Upload
trinhcong
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA 5
1- INTRODUÇÃO 8
2- O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA 10
2.1- IDENTIDADE DO AGRUPAMENTO 10
2.2- OS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINO – PRÉ-ESCOLAR
E 1.º CICLO 11
2.3- O ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO E ENSINO INTEGRADO 13
2.4- O ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO E ENSINO 2.º, 3.º CICLOS E
SECUNDÁRIO 14
2.5- COMUNIDADE EDUCATIVA 16
3- EIXO ESTRUTURANTE 20
3.1- O BALANCED SCORECARD : BREVE APRESENTAÇÃO 20 3.2- ESTUDO ESTRATÉGICO (ANÁLISE SWOT) 21 3.2.1- AMBIENTE INTERNO 21
3.2.2- AMBIENTE EXTERNO 22 3.3 – OS PILARES DO BSC 22 3.3.1 – OUTROS CONCEITOS: OBJETIVOS, INDICADORES,
METAS E INICIATIVAS 23
4- MISSÃO, VISÃO E VALORES 24
4.1 – MISSÃO 25 4.2 – VISÃO E VALORES 26
5- VETORES ESTRATÉGICOS E LINHAS DE AÇÃO 29
6- PLANO ESTRATÉGICO 34
6.1 – ÁREA: ALUNO/ COMUNIDADE 34 6.2 – ÁREA: PROCESSOS 39 6.3 – ÁREA: CRESCIMENTO/DESENVOLVIMENTO 41 6.4 – ÁREA: ALUNOS 43
7- MAPA ESTRATÉGICO 45
8- MAPA ESTRATÉGICO COM RELAÇÃO CAUSA EFEITO 46
9- AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO 47
10- DIVULGAÇÃO 48
11- CONSIDERAÇÕES FINAIS 49
12- CONCLUSÃO 50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 51 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS 51 OUTROS DOCUMENTOS 52
INDICE DE QUADROS
QUADRO 1. DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS PELOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO
E ENSINO DO AGRUPAMENTO 16
QUADRO 2. TAXA DE SUCESSO ESCOLAR DO AGRUPAMENTO: 1º CICLO 17
QUADRO 3. TAXA DE SUCESSO ESCOLAR DO AGRUPAMENTO: 2º,3º CICLO E
SECUNDÁRIO 17
QUADRO 4. CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS 17
QUADRO 5. APOIO SOCIAL ESCOLAR 18
QUADRO 6.DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL DOCENTE POR ESTABELECIMENTOS DE
ENSINO 18
QUADRO 7. AMBIENTE INTERNO DO AGRUPAMENTO 21
QUADRO 8. AMBIENTE EXTERNO DO AGRUPAMENTO 22
INDICE DE TABELAS TABELA 1. A SEQUÊNCIA DO BSC 22 TABELA 2. OUTROS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DO BSC 23 ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1. MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E
ENSINO DO PRE-ESCOLAR E 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO 11
FIGURA 2. MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO E
ENSINO INTEGRADO 13
FIGURA 3. MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E
ENSINO 2.º, 3.º CICLOS E SECUNDÁRIO 14
FIGURA 4. MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E
ENSINO 3.º CICLO E SECUNDÁRIO 15
“O Projeto Educativo constitui um documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em vista a
clarificação e comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua autonomia pedagógica,
curricular, cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua apropriação individual e coletiva…”
(ponto 2, do artigo 9.º-A, do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho)
5
NOTA INTRODUTÓRIA
Partimos do pressuposto que os alunos são o principal referencial da nossa ação e que esta
depende sobretudo da capacidade de mobilização, de envolvimento e de realização dos
recursos humanos em exercício nos diferentes Estabelecimentos de Educação e Ensino do
Agrupamento de Escolas, bem como da participação das famílias, das autarquias e dos
restantes agentes educativos que constituem a Comunidade educativa.
O quadro legislativo em vigor não altera, nem gera, por si só, as dinâmicas educativas e
organizacionais de qualidade capazes de aumentar o sucesso educativo dos alunos e a
perceção da Escola enquanto Organização eficaz e geradora de culturas profissionais
colaborativas, nem tão pouco promove uma forte ligação e uma relação de interdependência
com os restantes elementos que integram a comunidade educativa (e que são parte
integrante e elementos de pleno direito no órgão de Direção – Conselho Geral). No entanto,
consideramos que pode constituir a mola impulsionadora para estas mudanças cada vez mais
emergentes e urgentes.
Consideramos que as medidas legislativas que têm vindo a ser implementadas no sentido de
devolver à Escola maior autonomia e capacidade de decisão, bem como uma maior
participação dos diferentes elementos da Comunidade Educativa, têm gerado nos diferentes
contextos de intervenção a emergência de processos coletivos de aprendizagem
organizacional e pedagógica. Nesta perspetiva, as “autonomias construídas” localmente
variam em função dos contextos, aliadas tanto a fatores exógenos como endógenos à
organização escolar, ainda que interdependentes e complementares, onde uma liderança
partilhada e democrática é fundamental.
Neste sentido, pretendemos promover uma escola democrática, humanizada e humanizadora
que, por um lado, proporcione aos nossos alunos vivências felizes, significativas e
transformadoras, num processo ensino/aprendizagem que se quer promotor de cidadãos
responsáveis e interventivos na sociedade. Por outro lado, pretendemos também promover
um clima favorável e uma cultura de colaboração, reflexão e partilha entre os diferentes
profissionais que trabalham no Agrupamento de Escolas, tendo em vista objetivos comuns a
toda a Organização.
Só com equipas de profissionais motivados e empenhados é possível assegurar a qualidade da
intervenção de todos os sujeitos e agentes do processo educativo que exercem funções em
todo o Agrupamento, contribuindo desta forma para conseguir ainda melhores níveis de
desempenho e de resultados dos nossos alunos.
Cabe à escola cumprir os princípios da atividade administrativa definidos no artigo 5.º do
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho (serviço público, legalidade, justiça e imparcialidade,
6
igualdade, proporcionalidade, colaboração e boa-fé, informação e qualidade, lealdade,
integridade, competência e responsabilidade), que a seguir enumeramos:
Princípio do Serviço Público: exercício de funções ao serviço exclusivo da comunida-
de educativa, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses
particulares ou de grupo;
Princípio da Legalidade: atuação em conformidade com os princípios constitucionais e
de acordo com a lei e o direito;
Princípio da Justiça e Imparcialidade: exercício das funções, tratando de forma justa
e imparcial todos os elementos da comunidade educativa, atuando segundo rigorosos
princípios de neutralidade;
Princípio da Igualdade: impedimento de beneficiar ou prejudicar qualquer elemento
da comunidade educativa em função da sua ascendência, sexo, raça, língua,
convicções políticas, ideológicas ou religiosas, situação económica ou condição social;
Princípio da Proporcionalidade: exigência aos elementos da comunidade educativa do
estritamente indispensável à realização das suas atividades dentro da instituição;
Princípio da Colaboração e Boa-fé: colaboração com os elementos da comunidade
educativa, segundo o princípio da Boa-fé, tendo em vista a realização do interesse da
comunidade e fomentar a sua participação na realização das suas atividades;
Princípio da Informação e Qualidade: prestação de informações e/ou esclarecimentos
de forma clara, simples, cortês e rápida;
Princípio da Lealdade: atuação de forma leal, solidária e cooperante;
Princípio da Integridade: obediência a critérios de honestidade pessoal e de integrida-
de de caráter;
Princípio da Competência e Responsabilidade: atuação de forma responsável e compe-
tente, dedicada e crítica, com empenhamento na valorização profissional.
Para além destes princípios, este Projeto promove uma defesa incondicional dos valores da
escola pública de qualidade, traduzidos inquestionavelmente em práticas de confiança,
exigência, trabalho, rigor, transparência, respeito, igualdade, inclusão, participação
democrática e responsabilidade.
São estes os pressupostos que enquadram o presente Projeto Educativo, no sentido de
prestigiar o Agrupamento de Escolas, enquanto Unidade Organizacional, Educativa e Social,
cujo objetivo principal visa a melhoria significativa do serviço público de educação. A procura
sistemática das melhores condições pedagógicas aliadas a uma cultura de valores e de sentido
de responsabilidade contribuirão, certamente, para uma “Escola” mais autónoma e
participativa.
7
"Em todas as épocas da história a hora que se apresentou actual foi de indecisão e de escolha; em todas
elas, para que alguma obra surgisse, foi necessário um projecto; o projecto parte do presente, só pode
existir mesmo no presente, mas é uma condição de futuro; simplesmente, para que ele se realize, para
que depois nele se baseiem outras organizações de ideias, é necessário um acto de vontade”.
Agostinho da Silva, 1934
8
1 - INTRODUÇÃO
O presente Projeto Educativo de Escola dá continuidade ao Projeto Educativo 2014/2018 e
assenta num conjunto de ações que têm como objetivo responder às necessidades educativas
do Agrupamento e que visam promover a qualidade e adequação do sistema educativo local
aos desafios de uma sociedade cada vez mais exigente.
Em virtude da mudança de Direção do Agrupamento e dando cumprimento ao Decreto-Lei
75/2008, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, reformulou-se o Projeto
Educativo do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira, cujo processo decorreu ao longo do
mês de março de 2017.
A Escola de hoje assume-se como elemento essencial nos processos de perceção e assimilação
de uma herança cultural e também de intervenção, no sentido de contribuir para a
transformação social. Neste sentido, a escola atual tem de estar preparada para a constante
reflexão sobre o seu papel, buscando a construção de novas visões sobre o modo de estar e de
atuar nos diferentes espaços sociais onde interage.
O atual Projeto Educativo, como documento orientador de uma Unidade Orgânica, explicita
os princípios, os valores, os vetores estratégicos e as linhas de ação, para o conjunto das
unidades do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira que integram o sistema organizacional,
com o propósito de cumprir a função educativa, para um horizonte de quatro anos letivos.
No atual contexto, caracterizado por uma constante mutação, a Escola tem de afirmar-se
como uma das instituições que mais contribui para o desenvolvimento estratégico da
sociedade, nomeadamente, nas suas vertentes atitudinal, tecnológica e multicultural. Nesta
perspetiva, o Projeto Educativo surge como um documento aglutinador e organizador da
diversidade, estruturante de uma identidade e de apoio a uma singularidade criativa e
dinâmica, ou seja, exprimindo a identidade das suas escolas, o Projeto deverá funcionar como
uma referência ordenadora de toda a vida escolar, dotando-a de coerência e de uma
intencionalidade clara.
O conceito adotado de projeto introduz uma ideia de mudança, de visão e de futuro
desejado. Este Projeto Educativo apresenta-se, assim, como uma estratégia fundamental de
mudança para a construção dos processos de inovação e de desenvolvimento organizacional
sustentado. Mais do que planear a acção, parece ser prioritário planear o sentido da ação,
constituindo, então, o projeto, a expressão coletiva do sentido dessa ação.
Ambiciona-se que este Projeto Educativo seja a expressão da identidade organizacional deste
Agrupamento no seu relacionamento com a comunidade educativa, apontando soluções para
os problemas e desafios que surgem desta mesma relação. A visão do futuro e a procura e
clarificação da direção a ser seguida foram coletivamente construídas e partilhadas pelos
membros da organização, no sentido de se elaborar um projeto da organização e fazer da
organização um projeto.
