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Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu
Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos - CPEA
PROJETO PEDAGOGICO DO CURSO
ARTES VISUAIS - LICENCIATURA
DOIS VIZINHOS - PR 2013
2
O presente projeto do curso de Artes Visuais – Licenciatura foi elaborado pelo
Coordenador do curso de Artes Visuais- Licenciatura da Faculdade Vizinhança Vale
do Iguaçu – VIZIVALI de Dois Vizinhos no Paraná, Professor Daniel Bruno Momoli
entre os anos de 2012 e 2013 e foi baseado em na atual legislação para os cursos
de Artes, Parecer CNE/CES 280/2007, Resolução Nº1 de janeiro de 2009,
Resolução CNE/CES nº 4/2009 que trata dos cursos de Artes Visuais e da legislação
especifica para a formação de professores. Tomou-se como fundamento de trabalho
a necessidade de readequação do curso à realidade do ensino e seus desafios
contemporâneos, às transformações do campo da arte, as exigências do Ministério
da Educação, à nova regulamentação para os cursos de licenciatura e a uma melhor
definição o professor de ensino das artes visuais.
3
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.....................................................................................................05
1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES
VISUAIS.....................................................................................................................06
1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.............................................................................06
1.1.1.Administradora................................................................................................06
1.1.2.Mantenedora: ..................................................................................................06
1.1.3. Curso de Artes Visuais – Licenciatura da Faculdade VIZIVALI.................06
1.2. HISTÓRICO DO CURSO....................................................................................07
1.3 HISTÓRICO DO CURRICULO VIGENTE............................................................08
1.4. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO ..............................10
1.5 MISSÃO DO CURSO..........................................................................................15
1.6 OBJETIVOS.........................................................................................................15
1.6.1 Objetivo Geral .................................................................................................15
1.6.2 Objetivos Específicos ....................................................................................15
1.7. PERFIL DOS EGRESSS DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES
VISUAIS.....................................................................................................................16
1.8 ÁREAS DE ATUAÇÃO.........................................................................................19
1.9. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ...................................................................19
1.10.FORMAS DE ACESSO AO CURSO.....................................................20
2. O CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA DA FACULDADE
VIZIVALI.......................................................................................................22
2.1. ORGANIZAÇÃO DO CURSO................................................................22
2.1.1. Coordenação de curso.....................................................................22
2.1.1.1. Coordenador do Curso de Artes Visuais da Faculdade
VIZIVALI............................................................................. ..........................22
2.1.2. Corpo Docente..................................................................................22
2.1.3. Núcleo Estruturante .........................................................................25
2.1.4. Colegiado ..........................................................................................26
2.1.5. Planos de Cargos e Salários............................................................26
2.2. CURRICULO DO CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA.....27
2.2.1. Matriz Curricular................................................................................31
2.2.2. Ementas do Curso de Artes Visuais – Licenciatura..................................33
2.2.2.1. 1º ano ............................................................................................33
4
2.2.2.2. 2º ANO.............................................................................................41
2.2.2.3. 3º ANO.............................................................................. ...............48
2.3.FORMAÇÃO COMPLEMENTAR............................................................54
2.3.1.Eventos Internos de Iniciação Cientifica e Fomento a Pesquisa................54
2.3.2. Congressos de Educação (Eventos Internos)............................................54
2.3.3. Estudos do Meio (Atividades Internas)........................................................54
2.3.4. Participação de Atividades Acadêmicas.....................................................55
2.3.5. Cursos de Extensão (Atividades Internas e Externas)..............................55
2.3.6. Palestras (Externas) Palestras, Debates ou Conferencias........................56
2.4 DA CARGA HORÁRIA A DISTÂNCIA..................................................................56
2.5. O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO E A ARTICULAÇÃO TEORIA E
PRÁTICA NO CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA DA VIZIVALI..........57
2.5.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão na Vizivali................................57
2.5.1. Projetos Interdisciplinares............................................................................56
2.5.2.O Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso de Artes Visuais.......................60
2.5.3. Projetos Interdisciplinares............................................................................58
2.5.4. Iniciação Cientifica .......................................................................................62
2.5.5. Viagens de Estudo.........................................................................................64
2.5.5. Extensão e Cultura.........................................................................................64
2.6. AVALIAÇÃO........................................................................................................65
2.6.1. Avaliação do Docente.......................................................................66
2.6.2. Avaliação do processo ensino-aprendizagem...............................67
2.6.2.1. Provas Bimestrais.......................................................................................69
2.6.2.2. Portfólio........................................................................................................69
2.6.3. Avaliação Institucional...................................................................................70
2.6.4. Avaliação da Proposta Pedagógica do Curso –PPC...................................74
2.7. APOIO E PARTICIPAÇÃO DISCENTE...............................................................75
2.8. INFRAESTRUTURA............................................................................................75
2.8.1.INFRAESTRUTURA SUPLEMENTAR.............................................................77
3. REGULAMENTO DO CURSO DE ARTES VISUAIS PARA REALIZAÇÃO DOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.............................................................81
4. REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ARTES VISUAIS...................................................95
REFERÊNCIAS..........................................................................................112
5
APRESENTAÇÃO
Esta Proposta Pedagógica Curricular-PPC tem por finalidade apresentar a
estrutura do curso de Artes Visuais-Licenciatura da Faculdade Vizinhança Vale do
Iguaçu – VIZIVALI de Dois Vizinhos, e estabelecer as diretrizes de trabalho, a
organização curricular, e os conceitos que norteiam o processo formativo que é
construído no curso, a partir dos saberes especificos das Artes Visuais em relação a
formação de professores para o ensino de Artes.
Esta PPC apresenta os movimentos que foram sendo produzidos ao longo
dos anos de funcionamento deste curso até o momento atual. Destarte as
melhorias, as adequações e reestruturações que foram sendo feitas a partir das
percepções dos Acadêmicos, dos Professores, da Coordenação e da Instituição em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação
em Artes Visuais, e as Diretrizes para os cursos de Licenciatura.
Cabe ainda ressaltar que as adequações e modificações apresentadas nesta
Proposta foram feitas com o intuito de potencializar o foco de trabalho desenvolvido
pelo curso, que é o de pensar a Formação de Professores de Artes Visuais,
desconstruindo entendimentos generalistas e polivalentes visando construir uma
identidade em acordo com a especificidade dos cursos de Artes Visuais, e fazer com
que Acadêmicos e Professores sejam mais pertenços a dinâmica do curso e com o
estudo das imagens.
Redesenhar a Proposta pedagógica do curso era uma necessidade que urdia
diante do trabalho a ser feito na formação de docentes de artes. Esta necessidade é
justificada diante da importância que as Instituições de Ensino Superio – IES
possuem em tempo atuais para mediar à discussão, a reflexão e o entendimento
sobre a Arte. Primeiro por o ambiente acadêmico é o mais favorável ao debate sobre
a produção artística visual, sejam elas como pesquisas de produção artística, ou
pesquisas que se articulam com a produção artística e o ensino das artes. E em
segundo lugar por que a complexidade da área de saber das Artes Visuais exigem,
das IES ambientes cada vez mais propicio ao fortalecimento e a reflexão da
produção artística nos mais diferentes processos formativos, sejam eles na
educação básica ou na área de conhecimentos da Formação de Professores.
6
1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1.1.Administradora:
Centro Pastoral, Educacional e Assistencial “Dom Carlos” – CPEA.
Presidente: Dom José Antonio Peruzzo
Vice-Presidente: Renata Vasconcellos Bastos Fonseca
Endereço: R. Dr. Bernardo Ribeiro Vianna, 903 -Palmas – PR
Telefone: (46) 3263-1166
1.1.2.Mantenedora: Fundação Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI.
Presidente: Pe. Geraldo Macagnan
Diretora: Elizandra Fiorin Soares
Coordenador de Graduação e Extensão : Ailson Teixeira
Coordenadora de Pós-Graduação e Pesquisa: Rosemeri Aparecida Back
Secretária: Débora Castanha Derner
Endereço: Rua Pedro Alvares Cabaral, 905, Bairro São Francisco – Dois
VIZINHOS – PR
Telefone: (46) 3536-4438
1.1.3. Curso de Artes Visuais – Licenciatura da Faculdade VIZIVALI
Curso: Artes Visuais
Modalidade: Licenciatura
Turno de funcionamento: noturno
Regime de funcionamento: anual
Duração: 3 anos (mínimo) e 7 anos (máximo)
Número de vagas: 50
Carga horária curricular: 2.852
Coordenação do Curso: Daniel Bruno Momoli
7
1.2. HISTÓRICO DO CURSO
A movimentação pela criação do curso começou no ano de 2007, e a efetiva
instalação do curso aconteceu em julho de 2008. Com Decreto nº3022 do
Governador do Estado Paraná. E o reconhecimento do curso foi obtido com o
Decreto nº 6952 de 2010 também do Governador do Estado Paraná. Funcionando
em regime anual, no período noturno com duração de três, tendo como objetivo a
formação de professores para o ensino de artes visuais.
O funcionamento do curso de licenciatura em artes visuais na Faculdade
Vizivali, foi instalado mediante justificativa das necessidades locais sociais. Para
embasar a importância da abertura do curso, fez-se uma analítica do contexto local
onde apresentou-se a preocupação da instituição com o inexpressivo número de
professores formados na área de artes. Neste sentido era necessário para o
desenvolvimento regional, a formação e especialização de docentes para o ensino
de artes.
Outro importante argumento que sustentou a instalação do curso junto à
instituição foi à significativa distância da região sudoeste do Paraná com cursos de
formação de professores de arte de locais onde havia cursos, pois em sua maioria
os cursos estavam concentrados na região metropolitana de Curitiba, e região norte
do estado.
Por não haver cursos de formação na área, e logo não tendo professores
habilitados, o concurso público para provimentos de cargos no Magistério Publico
estadual do ano de 2007, não conseguiu formar um quadro próprio com professores,
deixando a disciplina em déficit.
Importante ainda, situar que Dois Vizinhos é cidade sede do Núcleo Regional
de Educação – NRE, e abrange 7 (sete) outros municípios, concentrando assim,
escolas estaduais, Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos
(CEEBJAS´S),Postos de Atendimento do CEEBJA´S e Escolas do Campo.
Após o processo de reconhecimento do curso, por recomendações feitas no
parecer de avaliação, a duração do curso passou a ser de quatro anos. Sendo que a
grade de quatro anos entrou em funcionamento no ano de 2011. Porém a instituição
percebeu a fragilidade que curso passou a sofrer devido a esta alteração, uma vez
que no mesmo período de instalação do curso junto a Faculdade Vizivali, fez-se a
instalação de outros cursos em cidades próximas como, Ampere, Mangueirinha e
8
Palmas. E estas outras instituições também ofertavam cursos de licenciatura em
artes visuais com duração de três anos. Sendo assim a modificação ocorrida no
curso da Vizivali a colocava em situação de risco, com vistas ao não fechamento de
turmas.
Sendo assim, em abril de 2011, a instituição encaminhou a Conselho
Estadual de Educação – CEE Paraná, uma solicitação de reformulação da matriz
curricular do curso, com o objetivo de voltar a oferecer o curso com período de
duração de três anos. Diante da justificativa apresentada pela instituição o CEE-
Paraná aprovou a alteração.
O curso de Artes Visuais Licenciatura da Faculdade Vizivali, já formou três
turmas de alunos (2011/1; 2011/2; 2012) e conta com mais duas turmas (segundo e
terceiro ano).
As instalações da instituição oferecem aos alunos espaço privilegiado para a
formação, sendo um laboratório para escultura e gravura, um laboratório para
desenho, um laboratório para pintura e um laboratório para fotografia, além de
estúdio para gravação de audiovisual. Biblioteca. Salas equipadas com projetor
multimídia e computador. Acesso com rampas. Auditório com palco e estrutura para
apresentações artísticas.
1.3 HISTÓRICO DO CURRICULO VIGENTE
O curso de Artes Visuais – Licenciatura da VIZIVALI teve seu início com a
publicação do Decreto nº 3022 de nove de julho de 2008, do Governador do Estado
do Paraná e foi construído por uma comissão interna de Docentes e Coordenador
Pedagógico sem a formação especifica na área, que se baseavam nos documentos
oficiais e na legislação para cursos de formação de docentes porém sem um
entendimento da especificidade do curso de Artes Visuais e da importância de sua
não generalização em um curso polivalente como preconizava as antiga LDBN
5692/1971. Desta forma o primeiro Projeto Pedagógico do curso, tratava de uma
organização curricular articulada em três anos e com componentes curriculares que
faziam menção a outras áreas de formação em Artes – Música,Dança e Teatro.
No processo de reconhecimento do curso no ano de 2009, por exigência da
comissão de avaliação designada pelo Conselho Estadual de Educação, o Projeto
9
Pedagógico foi reorganizado e ampliado para quatro anos, a entrar em vigência no
ano de 2011 conforme “Decreto nº 6952 de 05 de maio e 2010 do Governo do
Estado do Paraná que “reconhece o curso de Graduação em Artes Visuais –
Licenciatura, ofertado pela Faculdade VIZIVALI”.
Porém, no período de oferta de vestibular e matricula entre o final de 2010 e
inicio de 2011, a instituição percebeu uma baixa procura pelo curso, e em analise a
esta situação a coordenação do curso e a administração na época consideraram o
fator de que outras instituições na região Sudoeste do Paraná ainda ofereciam o
curso com duração de três anos. Desta forma, no inicio de 2011 a coordenação do
curso juntamente com a instituição envio ao Conselho Estadual de Educação uma
solicitação informando a realidade da época e indicando que a alteração da duração
do curso prejudicava a instituição. E junto a esta informação pedia a alteração do
período de duração do curso para voltar a oferecer o curso com duração de três
anos e se comprometia com a reorganização curricular a partir daquela data.
A alteração do curso, ocorreu conforme Decreto nº 2822, de 27 de setembro
de 2011 do Governo do Estado do Paraná que autoriza a “alteração do projeto
político pedagógico do Curso de Graduação em Artes Visuais – Licenciatura” com
carga horária de 2.852 (duas mil, oitocentas e cinqüenta e duas) horas e prazo de
integralização de no mínimo 3 (três) anos e máximo de 7 (sete) anos, com
implantação a partir de 2011”, o curso voltou a ser oferecido em três anos e com a
organização que se encontra atualmente.
Importante considerar que a organização curricular feita no primeiro curso
oferecido, a readequação para quatro anos e alteração feita para três anos sempre
manteve componentes que não eram da área de Artes Visuais como disciplinas da
área de Musica,Dança e Teatro. O curso sempre foi ofertado em regime anual e com
disciplinas pouco favoráveis ao entendimento do processo de criação e critica de
arte. Atualmente o curso vem passando por re-estruturação do regime de
oferta,organização curricular, re-adequação bibliográfica, alinhamento das práticas
de ensino e de iniciação a pesquisa e a docência.
Importante considerar que no ano de 2012 a Faculdade VIZIVALI iniciou um
processo de transição para se vincular ao Ministério da Educação – MEC e deixando
de estar vinculada ao Conselho Estadual de Educação do Paraná. Durante o
período de envio das informações o Projeto Pedagógico do curso de Artes Visuais
Licenciatura, passou por uma reorganização das ementas apresentadas nos
10
componentes curriculares do curso e atualização bibliográfica, visando, focar as
atividades e práticas de ensino na área de conhecimento das Artes Visuais, evitando
que o processo formativo dos alunos que atualmente encontram-se no curso seja
embasada em entendimentos generalistas e polivalentes.
1.4. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO
O ensino de arte no Brasil, tem uma história recente no que se refere a sua
presença nos espaços de educação formal, a escola. O primeiro movimento de
inserção da disciplina acontece pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDBN nº 5.692/71. Porém esta inserção da arte no currículo escolar não
aparece como disciplina, mas como “meras atividades artísticas” (FERRAZ E
FUSARI, 2002, p.41), tendo a denominação de “Educação Artística”.
É valido afirmar o modo como a arte e seu ensino foram se fazendo presente
no cenário social, cultural e educacional no Brasil. Desde meados do século XVI,
quando os portugueses iniciaram um processo de ocupação territorial e povoamento
de territórios brasileiros, a arte foi um importante instrumento de dominação cultural
e civilização dos povos brasiliensis.
Na história da arte e de seu ensino no Brasil é de expressividade e
importância artística destacar, o trabalho desenvolvido entre os séculos XVII e XVIII
nas regiões das Minas Gerais, da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Nordeste
brasileiro na produção de bens artísticos e valores estéticos. Esta produção tinha,
características predominantes a estética do Barroco e do Rococó europeu com
características marcadamentes coloniais com influencias estéticas da cultura
indígena e africana. Neste período o saber da arte se produzia e era difundido a
partir do saber artesanal que era ensinando nas oficinas de artes e ofícios mantidas
pelas Igrejas, e faziam parte do de catequização e de formação cultural da colônia.
O mesmo acontece no século XIX com a chegada da Familia Real no Brasil e
com a atuação da Missão Artística Francesa que chegou ao país em 1816, a convite
de Dom João VI, para a criação de um cenário artístico e cultural na sede do novo
império, antes colônia de Portugal. Os artistas que vieram com a Missão Artística
Francesa tinham como objetivo além da criação de parques, bibliotecas, praças,
palácios, a formação de uma histórica iconológica do Brasil. Além deste trabalho a
11
Missão Artística Francesa cria a Academia Imperial de Belas Artes – AIBA e inicia
um processo de ensino da arte no pais, porém é valido ressaltar, que é um ensino
para formação de artistas e não de Professores.
O Século XX foi um cenário de grandes modificações no Brasil, um período
de grandes mudanças e adaptações, mas em muitos momentos a escola caminhou
em processos lentos, acompanhando de certo modo as movimentações de outros
países e sistemas de ensino,cabe destacar que sempre a arte teve um espaço
periférico, durante as tendências idealistas liberais da educação escolar, a arte não
era uma necessidade do currículo, a pedagogia tradicional bem como as pedagogias
renovadas – escola nova – e tecnicistas, não abriram espaços para a arte no
currículo, estes componentes apareciam de forma tímida em atividades que visavam
o desenvolvimento artístico, a partir de teorizações miméticas, ensino de atividades
para decoração de cartazes e aperfeiçoamento das habilidades manuais.
A partir das tendências realistas progressistas, começa-se a perceber a
importância do desenvolvimento estético dos sujeitos na perspectiva de uma
formação critica para compreensão do mundo, é nesta esteira de pensamentos que
se possibilita pensar na arte/educação, e no ensino de arte.
São os anos oitenta que marcam no país, a possibilidade de um perspectiva
pós-moderna no ensino de arte, com presença dos estudos de Ana Mae Barbosa,
para a metodologia triangular hoje denominada de abordagem triangular.Todavia a
arte como disciplina aparece no currículo, apenas na LDBEN 9.394 de 1996, no seu
artigo 26, § 2º, “O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais,
constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação
básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”1 assegurando
a obrigatoriedade do ensino da arte na educação básica.
O surgimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs),
publicados no período de 1997 a 1999,possibilitam o estabelecimento de um
norte metodológico para disciplina, buscando uma compreensão estética e
cultural das diferentes produções poéticas bem como das manifestações
artísticas,culturais e históricas dos homens.
1 Modificação do texto pela lei 12.287 de 13 de julho de 2010.Pois antes atendia ao seguinte
indicativo :O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos
12
No estado do Paraná, os movimentos acerca da disciplina de arte ganham
força e prospecção a partir da publicação das Diretrizes Curriculares estaduais em
2008, a qual afirma a arte como disciplina, e como parte de um processo para
pensar as relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em
que se desenvolveram.
Sobre a existência dos cursos de arte na região sudoeste do Paraná, cabe
destacar a recente historia destes, que datam do ano de 2007 na cidade de
Mangueirinha, e a posteriori no ano de 2008 em Dois Vizinhos e mais recente em
cidades como Palmas e Ampere. Devido a este fato a região conta com número
insuficiente de professores formados para o ensino de arte, isso se dá pois os
cursos mais próximos até então estavam localizados a distancias de 400 quilômetros
ou mais concentrados em regiões como a capital Curitiba ou o norte paranaense.
Neste sentido o curso de licenciatura em artes visuais da Faculdade
Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI, atende uma demanda local e subsidia as
necessidades do cenários educacional da região, promovendo a formação de
professores para o ensino de arte, pautados em uma dimensão de pensar a
formação de professores para atuação em um cenário em franco desenvolvimento.
Justifica-se ainda a existência deste curso na cidade de Dois Vizinhos, pois
ele assume um caráter central na região uma vez que o município sedia o Núcleo
Regional de Educação- NRE, abrangendo 7 (sete) municípios que
concentram escolas estaduais, Centro Estadual de Educação Básica para
jovens e adultos (CEEBJA´s), Postos de Atendimento do CEEBJA´s e
Escolas do Campo, atendendo alunos matriculados na Educação Básica.
Dois Vizinhos possui uma rede pública com cerca de 23 escolas, creches e
instituições particulares de educação básica, motivo que respalda o pedido
de aprovação do curso de Artes Visuais para este município e região.
A arte é indispensável para a formação do sujeito ao prepará-lo não só para a
produção de experiências artísticas, mas também para a reflexão teórica e
pedagógica sobre arte, em especial para uma leitura crítica do ambiente que o
circunda, bem como para a compreensão ético-estética dos diferentes modos de
ser. Além disso, a inclusão da disciplina de arte na Educação Básica, através da Lei
de Diretrizes e Bases nº 9.394/96, reforça a necessidade de valorizar essa área do
conhecimento humano e, para isto, torna-se necessária a formação de profissionais
capacitados para atuarem nas redes de ensino.
13
A realidade no ensino das Artes Visuais no panorama brasileiro e paranaense
está pautada na formação reflexiva do educador a respeito das práticas
pedagógicas, visando novos significados, que respondam às configurações da
sociedade. Sobre a formação do professor para o ensino de arte, ainda é necessário
destacar a importância da compreensão da arte para a educação numa perspectiva
que permita ao espaços de educação básica oferecer uma formação integral aos
alunos.
Para isso, tem-se fundamentação nas resoluções e diretrizes para formação
de professores de artes visuais, bem como com documentos que norteam a
educação básica como os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN e as Diretrizes
Curriculares Estaduais – DCE do Paraná, pois mantém uma preocupação na
formação do professor para o ensino de arte. Neste sentido, a formação do
professor deve estar na perspectiva de um ensino para a pesquisa e a produção do
conhecimento, para a gestão do trabalho pedagógico, e para a formação em um
principio ético-estetico, de constituir um modo de ser a partir das diferentes
possibilidades para o exercício da docência.
Outro ponto a ressaltar é a tendência de preservação da especificidade da
linguagem artística. A formação superior do professor para o ensino de arte, deve
produzir conhecimentos específicos de sua área de formação, neste caso Artes
Visuais. Entende-se como campo das Artes Visuais toda a expressão artística
através da criação de obras e / ou objetos e imagens destinados à fruição de uma
poética visual.
A existência de um curso de Artes Visuais na cidade de Dois Vizinhos é de
importância significativa para a cidade e região, pela importância e pela necessidade
da formação de docentes para o ensino de Artes e também para o desenvolvimento
estético e cultural local e regional.
