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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Porto Alegre/RS, 2016.
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................... 8
1.1 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ..................................................................... 8 1.2 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER .................................................... 14 1.3 O CURSO DE PSICOLOGIA DO UNIRITTER ............................................................18
2. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................ 28
2.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................. 29 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................... 29
3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ......................................................................... 32
3.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ........................................................................................ 33 3.1.1 Competências e Habilidades Gerais ............................................. 33
3.1.2 Competências e Habilidades Específicas ................................. 35
3.2 CAMPO DE ATUAÇÃO DO EGRESSO ................................................................................... 41
4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO ............................................................... 42
4.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA ................................................................................................. 42 4.2 DIFERENCIAIS DO CURSO ................................................................................................... 45
5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ......................................................................... 49
5.1 REGIME ESCOLAR ............................................................................................................... 49 5.2 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................. 49 5.3 FORMAS DE INGRESSO ....................................................................................................... 49 5.4 NÚMERO DE VAGAS........................................................................................................... 51 5.5 MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO ................................................................................. 51
5.6 CARGA HORÁRIA MÍNIMA ................................................................................................. 51 5.7 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO ......................................................................................... 52 5.8 RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO ........................................................................................ 52
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA ........................................................................................ 53
6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE ............................................ 54 6.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO NA ÁREA DA SAÚDE E NO CURSO DE
PSICOLOGIA ...................................................................................................................................................... 58 6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS ............................................. 59
7. ESTRUTURA CURRICULAR ....................................................................................... 64
7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR ............................................ 64 7.2 DESCRIÇÃO DOS BLOCOS DE CONHECIMENTO ................................................................. 65
7.2.1 Bloco Estrutura e Função ....................................................... 66
7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade ........................................ 67
7.2.4 Bloco Gestão em Saúde e Saúde Coletiva ................................ 68
7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades .................................................. 68
7.2.7 Estágios Curriculares Supervisionados .................................... 68
7.2.8 Bloco Pesquisa....................................................................... 69
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7.2.9 Bloco Eletivas ........................................................................ 69
7.3 EIXOS ESTRUTURANTES E DISCIPLINAS POR SEMESTRE ............................................................................ 74
8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE .................................................. 77
8.1 INTERDISCIPLINARIDADE NO CURSO DE PSICOLOGIA ............................................................................... 79 8.2 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E SUA RELAÇÃO COM A INTERDISCIPLINARIDADE ................................ 82
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ................................................. 84
10. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................ 96
11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................ 102
11.1 PESQUISA ............................................................................................................................................. 105 11.1.1 Status da pesquisa no âmbito do Curso de Psicologia .................................... 106
11.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .................................................................................................................. 107 11.2.1 Projetos de Extensão ................................................................ 108
11.2.2 Cursos de Extensão e Eventos .................................................. 109
12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ...................... 111
13. INTERNACIONALIZAÇÃO ..................................................................................... 113
14. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ...................................... 119
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 128
15.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES NO CURSO DE PSICOLOGIA ......................................................... 130
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC).......... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
16.1 ORIENTAÇÃO DO TCC ....................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
17. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ................................................................... 132
17.1 COERÊNCIA ENTRE A PROPOSTA PEDAGÓGICA, A ESTRUTURA CURRICULAR E AS DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS (DCNS) PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA .............................. 132 17.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
INDÍGENA....................................................................................................................................................... 135 17.3 LIBRAS .................................................................................................................................................. 135 17.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................... 136 17.5 DIREITOS HUMANOS ........................................................................................................................... 136
18. CORPO DOCENTE ................................................................................................ 138
18.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................................ 138 18.2 PREVISÃO DOCENTE PARA OS DOIS PRIMEIROS ANOS DO CURSO DE PSICOLOGIA UNIRITTER
FAPA ........................................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 18.3 COORDENAÇÃO DO CURSO ................................................................................................................. 139
19. COLEGIADO DO CURSO ....................................................................................... 141
20. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ...................................... 143
21. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER .......................................... 145
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22. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ..................................................................... 150
23. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO .............................................................. 153
24. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ................................................. 157
25. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ............................................................... 159
26. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
27. INFRAESTRUTURA............................................................................................... 164
27.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL .............................................. 164 27.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ................... 164 27.3 SALA DOS PROFESSORES ..................................................................................................................... 164 27.4 SALAS DE AULA .................................................................................................................................... 165 27.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .............................................................. 165 27.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ......................................................................................................................... 166 27.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ......................................................................................................... 167 27.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ............................................................................................................. 168 27.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS ...................................................................................... 170
27.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança .................................. 171
27.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino ...................................... 172
27.10 LOCAIS CONVENIADOS PARA PRÁTICAS E ESTÁGIOS ......................................................................... 185
28. PROJETO PEDAGÓGICO COMPLEMENTAR ............................................................ 191
29. ANEXOS.............................................................................................................. 197
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APRESENTAÇÃO
O projeto pedagógico do curso (PPC) de psicologia ora apresentado baseia-se na
convicção de uma psicologia enquanto ciência e profissão, alicerçada na sua ampla base
filosófica, epistemológica, metodológica e cientifica, em consonância com os mais rigorosos
preceitos éticos, teóricos e técnicos.
A psicologia enquanto área de conhecimento, situa-se como pertencente a área
humana aplicada à saúde. No UniRitter, especialmente, fazemos parte da área da saúde
trazendo a esta os preceitos filosóficos e humanísticos necessários para a prática em saúde
e em retorno, recebendo da saúde o embasamento e as ferramentas necessárias para a
atenção em saúde das pessoas e das coletividades, essencial nos dias de hoje, nos termos
da integralidade, prevenção e promoção de saúde.
Este documento apresentará em todo o seu desenvolvimento, a articulação entre a
psicologia e a saúde, evidenciando nossos objetivos de formação aliados a missão e aos
valores da Faculdade de Saúde e do UniRitter.
O compromisso desta instituição e deste curso com a formação do psicólogo estará
presente em cada página deste documento. De acordo com Cruz1 (2016) é premente a
necessidade de integração entre a formação científica e a atuação profissional no ensino de
psicologia e neste PPC temos a pretensão de evidenciar nossos objetivos nesse sentido. O
curso de psicologia UniRitter conta com um grupo de profissionais psicólogos docentes
envolvidos e engajados com a profissão e cientes de sua responsabilidade na formação de
novos psicólogos para a sociedade brasileira e internacional. Os Conselhos Regionais de
Psicologia de todo o Brasil têm sido surpreendidos pela pouca informação dos profissionais,
bem como com o caráter das infrações, muitas vezes oriundos de problemas estruturais na
formação. Nesse sentido e concatenados com as exigências de uma formação integral para
uma atuação responsável, propomos a abertura de um novo curso de Psicologia no
UniRitter, agora campus FAPA.
1 CRUZ, Roberto Moraes. Formação científica e profissional em Psicologia. Psicologia,
Ciência e Profissão, Brasília , v. 36, n. 1, p. 3-5, mar. 2016 .
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Ciente de suas responsabilidades com a população o Centro Universitário Ritter dos
Reis tem se orientado no oferecimento de Cursos de Graduação e Pós-Graduação
compromissados e adequados as demandas e necessidades sociais. Neste âmbito o
UniRitter se propõe a oferecer um Curso de Graduação em Psicologia diferenciado em vários
aspectos. Este documento tem o intuito de apresentar o Projeto Pedagógico do Curso de
Psicologia, além de descrever a concepção, justificativas sociais e finalidade do curso, o
qual é norteado por uma proposta pedagógica e metodológica inovadora, orientado na
formação de egressos fisioterapeutas alinhados às necessidades em saúde da população.
Esta formação está em consonância com as transformações e mudanças sem
precedentes que tem ocorrido na área da saúde e que abrangem também a educação destes
profissionais e a organização das escolas de saúde, representada pela sequência de
eventos e documentos que iniciam na década de 1960 com o movimento da reforma
sanitária e se intensificam no final do século XX e início do século XXI.
Ademais, a atenção à Saúde tem se modificado, incorporando novas tecnologias,
aumentando exponencialmente o conhecimento sobre o processo saúde-doença e seus
determinantes, que estão além da dimensão puramente biológica do indivíduo. Houve
grande mudança no perfil populacional, com o envelhecimento das populações e aumento
da oferta dos serviços em saúde que transformaram o panorama epidemiológico, exigindo
adequações profissionais correspondentes
Apesar da melhora do acesso à saúde, a população ainda não tem o acesso
desejado ao psicólogo e permanece buscando práticas da saúde que frequentemente
desconhecem os determinantes que alteram o estado de saúde, provenientes de múltiplas
causas biológicas, psicológicas, sociais e religiosas que se inter-relacionam
constantemente.
Neste sentido, o UniRitter apresenta uma proposta curricular que privilegia o
processo de ensino-aprendizagem das profissões da área da saúde fundamentado no
desenvolvimento de competências relevantes para as necessidades atuais da sociedade.
Propõe uma aprendizagem centrada no estudante, orientada pelas competências
profissionais que se deseja desenvolver, de maneira interdisciplinar, em um currículo
integrado, onde a adequação entre a teoria e a prática se dá com foco nas necessidades da
comunidade.
Com esta perspectiva, este documento é apresentado em 29 capítulos.
Apresentamos os dados gerais do curso de psicologia e o contexto em que está inserido.
Descrevemos a Proposta Pedagógica do Modelo Acadêmico Laureate para ensino em
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Saúde, a Estrutura Curricular com seus princípios norteadores e os respectivos blocos de
conhecimento, bem como formas de assegurar a Interdisciplinaridade. Além disso, são
contemplados modos Integrativos entre: teoria e prática; Ensino, Pesquisa e Extensão;
Graduação e Pós-Graduação, assim como Metodologias e Critérios de Avaliação e as
atividades de Internacionalização do curso. Nos demais capítulos estão descritas
características logísticas de funcionamento do curso, considerando o contexto da
comunidade onde se insere, as necessidades locais, com os principais indicadores e
espaços extramuros de atuação no curso.
O UniRitter entende e acredita na proposta de um currículo dinâmico e inovador,
visando proporcionar ao aluno experiências e oportunidades que permitam uma formação
mais completa, crítica e comprometida com o contexto social. O estímulo a inquietude é
delineado preponderantemente através metodologias de aprendizagem ativas, buscando o
aprimoramento e a inovação constantes.
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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 O Centro Universitário Ritter dos Reis
O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje, de traços
que marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos
Reis, tendo uma aprimorada formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a
educação, idealizou e fundou as faculdades que formam o embrião do Centro Universitário
hoje existente. Na época, final da década de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior
brasileira passava por modificações decorrentes das pressões sociais em demanda de maior
número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigiria
um maior preparo do número crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do
magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de
outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na
região metropolitana do Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no
município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre,
criou na capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro
desse mesmo ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela
SESu/MEC, as Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia
de Faculdades Integradas.
Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta
pelo Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação
Educacional ou Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua
Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa.
Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio
agregar-se a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida
em conjunto com as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida
pelo Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações:
Português/Inglês e respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas.
Essas duas últimas habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas
habilitações de Língua Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas
literaturas, de forma a aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas
estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa
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mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e
Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos
educacionais e a visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de
autorização da primeira faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que
contemplava disciplinas, até então inexistentes em currículos tradicionais, capazes de
renovar o curso de bacharelado em Direito, antecipando em alguns anos exigências feitas
hoje pelo MEC. As outras Faculdades desenvolveram-se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da
Ritter dos Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como
um todo, visando sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do
desempenho dos professores e dos alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia
adotada à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para
uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-
se na compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções
de conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,
econômico, político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das
Instituições de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com
um avanço nas inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos
os campi, adequadas a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes,
contribuiu para que a comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido
desde a idealização e se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero
na formação das bibliotecas, o avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais
laboratórios específicos de cursos e a concepção dos espaços e ambientes destinados ao
ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus
momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no
cotidiano do ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof.
Flávio Romeu D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual
Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em
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decorrência, e até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e
discussões no contexto acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente
participativo foi se instalando sob a condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua
gestão privilegiou a instalação de um clima de diálogo e de responsabilidades
compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao aprimoramento de todos os
envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as
Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando
visível sua face de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação
coletiva e que se organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de
Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma
coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das
condições de ensino com vistas à autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto
nas dimensões avaliadas, por ocasião do seu reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da
avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação, da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse
curso, assim como os que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de
seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de
graduação, estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições
para avançar em direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de
credenciamento na nova tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de
um processo organizado como fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo
consenso da comunidade acadêmica em torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas
pela comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG,
e Renato Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC
sobre a Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a
visita do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela
Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da
Câmara de Educação Superior desse egrégio Conselho.
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O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do
Parecer CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora,
Profª Marilia Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade,
com história construída ao longo de 30 anos”.
A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria
SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União nº
236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da
noite, iniciando o funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso
também inaugurou na Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a
compartimentalização dos departamentos e alicerçada no desenvolvimento de eixos
temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da interdisciplinaridade e da integração
teoria/prática construída através da existência, em todos os eixos, das disciplinas de
pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do Curso de
Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares como
forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno,
indo ao encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em
Design, da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no
vespertino/noturno, com uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações:
Design Gráfico e Design de Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação
sucessivamente em 2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O
Curso de Arquitetura e Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a
funcionar também no vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,
estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no
segundo semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de
Direito de Porto Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na
unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior
de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática,
ambos funcionando pela manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de
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Cursos Superiores de Tecnologia do MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda,
apenas o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue
sendo ofertado.
Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de
Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere
o campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010,
tendo obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de
2010, não mais habilitações) da Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos
manhã e noite.
Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter, conforme
consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o
UniRitter em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança
estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de instituições de ensino
superior no mundo, com o objetivo de manter o alto nível de ensino e dos serviços já
oferecidos, além de criar ambiente sustentável para a transformação do Centro Universitário
em Universidade, sonho acalentado pela comunidade acadêmica. A referida aliança foi
pactuada com a rede Laureate em razão da semelhança entre suas filosofias em um aspecto
fundamental: a qualidade da educação que oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança
foi o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a
manutenção do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta
pedagógica da instituição como um todo e de seus cursos de graduação e de pós-
graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à
comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate
como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades
de intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte
do cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do
UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal
decisão foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de
profissionais da área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo,
fundado em 1976.
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O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de
Relações Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6
Cursos de Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de 2012, no
campus Zona Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade
e Propaganda, Fisioterapia e Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de
Games – Superior de Tecnologia em Jogos Digitais –, Enfermagem e Farmácia em Porto
Alegre, no campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores
de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.
Assim como em 2012, visando a consolidar as áreas de Ciências da Saúde e
Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a
oferta dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da
Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química,
Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de
Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação
iniciaram seu funcionamento.
No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta
de uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Trata-se da proposta de implantação dos
cursos técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec), ofertados a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas
existentes na graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração,
Design, Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por
meio da oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso
de Engenharia de Controle e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos
nesse mesmo período os cursos de Engenharia Civil e Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo
campus, Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de
qualidade na Zona Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001,
bairro Alto Petrópolis, encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais
campi da instituição. A partir do ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os
cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda,
História, Letras Português, Pedagogia, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise
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e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da Computação, Administração, Ciências
Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e Relações Internacionais,
Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Faculdade de
Ciências da Saúde.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação,
Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no
campus de Canoas.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume,
em sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como
desenvolvimento social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de
implementação de programas, de projetos e de atividades constante e crescentemente
voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente
definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo.
Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática
organizacional, estão as concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a
formar para o contexto histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na
formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos
demais laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento
quantitativo em relação ao número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente,
pela construção de espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à
pós-graduação.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura
de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades
educacionais de Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a
adequada inserção regional do UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com
as comunidades onde atua.
1.2 A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter
No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International
Universities, caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino superior
privada. Esta aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer as competências
necessárias para o cumprimento de sua missão institucional. O UniRitter foi a segunda
instituição da região sul do Brasil a fazer parte dessa rede que atua em mais de 20 países,
15
15
integrando um grupo com cerca de 800 mil estudantes em mais de 40 instituições de ensino
superior, distribuídos entre vários países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica,
Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia,
México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem deixar de lado a relação com o contexto
regional, o UniRitter passou a proporcionar aos integrantes da comunidade acadêmica a
possibilidade de realizar programas internacionais de intercâmbio nas demais instituições
da rede. Deste modo, evidencia-se o diferencial da instituição e o seu compromisso na
preparação de profissionais capacitados para atuar em uma sociedade do conhecimento
globalizada e conectada entre si.
A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por seus
programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta é uma área
estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação e de Pós-Graduação de
qualidade e acessível para um número cada vez maior de alunos é fundamental para o
desenvolvimento social, sendo possível modificar para melhor a realidade brasileira.
Neste contexto, a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua abertura
aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 21 de setembro
de 2011, com a consequente oferta dos cursos de Biomedicina e de Fisioterapia no primeiro
semestre de 2012. Atualmente conta com mais cinco cursos de graduação: Enfermagem e
Farmácia, que iniciaram no segundo semestre de 2012, Psicologia e Nutrição, implantados
no primeiro semestre de 2013 e Medicina Veterinária que teve seu início no segundo
semestre de 2013. Todos Esses cursos incialmente foram ofertados e tiveram seu início
no campus Zona Sul. Com o crescimento da procura pelos cursos e o crescimento da
instituição, a área da saúde começa a se estender para os demais campi, FAPA e Canoas.
A sequência de abertura nos campi FAPA e Canoas foi a seguinte: em 2015/1 a Fisioterapia
inicia em Canoas e FAPA; Nutrição em 2016/1 na FAPA e 2016/2 e Canoas. No primeiro
semestre de 2016 inicia o curso de Ciências Biológicas, apenas no campus FAPA. A
evolução da oferta inicial dos cursos da área da saúde pode ser vista na Figura 1.
16
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Biomedicina 2012/1
Ciências Biológicas
2016/1
Enfermagem 2012/2
Farmácia 2012/2
Faculdade de Ciências
da Saúde UniRitter
Fisioterapia 2012/1
Nutrição 2013/1
Psicologia ZS 2013/1
Medicina Veterinária
2013/2
Figura 1 – Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.
Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de "construir,
disseminar e compartilhar o conhecimento para formar cidadãos éticos e
profissionais qualificados, comprometidos com o desenvolvimento sustentável" e
com a visão de "consolidar-se como instituição de excelência nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão, aliando inovação a compromisso com transformação social", a
Faculdade de Ciências da Saúde visa a excelência na qualificação do futuro profissional com
base em três pilares: responsabilidade social e ambiental, ética e formação acadêmica,
conforme mostra a Figura 2.
17
17
Figura 2 – Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.
Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e o meio
ambiente, através da formação de profissionais altamente qualificados, que atuando de
forma crítica e reflexiva, e pautados nos princípios éticos e de sustentabilidade, possam
transformar a sociedade em que vivemos, através ações para a melhoria na qualidade de
vida da população.
Figura 3 – Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.
A Faculdade de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de Saúde
Pública, busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma visão
interdisciplinar e que abordem de forma integrada o processo de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação da saúde (Figura 4), possibilitando a atuação e intervenção em
diferentes áreas da saúde, desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e
18
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Prevenção
Promoção
Faculdade de Ciências da Saúde UniRitter
Proteção
Reabilitação
interprofissional em programas de apoio à saúde pública e melhorias na qualidade de vida
da população.
Figura 4 – Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública.
1.3 O Curso de Psicologia do UniRitter-FAPA
O curso de Psicologia, alinhado e embasado nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Psicologia2 (DCN, 2011) desenvolve-se em 10 semestres, sendo oferecido em
modalidade presencial, com a abertura de 200 vagas nos horários matutino e noturno.
O Curso está planejado com uma carga horária total de 4075 horas-aula
A estrutura curricular completa e detalhada será apresentada no item 7 deste PPC.
A resolução do Conselho Nacional de Saúde CNS nº 218/973, retomando o conceito
de saúde proposto pela 8ª Conferência de Saúde e assumindo a saúde como um direito de
todos e dever do Estado, define a Psicologia como participante da área da saúde. Não
poderia ser diferente já que a Psicologia é uma profissão preocupada com a promoção da
dignidade e integridade humana e tem na área da saúde humana um importante campo de
atuação profissional.
2 Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 5/2011.Diário Oficial da União, Brasília, 16 de
março de 2011. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia.
3 Conselho Nacional de Saúde. Resolução n.º 218, de 06 de março de 1997.
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Psicologia Processos Clínicos
Psicologia e Processos de
Gestão
Psicologia e Processos Educativos
Psicologia Social
No UniRitter, seguindo tal concepção, o curso faz parte da Faculdade das Ciências
da Saúde, considerando e enaltecendo a sua base filosófica, epistemológica e histórica nas
ciências humanas.
O curso de Psicologia do UniRitter desenvolve-se em 10 (dez) semestres,
organizados em 7 (sete) blocos de conhecimento e nos 6 (seis) eixos estruturantes
propostos na DCN, como veremos graficamente no item 7. Estrutura Curricular. O curso
parte do núcleo comum e se dirige às disciplinas diversificadas que encaminham para as
ênfases do curso, sem, é claro, tê-las como momentos estanques da formação e sim como
um acento em determinada área, fundamentado no núcleo comum. As ênfases do curso são
4 (quatro) e foram planejadas de acordo com as DCN e com as Atribuições Profissionais do
Psicólogo no Brasil4, tendo em vista as necessidades regionais e as características das
áreas de atuação para o egresso curso. São elas:
Psicologia e Processos Clínicos: envolve a concentração em competências teóricas,
técnicas e éticas de processos clínicos ditos tradicionais (em consultório e prática
individual) e de processos clínicos ampliados, tendo em vista a inserção de a concepção
de clínica ampliada e compartilhada dada pelo Ministério da Saúde (2009), através de
uma concepção ampliada do processo saúde e doença, construção compartilhada de
diagnósticos e terapêuticas, quando em contexto favorável, ampliando o olhar para a
pessoa em atendimento de uma forma integral e complexa. Envolve as áreas de
psicodiagnóstico, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente
a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos
em distintos contextos, primando, sempre que possível, por ações de caráter preventivo,
em nível individual e coletivo, e de tratamento.
4 Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o
catálogo brasileiro de ocupações – enviada em 17 de outubro de 1992.
20
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Psicologia e Processos de Gestão: abarca a concentração em competências
para o diagnóstico, o planejamento e o uso de procedimentos e técnicas
específicas voltadas para analisar criticamente e aprimorar os processos de
gestão organizacional, em distintas organizações e instituições, assessorando,
elaborando, acompanhando e /ou liderando análises de trabalho, cargos e
funções, recrutamento e seleção, avaliação, desenvolvimento e aplicação de
treinamentos e capacitações, análise organizacional, saúde do trabalhador,
trabalhando individualmente ou em equipe multiprofissional em todos os campos
da organização.
Psicologia e Processos Educativos: compreende a concentração nas
competências para diagnosticar necessidades, planejar condições e realizar
procedimentos que envolvam o processo de educação e de ensino-aprendizagem.
Isso se dá através do desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores de indivíduos e grupos em distintos contextos institucionais em que tais
necessidades sejam detectadas, no âmbito da educação formal ou informal,
colaborando para a compreensão e mudança de comportamentos de educadores
e educandos, famílias e contextos social e demais participantes do contexto
escolar; elaboração de planos e políticas referentes ao sistema educacional;
Elabora e executa procedimentos destinados ao conhecimento da relação
professor-aluno, em situações escolares específicas, visando, através de uma
ação coletiva e interdisciplinar a implementação de uma metodologia de ensino
que favoreça a aprendizagem e o desenvolvimento.
Psicologia Social: implica o estudo das modulações da subjetividade
contemporânea compreendendo-a através de uma perspectiva sócio histórica cuja
ética de si envolve necessariamente as transformações do sujeito e seu contexto
regional e global. Instrumentaliza o psicólogo para atuar com instituições públicas
e privadas com ênfase em alternativas interdisciplinares e análise institucional.
Prepara o psicólogo para atuar junto às comunidades e organizações através de
planejamento, levantamento de necessidades, análise de demandas e
determinantes sociais como educação, lazer, transporte, trabalho, saneamento
básico, meio-ambiente e segurança. Implica também ampla conexão com outras
áreas da saúde formando profissionais voltados à saúde coletiva e aos processos
de conscientização que fomentem transformações dos sujeitos e do meio onde
21
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vivem. Também compreende a pesquisa como elemento fundamental nos
processos de ensino e aprendizagem e na atuação do psicólogo.
As ênfases escolhidas estão de acordo com a vocação do curso e do UniRitter, com
a tradição no ensino, extensão e pesquisa inerente a estes contextos. Desde o primeiro
semestre do curso, o estudante é apresentado às interfaces da Psicologia com os preceitos
da dignidade humana e da integralidade em saúde, através de teorias e técnicas diversas,
no sentido de uma formação abrangente e generalista que forneça uma visão de ser humano
e sociedade complexa e multifacetada, caracterizando assim o núcleo comum, que se dirige
ao final do curso, na culminância da escolha do estudante pelos estágios nas ênfases
propostas.
Além das ênfases e de acordo com as DCN, o curso de Psicologia oferece também
uma formação voltada o ensino da Psicologia, a qual está contemplada pelo o PPC
complementar para Formação de Professores de Psicologia anexo neste documento.
O curso de psicologia se desenvolve a partir das unidades curriculares teóricas e
teórico-práticas, em direção crescente às práticas disciplinares e interdisciplinares
desenvolvidas nas unidades em termos de atividades sistemáticas com metodologias ativas
de ensino-aprendizagem, de treino de habilidades, de cenários de simulação e de práticas
externas propriamente ditas. Todas essas ferramentas para a aprendizagem têm suas
respectivas rubricas de avaliação, do ponto de vista somativo e formativo, visando o preparo
do estudante para a atividade conhecendo os objetivos da mesma e em que pontos será
avaliado, sendo ele ator ativo no seu processo de ensino-aprendizagem.
As unidades curriculares se dirigem ao PISC – Programa de Integração Saúde
Comunidade, uma unidade eminentemente prática na qual os estudantes, com o
acompanhamento direto do professor, vivenciam a análise local da demanda da saúde,
assistência e educação, exercendo pensamento crítico, reflexivo, embasado nas teorias e
técnicas da psicologia científica, planejando ações e programas para a melhoria das
condições analisadas e empoderando as comunidades de seus territórios e de suas
possibilidades. Da mesma forma, os estágios básicos e específicos se organizam em torno
do aumento da complexidade das competências e habilidades a serem desenvolvidas,
culminando no exercício real externo da prática profissional.
Os estágios curriculares poderão ser desenvolvidos internamente no Serviço-Escola
de Psicologia e junto aos Núcleos de Ensino, Extensão e Pesquisa do Curso de Psicologia
– NEEPSI, ou externamente nos locais parceiros conveniados em Porto Alegre e Região
Metropolitana.
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Figura 5. Sistematização teórico-prática do Curso de Psicologia
Os Núcleos de Ensino, Extensão e Pesquisa do curso de psicologia – NEEPSI,
derivam das ênfases do curso e têm o compromisso de articular dentro do curso o ensino, a
extensão e a pesquisa. Os núcleos do curso surgem derivados das ênfases e das expertises
do corpo docente, valorizando o professor em seus saberes e fazeres para que através
deles, proporcionem aos estudantes oportunidades para além das disciplinas curriculares.
Os núcleos realizam atividades dentro e fora do Serviço-escola, atividades de ensino como
grupos de estudos e estágios; extensão, com ações e programas para a comunidade interna
e externa. A pesquisa deriva inicialmente do levantamento de dados dessas ações a fim de
retroalimentar as ações e programas de extensão. A pesquisa surge dessas ações iniciais,
dos trabalhos acadêmicos em unidades curriculares afins e culmina na participação de
editais internos e externos de pesquisa por parte dos professores e no Trabalho de
Conclusão de Curso por parte do aluno. O NEEPSI é composto pelos seguintes núcleos:
NEEPSI
Serviço-escola de Psicologia
Locais parceiros
Comunidade
Unidades curriculares
PISC
Estágios curriculares
Estágios Básicos I e II
Estágios Específicos I, II, III, IV
Internos e externos
- Ênfases
- Unidade prática
- Culminância dos saberes e fazeres
- Eixo Psicologia Social e Saúde coletiva
- Ações e programas na e para a comunidade
- Teóricas
- Teórico-práticas
- Metodologias ativas de ensino
- Simulações
- Avaliação formativa e somativa
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Núcleo de Neurociências
Tendo em vista o grande avanço das neurociência na atualidade, propomos este
núcleo para promover a discussão e aprendizagem sobre as atuais descobertas da
Neurociência, em suas diversas áreas de conhecimento e atuação, integrando extensão,
estágio e pesquisa. Proporcionando assim a viabilização do estágio em Neurociências dos
alunos do Curso de Psicologia da UniRitter Psicologia, no Serviço-escola e na consolidação
da parceria com a Kinder – Centro de Integração da Criança Especial, com Pão dos Pobres
e Fundação Calábria, locais extremamente carentes desse tipo de avaliação. O núcleo tem
como objetivo aprofundar o estudo da neurociência desde a graduação, oferecer grupos de
estudos e realizar avaliação neuropsicológica, reabilitação neuropsicológica e terapia
cognitivo-comportamental infantil.
O núcleo possui projeto de extensão aprovado pela instituição para atendimentos das
crianças, famílias e funcionários da Kinder e tem atividades desde o campus da Zona Sul a
partir de 2013, executando atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Núcleo Estudos em Psicologia Social
O núcleo tem o objetivo de debater temas e proporcionar experiências que integrem
conhecimento principalmente ligadas a área da Saúde, da Assistência Social e da
Educação. A capacitação para o trabalho é dada numa perspectiva interdisciplinar e
intersetorial. Os projetos desenvolvidos no NUPSIS têm sido apoiados pela Secretaria
Municipal de Saúde de Porto Alegre na forma de parceria acadêmico/comunitária, dessa
forma, as práticas dos alunos matriculados em Estágio Curricular Básico I, Estágio
Curricular Básico II e Estágio Especifico ocorrem nos espaços de atuação inseridos na
comunidade, através dos serviços da rede municipal, além da extensão.
Para disseminar conhecimentos e fomentar a interdisciplinaridade e
intersetorialidade o NUPSIS promove, sedia e participa de eventos, seminários e reuniões
da rede de atenção que se alinham com os temas trabalhados. O núcleo realiza grupos de
estudos para proporcionar a discussão de temas e obras que contribuam para o
desenvolvimento da postura crítica e visão ampla, e a articulação do NUPSIS com projetos
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de extensão relacionados a atuação do psicólogo social, da pratica interdisciplinar e da
clínica ampliada.
Núcleo de Mediação
A mediação judicial no Brasil é uma política pública garantida pela Resolução 125/10
do Conselho Nacional de Justiça e neste ano publicizada no novo Código e Processo Civil.
Esses documentos determinam a criação de centros de tratamento e filtragem de conflitos
em todos os tribunais do país, acenando para práticas autocompositivas, nas quais o
protagonismo do usuário é fundamental. A conciliação, a mediação e outros métodos de
solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados,
defensores públicos e membros do Ministério público, inclusive no curso do processo
judicial.
A função do mediador é de ser um facilitador do processo, auxiliando aos
interessados a compreender questões e interesses em conflito, de modo que possam
restabelecer a comunicação e identificar alternativas para um possível entendimento, que
gere benefícios mútuos.
Desta forma, o núcleo permite ao aluno de psicologia estar envolvido com uma
prática que privilegia a pacificação social, especialmente porque consiste em resgatar a
comunicação interrompida e reconstruir laços trincados ou destruídos, por circunstâncias
da vida, entre dois ou mais cidadãos. Além disto, oportuniza ao assistido, devidamente
acompanhados pela figura do mediador, que resolva seus conflitos de forma a não
depender e esperar por uma decisão judicial, aumentando a possibilidade de satisfação
com o encaminhamento realizado na sessão de mediação. O núcleo estuda métodos e
ferramentas de Mediação, tendo vinculação com o NUPEMEC/TJRS.
Núcleo de Avaliação Psicológica e Orientação profissional
O Núcleo de Avaliação Psicológica e Orientação Profissional tem por objetivo
atender às demandas da comunidade no que tange a avaliações psicodiagnósticas e
orientações profissionais nos níveis da ensino, extensão e pesquisa.
