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PROJETO
Desenvolvimento de Competência Pedagógica
para a prática da Preceptoria
FASE II - 2014-2015
Rio de Janeiro, outubro de 2013
Protocolado em 30/10/2012 sob nº 25000.192026/2012-48
Carta Acordo assinada em 15 de maio de 2014
Nº BR/LOA/14.00028.001
Av. Brasil, 4036 – salas 1006/1008
21040-361 – Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (21) 2260.6161 ou 2573.0431 –
Fax: (21) 2260.6662
e-mail: [email protected]
Home-page: www.abem-educmed.org.br
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
MÉDICA (ABEM)
2
PROJETO
Desenvolvimento de Competência Pedagógica para a Prática
da Preceptoria na Residência Médica
FASE II - 2014-2015
Maio 2014 a Março 2016
Equipe da ABEM - Gestora do Projeto
Jadete Barbosa Lampert - Presidente da ABEM
Francisco Barbosa Neto - Vice Presidente da ABEM
Vardeli de Moraes– Tesoureiro da ABEM
Sigisfredo Luis Brenelli – Secretário da ABEM
Coordenação do Projeto
Denise Herdy Afonso – Coordenação Geral
Francisco Barbosa Neto– Coordenação Técnica
Lia Márcia Cruz da Silveira – Coordenação Pedagógica
3
Durante a gestão 2010-2012 a Associação Brasileira de Educação Médica
– ABEM - buscou dar continuidade à Carta Acordo firmada em 30 de
setembro de 2010 com a OPAS, a partir de recursos disponibilizados pelo
Ministério da Saúde – SGTES, com objetivo de “ estruturar uma rede de
Centros Colaboradores em Educação Médica para o SUS visando a
capacitação de gestores, docentes e preceptores para atuarem no
processo de ensino aprendizagem nas práticas de saúde”.
Na concepção e execução das atividades para o alcance destas
metas, a partir de setembro de 2011, o Conselho Gestor da ABEM aprova
o modelo de coordenação compartilhada do Projeto envolvendo a
Coordenação Executiva sob responsabilidade da Profª Derly Streit,
também em exercício na Direção Executiva da ABEM; Coordenação
Pedagógica sob a responsabilidade da Profª Lia Márcia Cruz da Silveira e
Coordenação Geral sob a responsabilidade da Profª Denise Herdy Afonso.
Esta Equipe de Coordenação assumiu a gestão técnico financeira e
pedagógica do Projeto. A supervisão presencial de todas as atividades
desenvolvidas ficou sob a responsabilidade da Coordenação Geral e
Pedagógica. Constitui-se então a FASE I do Projeto “Desenvolvimento de
Competências Pedagógicas para Prática da Preceptoria em Residência
Médica”.
Foram realizados, de forma concomitante, dois Cursos de
Aperfeiçoamento: um deles para Desenvolvimento de Competências
Pedagógicas de Tutores (turma única) e outro para Desenvolvimento de
Competências Pedagógicas de Preceptores de Programas de Residência
Médica (12 turmas). Ambos com carga horária distribuída em ambiente
presencial e virtual de aprendizagem (AVA). No processo de seleção dos
participantes, que se desenvolveu ao longo de 2 semanas para Curso de
Tutoria e 3 semanas para o curso de Preceptoria, identificamos a
pertinência da proposta ao receber a manifestação de interesse com
inscrição de 574 profissionais. A seleção inicial incluiu 388 profissionais e
a participação com certificação alcançou 346 profissionais sendo 305 no
Curso de Preceptoria e 41 no Curso de Tutoria.
Os Cursos de Formação de Tutores e Desenvolvimento de
Competências de Preceptores tiveram como princípios organizacionais as
4
Diretrizes do SUS e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
graduação em Medicina tendo como base uma Concepção Pedagógica
Problematizadora baseada nos princípios da Educação de Adultos
formulados pelo educador brasileiro Paulo Freire.
A opção pelo método problematizador é coerente com a aplicação
responsável do investimento de recursos públicos para atender às
necessidade de educação qualificada para uma atenção à saúde
resolutiva. Explícita no exercício colaborativo com ênfase na construção de
redes de educadores inseridos numa comunidade de práticas, no incentivo
à multiplicação local dos cursos nos respectivos Centro Colaboradores e
na autoria e autonomia progressivas.
Os dois modelos de Curso foram estruturados em três eixos:
cuidado, educação e gestão do trabalho em saúde, integrando em sua
organização as seguintes temáticas: modelo de saúde e educação
integral; modelos de gestão; planejamento educacional; motivação e
liderança; gestão do tempo; gestão de pessoas e gerenciamento de
conflitos; gestão de projetos; metodologias ativas de ensino
aprendizagem; manejo de grupos; educação continuada e educação
permanente; interdisciplinaridade na interação da arte com a educação e
saúde; princípios de avaliação formativa e somativa e feedback.
