfície terraplenada, pois, no final
da terraplenagem, a superfície já deve apresentar bom acabamento. As operações devem
compreender até 20 cm de espessura, onde o que exceder esta altura será considerado como
terraplenagem.
A CONTRATADA, em todos os casos (implantação de via e/ou recuperação de via existente),
deverá realizar ensaios de suporte tipo Califórnia e de Grau de Compactação da regularização,
onde o resultado deverá ser igual ou maior que 100%.
7.4.1.3 Equipamentos
Para a execução da regularização, poderão ser utilizados os seguintes equipamentos:
• Motoniveladora pesada, com escarificador;
• Carro-tanque distribuidor de água;
• Rolos compactadores dos tipos pé-de-carneiro, liso vibratório e pneumático;
• Grade de discos, arados de discos e tratores de pneus;
• Pulvi-misturador
• Placas vibratórias, sapos mecânicos ou rolos compactadores de pequeno porte para a
compactação;
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• Ferramentas manuais para a regularização, aeração e/ou umedecimento do material.
7.4.1.4 Materiais
Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. No caso
de substituição ou adição de material, este deverá ser proveniente de ocorrências indicadas no
projeto ou em laboratório (ensaios) no caso de restauração de pavimento existente, devendo
satisfazer as seguintes exigências:
• Ter um diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 76 mm;
• Ter um índice de suporte Califórnia, determinado com a energia de compactação do
método DNIT 172/2016-ME igual ou superior ao do material empregado no
dimensionamento do pavimento, como representativo do trecho em causa;
• Ter expansão inferior a 2 %;
• Eventual adição e homogeneização de cimento ou cal, em um percentual máximo de
3%, para se elevar o Índice de Suporte Califórnia. O ISC para subleitos em
pavimentos urbanos deverá ser maior ou igual a 4 %, sendo que no caso de valores
inferiores a esses, deverá ser administrado reforço do subleito com matéria com ISC
maior que 4% ou adição de cal ou cimento conforme especificado.
7.4.1.5 Execução
A regularização do subleito deverá ser executada de acordo com os perfis transversais e
longitudinais indicados no projeto e a compactação será realizada com o equipamento
apropriado. Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão
removidos previamente. Após a execução de cortes ou aterros, operações necessárias para
atingir o greide de projeto, será realizado uma escarificação geral na profundidade de 20 cm,
seguida de pulverização, umedecimento ou aeração, compactação e acabamento.
A regularização deve ser executada prévia e isoladamente da construção de outra camada do
pavimento. (DNIT 137/2010-ES). Não será permitida a execução dos serviços em dias de
chuva. (DNIT 137/2010-ES). É responsabilidade da CONTRATADA a proteção dos serviços
e materiais contra a ação destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que
possam danificá-los. (DNIT 137/2010-ES). No caso de cortes em rocha ou de material
inservível para subleito, deverá ser executado o rebaixamento na profundidade estabelecida em
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projeto e substituição desse material. O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em
relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio DNIT 164/2013-ME e o teor
de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado 2 %. Quando se tratar de serviços de
recomposição de valas de drenagem ou de execução de remendos em pavimentos já existentes,
será admitido o uso de equipamentos de menor porte para a compactação do subleito, desde que
a área da vala ou do remendo a ser trabalhado não permita o uso dos equipamentos usuais, a
critério da FISCALIZAÇÃO. As camadas devem apresentar uma espessura máxima de 10 cm
e as valas dever ser reaterradas em comprimentos, por segmento, de no máximo 10 m. Deverá
também apresentar o grau de compactação, no mínimo, 100 % em relação à massa específica
aparente seca máxima obtida no ensaio DNIT 164/2013-ME e o teor de umidade deverá ser a
ótima do ensaio citado 2 %. Esta especificação aplica-se também a situações em que não há
possibilidade do emprego de equipamentos convencionais, em razão dos locais de acentuada
declividade, espaços exíguos para operação dos mesmos e ainda pequenas áreas a serem
trabalhadas, como os entornos de poços de visita, caixas de boca-de-lobo e outros eventuais
obstáculos à operação de equipamento pesado.
7.4.1.6 Controle Tecnológico
Ensaios
• DNER-ME 092/94 – Solo Determinação da Massa Especifica Aparente, “In SiTu”, com
emprego do frasco de areia.
Com espaçamento de 500m na pista ou em mais pontos a critério da FISCALIZAÇÃO,
nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação, a
profundidade do furo será igual à espessura da camada compactada;
• DNER-ME 213/94 – Solos – Determinação do Teor de Umidade
No mínimo a cada 500m ou em mais pontos critério da FISCALIZAÇÃ, imediatamente
antes da compactação, com peso mínimo da amostra de 500grs, sendo as amostras
coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da
camada;
• DNER- ME 122/94 – Solos – Determinação Limite de Liquidez
Método de referência e método expedido, no mínimo a cada 500,m ou em mais pontos
a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as amostras coletadas do material espalhado na
pista, imediatamente antes da compactação da camada;
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• DNER-ME 082/94 – Solos – Determinação do Limite de Plasticidade
No mínimo a cada 500m ou em mais pontos a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as
amostras coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação
da camada;
• DNER-ME 051/94 – Solos – Analise Granulométrica
No mínimo a cada 500m ou em mais pontos a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as
amostras coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação
da camada;
• Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, com a energia de compactação do método
DNIT 172- 2016-ME – Solos – Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando
amostras não trabalhadas, com espaçamento máximo de 500 m ou em mais pontos a
critério da FISCALIZAÇÃO;
• DNIT 164/2013-ME – Solos – Compactação utilizando amostras não trabalhadas
Para determinação da massa específica aparente seca máxima, com espaçamento
máximo de 500 m de pista, com amostras coletadas em pontos, as amostras devem ser
coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da
camada ou em mais pontos a critério da fiscalização para vias de pouca extensão.
Os ensaios são baseados nas normas do DNER, mas devido ao trecho ser pequeno, o
espaçamento para execução dos ensaios será adotado as distâncias mínima e máxima de
500m para execução dos mesmos
7.4.1.7 Critérios de Medição e Aceitação
Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com as seguintes
disposições gerais:
a) a regularização do subleito deve ser medida em metros quadrados, considerando a área
efetivamente executada. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra,
materiais, transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na
composição do preço unitário;
b) no cálculo da área de regularização devem ser consideradas as larguras médias da plataforma
obtidas no controle geométrico;
c) não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;
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d) nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle
da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado
7.4.2 SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
7.4.2.1 Objetivo
Complementar à base e com as mesmas funções desta, executada sobre o subleito ou reforço
do subleito, devidamente compactado e regularizado.