As avaliações psicodiagnósticas serão realizadas em sala de espelhos no serviço-
escola, sendo direcionadas a crianças, adolescentes e adultos. As principais demandas
25
25
atendidas são relacionadas a realização de diagnósticos diferenciais, elaboração de
documentos psicológicos e quando há a necessidade de uma compreensão detalhada dos
casos clínicos em atendimento no Serviço ou mesmo em outros locais de referência na
rede de saúde, assistência e educação. O psicodiagnóstico tem por objetivo compreender
o funcionamento do paciente e é realizado através de entrevistas, observações, e aplicação
de testes psicológicos, quando necessário.
As atividades de Orientação Profissional (OP) serão abertas tanto à comunidade
interna – alunos da UniRitter que desejam repensar suas escolhas profissionais – quanto à
comunidade externa, através de parcerias com escolas da região. A OP ocorrerá em grupos
e individualmente. Os grupos serão facilitados pelos estagiários, com a realização de
atividades que dirigem o indivíduo à própria vivência de sua escolha profissional, com
atividades de dinâmicas de grupos, atividades individuais levantamento de expectativas
profissionais e informação profissional.
Núcleo de Casal e Família
O Núcleo de Casal e Família integra o Serviço Escola de Psicologia UniRitter e
oferece ensino, pesquisa e atendimentos à comunidade a partir da abordagem sistêmica. O
núcleo oferece estágios básicos e específicos, os quais realizam semanalmente as
seguintes atividades: seminários teóricos sobre Terapia Sistêmica, observação de triagens
e atendimentos a casais e famílias e supervisão coletiva. As observações de atendimentos
a casais e famílias são realizadas em sala de espelho unidirecional, equipe terapêutica e co-
terapia, de acordo com o modelo sistêmico da Escola de Milão.
A equipe terapêutica não apenas assiste aos atendimentos, mas também participa
deles em um formato de observação-participante. Além da Teoria Geral do Sistemas, a
fundamentação teórica do Núcleo consiste, principalmente, na Escola Estrutural e na Escola
Estratégica de Terapia Familiar, bem como no Construcionismo Social e nas Práticas
Narrativas. Também estão previstas atividades de pesquisa com os dados dos atendimentos
do Serviço Escola, bem como atividades junto à comunidade, como grupos de pais, a partir
de parcerias com a Educação, a Saúde e a Assistência Social.
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Dois núcleos estão em fase de projeto, o Núcleo de Carreiras, vinculado à ênfase de
Processos de Gestão e o Núcleo de Psicologia da Educação, vinculado à ênfase de
Processos Educativos.
Figura 6. Representação das ênfases do curso e sua relação com os núcleos e atividades realizadas
Coordenação de práticas e estágios
Para a melhor organização e efetivação das práticas e estágios dentro do curso, a
área da saúde no UniRitter conta com a figura do coordenador de práticas e estágios, sendo
um docente do curso com carga horária destinada a tal função. O coordenador de práticas
e estágios tem a função de organizar os estágios internos e externos, manter a comunicação
com os locais parceiros, incrementar a lista de parcerias, avaliar novos locais, manter
comunicação com estagiários, supervisores e núcleos, garantindo a efetividade do trabalho
prático e de estágio em todos estes níveis.
Ênfase Psicologia
Social Práticas e Estágios no Serviço-Escola e em locais parceiros
Ênfase Processos Educativos Práticas e Estágios no
Serviço-Escola e em locais parceiros
Parceria com a Prefeitura de Porto Alegre
Núcleo de Psicologia da Educação
Eixo Saúde Coletiva e PISC
Interface com o Núcleo de Neurociências
Núcleo de Casal e Família
Interface com o Núcleo de Avaliação Psicológica e Orientação Profissional
Núcleo de Mediação Estudos de Educação em Saúde
Núcleo de Estudos em Psicologia Social
Núcleo de Avaliação Psicológica e Orientação Profissional
Ênfase Processos
de Gestão Práticas e Estágios no
Serviço-Escola e em locais parceiros
Núcleo de Carreiras
Orientação profissional em parceria com o Núcleo de Avaliação Psicológica
Estudos de Gestão em Saúde
Ênfase Processos
Clinicos
Práticas e Estágios no Serviço-Escola e em locais parceiros
Quatro abordagens teóricas - Psicanálise, Cognitivo Comportamental, Humanismo, Teoria Sistêmica
Núcleo de Neurociências
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Organograma do Curso de Psicologia UniRitter FAPA
Figura 7. Organograma do Curso de Psicologia UniRitter FAPA
Estágios externos
PPC
Processos Educativos
Ênfases do curso
Processos de Gestão
Núcleo de Psiocologia Social
Núcleo de Mediação
Núcleo de Família e Casal Núcleos ensino, extensão
e pesquisa
Núcleo de Avaliação Psicológica e Orient. Prof
Núcleo Neurociências
Práticas disicplinares e interdisciplinares
Serviço-escola de Psicologia
Estágios internos Coordenação de práticas
e estágios
Psicologia Social
Colegiado do Curso
NDE
Processos Clínicos
Co
ord
enaç
ão d
o C
urs
o
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28
2. OBJETIVOS DO CURSO
O curso de Psicologia UniRitter FAPA se insere em uma dinâmica de crescimento
proposta pelo Centro Universitário Ritter dos Reis em seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) – 2011/2016. Passo importante no que tange à consolidação dos objetivos
e das finalidades institucionais, almeja-se, por meio do Curso, constituir um espaço
privilegiado na formação dos conhecimentos necessários à prática científico-profissional
eticamente comprometida do psicólogo.
Trabalhamos para uma formação que alie a competência científica, técnica e ética à
responsabilidade de ampliação do olhar e da análise crítica de um profissional atento aos
fenômenos pessoais e relacionais, aos discursos e impasses da sociedade contemporânea
e da sua realidade sociocultural, estimulando a formação de um psicólogo compromissado
com as demandas de seu tempo e do contexto em que está inserido.
Macedo e Dimenstein (2011) confirmam uma tendência da Psicologia em abarcar
novos territórios, ampliando assim as áreas de atuação, tais como: a participação cada vez
mais ativa no SUS, nas políticas públicas de saúde, na defesa da reforma psiquiátrica, na
luta antimanicomial, nas discussões acerca da Psicologia jurídica, da Psicologia social, da
clínica ampliada e compartilhada; da violência, da Psicologia do trânsito e das ações em
situações de desastre e emergência, com todos os cuidados éticos e técnicos que esses
avanços pressupõem. A participação mais ativa em outras frentes de trabalho vem
caracterizando um novo tipo de campo de trabalho para a Psicologia. Os mesmos autores,
ao analisarem a tese de doutorado de Oliveira (2005) e dados do Cadastro Nacional de
Estabelecimentos em Saúde (CNES), apontam que, em 2011, já eram 33.613 psicólogos
atuando no SUS, número que teria triplicado ao longo de 5 (cinco) anos e cuja tendência é
continuar crescendo.
O curso de Psicologia se compromete com o ensino e a interlocução entre teoria e
prática nas áreas chamadas tradicionais da Psicologia (Lisboa e Barbosa, 2009) quais
sejam, clínica, organizacional, educação e de avaliação psicológica, bem como nas áreas
emergentes (Carvalho e Sampaio, 1997) já reconhecidas nas atribuições profissionais do
psicólogo no Brasil, com o foco na saúde das pessoas e na integralidade.
Amendola (2014) alerta para o fenômeno de que muitas formações em psicologia
acabam por adestrar os estudantes em técnicas desarticuladas do contexto social, fazendo
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29
com que o psicólogo se torne um profissional incapaz de analisar criticamente as demandas
atuais e tampouco o prepara para atender tais demandas nos diversos campos de atuação.
Nesse sentido, o Curso de Psicologia UniRitter-FAPA preocupa-se desde os primórdios com
a contextualização da psicologia como ciência e profissão, com a articulação de saberes e
práticas, com o manejo afetivo e efetivo por parte do corpo docente, coordenação e demais
instâncias, das questões oriundas dos estudantes, culminando na realização do estágio e
na formação de um profissional de fato generalista e consistente teórica, ética e
tecnicamente. O curso tem como base aliar permanentemente a teoria e prática, através das
práticas ativas e sistemáticas em sala de aula, laboratórios, até que culminem em práticas
externas, nas vivências dos estágios e por fim, numa prática profissional consistentemente
construída.
A saúde em seu conceito ampliado e em sua complexidade alicerça o Curso de
Psicologia, que se fundamenta na compreensão dos fenômenos e processos psicológicos
na diversidade de suas dimensões e interfaces históricas, pessoais, sociais, econômicas e
políticas. O estudo teórico-prático de processos, posturas, instrumentos e estratégias de
análise, inter-relação e intervenção em diferentes contextos e em diversas situações, sejam
individuais ou grupais, constituem os principais caminhos para a formação em Psicologia da
UniRitter.
2.1 Objetivos Gerais
Formar profissionais psicólogos generalistas, eticamente adequados,
qualificados teórica e tecnicamente, capazes de trabalhar em diversos contextos
com diferentes abordagens psicológicas, comprometidos e implicados com o
entendimento e desenvolvimento das pessoas e da sociedade num processo de
inter-relação, tendo em vista o trabalho multi e interdisciplinar, a promoção da
saúde, a integralidade e a autonomia das pessoas.
2.2 Objetivos Específicos
Formar profissionais psicólogos com consistência teórica e técnica através dos
múltiplos referenciais da Psicologia.
Aliar estudos teóricos e práticas durante toda a formação em psicologia.
30
30
Promover a autonomia do estudante e do futuro profissional em relação às suas
escolhas teóricas e práticas, embasadas pela formação comum e específica.
Favorecer a construção do conhecimento psicológico tendo em vista os pilares
da educação de Delors5 (2010) através da aquisição do conhecimento, do
desenvolvimento do saber e do saber-fazer e das relações de convivência e
respeito entre as pessoas.
Implicar o estudante e futuro profissional nos debates éticos e críticos,
imprescindíveis aos dias de hoje.
Problematizar a sociedade contemporânea com suas demandas cada vez
complexas e que desafiam as formas de saber e saber-fazer tradicionais.
Engajar o estudante e futuro psicólogo nas questões ambientais que impactam
as pessoas e os grupos.
Envolver o futuro psicólogo em questões de âmbito local, regional, nacional e
global no que tange às diversidades culturais e direitos humanos.
Desafiar o futuro psicólogo a compreender e manejar com a complexidade das
relações e da saúde na atualidade.
Instigar o gosto pelo estudo, pela pesquisa, pela investigação, pela consolidação
da Psicologia como ciência e profissão e também pela busca de novos
referenciais e conhecimentos científicos que se apliquem a novos contextos.
Desenvolver habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal ético e
comprometido, em todos os contextos de trabalho.
Desenvolver as habilidades e competências do psicólogo descritas nas diretrizes
curriculares nacionais.
Incentivar o estudo e a educação permanente para garantir a atualização do
profissional, a qualidade de seu trabalho e o avanço da Psicologia enquanto área
do conhecimento.
Incentivar a participação no Conselho de Psicologia e demais entidades
representativas de classe a fim de firmar a identidade de psicólogo mesmo fora
da Universidade.
Possibilitar ao acadêmico a educação permanente, para transformação das práticas
de ensino e aprendizagem, e ações integradas desde o início do curso.
Formar psicólogos que integrem as ações de promoção, prevenção, tratamento e
reabilitação e promovam a articulação com as políticas públicas.
5 Delors, Jacques (et al, 2010). Educação: um tesouro descobrir – Relatório para a UNESCO
da Comissão Internacional de Educação para o século XXI. Brasil, Julho de 2010 (Paris, 1996).
31
31
Formar psicólogos que atuem visando à integralidade, a equidade, a universalidade
a inter e transdisciplinaridade nos serviços de saúde, muitos desses princípios
norteados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Formar psicólogos capazes de compreender o dinamismo dos processos saúde-
doença, mediante análise crítica dos múltiplos fatores que interferem no processo.
Desenvolver uma percepção da organização local do sistema de saúde e das
relações políticas existentes.
Incentivar o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão em
saúde, tanto em nível individual quanto no coletivo, através da participação em
projetos e/ou programas de saúde voltados à educação e à saúde.
Formar psicólogos garantindo estreita e permanente relação entre a teoria e prática,
fornecendo condições para a construção de conhecimentos, habilidades e
competências necessárias à atuação profissional ampla.
Possibilitar ao acadêmico intercâmbio com as instituições da Rede de Universidades
Laureate seja no Brasil ou no exterior para apropriar-se de conhecimento técnico,
científico e cultural promovendo a internacionalização e diversificação científica e
cultural.
Formar psicólogos baseados no Modelo Acadêmico Laureate o qual possui como
pilares: a nova Estrutura e Função humana e animal; a Simulação e outras
metodologias ativas (aprendizagem colaborativa, body painting, body projection,
realidade aumentada, aplicativos educacionais, aprendizagem por projetos, estudo
de caso, Team Basead Learning – TBL - entre outras); alta qualidade de rotações
clínicas e parcerias externas fortes.
32
32
3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Curso de Psicologia do UniRitter está organizado para a formação de um
profissional capacitado para a atuação profissional na sociedade contemporânea e
complexa em que vivemos, cujas demandas de saúde e saúde mental de ordem pessoal,
grupal e institucional são cada vez mais urgentes e desafiadoras.
O perfil esperado do egresso é concebido a partir dos princípios e compromissos
expressos nas Diretrizes Curriculares Nacionais, instituídas pela Resolução CNE/CES
05/2011, em especial em seu artigo 3º. Nesse sentido, desejamos que o egresso do Curso
de Psicologia do UniRitter seja capaz de:
Construir e desenvolver a Psicologia como ciência;
Desenvolver o sentido ético da formação em Psicologia;
Firmar-se teórica, técnica e cientificamente;
Compreender os múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do
fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e
sociais;
Reconhecer a diversidade de perspectivas necessárias para compreensão do
ser humano;
Dialogar com campos de conhecimento que permitam a apreensão da
complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico;
Compreender criticamente os fenômenos sociais, econômicos, culturais e
políticos do país, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão;
Atuar em diferentes contextos, considerando as necessidades sociais e os
direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades;
Respeitar as normativas e orientações de conduta previstas no código de
ética profissional dos psicólogos com clientes e usuários do serviço de saúde,
com colegas, com o público e na produção e divulgação de pesquisas,
trabalhos e informações da área da Psicologia;
Aprimorar-se e capacitar-se continuamente.
Propomo-nos, pois, a formar profissionais com postura crítica, investigadora e criativa
diante das diferentes demandas socioculturais, promovendo um desenvolvimento que
contemple a construção de conhecimentos para que o egresso possa atuar em questões
psicológicas em âmbito individual, grupal e institucional; uma formação cujo domínio dos
pressupostos teóricos ofereça sustentação à compreensão das pessoas e suas relações em
33
33
sua integralidade e na dinâmica de suas condições de existência. Também, formar
profissionais atentos às diversidades culturais e aos direitos humanos essenciais, buscando
adequar estratégias de ação que contemplem as diferentes especificidades.
Para tanto, é imprescindível que o Curso esteja voltado para uma formação implicada
com a postura eticamente adequada a boa prática profissional, crítica e responsável no
trabalho. Em conjunto com as características específicas esperadas do egresso de
Psicologia, frisamos que tais qualidades estão acordadas com a missão do UniRitter, que
prima pela construção ética do profissional, a fim de apresentar nessa base um profissional
qualificado responsabilidade social.
3.1 Competências e Habilidades
3.1.1 Competências e Habilidades Gerais
Os egressos do curso de Graduação em Psicologia do UniRitter, de acordo com o
Projeto Pedagógico do Curso, com o Projeto Pedagógico Institucional e em consonância
com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, apresentarão competências e
habilidades gerais descritas no artigo 4° da DCN, as quais são essenciais para que o
profissional da saúde possa desenvolver uma atuação de excelência. Estas competências e
habilidades gerais compreendem os seguintes blocos e estão evidenciadas na Figura 5 e
detalhadas a seguir.
34
34
Figura 8. Competências e habilidades gerais do Psicólogo egresso do UniRitter
Capacidade de atenção integral à saúde: os profissionais devem estar aptos a
desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e
psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços
dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética.
Capacidade de tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar
fundamentado na capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas,
baseadas em evidências científicas.
Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os princípios
éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de
saúde e o público em geral.
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar
aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da
comunidade.
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos recursos
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes de trabalho.
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais,
Atenção integral à saúde
Educação permanente
Tomada de decisões
Competências e Habilidades gerais
do Psicólogo
Administração e gerenciamento
Comunicação
Liderança
35
35
estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a formação e a
cooperação através de redes nacionais e internacionais.
3.1.2 Competências e Habilidades Específicas
Como competências específicas, entendemos, de acordo com a DCN (2011), a
capacidade, o desempenho e a atuação requerida pelo formado em Psicologia, o domínio
básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos
que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos
psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida.
A figura 6 apresenta, de forma resumida, as competências do psicólogo dadas pela
DCN e que estão contempladas no curso de Psicologia UniRitter FAPA.
Figura 6. Competências resumidas, desenvolvidas no Curso de Psicologia
São 15 (quinze) as competências descritas pelas DCN no artigo 8°:
Analisar
Aplicar Identificar
Elaborar COMPETÊNCIAS Escolher
Relacionar-se Realizar
Coordenar
36
36
I - Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos;
II Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões
institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes
sociais;
III - Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar,
elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e
características da população-alvo;
IV - Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da
Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de
dados em projetos de pesquisa;
V - Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em
Psicologia, tendo em vista a sua pertinência;
VI - Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos;
VII - realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de
grupos e de organizações;
VIII - coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças
individuais e socioculturais dos seus membros;
IX - Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos
e fenômenos envolvidos assim o recomendar;
X - Relacionar-se com o outro de modo a proPISCiar o desenvolvimento de vínculos
interpessoais requeridos na sua atuação profissional;
XI - atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou
terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com
os quais se depara;
XII - realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
XIII - elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação;
XIV - apresentar trabalhos e discutir ideias em público;
37
37
XV - Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação
profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.
Importante notar os verbos que norteiam as competências. Eles aparecem num
crescente e culminam em relacionar-se, posto que na prática psicológica a competência
técnica dissociada da pessoal, não contempla os objetivos do profissional. O circuito de
competências se retroalimenta e em cada novo contexto de trabalho o psicólogo deverá ter
uma postura inicial de análise da realidade que se impõem, para então prosseguir com as
devidas ações. O curso de Psicologia UniRitter FAPA abarca as competências em todo o
seu planejamento, considerando o aumento da complexidade teórica e prática dentro de
cada disciplina e dentro do avanço do curso.
A competências devem estar apoiadas nas habilidades apresentadas na figura 7 e
descritas a seguir:
Figura 10. Habilidades específicas do psicólogo.
São 7 (sete) as habilidades específicas do psicólogo descritas no artigo 9° das DCN:
I - Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais
técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos;
II - Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia;
HABILIDADES ilizar recursos da
matemática e da estatística
Levantar informação i stigação científic
ilizar métodos de a
Elaborar relatórios c s ompletos e sintético
Ler e interpretar Analisar, descrever e interpretar relações
Ut nve
Ut anejar e realizar intervenções
Pl
38
38
III - utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação
científica;
IV - Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em
diferentes contextos;
V - Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos
psicológicos e comportamentais;
VI - Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como
fontes primárias de acesso a estados subjetivos;
VII - utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise
e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia.
Todas as competências e habilidades propostas podem ser vistas objetivamente ao
longo do currículo do curso de psicologia, como mostra a tabela 1:
Tabela 1. Distribuição da competências e habilidades ao longo dos semestres do curso de psicologia
Competências e Habilidades Gerais Semestre
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
Atenção à saúde
Tomada de decisões
Comunicação
Liderança
Administração e gerenciamento
Educação permanente em saúde
Competências Específicas
I - Analisar o campo de atuação
profissional e seus desafios contemporâneos;
II - Analisar o contexto em que atua
profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;
III - identificar e analisar
necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais
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39
teóricos e características da população- alvo;
IV - Identificar, definir e formular
questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa;
V - Escolher e utilizar instrumentos e
procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinência;
VI - Avaliar fenômenos humanos de
ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos;
VII - realizar diagnóstico e avaliação de
processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações;
VIII - coordenar e manejar processos
grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros;
IX - Atuar Inter e multiprofissional
mente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar;
X - Relacionar-se com o outro de
modo a proPISCiar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional;
XI - atuar, profissionalmente, em
diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara;
XII - realizar orientação,
aconselhamento psicológico e psicoterapia;
XIII - elaborar relatos científicos,
pareceres técnicos, laudos e outras comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação;
XIV - apresentar trabalhos e discutir ideias em público
Habilidades
I - Levantar informação bibliográfica
em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos;
II - Ler e interpretar comunicações
científicas e relatórios na área da Psicologia;
III - Utilizar o método experimental, de
observação e outros métodos de investigação científica;
IV - Planejar e realizar várias formas
de entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes contextos;
V - Analisar, descrever e interpretar
relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais;
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40
VI - Descrever, analisar e interpretar
manifestações verbais e não verbais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos;
VII - utilizar os recursos da
matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia.
Cabe a este psicólogo generalista que desejamos formar, portanto, apropriar-se de
saberes e práticas que: atendam às diferentes solicitações contemporâneas com o
embasamento teórico, técnico e ético; que contemplem a interdisciplinaridade e a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; que considerem a Psicologia como
área de conhecimento inter-relacionada à outras ciências e aos princípios e estratégias de
outras áreas afins; que orientem o exercício de uma ação profissional crítica e reflexiva em
uma sociedade marcada pela diversidade através dos instrumentos, técnicas e teorias
próprias da Psicologia, partindo do núcleo comum para as unidades curriculares
diversificadas.
Desse modo, pretende-se alcançar a formação de um profissional capaz de lançar
seu olhar às pessoas e à sociedade na integralidade de suas relações intra e intersubjetivas
e planejar ações a partir disso.
Na nossa formação, a preocupação com a reflexão ética, fomentando a boa prática
profissional, a teoria, a prática e o espírito investigativo são dimensões indissociáveis,
absolutamente necessárias para o desenvolvimento do psicólogo apto a analisar a
sociedade contemporânea, as relações interpessoais e intrapessoais e planejar ações de
melhoria da qualidade da vida das pessoas e das populações.
Assim, desenvolve-se um processo de formação profissional que, integrada aos
demais cursos da área da saúde do UniRitter, estimula o desenvolvimento intelectual e
profissional, autônomo e permanente do aluno.
Com esta linha de atuação, e considerando as políticas e diretrizes do Sistema
Único de Saúde (SUS) e a missão Institucional, a formação do psicólogo pelo UniRitter,
enfatiza o comprometimento do profissional com a cidadania, com a humanização do
atendimento e com a solução das questões sociais de saúde, envolvendo as áreas
assistencial, administrativa e da investigação científica.
41
41
3.2 Campo de atuação do egresso
O egresso do curso de psicologia UniRitter FAPA, a partir das competência e
habilidades trabalhadas ao longo de todo seu processo de formação poderá atuar em
quaisquer das áreas de trabalho definidas para a psicologia, dadas pelo documento de
Atribuições profissionais do psicólogo no Brasil, apresentadas na figura 11:
Figura 11. Áreas de trabalho do psicólogo definidas nacionalmente
O egresso poderá desenvolver suas atividades nos mais diversos contextos, do
âmbito público ao privado, terceiro setor, passando por empresas, hospitais, clínicas,
escolas, prefeituras, todos os lócus de atuação da psicologia, considerando o currículo do
curso, as ênfases oferecidas e o desenvolvimento das competências e habilidades ao longo
do processo de formação do psicólogo.
Psicologia Clínica
Psicologia do
Trabalho
Psicologia do
trânsito
Psicologia da
Educação
Psicologia Jurídica
Psicologia do
Esporte
Psicologia Social
Professor Esino
Médio
Professor Ensino
superior
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42
4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO
4.1 Justificativa da Oferta
A justificativa da oferta de um curso de psicologia no campus FAPA do UniRitter
apoia-se em duas vertentes, uma global e outra local.
A vertente global diz respeito ao aumento da incidência de sofrimento psíquico em
todos os níveis, de leves a graves, no Brasil e no mundo. No mundo, a OMS afirma que 75%
a 85% das pessoas que precisam de atendimentos em saúde mental, não têm acesso6. No
mesmo documento, reaparece a informação já conhecida de que uma em cada quatro
pessoas no mundo sofrerá com uma condição de saúde mental na sua vida. Considerando
que saúde é saúde mental e que o curso de psicologia do UniRitter FAPA evidencia a
importância da integralidade em saúde, a oferta de um novo curso, comprometido com uma
formação ética, fortemente embasada nas diferentes teorias e técnicas psicológicas
científicas e reconhecidas mostra compromisso social com o cuidado das pessoas e dos
grupos. Em estudo realizado por Gonçalves (et al, 2014) e publicado pelo Cadernos de
Saúde Pública, aparece um índice de 57% de ocorrência de transtorno mental comum na
amostra de Porto Alegre7.
Considerando as ênfases do curso (Processos Clínicos, Processos de Gestão,
Processos Educativos e Psicologia Social) o curso mostra qual seu entendimento de saúde,
em todos esses âmbitos, do ponto de vista individual e coletivo, intra e intersubjetivo. A
complexidade do estudo do humano e suas inter-relações é um diferencial do curso, na
medida em que vivemos uma época de exacerbação do especialismo muitas vezes em
detrimento da pessoa como integralidade.
A vertente local apresenta dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
(IBGE) para 2015, a população estimada para o Rio Grande do Sul é de 11.247.972 (onze
milhões, duzentos e quarenta e sete mil, novecentos e setenta e dois) habitantes, sendo o
estado com maior longevidade (IBGE, 2010) com aumento da taxa de natalidade e redução
da taxa de mortalidade, o que demonstra aumento populacional e o incremento dos
problemas de saúde inerentes.
6 http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2010/mental_disabilities_20100916/en/
7 http://www.scielo.br/pdf/csp/v30n3/0102-311X-csp-30-3-0623.pdf
43
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O Estado do Rio Grande do Sul conta com 18.665 (dezoito mil e seiscentos e
sessenta e cinco) psicólogos ativos, com dados atualizados em setembro de 20168. Esse
panorama apresenta uma proporção de 1 psicólogo para cada 603 habitantes. Esse número,
aliado aos dados de saúde mental no Brasil e no mundo nos justifica a enorme procura por
cursos de psicologia em Porto Alegre, Rio Grande do Sul e no Brasil, onde sabemos que os
cursos de psicologia são os mais procurados entre os três primeiros nos vestibulares de
Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas. No UniRitter isso não é diferente,
posto que nos últimos anos o curso de Psicologia do Campus Zona Sul tem sido o segundo
ou terceiro com maior densidade de procura e de candidatos por vaga, segundo dados
obtidos pelo setor de mapeamento da UniRitter.
Em consonância com as necessidades locais e globais, o UniRitter, atento ao seu
papel de agente de transformação social e à sua responsabilidade no processo de expansão
do ensino superior e visando à diversificação, qualidade e a pluralidade de suas formas e a
expansão do ensino, decidiu investir na abertura de um novo curso de psicologia no campus
FAPA.
Considerando a relevância deste profissional na área da saúde e o momento de
expansão universitária do UniRitter, a criação do curso possibilita a formação de psicólogos
alinhados com visão generalista, humanista e crítico-reflexiva, com capacidade para atuar
nos diversos níveis de atenção à saúde, educação e gestão, observando os princípios
éticos/bioéticos e os contextos socioculturais, políticos e econômicos que influenciam o
processo saúde-doença, das relações intra e intersubjetivas, do indivíduo e da coletividade.
A idealização de um Curso de Psicologia na região da FAPA, zona norte de Porto
alegre, pretende contemplar uma nova área do município.
Em 2013 e 2014 o Curso de Psicologia do UniRitter teve um volume de inscrições
quase 4 vezes superior à sua oferta de vagas, sendo a IES privada de Porto Alegre com
maior densidade de candidatos em 2013 e segunda maior em 2014, de acordo com dados
do setor de mapeamento e inteligência de mercado da UniRitter. Segundo o setor, com
dados obtidos pelo INEP, o crescimento da oferta de vagas em IES privadas não foi
suficiente para atender o crescimento de inscrições.
Em Porto Alegre os cursos de psicologia então localizados em sua maioria, na região
central da cidade. De acordo com o Conselho Regional de Psicologia 7ᵃ Região, são 07
cursos de psicologia distribuídos na cidade, sendo 01 na Região 2 (Humaitá/Navegantes);
04 na Região 23 (Centro); 01 na Região 45 (Partenon) e o Curso de Psicologia UniRitter
8 http://www2.cfp.org.br/infografico/quantos-somos/
44
44
Campus Zona Sul na Região 50 (Sul), que atende a região de Saúde Sul/Centro-Sul da
Cidade de Porto Alegre. O Curso de Psicologia UniRitter FAPA se situa na região 17, mais
a norte/leste da cidade, geograficamente distante de todos os demais cursos oferecidos.
Do ponto de vista geográfico seria o único curso nessa região. Carvalho e Lisboa
(2009) afirmam que a maioria (62,12%) dos cursos de Psicologia do Brasil se localiza em
cidades do interior do país, e nas capitais estão 37,88% dos cursos. Assim, contemplaríamos
uma demanda de novos cursos de psicologia na capital do estado. A grande concentração
de pessoas na região bem como a grande procura pela psicologia como profissão favorece
a criação de um novo curso comprometido com a formação integral do psicólogo, em seus
aspectos teóricos, técnicos e éticos, concatenados com a missão da UniRitter que é
“construir, disseminar e compartilhar conhecimento para formar cidadãos éticos e
profissionais qualificados, comprometidos com o desenvolvimento sustentável”. De acordo
com o Atlas do Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Porto Alegre (2008)
há o forte intuito de inserir a dimensão humana ao planejamento do desenvolvimento local,
dado que confere autenticidade a criação um novo Curso de Psicologia nessa região de
Porto Alegre.
A figura a seguir apresenta o mapa da cidade de Porto Alegre dividido por regiões e
apresenta a localização dos cursos de psicologia na cidade circulados em vermelho,
situando geograficamente os cursos e evidenciando a importância da oferta de um curso de
psicologia na região da FAPA
45
45
Figura 9. Mapa da cidade de Porto Alegre com a distribuição dos cursos de psicologia
4.2 Diferenciais do Curso
Além da região, que é um vasto campo de práticas e estágios, o curso de Psicologia
também tem convênios firmados com instituições formadoras e entidades da Psicologia na
cidade de Porto Alegre, com as quais além de convênios para a práticas e estágios, tem
parceria na realização de eventos científicos e atendimento para os estudantes. Essas
parcerias favorecem a ampliação do estudante para as diferentes abordagens teóricas e
UniRitter ZS
UniRitter FAPA
46
46
técnicas da Psicologia, favorecendo a formação generalista e preocupada com a atuação do
psicólogo nos diferentes contextos com instrumentais variados.
O Curso de Psicologia UniRitter contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais
(2011) no seu sentido mais amplo da formação profissional, primando pela multiplicidade de
referenciais teóricos e técnicos devidamente reconhecidos pela comunidade científica.
Um ponto importante para o curso de Psicologia do UniRitter é a integração entre
teorias, práticas e diferentes disciplinas e áreas afins desde o início do curso, evidenciando
ao aluno o estudo complexo e aprofundado das teorias psicológicas nos diferentes
contextos. A apresentação do currículo a seguir tornará mais clara a relação deste
importante diferencial do Curso.
A formação generalista, mesmo que uma exigência básica das nossas DCN, é
também um importante diferencial, pois acreditamos no conceito de que apenas a formação
com essa característica formará profissionais aptos a trabalhar na sociedade
contemporânea e a firmar a identidade da Psicologia.
Ainda no tocante aos diferenciais do Curso de Psicologia do UniRitter, destaca-se o
aspecto humano através da sólida formação do seu corpo docente, sua experiência nas
áreas de atuação descritas e espírito de equipe. Primamos por um corpo docente capaz de
aliar o estudo teórico à prática e às inovações em suas respectivas áreas, trazendo o
estudante, desde os primeiros semestres, à contextualização da vida profissional. A seguir,
a identidade do corpo docente com a Psicologia é essencial para a formação do futuro
profissional, os quais iniciam, desde os primeiros semestres, a conhecer a Psicologia
enquanto ciência e profissão do ponto de vista de teóricos que a construíram e que a
debatem constantemente através de professores identificados com a psicologia enquanto
profissão de base eticamente consistente com a boa prática psicológica, teórica e técnica..
