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Projeto Educativo de Escola 2018 2021

Projeto Educativo de Escola · Biblioteca Escolar integrada na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE); Centro de Apoio à Aprendizagem; Auditório fixo e auditório amovível. Para além

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Projeto Educativo

de Escola

2018 – 2021

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Ficha Técnica

Título

Projeto Educativo da Escola Secundária Inês de Castro

Editor

Escola Secundária Inês de Castro

Endereço: Rua Quinta do Fojo, 4400-658 - Vila Nova de Gaia

Email: [email protected]

Contacto: 227 727 200

Revisão

Profª Graça Pires - UCP

Autores

Equipa responsável pela elaboração do projeto, Conselho pedagógico

Execução Gráfica

Serviço de Reprografia da ESIC

Data

2018

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Índice INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 5

I. MISSÃO .................................................................................................................................................... 6

II. VISÃO ....................................................................................................................................................... 6

III. VALORES .............................................................................................................................................. 6

V. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................ 8

VI. A COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................................................................. 9

VII. RESULTADOS .................................................................................................................................... 11

VIII. EDUCAÇÃO INCLUSIVA ..................................................................................................................... 14

IX. OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA ................................................................................................ 14

X. PARCERIAS, PROJETOS E CLUBES .................................................................................................... 18

XI. AVALIAÇÃO SWOT ............................................................................................................................. 22

XII. PLANO DE AÇÃO ................................................................................................................................ 24

XIII. OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................................................... 25

XIV. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO .................................................................................. 26

XVI. DIVULGAÇÃO DO PROJETO ............................................................................................................. 32

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. Erro! Marcador não definido.

ANEXOS ........................................................................................................................................................ 35

1. CRITÉRIOS PEDAGÓGICOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS....................................................... 36

2. MATRIZES CURRICULARES .............................................................................................................. 37

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“O que distingue o desenvolvimento do atraso é a aprendizagem. O aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e a viver com os outros e o aprender a ser constituem elementos que devem ser vistos nas suas diversas relações e implicações. Isto mesmo obriga a colocar a educação durante toda a vida no coração da sociedade – pela compreensão de múltiplas tensões que condicionam a evolução humana. O global e o local, o universal e o singular, a tradição e a modernidade, o curto e o longo prazo, a concorrência e a igual consideração e respeito por todos, a rotina e o progresso, as ideais e a realidade – tudo nos obriga à recusa de receitas ou da rigidez e a um apelo a pensar e a criar um destino comum humanamente emancipador”.

In Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

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INTRODUÇÃO

O Projeto Educativo da Escola Secundária Inês de Castro (ESIC) enquadra-se no

Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, republicado no Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2

de julho. No seu artigo 9.º, ponto 1, alínea a) assume-se o Projeto Educativo como “o

documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de escolas ou da

escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e

gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores,

as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não

agrupada se propõe cumprir a sua função educativa”.

O presente documento enquadra-se ainda num conjunto de normativos que permitem a

construção de um documento assente em linhas transversais, flexíveis e holísticas,

nomeadamente: no Despacho nº 6478/2017 (Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade

Obrigatória), onde se incluem as prioridades das atuais políticas para a educação, no

Despacho nº 6173/2016 (Proposta Estratégia de Educação para a Cidadania), no

Despacho nº 5908/2017 (Projeto Piloto de Autonomia e Flexibilidade Curricular), nos

Decretos-lei n.º54/2018 (princípios, normas e medidas de suporte à aprendizagem e à

inclusão) e n.º 55/2018 (novo currículo dos ensinos básico e secundário) e ainda na

Portaria n.º 235-A/2018 (cursos profissionais).

Numa era em que a sociedade enfrenta “novos desafios, decorrentes de uma globalização

e desenvolvimento tecnológico em aceleração, tendo a escola de preparar os alunos,

que serão jovens adultos em 2030, para empregos ainda não criados, para tecnologias

ainda não inventadas, para a resolução de problemas que ainda se desconhecem”1 e num

enquadramento de Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), estamos

conscientes da exigência que se coloca à nossa ação educativa e formativa porquanto

esta visa prevenir a exclusão social, o abandono e absentismo escolares e potenciar o

sucesso educativo e o desenvolvimento humano.

A construção do presente documento estratégico de orientação pedagógica da escola

emerge de um processo de ação/reflexão sistemática, participada e sustentada, assente

na monitorização e avaliação do trabalho realizado e plasmado no relatório de

autoavaliação da escola e no relatório da avaliação externa, no disposto no Plano

Plurianual de Melhoria e na auscultação da comunidade e dos parceiros envolvidos. Tal

permitiu a definição do perfil da escola e o reforço do envolvimento e empenho da

comunidade educativa num projeto que se pretende identitário, partilhado e plural. Foi

nossa intenção apresentar um documento realista e exequível, que defina um conjunto

de finalidades e linhas de ação que persigam os princípios e o desenvolvimento das

áreas de competências, inscritas nos normativos supramencionados, para o triénio

2018-2021.

1 Decreto- Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

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I. MISSÃO

“Acolher, Formar e Preparar para a Vida” é a missão da ESIC, no sentido de qualificar a

população escolar, dinamizar culturalmente a comunidade, promover um ambiente

participativo, aberto, integrador e promotor da melhoria das aprendizagens,

competências e valores, enquanto elementos facilitadores da realização de percursos

pessoais de cidadãos responsáveis e úteis à sociedade, adaptáveis a novas situações

numa escola que aposta num currículo de oportunidades.

II. VISÃO

A proposta de “Acolher, Formar e Preparar para a Vida” pretende reforçar a perspetiva

do desenvolvimento integral dos jovens. Um acolhimento verdadeiramente inclusivo e

uma formação e preparação para a vida serão as linhas orientadoras da nossa ação.

Tomando em consideração o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e o

seu desenvolvimento holístico é assumido pela ESIC o desafio de formar cidadãos:

• munidos de múltiplas literacias;

• livres, autónomos, responsáveis e conscientes de si próprios e do mundo que os

rodeia;

• capazes de lidar com a mudança e com a incerteza num mundo em rápida transformação;

• que reconheçam a importância e o desafio oferecidos conjuntamente pelas Artes, pelas Humanidades e pela Ciência e a Tecnologia para a sustentabilidade social, cultural, económica e ambiental;

• capazes de pensar crítica e autonomamente, criativos, com competência de trabalho colaborativo e com capacidade de comunicação;

• aptos a continuar a aprendizagem ao longo da vida;

• que conheçam e respeitem os princípios fundamentais da sociedade democrática;

• que valorizem o respeito pela dignidade humana, pelo exercício da cidadania plena, pela solidariedade para com os outros, pela diversidade cultural e pelo debate democrático;

• que rejeitem todas as formas de discriminação e de exclusão social.

III. VALORES

Encorajar os alunos a assumir e exprimir valores nas suas atividades sociais e de

aprendizagem – nas dimensões do saber, do saber fazer e do saber estar – torna-se

imperioso. De entre todos os valores a desenvolver, e tomando em consideração a

nossa cultura de escola, entende-se premente privilegiar os seguintes:

• Empenho;

• Responsabilidade e integridade;

• Espírito crítico;

• Solidariedade;

• Exigência.

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IV. CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO EDUCATIVO

4.1. A Escola Secundaria Inês de Castro

A ESIC, criada pela portaria 406/80 de 15 de julho, iniciou as suas atividades a 18 de

novembro de 1985, com vinte turmas, num total de 688 alunos. No ano letivo de

1996/97, elegeu como patrono a figura histórica de Inês de Castro. Situada no concelho

de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, a escola abrange o território educativo da

Freguesia de Canidelo e da União de Freguesias (U.F.) de Santa Marinha e São Pedro

da Afurada.

Desde 2006 que a escola está inserida no programa Territórios Educativos de

Intervenção Prioritária, tendo sido recentemente requalificada e modernizada pelo

Programa de Modernização do Parque Escolar, com exceção do pavilhão

gimnodesportivo. Esta intervenção, finalizada em 2010, permitiu a satisfação de

elevadas exigências de conforto, segurança, circulação e acessibilidade pela construção

de novos edifícios, bem como pela renovação dos anteriormente existentes. Assim,

foram criados, ampliados, reorganizados e atualizados vários espaços, nomeadamente:

a biblioteca, o auditório, as zonas de trabalho e pausa para os professores, a zona

administrativa, os laboratórios e a sala de ginástica que inclui instalações desportivas de

apoio (balneários, vestiários além de outras áreas). Os espaços exteriores à escola

também foram intervencionados, tendo-se separado as zonas de acesso pedonal das

zonas de acesso automóvel e de estacionamento.

A nível de instalações a ESIC dispõe de:

Salas de aula, equipadas com computador, projetor/quadro interativo e ligação à internet;

Laboratórios de Biologia e Geologia e Física e Química;

Salas de tecnologias de informação e comunicação (TIC);

Salas de desenho e áreas especializadas para as artes visuais e plásticas / tecnológicas;

Sala de teatro;

Sala de ginástica, gimnodesportivo e instalações exteriores para educação física e desporto;

Sala do Futuro;

Sala de Estudo;

Salas de trabalho para docentes;

Biblioteca Escolar integrada na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE);

Centro de Apoio à Aprendizagem;

Auditório fixo e auditório amovível.

Para além dos mencionados, dispõe ainda de espaços sociais e de convívio, de apoio

socioeducativo, de direção, de administração e gestão, de secretaria, de associação de

pais e encarregados de educação (APESCA), de associação alunos (AE), de apoio para

pais e encarregados de educação, cantina, cozinha pedagógica, gabinete de primeiros

socorros, áreas técnicas diversificadas e áreas ajardinadas.

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4.2. O Meio - Indicadores Socioeducativos

A Freguesia de Canidelo e U. F. de Santa Marinha e São Pedro da Afurada fazem parte

do perímetro urbano da cidade com a maior densidade populacional, 27 734 e 33 672

habitantes, respetivamente (in Recenseamento da população e habitação - Censos

2011, Instituto Nacional de Estatística).

