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COLEGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP SANTA ISABEL DO IVAI – PARANÁ
Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROPOSTA PEDAGÓGICA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DIRETOR: ANTONIO ESPEDITO BORGES
SANTA ISABEL DO IVAÍ
SETEMBRO DE 2011
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COLEGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP SANTA ISABEL DO IVAI – PARANÁ
Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PELO CONSELHO ESCOLAR
VERSÃO: 21/09/2011
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP no uso de suas atribuições, estabelecidas no Artigo 15 do Regimento Escolar, APROVA, o Projeto Político Pedagógico na data de 21 de setembro de 2011, conforme deliberação registrada em Ata de reunião nº 003/2011. O período de vigência compreenderá o período de 01 de janeiro de 2012 à 31 de dezembro de 2012. As modificações originadas dentre o período de vigência, peculiares ao processo de avaliação do trabalho pedagógico, que não necessitam de legitimações mediante Regimento Escolar, serão incorporadas ao documento no momento correspondente à avaliação institucional do Projeto Político Pedagógico, para nova ciência e aprovação do Conselho Escolar e posterior análise do NRE. As modificações que necessitarem ser regulamentadas no Regimento Escolar dentre seu período de vigência deverão ser apreciadas pelo Conselho Escolar, encaminhadas ao NRE para emissão de Parecer Complementar e após anexadas ao final do Projeto Político Pedagógico correspondente.
____________________________ ______________________________Aparecida Roseléia do Nascimento Fernando Biadola Petenuci Repres. da Equipe Pedagógica Representante dos funcionários ________________________________ _______________________________ Isabel Cristina A. Esmanhoto Julia Francisca RamosRepres. Prof. da Educ. Profissional Repres. Prof. Do Ensino Médio
_________________________________ ______________________________ Marlene Fagundes Santana Cleusa Robles CalegariRepres.Prof. do Ens. Fundamental Representante dos Pais ou Resp.
_____________________________ ______________________________ Maria de L. Cabianchi Garcia Suzana Constantino BorgesRepres. Seg. Sociais Organizados Repres. Seg. Sociais Organizados
______________________Antonio Espedito Borges
Presidente do Conselho Escolar
Parecer de análise do NRE:
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SUMÁRIO
I – Projeto Político Pedagógico............................................................ 51 – Apresentação.................................................................................... 62 – Introdução.......................................................................................... 7 2.1 – Identificação da Escola ….......................................................... 7 2.2 - Organograma Funcional …......................................................... 8 2.3 – Histórico da Unidade Escolar...................................................... 113 – Objetivos............................................................................................ 164 – Marco Situacional.............................................................................. 175 – Marco Conceitual............................................................................... 216 – Marco Operacional............................................................................
7 - Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico...................
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338 – Referências ...................................................................................... 34II – Proposta Pedagógica .................................................................. 371 – Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano................................................ 422 – Ensino Médio..................................................................................... 473 – Educação Profissional....................................................................... 524 – Referências....................................................................................... 57III – Proposta Pedagógica Curricular por Disciplinas........................ 591 – Arte.................................................................................................... 602 – Biologia.............................................................................................. 813 – Ciências............................................................................................. 944 – Educação Física................................................................................ 1065 – Ensino Religioso................................................................................ 1226 – Filosofia............................................................................................. 1317 – Física................................................................................................. 1408 – Geografia........................................................................................... 1489 – História.............................................................................................. 17210 - Língua Estrangeira Moderna – Espanhol......................................... 19211- Língua Estrangeira Moderna – Inglês............................................... 21512- Língua Portuguesa............................................................................ 23813– Matemática....................................................................................... 26814 – Química........................................................................................... 287
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15 – Sociologia........................................................................................ 298IV - Proposta Pedagógica Curricular da Educação Profissional...... 3181 – Curso Técnico em Administração Subsequente............................... 319
2 – Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente...................... 371 V – ANEXOS.......................................................................................... 428
1 – Atividades Complementares Curriculares em Contra turno.............. 429 1.1 – Atividade Brincando com a Matemática..................................... 431 1.2– Atividade Escrevendo na Escola................................................. 436 2 – Sala de Apoio à Aprendizagem do 6º e 9º ano................................ 440 3 – Sala de Recursos …........................................................................ 447 4 - CAEDV............................................................................................. 452 5 – Proposta de Ação da Equipe Multidisciplinar.................................. 454
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I - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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1 – APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é uma proposta de trabalho coletivo que busca a
reorganização da escola para que a sua função social seja cumprida. É uma
atividade viva e dinâmica que reúne a comunidade escolar na construção coletiva
do processo administrativo e pedagógico da escola. A necessidade de sua
construção é vista como uma forma de assumir a educação como processo de
humanização do indivíduo, buscando uma formação sólida envolvendo todas as
necessidades e capacidades do ser humano.