Do ponto de vista da infraestrutura, o Curso de Psicologia do UniRitter FAPA conta
com todos os ambientes institucionais como laboratórios de informática, webspaces, e
biblioteca, além de contar com os diferenciais proporcionados pela inserção na área da
saúde: uso de laboratórios e clínicas simuladas de ponta, favorecendo ao estudante o
contato com realidades simuladas antes que ingresse no campo de trabalho propriamente
dito, espaços para atendimento clínico e observação de intervenções com as mais altas
condições de desenvolvimento como as salas de espelho em todas os consultórios dos
ambientes do serviço-escola com aparelhagem de áudio, vídeo e gravação.
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47
O curso proporciona aos alunos um ensino diferenciado e de qualidade, baseado
num currículo atual, que aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre do curso,
através de metodologias ativas
Com o auxílio de professores cuidadosamente selecionados, altamente qualificados
e conectados com a profissão e com o mercado de trabalho, o curso visa entregar à
sociedade, profissionais capacitados em desempenhar com qualidade o papel do
psicólogo, auxiliando na consolidação da profissão. Os professores frequentam
semestralmente cursos de capacitação docente ofertados pela IES com o objetivo de se
aperfeiçoarem e de se atualizarem dentro das mais modernas metodologias de ensino.
Dentre diferenciais do Curso de Graduação em Psicologia do UniRitter, podemos
destacar:
- Integração entre a teoria e a prática desde o início do curso, evidenciada em
disciplinas de caráter prático profissional desde o primeiro semestre.
- Matriz curricular múltipla e interdisciplinar, com as disciplinas integradas em blocos
de conhecimento, divididos em comportamento e sociedade, práticas e habilidades,
estrutura e função, gestão e saúde coletiva, pesquisa, estágios supervisionados e
disciplinas eletivas.
- Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao aluno a aquisição de
conhecimentos, habilidades e competências, nas mais variadas áreas de atuação da
Psicologia com intensa carga horária, garantindo a visão ampla em áreas e aprofundada
em conteúdos.
- Oferta de quatro ênfases que abrangem grande parte dos saberes e fazeres da
psicologia, a fim de preparar o egresso para as práticas efetivas e o mercado de trabalho.
- Modelo pedagógico diferenciado, que integra os conceitos pedagógicos
consolidados, como metodologias ativas, a utilização de recursos tecnológicos para o
ensino, como por exemplo, a simulação realística de alta fidelidade onde o aluno realiza o
treinamento apoiado por alta tecnologia que reproduz através de cenários clínicos de
experiências de vida real, pré-estabelecidos, tendo como objetivo garantir a segurança no
processo de assistência ao paciente.
- Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino de estrutura e
função, práticas e habilidades, enfermaria e clínica simulada e de processos úmidos
desenvolvidos especificamente para atender às necessidades do curso.
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48
- Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e práticas
profissionais, propisciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica quanto
profissional.
- Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso como de forma
Institucional através da Avaliação Institucional do UniRitter que é um processo coletivo de
reflexão sobre sua prática, os seus compromissos com a sociedade e as suas diferentes
atividades na busca permanente de sua excelência acadêmica. Pretende mediante a um
processo democrático e emancipatório, desencadear ações avaliativas que permitam
explicar e compreender, criticamente, as estruturas e relações do UniRitter, possibilitando
um questionamento sistemático de todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a
pesquisa e a extensão, bem como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de
trabalho, propondo alternativas viáveis ao seu aperfeiçoamento.
- Além disso, o UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD)
oferecendo programas que buscam qualificar a formação universitária oferecendo serviços
de apoio pedagógico, psicopedagógico e psicológico tendo com isso desenvolver uma ação
educativa voltada não só para o aprimoramento de habilidades instrumentais, mas também
de outras dimensões fundamentais da personalidade humana, como o desenvolvimento
pessoal, a participação social e a ação comunicativa orientada para o entendimento.
- Incentivo a intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no
exterior, possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e
cultural tendo o International Office para o auxílio dos acadêmicos e docentes.
- Parcerias importantes para a realização de aulas práticas e rotações clínicas (lista
de locais conveniados, no item 27.10 deste PPC)
- Programa de Integração Saúde Comunidade – PISC – integrando os diferentes
cursos da área da saúde e promovendo ao aluno vivência prática na comunidade de forma
interdisciplinar.
- Incentivo às áreas emergentes da psicologia como a área de emergências e
desastres e a psicologia ambiental.
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5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA
5.1 Regime Escolar
Regime regular, com matrícula semestral por disciplina/crédito.
5.2 Local e Turno de Funcionamento
Estão sendo propostas a abertura de 200 vagas para o curso de Psicologia UniRitter
FAPA, distribuídas nos turnos matutino e noturno .
As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizadas no Campus
FAPA do Centro Universitário Ritter dos Reis, situado Avenida Manoel Elias, 2001, Passo
das Pedras - Porto Alegre/RS. As atividades relacionadas as Estágios Curriculares
Supervisionados são realizados externamente em instituições locais ou regionais
previamente conveniadas com a IES e também internamente, no Serviço-Escola de
Psicologia, situado no mesmo endereço, no prédio 1.
As atividades referentes ao Estágio Básico e Específico Supervisionado são
realizadas em horários compatíveis ao desenvolvimento do plano de estudos do aluno, ao
currículo da instituição e à organização interna da instituição conveniada, conforme
detalhado no Regulamento de Estágios anexo neste PPC.
5.3 Formas de Ingresso
Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de Psicologia
do UniRitter:
a) Processo Seletivo
O ingresso no Curso de Psicologia pode ser realizado via processo seletivo que
ocorre em duas ocasiões anuais, quais sejam: dezembro e julho. O ingresso nesta
modalidade é realizado mediante a aplicação de uma prova que abrange conhecimentos
específicos referentes ao Ensino Médio e inclui 06 (seis) áreas de conhecimento: Língua
Portuguesa, Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química e Biologia.
A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de múltipla
escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero ponto dois)
50
50
pontos cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e uma questão de
Redação em Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos.
Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco) questões na
prova de múltipla escolha e obter nota mínima de 1,5 (um ponto cinco) na questão de
Redação. Caso o estudante não atinja a pontuação descrita acima, será reprovado no
processo seletivo.
b) Enem
O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa
modalidade é utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa de ingresso e, nele,
são reservadas 30% das vagas de cada curso. Com essa forma de seleção o UniRitter busca
estar em sintonia com o MEC, reforçando a valorização da aprendizagem obtida pelo
estudante no Ensino Médio, enquanto etapa da Educação Básica.
Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter realizado a
avaliação a partir de 2010. Para concorrer à vaga, o candidato deve ter obtido um mínimo
de 250 (duzentos e cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não sendo possível zerar a prova
de redação. Caso as vagas destinadas para os candidatos com aproveitamento das notas
do ENEM não sejam preenchidas, essas poderão passar automaticamente a reintegrar o
conjunto de vagas disponíveis aos candidatos que optaram pelo Processo Seletivo Geral.
c) Transferência Externa
É o processo através do qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior
(IES), nacional ou estrangeira, concorre à vaga existente neste Centro Universitário
conforme a disponibilidade no curso.
d) Transferência Ex-officio
Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer
época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor
público federal civil ou militar estudante, ou de seu dependente estudante, se requerida em
razão de comprovada remoção ou transferência de ofício.
e) Ingresso de Diplomado
51
51
Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que desejam
ingressar no Curso de Psicologia, são admitidos no curso havendo vagas disponíveis e não
é necessário que se submetam à prova de seleção.
f) Reingresso
O aluno que interrompeu o Curso, mas que mantém o vínculo institucional, pode
solicitar o retorno. Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às alterações que
eventualmente tiverem sido introduzidas no currículo da graduação.
g) Certidão de Estudos
O UniRitter receberá transferência de alunos que tenham iniciado um curso superior
e que estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde que apresentem o
respectivo histórico escolar original e documentação comprobatória do vínculo já existente
com aquela Instituição, independente da regularidade atual deste.
5.4 Número de Vagas
O curso de Psicologia do UniRitter oferece duzentas (200) vagas anuais.
5.5 Modalidade de funcionamento
Presencial, em regime regular. Poderá ser oportunizado aos alunos a participação
em disciplinas e atividades de caráter semipresencial ou a distância, de acordo com a
legislação vigente na instituição.
5.6 Carga Horária Mínima
Duração do Curso: 10 semestres – 5 anos.
Total de Créditos: 242 créditos
Carga horária Total: 4015 h/relógio
Carga horária de Atividades Complementares:10 créditos,190 h/relógio
52
52
Carga horária dos Estágios Obrigatórios: 44 créditos, 722 h/relógio para atividades
práticas e 111 h/relógio para supervisão acadêmica
Carga horária do Trabalho de Conclusão de Curso: 10 créditos, 152h/relógio para
desenvolvimento do trabalho e 32 h/relógio para orientação acadêmica
5.7 Tempo para Integralização
Mínimo 10 (dez) semestres e máximo 20 (vinte) semestres.
5.8 Relação Professor / Aluno
Para as aulas teóricas, o curso trabalha com 50 (cinquenta) alunos/professor. Para
as aulas práticas, em laboratório, o quantitativo será de 25 (vinte e cinco) alunos/professor.
No âmbito dos estágios obrigatórios, o curso atende às orientações da Carta de Serviços
sobre estágios e Serviços-Escola (CRPSP, CFP, ABEP, 2013) sugerindo o número máximo
de 10 alunos para cada 2 horas de supervisão em estágio básico e o máximo de 10 alunos
pata cada 4 horas de supervisão de estágio específico.
53
53
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA
A proposta pedagógica do curso Psicologia UniRitter, elaborada em consonância
com os preceitos do Modelo de Acadêmico Laureate para a Saúde, é voltada para que o
processo de aprendizagem e aquisição de conhecimentos e saberes ocorra mediante a
reflexão teórica aliada a vivências práticas. Essa integração entre teoria e prática oferece
condições para a formação e para o aprofundamento teórico, através de relações de
aprendizagem que abarquem a complexidade dos dias atuais, para além da mera apreensão
de conteúdos, em direção a formas de ser, conviver (DELORS, 2003)9 e agir numa
sociedade de incertezas e avanços e retrocessos em todas as áreas (MORIN, 2000)10.
O que se pretende é ampliar a perspectiva do trabalho do Psicólogo, oferecendo não
apenas diferentes concepções teóricas, mas incentivando a criatividade aliada ao
pensamento científico para construir propostas de intervenções para a diversidade das
demandas. Tal perspectiva proporciona uma abertura desde um saber-fazer psicológico no
âmbito individual até um saber-fazer que abranja a inter-relação com a sociedade e seus
desafios atuais.
A Psicologia, como integrante da área da saúde no UniRitter, acompanha os
preceitos da área no que tange a proposta pedagógica da construção da proposta
pedagógica. Assim, para integrar teoria e prática, serviço e ensino, as propostas
metodológicas usadas na formação dos profissionais da saúde estão sendo sempre
repensadas e atualizadas (Sobral e Campos, 2012)11. Para estes autores, a mudança no
processo de ensino-aprendizagem em temas de saúde não é fácil, pois busca a ruptura com
os modelos de ensino tradicional. Ainda, muitas discussões apontam para a utilização de
novas práticas pedagógicas a fim de reconstruir o papel social e valorizar a qualidade da
assistência no trabalho em saúde, adotando inovações. Uma dessas inovações utilizadas
9 Delors, Jacques; et al (2010). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para UNESCO
da Comissão Internacional sobre Educação para Século XXI. Brasília/DF: MEC/UNESCO. (Título
original: Learning: the treasure within; report to UNESCO of the International Commission on
Education for the Twenty•first Century. Paris: UNESCO,1996.)
10 Morin, Edgar (2000) Os Sete Saberes Necessários à Educação do
Futuro. 2ed. São Paulo: Cortez: Brasília-DF:UNESCO.
11 Sobral, Fernanda; Campos, Claudinei (2012). Utilização de metodologia ativa no ensino e
assistência de enfermagem na produção nacional: revisão integrativa. Revista da Escola de
Enfermagem da USP; 46(1):208-18.
54
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no UniRitter é a introdução das metodologias ativas, a qual preconiza a aprendizagem crítica,
autônoma e dirigida à resolução de questões complexas (Pereira, 2003)12. Paulo Freire
(2002/1996)13 há muito já sugere mudanças no ensino tradicional para um processo de
ensino e aprendizagem mais igualitário e autônomo, no qual o estudante é o centro do
processo que é facilitado pelo professor e seus saberes. Hoje, essas mudanças estão sendo
aplicadas mais fortemente às áreas mais duras da área da saúde, conforme nos diz Pereira
(2003, p. 1533):
Além de promover a valorização do saber do educando e instrumentalizando-o para a
transformação de sua realidade e de si mesmo, possibilita a efetivação do direito da
clientela á informações de forma a estabelecer a sua participação ativa nas ações de
saúde, assim como no desenvolvimento continuo de habilidades humanas e técnicas
do trabalhador em saúde fazendo que este exerça um trabalho criativo.
6.1 Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde
A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem abre
espaço para um novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem baseada
em competências, centrada no estudante, com o docente como facilitador, respeitando os
princípios de aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que
tenham sentido para o estudante, que se relacionem com suas experiências anteriores e
que priorizem metodologias ativas e práticas, para que se possa promover e facilitar o
processo de aprendizagem de adultos através da experiência, do saber fazer e ser,
envolvendo competências técnicas e atitudinais. Esta realidade, consoante com as teorias
sobre os níveis de desenvolvimento de competências, mostra que a aprendizagem do adulto
passa por níveis e etapas distintas, desde o desenvolvimento de conhecimentos até sua
total integração com a prática.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas
regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na responsabilidade
social e na formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde
12 Pereira, Adriana (2003). As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da
saúde. Cadernos de Saúde Pública,19 (5): 1527-1534.
13 Freire, Paulo (2002/1996). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 25ºed. São Paulo: Ed Paz e Terra.
55
55
(Figura 13) propõe que a formação do profissional em saúde ocorra sob uma aprendizagem
baseada em competências, tendo o estudante adulto como centro do processo e construtor
de sua aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de
situações, e o docente como facilitador, guiando a promoção da aprendizagem experiencial,
profunda e significativa.
Figura 13. Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde.
O Modelo acadêmico Laureate de ensino em saúde está baseado em competências
internacionalmente aceitas para profissionais da saúde, formação de excelência do
estudante, acreditação nacional e internacional e o trabalho em comunidades de saúde e
ação social.
Para atender a base do Modelo Laureate de ensino em saúde há uma estruturação
acadêmica que forma os eixos desse modelo, são eles: a nova estrutura e função,
integração curricular e educação interprofissional, simulação e outras metodologias
ativas, links externos fortes, alta qualidade em rotações clínicas.
O eixo de Estrutura e Função é composto pelas as unidades curriculares básicas e
o apoio oferecido aos docentes compreende basicamente a aplicação de metodologias e
ferramentas para o ensino da nova anatomia e da interação dos conhecimentos de anatomia,
fisiologia e patologia.
56
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A integração curricular tem a finalidade de promover uma espiral de conhecimentos
onde as unidades trabalham conhecimentos relacionados e que quando integrados levam
ao aluno a um conhecimento aprofundado e significativo. Soma-se a educação
interprofissional, que oferece ao estudante o entendimento e a vivência de um ambiente
profissional onde o trabalho, principalmente da área da saúde, se dá em equipes formadas
por diferentes profissionais atuando na promoção da saúde.
A simulação é uma metodologia aplicada às unidades curriculares
profissionalizantes dos cursos da saúde. A equipe do NAP oferece apoio ao docente na
construção de cenários de simulação que agreguem conhecimento de experiências
vivenciadas na prática profissional em um ambiente controlado. Além disso, o apoio também
ocorre na elaboração das práticas de habilidades que tem a função de promover o
aprendizado de uma habilidade profissional de forma repetitiva sem causar qualquer tipo de
dano por se tratar de modelos sintéticos e simuladores.
A simulação como uma técnica de educação interprofissional (Hinderer, 2014) tem
sido utilizada internacionalmente na área da saúde, sendo um dos pilares para a psicologia
da proposta acadêmico-pedagógica para cursos de Saúde da Rede Laureate. Cada vez mais
esta técnica tem produzido evidências científicas que mostram a sua efetividade no processo
acadêmico em diversas áreas (Lambton, 2010; Fraser et al, 2014;). Através da atividade de
simulação, aprendizagem das competências específicas dos estudantes, podemos observar
a teoria em prática, conhecer nosso estudante e suas características no trato com o paciente,
família, equipe e demais contextos da comunidade onde esteja envolvida a saúde e o bem-
estar humano (Gotwals, 2014; Stanley, 2014)
O uso de cenários de simulação é importante uma vez que o aluno pode desenvolver
e aprimorar habilidades e competências em um ambiente seguro, sem risco ao paciente
durante o processo de aprendizagem. Por se tratar de um ambiente sistematizado e
construído a partir de situações que mimetizam a atuação profissional, podemos simular
situações para trabalhar com o desenvolvimento competências e habilidades necessárias
para o atendimento a indivíduos e grupos nos diferentes contextos. Um estudo nacional, de
Schweller (et al, 2014) aponta que a simulação ajuda na construção da empatia com o
paciente.
A simulação, bem como a observação clínica e os estudos com discussão e análises
de casos que compõem a educação interprofissional são utilizadas como proposta
pedagógica e como um diferencial do curso.
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A simulação envolve a construção de cenários com diversas possibilidades que
devem ser definidas a priori em termos de objetivo de aprendizagem de uma determinada
simulação. É essencial definir qual o procedimento que ocorrerá, bem como qual a
competência desejada que o estudante apresente. A atividade é sempre acompanhada pelo
“debrifing”, que se configura num momento de reflexão e análise das ações efetuadas,
tornando-se uma importante ferramenta para a consolidação dos conhecimentos teóricos
adquiridos. Além disto, possui um caráter avaliativo e, especialmente, auto avaliativo, onde
o aluno consegue visualizar e aprender com seus erros e acertos na prática.
Na psicologia é uma estratégia extremamente útil e enriquecedora das experiências
de aprendizagem e teste de habilidades dos estudantes. Temos desenvolvido a cada
semestre novos cenários de simulação que podem ser usados por diversos professores com
enfoques diferentes, sempre que alinhados os objetivos do cenário
Os links externos são estabelecidos para que os estudantes tenham a oportunidade
de vivenciar e praticar o aprendizado em um ambiente profissional. Esses links fortalecem a
importante relação entre o meio acadêmico e profissional; dessa forma, o ensino está
conectado diretamente com as demandas do mercado de trabalho de forma dinâmica e
atualizada. A proximidade da academia com o mercado de trabalho é parte importante na
formação de um profissional de excelência e que atende as demandas de mercado de
trabalho. O estabelecimento desses links está diretamente relacionado ao eixo das Rotações
clínicas e tem no NAP o apoio necessário para a realização das atividades externas.
As Rotações clínicas se aplicam às unidades curriculares profissionalizantes dos
cursos da saúde que contam com atividades práticas em estabelecimentos de atendimento
em saúde. O apoio aos docentes consiste na elaboração dos convênios de parceria com os
estabelecimentos de atendimento em saúde que são considerados referências de boas
práticas profissionais pelos coordenadores e docentes dos cursos envolvidos. Da
organização e agendamento das atividades práticas da unidade curricular nos locais
conveniados conforme a capacidade de alunos e carga-horária acordada pelo parceiro. O
apoio oferecido pela equipe tem por objetivo contribuir para que as experiências prévias ou
concomitantes as práticas profissionais em estabelecimentos parceiros promovem
aprendizado profundo e pautado nas diretrizes nacionais dos cursos.
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6.2 Referenciais para a construção do modelo pedagógico na área da Saúde e
no Curso de Psicologia
A área da saúde do UniRitter e o Curso de Graduação em Psicologia do UniRitter,
como parte da Rede Laureate International Universities, têm uma visão diferenciada de
ensino, caracterizada pela adoção de um novo conceito de aprendizagem em saúde
baseada nas melhores práticas mundiais, com a adoção de organização curricular
interdisciplinar, inovadora e eficiente, que busca o desenvolvimento de habilidades e
competências no futuro psicólogo de forma integrada, através da união dos fundamentos
básicos com os profissionalizantes e da imersão do estudante em ambientes essencialmente
interdisciplinares.
O modelo pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia do UniRitter entende a
aprendizagem como um processo ativo que deve ser construído pelo sujeito a partir das
informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o tradicional papel de
repetidor e de detentor do conhecimento e passa a atuar como um facilitador do processo
de ensino-aprendizagem. O aluno, antes um mero receptor de conhecimento, passa a ser
considerado o agente da construção de sua aprendizagem. Entende-se então como
aprendizagem significativa o processo no qual uma nova informação ou conhecimento
relaciona-se de forma não arbitrária e substancial à estrutura cognitiva do aprendiz14. Esta
informação deve interagir e ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo aluno,
tornando esta ferramenta um importante ponto de integração curricular entre os diferentes
conteúdos (modelo em espiral do conhecimento). Assim, no processo de ensino
aprendizagem leva-se em conta que a nova informação se relaciona com várias outras
informações já presentes na estrutura do aluno e que para ensinar adequadamente é preciso
descobrir e utilizar suas experiências e seu conhecimento prévio15.
Desta forma, as informações as quais o aluno é exposto devem sempre possuir ou
adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de significados durante o
processo de aprendizagem através, por exemplo, da integração entre a teoria e a prática,
possibilita a reflexão e teorização a partir de uma realidade concreta, desenvolvendo assim
capacidades profissionais e deslocando a atenção dos conteúdos para às competências.
14 https://www.if.ufrgs.br/~moreira/apsigsubport.pdf
15 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf
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No intuito de formar profissionais qualificados e ativos na sociedade, o modelo de
ensino não pode ser passivo-receptivo. É preciso que o estudante torne-se ator do processo,
integrando conhecimentos prévios na construção de novos saberes.
Edgar Dale, autor do “Cone das Experiências”, (Figura 11), citado por Telles16,
enfatiza que o ensino puramente teórico deve ser evitado, pois aquilo que pode ser
vivenciado permite uma aprendizagem mais efetiva. Embora descrita há bastante tempo, a
pirâmide do aprendizado proposta Dale tem um importante papel na apresentação das
técnicas de aprendizagem que se orientam desde a teoria, da observação sem vivência,
experiências práticas até a experiência direta propriamente dita. Nesse contexto, o aluno
envolve-se ativamente no processo de aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e
discutindo o assunto, além de resolvendo problemas e desenvolvendo projetos.
Concomitantemente a estas atividades, o aluno realiza tarefas mentais de alto nível, como
análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por Dale fica bastante evidente que o
uso de atividades práticas na forma de metodologias ativas em sala de aula aumenta
substancialmente o percentual de retenção dos alunos após cada sessão de aprendizagem.
Figura 14. adaptação da pirâmide ou cone do aprendizado de Edgar Dale.
6.3 Planejamento das atividades didático pedagógicas
A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para
que a proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de
Ensino, o curso adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a
16 TELLES, M.Q. et al. Vivências integradas com o meio ambiente. São Paulo: Sá Editora,
2002.
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descrição detalhada do conteúdo, da metodologia utilizada, das atividades do docente e do
discente, dos objetivos específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da
bibliografia utilizada. Assim, é possível mensurar qualitativa e quantitativamente as
atividades práticas e teóricas desenvolvidas, garantindo a qualidade no desenvolvimento
das habilidades e competências gerais e específicas.
Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência
entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão. A
avaliação também deve ser ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente
com o objetivo proposto.
Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a organização, a
definição de objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada
aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os
docentes na escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de forma que se possa
atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento, desde os mais simples até os mais
complexos, é estimulado que os docentes utilizem como referência os princípios da
Taxonomia de Bloom. Seguindo esta Taxonomia, as atividades de ensino do Curso de
Psicologia devem contemplar três domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.
Na psicologia existe a prevalência dos aspectos afetivos e cognitivos. O aspecto
psicomotor é entendido de forma ampla, na questão atitudinal do fazer em psicologia, o qual
retorna a níveis afetivos e cognitivos, numa sequência circular. Um estudo publicado
recentemente e realizado por Silveira17 (et al, 2015) evidenciou que os estudantes da área
da saúde que tinham contato com a prática alcançavam os mais altos níveis da Taxonomia
de Bloom, utilizada para avaliar os dois grupos, com e sem práticas durante a formação.
17 SILVEIRA, João Luiz Gurgel Calvet da et al . Pesquisa e Extensão em Saúde e a Aprendizagem nos
Níveis Cognitivo e Afetivo. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro , v. 39, n. 4, p. 550-557, dez. 2015 .
61
61
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual
Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de
informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à sua aplicação
a situações novas.
Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias e possuem uma
hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao mais complexo.
Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado na
anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores. Silveira 18 (et
al, 2015) adapta o modelo de Bloom, o qual representamos a seguir:
Síntese
• Combinar partes para formar um todo
Aplicação
• Aplicar conhecimentos em situações
Compreensão
• Entender, captar o significado, utilizar
Conhecimento
• Lembrar situações diversas
Figura 17. Aspectos cognitivos e seus objetivos (Silveira, 2015)
18 http://www.scielo.br/pdf/rbem/v39n4/1981-5271-rbem-39-4-0550.pdf
Análise
• Identificar partes e inter-relações
Avaliação
• Julgar o valor do conhecimento
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62
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e
posturas.
Domínio que envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da área emocional e
afetiva, que incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e valores.
Estão dispostas em categorias (representadas ao lado) de forma hierárquica de
complexidade e, assim como no domínio cognitivo e psicomotor, para ascender a uma nova
categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza
capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Recepção
• Dar-se conta de fatos, ouvir seletivamente
Reposta
• Envolver-se, responder e questionar
Avaliação
• Atribuir valores a fenômenos e objetos
Organização
• Priorizar valores, resolver conflitos
Figura 18. Aspectos afetivos e seus objetivos (Silveira, 2015)
O corpo docente do curso de Graduação em Psicologia é periodicamente convidado
a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as atividades propostas, na forma de
reuniões e/ou de capacitações. Sendo assim, durante o planejamento pedagógico incentiva-
se a busca por ações que desenvolvam níveis mais elevados em atividades que envolvam
a avaliação, interpretação, análise, construção, criação, organização, execução, entre
outras.
Assim, o projeto pedagógico do Curso de Psicologia está voltado para estimular o
desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de
sua identidade e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante
num cidadão socialmente comprometido, detentor de competências, formador de opiniões,
Internalização
• Adotar e praticar valores
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crítico e capaz de enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa
contribuir para o crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da
qualidade de vida das pessoas.
64
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7. ESTRUTURA CURRICULAR
A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o engajamento
acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o envolvimento discente no
processo de ensino aprendizagem, a inserção de conteúdos e práticas relativas à saúde e a
ampliação das parcerias, com expansão das atividades práticas para além da sala de aula.
Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando disciplinas e
desenvolvendo experiências complementares da aprendizagem. Gradativamente, o
processo ensino-aprendizagem vem evoluindo no sentido de ampliar referenciais teóricos e
de desenvolver situações de aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base
uma postura reflexiva e propositiva acerca de questões assistenciais e de gestão
vivenciadas em diferentes situações.
A estrutura curricular do curso de psicologia obedece às orientações da DCN para a
formação do profissional generalista, através de um núcleo comum de formação no país,
com uma base homogênea. O núcleo comum é articulado com as competências exigidas
nas partes diversificadas do currículo, que aparecem ao longo de todo o curso, culminando
na escolha das ênfases para os estágios específicos.
7.1 Princípios Norteadores da Construção Curricular
A estrutura do Curso de Psicologia, seguindo orientações Institucionais, e mantendo
o que preconizam as DCN, organiza sua matriz curricular de forma a atender os requisitos
das DCN em manutenção do padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.
Nossa proposta curricular se caracteriza principalmente pela interdisciplinaridade,
buscando atingir níveis máximos de aprendizado, através de processos integrados de
ensino, pesquisa/iniciação científica, extensão e ação comunitária. A estrutura curricular é
composta de disciplinas, distribuídas de acordo com a complexidade de cada uma e, ao
mesmo tempo agrupadas, segundo as características complementares e comuns que
apresentam entrem si. A integralização curricular se complementa com a oferta de Estágios
Supervisionados, Trabalhos de Conclusão de Curso, Disciplinas Eletivas e Atividades
Complementares em suas áreas de atuação.
Com isto, o Curso fortalece sua identidade e a formação do discente e enfatiza
aspectos humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes modelos de
intervenção, de forma que possa o futuro profissional possa atuar em todos os níveis de
65
65
atenção à saúde da população individual e coletivamente, com base no rigor científico e
intelectual. Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:
Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o desenvolvimento
integrado de atividades teóricas e práticas no próprio curso e em conjunto com os demais
cursos da área da saúde, na perspectiva de melhor instrumentalizar o aluno para a sua
prática profissional, enfatizando-se o trabalho interprofissional. Pressupõe o diálogo entre os
saberes da Psicologia e de outros campos do conhecimento que lhe sejam afins.
Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico-práticas,
práticas clínicas e de estágios obrigatórios, colocando o aluno em contato com situações
inerentes às futuras atividades profissionais. O curso desenvolve atividades práticas
profissionais desde o primeiro semestre.
Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e
sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva global e ao conhecimento
do que é Psicologia, das ciências que a embasam, de como, onde, para quê ou para quem
trabalha e qual o papel do fisioterapeuta no cuidar, gerenciar, ensinar, investigar, como
também a possibilidade de uma prática multiprofissional.
Flexibilidade curricular: confere ao curso a possibilidade de tratamento diversificado
dos vários conteúdos, possibilitando ao discente o acesso a saberes, instrumentos, técnicas
e condutas inerentes às questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e
culturais implicadas na atuação do fisioterapeuta. Além disto, flexibiliza-se ao aluno do curso
de Graduação em Psicologia a escolha das áreas de atuação, oportunizando a escolha de
disciplinas eletivas e de estágio obrigatório na área de interesse.
7.2 Descrição dos Blocos de Conhecimento
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Psicologia do UniRitter acompanha
a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde as unidades curriculares
estão distribuídas em sete blocos de conhecimento (Figura 19).
66
66
Figura 19. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de
Psicologia do UniRitter.
7.2.1 Bloco Estrutura e Função
Este bloco contempla o ensino baseado em órgãos e sistemas e agrega as seguintes
unidades curriculares:
- Morfologia Humana: aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõe o
corpo humano de modo a desenvolver a integração de conhecimentos estruturais e
funcionais para a compreensão do organismo normal, das variações e das relações
tridimensionais.
- Sistema Endócrino e Reprodutor: aborda conhecimentos sobre os aspectos
estruturais e funcionais do sistema reprodutor bem como a origem e o desenvolvimento das
glândulas endócrinas, bem como os aspectos estruturais e funcionais das mesmas
correlacionando a estrutura glandular ao hormônio sintetizado e o mecanismo de ação.
Comportamento e Sociedade
Eletivas Práticas e
Habilidades
Blocos de conhecimento
Estágios Supervisionados
Gestão e Saúde Coletiva
Pesquisa Estrutura e
Função
67
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- Sistema Nervoso: aborda o desenvolvimento do sistema nervoso, a estrutura e
função dos componentes das partes central e periférica.
- Sistema Digestório: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e
funcionais dos órgãos que compõem o sistema gastrointestinal, juntamente com glândulas.
- Sistema Respiratório: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e
funcionais dos órgãos que compõem o sistema respiratório.
- Sistema Circulatório e Hematopoiético: aborda o desenvolvimento da estrutura e
função dos órgãos pertencentes ao sistema circulatório e hematopoiético.
- Sistema Urinário: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e
funcionais dos órgãos que compõem o sistema urinário.