A necessidade do desenvolvimento estético e cultural a nível local e regional
é uma necessidade haja vistas o processo de colonização característico da região
sudoeste do Paraná iniciado na primeira parte do século XX, que teve uma
perspectiva colonialista e deu ênfase ao progresso desenvolvimentista, a extração e
a exploração local, sem preocupar-se com a história, a memória e o patrimônio.
Neste sentido um curso de Artes Visuais neste contexto pode contribuir para o
desenvolvimento estético e cultural local e regional a partir do desenvolvimento de
14
um pensamento mais preocupado com os valores artísticos, os bens culturais, no
resgate da memória, e na construção de uma identidade cultural.
Outro importante aspecto a se considerar quando se fala do curso de Artes
Visuais – Licenciatura da Faculdade VIZIVALI é o diferencial do curso, do currículo,
e dos espaços físicos onde ocorrem os processos formativos. O curso de Artes
Visuais na VIZIVALI conta com uma programação anual de visita as duas principais
Bienais do Brasil, a Bienal Internacional de São Paulo e a Bienal do Mercosul. As
viagens fazem parte do currículo de formação dos futuros licenciados em Artes pois
inserem os alunos no debate e discussão sobre a produção de arte atual, o circuito
da critica, os espaços museais e instituições culturais, acadêmicas,modernas e
contemporâneas. Haja vistas que articulada as viagens de estudos as Bienais
ocorrem visitas aos Museus, para que os alunos tenham acesso as diferentes
manifestações artísticas da produção visual.
Outro diferencial do curso da Faculdade VIZIVALI são os projetos
interdisciplinares de leituras complementares. No inicio do ano letivo são definidos
dois livros por turma que entram de forma transversal no planejamento de trabalho
dos docentes e visam fomentar o desenvolvimento de uma identidade do aluno com
o curso e com a docência em arte, principalmente, por causa da complexidade do
trabalho a ser desenvolvido com a arte na escola. As leituras são incentivadas pelos
Professores em seus respectivos componentes curriculares, e são trabalhadas em
produções acadêmicas como resumos,fichamentos,pesquisas,avaliações e
seminários.
Destarte, para a importância do processo de avaliação que é adotado pelo
curso para as disciplinas de produção artistica. O processo avaliativo no curso para
componentes curriculares voltados a pesquisa e construção artística ocorre a partir
da produção de portfólios, o que permite que o aluno e o Professor, possam ao final
de cada bimestre avaliar o processo evolutivo desenhado pelo aluno ao longo dos
encontros do componente curricular, permitindo a reflexão, o amadurecimento e a
compreensão de como ocorre o desenvolvimento do processo criativo. Neste sentido
o processo avaliativo assume uma postura formativa, pois o aluno aprende com o
próprio trabalho, e apreende as contribuições da avaliação no processo ensino-
aprendizagem, corroborando para a criação de sua identidade docente.
Ainda é de grande destaque a importância do curso de Artes Visuais
oferecido pela Faculdade VIZIVALI, tendo em vista o espaço físico oferecido aos
15
alunos. O curso possui um laboratório de produção de imagens com laboratório e
instrumentos para revelação e manipulação de imagens fotográfica. Um laboratório
de pintura, um laboratório de expressões gráficas (desenho e gravura) e um
laboratório de expressões tridimensionais (modelagem, cerâmica, escultura). As
salas de aula são equipadas com computador e projetos multimídia, auditório, e
laboratório de expressão corporal.
Desta forma a existência do curso de licenciatura em Artes Visuais na cidade
de Dois Vizinhos contribui para a formação de professores para o ensino de arte e
para a formação de um quadro de profissionais que tem um entendimento sobre a
historia, a critica e a produção de arte e seus diferentes processos de ensino e
abordagens metodológicas. Assim os egressos do curso contribuir para o desenho
de uma educação de qualidade que contribui para o desenvolvimento local e
regional.
1.5 MISSÃO DO CURSO
Proporcionar a formação do professor para o ensino de arte com condições
de interpretação e compreensão estética das produções vinculadas as historias das
artes visuais, bem como para a produção artística contemporânea, visando a
preparação do educador para o trabalho docente nos espaços de educação formal,
por meio de princípios contemporâneos ao tempo em que se esta inserido
articulando os pressupostos da arte do seu ensino e das suas formas de
aprendizagem, como elemento fundamental na construção do conhecimento e
constituição do sujeito, e para a formação cultural da sociedade.
1.6. OBJETIVOS
1.6.1 Objetivo Geral
Permitir a formação do professor para o ensino, a pesquisa, a produção e a
crítica no ensino das artes visuais na educação, com enfoque na compreensão da
arte na sociedade e o desenvolvimento estético-artístico e crítico da cultura visual.
1.6.2 Objetivos Específicos
16
- Fomentar o desenvolvimento de pesquisas na área da arte e do ensino da
arte, tendo como referência as artes visuais e a cultura visual;
- Promover eventos e vivências estéticas dos alunos com diferentes espaços
de exposição de produção de arte na contemporaneidade;
- Desenvolver um processo de formação de educadores integrando aspectos
teóricos , metodológicos, reflexivos, e artísticos na formação docente a partir de uma
perspectiva de formação integral do sujeitos;
- Refletir sobre as diferentes formas e sistemas para o ensino de arte no
contexto atual e regional por meio de estudos e ações de ensino e pesquisa;
- Vivenciar a partir das atividades de práticas de ensino os diferentes modos
de se constituir docente para o ensino de arte;
- Realizar inserções de iniciação cientifica a partir dos componentes
curriculares, bem como a partir da disciplina de TCC, dando ênfase a especificidade
da pesquisa em arte.
- Incentivar à compreensão, a pesquisa, produção e a crítica de arte no
contexto global e local;
- Estimular o aluno ao comprometimento com o acesso e a democratização
da arte por meio da educação, bem como com o reconhecimento e à preservação
dos bens culturais e artísticos da comunidade.
- Envolver a instituição e a comunidade em atividades artísticas e de
desenvolvimento estético, a partir de extensão universitária;
1.7. PERFIL DOS EGRESSOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES
VISUAIS
O curso de Licenciatura em Artes Visuais da Faculdade Vizinhança Vale do
Iguaçu – VIZIVALI formou cinqüenta e nove alunos (dados até novembro de 2012).
Oriundos de duas turmas, uma formada em julho de 2011 e a outra e dezembro do
mesmo ano. Dos cinqüenta e nove alunos formados estão atuando na área de
formação, aproximadamente 80% dos egressos distribuídos na Educação Formal;
Educação Não-Formal; E Administração e Gestão Escolar. Os outros 20% dos
alunos subdividem-se em duas categorias aproximadamente 15% não atuam na
área de formação, mas estão na educação como Professores de outras disciplinas,
17
e aproximadamente 5% não atuam na área de formação e em nenhum outro setor
da educação, conforme gráfico abaixo.
Este número justifica-se pelas características da primeira turma de alunos,
formada em julho de 2011. Esta turma contava com significativo número de alunos
que já eram Professores formados nas áreas de Pedagogia, Letras, Educação Física
e Ciências, neste sentido alguns alunos já atuavam na educação formal publica e
privada e apenas buscaram uma formação diferenciada, dos quais alguns
justificavam ser um curso desejado e que até então não existia na região.
Dos alunos que estão atuando na educação formal, destaca-se a atuação em
escolas ligadas aos setores públicos (Estado e Município), sendo que os alunos
atuam na abrangência dos seguintes Núcleos Regionais de Educação – NRE: Dois
Vizinhos, Francisco Beltrão e Pato Branco, compreendendo quase toda a região
sudoeste do Paraná.
O perfil dos egressos pode ser distribuído do seguinte modo:
Atualmente 90% dos egressos atuam na educação. Dos quais:
- 80 % são Professores de artes;
- 10% atuam em outras áreas da educação;
0%
20%
40%
60%
80%
Arte/educadores
Educação-outras areas
Não atuam na educação
Figura 1 – Atuação dos Acadêmicos Egressos do curso de Licenciatura em Artes Visuais
Dos 80 % que atuam no ensino de arte:
- 90 % atuam na educação formal (Educação Infantil, Anos Iniciais e
Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio);
- 5% atuando na educação não formal (ateliês, oficinas, projetos,
ONGs)
18
- 5 % atuam em outros setores da Educação (Secretarias,
Coordenação Pedagógica, Técnicos Administrativos e outros cargos
voltados à gestão escolar);
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Educação Formal
Educação não-formal
Educação-Gestão Escolar
Figura 2 – Atuação dos Acadêmicos Egressos do curso de Licenciatura em Artes Visuais na área de Artes Visuais
Dos 90% que atuam na educação formal e são Professores de artes:
- 95% atuam na rede publica de ensino (Estado e Município)
- 5 % atuando na rede privada de ensino
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Escolas Publicas
Escolas Particulares
Figura 3 – Atuação dos Acadêmicos Egressos do curso de Licenciatura em Artes Visuais em
Escolas Publicas e Particulares
Cabe destacar que o contexto em que o curso esta inserido conta com
significativa demanda de vagas para Professores de arte, tanto na rede publica e
particular de ensino, permitindo que desde o primeiro ano de curso os alunos já
estejam inseridos no mercado de trabalho. Cabe destacar também que dos alunos
egressos nenhum atua como servidor efetivo do quadro estadual do Magistério, uma
vez que não prestaram concursos publico após formados, mas alguns atuam como
servidores efetivos dos quadros de magistério municipal da região.
19
Neste sentido, pode-se afirmar que o curso vem ofertando a região
Professores habilitados para o ensino de artes visuais, cumprindo assim com seu
papel de envolvimento com a comunidade.
1.8 ÁREAS DE ATUAÇÃO
A formação do licenciado no curso de Artes Visuais está apto, primeiramente
para atuação em unidades de ensino da educação básica, sejam públicas ou
particulares, em todos os níveis de ensino. Além disso, poderá ainda atuar junto a
Educação não formal: centros culturais – OnGs – projetos sociais em museus,
centros de cultura, fundações e/ou organizações governamentais ou não
governamentais. Também está apto para atuar como pesquisador no âmbito das
artes visuais em projetos vinculados à educação seja ela formal ou não formal.
1.9. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O curso deve possibilitar a formação que apresente as seguintes
características:
I – Compreensão da produção histórica das artes visuais e da produção
artística contemporânea;
II – Desenvolver metodologias e propostas de ensino para a docência em arte
buscando relações com os pensamentos atuais do ensino das artes;
III – Interagir com as manifestações culturais da sociedade na qual se situa,
demonstrando conhecimento dos bens artísticos e culturais;
IV – Desenvolver pesquisas, objetivando a criação, a compreensão, e a
difusão dos conhecimentos em torno da arte e do seu ensino;
V - Estimular o desenvolvimento de produções visuais e sua divulgação como
manifestação do potencial artístico, objetivando o aprimoramento do caráter estético
dos sujeitos;
VI – Desenvolver experiências com as linguagens visuais buscando
compreender as possibilidades de desenvolvimento do objeto artístico.
VII - Atuar em diferentes espaços de educação, especialmente em articulação
com instituições de ensino específico de Artes Visuais;
20
Tendo em vista que nosso objetivo principal e formar professores, o curso
deverá considerar ainda:
I - as competências referentes ao comprometimento com os valores
inspiradores da sociedade democrática;
II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola;
III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem
socializados, aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação
interdisciplinar;
IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico;
V - as competências referentes ao conhecimento de processos de
investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;
VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio
desenvolvimento profissional.
Para que o aluno egresso do curso, alcance estas habilidades é necessário
que os conteúdos curriculares devem considerem o fenômeno visual a partir de seus
processos de instauração, transmissão e recepção, aliando a práxis à reflexão
crítico-conceitual e admitindo-se diferentes aspectos: estéticos, artisticos,históricos,
educacionais, sociológicos, psicológicos, filosóficos e tecnológicos.
1. 10. FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao curso em Artes Visuais ocorrerá através das diversas formas
previstas na Legislação Acadêmica da Faculdade Vizinhança Vale do
Iguaçu, de acordo com os tópicos que seguem:
O acesso ocorrerá através de Concurso Vestibular, sendo destinadas,
inicialmente cinqüenta (50) vagas numa única entrada anual;
O acesso ocorrerá através de Transferência Voluntária, nas
modalidades previstas pela Legislação da IES.
O acesso ocorrerá através do Reingresso, na modalidade Geral,
conforme previsto pela Legislação da IES e de acordo com a
quantidade de vagas determinada pelo Colegiado do Curso.
O acesso ocorrerá através da análise da nota do Enem e/ou currículo
escolar do Ensino Médio, conforme previsto na Legislação interna da
IES.
21
O acesso às vagas excedentes poderá ocorrer aos portadores de
diploma de nível superior, devidamente reconhecido, sem concurso
vestibular.
22
2. O CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA DA FACULDADE
VIZIVALI
2.1. ORGANIZAÇÃO DO CURSO
2.1.1. Coordenação de curso
A função de Coordenador de curso graduação, é designada através
de portaria administrativa assinada pela Direção Geral da instituição, e é
feita a partir da escolha da própria Direção levando em consideração, perfil
profissional, titulação,experiência na área e dedicação a função. O tempo de
exercício na função de Coordenador tem validade de um ano, com
possibilidade de renovação do exercício a partir de nova portaria e novo
período de mandato.
2.1.1.1. Coordenador do Curso de Artes Visuais da Faculdade VIZIVALI
O atual Coordenador do curso de Artes Visuais é o Professor Daniel
Bruno Momoli. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul – UFRGS na linha de pesquisa Ética,Alteridade e Linguagem
na Educação com pesquisa na área de arte e docência. Especialista em
Educação Interdisciplinar pelo Instituto de Desenvolvimento do Alto Uruguai
– IDEAU de Getulio Vargas – RS. Graduado em Licenciatura em Artes pela
Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC. É membro do grupo
de pesquisa Arte na Pedagogia – GPAP, onde coordena as atividades da
seção Paraná.É membro do grupo de pesquisa Artes Visuais da UnC-
Curitibanos. Docente da Vizivali desde 2010, atuando nas áreas de Estágios
em Artes Visuais, TCC, História da Arte e Arte Contemporânea.
2.1.2. Corpo Docente
O corpo Docente da Faculdade VIZIVALI é formado por Professores
Mestres e Especialistas, com experiência na área de arte, educação e
23
produção artística. Atualmente o corpo docente do curso de Artes Visuais
conta com 14 professores, com a seguinte titulação:
Oito Especialistas, sendo: cinco na área de Arte/educação ou Ensino
da Arte e três da área de Educação.
Seis Mestres, sendo: cinco na área de Educação, e um na área de
Literatura
Atualmente fazem parte do corpo docente do curso de Artes Visuais-
Licenciatura da Faculdade VIZIVALI os seguintes Professores:
Ailson Teixeira
Mestre em Educação (PUC-PR). Especialista em ...
Graduado em... Atua nas disciplinas de Metodologia da
Pesquisa e Cultura Religiosa.
Anelize Herpich
Especialista em....Graduada em Pedagogia (VIZIVALI) .
Atua na disciplina de Lingua Brasileira de Sinais –
LIBRAS.
Cristina Rech de Almeida
Especialista em Arte e Criação Visual (SENAC –
Paraná) e em Arte/educação pela...Graduada em
Pintura (EMBAP). Atua nas disciplinas de
Desenho,Pintura e História da Arte Brasileira.
Daniel Bruno Momoli
Mestre em Educação (UFRGS). Especialista em
Educação Interdisciplinar (IDEAU). Graduado em
Licenciatura em Artes. Atua nas disciplinas de História
da Arte, Arte Contemporânea, Estágio Curricular
Supervisionado II , Projeto de Pesquisa em Arte e
Ensino-TCC.
Elaine Bonatto
Mestre em Educação (PUC-PR). Especialista em...
Graduada em....Atua na disciplina de Educação
Especial e Inclusão.
Mestre em Literatura (UFSC).Especialista em ....
24
Eliane Dutra Graduada em Comunicação Social/Jornalismo (UFSC).
Atua nas disciplinas de Antropologia,Cultura e Imagem
e Fotografia.
Evyli Vanin
Especialista em Pedagogia Empresarial (FAG) e em
Psicopedagogia Institucional (UNICS). Graduada em
Artes (VIZIVALI) e Pedagogia (UNICS). Atua nas
disciplinas de Fundamentos do Ensino da Arte e
Metodologia do Ensino de Artes.
Gracielli Demartini
Especialista em Arte/educação...Graduada em Musica
(EMBAP).Atua na disciplina de Diálogos
Interdisciplinares Musica.
Mateus Dal Ponte
Especialista em Pedagogia da Arte (UFRGS). Graduado
em Artes Cênicas (UNOESC). Atua nas disciplinas de
Diálogos Interdisciplinares Teatro e Diálogos
Interdisciplinares Dança.
Mirian Cristina Benetti
Mestre em Ciencias Sociais (UEM). Especialista em...
Graduada em Psicologia... Atua na disciplina de
Psicologia da Educação.
Rejane Vezoli
Mestre em Educação (PUC-PR).Especialista
em...Graduada em História (UNICS). Atua na disciplina
de História da Arte Africana e Afro-brasileira.
Sérgio Scotini
Especialista em....Graduado em Pedagogia (VIZIVALI) .
Atua na disciplina de Lingua Brasileira de Sinais –
LIBRAS.
Valmir Luiz Galvan
Especialista em...Graduado em Licenciatura em Artes
(UNOESC).Atua nas disciplinas de Gravura e Escultura.
Vera Aparecida Maciel
Pereira
Especialista em...Graduada em Musica (FAP). Atua na
disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I
25
2.1.3. Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante do curso de Artes Visuais-Licenciatura
da Faculdade Vizivali, foi formado em outubro de 2012 com base na
resolução nº 01 de 17 de junho de 2010. E foi criado tendo em vista a
importância de uma gestão cooperada entre Professores e Coordenador de
curso para a administração e organização dos processos formativos
desenvolvidos para o curso e para as práticas de ensino utilizadas por
professores e vivenciadas pelos alunos.
Para organização do Núcleo Estruturante do curso de Artes Visuais,
tem-se a participação or concour do Coordenador do Curso, e de
Professores que são eleitos pelo grupo para fazer parte do Núcleo
Estruturante. São eleitos a cada votação cinco Professores com exercício
de um ano, sem a possibilidade de recondução, sempre havendo a
importância da eleição. Podem fazer parte do Núcleo Estruturante do Curso
de Artes Visuais :
1. Professores do Curso de Artes Visuais com graduação na área
especifica do curso (Artes Visuais);
2. Professores do Curso de Artes Visuais com graduação em qualquer
área das Artes (visuais,musica,dança, teatro) com especialização na
área de Artes ou Educação;
3. Professores do Curso de Artes Visuais com graduação em qualquer
licenciatura e com especialização na área de Arte/educação, ensino
da arte, ou Artes Visuais.
4. Professor do Curso de Artes Visuais com graduação em qualquer
licenciatura, especialização, e Mestrado na área de Artes, ou
Educação, mas, com pesquisa e trabalho na área de artes visuais.
A eleição, as reuniões e as decisões ficam registradas em Livro Ata
especifico arquivado na Coordenação de Curso de Artes Visuais, e as
reuniões sempre são convocadas pela Coordenação, para que sejam
tomadas decisões relativas a gestão do curso, a administração de
processos e a tomada de decisões.
26
Atualmente fazer parte do Núcleo Estruturante do Curso, os
Professores:
1. Professor Me. Daniel Bruno Momoli (Coordenador);
2. Professora Esp. Cristhina Rech de Almeida;
3. Professor Esp. Valmir Luis Galvan;
4. Professora Esp. Vera Aparecida Maciel Pereira;
5. Professor Me. Ailson Teixeira.
6. Professora Esp. Evyli Vanin
2.1.4. Colegiado O Colegiado do Curso de Artes Visuais também faz parte da
organização do curso trazendo a representação de docentes e discentes
para a administração e organização dos processos formativos
desenvolvidos para o curso e para as práticas de ensino utilizadas por
professores e vivenciadas pelos alunos.
Para organização do Colegiado do curso de Artes Visuais, tem-se a
participação or concour do Coordenador do Curso, de cinco Professores
representantes dos Docentes que são eleitos pelo seu respectivo grupo. E
três representantes de Alunos que são eleitos pelo grupo dos Discentes.
O Colegiado do Curso de Artes Visuais é re-estruturado anualmente,
sem a, sem a possibilidade de recondução, sempre havendo a importância
da eleição de cada da representação de cada uma das partes.
Atualmente fazem parte Colegiado do Curso de Artes Visuais:
Professor Me.Daniel Bruno Momoli (Coordenador);
Professora Esp. Cristhina Rech de Almeida (Professora 1);
Professora Esp. Evyli Vanin (Professora 2);
Professora Esp. Vera Aparecida Maciel Pereira (Professora 3);
Professora Esp. Gracielli Demartini (Professora 4);
Professora Esp. Eliane Dutra (Professora 5);
Daniela Passaúra (Aluno 1 – 2º ano de Artes Visuais);
Hadassa Titão (Aluno 2 – 2 º ano de Artes Visuais);
Carini Armani Diefenbach (Aluno 3 – 3º ano de Artes Visuais);
27
2.1.5. Planos de Cargos e Salários
A VIZIVALI sempre dispôs de uma política de apoio ao docente e aos
funcionários, que foi sendo readequada de acordo com a legislação. A implantação
de um Plano de Carreira Docente e do Corpo Técnico Administrativo, incluindo
aperfeiçoamento e desenvolvimento pessoal está em fase de consolidação e tem
sido amplamente divulgado e discutido junto aos funcionários, docentes e sindicato
dos profissionais do ensino.
O Plano de Carreira e Cargos do Corpo Docente se refere a todas as
questões relacionadas à remuneração e carreira profissional. É o paradigma da
gestão de recursos humanos. O plano considera intrinsecamente fases que passam
pela análise da função desempenhada pelo servidor, a descrição das atribuições e
responsabilidades da função, a avaliação, a pesquisa atualizada dos salários no
mercado e a política de remuneração, a progressão e a promoção adotada.
O Plano de Carreira de Cargos da VIZIVALI, regula ainda as condições de
admissão, demissão, direitos e vantagens, regendo-se pela Consolidação das Leis
de Trabalho – CLT, com normatizações aprovadas pelo Conselho Superior e
homologadas pela administradora – CPEA, a quem cabe à contratação de pessoal.
O avanço na carreira se dá por titulação, tempo de serviço e merecimento,
conforme disciplinações contidas no Plano de Carreira e de Cargos da VIZIVALI.
Como o plano de carreiras estabelece tempos: parcial 20 horas e 30 horas e
integral 40 horas semanais, e considerando que alguns docentes atuam em outras
instituições ou empresas, foi deixado a critério destes docentes migrar ou não para
o plano. Ao optar pelo plano de carreira o funcionário ou docente deve passar por
processo seletivo e ser enquadrado de acordo com a produtividade e necessidade
da IES, em regimes parcial ou integral.
As normas de admissão, progressão e promoção na carreira, estão definidas
no plano de carreira e cargos e salários da IES.
2.2. CURRICULO DO CURSO DE ARTES VISUAIS - LICENCIATURA
A estrutura do curso de Artes Visuais reflete as mudanças curriculares
dos cursos de graduação frente às demandas da sociedade atual e visa
superar o modelo de que o Professor de Artes Visuais deve ensinar também
28
os saberes da Musica, do Teatro e da Dança, bem como visa superar a
concepção do artista que tem um dom para o trabalho artístico. Neste
sentido o curso através de seu currículo propõe aos alunos o entendimento
das Artes Visuais como uma campo de saber que possui características
próprias e que se difere das demais áreas da Arte.