Os vetores estratégicos definidos, isto é, as grandes linhas orientadoras da nossa organização
educativa, são representativos do caminho que deve ser seguido no horizonte temporal do seu
9
plano estratégico. A definição daqueles vetores resultou de uma análise (SWOT) expressa na
apreciação dos pontos fortes e pontos fracos internos e dos constrangimentos e oportunidades
da envolvente externa. Estes vectores estratégicos incluem um conjunto de objectivos
elaborados no âmbito da metodologia do balanced scorecard (BSC), a qual servirá de apoio no
acompanhamento da medição da performance, através do mapa estratégico construído na
base das perspetivas: alunos/comunidade, processo, crescimento/desenvolvimento e recursos
(humanos, financeiros e materiais)
Através deste Projeto Educativo, o Agrupamento organiza-se de forma a responder às
necessidades de desenvolvimento interno dos seus estabelecimentos de ensino, não
esquecendo as necessidades da comunidade em que está integrado.
Considera-se que as medidas legislativas que têm vindo a ser implementadas no sentido de
devolver à Escola maior autonomia e capacidade de decisão, bem como uma maior
participação dos diferentes elementos da Comunidade Educativa, têm gerado nos diferentes
contextos de intervenção a emergência de processos coletivos de aprendizagem
organizacional e pedagógica. Nesta perspetiva, as “autonomias construídas” localmente
variam em função dos contextos, aliadas tanto a fatores exógenos como endógenos à
organização escolar, ainda que interdependentes e complementares, onde uma liderança
partilhada e democrática é fundamental.
Neste sentido, o presente Projeto foi construído, tomando-se como enfoque o duplo
movimento – construção da autonomia das escolas e melhoria do seu funcionamento, em
torno de três dimensões: a participação (diferentes agentes educativos), a estratégia e a
liderança.
Assim, pretende-se que este Projeto Educativo seja efetivamente um documento orientador
da ação do Agrupamento e de vinculação das práticas escolares, conciliando a eficácia
educacional com o desenvolvimento organizacional.
A elaboração deste Projeto Educativo de Escola pauta-se pelos seguintes princípios
orientadores das ações:
primado das lideranças partilhadas;
primado da equidade e da justiça;
primado pedagógico;
primado humanista;
primado do todo sobre as partes.
10
2 - O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA
2.1 – Identidade do Agrupamento
O Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira surge da agregação da Escola Secundária de
Vergílio Ferreira com o Agrupamento de Escolas de Telheiras, como consequência do processo
de reorganização da rede escolar em junho de 2012. Em abril de 2013, o Agrupamento de
Escolas de São Vicente/Telheiras é também integrado nesta Unidade Orgânica, passando esta
a congregar dez escolas: Jardim de Infância de Telheiras, Jardim de Infância da Horta Nova,
Escola Básica do Lumiar, Escola Básica D. Luís da Cunha e Escola Básica Luz Carnide (três
escolas de primeiro ciclo com jardim-de-infância),Escola Básica N.º1 de Telheiras e Escola
Básica Prista Monteiro (duas escolas apenas com primeiro ciclo), Escola Básica de Telheiras
(uma escola com segundo e terceiros ciclos), Escola Básica de S. Vicente (uma escola
integrada com valências do jardim-de-infância ao terceiro ciclo) e a Escola Secundária de
Vergílio Ferreira (escola secundária com terceiro ciclo, escola sede do agrupamento), num
total de 3907 alunos.
A área geográfica onde se inserem os estabelecimentos escolares deste Agrupamento, Lisboa
Norte, possui uma localização privilegiada, de fácil acessibilidade, não só em relação ao
centro da cidade, como aos concelhos limítrofes e ainda aos principais eixos de acessibilidade
ao norte e sul do País, pela ligação direta à A1 e às Pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. Uma
rede relativamente bem estruturada de transportes públicos coletivos, Carris e Metropolitano,
serve a população residente ou a que para aqui se desloca. Os bairros que acolhem as escolas
do Agrupamento são essencialmente residenciais, em crescente expansão demográfica e
económica, bem servidos de estruturas comerciais e serviços privados diversos. Salientam-se,
no entanto, os Bairros da Horta Nova e Quinta dos Barros, bairros com especificidades
próprias habitados, entre outros, por elementos de várias etnias e nacionalidades. As escolas
inseridas nestes bairros apresentam resultados escolares e comportamentais menos
satisfatórios relativamente a outras escolas da Unidade Orgânica.
A população residente na área de influência do agrupamento caracteriza-se, no geral, por
uma grande heterogeneidade, quer a nível da sua inserção laboral, grau de instrução e idade.
Dela fazem parte estratos sociais mais desfavorecidos, os bairros supracitados, e estratos
médios e superiores, como os que caracterizam a população dos bairros de Telheiras, Lumiar
e Carnide Ocidental, onde dominam as profissões técnicas e científicas, com elevados níveis
de escolarização. Os alunos deste Agrupamento provêm, assim, de agregados familiares de
várias estratos sociais, inseridos em contextos culturais e económicos diversos.
11
2.2 – Os estabelecimentos de educação e ensino – Pré-Escolar e 1º Ciclo
Figura 1. Mapa de localização dos estabelecimentos pré-escolar e 1º ciclo do Agrupamento
Escola Básica Dom Luís da Cunha
A Escola Básica Dom Luís da Cunha localiza-se na freguesia de Alvalade, na rua Dom Luís
Cunha, junto à 2.ª Circular. O início do funcionamento ocorreu no ano letivo de 1981/1982. A
população é proveniente do realojamento do Bairro da Quinta da Calçada, Quinta dos Barros e
Quinta das Fonsecas e de mais dois bairros sociais de cooperativas económicas (Cooperativa
25 de Abril e Cooperativa Unidade do Povo). Das suas instalações fazem parte duas salas de
aula para o 1º ciclo, três salas de atividades para a educação pré-escolar, um polivalente
desportivo, uma biblioteca escolar, dois gabinetes, sala de professores, cozinha, refeitório,
um grande pátio de recreio, duas salas para a CAF e AAAF, uma sala de recursos e um campo
de jogos.
Esta escola tem uma Unidade de apoio especializado para a educação de alunos com
multideficiência e surdo-cegueira congénita – UAE, por apoiar alunos com multideficiência. A
UAE integrada na EB1 Dom Luis da Cunha é composta por dois docentes do grupo 910 –
Educação Especial - coadjuvados por duas Assistentes Operacionais, uma do quadro e uma
contratada.
Escola Básica Luz Carnide
A Escola Básica do 1º Ciclo Luz-Carnide, de tipologia original P3, situa-se na rua Maria Brown,
na freguesia de Carnide. O início do seu funcionamento ocorreu no ano letivo de 1981/1982. A
escola foi requalificada, tendo tido a sua inauguração das renovadas instalações, no início do
ano letivo 2014-2015. Das suas instalações fazem parte oito salas de aula, um espaço
polivalente, uma pequena biblioteca escolar, gabinete de professores, cozinha totalmente
equipada, refeitório, um pátio de recreio com parque infantil e um campo de jogos. Numa
das salas de aula funciona o Pré-Escolar da Escola. Esta valência funcionou como Jardim de
12
Infância Luz- Carnide do Largo da Luz. O Jardim de Infância do Largo da Luz começou a
funcionar a 30 de novembro de 1998. A Portaria nº 950/99 de 29 de Outubro oficializou o seu
funcionamento juridicamente.
Escola Básica Prista Monteiro
A Escola Básica do 1º Ciclo Prista Monteiro insere-se no bairro social da Horta Nova, em
Carnide, onde foram realojadas todas as famílias que moravam no bairro degradado com o
mesmo nome.
O início de funcionamento desta escola ocorreu no ano letivo de 1976/1977, decorrendo as
aulas em instalações pré-fabricadas. Em 1995 foi construído pela Câmara Municipal de Lisboa
um edifício com 3 salas de aula, junto aos pré-fabricados, a fim de se poder acolher todos os
alunos deste bairro.
Este estabelecimento de ensino beneficia de instalações que tiveram a sua inauguração no dia
26 de Maio de 1997 e que oferecem boas condições de funcionamento. Das suas instalações
fazem parte 5 salas de aula para o 1º ciclo, um polivalente desportivo, uma biblioteca
escolar, sala de professores, cozinha, refeitório, um centro de recursos, um pátio de recreio e
um campo de jogos
Nesta escola funciona uma Unidade de ensino estruturado para a educação de alunos com
perturbações do espectro do autismo – UEE, por apoiar alunos diagnosticados com esta
problemática. A UEE integrada na EB1 Prista Monteiro é composta por dois docentes do grupo
910 – Educação Especial - coadjuvados por duas Assistentes Operacionais e apoia seis alunos
incluídos em turmas do 1º ciclo.
Escola Básica do Lumiar
A Escola funciona num edifício construído de raiz para este efeito, em 2002. Esta escola tem
doze salas de aula para o 1º ciclo, quatro salas de atividades para a educação pré-escolar,
uma biblioteca escolar, uma pequena ludoteca, um ginásio, uma secretaria, três gabinetes,
sala de professores, cozinha, refeitório e dois recreios, um para o pré-escolar e outro para o
1º ciclo.
Escola Básica Nº1de Telheiras
A Escola funciona, desde o ano letivo de 1982/1983, num edifício tipo P3 adaptado com seis
núcleos (dezoito salas); tem ainda quatro zonas de trabalho comuns a cada núcleo, uma sala
onde funciona uma Unidade de apoio especializado para a educação de alunos com
multideficiência e surdo-cegueira congénita – UAE, por apoiar alunos com multideficiência,
um polivalente desportivo, uma biblioteca escolar, uma sala de tecnologias de informação e
comunicação, uma secretaria, dois gabinetes, sala de professores, cozinha, refeitório, um
pátio de recreio e um campo de jogos.
13
A UAM, integrada na EB1 de Telheiras, é composta por dois docentes do grupo 910 – Educação
Especial - coadjuvados por duas Assistentes Operacionais e apoia seis alunos multideficientes
incluídos em turmas do 1º ciclo.
Jardim de Infância da Horta Nova
O Jardim de Infância da Horta Nova foi criado pela portaria N.º 1227/97, de 15 de Dezembro
(D.R. 1ª Série B n.º 228). Funcionava no R/C do edifício da escola do 1º Ciclo n.º134 do Bairro
da Horta Nova, para dar resposta à população do Bairro.
Entrou em funcionamento no ano letivo de 1997/98, de início com apenas duas salas, foi
crescendo e alargado para quatro salas / grupos de alunos.
Atualmente funciona nas presentes instalações, construídas de raiz, desde o ano letivo de
2002/2003 e situado no Bairro da Horta Nova, junto à Escola Básica Prista Monteiro. Das suas
instalações fazem parte quatro salas de atividades, um espaço polivalente, sala de
professores, uma copa e um pátio de recreio.
Jardim de Infância de Telheiras
O Jardim de Infância funciona num edifício construído de raiz para este efeito, desde 1998.
Este estabelecimento de ensino tem seis salas de atividades, um salão polivalente, uma
secretaria, um gabinete, sala de professores, cozinha, refeitório e recreio.
2.3 – O estabelecimento de educação e ensino integrado-(Pré-Escolar até 3º ciclo)
Figura 2. Mapa de localização do estabelecimento escolar Integrado do Agrupamento
14
Escola Básica de S. Vicente
A escola foi criada pela Portaria 406/80 de 15 de julho, com o nome de Escola Secundária de
Telheiras, para albergar excedentes da área pedagógica. As instalações, constituídas por
pavilhões pré-fabricados, foram inauguradas em janeiro de 1982.
Quando a escola abriu e durante vários anos foi funcionando sobrelotada. Posteriormente
foram construídas novas salas que, mesmo assim, foram insuficientes. Depois da construção
da então Escola Primária de Telheiras, esta funcionou como extensão da Secundária, no turno
da tarde. No ano letivo 1999/2000, por decisão superior, foi implementado o 2º e 3º ciclo,
passando a escola a ter a designação de Escola E. B. 2, 3 de Telheiras n.º 2.