7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade
O bloco traz a discussão das relações humanas, maior parte estruturante do Curso
de Psicologia, do comportamento nos diversos contextos e através de diversas abordagens
teóricas, das questões técnicas, éticas, políticas e sociais e sua interação com a saúde e a
qualidade de vida, a educação e direitos humanos por meio das unidades curriculares:
A formação social ou humanística e ética é adquirida não apenas por meio das
disciplinas de cunho social, mas também pelo conteúdo programático das demais
disciplinas, uma vez que todos os professores estão engajados no processo educacional,
que obviamente inclui estes aspectos. Desta maneira, consciência social, humanismo, ética,
prevenção e cidadania são abordagens distribuídas em todas as unidades curriculares, por
ser de responsabilidade de todos os educadores. Além disso, esta faceta da educação está
presente na variedade de realidades sociais do aprendizado, tais como, serviço à
comunidade, onde se aprende também a racionalização e simplificação do trabalho,
campanhas de educação em escolas, creches, educação da comunidade, centros
esportivos, clubes, etc. Nestas situações de relação interpessoal, o acadêmico é estimulado
a criar um grau de consciência de forma a não permitir que os valores ético-morais e
bioéticos sejam substituídos por outros valores, oriundos do senso comum. Durante o curso,
em todas as etapas, o aluno, o colega, o professor e o funcionário devem ser vistos como
seres humanos, com respeito à individualidade, a direitos e a um relacionamento
interpessoal adequado, considerando as questões complexas que envolvem as relações na
contemporaneidade.
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68
7.2.4 Bloco Gestão em Saúde e Saúde Coletiva
O bloco de Gestão em Saúde e Saúde Coletiva contempla o estudo das políticas
organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Fazem parte deste bloco as
seguintes unidades curriculares:
- Saúde Coletiva: enfatiza a compreensão crítica dos programas de atenção básica
de saúde, sob um enfoque teórico/prático.
- Programa de Integração Saúde Comunidade I (PISC I): tem como objetivo orientar
e ajudar o acadêmico da saúde na sua formação pessoal, social e profissional, contribuindo
para o seu crescimento como cidadãos éticos e comprometidos com a saúde e o bem-estar
da humanidade.
- Bioestatística: aborda os conceitos de bioestatística e epidemiologia e sua
aplicação.
7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades
O bloco de Práticas e Habilidades traz a formação profissionalizante à realidade de
atuação do profissional, com espírito crítico, criativo e aberto para a atuação na sociedade
contemporânea, sobre práticas do psicólogo que devem ser apreendidas para o
desenvolvimento profissional. Alinhado com as DCN o curso de Graduação em Psicologia
do UniRitter desenvolve uma formação essencialmente generalista que parte do núcleo
comum e que encaminham às ênfases do curso. As disciplinas que encaminham às ênfases
estão em sua maior partem localizadas no bloco de práticas e habilidades, definindo práticas
essenciais para a formação do psicólogo.
7.2.7 Estágios Curriculares Supervisionados
O Bloco dos Estágios Supervisionados Obrigatórios é um elemento essencial para a
consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática profissional, que foi
iniciada no primeiro semestre. Este bloco assegura que a carga horária total de Estágios
esteja de acordo com o disposto nas DCN que exige pelo menos 15% da carga horária total
do curso no seu artigo 22, inciso terceiro. Os estágios obrigatórios poderão ser realizados
externamente nos locais aprovados e conveniados pelo curso de psicologia e pela área da
saúde como um todo, ou internamente, no Serviço-Escola de Psicologia através do Núcleos
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69
do Curso de Psicologia, unidades de integração do tripé ensino, pesquisa e extensão dentro
do curso.
Os estágios são compostos por supervisão acadêmica realizada por professor
designado pela coordenação e práticas e estágios do curso e por supervisão local, no local
de execução do estágio, que deve ser psicólogo conforme Regulamento de Estágios anexo
neste PPC.
7.2.8 Bloco Pesquisa
Este bloco incentiva o desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão de Curso que
se desenvolve a partir das experiências proPISCiadas pelas atividades ao longo do curso.
O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso por meio dos Núcleos do Curso e das
atividades que estimulam a capacidade crítica, para ler e interpretar textos científicos em
diferentes disciplinas.
7.2.9 Bloco Eletivas
No bloco de eletivas, os acadêmicos ainda têm a possibilidade de adquirir outras
competências por meio das duas unidades curriculares eletivas alocadas no nono e décimo
semestres. Estas unidades têm por objetivo flexibilizar o currículo permitindo, assim como
ocorre nas atividades complementares, que o aluno busque conhecimento em outros cursos
da instituição, de acordo com o interesse individual.
Estas discussões sobre blocos de conhecimento dentro do currículo do curso
valorizam a integração e a complexidade de conteúdos, projetos e atividades, no lugar do
conhecimento compartimentado em disciplinas. Pensamos e agimos de forma a integrar os
conteúdos neles explorados, a fim de que temas transversais possam permear em todas as
unidades curriculares, tais como ética, atitude profissional, mercado de trabalho, cidadania,
sociedade, entre outros de igual relevância. A estrutura curricular não demonstra todo o
potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora da sala de
aula complementam a formação do futuro profissional.
Assim, o projeto do Curso de Psicologia está voltado para estimular o
desenvolvimento do indivíduo e suas relações em sua integralidade. Busca transformar o
estudante num cidadão socialmente comprometido, detentor de competência gerais e
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70
específicas, com capacidade crítica e de reflexão, capaz de enfrentar os inúmeros desafios
contemporâneos, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o crescimento
das comunidades em que esteja inserido, promovendo a melhora da qualidade de vida das
pessoas através de consciência social, ambiental e global.
O currículo propõe 103 horas de Atividades Complementares as quais o acadêmico
pode cumprir ao longo de todo o curso conforme regulamento anexo neste documento.
Segue abaixo a representação gráfica da estrutura curricular. O Quadro 1 mostra os
componentes curriculares, créditos e cargas horárias separadamente. Cabe salientar que a
Figura 14 mostra a estrutura curricular em forma integrada com os blocos de conhecimento,
nos quais acontece a construção pessoal e profissional de acordo com o avanço do
semestre. Já a Figura 15 demonstra a estrutura de forma vertical.
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Figura 20 - Estrutura curricular com os blocos de conhecimento.
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7.3 Eixos estruturantes e disciplinas por semestre
A seguir é apresentada uma figura com os eixos estruturantes sobre os quais o curso
deve estar apoiado, definidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Psicologia e as
disciplinas correspondentes, por semestre. As cores da tabela estão definidas conforme os
blocos de conhecimento, para melhor compreensão da integração entre os modelos e a
forma dinâmica e atual com que está estruturado o currículo do curso de Psicologia.
Tabela 2. Eixos estruturantes, disciplinas por semestre e blocos de conhecimento
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8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada
pela epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a
compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.
A interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração curricular, uma
vez que promove o desenvolvimento simultâneo de conhecimentos comuns às diversas
disciplinas de forma constante e transversal, até que a fragmentação gradativamente deixe
de existir. A interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem
no projeto curricular.
A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode
ser analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas
no projeto pedagógico institucional.
O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração
curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos
adotam uma postura de aprendizes, pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um
modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior,
é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir
uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às
necessidades e às demandas da realidade - isso envolve um ensino permanentemente
associado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um
enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de
humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência, conforme
apresenta Fazenda19 (2011). A mesma autora ainda frisa que para que a
interdisciplinaridade de fato ocorra, é preciso que esteja fortemente alicerçada na prática.
19 FAZENDA, Ivani Catarina. Desafios e perspectivas do trabalho interdisciplinar no Ensino
Fundamental: contribuições das pesquisas sobre interdisciplinaridade no Brasil: o reconhecimento
de um percurso. Revista Interdisciplinaridade. São Paulo, v.1, n. 1, out. 2011.
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A interdisciplinaridade leva os cursos e seus docentes às parcerias e às trocas
intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a
interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos
que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados,
através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade
assume um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e
a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha,
a seu respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de
reflexão. Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de
um novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa
explicitar-se adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-
se a possibilidade para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na
didática interdisciplinar, permite ao docente que questione as suas proposições
paradigmáticas e as suas próprias matrizes pedagógicas em sua consistência.
Com a uma postura dialética com as produções e nas parcerias estabelecidas,
surgem novas sínteses, em que um saber é complementado por outros saberes. Busca-se
a totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de
saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O
todo, no entanto, sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais
complexa do que qualquer teoria. A interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma
nova postura frente ao conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria
organização curricular. Pode ser analisada como definidora de princípios e como
indicadora de procedimentos e práticas no projeto pedagógico institucional.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade,
vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham
um conteúdo, um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto,
deve-se cultivar a postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências
têm algo a contribuir no estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo
o trabalho de um grupo de professores, em um determinado espaço de tempo. Neste
sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos
individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação participativa adotada pelo
UniRitter.
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O curso de Psicologia tem a proposta pedagógica como uma das formas de
assegurar a interdisciplinaridade
8.1 Interdisciplinaridade no curso de Psicologia
A proposta pedagógica do Curso de Psicologia do UniRitter é interdisciplinar na sua
essência, como pode ser visto no item 7 Estrutura Curricular. Através de blocos de
aprendizagem e de unidades de ensino integradas é possível desenvolver as habilidades
e competências do futuro profissional de forma interdisciplinar, rompendo a tendência
fragmentada e desarticulada do conhecimento. Assim, a interdisciplinaridade torna-se o
eixo central da integração curricular e do trabalho interprofissional, buscando, uma sólida
formação profissional dos egressos a partir de uma formação generalista, colorida por
ênfases, embasadas nos mais reconhecidos referencias teóricos e técnicos da psicologia
e nos temas emergentes e contemporâneos.
A interdisciplinaridade para a Psicologia é base de aprendizagem, posto que a
Psicologia é uma ciência ampla do ponto de vista epistemológico, constituída
historicamente por disciplinas das áreas humanas, sociais, exatas e biológicas e da saúde.
Por definição e conceito, a psicologia é interdisciplinar. No âmbito do curso de Graduação
em Psicologia do UniRitter a interdisciplinaridade é concretizada principalmente através de:
Disciplinas com interfaces diretas em outras áreas do conhecimento:
o Bases estruturais e funcionais do comportamento humano
o Bases biológicas do comportamento humano
o Bioestatística e epidemiologia
o Antropologia e cultura Brasileira
o Intervenções Psicossociais
o Saúde coletiva
o Educação e comunicação em saúde
o Trabalho e saúde mental
o Trabalho e subjetividade
o Intervenções em contextos organizacionais
o Intervenções em contextos escolares e educacionais
o Intervenções em saúde
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Disciplinas compartilhadas com os demais cursos da instituição, que promovem a
integração entre estudantes de vários cursos, favorecendo o saber e o conviver na
diferença
o Saúde coletiva
o Psicologia da saúde
o PISC - Programa de Integração saúde comunidade
o Processos de aprendizagem e práticas inclusivas
Disciplinas práticas ao longo de todo o curso culminando nos estágios, com práticas
sistemáticas em sala de aula, treino de habilidades, cenários de simulação e saídas
a campo propriamente ditas, tanto para observação quanto para ação efetiva.
Professores compartilhados e realizando atividades conjuntas com vários cursos
como as simulações interprofissionais, as quais ocorrem pelo menos uma vez por
semestre e contam com cenários elaborados para a simulação da atividade em
equipe interprofissional, manejo com paciente, com a família e manejo de
emergência, na qual participam professores e alunos dos vários cursos da área da
saúde.
PISC – Programa de Integração Saúde Comunidade, realizado junto à comunidade
sob o olhar de todos os profissionais que integram as unidades curriculares.
Seminários integrativos ao final do curso para discussões de formação profissional,
preparação para o mercado de trabalho, debate dos temas relacionados à
formação, contando com coordenação de um professor do curso e com a
participação de outras áreas de conhecimento na forma de palestras, vivências,
oficinas.
Estágios curriculares básicos e específicos com diferentes níveis de complexidade
e que devem ser realizados nos vários contextos de atuação da Psicologia, em
órgãos privados, públicos ou não governamentais e demais entidades conveniadas,
que permitam o trabalho interdisciplinar e o desenvolvimento das competências na
promoção da saúde e da saúde mental, qualidade de vida, prevenção e reabilitação,
além dos aspectos ligados à gestão.
Trabalho de Conclusão de Curso que pretende ser um documento no qual o
estudante evidencia cientificamente a interdisciplinaridade vivenciada ao longo dos
semestres, lançando mão de aspectos teóricos da psicologia científica e áreas
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afins, com o objetivo de fundamentar sua prática ou realizar uma reflexão teórica
abrangente.
Atividades desempenhadas no Serviço-Escola de psicologia que podem ocorrer em
parceria profissional com outros cursos da área da saúde e educação, tanto através
de encaminhamentos de estágios de outras áreas quanto de atendimentos
conjuntos em casos que exijam a multi e a interdisciplinaridade.
Núcleos do Curso de Psicologia, os quais partem das ênfases do curso e se dirigem
a integração entre ensino teórico, estágio, extensão e pesquisa, podendo realizar
atividades profissionais e interprofissionais de acordo com a demanda e com os
projetos existentes.
Figura 23. Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade
Disciplinas teóricas
Núcleos Disciplinas
teórico-práticas
TCC PISC
Seminários Integrativos
Estágios curriculares
Locais parceiros Serviço-Escola
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82
8.2 Educação Interprofissional e sua relação com a interdisciplinaridade.
O Curso de Psicologia do UniRitter está em consonância com o disposto no Marco
para Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa (OMS, 2010), que ressalta
que
“Há evidências suficientes para mostrar que a educação interprofissional
eficaz proporciona a prática colaborativa eficaz” e que “oportunidades para
eles (futuros profissionais) adquirirem experiências interprofissionais os
ajudam a aprender as habilidades necessárias para se tornarem parte da
força de trabalho de saúde colaborativa preparada para a prática”.
A verdadeira educação interprofissional é ao mesmo tempo interdisciplinar, já que
congrega várias ciências e conhecimentos distintos. Entende-se que a formação
interprofissional distingue-se das práticas tradicionalmente realizadas, quando a proposta
pedagógica se propõe a de fato desenvolver nos estudantes as competências e habilidades
necessárias para preparar o estudante para o mercado de trabalho que exige cada vez
mais que o profissional exerça diferentes papeis e interaja com equipes e temas
complexos. Neste sentido, busca-se o desenvolvimento das competências
interprofissionais ao longo de toda formação, tais como mediação de conflitos, liderança,
trabalho em equipe, comunicação e tomada de decisão.
Levando em conta que a educação interprofissional ocorre quando estudantes de
duas ou mais profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para
possibilitar a efetiva colaboração e melhorar os resultados na saúde, sendo capaz de
promover a formação de profissionais essencialmente colaborativos, capazes de prestar
serviços de saúde de excelência, o Curso de Psicologia do UniRitter busca oportunizar
diversas atividades de caráter interprofissional aos seus alunos especialmente através das
atividades citadas abaixo:
- Atividades de ensino, tais como as unidades curriculares de caráter interprofissional
e interdisciplinar, dos estágios que se desenvolvem em ambientes essencialmente
interprofissionais e de atividades de simulação, nas quais as atividades acontecem em
ambientes interdisciplinares sistematizados;
- Atividades de extensão, voltadas para a atuação junto à comunidade, atuando como
equipe multiprofissional de atenção;
- Atividades de pesquisa, nas quais o aluno pode participar de grupos de pesquisa
oriundas das atividades dos Núcleos do Curso.
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9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
O Curso de Psicologia do UniRitter se insere na convicção de que o conhecimento
é construído e que o sujeito aprende com significado quando problematizado por questões
cujos nexos interligam situações vivenciadas e novos desafios. Nessa perspectiva, a
sistematização da relação teoria-prática deve estar presente no desenvolvimento teórico e
metodológico de todas as atividades curriculares. Tomando o ensino, a pesquisa e
extensão como princípios pedagógicos orientadores da formação do psicólogo, a relação
teoria-prática é amplamente contemplada nos projetos interdisciplinares de cada eixo por
semestre, de cada bloco de conhecimento e de núcleos do curso originados nas ênfases,
os quais sustentam as ações individuais e coletivas das diferentes disciplinas que
compõem o semestre.
A dimensão prática é introduzida já no 1º semestre, estendendo-se até o final do
Curso, em um trabalho que favorece a relação teoria-prática, considerando que as
atividades discentes têm seu ponto de partida e sua confluência no tempo presencial. Ao
longo do curso, ocorrem atividades que aliam a teoria e a prática através das metodologias
ativas em sala de aula, treino de habilidades e cenários de simulação o que possibilita ao
aluno experimentar-se em caráter prático em um ambiente sistemático de aprendizagem.
O bloco amarelo de Práticas e Habilidades apresentado no item 7 Estrutura
Curricular do Modelo Laureate de Aprendizagem, evidencia as disciplinas essencialmente
teórico-práticas. O bloco rosa de Comportamento e Sociedade, embora tenha
característica mais teórica, ainda assim são desenvolvidas atividades práticas a fim de que
o currículo seja vivo e mostre a inter-relação entre blocos e disciplinas, entre saberes e
fazeres.
A prática sob a forma de Estágio Supervisionado é introduzida na forma básica a
partir do 5º semestre e sua carga horária total, até o final do Curso, corresponde ao
percentual sugerido nas DCN. Essa carga horária é distribuída ao longo dos projetos
interdisciplinares dos seis semestres finais de forma progressiva, contemplando diferentes
áreas de atuação do Psicólogo. As atividades do Estágio Supervisionado são propostas
dentro das quatro ênfases do curso, articulando-se com os estudos teórico-práticos das
disciplinas que o compõe.
Toda a prática desenvolvida através dos estágios supervisionados realizados pelos
acadêmicos é planejada a partir de investigação junto aos segmentos sociais e
profissionais vinculados com a área da Psicologia, explicitando uma intencionalidade clara
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de ação e intervenção transformadora, respaldada em convicções teóricas e éticas. A
reflexão qualificada e a atuação comprometida dos acadêmicos, nos estágios
supervisionados, dependem de sua possibilidade de articular a teoria e a prática, em uma
aprendizagem que se faça de forma contínua e progressiva, a qual conta com a mediação
dos professores do Curso. Nesse sentido, faz-se necessário o acompanhamento das
atividades de estágios através supervisão individual e coletiva, visitas e orientações.
Uma forma importante de operacionalizar a relação teoria-prática no processo
ensino-aprendizagem do Curso de Psicologia é através dos Núcleos do Curso, que
incentivam a autoria dos alunos na produção de textos e relatórios de trabalhos e
pesquisas, nos quais a reflexão crítica e o posicionamento pessoal dialogam com os dados
contextuais e com referencial teórico consistente, apontando para o compromisso com a
transformação social e cultural. Assim, os professores buscam firmar parcerias junto aos
alunos, mediando a qualificação de suas produções e de suas intervenções ao longo do
Curso. Acredita-se que a transformação da realidade somente será possível caso os
futuros psicólogos possam refletir acerca dos dados contextuais, problematizando-os, e,
com apoio de uma sólida base teórica, saibam buscar alternativas, no trabalho coletivo,
para ousar a construção e reinvenção de relações e contextos socioculturais, tarefa que se
inicia na graduação com a vivência prática.
Cruz20 (2016) em recente editorial publicado pela revista do Conselho Federal de
Psicologia, faz uma extensa afirmação que merece ser transcrita na íntegra:
Há que se considerar, na discussão sobre a qualidade do processo de
formação profissional, a estreita relação entre a qualidade do ensino
superior e a capacidade de intervenção profissional. Nas universidades, a
qualidade e eficácia dos processos de ensino-aprendizagem dependem,
essencialmente, de professores, alunos e das condições de organização e
gestão das atividades curriculares. Porém, o objetivo principal dos
processos de ensino-aprendizagem é o desenvolvimento de competências
científicas e profissionais dos alunos, ou seja, operar mecanismos
educativos-pedagógicos que facilitem a incorporação e o aprimoramento do
juízo científico, distinto do senso comum, assim como dos métodos e
recursos técnicos necessários e válidos aos processos de investigação de
fenômenos psicológicos e à intervenção profissional. Obviamente,
demonstrar juízo científico sobre fatos e fenômenos implica em identificar
20 CRUZ, Roberto Moraes. Formação científica e profissional em Psicologia. Psicologia,
ciência e profissão, Brasília , v. 36, n. 1, p. 3-5, mar. 2016 .
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valores e sentimentos envolvidos no próprio processo de descoberta e
desenvolvimento pessoal, social e profissional.
Esses apontamentos em relação ao fazer do profissional, egresso do curso,
relaciona-se com o manejo da entre teoria prática ao longo de todo curso, como vem sedo
evidenciado até aqui neste documento.
A crescente demanda do mercado de trabalho atual exige que o profissional esteja
em constante qualificação e aprimoramento. Portanto, torna-se indispensável formar um
psicólogo com perfil ético, crítico, responsável, inovador e interdisciplinar, capaz de atuar
em todas as esferas da prática profissional. Desta forma, o curso de Psicologia do UniRitter
investe na integração entre teoria e prática, de forma transversal e gradativa, desde o início
do curso, proPISCiando um aprendizado dinâmico e ativo.
Com este propósito, as atividades práticas ocorrem numa lógica de integração
teoria e prática conforme segue:
- 1º Semestre: inserção de atividades práticas básicas, relacionadas à atuação do
profissional Psicólogo, em todas as unidades curriculares, no nível da observação, visita a
locais de atuação do psicólogo e da entrevista a profissionais da área, uso de laboratórios
da saúde e de informática para o início do desenvolvimento de habilidades mais básicas
de pesquisa em bases de dados e uso de softwares.
- 2º , 3º semestre: elaboração de projetos de pesquisa com possibilidade de
execução dentro dos Núcleos do Curso na unidade de Metodologias quantitativas e
qualitativas de pesquisa em psicologia; práticas laboratoriais e de metodologias ativas
Bases biológicas do comportamento humano; uso de software Psicologia cognitiva-
comportamental, práticas de simulação em intervenções psicossociais, práticas em
avaliação psicológica.
- 4º semestre: práticas em Intervenções em saúde, simulação e treino de
habilidades em avaliação psicológica
- 5º, 6º, 7º, 8º semestres: nestes semestres iniciam e se desenvolvem os Estágios
Básicos, nos quais o estudante encontra-se em prática externa ou interna, executando
atividades de baixa, média complexidade e alta. Desenvolvem-se de forma integrada os
conhecimentos teóricos e práticos referentes à diversas áreas de atuação do Psicólogo.
- 9° e 10° semestres: nestes semestres iniciam e se desenvolvem os Estágios
Específicos de alta complexidade, dentro das ênfases escolhidas. A integração entre a
teoria e a prática, estimulada desde o início do curso, torna possível que o estudante
chegue ao Estágio Específico com mais maturidade e apropriados dos saberes e fazeres
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até então vivenciados; das habilidades e das competências necessárias para o bom
desempenho das atividades profissionais. Neste ponto, o Estágio evidencia-se como
áPISCe da integração teoria e prática. Outros pontos importantes de integração são as
unidades curriculares Seminário Integrativo, onde as vivências e experiências do Estágio
são a fonte de assuntos teóricos e práticos, que são então discutidos, revistos e retomados
em reuniões e mesas redondas semanais com o grupo de alunos.
Desde o 5° semestre com a entrada dos estágios continuam as atividades do bloco
de práticas com continua o ensino do bloco Práticas e Habilidades, onde se desenvolvem
de forma integrada os conhecimentos teóricos e práticos referentes à diversas áreas de
atuação. Esta integração, que tem por objetivo propiciar aos alunos uma experiência de
ensino significativa, através da aplicação imediata da fundamentação teórica à prática
profissional ocorre especialmente nas disciplinas.
Ao longo do curso, disciplinas de caráter teórico e teórico-prático, conduzem ao
desenvolvimento de habilidades e competências do profissional verificadas no estágio e
posteriormente executadas na vida profissional.
Figura 24.Representação do circuito teoria e prática
As atividades práticas no curso se dividem em quatro tipos com complexidade
crescente: atividades de treino de habilidades em sala de aula ou laboratórios, com colegas
e/ou materiais como testes, escalas e outros; desenvolvimento de cenários de simulação
com atores e roteiros pré-estabelecidos a fim de desenvolver e debater as habilidades e
competências determinadas em cada cenário; rotações práticas e clínicas, quando o aluno
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executa práticas externas vinculadas à casos reais e por fim os estágios propriamente
ditos. Essas atividades são distribuídas por várias disciplinas ao longo do curso,
especialmente aquelas componentes do bloco práticas e habilidades
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Imagens de atividades práticas no Curso de Psicologia
O detalhamento dessas atividades práticas encontra-se em pastas de atividades
práticas e nos cadernos de disciplinas, detalhadas e registradas em foto.
Metodologia ativa - Body Painting
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Body Projection
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Treino de habilidades
Ambiente da Enfermaria Simulada
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Cenários de Simulação
Ambiente da Clínica Simulada
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Ambiente da Simulação Complexa
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Rotação prática
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10. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As metodologias e os critérios de avaliação utilizados no UniRitter estão descritos
no Regimento Geral da instituição conforme citado abaixo:
Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a
avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação
da aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo
e gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se
refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação,
análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos
na identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da
aprendizagem deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada
disciplina;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência
da fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos,
como predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de
ensino-aprendizagem;
VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e
para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no
processo de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de
superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para
o desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre
pela qualidade.
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97
Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o
rendimento escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada
disciplina teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos
práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a
apurar três situações de formalização de resultados obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios
obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho
de conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem
em 2 (dois) semestres letivos), o resultado será formalizado através da indicação de
cumprido ou não cumprido, devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no
mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é
considerado aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr
obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%,
(setenta e cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média
aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis).
Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que
envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois
procedimentos de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos
abordados no semestre e tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s)
prático(s), a apresentação deste(s) é condição obrigatória para se submeter aos
procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for necessário;
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III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação
que envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos
graus anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um)
e, no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados
a constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo
professor, constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos,
observadas as determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a
constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta
o professor do cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas
para a disciplina;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que
orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à
avaliação da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o
professor da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva
disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que
trata inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.
Art. 85 - Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo
avaliativo será realizado em duas etapas:
I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo
do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II – A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 - A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da
média ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso
seis (6): Nota Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
99
99
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos,
deverá realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota
2 (N2sub), desde que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais
obrigatórias da disciplina.
Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude
das atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo
critério para aprovação previsto neste regimento.
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final
até o décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do
décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo
fica acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e
teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão
mantidos, somente, os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida
na disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente
aprovado na forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e
homologado pelo Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação
do grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e
cumulativa, o seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas
intermediárias avaliadas pelo grau A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual
ou superior a 6 (seis).
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a
recuperação da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão
expressas no grau B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que
se enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus
100
100
padrões de desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à
aprovação do CONSEPE.
Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as
notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos
mesmos requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática
ou de pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares
e outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às disciplinas em que houver reprovação.
10. 1 Avaliação no âmbito da Saúde
A avaliação no âmbito da Saúde da UniRitter obedece aos preceitos institucionais e
acrescenta de forma detalhada a importância da avaliação dentro do processo ensino
aprendizagem no Modelo Laureate de Aprendizagem. A partir do acento nas relações
práticas com o conhecimento, a avaliação precisa ser dinâmica e acompanhar a
complexidade das metodologias de aprendizagem.
A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem é um
processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à
gestão da aprendizagem dos alunos. A avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de
decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e
a necessidade de regulações constantes.
Os cursos da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter utilizam métodos de
avaliação com função formativa e somativa para possibilitar um processo de
ensino/aprendizagem para os alunos de forma efetiva e construtora.
A avaliação formativa permite constatar se os alunos estão, de fato, atingindo os
objetivos pretendidos, verificando a compatibilidade entre tais objetivos e os resultados
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efetivamente alcançados durante o desenvolvimento das atividades propostas. Ela é
utilizada a cada aula e/ou atividade e permite que o estudante perceba seus pontos fortes
e frágeis no processo, estimulando uma postura ativa na construção de seu conhecimento.
Outro aspecto importante desse modelo de avaliação é o da orientação fornecida por este
tipo de avaliação, tanto ao estudo do aluno como ao trabalho do professor, principalmente
através de mecanismos de feedback.
A avaliação somativa (ou classificatória) tem como objetivo determinar o grau de
domínio do aluno em uma área de aprendizagem, o que permite outorgar uma qualificação
que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de credibilidade da aprendizagem
realizada. Também tem o propósito de classificar os alunos ao final de um período de
aprendizagem, de acordo com os níveis de aproveitamento. A avaliação somativa pretende
ajuizar do progresso realizado pelo aluno no final de uma unidade curricular, no sentido de
aferir resultados já colhidos por avaliações do tipo formativa e obter indicadores que
permitem aperfeiçoar o processo de ensino. Ela tem como objetivo avaliar, de modo geral,
os resultados mais amplos alcançados pelo estudante visando, ainda, a atribuição de
notas. Corresponde a um balanço final, a uma visão de conjunto relativamente a um todo
sobre o qual, até aí, só haviam sido feitos juízos parcelares.
102
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11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E
EXTENSÃO
A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter conta atualmente com oito cursos
no total entre os três campi da IES: Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Biomedicina,
Ciências Biológicas, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia. Embora existam
perspectivas e abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão integradora,
interdisciplinar e complexa, compreendendo a Saúde como um todo, onde cada um dos
cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a produção
de saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os saberes, científicos,
afetivos e aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional dos alunos, professores,
gestores e comunidades. Nesse sentido Ensino, Pesquisa e cada prática, técnica e
abordagem, tem sua contribuição na construção de conhecimentos Extensão tanto no
âmbito da Faculdade de Ciências da Saúde quanto no
curso de Psicologia, se tornam integrados e
complementares aos processos de ensino e
aprendizagem da IES.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da
Universidade é condição sine qua non para a tipologia
de Universidade e, consequentemente, para um Centro
que pretenda ser universitário. Sua exigência parte do
artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na
Pós-Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a
pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim, é
vista como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-
se especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação
Superior. A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos
saberes pelos alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes
envolve uma dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um
grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte
ao ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado
ao longo de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de
103
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Iniciação Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu
processo de aprendizagem permanente enquanto condição da formação continuada
requerida pela globalização e pela velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino com
pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de conhecimentos, como parceiros
no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais importante do que apenas
ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender a aprender e, ao
adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por
inserir o aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno
passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares
existentes no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos
comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como
princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular, desenvolvida ao longo
do curso, através da produção contextualizada do conhecimento, desenvolvida em
diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios
curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais
e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que
servem ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo
formado; porém, através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício
profissional atendem, também, à responsabilidade social da Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização
curricular. Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de
“currículos mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos
currículos permitiu o desenvolvimento de atividades complementares de integralização
curricular que podem ser oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a
sua dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre
ambas atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para
o mesmo. A pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino
como a formação continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o
Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça
como parte de um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que
é muito maior do que a soma das partes.
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Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, vistas no seu âmbito institucional21, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo.
Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo,
que é a IES, com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre
referências e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é
construída e desenvolvida através de uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e
participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão,
enquanto atividades-fim exige:
- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e
que se articulem entre si;
- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição,
comprometida com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são
estabelecidas as suas interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso de Psicologia. Assim
como ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por
sua vez, dão origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois,
intimamente imbricados um ao outro não só no interior dos cursos como no âmbito
institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de
relações comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento
da vocação do curso de Psicologia, pelo conhecimento construído e disseminado e possui
reforçada a articulação das duas outras atividades-fim com a comunidade regional,
nacional e internacional.
A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se efetiva
através de uma série de projetos e ações. Especialmente dentro do curso de Psicologia,
está evidenciada pela ação dos núcleos do curso, o NEEPSI. Entre os institucionais,
destacam-se a Semana de Pesquisa da UniRitter (SEPesq), na qual alunos e professores
21 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um
princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
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se reúnem para discutir e pensar novas produções científicas, inovadoras e sustentáveis
com enfoque interdisciplinar e
No âmbito do Curso, o Núcleo de Estudos em Psicologia Social é responsável
pelo o Programa de Integração Acadêmica nas Redes de Atenção, Cuidado e Promoção
de Saúde (INTEGRA) em ação no campus Zona Sul desde 2013, que visa fomentar a
expansão das singularidades em conexão recíproca com o grupo que a constitui. Ou seja,
o INTEGRA funciona como uma grande plataforma de encontro para os projetos de
Extensão, Pesquisa e práticas de Unidades de Ensino. O Programa INTEGRA também faz
importantes conexões com outras Faculdades do nosso ambiente universitário, como a
Faculdade de Engenharia, Comunicação, Pedagogia e Direito. Busca-se com isso, efetivar
práticas e saberes compartilhados entre Ensino, Pesquisa e Extensão.