7.4.2.2 Definição
Sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas,
não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito.
7.4.2.3 Equipamentos
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de sub-bases:
• Motoniveladora pesada com escarificador;
• Carro tanque distribuidor de água;
• Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso vibratório e pneumático, rebocados ou auto
propulsores;
• Grade de disco;
•Pulvi-misturador. Além destes, poderão ser usados outros equipamentos, desde que aceitos
pela FISCALIZAÇÃO.
7.4.2.4 Materiais
Os materiais a serem empregados devem apresentar índice de suporte Califórnia igual ou
superior a 40 % e expansão máxima de 1 %, determinados segundo o método DNIT 172-2016-
ME e com a energia de compactação correspondente ao método do DNIT 164-2013-ME ou
correspondente ao ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado), conforme indicação do
projeto.
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O índice de grupo deverá ser igual a zero. O agregado retido na peneira n 10 deve ser
constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou
achatados, isento de matéria vegetal ou outras substâncias prejudiciais. O diâmetro máximo dos
elementos da sub-base deverá ser, no máximo, igual a 5 cm (2”), devendo-se reduzir este
diâmetro, sempre que possível.
Brita bica corrida (BC)
Entende-se por brita de bica corrida, o produto total de britagem do britador primário ou
secundário, o qual não é objeto de peneiramento e classificação, sendo transportado diretamente
para estocagem ou aplicação em pista. São normalmente empregadas em vias de tráfego médio
e baixo. Para os fins da presente especificação, não se exige que o material esteja isento de
contaminação por solos residuais, sendo até mesmo desejável que haja frações argilosas
presentes, de modo a proporcionar-lhe certa plasticidade (IP da ordem de 4%)
7.4.2.5 Execução
Compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou secagem,
compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista devidamente
preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam após a compactação, atingir a
espessura constante do projeto. Quando houver necessidade de se executar camadas de sub-
base com espessura final superior a 20 cm, elas deverão ser subdivididas em camadas parciais,
sempre com espessura máxima de 20 cm e mínima de 10 cm, após a compactação. O grau de
compactação deverá ser conforme determinação do projeto:
• No mínimo 100 % em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio
DNIT 164/2013-ME ou;
• No mínimo 100 % em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio T-
180- 57 da AASHTO (Proctor Modificado). A determinação do desvio máximo de umidade
admissível será estabelecida pelo projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, em função das
características do material a ser empregado.
7.4.2.6 Controle Tecnológico
• DNER- ME 122/94 – Solos – Determinação Limite de Liquidez
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Método de referência e método expedido, no mínimo a cada 500,m ou em mais pontos
a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as amostras coletadas do material espalhado na
pista, imediatamente antes da compactação da camada;
• DNER-ME 082/94 – Solos – Determinação do Limite de Plasticidade
No mínimo a cada 500m ou em mais pontos a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as
amostras coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação
da camada;
• DNER-ME 051/94 – Solos – Analise Granulométrica
No mínimo a cada 500m ou em mais pontos a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as
amostras coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação
da camada;
• Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, com a energia de compactação do método
DNIT 172- 2016-ME – Solos – Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando
amostras não trabalhadas, com espaçamento máximo de 500 m ou em mais pontos a
critério da FISCALIZAÇÃO;
• DNIT 164/2013-ME – Solos – Compactação utilizando amostras não trabalhadas
Para determinação da massa específica aparente seca máxima, com espaçamento
máximo de 500 m de pista, com amostras coletadas em pontos, as amostras devem ser
coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da
camada ou em mais pontos a critério da fiscalização para vias de pouca extensão.
Os ensaios são baseados nas normas do DNER, mas devido ao trecho ser pequeno, o
espaçamento para execução dos ensaios será adotado as distâncias mínima e máxima de
500m para execução dos mesmos
7.4.2.7 Controle Geométrico
Após a execução da sub-base, será realizada a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos,
permitindo-se as seguintes tolerâncias:
• + 10 cm, para cada lado, quanto à largura de projeto;
• Até 20 % em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
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Serão utilizados pelo menos 9 valores de espessuras individuais X, obtidas por nivelamento do
eixo de 20 em 20 m, antes e depois das operações de espalhamento e compactação.
Existindo meios-fios, o nivelamento será feito no eixo e junto aos meios-fios. Não se
tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de 2 cm, em relação à
espessura do projeto. No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma
camada de sub-base com espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à
camada de base. No caso de aceitação de camada da sub-base dentro das tolerâncias, com
espessura média superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto
referente a camada de base
7.4.2.8 Critérios de Medição e Aceitação
A sub-base será medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente executado.
Devem ser consideradas as larguras e espessuras médias da camada obtidas no controle
geométrico
7.4.3 BASE ESTABILIZADO GRANULOMETRICAMENTE
7.4.3.1 OBJETIVO
Camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos,
distribuindo os adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub-base, subleito ou
reforço do subleito devidamente regularizado e compactado
7.4.3.2 DEFINIÇÃO
Base é a camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e distribuí-los, e
consiste na utilização de materiais ou misturas, que ofereçam, após umedecimento e
compactação, boas condições de estabilidade.
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7.4.3.3 EQUIPAMENTOS
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da base:
• Motoniveladora pesada, com escarificador;
• Carro tanque distribuidor de água;
• Rolos compactadores tipos pé-de-carneiro, liso, liso vibratório e pneumático, rebocados ou
auto propulsores;
• Grade de discos;
• Pulvi-misturador. Sendo inviável o uso de equipamento convencional, poderão ser utilizados
os seguintes:
• Placas vibratórias, sapos mecânicos ou rolos compactadores de pequeno porte para a
compactação;
• Ferramentas manuais para a regularização, aeração e/ou umedecimento do material.
7.4.3.4 MATERIAIS
Entende-se por brita de bica corrida, o produto total oriundo do britador primário ou secundário,
o qual não é objeto de peneiramento e classificação, sendo transportado diretamente para
estocagem ou aplicação em pista. São normalmente empregadas em vias de tráfego médio e
baixo. Para os fins da presente especificação, não se exige que o material esteja isento de
contaminação por solos residuais, sendo até mesmo desejável que haja frações argilosas
presentes, de modo a proporcionar-lhe certa plasticidade (IP da ordem de 4 %).
Parâmetros de Controle
O Índice de Suporte Califórnia (ISC) deverá obedecer aos seguintes valores, relacionados ao
número N de operações do eixo padrão de 8,2 t, para o período de projeto:
• ISC 60 % para N 5 x 10 6;
• ISC 80 % para N 5 x 10 6.
