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MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA NÚCLEO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE PESQUISAS EM BIOLOGIA AQUÁTICA – LABORATÓRIO MAX PLANCK PROGRAMA EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA PROJETO JOVEM PESQUISADOR ESTUDO DO FITOPLÂNCTON EM UM LAGO DE ÁGUAS BRANCAS Eder Paes Ramos – Escola Estadual Sant’Ana; Érica Magda Alves dos Santos – Escola Estadual Aristóteles Comte de Alencar; Janaína Damasceno de Souza – Escola Estadual Maria Arminda G. de Andrade; Juliana Vieira Gomes – Escola Estadual Reinaldo Thompson; Nayalen Lima Marques - Escola Estadual Aristóteles Comte de Alencar ; Nelivane da Silva Correa - Escola Estadual Reinaldo Thompson; Robert Lima Barbosa – Escola Estadual Dep. Josué Cláudio de Souza; Luciano Rodrigues Barroso - Escola Estadual Aristóteles Comte de Alencar Orientador: Sérgio Roberto Moraes Rebelo Co-orientadora: Karla Ferreira de Souza Monitora Projeto Jovem Pesquisador: Érica Cláudia Nascimento Souza Manaus 2003

PROJETO JOVEM PESQUISADOR ESTUDO DO FITOPLÂNCTON …lapsea.inpa.gov.br/jp/prod/fitoplancton.pdf · RESULTADOS 4 Chlorophyta: 1- Kirchnneriella sp., 2- Cosmarium pseudoconnatum, 3-

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Page 1: PROJETO JOVEM PESQUISADOR ESTUDO DO FITOPLÂNCTON …lapsea.inpa.gov.br/jp/prod/fitoplancton.pdf · RESULTADOS 4 Chlorophyta: 1- Kirchnneriella sp., 2- Cosmarium pseudoconnatum, 3-

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA

NÚCLEO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

COORDENAÇÃO DE PESQUISAS EM BIOLOGIA AQUÁTICA – LABORATÓRIO

MAX PLANCK

PROGRAMA EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA

PROJETO JOVEM PESQUISADOR

ESTUDO DO FITOPLÂNCTON EM UM LAGO DE ÁGUAS BRANCAS

Eder Paes Ramos – Escola Estadual Sant’Ana; Érica Magda Alves dos Santos – Escola Estadual Aristóteles Comte de Alencar; Janaína Damasceno de Souza – Escola Estadual Maria Arminda G. de Andrade; Juliana Vieira Gomes – Escola Estadual Reinaldo Thompson; Nayalen Lima Marques - Escola Estadual Aristóteles Comte de Alencar ; Nelivane da Silva Correa - Escola Estadual Reinaldo Thompson; Robert Lima Barbosa – Escola Estadual Dep. Josué Cláudio de Souza; Luciano Rodrigues Barroso - Escola Estadual Aristóteles Comte de Alencar

Orientador: Sérgio Roberto Moraes RebeloCo-orientadora: Karla Ferreira de Souza

Monitora Projeto Jovem Pesquisador: Érica Cláudia Nascimento Souza

Manaus2003

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INTRODUÇÃO

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Chlorophyta ou algas verdes: é o grupo com maior número de espécies nos ambientes aquáticos continentais. Podem ser unicelulares, filamentosas ou coloniais; é um grupo com grande variedade de formas, inclusive espécies com flagelos.

Bacillariophyta ou diatomáceas: sua parede é composta de duas valvas de sílica; Algumas são móveis através de deslizamento associado à produção de mucilagem.

Unicelular Filamentoso Colonial

O fitoplâncton é formado por organismos microscópicos vegetais, as algas planctônicas,

que vivem suspensos na coluna d’água onde constituem a base dos ecossistemas aquáticos O

fitoplâncton de água doce, em geral rico em algas verdes, compreende também diatomáceas,

algas verdes-azuis e flagelados verdadeiros. Podem ser encontradas tanto em água doce quanto

salgada.