Os eixos que constituem a matriz curricular possuem uma estrutura
disciplinar que permite sua distribuição desde o primeiro até o último
período. São formados por conhecimentos que se complementam e se
concretizam em:
1º Eixo – Linguagem da arte: compreendendo as linguagens
bidimensional, tridimensionais e híbridas nas suas competências teóricas e
práticas, contempla processos de experimentação, criação e produção e
uso de materiais relativos às diversas linguagens das Artes Visuais, estética
e crítica de arte. Envolve a Tecnologia e a arte.
2º Eixo – Arte e Cultura: compreende discussões conceituais acerca
das questões artísticas, étnicas, sociais e culturais contemplando o
embasamento teórico e reflexivo sobre a arte antiga e contemporânea, bem
como sobre a cultura brasileira buscando dar ao acadêmico/educador um
conhecimento mais amplo sobre o fenômeno artístico, suas repercussões e
sua importância enquanto forma de conhecimento da experiência humana
envolve a cultura e realidade brasileira.
3º Eixo – Arte e Educação: compreendem as políticas educacionais,
as discussões de aporte filosófico, estético, antropológico, sociológico,
psicológico atrelados ao discurso visual e verbal. Contempla a didática, as
metodologias da arte, os jogos, as brincadeiras e contação de histórias, o
desenvolvimento humano, a língua portuguesa, a História da Educação e da
arte.
4º Eixo – Práticas Pedagógicas : está relacionado ao campo do
exercício da prática da docência abordando a relação entre as artes visuais
e a educação, bem como os elementos que configuram o trabalho docente:
a pesquisa, a prática de ensino, o estágio Curricular Supervisionado e o
trabalho de conclusão de curso.
5º Eixo – Formação Complementar: É a parte da formação que é
feita pelo aluno a partir de seus interesses, com participação em eventos da
29
área de arte, ensino da arte, educação, pesquisa e cultura. A fim de fazer a
regulamentação das atividades desenvolvidas pelos alunos, o item 2.3.
explicita as possibilidades de realização de atividades, a carga horária
aceita para cada tipo de atividade, documentação e organização das
atividades.
O discutido aqui encontra respaldo no Parecer nº 195/2003 do
CNE/CES, aprovado em 5/8/2003 e publicado e 12/2/2004, trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de graduação em Música,
Dança, Teatro e Design, refletindo o referencial acumulado pelos
profissionais da área no sentido de que a formação em curso superior
contemple a especificidade das linguagens artísticas.
O parecer nº 280/2007 do CNE/CES, contempla que o curso de
graduação em Artes Visuais, segundo a proposta sistematizada pela
Comissão de Especialistas de Ensino de Artes Visuais da SESu/MEC,
“devem formar profissionais habilitados para a produção, a pesquisa, a
crítica e o ensino das Artes Visuais” e sua formação deve contemplar “o
desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo, dentro
da especificidade do pensamento visual”. Tal perfil considera, portanto, que
o profissional das Artes Visuais trabalha com um modo de percepção e
conhecimento específico, que é o visual.
As Diretrizes Curriculares Nacionais recomenda ainda que a formação
de nível superior se constitua um processo contínuo, autônomo e
permanente, com uma sólida formação básica e uma formação profissional
fundamentada na competência teórico-prática, observada a flexibilidade
curricular, autonomia e a liberdade da IES em inovar seus projetos
pedagógicos para o atendimento das contínuas e emergentes mudanças.
Fazem parte dos eixos de formação os seguintes componentes
curriculares:
EIXO 1 – LINGUAGEM DA ARTE
Expressão Bidimensional - Desenho I
Expressão Bidimensional – Desenho II
Expressão Bidimensional – Gravura
Expressão Bidimensional - Pintura I
30
Expressão Bidimensional - Pintura II
Expressão Tridimensional - Escultura
Mídias e Tecnologia
Diálogos interdisciplinares – Teatro
Diálogos interdisciplinares - Música
Diálogos interdisciplinares – Dança
EIXO 2 – ARTE E CULTURA
História e Teorias da Arte I
História e Teorias da Arte II
História e Teorias da Arte III
História da Arte Africana e Afro-brasileira
Cultura Brasileira
Arte Contemporânea
Antropologia Cultura e Imagem
Cultura Religiosa
EIXO 3 – ARTE E EDUCAÇÃO
Psicologia da Educação
Fundamentos Estéticos da Arte Educação
Metodologia da Pesquisa
Metodologia do Ensino de Artes Visuais
Políticas Educacionais e Organização da Educação Básica
Educação Especial e Inclusão
Sociologia
Didática e Teorias Pedagógicas
Língua Brasileira de Sinais - Libras
EIXO 4 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
1. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I:
Observação do espaço educativo
2. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II:
Docência e Pesquisa Pedagógica
31
3. Projeto e Pesquisa em Arte e Ensino –
Trabalho de Conclusão de Curso
2.2.1. Matriz Curricular2
Eixo Disciplina Teórico Prático Total
1º Ano CR CH CR CH
2 História e teoria da Arte I 02 68 01 34 102
2 Antropologia Cultura e Imagem 02 68 68
3 Didática e Teorias Pedagógicas 02 68 68
3 Fundamentos Estéticos da Arte Educação
02 68 68
1 Expressão bidimensional – Pintura I
02 68 01 34 102
2 Cultura Brasileira 02 68 68
3 Metodologia da Pesquisa 02 68 68
1 Expressão Bidimensional – Desenho I
02 68 01 34 102
3 Sociologia da Educação 02 68 68
3 Políticas Educacionais e Organização da Educação Básica
02 68 68
1 Diálogos interdisciplinares - Teatro
02 68 68
Total parcial 22 748 03 102 850
Resumo: Conteúdos Curriculares - 748 hs. Práticas Pedagógicas - 102 hs.
Eixo Disciplina Teórico Prático Total
2º Ano
2 História e Teoria da Arte II 02 68 01 34 102
1 Diálogos interdisciplinares - Musica
02 68 68
1 Expressão Bidimensional - Gravura
02 68 01 34 102
1 Expressão Bidimensional – Desenho II
02 68 01 34 102
1 Expressão Bidimensional – Pintura II
02 68 01 34 102
2 Arte Contemporânea 02 68 68
3 Metodologia do Ensino de Artes 02 68 68
2 A matriz curricular do curso de Artes Visuais – Licenciatura está passando por uma análise da quantidade de semanas, o nº de aulas, as horas. E a estrutura da Matriz Curricular não foi alterada tendo em vista que esta em analise no E-MEC. Mas, o curso já tem o estudo pronto das novas adequações e da nova matriz curricular.
32
2 Cultura Religiosa 01 34 34
3 Língua Brasileira de Sinais -Libras
01 34 01 34 68
4 Pratica de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I
04 204
Total parcial 20 544 05 170 918
Resumo: Conteúdos Curriculares - 544 hs Práticas Pedagógicas - 170 hs Estágio - 204 hs
Eixo Disciplina Teórico Prático Total
3º ano
3 Psicologia da Educação
02 68 68
3 Educação Especial e Inclusão 02 68 01 34 102
1 Expressão Tridimensional – Escultura
02 68 01 34 102
1 Diálogos interdisciplinares - Dança
02 68 68
1 Mídias e Tecnologias – Fotografia
02 68 68
4 Projeto e Pesquisa em Arte e Ensino – Trabalho de Conclusão de Curso
02 68 01 34 102
2 História da Arte Africana e Afro Brasileira
02 68 68
2 História e Teoria da Arte III 02 68 01 34 102
4 Pratica de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II
04 204
Total parcial 20 544 04 136 884
Resumo: Conteúdos Curriculares - 544 hs Práticas Pedagógicas - 136 hs Estágio - 204 hs
Resumo Geral Horas
Conteúdos Curriculares 1.836
Estágio Supervisionado Curricular
408
Práticas Pedagógicas 408
Atividades Complementares Acadêmico-científico-cultural
200
Total Geral 2.852
* Matriz Curricular implantada em 2011,com formação de primeira turma em
dezembro de 2013.
33
2.2.2. Ementas do Curso de Artes Visuais - Licenciatura 2.2.2.1. 1º ano História e Teoria da Arte I Ementa – A História da Arte e sua constituição enquanto disciplina. A imagem antes da era da arte – A arte na Pré-História; Egito e Mesopotâmia; Antiguidade Clássica: Grécia e Roma; A Arte a serviço da religião, a Idade Média. Arte Bizantina, Arte Românica e Gótica. Referencias: Básica GOMBRICH,Ernest. A história da Arte. 16º ed. Rio de janeiro: LTC, 1999 JANSON, H.W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a idade média. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001 FIGUEIREDO, L.M. de. História da arte para crianças. São Paulo: Pioneira, 2000. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1992. Complementar: LEMOS, Carlos. A imaginária Paulista. São Paulo: Edições Pinacoteca, 2000. NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1997. TIRAPELI, Percival. A Arte sacra no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001. ZANINI, Walter. História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Sales, 1993. vol. 1. Antropologia, Cultura e Imagem Ementa – Antropologia e imagem.A Imagem.O homem e a produção de símbolos e signos; A representação visual. A imagem no século XX – fotografia,cinema e televisão.A imagem e cibercultura. Referencia Básica:
34
BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2009.
AUMONT, Jacques; BERGALA, Alain; MARIE, Michel. A estética do filme. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009.
SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 1. ed. São Paulo: Iluminuras, c1997
SANTAELLA, Lúcia. A teoria geral dos signos: como as linguagens significam as coisas. São Paulo: Pioneira, Cengage Learning, 2000. Complementar: ESTEVES, M.G.B. Aprendendo com a 7ª Arte: filmes – uma agradável oportunidade para treinamento e desenvolvimento das ciências empresariais. União da Vitória: FACE, 2002. FARIA, M.A.O. O jornal na sala de aula. 11 ed. São Paulo: Contexto, 2001. MODRO, N.R. Cineducação2: usando o cinema na sala de aula. Joinville: Univille, 2002. ___. Cineducaçãoem quadrinhos. Joinville: Univille, 2006. Didática e Teorias Pedagógicas Ementa – A Didática no processo de ensino e aprendizagem; Estudo dos processos de ensino e aprendizagem a partir das teorias pedagógicas; As perspectivas contemporâneas do processo ensino aprendizagem; A organização do trabalho pedagógico;Planejamento escolar; Planos de ensino; Avaliação. Referências Básicas LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. FERREIRA, Naura C. (Org.). Gestão democrática da Educação – atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2001. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórica-crítica. 4. ed., rev. e ampl. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. SACRISTÁN, J. Gimeno e GÓMEZ, A.I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
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Complementar LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1998. MACHADO, José Nilson. Cidadania e Educação. São Paulo: Escrituras, 1997. MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula do centro. São Paulo: FTD, 1997. MOREIRA, M.A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999. Fundamentos Estéticos da Arte-Educação Ementa – Fundamentos estéticos para o ensino de arte. Aspectos conceituais do ensino da arte; As tendências educacionais da arte na educação. Estudo e análise dos pressupostos conceituais e metodológicos do ensino de arte a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais - arte.RCNEI – Referencial curricular para Educação Infantil. E Diretrizes Curriculares Estaduais do Parana - arte. Referencia Básica BARBOSA, Ana Mae. Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2006. DUARTE Jr, João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. 2ed.Campinas, SP: Papirus, 1988. FUSARI, Maria F. Resende. Ferraz, Maria Heloisa C de T. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1993. HERNANDEZ, Fernando. Cultura Visual: Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre, Artmed. 2000. Complementar BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. _______. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998. BUORO, Anamelia Bueno. Olhar em construção: A leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo; Educ/Papesp/Cortez, 2002. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte/Secretaria de educação Fundamental. Brasília: Mec/SEF, 1997.
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Expressão Bidimensional Pintura I Ementa – Cor como linguagem. Estudo da cor. Formas de utilização e organização do espaço através da cor. Teoria da cor. Estudos das possibilidades de materiais pictóricos e seus suportes a partir do historicismo considerando a evolução das técnicas pictóricas Representação da figura humana, natureza morta e paisagem e investigação de materiais pictóricos na contemporaneidade. Referencias Básica: ALBERTI, L. Da pintura. São Paulo: UNICAMP, 1992. AMARANTE, L. A pintura no Brasil. São Paulo: UNICAMP, 1992. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 2002. SCHWAARS, Hans. A cor em pintura. São Paulo: Nobel, 1990. Referencia complementar: DA VINCI, L. Tratado de la pintura. Espanha: Colección, Crisol, s/d. KANDINSKY, Wassily. Do espiritual da arte e na pintura em particular. São Paulo: Martins Fontes, 1996. LEGER, F. Funções da pintura. São Paulo: Nobel, 1989. MOTTA, E. Fundamentos para estudo da pintura. Rio de Janeiro: Civilizações, 1978. NOVAES, Adauto; Cultura Brasileira Ementa – A formação cultural da sociedade brasileira. Análise das manifestações expressivas no contexto das diferentes culturas, enfocando suas origens étnicas e culturais sob a perspectiva antropológica no ensino da arte. Estudo dos aspectos de caráter artístico, histórico, social da cultura popular brasileira dando ênfase na cultura regional. Referencia: Básica CHAUI, M.de S. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1997. SANTOS, J. L. O que é cultura. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1983.
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Freyre, Gilberto. Casa-grande & senzala : formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 51. ed. rev. São Paulo : Global, 2006 LARAIA,Roque de Barros.Cultura um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro, RJ : Zahar, 2009. Complementar: CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas Híbridas. São Paulo, 1997. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001. SILVA, Mirian Cristina Carlos. Comunicação e cultura antropofágicas: mídia, corpo e paisagem na erótico-poética oswaldiana. Porto Alegre: Sulina, Sorocaba: Eduniso, 2007. HALL, Stuart; SILVA, Tomaz Tadeu da; LOURO, Guacira Lopes. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. Metodologia da Pesquisa Ementa – Conceito e concepção de ciência. Conceituação de Metodologia Científica. Necessidade da produção científica na Universidade. Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos e textos científicos.Elaboração e desenvolvimento de Projeto de Pesquisa. Análise e interpretação dos dados obtidos. Apresentação formal dos produtos da Pesquisa.A pesquisa em artes visuais e para o ensino de arte Referência: Básicas DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 2001. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. MARCONI, M.A; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa, amostragem e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1999. MARTINS, J.S. O trabalho com projetos de pesquisa: do ensino médio ao ensino fundamental. São Paulo: Papirus, 2003. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. Complementar
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ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2005. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo, SP: Perspectiva, 2000. THIOLLENT,Michel. Metodologia de pesquisa-ação. São Paulo, SP: Cortez, 2003 RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis, Vozes, 1983. Expressão Bidimensional Desenho I Ementa: Elementos básicos do desenho (ponto linha e forma); Ângulos figuras geométricas bi e tri-dimensional (construçãAo, composição equilíbrio, perspectiva); Materiais e suportes para o desenho; Leitura de imagens relacionadas com os elementos básicos do desenho; Forma figurativa e abstrata; Desenho de observação (objeto do cotidiano e da natureza); Análise de estrutura e nova estruturação formal; Figuração e abstração no desenho a partir da observação; Leitura formal de obras de arte; Aspectos metodológicos do ensino do desenho na educação básica; Referência Básicas: ARMHEIM, R. Arte e Percepção Visual São Paulo: Pioneira, 1986. DERDYK, Edite. Formas de pensar o desenho. São Paulo, Pioneira, USP. 1980. DONDIS, Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. 2 ed. São Paulo, Martins Fontes, 1999. KANDINKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins fontes, 1997. Complementar: EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro. Ediouro,s/d. MOREIRA, Ana A. Albano. O espaço do desenho: a educação do educador. São Paulo, Loyola, 2002. WONG, Wucius. Princípios de Formas e desenho. São Paulo, Martins Fontes, 1998. Sociologia Ementa – Enfoques teóricos da Sociologia da Educação. Importância da Sociologia na formação do educador. A função social da escola e as mudanças no mundo do
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trabalho e a formação do profissional da educação. Educação e tecnologia. Educação formal x informal e a relação com o senso comum. Educação e realidade brasileira. Referências: Básica ALVES, Gilberto Luiz. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande: UFMS/Campinas: Autores Associados, 2001. BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. MORAN, José Manoel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas SP: Papirus, 2007 RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2007. Referencia Complementar: TEDESCO, Juan Carlos. Sociologia da educação. Trad. Marylene Bonini, José Severo Camargo Pereira. 4 ed. Campinas, SP : Autores Associados, 1995. TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educação. São Paulo: Atual, 1997. VITA, Álvaro. Sociologia da sociedade brasileira. São Paulo, SP : Ática, 2004. PONCE, Aníbal. Educação e lutas de classe. São Paulo: Cortez, 2000. Políticas Educacionais e Organização da Educação Básica Ementa –As politicas publicas no contexto educacional do Brasil. A educação no período desenvolvimentista e as reformas dos anos 1990. As políticas publicas para a educação brasileira, legislação e políticas dos sistemas de ensino. A organização do trabalho escolar;Organização e gestão democrática da educação e da escola. Princípios,funções e estratégias da orientação e da supervisão pedagógica. Referência: Básicas: APPLE, Michel. Educação e poder. Trad. Maria Cristina Monteiro. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO. 1996 ________ ESTADO E EDUCAÇÃO POPULAR: UM ESTUDO SOBRE A EDUCAÇÃO DE ADULTOS. Brasília: Liber Livro Ed, 2004. BRZEZINSKI, Iria. LDB INTERPRETADA. São Paulo: Cortez Editora, 1997.
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Complementar: GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1991. LIBÂNEO, José Carlos, Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. MENESES, João Gualberto de Carvalho. Estrutura e funcionamento da educação básica. São Paulo: Pioneira Thomson Learming, 2002. Proposta Curricular de Santa Catarina, 1998. SAVIANI, Dermeval. Educação brasileira: estrutura e sistema. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1987. SAVIANI, Dermeval. Política e educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1988. Diálogos Interdisciplinares I - Teatro Ementa – Aspectos históricos do teatro. O teatro no Brasil; Consciência corporal; expressão vocal e corporal; jogos teatrais relacionados ao ensino. Exercícios vocal e corporal especialmente para o desenvolvimentos das linguagens contemporâneas em artes visuais;Estudo da Performance e do Happening;Aspectos metodológicos do teatro no ensino de arte na educação básica. Referencias Básica: SPOLIM, Viola Improvisação Para O Teatro, São Paulo, Perspectiva, 2000; ___. Jogos Teatrais, São Paulo, Perspectiva, 2002. REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Scipione, 1997. Complementar: GARCIA, Silvana. Odisséia do Teatro brasileiro. São Paulo: SENAC, 2002. MAGALDE, Sabato. Panorama do Teatro brasileiro. São Paulo: Global, 1997. MARVIN, Carlson. Teorias do Teatro: estudo histórico – dos Gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1997. MOYLES, J. R. Só brincar: o papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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VIEIRA DA CUNHA, Suzane Rangel. Cor, som e Movimento. São Paulo. Ática. 2001.
2.2.2.2. 2º ANO História e Teoria da Arte II - Ementa – Arte acadêmica: Renascimento,Maneirismo, Barroco Rococó, Neoclassico, Romantismo e Realismo. A Arte Moderna: Impressionismo,Neo-impressionismo, Pós-Impressionismo. A arte no século XX – vanguardas artísticas. A noção de fim de arte. Produção Contemporânea de Artes Visuais. Referencias: Básica GOMBRICH,Ernest. A história da Arte. 16º ed. Rio de janeiro: LTC, 1999 JANSON, H.W. História Geral da Arte. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001 FIGUEIREDO, L.M. de. História da arte para crianças. São Paulo: Pioneira, 2000. HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, 1992. Complementar: LEMOS, Carlos. A imaginária Paulista. São Paulo: Edições Pinacoteca, 2000. NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1997. TIRAPELI, Percival. A Arte sacra no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001. ZANINI, Walter. História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Sales, 1993. vol. 1. Diálogos Interdisciplinares II – Musica Ementa – História da música, relação da música com as demais linguagens artísticas. Conceitualização e identificação dos elementos fundamentais da estrutura musical. O ritmo, a melodia e a harmonia. A música brasileira. Os ouvintes, os intérpretes, compositores e improvisadores. Adequação dos estudos às práticas de ensino. Brincadeiras musicalizadas. Referencias Básica:
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BENNET, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. FREIRE, Vanda L. Música e sociedade: uma perspectiva histórica e uma reflexão aplicada ao Ensino Superior. Rio de Janeiro: ABEM, 1992. LUHNING, Ângela. A educação musical e a música na cultura popular. Salvador: UFBA, 1999. Complementar: OLIVEIRA, Alda. Música na Escola Brasileira. ABEM, 2001. ______. Fundamentos da Educação Musical. Salvador: ABEM, 1993. SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003. Expressão Bidimensional Gravura - Ementa – Introdução à gravura – fundamentos das diferentes técnicas de impressão; Diferentes métodos de impressão; Impressões com materiais alternativos; Xilogravura/ Linóleogravura: aspectos específicos inter-relacionados às demais linguagens contemporâneas; Gravura em Metal; Aspectos metodológicos dos métodos de impressão na educação básica. Referencias Básicas: COSTELLA, Antonio. Introdução à gravura e historia da xilogravura. Campos do Jordão: Mantiqueira, 1984. CAMARGO, Iberê. A Gravura. Porto Alegre: Sagra: DC Luzzato, 1992. ITAÚ Gravura: Arte brasileira no século XX. São Paulo: Itaú Cultural, 2000. Complementar: GRASSMANN, Marcelo. Marcelo Grassmann 40 anos de Gravura. Governo Montoro. Secretaria de Estado de Cultura. 1984. JORGE, Alice & GABRIEL, Mara. Técnicas da gravura artística – xilogravuras, linóleo, calcografia e litografia. Lisboa: Livros Horizonte, 1984. MARTINS FILHO, Carlos Botelho. Introdução ao conhecimento da Gravura em metal. PONTIFÍCIA Universidade Católica Solar Grandjean de Montigny – Rio de Janeiro. 1982.
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RESENDE,Ricardo. Gravura Brasileira – Desdobramentos da Gravura Contemporârea. São Paulo: Cosac & Naify/ Itaú Cultural, 2000. Expressão Bidimensional Desenho II – Estudo das diferentes escolas e movimentos estéticos do desenho; Figura humana como base para desenvolver a percepção, a criatividade e a observação, utilizando materiais artísticos na estruturação de composições artísticas; Construções Poéticas na linguagem do desenho; Aspectos metodológicos do desenho para educação básica; Referencias Básica: ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 2002. DERDYK, Edite. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione,1990. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de criação. 6.ª ed. Petrópolis, Vozes, 1937. DERDYK, Edite. Formas de pensar o desenho. São Paulo, Pioneira, USP. 1980. Complementar: EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro. Ediouro,s/d. GIANZZA. G. A. Perspectiva. RI: Tecnoprint, 1983. KANDINKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 1997. MOREIRA, Ana A. Albano. O espaço do desenho: a educação do educador. São Paulo, Loyola, 1995. NOVAES, Adauto; AGUIAR, Flávio. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. São Paulo, Ática, 1979. Expressão Bidimensional - Pintura II Ementa – Exercícios de criação e recriação na linguagem da pintura; Aspectos artísticos e estéticos; Pesquisa plástico-temática; Estudos de pequenas e grandes composições; Técnicas e materiais contemporâneos; Construção poética na pintura artística; Aspectos metodológicos da pintura artística na educação básica.