Os valores mínimos do ISC devem ser verificados dentro de uma faixa de variação de umidade,
a qual será fixada pelo projeto e pelas especificações particulares.
• LL (limite de liquidez) 40 %;
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• IP (índice de plasticidade) 15 %
O agregado retido na peneira de 2 mm deve ser constituído de partículas duras e duráveis,
isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria vegetal ou outra
substância prejudicial e apresentando valores de abrasão “Los Angeles” menores ou iguais a 65
%. Os materiais devem satisfazer a uma das seguintes faixas granulométricas, em porcentagem
de peso.
7.4.3.5 EXECUÇÃO
Compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou secagem,
compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista devidamente
preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a
espessura constante do projeto. Quando houver necessidade de se executar camadas de base
com espessura final superior a 20 cm, elas deverão ser subdivididas em camadas parciais,
sempre com espessura máxima de 20 cm e mínima de 10 cm, após a compactação. O grau de
compactação deverá ser conforme determinação do projeto:
• No mínimo 100 % em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio
DNIT 164/2013-ME. No mínimo 100 % em relação à massa específica aparente seca máxima,
obtida no ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado). A determinação do desvio
máximo de umidade admissível será estabelecida pelo projeto ou pela FISCALIZAÇÃO, em
função das características do material a ser empregado.
7.4.3.6 CONTROLE TECNOLÓGICO
Ensaios a serem procedidos
Ensaios a serem procedidos
• DNER- ME 122/94 – Solos – Determinação Limite de Liquidez
Método de referência e método expedido, no mínimo a cada 500,m ou em mais pontos
a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as amostras coletadas do material espalhado na
pista, imediatamente antes da compactação da camada;
• DNER-ME 082/94 – Solos – Determinação do Limite de Plasticidade
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No mínimo a cada 500m ou em mais pontos a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as
amostras coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação
da camada;
• DNER-ME 051/94 – Solos – Analise Granulométrica
No mínimo a cada 500m ou em mais pontos a critério da FISCALIZAÇÃO, sendo as
amostras coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação
da camada;
• Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, com a energia de compactação do método
DNIT 172- 2016-ME – Solos – Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando
amostras não trabalhadas, com espaçamento máximo de 500 m ou em mais pontos a
critério da FISCALIZAÇÃO;
• DNIT 164/2013-ME – Solos – Compactação utilizando amostras não trabalhadas
Para determinação da massa específica aparente seca máxima, com espaçamento
máximo de 500 m de pista, com amostras coletadas em pontos, as amostras devem ser
coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da
camada ou em mais pontos a critério da fiscalização para vias de pouca extensão.
Os ensaios são baseados nas normas do DNER, mas devido ao trecho ser pequeno, o
espaçamento para execução dos ensaios será adotado as distâncias mínima e máxima de
500m para execução dos mesmos
7.4.3.7 CONTROLE GEOMÉTRICO
Após a execução da base, será realizada a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos,
permitindo-se as seguintes tolerâncias:
• + 10 cm, para cada lado, quanto à largura de projeto da plataforma;
• Até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
Na determinação serão utilizados pelo menos 9 valores de espessuras individuais X, obtidas por
nivelamento do eixo de 20 em 20 m antes e depois das operações de espalhamento e
compactação. Existindo meios-fios, o nivelamento será feito no eixo e junto aos meios-fios.
Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de 2 cm, em relação à
espessura do projeto. No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada
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de base com espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma
espessura estruturalmente equivalente a diferença encontrada. No caso de aceitação de camada
da base dentro das tolerâncias com espessura média superior à do projeto, a diferença não será
deduzida da espessura do projeto da camada de revestimento.
7.4.3.8 CRITERIOS DE MEDIÇÃO E ACEITAÇÃO
A base deve ser medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente executado.
No cálculo dos volumes da base devem ser consideradas as larguras e espessuras médias da
camada obtidas no controle geométrico;
7.5 LAUDOS E TESTES NECESSÁRIOS
Realizar os ensaios de acordo com os Laudos e Testes necessários.
DNIT (ME083/98) - Agregados - Análise Granulométrica (Para Bases e Sub-bases de Bica
Corrida);
DNER-ME 092/94 - Solo - Determinação da Massa Específica Aparente, "IN SITU", com
emprego de frasco de areia;
DNER-ME 213/94 - Solos - Determinação de Teor de Umidade;
DNER-ME 122/94 - Ensaios de Caracterização Limite de Liquidez;
DNER-ME 082/94 - Ensaios de Caracterização Limite de Plasticidade ;
DNER-ME 051/94 - Ensaios de Caracterização Granulometria;
DNIT 172/2016-ME - Determinação do Índice de Suporte Califórnia Utilizando Amostras não
trabalhadas;
DNIT 164/2013-ME - Compactação utilizando amostras não trabalhadas.
Tabela 5 – Quantidade de Ensaios a Serem Realizados
BASE E SUBBASES
DNER-ME 092/94 -
Massa Especifica
DNER-ME 213/94 -
Teor de Umidade
DNER-ME 122/94
Limite de Liquidez
DNER-ME 082/94
Limite Plasticidade
DNER-ME 051/94
- Granulometria
DNIT 172/2016-
ME - ISC
DNIT (ME-083/98) -
Analise Granulometrica
DNIT 164/2013-ME
- Compactação
Estrada
MG-10 à
Córregos
25 25 25 25 25 25 50 25 225
LOCAL
SOLOS (SUBLEITO)
TOTAL
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8 PROJETO DE DRENAGEM
O sistema proposto prevê a instalação de saídas d’água, descidas d’água, sarjeta de concreto,
dissipadores de energia, destinando as águas pluviais coletadas na via para um lançamento
respeitando as condições do terreno natural.
As águas resultantes das precipitações e escoadas ao longo das vias serão direcionadas através
das sarjetas de concreto tipo V e captadas pelas saídas d’agua, já as águas oriundas dos taludes
naturais de corte serão captadas por caixas coletoras e transpostas na via por rede tubular de
PEAD.