Desde Setembro de 2011, a escola funciona em novas instalações, com a designação de Escola
Básica Integrada de São Vicente, integrando três salas de pré-escolar e cinco do primeiro ciclo
do ensino básico.
Nesta escola funciona uma Unidade de ensino estruturado para a educação de alunos com
perturbações do espectro do autismo – UEE, que apoia, atualmente, seis alunos
diagnosticados com esta problemática. Como recursos humanos estão afetos a esta Unidade
Especializada dois docentes de Educação Especial coadjuvados por duas assistentes
operacionais.
Nesta escola funciona também uma Unidade de apoio especializado para a educação de
alunos com multideficiência e surdo-cegueira congénita – UAE, por apoiar alunos com
multideficiência.
Apoia neste momento seis alunos que frequentam o segundo e terceiro ciclos de escolaridade.
Como recursos humanos, estão afetos a esta Unidade Especializada dois docentes de
Educação Especial coadjuvados por duas assistentes operacionais.
2.4 – Os estabelecimentos de educação e ensino – 2.º, 3.ºciclos e secundário
Figura 3. Mapa de localização do estabelecimento escolar 2º e 3º ciclo – Escola Básica de Telheiras
15
Escola Básica de Telheiras
Esta Escola edificada no ano letivo de 1995/96. A nível de instalações tem treze salas de aula,
uma sala TIC, quatro laboratórios - dois de ciências e dois de física/química, três salas para
educação visual e tecnológica, uma sala de música, um ginásio, uma biblioteca escolar, um
campo exterior de jogos, sala de alunos, bar de alunos, cozinha, refeitório e um gabinete de
apoio ao aluno. A Escola Básica de Telheiras celebrou, em 2010, uma parceria de mecenato
na requalificação das infraestruturas desportivas.
Figura 4. Mapa de localização do estabelecimento escolar 3º ciclo e secundário – Escola Secundária de Vergílio Ferreira
Escola Secundária Vergílio Ferreira
A Escola Secundária de Vergílio Ferreira situa-se na antiga “Quinta dos Inglesinhos”, ocupada
até ao século XIX por frades católicos irlandeses e a partir de 1923 por instituições escolares.
Nesta escola em 1983 construiram-se cinco blocos, que foram ocupados por trinta e seis
turmas do 3º Ciclo do Ensino Básico e só em 1988 se iniciou a lecionação do Ensino
Secundário. Os restantes cinco blocos da Escola Secundária de Vergílio Ferreira foram
construídos em três fases: três blocos em 1986, um bloco em 1995 e o pavilhão
gimnodesportivo em 1999.
Em 2002, a partir da recuperação de um velho edifício e respeitando a sua arquitetura, surgiu
o Centro de Recursos Educativos. A Escola Secundária de Vergílio Ferreira foi intervencionada
pela Parque Escolar entre 2009 e 2012 e, recentemente, recebeu o Prémio Valmor. Esta
Escola possui um auditório novo, Auditório Manuela Esperança, com capacidade para duzentas
e cinquenta pessoas e com meios audiovisuais para diversos eventos. Possui também um
pavilhão desportivo (com ginásio), que poderá ser cedido/alugado com protocolo de utilização
para as diversas instituições desportivas que envolvem a Unidade Orgânica.
Em 1993, Vergílio Ferreira foi escolhido como patrono e decidido que o dia do seu aniversário
- 28 de Janeiro – fosse o dia da Escola e presentemente do Agrupamento de Escolas desta
Unidade Orgânica.
16
A escola secundária de Vergílio Ferreira é uma EREBAS (Escola de Referência para a Educação
Bilingue dos Alunos Surdos).
2.5 – Comunidade Educativa
A população do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira é de cerca de 3907 alunos, destes,
255 são alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente (dados de
março de 2017), 9 de pré-escolar,79 de 1º ciclo,45 de 2º ciclo, 74 de 3º ciclo e 48 de
secundário.
Os pais/encarregados de educação têm uma alta expetativa em relação às realizações
escolares e ao futuro dos seus filhos/educandos, o que motiva uma grande exigência
relativamente ao que esperam que a escola lhes proporcione, traduzida numa forte pressão
para a qualidade. Por outro lado, e devido à atividade profissional, alguns encarregados de
educação têm tendência a responsabilizar a escola para além do que é normalmente previsto
e a prolongar por demasiado tempo a permanência dos educandos no espaço escolar.
Escolas N.º Alunos Salas / Turmas Totais
Pré 1.º C 2.º C 3.º C SEC.
Jardim de Infância de Telheiras 145 6 6
Jardim de Infância da Horta Nova 85 4 4
Escola Básica do Lumiar (EB1 e JI) 394 4 12 16
Escola Básica D. Luís da Cunha (EB1 e JI) 103 3 2 5
Escola Básica Luz Carnide (EB1 e JI) 194 1 7 8
Escola Básica N.º1 de Telheiras 288 12 12
Escola Básica Prista Monteiro 108 5 5
Escola Básica de Telheiras 648 12 12 24
Escola Básica de S. Vicente 677 3 5 11 10 29
Escola Secundária de Vergílio Ferreira 1265 10 37 47
Totais 3907 21 43 23 32 37 156
Quadro 1. Distribuição dos alunos pelos Estabelecimentos de Educação e Ensino do Agrupamento
No que respeita à taxa do sucesso escolar, referente ao 1.º período do ano letivo 2016/2017,
é o seguinte:
Ciclo de Ensino Ano de Escolaridade %
1.º ciclo
1.º ano 96%
2.º ano 96%
3.º ano 96%
4.º ano 97%
Quadro 2. Taxa de sucesso escolar no Agrupamento de Escolas:1.º ciclo
17
Ciclo de Ensino Ano de Escolaridade Português Matemática
2.º ciclo 5.º ano 79.0% 64.0%
6.º ano 88.0% 76.0%
3.º ciclo
7.º ano 64.0% 55.0%
8.º ano 86.0% 62.0%
9.º ano 79.0% 67.0%
Secundário
10.º ano 89.0% 69.0%
11.º ano 93.0% 47.0%
12.º ano 94.0% 68,0%
Quadro3. Taxa de sucesso escolar no Agrupamento de Escolas: 2.º,3.º ciclos e secundário
Ensino Secundário
N.º de Turmas
10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano
Cursos Científico-
Humanísticos
Ciências e Tecnologias
6 6 6
Ciências Socioeconómicas
2 3 3
Línguas e Humanidades
2 2 2
Artes Visuais
1 1 1
Curso Profissional
1 1 0
Total 12 13 12
Quadro 4. Cursos Científico-Humanísticos
Tendo em conta o contexto geográfico em que o Agrupamento se insere e a distância física
entre os estabelecimentos de ensino e a sede do agrupamento (máximo 2,5 quilómetros),
verifica-se alguma heterogeneidade na população discente: a grande maioria dos alunos
evidencia sinais de estabilidade e capacidade financeira; 21,4% necessitam de auxílios
económicos por parte da Ação Social Escolar, sendo de realçar alguns estabelecimentos
escolares com o apoio social escolar entre 60% e 80%, o que demonstra o meio social onde se
encontram inseridos estas escolas. De um modo geral, o absentismo não é relevante,
excetuando algumas turmas da Escola Básica Integrada de S. Vicente, onde existem alguns
alunos com fraca assiduidade e absentismo.
18
ESCOLAS Escalão A Escalão B Total %
Escola Secundária Vergílio Ferreira 62 64 126 9,7%
Escola Básica de Telheiras 51 36 87 13,3%
Escola Básica S. Vicente 173 85 258 37,2%
Escola Básica Telheiras nº1 21 25 46 16,0%
Escola Básica do Lumiar 18 41 59 15,0%
Escola Básica Luz Carnide 16 27 43 22,2%
Escola Básica Prista Monteiro 61 21 82 76,6%
Escola Básica D.L. Cunha 43 16 59 57,3%
Jardim de Infância de Telheiras 9 9 18 12,3%
Jardim de Infância da Horta Nova 33 24 57 67,1% Quadro 5. Apoio Social Escolar
O corpo docente é constituído por um total de 345 docentes, 267 dos quadros (77,4%) e 78
contratados (22,6%), o que demonstra uma grande estabilidade do corpo docente neste
Agrupamento.
Grupo de recrutamento
Quadro (Escola, Agrupamento
Zona Pedagógica)
Contratados
100 20 6
110 47 19
120 1 2
200 9 10
210 1 0
220 6 3
230 10 1
240 6 0
250 3 1
260 4 1
290 1 1
300 20 0
320 4 1
330 15 0
350 0 0
400 7 0
410 6 0
420 7 1
430 4 1
500 19 3
510 15 3
520 14 2
530 8 0
550 5 2
600 10 0
620 16 0
910 13 11
920 2 0
930 0 1
Técnicos especializados 0 3
TOTAL 273 72 Quadro 6. Distribuição do pessoal docente por grupos de recrutamento
O pessoal não docente do Agrupamento é composto por quinze assistentes técnicos, noventa e
três assistentes operacionais, dois técnicos superiores e uma Encarregada Operacional
19
distribuídos pelos diferentes estabelecimentos de ensino que compõem esta Unidade
Orgânica.
Numa perspetiva de melhoria das instalações escolares, dos equipamentos e dos materiais
pedagógicos e informáticos, torna-se necessário continuar a sensibilizar a Câmara Municipal,
as Juntas de Freguesia e/ou o Ministério da Educação e Ciência, na procura de respostas
eficazes e adequadas no tempo às necessidades existentes, priorizando as mais
problemáticas. As Associações de Pais e Encarregados de Educação existentes no
Agrupamento são parceiros fundamentais, cuja participação é imprescindível em vários
domínios e áreas.
No que se refere aos recursos humanos, verifica-se uma escassez de Assistentes Operacionais
para assegurar a vigilância dos alunos, o apoio ao desenvolvimento das atividades letivas e a
manutenção da limpeza dos espaços interiores e exteriores das Escolas/Jardins de Infância do
Agrupamento, decorrentes do número reduzido de Assistentes Operacionais (à exceção dos
Jardins-de-Infância, onde foram delegadas as competências de contratação das assistentes
operacionais e a situação melhorou substancialmente). No sentido de ultrapassar este
constrangimento, que coloca em causa a equidade, a qualidade de ensino e a garantia de
igualdade de oportunidades para todos os alunos, importa expressar de forma fundamentada,
junto das entidades responsáveis, a necessidade de afetação de mais recursos humanos no
sentido de colmatar as lacunas agora existentes.
No Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira existem Associações de pais/encarregados de
educação a saber:
- Associação de pais/encarregados de educação da Escola Básica do Lumiar (APAF);
-Associação de pais e encarregados de educação do Jardim de Infância e Escola Básica de
Telheiras nº 1 (APJI e EB1);
-Associação de pais e encarregados de educação da Escola Básica de Telheiras;
-Associação de pais e encarregados de educação da Horta Nova;
-Associação de pais e encarregados de Educação D. L. Cunha;
-Associação de pais e encarregados de Educação de S. Vicente;
-Associação de pais e encarregados de educação da Luz Carnide;
-Associação de pais e encarregados de educação da Escola Secundária de Vergílio Ferreira.
Todas estas associações foram constituídas antes da criação desta nova Unidade Orgânica.
Os projetos das Associações de pais/encarregados de educação têm como finalidade
participar na conceção e no desenvolvimento de iniciativas destinadas a melhorar a qualidade
da educação e do ensino e definem-se em torno das seguintes linhas orientadoras:
• A participação de forma empenhada na vida da escola, designadamente através da sua
representação no Conselho Geral;
• A promoção de processos de reflexão participada dos pais e encarregados de educação
sobre as questões educativas quotidianas (através de assembleias gerais, reuniões com
representantes dos pais e reuniões dos órgãos da associação);
20
• A colaboração no planeamento de atividades de tempos livres;
• A promoção de atividades culturais, recreativas, desportivas e festivas;
• A realização de protocolos ou promoção com outras associações ou entidades de atividades
para benefício dos seus educandos.