A população residente nas freguesias onde se situa a escola caracteriza-se por alguma

heterogeneidade, predominando o estrato social e cultural menos favorecido. No início

de 2017, existiam 25 434 pessoas em situação de desemprego em Vila Nova de Gaia.

Como freguesias com os números mais elevados de desempregados, destacavam-se a

U. F. de Santa Marinha e São Pedro da Afurada com taxa de 12% e Canidelo com

8,4%, refletindo-se estes dados no número significativo de famílias em situação de

vulnerabilidade familiar, com Apoios de Ação Social (Instituto de Segurança Social de

Vila Nova de Gaia, Serviço Local de Gaia), nomeadamente beneficiários do Rendimento

Social de Inserção (RSI/2015).

Comparando com dados nacionais, verifica-se que o município está aquém das médias

nacionais.

Território

Beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido e

Rendimento Social de Inserção no total de benificiários

ativos (RSI)

Anos 2015 2016 2017 2018

Portugal 7 6,7 6,5 6,3

Continente 6,6 6,3 6,2 5,9

Norte 7,8 7,6 7,5 7,1

V. Nova de Gaia 13,6 13,6 13,3 12,2

Quadro 1: Comparação com dados nacionais, in https:www.pordata.pta 29-05-2019

V. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A escola organiza-se segundo o disposto no Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, com as

alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 224/2009, de 11 de setembro, e pelo Decreto-Lei

nº 137/2012, de 2 de julho.

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Conselho

Geral Diretor

Presidente

Conselho

Pedagógico

Diretor Professores

Alunos

Não

docente

s

Autarquia Encarregados Comunidade

de Educação local

Coordenação

de DT Básico e

Secundário

Coordenação

de Cursos

Qualificantes

STP

Coordenação de

Cidadania e

Desenvolvimento

Coordenação de

Supervisão

Pedagógica

Coordenação

de

Projetos/Clubes

Coordenação

da Biblioteca

Escolar

Áreas

disciplinare

s

Coordenação

de

Departamento

s

Alunos| Formandos/ Turmas| Conselho de Turma |Equipas Pedagógicas

Organograma da ESIC

VI. A COMUNIDADE ESCOLAR

6.1. População Docente e Não Docente

No ano letivo de 2018/2019, verifica-se um total de 122 docentes (23 do género

masculino e 99 do género feminino) a lecionar na ESIC, dos quais 112 pertencem ao

quadro de escola ou ao quadro de zona pedagógica e 10 são contratados.

TOTAL PROFESSOR

ES 122

Situação profissional

Quadro de escola (QE)

Quadro de zona pedagógica

(QZP) Contratados

96 16 10

Tempo de serviço

Mais de 20 anos

Entre 11-20 anos

Menos de 10 anos

99 17 6

Quadro 2: Resumo da situação profissional e do tempo de serviço dos docentes

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Em relação ao grau de escolaridade, existem 91 docentes com licenciatura (16 do

género masculino e 75 do género feminino), 25 docentes QE/QZP com mestrado (7 do

género masculino e 18 do género feminino) e 6 docentes com doutoramento (todos do

género feminino).

Habilitações académicas dos docentes

5%

21%

Licenciatura

Mestrado

Doutoramento 74%

No que se refere à análise da distribuição por idades dos docentes, formadores e

técnicos especializados, num total de 131, verifica-se que apenas 6 têm idades entre 30

e 40 anos, 37 estão na faixa etária dos 41-50, 64 estão na faixa etária dos 51-60 e 24

têm mais de 61 anos. Assim, verifica-se que 60% dos efetivos têm idade superior a 50

anos.

O pessoal não docente, composto por 38 elementos, é estável, já que todos possuem

contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado. A média de idades

dos assistentes operacionais e técnicos é, respetivamente, de 54,6 e 54,7 anos.

6.2. População Discente

Os quadros seguintes visam espelhar a evolução do número de turmas/de alunos por

ciclo e ano letivo, de 2015/2016 a 2018/2019.

A redução do número de alunos é uma realidade nacional que espelha o decréscimo da

taxa de natalidade a que se tem assistido nas últimas décadas em Portugal. No caso

específico da ESIC, a redução do número de alunos no 3º ciclo reflete a estatística

nacional, mas decorre também da localização, no mesmo território, de um agrupamento

de escolas que agrega estabelecimentos de ensino desde o pré-escolar ao 3º ciclo e

que, por conseguinte, absorve um grande número de alunos, em continuidade, ao nível

deste ciclo de ensino. Esta realidade justifica, de modo inverso, o aumento do número

de turmas/ alunos ao nível do ensino secundário e recorrente que escolhem esta escola

para o prosseguimento da sua escolaridade.

Ano letivo

Número de turmas

Total alunos 3º Ciclo

Secundário

regular Secundário profissional

2018/19 20 20 9 1138

2017/18 22 19 10 1166

2016/17 26 16 12 1285

2015/16 28 15 11 1241

Quadro 3 : Evolução do número de turmas e de alunos entre 2015/16 e 2018/19

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Número de alunos Apoio Social Escolar

(ASE) Outra nacionalidade

Ano letivo 15/16 16/17 17/18 18/19 15/16 16/17 17/18 18/19 15/16 16/17 17/18 18/19

3º Ciclo

regular 579 588 504 494 271 291 267 226 1 10 21 25

vocacional 69 26 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---

Secund

ário

regular 353 393 423 468 123 149 150 178 3 2 13 19

profissional 240 278 239 176 7 8 12 10 --- 1 11 8

Quadro 4: Resumo da distribuição do número de alunos entre 2015/16 e 2018/19

O número de alunos beneficiários do ASE tem diminuído ligeiramente no ensino básico e

aumentado no ensino secundário, acompanhando a tendência geral de diminuição e aumento do

número de alunos, respetivamente no ensino básico e no ensino secundário.

VII. RESULTADOS

7.1. Taxa de sucesso por ano de escolaridade

O quadro seguinte compara a taxa de sucesso na ESIC com a média nacional, ao longo do triénio

2015/ 2016 até 2017/ 2018. Constata-se uma relativa proximidade entre as taxas de sucesso

interno as taxas de sucesso nacional, com um ligeiro desfasamento por defeito, ao nível do 8º e 9º

anos.

Ano/ciclo

Taxa de sucesso (%)

2015/2016 2016/2017 2017/2018

ESIC NACIONAL ESIC NACIONAL ESIC NACIONAL

3º Ciclo

7º ano 84,62 86,44 83,03 87,84 88,36 89,45

8º ano 90,82 91,54 90,38 92,89 78 92,52

9º ano 88,68 89,50 90,38 91,95 76,96 92,16

Ensino Secundário

10º ano 80,77 84,65 82,73 84,56 80,85 85,3

11º ano 92,62 90.34 86,55 90,73 86,78 91,88

12º ano 65,71 65,29 66,94 69,23 65,14 70,28

Cursos Profissionais

10º ano 98,11 98,52 96,12 98,26 100 98,03

11º ano 90,36 99,21 97,96 99,21 95,65 99,07

12º ano 62,96 64,96 52,05 70,28 68,82 73,41

Quadro 4: Resultados referentes às taxas de sucesso da escola e nacionais, no triénio 2015/2018.

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7.1.1. Taxa de retenção por ciclo de estudos

No gráfico seguinte apresentam-se os dados da evolução do insucesso dos alunos do

ensino básico e secundário, obtidos na avaliação interna, ao longo dos últimos três anos.

Observando-se um ligeiro aumento do insucesso, no que respeita ao 3º ciclo.

7.1.2. Taxa de sucesso pleno por ciclo de estudos

Ainda no âmbito da avaliação interna, há a registar 32,6% (no 3º ciclo) e 60,5% (no ensino

secundário) de alunos com sucesso pleno.

O quadro seguinte traduz a percentagem de alunos com níveis positivos a todas as

disciplinas, podendo observar-se um ligeiro decréscimo no sucesso pleno tanto no terceiro

ciclo como no ensino secundário.

7.2. Análise do Insucesso, Abandono e Absentismo

No quadro que se segue, verifica-se que o número de alunos a frequentar o ensino básico

tem vindo a decrescer, no entanto, o número de retidos por insucesso escolar e abandono

aumentou. Salienta-se o facto de não ter havido qualquer aluno retido por absentismo em

2017/ 2018.

Taxa de Insucesso

20,0 15,

7 10,0

10,0

11,3

8,3

8,7 7,

0 0,0 2015-2016 2016-2017 2017-2018

3º CICLO SECUNDÁRIO

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3º Ciclo

Número de alunos

Matriculados Retidos por

insucesso Abandono Absentismo

2017/2018 525 97 6 0

2016/2017 627 77 2 2

2015/2016 674 74 2 1

Quadro 5: Número de alunos com Insucesso, Abandono e Absentismo no 3º ciclo.

Relativamente ao ensino secundário, o aumento do número de alunos matriculados foi

acompanhado por um aumento do número de alunos retidos por insucesso escolar e

abandono, tendo-se mantido o número de alunos retidos por absentismo.

7.2.1. Ensino Secundário

Ensino Secundário

Número de alunos

Matriculados Retidos por

insucesso Abandono Absentismo

2017/2018 434 88 4 2

2016/2017 400 78 0 2

2015/2016 367 68 1 2

Quadro 6: Número de alunos com Insucesso, Abandono e Absentismo no Ensino Secundário.

7.2.2. Ensino Profissional

O número de alunos inscritos em cursos profissionais tem vindo a diminuir, preferindo muitos

dos finalistas do 9º ano ofertas formativas em escolas profissionais privadas. O número de

alunos retidos por insucesso desceu ligeiramente no último ano letivo, embora em 2016/

2017 tenha sofrido um aumento considerável, de quase o dobro, relativamente a 2015/

2016. Verificaram-se seis casos de abandono em 2017/ 2018, contrariando a tendência dos

dois anos anteriores, com situações de abandono inexistentes nos cursos profissionais. No

entanto, o número de casos de absentismo diminuiu significativamente.