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Referencias Básica: ALBERTI, L. Da pintura. São Paulo: UNICAMP, 1992. AMARANTE, L. A pintura no Brasil. São Paulo: UNICAMP, 1992. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 2002. SCHWAARS, Hans. A cor em pintura. São Paulo: Nobel, 1990. Complementar: KANDINSKY, Wassily. Do espiritual da arte e na pintura em particular. São Paulo: Martins Fontes, 1996. LEGER, F. Funções da pintura. São Paulo: Nobel, 1989. MOTTA, E. Fundamentos para estudo da pintura. Rio de Janeiro: Civilizações, 1978. NOVAES, Adauto; PEPIN, A. História da pintura. Rio Grande: UFGS, 1994. Arte Contemporânea Ementa – Artes visuais contemporânea: arte conceitual, Land art,minimalismo,arte tecnológica, performance e happening, body art; Pensamento pós–moderno; Questionamentos contemporâneos na produção de arte; A Produção Contemporânea atual; Aspectos metodológicos da arte contemporânea na educação básica. Referencias Básica: ARCHER, Michael. Arte Contemporânea. Martins Fontes; São Paulo, 2001. BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009. CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: Uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Complementar:
DANTO, Arthur C.. Após o fim da arte: A arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus, 2006.
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GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. H.W. JANSON; F. JANSON, Anthony. Iniciação a história da arte. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. PAZ, Octávio. Marcel Duchamp ou o castelo da pureza. São Paulo: Perspectiva, 1990. CULTURA RELIGIOSA – EMENTA - Fundamentos epistemológicos e pedagógicos do ensino religioso na Educação Básica. Valores universais, éticos e religiosos do homem contemporâneo. Concepção interdisciplinar de homem. Referencia: Básica PIAZZA, Waldomiro. Religiões da humanidade. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1991. WILGES, Irineu. As religiões do mundo. Petrópolis: Vozes, 1995. ZILLES, Urbano. Filosofia da religião. São Paulo: Papirus, 1991. Complementar CASTIÑEIRA. A experiência de Deus na pós-modernidade. Petrópolis: Vozes, 1997 HOORNAERT. Formação do catolicismo brasileiro 1550 – 1800. Petrópolis: Vozes, 1991. MONDIN, Battista. Quem é Deus? Elementos de Teologia e Filosófica. São Paulo: Paulus, 1997. Metodologia do Ensino de Artes Visuais Emenda – Alfabetização estética. A linguagem visual; O ensino da arte para crianças. As abordagens para o ensino das artes visuais; As metodologias para o ensino das artes visuais na educação infantil, anos iniciais, anos finais e ensino médio; Leitura de Imagem na educação básica; O processo criativo e os fazeres artísticos;Avaliação em artes visuais; Referências: Básicas CUNHA, Susana Rangel Vieira.As artes no universo infantil. 2. ed. Porto Alegre : Mediação, 2012
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MARTINS, Mirian Celeste. Et al. Didática do Ensino de Arte: A Língua do Mundo. Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo; Cortez, 2002. FUSARI, Maria F. de Rezende. Ferraz, Mª Heloisa C. de T. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1993. Complementares BUORO, Anamelia Bueno. Olhos que pintam. A leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo; Educ/ Papesp/ Cortez, 2002. BUORO, Anamélia Bueno. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. São Paulo: Cortez, 1996. PILLAR,Analice Dutra.A EDUCAÇÃO do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1996. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Ementa - Retrospectiva histórica sobre os surdos, sua língua, sua cultura e sua identidade. O ensino de Libras em contexto. Noção básica de aspectos lingüísticos de Libras e o uso da mesma por meio dos sinais. Básica: BRASIL, Secretaria de Educação Especial. A educação dos surdos. Organizado por Giuseppe Rinaldi etal.Brasília: MEC/SEESP, 1997. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. 2 ed. Brasília: MEX, SEESP, 2003. CAOVILLA, F.C; RAPHAEL, W.D. lingua de Sinais Brasileira: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue. São Paulo: Edusp-Fapesp-Vitae, 2001. Complementar CORREA, M. Surdez e os fatores que acompanham o método auditivo mais visual da linguagem oral. Rio de Janeiro: Ateneu, 2001. GOTT, M. Português para deficientes auditivos. Brasília-DF: Universidade de Brasília, 1991.
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SILVA, A. Avaliação audiológica de crianças do Ensino Fundamental. Brasil, 2002. BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro, Folha Carioca, 1997. DIDEROT, D. Carta sobre os surdos-mudos para uso dos que ouvem e falam. São Paulo, Editora Nova Alexandria PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR I - Ementa – Investigação e compreensão da educação em arte a partir de pesquisa teórica com interface de pesquisa empírica na educação básica. Construção de diagnose sobre a educação básica com foco no estudo sobre o ensino de artes visuais com vistas a apresentar pré-projeto de pesquisa sobre a arte e seu ensino na contemporaneidade. As relações da pesquisa em arte e para o ensino de arte, a partir da articulação de questões históricas, filosóficas, e metodológicas; Referências: Básicas: BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira da. A abordagem triangular no ensino das artes e culturas visuais. São Paulo: Cortez Editora, 2010. FERRAZ, Maria H. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1999. MARTINS, Mirian Celeste. Didática do Ensino de Arte: A Língua do Mundo. Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. MASON, Raquel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas, SP: Mercado das letras, 2001. Complementares: BARBOSA, Ana Mae. Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2006. FAZENDA, I. et al. (org.) A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. FERREIRA, Sueli. O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas- São Paulo: Papirus, 2001.
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ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 2.2.2.3. 3º ANO
Psicologia da Educação Ementa – Introdução ao estudo da Psicologia: Pressupostos Epistemológicos. Principais Escolas da Psicologia: Behaviorismo, Gestaltismo e Psicanálise: suas contribuições para a Educação. Relação com a Aprendizagem. Hereditariedade e ambiente: Maturação e Aprendizagem. O desenvolvimento da personalidade nos seus aspectos afetivo, cognitivo, social e mental. Referencias: Básica BOCK, Ana M.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva. CARRAHER|, T. N. Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para educação. Petrópolis: Vozes, 1999. COL, et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 1999. Complementar FONTANA, Izabel R.; CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. FONSECA, V. Aprender a aprender: a educabilidade cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 1998. OLIVEIRA et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artmed, 2000. Educação Especial e Inclusão Ementa – Conceitos e caracterização de Educação Especial e Inclusão. Enfoques teóricos sobre as relações entre arte, educação e saúde. Criatividade e processos de criação. Aspectos do desenvolvimento da expressão e representação plástica e suas implicações para a Educação Especial. Conhecimento da etiologia das deficiências, especificidades, necessidades e potencialidades das pessoas portadoras de deficiências, de condutas típicas e altas habilidades. Referência: Básicas ALMEIDA, Antonio Carlos. Surdez, paixão e dança. São Paulo: Olho d’água, 2000.
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ALVES, Rubem. Conversas com que gosta de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1995. _____. A escola que sempre sonhei, sem imaginar que pudesse existir. São Paulo: Papirus, 2001. ATACK, Sally. Atividades artísticas para deficientes. Campinas, SP, 1995. Complementar BARBOSA, Ana Mãe. Educação e desenvolvimento cultural e artístico. Educação & Realidade. Porto Alegre, v.2, n.2, p. 9-17, jul/dez, 1995. BRASIL. Necessidades Especiais em sala de aula. MEC/SEESP. Brasília, 1997. _____. Declaração de Salamanca e Linha de Ação. Corde, Brasília, 1997. GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992. EXPRESSÃO TRIDIMENSIONAL ESCULTURA Ementa – Conceitos teóricos, artísticos e metodológicos da modelagem. Pesquisa de materiais e de instrumentos diversificados para modelagem artística. Fundamentos básicos e conceituais da linguagem escultórica; Pesquisa de Instrumentos e materiais; Projetos bi e tridimensionais com enfoque na arte contemporânea; A tridimensionalidade e o espaço; A construção poética escultórica com enfoque individual e argumentativo; Aspectos metodológicos da tridimensionalidade na educação básica. Referencias Básicas: KRAUSS, Rosalind E. Caminhos da escultura moderna. São Paulo: Martins Fontes,1998. ITAÚ CULTURAL Tridimensionalidade: a arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural, 2000. Complementar: BARDI, P. Em Torno da Escultura no Brasil. São Paulo: Sudameris, 1989. CHITI, Jorge Fernández. Curso de escultura cerâmica y mural. 1 ed. Argentina: Edicionesa Condorhuasi , 1989. ________, La cerâmica artística atual. Argentina: Edicionesa Condorhuasi , 1983.
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MUNARI, Bruno. Fantasia, Invenção e Criatividade - Lisboa: Presença e Martins Fortes, 1983. ITAÚ CULTURAL. Por que Duchamp? : Leituras Duchampianas por artistas e críticos brasileiros. São Paulo: Itaú cultural, 1999. TREVISAN, Armindo. A escultura dos sete povos. Porto Alegre: movimento, 1978. WITTKOWER, R. Escultura. São Paulo: Martins Fontes , 1989. ZANINI, Waler. Tendência da Escultura Moderna. 2 ed. São Paulo: Cultrixm, 1971. Diálogos Interdisciplinares III - Dança Ementa – História da dança. A dança no Brasil. A dança moderna e contemporânea. Consciência corporal; noções de movimento e linguagem da dança; expressão corporal; Exercícios corporais para o desenvolvimentos das linguagens contemporâneas em artes visuais; O corpo nas artes visuais. Referencias Básica: LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo:Summus, 1978. MARQUES, Isabel. A. Ensino da dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez, 1999. LABAN, Rudolf. Dança educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990. Complementar BRITTO, Fabiana. Evolução da dança é outra história. Rio de Janeiro, 1999. CAMINATA, Eliana. História da dança. Rio de Janeiro: Sprint, 1999. NANNI, Dionísia. Dança educação: pré-escola à universidade. Rio de Janeiro: Sprint,2003. OSSONA, Pauline. Educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988. BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. Mídias e Tecnologias – Fotografia Ementa Conceitos de Mídia e Imagem. A interface arte e tecnologia e linguagens tecnológicas na produção contemporânea Elementos de multimídia como interface na aprendizagem escolar. História da fotografia; Estudos da Imagem; Aplicabilidade da Fotografia; As diferentes linguagens fotográficas; Composição fotográfica; Noções técnicas da câmera; Processo de revelação e ampliação;
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Referencias Básica: BERGER, John Modos de Ver. Rio de Janiero: Rocco,1999 BUCK – MORSS, Susan Dialética do Oplhar: Walter Benjamim e o projeto das passagens. Trad. Ana Luiza de Andrade. Belo Horizonte: UFMG; Cahpecó/SC: Universitária Argos, 2002. KUBRUSLY, Claudio Araujo O que e fotografia São Paulo: Brasiliense, 1991 Complementar: BENJAMIM, Walter Magia e técnica, arte e política- ensaios sobre literatura e histórica da cultura. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. _____. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. Trad. Levy Julia (Ver. LCL ) 1936. FOUCAULT Michel. Estética: literatura e pintura, música e cinema Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo, Ática Projeto e Pesquisa em Arte e Ensino – Trabalho de Conclusão de Curso Ementa – Elaboração de pré-projeto de pesquisa sobre as artes visuais e/ou o ensino de artes visuais. Desenvolvimento da pesquisa com estudo teórico e prático. Construção do Trabalho de Conclusão de Curso a ser apresentado em sessão pública, para apreciação de banca examinadora como parte da avaliação final do curso de Licenciatura em Artes Visuais. Referências: Básicas: ANDRÉ, M. (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas, SP: Papirus, 2002. BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira da. A abordagem triangular no ensino das artes e culturas visuais. São Paulo: Cortez Editora, 2010. BRITES Blanca. TESSLER, Elida. O meio como ponto zero. Porto Alegre: Universidade/UFRGS, 2002. MARTINS, R. (Org.) ; TOURINHO, Irene (Org.) . Educação da Cultura Visual: Narrativas de Ensino e Pesquisa. 1. ed. Santa Maria, RS: Editora da Universidade Federal de Santa Maria, 2009.
52
Complementares ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2005. BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 9. ed. São Paulo: Vozes, 2011. MARTINS, R. (Org.) ; TOURINHO, Irene (Org.) . Culturas das imagens - desafios para a arte e para a educação. 1. ed. Santa Maria (RS): Editora UFSM, 2012. THIOLLENT,Michel. Metodologia de pesquisa-ação. São Paulo, SP: Cortez, 2003 História da Arte Africana e Afro-brasileira Ementa – História da arte africana; História da Cultura Afro-brasileira; Os negros na cultura brasileira; O patrimônio material e imaterial.Educação Patrimonial e o ensino de artes visuais. Referencias: Básica BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial, 2005. MUNANGA, kabengele. Arte afro-brasileira: o que é afinal? São Paulo: associação Brasil 500 anos Artes Visuais: Fundação Bienal de São Paulo, 2000 SILVA, Dilma de Melo; CALAÇA, Maria Cecília Arte Africana e Afro-Brasileira. São Paulo: Terceira Margem, 2006 ZANINI (Coord.). História geral da arte no Brasil, vol. 2, 1983. Complementar: BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998. MASON, Rachel. Por uma arte-educação multicultural. Campinas, SP: Mercadode Letras, 2001. CHAUI, M.de S. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1997. SANTOS, J. L. O que é cultura.Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1983. História e Teoria da Arte III
53
Ementa – Historia da Arte no Brasil : Arte Primitiva e Indígena no Brasil; Artistas viajantes. O período colonial Barroco e Rococó. Missão Artística francesa e Neoclassicismo. O Realismo no Brasil. Arte brasileira no século XX. 1922 e a semana de arte moderna; Arte Moderna no Brasil;Concretismo e Neoconcretismo. Arte Contemporânea no Brasil Referencias: Básica BAZIN, Germain. Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil. Rio de Janeiro, 1983. 1 vol. BEUTTENMÜLLER, Alberto. Viagem pela arte brasileira. São Paulo: Aquariana, 2002. FARIAS, Agnaldo. Arte Brasileira Hoje. São Paulo: Publifolha, 2002. ZANINI, Walter. História Geral da Arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Sales, 1993. vol. 1. Complementar: CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, história e produção: arte brasileira. São Paulo: FTD, 1997. LEMOS, Carlos. A imaginária Paulista. São Paulo: Edições Pinacoteca, 2000. NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1997. TIRAPELI, Percival. A Arte sacra no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001. Prática de Ensino e Estagio Supervisionada Curricular II Ementa – Desenvolvimento do projeto de estágio a partir de pré-projeto elaborado no estágio I;Aplicação de aulas na educação básica (Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio). Analise e Descrição do trabalho docente e elaboração de Trabalho de Conclusão de Estágio – TCE com socialização dos resultados em seminário. Referências: Básicas: BARBOSA, Ana Mae. Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2006. CUNHA, Susana Rangel Vieira.As artes no universo infantil. 2. ed. Porto Alegre : Mediação, 2012
54
SCHILICHITA,Consuelo. Há lugar para a arte no ensino médio?Aymará.São Paulo,2010. NUNES, Ana Luiza Ruschel (Org.). Artes Visuais,Leitura de Imagem e Escola. Ponta Grossa/PR: EdUEPG, 2012 Complementar ANDRÉ, M. (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas, SP: Papirus, 2002. ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2005. OLIVEIRA, Marilda Oliveira de; HERNANDEZ, Fernando. A formação do professor e o ensino de artes visuais. Santa Maria: Ed.ufsm, 2005. ________ . Arte, educação e cultura. Santa Maria: Ufsm, 2007. 2.3. FORMAÇÃO COMPLEMENTAR Consiste na realização de 200 horas de cursos e atividades oferecidas pelas
instituição ou por outras instituições de ensino, sendo que as atividades
devem concentrar sobre a arte, o ensino de arte ou temas da educação. As
atividades a serem desenvolvidas pelos alunos devem se adequar a
estrutura abaixo destacada:
2.3.1.Eventos Internos de Iniciação Cientifica e Fomento a Pesquisa:
SIC;
Café Filosófico;
Ciclo de Palestras;
- C.H: 15 horas como Publicação (publicação): sendo que cada publicação (artigo,
banner, resumo, equivale a 5 horas) – Documento comprobatório: Declaração
(certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado, com descrição
do trabalho apresentado;
- 30 horas como Participação (ouvinte) – Documento comprobatório: Declaração
(certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado, atestado a
participação no evento
2.3.3. Congressos de Educação (Eventos Internos)
55
Congresso Interdisciplinar de Educação;
Semana Acadêmica;
- C.H: 60 horas (mínimo de 30 horas por ano) – Documentação comprobatória:
Declaração (certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado,
atestado a participação no evento;
2.3.3. Estudos do Meio (Atividades Internas)
Viagens de Estudo Bienal do MERCOSUL;
Viagem de Estudos Bienal de São Paulo;
Viagens de Estudos de disciplina;
Pesquisas de Campo
- C.H: 30 horas (mínimo de 10 horas por ano) – Declaração Comprobatória:
Declaração (certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado,
atestado a participação da Atividade; Ou Declaração do Professor Organizador da
Atividade
2.3.4. Participação de Atividades Acadêmicas:
Horas de Serviço Voluntário vinculados a instituição;
Participação de Atividades Institucionais;
Atendimento/Monitoria de Eventos;
Ciclos isolados de falas, palestras e comunicações;
- C.H. 30 horas (mínimo de 10 horas por ano) – Declaração Comprobatória:
Declaração (certificado) do órgão organizador, ou instituição, em papel timbrado,
atestado a participação da Atividade;Declaração do Professor Organizador da
Atividade.Declaração do Departamento Organizador da Atividade.
2.3.5. Cursos de Extensão (Atividades Internas e Externas)
Cursos com Ênfase em Educação;
Cursos com Ênfase na Arte ou no Ensino de Arte;
Cursos com Ênfase em Gestão Escolar;
56
Semanas Pedagógicas;
- C.H.20 horas – Declaração Comprobatória: Declaração (certificado) do órgão
organizador, ou instituição, em papel timbrado, atestado a participação da Atividade;
Declaração do Professor Organizador da Atividade.Declaração do Departamento
Organizador da Atividade.
Observação: Os documentos comprobatórios dos eventos devem conter : Carga
Horária , Programação do evento,Nome dos Palestrante, Professor ou
Conferencista
2.3.6. Palestras (Externas) Palestras, Debates ou Conferencias
Com Ênfase em Educação;
Com Ênfase na Arte ou no Ensino de Arte;
Com Ênfase em Gestão Escolar;
Semanas Pedagógicas (Declaração Isolada);
- C.H. 15 horas - Declaração (certificado) do órgão organizador, ou instituição, em
papel timbrado, atestado a participação da Atividade;Declaração do Professor
Organizador da Atividade.Declaração do Departamento Organizador da Atividade.
Observação: Os documentos comprobatórios dos eventos devem conter : Carga
Horária , Programação do evento,Nome dos Palestrante, Professor ou
Conferencista.
2.4 DA CARGA HORÁRIA A DISTÂNCIA
Podem ser utilizado no máximo até 25% da carga horária das disciplinas.
Sendo que as aulas deverão constar nos planos de ensino com data especificada, e
tipo de atividades dirigida aos alunos, sendo que deverá constar ainda na descrição
da avaliação do componente curricular. Para as disciplinas de linguagem, deverá ter
produção anexada junto a Portfolium de avaliação do referido componente curricular.
57
2.5. O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO E A ARTICULAÇÃO TEORIA E
PRÁTICA NO CURSO DE ARTES VISUAIS – LICENCIATURA DA VIZIVALI
2.5.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão na Vizivali
As políticas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade VIZIVALI são
reguladas pelo Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI e asseguram aos
cursos sua organização e possibilitam a gestão manter uma coerência entre os
setores institucionais e as hierarquias administrativas.
Políticas de Ensino: As políticas de ensino na Vizivali se fundamentam na
reestruturação dos cursos de ensino superior, especialmente os cursos de
licenciatura de modo a assegurar a integração curricular entre a formação
profissional e formação acadêmica, pautada em sólida formação teórica; pela
valorização da habilitação inicial dos professores e sua articulação com programas
de educação continuada; pela produção do saber pedagógico por meio da pesquisa
acadêmica; pela difusão do saber pedagógico a partir de projetos de extensão, como
forma de contribuir com as necessidades e interesses da sociedade; pelo desafio de
criar e manter uma identidade cristã na Vizivali.
As principais diretrizes, orientações e filosofia alicerçadas nas políticas do
MEC para este quinquênio na área de ensino são:
Desenvolver o trabalho acadêmico inspirado na pedagogia de qualidade e de
renovação do processo de ensino – aprendizagem.
Colocar o estudante como centro e foco das atenções e ações estratégicas.
Ter a região sudoeste do Paraná como principal referência de ensino,
pesquisa e extensão.
Considerar prioritário a melhoria da qualidade de ensino e formação de
profissionais competentes para o mercado.
Manter um continuo aperfeiçoamento da estrutura organizacional e demais
procedimentos.
Ter como essencial a prática do planejamento em todos os níveis.
Enfatizar atividades culturais e esportivas como veículos de marketing
institucional.
Fazer da atualização do acervo da biblioteca um investimento prioritário.
58
Dar continuidade ao programa de Qualificação Docente.
Implementar um Programa de capacitação do corpo técnico-administrativo.
Políticas de Pesquisa: A produção do conhecimento se viabiliza especialmente
através da pesquisa acadêmica indissociada do ensino, de modo que todo programa
ou projeto de iniciação científica e de pesquisa é necessário e importante.
As políticas de pesquisa da Vizivali, se concentram em visualizar a IES, como
um todo, de maneira a assegurar uma visível ambiência de iniciação científica e
pesquisa acadêmica, possibilitando o ensino pela pesquisa.
Nestes tempos excessivamente pragmáticos é necessário estabelecer
valores, que sustentem uma concepção de ensino superior voltada à política
educacional, que traduzem currículos, que se caracterizam por ser um plano
filosófico de ação, orientando as práticas educativas, nutridas pela pesquisa e pelo
fazer extensão.
Pensar o perfil do profissional, para o mundo do trabalho, deve considerar que
é imprescindível, que este tenha proficiência em sua área de conhecimento,
combinada à capacidade de processar informações, as mais variadas possíveis e
transformá-las em indicativos para a ação.
A VIZIVALI entende que só com políticas consolidadas de incentivo à
pesquisa acadêmica é possível desenvolver processos de formação mais
qualificados, como forma de acompanhar o acelerado desenvolvimento técnico-
científico e as transformações dele decorrentes. Todas as pesquisas que envolvem
seres humanos, animais e fatores de risco ambiental deverão passar pelo Comitê
Interno de Ética em Pesquisa – CEP para análise e posterior parecer.
Políticas de Extensão: Sendo a extensão uma das grandes funções das
Instituições de Ensino Superior, objetiva através de suas atividades contribuir para a
elevação educacional, cultural, profissional e científica das comunidades local e
regional em que a Instituição está inserida.