3 - EIXO ESTRUTURANTE
O presente Projeto Educativo estrutura-se essencialmente no modelo de gestão estratégica:
Balanced Scorecard (BSC).
3.1 - O Balanced Scorecard: breve apresentação
“A metodologia Balanced Scorecard permite aferir e valorizar os atributos distintivos das organizações, testar e conferir consistência às orientações estratégicas, reformular os processos, promover o alinhamento dos atores críticos e, finalmente, medir os resultados para possibilitar a tomada de decisões com oportunidade.”
(Caldeira, 2010)
O BSC surgiu em 1992 pelo professor Robert Kaplan da Universidade de Harvard e David
Norton, consultor da zona de Boston, tendo sido algo revolucionário como instrumento para a
medição e gestão da performance, na medida em que além de indicadores financeiros,
procurou integrar nos sistemas de medição um conjunto de valores intangíveis que iam para lá
da vertente financeira, tais como cultura da organização, recursos humanos, qualidade do
serviço, satisfação dos clientes…
Desta forma, à tradicional dimensão financeira aplicada na medição da performance das
grandes empresas, os dois autores acrescentaram mais três perspetivas: clientes, processos
internos, aprendizagem e crescimento.
O BSC é uma metodologia, não é uma teoria, como tal, necessita de um processo de
construção que antecede a sua implementação; como diz Pinto (2009, p. 55), “faz sentido
começar pelos alicerces e pelos pilares que vão suportar toda a estrutura.”
Podemos considerar os três pilares fundamentais do BSC a Missão, a Visão e os Valores, todos
eles relacionados com estudo estratégico (análise SWOT), ocupando este uma posição central
no modelo.
3.2 - Estudo Estratégico (análise SWOT)
A análise Swot tem vindo a ser utilizada por empresas e instituições no sentido de fazer
análises de cenários e é um acrónimo das suas iniciais – Forças (Strengths), Fraquezas
(WeaKnesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). O objectivo desta análise
é situar estrategicamente a empresa/instituição, interna e externamente, procurando avaliar
21
com rigor os pontos fortes e fracos da organização, bem como os do meio e com isso
potenciar os seus pontos fortes e esbater as suas fraquezas, no sentido de melhorar o seu
funcionamento e a sua eficácia.
A análise SWOT aqui apresentada foi obtida a partir do conhecimento que temos do
Agrupamento, do Projeto Educativo 2014/2018, Relatório de Autoavaliação do Agrupamento e
Relatório de Execução de Metas 2015/2016.
3.2.1 - Ambiente Interno
Pontos Fortes
Pontos Fracos
Oferta educativa e qualidade do ensino.
Desigualdade ao nível dos resultados escolares entre estabelecimentos de
ensino da Unidade Orgânica.
Modernização dos equipamentos escolares (intervenção da Parque Escolar e da
Parque Expo).
Condições físicas dos recursos que exigem manutenção e renovação (EB1/JI).
Estabilidade do Pessoal Docente (PD) nas diversas escolas da Unidade Orgânica.
Fraca participação e envolvimento dos pais e E.E. de algumas escolas da Unidade
Orgânica.
Resultados Académicos.
Perceção de perda de identidade de estabelecimentos de ensino, resultante da nova agregação de escolas que compõem
a Unidade Orgânica.
Liderança Democrática.
Instalação e condições de trabalho das escolas modernizadas.
Relação Escola-Família.
Áreas de Excelência em várias escolas da Unidade Orgânica.
Relação da Escola com a Comunidade Escolar.
Adequação das respostas educativas prestadas pela educação especial a alunos
com necessidades educativas especiais, visando a plena integração e sua inclusão.
Protocolos eficientes com parcerias externas.
Articulação eficaz entre as Associações de Pais e as Escolas da Unidade Orgânica.
Quadro 7. Ambiente interno do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira
22
3.2.2 - Ambiente Externo
Oportunidades
Constrangimentos
Alargamento e qualidade da oferta e seu reforço.
Gestão burocrática devido à dimensão desta Unidade Orgânica.
Continuidade escolar (escolaridade obrigatória).
Pouca participação dos Pais e E.E. na vida escolar dos alunos de algumas escolas da
Unidade Orgânica.
Elaboração de protocolos de colaboração com entidades externas, com vista à
melhoria e qualidade do serviço prestado.
Articulação e coesão interna resultante da agregação de escolas.
Candidatura a projetos nacionais de combate ao insucesso e absentismo
escolar, bem como de boas práticas e áreas de excelência.
Articulação eficaz entre o trabalho desenvolvido pelas várias escolas das
várias realidades da Unidade Orgânica, no sentido de aproveitamento das sinergias
existentes.
Utilização dos vários meios de comunicação como veículo eficaz de
informação.
Potenciar a participação em projetos e parcerias de índole social,
desenvolvimento pessoal e profissional, de forma a aumentar a eficácia dos
recursos.
Prorrogação dos contratos de trabalho do PND
Quadro 8. Ambiente externo do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira
3.3 - Os Pilares do BSC
23
Definidos os pilares do BSC, serão operacionalizados através da articulação com outros
conceitos: objetivos, indicadores, metas e iniciativas; os objetivos, por sua vez, serão
distribuídos pelas quatro perspetivas, estabelecendo-se entre eles relações de causa-efeito.
3.3.1 - Outros conceitos: objetivos, indicadores, metas e iniciativas
Os Objetivos Estratégicos de uma instituição escolar devem definir a filosofia/cultura da
organização num horizonte futuro, ou conforme cita o autor Pinto, “é a descrição concisa
sobre o que a organização tem que fazer bem, tendo em vista executar a estratégia” (Pinto,
2007, p.66).
Por seu turno, os indicadores devem medir na sua essência, a performance do objetivo
estratégico. Os indicadores estão relacionados diretamente com as várias perspetivas/áreas
de influência e traduzem, entre outros, a rentabilidade, a satisfação da comunidade/ alunos
e as competências dos colaboradores da instituição. Os indicadores (também conhecido por
indutores) têm a função de explicar como foi alcançado o resultado (valor do indicador de
resultados). Para Caldeira (2009, p. 72) “ os indicadores referem-se basicamente a fatores
que impulsionam o desempenho dos indicadores de resultados”.
Neste sentido, o instrumento de gestão estratégica Balanced Scorecard é mais eficaz quando
é utilizado para conduzir a mudança organizacional da escola. Deste modo, para comunicar
essa necessidade de mudança, a estrutura de topo deve estabelecer metas quantificáveis e
arrojadas para os indicadores das diferentes perspetivas, que, se forem alcançadas,
transformarão a organização escolar. Tanto a liderança de topo, como os colaboradores da
escola têm de acreditar que essas metas, apesar de ambiciosas, são alcançáveis. Além disso
têm de ser aceites e assumidas por todos e para todos.
As iniciativas são os meios essenciais para a melhor concretização da estratégia. Numa
organização que é a escola, é necessário que os meios sejam alocados às áreas que possam,
realmente, contribuir para a concretização dos objetivos da própria organização. A
metodologia BSC permite que os recursos sejam distribuídos eficazmente, não por áreas de
atuação ou de “pressão”, mas sim pelo impacto positivo que podem ter na concretização dos
objetivos estratégicos e, consequentemente, na estratégia definida pela organização.
24
4 - MISSÃO, VISÃO E VALORES
Os três pilares de qualquer de qualquer Projeto Educativo para ser eficaz e sustentável devem
focalizar-se na missão, na visão e nos valores preconizados para a vida da organização e
orientadores, portanto, da sua ação. Como o Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira já
tinha o Projeto Educativo 2014/2018 deu-se continuidade e desenvolvimento ao mesmo,
reformulando-o no projeto atual 2016/2020.
4.1 - Missão
“As escolas são estabelecimentos aos quais está confiada uma missão de serviço público, que consiste
em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e conhecimentos que lhes permitam explorar
plenamente as suas capacidades, integrar-se ativamente na sociedade e dar um contributo para a vida
económica, social e cultural do País. É para responder a essa missão em condições de qualidade e
equidade, da forma mais eficaz e eficiente possível, que deve organizar-se a governação das escolas.”
(DL nº 75/2008, de 22 de abril)
Consideramos que a missão de uma organização deve ser clara e facilmente compreensível
por todos os que trabalham na organização. Deve, por isso, responder a questões, tais como:
“Quem somos? O que fazemos? Como fazemos? Para quem?”, através de “… uma declaração
explícita … breve e simples …” (Teixeira, 1995, p.36).
Relativamente à missão de uma organização, Pinto (2007) esclarece que “a declaração de
missão existe hoje em qualquer organização e constitui um elemento crucial para a activação
e execução da estratégia … a missão define a tarefa (propósito) que essa mesma organização
está encarregada de realizar” (p.56).
Todos os que trabalham na organização devem conhecer, compreender, viver e sentir-se
comprometidos com a missão. Logo, ela deve emergir dos valores que pretente agregar aos
elementos que com ela interagem.
Uma missão deve estar orientada, não só para o interior da organização – os que nela
trabalham, mas também para o exterior – sociedade e seus indivíduos, transmitindo-lhes os
valores fundamentais que defende.
Estes elementos particularizam-se nas características que, segundo Pinto (2007), a declaração
de missão deve reunir, isto é, a missão deve:
- Ser concisa e orientada para metas;
- Traduzir as ações da organização (sobrepondo-se ao significado das palavras colocadas no
papel);
- Definir o objetivo tangível (razão de ser) da organização;
25
- Declarar um propósito a atingir, envolvendo a organização.
Transpondo para a organização escolar, a missão é um conceito que reflete o que se pretende
para a escola, estabelecendo os limites que servem de orientação na formulação da
estratégia e padrões para o desempenho da organização em múltiplas dimensões.
A sociedade espera que a escola cumpra o seu papel fundamental de consciencializar os seus
alunos para o exercício responsável dos seus deveres e direitos de cidadania e da qualificação
profissional. Espera ainda uma escola inclusiva e abrangente, capaz de assumir a sua
multiplicidade e de a transformar numa mais-valia. Neste sentido, consideramos que cabe ao
Agrupamento promover a formação integral dos indivíduos (crianças e jovens vocacionados
para o prosseguimento de estudos ou para o mundo do trabalho), preparando-os para a
aprendizagem ao longo da vida e para o exercício de uma cidadania responsável e
empreendedora.
Tendo por base os pressupostos acima referidos, e por considerarmos que todas as
organizações, independentemente da sua especificidade, têm uma razão que justifica a sua
existência, partilhamos do entendimento que a missão do Agrupamento de Escolas Vergílio
Ferreira, em traços gerais, não se pode afastar do referencial de princípios que se elenca:
• garantir um serviço educativo credível e de qualidade;
• integrar e valorizar o esforço e o papel de cada um;
• dotar os alunos de conhecimentos sobre si próprios e os outros;
• abrir‐se ao meio envolvente e aprender com ele;
• transmitir valores universais e inalienáveis;
• preparar os alunos para a integração na vida ativa;
• formar cidadãos autónomos e responsáveis;
• contribuir para o desenvolvimento da comunidade educativa em que se insere.
MISSÃO
Neste contexto, consideramos que o Agrupamento deve prestar à comunidade um serviço
educativo de excelência, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e conscientes
dos seus deveres e direitos, capazes de atuar como agentes de mudança, num ambiente
aberto e integrador, num Agrupamento reconhecido pelo seu humanismo e por elevados
padrões de exigência e responsabilidade, que valoriza o conhecimento, como condição de
acesso ao mundo do trabalho e ao prosseguimento de estudos.