Ensino Profissional

Número de alunos

Matriculados Retidos por insucesso

Abandono Absentismo

2017/2018 249 28 6 5

2016/2017 293 30 0 11

2015/2016 258 16 0 14

Quadro 7: Número de alunos com Insucesso, Abandono e Absentismo no Ensino Profissional.

7.3. Prevenção da indisciplina

No domínio das ocorrências disciplinares, destaca-se uma diminuição gradual e muito

considerável do total de participações, em particular as que afetam o normal

desenvolvimento da aula e que se traduzem pelo incumprimento das regras necessárias ao

adequado funcionamento da mesma e as relacionadas com problemas nas relações entre

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alunos. Destaca-se pela negativa um aumento das participações relativas a conflitos nas

relações professor/aluno, quer ao nível de 3º ciclo quer ao nível do secundário.

Nº de alunos com ocorrências disciplinares

2015/2016 2016/2017 2017/2018

Número total 766 572 393

Quadro 8: Número de aulos com ocorrências disciplinares.

7.4. Mérito

O quadro de mérito acolhe os alunos que se distinguiram pelos seus resultados

académicos e/ ou pela sua participação ativa na vida escolar, para além das atividades

letivas. É o caso dos alunos que se distinguem por frequentarem o desporto escolar,

clubes, participarem na elaboração do jornal da escola, o Desalinhado, integrarem a

Associação de Estudantes e o Conselho Geral de Escola, desenvolverem projetos de

voluntariado, entre outras iniciativas.

Ano/ciclo

Quadro de Mérito

2016/2017 2017/2018

3º Ciclo

7º ano 5 4

8º ano 14 4

9º ano 9 14

Ensino Sec.

10º ano 8 8

11º ano 22 10

12º ano 29 27

Quadro 9: Alunos que integraram o Quadro de mérito desde 2016/2017.

VIII. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Com a publicação do Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho, a ESIC assume um

compromisso de garantir o sucesso de todos e de cada um dos seus alunos, que, na

diversidade das suas necessidades e potencialidades, têm o direito de ver o seu potencial

amplamente desenvolvido, através do aumento da sua participação nos processos de

aprendizagem e na vida da comunidade educativa.

IX. OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA

A Escola Secundária Inês de Castro tem procurado aprofundar laços estreitos com a

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comunidade local, quer através de parcerias com instituições de solidariedade, sociais e

culturais e autarquias, no sentido de enriquecer as aprendizagens dos alunos e de ir ao

encontro dos valores, e das áreas de competência preconizadas no perfil dos alunos à saída

da escolaridade obrigatória, quer com o tecido empresarial envolvente que proporciona

formação em contexto de trabalho aos nossos formandos dos cursos profissionais.

Nível de Ensino

Curso

Ensino Básico 3º Ciclo do Ensino Básico Geral

Ensino Secundário

Cursos Científico humanísticos

Ciências e Tecnologias

Ciências Socioeconómicas

Línguas e Humanidades

Cursos profissionais

Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde

Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de

Sistemas Informáticos

Curso de Técnico de Restauração – Mesa/ Bar

Curso de Técnico de Multimédia

Curso de Técnico de Turismo

Quadro 10: Oferta formativa da Escola Secundária Inês de Castro.

7.5. Currículo

A ESIC proporciona aos seus alunos um leque diversificado de ofertas educativas

apesar de constrangimentos pontuais decorrentes de limitações de rede escolar e de

flutuações da população discente. Encontram-se em anexo as matrizes curriculares do

ensino regular.

7.6. Atividades de Complemento ao Currículo

A ESIC proporciona variadas atividades de enriquecimento curricular indo ao encontro do

Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

• Clube de Programação e Robótica

• Clube de Teatro – “O Contra-Regra”

• Clube Artes e Ideias

• Ecoescolas

• Desporto Escolar

• Oficina Ler e Criar

• Plano Nacional de Cinema

7.7. Metas TEIP para o triénio 2018-2021

As metas inscritas no Plano Plurianual de Melhoria serão revistas anualmente tendo em

conta os resultados obtidos.

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Indicadores Globais

Ponto

de

Partida

Anos Letivos

Eixo Domínio 2018

2019

2019

2020

2020

2021

E

IXO

1

C

UL

TU

RA

DE

ES

CO

LA

E L

IDE

RA

AS

PE

DA

GIC

AS

Medidas

Organizacionais

Grau de participação dos vários agentes da comunidade educativa na definição das ações a desenvolver pela Escola

Nº de encontros “Pensar a Escola” s/ ref. -- 2 2

Taxa relativa de participação de

elementos externos à comunidade

escolar face ao total de convidados

para

esses encontros

s/ ref.

--

10%

12%

Grau de diversidade das medidas organizacionais que visam a promoção do

trabalho colaborativo

Nº de medidas organizacionais

promotoras do trabalho colaborativo

s/ ref. 1 2 3

Nº de práticas de metodologias

ativas aplicadas em sala de aula

em resultado

do trabalho colaborativo

s/ ref.

12

24

36

Grau de satisfação dos agentes internos da comunidade educativa face às

dinâmicas pedagógicas implementadas

Grau de satisfação em relação à

diversidade de estratégias aplicadas

em sala de aula

s/ref.

--

Sufic.

Bom

Grau de satisfação em relação à

diversidade de estratégias de

avaliação aplicadas

S/ ref.

--

Sufic.

Bom

Quadro 12: Eixo 1 – Cultura de Escola e Lideranças Pedagógicas.

Indicadores Globais

Ponto

de

Partida

Anos Letivos

Eixo Domínio 2018

2019

2019

2020

2020

2021

E i x o 2 - G E S T Ã O C U R R I C U L A R

Sucesso

Escolar na

Avaliação

Interna

Taxa de insucesso escolar (1)

3º CICLO 15,7 15,2 14,7 14,5

SECUNDÁRIO 8,7 8,7 8,7 8,7

Taxa de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

3º CICLO 32,6 33 33,5 34,0

SECUNDÁRIO 60,5 61 61 61

Sucesso

Escolar na

Avaliação

Externa

Taxa de alunos que tiveram positiva na(o) prova final / exame nacional

Português 9º ano 62,0 62 62 62

Matemática 9º ano 14,0 15 17 20

Português 12º 57,0 58 58 58

Matemática 12º 36,0 36 36 36

Física e Química A 29,8 30 30,2 30,4

Classificação média na(o) prova final / exame nacional

Português 9º ano 2,7 2,8 2,9 3,0

Matemática 9º ano 2,0 2,1 2,2 2,3

Português 12º 9,6 9,7 9,8 9,9

Matemática 12º 8,2 8,3 8,4 8,5

Física e Química A 7,8 7,8 7,9 8,0

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Interrupção

Precoce do

Percurso Escolar

Taxa de percursos diretos de sucesso entre os alunos da escola, em todas

as

ofertas educativas

3º CICLO 84,2 84,7 85,2 85,7

SECUNDÁRIO 62,4 62,9 63,4 63,9

Taxa de alunos que melhoraram ou mantiveram a média final das suas

classificações, relativamente ao ano anterior

3º CICLO 50,4 51,0 51,5 52,0

SECUNDÁRIO 70,2 70,2 70,2 70,2

Taxa de interrupção precoce do percurso escolar (2)

3º CICLO 6 6 6 6

SECUNDÁRIO 6 6 6 6

Indisciplina

Taxa de ocorrências disciplinares em sala de aula face ao número total de

ocorrências

3º CICLO 86,0 86 86 86

SECUNDÁRIO 29,0 29 29 29

Nº de Ocorrências / aluno

3º CICLO 1,89 1,89 1,84 1,81

SECUNDÁRIO 1,54 1,54 1,51 1,46

Nº de medidas disciplinares / aluno (inscrito)

3º CICLO 0,09 0,09 0,09 0,09

SECUNDÁRIO 0,01 0,01 0,01 0,01

Absentismo

Média de faltas injustificadas por aluno (3)

3º CICLO 27 25 23 21

SECUNDÁRIO 36 34 32 30

Quadro 13: Eixo 2 – Gestão Curricular.

Eixo

Domínio

Indicadores Globais

Ponto de

Partida

Anos Letivos

2018

2019

2019

2020

2020

2021

E

ixo 3

Par

ceri

as

e C

om

un

idad

e

Eficácia das

Parcerias

Envolvimento da

Comunidade

Grau de satisfação dos vários agentes da comunidade educativa relativamente ao

clima de escola.

Taxa com sentimento de “Segurança” s/ ref. - 76 77

Taxa com “Sentido de pertença” s/ ref. - 55 60

Taxa de participação dos Encarregados de Educação (%)

Reuniões plenárias com o Diretor de Turma 55 55 57 59

Encontros “Pensar a escola” s/ref 10 11 12

Grau de satisfação face ao impacto das parcerias na promoção das aprendizagens

dos alunos

Parceiro Verd’Ekui S/ ref. bom muito

bom

muito

bom

Parceiro UMAR S/ ref bom muito muito

bom bom

Comunicação na comunidade

Nº de publicações na plataforma vídeo S/ ref 0 15 20

Nº de publicações por “Interesses” S/ ref

(#hashtags criados de acordo com 0 3 4

assuntos/disciplinas pertinentes)

Quadro 14: Eixo 3 – Parcerias e Comunidade.

1) Considerar a percentagem de alunos retidos na avaliação no final do 3.º período.

(2) Considerar os alunos que interromperam precocemente o percurso escolar, ou seja, alunos abrangidos pela

escolaridade obrigatória que abandonaram o sistema educativo. Os alunos excluídos por faltas são contabilizados apenas

na taxa de insucesso escolar.