A extensão oportuniza uma inter-relação dialética entre a teoria e a prática
das atividades desenvolvidas nas diferentes áreas de atuação da Faculdade,
proporcionando a reflexão da realidade contextual, estabelecendo um fluxo entre o
conhecimento acadêmico e a efetiva participação da sociedade.
A extensão é vista na Vizivali como um processo de articulação
sistematizada, resultante de ações conjuntas, que através de cursos e do
59
desenvolvimento de programas permanentes, projetos eventuais e prestação de
serviços, seja capaz de propor alternativas de solução para os problemas inerentes
a contemporaneidade, mantendo estreita associação com o ensino e a pesquisa,
para alavancar as mudanças e as transformações necessárias.
A Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI, inserida numa região
carente de uma estrutura social e política suficiente para atender às necessidades
essenciais de sua população, especialmente de sua camada mais pobre, optaram
por ampliar seu campo de ação extensionista.Ciente de que a extensão acadêmica
enfrenta dificuldades peculiares para se consolidar, e que a sua institucionalização é
uma longa caminhada, tem-se por outro lado a certeza de que o professor
trabalhando através da extensão universitária, diretamente na comunidade, pode
criar formas mais eficientes de ensino, que não se restrinjam somente à sala de
aula.
O comprometimento da Faculdade, é muito mais com a mudança social do
que com o assistencialismo, embora os objetivos da extensão, incluam o
atendimento de pedidos da comunidade, que sejam de relevância social e de
interesse acadêmico, procurando evitar tão somente as intenções de fazer
clientelismo político.
As atividades de extensão ligadas ao ensino, a difusão cultural à prestação de
serviços e outras ações, são caminhos para o fortalecimento da extensão na
Vizivali.A extensão e a via de assuntos comunitários da Instituição são planejadas e
executadas pela coordenadoria responsável pelas atividades que lhe são próprias e
submetidas à análise da Direção e aprovadas pela coordenação de graduação,
extensão e assuntos comunitários.
Cabe à coordenadoria elaborar e/ou analisar as propostas, proceder os
contatos necessários para a execução das atividades, fixar após análise do setor
financeiro, os custos, promover juntamente com os propositores do evento a
divulgação, acompanhar as programações prestando o apoio necessário aos
organizadores, solicitar os relatórios e avaliações para análise dos resultados. A
avaliação das atividades é realizada a partir de formulário preenchido pelos
participantes e de relatórios dos respectivos coordenadores. A coordenadoria faz o
cômputo dos dados e analisa os resultados, a situação que faz com que possíveis
desvios do padrão desejado possam ser sanados ou pelo menos minimizados.
60
As diretrizes da extensão e de assuntos comunitários, buscam contribuir para
a elevação educacional, cultural, profissional e de saúde das comunidades locais e
regionais. Neste sentido, a IES formula e executa ações conjuntas e articuladas, que
por meio de programas sistematizados, projetos eventuais e prestação de serviços
seja capaz de propor alternativas de solução para os problemas que emanam da
sociedade.
As políticas de extensão e assuntos comunitários da VIZIVALI, voltam-se para
a oportunidade de interação do ensino e da pesquisa, promover a realização de
programas que contribuam para a formação continuada e atualizada dos
acadêmicos, mobilizar e interagir com as formas de organização da comunidade.
São instrumentos de interação da Instituição com os diversos segmentos sociais de
forma programada e sistemática, envolvendo um processo orgânico, que gera
pesquisa e ensino, com vistas a responder as expectativas dos alunos, das
demandas sociais e dos compromissos da Instituição com a comunidade.
2.5.2. O Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso de Artes Visuais
O curso propõe processos de interdisciplinaridade - interrelações entre
disciplinas e no processo de formação. Por meio de projetos específicos das
disciplinas entre si e com vistas à formação integrada pela indissociabilidade das
atividades de ensino – pesquisa – extensão, realizando a articulação teoria prática
através de leituras complementares, viagens de estudo e iniciação cientifica.
A articulação do ensino, pesquisa e extensão pode ser efetuada por
intermédio do desenvolvimento de projetos institucionais, que incentivem as
viagens culturais, espaços diversos de ensino das Artes Visuais e
organizações comunitárias, envolvendo equipes multiprofissionais que
possam compartilhar o trabalho de pensar, gerenciar e avaliar o ensino e
ações educativas com os professores em formação, docentes, profissionais
da área e a comunidade.
As atividades de prática-artística das disciplinas em conformidade com os
pressupostos teóricos do ensino da arte na contemporaneidade são propostas em
forma de projeto de trabalho voltado ao ensino e aprendizagem a serem aplicados
na educação formal.
61
Essa relação de reciprocidade e interação entre a teoria e a prática
recobre múltiplas maneiras do seu acontecer na formação docente. Ela
abrange, então, vários modos de se fazer a prática, tal como exposto no
parecer CNE/CP nº 009/2001.
Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-Ia
como uma dimensão do conhecimento, que tanto está presente nos cursos de
formação nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade
profissional, como durante o estágio nos momentos em que se exercita a atividade
profissional (CNE, 2001, p.22).
Dessa forma, a prática acontece articulada ao restante do curso,
devendo permear toda a formação do aluno.
Ainda sobre a indissociabilidade entre a teoria e a prática, Paulo
Freire afirma que o discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser
de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. O seu
"distanciamento" epistemológico da prática enquanto objeto de sua análise,
deve dela "aproximá-lo" ao máximo (FREIRE, 1996, p.44).
De acordo com o CNE (2002), o Estágio Curricular Supervisionado,
definido por lei, a ser realizado em escolas de educação básica, respeitado
o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser
desenvolvido a partir do início do curso e deve ser avaliado conjuntamente
pela escola formadora e a escola campo de estágio.
Ao final do curso, deverá ser exigido como um dos processos
relevantes para a qualificação do professor em formação o trabalho de
conclusão de curso. Nesse sentido, é importante buscar estudos que sejam
relevantes para a área das Artes Visuais, contribuindo para a construção de
novos saberes na área e favorecendo a edificação de novas proposições
para o seu ensino.
2.5.3. Projetos Interdisciplinares
Em sua organização o curso de Artes Visuais da Faculdade Vizivali fomenta o
desenvolvimento de projetos interdisciplinares para que os acadêmicos futuros
docentes possam vivenciar as diferentes formas de produção de conhecimento, e de
que formas se constroem os sentidos para os conteúdos que fazem parte dos
62
componentes curriculares, compreendendo que um conhecimento sempre esta
relacionado a outro sendo impossível pensar de forma isolada.
No curso os projetos interdisciplinares acontecem a partir de três proposições:
1 - Leituras Complementares: O projeto de leituras complementares teve inicio em
2013 e é realizado a partir de livros escolhidos pelo Núcleo Estruturante do Curso e
colocado em votação na reunião de Professores, durante a reunião de
planejamento do trabalho docente. As obras que são escolhidas para leitura são da
área de artes, ensino das artes, educação, temas contemporâneos e temas
transversais. São escolhidos dois livros para cada turma, sendo, que um livro é lido
no primeiro semestre, e o outro no segundo.
Durante a reunião de planejamento do trabalho docente, os professores
desenham uma articulação de como o livro será trabalhado e de que forma cada
componente curricular irá trabalhar com a obra de referencia no semestre.
2 – Viagem de Estudos: As viagens de estudo fazem parte do currículo de
formação do curso de Artes Visuais-Licenciatura da Faculdade VIZIVALI. As viagens
são escolhidas no inicio do ano e a partir das viagens os Professores fazem a
organização das atividades de seus componentes curriculares, trabalhando
conteúdos transversais que abordam as exposições que serão visitadas, os artistas
que serão trabalhados, os museus, os conceitos que estão sendo discutidos na
realização da programação de estudo de campo.
Em ambas as formas de planejamento e realização de projetos
interdisciplinares do curso, é feito um planejamento que fica arquivado na
coordenação de curso que permite ao Coordenador acompanhar as atividades que
estão desenvolvidas pelos Professores.
2.5.4. Iniciação Cientifica A Iniciação Cientifica – IC do curso de Artes Visuais acontece desde o
primeiro ano de curso, período em que os acadêmicos participam da disciplina de
Metodologia da Pesquisa e já começam a vivenciar a escrita acadêmica e seus
diversos meios de apresentação: artigo, fichamentos, analises, pesquisas de campo,
estado da arte.
63
O incentivo aos alunos participarem das atividades de Iniciação Cientifica
ocorre também por meio da formação complementar, pois é exigido do aluno a
participação no Seminário Iniciação Cientifica – SIC Nacional promovido pela
Faculdade VIZIVALI, com no mínimo uma publicação por ano, podendo ser na
modalidade de artigo ou pôster. E também a participação como ouvinte assistindo as
sessões temáticas de apresentação.
A inserção dos alunos acontece a partir das pesquisas de campo que se
iniciam no segundo ano de curso com o componente curricular de “Estágio
Curricular Supervisionado I”, que prevê a realização de estudos sobre diferentes
metodologias de pesquisa que se aplicam a educação. Tendo destaque o estudo e
entendimento da pesquisa qualitativa, a etnografia, o estudo de caso, e a pesquisa-
ação.
A partir da realização e aprofundamento das leituras sobre pesquisa e
educação, os alunos, são preparados para realização de pesquisa de campo, tendo
que construir roteiros de investigação e estruturas de entrevista. A realização da
pesquisa de campo, ocorre com a inserção dos alunos nas escola na realização dos
estágios de observação.
A partir dos estágios de observação os alunos tem formado um corpus
empírico com dados sobre a arte e o ensino da arte, e passam a se dedicar na
realização de uma analítica sobre as observações realizadas nos espaços
educativos e apartir das analises, o acadêmico faz o seu Pré-Projeto de Pesquisa
que é apresentado no final do segundo ano para uma banca de Professores do
curso, que qualificam o trabalho do aluno, para o desenvolvimento do projeto na
disciplina de “Projeto de Pesquisa em Arte e Ensino-TCC”.
No terceiro ano de curso , os alunos desenvolvem sob acompanhamento de
um Professor-orientador, uma pesquisa vinculada a área de Artes Visuais, e em
acordo com as linhas de pesquisa do curso: Arte/educação pós-moderna; Artistas
e processos de criação em Artes Visuais; Imagem,Cultura e Sociedade.
As pesquisas desenvolvidas pelos alunos caminham pelos interesses do
acadêmico e do Professor-orientador e tem seus procedimentos metodológicos
avaliados por uma pré-banca que ocorre no final do segundo bimestre do terceiro
ano, tendo em vista a observação e coerência da pesquisa em desenvolvimento, dos
procedimentos de aplicação, coleta de dados e analise. E sendo autorizada a
continuidade. O encerramento das pesquisas ocorre com apresentação em sessão
64
publica de defesa do TCC com presença de banca avaliadora e argüição do
Acadêmico e dos Professores.
2.5.5. Viagens de Estudo
A realização das viagens de Estudo no curso de Artes Visuais, é parte do
currículo de formação dos Acadêmicos para inserção nos circuitos das Artes. A
realização desta atividade no curso é justificada tendo em vista que na região
sudoeste do Paraná inexistem museus que fomentam a pesquisa e a produção
artística, bem como a critica e a documentação de arte.
Desta forma, as viagens de estudo inserem os alunos nos mais diferentes
contextos de produção, exposição, e debate sobre arte e critica de arte. Entre os
espaços visitados anualmente os Acadêmicos e Professores visitam as duas Bienais
mais importantes do Brasil. A Bienal Internacional de São Paulo, e a Bienal do
Mercosul em Porto Alegre.
Durante estas viagens, os alunos, tem acesso aos interesses da critica
nacional e internacional de arte, e os interesses de produção de artistas,
historiadores e críticos de arte. As viagens também corroboram para que os alunos
percebam a multiplicidade e a pluralidade existente nos cenários contemporâneos
de Artes Visuais, e nas possibilidades de realização do trabalho artístico, sem
limitar-se as linguagens tradicionais do desenho, pintura e da escultura.
As viagens de estudo ainda permitem aos alunos entenderem como
funcionam os espaços expositivos, a organização das exposições, as formas de
mediação e as concepções conceituais de arte e critica de arte que são envolvidas
em uma exposição. A realização das viagens de estudo contemplam além das
Bienais, visitas as Fundações Iberê Camargo, Museu de Arte de São Paulo – MASP,
Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP, Museu de Arte Contemporânea
de São Paulo – MAC SP, Pinacoteca de Estado de São Paulo, Itau Cultural. Museu
Oscar Niemayer – Curitiba (PR), Solar do Rosário – Curitiba (PR), Museu de Arte
Contemporânea – MAC Curitiba (PR), Museu Alfredo Andersen – Curitiba (PR),
Cidades históricas do Paraná. Cidades Históricas mineiras, e Inhotim (MG).
2.5.6. Extensão e Cultura
65
Como forma de fortalecer o curso de Artes Visuais da Faculdade Vizivali, vem
se desenvolvendo projetos de inserção do curso junto a comunidade local e regional
para além dos estágios de observação e docência que já ocorrem nos espaços de
educação formal.
A primeira forma de aproximação do curso com a comunidade é feita pelos
alunos na realização da pesquisa de TCC com aplicação das pesquisas em grupos
formados aleatoriamente, crianças, jovens, adultos, idosos. E dos mais variados
grupos econômicos, podendo ser de classes estáveis ou de vulnerabilidade social.
As áreas de interesse do curso para fortalecer sua articulação com a
comunidade é com o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o
desenvolvimento cultural e estético de Dois Vizinhos e região. O fortalecimento
desta articulação vem sendo desenhado a partir de estudo do patrimônio artístico e
cultural local, prédio, monumentos, Igrejas, Parques, e Centro Cultural.
O interesse é que as pessoas possam conhecer a memória cultural da região,
valorizando a produção cultural local e as manifestações artísticas de referencia
para o contexto. Para isso prevê-se também a utilização de espaços institucionais
como os laboratórios de criação, salas de aula, auditório e salas de informática.
Outro interesse do curso para o fortalecimento com a comunidade a partir da
extensão e cultura é a partir da produção tecnológica de arte, em especial com a
produção de imagem fotográfica, tendo em vista o laboratório, e os instrumentos que
a instituição possui e que são propícios ao desenvolvimento de tais atividades.
2.6. AVALIAÇÃO
A avaliação é considerada como um dispositivo de formação que
proporciona indicadores para a superação das deficiências do processo
ensino-aprendizagem e para analise do processo formativo desenhado por
alunos e professores ao longo dos encontros de aula de cada componente
curricular. É, portanto, um processo de reflexão sobre os conhecimentos, as
habilidades, os valores e atitudes do docente e do discente.
As diferentes técnicas ou instrumentos de avaliação, em especial as
práticas avaliativas reflexivas, a auto-avaliação, a avaliação coletiva, serão
consideradas, pois desempenham, de acordo com Hoffmann (1993), um
papel significativo para o currículo e para a formação de professores,
66
proporcionando informações sobre o processo de modo contínuo, dialógico
e aberto de aprendizagem.
A avaliação aqui apresentada tem como referência as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação
Básica, Resolução CNE/CP nº 001, de 18 de fevereiro de 2002.
Como referência avaliativa do processo ensino-aprendizagem,
defende-se a concepção processual. Prevê-se que a avaliação seja o
exercício reflexivo e mediador da qualificação profissional para que o
profissional formado por este curso possa fazer a transposição didática de
uma avaliação que não objetiva apenas o exercício tradicional da
memorização, sinônimo de ansiedade, medo e punição. Mas que esteja em
consonância com a concepção de currículo integrativo, de projeto coletivo,
interdisciplinar e multicultural através da reflexão consciente do que, do
como e do quando avaliar e, essencialmente, de quem são os sujeitos
avaliados e avaliadores, suas concepções e vivências e, enfim, por que
avaliar.
Avalia-se a área de conhecimento, as habilidades as atitudes e os
valores emergentes do processo de formação do professor em formação,
bem como a capacidade de comunicação, de resolução de problemas e a
habilidade para ensinar.
Os métodos avaliativos não dialógicos como testes escritos com
formatação variada, realização de pesquisas, aulas, relatórios e outros,
constituir-se-ão em instrumentos avaliativos, porém não deverão superar
os métodos reflexivos.
O professor, a IES e o acadêmico, além do conhecimento, são objetos
de avaliação para garantir o redimensionamento do processo de ensino, o
desenvolvimento e a flexibilização do currículo, visando a sólida formação
do Licenciado em Artes Visuais.
2.6.1. Avaliação do Docente
A avaliação do Docente é parte importante do processo formativo do
curso de Artes Visuais-Licenciatura da Faculdade VIZIVALI e é realizada de
forma constante ao final de cada bimestre junto com os Discentes visando
67
melhorar o processo ensino-aprendizagem e o trabalho pedagógico por ele
realizado. Sem desconsiderar a Avaliação Institucional realizada por
Discentes, Docentes, Funcionários e Comunidade Externa.
Para qualificar corpo Docente, a instituição trabalha constantemente
no desenvolvimento de Política de Qualificação com Programa de Formação
Continuada, através de:
Capacitação didático-pedagógica no início de cada semestre letivo através
de reuniões formativas com profissionais da área específica do curso.
Fomento ao desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão,
bem como apoio à publicações docentes.
Para avaliar o trabalho realizado pelo Corpo Docente do curso de
Artes Visuais, cumpre-se a exigência institucional da apresentação dos
planos de ensino, contendo ementa, objetivos, conteúdos, metodologias,
critérios de avaliação e bibliografia básica pelos professores, ao
coordenador do curso, à secretaria acadêmica e ao acadêmico para que se
efetive o acompanhamento do processo centrado em aspectos
fundamentais para a identificação do perfil do formado pretendido.
A atuação do Docente como titular de componentes curriculares do
curso de Artes Visuais, ocorre a partir de credenciamento, partir de edital
de seleção de Professores.A avaliação credencial cumprirá o exigido no
Regimento da VIZIVALI e responderá pela média mínima para a aprovação,
por disciplina ou módulo disciplinar.
2.6.2. Avaliação do processo ensino-aprendizagem
A avaliação faz parte de um processo formativo, para fins de
verificação da aprendizagem, para reflexões, e para compreensão do
trabalho desenvolvido por Docentes e Discentes. A organização das
avaliações do processo ensino-aprendizagem do curso de Artes Visuai
utiliza-se das normativas regimentais da Instituição que se constitui de notas
representadas numericamente por valores de intervalo de zero (0) a dez
(10).
68
O resultado das avaliações serão calculados através de notas obtidas
nas diferentes formas avaliativas em bimestres e em exame final, quando
couber. Sendo que o Professor poderá realizar :
No máximo duas avaliações em forma de provas. Considerando que
uma é realizada na semana de provas bimestrais conforme calendário acadêmico;
No máximo três trabalhos que tenham definições e critérios feitos pelo
Professor em coerência com o plano de ensino da disciplina, e que sejam
apresentados de forma clara aos acadêmicos.
A média bimestral dos alunos é calculada automaticamente pelo
sistema institucional de registro de notas e avaliações, utilizando a seguinte
fórmula:
MB= Média dos Trabalhos + Média das Avaliações
2
O aluno que ao longo dos quatro bimestres alcançar média igual ou
superior a sete (7,0) ficará dispensado do exame final na disciplina, sendo
esta a média aritmética simples obtida nos quatro bimestres.
Deverá prestar exame final na disciplina o acadêmico que obtiver nota
de quatro (4,0) a seis vírgula nove (6,9), obtidas na média aritmética anual.
Resultado final do processo de verificação da aprendizagem:
Média aritmética simples dos quatro bimestres:
NF = (1ºNB = 2º NB + 3º NB = 4º NB
4
Nota final cinco (5,0) a dez (10,0) = aprovado.
Nota final de zero (0) a quatro vírgula nove (4,9) = reprovado ou em
dependência na disciplina.
As siglas adotadas nas fórmulas de cálculo da média têm as
seguintes correspondências:
- NF = nota final;
- NB = nota bimestral;
- MB = média bimestral;
- NEF = nota do exame final.
69
Para aprovação será ainda levada em consideração a freqüência do
acadêmico que deverá ser de, no mínimo, setenta e cinco por cento (75%)
em cada disciplina do curso.
Ficará impedido de prestar exame final o aluno que não obtiver o
mínimo de freqüência exigida.
2.6.2.1. Provas Bimestrais As provas bimestrais são definidas em calendário acadêmico institucional e
ocorrem na penúltima semana de cada bimestre, fazendo parte das provas
bimestrais a semana seguinte a realização destas, quando os Professores fazem a
devolução das avaliações, a correção e a reflexão sobre o processo de trabalho
desenvolvido ao longo do período bimestral.
Por ser a semana caracterizada como semana de provas, os professores
devem realizar a aplicação de provas organizadas da seguinte forma:
50% das questões devem ser organizadas em perguntas optativas;
50% das questões deve ser dissertativa;
Durante a semana de provas todos os componentes curriculares devem
realizar avaliação do trabalho realizado ao longo do bimestre, incluindo, Estágios
Curricular Supervisionado I e II e Projeto de Pesquisa em Arte e Ensino – TCC.
Sendo que para estes componentes curriculares tem-se a possibilidade de realizar
avaliação em forma de seminário, socialização de experiências, debates, e reflexões
e analises a partir de textos.
Para as disciplinas de Linguagens Artísticas, é facultada a realização da
prova bimestral, uma vez que por se tratar de disciplinas que visam o
desenvolvimento de um processo de criação é de importância maior a avaliação do
processo e não do produto final.
2.6.2.2. Portfólio A avaliação por Portfólio é parte do processo ensino-aprendizagem das
disciplinas de Linguagens Artísticas – Desenho, Pintura, Gravura,Escultura,
Fotografia. A avaliação ocorre a partir do desenvolvimento de uma proposta artística
realizada pelos alunos sob orientação dos Professores do referido componente
curricular.
70
Os Portfólios podem ser avaliados durante a semana de provas, no respectivo
horários do componente curricular em questão, ou na semana anterior a semana de
provas. Na avaliação o Professor deve analisar a produção do aluno, o
desenvolvimento da proposta artística, o amadurecimento do trabalho, a coerência
da produção, sob apresentação e argüição dos alunos defendendo o trabalho
realizado.
O layout do Portfólio é parte integrante da avaliação, devendo o aluno,
desenvolver a forma de apresentação do trabalho, a produção de textos explicativos
e a explicação e defesa das atividades.
2.6.3. Avaliação Institucional
O processo que compreende a trajetória do desenvolvimento da Avaliação
Institucional da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI, mediante um
trabalho de construção coletiva, pauta-se nas atividades concomitantes as funções
fim da instituição considerando o seu contexto sociocultural e pedagógico.
Iniciou em 2009, com a avaliação deaspectos institucionais que envolve os
departamentos ciências sociais aplicadas, linguística, letras e artes, ciências
humanas, ciências exatas e da terra, agrupados segundo seus campos de ensino e
pesquisa,o corpo docente e administrativo e a sociedade civil.
Os indicadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -
SINAES, instituído pela Lei n° 10.861/04, orientam o delineamento dos critérios e
princípios definidos paraobtenção das informações Institucionais, que contribui para
a análise reflexiva e debate rumo à construção de uma identidade institucional, bem
como fornecer subsídios para a propositura de decisões pela Comissão Própria da
Avaliação - CPA, que contribua para a viabilização de um projeto de Institucional não
apenas técnico cientifico, mas de aspectos de gestão e de relações de inserção
social, considerando que Avaliação Institucional tem como eixo norteador o estudo
da efetividade da ação Institucional como um todo,definido coletivamente entre seus
pares.