Durante o período de março a outubro de 2012 desenvolvemos os 13
Cursos com a produção de inúmeros materiais e a validação dos
Planejamentos Educacionais elaborados. Este produto necessita ser
sistematizado e colocado à disposição do público, consolidando o campo
de conhecimento sobre a prática da Preceptoria em nosso País.
A ABEM, em seus 50 anos de existência, sempre atuou de forma a
potencializar as ações indutoras de transformação da Educação Médica,
em especial aquelas promovidas em parceria com o Ministério da Saúde e
ou com o Ministério da Educação.
Destacamos, a seguir , os principais projetos e ações desenvolvidos
pela ABEM em parceria com a SGTES, nos últimos 10 anos, que visam
qualificar a assistência e a formação médica:
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PROJETOS:
FNEPAS– Forum Nacional das Profissões da Área da Saúde,
desenvolvido no período de 2006 a 2012, cujos produtos estão
publicados em WWW.fnepas.org.br/caderno.php
Integração com as Políticas de Articulação, Ensino, Serviços e
Sociedade implementados pelo Ministério da Saúde”. Projeto
desenvolvido de 2007 a 2010;
CAEM - Avaliação e Acompanhamento das Mudanças nos Cursos de
Graduação em Medicina. Desenvolvido de 2008 a 2010, cujos
produtos estão disponíveis no site WWW.abem-educmed.org.br
Desenvolvimento de Competência Pedagógica para a Prática da
Preceptoria na Residência Médica, em especial para os programas
do Pro-Residencia. Desenvolvido de 2010 a 2012, cujos produtos
estão disponíveis em WWW.abem-educmed.org.br
ABEM 50 Anos – 10 Anos de Diretrizes Curriculares Nacionais , que
engloba quatro subprojetos: o Internato Médico; Ensino da Urgência
e Emergência na Graduação de Medicina; Avaliação do Estudante –
a Contribuição do Teste de Progresso e Avaliação e
Acompanhamento das Mudanças nos Cursos de Graduação-
contribuição da CAEM. Projetos em desenvolvimento até dezembro
de 2013.
DIVULGAÇÃO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA:
COBEM – Congresso Brasileiro de Educação Médica – realizado
anualmente, com participação de mais de dois mil Congressistas,
apresenta e discute os principais temas relacionados à formação
médica e `a assistência a saúde, com foco no fortalecimento e
valorização do SUS. O Congresso conta com a participação da
SGTES, reservando espaço na programação para oficinas,
fóruns, exposições e apresentações de trabalhos de interesse das
políticas públicas de educação em saúde, tais como : Promed,
Pro-Saúde, Pet-Saúde, Pro-Residência, Pro-Ensino na Saúde,
Provab, etc...;
Publicação do Cadernos ABEM Nº 9 – Outubro 2013, com o
Tema “O preceptor por ele mesmo”. Este volume foi
6
especialmente dedicado à divulgação de coletânea de artigos de
autoria do NDE e Preceptores. Esta produção, desfecho
inesperado no âmbito do Curso de Desenvolvimento de
Competência Pedagógica para a Prática da Preceptoria Fase I,
aconteceu como fruto da reflexão, sistematização e apresentação
de possíveis caminhos para qualificação da Preceptoria em
nosso País.
PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES E GRUPOS DE TRABALHO:
Avaliação e Acompanhamento de implantação do Provab;
Elaboração de Módulos Educacionais sobre Capacitação de
Médicos para o SUS;
Programa de Integração Ensino –Serviço- Pro-Saude;
Comitê Gestor Nacional de Atenção às Urgências Médicas.
Participação da Equipe de Coordenação do Projeto Preceptoria
ABEM em reunião promovida pela ABEM no dia 24 de
setemrbro de 2013 integrando o Grupo de Trabalho constituído
para análises e proposições sobre a medida provisória
621/2013.
II- Justificativas
Em 7 de julho de 1981, a lei 6.932 define a Residência Médica (RM)
como modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a
forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em
serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde,
universitárias ou não, com a orientação de profissionais de elevada
qualificação ética e profissional.
A RM é consagrada então como a melhor forma de inserção de
profissionais médicos na vida profissional, sob supervisão, e de
capacitação em uma especialidade.
No entanto, a compreensão da natureza da RM não pode ser
limitada a uma concepção de projeto educacional de especialização
isolado. A RM também não pode ser vista como um processo de trabalho
7
somente. A complexidade de sua natureza e a indissociabilidade desses
dois aspectos apontados marcam uma característica singular e
extremamente interessante da RM: o reconhecimento e a valorização do
papel do trabalho como instrumento fundamental da aprendizagem de um
profissional.
Para a saudável evolução desse sistema de educação em saúde, é
imprescindível que ambas as dimensões, pilares que sustentam a
formação e a prática, desenvolvam- se de forma harmoniosa, a fim de
evitar o conhecimento descolado das necessidades ou o abuso do
trabalho em detrimento do aprimoramento sob supervisão.