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(3) Não contabilizar os alunos em abandono escolar e os que estão fora da escolaridade obrigatória.

X. PARCERIAS, PROJETOS E CLUBES

O sucesso da escola e dos seus alunos faz-se também através das relações estabelecidas e

mantidas com a comunidade. Nesse sentido, ao longo dos anos, a ESIC tem vindo a

estabelecer diversas parcerias com entidades estratégicas, no sentido de promover a

relação escola-comunidade e potenciar o cumprimento dos objetivos definidos. Para além de

parceiras ao nível dos variados projetos de cariz social e pedagógico, fomentamos a

manutenção, no âmbito dos cursos profissionais que a escola oferece, de um contacto

próximo com instituições de estágio.

Como profissionais da educação, sabemos que, sobretudo nos dias que correm, é preciso

transportar as aprendizagens para além da sala de aula, criando novos projetos de trabalho

com significado para os alunos e que lhes permitem desenvolver, de forma mais lúdica e

informal, competências académicas, pessoais, sócio emocionais, humanas e profissionais. É

também através do jogo e de atividades lúdico-pedagógicas, desportivas e culturais que se

potencia a criação de laços afetivos e atitudes de apoio, aceitação e integração entre os

alunos. Neste sentido, os diferentes agentes educativos e departamentos de saberes da

escola procuram desenvolver e implementar projetos e clubes que cativem os alunos e

promovam comportamentos de participação.

A rede de parcerias, os projetos e os clubes existentes na escola organizam-se e

desenvolvem-se em articulação e no cumprimento da missão e visão da ESIC e têm como

objetivo principal promover a qualidade da educação e da escola nas suas diversas

dimensões, tendo por base o documento orientador já citado.

Nos quadros seguintes identificam-se as parcerias, projetos e clubes existentes na escola:

10.1.Parcerias

Entidades Objetivos / Intenção

Associação Verd ‘ EKUI

Capacitar e dinamizar a sala de desenvolvimento socioprofissional EKUI; Colaborar na dinamização de atividades da biblioteca ao nível da promoção da leitura e da escrita.

Município de Vila Nova de Gaia Colaborar ao nível dos diversos projetos sociais, profissionais e pedagógicos da escola.

Junta de Freguesia de Canidelo Colaborar ao nível dos diversos projetos sociais, profissionais e pedagógicos da escola; Colaborar com o Projeto Agir Solidário. **

Centro Social e Paroquial do Canidelo Colaborar com o Projeto Agir Solidário. **

Unidade de Saúde Familiar de Canidelo Colaborar com a Equipa de Saúde Escolar ao nível: de projetos desenvolvidos ao longo no ano, nomeadamente no Projeto de Educação Sexual em Contexto Escolar e dar respostas às necessidades que vão surgindo no âmbito da saúde.

TSF Divulgar na comunidade projetos e ações realizadas pela comunidade escolar.

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Universidade Católica do Porto Colaborar na monitorização e avaliação do Projeto Educativo TEIP/Contrato de Autonomia.

Conferência Vicentina de Canidelo Colaborar com o Projeto Agir Solidário. **

Centro de Reabilitação da Granja Colaborar com o Serviço de Educação Inclusiva.

GAIAURB Colaborar com o Projeto Agir Solidário. **

RBE – Rede de Bibliotecas Escolares Partilhar materiais, documentos, livros digitais e projetos.

Ação Social e Desenvolvimento Comunitário de Lavadores

Colaborar com o Projeto Agir Solidário. **

Teatro Nacional de S. João

Cooperar com o clube de teatro da escola, o Contra-Regra e o Programa do Centro Educativo da TNSJ na implementação e desenvolvimento do projeto Gil Vicente, Visitações: criar oportunidades de implementação de projetos inseridos no currículo escolar, construindo um espetáculo, com a participação ativa dos membros do Contra-Regra.

Escola de Música de Canidelo Dinamizar o coro da escola.

ASSIC - Associação de Idosos de Canidelo

Utilizar a cantina pedagógica da escola pela ASSIC para a confeção dos almoços dos utentes da ASSIC; Realizar serviço comunitário/ trabalho de voluntariado, (promovendo maior responsabilidade e empatia perante a população idosa.)

Instituto Português de Sangue Apoiar as iniciativas de recolha de sangue e sensibilizar a comunidade escolar para a importância destas dádivas.

Banco Alimentar Contra a Fome Colaborar e sensibilizar para atitudes e atividades de cariz social.

Culturdança Colaborar na dinamização de eventos da escola.

Golfe Quinta do Fojo Desporto escolar; Educação Inclusiva.

CerciGaia Apoiar iniciativas de inclusão dos utentes da Cerci; colaborar nas iniciativas da Cerci na angariação de fundos e sensibilização para as diferenças, inclusão e aceitação.

Clube de ciclismo

Desporto escolar - Usufruir de um espaço adequado e apropriado à realização de atividades desportivas ligadas ao ciclismo, tornando possível a realização da atividade pelos alunos.

UMAR - União Mulheres Alternativa e Resposta Promover e desenvolver competências pessoais e sociais e competências de resolução de problemas e de tomada de decisão.

CLDS – Comissão Local para o Desenvolvimento Social

Realizar sessões junto de alunos do 9º ano sobre a temática “Violência no Namoro”: implementar estratégias promotoras do pensamento reflexivo e que contribuam para a resolução de problemas que afetem alunos e famílias.

Porto Editora

Colaborar ao nível do fornecimento de material didático para os diversos projetos da escola; colaborar na dinamização de workshops e sessões como O Dia do Escritor.

Hipermercado Pão de Açúcar Colaborar no Projeto Agir Solidário com donativos em bens alimentares. **

ACES Gaia Colaborar com a escola na implementação de um programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde.

Quadro 15: Parcerias da escola.

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10.2. Parcerias no âmbito dos estágios curriculares

Entidades no âmbito dos estágios curriculares dos cursos profissionais

Curso Profissional de Restauração: Bar e Mesa

Curso Profissional de Turismo

Curso Profissional de Multimédia

Curso Profissional de Gestão e

Programação de Sistemas

Informáticos

Curso Profissional de

Auxiliar de Saúde

Restaurante-Bar Mar à Vista

Hotel Cristal Porto FNAC Portugal N2Design Hospital do Terço

Hotel Novotel Porto Royal Bridges El Corte Inglês Marcamos Hospital das Forças Armadas

Hotel Dom Henrique Porto AS 1829 Hotel Markamos Jornal O Gaiense

Centro Hospital Gaia-Espinho

Hotel Holiday Inn Hotel Ibis Porto Gaia O Gaiense APPACDM -

Gaia

Café Vapor Pena Aventura Park N2 Design e

Comunicação

Montepio Residências

Restaurante-Bar Amar Bianco D’Ouro Rádio Nova Era Residências

Pinheiro Manso

Restaurante Margem World of Discoveries Palavra Exemplar Hospital de

Santo António

Bar Onda Mar Flagworld Viagens Douro Acima Hospital de

Pedro Hispano

Café Mirassol Jardim Zoológico

da Maia Associação Verd’EKUI

Câmara Municipal de Gaia

Golfe Nó do Porto

Hotel Mercure Porto

Quadro 16: Parcerias ao nível de estágios profissionais da ESIC

10.3. Projetos e Clubes

Nível de Ensino Projeto / Clube Objetivos

Alunos com + de 16 anos e professores voluntários

MUDA NA

ESCOLA

(Promovido pelo

CDI Portugal)

• Promover o voluntarismo junto dos alunos;

• Promover a inclusão digital de adultos.

- 500 alunos do ensino básico - alunos que usufruam de medidas seletivas e adicionais do DL 54/2018

Projeto Um por Tod@s / Projeto EKUI

• Combater o individualismo, a iliteracia emocional e social, consolidando nos alunos sentido critico, colaborativo e solidário;

• Desenvolver competências essenciais que transformarão os alunos em adultos equilibrados e competentes;

• Promover o exercício de uma cidadania ativa e informada;

• Melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem;

• Contribuir para o desenvolvimento da comunidade local.

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Alunos dos cursos profissionais de Multimédia e de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos; Alunos do ensino

Básico e Secundário.

ESIC Networking

• Desenvolver competências essenciais que transformarão os alunos em adultos equilibrados e competentes;

• Promover o exercício de uma cidadania ativa e informada;

• Melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem;

• Potenciar a contribuição da escola para o desenvolvimento da comunidade local.

Comunidade

escolar

Desalinhado

• Incentivar hábitos de leitura e de escrita criativa, reforçando capacidades no domínio da leitura e da escrita;

• Estimular a descoberta, a curiosidade e espírito crítico;

• Promover a capacidade de pesquisar, organizar e reunir informações;

• Divulgar os eventos e os trabalhos realizados pela comunidade educativa;

• Desenvolver competências comunicativas e de uso das novas tecnologias;

• Dar visibilidade aos textos elaborados pelos alunos em contexto de sala de aula.

(Ex-)Alunos ESIC

Contra-Regra

• Estimular o espírito solidário e consolidar a consciência cívica;

• Educar para a cidadania; • Estimular e desenvolver o trabalho colaborativo.

(Ex-)Alunos ESIC

Haruhi

• Desenvolver competências essenciais que transformarão os alunos em adultos equilibrados e competentes;

• Estimular o espírito solidário e consolidar a consciência cívica;

• Educar para a cidadania;

• Estimular e desenvolver o trabalho colaborativo;

• Conhecer a cultura japonesa – o passado e o presente, a tradição e a

modernidade.

Alunos ESIC

Programa de Combate à Indisciplina

(PCI)

▪ Melhorar o comportamento e a disciplina na sala de aula;

▪ Promover um bom ambiente escolar;

▪ Envolver toda a comunidade educativa na resolução dos problemas de

indisciplina;

▪ Valorizar o papel dos alunos como agentes ativos na vida da escola; ▪ Aumentar o sucesso educativo

Alunos ESIC Põe-te a Mexer

▪ Responder aos interesses dos alunos na área desportiva;

▪ Possibilitar a prática de algumas modalidades desportivas pouco acessíveis aos

alunos;

▪ Promover o sucesso educativo com a redução dos comportamentos desajustados nos âmbitos pessoal e interpessoal através da AF como veículo da promoção de “boas

práticas” ao nível do comportamento; ▪ Contribuir para um bom ambiente escolar.