Assim como os vegetais, as algas possuem clorofila, pigmento de coloração esverdeada

que lhes permitem realizar fotossíntese, processo pelo qual podem produzir matéria orgânica a

partir de sais inorgânicos, água e dióxido de carbono, utilizando como fonte de energia a luz

solar. Apresentam pigmentos, que conferem às algas diferentes colorações, tais como,

vermelha, parda, amarelada ou azulada.

As algas podem ser unicelulares, ou seja, viver isoladas; filamentosas, quando as células

estão unidas pelas suas extremidades; coloniais quando formam agregados ou aglomerados de

células.

Os grupos mais comuns na água doce são:

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MATERIAL E MÉTODOS

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Cyanophyta: também conhecidas por cianobactérias, pois mostram semelhanças com bactérias. Podem ser unicelulares, filamentosas ou coloniais e o corpo pode ser envolto por mucilagem.

Chrysophyta: são unicelulares, podem ser isoladas ou coloniais. Sua parede celular é constituída de sílica, constituindo uma camada em forma de concha bivalve.

Dinophyta: organismos unicelulares assimétricos, com dois flagelos diferentes na forma e função, geralmente apresentando parede celulósica esculpida em placas.

Euglenophyta: são unicelulares e se movimentam por meio de flagelos que possui a capacidade de detectar a presença de radiações luminosas, graças a uma mancha ocular com um pigmento fotossensível.

As coletas foram realizadas na Ilha da Marchantaria,

coordenadas 3º 15’ Sul 59º58’oeste, com rede coletora de

plâncton com abertura de malha de 25m de porosidade, no

período de vazante do ano de 2003. As amostras foram

fixadas com solução Transeau (6 partes águas; 3 de Álcool; 1

formol) na proporção 1:1. Cada aluno preparou lâminas

semipermanentes que foram observadas em microscópio

óptico equipado com câmera fotográfica e cada aluno fez

desenho esquemático.

Chryptophyta: algas unicelulares, biflageladas com flagelos de diferentes tamanhos.

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RESULTADOS

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Chlorophyta: 1- Kirchnneriella sp., 2- Cosmarium pseudoconnatum, 3- Staurastrum elegantissimum var. brasiliense, 4- Micrasterias abrupta, 5- Staurastrum hystrix; Chryptophyta: 6- Cryptomonas sp.; Euglenophyta: 7- Trachelomonas acanthophora, 8- Phacus orbicularis, 9- Euglena spyrogira.

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25CHLOROPHYTAEUGLENOPHYTABACILLARIOPHYTACYANOPHYTADINOPHYTACRYPTOPHYTACRYSOPHYTA

Grupo taxonômico

Núm

ero

de tá

xons

Número de táxons por grupo taxonômico nas amostras coletadas na Ilha da Marchantaria.

No total foram identificados 41 táxons de algas distribuídos em sete grupos

taxonômicos, sendo Chlorophyta o grupo com o maior número de algas identificadas com

21, seguido por Euglenophyta com oito táxons, Bacillariophyta com sete e os outros táxons

contribuíram com cinco táxons.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

BIBLIOGRAFIA

ESTEVES, F.A. 1998. Fundamentos de Limnologia. 2° Ed. Editora Interciências, Rio de

Janeiro. 602p.

HUSZAR, V. L. M. 1994. Fitoplâncton de um lago amazônico impactado por rejeito de bauxita (lago Batata, Pará, Brasil): estrutura de comunidade, flutuações espaciais e temporais. Tese. Universidade Federal de São Carlos, PPG-ERN, São Carlos, SP.

REYNOLDS, C.S. 1984. The ecology of freshwater phytoplankton. Cambridge University

Press, Cambridge.

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O material estudado apresentou elevado número de táxons e essa biodiversidade foi

significativa para um período de coleta cuja quantidade de macrófitas aquáticas pode ser o

fator responsável pelo número de táxons.