Tendo em vista ainda a necessidade diagnosticada de expansão de
residência médica para atender às demandas de especialistas em áreas e
regiões estratégicas para o Sistema Único de Saúde – SUS, os Ministérios
da Saúde e da Educação vêm desenvolvendo um esforço conjunto de
financiamento de novos programas para promover esta expansão de
forma ordenada, em consonância com as Resoluções emanadas da
Comissão Nacional de Residência Médica – CNRM.
Nesse sentido, a CNRM/MEC e a SGTES/MS devem promover
ações conjuntas com vistas a qualificar a formação de médicos
especialistas de acordo com as necessidades de saúde e distribuir a
oferta desses profissionais por todo o país.
A supervisão adequada é o ponto-chave dessa estratégia de
capacitação para a profissão médica. Por isso, ela deve e precisa ser
profissionalizada.
Inacreditavelmente, a RM, adotada por todos como padrão ouro para
formação de especialistas, não inclui programa e táticas de
reconhecimento, qualificação, certificação e remuneração da supervisão.
A carreira acadêmica docente, na imensa maioria das universidades
brasileiras, ainda desconsidera as atividades relacionadas à
preceptoria da RM.
Os preceptores e, consequentemente, os supervisores de programas
de RM, além dos coordenadores das Comissões de Residência Médica
8
(COREMEs), carecem de capacitação, reconhecimento e remuneração
adequadas à função. O preceptor devidamente habilitado auxilia na
solução da maior parte dos desafios do setor. Antes, e acima de tudo,
deve esse preceptor reconhecer a RM como etapa da educação em
serviço, e não mera prestação de serviço, como se tem observado. A
razão da distância entre o que deve e o que é feito pelo preceptor
decorre do fato de se considerar que, para exercer essa função,
basta apenas ser um bom médico.
Ocorre que formação pedagógica e didática são essenciais para
exercer a preceptoria. Esse profissional precisa desenvolver as
potencialidades de médico, professor, supervisor e pessoa.
Em nosso país, políticas públicas cumprem o seu papel de orientar
as diretrizes de cuidado, educação e gestão na saúde. Para o cuidado,
organizamos práticas de atenção à saúde a partir dos princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde, em destaque na Lei 8.080, de 19
de setembro de 1990 identificamos a equidade, integralidade e
universalidade do cuidado.
Na educação, ao buscarmos as orientações para a formação dos
profissionais de saúde no nível de graduação encontramos as Diretrizes
Curriculares Nacionais de Graduação dos cursos das áreas de saúde que,
desde 2001, assumem como competências gerais esperadas destes
egressos a atenção à saúde, comunicação, tomada de decisões,
administração e gerenciamento, liderança e educação permanente.
Definido este contexto podemos perceber porque colocamos o
preceptor como figura estratégica ocupando lugar decisivo, central
na constituição e funcionamento de nossas redes de educação e
saúde. Dificilmente o preceptor de hoje será como o do século passado.
Mudam as práticas, os conceitos, os desafios, a expectativa da sociedade,
as demandas de ensino e aprendizagem.
Ser preceptor hoje é saber renovar, reconstruir, refazer a profissão.
Se deparar com o desafio do domínio de conteúdos que se desatualizam
em velocidade assustadora e necessitam de atualização permanente.
9
Desenvolver suas habilidades técnicas específicas em consonância com
os padrões de acreditação utilizados nas auditorias das diversas
Sociedades. Mas, acima de tudo, enfrentar o desafio de cuidar da
aprendizagem, não como dono deste processo.
O desafio que se coloca é praticar a preceptoria sustentando sua
ação de educador, compreendendo que educar é um processo
reconstrutivo, de dentro para fora, em direção à autonomia segundo
Maturana. E, complementando com Paulo Freire: educar é exercer
influência sobre o aluno de tal modo que ele não se deixe influenciar.
No Brasil, a especialização da preceptoria e a definição das
competências destes profissionais emerge como tema recorrente quando
se discute a qualidade de implementação das políticas de incentivo
governamental citadas anteriormente.
Estamos em um período de transição de um ofício que não é
imutável. Suas transformações passam pela emergência de novas
competências relacionadas às mudanças no mundo do trabalho (por
exemplo a convivência com os profissionais da Residência
Multiprofissional e as contribuições do matriciamento), à evolução das
práticas pedagógicas (como o desafio da educação a distância e da
avaliação formativa) e pela acentuação de competências reconhecidas.
Precisamos apreender o movimento desta profissão, do ofício
de ser preceptor, definindo competências emergentes cuja
importância se reforça em razão de novas ambições do sistema
educacional já contextualizadas anteriormente.
Há que se cuidar da ala conservadora dos preceptores que, sob o
pretexto da ausência de evidências em relação às novas práticas
pedagógicas, segundo Perrenoud questionam por que tanta minúcia
quando todo mundo sabe o que significa ensinar? Não há motivo para
complicar o que é evidente.