Alunos ESIC Equipa de saúde

escolar

▪ Aumentar a frequência da cantina e do bufete promovendo o consumo de produtos saudáveis;

▪ Fomentar hábitos de alimentação saudáveis.

▪ Fomentar hábitos de vida saudável, enquanto atitude preventiva face à doença e promotora do bem-estar; ▪ Desenvolver competências preventivas, no âmbito do consumo de substâncias psicoativas (drogas lícitas e ilícitas); ▪ Alertar a população escolar para fatores de risco associados a doenças cardiovasculares e a diabetes; ▪ Contribuir para um maior e melhor conhecimento dos factos e componentes que

integram a sexualidade;

▪ Promover uma cultura de respeito e responsabilidade no campo da sexualidade; ▪ Contribuir para a alteração da mentalidade nos jovens no âmbito da Saúde Pública e da Saúde Reprodutiva, promovendo boas práticas de saúde através da educação, sensibilização e correto aconselhamento dos mesmos;

▪ Fazer dos alunos dinamizadores de atividades, intervenientes do processo de

educação dos seus pares e protagonistas da mudança de comportamentos de risco.

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Alunos ESIC

Segurança na Escola e

Referencial de Educação para a

Segurança, a Defesa

e Paz (RESDP)

▪ Fomentar um clima de segurança;

▪ Estimular um clima de segurança participada por todos os agentes educativos;

▪ Preservar o espólio da escola;

▪ Proceder a simulacros no início de cada período letivo.

Alunos ESIC Artistas de Gaia

e escolas em diálogo

• CRIAR - Incentivar a criatividade e a expressão artística;

• COOPERAR – Incentivar a comunicação, transversalidade e o trabalho

colaborativo;

• FRUIR – Fundamentar e desenvolver o sentido estético e crítico.

Alunos ESIC

Projeto Erasmus+

• Desenvolver competências essenciais que transformarão os alunos em adultos equilibrados e competentes;

• Estimular o espírito solidário e consolidar a consciência cívica;

• Educar para a cidadania;

• Estimular e desenvolver o trabalho colaborativo.

Comunidade escolar

Agir solidário

▪ Intervir junto da comunidade;

▪ Promover o espírito de Solidariedade;

▪ Desenvolver competências pessoais e sociais;

▪ Promover a consciencialização dos problemas sociais existentes na freguesia; ▪ Contribuir para o desenvolvimento comunitário.

Comunidade

escolar

Anima-te em família – dias

culturais

▪ Melhorar a integração escolar dos alunos;

▪ Fortalecer relações familiares;

▪ Integrar família e escola, estimulando e valorizando competências relacionais;

▪ Assumir objetivos e concretizá-los;

▪ Promover a interação, redefinir curiosidades e conhecimentos; ▪ Valorizar o mérito dos alunos de excelência.

Comunidade escolar

Museu ESIC • Divulgar e preservar património da escola.

Comunidade escolar

Escola de Pais

▪ Monitorizar a presença dos encarregados de educação na escola, quando convocados; ▪ Aumentar a presença dos encarregados de educação na escola; ▪ Valorizar a participação dos pais na escola; ▪ Promover a proximidade escola/família.

Quadro 17: Projetos e clubes da escola.

XI. AVALIAÇÃO SWOT

A análise SWOT no contexto escolar é uma ferramenta que permite fazer um diagnóstico

estratégico da escola, dentro da comunidade em que está inserida, para ajudar a definir os

objetivos futuros. Trata-se de uma ferramenta de extrema importância, na medida em que

constitui uma síntese de uma vasta quantidade de informação, previamente analisada e

sistematizada, proveniente de diversas fontes, nomeadamente: bases de dados,

questionários, entrevistas, relatórios de avaliação interna e externa, projeto de intervenção

do diretor e plano de melhoria. Da aplicação e triangulação dessas informações

provenientes de diversas fontes, situa-se o diagnóstico estratégico que tem a sua expressão

na matriz síntese, onde se delimitam quatro campos que cruzam as potencialidades e as

fragilidades da escola, bem como as oportunidades e as ameaças com que se depara.

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Pontos Fortes (Potencialidades) Eixo Pontos Fracos (Fragilidades)

Mecanismos internos consistentes e sistemáticos de avaliação e autorregulação

1

Cultura de

escola e

lideranças

pedagógicas

Resultados insatisfatórios nos exames

nacionais do ensino básico e secundário

Celeridade nas respostas a problemas percecionados

ou antecipados Grau de adesão às práticas de supervisão

pedagógica Inclusão e abertura face à diferença

Qualidade, motivação e empenho do pessoal docente

e não docente

Pouco envolvimento dos encarregados de educação dos alunos mais problemáticos

Diversidade de medidas de apoio educativo para promover a melhoria dos resultados dos alunos

Insuficiente envolvimento dos alunos em atividades extracurriculares

Colaboração, na vida da escola, da Associação de

Pais e Encarregados de Educação Elevado número de ocorrências de indisciplina, por vezes reincidentes Promoção de ações de formação ajustadas às

necessidades identificadas a docentes

Consolidação do trabalho colaborativo docente Sistematicidade no processo de autoavaliação

Condições físicas e qualidade dos equipamentos

Taxas de retenção elevadas Participação em projetos nacionais e programas

europeus

Recetividade à inovação Ineficácia das medidas de apoio educativo

Definição de objetivos claros e exequíveis na

organização Controlo de segurança interna

Abertura da Direção a novas ideias e projetos Definição, divulgação e adequação dos critérios e instrumentos de de avaliação às particularidades dos alunos e das turmas

Boa monitorização dos resultados da avaliação pela

CAI

Estabilidade do corpo docente e não docente Desconhecimento da comunidade dos documentos estruturantes

Existência de uma Associação de Estudantes Escassez de práticas de interdisciplinaridade

Participação do corpo docente na elaboração dos documentos orientadores da escola

2 Gestão

Curricular

Transição do 2º para o 3º ciclo e deste para o secundário

Equipas pedagógicas coesas Crédito horário insuficiente para a implementação e dinamização de alguns projetos e atividades

Parcerias ativas com o tecido social, envolvendo instituições culturais, sociais, legais, desportivas e recreativas

3 Parcerias e

comunidade Fragilidade no vínculo relacional escola-família

Oportunidades Eixo Ameaças

Existência de recursos adicionais facultados pelo

programa TEIP

1 Cultura de escola e

lideranças pedagógicas

Débil reconhecimento da profissão docente

Existência de um perito TEIP Baixa escolarização dos pais

Existência de uma equipa multidisciplinar de

orientação vocacional

Situações de carência progressiva a nível económico e sociocultural

Qualidade e diversidade das parcerias e protocolos

com instituições do meio envolvente

Baixas expectativas face aos percursos escolares dos educandos

Flexibilização curricular 2

Gestão Curricular

Diminuição das ofertas formativas

Política de continuidade pedagógica Instabilidade do quadro legal

Contrato de autonomia Políticas de restrição na atribuição de recursos humanos, particularmente dos não docentes

Parcerias estabelecidas com Instituições de Ensino

Superior

Excesso de burocracia institucional

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Protocolo com a Porto Editora, que permite à comunidade educativa o contacto presencial com escritores e outros agentes culturais.

3 Parcerias

e comunida

de

Decréscimo do número de alunos

Quadro 18: Análise SWOT

XII. PLANO DE AÇÃO

O plano de ação tem como referência os atuais normativos legais que norteiam as práticas

educativas, as metas do Diretor, no âmbito do seu plano de intervenção e procura dar

ênfase às necessidades/prioridades que o contexto escolar exige e que são destacadas pela

comunidade educativa. Articula-se, ainda, com Plano Plurianual de Melhoria enquanto

instrumento fundamental na prossecução dos objetivos prioritários do programa TEIP e de

operacionalização do Projeto Educativo.

E.1 Cultura de escola e lideranças pedagógicas

1por tod@s: criar/ praticar

A. Medidas Organizacionais

A.1 Comunicação interna

E1/ A.1/01 Trabalho colaborativo

E1/ A1/02 Pensa a Escola - encontros de reflexão E1/ A1/03 Newsletter digital E1/A1/04 Relatórios da CAI

A.2 Autorregulação e combate à indisciplina

E1/A2/04 Intervenção psicossocial

E1/A2/05 Orienta-te! (Orientação vocacional)

E1/A2/06 MANO (Mais Adaptação, Novas Oportunidades) E1/A2/07 Ação tutorial E1/02/08 KeepCalm E1/A2/09 Clubes e oficinas E1/A2/10 Apoia-te! E1/A2/11 Sensibiliza-te! E1/A2/12 PCI E1/A2/13 Desporto escolar

E.2 Gestão Curricular Incluir saberes

B. Sucesso Escolar

B.1

Práticas de articulação

curricular e pedagógica

B.2

Diversificação de oferta formativa

E2/B1/01 Assessorias

E2/B1/02 Apoios diferenciados E2/B1/03 Supervisão pedagógica E2/B1/04 PPE (Preparação Para Exame) E2/B1/05 MM+ (Mais e melhor sucesso) E2/B2/06 ESICnetworking (troca [voluntária] de ideias / desafios/ experiências pedagógicas) E2/B2/07 Clubes e oficinas E2/B2/08 Atividades da biblioteca E2/B2/09 Experiências/atividades de enriquecimento curricular E2/B2/10 Projeto Erasmus+ E2/B2/11 Desporto escolar

Áreas prioritárias Ações

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E.3 Parcerias e Comunidade ESICnetworking

C. Envolvimento da Comunidade

C.1

Comunicação externa

E3/C1/01 Desalinhado

E3/C1/02 Página da escola

E3/C1/03 Plataforma de partilha em vídeo

E3/C1/04 Newsletter digital

E3/C1/05 Anima-te em família – dias culturais

E3/C1/06 APESCA

E3/C1/07 Agir solidário

C.2

Consolidação e

implementação das

parecerias

E3/C2/07 UMAR

E3/C2/08 Associação Verd’EKUI E3/C2/09 ASSIC

E3/C2/10 Teatro Nacional de S. João E3/C2/11 Ecoescolas E3/C2/12 Programa FitEscola E3/C2/13 Lancaster College

E3/C2/14 Associação para a Medicina, Artes e Ideias

E3/C2/15 AMI (Associação Médica Internacional)

Quadro 19: Plano de ação.