Em face da multiplicidade de fatos, ideias e formas de trabalho
desencadeadas no decorrer do processo avaliatório, é necessário baliza-los pela
relevância que detêm diante da descrição contemplada pelo critérios que definem a
avaliação institucional e que perpassa o todo da Instituição, tendo por objeto de
analise valorativa as suas ‘atividades finalísticas’ na perspectiva científica e
71
pedagógica formadora, responsabilidade social da IES, políticas de pessoal, de
carreira, de aperfeiçoamento, de condições de trabalho, Infraestrutura física e
recursos de apoio. Neste mesmo limiar, considera os elementos que fazem parte
dos ‘procedimentos organizativos e operacionais das instituições’ que contempla
amissão e o plano de desenvolvimento institucional, a comunicação com a
sociedade, a organização e gestão da instituição, o planejamento e avaliação, as
políticas de atendimento aos estudantes e a sustentabilidade financeira.
Para delimitar o campo destas abordagens por meio do trabalho coletivo que
envolve diferentes segmentos Institucionais em meio a um processo coletivo e
democrático que vem ocorrendo de forma descritiva e valorativa que implica em
analises quantitativas e qualitativas, que propicia a tomada de decisõesrumo ao
aperfeiçoamento de seus programas e do desempenho de suas funções,
envolvendo atividades específica de caráter contínuo e cíclico incorporando métodos
e incorporando diversas fases e operações.
Nesta linha sequencial pauta-se na interpretação valorativa que analisa a
realidade do contexto a partir do valor representado na seletividade de dados
colhidos que expressa padrões e expectativas conscientes e intencionalmente
ordenado com os fins da avaliação institucional, o que permite a CPA determinar o
valor relativo das informações em sua totalidade. O que ocasiona a capacidade de
organizar-se na busca do processo de definição da identidade Institucional, que abre
espaço para a reflexão, a discussão e o debate dos participantes sobre o
desempenho e a produção acadêmica, o que culmina no apontamento de rumos
coerentes com os fins Institucionais e na propositura de ações e projetos que
viabiliza o aperfeiçoamento dos diferentes segmentos. Nesse limiar a avaliação tem
caráter formativo que agrega as bases quantitativa e qualitativa que por meio dos
dados e analises gera a autoconsciência Institucional, das demandas sociopolíticas,
bem como estimula comportamentos individuais e relações interpessoais
identificados com os propósitos e programas, que considera a Instituição na sua
totalidade sociocultural, educacional, ética e científica.
Nesse clima que envolve dados e analises, apoiados na concepção de
autonomia Institucional, percebe-se a pluralidade de comportamentos que se
manifestam na trama de relações marcadas por diferentes compreensões e práticas
característicos do meio acadêmico. No entanto, é imprescindível visualizar que
essas diferenças explicam as contribuições legítimas e significativas para
72
implementação de princípios e requisitos norteadores da avaliação e dos
mecanismos que viabilizam a sua realização. Princípios esse que atendem ao perfil
da avaliação institucional que pressupõe a construção contínua e permanente do
seu processo, que se altera à medida que acumula informação confiável, que
possibilita rever dados menos significativos.
O cenário da avaliação institucional requer que a CPA, concebida como
agregadora de forças de diferentes segmentos Institucionais e sociais
instrumentalize o debate interno sobre a qualidade, subsidiando o processo
decisório que envolve compromissos individuais e coletivos.
Nessa trajetória a CPA, acompanha os diferentes momentos que envolvem a
avaliação que enseja: a formulação dos questionamentos que é lançado na
plataforma virtual que será acessado por acadêmicos e docentes para avaliar
aspectos institucionais, de ordem estrutural, legal, de desempenho acadêmico e
docente; para os membros do corpo administrativo para avaliar os aspectos
institucionais e desempenho administrativo; a avaliação direcionada para a
comunidade externa é feita por formulário manual que é entregue as diferentes
segmentos da sociedade.
A partir desse processo, são realizadas reuniões com a CPA, para analises e
apontamento de estratégias que serão levadas ao conhecimento dos diferentes
segmentos institucionais em reuniões específicas e coletivas, que norteia-se
primeiramente pela analise dos resultados colhidos, seguido de debates coletivos
que viabiliza a propositura de parâmetros que contribui no desenvolvimento do
relatório final que serve de indicativo para decisões dos diversos segmentos
institucionaise para analise do MEC.
A CPA como membro ativo dos direcionamentos que envolve o
desenvolvimento da avaliação institucional prima pelos requisitos que vela pela
observação dos princípios da universalidade, totalidade, igualdade, especificidade,
periodicidade, racionalidade, transparência, integração, retribuição e
cumulatividade.O que visa atingir os objetivos fundamentais do processo avaliatório
que envolvem a avaliação institucional da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu –
VIZIVALI , que pressupõe:
Buscar informações que permitam uma visão global dos processos sociais,
pedagógicos e científicos envolvidos nas atividades acadêmicas, de modo a
identificar os problemas e suas causas, as possibilidades e as
73
potencialidades da Instituição no cumprimento de sua missão social,
melhorando suas condições de atuação e fortalecendo-a;
Sensibilizar e mobilizar a Comunidade Acadêmica para o conceito da
autoavaliação e sua prática educativa como elemento para gerar, nos
membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades,
problemas e desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos
institucionalizados e participativos para criar uma cultura de busca da
qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão;
Com vistas ao alcance das referidas metas, as comunidades interna e externa
são mobilizadas, por meio de estratégias, definidas em três etapas distintas:
Etapa preparação - envolve principalmente a comunidade interna, inclusive os
gestores. Dessa fase resultou a Constituição da CPA, por meio da Portaria nº
02/2010. Outra ação de grande importância dessa etapa foi a sensibilização da
comunidade interna quanto à nova proposta de auto avaliação integrada aos
princípios do SINAES. Em face desses pressupostos os membros da CPA
participaram de estudos internos, bem como toda a comunidade acadêmica, por
meio da realização de seminários específicos e discussões. Após está fase de
estudos, a CPA coordena a elaboração da proposta de auto - avaliação.
A CPA, ao organizar a proposta de autoavaliação, com base nos
pressupostos do SINAES, procura envolver todas as pessoas que direta ou
indiretamente integram a instituição, comunidade interna e externa. Está
participação ocorre no Fórum Permanente de Avaliação Institucional da VIZIVALI
organizados com tal finalidade, dando base para a elaboração coletiva das planilhas
e roteiros que servem de aporte para o recolhimento dos dados no decorrer da
aplicação da avaliação institucional.
Etapa desenvolvimento - consiste na operacionalização da proposta definida
pela comunidade acadêmica. Momento que efetiva-se as atividades:
Levantamento de dados e informações pela CPA, mediante análise de
relatórios, de documentos oficiais.
Preenchimento de tabelas com dados quantitativos para fundamentar a
avaliação das várias dimensões.
Coleta de pareceres avaliativos na comunidade interna: diferentes segmentos
da comunidade acadêmica participaram da autoavaliação institucional
74
respondendo aos questionários ou se manifestando nos seminários
avaliativos.
Etapa consolidação - pode – se afirmar que o processo de avaliação
institucional atinge realmente o seu ciclo, ou se consolida, neste momento, o da
elaboração do relatório, divulgação e análise dos resultados obtidos. Este relatório,
ora apresentado a toda a comunidade, e de responsabilidade da CPA, está pautado
em uma série de documentos produzidos na instituição, especificados nas planilhas
avaliativas, bem como nos resultados dos questionários preenchidos pela
comunidade acadêmica.
Tendo em vista a estreita articulação que deverá ocorrer entre os dados
ponderados que servirá como principal fonte de informação para a avaliação
externa, optou-se por estabelecer nas planilhas avaliativas a escala numérica
adotada pelos avaliadores externos e prevista no artigo 3º § 3º da Lei nº 10.861/04.
Escala está que compõe-se de cinco níveis: Nível 1: insatisfatório: média
quantitativa para fins de analise do MEC: 1,0 a 1,4; Nível 2: bem pouco satisfatório:
média quantitativa para fins de analise do MEC: 1,7 a 2,4; Nível 3: parcialmente
satisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC: 2,7 a 3,4; Nível 4: em
grande parte satisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC: 3,7 a 4,4;
Nível 5: plenamente satisfatório: média quantitativa para fins de analise do MEC: 4,7
a 5,0
A CPA tem clareza que o processo de autoavaliação não se encerra com a
finalização do relatório. E sim, que posteriormente, sirva de base para a nstituição planejar-se,
visando atingir patamares diferenciados na qualidade acadêmica e pertinência social.
No decorrer da analise e interpretação avaliativa dos indicadores, a CPA
analisa a articulação, coerência, consonância, adequação, integração, intensidade,
consistência, pertinência, consolidação direcionamentos em prol de uma construção
coletiva e a institucionalização do conjunto de projetos e práticas constitutivas da
identidade dessa Instituição.
2.6.4. Avaliação da Proposta Pedagógica do Curso - PPC
A avaliação da Proposta Pedagógica do Curso – PPC de Artes Visuais da
Faculdade VIZIVALI vai ocorrer de forma continua, a partir dos resultados obtidos no
75
processo ensino-aprendizagem, a partir de relatos de Docentes e Discentes visando
sempre aprimorar o documento norteador do curso.
A apresentação e aprovação serão feitas ao Núcleo Estruturante do Curso
que ao aprovar, encaminha para o Colegiado do Curso para apreciação, analise e
avaliação de Docentes e Discentes. Após a aprovação do Colegiado a PPC é
encaminhada a Direção e ao Conselho Superior da Instituição para aprovação e
deliberação da Proposta.
2.7. APOIO E PARTICIPAÇÃO DISCENTE A participação dos alunos na organização e gestão do curso de Artes Visuais
ocorre a partir de sua inserção por representação no Colegiado do Curso para
tomadas de decisões, apreciações e avaliações de propostas de alterações e
melhorias da PPC e de práticas de ensino.
A participação dos alunos ocorre também na organização e planejamento das
ações institucionais por meio de representações que se reúnem com a Direção para
tomada de decisões, calendário acadêmico, organização de eventos e atividade da
instituição.
O apoio aos discentes ocorre desde sua entrada na instituição com
programas de nivelamento de estudos na área de Língua Portuguesa, interpretação
de textos e escrita, para assegurar o pleno desenvolvimento dos alunos nas
atividades acadêmicas em seu processo formativo.
O acadêmico dos cursos de graduação da VIZIVALI também tem apoio para
sua inserção no mercado de trabalho pela atuação da Empresa Junior que trabalha
com o encaminhamento profissional e a divulgação de informações de vagas
disponíveis para mercado de trabalho local. Outro importante apoio dado ao alunos
é o cadastro da instituição junto a empresas de fomento a inserção do acadêmico no
mercado do trabalho como CEINEE e CIEE.
Os discentes também têm direito ao seguro quando da realização dos
estágios, bem como no andamento das atividades dentro da instituição todos
garantidos pelo contrato assinado anualmente no período de matriculas.
2.8. INFRAESTRUTURA
76
O curso de Licenciatura em Artes Visuais tem importante destaque na
região por oferecer aos acadêmicos excelentes instalações, equipamentos e
estruturas para realização das atividades acadêmicas.
As salas de aula são equipadas com mesas e carteiras do tipo escolar
dispostas em formato de “U” criando um ambiente aberto e mais
democrático do que a forma tradicional de disposição da mobília acadêmica.
As salas de Aula do curso, contam com um computador,caixa de som, e
data-show fixo, que contribui para as práticas do curso, tendo em vista a
constante utilização de imagens para analise, debate e discussão. As salas
de aula contam também com ar condicionado que oferece conforto aos
alunos.
De acordo com as características e necessidades da área de Artes
Visuais, o curso conta, com 4 Ateliês/Laboratórios de criação:
Laboratório de Expressões Gráficas: onde ocorrem as aulas de
Desenho e Gravura. O laboratório oferece 6 mesas adaptadas para o
trabalho com desenho e produção de placas de gravura (Xilogravura,
gravura em metal, água-tinta e água-forte), banquetas, pia fixa, armários,
prensa para gravura em metal, esteira de secagem, bases para
xilogravuras, e instrumentos para trabalhos com placas e prateleiras.
Laboratório de Expressões Tridimensionais: onde ocorrer as aulas
de Escultura, Modelagem e Cerâmica. O laboratório oferece quatro mesas
com banquetas, pias fixas, armários, prateleiras, forno de cerâmica, serras,
morsa, furadeira, esmerilho, aparelhos de solda, e ferramentas para
trabalhos com sólidos.
Laboratório de Pintura: Onde ocorrem as aulas de Pintura. O
laboratório conta com cavaletes, banquetas, sarafos, pia fixa e mesas.
Laboratório de Produção de Imagens: onde ocorrem as aulas de
Fotografia. O laboratório foi feito com todas as especificidades para a
revelação manual de fotografia analógica e conta com três ampliadores,
tanques de revelação, luz de infravermelho, ar condicionado, pinças,réguas,
bacias, água encanada, e espaço de circulação para trabalhos em grupo.
Importante destacar que vem sendo estruturado um laboratório de
expressão corporal para realização das atividades que trabalham com o
corpo como performance, happening, dança, e teatro. A sala é bem arejada
77
e iluminada, com piso em madeira, e terá sonorização, espelhos, e colchões
para o desenvolvimento de aulas com exercícios de solo.
2.8.1.Infraestrutura Suplementar Biblioteca: O Setor da Biblioteca da Faculdade VIZIVALI atende as necessidades
do curso de Artes Visuais, possui boa infraestrutura, iluminação, espaço de estudos,
acessibilidade permitindo que os acadêmicos façam uso deste espaço como lócus
de formação. Seu horário de funcionamento é das 13h15 as 22h30 de segunda a
sexta feira e aos sábados com atendimento das 8h as 11h45.
A biblioteca disponibiliza espaços de estudo para os Docentes e Discentes,
em áreas coletivas e isoladas. Possui 13 mesas de estudo e 37 cadeiras no espaço
coletivo. E possui 04 salas de estudo equipadas com mesa e cadeira para 04
pessoas. O espaço tem a disposição da comunidade acadêmica 06 computadores
para consulta do acervo, empréstimo e renovação e 04 computadores com acesso a
internet.
O acervo da instituição tem 9.664 itens e a disposição estão 17.997
exemplares de diferentes tipos de materiais (Livros, Referências, CD ROMM, Vídeo,
Periódicos, Folhetos, Teses, Dissertações, Monografias, Jornal, Gravação de Som,
Gravação de Vídeo). Obedecendo as normas da ABNT para catalogação
bibliográfica e organização do acervo, os títulos, obras e exemplares ocupados pelos
alunos do curso de Artes Visuais estão nas áreas de Lingüística, Letras e Artes,
Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas.
Deste modo é importante destacar que para estas áreas o acervo tem um
total de 6.347 títulos de acervo, sendo 9.131 exemplares a disposição. Deste total
1.185 são títulos que pertencem à área de Lingüística Letras e Artes e são 1.892
exemplares a disposição. Na área de Ciências Humanas são 2.502 títulos e 3.617
exemplares a disposição. Na área de Ciências Sociais Aplicadas são 2.660 títulos e
3622 exemplares a disposição.
Quanto aos periódicos são 599 títulos e 5.856 exemplares a disposição.
Deste total 46 são títulos que pertencem à área de Lingüística Letras e Artes e são
517 exemplares. Na área de Ciências Humanas são 216 títulos e 2.098 exemplares.
Na área de Ciências Sociais Aplicadas são 262 títulos e 262 exemplares.
A aquisição de obras para o acervo é feito semestralmente e segue em
acordo com as necessidades de cada curso com preferência a atualização das
78
referencias básicas e complementares das disciplinas e obras complementares. Os
periódicos têm assinatura e renovação anual e seguem em acordo com as
necessidades do curso.
O atendimento no setor é feito por um bibliotecário de formação que faz a
administração, controle e manutenção do acervo e com uma Atendente que fica no
balcão a disposição da comunidade acadêmica, permitindo o pleno funcionamento
do espaço.
Salas de Informática: Como espaços de formação para os alunos o curso
conta com duas salas de Informática (laboratórios) que são disponibilizadas pela
instituição e compartilhada com outros cursos de graduação, pós-graduação e
extensão.
Os dois laboratórios tem acesso à internet e o seu acesso se faz mediante
autenticação por login, sendo que cada Docente e Discente possui o seu. E o seu
uso faz-se mediante agendamento na secretaria de coordenação. No laboratório um
estão à disposição 28 computadores, todos Intel core 2 quad com 02 gb de memória
e 80 gb de hd e placa de vídeo. Windows vista 32 bit. No Laboratório dois estão à
disposição 28 computadores todos Intel core 2 quad com 02 gb de memória e 80 gb
de hd. Windows vista 32 bit. A manutenção do espaço é feito pelo setor de
informática da instituição.
O trabalho com a informática também ocorre em sala, pois a instituição conta
com internet Wifi e possibilita que os alunos utilizem seus computadores portáteis e
possam em sala fazer uso da internet como ferramenta de trabalho. Em sala este
uso é feito em acordo com o Professor de cada componente curricular e seguindo
critérios por ele estipulados. Nas salas também fica a disposição do Docente um
gabinete com mesa, CPU e data-show, o que permite que o docente possa fazer uso
da informática e das tecnologias ao longo de suas aulas.
Setor de Comunicação e Marketing A comunicação permanente
potencializa as políticas de trabalho e desenvolvimento presentes no PDI e nas PPC
dos cursos oferecidos pela instituição, tornando efetiva as ações dos serviços
oferecidos à comunidade e garantido bons resultados daquilo que
desenvolve,mostrando a qualidade do trabalho desenvolvido. A comunicação da
IES pauta-se na capacidade de estabelecer relações, produzir conhecimentos e
informações significativas e disponibilizá-las interna e externamente, por meios dos
recursos tecnológicos disposto pela instituição para fazer chegar ao público sua
79
filosofia, políticas e práticas acadêmicas, que buscam respaldo na missão
institucional.
O setor de Comunicação e Marketing-MKT da Faculdade VIZIVALI participa
de forma ativa na organização e divulgação das informações sobre as práticas de
trabalho desenvolvidas por cada curso. Entre os serviços que são desenvolvidos
pelo setor esta a divulgação da imagem pública da instituição; a inserção de
informações em meios digitais (página da VIZIVALI, dos cursos, portais, intranet,
internet e outros); existência de informações em meios impressos (guias, jornais,
murais, revistas, boletins, manuais, panfletos e outros).
As ações de comunicação da Faculdade VIZIVALI contemplam divulgação em
diversos meios eletrônicos, como o site da instituição localizado no endereço
www.vizivali.edu.br, em um site da cidade www.portaldoisvizinhos.com.br, na troca
de e-mails pelos endereços corporativos, no perfil da instituição no Facebook, nas
rádios da região quando são realizados contratos de divulgação, e impressos no
informativo Vizivali Express, nos murais da instituição e nos jornais quando há
contrato ou publicação jornalística.
Os veículos de comunicação digitais, a exemplo das redes sociais e do site
institucional, são os que estão mais acessíveis à instituição e que os acadêmicos e
professores têm acesso às informações interna sobre projeto pedagógico do curso,
disciplinas, créditos, horários de funcionamento e outros.
São disponibilizado via online aos alunos os serviços de: Biblioteca: consulta
ao acervo, renovação de empréstimos e reserva de materiais via internet. Normas,
Catálogo e Orientações Acadêmicas; Transporte acadêmico, classificados;
Downloads de materiais de aulas; Notas acadêmicas; Reserva de equipamentos;
Inscrições para cursos (graduação, pós-graduação, seminários e congressos);
Núcleo de Empregabilidade; Agenda de eventos; Calendário Acadêmico; Avaliação
Institucional; Orientações acadêmicas
Na intranet são disponibilizados aos professores serviços como: Cadastro de
equipamentos; Reserva de equipamentos; Inserção e downloads de materiais e
notas acadêmicas.
O site institucional disponibiliza informações como: Comunicação e Marketing:
notícias, galerias de fotos; Institucional: Direção, Histórico, Estrutura, Biblioteca,
Professores, Dados Legais, Avaliação Institucional, Comunicação e MT; Informação
dos cursos de Graduação: Administração, Artes Visuais, Visuais, Letras, Pedagogia,
80
Tecnologia em Sistemas para a Internet; Pós Graduação: MBA em Gestão
Estratégica de Negócios; Extensão: Caderno Pedagógico, Centro de Línguas,
Empresa Jr., Núcleo de Empregabilidade; SIC Nacional, Pedagogia Hospitalar.
No site institucional é destaque: Banners; Notícias, Galeria de fotos; Núcleo
de Empregabilidade; Empresa Jr.; Informações para o acadêmico, informações da
Secretaria, Calendário Acadêmico; - Calendário simplificado. E também informações
sobre oferta de colocação profissional: Núcleo de Empregabilidade que Auxilia os
acadêmicos no desenvolvimento de atividades voltadas para o recrutamento e
seleção de pessoal objetivando sua melhor aptidão aos vários setores da empresa.
Disponibilização das vagas abertas no mercado de trabalho regional.
Além disso, o setor produz folders e flyers para divulgação de cursos de pós-
graduação e vestibulares, elabora protocolos, organiza os eventos internos como,
Por exemplo, o Dia da Responsabilidade Social, e ações externas como blitz,
parcerias com entidades para divulgação da marca Vizivali e envolver-se com a
comunidade.
Para os vestibulares são produzidas as campanhas em parceria uma
empresa terceirizada e divulgação através de flyers, cartazes, adesivos, banners,
camisetas, outdoors, redes sociais, rádios, moto de som, jornais, TV, e-mails, SMS,
visitas às escolas, aos diretores, e principalmente através do “boca a boca” positivo
dos acadêmicos, professores e funcionários.
No âmbito da comunicação interna, o setor envia e-mails para os funcionários
informando sobre as atividades em andamento ou que irão acontecer, produz
clipping selecionando e arquivando tudo o que é publicado em sites ou jornais sobre
a Instituição. O setor também faz o trabalho de Assessoria de Comunicação,
enviando releases e notas para os jornais, rádios, sites de notícias e TV e
agendando entrevistas e cobertura de eventos internos. Além disso, produz
matérias e fotografias para alimentar o site institucional. Também cuida para manter
atualizadas as informações contidas no site.
Já na área de Marketing realiza pesquisas de campo e de satisfação,
enquetes, planejamento e divulgação das campanhas de vestibulares e alimenta as
redes sociais e cria eventos no face book para convidar a comunidade a participar
das promoções da faculdade.
81
3. REGULAMENTO DO CURSO DE ARTES VISUAIS PARA REALIZAÇÃO DOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
DA CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSAO DE CURSO DO
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
Art. 1° - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Artes Visuaiscaracteriza-se
como um momento de reflexão em torno da formação profissional,
abordando temas referentes a resultados de discussões relacionadas à
Artes Visuais- Historias das Artes Visuais,pintura, desenho, escultura,
gravura, fotografia, cinema, arte contemporânea, linguagens visuais
contemporâneas, estética e critica de arte, ensino de arte e temas que
estejam relacionados as Artes Visuaise a educação para o ensino de arte;
Art. 2° - O TCC é uma exigência curricular para obtenção de diploma no curso de
graduação em Licenciatura em Artes Visuaisdevendo ser realizado a partir
de constatações levantadas pelo acadêmico durante a disciplina de
Pratica de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular e apresentado em
sessão de defesa pública.