Diante de tantos desafios, em tempos de transição, necessitamos
enfrentar a tarefa de inventariar as competências constitutivas
10
prioritárias de uma identidade de preceptor que em seu ofício,
necessita estabelecer uma nova relação com as instituição, com o
programa e com os residentes.
Trabalhar com preceptores para que alcancem a consciência de sua
função a partir de sua vivência exige a estratégia de metodologias ativas.
Especialmente as que utilizam a problematização como estratégia de
ensino-aprendizagem, com o objetivo de alcançar e motivar o preceptor
pois, diante do problema, ele se detém, examina, reflete, relaciona a sua
história e passa a ressignificar suas descobertas. A problematização pode
levá-lo ao contato com as informações e à produção do conhecimento,
principalmente, com a finalidade de solucionar os impasses e promover o
seu próprio desenvolvimento. Ao perceber que a nova aprendizagem é um
instrumento necessário e significativo para ampliar suas possibilidades e
caminhos, esse poderá exercitar a liberdade e a autonomia na
realização de escolhas e na tomada de decisões.
Nesta perspectiva, sem recursos próprios ou liberados por projeto
específico para dar continuidade às ações da Fase I, em outubro de 2013
a coordenação do projeto preceptoria ABEM desenvolve Oficina,
subsidiada com recursos da SGTES via Projeto da OPAS objetivando a
CONSTITUIÇÃO DO CAMPO TEÓRICO PRÁTICO DA PRECEPTORIA
DE RESIDÊNCIA MÉDICA.
Como objetivos específicos desta iniciativa destacamos:
reintegrar os componentes do NDE, assim como agregar novos, para
avaliação do ANO I = FASE I do Projeto Preceptoria ABEM e
alinhamento das ações para o ANO II = FASE II do Projeto;
definir o formato final do Planejamento Educacional do Curso para
Desenvolvimento de Competências Pedagógicas de Tutores e do
Curso para Desenvolvimento de Competências Pedagógicas de
Preceptores;
sistematizar as estratégias didáticas originais que integram o
planejamento educacional dos Cursos;
consolidar o referencial teórico sobre a prática da preceptoria na
Residência Médica;
11
construir arcabouço de avaliação do Projeto Preceptoria ABEM,
considerando os indicadores previamente definidos com
sistematização da avaliação de reação, aquisição de competências e
identificação de sua transferência para o cotidiano do exercício da
Preceptoria do que foi vivenciado nos Cursos;
definir um modelo de organização do Ambiente Virtual de
Aprendizagem na plataforma moodle que esteja coerente com a
metodologia proposta para as etapas presenciais dos Cursos;
elaborar portfólio de desenvolvimento pedagógico do Tutor e do
Preceptor, de preenchimento on line, a ser utilizado no Projeto
Desenvolvimento de Competência Pedagógica para a Prática da
Preceptoria na Residência Médica- FASE II, 2013 -2015;
Considerando então:
a missão da ABEM de “desenvolver a Educação Médica visando a
formação de um profissional capaz de atender as
necessidade de saúde da população, contribuindo para a
construção de uma sociedade mais justa e igualitária”;
a visão da ABEM de “ser reconhecida como a principal
protagonista de melhorias na educação médica brasileira,
representante de seus associados, influenciando as políticas
públicas de educação e saúde”;
a sinalização de Políticas Interministeriais em direção ao
fortalecimento da Pós Graduação na modalidade Residência
priorizando a formação qualificada de preceptores;
o desenvolvimento, durante o ano de 2012, do Projeto nomeado
Desenvolvimento de Competência Pedagógica para a Prática da
Preceptoria na Residência Médica - ANO I (folder anexo);
a intensa produção dos preceptores durante o ano de 2012,
provocados por um planejamento educacional dos cursos que
12
privilegiou a problematização e a organização de conceitos e
práticas;
a necessidade de identificar indicadores de resultado que
apontem para a utilização racional de recursos públicos no
aprimoramento das práticas de educação e saúde;
a dimensão dos resultados alcançados como a constituição de um
Núcleo Docente Estruturante – NDE com 40 profissionais, a
constituição de 12 Centros Colaboradores em Universidades
Federais situadas em regiões estratégicas do País, a estruturação
do ambiente virtual de aprendizagem - AVA- através da
constituição de parceria com o TeleSSaúde UERJ , o
planejamento validado de 2 cursos com objetivos de formação de
tutores e preceptores, a publicação e divulgação com recursos do
Projeto, do livro Educação Médica: Gestão, Cuidado, Avaliação
(Editora HUCITEC), a construção dos perfis locais de preceptores
e residentes ao final dos programas, os projetos de intervenção
de cada participante objetivando a qualificação de seu programa