• Sarjeta de Concreto em Aterro – SCA 30/10 - Padrão DEER/MG;
• Sarjeta de Concreto em Corte – SCC 50/10– Padrão DER/MG;
• Dispersor – DSP 05 – Padrão DEER/MG;
• Descida D’água em Talude de Aterro – DDA-03 – Padrão DEER/MG;
• Saída D’água Dupla em Talude de Aterro – SDA – 02 Padrão DEER/MG;
• Saída D’água Simples em Talude de Aterro – SSA – 02 Padrão DEER/MG;
• Dissipador de Energia para Descida D’água e Bocas de Bueiro - Padrão DEER/MG;
• Dissipador de Energia para Saída D’água e Valeta de Proteção de Corte;
• Meio Fio – MFC 03
• Caixa Coletora de Sarjeta em Concreto;
• Grelha de Concreto para Caixa Coletora;
• Sarjeta para Passagem de Veículo- SPV;
• Descida D’água em Degraus em Talude de Aterro;
• Tubo PEAD;
• Ala para tubo PEAD.
8.1 INTENSIDADE DA CHUVA DE PROJETO (I)
Para a determinação da intensidade pluviométrica foi empregada a seguinte equação IDF:
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Equação1-EquaçãoIDF
Onde:
• I é a estimativa da intensidade da chuva no local “i” associada ao período de retorno
“T” (mm/h);
• K . a . b e c são parâmetros ajustados com base nos dados pluviométricos da localidade
(horas);
• T é a duração da precipitação em minutos;
• T é período de retorno, em anos.
Figura 4 - Intensidade de Precipitação
8.1.1 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (TC)
O valor de tc é dado pela expressão do “Califórnia Cuverts Practice Califórnia Higways And
Public Works”:
Equação2-Tempode Concentração
Onde:
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• Tc é o tempo de concentração em minutos;
• L é a extensão do talvegue principal em Km;
• H é a elevação média em metros;
• Valor mínimo para tc foi fixado em 10minutos,
8.1.2 TEMPO DE RECORRÊNCIA
O tempo de recorrência, medido em anos, define o fator de probabilidade de ocorrência de
determinada chuva, dadas as condições deste projeto, foram adotados os valores:
• T = 10 anos para drenagem superficial (sarjetas e bocas de lobo);
• T = 10 anos para galerias tubulares;
• T = 25 anos para bueiros e canalização do córrego.
8.1.3 DIMENSIONAMENTO – MÉTODO RACIONAL
Adotamos o método racional para este dimensionamento. As vazões foram calculadas com base
nas precipitações pluviométricas e dados físicos das sub-áreas a partir da expressão:
Sendo:
• Q = a vazão que se deseja calcular em m3/s;
• C = o coeficiente de deflúvio superficial ou Run-off;
• i = precipitação pluviométrica em mm/h;
• A = é a área da sub-bacia em hectares.
O Coeficiente de Escoamento Superficial foi determinado pela expressão: C = f x C2/C1 = 0,45,
correspondente ao coeficiente para grandes lotes.
Q 0,00278.C.i.A=
PLANILHA DE ESTUDOS HIDROLOGICOS
SUB A SA L DH tc tc i (mm/h) C2 C Q (l/s) Q (m³/s)
BACIAS (ha) (ha) (km) (m) calc min 10 anos 25 anos 10 anos 25 anos
1 1,390 1,390 0,030 4,00 0,58 5,00 155,83 134,99 0,67 0,45 270,32 0,23
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8.2 DISPOSITIVOS ADOTADOS E DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
8.2.1 SARJETA DE CONCRETO EM ATERRO – SCA 30/10
Sarjeta de aterro é o dispositivo de drenagem superficial, que em a função de captar e conduzir
as águas superficiais provenientes das precipitações sobre a plataforma da rodovia, até local de
desague seguro.
Quando a plataforma não tiver acostamento, ou este for da largura inferior a 1,50 m, a inclinação
transversal da sarjeta “i”, deverá ser inferior a 34%. Nestes casos, poderão ser indicadas: SCA
30/10, SCA 40/10, SCA 50/10, SCA 50/15, SCA 60/10, SCA 60/15, SCA 60/20, SCA 70/10,
SCA 70/15E SCA 70/20. Quando a largura do acostamento for maior ou igual a 1,5 m poderão
ser utilizados as sarjetas com i superior a 34%, como: SCA 30/15, SCA 30/20, SCA 40/15,
SCA 40/20, SCA 40/25, SCA 50/20, SCA 50/25, SCA 50/30, SCA 60/25, SCA 60/30, SCA
70/25 e SCA 70/30.
Em todos os tipos de sarjetas, o terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado
manualmente. O concreto deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com
resistência Fck =11,0 MPa. As guias de madeira das sarjetas serão instaladas segundo a seção
transversal, e espaçadas de, no máximo, 2,0 m. As juntas serão espaçadas de, no máximo, 2,0
m e vedadas com material asfáltico ou similar.
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Figura 5 - Sarjeta de concreto em Aterro – SCA padrão DEER/MG
8.2.2 SARJETA DE CONCRETO DE CORTE – SCC 50/10
Sarjeta de concreto em corte é o dispositivo de drenagem superficial, que tem a função de captar
e conduzir as águas superficiais provenientes das precipitações sobre a plataforma da rodovia e
dos taludes de corte, até local de deságue seguro.
Quando a plataforma não tiver acostamento, ou este for de largura inferior a 1,5 m, a inclinação
transversal da sarjeta "i", deverá ser inferior a 34%. Nestes casos, poderão ser indicadas: SCC
50/10, SCC 60/10, SCC 60/15, SCC 70/10, SCC 70/15, SCC 80/10, SCC 80/15, SCC 80/20,
SCC 90/10, SCC 90/15, SCC 90/20 e SCC 125/25. Quando a largura do acostamento for maior
ou igual a 1,5 m poderão ser utilizadas as sarjetas com "i" superior a 34%, como: SCC 50/15,
SCC 50/20, SCC 60/20, SCC 60/25, SCC 70/20, SCC 70/25, SCC 70/30, SCC 80/25, SCC
80/30, SCC 90/25 e SCC 90/30.
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Figura 6 - Sarjeta de concreto em Aterro – SCC padrão DEER/MG
8.2.3 DISPERSOR – DSP 05
Dispersor é o dispositivo que tem a finalidade de promover o desague das águas coletadas e
conduzidas pelos dispositivos de drenagem, em obras rodoviárias. No Projeto em questão o
dispositivo utilizado foi o modelo STC07 do DNIT. O dispersor deverá ser utilizado na
extremidade da descida d'água.
O terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado manualmente O concreto deverá ser
constituído de cimento Portland, água e agregados, com resistência Fck=11,0 MPa. O
recobrimento mínimo deverá ser de 2,5 cm. As formas deverão ser constituídas de chapas de
compensado resinado travadas de forma a proporcionar paredes lisas e sem deformações. Os
dispersores com numeração ímpar são em concreto simples e os de numeração par são em
concreto armado.