XIII. OBJETIVOS GERAIS

13.1.Definição dos objetivos gerais

▪ Promover o exercício de uma cidadania ativa e informada. ▪ Garantir uma escola inclusiva que responda à heterogeneidade dos alunos

assente numa abordagem multinível. ▪ Desenvolver medidas de promoção de sucesso educativo. ▪ Melhorar os resultados académicos e sociais dos alunos e a qualidade de

ensino e de aprendizagem. ▪ Promover o trabalho colaborativo e em rede com a comunidade,

aprimorando a comunicação interna.

▪ Fomentar, reforçar e otimizar as parcerias.

▪ Implementar processos sistémicos de autorregulação que contribuam para a prevenção e combate da indisciplina.

▪ Desenvolver iniciativas que reforcem, junto da comunidade educativa, um sentimento de segurança e de pertença, diminuindo o absentismo e a interrupção precoce do percurso escolar.

▪ Monitorizar e avaliar os processos e os resultados das ações desenvolvidas no

âmbito do Projeto Educativo.

13.2.Objetivos estratégicos

Eixo 1 – Cultura de Escola e Lideranças Pedagógicas

Envolver todos os agentes da comunidade educativa nas tomadas de decisão da escola; Criar “novos” canais de comunicação entre a escola e a comunidade Promover o desenvolvimento global dos jovens Prevenir comportamentos indisciplinados / desajustados / de risco

Eixo 2 – Gestão Curricular

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Projeto Educativo de Escola | Página 26 de 44

Melhorar os resultados na avaliação Interna Melhorar os resultados na avaliação Externa Melhorar a qualidade de ensino Promover a supervisão colaborativa

Eixo 3 - Parcerias e Comunidade

Diversificar os meios de comunicação entre os agentes da comunidade educativa

Atuar preventivamente para reduzir situações de indisciplina e de comportamentos de risco Consolidar a articulação entre a escola e a família Identificar problemas do foro psicossocial

Quadro 20: Objetivos estratégicos.

XIV. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Eixo 1 Cultura de escola e Lideranças Pedagógicas

Domínio Medidas Organizacionais [cruza-se com o eixo 2, nos domínios Interrupção Precoce do Percurso

Escolar e

Sucesso Escolar e com o eixo 3, no domínio Envolvimento da Comunidade]

Designação

da ação 1 por Tod@s

Atividades

1.1.CAI em ti! Pensa a Escola

1.2 Está-se Bem! 1.3 Encontra-te, Keep calm!

Áreas de Intervenção

/ Problemas

Fragilidade ao nível da comunicação interna e da cultura participativa da escola.

Dificuldade na autorregulação

Aumento do número de alunos

com comportamentos

desajustados e em risco

Objetivo Geral Promover o exercício de uma cidadania ativa e informada

Objetivo(s) do PPM

Envolver todos os agentes

da comunidade educativa

nas tomadas de decisão da

escola

Criar “novos” canais de

comunicação entre a escola

e a comunidade

Promover o desenvolvimento global dos jovens;

Prevenir comportamentos indisciplinados / desajustados / de risco

Objetivo(s) específico(s)

Promover a reflexão e o

reforço do trabalho

colaborativo dos docentes

Facilitar a partilha de

práticas pedagógico-

didáticas de referência

Promover as lideranças

partilhadas e participativas

Promover competências de resolução de problemas,

relacionados com a indisciplina

Diminuir o risco de indisciplina, absentismo e

abandono

Prevenir fatores de risco de saúde psicológica.

Público-alvo Toda a Comunidade Educativa

Quadro 21: Objetivos estratégicos.

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Projeto Educativo de Escola | Página 27 de 44

Eixo 1 Cultura de Escola e Lideranças Pedagógicas

Domínios Medidas Organizacionais [cruza-se com o Eixo 2 - Interrupção Precoce do Percurso Escolar e Sucesso Escolar e com o eixo 3 - Envolvimento da Comunidade]

Designaçã

o da ação 1 por Tod@s

Atividade Indicadores

Resultado esperado/Critério de sucesso / Meta

2018-2019 2019-2020

2020-2021

CA

I e

m t

i! P

en

sa

a e

sc

ola

!

Nº de encontros com a comunidade 0 2 2

Taxa relativa de participação dos agentes da

comunidade 0

10% de presenças dos agentes da comunidade em relação à comunidade da escola

12% de presenças dos agentes da comunidade em relação à comunidade da escola

Nº de medidas organizacionais diferentes

promotoras do trabalho colaborativo

1 medida, Trab. colaborativo,1 h/semana CNL

2 medidas: -Trab. colaborativo,1 h/semana CNL;

-Esic_networking

2 medidas:

-Trab. colaborativo,1 h/semana CNL; Esic_networking

2 h/semana CNL para reuniões de equipas pedagógicas

2 h/semana CNL para reuniões de equipas pedagógicas

2 h/semana CNL para reuniões de equipas pedagógicas

Es

tá-s

e b

em

Nº médio de participantes por atividade de enriquecimento curricular 6 alunos 8 alunos 10 alunos

Nº de Intervenções na comunidade 3 3 3

Número de alunos que em grupo usufruíram

do Serviço de Psicologia - orientação

vocacional

Todos os alunos, do 3º ciclo, das turmas de 7º e 9º ano e do

12º ano do ensino secundário.

Taxa de alunos que em grupo usufruíram do

serviço de educação social De acordo com as necessidades

Nº de ações junto dos EE mediadas pelos

serviços técnicopedagógicos De acordo com as necessidades

Ind

iscip

lina

Taxa de ocorrências disciplinares

3º ciclo 85 84 83

Secund. 28 27 26

Nº de ocorrências / aluno 3º ciclo 1,89 1,84 1,81

Secund. 1,54 1,51 1,46

Nº de medidas disciplinares / aluno inscrito

3º ciclo 0,09 0,09 0,09

Secund. 0,01 0,01 0,01

Taxa de absentismo 3º ciclo 25 23 21

Secund. 34 32 30

Taxa de abandono 3º ciclo 6 6 6

Secund. 6 6 6

Ação

Tutorial

Nº Alunos 3º ciclo

Todos aqueles que venham a ser identificados para intervenção

Secund.

Taxa relativa de sucesso 3º ciclo

Secund.

Taxa relativa de abandono

3º ciclo

Secund.

Nº de alunos que usufruem de apoio psicológico individual

3º ciclo

Secund.

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Projeto Educativo de Escola | Página 28 de 44

Nº de famílias envolvidas no processo de apoio psicossocial

3º ciclo

Secund.

Nº de alunos envolvidos no

processo de apoio

psicossocial

3º ciclo

Secund.

Quadro 22: Eixo 1 – Operacionalização do plano de ação.

Eixo 2 GESTÃO CURRICULAR

Domínios

Sucesso Escolar na avaliação Interna e Externa; Práticas Pedagógicas, cruza-se com o domínio Medidas Organizacionais do Eixo 1 e com o domínio Interrupção Precoce do Percurso Escolar, do eixo 2.

Designação da ação Incluir Saberes

Atividades

2.1 Avaliação Interna - assessorias

2.2 Avaliação Externa- PPE 2.3 Prática Pedagógica

Áreas de Intervenção / Problemas

Expetativas Resultados - qualidade

Expetativas Resultados de Exame

Flexibilidade e a Prática Pedagógica

Articulação com o PEE

Desenvolver medidas de promoção de sucesso Melhorar os resultados escolares e a qualidade de ensino e de aprendizagem

Objetivo(s) do PPM Melhorar os resultados na avaliação Interna

Melhorar os resultados na avaliação Externa

Melhorar os resultados Melhorar a qualidade de ensino Promover a supervisão colaborativa

Objetivo(s) específicos

Promover a diferenciação pedagógica

Melhorar hábitos de estudo Aplicar conhecimentos no treino de respostas em exercícios tipo exame

Promover aprendizagens significativas Desenvolver capacidade de reflexão Aumentar a aplicação de metodologias ativas em sala de aula Divulgar e partilhar boas práticas pedagógicas

Público-alvo Todos os alunos Alunos do 9º, 11º e do 12º ano

Todos os alunos

Eixo 2 GESTÃO CURRICULAR

Domínios

Sucesso Escolar na avaliação Interna e Externa; Práticas Pedagógicas, cruza-se com o domínio

Medidas Organizacionais do Eixo 1 e com o domínio Interrupção Precoce do Percurso Escolar, do

eixo 2.

Designação da ação Incluir Saberes

Atividade Indicadores

Resultado esperado/Critério de sucesso / Meta

2018-2019

2019-2020

2020-2021

2.1 Avaliação

Interna –

assessorias e

apoios

2.2 Avaliação

Externa - PPE

Taxa de insucesso escolar 3º CICLO 15,2 14,7 14,5

SECUNDÁRIO 8,7 8,7 8,7

Taxa de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

3º CICLO 33 33,5 34,0

SECUNDÁRIO 61 61 61

Taxa de alunos com positiva na(o) prova final / exame nacional

Português 9º

ano 62 62 62

Matemática 9º

ano 15 17 20

Português 12º 58 58 58

Matemática

12º 36 36 36

Física e

Química A 30 30,2 30,4

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Classificação média na(o) prova final / exame nacional

Português 9º

ano 2,8 2,9 3,0

Matemática 9º

ano 2,1 2,2 2,3

Quadro 23: Eixo 2 – Operacionalização do plano de ação.