de Residência, o diagnóstico dos principais problemas para o
exercício da preceptoria e as sínteses em resposta a estes
problemas identificados pelos participantes;
a dimensão dos desfechos inesperados do Projeto incluindo o
diagnóstico local da expertise dos participantes em relação ao uso
de métodos de avaliação, as narrativas individuais sobre a
experiência em ser avaliado ao longo de sua trajetória, a
multiplicação de relatos dos participantes sobre a incorporação
imediata do aprendizado com mudança de suas práticas na
preceptoria, o interesse progressivo na Especialização em
Educação, a produção acelerada de trabalhos para Congressos
de Educação;
A produção teórica dos preceptores a partir da identificação,
teorização e sistematização de possíveis soluções para os
problemas do cotidiano de suas práticas, publicada no volume
especial do Cadernos ABEM nº 9, em outubro de 2013 e lançado
no 51º COBEM;
13
A multiplicação de Cursos Locais em Centros Colaboradores
participantes da fase I (Ceará e Tocantins);
A iniciativa de outras Universidades Federais (Universidade
Federal de Uberlândia) que não integraram os Centros
Colaboradores da fase I mas que tiveram membros de seu corpo
docente inseridos em turma de outro Centro e implemantaram
com recursos próprios o Curso para Formação de Tutores com
objetivo de Desenvolvimento de Preceptores locais;
O aprimoramento da expertise em educação de tutores e
preceptores envolvidos na fase I e inseridos em 2013 em
programas de desenvolvimento docente como o Programa
FAIMER Brasil e pós graduações vinculadas ao Pró Ensino;
O reconhecimento de gestores de algumas Instituições
Federais inseridas na Política de Expansão de vagas do ensino
médico superior da potencialidade do Projeto Preceptoria para o
desenvolvimento de seus docentes e preceptores, buscando a
oferta dos Cursos validados na Fase I;
O reconhecimento dos Ministérios da Saúde e Educação assim
como da comunidade acadêmica nacional do protagonismo da
ABEM enquanto referência atual nas ações relacionadas ao
desenvolvimento pedagógico de preceptores e docentes;
Propomos a continuidade das ações de Desenvolvimento de
Competências Pedagógicas organizadas na oferta de Cursos de
Desenvolvimento de Competências para Tutoria e Cursos para
Desenvolvimento de Competência para Preceptoria e produção
científica e publicação que sustentem estas práticas.
III - Objetivo Geral:
Ampliar e consolidar as ações de Desenvolvimento de Competência
Pedagógica para Tutores e Preceptores considerando as necessidades
identificadas pelos Ministérios da Educação e Saúde fortalecendo
14
políticas públicas vigentes e as ações da ABEM para o
desenvolvimento da Educação Médica.
IV- Objetivos Específicos:
Estruturar novos Centros Colaboradores em regiões do país
estratégicas para o desenvolvimento do projeto da Residência
Médica e Graduação em Medicina;
Promover a autonomia dos Centro Colaboradores visando
sustentabilidade nas ações locais através do estímulo e suporte
técnico aos 12 Centros Colaboradores da primeira etapa do
projeto visando o desenvolvimento de ações locais de modo a
consolidar o desenvolvimento pedagógico iniciado na Fase I;
Estender a oferta dos Cursos para Docentes e Preceptores dos
Cursos de Graduação;
Planejar e realizar Curso de Aperfeiçoamento para Formação de
novos Tutores;
Planejar e realizar Cursos de Capacitação Pedagógica para
Preceptores, preferencialmente, de Cursos de Graduação e dos
Programas de Residência Médica em especialidades e regiões
estratégicas para o SUS.
Produzir e divulgar conhecimento no campo da Preceptoria;
Propor, de forma contextualizada, um Programa de Educação
Permanente para Desenvolvimento de Competências
Pedagógicas de Preceptores.
V – Metas :
Do Curso de Desenvolvimento de Competências Pedagógicas para
Tutoria
15
Formar 40 tutores em Desenvolvimento Pedagógico de Preceptores
através de curso de Aperfeiçoamento desenvolvido na modalidade
semi-presencial, com seis meses de duração e Carga Horária Total de
280 horas, sendo 130 horas em atividades presenciais e 150 horas em
atividades de ensino à distancia.
Do Curso de Desenvolvimento de Competências Pedagógicas para
Preceptoria
Desenvolver, pedagogicamente, 600 preceptores de Programas de
Residência Médica e/ou Graduação em Medicina, preferencialmente de
especialidades e regiões estratégicas para o SUS, através de Curso de
Aperfeiçoamento desenvolvido na modalidade semi-presencial, para 36
turmas de 18 alunos, com seis meses de duração e Carga Horária Total
de 180 horas, sendo 60 horas em atividades presenciais e 120 horas
em atividades de ensino à distancia.