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Figura 7 - Dispersor – DSP 05 - padrão DEER/MG
8.2.4 DESCIDA D’ÁGUA EM TALUDE DE ATERRO – DDA -03
Descida d'água em talude de aterro é o dispositivo que tem a finalidade de conduzir e promover
o deságue das águas coletadas pelos dispositivos de drenagem. A descida d'água deverá ser
utilizada em aterro com altura máxima de 6,0 m.
O terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado manualmente. O concreto deverá ser
constituído de cimento Portland, água e agregados, com resistência Fck = 15,0 MPa, devendo
satisfazer a NBR - 12655 / 2006. A ancoragem intermediária é recomendada com espaçamento
máximo de 3.0 m. As armaduras deverão ser de aço CA - 60.As descidas d'água com numeração
ímpar são em concreto simples e as de numeração par são em concreto armado.
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Figura 8 - Descida D’água em Talude de Aterro – DDA 03 padrão DEER/MG
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8.2.5 SAÍDA D’ÁGUA DUPLA EM TALUDE DE ATERRO – SDA 02
Saída d'água é o dispositivo que capta as águas da sarjeta de aterro, desaguando-as no terreno
natural ou conduzindo-as para as descidas d'água. Deverá ser posicionada no ponto baixo da
sarjeta e / ou meio fio de aterro.
O terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado manualmente. O concreto deverá ser
constituído de cimento Portland, água e agregados, com resistência Fck=15,0 MPa. As formas
deverão ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas de forma a proporcionar
paredes lisas e sem deformações
Figura 9 - Saída D’água Dupla em Talude de Aterro – SDA 02 padrão DEER/MG
8.2.6 SAÍDA D’ÁGUA SIMPLES EM TALUDE DE ATERRO – SSA 02
Saída d'água é o dispositivo que capta as águas da sarjeta de aterro, desaguando-as no terreno
natural ou conduzindo-as para as descidas d'água.
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A saída será posicionada em pontos intermediários das sarjetas e / ou meio fio onde o cálculo
do comprimento critico (limite da capacidade hidráulica) determinar, e também, nos locais do
desague final.
O terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado manualmente. O concreto deverá ser
constituído de cimento Portland, água e agregados, com resistência Fck=15,0 MPa. As formas
deverão ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas de forma a proporcionar
paredes lisas e sem deformações.
Figura 10 - Saída D’água Simples em Talude de Aterro – SSA 02 padrão DEER/MG
8.2.7 DISSIPADOR DE ENERGIA PARA DESCIDA D’ÁGUA E BOCAS DE
BUEIRO
São dispositivos destinados a dissipar energia do fluxo d'água, reduzindo, consequentemente, a
sua velocidade no desague no terreno natural.
Os dissipadores de energia deverão ser aplicados: - ao final das descidas d'águas de aterro, e -
jusante em bocas de bueiros tubulares.
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Em todos os tipos de saída de bueiro tubular e descida d'água, o terreno de fundação deverá ser
regularizado e apiloado manualmente. O concreto deverá ser constituído de cimento Portland,
água e agregados, com resistência Fck = 15,0 MPa. As formas deverão ser constituídas de
chapas de compensado resinado travadas de forma a proporcionar paredes lisas e sem
deformações. A pedra terá diâmetro maior ou igual a 25 cm, e será argamassada, de forma a
ter, no mínimo, 15 cm de saliência. O material poderá ser proveniente de rocha sã do tipo
granito, gnaisse, basalto e outras com as mesmas características de resistência a abrasão.
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Figura 11 - Dissipador de Energia para Descida D’água e Bocas de Bueiro - DEN
8.2.8 DISSIPADOR DE ENERGIA PARA SAÍDA D’ÁGUA E VALETA DE
PROTEÇÃO DE CORTE
São dispositivos destinados a dissipar energia do fluxo d'água, reduzindo, consequentemente, a
sua velocidade no deságüe no terreno natural.
Os dissipadores de energia devem desaguar em talude de corte. Deverão ser aplicados: - nas
extremidades da saída e valeta de proteção de corte, e - na extremidade do prolongamento da
sarjeta de corte, quando ela estiver sendo utilizada como saída d'água.
Figura 12 - Dissipador de Energia para Saída D’água e Valeta de Proteção de Corte
8.2.9 MEIO FIO
Meio-fio é o dispositivo de concreto utilizado para separar a faixa de pavimentação da faixa do
passeio, para fazer a delimitação do canteiro central e das interseções. MFC-03 é indicado em
segmentos de obras rodoviárias com caracteristicas urbanas.
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O terreno da cava de assentamento do meio-fio deverá ser apiloado. O concreto deverá ser
constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência Fck = 15,0 MPa. O concreto
para constituição do meio-fio moldado "in-loco" deverá ter Slump baixo, compatível com o uso
de equipamento extrusor. Após a passagem da máquina deverão ser induzidas juntas de retração
pelo enfraquecimento da seção com espaçamento de 3,0 m (sulco de 0,5 cm). As peças pré-
moldadas de concreto deverão ter as dimensões e formas estabelecidas nos desenhos, deverão
ser produzidas com uso de formas metalicas, de modo a apresentarem bom acabamento. A
argamassa de rejuntamento deverá ser no traço 1:3, e deverá ser empregada areia quartzosa e
de granulometria fina. Os meios-fios deverão ser escorados por solo coesivo apiloado, numa
largura mínima de 20,0 cm.
Figura 13 – Meio fio – MFC 03 padrão DEER
8.2.10 CAIXA COLETORA DE SARJETA EM CONCRETO - CCC
É o dispositivo construído na extremidade do bueiro de forma a permitir a captação e
transferência dos deflúvios, conduzindo os para a canalização. Para os bueiros com tubos de
DN 40; 60; 80 deve ser utilizada a CCC - 01 e para tubos de DN 100 e 120 a CCC – 02.
Deverá ser utilizada para coletar as águas provenientes das sarjetas, das descidas d'água de
corte, da drenagem profunda e para permitir a inspeção das redes que por ela passam. Na
construção das caixas coletoras, deverá ter uma abertura destinada para deságue do terminal do
dreno profundo, com diâmetro maior que o do tubo coletor do dreno indicado no projeto.
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Figura 14 - Caixa Coletora de Sarjeta em Concreto – CCC
8.2.11 GRELHA DE CONCRETO PARA CAIXA COLETORA
É o dispositivo indicado para a proteção e segurança do usuário da via. É constituída de quadro
e grelha. Este dispositivo deverá ser aplicado em caixas coletor as implantadas e m perímetro
urbano, interseções, parada de ónibus e outros locais quando necessário.