26
4.2 - Visão e Valores
A Escola de hoje assume-se como elemento essencial nos processos de perceção e assimilação
de uma herança cultural e também de intervenção no sentido de contribuir para a
transformação social. Neste sentido, a escola atual tem de estar preparada para a constante
reflexão sobre o seu papel, buscando a construção de novas visões sobre o modo de estar e de
atuar nos diferentes espaços sociais onde interage.
A articulação e a comunicação bilateral entre Diretor e seus colaboradores com os diferentes
órgãos e estruturas participativas serão a chave para uma liderança partilhada e eficaz, cujo
objetivo fundamental é o aumento da qualidade e diversidade de respostas educativas que
contribuam para o sucesso educativo, pessoal e social de todas as crianças e jovens do
Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira.
A procura sistemática das melhores condições pedagógicas aliadas a uma cultura de valores e
de sentido de responsabilidade contribuirão, certamente, para uma “Escola” mais autónoma e
participativa. A especificidade do Agrupamento nas suas potencialidades, problemas e
constrangimentos, é um ideal de referência a construir, que prima pela qualidade educativa,
pelo desenvolvimento integral e eclético dos alunos, que promova o desenvolvimento
profissional dos professores e de todos os outros profissionais, assim como dos restantes
agentes educativos, na construção de uma ESCOLA:
27
VISÃO
2.3. Valores
Os valores de uma organização constituem “grandes referenciais, concepções partilhadas
relativamente ao que é considerado como desejável. São os valores comuns que definem o
carácter essencial da organização e lhe dão um sentido de identidade.” Os valores dizem,
muitas vezes, respeito “ao que as pessoas devem fazer para ter sucesso na organização.
a) que seja agente de transformação do meio, com projetos, variedade
de ofertas educativas, que deteta a tempo as dificuldades ou os
diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos, que tenta compensá-
los através de percursos pedagógicos diferenciados, capaz de prevenir
situações de alunos em risco de abandono escolar;
b) que não seja indiferente às diferenças e que promova ações de
intervenção social e económica junto dos alunos e das famílias mais
carenciadas;
c) que seja atenta, valorize e desenvolva diferentes formas de
conhecimento, comunicação e expressão através da implicação do
aluno na sua própria aprendizagem;
d) que proporcione a aquisição de atitudes autónomas, visando a
formação de cidadãos responsáveis e democraticamente
intervenientes no meio, no país e no mundo;
e) que valorize o seu papel na sociedade e a sua importância a nível
local;
f) que se preocupe com a melhoria da vida escolar, em particular no que
se refere às condições de trabalho e de lazer;
g) que promova e aprofunde a articulação vertical das componentes do
currículo nacional, de forma a tornar o ensino básico numa sequência
de continuidade e de articulação das aprendizagens;
h) que procure a concretização de saberes através da promoção de
aprendizagens significativas e que desenvolva no aluno a curiosidade
intelectual, inter-relacionando o saber e o saber fazer, a cultura
escolar e o gosto pelo saber, numa perspetiva de educação ao longo
da vida;
i) promotora de saúde e de qualidade de vida, que potencia o
desenvolvimento físico e motor e fomenta a inclusão através da
dinamização de atividades físicas e desportivas adaptadas;
j) que desenvolva a tomada de consciência ecológica conducente à
valorização e preservação do património natural e cultural.
28
Trata-se da procura pela excelência, sustentada pela criação de uma espécie de padrão de
comportamento em todas as pessoas” (Sanches, 1998, p.50).
Os valores facilitam o comprometimento das pessoas entre si próprias (dentro da
organização), entre elas e a comunidade e entre elas e a sociedade. Por conseguinte, “a
aceitação colectiva dos valores permite a concretização dos objectivos estipulados para uma
organização” (Stoner & Freeman, 1985, p.146). Deste modo, será importante que os valores
estejam “… perfeitamente interligados com a missão, dando-lhe uma continuidade lógica”
(Pinto, 2007, p.58).
São, portanto, “a identidade e os valores da organização que são indispensáveis para definir
um projecto estratégico completo e coerente: para responder à questão “aonde queremos e
podemos ir?”, é preciso saber onde se está e de onde se veio” (Godet, 1993, p.232).
Deverão representar as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que a maioria
das pessoas pertencentes à escola acredita. São elementos motivadores que direcionam as
ações das pessoas na organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho.
Pretendemos que o Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira seja reconhecido como uma
organização educativa de excelência, pela qualidade ao nível do ensino e da formação
ministradas, pelo desenvolvimento de práticas educativas inovadoras, pela qualidade na
formação de cidadãos responsáveis e empreendedores.
De uma forma generalizada, pretendemos que a cultura do Agrupamento esteja centrada na
valorização específica dos seguintes valores:
29
VALORES
5-VECTORES ESTRATÉGICOS E LINHAS DE ACÇÃO
As grandes linhas orientadoras da nossa organização educativa, vetores estratégicos,
representam o caminho que deve ser seguido pela organização no horizonte temporal do seu
plano estratégico, para que a missão se cumpra e a organização consiga ver a sua visão
concretizar-se.
Estas linhas não são mais que o macro objetivo do Agrupamento, as quais recolhem um
conjunto de ações cujas concretizações serão alvo de análise.
As ações projetadas no âmbito deste Projeto Educativo procuram refletir a realidade escolar
e social do meio em que o Agrupamento se encontra inserido, ações essas interventivas e pró-
ativas, com o aluno como principal referencial. Foi na perspetiva de uma Escola inclusiva, de
rigor e de exigência que se torne motor de cidadania, por sua vez alicerce de uma vida social,
emocional e intelectual e que constitua um todo integrado e dinâmico para todas as crianças
e jovens e não apenas para algumas, que foram definidos as seguintes vetores estratégicos e
linhas de ação:
1. Promover o sucesso, elevando as expetativas e interesse do ensino administrado
nesta Unidade Orgânica
As iniciativas/linhas de ação que se seguem pretendem prevenir e diminuir o insucesso,
traduzindo-se numa melhoria sustentada dos resultados obtidos nos exames nacionais do
ensino básico e secundário.
O enfoque deverá ser dado a todos os níveis de educação e de ensino do Agrupamento. Toda a
aprendizagem complementar-se-á com o desenvolvimento dos diversos projetos
implementados no Agrupamento.
rigor;
ética;
responsabilidade;
eficiência;
eficácia;
solidariedade;
cooperação;
participação;
autonomia;
empreendedorismo.
30
Linhas de ação
-Promoção do sucesso escolar através da aquisição de competências potenciadoras de
resolução de problemas pessoais e sociais;
-Diferenciar e diversificar a oferta formativa e educativa, promover o sucesso (Conjunto de
ações que complementam a oferta regular do Agrupamento, proporcionando ofertas
destinadas a colmatar as deficiências da comunidade onde se insere, a garantir a
possibilidade de conclusão da escolaridade obrigatória a todos os alunos e reforçando a
qualidade e atratividade da oferta ministrada na Unidade Orgânica).
2. Promover a disciplina, apropriando os alunos de um verdadeiro desenvolvimento
pessoal e social
Com as linhas de ação seguintes pretendem-se atingir os seguintes resultados relativamente
aos alunos: Redução dos procedimentos disciplinares; Redução de participações de
ocorrências dos alunos; Redução do absentismo; Colaboração/Responsabilização das famílias
no desenvolvimento dos projetos específicos.
Pretende-se ainda o desenvolvimento das seguintes competências nos alunos:
• Autoconfiança / Assumpção de riscos;
• Atitudes e valores ligados à cidadania;
• Resistência ao fracasso/Insucesso;
• Planeamento / Organização;
• Criatividade / Inovação;
• Relações interpessoais.
Como evidências de sucesso são de destacar: a construção e desenvolvimento de projetos
realizados e a sua apresentação à comunidade escolar; demonstração pelos alunos de imagem
positiva de si próprio; resolução de dificuldades de forma positiva; atuação de forma proativa
e enérgica; capacidade para manter um comportamento equilibrado; capacidade de
assertividade.
Linhas de ação
- Adequar o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) de todos os recursos necessários com vista à
Melhoria do Comportamento;
-Intensificar a valorização da avaliação na ação educativa;
31
-Realizar atividades de “Educação para a cidadania” como estratégia na redução da
indisciplina;
-Desenvolver uma cultura de escola empreendedora através da adoção de atitudes e valores
favoráveis à capacidade e iniciativa de empreender, tais como o sentido de responsabilidade,
sentido de risco, espírito de iniciativa e cooperação e sentido de autonomia e autoconfiança.
Refere-se a título de exemplo a criação de clubes temáticos, iniciativas e debates nas
diversas escolas do agrupamento, bem como projetos que suprimam as necessidades e
promovam a valorização pessoal e social do aluno;
-Produzir materiais didático-pedagógicos adequados ao contexto escolar, aos diferentes níveis
de educação e de ensino e à conceção, desenvolvimento e realização de trabalhos/projetos;
-Utilizar metodologias que permitam trabalhar competências sociais, tais como, dinâmicas de
grupo, atividades de resolução de problemas, roleplays, debates (junto dos alunos temas
emergentes, tais como bullying, droga, acontecimentos de relevância nacional e
internacional), aprendizagens pela aventura, artes, atividades desportivas etc;
-Implementação do Apoio Tutorial Específico, que ajude os alunos em risco de desorganização
do percurso escolar, mantendo o rumo e a construção do seu próprio projeto de
aprendizagem. Trata-se de um recurso ao serviço dos Conselhos de Turma como dispositivo
pedagógico especialmente orientado para estes alunos. Este programa estará vocacionado
para alunos em diversas situações de risco: insucesso, absentismo, indisciplina, isolamento,
conflito, desmotivação, e dificuldades de integração, entre outras.
3. Intensificar a articulação curricular entre níveis e ciclos de educação e ensino desta Unidade Orgânica, fomentando uma verdadeira coesão interna
Pretende-se com a realização das linhas de ação seguintes melhorar a articulação curricular
aos níveis horizontal e vertical, das competências dos professores e das aprendizagens dos
alunos.
As atividades a desenvolver nas diferentes linhas de ação incluem reuniões entre os vários
níveis de educação e ensino com os objetivos de troca de informação, fichas de diagnóstico
dos alunos elaboradas conjuntamente, preparação do ano letivo com participação dos alunos,
estudo das expectativas dos alunos, visita à escola nova. Também a definição de um plano de
ação conjunto na promoção do cumprimento de regras de comportamento, a partilha de
experiências pedagógicas e conhecimento do trabalho realizado, conteúdos trabalhados,
competências desenvolvidas, a promoção da articulação de projetos entre diferentes níveis
de educação e ensino, a continuidade pedagógica a partir do pré-escolar, a do Plano de
Turma do grupo/turma do ano anterior, são outras das atividades a desenvolver para a
concretização dos objetivos anteriormente referidos.
32
Linhas de Ação
-Proceder à articulação horizontal e vertical através da identificação concreta das
competências e aprendizagens comuns tendo como referência as Orientações Curriculares
(OCEPE)/Currículo Nacional do Ensino Básico e metas de aprendizagem das diversas áreas de
aprendizagem;
-Reforçar a articulação vertical, nomeadamente a gestão dos currículos entre os diversos
níveis de ensino;
-Reforçar a articulação com atividades de intercâmbio cultural entre os ciclos;
-Plano de ação conjunto dos diferentes níveis de educação e ensino na promoção do
cumprimento de regras de comportamento dos alunos.