A construção do Projeto Político Pedagógico exige o desvelamento da realidade
da escola, apontando seus principais problemas e necessidades bem como a
delimitação de ações para a superação dos problemas e necessidades detectados.
Nesta perspectiva, para a elaboração deste projeto foi realizado um trabalho
coletivo com a comunidade escolar para o conhecimento da verdadeira realidade
da escola, partindo da coleta e análise de dados, realização de estudos, reuniões,
levantamento de prioridades e delineamento de ações para a passagem ou
transformação da realidade apresentada para a realidade desejada.
Neste sentido, o presente projeto traduz as necessidades, as prioridades e as
ações propostas pela comunidade escolar do Colégio Estadual Alberico Marques
da Silva – EFMP, fortalecido pelos princípios norteadores da educação, os quais
são o direito à igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do
magistério.
Todo trabalho realizado em prol da construção e efetivação deste projeto estará
coadunando a teoria e a pratica, envolvendo o saber científico e o conhecimento já
formado por todos da comunidade escolar.
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2 - INTRODUÇÃO
2.1 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Denominação:Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP – Código:
00282
Município: Santa Isabel do Ivaí – Código: 2390
Endereço: Rua Arthur Bernardes, 570 - CEP: 87910-000
Fone/fax: 44 - 3453 – 1414
Email: [email protected]
NRE: Loanda - Código: 20
Mantenedora: SEED/PR
Dependência Administrativa: Estadual – Código 02
Autorização de Funcionamento: Decreto no 5.827/78 de 21/11/1978
Resolução nº 3411/81 de 30/12/81
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução no 3.378/83 de 03/10/1983
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº118/07 de
19/12/2007 – Ato Administrativo nº 152/07 de 19/12/2007
Distância do Colégio até o NRE: 9 Km
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DIREÇÃOCONSELHO ESCOLAR APMF
SECRETARIA
PROFESSORES
DIREÇÃO AUXILIAR
SERVIÇOES GERAIS
EQUIPE PEDAGÓGICA
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2.2 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL
A administração do Colégio está estrutura para atender toda a comunidade
escolar da melhor maneira possível. Isso se faz a partir da gestão participativa,
onde todos os envolvidos no processo pedagógico podem participar de forma direta
na tomada de decisões para o bom andamento dos trabalhos escolares. Para que a
participação seja efetiva, a participação da comunidade é fundamental com a
presença do Conselho Escolar e da APMF.
Os setores/órgãos que compõem o trabalho escolar, dentro da especificidade
de cada função, desenvolvem um trabalho articulado que culmina no trabalho
pedagógico e administrativo da escola em prol da comunidade escolar dos alunos,
razão da existência da instituição escolar.
O Conselho Escolar é um órgão de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora, composto por representantes da comunidade escolar e
representantes dos movimentos sociais que se reúnem de forma ordinária e
extraordinária quando necessário, para analisar e aprovar o plano anual do 8
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estabelecimento, analisar projetos propostos pela comunidade escolar, apreciar e
aprovar plano de aplicação e prestação de contas de recursos financeiros, aprovar
calendário escolar e o projeto político pedagógico, apreciar e julgar em grau de
recursos os casos de alunos que forem punidos por infringirem as normas do
estabelecimento de ensino, apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e
consultas da comunidade escolar sobre questões de seu interesse, deliberar sobre
outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes ao âmbito de ação do
estabelecimento.
A Equipe de Direção é responsável pela efetivação da gestão democrática,
têm a função de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários – é um órgão de
representação de pais, mestres e funcionários que se reúne ordinária e/ou
extraordinariamente para decidir sobre: captação de recursos financeiros por meio
de campanhas e promoções diversas em conformidade com a legislação vigente;
gerenciamento e administração de recursos financeiros próprios e os que lhes
forem repassados através de convênios; colaboração na manutenção e
conservação do prédio escolar e suas instalações; celebração de convênios com o
Poder Público para o desenvolvimento de atividades curriculares, implantação e
implementação de projetos, apresentando plano de aplicação dos recursos públicos
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná;
promoção de atividades socioeducativas, culturais e desportivas para a comunidade
escolar.