Art. 3° - O TCC é uma produção acadêmica, bem como os trabalhos dele
decorrentes.
Art. 4° - O trabalho deve ser apresentado dentro das normas metodológicas
conforme estabelece a instituição de ensino.
Art. 5° - O TCC deverá estar vinculado às três linhas de pesquisa definidas pelo
curso de Artes Visuaisda Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu – VIZIVALI
de Dois Vizinhos, Estado do Paraná, sendo elas:
ARTE/EDUCAÇÃO PÓS-MODERNA: Diante dos desafios do pensamento pós-
moderno e da multiplicidade de relações que permeiam o processo ensino-
aprendizagem, a presente linha de pesquisa e trabalho pretende articular os
processos educativos em Artes Visuaisde acordo com suas inquietações locais,
pretendendo investigar questões metodológicas, das linguagens visuais e processos
interdisciplinares com as outras áreas do ensino da arte, questões avaliativas e
conceituais sobre o ensino da arte, as proposições encaminhadas a partir dos
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trabalhos devem dar ênfase a imagem como o objeto principal de estudo nas Artes
Visuaise as atuações discentes e docentes na educação básica formal. Investigam-
se ainda as proposições e abordagens metodológicas do ensino da arte
ARTISTAS E PROCESSOS DE CRIAÇÃO EM ARTES VISUAIS:A arte constitui-se
como o ato de criar e de propor situações de representação visual, a linha Artistas e
processos de criação em artes visuais, diz respeito à pesquisa sobre o processo
criativo na arte e na educação, a partir das linguagens da pintura, desenho,
escultura, gravura, fotografia, cinema e as interfaces da tecnologia com as artes
visuais, fazendo conexão e ligação os estudos da história e da critica de arte. O foco
de trabalho na linha de pesquisa é o processo criativo na docência em Artes
Visuaisna educação básica, numa perspectiva de docência artista.
CULTURA, IMAGEM E SOCIEDADE :Entendendo a arte como uma representação
simbólica realizada pelos homens desde a pré-história na qual a imagem tem uma
função ritualística, mística, social e iconológica, a formação do arte/educador deve
buscar a pesquisa das práticas culturais dos sujeitos em diferentes períodos e
contextos e suas representações a partir de imagem. Tendo foco a investigação pelo
patrimônio cultural material e imaterial;As representações da mídia a partir da
televisão, cinema, e fotografia e outras formas de representação que registram a
existência e resistência de diversos grupos social e culturais. Esta linha articula as
representações de poder na arte a partir de estudos da imagem e da televisão no
cinema, na fotografia, os processos interculturais da sociedade, e as experiências da
cultura popular. Os estudos desenvolvidos devem ser inseridos na educação básica
como forma de propor as escolas uma nova interpretação sobre as praticas e
representações culturais.
DOS OBJETIVOS
Art. 6° - São objetivos do TCC:
I - Proporcionar ao acadêmico o processo de construção do corpus
teórico pesquisa com o cruzamento de dados empíricos possibilitando a
produção de experiências e reflexões, acerca do tema estudado. Garantindo
que o estudo a ser desenvolvido esteja em consonância com aprendizado
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ocorrido no decorrer do curso, visando complementar o processo de
formação para a docência em arte na educação básica
II - Possibilitar ao acadêmico o desenvolvimento de sua capacidade
científica na docência na educação básica com ênfase na pesquisa em
artes visuais
III - Realizar trabalho de pesquisa abordando todas as etapas dos
trabalhos científicos, elaboração de pré-projeto,construção de referencial
teórico, realização de pesquisa de campo, analise e reflexão dos dados e
apresentação dos resultados;
IV - Transmitir padrões e princípios de ética profissional, necessários ao
exercício da profissão.
DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
DA ESCOLHA DO TEMA E DA DEFINIÇÃO DO OBJETO
Art. 7° - Na escolha do tema e definição do objeto, o acadêmico deverá levar em
consideração os seguintes aspectos:
I - O objeto de pesquisa deverá estar vinculado as Artes Visuais- Historias
das Artes Visuais,pintura, desenho, escultura, gravura, fotografia, cinema,
arte contemporânea, linguagens visuais contemporâneas, estética e
critica de arte, ensino de arte e temas que estejam relacionados as Artes
Visuaise a educação para o ensino de arte;
II - Estudo prévio do tema, a partir da construção do Pré-Projeto de
Pesquisa que deverá ser construído e apresentado a partir de pesquisa
bibliográfica e apresentado em pré-banca em caráter de orientação e
definição de trajetórias para a pesquisa;ao final do segundo ano do curso
na disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I,
III - Análise da proposta com o professor orientador e com outros
profissionais que possam contribuir para definição do tema;
IV - Estudo das produções já existentes em relação ao tema e se há
novos e relevantes aspectos a serem explorados, apresentando
contribuição pessoal ao tema escolhido;
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V - A pesquisa deverá ser baseada nas Artes Visuaise suas relações com
a educação visto que o curso é de Licenciatura e habilita para a disciplina
ensino das artes visuais;
VI - O acadêmico que não apresentar o pré-projeto ao final do segundo
ano de curso na disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado
Curricular II não poderá matricular-se na disciplina de TCC.
Art. 08 - As fontes de pesquisa devem ser procuradas e utilizadas
adequadamente, podendo ser:
I – pessoas: informações obtidas através de entrevistas com especialistas
na matéria ou outras pessoas com experiência no assunto.
II – documentais: aquelas contidas em documentos escritos, podendo ser:
a) bibliográficos: livros e periódicos,
b) técnicas: relatórios e/ou documentação de experiências profissionais e
de estágio, programas, dados estatísticos, softwares, etc.
c) legais: regulamentos, normas técnicas, etc.
d) periódicos e livros eletrônicos;
III – de campo: informações e/ou conhecimentos obtidos no local de
desenvolvimento do projeto.
DOS PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO TCC
Art. 09 - Para a elaboração do TCC é necessário a construção de um Pré-Projeto
a ser realizado na disciplina de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado Curricular I, contemplando os seguintes itens:
1. Tema;
2. Problema;
3. Justificativa;
4. Objetivos;
4.1. Objetivo geral;
4.2. Objetivos específicos
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5. Hipótese;
6. Fundamentação teórica;
7. Procedimentos metodológicos;
8. Cronograma;
9. Referencias da pesquisa;
Art. 10 - A partir do Pré-Projeto de Pesquisa apresentado em Banca o acadêmico
deverá iniciar o processo de construção da pesquisa na disciplina de
Pesquisa em Arte e Ensino – Trabalho de Conclusão de Curso no terceiro
ano de curso e com orientador especifico seguindo os procedimentos
descritos abaixo:
1- Pré-textual
- Capa
- Folha de rosto
- Folha de aprovação
- Dedicatória (opcional)
- Folha de agradecimento (opcional)
- Epígrafe (opcional)
- Folha de resumo
- Abstract (Inglês ou Espanhol)
- Índice de Imagens
- Sumário
- Lista de siglas, abreviaturas e símbolos.
2- Textual
2.1- Introdução. Organizado em texto único este constitui-se como parte
importante do trabalho visto que, é neste item que se enuncia o trabalho de
forma concreta. Nela o assunto é proposto, delimitado, situado no tempo e no
espaço, mostrando sua importância através de justificativa de escolha e dos
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fundamentos conceituais remetendo o leitor a compreensão das partes que
serão desenvolvidas no trabalho a partir dos itens:
- Tema
- Justificativa
- Problema
- Objetivos
- Perguntas de Pesquisa ou Questões Norteadoras
- Procedimentos Metodológicos
- Indicação dos capítulos que compõe o TCC.
2.2- Desenvolvimento
O desenvolvimento é composto pelo corpus teórico do trabalho que deve estar
dentro da área de Artes Visuais, e deve ser estudo teórico e prático, permitindo a
construção de um corpus empírico no trabalho, assegurando que o acadêmico
apresente analises e reflexões acerca do estudo desenvolvido pelo alunos na
disciplina de TCC.A organização deste item deve atender as necessidades do
trabalho.
2.3- Considerações finais
Síntese interpretativa dos argumentos ou dos elementos que estão contidos no
desenvolvimento, sendo que o acadêmico deverá analisar se as ações planejadas
no item quatro e a partir das discussões dos itens dois e três aconteceram,
exaltando as possibilidades da proposta na educação básica e seus, aspectos
positivos e negativos. Recomenda-se para cada dez paginas do corpo teórico do
trabalho seja feita uma página de considerações finais.
3- Pós-textual
3.1. Referências da Pesquisa
3.2.Anexos (Questionários, formulários de pesquisa, e dados complementares a
ação da pesquisa, excluindo-se imagens e ou documentos oficiais).
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DA DEFESA E AVALIAÇAO DO TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO EM
ARTES VISUAIS
Art. 11 O Trabalho de Conclusão de Curso será avaliado mediante autorização do
Professor Orientador a partir de requerimento escrito e arquivado junto a
coordenação do curso de artes visuais. Sendo que cabe ao orientador a
não autorização da defesa do Projeto se o acadêmico não desenvolveu
os procedimentos e discussões necessárias acima descritas para a
realização deste.
Art. 12 Caso o acadêmico não seja encaminhado para a Banca tendo em vista
que não desenvolveu o trabalho de acordo com o regulamento o mesmo deverá
repetir a disciplina e a construção e aplicação da pesquisa.
Art. 13 - A avaliação acontecerá em sessão pública e com a participação de três
professores a partir dos seguintes critérios:
I – avaliação do orientador do acadêmico que considerará o processo;
II – avaliação da banca examinadora, que considerará o resultado.
Art. 14 - Os procedimentos da banca examinadora são os que seguem:
I - cada um dos integrantes da banca deverá fazer análise do trabalho, a
partir dos critérios estabelecidos neste manual e deverão entregar, após a
defesa do TCC, uma ficha de avaliação preenchida ao presidente da
banca;
II - o acadêmico deverá se submeter aos questionamentos apresentados
pelos argüidores da banca;
III - os integrantes da banca se reunirão para discutir sua avaliação
individual e realizar uma avaliação conjunta, cuja média aritmética será
registrada em ata própria, contendo as sugestões solicitadas pela banca;
IV - o acadêmico terá um prazo de trinta (30) dias para efetuar as
correções e sugestões da banca. Este prazo não deve ultrapassar a data
estipulada.
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Art. 15 - A avaliação do TCC e construção do parecer pelos membros da banca
serão efetuados com base no trabalho apresentado pelo acadêmico na
forma escrita e oral, observando os indicativos:
Art. 16 - Tema: (1,5 pontos)
I – relevância e originalidade de abordagem;
II – Do foco nas Artes Visuaiscom interfaces na educação e discussões
estéticas
III – justificativa da escolha e necessidade da pesquisa na comunidade
acadêmica e escolar
Art. 17 - Procedimento metodológico: (1,5 pontos)
I – Procedimento metodológico escolhido para a realização da pesquisa;
II – Justificativa do contexto e dos sujeitos envolvidos na pesquisa;
Art. 18 - Pesquisa do trabalho referente a: (5,0 pontos)
I – Clareza de raciocínio, nas explicações e discussões sobre o objeto de
estudo e autores escolhidos para a discussão;
II – análise do problema apresentado dentro do contexto da Área de
Educação Básica e Artes Visuais;
III – Análise reflexiva acerca da prática profissional desenvolvida a partir
da pesquisa construída e aplicada no contexto da educação básica;
Art. 19 - Resultados e considerações finais e referências da pesquisa: (2,0
pontos)
I – Apresentação dos resultados alcançados e reflexão dos aspectos
positivos e negativos da pesquisa;
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II – A reflexão deve estar embasada nos autores e nas discussões
apresentadas ao longo do corpo teórico da pesquisa e apresentando
argumentos científicos e não de senso comum
III – coerência no referencial bibliográfico com o objeto de pesquisa e a
linha abordada;
Parágrafo Único: os trabalhos em que forem detectados plágios e/ou encomendados
a terceiros (no todo ou em partes) serão automaticamente
desclassificados, reprovando o acadêmico.
Art. 20 - Os acadêmico somente serão considerados aprovados no TCC se
tiverem alcançado média igual ou superior a 7,0 (sete).
§ A nota final do TCC é resultado da nota do Orientador mais a nota da
Banca Examinadora dividido por dois, convencionando-se:
OR – Orientador
BE – Banca Examinadora
NF – Nota Final
PEX – Professor Examinador/Banca
BE = 1° PEX + 2° PEX + 3° OR = 7,0 (mínimo)
3
Art. 21 A Banca examinadora tem autonomia para reprovar os acadêmico que não
obedeceram e não seguiram os critérios de construção da pesquisa;
Art. 22 A banca examinadora será composta de três membros sendo :
Professor 1 : Presidente da Banca – Orientador do Projeto
Professor 2 : Professor Convidado – Escolha do orientador e Acadêmico
Professor 3 : Professor do Curso de Artes Visuais
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Art. 23 Tempo disponível de apresentação
- A apresentação acadêmica será de 15 minutos, utilizando
audiovisuais adequados.
- A Banca Examinadora disporá de 30 (trinta) minutos para
indagação e questionamentos sobre o conteúdo do TCC
envolvendo suas disciplinas básicas e específicas e sua
apresentação pública.
- Após a apresentação do TCC e os questionamentos da Banca
Examinadora, o acadêmico terá 10 (dez) minutos finais para
considerações, se desejar.
Art. 24 - O acadêmico poderá pronunciar-se a respeito do processo de orientação
do TCC, solicitando alteração de orientador, mediante requerimento e
justificativa à coordenação de curso, sendo que exista disponibilidade de
professor orientador.
Parágrafo Único - Após a entrega do TCC à coordenação de curso não cabe, por
parte do acadêmico orientando, qualquer recurso relacionado ao
processo de orientação já concluído.
Art. 25 – Somente serão dispensados da Banca de avaliação dos TCC alunos com
doenças infecto-contagiosas, ou vitimas de sinistros;
Art. 26 – A aprovação do aluno na disciplina é condicionada a aprovação da banca
examinadora;
DAS RESPONSABILIDADES
DA COORDENAÇÃO DE CURSO
Art. 27 - São responsabilidades da coordenação de curso:
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I – assegurar junto a Direção da IES, um professor orientador ao
acadêmico para elaboração do TCC;
II – homologar a banca examinadora para avaliação do TCC;
III – receber e encaminhar os exemplares para arquivo da biblioteca;
IV – emitir declaração de participação aos orientadores e Professores
Avaliadores das bancas examinadoras;
V – expedir editais de comunicação de apresentação do TCC e de
composição da Banca Examinadora.
DO PROFESSOR ORIENTADOR
Art. 28 - São responsabilidades do professor orientador:
I – definir o tema do TCC em conjunto com o acadêmico;
II – definir juntamente com o acadêmico orientando, o segundo membro
da banca.
III – orientar e aprovar o plano de trabalho do acadêmico, respeitando as
normas da IES ( Instituição de Ensino Superior);
IV – estabelecer horário de atendimento ao acadêmico;
V – acompanhar o trabalho em todas as suas etapas;
VI – verificar o TCC para apresentação à banca examinadora;
VII – participar e presidir a banca examinadora;
VIII – instruir ao acadêmico que efetue as alterações e recomendações da
banca examinadora;
IX – formalizar junto a Coordenação do Curso de Artes Visuais a
expedição da ata da defesa devidamente assinada por todos os membros
da banca examinadora;
X - apresentar à Coordenação de Curso a composição da Banca
Examinadora, para homologação
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XI – Deferir ou não a participação do trabalho a banca examinadora
conforme o Art. 11.
XII – Cada Professor que optar pelo trabalho de orientação irá receber o
equivalente a 01 hora/aula.
DO PROFESSOR RESPONSAVEL DA DISCIPLINA DE TCC
Art. 29. È responsabilidade do Professor da Disciplina de TCC:
I – Construir o Plano de Ensino para a disciplina e estabelecer
o cronograma de prazos para a disciplina
II – Orientar os acadêmico para a construção dos projetos afim
de que a pesquisa não enverede por interesses pessoas fugindo do foco
de trabalho e de acordo com a ementa da disciplina;
III – Organizar as diretrizes de trabalhos e eixos conceituais da
pesquisa junto com os acadêmicos e orientadores;
IV – Organizar as bancas examinadoras e apresentar o
cronograma a coordenação do curso de artes visuais;
V – informar ao acadêmico a estrutura e apresentação do TCC
DO ACADÊMICO ORIENTANDO
Art. 30 - São responsabilidades do acadêmico orientando:
I – elaborar o TCC segundo as normas técnicas do curso e da Instituição
de Ensino;
II – primar pela questão ética na elaboração do TCC escolhido;
III – comparecer durante o processo de orientação do trabalho a no
mínimo 75% (setenta e cinco) por cento da carga horária prevista na
disciplina de TCC;
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IV – protocolar junto ao Órgão Competente três exemplares do trabalho
final ( sendo uma colorida e duas preta e branca), no prazo estabelecido
com as alterações propostos pela banca obedecendo normas próprias;
V – comparecer perante a banca examinadora para esclarecimentos, por
ocasião da avaliação;
VI – acatar sugestões propostas pela banca observando os prazos finais
de entrega do trabalho;
DA BANCA EXAMINADORA
Art. 31 - Poderão fazer parte da banca examinadora:
I - professor orientador do trabalho, que preside a banca;
II – professor convidado pelo orientador e orientando;
III – professor integrante do corpo docente do Curso de Artes Visuaisda
Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu.
Art. 32 - São atribuições dos componentes da banca examinadora:
I - examinar previamente os trabalhos a eles consignados pelo orientador,
dentro do prazo estabelecido (dez dias a contar da data de
encaminhamento para análise);
II - elaborar parecer de avaliação do TCC, a ser entregue ao presidente da
mesma, discutindo-o com os demais membros da banca;
III - reunir-se com os demais componentes da banca para análise final do
TCC;
IV - atribuir notas aos trabalhos examinados;
V - devolver o TCC com as devidas correções ao presidente da banca;
VI - assinar, juntamente com os demais componentes, a ata de reunião da
banca examinadora.
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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 33 - Compete à coordenação do Curso de Artes Visuaisfazer cumprir as
presentes diretrizes de procedimentos e demais normas do Regimento da
Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu VIZIVALI de Dois Vizinhos, Estado
do Paraná, e as Resoluções do seu Colegiado, bem como, analisar e
decidir casos de caráter excepcional.
Art. 34 - Estas Diretrizes entrarão em vigor após a sua aprovação pelo Conselho
Departamental.
__________________________________
Colegiado do curso de Artes Visuais
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4. REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ARTES VISUAIS
Art. 1º - Este documento apresenta as normas e procedimentos para as 408 horas
de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório em Artes Visuais da Faculdade
Vizinhança Vale do Iguaçu - VIZIVALI, sendo dividias 204 horas no segundo ano e
204 horas no terceiro ano organizadas pelas disciplinas de Prática de Ensino e
Estágio Supervisionado Curricular I e II, a organização dos estágio obedece às
Diretrizes Curriculares Nacionais, e Regulamentação Geral de Estágios Curriculares
Supervisionados Obrigatórios da VIZIVALI.
Art. 2º - O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório deve ser cumprido na
Educação Infantil nos Anos Iniciais e nos Anos Finais do ensino fundamental, e no
Ensino Médio, não poderá ser desenvolvido pelo acadêmico em seu local de
trabalho, e deverá ocorrer em escola vinculada ao sistema publico de ensino.
Art. 3º - Os alunos que comprovarem o exercício de atividade docente regular de no
mínimo cinco anos de atividade de regência no nível de ensino correspondente na
educação básica na área de Artes Visuais poderão ter redução da carga horária do
estágio supervisionado até o limite de 200 (duzentas) horas, de acordo com
legislação em vigor, podendo diminuir até 25 % no momento da docência,
garantindo assim a experiência no processo ensino-aprendizagem na educação
básica, durante o período de sua formação. Deverá ser apresentada documentação
necessária para comprovação, endossada pelo órgão institucional responsável.
Art. 4º - O estágio supervisionado do curso de Artes Visuais constitui-se em uma
atividade obrigatória, em acordo com o Artigo 65 da Lei nº . 9.394, de 20/12/1996 e
Resolução do CNE/CP nº 02 de 19.02.2002, da Deliberação 02/09 que prioriza o
atendimento dos disposto na Lei Federal nº 11.788/08, abrangendo as Disposições
da Resolução CNE nº .1, de 15 de maio de 2006, que institui as Novas Diretrizes
Curriculares para o Curso de Artes Visuais.
96
I – A carga Horária total abrange as atividades do Estágio no segundo e
terceiro ano do curso,sendo dividido do seguinte modo:
a) Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I : Elaboração
de roteiro investigativo, pesquisa de campo e estágio de observação,
elaboração de Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE, pré-projeto com
levantamento bibliográfico acerca dos temas a serem abordados na
disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II
b) Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II :
Desenvolvimento dos planos de ensino com base na pesquisa iniciada no
segundo ano de curso na disciplina de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado Curricular I. Aplicação dos planos de ensino. Descrição
das atividades desenvolvidas com articulação teórica e fundamentação
nos autores do ensino da arte e elaboração de Trabalho de Conclusão de
Estágio - TCE final de estágio com reflexões sobre as experiências
produzidas durante a docência na educação básica.
CAPÍTULO I
Dos Objetivos do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso
de Artes Visuais
Art. 4° - O objetivo geral da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado,
tem como objetivo, proporcionar aos acadêmicos do curso de Licenciatura em Artes
Visuais, um espaço de discussão, reflexão e questionamentos em torno do espaço
escolar, problematizando o ensino das artes visuais na contemporaneidade, a partir
das observações e das intervenções nos espaços de aprendizagem da educação
básica articulando a experiência empírica com as discussões teóricas vinculadas a
área do ensino de artes visuais .
97
Art.5º. A partir das disciplinas de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado
Curricular I e II pretende-se
I. Oportunizar exercícios reflexivos, que permitam ao acadêmico refletir sobre
os seguintes aspectos: objetivos do ensino da arte no contexto escolar,
formação do professor para o ensino de arte, a formação do professor
pesquisador e suas interfaces com a pratica educativa na educação básica.