11.1 Pesquisa
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua
principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que
impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência
de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão,
tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem com a construção do
conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do “pensamento crítico e criativo”,
garantidores de excelência acadêmica, não se limitando à reprodução inerente a uma
formação técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns
princípios norteadores:
- Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de
incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o
conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e
de “linhas de pesquisa”;
- Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e proPISCiar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
- Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das
restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
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A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida
não só como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e
qualificação profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição
necessária para a qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente
articuladas na Instituição. Esta articulação expressa através de linhas de pesquisa tem
origem no foco dos diferentes cursos de graduação, garantindo-lhes qualificação e
identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus
interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os
quais orientam, também, as propostas de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os
focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a
sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa,
devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e
integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Psicologia, por sua vez, deverá evoluir na
modalidade de pós-graduação na medida em que os núcleos estiverem solidificados e
com recursos humanos e materiais para essa etapa. A psicologia conta hoje com um
curso de pós-graduação em atividade, no Campus Exclusivo da Pós-Graduação, o Curso
de Especialização em Saúde Coletiva, vinculado ao Núcleo de Psicologia Social.
11.1.1 Status da pesquisa no âmbito do Curso de Psicologia:
O Curso de Psicologia conta com atividades de pesquisa em andamento no
Campus Zona Sul, vinculada ao Serviço-escola e ao Núcleo de Avaliação Psicológica e
Orientação Profissional, desenvolvidas por docentes vinculadas ao curso e aos NEEPSI.
Ainda no Campus Zona Sul, o Núcleo de Neurociências desenvolve pesquisas já com
resultados sendo tabulados a respeito da sua inserção na Kinder. A Psicologia inicia sua
atividade de pesquisa através de um levantamento de necessidades em relação ao
projeto cadeira multifuncional, por parte de familiares e profissionais de saúde e
pedagogia envolvidos na Kinder num projeto multidisciplinar com o curso de Design, como
pode ser visto no portfólio do Núcleo.
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Tais ações trazem uma perspectiva de ampliação de possibilidade quando da
abertura de um novo curso de psicologia na FAPA, pois, com iniciativas já alinhavadas
como essas, o caminho para a pesquisa está aberto, dado inclusive o perfil acadêmico
dos docentes, todos com histórico de participação em grupos de pesquisa e com produção
na área.
A participação individual de docentes em editais internos e externos de fomento à
pesquisa vem sendo incentivada e mais uma vez, o NEEPSI é o embrião do
desenvolvimento de pesquisas dentro do curso, bem como os projetos acadêmicos
desenvolvidos em unidades curriculares que dada sua qualidade, podem ser aplicados
enquanto projetos de pesquisa efetivos.
As propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa,
cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.
Recentemente a IES lançou um edital interno de apoio a produção científica dos
docentes
11.2 Extensão Universitária
A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo,
cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve atividades que venham
a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é construída através
do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia interativa e
complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as
vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento
profissional engajado ao contexto e às realidades sociais contemporâneos. É também, a
extensão, o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao
conjunto da sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada,
destacam-se alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento
Institucional da Extensão Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto
de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
- Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à
sociedade organizada, através da interação contínua;
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- Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da
integração entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo
educativo, cultural e ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações
extensionistas;
- Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
- Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional
de nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio
de seus cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os
benefícios do conhecimento a toda comunidade;
- Compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à
rapidez das mudanças do nosso tempo;
- Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos
de graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades
Complementares de integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar
ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais
constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos
Cursos, a Extensão Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas
Institucionais de Extensão, afetos à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão (ProPEx).
11.2.1 Projetos de Extensão
O Curso de Psicologia participa de atividades de extensão, especialmente em
conjunto com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se considera a atividade de
extensão uma importante atividade para o desenvolvimento da educação interprofissional
e da prática colaborativa. Mais uma vez é o NEEPSI que orienta as ações e programas
de extensão em cada núcleo e para o curso como um todo.
Pode-se citar, como destaque, a participação dos alunos do curso de Psicologia
nos projetos de extensão Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção
de Saúde e Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva. Estes projetos, aprovados no
Edital 05/2012 - Extensão Universitária no Campus Zona Sul e coordenados pelo Núcleo
de Psicologia Social, objetivaram a promoção de saúde na Região Sul/Centro Sul da
cidade de Porto Alegre e o mapeamento de demandas e necessidades de cada unidade
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de saúde, fornecendo assim um diagnóstico institucional e mapeamento detalhado. Cabe
ressaltar que estes projetos foram destaque na X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-
Graduação do UniRitter.
Além destes, outro projeto, este de 2016, o Viva Cruzeiro foi contemplado por
edital institucional com carga horária para o Núcleo de Psicologia Social realizar ações e
programas de revitalização e empoderamento da população da Vila Cruzeiro, nos
arredores do Camus Zona Sul e conhecida nacionalmente como reduto de tráfico de
drogas e violência. O Projeto de ação da Psicologia na Kinder também foi beneficiado
neste edital de 2016.
Como projetos de extensão para o curso, temos a implementação dos ESP –
Encontros semestrais da Psicologia, momento em que se reúnem docentes do curso,
coordenação, alunos de todos os semestres em um turno específico, geralmente dentro
da Semana Acadêmica da Psicologia, desenvolvida pelos alunos e com o apoio e
participação da coordenação do curso, da coordenação de práticas e estágios e dos
coordenadores de Núcleos. Essas são práticas correntes no Campus Zona Sul e que
acreditamos serem de possível replicação no campus FAPA.
Além destes, os Ciclos de Palestras de frequência semestral, em parceria com
as instituições conveniadas, com temas emergentes e a Mostra da Psicologia,
compondo a Semana Acadêmica e que é um espaço destinado aos estudantes, com o
objetivo de apresentarem atividades científicas, culturais e/ou artísticas.
11.2.2 Cursos de Extensão e Eventos
O Curso de Psicologia do UniRitter promove no Campus Zona Sul semestralmente
uma série de atividades, de acordo com a demanda, classificadas como cursos de
extensão, a seus discentes. Estes cursos têm como objetivo principal o aprofundamento
de temas relevantes e atuais na área, promovendo momentos de discussão, atualização
e educação continuada. Além disto, é um momento que oportuniza a aproximação dos
alunos com profissionais de diversas áreas e professores de outras IES, proporcionando
o intercâmbio de experiências.
Os eventos ofertados podem ser apenas internos ou internos e externos, em
parceria com locais conveniados e de prática reconhecida pela psicologia
São exemplos de cursos de extensão ofertados pelo Curso de Psicologia no
campus Zona Sul:
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• SubCine – evento de cinema e subjetividade
• Cine-Debate
• Aulas Inaugurais – todo o início de semestre
• Ciclo de Palestras
• Encontro Semestral da Psicologia
• Jornada Gaúcha de Psicologia Hospitalar
• Jornada Junguiana
• Jornada do CEP de PA – Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre
• Mês da Consciência Negra
• Maus-tratos, violência e trauma: possibilidades de avaliação e intervenção
• IV simpósio internacional sobre a primeira infância (ocorrido no campus FAPA)
• Introdução à psicopatologia psicanalítica
• Jornada do Serviço-Escola de psicologia UniRitter
• Competências e habilidades para a boa prática do psicólogo
• Acompanhamento terapêutico na abordagem cognitivo-comportamental para os transtornos psiquiátricos
• Seminário regional em neurofeedback: neurociência e tecnologia na saúde, educação e esportes
• Interfaces: empoderamento negro nas profissões
• Oficinas para o festival das profissões UniRitter
• Introdução ao estudo de Melanie Klein
Cabe salientar que a oferta de cursos, além de constante, é totalmente flexível e
adaptável às necessidades e interesses elencados pelos alunos. Busca-se, com isso,
permitir que o aluno tenha a flexibilidade para desenvolver de forma autônoma sua
formação complementar.
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12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-
GRADUAÇÃO
O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de
Faculdades Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser
intrinsecamente ligado e desenvolvido a partir da graduação. Cada curso de graduação
possui uma vocação, um foco definido em torno do qual são desenvolvidos tanto o ensino
propriamente dito, em suas peculiaridades de organização curricular, como a pesquisa,
com suas linhas de pesquisa e grupos definidos, e a extensão que contextualiza
socialmente o ensino e se desenvolve através dos Programas de Formação Continuada
e de Relações Comunitárias.
Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem realizado
exclusivamente cursos com: a) carga horária totalmente presencial; b) corpo docente
formado, na sua maioria, por professores mestres ou doutores; c) realização de
monografias ou artigos de conclusão d) vinculação às linhas de pesquisa institucionais.
Esses aspectos constam nos projetos pedagógicos de cada curso de especialização. Os
cursos têm uma coordenação geral, relacionada com a Coordenação do Curso de
Graduação.
A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o encerramento
e a avaliação de cada curso de especialização. O histórico deixa visível que o UniRitter já
tem uma sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato Sensu, voltando-se
continuamente para o aprofundamento e a continuidade dos cursos e no entrelaçamento
da pesquisa com os mesmos.
Atualmente, o Curso de Psicologia expresso pelo Núcleo de Psicologia Social
idealizou implemento e participa, ativamente, do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em
Saúde Coletiva, com a parceria dos demais cursos da área da Saúde.
O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva é composto por três módulos
ciclados: Saúde Coletiva e a Vida; Gestão, Trabalho e Políticas em Saúde Coletiva e
Políticas de Gestão do Cuidado. Seu programa foi pensado com base no conceito da
transdisciplinaridade, ou seja, diferentes perspectivas integradas e complementares
formando uma visão comum, que constroem a Saúde Coletiva afirmando a prevenção e
promoção de saúde.
O programa foi concebido a partir de uma profunda pesquisa, observação e análise
sobre as demandas e necessidades do campo da Saúde e de seus profissionais. Nesse
sentido, percebe-se que um curso integrado e transdisciplinar contribuiria com a formação
desses profissionais tanto na perspectiva clínica quanto na gestão dos serviços e políticas.
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A pesquisa e produção de conhecimento perpassam todo curso, fomentando
indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão. Trata-se, pois, de uma concepção
complexa, inovadora, integrada, afetiva, prática e criativa.
De modo efetivo, comprometido com os mais importantes preceitos éticos e
solidários, o Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva está intimamente ligado às
práticas de ensino e aprendizagem da Faculdade de Ciências da Saúde, desenvolvendo
um conhecimento implicado aos processos de transformação das realidades estudadas.
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13. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES
atualmente. Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um
indicador que vem ao encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma
IES genuinamente internacional ao se tornar parte da maior rede de universidades de todo
o mundo, a Laureate International Universities, que congrega mais de oitenta IES, em trinta
países. Possibilitar aos docentes e alunos a experiência da internacionalização constitui
um dos objetivos principais do UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede
Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos
primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de
proPISCiar a internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à
Reitoria e possui um local próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe integrada
por um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a internacionalização do
UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo,
71 alunos e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos
programas de internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do
ensino e da pesquisa;
d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências
internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso
universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões
ao vivo ou streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a
Rede Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção
do intercâmbio, pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no
dia a dia da IES. Para além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença
internacional, sem fronteiras, que o UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES
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estrangeiras aos alunos, professores e funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da
cooperação que buscam, além do intercâmbio, aportar a internacionalização para o
contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as seguintes:
- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da
academia, eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e online, para o corpo discente,
docente e colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local
do mundo, um evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com
os nossos alunos, possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da
Rede – o Global Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como
a Faculdade de Saúde, a Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde
2013, além de receptor de conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo
Laureate Live, o UniRitter capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a
Rede. Com o apoio da estrutura de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada
Faculdade da UniRitter é estimulada a promover pelo menos um evento internacional por
ano, transmitindo para as IES estrangeiras. Destaca-se, dentre os eventos promovidos e
transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex-Primeiro-
Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex-Primeiro-
Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um
evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois professores entrevistam
um renomado professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também
ficam disponíveis no Global Portal para que os alunos e professores de outras IES da Rede
Laureate possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do
conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação
para dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o
aluno, após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES
estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do outro país, receber um segundo
diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi alcançado pela
Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em 2014, o UniRitter, na
busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de toda a academia à
internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade de
Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem
deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por
professores da Walden University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os
créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os
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alunos viajam para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram as
disciplinas online durante os quatro anos da graduação na UniRitter.
- Concursos Internacionais. São inúmeros as concursos internacionais promovidas
pela Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente,
destacam-se os seguintes: Photo Contest - concurso internacional de fotografia
desenvolvido para as Faculdades de Comunicação Social -, Robotic Awards - concurso
que estimula a construção de um robô apto a desempenhar diferentes desafios, em 2013
desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus do UniRitter a um visitante portador
de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi desenvolver um drone capaz
de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para melhorá-la em condições críticas -,
Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos alunos do UniRitter participar, em
diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos do
mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis
Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos
integrais para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-
se por ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de
participação, obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à
internacionalização promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo
ao contato internacional por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na
área da pesquisa, ao proPISCiar o contato de alunos e docentes de áreas afins, com
desafios comuns e que se encontram para compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados
pela Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da
internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento
Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede Laureate,
trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de alunos brasileiros enviados
ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos internacionais
promovidos e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com
compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros, dentre outras dimensões que
compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a internacionalização é um
indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução é acompanhada de
forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso, a inclusão desse indicador no
novo instrumento de avaliação institucional do MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um
de seus pilares fundamentais.
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Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar
com todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria
Acadêmica, Reitoria, Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma
Política de Intercâmbio, finalizada em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se
acesso aos critérios gerais, os procedimentos iniciais, concomitantes e finais do
intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as diversas modalidades de
intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege todos os procedimentos internos
para organizar o processo de intercâmbio de alunos e professores e torná-lo transparente
e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que mais alunos, professores e
colaboradores se engajem na internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter
participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições
financiadoras para promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das
IES pioneiras a aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq
e pelas CAPES, participando desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. O
incremento do número de alunos participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional
do Programa CsF se vinculasse à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
(PROPEX), compartilhando, com isso, as funções de internacionalização com o
International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro
edital, sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para
Cursos Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura
do UniRitter foi acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre
os países iniciou em 2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços
que o UniRitter busca estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à
internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander
Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao
Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula
Santander. Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em
intercâmbio de forma intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e
professores diversas possibilidades de intercâmbio para a China. No programa Ibero-
Americano, mais antigo, o UniRitter vem aumentando sua participação consideravelmente,
tendo em vista que o grande número de alunos do UniRitter que se inscrevem nesse
programa específico e o concluem com sucesso implica positivamente que mais bolsas
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sejam concedidas a cada ano, ampliando os intercâmbios e a internacionalização. O
programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a participação do UniRitter, com um aluno
estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de
internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e
um momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o
UniRitter promove uma Feira Internacional (conhecido pela comunidade como International
Fair), da qual participam expositores de IES estrangeiras que, por meio de acordos de
cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter
possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira,
uma série de eventos voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a
atingir todas as Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento
aguardado pelos docentes e alunos do UniRitter, constituindo um forte estímulo à
internacionalização da instituição.
No âmbito do curso, a política de internacionalização é promovida através
de concessão de bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e promover
o conhecimento e aprimoramento técnico-científico. Através disto os alunos têm
oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de Ensino Superior do
exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida para esse nível de ensino, normas
específicas do próprio UniRitter e dessa Rede. Para tanto, está estruturado o International
Office, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio entre as
instituições da Rede Laureate, assistindo os alunos na escolha do melhor programa
acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo de preparação. Temos o
objetivo de oficializar a dupla titulação para o aluno do Curso de Psicologia nos próximos
semestres, obedecendo as diretrizes entre as IES.
Dentre os eventos que já fazem parte do contexto do Curso de Psicologia
estão a participação e planejamento de webnars internacionais nos temas de Formação
em Psicologia e Relação Humano-Animal; o planejamento da dupla titulação com a
Universidade Europeia de Portugal e o credenciamento de cursos junto a Walden
Universities,
Na busca do constante aprimoramento de lideranças, ocorrem a cada dois anos
encontros de melhores práticas em cada área, os Best Pratices. Neste intuito, em fevereiro
de 2016, a coordenadora do curso participou do Psychology Best Practices, em Recife,
Pernambuco, na Faculdade Guararapes, evento que possibilitou a troca de experiências e
melhores práticas entre as escolas de Psicologia da Rede Laureate. Também em fevereiro
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de 2016 a professora Rafaela Jarros participou do evento mundial de Clinical and
Professional Education (CPE) em Salvador, Bahia, área na qual a professora é uma
Liderança local dentro da Rede Laureate.
A Rede Laureate tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto
em âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de incentivo ao
corpo docente e discente do curso de Psicologia tem sido propagada.
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14. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
14.1 Estágios Curriculares em Psicologia
A concepção e composição do estágio curricular no curso de psicologia está
completamente de acordo com a Carta de Serviços sobre estágios e Serviços-Escola
(CRPSP, CFP, ABEP, 2013). O estágio em Psicologia é um conjunto de atividades
supervisionadas realizadas em situações reais de vida e de trabalho, por um estudante
regularmente matriculado em curso de graduação nessa área. Tem por objetivo
desenvolver a aprendizagem profissional e sociocultural do estudante, sob a
responsabilidade e coordenação da instituição de ensino. Por ser interface entre atividades
acadêmica e profissional, o estágio oferece a possibilidade de problematizar a realidade,
sendo espaço privilegiado para o exercício profissional supervisionado, para a intervenção
em novos campos de atuação, bem como para o levantamento de questões de pesquisa.
Diante da constante ampliação das modalidades e contextos de atuação do psicólogo, os
estágios são importantes instrumentos pedagógicos de desenvolvimento profissional,
social e da própria Psicologia.
Os estágios em Psicologia são conjuntos de atividades de formação, programados
e diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora e
procuram assegurar a consolidação e articulação das competências estabelecidas. Visam
a assegurar o contato do estudante com situações, contextos e instituições, permitindo que
os conhecimentos construídos se concretizem em ações profissionais. Destaca-se que os
estágios supervisionados estruturam-se em dois níveis: básico e específico, compondo o
grupo de estágios obrigatórios que são requisitos para aprovação e integralização do curso.
Atendendo às DCN estabelecidas para o Curso que preveem em torno de 15% de
estágios no curso, ambos os tipos de estágios (básico e específico) perfazem, ao todo,
18% da carga horária total do curso.
14.2 Questões éticas
No que tange aos estágios, é importante ressaltar a orientação do Conselho Federal
de Psicologia em relação às questões ética envolvidas. Especificamente, para a formação
profissional, frisamos o destaque da Carta (CRPSP, CFP, ABEP, 2013) para os seguintes
princípios do Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP 10/2005):
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I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade,
da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
14.3 Tipos de Estágio em Psicologia
A Lei nº 11.788/2008 define a existência de estágios obrigatórios e não obrigatórios,
estabelecendo que essas duas modalidades são determinadas pelas diretrizes curriculares
nacionais e pelo projeto pedagógico do curso. Em Psicologia, temos as qualidades
curriculares de estágio básico e estágio específico, ambos supervisionados.
14.3.1 Estágio obrigatório
14.3.1.1 Estágio Básico
Visa ao desenvolvimento de práticas integrativas das competências e habilidades
previstas no núcleo comum de formação. O núcleo comum, que estabelece uma base
homogênea para a formação no país, engloba a capacitação básica para lidar com os
conteúdos da Psicologia, enquanto campo de conhecimento e de atuação. Nessa medida,
e uma vez que as atividades dos estágios supervisionados devem ser distribuídas ao longo
do curso, as competências a serem desenvolvidas nos estágios básicos caminham de
baixa para alta complexidade, acompanhando o processo de formação.
O Estágio Básico é uma atividade em estreita relação com as demais atividades do
Curso, estando integrado com as diferentes disciplinas. O contato inicial com os locais de
prática, os contatos com as vivências profissionais num nível básico, são objetivos desta
atividade. Terá duração de dois semestres letivos, distribuído entre atividades práticas e
supervisão acadêmica e local.
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Como atividades previstas e fundamentais para a realização do estágio básico
propomos:
• produzir plano de estágio e relatórios das atividades desenvolvidas no estágio, de
acordo com a proposta da Coordenação dos Estágios;
• propiciar experiências práticas que favoreçam a observação e a análise crítica do
campo profissional e seus desafios;
• observar atendimentos psicológicos individual, familiares e grupais;
• desenvolver a capacidade dos estudantes de analisar e explicitar as relações entre
equipe e na observação de pacientes;
• Utilizar de forma prática inicial os conhecimentos psicológicos em diferentes
contextos que demandem investigação, avaliação, análise, prevenção e intervenção em
processos psicológicos de forma coerente com os referenciais teóricos utilizados e
características da população-alvo;
• realizar diagnóstico e avaliação psicológica de processos psicológicos de
indivíduos, grupos e organizações, de acordo com os conhecimentos construídos;
• desenvolver a capacidade de integração em equipes multidisciplinares, a
convivência com colegas e a postura ético-profissional compatível com o exercício da
profissão;
• participar, acompanhar e preparar seminários teórico-clínicos
• desenvolver a habilidade de escrever suas percepções em documentos
psicológicos formais.
Da supervisão do estágio básico
São realizadas supervisões grupais ministradas para até dez alunos pelo tempo
mínimo de duas horas-aula semanais.
14.3.1.2 Estágio Específico
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Inclui o desenvolvimento de práticas integrativas dos conhecimentos, habilidades e
competências ligadas a cada uma das ênfases curriculares propostas pelo curso. Ênfases
curriculares são conjuntos delimitados e articulados de competências e habilidades ligadas
a algum domínio da Psicologia, dentre aquelas que integram as competências gerais do
psicólogo, nos quais o curso propõe uma concentração de estudos e práticas.
O Estágio Específico em Psicologia tem como objetivo ampliar e complementar
o conhecimento do acadêmico, adquirido ao longo do curso e introduzir o aluno no mundo
do trabalho.
Como atividades previstas e fundamentais para a realização do estágio na ênfase
Psicologia e Processos Clínicos e cuidado integral a saúde propomos:
• compreender e pesquisar os recursos disponíveis e as demandas pertinentes ao
local;
• observar e identificar as diversas possibilidades de atuação do psicólogo;
• planejar, desenvolver e potencializar estratégias de intervenção em saúde mental,
voltadas ao incremento dos serviços existentes no local e na comunidade correspondente;
• pesquisar e propor novos serviços de prevenção e intervenção psicológicos, tais
como: realização de grupos diversificados, atendimento familiar e individual, a partir da
identificação das necessidades existentes na região;
• realizar atendimento psicoterápico de acordo com a indicação pertinente: para
crianças, adolescentes e adultos;
• efetuar atividades de avaliação psicológica, bem como triagens, empregando os
instrumentos adequados;
• Participar de reuniões interdisciplinares para a discussão de casos ou estratégias
de intervenção;
• participar, acompanhar e preparar seminários teórico-clínicos;
• aperfeiçoar teoricamente a sua prática profissional;
• produzir plano de estágio e relatórios das atividades desenvolvidas no estágio, de
acordo com a proposta da Coordenação dos Estágios;
• elaborar projetos de pesquisa, a partir da vivência, objetivando identificar a
demanda e as necessidades da comunidade, bem como elaborar projetos de intervenção
capazes de atendê-las;
• desenvolver e consolidar a habilidade de escrever suas percepções e atividades
em documentos psicológicos formais.
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Como atividades previstas e fundamentais para a realização do estágio na ênfase
de Processos Psicossociais e psicoeducativos, propomos:
• analisar a cultura e a dinâmica das organizações e identificar suas relações de
trabalho;
• investigar as manifestações e preocupações com as condições de trabalho e de
saúde mental;
• entender e efetuar planejamento de cargos, movimentação e desligamento de
funções, esquema de remuneração de benefícios, controle e planejamento estratégico de
gestão de pessoas;
• atuar como mediador em questões organizacionais, tais como: conflitos, mudanças
nos padrões de gestão e organização do trabalho;
• encaminhar a um atendimento específico, quando se fizer necessário;
• participar, acompanhar e preparar seminários teórico-práticos;
• aperfeiçoar teoricamente a sua prática profissional;
• produzir plano de estágio e relatórios das atividades desenvolvidas no estágio, de
acordo com a proposta da Coordenação dos Estágios;
• elaborar projetos de pesquisa, a partir da vivência, objetivando propor novas
alternativas de intervenção e atuação do profissional;
• analisar a cultura e a dinâmica das relações institucionais;
• investigar os aspectos que concernem à gestão de serviços públicos de saúde;
• entender a relação entre modos de trabalho e propostas de gestão;
• elaborar projetos vinculados às políticas públicas no que concerne a sua
formulação, gestão e controle social;
• investigar os modos de ser e fazer Psicologia em serviços de saúde;
• elaborar módulos de ação.
• analisar o contexto integral do campo da educação no local de estágio
• analisar as relações entre professores, alunos, familiares e demais membros da
comunidade educativa
• diagnosticar as demandas existentes
• planejar estratégias de intervenção em todos os níveis de prevenção e promoção
de saúde mental da instituição, como todos os grupos
• potencializar demandas de saúde existentes
• realizar atividades em grupos
• planejar e realizar processos de avaliação
• favorecer as relações de ensino-aprendizagem
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• Participar da vida institucional através de reuniões, comissões, etc.
• intervir efetivamente nas demandas
• sugerir novas atividades e projetos
• elaborar projetos para a comunidade da instituição
• registrar as ações na forma de relatórios e produção de documentos
• compreender a subjetividade contemporânea
• analisar as demandas do campo de estudo
• elaborar relatórios oriundos das análises
• elaborar planos de ação e programas dirigidos aos campos e populações
envolvidas
• compreender os conceitos locais, regionais e globais das populações e das
questões sociais contemporâneas
• instrumentalizar para atuação em instituições públicas e privadas
• desenvolver o senso de interdisciplinaridade
• atuar em pesquisa social em todos os âmbitos
• compreender as relações entre saúde, assistência e educação
• participar ativamente da integração ensino e serviço
• integrar as questões ambientais, de segurança e saúde
As atividades de estágio obrigatório são reguladas pelo Regulamento de Estágios
Supervisionados Obrigatórios do Curso de Psicologia, anexo neste documento.
Da supervisão dos Estágios Específicos
Dada a complexidade dos estágios específicos (que inclui atividades como
coordenar e manejar processos grupais, atuar Inter e multiprofissionalmente, realizar
psicoterapia, entre outros) nas supervisões grupais, o grupo deve ser composto por no
máximo dez estagiários para um mínimo de quatro horas-aula de supervisão semanal. No
caso de supervisão individual, o tempo mínimo será de meia hora-aula semanal.
14.3.1.3 Estágio Interno
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Segundo a legislação, os estágios obrigatórios podem ser realizados dentro das
dependências da instituição formadora não envolvendo, portanto, outras instituições ou
profissionais como concedentes de estágio, entendida a modalidade como estágio interno.
Os estágios internos no UniRitter ocorrerão no Serviço-Escola de Psicologia e poderão
ocorrer no NAD (Núcleo de Apoio Discente) e no RH da Instituição.
14.3.1.4 Estágio externo
É realizado em diferentes contextos, fora das dependências da agência formadora,
tais como hospitais, clínicas, escolas, empresas, mediante celebração de um termo de
compromisso entre educando, parte concedente do estágio e instituição de ensino. A Lei
nº 11.788/2008 estabelece que a parte concedente deve indicar funcionário de seu quadro,
com formação ou experiência profissional na área, para supervisionar até dez estagiários
simultaneamente, e que a IES deve indicar professor orientador responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário.
Atualmente temos locais de estágio externo conveniados com a psicologia e
também para área da saúde. A lista completa aparece na pasta à parte de convênios do
curso e da área da saúde. Os convênios são permanentemente revistos e reavaliados e
novos locais são credenciados a cada semestre através da coordenação de estágios em
conjunto com a coordenação do curso.
14.3.1.5 Do supervisor e do orientador do estágio obrigatório
No estágio obrigatório interno no curso de psicologia da UniRitter, o orientador da
IES é um psicólogo com registro ativo no CRP da região 07, denominado coordenador
técnico do Serviço-Escola de Psicologia.
Quanto aos estágios externos, orientamos que o supervisor da parte concedente
também seja psicólogo. No entanto, compreendemos que no âmbito da saúde coletiva e
outros de característica multiprofissional, nos estágios obrigatórios, os estudantes poderão
fazer parte de equipes coordenadas por supervisores de diferentes profissões, ou poderão
realizar as atividades de estágio em áreas emergentes ou em contextos em que não esteja
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presente um psicólogo. Isto é aceitável na medida em que haja um supervisor responsável,
da parte concedente.
O projeto pedagógico do curso garante tempo suficiente para supervisão de todos
os estagiários, conforme especificado nos itens a respeito de supervisão de estágios
acima.
14.3.2 Estágio Não-Obrigatório
É desenvolvido como atividade opcional e complementar à formação e sua carga
horária não compõe a carga horária regular e obrigatória do curso. Ressalta-se que os
estágios não obrigatórios estão submetidos às mesmas regras técnicas e éticas daqueles
obrigatórios.
Todas as atividades de estágio obrigatório e não-obrigatório são regidas pelas
definições do Conselho Federal de Psicologia e da Associação Brasileira de Ensino em
Psicologia, que definem situações irregulares como aquelas realizadas sem uma das
condições básicas, ou seja, sem o profissional supervisor, sem a interveniência e
orientação da instituição de ensino, sem a formalização adequada ou ainda quando o
supervisor e aluno não possuem habilitação adequada para os serviços propostos.
Atividades realizadas de forma irregular proporcionam riscos para todos os envolvidos,
principalmente para a população assistida e para Psicologia como ciência e profissão e por
isso são passíveis de responsabilização pelo Código de Ética da profissão, Código do
Consumidor, Código Civil, Código Penal, legislação trabalhista e outros.
14.4. Do supervisor e do orientador do estágio não obrigatório
No estágio não obrigatório, o supervisor do campo de estágio (da concedente) será
psicólogo com registro ativo no CRP da região 07. Nos casos de estágio multiprofissional,
a supervisão poderá ser realizada por profissionais de nível superior membros da equipe,
desde que haja profissional psicólogo com registro ativo no CRP na composição da equipe.
As atividades são reguladas pelo Regulamento de Estágios Supervisionados
Obrigatórios do Curso de Psicologia, anexo neste PPC.
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15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de
Psicologia do UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar
de flexibilização curricular e de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão. As
atividades complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela
maneira como foram regulamentadas na instituição e pelas modalidades com que podem
ser desenvolvidas.
O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente
curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de
Integralização Curricular nos Cursos de Graduação (aprovado na 6ª Sessão do CONSEPE
em 23/06/2008), complementado pelo Regulamento das Atividades Complementares de
Integralização Curricular do Curso de Psicologia.
Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, “as Atividades Complementares
de Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de
Graduação do UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o
aprofundamento das temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e
o desenvolvimento das potencialidades individuais. ”
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece
diretrizes gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam: (1) estimular o
desenvolvimento do espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento
dos problemas, em particular dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados
à comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43,
destaca-se a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo
oferecer elementos que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia
intelectual para que, ao final do curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada.
A flexibilização curricular, que viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das
ciências, constitui-se numa exigência neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o
referencial geral para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação.
O Curso de Psicologia desenvolve as atividades complementares de integralização
curricular em consonância com as características acima mencionadas e tem por objetivo
ampliar o conhecimento sobre a atuação em vários campos multidisciplinares, dando a
oportunidade ao estudante de conhecer e/ aprofundar teorias e técnicas que estejam foram
do alcance direto do currículo. Para que o estudante se torne crítico atento e embasado
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sobre a realidade da psicologia e da atenção às pessoas, é de fundamental importância o
desenvolvimento das atividades complementares à sua formação acadêmica.
As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da
Instituição ou por iniciativa própria dos alunos, oi por instituições e atividades externas ao
curso e a IES, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e experimentos
acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a prática de
estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e
contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo
do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também
permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos
gerados por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua
atualização permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na
dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à
atualidade renovada e não contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da
frequência e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver
a desejada autonomia intelectual e profissional.