A Secretaria é compota pela equipe administrativa – secretário, agentes
educacionais II. O Secretário é o responsável por planejar, coordenar e executar as
ações da secretaria da escola respondendo por suas atribuições de modo a
assegurar o mais perfeito e regular desenvolvimento dos trabalhos administrativos,
dentro dos prazos estabelecidos. Os Agentes Educacionais II são responsáveis
pela realização das necessidades administrativas da escola como atendimento ao
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público, encaminhamento para os setores solicitados, escrituração, auxiliando na
administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e gestor dos
espaços e ambientes de comunicação e tecnologia.
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
Os professores são responsáveis pela efetivação da Proposta Pedagógica
da escola, construída coletivamente, em prol do desenvolvimento do processo de
ensino e aprendizagem com a qualidade necessária para a formação integral do
educando.
A composição dos serviços gerais se faz pelos Agentes Educacionais I os
quais são responsáveis pela manutenção da infra- estrutura escolar, preservação
do ambiente escolar, alimentação escolar e interação com o educando agindo como
educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente
físico, do meio-ambiente, da segurança e do patrimônio escolar.
Todos esses órgãos e setores trabalham em função da organização didático-
pedagógica da instituição escolar, que se consolida no desenvolvimento do
processo de ensino e aprendizagem com a equipe discente, formada pelos alunos
dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação
profissional, os quais devem participar do processo pedagógico na
construção/reconstrução de conhecimentos, na formação cidadã e para o mundo do
trabalho.
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2.3 - HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR E CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
O Colégio Estadual Alberico Marques da Silva recebeu esta denominação
em homenagem ao senhor Alberico Marques da Silva, um dos proprietários da
empresa colonizadora denominada "Companhia de Santa Isabel do Ivaí ou
Companhia Tarquinio Marques Ferreira", sendo ele também um dos idealizadores
da fundação da nossa cidade, prestando valiosa colaboração à formação cultural
desse município.
O Estabelecimento de Ensino foi inaugurado em 03 de março de 1955, com
a denominação de Grupo Escolar Alberico Marques da Silva, ofertando o ensino
primário, hoje Ensino Fundamental.
A partir de 1959 passou a ofertar o ensino profissionalizante com a
denominação de Escola Normal Colegial Dr. Erasto Gaertner - Normal Colegial e
Normal Secundário. Em 1967 foi criado outro curso profissionalizante, o Ensino
Comercial, com a denominação de Colégio Comercial Estadual Padre Bernardo
Rech.
Posteriormente estas escolas foram unificadas através de Resolução no
3.411/81 de 30 de dezembro de 1981, formando o Colégio Estadual Alberico
Marques da Silva - Ensino de 1º e 2º graus.
Em 1998, considerando-se a Lei 9394/96, foi feita a adequação de
nomenclatura, através da Resolução no 3.120/98, passando a denominar-se
Colégio Estadual Alberico Marque das Silva - Ensino Fundamental e Médio.
Em 1999, o ensino de 1ª a 4ª séries foi municipalizado através da Resolução
nº 72/99 e o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico
Marques da Silva - Ensino Médio. Neste mesmo ano, a Resolução nº 3.190/99 de
16 de agosto de 1999, autorizou o funcionamento do Curso Técnico em Gestão e o
estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da
Silva - Ensino Médio e Profissional.
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Com a implantação do Ensino Fundamental em 2004 – séries finais, o
Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da Silva Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
Em 2005 o curso profissionalizante passou a denominar-se Curso Técnico
em Administração – Subsequente.