4. Promover a imagem institucional do Agrupamento de Escolas, dando conhecimento das suas mais-valias
As linhas de ação pretendem desenvolver ações no sentido da comunicação, informação e
promoção da imagem institucional e o reforço de um espírito institucional que estreite as
relações entre a comunidade e a nova Unidade Orgânica.
Linhas de Ação
-Aumentar, de forma progressiva e prática, as funcionalidades do portal do agrupamento, de
modo a torná-lo mais apelativo;
-Realizar ações de divulgação da escola e da sua oferta educativa em eventos para o efeito;
-Contatar com instituições congéneres de forma a promover uma estreita e efetiva
cooperação;
-Promover o contato com antigos alunos:
a. Promoção de Encontros
b. Criação de bases de dados de antigos alunos
-Melhorar a imagem externa e a comunicação com o exterior na divulgação ativa dos eventos
internos que contribuam para um melhor conhecimento do Agrupamento por parte da
comunidade educativa.
5. Envolver a comunidade educativa na vida do Agrupamento, incentivando uma maior
participação dos Alunos e dos Pais/EE, bem como de outras entidades com
responsabilidade social, na dinâmica organizacional e social da escola.
Com as linhas de ação seguintes pretende-se que a relação família-escola e a participação dos
pais na vida da escola sejam uma mais-valia para o sucesso dos alunos. É necessário que a
33
escola e pais/encarregados de educação se tornem parceiros privilegiados de todo o processo
educativo dos alunos para que desta interação permanente se possa obter um
desenvolvimento harmonioso e equilibrado dos jovens. Deve-se procurar a melhor forma de os
trazer à escola ou até mesmo a maneira mais eficaz de ser a própria escola a aproximar-se
deles, propondo-lhes ou descobrindo, em conjunto, modos de participação em que todos os
agentes educativos terão um papel primordial a desempenhar.
Quando esta “barreira" for ultrapassada a relação família-escola sairá beneficiada pois, quer
os pais quer a escola, assumirão em definitivo o seu papel de corresponsabilização no
processo educativo que, desta forma, caminhará para um funcionamento mais perfeito e
eficaz.
A escola deverá criar parcerias e projetos com entidades com responsabilidade social. Estes
tipos de entidades de índole social são importantes, pois de forma voluntária, adotam
posturas, comportamentos e ações que promovem o bem-estar nas instituições.
Linhas de ação
Promoção da participação efetiva da comunidade educativa na definição das políticas
educativas a implementar pelo Agrupamento;
Melhoria das formas de comunicação entre o Diretor, o Conselho Pedagógico e as
várias estruturas intermédias;
Melhoria da comunicação entre a direção e o pessoal não docente em geral, de forma
a envolver mais as pessoas na implementação das medidas definidas;
Motivação dos alunos, de forma a envolverem-se de forma ativa nos órgãos e
estruturas em que participam;
Responsabilização dos pais/encarregados de educação pelo comportamento menos
adequado dos seus educandos e pelo cumprimento das tarefas escolares;
Desenvolvimento de uma efetiva colaboração escola-família, de forma a incrementar
o envolvimento e a responsabilização dos pais/encarregados de educação no processo
educativo;
Implementação de uma cultura de participação dos pais/encarregados de educação e
em diferentes atividades promovidas para o efeito;
Promoção de um sentimento de pertença ao Agrupamento dos pais/encarregados de
educação;
Rentabilização dos recursos físicos e humanos existentes no Agrupamento e sua
colocação ao serviço da comunidade em geral.
34
6 - PLANO ESTRATÉGICO
6.1-Área: Alunos / Comunidade
Metas
Orientações Estratégicas/
Medidas Estratégicas
Opções Estratégicas
Iniciativas
Indicadores
Metas Período de Controlo
2015 2016
2016 2017
2017 2018
2018 2019
Org
aniz
acio
nal
- Proporcionar a aquisição de conhecimentos basilares que permitam o prosseguimento de estudos ou a inserção do aluno em esquemas de formação profissional.
Elevar as expetativas e interesse do ensino, apresentando uma proposta de valor esperado para os destinatários.
Participação em encontros nacionais e internacionais com instituições de cooperação.
Nº de participações da escola em encontros de
índole de cooperação
≥2 ≥2 ≥2 ≥2
Promoção de atividades celebradas em conjunto com a comunidade escolar e educativa.
% de atividades celebradas em conjunto com a
comunidade educativa no PAA
37,5% 38% 38,5% 39%
Atividades divulgadas nos meios de informação e comunicação interna e externa
Nº divulgações de atividades nos
meios de informação e comunicação
≥20 ≥22 ≥24 ≥25
- Criar condições para o desenvolvimento de uma cultura de participação, traduzida num estilo de liderança descentralizado e democratizado, capaz de promover e facilitar a partilha de poderes e responsabilidades, assente no reconhecimento do papel ativo de todos os colaboradores.
Promover uma cultura de agrupamento fundada na lisura e transparência dos processos e decisões e na valorização das relações humanas.
Promoção de um agrupamento com rosto(s), nomes e responsáveis, em torno de ideias partilhadas e do contacto próximo com as pessoas, no reforço da equidade e do diálogo.
% de atividades que constam no PAA
5% 6% 6% 7%
35
- Criar condições para a construção de um clima de Agrupamento assente na empatia, na cooperação e na corresponsabilização, promotor de um sentimento de pertença de todos os elementos do Agrupamento.
Fomentar iniciativas de integração e pertença.
Promoção de iniciativas e eventos para a valoração das relações interpessoais. Procura de respostas adequadas aos problemas dos alunos e da comunidade.
Nº de iniciativas e eventos
% de ocorrências disciplinares
≥7
25 %
≥8
25%
≥9
25%
≥9
25%
Org
aniz
acio
nal
- Envolver as famílias na vida da Escola/Agrupamento, nomeadamente no que respeita aos processos de ensino/aprendizagem e ao nível dos processos globais de decisão.
Envolver os alunos e as famílias na vida escolar e em iniciativas que melhorem o bem-estar e a qualidade do ambiente escolar.
Promoção de eventos
Nº de atividades com envolvimento
da comunidade educativa
≥62 ≥64 ≥66 ≥68
Aplicação de questionários de satisfação.
% de satisfação dos inquiridos 65% 67%
Divulgação do trabalho desenvolvido e dos eventos realizados no Agrupamento.
Nº de publicações
da revista
≥2
≥2
≥2
≥2
Dese
mpenho E
scola
r
- Promover uma educação de qualidade, que articule a transmissão de saberes (aprender a conhecer), com o desenvolvimento de competências (aprender a fazer) e o confronto/consolidação de valores (aprender a ser e aprender a viver com o outro), tornando toda a aprendizagem significativa.
Promover conceções e paradigmas de trabalho, com vista à consecução do sucesso educativo.
Criação de turmas com aulas coadjuvadas/partilhadas.
% de redução de faltas disciplinares
nas turmas coadjuvadas/partil
hadas
Nº de aulas substituídas
10%
11%
12%
Criação de um programa de Tutorias que ajude os alunos em risco de desorganização do percurso escolar
% de alunos que concluíram tutorias
versus sucesso escolar dos
mesmos
80%
81%
82%
82%
Apoio Tutorial Específico % de alunos que concluíram tutorias
versus sucesso escolar dos
mesmos
-
20%
25%
30%
36
Apresentação pública (através dos diversos veículos de informação da Unidade Orgânica) dos trabalhos dos alunos das várias escolas sobre as mesmas temáticas.
Nº de
apresentações nos meios de
informação
≥11
≥12
≥15
≥15
Criação de um grupo de trabalho com vista ao apuramento e balanço das necessidades surgidas no processo de ensino aprendizagem.
Nº de documentos produzidos pela equipa do PEA/
conceção de diferentes
instrumentos
3 3 3 3
Potenciar o sucesso escolar, apresentando áreas de excelência na qualidade do ensino administrado.
Realização e divulgação de atividades inclusivas com os alunos das unidades especializadas.
Nº de iniciativas com alunos das
unidades especializadas
≥27
≥28
≥28
≥30
Elaboração de uma matriz que demonstre: . o valor esperado dos resultados escolares interno versus externo
% dos resultados da avaliação interna
(Port./Mat.)
% dos resultados da avaliação interna
do 2º/3º ciclos (Port./Mat.)
% dos resultados da avaliação interna
secundário (Port./Mat.)
89% 75,2%
89,1% 75,3%
88,5% 71,7%
95,7% 76,0%
89,2% 75,4%
89,0% 72,7%
95,8% 76,5%
89,5% 75,5%
90,0% 73,7%
96,0% 77,5%
37
. taxa de novos bons alunos (sem negativas no seu percurso escolar)
% dos resultados da avaliação externa
(Port./Mat.)
% dos resultados da avaliação externa
do 3º ciclo (Port./Mat.)
% dos resultados da avaliação externa
do secundário (Port./Mat.)
% de transição sem negativas (2º e 3º
ciclos) % de transição de
bons alunos (nível 4 ou 5)
% de abandono escolar
80,2% 62,4%
78%
26,8%
≥1
80,3% 62,5%
79%
26,9%
≥1
80,4% 62,6%
79%
27%
≥1
80,5% 62,7%
79%
30%
≥1
Atribuição de distinções académicas e cívicas e sua divulgação em local visível nas escolas. % de alunos ASE com atribuição de bolsas de mérito de REVVASE (DGEstE)
% de alunos com distinção por
mérito académico e cívico (2º, 3º e
Sec.)
Nº de alunos ASE com bolsas de
mérito do REVVASE (DGEstE)
11,2%
0,25%
11,4%
0,30%
12,6%
0,35%
14%
0,40%
38
Entrega formal de um certificado aos aluno s com aproveitamento de mérito e excelência.
Nº de sessões
solenes
≥1
≥2
≥2
≥2
Dese
mpenho E
scola
r
- Promover iniciativas de reforço da imagem e cultura de Agrupamento.
Construir, com o envolvimento de todos, uma identidade própria e uma imagem de excelência, com visibilidade na comunidade.
Criação de um logótipo do Agrupamento. Aquisição de um equipamento de E.F., com o logótipo do Agrupamento, para as competições do Desporto Escolar.
% de alunos que participaram no “Concurso de
Ideias” % de alunos que frequentam o
Desporto Escolar
0,2%
8,3%
8,4%
8,5%
9,5%
Apresentação periódica dos resultados e estatísticas da performance escolar.
Balanços estatísticos dos
resultados escolares
(observatório escolar)
3 3 3 3
Aplicação de questionários de satisfação.
% de satisfação dos
inquiridos que responderam aos questionários de
satisfação
65% 67%
39
6.2- Área: Processos
Metas
Orientações Estratégicas/
Medidas Estratégicas
Opções Estratégicas
Atividades
Indicadores
Calendarização Período de Controlo
2015 2016
2016 2017
2017 2018
2018 2019
Rela
ções
Inte
rpess
oais
e P
edagógic
as
- Incentivar a colaboração e a boa convivência entre os intervenientes no processo educativo. - Reforçar a cooperação entre PD. - Criar condições para a prática de pedagogias inovadoras e diferenciadas. - Instituir espaços de troca de experiências e de saberes.
Reforçar o trabalho em equipa e divulgar orientações pedagógicas, criando dinâmicas simples e eficazes.
Realização de workshops com grupos de trabalho.
Nº de sessões contempladas no
PAA
≥2
≥2
≥2
≥2
Realização de reuniões para planificação de conteúdos programáticos.
Nº de reuniões contempladas no
regulamento departamental
≥6
≥6
≥6
≥6
Criação de grupos de trabalho para troca de experiências e trabalhos.
Nº de grupos de trabalhos para
partilha de experiências
≥1
≥8
≥10
≥10
-Promover a articulação curricular horizontal e vertical, de forma a facilitar a sequencialidade entre os diferentes níveis de ensino do Agrupamento.