Levando-se em conta o Princípio da Indissociabilidade, estabelecido pelo artigo 207
da Constituição Brasileira de 1988, onde Ensino, Pesquisa e Extensão tornam-se
igualmente importantes e indispensáveis para a evolução do conhecimento e das práticas
educacionais, o UniRitter oportuniza aos acadêmicos e à comunidade uma série de
atividades complementares com suas parcerias pré-estabelecidas, que atendem a
demanda por estes três vértices da Educação.
As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso de
Psicologia obedecem ao Regulamento de Atividades Complementares anexo neste
documento, bem como as formas e critérios de aproveitamento são estabelecidas em
regulamento próprio, sendo que será aceita como atividade complementar aquela que
satisfizer simultaneamente aos seguintes critérios:
I. Não ter sido aproveitada como disciplina curricular.
II. Versar sobre Psicologia ou área afim.
III. Ser concomitante à matrícula no curso de Psicologia.
IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo.
Ao término do penúltimo semestre da graduação, o estudante concluinte deverá
encaminhar à Secretaria Acadêmica, para validação pela Coordenação do Curso de
130
130
Psicologia, os certificados de todas as atividades porventura faltantes para a validação final
das horas de atividades complementares. A colação de grau é condicionada à realização
de 190 horas em atividades complementares, conforme disposto na matriz curricular do
Curso de Graduação em Psicologia da UniRitter.
15.1 Atividades complementares no curso de Psicologia
De acordo com as DCN, no seu art. 19, “o planejamento acadêmico deve assegurar,
em termos de carga horária e de planos de estudos, o envolvimento do aluno em
atividades, individuais e de equipe, que incluam, entre outros:
Aulas, conferências e palestras;
Exercícios em laboratórios de Psicologia;
Observação e descrição do comportamento em diferentes contextos;
Projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do curso;
Práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios,
como parte de disciplinas ou integradas a outras atividades acadêmicas;
Consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de
fontes relevantes;
Aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos
psicológicos;
Visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde
estejam sendo desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais
de Psicologia;
Projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do
conhecimento, passíveis de avaliação e aprovados pela instituição”.
O Curso de Psicologia prevê 190 horas (10 créditos) de atividades complementares
que devem ser realizadas durante o andamento do curso (10 semestres), divididos em três
eixos:
Desta forma, as atividades complementares contemplam uma série de atividades
que, antes de se constituírem em complementação curricular, favorecem um patamar
superior de desempenho. Além disso, buscam estimular a prática de estudos
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e
contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo
do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também
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permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos
gerados por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua
atualização permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na
dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à
atualidade renovada e não contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
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17. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
17.1 Coerência entre a Proposta Pedagógica, a Estrutura Curricular e as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para cursos de Graduação em
Psicologia
As Diretrizes Curriculares Nacionais mais recentes dos Cursos de Graduação em
Psicologia foram instituídas com a Resolução CNE/CES 5/2011. Com base nestas
Diretrizes, o curso de Psicologia do UniRitter desenvolveu o Projeto Pedagógico do Curso
visando a formação de um profissional generalista, consistente ética, teórica e
tecnicamente, com uma visão da pessoa e das coletividades em sua integralidade com
base na realidade econômica, política, social e cultural do país.
O curso atende integralmente às Diretrizes Curriculares Nacionais da Psicologia,
bem como as definições do Conselho Federal e Regional de Psicologia e da Associação
Brasileira de Ensino em Psicologia. Todo o PPC e as definições do curso são pautadas em
seus documentos, os quais estão em permanente revisão e atualização e fazem parte
inclusive da formação dos estudantes em diferentes disciplinas.
O curso de Graduação em Psicologia do UniRitter desenvolve uma formação
verdadeiramente generalista, através de uma estrutura curricular inovadora, que contempla
diferentes blocos de conhecimento, dentre eles um sólido e completo bloco de Práticas e
Habilidades Profissionais. Desta forma, o futuro profissional tem contato com áreas das
ênfases do curso, quais sejam, a clínica, a social, a educação, a gestão, além dos eixos de
saúde coletiva, pesquisa, diferentes teorias e técnicas psicológicas e o refinamento das
ações dentro dos núcleos do curso, formando um profissional generalista, atendendo às
DCN e aos objetivos do Curso de Psicologia do UniRitter.
As DCN da Psicologia estruturam a formação do psicólogo em torno de Eixos
Estruturantes que são seis e dentro dos quais se espera que o curso articule
conhecimentos, habilidades e competências. A tabela 2 apresentada no item 7. Estrutura
Curricular apresenta os eixos estruturantes preconizados pelas DCN, as disciplinas do
Curso de Graduação em Psicologia do UniRitter e o bloco de conhecimento da qual fazem
parte.
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17.2 Educação das Relações Étnico-raciais, Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena
O presente PPC do Curso de Psicologia leva em conta as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução
CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais,
bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.
Estas temáticas serão abordadas de modo transversal, estando contempladas nas
disciplinas e atividades curriculares do curso, de modo especial em:
Antropologia e cultura brasileira
Intervenções escolares e educacionais
Ética e profissionalismo
Introdução a psicologia
Saúde Coletiva
Seminário Integrativo
Eletiva de Identidade e Diversidade Étnico-raciais
A unidade curricular eletiva Identidade e Diversidade Étnico-raciais tem como
base a transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos étnicos e raciais, tendo
em vista a pluralidade étnica, racial, cultural, social e desigualdade de nosso país. O foco
dos estudos é a equidade social, a partir de temáticas e problemáticas que envolvem nosso
cotidiano, como políticas públicas específicas como Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra: uma política do SUS, Política Nacional de Atenção à Saúde de Povos
Indígenas, com apresentações e discussões sobre programas e ações destinados a
desigualdades sociais. Além disso, discussões vinculadas a Antropologia Médica, como
repercussões sociais da anemia falciforme serão abordados. Igualmente, discussões acerca
de pesquisas científicas produzidas em nosso país sobre a temática são ponto de impacto
para o ensino. O foco da disciplina é os aspectos veiculados pela Antropologia Social e
Cultural.
17.3 Libras
A estrutura curricular contempla a unidade curricular de LIBRAS – Língua Brasileira
de Sinais) como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o
equivalente a trinta e oito (38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no
Decreto nº 5.626/2005.
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Essa disciplina é oferecida pelos Cursos de Letras e Pedagogia e pode ser cursada
pelo aluno, preferencialmente, no semestre em que se disponibiliza, na estrutura curricular,
créditos para a unidade de ensino Eletiva.
17.4 Políticas de Educação Ambiental
O Curso de Psicologia trata de questões relacionadas às Políticas de Educação
Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de
junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de
modo contínuo e permanente, sendo que as unidades curriculares que evidenciam estas
situações são, especialmente:
Estilo de vida, saúde e meio ambiente
Introdução a psicologia
Dessa forma, o Curso de Psicologia procura enfocar temas importantes e
necessários para o século XXI, além de visar o atendimento às Diretrizes Curriculares
Nacionais.
17.5 Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das Nações
Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição Federal
de 1988 constituem-se como referências para conteúdos do Curso de Psicologia.
No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil em
tal dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia o perfil
brasileiro no espaço mundial. Tal referência estabelece a percepção positiva dos Direitos
Humanos como referência fundamental para a formação dos acadêmicos do Curso de
Psicologia do UniRitter, sendo trabalhada de forma transversal ao longo do curso. Ainda
nessa perspectiva, essa orientação diplomática universalista e multilateral praticada pelo
Brasil ao longo de sua história diplomática coloca a solidariedade internacional e a
cooperação entre os povos como vetores da ação internacional do Brasil através do quais
se projeta a concepção e o senso de relevância conferida à questão dos Direitos Humanos
na perspectiva da atuação e da formação dos profissionais na área da saúde.
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Embora desenvolvido de forma transversal durante todo o curso, algumas unidades
curriculares evidenciam mais claramente situações onde os Direitos Humanos são
desenvolvidos. Podemos destacar:
Antropologia e cultura brasileira
Intervenções escolares e educacionais
Ética Profissionalismo
Saúde Coletiva
Temas Contemporâneos
Sociedade e comportamentos grupais
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18. CORPO DOCENTE
18.1 Perfil do Corpo Docente do Curso
Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma integrada,
para que seja possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso. Os componentes
do corpo docente poderão ser de regime de tempo integral, parcial ou horista, distribuídos
nas disciplinas conforme suas áreas de atuação e conforme a qualificação do docente,
sendo preferencialmente mestres ou doutores. O docente do curso de Psicologia do
UniRitter tem papel primordial na materialização das práticas acadêmicas indissociadas
entre Ensino, Extensão e Pesquisa. Para tanto, a identificação com os princípios
institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na constituição do perfil docente e
consolidação de uma prática pedagógica que contribua para o fortalecimento da identidade
institucional e especialmente da identidade do curso. Acreditamos fortemente que, para além
da qualificação técnica, o professor de psicologia deve contar com qualificação afetiva, com
disponibilidade interna para favorecer os processos de aprendizagem da psicologia e para
contribuir com o espírito de equipe, essencial para a saúde do grupo docente e característica
do corpo docente do Curso de Psicologia UniRitter.
Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o curso possui uma previsão
de 13 (treze) professores para os dois primeiros anos do Curso de Psicologia UniRitter
FAPA,
- 11 psicólogos
- 1 biólogo
- 1 farmacêutico
6 são mestres
5 são doutores
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18.3 Coordenação do Curso
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização,
coordenação, controle e avaliação em relação ao Curso em questão, a sua atuação é
regulamentada pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses
dois documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de
recredenciamento do Centro Universitário, renovam as atribuições das coordenações de
curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela educação superior, após aprovação
da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação -
Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução
permitida. Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento
Geral vigente e no proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração
do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o
cumprimento do regime didático para ele previsto e a ação docente, discente e técnico-
administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho alimentado por
excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes recebe um olhar especial,
advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção aos docentes
recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica
Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.
O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua
participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos
relacionados aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores
– CONSEPE e CONSUPE.
A gestão acadêmica do Curso de Psicologia, seguindo os princípios que norteiam
a Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de
gestão envolvem não apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de
coordenação ampliada, incluindo no caso da Psicologia, o Coordenadores de Práticas e
Estágios, os coordenadores dos Núcleos de Extensão e de Pesquisa.
O Foro de Representação Estudantil (FORES) organizado pelo NAD – Núcleo De
Apoio aos Discentes da IES, especificado a seguir, congrega os alunos do Diretório Central
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de Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma do Curso de
Psicologia. No curso de Psicologia ainda temos o ESP – Encontro Semestral da Psicologia,
idealizado pela coordenação do curso e executada pela coordenação, NDE, Colegiado e
demais docentes, como um momento de Roda de Conversa com os estudantes sobre o
Curso da UniRitter e a formação em psicologia de forma abrangente.
A Coordenação do Curso é um espaço sempre aberto aos docentes bem como aos
discentes, com seus horários de atendimentos divulgados a todas as instâncias, permitindo
ao docente e ao discente que conheçam a agenda da coordenação e possam acessá-la
sempre que necessário.
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19. COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como
se pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os
significados da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões
oportuniza a discussão da proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização.
Dessa forma, fica assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos
conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem como das estratégias
pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a indissociabilidade entre o
ensino, da extensão e da pesquisa, a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e
prática.
São colegiados do Curso de Psicologia:
- Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do
UniRitter.
- Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da
Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.
São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso
de Graduação em Psicologia:
- Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão
colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Graduação, que possui função consultiva, na
formulação e no aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na
operacionalização da referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo
3º, do Estatuto do Centro Universitário Ritter dos Reis.
- Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-
Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão, que possui função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de
pesquisa e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização
das referidas políticas, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 4º, do Estatuto
do UniRitter.
- Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado,
vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, que possui função
consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na
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operacionalização da referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo
5º, do Estatuto do UniRitter.
- Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto
como órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva
sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo
15 do Estatuto do UniRitter.
- Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação
superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo
instância máxima de deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua
estrutura está prevista no artigo 13 do UniRitter.
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20. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de
forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas
a Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral,
mas envolve o Núcleo Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de
coordenação ampliada, em que o NDE é mais uma instância.
O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado
pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de elevada formação e titulação,
contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação,
implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se
sempre que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso e
operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso de Psicologia é composto pela Coordenação de Curso e por
docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que
exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação
educativa do Curso. O NDE do Curso de Psicologia, é composto por pelo menos 5 (cinco)
professores pertencentes ao seu corpo docente, de elevada formação e titulação,
contratados em tempo integral ou parcial, sendo que este promove as discussões do
Projeto Pedagógico do Curso e das atividades educativas, tais como alterações da matriz
curricular, normatização de estágios, de práticas de ensino, bem como acerca da
realização dos trabalhos acadêmicos, Trabalhos de Conclusão de Curso, atividades
curriculares complementares e demais ferramentas inerentes ao desenvolvimento do
curso e em total consonância com o Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante
do UniRitter, bem como o acompanhamento do planejamento do curso desde o momento
de sua concepção até sua consolidação e contínua realização. Incumbe aos membros do
NDE, deliberar acerca das atribuições que constam no art. 3º do Regulamento Geral do
Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação do UniRitter, formulando
pareceres e relatórios, os quais devem ser encaminhados ao Colegiado para aprovação.
A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições
para integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;
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d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem sistematicamente
com reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e
fechamento. Essas reuniões são sempre registradas nas Atas do Curso e envolvem todos
os temas do PPC, além dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de
Psicologia. Nelas, verifica-se a contribuição constante dos professores para a execução e
contínua revisão deste PPC.
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21. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de
acompanhamento. Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos
e inclui a avaliação dos respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso
como um todo, na turma, além das próprias auto avaliações. Além da avaliação do processo
acadêmico, existe a avaliação especial realizada pelos alunos formandos de cada curso que
avaliam o curso como um todo, seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas
coordenações e da IES como um todo. A CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação
importante da comissão de avaliação de cada curso. A análise dos resultados junto a todos
os envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de fragilidades em termos de
docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e consiste na base
principal para a política de qualificação dos docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento.
A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que
assegura a presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia
universitária no UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de
gestão acadêmica nos mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das
fragilidades apontadas nos relatórios de avaliação institucional dos cursos.
Além da coordenação de curso, propriamente dita, cada graduação conta com a
existência dos coordenadores setoriais de ensino de graduação, os coordenadores setoriais
de ensino de pós-graduação, os coordenadores de prática profissional e estágios e de os
coordenadores de trabalho de conclusão de curso. Também com base nos resultados da
avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação educativa dos cursos, o
UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização curricular
adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que
realizam reuniões mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores das formas
de organização curricular desenvolvem sua ação de gestão acadêmica no curso,
coordenados pelo coordenador setorial de ensino de graduação que, juntamente com o
coordenador setorial de ensino de pós-graduação, representa o curso na Câmara de Ensino.
O desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada por essas
coordenações consiste numa forma de qualificação da atuação dos professores enquanto
docentes universitários. O coordenador setorial de ensino de graduação trabalha, pois, em
equipe com os coordenadores das formas de organização setorial dos cursos. Nessas
reuniões se buscam formas de assegurar a interdisciplinaridade, de trabalhar com a
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indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como princípio pedagógico de
desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a teoria e prática e da inserção
regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise das dificuldades
encontradas e o planejamento de estratégias comuns de ensino, tendo por base os
referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso.
Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes a atuação dos
coordenadores setoriais de pesquisa e iniciação científica e dos coordenadores setoriais de
extensão e atividades complementares, existentes em cada curso e que, respectivamente,
dinamizam o desenvolvimento dos grupos e linhas de pesquisa do curso e suas ações de
educação continuada e de relações comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo
Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de instituição de educação superior,
o UniRitter não precisaria levar a efeito especial investimento em pesquisa ou extensão, já
que, como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela
qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade
escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em
extensão, de forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente universitário, e
contribui sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de excelência,
uma vez que qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada principalmente
na qualificação do ensino superior oferecido, e a extensão, interessada na formação
continuada dos profissionais das comunidades em que se insere e nas relações que com
elas estabelece no cumprimento de sua responsabilidade social, pela forma como se
desenvolvem consistem, sem dúvida, em políticas de qualificação do corpo docente da
Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-
se como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à
Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação
(ProGrad). Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos
professores, quais sejam:
(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu
(Doutorado).
(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária.
(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na
docência ou na área de formação.
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O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma de
capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De
acordo com o referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover
mecanismos de acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam
direcionar os professores para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento
das necessidades e objetivos institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à
qualificação docente leva em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa
é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente
durante os semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos
períodos de recesso (julho e janeiro). Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas
agrega-se a ela uma parte específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos
relatórios de avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o
preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse
formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de
substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos
solicitados. Deferida pela coordenação do curso de lotação do docente, é por ele
encaminhada à ProGrad que procede às interfaces necessárias junto à Direção
Administrativa do Centro Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento
de Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos
Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar
técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do
Centro Universitário Ritter dos Reis.
Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de cursos
online, pela Laureate, com a seguinte programação:
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MÉTODOS DE APRENDIZAGEM CH CERTIFICADO LAUREATE EM ENSINO
APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR
CH
Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h
Aprendizagem Baseada em
Problemas
20 h Ensino Centrado no Aluno -(Módulo II) 20 h
Aprendizagem Baseada em
Problemas
20 h Ferramentas de Aprendizagem - (Módulo III) 20 h
Aprendizagem Orientada a Projetos I 20 h Ferramentas de Avaliação -(Módulo IV) 20 h
Aprendizagem Orientada a Projetos I 20 h Ferramentas Tecnológicas - (Módulo V) 20 h
TOTAL 100h TOTAL 110h
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da
Biblioteca (livros, periódicos, filmes.) Mantém os docentes em constante contato com as
novas produções intelectuais.
O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus artigos,
ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros selecionadas
pelas respectivas comissões editoriais, nas publicações da Instituição (periódicos ou
individuais) especialmente os recentes editais lançados de apoio à extensão e a produção
docente.
21.1 Núcleo de Apoio aos Pedagógico no âmbito da Saúde
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP-Saúde) configura-se como espaço de apoio ao
trabalho docente, promovendo ações educacionais de desenvolvimento docente,
oferecendo ferramentas para a melhoria do processo de ensino aprendizagem, tendo a
qualidade do ensino superior como objetivo principal de suas ações embasada no Modelo
Laureate de Aprendizagem.
O NAP promove a qualificação acadêmica e atualização pedagógica do corpo
docente do UniRitter. Acompanha a legislação educacional e as diretrizes curriculares
nacionais e institucionais. Capacita o docente semestralmente no modelo acadêmico
Laureate de ensino em saúde e oferece o apoio continuado, por meio de uma equipe de
especialistas que oferecem suporte pedagógico no preparo das aulas teóricas e práticas.
O NAP tem sua equipe quatro integrantes com função de apoiar os professores da
Saúde na implementação do modelo acadêmico de ensino em Saúde Laureate. Essa é
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equipe é formada por quatro Líderes de áreas de referência para a Rede. A professora
Rafaela Jarros Missel do curso de Psicologia integra essa equipe no quesito de Educação
Interprofissional.
O Modelo acadêmico Laureate de ensino em saúde está baseado em competências
internacionalmente aceitas para profissionais da saúde, formação de excelência do
estudante, acreditação nacional e internacional e o trabalho em comunidades de saúde e
ação social.
Para atender a base do Modelo Laureate de ensino em saúde há uma estruturação
acadêmica que forma os eixos desse modelo, são eles: a nova estrutura e função,
integração curricular e educação interprofissional, simulação e outras metodologias
ativas, links externos fortes, alta qualidade em rotações clínicas.
Os docentes que promovem atividades práticas em laboratórios recebem auxilio da
equipe do NAP desde a verificação da disponibilidade de horário, agendamento para o uso,
solicitação de equipamentos, pedidos de insumos até a organização do cenário da prática
que será realizada. Os docentes também podem requerer auxilio para conhecer as normas
de biossegurança de cada um dos laboratórios da saúde.
Todos os integrantes do NAP saúde estão dispostos a dar suporte ao longo de todo
o semestre na construção dos planos de ensino, plano de aula, roteiros de prática, na
inserção de metodologias que promovam o aprendizado ativo, na avaliação pautada nos
objetivos de aprendizagem e na diversificação de ferramentas de ensino.
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22. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES
O apoio aos alunos do Curso de Psicologia é dado através do Núcleo
de Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos
dos quais se destaca: ”Postula-se uma teoria que leve à educação
transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida
humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto,
pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que
busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano
social...”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter
destinado à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram
permanentemente disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:
- Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou transferência,
na Instituição através do Programa Temático Abraço;
- Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas
pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
- Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de
aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento
para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento
Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
- Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas,
palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para a
comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa
Temático de Orientação Profissional;
- Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,
encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à
Participação Discente em Eventos;
- Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de
necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa
Temático Pró-Inclusão;
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- Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de
Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;
- Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho
(Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de
Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de
grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
- Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação
profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de
Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.
- Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo
parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do
Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos
de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento
para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES,
- Programa de Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do
UniRitter, em seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se
normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso são as
Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na
construção das disciplinas e Núcleos. As monitorias se dividem em voluntárias, nas quais
os monitores recebem horas complementares, de acordo com sua duração, e monitorias
com contrapartida financeira, nas quais além das horas complementares, os monitores
recebem desconto na mensalidade. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam alunos
com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas
Psicopedagogas do Núcleo de Apoio aos Discentes. As Monitorias de Ensino para
Laboratório ou Núcleo auxiliam os professores responsáveis pelo mesmo, nas ações
desenvolvidas, com supervisão do professor responsável. As Monitorias de Ensino para
Docentes auxiliam no desenvolvimento da disciplina mais complexa, onde o professor
responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de
Atendimento Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos
individualizados para ajudar os alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário,
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é feito encaminhamento para profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras,
psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados com a Instituição.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O
Fórum de Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função
servir de ligação sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente,
buscando a integração entre professores, alunos e os demais setores da Instituição. O
FORES reúne-se pelo menos duas vezes por semestre e é convocado pelo Coordenador
do Curso, que o preside. Também compõem o FORES o Coordenador Setorial de Ensino
de Graduação, uma Pedagoga Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório
Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu representante e por um ou mais alunos representantes
de cada turma do curso, eleito por seus pares.
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23. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este
PPC atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI,
do UniRitter, que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que
instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à
Portaria/MEC nº 2.051/2004 que regulamentou a referida Lei.
A auto avaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e
emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade,
encontra respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário
conta com o Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação
acadêmica de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e a avaliação da ação administrativa,
envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio a infraestrutura acadêmica e administrativa
disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a
execução do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é
formada por um coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-
administrativos e dois representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação
Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma
participativa.
O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu
Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos,
professores e coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por
pano de fundo o seu PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a
turma de alunos; (4) a auto avaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6)
as formas de organização curricular; (7) as atividades complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à
categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários
tipos de relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A
divulgação e análise dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os
envolvidos no processo, através de seminários, reuniões, distribuição e exposição de
material informativo. Os resultados são consolidados em relatórios específicos do curso,
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entregues à sua coordenação e divulgados em reuniões dos diferentes colegiados
institucionais.
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação
realizados com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas
as observações feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são
desmembrados do Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos
elementos, mas referentes apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são
entregues aos docentes de cada disciplina.
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita
aos alunos, através de reuniões de FORES e ESP, quando são projetados os resultados
todos os gráficos referentes à avaliação do semestre anterior, para divulgação e análise
pelos acadêmicos. O curso também estimula a participação do aluno no preenchimento da
avaliação, considerando que precisamos ouvir o aluno para a constante melhoria do curso
e da instituição.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados
na realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-
se uma análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC.
Podemos exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso.
Inicialmente a análise dos resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão
individual - pelo próprio ator envolvido, de posse somente de seus próprios resultados -
depois sob a forma de reflexão coletiva - em diferentes grupos:
- professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
- professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador
setorial de ensino de graduação que os congrega;
- professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando
os resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
- os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
- o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e
combinam uma forma de atingir aos demais alunos;
- a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as
Pró-Reitorias;
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- as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às
Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;
- o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento
de necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;
- o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades
desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Blackboard;
- o Núcleo de Apoio aos Pedagógico (NAP) analisa os resultados do desempenho
docente em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.
A Coordenação do Curso pode realizar tantas entrevistas individuais quantas se
fizerem necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas
pelos acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos
favoráveis mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos
alunos ou por eles interpretados como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o
cronograma de aplicação, são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico
Institucional. Além da auto avaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do
Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os
âmbitos de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados
pelos sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada
(coordenação de curso, coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no
sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades
vislumbradas.
O PPC sinaliza o compromisso com o ensino, porém é fundamental o compromisso
com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de lacunas, não
pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com interpretação
de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as disciplinas da
graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do
processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de
desempenho docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o
aperfeiçoamento. Vale lembrar que, também para isso, a Instituição mantém o Programa
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Institucional de Apoio à Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo
de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os docentes em termos de pedagogia universitária.
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24. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no Curso de Psicologia e diz respeito ao diálogo
com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que
se insere o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno,
com sua própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria
organização curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária
a problemática por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores
em torno do trabalho regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para
acompanhamento dos processos avaliativos, das ações gerais do âmbito do Curso nas
instâncias apresentadas.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do
UniRitter também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de
Psicologia. O setor de Marketing via intranet, desempenha um importante papel na
facilitação da comunicação, através do sistema de envio e divulgação de notícias, e-mails e
SMS aos estudantes e atualização de informações do site. O compartilhamento de materiais
em repositórios virtuais como Google Drive® e Dropbox® facilitam a comunicação e troca
de materiais e experiências exitosas em sala de aula.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de
qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num
espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro
momento, via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN) e, por outro
lado, os representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam
as informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.
As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para
tratar, por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de
Extensão, entre outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação Estudantil (FORES),
regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e
que aproximará substancialmente os alunos do Curso de Psicologia. Esse plenário aproxima
a Coordenação e o corpo docente dos alunos, dá voz às demandas do alunado e se
estabelece como fórum multiplicador de orientações acadêmicas, compartilhamento de
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informações e resultados, bem como oportuniza uma participação estruturada dos alunos,
representados por seus colegas eleitos, na organização do curso de da instituição. O ESP
também entra como ferramenta de comunicação interna.
A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes do Curso
nas Feiras e Festivais de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade
e da organização deste evento pela própria IES, que vem crescendo substancialmente nos
últimos anos. O programa UniRitter Orienta, do Feeder School da Rede Laureate também
proporciona comunicação externa na medida em que leva professores referências do curso
para escolas de ensino médio com o objetivo de falar sobre orientação profissional, o curso
de psicologia e a inserção do psicólogo no mercado de trabalho, bem como orientar acerca
da escolha profissional em geral.
A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na
comunidade onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções,
especialmente através da ação dos Núcleos do Curso e do Serviço-escola de Psicologia.
A participação de professores em eventos, seminários e congressos locais e
nacionais também poderá ser uma prática constante de comunicação do curso com a
comunidade externa, bem como a participação nas mídias locais. A parceria com locais de
estágios e práticas, reconhecidos e consolidados na área e na região, também incrementam
a comunicação externa do curso pois que avaliza nossa existência na área, indicando a
aprovação do nosso projeto pedagógico.
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25. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
O alcance social da Psicologia e sua contribuição para o processo de mudança social
é tema de debate desde formalização da profissão no Brasil, de acordo com Yamamoto
(2012)22. O crescimento da profissão e seu desenvolvimento aparecem na medida em que
mais profissionais formados partem para o mercado de trabalho e atuam nas diversas áreas:
clínica, saúde, trabalho e organizações e educação, e muitas vezes em mais de uma área,
nos âmbitos privados, públicos, terceiro setor e como autônomos.
Ainda em alguns casos, a escolha pela Psicologia vem de um interesse pessoal que
nem sempre se traduz em desejo de trabalho na área. Porém, cada vez mais o percentual
de egressos trabalhando na Psicologia é maior, e, por isso, cada vez maior é o nosso
compromisso social e responsabilidade social em oferecer uma Psicologia que, como afirma
Yamamoto (2012), possua um projeto ético-político, pautado nos saberes e fazeres da
Psicologia.
O principal desafio histórico da Psicologia é deixar um lugar de profissão elitista,
destinada para poucos, e mostrar-se, como sugere Bock (2009)23, uma profissão acessível
a todos os brasileiros. Esse desafio cabe à formação.
A própria oferta do curso no UniRitter campus FAPA, em uma área ainda sem acesso
ao curso e aos serviços da Psicologia, aponta um dos vértices de responsabilidade social.
O desenvolvimento de projetos de extensão na comunidade através dos Núcleos da
Psicologia, do PISC e da atuação do Serviço-Escola de Psicologia, contribuem para a
materialização da nossa responsabilidade social.
A medida que o conceito de saúde passa a ser entendido como reflexo de condições
sociais, econômicas e ambientais sobre a vida das pessoas, e não mais como apenas
ausência de doença, a psicologia passa a participar de movimentos interdisciplinares e
intersetoriais de forma bastante atuante.
Historicamente, os psicólogos, vêm construindo um processo de participação nas
discussões sobre políticas públicas, em especial, no campo da saúde, em um cenário em
que movimentos sociais e ações de afirmação de direitos humanos protagonizam a
discussão de uma Política Nacional de Saúde e se potencializa pela Luta Antimanicomial,
22 Yamamoto, Oswaldo (2012)
23 Bock, Ana Maria (2009)
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constituindo-se, dessa forma, uma participação mais ativa nos processos de inserção e
elaboração de políticas públicas para dar continuidade a esse processo.
A partir da Constituição Federal de 1988, as alterações na organização político-
administrativa do Brasil introduziram princípios que preconizam a descentralização e a
participação da sociedade civil organizada nas instâncias de elaboração e definição de
políticas públicas, e orientam a criação do Sistema Único de Saúde, projeto de
reorganização de todo o Sistema de Saúde que visa tornar os serviços de saúde capazes
de prestarem uma atenção integral aos usuários, realizando ou acompanhando tanto ações
de promoção e prevenção, quanto de cura e de reabilitação.
Dando continuidade a esse processo, institui-se a Lei 10.216/2001, que trata da
operacionalização de um sistema de atenção integral à Saúde Mental no Brasil. Coloca-se
como estratégico dar continuidade a esse processo de participação, com perspectivas para
a organização de serviços substitutivos com a mudança radical da rede de serviço centrada
no Hospital Psiquiátrico, por uma rede baseada em unidades de atenção diária, focando a
comunidade com uma visão para a reabilitação, inserção e resgate da cidadania.
Assim, a articulação de conceitos e intervenções que operam a promoção de saúde
com as possibilidades de atuação clínica que orientam a atuação do psicólogo, tem sido
fomentada e oferece a oportunidade de dialogar e organizar os saberes a respeito da
Psicologia implicada nas práticas sociais, possibilitando ações institucionais marcadas pelo
compromisso social e a produção de um lugar possível de interlocução e reconhecimento de
uma Psicologia implicada com o fazer política e saúde pública.
Com organização do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), em 2005,
baseado no modelo do sistema de saúde, e motivado pela necessidade de superar o modelo
clientelista, observa-se a ampliação dos locais de inserção dos psicólogos no mercado de
trabalho ligado ao Estado.
Ao inserir-se nas políticas públicas, a Psicologia tem sua clínica ampliada,
transpondo conceitos teóricos e técnicas de intervenção clínica para um contexto social
institucional e complexo. A Psicologia Sócio histórica em diálogo com a Saúde Coletiva,
repensa a prática psicológica em contextos comunitários e institucionais, e a integração dos
alunos da Faculdade de Psicologia nos contextos comunitários, em serviços ligados à saúde
mental, ambulatórios, unidades básicas de saúde, hospitais especializados, serviços de
assistência social, entre outros, se faz necessário para desenvolver a capacidade de
problematizar a prática, desenvolver pesquisas e formar profissionais capacitados para
exercer tal função.
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Os objetivos da formação nas práticas comunitárias visam potencializar a capacidade
de observação, discriminação e interpretação da realidade de forma coerente entre o
referencial teórico e a proposta de trabalho, estabelecendo relações entre subjetividade e
fenômenos sociais, e ainda, qualificar o serviço, pois a presença de estagiários no cotidiano
poderá trazer questionamentos e propostas para que a equipe possa refletir sobre sua
prática.