O tempo escolar do Ensino Fundamental organiza-se por ano, o do Ensino
Médio está organizado por série e blocos de disciplinas semestrais e o da
Educação Profissional por semestre. O colégio funciona nos períodos matutino,
vespertino e noturno e conta com 479 alunos assim distribuídos:
MODALIDADE/CURSO TURNO SÉRIE/ANO/SEMESTRE
Nº DE ALUNO
S
ENSINO FUNDAMENTAL
Matutino5ª/6º ano6ª/7º ano7ª/8º ano8ª/9º ano
21255232
Vespertino5ª/6º ano 6ª/7º ano
2232
Noturno 8ª/9º ano 14 TOTAL DO CURSO 198
ENSINO MÉDIO
Matutino1ª2ª3ª
572521
Vespertino1ª2ª3ª
252112
Noturno1ª2ª3ª
162324
TOTAL DO CURSO 224EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
• Curso Técnico em Administração Subsequente
Noturno
Noturno
1º semestre
14
3012
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• Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente 1º
semestre2º
semestre
13
TOTAL DO CURSO 57TOTAL DE ALUNOS 479
O Colégio oferta também:
• 01 turma de Sala de Apoio à Aprendizagem de 5ª série/6º ano no período da manhã;
• 01 turma de Sala de Apoio à Aprendizagem de 5ª série/6º ano no período da tarde;
• 01 turma de Sala de Apoio à Aprendizagem de 8ª série/9º ano no período da tarde;
• 01 turma para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais – DM – no turno da tarde;
• 01 CAEDV – Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente Visual no turno da tarde;
• 01 Atividade Complementar Curricular em Contra Turno (Brincando com a Matemática) no turno da tarde;
• 01 Atividade Complementar Curricular em Contra Turno (Escrevendo na Escola) no turno da noite;
• 02 turmas de CELEM-Espanhol no turno da noite.
O Colégio consta com uma estrutura física composta por:
01 sala para direção
01 sala para equipe pedagógica
01 sala para secretaria
01 sala para professores (planejamento e hora/atividade)
01 sala para biblioteca
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10 salas de aula
02 sala para laboratório de informática
01 sala para laboratório de Ciências Físicas e Biológicas
01 sala para atendimento aos alunos da Sala de Recursos
04 banheiros
01 cozinha
01 quadra de esportes coberta
01 sala para depósito de merenda
02 sala para depósito de materiais diversos
01 pátio coberto
01 estacionamento
01 sala onde funciona a Documentação Escolar
O espaço físico do Colégio, excetuando a quadra esportiva, está em boas
condições de uso, tendo sido todo reformado no ano de 2010, havendo a
necessidade de adequações nas instalações elétricas.
O Colégio está localizado em um município pequeno com aproximadamente
9.000 habitantes, sendo que a maioria é proveniente da zona urbana. É uma região
agropecuária, com área de pastagem para a criação de gado de leite e corte, bem
como áreas para a agricultura e fruticultura. Na agricultura destaca-se o plantio de
mandioca e arroz irrigado. Na área de frutas destaca-se o plantio de abacaxi.
Na zona urbana há o predomínio de pequenas casas comerciais e algumas
microindústrias de alimentos, estofados, confecções e móveis, que não geram
muitas possibilidades de empregos e salários. Há também duas fábricas de
torneiras que têm gerado emprego para alguns habitantes.
Os habitantes da zona urbana contam também com empregos volantes na
zona rural os quais são denominados de "bóias-frias".
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É uma comunidade pequena com poucas fontes de trabalho, cultura e lazer,
onde poucos tem acesso a jornais e revistas, sendo a televisão e o rádio, os
principais instrumentos de diversão e informação. O acesso à Internet, na maioria
das vezes ocorre através das Lan House.
Neste contexto, muitos dos alunos do Colégio Estadual Alberico Marques da
Silva - EFMP são provenientes de um baixo nível econômico e cultural e famílias
com pouca escolaridade, sem condições de atender adequadamente seus filhos,
principalmente nas atividades escolares.
Cabe então, à escola a grande tarefa de reverter este quadro e preparar
cidadãos para participar na vida social e política, exercendo seus direitos e deveres
e prepará-los para o exercício efetivo da cidadania, ampliando horizontes,
apropriando-os das ferramentas capazes de lhes dar condições para construção e
efetivação de projetos de vida dignos, autênticos e em conformidade com os
padrões sociais vigentes.
Para tanto, o Colégio conta com uma equipe pedagógica e administrativa
assim constituída:
01 diretor
01 diretor auxiliar
01 secretário com cargo efetivo
03 professores pedagogos com cargos efetivos
01 coordenador de curso (Cursos Técnico em Administração e Técnico em
Recursos Humanos subsequentes)
40 professores com licenciatura plena e especialização, em sua maioria QPM
04 funcionários administrativos (3 efetivos e 1 por contrato)
06 funcionários para serviços gerais (5 efetivos e 1 por contrato)
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O Colégio conta também com as instâncias colegiadas do Conselho Escolar,
APMF e Conselho de Classe.