Reforçar a implementação de diversas formas de articulação de ensino e aprendizagens aos níveis horizontal e vertical.
Promoção de reuniões de articulação curricular.
Nº de reuniões de articulação curricular
≥4
≥4
≥4
≥4
Realização de atividades experimentais com alunos de diferentes níveis de ensino.
Nº de sessões por nível de ensino
contempladas no PAA
≥2
≥2
≥4
≥6
Criação de projetos intra e inter ciclos, com vista à sequencialidade escolar dos alunos.
Nº de atividades que envolveram a articulação entre ciclos e níveis de
ensino
≥18
≥19
≥20
≥21
- Aumentar a comunicação e cooperação entre o pessoal não docente.
Reforçar o trabalho de equipa do PND.
Partilhar experiências significativas.
Criação de um sistema de registo de trabalhos significativos e de relevância, como incentivo ao bom desempenho.
Nº de trabalhos expostos/
noticiados no portal do
agrupamento
≥10
≥10
Promoção de vários Workshops para troca de
Nº de participantes
40
experiências e vivências de todo o PND da Unidade Orgânica.
nos Workshops (média)
≥20 ≥20 Avaliati
va
- Criar condições basilares com vista ao desenvolvimento de uma cultura de avaliação de qualidade, perspetivada enquanto parte integrante de um processo de autorregulação. - Implementar um processo contínuo e sistemático de autoavaliação do Agrupamento. - Incentivar o uso dos resultados da avaliação interna e externa para reorientar o trabalho da comunidade educativa.
Melhorar a monitorização e
avaliação do ensino e das aprendizagens.
Constituição da equipa de autoavaliação (o trabalho desta equipa deverá estar em sintonia com o PEA e os demais documentos que norteiam a gestão da Unidade Orgânica AEVF).
Nº de reuniões da equipa do PEA 12 12 14 16
Existência de uma área para sugestões para toda a Comunidade Educativa.
% de sugestões que tenham posterior
aplicabilidade
10% 10%
Aplicação de Questionários de Satisfação.
% de satisfação dos
inquiridos que responderam aos questionários de
satisfação
65%
66%
67%
70%
41
6.3- Área: Crescimento / Desenvolvimento
Pro
jeto
s
- Participação em diversos projetos nacionais e internacionais, com vista a uma maior visibilidade e imagem do Agrupamento.
Promoção de vários programas nacionais e internacionais com visibilidade.
Nº de projetos integrados no PAA
da Unidade Orgânica do AEVF
≥2
≥2
≥2
≥2
Metas
Orientações Estratégicas/
Medidas Estratégicas
Opções Estratégicas
Atividades
Indicadores
Calendarização Período de Controlo
2015 2016
2016 2017
2017 2018
2018 2019
Gest
ão e
Valo
riza
ção P
ess
oal/
Pro
fiss
ional
- Dar continuidade à promoção da formação contínua, tendo por base o diagnóstico de necessidades, tanto a nível pessoal como organizacional. - Otimizar os recursos humanos do Agrupamento qualificados e motivados para a formação dos seus pares. - Proceder a uma gestão integrada dos recursos, numa perspetiva de satisfação profissional com impactos significativos no apoio aos alunos e na dinâmica organizacional.
Potenciar a participação em projetos e parcerias de utilidade social, desenvolvimento pessoal e profissional.
Elaboração de um Plano de Formação para todas as estruturas da Unidade Orgânica.
% de formações que constem no
Plano de Formação que obtenham confirmação
83%
83,5%
84%
84%
Promoção e execução de protocolos com várias instituições.
Nº de protocolos
estabelecidos com várias entidades
≥2
≥2
≥2
≥3
Criação de uma equipa de trabalho que promova a formação dada por elementos internos da Escola.
Nº de formações com formandos da Unidade Orgânica
AEVF
≥1
≥1
Pro
jeto
s
- Apostar na implementação (e no incentivo à apresentação) de projetos que contribuam para o reforço das aprendizagens dos alunos.
Potenciar a promoção de projetos com vista ao desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos.
Adesão e desenvolvimento de projetos externos de forma a aumentar o sucesso escolar.
Nº de projetos a
concurso
≥2
≥2 ≥2
≥2
42
Part
enari
ado
- Reforçar as parcerias existentes com entidades locais, públicas ou privadas e promover novas parcerias significativas, dinâmicas e duradouras, no sentido de rentabilizar recursos e esforços que garantam uma melhor e mais eficaz prestação do serviço educativo, numa perspetiva de benefício mútuo. - Promover ações que aprofundem e alarguem as parcerias com a Câmara e as Juntas de Freguesia, com o intuito de melhorar/renovar os espaços físicos na dependência direta destes organismos. - Promover ações que aprofundem e alarguem as parcerias com os Centros de Saúde e o comércio local, assim como com as entidades bancárias.
Estabelecer/Promover protocolos e parcerias com as autarquias e entidades locais, visando a requalificação e segurança dos espaços físicos.
Promoção de atividades conjuntas com as entidades do Poder Local ao longo do ano
% de alunos que integram
atividades do poder local
38,2%
38,4%
38,6%
40%
Requalificação e renovação dos espaços físicos, com o objetivo de prevenir a sua degradação. Realização das obras mais prementes, sobretudo as que se prendem com a segurança dos alunos.
Nº de projetos para promoção dos
espaços escolares
≥1
≥1
≥1
≥1
Parceria com os Centros de Saúde para promoção e prevenção do absentismo, dificuldades cognitivas, cheque dentista, programa de vacinação e algumas atividades com vista à promoção da saúde.
Número de atividades
realizadas no âmbito do projeto
Promoção e Educação para a
Saúde
14
15
15
15
43
6.4 - Área: Recursos
Metas
Orientações Estratégicas/
Medidas Estratégicas
Opções Estratégicas
Atividades
Indicadores
Calendarização Período de Controlo
2015 2016
2016 2017
2017 2018
2018 2019
Hum
anos
-Gerir os recursos e as expetativas. -Gerir de um modo integrado o PND, com vista à rentabilização dos recursos existentes e do seu perfil e competências, numa dinâmica de Agrupamento.
Aumentar a eficácia dos recursos humanos.
Criação de parcerias com Centros de Formação e outras instituições educativas, para suprir a escassez do PND.
% de PND que
frequentou ações criadas pelas
parcerias
8% 9% 10% 10%
Trabalho conjunto com os Coordenadores do PND e Direção para distribuição dos locais mais adequados ao perfil de cada um.
% de PND com
avaliação com nível superado
81% 82% 82%
Mate
riais
-Promover o recurso às tecnologias de informação e comunicação. -Racionalizar os gastos e aproveitar melhor os recursos.
Rentabilizar espaços e recursos com vista à diversidade e especialização das intervenções.
Utilização da plataforma e aplicações associadas às contas eletrónicas de cada colaborador da Unidade Orgânica.
% de atores
educativos que utilizem as
plataformas e aplicações digitais existentes no AEVF
55% 55% 55%
-Melhorar continuamente a adaptação dos recursos materiais para conseguir a melhor qualidade do trabalho desenvolvido nas escolas e para a imagem do agrupamento (intra agrupamento)
Rentabilização dos materiais existentes nas diversas escolas do Agrupamento de Escolas.
Nº de guias de empréstimo de material intra-agrupamento existentes na
Unidade Orgânica AEVF
≥3
≥3
≥3
≥4
Fin
anceir
os
-Promover contactos com diversas entidades locais, para angariar fundos financeiros, de modo a aumentar o Orçamento
Desenvolver ações que nos permitam a angariação de recursos materiais e financeiros.
Exploração do Bufete das Escolas.
% de explorações em cedências de
aluguer no total de verba do
orçamento
34% 35% 36% 40%
44
Privativo do Agrupamento de Escolas (ODCR). -Proceder a uma séria e correta gestão e regulação financeira, tanto das verbas do Orçamento de Estado como do Orçamento Privativo (ODCR).
privativo
Donativos das diversas instituições existentes na comunidade envolvente.
Nº de donativos de instituições sociais
≥1
≥2
≥2
≥2
Convite e estabelecimento
de protocolos com empresas/entidades para
uso das instalações desportivas e escolares
Nº de protocolos com instituições
desportivas e outras
≥5
≥6
≥6
≥6
Reforçar a obtenção e captação de verbas
e sua utilidade
Aquisição de materiais e equipamentos obtidos pelas parcerias com empresas ou
instituições de índole social.
Nº de cedências de equipamentos de outras instituições
≥2
45
7-MAPA ESTRATÉGICO
VETORES ESTRATÉGICOS
PERSPETIVAS
1-Promover o sucesso, elevando as expetativas e
interesse do ensino administrado nesta Unidade Orgânica
2-Promover a disciplina; apropriando os alunos de
um verdadeiro desenvolvimento pessoal e
social
3- Intensificar a articulação
curricular entre níveis e ciclos de educação e ensino desta
nova Unidade Orgânica, fomentando uma verdadeira
coesão interna
4-Promover a imagem institucional das escolas
deste agrupamento, dando conhecimento das suas
mais-valias
5 - Envolver a comunidade educativa na vida do
Agrupamento, incentivando uma maior participação dos alunos e dos Pais/EE, bem como de
outras entidades com responsabilidade social, na dinâmica organizacional e
social da escola.
Alunos/Comunidade
Quais os objetivos a atingir para satisfazer os alunos/comunidade? Obj.1- Promover conceções e paradigmas de trabalho com vista à consecução do sucesso educativo. Obj.2- Fomentar iniciativas de integração e pertença Obj.3- Potenciar o sucesso escolar, apresentando áreas de excelência na qualidade do ensino administrado. Elevar as expetativas e interesse do ensino, apresentando uma proposta de valor esperado para os destinatários. Obj.4- Reforçar a relação escola- família, melhorando o nível de satisfação dos elementos da comunidade educativa e escolar. Obj.5- Promover uma cultura de agrupamento fundada na lisura e transparência dos processos e decisões e na valorização das relações humanas.
Processo
Quais os objetivos a atingir para que os processos da organização sejam mais eficientes de modo a conseguir assim satisfazer os alunos/comunidade?
Obj.1- Reforçar o trabalho de equipa e orientações pedagógicas, criando dinâmicas simples e eficazes. Obj.2- Melhorar a monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens. Obj.3- Reforçar a implementação de diversas formas de articulação de ensino e aprendizagens aos níveis horizontal e vertical. Obj.4- Aumentar a rentabilização dos materiais e equipamentos escolares existentes. Obj.5- Reforçar o trabalho de equipa do PND com vista a experiências significativas.
Crescimento/
Desenvolvimento
Quais os objetivos a atingir para motivar e preparar os colaboradores garantindo a excelência nos processos internos e satisfazer os alunos?
Obj.1- Reforçar a qualidade e atratividade da oferta educativa ministrada pela escola. Obj.2- Potenciar a participação em projetos e parcerias de utilidade social, desenvolvimento pessoal e profissional. Obj.3- Potenciar a inovação na organização e práticas conducentes ao sucesso educativo. Promoção da formação continua Obj.4- Desenvolver parcerias e protocolos com vista à qualidade da prestação de serviço da Unidade Orgânica.
Recursos
Quais os objetivos a atingir para otimizar os recursos financeiros, garantir a eficiência, desenvolver competências e ainda contribuir para a satisfação dos alunos?
Obj.1- Rentabilizar espaços e recursos com vista à diversidade e especialização das intervenções. Obj.2- Reforçar a obtenção e captação de verbas e sua utilidade. Obj.3- Aumentar a eficácia dos recursos humanos. Obj.4- Desenvolver ações que nos permitam a angariação de recursos materiais e financeiros.