Da estruturação, suporte e autonomia progressiva dos Centros
Colaboradores
Incentivar e apoiar ações de continuidade do Projeto Preceptoria ABEM
nos 12 Centros Colaboradores constituídos na Fase I e constituir 6
novos Centros Colaboradores, totalizando 18 Centros em Escolas
Médicas, vinculadas à Universidades Públicas, associadas à ABEM.
Da produção e divulgação do conhecimento
Publicar o Caderno de Ensinagem de Tutores, resultado da validação
do planejamento educacional dos Cursos de Desenvolvimento de
Tutores e Preceptores (Fase I) com sistematização iniciada na Oficina
de Trabalho realizada com os componentes do NDE nos dias 16 e 17
de outubro de 2013 e finalizada no ambiente virtual de aprendizagem.
Sistematizar novos produtos dos Cursos e publicá-los para ampliar o
conhecimento no campo da Preceptoria.
16
Participar de eventos nacionais e internacionais divulgando a
experiência brasileira na área de Desenvolvimento Pedagógico de
Tutores e Preceptores.
Da constituição de um Programa de Educação Permanente
para Desenvolvimento de Competências Pedagógicas
Implementar o portfólio de desenvolvimento pedagógico do Tutor e do
Preceptor, de preenchimento on line e de co responsabilidade dos
respectivos Centros Colaboradores.
Estimular a estruturação de um SIG Preceptoria, Grupo de Interesse
Especial (Special Interest Group), vinculado à Rede Universitária de
Telemedicina (Rede RUTE) buscando a integração e a colaboração
entre profissionais de saúde com interesse especial no
Desenvolvimento de Competências Pedagógicas para exercício da
Preceptoria em Saúde.
VI – Ações / Atividades:
Para atingir os objetivos propostos, serão implementadas as seguintes
ações:
A – Da ampliação do Núcleo Docente Estruturante do Projeto (NDE)
A1 - Com objetivo de alcance das metas que, em relação à Fase I do
projeto (2010 – 2012) serão ampliadas em 100% na Fase II,
identificamos a necessidade de aumentar em 60% os componentes do
NDE.
COORDENADORES: em número de 3 (três) têm a atribuição de
coordenar as ações que permitam o desenvolvimento integral do
Projeto, elaborar relatórios parciais e finais , divulgar os resultados e
prestar contas ao órgão financiador , aos Centros Colaboradores e de
Referência e à sociedade em geral.
SUPERVISORES – em número de 11 (onze), têm a atribuição de
acompanhar e avaliar o desenvolvimento integral dos cursos, presencial e
17
à distância; apoiar a implantação do Portfolio on line de Tutores e
Preceptores; acompanhar e divulgar as atividades relacionadas ao SIG
Preceptoria; colaborar na organização do Manual de Ensinagem dos
Tutores; coordenar as atividades de Educação Permanente; coordenar o
processo de elaboração do relatório de curso; buscar o alinhamento das
práticas pedagógicas nos diferentes Centros e interagir com a
Coordenação do Projeto com vistas ao alcance dos objetivos.
SUPERVISOR DE EAD – em número de 1 (hum) tem as seguintes
atribuições gerais: acompanhar, assessorar e supervisionar o
desenvolvimento das atividades no Ambiente Virtual dos cursos que
integram a Fase II, ser referência para acompanhar e orientar a equipe de
Facilitadores de EaD vinculadas ao Projeto Preceptoria; ser referência das
Equipes locais de Tutoria para adequação e migração do Ambiente Virtual
de Aprendizagem (AVA) dos Centros de Referência quando pertinente;
apoiar a implantação do Portfolio on line de Tutores e Preceptores;
acompanhar e divulgar as atividades relacionadas ao SIG Preceptoria;
orientar a sistematização dos resultados de participação dos Tutores e
Preceptores nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem; colaborar na
organização do Manual de Ensinagem dos Tutores; colaborar na
elaboração do Relatório Parcial e Final do Projeto Fase II com os dados
relacionados ao Ambiente Virtual de Aprendizagem.
ORIENTADORES DE APRENDIZAGEM (OAs) – em número de 12 (doze)
tem atribuição de acompanhar, apoiar e orientar no ambiente presencial e
à distância as atividades dos tutores; sistematizar o relatório de curso; se
responsabilizar diretamente pelo feedback formativo ao tutor; apoiar a
implantação do Portfolio on line de Tutores e Preceptores; acompanhar e
divulgar as atividades relacionadas ao SIG Preceptoria e colaborar na
organização do Manual de Ensinagem dos Tutores.
ASSESSOR PEDAGÓGICO – em número de 1 (hum), com a atribuição
específica de auxiliar no acompanhamento e análise de indicadores de
resultado deste projeto;
18
FACILITADORES DE EAD – em número de 3 (três), irão atuar no suporte
às atividades da equipe do NDE, em especial nos Centros
Colaboradores novos (6) com as responsabilidades de operacionalizar
o planejamento do curso no ambiente virtual, monitorar os fóruns à
distância e organizar os materiais produzidos; apoiar a implantação do
Portfolio on line de Tutores e Preceptores; acompanhar e divulgar as
atividades relacionadas ao SIG Preceptoria e colaborar na organização
do Manual de Ensinagem dos Tutores.