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Figura 15 – Grelha de Concreto para Caixa Coletora padrão DEER
8.2.12 SARJETA PARA PASSAGEM DE VEÍCULOS - SPV
É o dispositivo de drenagem de superficial, que tem a função de permitir a passagem dos
veículos em todos os segmentos determinados como acesso às propriedades e vias laterais a
rodovia.
Serão aplicados nos acessos às propriedades ou vias laterais à rodovia, permitindo a passagem
dos veículos sobre o dispositivo, sem causar danos ao mesmo. Serão dos tipos SPV-01 indicado
para baixo volume de tráfego e SPV-02 para maior volume de tráfego.
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Figura 16 – Sarjeta para Passagem de Veículos – SPV
8.2.13 DESCIDA D’ÁGUA EM DEGRAUS EM TALUDE DE ATERRO
Descida d'água em degraus em talude de aterro é o dispositivo capaz de conduzir e promover o
deságue adequado das águas coletadas pelas sarjetas de aterro e pelos bueiros. As descidas
d'água em degraus em talude de aterro deverão ser utilizadas em aterro e em meia encosta e em
saída de bueiro.
O terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado manualmente. O concreto deverá ser
constituído de cimento Portland, água e agregados, com resistência Fck =15,0 MPa. As formas
deverão ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas de forma a proporcionar
paredes lisas e sem deformações. O recobrimento mínimo deverá ser de 2,5 cm. As juntas de
dilatação serão preenchidas com cimento asfáltico e serão implantadas a intervalos de 10 m. As
descidas d'água com numeração ímpar são em concreto simples e as de numeração par são em
concreto armado. A bitola das barras de aço está em mm e deverá ser CA 60.
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Figura 17 – Descida D’água em Degraus em Talude de Aterro – padrão DEER
Figura 18 – Descida D’água em Degraus em Talude de Aterro – padrão DEER
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8.2.14 DIMENSIONAMENTO DE BUEIRO
8.2.15 GALERIAS PLUVIAIS
Para as redes projetadas, adotou-se canalizações circulares com a utilização de galerias
tubulares em PEAD, com diâmetro de 900 mm e 1500mm.
As unidades drenantes foram dimensionadas pela Fórmula de Manning, apresentada a
seguir, cujos parâmetros são os seguintes:
Onde:
V é a velocidade em m/s;
Rh é o raio hidráulico
I é a declividade da galeria
n é o coeficiente de rugosidade, no caso fixado em 0,014.
O raio hidráulico é, por definição:
Sendo, “A” a área molhada e “P” o perímetro molhado. A capacidade da unidade drenante
é dada pela equação da continuidade, na qual Q, a vazão em m3/s, é:
Decl. Diâm. Veloc. H/D T. Trat.
Jus (%) (mm) (m/s) (%) (kg/m2)
CAIXA1 a CAIXA2 270,32 4,23 600 4,27 28 0,165 4,04
DIMENSIONAMENTO DE BUEIROVazão Q (l/s)
Altura (m)Trecho
BUEIRO I
RH
AP
=
Q AxV=
n
IRV H =
3
2
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Os limites a serem adotados foram estabelecidos pelo Empreendedor
Onde h é a altura da lâmina d’água ou tirante hidráulico e D o diâmetro no caso de galerias
circulares e a altura total no caso das canaletas.
Nos trechos onde a velocidade for superior a 7,50 m/s, deverão ser implantados
dispositivos dissipadores de energia.
8.2.16 ALA DE REDE TUBULAR
Ala é o dispositivo localizado na entrada e/ou saída das redes e bueiros, com o objetivo
de direcionar o fluxo no sentido de escoamento, evitando erosões a montante e a jusante.
Este dispositivo será padrão SUDECAP, obedecendo ao desenho tipo, de acordo com a
especificação.
As paredes e o piso da ala serão em concreto estrutural com resistência Fck ≥ 25 Mpa. As
dimensões e armações devem seguir conforme especificado em projeto. O lastro de concreto
sobre o terreno regularizado e compactado, deverá ter 5 cm de espessura, com Fck ≥ 10 Mpa.
Tabela 6 – Dimensões da Ala de Rede - Sudecap
ALA DE REDE TUBULAR DIMENSIONAMENTO
DN (mm) C (cm) I (cm) a (cm)
500 150 200 15
600 150 210 15
700 150 220 15
800 150 230 15
900 150 240 15
1000 150 250 15
1100 200 320 15
0,50 m/s V 7,50 m/s h/D 80%
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1200 200 330 15
1300 200 340 20
1500 200 360 20
Para o projeto em questão, o dispositivo adotado foi o modelo padrão SUDECAP 900mm
e 1500mm conforme se mostra na figura abaixo:
Figura 19 - Ala de Rede Tubular
8.3 INFORMAÇÕESCOMPLEMENTARES
Para o dimensionamento das redes consideram os tempos de concentração Tc = 5min e
tempo de recorrência Tr = 10anos. Pelas características de implantação do
empreendimento adotamos C = 0.45 correspondente ao coeficiente de escoamento
superficial para grandes lotes.
9 EXECUÇÃO DE REDE DRENAGEM
9.1 TRAÇADO REDE DE DRENAGEM
As redes de Drenagem pluvial do projeto serão do Tipo PEAD, e possui alguns benefícios em
relação ao concreto.
Como resistência, fácil instalação, segurança.
Resistência: exterior corrugado proporciona elevada resistência a cargas externas.
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Fácil instalação: tubo fabricado de polietileno, leve, com fácil transporte e instalação, uma vez
que dispensa o trabalho pesado. Pode ser facilmente cortado e não necessita de chanfros nas
junções.
Segurança: juntas são 100% estanques
• Resistência química elevada.
• Elevada vida útil proporcionada por ser fabricado de PEAD.
Abaixo a tabela de Diâmetros disponíveis em PEAD, no projeto foram utilizados o diâmetro
de 900 mm e 1500 mm para os ramais.