Português 12º 9,7 9,8 9,9

Matemática12º 8,3 8,4 8,5

Física e

Química A 7,8 7,9 8,0

Taxa de percursos diretos de sucesso entre os alunos da escola, em todas as ofertas educativas

3º CICLO 84,7 85,2 85,7

SECUNDÁRIO 62,9 63,4 63,9

Taxa de alunos que melhoraram ou mantiveram a média final das suas classificações, relativamente ao ano anterior

3º CICLO 51,0 51,5 52,0

SECUNDÁRIO 70,2 70,2 70,2

2.3 Prática

Pedagógica

Taxa de sucesso na disciplina de complemento ao currículo -

Teatro 95 96 97

Taxa de sucesso na disciplina de complemento ao currículo -

Programação e Robótica 90 91 92

Nº de práticas de metodologias ativas aplicadas em sala de

aula / ano 12 24 36

Grau de satisfação em relação à diversidade de estratégias

aplicadas em sala de aula -- Sufic. Bom

Grau de satisfação em relação à diversidade de estratégias

de avaliação aplicadas -- Sufic. Bom

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Eixo 3 Parcerias e Comunidade

Domínios Eficácia das Parcerias [cruza-se com o Eixo 2 - Interrupção Precoce do Percurso Escolar e

Sucesso Escolar e com o eixo 1 – Medidas Organizacionais]

Designação da ação ESIC_networking

Atividades

3.1 Fora de portas! 3.2 Parceiros na ESIC

Áreas de

Intervenção /

Problemas

Comunicação

Consolidação das parcerias ativas existentes e

implementação de novas parcerias

Autorregulação/ Indisciplina/ Expectativas / Projeto de vida

Articulação com o PEE

Promover o trabalho colaborativo e em rede com a comunidade

Reforçar e otimizar as parcerias existentes

Objetivo(s)

do PPM

Diversificar os meios de

comunicação entre os

agentes da comunidade

educativa

Atuar preventivamente para reduzir situações de indisciplina e de

comportamentos de risco

Consolidar a articulação entre a escola e a família Identificar problemas do foro psicossocial

Objetivo(s)

específico(s)

Aumentar a comunicação

entre os diferentes agentes

da comunidade

Melhorar a divulgação dos

canais de comunicação já

existentes (Desalinhado,

página da escola)

Criar novos canais de

comunicação (plataformas

vídeo)

Diversificar os meios de

participação dos agentes da

comunidade educativa na

escola

Prevenção da violência

e promoção da

igualdade de género

Promover os Direitos

Humanos de forma ativa

perante a sociedade

Identificar soluções e

procurar encontrar formas

de promover os Direitos

Humanos

Reconhecer dimensões

onde as competências

pessoais e sociais se

constituem como

promotoras de igualdade e

de prevenção da violência;

Desenvolver o espírito

crítico e a análise de

situações complexas

procurando formas de

atuação não violentas e

inclusivas

Estudar as atitudes de

colaboração e altruísmo dos

alunos

Intervir através de workshops de

cidadania para mudar comportamentos

Realizar focus groups com os alunos

para refletir sobre os resultados

Encaminhar para os STP

situações problemáticas

Público-alvo Comunidade 2 turmas do ensino básico Todos os alunos do 3º ciclo

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Atividades Indicadores

Anos Letivos

2018

2019

2019

2020

2020

2021

3.1

Fo

ra d

e p

ort

as

Nº de publicações na plataforma video -- 15 20

Nº de publicações por “Interesses” (#hashtags criados de

acordo com assuntos/disciplinas pertinentes) -- 3 4

Grau de satisfação dos vários agentes da comunidade educativa relativamente ao clima de escola:

Taxa de perceção de “Segurança” -- 76 77

Taxa de “Sentido de pertença” -- 55 60

3.2

Pa

rce

iro

s n

a E

SIC

Nº médio de contactos individuais (entre DT e os EE) não presenciais por aluno

-- 3 6

Taxa de participação dos

Encarregados de Educação (%)

Reuniões plenárias com o Diretor de Turma 55 57 59

Encontros “Pensar a escola” 10 11 12

Grau de satisfação face ao impacto

das parcerias na promoção das

aprendizagens dos alunos

UMAR BOM MUITO BOM

MUITO BOM

EKUI BOM MUITO

BOM

MUITO

BOM

Quadro 24: Eixo 3 – Operacionalização do plano de ação.

XV. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

O presente Projeto Educativo da ESIC pretende ser um documento dinâmico e em

permanente construção. A sua conceção foca-se nos três eixos de intervenção supracitados.

Na qualidade de processo em construção, deverá ser partilhado e assumido por todos como

uma referência e pertença de toda a comunidade educativa. De modo a aferir o

cumprimento dos objetivos e metas definidos, é imprescindível determinar o modo como se

efetuará a sua monitorização e avaliação. Considerando os momentos mais formais e

precisos para essa avaliação devem ser definidos os instrumentos de registo e de avaliação

que abarquem as áreas de intervenção identificadas. Serão considerados indicadores de

avaliação todos os dados disponibilizados pela ESIC e periodicamente trabalhados pela

equipa de avaliação interna. Estes registos serão considerados os meios de verificação da

consecução dos objetivos e das metas pré-estabelecidas. As ações inscritas no plano de

ação serão monitorizadas, trimestralmente, pelos respetivos responsáveis sendo a avaliação

do PE executada no final de cada ano letivo e no final do quadriénio a que respeita e

traduzindo-se num relatório da equipa de avaliação interna. A monitorização e avaliação

sistemáticas permitirão a revisão e / ou reajuste de metas e objetivos, bem como uma

tomada de posição fundamentada sobre as estratégias de operacionalização mais

coerentes e adequadas face aos resultados obtidos.

A avaliação do Projeto Educativo é da responsabilidade de uma equipa multidisciplinar,

alargada e representativa da comunidade educativa, coordenada pelo Gabinete de

Autoavaliação da escola e resulta num Relatório de Autoavaliação que integra o contributo

de toda a comunidade educativa para a recolha, análise e reflexão sobre os resultados e os

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processos desenvolvidos. A monitorização do PE ao longo do próximo triénio terá

essencialmente uma vertente formativa de regulação da atividade da escola e deve assumir

um caráter descritivo, qualitativo, sistemático e contínuo, permitindo melhorar a eficácia do

projeto e fornecer indicadores para futuras reformulações. Esta avaliação pretende medir o

grau de realização das ações, medidas e atividades consumadas no seu plano estratégico,

com vista à reformulação da linha de ação da escola. Os relatórios de avaliação intercalares

devem ser analisados em conselho pedagógico e em reuniões sectoriais de departamentos,

podendo resultar em revisões e ajustes ao projeto inicial. No final do ciclo de implementação

do projeto, a avaliação sumativa corresponde a um balanço final e a uma visão do conjunto

do caminho percorrido, confrontados os resultados obtidos com as metas e objetivos globais

estabelecidos. A avaliação final do projeto deve assentar nos seguintes critérios: relevância,

coerência, eficácia e eficiência.

A recolha de dados e informação passa pelo recurso a métodos diversos, como

questionários, análise documental, análise estatística, entrevista, focusgroup e observação

direta. Para os devidos efeitos serão criados instrumentos de análise da informação tais

como grelhas de análise, indicadores de análise e listas diversas. Do processo e das

conclusões da avaliação do Projeto Educativo deve ser dado feedback à comunidade

educativa, de acordo com o Plano de Comunicação da ESIC.

XVI. DIVULGAÇÃO DO PROJETO

A divulgação do projeto contribui, fortemente, para afirmar a visão e a missão da escola,

refletida no seu projeto educativo. Nessa medida, a sua divulgação deve ser, antes de mais,

feita à comunidade escolar através de uma reunião geral e / ou de reuniões de

departamento curricular. Por outro lado, deve ser dado a conhecer à comunidade educativa

através da página da escola e nas reuniões de encarregados de educação no início do ano

letivo, preferencialmente pelo diretor da escola. Deverá também ser divulgado através do

circuito interno de televisão. A sessão de apresentação do PE, em sessão solene aberta a

toda a comunidade educativa contando com a presença de representantes das forças vivas

do meio (parceiros económicos, instituições, autarquia, escolas do concelho, antigos alunos,

etc.), deve ser um momento de afirmação da escola com impacto perante a comunidade

educativa e a sociedade próxima. A acessibilidade do PE e dos respetivos relatórios de

avaliação estimula a interação e o diálogo com a equipa responsável pela sua monitorização

e acompanhamento e contribui, genuinamente, para uma visão partilhada da escola.

Após a sua apresentação, o PE será objeto de várias estratégias de difusão e divulgação já

referidas, de modo a torná-lo disponível não só a toda a comunidade educativa, como

também à comunidade alargada. Dessa estratégia de divulgação poderão fazer parte a

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Projeto Educativo de Escola | Página 33 de 44

criação de posters com as linhas gerais do plano estratégico e as metas que se pretendem

atingir, os meios e recursos que se pretendem mobilizar o projeto educativo, os respetivos

relatórios de avaliação intercalar e os resultados de avaliação final ficarão acessíveis online

e, de forma destacada, na página da escola.

“É no espaço concreto de cada escola, em torno de problemas

reais, que se desenvolve a verdadeira formação.”

António Nóvoa

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Bibliografia Costa, J. (2003). Projetos educativos das escolas: um contributo para a sua (des)construção. Brasil:

Educação & Sociedade.

(2018). Decreto-Lei nº 54/ 2018 de 6 de julho.

(2018). Decreto-Lei nº 55/ 2018 de 6 de julho.