TUTORES - em número máximo de 40, irão atuar em 18 duplas. Terão as
responsabilidades específicas de, após capacitação, desenvolverem 18
cursos para preceptoria nos Centros Colaboradores e de Referência e
auxiliar na sistematização dos relatórios finais e consolidação dos
dados; apoiar a implantação do Portfolio on line Preceptores;
acompanhar e divulgar as atividades relacionadas ao SIG Preceptoria e
colaborar na organização e validação do Manual de Ensinagem dos
Tutores.
TUTORES GESTORES – em número de 12 (doze), este grupo está
contido no grupo de Tutores com atribuições específicas a partir da
experiência local de tutoria na Fase I. Tem a responsabilidade pela
organização logística do Curso nos Centros de Referência além de apoiar
os Tutores Junior (selecionados para participar do NDE na Fase II) no
desenvolvimento das atividades presenciais e à distância; apoiar a
implantação do Portfolio on line Preceptores; acompanhar e divulgar as
atividades relacionadas ao SIG Preceptoria e colaborar na organização e
validação do Manual de Ensinagem dos Tutores.
A 2 – Seleção de apoio administrativo do Projeto
Com objetivo de apoiar as ações do NDE incluindo a seleção, digitação
e organização do material produzido além de apoio à logística de
deslocamento e hospedagem dos 65 membros do NDE em 18 Centros
Colaboradores e na sede do Curso de Tutores necessitamos de apoio
administrativo exclusivo para o Projeto Preceptoria. A seleção deste
profissional deve atender ao perfil de disponibilidade para aprender,
presteza para atender ás demandas, flexibilidade na realização das
tarefas, criatividade na resolução de problemas e responsabilidade.
19
B - Ampliação da capacidade de formação de formadores
Realização de Curso de Desenvolvimento de Competência Pedagógica
para Prática da Tutoria para 40 tutores(senior e junior) que irão atuar no
desenvolvimento de competências pedagógicas de preceptores (600).
C - Descentralização do processo de formação:
C1 - Constituição de 6 novos Centros Colaboradores em diversas
regiões do país.
I - A ABEM estabelecerá parcerias, através de acordos de Cooperação
Técnica, contendo atribuições e contrapartidas, com 6 (seis) Escolas
Médicas que apresentem as seguintes características:
Ser Associada à ABEM;
Desenvolver Programas de Residência Médica,
preferencialmente, em especialidades estratégicas para o SUS
e/ou
Estar vinculada ao Processo de Expansão dos Cursos de
Medicina em Instituições Federais de Ensino Superior;
Participar em um ou mais dos seguintes projetos do MS/MEC:
Pro-Residencia; TeleSSaude; Pro-Ensino; Una-SUS; Rede
Universitária de Telemedicina – RUTE;
Estar localizada em região considerada estratégica para o
desenvolvimento loco regional do projeto:
II – Serão realizados 6 Cursos de Desenvolvimento de Competência
Pedagógica para Preceptores
C2 – Da consolidação dos 12 Centros Colaboradores da Fase I e
implementação de Programa de Educação Permanente
I- Apoiar a multiplicação do Curso com Equipe local – incentivar a
realização de 12 Cursos locais;
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II- Solicitar o preenchimento do Portfolio on line dos 300
Preceptores capacitados na Fase I;
III- Identificar, através do portfolio on line de Preceptores:
o a implementação dos projetos de intervenção concebidos
pelos alunos das primeiras turmas locais;
o a incorporação de competências pedagógicas a partir da
narrativa de aplicação de estratégias didáticas
exercitadas na Fase I;
o as necessidades locais de aprimoramento do
desenvolvimento de competências pedagógicas;
IV- Avaliar as condições de infra estrutura e recursos humanos que
permitam a implementação do SIG colaborativo em
Preceptoria;
V- Incentivar a adesão de um dos Centros Colaboradores
enquanto sede do SIG Preceptoria e a adesão dos demais à
esta rede;
VI- Desenvolver um Programa de Educação Permanente através
da estratégia do SIG e considerando as necessidades dos
preceptores identificadas no portfolio on line.
D- Da produção e divulgação do conhecimento
D1 – Da produção dos Cadernos de Ensino Aprendizagem
I- Formatar e imprimir o Caderno de Ensinagem de Tutores;
II- Enviar 1 cópia para cada membro do NDE;
III- Promover divulgação em meio digital.