II. Discutir os aspectos e as inquietações sobre o ensino das artes visuais na
pós-modernidade;
III. *Construir procedimentos, e instrumentos de coleta de dados com base na
pesquisa etnográfica, pesquisa-ação, e estudo de caso para realização de
pesquisa de campo durante o período de observação entidade campo de
estágio;
IV. Fundamentar as observações realizadas na instituição escola, como forma de
problematizar as concepções de escola, ensino, currículo, infância, e
docência em artes visuais;
V. Estabelecer diálogos sobre as diferentes abordagens do ensino da arte
visando a mediação de conceitos teóricos e dos fazeres artísticos na
educação básica;
VI. Discutir a organização de planejamentos de ensino para a educação básica, e
as ações possíveis a partir das perspectivas atuais para o ensino de artes
visuais;
VII. Construir um Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE com fundamentações
conceituais sobre as praticas de ensino e os diferentes modos de se constituir
docente em artes visuais
CAPÍTULO II
98
Carga-Horária para Realização do Estágio
Art. 6º - A disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I será
realizada a partir da seguinte distribuição:
40 horas – realização dos roteiros investigativos e preparação para pesquisa de
campo;
20 horas – observação e pesquisa sobre a gestão da escola, e organização do
espaço escolar;
10 horas – observação das aulas na Educação Infantil;
10 horas – observação das aulas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
10 horas – observação das aulas nos Anos Finais do Ensino Fundamental;
10 horas – observação das aulas do Ensino Médio;
50 horas – Elaboração de Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE de Prática de
Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I ;
52 horas – Elaboração de Pré-Projeto de Pesquisa;
Art. 7º A disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II será
realizada a partir da seguinte distribuição:
40 horas – Leituras e Seminário sobre a docência no ensino de arte;
60 horas – Construção dos planos de aula;
10 horas – Docência na Educação Infantil;
10 horas – Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
10 horas – Docência nos Anos Finais do Ensino Fundamental;
10 horas – Docência nas aulas do Ensino Médio;
52 horas – Elaboração Final do Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE com
descrição das experiências produzidas ao longo da disciplina e fundamentação
teórica;
12 horas – Seminário de Socialização dos estágios;
Art. 8º - O Estágio Supervisionado deve ser cumprido dentro dos períodos
letivos regulares.
CAPÍTULO III
99
Da Estrutura Organizacional do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório
em Artes Visuais e Atribuições
Art. 9º - A estrutura organizacional do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório
é composta por:
I- Coordenador do Curso;
II- Professor da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado;
III- Acadêmico-estagiários.
SEÇÃO I
Das Atribuições do Coordenador de Curso no Estágio
Art. 10º - É atribuição do Coordenador de Curso no Estágio Curricular
Supervisionado Obrigatório coordenar todas as atividades relacionadas à prática do
Estágio Supervisionado Obrigatório.
Parágrafo único - São atribuições do Coordenador do Curso no Estágio:
I. Coordenar, acompanhar e supervisionar as atividades de Estágio Curricular
Supervisionado Obrigatório;
II. Encaminhar à Direção, no início de cada período letivo, a lista dos
Professores / Orientadores, bem como de seus orientandos, caso sejam
adotadas a modalidade de orientador especifico para a realização dos
estágios;
III. Assegurar a legalidade do processo de Estágio Curricular Supervisionado
Obrigatório;
IV. Fixar e divulgar datas e horários compatíveis ao do período do curso e do
calendário acadêmico para avaliação dos Trabalho de Conclusão de Estágio -
TCE e das atividades desenvolvidas pelos acadêmico-estagiário;
100
V. Manter contato com os demais Professores da disciplina de Estágio Curricular
Supervisionado, visando o aprimoramento e solução de problemas relativos
ao seu desenvolvimento;
VI. Realizar ao final de cada período, uma avaliação junto aos alunos,
Professores e responsáveis pelas instituições-campo de estágio;
VII. Encaminhar às autoridades competentes minuta de convênios com as
instituições de direito público e/ou privado concessoras de estágios;
VIII. Encaminhar às autoridades competentes relação dos acadêmicos-estagiários
para providenciar o seguro de acidentes pessoais em favor do estagiário,
quando a instituição de direito público e/ou privado não o fizer.
SEÇÃO II
Das Atribuições do Professor Supervisor de Estágio
Art. 11º - O Professor Supervisor do Estágio Curricular Supervisionado é
responsável pelo acompanhamento técnico-pedagógico, desde a execução do
projeto até a conclusão do mesmo, quando o acadêmico deverá entregar os
Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE e apresentarem seus trabalhos em
seminários de socialização das experiências
Parágrafo único – Cabe ao Professor Supervisor das disciplinas de Prática de
Ensino e Estágio Supervisionado Curricular I e II:
I. Elaborar os planos de ensino das disciplinas de docência e dos
estágios supervisionados obrigatórios e discuti-los com os academicos-
estagiários;
II. Dar ciência aos academicos-estagiários dos objetivos da disciplina e das
normas e exigências administrativas relativas à prática de docência e dos
estágios supervisionados ;
III. Viabilizar a inserção dos estudantes-estagiários no campo de prática de
docência e dos estágios supervisionados obrigatórios;
101
IV. Estabelecer contato direto com os dirigentes das Instituições dispostas a
receberem estagiários, para viabilizar assinaturas de convênios;
V. Formalizar o encaminhamento dos alunos para cumprimento do estágio;
VI. Fornecer ao acadêmico-estagiário a documentação necessária à efetivação
do Estágio Curricular Supervisionado ;
VII. Orientar e supervisionar cada etapa do processo de formação dos
academicos-estagiários realizada nos campos de prática de docência e dos
estágios supervisionados ;
VIII. Orientar o planejamento das atividades a serem realizadas pelo acadêmico;
IX. Monitorar a realização dos estágios a partir de visitas as instituições campo
de estágio;
X. Avaliar continuamente as atividades segundo os critérios estabelecidos
no plano de ensino da disciplina.
XI. Enviar à coordenação de estágios a relação dos locais de estágio escolhidos
com os respectivos estagiários:
SEÇÃO III
Do Acadêmico-Estagiário
Art. 12º - É considerado como acadêmico-estagiário o aluno regularmente
matriculado nas disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado no curso de Artes
Visuais.
Art. 13º - Cabe ao acadêmico-estagiário :
I. Realizar todas as etapas das disciplinas de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado Curricular I e II;
II. Entregar as documentações, e Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE
conforme prazos estipulados pelo Professor Supervisor de Estágios, sendo
que a não entrega de documentos caracteriza reprovação imediata do aluno;
III. Tomar ciência dos objetivos e dos conteúdos da disciplina de artes e das
normas e exigências administrativas relativas à prática de docência e do
estágio supervisionado em artes visuais;
102
IV. Encaminhar às instâncias competentes os devidos formulários de
encaminhamento e acompanhamento do estagiário sempre que solicitados e
no prazo estipulado;
V. Manter diálogo permanente com o Professor supervisor de estágio
responsável pelas disciplinas de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado
Curricular I e II;
VI. Solicitar registro de freqüência no campo de prática de docência e no
estágio supervisionado obrigatório;
VII. Cumprir todas as atividades e a carga horária prevista nos planos de
ensino da disciplina.
VIII. Participar do Seminário de socialização das experiências de docência;
Art. 14º - É Direito do Acadêmico-estagiário
I. Escolher a unidade de ensino para cumprimento das horas de estágio, dentro das
especificidades abordadas pelo curso.
II. Apresentar sugestão que contribua para o desenvolvimento das atividades de
estágio.
III. Receber orientação em aula quanto às dúvidas pertinentes a realização do
estágio.
IV. O estagiário que esteja lecionando na disciplina de artes nos últimos 05 anos
poderá ser dispensado de parte das atividades competentes da carga horária de
estágio, respeitando o limite máximo de 25 % para o momento da docência;
a) Apresentação de Declaração assinada pelo Diretor da Unidade Escolar, na
qual deverão constar: horário em que leciona ou lecionou; séries em que ministra as
aulas ou designar outra função a qual desempenha na instituição de ensino.
Contendo em anexo o plano de Ensino da série trabalhada.
Art. 15º - É Dever do Academico-Estagiário:
I. Estar regularmente matriculado no curso e na disciplina.
II. Ter cumprido as etapas de pré-requisito necessária a realização de cada uma
das etapas para as disciplinas de estudo;
III. Cumprir as exigências legais referentes à realização dos estágios.
IV. Acatar as normas da Instituição onde realiza o estágio.
V. Cumprir o horário estabelecido, observando sempre a pontualidade.
103
VI. Tratar com cortesia todas as pessoas relacionadas à Instituição onde realiza o
estágio.
VII. Usar de discrição sobre qualquer informação confidencial de que tenha
conhecimento durante o estágio, bem como proceder de forma a
compreender que está em processo de aprendizagem.
VIII. Responsabilizar-se sobre o material que lhe for confiado.
IX. Comunicar e justificar com antecedência suas ausências nas atividades
programadas.
X. Apresentar freqüentemente fichas de registros de atividades e Trabalho de
Conclusão de Estágio - TCE com as atividades desenvolvidas (Relatório
Final)
XI. Entregar todo o material de estágio nos prazos previstos.
XII. Cumprir individualmente seu programa de estágio.
XIII. Não rasurar os documentos referentes aos estágios.
XIV. Documentar devidamente as diversas atividades desenvolvidas durante
as quatrocentas e oito horas de estágio.
XV. Tendo dúvida de como proceder mediante situações pedagógicas e
pessoais, consultar o professor supervisor do estágio.
XVI. Participar do Seminário de socialização de experiências na docência;
CAPÍTULO IV
Da Organização e da Duração do Estágio
Art. 16º - A carga horária do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório no curso
de Artes Visuais perfaz 408 horas, que ficam assim distribuídas em duas etapas:
204 horas ,durante a disciplina de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado Curricular I ;
204 horas ,durante a disciplina de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado Curricular II;
CAPÍTULO V
Avaliação do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Artes Visuais
104
Art. 17º - A avaliação do estagiário ocorrerá de forma contínua, permanente e
progressiva durante todo o processo de estágio.
Art. 18º - Será considerado aprovado na disciplina de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado Curricular , o acadêmico que obtiver média final igual ou superior a
7.0 (sete) para cada etapa de estágio.
Parágrafo único - Caso a nota final seja inferior 7.0 (sete), o acadêmico estará
reprovado, cabendo a ele a realização de todo o processo no ano seguinte,
obedecendo este Regulamento.
Art. 19º - A freqüência exigida é de 100% nas fases de observação e execução das
atividades nas instituições-campo de estágio.
§ 1º - Caso ocorra faltas, estas serão consideradas apenas nos casos que
estiverem em conformidade com o Decreto-Lei 1.044 (incapacidade física,
afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras
condições mórbidas).
§ 2º - A compensação das faltas só poderá ocorrer através de reposição
no cronograma estipulado no projeto, devendo o aluno cumprir a carga
horária na íntegra, no período estipulado pela Coordenação de Curso em
edital.
Art. 20º - A freqüência de cada estagiário será controlada em ficha própria sob
responsabilidade do professor supervisor de estágios, sendo que as práticas em
sala de aula deverão ser comprovadas através do preenchimento de ficha própria
com o carimbo da Instituição onde o acadêmico estiver desenvolvendo o estágio;
Art. 21º- Para cada etapa do Estágio Curricular Supervisionado a avaliação será de
responsabilidade do Professor Supervisor da disciplina, no mínimo observando os
seguintes itens:
105
I. Reuniões de acompanhamento entre Professor Supervisor e Aluno
durante o período de estágio;
II. Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE elaborados pelo estagiário;
III. Ficha de Acompanhamento de Estágio preenchido pelo Professor
Supervisor;
IV. Ficha de autoavaliação do acadêmico-estagiário;
V. Apresentação de Trabalho de Conclusão de Estágio - TCE ao término de
cada etapa do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório
Parágrafo único - O Professor da disciplina atribuirá notas de 0 (zero) a 10 (dez)
para avaliar as atividades desenvolvidas pelo acadêmico, sendo extraída a média
aritmética simples entre as atividades estabelecidas pelo Professor de Estágio em
conformidade com este regulamento.
Art. 22º - A composição da média final da disciplina de Estágio Curricular
Supervisionado do Curso de Artes Visuais em cada etapa será definida pelo
Professor Supervisor, sendo que esta será emitida a partir da resultante da
somatória das notas relativas às atividades desenvolvidas pelo acadêmico
estipuladas no Plano de Ensino da disciplina.
Art. 23º - A aprovação nas disciplinas de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado Curricular I é condicionada a participação dos alunos em todas as
etapas organizadas para a disciplina, a não participação de uma etapa caracteriza a
reprovação imediata do aluno;
Art.24º - A realização da docência não caracteriza a aprovação na disciplina, pois
esta cumpre com apenas uma etapa do Estágio Supervisionado Curricular do curso
de Artes Visuais.
CAPÍTULO VI
Dos Dossiês de Estágio – Somente para a disciplina de Pratica de Ensino e
Estágio Supervisionado Curricular I
106
Capa e Contra-capa; seguindo os modelos a partir das normas
metodológicas da Faculdade Vizivali de Dois Vizinhos;
Sumário;
Introdução: Espaço em que será apresentado sobre o que se trata o
presente Dossiê, quando foi feito, onde foram coletadas as informações, explicando
o que é um estudo antropológico, uma pesquisa-ação, uma pesquisa qualitativa, e
qual a importância desta observação para a formação de professores.
Ensino da Arte: Um texto em que o aluno apresente as suas ideias sobre o
ensino da arte. Um texto com revisão bibliográfica a partir de autores sobre o ensino
da arte, a historia do ensino da arte, as metodologias do ensino da arte, para isso
deve-se utilizar as normas para trabalhos acadêmicos da Faculdade Vizivali de Dois
Vizinhos, citações de autores, diálogos, pesquisas e leituras.
Caracterização da Escola: Neste texto será apresentado a escola ou as
escolas em que os acadêmicos fizeram seus estágios de observação, para quem
trabalhou em mais de uma escola organizar em subtítulos. A construção deste texto
se dá a partir das perguntas do roteiro de pesquisa e investigação utilizado pelos
alunos durante a observação das unidades de ensino, o importante dentro desta
caracterização é apresentar a realidade e o contexto sócio-cultural das escolas, para
isso pode-se utilizar diálogos com autores para discutir a escola.
Observações: Para esta parte do texto serão apresentadas as observações
que os alunos fizeram nos quatro níveis de ensino, orienta-se que os alunos dividam
em seções cada nível de ensino e fica a critério de cada aluno pensar a organização
para a descrição das aulas observadas. Deve-se nesta seção inserir a entrevista
com os Professores de arte, organizado em forma de texto, ou a partir de
transcrição.
Pré-Projeto de Pesquisa: O pré-projeto será a ultima parte do Dossiê de
estágio e deverá ser construído a partir das analises e das reflexões feitas pelos
alunos durante o trabalho de observação da entidade campo de estágio. O conceito
norteador é pensar quais são as minhas preocupações com o ensino da arte no
contexto em que eu estou inserido, como eu posso contribuir para pensar de outros
modos a educação nesta região. Para organização do Pré-Projeto segue-se as
normas para trabalhos acadêmicos da Faculdade Vizivali de Dois Vizinhos.
Referencias: Referencias para organização do material de pesquisa.
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Anexos: Nesta seção o acadêmico deverá inserir materiais que acredita ser
importante para melhor entendimento do trabalho. Orienta-se que aqui devem-se
inserir as perguntas do questionário de investigação.
CAPÍTULO VII
Dos Trabalhos de Conclusão de Estágio - TCE do Curso de Licenciatura em
Artes Visuais
Art. 25º - Os Trabalhos de Conclusão de Estágio – TCE do Curso de Licenciatura
em Artes Visuais são o registro escrito das experiências produzidas pelos alunos
nos diferentes momentos de realização do Estágio Curricular, permitindo a
compreensão do modo como o aluno constituiu um modo de ser docente.
Art. 26º - Os acadêmicos deverão apresentar de forma escrita, seguindo as normas
para trabalhos acadêmicos da instituição da Faculdade VIZIVALI, devendo ser
entregue ao Professor Supervisor de acordo com o calendário estabelecido por cada
etapa de estágio. Respeitando os editais expedidos pela coordenação de curso.
Art. 27º - Compõe o Trabalho de Conclusão de Estágio- TCE:
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa
Folha de rosto
Folha de aprovação
Dedicatória (opcional)
Folha de agradecimento (opcional)
Epígrafe (opcional)
Folha de resumo
Abstract (Inglês ou Espanhol)
Índice de Imagens
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Sumário
Lista de siglas, abreviaturas e símbolos.
Elementos Textuais
Introdução. Espaço em que será apresentado qual a abordagem do Trabalho
de Conclusão de Curso - TCE, quando foi realizado, de que forma se deu sua
elaboração,onde foram coletadas as informações, justificativa do desenvolvimento
de tal estudo e apresentação dos capítulos que compõe o trabalho.
Fundamentação Teórica. Será abordado em seções dividas pelo aluno com
observação do Professor da disciplina, sendo que um capitulo deverá apresentar as
preocupações do aluno com as aulas de arte na educação básica, podendo ser
abordado temas que se referem a planejamento processo ensino-aprendizagem,
avaliação, currículo, temas de questões atuais que tenham ligação com a área de
ensino de artes visuais. Uma segunda parte do corpo teórico deverá apresentar o
tema central de estudo do acadêmico, ou seja a partir de que tema suas
experiências de docência serão desenvolvidas, nesta parte deverá contem
levantamento de referencias voltados para o assunto.
Caracterização da Escola (entidade campo de estágio)
Observações
Planejamentos.Um texto onde o aluno deve apresentar seus planos de aula
seguindo o padrão da escrita acadêmica e organizado em forma de texto.Podendo
organizar em seções secundárias e terciárias(3.1. 3.2. 3.3...).
Discussões Sobre o Trabalho Docente.Esta parte constitui-se como o
momento em que o aluno vai descrever como foi o seu trabalhos nos quatro níveis
de ensino, fazendo reflexões sobre os resultados, analisando as produções dos
anos, e articulando a teoria e a prática no ensino de arte.
Considerações finais.Síntese interpretativa dos argumentos ou dos
elementos que estão contidos no desenvolvimento, sendo que o aluno deverá
109
analisar se as ações planejadas no item quatro e a partir das discussões dos itens
dois e três aconteceram, exaltando as possibilidades da proposta na educação
básica e seus, aspectos positivos e negativos;
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Referências da Pesquisa
Anexos (Questionários, formulários de pesquisa, e dados complementares a ação da
pesquisa, excluindo-se imagens e ou documentos oficiais).
CAPÍTULO VIII
Da realização do Seminário de Socialização de Experiências na Docência
Art.28º - A participação do acadêmico no Seminário de Socialização de Experiências
na Docência é parte obrigatória para aprovação do acadêmico na disciplina de
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II;
Art.29º - A realização do Seminário tem caráter publico e deverá ser organizado pelo
Professor da disciplina com possível participação dos alunos das outras turmas do
curso de Artes Visuais e alunos de outras instituições, bem como por Professores e
Escolas que sediaram a realização dos estágios de docência.
Art.30º - Cada aluno deverá apresentar o resultado de no mínimo um dos estágios
de docência realizando durante a disciplina de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado Curricular II;
Art.31º - A cada edição do seminário será produzido um caderno eletrônico com os
resultados apresentados pelos alunos, deste modo far-se-á uma socialização no
meio acadêmico bem como em outros espaços de formação;
Art.32º - A não participação do aluno no Seminário implica sua reprovação na
disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado Curricular II;
CAPÍTULO IX
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Das Disposições Gerais
Art. 33º - O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório será realizado
individualmente;
Art. 34º - A área de abrangência do Estágio Curricular Supervisionado corresponde
às habilitações do curso – Artes Visuais, nas seguintes linhas de pesquisa:
ARTE/EDUCAÇÃO PÓS-MODERNA.Diante dos desafios do pensamento pós-
moderno e da multiplicidade de relações que permeiam o processo ensino-
aprendizagem, a presente linha de pesquisa e trabalho pretende articular os
processos educativos em artes visuais de acordo com suas inquietações locais,
pretendendo investigar questões metodológicas, das linguagens visuais e processos
interdisciplinares com as outras áreas do ensino da arte, questões avaliativas e
conceituais sobre o ensino da arte, as proposições encaminhadas a partir dos
trabalhos devem dar ênfase a imagem como o objeto principal de estudo nas artes
visuais e as atuações discentes e docentes na educação básica formal. Investigam-
se ainda as proposições e abordagens metodológicas do ensino da arte
ARTISTAS E PROCESSOS DE CRIAÇÃO EM ARTES VISUAIS.A arte constitui-se
como o ato de criar e de propor situações de representação visual, a linha Artistas e
processos de criação em artes visuais, diz respeito à pesquisa sobre o processo
criativo na arte e na educação, a partir das linguagens da pintura, desenho,
escultura, gravura, fotografia, cinema e as interfaces da tecnologia com as artes
visuais, fazendo conexão e ligação os estudos da história e da critica de arte. O foco
de trabalho na linha de pesquisa é o processo criativo na docência em artes visuais
na educação básica, numa perspectiva de docência artista.
CULTURA, IMAGEM E SOCIEDADE.Entendendo a arte como uma representação
simbólica realizada pelos homens desde a pré-história na qual a imagem tem uma
função ritualística, mística, social e iconológica, a formação do arte/educador deve
buscar a pesquisa das práticas culturais dos sujeitos em diferentes períodos e
contextos e suas representações a partir de imagem. Tendo foco a investigação pelo
patrimônio cultural material e imaterial;As representações da mídia a partir da
111
televisão, cinema, e fotografia e outras formas de representação que registram a
existência e resistência de diversos grupos social e culturais. Esta linha articula as
representações de poder na arte a partir de estudos da imagem e da televisão no
cinema, na fotografia, os processos interculturais da sociedade, e as experiências da
cultura popular. Os estudos desenvolvidos devem ser inseridos na educação básica
como forma de propor as escolas uma nova interpretação sobre as praticas e
representações culturais.
Art. 32º - A aplicação dos planos de aula durante a disciplina de Prática de Ensino e
Estágio Supervisionado Curricular II fica condicionada à sua aprovação pelo
Professor Supervisor da disciplina.
Art. 33º - Os horários serão fixados pelo Professor em comum acordo com a
coordenação do curso de Licenciatura em Artes Visuais;
Art. 34º - O Estágio Curricular Supervisionado é autorizado com a celebração de
Convênio entre a instituição de direito público e a Faculdade Vizinhança Vale do
Iguaçu e Termo de Compromisso celebrado entre o estagiário e a instituição de
direito público e/ou privado. O Convênio e o Termo de Compromisso são
documentos obrigatórios para a realização do Estágio Curricular Supervisionado em
Artes Visuais.
Art. 35º - A seleção e observação do campo de estágio devem caracterizar-se pelo
contato formal com a entidade “Campo de Estágio”, através de diagnose com
identificação de suas instalações, forma de organização administrativa e
pedagógica, bem como de suas estruturas de ensino;
Art. 36º - Os Casos omissos a este regulamento serão analisados pelo Colegiado de
Curso.
Art. 37º – Este Regulamento entra em vigor a partir de sua aprovação.
112
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mãe (org). Inquietações e mudanças no ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2003. BRASIL. Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN dos cursos de Graduação. Parecer CNE/CES 067/2003. ___. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 2006 – estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 1998. ___. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. ___. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 009/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores de Educação Básica em Nível Superior. Curso de Licenciatura de Graduação Plena. Brasília: MEC, 2001. ___. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 001, de 18 de fevereiro de 2002 – institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores de Educação Básica em Nível Superior. Curso de Licenciatura de Graduação Plena. Brasília: MEC, 2002. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. HERNÁNDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 28. HOFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da Pré-escola à Universidade. 15 ed. Porto Alegre: Mediação, 1993. SESU/MEC. Proposta de Diretrizes Curriculares para os cursos de Artes Visuais: Bacharelado e Licenciatura. Março, 1999. UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação Superior. Trad. Mós Nascimento. Piracicaba, SP: Unimed, 1998.