46
8. MAPA ESTRATÉGICO COM AS RELAÇÕES CAUSA-EFEITO VETORES
ESTRATÉGICOS
PERSPETIVAS
1-Promover o sucesso,
elevando as expetativas e
interesse do ensino administrado nesta Unidade Orgânica
2-Promover a disciplina;
apropriando os alunos de um verdadeiro desenvolvimento pessoal
e social
3- Intensificar a articulação curricular
entre níveis e ciclos de educação e ensino desta Unidade Orgânica,
fomentando uma verdadeira coesão interna
4-Promover a imagem institucional das escolas deste
agrupamento, dando conhecimento das suas mais-
valias
5 - Envolver a comunidade educativa na vida do Agrupamento,
incentivando uma maior participação dos alunos e dos Pais/EE, bem como de outras
entidades com responsabilidade social, na dinâmica organizacional
e social da escola.
Alunos/
Comunidade
Processo
Crescimento/
Desenvolvimento
Recursos
Promover conceções e paradigmas de trabalho com
vista à consecução do sucesso educativo.
2
Fomentar iniciativas de integração e pertença
Potenciar o sucesso escolar, apresentando áreas de excelência
na qualidade do ensino administrado. Elevar as
expetativas e interesse do ensino, apresentando uma proposta de
valor esperado para os destinatários.
Reforçar a relação escola- família, melhorando o nível
de satisfação dos elementos da comunidade
educativa e escolar.
Reforçar o trabalho de equipa e orientações pedagógicas, criando dinâmicas simples e
eficazes.
Melhorar a monitorização e
avaliação do ensino e
das aprendizagens.
Reforçar a implementação de diversas formas de articulação de ensino e
aprendizagens aos níveis
horizontal e vertical.
Aumentar a rentabilização dos
materiais e equipamentos escolares
existentes.
Reforçar a qualidade e atratividade da oferta educativa ministrada
pela escola.
Potenciar a participação em projetos e parcerias de utilidade
social, desenvolvimento pessoal e profissional.
Potenciar a inovação na organização e práticas
conducentes ao sucesso educativo.
Promoção da formação
continua
Rentabilizar espaços e recursos com vista à
diversidade e especialização das
intervenções.
Reforçar a obtenção e captação de verbas e
sua utilidade.
Promover uma cultura de agrupamento fundada na lisura e transparência dos processos e decisões e na valorização das relações
humanas.
Reforçar o trabalho de equipa do PND com vista a experiências
significativas.
Desenvolver parcerias e protocolos com vista à qualidade da prestação de serviço da Unidade
Orgânica.
Aumentar a eficácia dos
recursos humanos.
Desenvolver ações que nos permitam a angariação de recursos
materiais e financeiros.
47
9-AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO
Através do grau de concretização dos objetivos (performance) medir-se-á a eficácia da
estratégia. Há necessidade de se perceber o ponto de situação do grau de execução do seu
plano estratégico e operacional, entender a forma como os objetivos estão a ser cumpridos,
perceber o seu nível de concretização, quem contribui, onde está a excelência e quais os
constrangimentos.
Todas estas questões precisam de ser respondidas de forma continuada e no curto prazo.
Assim, propomo-nos continuar a efetuar a avaliação anual do Projeto Educativo do
Agrupamento, através da medição dos diferentes indicadores de resultados de cada objetivo,
isto é, mede-se a própria performance dos vetores estratégicos através da medição da
concretização dos objetivos.
A avaliação do presente Projeto Educativo do Agrupamento será realizada no final de cada
ano letivo, confrontando-se os resultados esperados face aos resultados efetivamente
alcançados, na perspetiva da avaliação da qualidade realizada através do sistema de
autoavaliação e monitorização do agrupamento de escolas. Dever-se-á monitorizar os
resultados das alterações introduzidas em cada ano letivo e, com a equipa de autoavaliação
do agrupamento, avaliar o grau de satisfação de todos os membros da comunidade educativa
relativamente às mudanças realmente concretizadas. Este processo de avaliação anual, de
forma simplificada, deverá ser desenvolvido nos departamentos curriculares, no Conselho
Pedagógico e no Conselho Geral do Agrupamento de Escolas, com maior objetividade e em
pormenor no final do ano letivo 2019/2020, com recurso às equipas de trabalho constituídas
para o efeito.
Deverá ser ainda promovido um conjunto de avaliações relativas às diferentes atividades e
projetos desenvolvidos diariamente, aos projetos de turma, e outros documentos orientadores
do funcionamento do Agrupamento. A recolha e análise destes elementos deverão continuar a
constituir uma oportunidade de reflexão sobre o quotidiano escolar e de, subsequentemente,
introduzir as alterações necessárias à otimização do funcionamento e a aumento de
eficiência.
48
10 - DIVULGAÇÃO
Para que este novo Projeto Educativo do Agrupamento possa ser efetivamente perfilhado por
todos os que intervêm neste Agrupamento de Escolas é fundamental que o mesmo se possa
divulgar junto da Comunidade Educativa, sendo que na data em que se passa da intenção ao
compromisso, se estabeleçam as condições essenciais para que o mesmo, num processo de
reflexão e retroação, possa ser continuamente avaliado, melhorado e (re) avaliado.
A divulgação do Projeto Educativo do Agrupamento será concretizada da seguinte forma:
– através dos seus educadores/professores titulares de grupo/turma, diretores de
turma e respetivos pais e encarregados de educação;
– através dos coordenadores de departamento, coordenadores de conselhos
de docentes, dos representantes de disciplina e Direção;
- através dos seus chefes e dos seus representantes
no Conselho Geral e no Conselho Pedagógico;
– através das Associações de Pais, dos seus
representantes no Conselho Geral, no Conselho Pedagógico e representantes das turmas;
.
49
11- CONSIDERAÇÔES FINAIS
Consideramos necessário criar no Agrupamento uma verdadeira vida de grupo. Um clima
relacional que favoreça dinâmicas intercruzadas de ajuda, partilha, cooperação e decisão.
A existência de uma «cultura de participação» na escola passa, como diz Barroso (1995):
“muito mais, pela maneira como se realiza a interação quotidiana entre diversos membros da
organização e pelos modos como se decide, se organiza e se realiza o trabalho, desde a sala
de aula, à escola no seu conjunto e à sua relação com a sociedade local”. ( p. 35)
A eficácia da escola resulta não do somatório de competências dos seus atores, mas da
“qualidade” das interações que se estabelecem entre eles, do clima de colaboração entre as
equipas que constituem a totalidade da escola, nas tentativas de resolução dos problemas,
nos seus ensaios e tentativas de inovação. Reconhecemos com Carmo (2000) que: “para que
qualquer organização possa funcionar com eficácia e com eficiência é fundamental que os
elementos que a integram trabalhem em equipa. Isto implica, não só que cada um conheça e
desempenhe corretamente o seu papel no respetivo posto de trabalho, mas também que
conheça minimamente como funciona a organização no seu todo, a fim de poder integrar a
sua colaboração individual no esforço conjunto” (p. 195).
A participação não é um ritual que se reserva para os «grandes momentos». A participação é
«um modo de vida» que permite resolver favoravelmente a tensão sempre existente entre o
individual e o coletivo, a pessoa e o grupo, na organização. O trabalho em equipa não se
ordena, mas aprende-se. Para Barroso (1995) “essa aprendizagem deve ser um processo
colectivo de «maturação» social e cívica que faça da participação um valor a preservar, e da
sua operacionalização, uma regra de conduta organizacional” (p. 31).
Segundo Creemers & Hoeben, citados por Alaiz et al., (2003) “uma melhoria eficaz da escola
implica uma mudança educacional planeada que valorize não só os resultados da
aprendizagem dos alunos, mas também a capacidade da escola em gerir os processos de
mudança conducentes a esses mesmos resultados”.
Defendemos uma liderança estratégica cujas linhas orientadoras permitam:
Identificar claramente os objetivos a atingir, permitindo percursos diversificados das
escolas;
Envolver toda a comunidade educativa no processo de tomada de decisão;
Envolver a comunidade educativa na dinâmica do Agrupamento e das escolas;
Rentabilizar e partilhar os recursos existentes em cada escola e no Agrupamento.
50
12 - CONCLUSÃO
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira procura encarnar a maneira
pela qual uma comunidade escolar toma consciência da sua identidade e se afirma na sua
autonomia, ao desenvolver especialmente os laços de colaboração entre os seus membros, no
sentido de constitui-los como parceiros.
Nesta perspetiva, este Projeto poderá ser entendido, como um dos elementos essenciais da
gestão estratégica do Agrupamento, tornando-se num eixo fundamental da gestão, capaz de
implementar mudanças estruturais, organizacionais e culturais. Consideramos ainda que a
inovação e a qualidade fazem parte do nosso processo de aprendizagem e renovação de
saberes, imprescindível na gestão da qualidade total.
Resta-nos afirmar que o nosso Projeto Educativo não será apenas um mero documento, de
natureza obrigatória, mas sim, o resultante da reflexão participada dos principais atores da
Escola. Este será então o guião que cria coerência entre a visão e a missão e que, ao
estabelecer elos de ligação mais fortes entre os atores internos, permite favorecer o seu
envolvimento, motivação e desempenho e ainda criar condições de ensino/aprendizagem que
melhorem o sucesso dos alunos.
O Projeto Educativo será assim, um instrumento privilegiado de mobilização em torno de um
objetivo comum. Contudo, não consideramos este Projeto como um documento acabado, mas
sim um documento sujeito a avaliações periódicas e respetivas alterações consideradas
convenientes. Entendemo-lo como uma linha de orientação, capaz de exprimir a vontade
coletiva e autónoma, refletindo o querer de toda a comunidade educativa.
51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alaiz, V., Góis, E. e Gonçalves, C. (2003). Auto-Avaliação de Escolas – Pensar e Praticar.
Porto: Edições ASA.
Barroso, J. (1995). Formação, Projecto e Desenvolvimento Organizacional In Conferência no
VI colóquio da AIPELF/AFIRSE. Lisboa.
Caldeira, J. (2010). Balanced Scorecard no Estado. Edições Almedina.
Carmo, H. (2000). Intervenção social em grupos. Lisboa: Universidade Aberta.
Godet, M. (1993).Manual de prospectiva estratégica: da antecipação à acção. Lisboa:
Publicações Dom Quixote.
Pinto, F. (2007).Balanced Scorecard - Alinhar Mudança, Estratégia e Performance nos Serviços
Públicos. Porto: Edições Sílabo.
Sanches, M. (1998). Para uma compreensão democrática da liderança escolar: Da concepção
hierárquica e racional à concepção participatória e colegial. In: Revista de Educação, VII (1),
pp.49-63.
Stoner, J.& Freeman, M. (1985). Administração. 5ª Edição, Rio de Janeiro: Prentice Hall do
Brasil.
Teixeira, S. (1995). Gestão das Organizações. 2ª Edição, Lisboa: MCGraw-Hill
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril - Aprova o Regime de Autonomia, Administração e
Gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e
secundário. Ministério da Educação e Ciência. Diário da República, 1.ª Série, n.º 79.
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho - Procede à segunda alteração ao Regime de
Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e
dos ensinos básico e secundário. Ministério da Educação e Ciência. Diário da República, 1.ª
Série, n.º 126.
52
OUTROS DOCUMENTOS
Projeto Educativo da Escola Secundária Vergílio Ferreira
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas S. Vicente/Telheiras
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Telheiras
Relatórios da Avaliação Externa – Inspeção-Geral da Educação e Ciência – Escola Secundária
de Vergílio Ferreira, Agrupamento de Escolas S. Vicente/Telheiras e Agrupamento de Escolas
de Telheiras.
Relatório de Autoavaliação do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira 2013-2014