D2 – Da sistematização e publicação de novos produtos
I- Sistematizar, analisar e correlacionar as narrativas de experiências
de avaliação com as trajetórias profissionais de tutores e
preceptores;
II- Publicar os resultados
D3 – Da participação em eventos nacionais e internacionais
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I- Participar de Congresso Internacional com temática de Educação
Médica com objetivo de divulgação de resultados da Fase I e
preliminares da Fase II;
II- Participar do 52º COBEM 2014 com a realização de Oficina Temática
sobre a Preceptoria em Saúde;
III- Participar com a sistematização da experiência do NDE do
Congresso Internacional da NETWORK a ser realizado em
Fortaleza em 2014;
VII – Resultados Esperados:
NDE ampliado e consolidado;
Ambiente Virtual de Aprendizagem dos 19 Cursos (1 curso de
Tutores e 18 Cursos de Preceptores) ativo;
Curso para Desenvolvimento de Competências Pedagógicas de
Tutores – 2ª turma – realizado;
40 Tutores (senior e junior) formados;
6 novos Centros Colaboradores estabelecidos;
6 Cursos de Desenvolvimento de Competências Pedagógicas para
Prática da Preceptoria (DCPPP) – 1ª turma – realizados;
12 Centros Colaboradores da Fase I consolidados;
12 Cursos de Desenvolvimento de Competências Pedagógicas para
Prática da Preceptoria – 2ª ou 3ª turmas – realizados;
600 Preceptores capacitados;
Portfolio online de acompanhamento de vida acadêmica (POVA)
desenhado;
Portfolio (POVA) respondido por, no mínimo, 60% dos participantes
da Fase I do Projeto Preceptoria;
SIG colaborativo em Preceptoria implantado com apoio da Rede
RUTE;
Programa de Educação Permanente de Preceptores desenhado e
iniciado;
Caderno de Ensinagem de Tutores finalizado;
Narrativas dos Preceptores da Fase I sobre Avaliação sistematizadas
e analisadas;
Experiência do Projeto Preceptoria compartilhada em Congressos
nacionais e internacionais;
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Oficina sobre Preceptoria no 52º COBEM realizada.
VIII - Desenho dos Cursos:
Os cursos de Desenvolvimento de Competência Pedagógica para a
Prática da Preceptoria na Residência Médica - FASE II, se
estruturam em três eixos: cuidado, educação e gestão do trabalho em
saúde.
A concepção pedagógica norteadora é a da Problematização onde o
ensino a aprendizagem se baseiam em problemas extraídos do
contexto da prática.
Nas atividades de aprendizagem durante os cursos, os preceptores
terão valorizadas suas experiências na prática do cotidiano dos
serviços; destes universos emergirão as questões de aprendizagem, as
necessidades e os recursos pedagógicos para lidar com a formação
profissional do residente sob a sua responsabilidade.
Por meio de Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem diferentes
recursos didáticos serão utilizados nos cursos: situações problema,
construção de relatos de prática, exposição dialogada, dinâmicas de
grupo, dramatizações, recursos áudio visuais: vídeos, power points,
músicas, reportagens.
Nos momentos presenciais e à distância as experiências de ensino e
aprendizagem estão organizadas em diferentes grupos de trabalho de
modo a favorecer a integração e o desenvolvimento de capacidades
colaborativas para o trabalho em equipe. Há também momentos de
atividades individuais auto dirigidas e de busca ativa do
conhecimento.
Como proposta de trabalho final do curso cada preceptor deverá elaborar
um projeto de intervenção com objetivo de qualificação da formação
em seu cenário de atuação.
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A avaliação contínua é um componente importante desse processo
formativo e permite o aprimoramento das estratégias de ensino
adotadas no cursos além de uma auditoria do próprio desempenho dos
educandos.
O Curso de Aperfeiçoamento para Formação de Tutores
caracteriza-se como uma estratégia de formação de formadores,
orientada, refletida, apoiada por Orientadores de Aprendizagem, com o
propósito de multiplicar e ampliar a experiência aqui proposta. Ao
aprender para ensinar, o tutor troca de lugar e vivencia ativamente a
metodologia que implementará junto aos seus educandos.
O profissional exercitando a função de tutor neste projeto deverá trazer
experiência comprovada em processos educativos e de formação
profissional na área da saúde. Atuará na função de mediador do
processo de ensino e aprendizagem de modo a facilitar o
desenvolvimento de competências pedagógicas dos preceptores
requeridas para o exercício da função.
A utilização do ambiente virtual de aprendizagem nos dois modelos de
cursos possibilitará a ampliação dos recursos educacionais a serem
utilizados na prática educativa da tutoria e preceptoria.
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- ANEXO I – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
CARTA ACORDO ENTRE A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
(ABEM) E A ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE / ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE.
ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DA PRECEPTORIA NA RESIDÊNCIA MÉDICA – FASE II
- ITENS VALOR (R$)
Passagens e Diárias 658.780,00
Serviços de Terceiros – Pessoa Física 847.600,00
Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 230.770,00
Material de Consumo 22.850,00
Material Permanente e Equipamentos 0
Despesas Bancárias 0
TOTAL 1.760.000,00