(2016). Diagnóstico estratégico. Documento de suporte ao Plano Estratégico Educativo Municipal e à Revisão

da Carta Educativa. Universidade de Aveiro.

(s.d.). http://www.dgeec.mec.pt/np4/home.

INE. (2018). Censo Oficial da População Portuguesa 2011. Censos 2011. Universidade de Aveiro.

(2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. DGE.

(2017). Plano de Desenvolvimento Social de Vila Nova de Gaia 2017-2021.

(2017). Plano Estratégico Educativo Municipal 2017-2021. Vila Nova de Gaia: Câmara Municipal de Vila Nova

de Gaia.

(2013). Plano Plurianual de Melhoria 2013-2018 ESIC.

(s.d.). PORDATA - Base de dados Portugal Contemporâneo. Fundação Francisco Manuel dos Santos.

(2017). Programa Municipal de Educação. Município de Vila Nova de Gaia.

(2013). Projeto Educativo 2013-2018 ESIC. .

(2011). Relatório de Avaliação Externa da ESIC. IGEC.

Romano, P. (2017). Conhecer a crise: dados e factos. Fundação Francisco Manuel dos Santos.

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ANEXOS

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1. CRITÉRIOS PEDAGÓGICOS DE CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

A constituição de turmas é regulamentada pelo disposto no despacho normativo nº7-

B/2015, no despacho normativo nº 4-A/2016 e na circular conjunta de 27 de junho de 2017,

com as alterações efetuadas pelo despacho normativo n.º 10-A/2018, de 19 de junho, e pelo

despacho normativo nº 16/ 2019, de 4 de junho.

A constituição dos grupos turma é condicionada por limitações de natureza logística,

espaços e instalações escolares, pela previsão de grupos/turma e pela oferta formativa, bem

como pela legislação inerente aos territórios educativos de intervenção prioritária em que a

escola se inscreve. Nas turmas de continuidade, procura manter-se estável o grupo de

alunos, sempre que possível e salvo recomendação expressa e devidamente justificada e

registada em ata na última reunião do conselho de turma, no final do ano letivo, com

fundamento em questões de carácter atitudinal e/ou comportamental ou outras consideradas

relevantes para a promoção do sucesso dos alunos.

As turmas podem ainda ser objeto de reestruturação, nomeadamente por necessidades

decorrentes da redução global de alunos, decisões de reordenamento de rede, inclusão de

alunos com necessidades educativas específicas, transferências, escolha das disciplinas de

opção ou outras razões de caráter excecional.

Os alunos não transitados devem, sempre que possível, ser distribuídos de forma

equitativa pelas turmas existentes. Ficam salvaguardados projetos pedagógicos específicos

bem como turmas decorrentes de percursos educativos e formativos específicos e

alternativos, devidamente aprovados e autorizados pela tutela.

As turmas que integrem alunos com necessidades educativas específicas, cujo relatório

técnico- pedagógico preveja a redução de turma, são constituídas por vinte alunos, no

ensino básico e nos cursos profissionais, e de vinte cinco alunos nos cursos científico-

humanísticos, não podendo incluir mais de dois alunos nestas condições. Este número pode

ser superior apenas em situações de exceção, devidamente fundamentadas e aprovadas

pelo conselho pedagógico.

No ensino secundário, e de acordo com a legislação em vigor, as disciplinas de opção

(língua estrangeira da formação geral e opções da formação específica) só poderão

funcionar se o número de inscritos não for inferior a vinte alunos. Caso tal não se verifique,

os alunos serão inscritos nas opções que reúnam as condições referidas.

A disciplina de Educação Moral e Religiosa só poderá funcionar se o número de alunos

inscrito for igual ou superior a dez, admitindo-se, nos termos da legislação aplicável, que se

integrem alunos de diferentes anos na composição de um grupo de dez.

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Projeto Educativo de Escola | Página 37 de 44

2. MATRIZES CURRICULARES

7ºANO (50 MINUTOS)

Áreas Disciplinares/Disciplinas

Carga Horária (minutos)

Proposta

Carga horária (alunos)

Português 200 100+50+50 200

Línguas Estrangeiras

250

Inglês 50+50+50 a)

250

L.E. II - Francês

50+50+50 a)

C. Sociais e Humanas

275

História 50+50 + 25 d) 250

Geografia 50+50 + 25 d)

Cidadania e Desenvolvimento

25 c) 50 (sem)

Matemática 200 50+50+50+50 200

C.Físicas e Naturais

250

C. Naturais 50+100e)+50b)

250

F. Química 50+100e)+50b)

Ed. Artística e Tecnológica

200

Educação Visual 50+50 100

C.E.A - Ed. Tecnológica 25 c) 50

(sem)

TIC 50 50

Educação Física 150 100+50 150

Total

1500

1500

Ed. Moral e Religiosa 45 minutos (Disciplina de Frequência Facultativa)

a) 50 min em desdobramento quinzenal para trabalhar oralidade

b) 50 min em DAC entre FQ e CN

c) Funcionamento semestral, 50 minutos, entre CEA e Cidadania e Desenvolvimento

d) Funcionamento de 50 min em regime semestral, um semestre em História e o outro em Geografia

e) Em desdobramento, meia turma em cada 50 min

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8ºANO (50 MINUTOS)

Áreas Disciplinares/Disciplinas

Carga Horária (minutos)

Proposta Carga Horária

(alunos)

Português 200 100+50+50 200

Línguas Estrangeiras

250

Inglês 50+50+50 b)

250

L.E. II - Francês

50+50+50 b)

C. Sociais e Humanas

225

História 50+50 200

Geografia 50+50

Cidadania e Desenvolvimento 25 a) 50 (sem)

Matemática 225 50+50+50+50 + 25 c)

200 + 50 (sem)

C. Físicas e Naturais

300

C. Naturais 100 d)+50+50

300

F. Química 100 d)+50+50

Ed. Artística e Tecnológica

175

Educação Visual 50+50 100

C.E.A – Ed. Tecnológica 25 a) 50 (sem)

TIC 50 50

Educação Física 150 100+50 150

Total 1500

1500

Ed. Moral e Religiosa 45 minutos (Disciplina de Frequência Facultativa)

a)Funcionamento semestral entre Cidadania e Desenvolvimento e CEA, 50 min semanais

b)Uma das aulas de 50 min em desdobramento quinzenal para trabalhar oralidade

c) Um semestre, 50 min extra de Matemática para recuperação de aprendizagens do 7º ano

d) Em desdobramento, meia turma em cada 50 min

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9ºANO (50 MINUTOS)

Áreas Disciplinares/Disciplinas

Carga Horária (minutos)

Proposta Carga Horária

(alunos)

Português 200 100+50+50 200

Línguas Estrangeiras

225

Inglês 50+50+50

250

L.E. II - Francês

50+50

C. Humanas e Sociais

250

História 50 + 50 + 50 300

Geografia 50 + 50 + 50

Matemática 200 50+50+50+50 200

C. Físicas e Naturais

270

C. Naturais 100 a)+50+50

300

F. Química 100 a)+50+50

Expressões e Tecnologias

250

Educação Visual 100+50 150

Educação Física 100 100

Total

1395/1485

1500

Ed. Moral e Religiosa 45 minutos (Disciplina de Frequência Facultativa)

Oferta Complementar: Roteiros de Escrita

50 50 50

Total com a Oferta Complementar

1535 1550

a) em desdobramento, meia turma em cada 50’

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DISTRIBUIÇÃO CURRICULAR 2018/19

ENSINO SECUNDÁRIO – CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

10º

Ano 11º Ano

12º Ano

Disciplin

a

Minuto

s

(226-

A/18)

Minutos (ESIC)

Blocos de 50’

Minuto

s

(226-

A/18)

Minutos (ESIC)

Blocos de 50’

Minutos (243/2012)

Minutos (ESIC)

Blocos de 50’

Português

180 200 4 180 200 4 200 250 5

Inglês 150 200* 4* 150 200* 4

Filosofia 150 150 3 150 150 3

E.F. 150 150 3 150 150 3 150 150 3

Trienal 250 250 5 250 250 5 270 350** 7**

Bienal 1 315 350 7 315 350 7

Bienal 2 270 ou

315

300 ou

350

6 ou 7

270 ou

315

300 ou

350 6 ou

7

Anual 1 150 150 3

Anual 2 150 150 3

EMR (45) (45) 1 (45) (45) 1

Total

em

minutos

1575 ou 1620 1575

ou

1620

1550 ou

1600

920 1035

Tempo

a

cumprir

1035

* Até o cumprimento dos 1575 ou 1620 minutos

** Disciplina de Matemática - até o cumprimento dos 1035 minutos

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DISTRIBUIÇÃO CURRICULAR 2018/19 - ENSINO SECUNDÁRIO

CURSOS DE LÍNGUAS E HUMANIDADES / CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS / ARTES VISUAIS

10º

Ano 11º Ano

12º Ano

Disciplin

a

Minuto

s

(226-

A/18)

Minutos (ESIC)

Blocos de 50’

Minuto

s

(226-

A/18)

Minutos (ESIC)

Blocos de 50’

Minutos (243/2012)

Minutos (ESIC)

Blocos de 50’

Português

180 200 4 180 200 4 200 250 5

Inglês 150 200* 4* 150 200* 4*

Filosofia 150 150 3 150 150 3

E.F. 150 150 3 150 150 3 150 150 3

Trienal 250 250 5 250 250 5 270 350** 7**

Bienal 1 270 300 6 270 300 6

Bienal 2 270 300 6 270 300 6

Anual 1 150 150 3

Anual 2 150 150 3

EMR (45) (45) 1 (45) (45) 1

Total

em

minutos

1530 1500

1530 1500

920 1000

Tempo

a

cumprir

1035

* Até o cumprimento dos 1575 ou 1620 minutos

** Disciplina de História - até o cumprimento dos 1035 minutos