9.1.1 ALINHAMENTO E INCLINAÇÃO
Os sistemas de tubos para drenagem pluvial, saneamento e suas variações de aplicações estão
desenhados para proporcionar capacidade hidráulica baseando-se no tamanho e inclinação da
tubulação. O alinhamento ou a linha do tubo é a posição horizontal do mesmo, enquanto que a
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inclinação é a inclinação vertical do tubo. Para que um sistema de águas de chuva, sanitário ou
de rodovias funcione como se desenhou, é importante instalar o tubo com a linha e inclinação
adequadas. O alinhamento é determinado mediante o levantamento topográfico do local. Uma
vez que a vala tenha sido escavada ao longo do alinhamento horizontal, deve-se colocar o
material de suporte (camada) com a espessura adequada. A parte superior do material de suporte
deve ajustar-se para permitir acomodar a diferença entre o nível de arrasto do traço (linha de
fluxo) e a espessura da parede do perfil do tubo (diferença entre diâmetro externo e diâmetro
interno) calculando sempre a inclinação do projeto.
9.1.2 ESCAVAÇÃO DA VALA
As referências para os procedimentos de escavações de valas estão na seção 30 da Norma
AASHTO e na Norma ASTMID2321. Ambas as especificações trazem as orientações que
seguem para determinar a largura das valas, aplicáveis a uma variedade de condições de
instalação. A largura da vala pode variar de acordo com a qualidade do solo local, os materiais
de preenchimento, os níveis de compactação e as cargas.
A vala sempre deve ser o suficientemente larga para permitir uma adequada colocação e
compactação do preenchimento ao redor do tubo de acordo as especificações do projeto.
Figura 20 - Imagem referente a Escavação de Valas
Os valores assumem preenchimento classe II a 90% de compactação proctor padrão. Sem
presença de lençol freático.
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Figura 21 - Diâmetros referente a Escavação de Valas
Quando, devido às profundidades de escavação, houver a necessidade de escoramento ou o uso
de painéis ou caixas de escoramento móveis, recomenda-se construir uma estrutura sobre a vala
para apoiar o sistema de escoramento. A altura desta estrutura não deve ser menor que 3/4 de
um diâmetro exterior do tubo medido desde a camada. A sobre-vala permite que não seja
afetado o preenchimento já compactado abaixo do escoramento à medida que este se retire ou
se desloque.
Figura 22 - Vala representação
9.1.3 EXTRAÇÃO DE ÁGUA
A presença de águas freáticas é um obstáculo para a adequada colocação e compactação do
material de suporte e do preenchimento. Devido a seu baixo peso, a tubulação N- 12 flutua em
presença de água. Por isso, é muito importante conservar a vala seca durante a instalação. Para
isto, pode ser necessária a utilização de ponteiras, drenos ou uma vala de desvio. Deverá ser
consultado um engenheiro especialista para determinar o método mais apropriado para o
controle da água. Mesmo assim, mediante a presença de lençol freático recomenda-se a
colocação de uma camada de brita ou areia.
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9.2 INSTALAÇÃO DAS UNIÕES
Inspecione a bolsa para tirar qualquer material estranho.
Limpe com um pano o interior da bolsa para remover sujeiras.
Lubrifique a bolsa utilizando um pano e pasta lubrificante. Retire a envoltura protetora que se
encontra nos anéis de borracha limpe a ponta da extremidade do outro tubo e remova toda a
sujeira. Lubrifique o anel de borracha utilizando um pano limpo.
9.3 METODO DE MONTAGEM
• Não deixe cair o tubo no interior da vala.
• Baixe o tubo para a vala manualmente ou utilizando bandas de nylon
de 3”de largura e retroescavadeira conforme figura abaixo.
• Método de Instalação de Alavanca e Barra de Ferro (Figura 2) (recomendado para
instalação de tubulações de até 450mm(18”). Colocar um tampão ou placa de madeira
dentro da bolsa do tubo para evitar que a bolsa se danifique.
Com uma alavanca ou barra, empurrar o tampão de forma a empurrar o tubo até que a
união se realize de maneira adequada
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• Método de Instalação com Escavadeira recomendado para instalação de tubulações
desde 600mm (24”). Colocar um tampão ou placa de madeira dentro da bolsa do tubo
para evitar que a bolsa se danifique. Com cuidado empurrar a pá da escavadeira contra
o tampão ou placa de madeira até que a união se realize de maneira adequada.
• Método de Instalação com Escavadeira e Linga ou Cinta de Nylon.
Colocar a cinta ao redor da tubulação. A cinta deve estar amarrada à pá da escavadeira.
O operador do equipamento deverá empurrar cuidadosamente a cinta na direção da bolsa
onde será inserido o tubo, até que a ponta fique inserida adequadamente dentro da bolsa.
Mantenha paralela a tubulação em relação ao solo a um ângulo não maior que 1,5.
9.4 ENCAIXE ADEQUADO
Para conseguir o encaixe adequado entre as tubulações e garantir a integridade da junta
utilizando qualquer um dos métodos antes mencionados, deve-se cuidar que a ponta seja
inserida totalmente dentro da bolsa. A borda da bolsa deve coincidir com uma marca
(palavra ASSENTADO ou linha) presente em uma das corrugas próximas do extremo
da ponta dos tubos Quando a tubulação contar com reforço de cerâmica (faixa de cor
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verde) na bolsa, este sempre deve ficar situado sobre o anel de borracha ao realizar a
conexão.
9.5 INSTALAÇÕES CURVILÍNEAS
Eventualmente, a tubulação N-12 TIGRE-ADS pode ser colocada num alinhamento
curvilíneo como uma série de tangentes (seções retas) defletidas horizontalmente em
cada
junção. No entanto, a quantidade de deflexão depende do tipo de junta selecionada. As
conexões ponta e bolsa do tubo (bolsa integrada) podem acomodar unicamente ângulos
de
deflexão pequenos, até 1, 5º. As conexões do tipo abraçadeiras ou splits coupler também
permitirão pequenos ângulos de deflexão até 3º. As conexões com ligação bolsa-bolsa
podem acomodar um ângulo de deflexão total de até 3º Ângulos de deflexão maiores
poderiam afetar o selo de hermeticidade da conexão.
9.6 MATERIAIS DE PREENCHIMENTO (BERÇO/REATERRO)
Os materiais de preenchimento são aqueles usados para execução de berço, reaterro ou
preenchimento inicial tal como é mostrado na imagem:
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As especificações da Seção 30 da AASHTO e ASTM D2321classificam os solos usando
a classificação AASHTO e a Classificação Unificada dos Solos, respectivamente.
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10 PROJETO DE SINALIZAÇÃO
O Projeto de Sinalização obedeceu às determinações do Decreto 73.696 de 28/02/74 (Código
Nacional de Trânsito) e às resoluções 599 de 28/07/82 e 666 de 28/01/86 (Manual de
Sinalização de Trânsito do DENATRAN – Conselho Nacional de Trânsito).