A região em que nos encontramos e nosso currículo integrado e focado nas questões
sociais e de saúde, no desenvolvimento humano e nas diversas abordagens teóricas e nas
diferentes áreas de atuação garantem uma atuação profissional abrangente, generalista,
ética e responsável, capaz de atender às demandas críticas da sociedade contemporânea.
A qualidade ética, técnica e teórica de nossos estudantes garante a atuação social com
pessoas, grupos e instituições, ajudando a consolidar a profissão e a levar uma atenção
integral aos atendidos pela Psicologia. Essa é a responsabilidade social do curso, aliada à
missão do UniRitter.
O Psicólogo é um profissional que, entre outras possibilidades de atuação, trabalha
de forma integrada com os demais profissionais da área, com as várias instâncias do
complexo sistema de saúde, educação e assistência, devendo atuar como agente
transformador da realidade em benefício do desenvolvimento das pessoas e das
coletividades. Desta forma, o Curso de Graduação em Psicologia do UniRitter, consciente
da importância fundamental do profissional, entende que a responsabilidade social se traduz
na transformação da realidade social, acreditando numa formação fundamentada em uma
sólida capacitação ética, teórica e prática, e acompanhada dos princípios de
multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral a saúde. Esta formação deve vir
associada ao desenvolvimento de habilidades e competências que permitam ao aluno o
reconhecimento e o diagnóstico das necessidades sociais para que, de forma crítica e
reflexiva, ele possa propor melhorias na qualidade de vida da população.
Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com as
características essenciais à responsabilidade social, o curso possui diversas atividades,
divididas em unidades curriculares e também atividades de extensão. Entre as atividades
curriculares obrigatórias, podemos destacar o Programa de Integração Saúde Comunidade,
onde equipes interprofissionais formadas pelos alunos e pelos docentes dos diferentes
cursos atuam diretamente na comunidade (em postos de saúde, creches, escolas e centros
comunitários) sendo possível através do estudo, da contextualização social e do diagnóstico
de demandas propor ações que visem a melhoria da qualidade de vida da população, as
quais convergem com as atividades dos Núcleos do curso.
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Os projetos de extensão são outro ponto importante de desenvolvimento de ações
de responsabilidade social do curso. Embora ainda desenvolvido de forma inicial na
localização da FAPA, projetos que contam com a participação de alunos e coordenação de
docentes do curso de Psicologia, tais como Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado
e Promoção de Saúde e Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva, ligadas ao Núcleo
de Psicologia Social, fornecerão um mapeamento das necessidades mais emergentes,
tornando possível que os cursos da Saúde do UniRitter possam planejar as ações referentes
à sua área de atuação e desenvolvê-las através de novos projetos de ensino, extensão e
pesquisa. Além disto, os programas de extensão desenvolvidos pela Faculdade de Saúde,
e por cada curso com suas características, tais como os desenvolvidos junto a Secretaria
Municipal de Saúde da cidade de Porto Alegre e às entidades sociais, como o Centro de
Integração da Criança Especial (Kinder) e o Asilo Padre Cacique, além do retorno através
de ações concretas à comunidade, fomentam o espírito de ajuda e de acolhida, fundamental
para a prática humanizada na saúde.
Cabe ressaltar que o a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão –
ProPEx elegeu, como uma de suas prioridades em extensão universitária, atividades que
privilegiam o envolvimento comunitário e social de alunos, professores e colaboradores,
estimulando a construção de conhecimento acadêmico e a inserção social, com vistas ao
encontro de alternativas conjuntas entre o saber acadêmico e o saber popular.
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27. INFRAESTRUTURA
27.1 Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral
Os professores de tempo integral do Curso de Psicologia possuem gabinetes de
trabalho localizados no prédio 4, 4°andar. Esses gabinetes atendem plenamente aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade.
Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com
acesso à internet e à impressora rápida a sua disposição.
Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação
possuem uma sala com postos de trabalhos, com computadores conectados à Internet
e com acesso a duas impressoras.
Os docentes possuem ainda a sua disposição sala de reuniões para pequenos
grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes, disponível para
agendamento por parte dos docentes em regime de tempo contínuo.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos
três turnos de funcionamento do campus.
27.2 Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
O coordenador do Curso de Psicologia possui um gabinete específico para a
realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os
mobiliários são apropriados e a sala possui computadores com acesso à internet e
impressora rápida a sua disposição.
27.3 Sala dos Professores
A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
A sala é climatizada e equipada com computadores dotados de acesso à internet
e possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes.
A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas
e sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de
material.
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Nessa sala os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição,
cafezinho, chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso.
27.4 Salas de Aula
Todas as salas de aula do Curso de Psicologia atendem de maneira excelente
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade.
As salas de aula são dotadas de:
- mesas;
- cadeiras estofadas;
- computador;
- projetor multimídia;
- acesso à Internet;
- quadro branco;
- ar condicionado.
O campus Psicologia no campus FAPA estará localizado junto aos demais
cursos da área da saúde, no prédio 7 do campus FAPA de Porto Alegre. O prédio possui
o total salas de aula com capacidade média para 55 alunos cada.
Além das aulas teóricas e práticas em salas de aula e laboratórios de informática
e específicos do Prédio 7, o curso de Psicologia também conta com a infraestrutura do
prédio 1, localização planejada para a instalação do Serviço-escola de Psicologia.
27.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
A infraestrutura do Curso de Psicologia do UniRitter atende de maneira
excelente a disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a
quantidade de equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política
de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
O campus FAPA possui laboratórios de informática em diversos prédios
distribuídos pelo campus. Além disso, há webspaces abertos em andares dos prédios
para uso dos estudantes.
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Além disto os alunos têm a sua disposição quatorze espaços como laboratórios,
salas, ilhas com computadores e acesso à internet espalhados por diversos locais do
campus, como os corredores dos prédios, etc, de Informática de uso livre. Os
estudantes poderão, ainda, utilizar os computadores disponíveis na biblioteca. Todos
os alunos possuem acesso livre a rede wi-fi, de alta velocidade, disponível em todo o
campus para computadores e dispositivos portáteis individuais.
Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta pedagógica do
curso, a infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de
Estrutura e Função, possui computadores e tablets disponíveis para os alunos,
permitindo a dinamização das atividades de ensino e facilitando o acesso aos materiais
de apoio das unidades curriculares.
Além destes, em se tratando do Curso de Psicologia, os alunos possuem a sua
disposição todos os laboratórios de uso livre e dois (2) laboratórios para uso específico com
computadores, onde são utilizados softwares de apoio para o ensino em Psicologia, como é
o caso da disciplina de Bioestatística e de Metodologia Quantitativas e Qualitativas de
Pesquisa de Pesquisa, e posteriormente de TCC I e II quando cabível, as quais utilizam o
pacote estatístico SPSS (Social Package for Social Sciences) para criação de banco de
dados e experimentos em análise de dados estatísticos. A entrada e levantamento de dados
das pesquisas oriundas dos núcleos também posem ser realizados nestes locais.
Na disciplina de Análise Experimental do Comportamento é utilizado o software
Sniffy® the Virtual Rat que é uma simulação realista de um rato em uma caixa de Skinner.
Este software interativo oferece aos alunos de graduação uma experiência de laboratório
virtual.
27.6 Bibliografia Básica
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico
de vital importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação
da informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e
participando ativamente do processo educativo nele desenvolvido. A seleção do acervo
é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao currículo
acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas
crescentes e dinâmicas necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto
por diversos tipos de materiais informacionais que servem de apoio às atividades
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acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação de títulos específicos
para o Curso de Psicologia, tais como: livros, periódicos, bases de dados, multimídia,
mapas, trabalhos acadêmicos e documentos online. A atualização do acervo para os
livros da bibliografia básica é processada nos recessos semestrais, a partir de:
- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação
mínima de três (3) obras;
- análise de catálogos e índices especializados;
- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da
biblioteca, de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na
análise da comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação
da Biblioteca.
Para o Curso de Psicologia , o acervo contempla materiais em obras, periódicos
e DVDs, referentes a todas as áreas de conhecimento do Curso e das áreas afins.
Levando em conta a Psicologia é uma área em evolução constante, esse acervo vem
sendo constantemente enriquecido e atualizado, em concordância com o
desenvolvimento e com as novas necessidades do curso.
A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo
e atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento
da visita in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar
para a faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas. Cabe
salientar que que grande parte das obras possuem um número de exemplares maior
do que o indicado acima.
27.7 Bibliografia Complementar
No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro,
cinco (5) livros referentes à bibliografia complementar, que são adquiridos na
quantidade de dois (2) exemplares. A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a
atualização do acervo dos livros constantes na bibliografia complementar. Além disso,
o corpo docente e o discente do Curso podem – e são estimulados a isso – a qualquer
momento, solicitar a compra de livros, periódicos e demais materiais que
complementem a formação do conhecimento dos alunos. A relação completa da
bibliografia complementar por disciplina, assim como o relatório atualizado do acervo
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estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita in loco, em
razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
27.8 Periódicos Especializados
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os
artigos dos periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet. A política de
aquisição de periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações de
coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos indispensáveis e
complementares à área. A coleção é composta tanto de periódicos nacionais, como de títulos
estrangeiros. Os periódicos são adquiridos por compra, doação e permuta. A modalidade de
permuta de periódicos da biblioteca é mantida pela relação de intercâmbio com outras
instituições de ensino superior. Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias
assinaturas de jornais locais e nacionais, bem como de revistas nacionais e estrangeiras de
cultura geral.
Os alunos do Curso de Psicologia poderão contar com títulos importantes de
periódicos para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de
acesso restrito via computadores do UniRitter, como:
Tabela 3. Lista de Periódicos Curso de Psicologia
Revista
Psico (PUCRS)
Psicologia: Organizações e Trabalho
Revista Brasileira de Gestão de Negócios
Psicologia USP
Psicologia: Ciência e Profissão
Psicologia em revista
Barbarói (UNISC)
Revista Bioética
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BMC Pregnancy and Childbirth
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
Ciência, Cuidado e Saúde
Revista de Saúde Pública
International Journal of Psychosocial Rehabilitation
Saúde e Sociedade (Online)
Áreas afins
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Revista Brasileira de Cancerologia
Motricidade
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170
27.9 Laboratórios didáticos especializados
As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos laboratórios
de formação geral. O planejamento começa com a confecção do horário de aulas, que é
feita em conjunto entre todos os coordenadores dos cursos da Área da Saúde. Desta forma,
a utilização dos laboratórios é otimizada, evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia.
A partir de então, o responsável dos laboratórios inicia o planejamento das atividades do
semestre, paralelamente os professores encaminham seus cronogramas de utilização dos
laboratórios, para que o corpo técnico possa preparar os materiais e planejar a montagem
dos cenários que serão usados, com antecedência necessária para alocação dos recursos.
Os acadêmicos ficam sob a orientação docente nas atividades práticas, com no
máximo um professor para até 40 (quarenta) alunos, ou de acordo com a capacidade dos
laboratórios e característica da atividade, podendo ser em número bem menor. Caso haja
necessidade, a duplicação docente ocorre para que haja adequada orientação aos
acadêmicos. Além dos docentes, os técnicos e os acadêmicos que estão em monitoria
também auxiliam nas atividades de laboratório. Uma planilha, mapeando todas as atividades
do semestre, é confeccionada e disponibilizada para os técnicos dos laboratórios. Nos
laboratórios encontram-se a ficha de programação de aulas de laboratório, os Protocolos
Operacionais Padrão referente às aulas e o questionário de avaliação para críticas e
sugestões.
A constante modernização dos equipamentos permite que o acadêmico conheça os
recursos e técnicas mais atuais aplicadas ao ensino da psicologia. Os usuários dos
laboratórios são orientados para zelar e conservar os bens materiais e as instalações dos
laboratórios. Periodicamente ocorre a atualização e a manutenção de equipamentos e
materiais, com vistas na melhoria das condições de ensino, na qualidade de suporte às
aulas, na amplitude e aprofundamento das atividades desenvolvidas nos laboratórios.
O curso de Psicologia do UniRitter usufrui de toda a infraestrutura e recursos
materiais suficientes para atender as necessidades do curso. Todos os laboratórios estão
equipados adequadamente, possuem corpo técnico de apoio e são ambientes adequados
para o desenvolvimento das sessões práticas das disciplinas. Os laboratórios servem para
dar suporte às aulas como também para a pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos.
Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e segurança,
possuem espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os alunos, têm equipamentos
e mobiliários adequados às necessidades do curso, e apresentam boas condições de
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acessibilidade. A iluminação é feita por lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O
ambiente preserva adequada acústica para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas
instalações internas, formadas por exaustores, ventiladores, janelas e portas. O mobiliário é
constituído por bancadas, banquetas, quadro branco e Datashow, mesas, armários,
cadeiras, balcões e estantes.
A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe de
manutenção. A limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por funcionários
treinados, que utilizam os materiais e equipamentos de proteção necessários e disponíveis,
bem como tem infraestrutura necessária para o recolhimento, depósito e isolamento do lixo.
O lixo contaminado é devidamente descartado, segundo as normas de segurança,
constantes no Manual de Boas Práticas de Laboratório.
Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às necessidades do
curso, disponibilizam material adequado e suficiente para contemplar as aulas práticas, que
variam em quantidade e variedade, previamente programadas e agendadas no início do
semestre letivo.
A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito no item que
versa especificamente sobre cada laboratório.
27.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança
Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:
- Regulamento do Laboratório;
- Manual de Boas Práticas de Laboratório;
-Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que se planeje
desenvolver e utilizar.
Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços com
segurança e a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o comportamento e a
responsabilidade dos coordenadores, técnicos, professores e alunos.
Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de laboratório
e docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os usuários dos laboratórios.
Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de primeiros
socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits para o
derramamento de determinados reagentes e saídas de emergência. Além disso, os usuários
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são orientados para a utilização de equipamento de proteção individual: avental, luvas,
óculos de proteção e máscaras, específicos para os experimentos realizados nos
laboratórios.
Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos
equipamentos de segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em emergência e a se
familiarizem com estes procedimentos.
Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender os primeiros
socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar para o hospital mais
próximo, de acordo com a gravidade do caso.
27.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino
A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes laboratórios:
- Laboratório de Estrutura e Função.
- Laboratório de Práticas Farmacêuticas.
- Laboratório Multifuncional I.
- Laboratório Multifuncional II.
- Laboratório de Ciências Biomédicas.
- Laboratório de Química
- Laboratório de Tecnologia e Preparação de Alimentos
- Enfermaria Simulada.
- Centro de Simulação.
- Consultórios Simulados
- Laboratório de Práticas e Habilidades.
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Destes, os utilizados pelo Curso de Psicologia são os seguintes e em especial em
maior número de unidades curriculares, os sublinhados:
- Laboratório de Estrutura e Função.
- Laboratório Multifuncional I.
- Laboratório Multifuncional II.
- Enfermaria Simulada.
- Centro de Simulação.
- Consultórios Simulados
- Laboratório de Práticas e Habilidades
É importante frisar que a psicologia como pertencente a área da saúde no UniRitter
desfruta de toda a alta tecnologia investida nos laboratórios de uso comum e específico dos
demais cursos da área. O nosso diferencial nesse sentido, além da qualidade material destes
ambientes, é contar com recurso humano de alto nível, com professores da área biológica
engajados com o curso especificamente preparando aulas teóricas e práticas levando em
consideração as necessidades das suas disciplinas para a formação do psicólogo, que varia
em complexidade para as demais áreas de atenção direta à saúde física. Os professores
investem em que o estudante de psicologia tenha a vivência dos laboratórios com práticas
inovadoras, interessantes e pertinentes à formação da psicologia, posto que o sujeito é
composto por mente e corpo e suas relações se dão através destes dois veículos,
indistintamente. A oportunidade de fazer parte da área da saúde nos traz excelência nas
vivências práticas de laboratório, possibilitando o entendimento da pessoa em atendimento
de forma, de fato, global.
Tendo em vista a pertinência do uso destes laboratórios, a seguir a descrição de
cada um deles. Exemplos de aulas práticas poderão ser em pasta específica de práticas do
curso de Psicologia.
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27.9.2.1 Laboratório de Estrutura e Função
Localizado no Prédio 7 Campus FAPA do Centro Universitário Ritter dos Reis, é um
espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e aprofunda seus
conhecimentos sobre a estrutura macroscóPISCa e microscóPISCa do corpo humano. O
laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e
Função, especificadamente para as unidades curriculares Sistemas Corporais, Sistema
Nervoso, e em práticas e habilidades de Neuropsicologia.
O Laboratório de Estrutura e Função foi desenvolvido a fim de proporcionar ao aluno
a aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas, tais como bodypainting,
bodyprojecting e imaginologia, Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno
espaço, onde o aluno pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de
aula, quanto em períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.
O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 40 (quarenta) alunos e
o mesmo dispõe de quadro branco, projetor, mesas e cadeiras, o que permite ao docente
ministrar aulas teórico-expositivas. Além disso, o laboratório está equipado com
computadores, o que permite a realização de atividades, tais como verificação de imagens,
ou pesquisas na internet sobre um determinado assunto. Ainda, o laboratório conta com
macas, negatoscópios e diversos modelos anatômicos para o estudo dos sistemas
tegumentar, urinário, respiratório, cardiovascular, digestório, osteoarticular, muscular
somático, nervoso entre outros.
Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e
agradável, o laboratório dispõe de equipamentos de ar condicionado. Toda esta estrutura
proporciona um ambiente climatizado para que o processo ensino-aprendizado seja
facilitado.
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Laboratório de Estrutura e Função
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176
27.9.2.3 Laboratórios Multifuncionais I e II
Localizado no Prédio 7 Campus FAPA do Centro Universitário Ritter dos Reis, é um
espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e aprofunda seus
conhecimentos em unidades de ensino do bloco de estrutura e função, especialmente para
as disciplinas de sistema nervoso, sistemas corporais, neuropsicologia.
Possui um laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções para
as aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos.
Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao aluno um amplo e
moderno espaço, onde os alunos possam usufruir de uma infraestrutura moderna, tanto para
o período das aulas, quanto para os períodos livres, sempre acompanhados de um monitor
responsável.
Cada Laboratório possui bancadas, pias, gavetas, computador, cadeira e ar
condicionado- split, capela de fluxo laminar, geladeira, estufas bacteriológicas, microondas,
leitora de Elisa, termociclador, transluminador UV, Phmêtro, chapa de aquecimento com
agitação, centrifuga para microtubos, centrifuga refrigerada para tubos falcon de 15mL e
50mL e balanças semi-analítica.
Laboratório Multifuncional I
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Laboratório Multifuncional II
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27.9.2.4 Laboratório de Ciências Biomédicas
Localizado no Prédio 7 Campus FAPA do Centro Universitário Ritter dos Reis, é um
espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno pode desenvolver as competências e
habilidades referentes às Ciências Biomédicas. O laboratório serve de apoio, principalmente,
para as atividades práticas de sistemas corporais
O Laboratório de Ciências Biomédicas é dividido em três setores:
- Laboratório Central: composto por uma bancada principal e por bancadas laterais.
Este ambiente é equipado com microscópios, capela de fluxo laminar, centrífuga de tubos,
microcentrífuga, espectrofotômetro, leitor de elisa, contadores manuais de células, pHmetro,
mesa agitadora, estufas e incubadora, além de equipamentos/materiais acessórios e
insumos, como pipetas, vidrarias, cronômetros, etc.
- Laboratório de Biologia Molecular: composto por duas bancadas laterais, atende
especialmente as práticas profissionais relacionadas à biologia molecular. Os principais
equipamentos que compõem este ambiente são: termociclador, cubas e fontes de
eletroforese, transluminador UV e forno microondas.
- Laboratório de Apoio: destinado ao armazenamento e lavagem de materiais.
Laboratório Central
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27.9.2.7 Enfermaria Simulada
Localizado no Prédio 7 Campus FAPA do UniRitter, é um espaço planejado para
criar um cenário simulado, no qual o aluno desenvolve habilidades a partir da fundamentação
teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local de aplicação do aprendizado,
além de proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a prática
aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio, principalmente,
para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os
cursos da área da saúde.
No curso de psicologia ele é especialmente utilizado muito mais em atividades de
práticas e treinos de habilidade, como comunicação com o paciente, família e equipe;
manejo de crise, entre outros, em diversas unidades curriculares, especialmente em
Psicologia da Saúde, Psicologia das emergências e desastres e estágios básicos e
específicos. Também é um espaço que pode ser utilizado para avaliação de habilidades e
competências especificas, de acordo com roteiro de prática e avaliação, posto que sugere
um ambiente muitíssimo próximo do real, permitindo ao estudante treinar suas competências
e habilidades adquiridas e experimentar as sensações da vivência profissional, geralmente
causadoras de angústias, em ambiente sistematizado, seguro, antes do encontro efetivo
com o paciente.
Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula, ou em
momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a presença de
monitor para orientar a atividade a ser realizada. Este dispõe de projetor, computadores,
sendo 1 (um) para acesso internet e 1 (um) observação, através de câmera instalada em
uma das unidades, mesas e cadeiras, o que possibilita ao docente ministrar aulas teórico-
expositivas.
Para promover o desenvolvimento de habilidades o laboratório se configura com
unidades de atendimento. Cada unidade de atendimento se compõe de: cama hospitalar,
suporte de soro, suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a vácuo, escada de
dois degraus, manequins articulados, adultos e pediátrico, mesa de apoio e criado-mudo.
Divisórias feitas de cortina definem o espaço de cada unidade. Mais unidades com mesa
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ginecológica e foco de luz cada. Em complemento ao cenário tem-se: hamper, lixeiras (lixo
comum, biológico e reciclável), lixeira para lixo contaminado, Descarpack para materiais
perfuro-cortante, lixeiras para descarte de outros materiais, balanças mecânicas
antropométricas adulto, balança mecânica para bebês, bombas de infusão, desfibrilador,
eletrocardiógrafo, negatoscópio, berço aquecido, cama para bebê, modelos anatômicos
diversos, biombos, prancha para resgate, colchões extras, apoio de braço, fixos e móveis,
pias com torneira, dispenser de sabão e de papel toalha, além de um lavatório com torneiras,
dispenser de sabão, de papel toalha e álcool gel lado de fora enfermaria. Este último permite
a lavagem de mãos simultaneamente a um maior número de alunos. Os materiais
necessários às práticas são armazenados em um armário sala anexa e nas bancadas
presentes.
"Espaço de banheiro adaptado" com vaso sanitário, chuveiro, pia, dispenser de
sabão, de papel toalha e barras de apoio.
"Espaço da farmácia" com diversos medicamentos.
Enfermaria Simulada
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27.9.2.8 Centro de Simulação de Alta Complexidade
Localizado no Prédio 7 Campus FAPA do UniRitter, é um espaço planejado para criar
um cenário simulado, no qual o aluno desenvolve habilidades a partir da fundamentação
teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local de aplicação do aprendizado,
além de proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a prática
aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio, principalmente,
para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os
cursos da área da saúde. Por ser um ambiente que mimetiza uma enfermaria, é utilizado
pelo curso para o desenvolvimento de habilidades e competências como comunicação
profissional-paciente, postura em ambiente hospitalar, biossegurança e bioética.
No curso de psicologia ele é especialmente utilizado em atividades de práticas e
treinos de habilidade, como comunicação com o paciente, família e equipe; manejo de crise,
entre outros. Aqui temos as simulações especificas da psicologia e interprofissionais, em
diversas unidades curriculares, especialmente em Psicologia da Saúde, Psicologia das
emergências e desastres e estágios básicos e específicos. Também é um espaço que pode
ser utilizado para avaliação de habilidades e competências especificas, de acordo com
roteiro de prática e avaliação, posto que sugere um ambiente muitíssimo próximo do real,
permitindo ao estudante treinar suas competências e habilidades adquiridas e experimentar
as sensações da vivência profissional, geralmente causadoras de angústias, em ambiente
sistematizado, seguro, antes do encontro efetivo com o paciente.
O Centro de Simulação de Alta Complexidade, espaço equipado com manequim de
última geração, que tem suas reações comandadas a partir de uma sala anexa, permitindo
o desenvolvimento de atividades de simulação, em ambiente que mimetiza um leito
hospitalar. Com o uso dos recursos tecnológicos deste centro, é possível desenvolver
habilidades como comunicação, semiologia, prática de sinais vitais, entre outras. Além das
atividades que podem ser observadas in loco, a sala possui uma janela especialmente
revestida para observação em condições de luz baixa, sistema de captura de som e vídeo,
permitindo que as ações sejam gravadas para posterior discussão com os alunos
(debriefing). A sala de observação é feita por uma sala de observação que conta com uma
TV, sistema de áudio e vídeo que reproduz ao vivo o que acontece na sala de atendimento
e poder ser visualizada a gravação após a cena, conta também com cadeiras para acomodar
os alunos.
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O centro de simulação de alta complexidade está composto de 1 (um) manequim
robotizado que possui recurso tecnológico de última geração e permite aos alunos treinarem
especificamente as técnicas e práticas em vários cenários, além de reproduzir com alta
fidelidade um ambiente hospitalar. 1 (uma) cama hospitalar, 1 (um) suporte de soro, 1 (uma)
bomba de infusão, 1 (um) suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a vácuo, 2
(duas) mesas de apoio, 1 (um) monitor, 1 (um) criado-mudo, 1 (uma) bancada e 1 (uma) pia.
Centro de Simulação de Alta Complexidade e Sala de Observação
Manequim
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183
27.9.2.9 Consultórios Simulados
A área da saúde conta com uma infraestrutura extremamente moderna e apropriada
para o desenvolvimento de simulações e práticas de habilidades em consultórios nos blocos
de Práticas e Habilidades, Comportamento e Sociedade, Estágios, assim como simulações
em várias outras unidades de ensino, proporcionando a montagem de cenários, de acordo
com a prática a ser desenvolvida.
Trata-se de um consultório e uma sala de observação espelhadas, equipados com
sistema de áudio, vídeo e filmagem. As salas de observação garantem a privacidade dos
atendimentos através do uso de sala de espelhos, uma janela especialmente revestida para
observação em condições de luz baixa. O consultório e a observação são salas de
atendimento e práticas supervisionadas, que são compartilhadas com os cursos da Área da
Saúde.
Sala de Consultório e Sala de Observação para Práticas Simuladas
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27.9.2.10 Laboratório de Práticas e Habilidades
O Laboratório de Práticas e Habilidades, localizado no prédio 7 do campus FAPA
do Centro Universitário Ritter os Reis, é um espaço que visa incentivar a construção do
raciocínio crítico quanto à descrição dos princípios e/ou mecanismos responsáveis pela
estruturação do movimento. O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de
conhecimento Estrutura e Função, comum a todos os cursos da área da Saúde,
especificamente na psicologia em Sistemas corporais.
O Laboratório de Práticas e Habilidades foi desenvolvido a fim de proporcionar ao
aluno a aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas e vivências a
exploração do corpo humano em sua estrutura e função. Para tanto, o laboratório conta com
um amplo e moderno espaço, onde o aluno pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto
durante o período de aula, quanto em períodos livres, sempre acompanhado de um monitor
responsável. Dispõe de quadro branco, projetor, macas e cadeiras, o que permite ao docente
ministrar aulas teórico-expositivas. Além disso, o laboratório está equipado com) tablets, o
que permite a realização de atividades, tais como uso de softwares específicos ou pesquisas
na internet sobre assuntos de interesse. O laboratório conta ainda com negatoscópios,
camas elásticas esteira elétrica, tatame, vários colchonetes e pesos livres para estudo dos
blocos de ensino de Estrutura e Função. Para que o aprendizado do aluno seja efetivo,
dentro de um ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de equipamentos de ar
condicionado.
Laboratório de Práticas e Habilidades
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27.10 Locais conveniados para práticas e estágios
O Curso de psicologia conta com uma importante lista de locais parceiros para
práticas e estágios, captados por duas principais instâncias dentro do curso, a Coordenação
de práticas e estágios, através da professora Julia Protas, e da Liderança de Educação
Clinica e Profissional da área da saúde, coordenada pela professora Rafaela Jarros Missel
do Curso de Psicologia. A parceria vem sendo efetivadas desde o início do Curso no campus
Zona Sul em 2013 e este é um processo sempre alimentado pelas duas coordenações. A
coordenação dentro do curso mais preocupada com os estágios básicos e específicos que
atendem apenas para psicologia e a coordenação da área da saúde mais voltada para
parcerias que possam atender outros cursos na área da saúde, tendo em vista o enfoque
prático de todas as estruturas curriculares da área da saúde UniRitter.
Para a região da FAPA especificamente, a UniRitter que já tem convênio com a
Prefeitura de Porto Alegre, está alinhando via Núcleo de Psicologia Social, as necessidades
de saúde, assistência e educação na região de saúde Leste/Nordeste da cidade, região onde
se situa FAPA. O mesmo núcleo realizou o mapeamento da região Sul/Centro-Sul da cidade
onde se localiza o campus Zona Sul e as atividades curriculares e a integração ensino,
extensão e pesquisa ocorrem de forma efetiva, como trabalhamos para que o mesmo ocorra
na região da FAPA.
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27.11 Serviço-Escola de Psicologia
O serviço-escola de Psicologia, em consonância com as DCNs no seu artigo 25 diz
que o projeto de curso deve prever a instalação de um Serviço de Psicologia com as funções
de responder às exigências para a formação do psicólogo, congruente com as competências
que o curso objetiva desenvolver no aluno e as demandas de serviço psicológico da
comunidade na qual está inserido.
O serviço abrange os Núcleos do Curso e suas atividades, bem como é um local
interno de estágio básico e específico, além de proporcionar outras atividades de caráter
técnico e científico da Psicologia, como eventos, grupos de estudos e cursos de extensão.
O serviço também é foco de pesquisa na medida em que sejam levantados os dados
sociodemográficos, de busca de atendimento, tempo de permanência no serviço,
modalidades de atendimento entre outros. Nesse sentido, há a conjugação das atividades
dos Núcleos do curso em suas áreas específicas e do serviço como local de prática e
estágio, favorecendo ao estudante a vivência profissional ainda intramuros mas com caráter
de autonomia e avaliação permanente.
O serviço contará com um psicólogo responsável técnico pelo serviço, contratado
para a finalidade de exercer atividade de organização, supervisão e estruturação do serviço,
remetendo-se à coordenação de práticas e estágios e à coordenação do curso.
Os serviços oferecidos serão divulgados através da mídia local e com o apoio do
setor de Marketing da instituição. São eles:
Triagem para atendimento psicológico de crianças, adolescentes, adultos e
idosos
Atendimentos psicológicos individuais
Atendimentos em grupos
Orientação profissional em grupos
Avaliação psicológica
Avaliação neuropsicológica e reabilitação
Psicoterapia de casal e família
Mediação judicial
Educação em saúde
Gestão em saúde
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O serviço-escola tem o compromisso de estar consonância com o desenvolvimento
das competências e habilidades gerais e especificas nos estudantes, entendendo-se como
um local interno de práticas clínicas, sociais educativas e de gestão, englobando as 4
ênfases do curso, com compromisso de formação acadêmica e técnica dos estudantes que
lá desenvolverem suas atividades.
O planejamento de início das atividades do Serviço é que esteja em funcionamento
no final do 5° semestre do curso para o início das atividades de estágio básico I.
Figura 25. Representação da estrutura do Serviço-escola de Psicologia UniRitter FAPA
Em termos de infraestrutura, o serviço-escola vai contar com:
- 1 recepção
- 1 sala para coordenação do serviço
- 3 salas de atendimento adulto
- 1 sala de atendimento infantil
- 1 sala de atendimento de grupos
- 1 sala para os Núcleos do curso
- 1 sala para a testoteca
O desenho abaixo reproduz a planta original, apenas para ilustração:
atendimentos tradicionais e
ampliados
Serviço-escola eventos, cursos
Coordenação do Curso
Coordenação de práticas e estágios
Núcleos do Curso aproximação com a
comunidade
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Figura 26. Reprodução da planta oficial do Serviço-escola de Psicologia UniRitter FAPA
190
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28. PROJETO PEDAGÓGICO COMPLEMENTAR
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA
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PROJETO PEDAGÓGICO COMPLEMENTAR
DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Formação de professores de Psicologia
Em conformidade com a Resolução MEC/CNE nº 5,
de 15 de março de 2011
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico Complementar do Curso de Graduação em Psicologia para
formação de professores de Psicologia é fundamentado nas DCN (2011) e tem sua estrutura
curricular baseado na parceria com os Cursos de Letras e Pedagogia da UniRitter, de acordo
com os eixos estruturantes propostos pelas DCN e com as necessidades de formação do
professor na contemporaneidade.
OBJETIVOS
O Projeto Pedagógico Complementar para a Formação de Professores de Psicologia
atende a determinação da Resolução CNE/CES 05/2011 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia estabelecendo normas
para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores em Psicologia,
tem por objetivos:
a) complementar a formação dos psicólogos, articulando os saberes específicos da
área com os conhecimentos didáticos e metodológicos, para atuar na construção de políticas
públicas de educação, na educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos
profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como em
contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições
comunitárias e outros;
b) possibilitar a formação de professores de Psicologia comprometidos com as
transformações político-sociais, adequando sua prática pedagógica às exigências de uma
educação inclusiva;
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c) formar professores de Psicologia comprometidos com os valores da solidariedade
e da cidadania, capazes de refletir, expressar e construir, de modo crítico e criativo, novos
contextos de pensamentos e ação.
PROJETO PEDAGÓGICO COMPLEMENTAR - EIXOS ESTRUTURANTES
A proposta complementar para a Formação de Professores de Psicologia busca
assegurar que seus Eixos articulem conhecimentos, habilidades e competências em torno
dos seguintes temas:
a) Psicologia, Políticas Públicas e Educacionais, que prepara o formando para
compreender a complexidade da realidade educacional do País e fortalece a elaboração de
políticas públicas que se articulem com as finalidades da educação inclusiva;
b) Psicologia e Instituições Educacionais, que prepara o formando para a
compreensão das dinâmicas e políticas institucionais e para o desenvolvimento de ações
coletivas que envolvam os diferentes setores e protagonistas das instituições, em articulação
com as demais instâncias sociais, tendo como perspectiva a elaboração de projetos político-
pedagógicos autônomos e emancipatórios;
c) Filosofia, Psicologia e Educação, que proporciona ao formando o conhecimento
das diferentes abordagens teóricas que caracterizam o saber educacional e pedagógico e
as práticas profissionais, articulando-os com os pressupostos filosóficos e conceitos
psicológicos subjacentes;
d) Disciplinaridade e interdisciplinaridade, que possibilita ao formando reconhecer
o campo específico da Educação e percebê-lo nas possibilidades de interação com a área
da Psicologia, assim como com outras áreas do saber, em uma perspectiva de educação
continuada.
194
194
A seguir, encontra-se a apresentação do adendo ao PPC do Curso de Psicologia
indicando a estrutura curricular proposta para a formação de professores:
PROPOSTA INICIAL PARA PROJETO PEDAGÓGICO (ADENDO) ao PPC do
CURSO DE PSICOLOGIA
ESTRUTURA CURRICULAR DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
PSICOLOGIA
– CURRÍCULO 2 –
Disciplinas
CH T
CH P
CH
DIDÁTICA 44 22 66
METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS 55 11 66
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 66 66
LIBRAS 22 44 66
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 44 22 66
TEMAS E MÉTODOS NO ENSINO DA PSICOLOGIA 66 33 99
ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO 88 0 88
Estágio de Licenciatura em Psicologia I
100 100
Estágio de Licenciatura em Psicologia II
100 100
Estágio de Licenciatura em Psicologia III
100 100
817
As disciplinas ofertadas para a licenciatura têm compartilhamento com as faculdades
de pedagogia e letras. Semestralmente elas são abertas para os alunos da psicologia em
seus sistema de matrículas.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA
A Formação de Professores de Psicologia, atendendo a determinação da
Resolução no. 5, 15/03/2011, pretende oferecer conteúdos que:
195
195
a) destaquem e promovam uma visão abrangente do papel social do educador, assim
como a reflexão sobre sua prática e a necessidade de aperfeiçoamento contínuo do futuro
professor;
b) articulem e utilizem conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidos no
curso de Psicologia para a ampliação e o amadurecimento do papel de professor;
c) considerem as características de aprendizagem e de desenvolvimento dos alunos,
o contexto socioeconômico e cultural em que atuarão na organização didática de conteúdos,
bem como na escolha das estratégias e técnicas a serem empregadas em sua promoção;
d) promovam o conhecimento da organização escolar, gestão e legislação de ensino
referentes à educação no Brasil, assim como a análise das questões educacionais relativas
à dinâmica institucional e à organização do trabalho docente;
e) estimulem a reflexão sobre a realidade escolar brasileira e as articulações
existentes com as políticas públicas educacionais e o contexto socioeconômico mais amplo.
Os conteúdos que caracterizam a Formação de Professores de Psicologia serão
adquiridos no decorrer do curso de Psicologia e complementados com estágios que
possibilitem a prática do ensino. (§ 4º, Resolução No.5, 15/03/2011).
A prática profissional do professor-aluno deve se desenvolver em uma perspectiva
de análise do trabalho educativo na sua complexidade, cujas atividades devem ser
planejadas com a intenção de promover a reflexão e a organização do trabalho em equipes,
o enfrentamento de problemas concretos do processo ensino-aprendizagem e da dinâmica
própria do espaço escolar, e a reflexão sobre questões ligadas às políticas educacionais do
País, aos projetos político- pedagógicos institucionais e às ações político-pedagógicas. A
carga horária para a Formação de Professores de Psicologia terá, no mínimo, 800
(oitocentas) horas, acrescidas à carga horária do curso de Psicologia, assim distribuídas:
a) Conteúdos específicos da área da Educação: 500 (quinhentas) horas;
b) Estágio Curricular Supervisionado: 300 (trezentas) horas. (§ 5º e 6º. Resolução
No.5, 15/03/2011)
Os alunos que cumprirem satisfatoriamente todas as exigências do projeto
complementar terão apostilada, em seus diplomas do curso de Psicologia, a licenciatura,
cujas atividades referentes à Formação de Professores, serão assimiladas e adquiridas
mediante a complementação ao curso de Psicologia. Todos os alunos dos cursos de
196
196
graduação em Psicologia receberão a proposição para realizar a formação, podendo optar
ou não por sua realização. (§ 7º e 8º. Resolução No.5, 15/03/2011).
197
197
29. ANEXOS
198
198
REGULAMENTO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS OBRIGATÓRIOS
DO CURSO DE PSICOLOGIA
APRESENTAÇÃO
O Estágio Supervisionado Obrigatório tem como objetivo principal oferecer ao
aluno a oportunidade de vivenciar a realidade da rotina profissional, desenvolvendo
as habilidades e competências indispensáveis para o exercício da profissão. Embora
o curso desenvolva a teoria integrada à prática desde os primeiros semestres através
das simulações e práticas disciplinares, a principal articulação entre a teoria e a
prática ocorre durante o Estágio Supervisionado Obrigatório. Este período é a
oportunidade que o aluno tem de empregar a ampla formação teórica adquirida como
ferramenta para a resolução das tarefas rotineiras na profissão.
Em acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
Psicologia, Resolução CNE/CES 05/2011, os estágios supervisionados obrigatórios
são o conjunto de atividades de formação, programados e diretamente
supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora, e
procuram assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas.
Os estágios supervisionados obrigatórios devem se estruturar em dois níveis básico
e específico – cada um com sua carga horária própria, perfazem, ao todo, 18% da
carga horária total do curso.
CAPITULO I
Da caracterização dos estágios
199
199
ART 1° – o presente regulamento é pautado na legislação de estágio vigente
através da lei 11.788/2008, das diretrizes curriculares nacionais da psicologia de
2011 e carta de estágios e serviços escola da ABEP, CFP e CRPSP de 2013.
ART 2º – os estágios curriculares obrigatórios e supervisionados no curso de
psicologia UniRitter são divididos entre estágio básico I e II (EB-I e EB-II) e estágios
específicos I, II, III e IV (EE-I, EE-II, EE-III, EE-IV)
ART 3° – fica definida uma coordenação de estágios escolhida dentre os
professores do curso de psicologia, com carga horária específica para a atividade de
captação, credenciamento e acompanhamento de locais de estágio para a psicologia
I – a coordenação de estágios trabalhará em alinhamento com a coordenação
do curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE) e colegiado do curso de psicologia
II – a coordenação de estágios trabalhará em conjunto com supervisores
acadêmicos de estágio e em auxílio a estes nas questões referentes a estruturas de
estágio externo e interno
III – a coordenação de estágios deverá ter trabalho conjunto com o serviço
escola de psicologia, estabelecendo as normas e regras para funcionamento do
estágio interno.
ART 4º - o estágio básico
I - Visa ao desenvolvimento de práticas integrativas das competências e
habilidades previstas no núcleo comum de formação. O núcleo comum, que
estabelece uma base homogênea para a formação no país, engloba a capacitação
básica para lidar com os conteúdos da Psicologia, enquanto campo de conhecimento
e de atuação. Nessa medida, e uma vez que as atividades dos estágios
supervisionados devem ser distribuídas ao longo do curso, as competências a serem
desenvolvidas nos estágios básicos caminham de baixa para alta complexidade,
acompanhando o processo de formação.
200
200
II – na UniRitter se divide em estágio básico I (5° semestre) e estágio básico
II (6° semestre), ambos com carga horária de 38 horas, sendo 19 horas aula para
supervisão e 19 horas relógio para as atividades propriamente ditas
III – o estágio básico pode ser realizado internamente no serviço-escola de
psicologia ou externamente, em locais credenciados pela coordenação de estágios
do curso de psicologia
IV – em caso de ser realizado internamente, ele ocorrerá na ênfase A de
processos clínicos e promoção de saúde, a qual abarca as atividades de clínica
tradicional e ampliada, a partir dos núcleos de psicologia da saúde, psicologia social/
mediação e de neurociências, descritos no PPC do curso de psicologia
V – O estágio básico só poderá ocorrer em locais previamente credenciados
e que contem com um supervisor local psicólogo, ou que contenha um psicólogo em
equipe multidisciplinar
VI – por serem atividades de baixa complexidade, o estágio básico prevê 2
horas aula de supervisão para um grupo máximo de 10 alunos.
VI – a supervisão acadêmica do estágio básico será realizada por professores
efetivos do curso de psicologia, destinados para a função de supervisão pela
coordenação do curso de psicologia, de acordo com sua área de formação
VII – cada local de estágio credenciado terá o supervisor acadêmico
previamente destinado, ao passo que no momento em que o aluno escolher o local,
automaticamente terá vinculado o nome de um professor do curso para a supervisão
acadêmica, conforme listas em anexo.
ART 5° – os estágios específicos
I - Inclui o desenvolvimento de práticas integrativas dos conhecimentos,
habilidades e competências ligadas a cada uma das ênfases curriculares propostas
pelo curso, as quais no curso de psicologia da UniRitter são 3: ênfase A) processos
clínicos e promoção de saúde; ênfase B) processos de gestão; ênfase C) processos
educativos
201
201
II – os estágios específicos de dividem em específico I, II, III e IV,
respectivamente no 7º,
8°, 9° e 10° semestres e devem ser realizados dentro das ênfases propostas,
devendo o aluno escolher no mínimo duas das três ênfases oferecidas
II – os estágios específicos têm carga horária de 171 horas relógio a
serem desenvolvidas no local de estágio e 19 horas-aula a serem desenvolvidas na
supervisão acadêmica
III – os estágios específicos podem ser realizados internamente no serviço-
escola de psicologia ou externamente, em locais credenciados pela coordenação de
estágios do curso de psicologia
IV – o estágio específico interno, realizado no serviço-escola da UniRitter
pretende fornecer ao estudante uma formação abrangente dentro da ênfase A)
Processos Clínicos e Promoção de Saúde, considerando aqui a clínica tradicional, a
clínica ampliada e a promoção de saúde de pacientes individuais, famílias e grupos
e da comunidade do entorno da UniRitter, ofertando a experiência nas principais
abordagens teóricas da psicologia: a teoria cognitivo comportamental, a psicanálise,
o humanismo, a teoria sistêmica e a psicologia social.
V – O estágio específico externo só poderá ocorrer em locais previamente
credenciados e que contem com um supervisor local psicólogo, ou que contenha um
psicólogo em equipe multidisciplinar
VI – o estágio específico externo poderá ofertar mais horas de estágio (desde
que de acordo com a legislação vigente) que as definidas na grade curricular do
curso de psicologia uniritter, cabendo ao aluno a decisão e organização de sua carga
horária para a realização do estágio com carga horária diferenciada
VI – a supervisão acadêmica do estágio específico será realizada por
professores efetivos do curso de psicologia, destinados para a função de supervisão
pela coordenação do curso de psicologia, de acordo com sua área de formação
VII – dada a complexidade dos estágios específicos, quando grupal, o grupo
será composto por um máximo de 10 alunos para 4 horas de estágio, ou sendo
202
202
individual, 30 minutos por aluno, de acordo com orientação da Carta de Estágios e
Serviços-Escola (CFP, ABEP, CRPSP, 2013)
VII – cada local de estágio credenciado terá o supervisor acadêmico
previamente destinado, ao passo que no momento em que o aluno escolher o local,
automaticamente terá vinculado o nome de um professor do curso para a supervisão
acadêmica, conforme listas em anexo.
CAPITULO II
caracterização do estágio interno
ART 6º - O estágio interno, conforme a carta de serviços sobre estágios e
serviço-escola (CFP, CRPSP, ABEP, 2013), é aquele realizado dentro das
dependências da agência formadora, não envolvendo, portanto, outras instituições
ou profissionais como concedentes de estágio.
ART 7º – o estágio interno será realizado no serviço escola de psicologia
uniritter, especialmente na ênfase A e nos núcleos de psicologia social/mediação,
neurociências e psicologia da saúde.
ART 8°– o estágio interno oferecerá ao estudante a possibilidade de atividade
clínica e de promoção de saúde em pelo menos quatro abordagens teóricas: teoria
cognitivo comportamental, teoria psicanalítica, teoria humanista e teoria sistêmica,
de acordo com a orientação do supervisor acadêmico
I – no momento da escolha pelo estágio interno no serviço escola o aluno
deverá indicar a abordagem teórica a qual pretende desenvolver e o supervisor será
destinado pela coordenação do curso a partir da listagem de supervisores pré-
definida.
II – o estágio interno básico ou específico ocorrerá nos horários previamente
determinados na grade de horários do semestre do curso de psicologia
203
203
ART 9° - O Serviço-Escola
I - A concepção de serviço-escola conforme a carta de serviços sobre estágios
e serviço-escola (CFP, CRPSP, ABEP, 2013) cita as Diretrizes Curriculares
Nacionais de 2011, que estabelecem:
II - O projeto de curso deve prever a instalação de um Serviço de Psicologia
com as funções de responder às exigências para a formação do psicólogo,
congruente com as competências que o curso objetiva desenvolver no aluno e as
demandas de serviço psicológico da comunidade na qual está inserido.
III - O Serviço-Escola é o espaço em que se articulam os estágios
supervisionados que compõem a formação do psicólogo e no qual ocorrem, no todo
ou em parte, supervisões e atividades práticas do estágio, além da coordenação dos
estágios externos, obrigatórios ou não.
IV - o serviço fará a interlocução com a comunidade e oferecerá serviços
psicológicos de triagem, psicoterapia individual, familiar e de grupos, avaliação
psicológica, orientação profissional e as atividades dos núcleos, para as diferentes
faixas etárias e de acordo com as diferentes abordagens teóricas.
ART 10°- o serviço escola de psicologia terá uma coordenação técnica
realizada por uma psicóloga com contrato de trabalho de 20 hora semanais, que
devem ser cumpridas durante os horários de realização dos estágios básicos e
específicos, ou seja, sempre que o serviço estiver com alunos em atividade, o
coordenador técnico também deverá estar presente nas dependências do serviço
I - esses horários estarão de acordo com os horários de estágios básicos e
específicos estabelecidos na grade de horários do curso
204
204
ART 11º - o coordenador técnico do serviço desempenhará o papel de
supervisor local das atividades de estágio básico e específico que ocorram no serviço
escola, ou vinculadas ao serviço escola, tendo como atribuições:
I - acompanhar as atividades do estagiário in loco
II - auxiliar o estagiário no manejo do caso no momento em que ocorre:
postura do estagiário com o paciente e nas dependências do serviço, capacidade de
escuta e condução ética do caso
III - orientar o estagiário em circunstâncias imprevistas
IV - acolher o estagiário em suas angústias em relação ao atendimento
V - contribuir com a formação do psicólogo generalista, não comprometendo
a escuta a uma única abordagem teórica
VII - realizar seminários, grupos de estudo e jornadas do serviço-escola
VIII - contribuir com a avaliação do supervisor acadêmico
IX – interagir com os supervisores acadêmicos, coordenação de estágios e
coordenação de cursos
CAPITULO III
Da supervisão acadêmica no estágio interno no serviço-escola de
psicologia
ART 12º - O supervisor acadêmico é aquele destinado pelo curso de
psicologia dentre seus docentes efetivos para realizar a supervisão teórico-clínica
dos estagiários
ART 13º- são atribuições do supervisor acadêmico do serviço escola de
psicologia da UniRitter:
205
205
I - realizar o acompanhamento teórico dos casos, de acordo com a ênfase e
abordagem teórica escolhida pelo estagiário
II - realizar o acompanhamento técnico dos casos, de acordo com a ênfase e
abordagem teórica escolhida pelo estagiário
III - solicitar e acompanhar a realização de relatos de caso, dialogados ou
relatados, de acordo com a necessidade
IV - solicitar, acompanhar e avaliar relatório de estágio que deverá ser
entregue em duas vias, uma ao serviço e outra ao supervisor acadêmico
V - avaliar o estagiário, de acordo com a rubrica de avaliação e levando em
consideração a avaliação do supervisor local
VI – interagir com os supervisores locais, coordenação de estágios e
coordenação de curso
CAPITULO IV
Do estágio externo
ART 14° – O estágio externo realizado em diferentes contextos, fora das
dependências da agência formadora, tais como hospitais, clínicas, escolas,
empresas, mediante celebração de um termo de compromisso entre educando, parte
concedente do estágio e instituição de ensino. A Lei Nº 11.788/2008 estabelece que
a parte concedente deve indicar funcionário de seu quadro, com formação ou
experiência profissional na área, para supervisionar até dez estagiários
simultaneamente, e que a IES deve indicar professor orientador responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário
ART 15° – a supervisão de estágio externo deverá ocorrer nas modalidades
de supervisão local e supervisão acadêmica, conforme descrito acima
206
206
ART 16º – a supervisão acadêmica do estágio externo o supervisor da IES
deve ser psicólogo com registro ativo no CRP de sua região.
ART 17º – da supervisão local do estágio externo desejável que o supervisor
da parte concedente, nestes casos, também seja psicólogo. No entanto, nos estágios
obrigatórios, os estudantes poderão fazer parte de equipes coordenadas por
supervisores de diferentes profissões, ou poderão realizar as atividades de estágio
em áreas emergentes ou em contextos em que não esteja presente um psicólogo
desde que haja um supervisora responsável, da parte concedente.
CAPITULO V
Atribuições do supervisor acadêmico
ART 18º - são deveres do professor supervisor acadêmico
I. Entregar o termo de compromisso de estágio e orientar o estagiário no
preenchimento e entrega para a secretaria acadêmica
II. Solicitar ao estagiário relatórios parciais e finais de andamento das
atividades;
III. Acompanhar a frequência do estagiário no estágio e nas supervisões
acadêmicas
IV. Manter comunicação com a coordenação de estágios e com o local de
estágio
V. Auxiliar e orientar o estagiário na elaboração teórica das questões
concernentes ao estágio
VI. Acompanhar e avaliar o relatório final de estágio observando as normas
metodológicas estabelecidas pelo UniRitter, profundidade teórica, relação teoria
e prática, experiência do estágio para a formação do psicólogo, além de
coerência linguística, o desenvolvimento do plano de estágio e o cronograma de
realização conforme artigo tal;
207
207
VII – Avaliar o estagiário, emitindo nota e parecer final sobre o
estágio e relatório de estágio do aluno
VIII - Informar por escrito ao coordenador do estágio, qualquer
irregularidade decorrente do não cumprimento pelo orientando das condições
estabelecidas neste regulamento;
IX - Reprovar o estagiário sempre que verifique falta de condições, por parte
do estagiário, com referência a prática, ao manejo do estágio, a ligação da
prática com a teoria, problemas de frequencia no local, levando em consideração
a avaliação do supervisor local. A não estruturação conceitual e metodológica do
relatório, incluindo questões como o plágio também serão causas de reprovação.
ART 19º - É assegurado ao professor supervisor acadêmico:
I - O professor supervisor acadêmico poderá desobrigar-se da
incumbência de supervisão a partir do início do período letivo, no prazo de até
30 dias após o início das disciplinas de Estágio básico I e II e Estágio Específico
I, II, III e IV, mediante apresentação de justificativa escrita e devidamente
autorizada pelo coordenador de estágio e do curso de Psicologia. Quando for
aceita a desobrigação da função de supervisor acadêmico, a coordenação de
estágios deverá indicar novo supervisor no prazo máximo de até 07 dias,
contados da data de aceite da desistência (ANEXO C);
II – O supervisor acadêmico pode também interromper a
supervisão, encaminhando para a coordenação do estágios os casos de alunos
que não estejam cumprindo com o cronograma estabelecido;
CAPITULO VI
Atribuições do estagiário
ART 20º – compete ao estagiário:
I - Matricular-se nas disciplinas específicas para realização do estagio
II – Observar as regras do regulamento interno Institucional;
III – Cumprir as atividades agendadas;
208
208
IV - Entregar o termo de compromisso de estágio preenchido e assinado pelo
local de estágio, à secretaria acadêmica da Uniritter
V - desenvolver o plano de estágio estabelecido pelo professor supervisor
VI - Desenvolver seu estágio e trabalho acadêmico, observando critérios
éticos, técnicos e científicos, estipulados pelo código de ética do psicólogo e pela
formação em psicologia como um todo
VII - Comparecer às supervisões acadêmicas definidas pelo professor
supervisor e assinar, juntamente com o mesmo, os controles de frequência;
IX - Apresentar relatórios das atividades de pesquisa para o professor
orientador;
XI - Informar, por escrito ao Coordenador do estágio, qualquer irregularidade
decorrente do não cumprimento de condições estabelecidas nesta resolução
XII – entregar os trabalhos finais nas datas e regras previstas.
ART 21º - é assegurado ao estagiário:
I. Receber supervisão para realizar as atividades referentes ao estágio
II. Apresentar coordenação de estágios ou ao professor supervisor
sugestões ou fazer solicitações que venham a contribuir para o melhor
desenvolvimento das atividades de estágio
III. Receber avaliação parcial e final acerca de sua produção referente ao
TCC;
IV. poderá o estagiário solicitar a substituição do supervisor acadêmico,
mediante apresentação de justificativa documentada e assinada, devidamente aceita
pelo coordenador de estágios, no prazo máximo de dois meses a partir do início do
período letivo. Cabe coordenador de estágios designar novo supervisor no prazo
máximo de sete dias úteis, contados da data de recebimento dos documentos de
substituição pelo coordenador de estágios.
209
209
CAPITULO VII
Do plano de estágio
ART 22º – o plano de estágio deverá obedecer o modelo de plano de aula
utilizado na área da saúde Uniritter, contemplando as atividades e formas de
avaliação em cada um dos 19 encontros de supervisão acadêmica previstos no
calendário acadêmico da Uniritter (anexo)
Capitulo VIII
Do Relatório final de estágio
Art 23º – no estágio básico:
I – o aluno deverá realizar um trabalho escrito em formato acadêmico
conforme modelo fornecido pela coordenação de estágios (ANEXO...).
II – o aluno deverá entregar o relatório ao professor supervisor conforme a
data estipulada no plano de estágio e conforme o calendário acadêmico para
atividades práticas.
III – o relatório deverá ser entregue em duas vias
IV – O relatório de estágio devera evidenciar a capacidade do estagiário de
manejo do estágio, a ligação da prática com a teoria, estruturação conceitual e
metodológica.
210
210
V – A não observância das questões acima, incluindo questões como o plágio,
serão causas justificadas de reprovação.
Art 24º – no estágio específico serão solicitadas pelo menos duas formas de
avaliação: um artigo científico e um relatório de estágio, o qual contemplará dentre
outros itens, um estudo de caso (anexo).
Art 25º – no estágio específico:
II – o aluno deverá entregar os trabalhos referidos ao professor supervisor
conforme a data estipulada no plano de estágio e conforme o calendário acadêmico
para atividades práticas.
III – os trabalhos deverão ser entregue em duas vias
IV – O relatório de estágio devera evidenciar a capacidade do estagiário de
manejo do estágio, a ligação da prática com a teoria, estruturação conceitual e
metodológica, e um estudo de caso, evidenciando manejo teórico e prático.
V – A não observância das questões acima, incluindo questões como o plágio,
serão causas justificadas de reprovação.
CAPITULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS
ART 26º - os casos omissos a este regulamento serão avaliados pelo pela
coordenação do curso de psicologia, colegiado do curso de psicologia e coordenação
de estágios.
211
211
ART 27º – as solicitações que os alunos possam fazer que não estejam
previstas nesse regulamento deverão ser realizadas formalmente via requerimento
no Portal do Aluno, no item SOLICITAÇÃO À COORDENAÇÃO, onde o aluno deverá
explicar sua necessidade bem como poderá anexar documentos que auxiliem
coordenação de curso, de estágio e colegiado na deliberação da solicitação.
FORMULÁRIO PARA REGISTRO DOS ENCONTROS DE SUPERVISÃO DE ESTÁGIO
PSICOLOGIA UNIRITTER
Nome
Supervisor
Semana Data Conteúdo da orientação Rubrica
professor Rubrica aluno
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
212
212
16
17
18
19
CURSO DE PSICOLOGIA
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO – SUPERVISOR IES
Estagiário:
Supervisor IES:
Supervisor Unidade Cedente do Estágio:
Local do Estágio:
ASPECTOS AVALIADOS: POSTURA PROFISSIONAL NOTA (1-10)
ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE: Cumprimento do horário de estágio e ausência
de faltas.
COMPROMETIMENTO: Respeito às combinações de horário, cumprimento das
tarefas a serem desenvolvidas e responsabilidade.
INTERESSE: Mostra-se interessado pelas atividades desenvolvidas, disposição que
o estagiário demonstra para aprender.
POSTURA: Demonstra uma postura profissional eticamente adequada, respeitando
as diretrizes do código de ética profissional
SOCIABILIDADE E COOPERAÇÃO: Facilidade de integração com os colegas e
ambiente de trabalho, bem como disposição para cooperação.
ASPECTOS AVALIADOS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA NOTA (1-10)
ATENDIMENTO AS CONFIGURAÇÕES PADRÃO DOS DOCUMENTOS: Atende as normas da ABNT.
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA: Respeita as normas formais de escrita de língua portuguesa.
RELEVÂNCIA DO TEMA DO TRABALHO: Trabalho relevante, coerente com a prática do estágio.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Coerente com as referências atuais e fundamentais sobre o tema.
LINGUAGEM E CONSISTÊNCIA DO TEXTO: Linguagem coerente, lógica no desenvolvimento do texto.
CAPACIDADE DE SÍNTESE E DOMÍNIO DOS CONTEÚDOS: Aluno domina o tema que escreveu seu trabalho, consegue pensar em conclusões, em síntese de seu aprendizado.
ORGANIZAÇÃO PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO: Aluno mostrou-se organizado para a escrita do trabalho.
MÉDIA TOTAL DA AVALIAÇÃO
213
213
Observações gerais:
Porto Alegre, / /
Supervisor IES
CURSO DE PSICOLOGIA
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO – SUPERVISOR UNIDADE CONCEDENTE
Estagiário:
Supervisor IES:
Supervisor Unidade Cedente do Estágio:
Local do Estágio:
ASPECTOS AVALIADOS: POSTURA PROFISSIONAL
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE: Cumprimento do horário de estágio e
ausência de faltas.
COMPROMETIMENTO: Respeito às combinações de horário, cumprimento
das tarefas a serem desenvolvidas e responsabilidade.
INTERESSE: Mostra-se interessado pelas atividades desenvolvidas,
disposição que o estagiário demonstra para aprender.
POSTURA: Demonstra uma postura profissional eticamente adequada,
respeitando as diretrizes do código de ética profissional
SOCIABILIDADE E COOPERAÇÃO: Facilidade de integração com os
colegas e ambiente de trabalho, bem como disposição para cooperação.
ASPECTOS AVALIADOS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
ATENDIMENTO AS CONFIGURAÇÕES PADRÃO DOS DOCUMENTOS:
Atende as normas da ABNT.
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA: Respeita as normas formais de escrita de
língua portuguesa.
RELEVÂNCIA DO TEMA DO TRABALHO: Trabalho relevante, coerente com
a prática do estágio.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Coerente com as referências atuais e
fundamentais sobre o tema.
LINGUAGEM E CONSISTÊNCIA DO TEXTO: Linguagem coerente, lógica no
desenvolvimento do texto.
CAPACIDADE DE SÍNTESE E DOMÍNIO DOS CONTEÚDOS: Aluno domina
o tema que escreveu seu trabalho, consegue pensar em conclusões, em síntese de seu aprendizado.
214
214
ORGANIZAÇÃO PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO: Aluno mostrou-se
organizado para a escrita do trabalho.
Observações gerais:
Porto Alegre, / /
Supervisor Unidade Concedente
215
215
FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONDUTA DO ESTAGIÁRIO PSICOLOGIA UNIRITTER
Intensidade com que atende
Ação NSA Atende Necessita melhorias como
condição para avanço
Observações: Sim Não 1 – Pouco 2 -
Parcialmente
3 –
Satisfatório
4 – Muito
satisfatório
5 –
Excelente
QUANTO AO PLANO DE ESTÁGIO:
Conhece o regulamento do serviço
Respeita o regulamento do serviço
Realiza o plano de estágio
Participa da supervisão local
Participa da supervisão acadêmica
Realiza leituras solicitadas pela
supervisão local
Realiza leituras solicitadas pela
supervisão acadêmica
É pontual em suas atividades no
local
Participa das atividades propostas
pelo local
Participa das atividades
acadêmicas propostas
Relata a sessão ao supervisor local
Relata suas atividades ao
supervisor acadêmico
216
216
QUANTO AO ATENDIMENTO
Cumprimenta o paciente/cliente
de maneira adequada
Compreende a demanda do
paciente/cliente
É capaz de verbalizar e transmitir
a demanda analisada
Acolhe o paciente /cliente e suas
demandas
Encaminha o paciente /cliente de
maneira adequada
Conduz a sessão/ intervenção de
modo adequado
Respeita horário de início e
término da sessão/ intervenção
Tem capacidade empática com o
sofrimento do paciente
Consegue relatar o atendimento /
intervenção em supervisão de
grupo
Consegue relatar o atendimento à
supervisão local
Consegue relatar o atendimento
ao supervisor acadêmico
Têm diálogo técnico e afetivo com
o paciente/cliente
Demonstra capacidade de
integração entre teoria e técnica
217
217
Demonstra capacidade ética
Consegue ser imparcial
Consegue afastar-se do senso
comum
Aplica as técnicas pertinentes
referentes à área de estudo
Acolhe as sugestões da supervisão
local e acadêmica
Tem capacidade crítica quanto às
atividades realizadas e propostas
no estágio
QUANTO AO ASPECTO TEÓRICO
Lê os textos propostos
Apresenta capacidade de
compreensão dos textos
propostos
Participa das discussões teóricas
de forma pertinente
Consegue articular a teoria e a
técnica verbalmente
Consegue articular a teoria e a
técnica de forma escrita
Consegue apresentar suas ideias
com clareza
Obedece às normas estabelecidas
para apresentação e entrega de
trabalho escrito
O trabalho escrito tem coerência
218
218
O trabalho escrito tem qualidade
gramatical
O trabalho escrito tem qualidade
teórica
O trabalho escrito tem qualidade
técnica
Apresenta trabalhos em outros
âmbitos fora do estágio
219
219
DOCUMENTOS SERVIÇO-ESCOLA DE PSICOLOGIA
220
220
221
221
222
222
223
223