Ele compreendeu a concepção e o detalhamento dos sistemas de sinalização horizontal e
vertical, complementados por dispositivos de segurança, de maneira a proporcionar ao usuário
um desempenho seguro no fluxo de tráfego.
Foi adotado o tipo – via local, para dimensionamento de sinais de regulamentação, advertência
e indicativas, adotou-se a velocidade regulamentada de 30 e 40km/h para o projeto Estrada para
Córregos.
10.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
O Projeto de Sinalização Horizontal consistiu na determinação dos seguintes dispositivos
(pinturas a serem feitas no pavimento):
• Linhas de Bordo - LBO;
• Linha Simples Continua – LFO-1;
• Marcação de Ciclofaixa ao longo da Faixa – MCI;
• Legendas;
• Tacha.
10.1.1 LINHAS DE BORDO - LBO
A LBO delimita, através de linha contínua, a parte da pista destinada ao deslocamento dos
veículos, estabelecendo seus limites laterais.
Cor: Branca
Dimensões: 0,10 (cm)
O material a ser utilizado será Pintura acrílica retrorrefletorizada.
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10.1.2 LINHA SIMPLES CONTINUA – LFO-1
É a linha de divisão de fluxos opostos aplicada sobre o eixo da pista de rolamento com o
objetivo de delimitar o espaço reservado para a circulação de cada um dos fluxos de veículos e
regulamentar a proibição de ultrapassagem, nos dois sentidos de circulação. É utilizada em
rodovias de pista simples, com largura inferior a 7,00 m.
A largura mínima recomendada para a LFO-1 é de 10 cm.
10.1.3 MARCAÇÃO DE CICLOFAIXA AO LONGO DA VIA – MCI
A MCI delimita a parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de bicicletas,
denominada ciclofaixa. Deve ser utilizada quando for necessário separar o fluxo de veículos
automotores do fluxo de bicicletas.
As cores são branca, nos bordos da ciclofaixa; vermelha, para contraste. A marcação da
ciclofaixa é constituída por uma linha contínua com largura (L1) de, no mínimo, 0,20 m e, no
máximo, 0,30 m.
Recomenda-se para a Ciclofaixa de sentido único a largura mínima de 1,50 m, e para ciclofaixa
de sentido duplo a largura de 2,50 m, sendo recomendada sua colocação na lateral da pista.
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10.1.4 LEGENDAS
As legendas são formadas a partir de combinações de letras e algarismos, aplicadas no
pavimento da pista de rolamento, com o objetivo de advertir aos condutores acerca das
condições particulares de operação da via. As legendas são mensagens com o objetivo de
advertir os condutores acerca das condições particulares de operação da via. Cor branca.
As legendas podem complementar a sinalização vertical, comunicando aos condutores
informações necessárias para o bom desempenho do fluxo viário, sem desviar a sua atenção da
pista de rolamento. As legendas devem conter mensagens simples e curtas.
10.1.5 TACHA
A tacha proporciona ao condutor melhor percepção do espaço destinado à circulação,
realçando a marca longitudinal e/ou marca de canalização e reforçando a visibilidade da
sinalização horizontal em condições climáticas adversas, de forma a auxiliar o
posicionamento do veículo na faixa de trânsito.
É um dispositivo retrorrefletivo ou com elemento retrorrefletivo aplicado diretamente no
pavimento. O corpo da tacha pode ser na cor branca ou amarela, de acordo com a cor da marca
viária que complementa, sendo permitida a utilização de cor neutra que não conflite com a
sinalização horizontal.
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10.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL
O Projeto de Sinalização Vertical consiste no posicionamento das placas de regulamentação,
de advertência e de indicação ao longo da rodovia.
As placas de regulamentação e advertência, deverão ser instaladas em colunas de aço
galvanizado de diâmetro de 2" e espessura de 2,25 mm, e comprimento de 3,60 m, sem
emendas. Estas placas de regulamentação, advertência e indicativas, deverão ser revestidas com
película tipo III (Alta intensidade prismática). A sinalização vertical que será utilizada no
projeto será as placas abaixo:
R19-4 — Velocidade máxima permitida
Regulamenta o limite máximo de velocidade em que o veículo pode circular.
A velocidade indicada deve ser observada a partir do local onde for colocada
a placa, até onde houver outra que a modifique. Utilizada nos locais que
estudos indiquem sua necessidade.
R19-3 — Velocidade máxima permitida
Regulamenta o limite máximo de velocidade em que o veículo pode circular.
A velocidade indicada deve ser observada a partir do local onde for colocada
a placa, até onde houver outra que a modifique. Utilizada nos locais que
estudos indiquem sua necessidade.
R36 — Ciclistas à Esquerda, Pedestres à Direita
Regulamenta o trânsito de ciclistas à esquerda e pedestres à direita da área,
via ou pista. oposto de circulação.
Deve ser utilizado quando se deseja regulamentar o lado de circulação de
ciclistas e pedestres na faixa, via, pista ou passeio.
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A2-a – Curva à Esquerda
Adverte ao condutor do veículo da existência, adiante, de curva à esquerda.
Sempre que existir curva à esquerda, adiante, que possa comprometer a
segurança do condutor do veículo.
A2-b – Curva à Direita
Adverte ao condutor do veículo da existência, adiante, de curva à direita.
Sempre que existir curva à direita, adiante, que possa comprometer a
segurança do condutor do veículo.
A3-a – Pista Sinuosa à Esquerda
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de três ou mais curvas
sucessivas, sendo a primeira à esquerda.
Sempre que existir, adiante, três ou mais curvas sucessivas, sendo a primeira
à esquerda que possam comprometer a segurança do condutor do veículo. Para
sua utilização, as curvas sucessivas devem ser separadas por tangentes menores que 120 metros
A3-b – Pista Sinuosa à Direita
Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de três ou mais curvas
sucessivas, sendo a primeira à direita.
Sempre que existir, adiante, três ou mais curvas sucessivas, sendo a primeira à
direita, que possam comprometer a segurança do condutor do veículo. Para sua
utilização, as curvas sucessivas devem ser separadas por tangentes menores que 120 metros.
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11 CONCLUSÃO
O executor do projeto de pavimentação e sinalização deverá procurar de maneira integral
atender a todos os requisitos deste memorial descritivo em conjunto com as plantas de projeto
e todas as normas e regulamentos nele disposto para a execução das obras, Todo projeto e obra
devem estar em conformidade com as ARTs e os demais documentos que servirão de
parâmetros para execução das obras, Ajustes poderão ocorrer em campo quando da locação da
obra.
12 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
_______________________________
DANILO SILVA
ENGENHEIRO CIVIL
CREA: MG 201,381/D