Os profissionais do Colégio se empenham no desenvolvimento de suas
funções e no cumprimento da função social da escola que, de acordo com Saviani
(Sobre a Natureza e Especificidade da Educação – p. 25) é a socialização do saber
sistematizado, buscando atualização permanente participando de cursos,
seminários e outros eventos, bem como desenvolvendo atividades diversificadas.
3 – OBJETIVOS
3.1 – OBJETIVO GERAL
• Propiciar o estabelecimento de novos paradigmas de gestão democrática e
práticas pedagógicas que levem o Colégio Estadual Alberico Marques da
Silva a transgredir as dificuldades encontradas, delineando intenções e
ações para o trabalho pedagógico, tendo como meta primordial a qualidade
do processo ensino-aprendizagem a fim de que a função social da escola
seja cumprida.
3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Mobilizar todos da comunidade escolar na reorganização do trabalho
pedagógico da escola, a fim de garantir o acesso e a permanência do aluno
em sala de aula, assim como tornar o ambiente escolar um espaço
prazeroso, onde o ensino-aprendizagem possa ser processado com
qualidade, bem como de forma interessante e motivadora, favorecendo o
sucesso do aluno na escola e no meio social.
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• Dinamizar o processo de formação continuada na escola, utilizando-se das
semanas pedagógicas dos grupos de estudos, hora-atividade e reuniões, a
fim de orientar, coordenar, acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico
desenvolvido na escola.
• Desenvolver a gestão democrática na escola, a fim de garantir a participação
de todos os segmentos escolares no processo de tomada de decisões, bem
como no desenvolvimento das ações propostas.
• Integrar a família em atividades culturais, esportivas e educativas
desenvolvidas na escola, a fim de incentivar a participação da mesma na
vida escolar do educando.
4 - MARCO SITUACIONAL
O mundo contemporâneo vivencia um processo de grandes e rápidas
transformações econômicas, sociais e tecnológicas, que causam impactos à
humanidade e geram novas concepções de tempo e espaço, bem como novas
formas de pensar, sentir e agir. Este novo mundo é resultado da revolução
tecnológica ocorrida nos últimos tempos, ocasionando a globalização ou
mundialização da economia e do poder, a alteração e aceleração das formas de
comunicação, modificando as relações sociais e os processos de produção e
serviço, causando o desemprego, gerando a centralidade do conhecimento, a
necessidade de elevação da qualificação para o trabalho e a centralização do
capital.
Tal revolução, por um lado, também é responsável pelos avanços na área da
saúde, na conquista espacial, na produção de energia e de artefatos tecnológicos
para o cotidiano, em especial o computador que provoca alterações em diferentes
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campos da atividade humana. Por outro lado, esta mesma revolução tecnológica
pode ser utilizada para a destruição da vida e do planeta, produzindo artefatos para
a guerra e até mesmo seres humanos “robotizados” por meio da clonagem,
ignorando-se os princípios da ética, da solidariedade, dos direitos humanos e do
bem comum.
Neste cenário mundial, a sociedade é capitalista, desigual, competitiva ,
excludente e pautada nos princípios do neoliberalismo, os quais se expressam na
liberdade econômica, na eficiência e na qualidade dos serviços e produtos, na
formação das elites intelectuais e na seleção dos melhores, baseada em critérios
de aptidões e capacidades. Esta sociedade é marcada pela técnica, pela
informação e pelo conhecimento, recebendo denominações de sociedade do
conhecimento, sociedade global, sociedade em rede, sociedade técnico
informacional. Tal sociedade também é marcada pela ambição, pelo Ter,
seduzindo, desafiando e angustiando o homem, levando-o à competitividade, ao
pensamento isolado e fragmentado, impedindo-o de ver o todo, levando-o a uma
visão mecanicista do mundo, onde a ciência é separada da ética e a razão é
separada da emoção.
O nosso país, nosso Estado e nosso município, também estão inseridos
neste contexto mundial e social e são afetados pelos impactos positivos e também
negativos da revolução tecnológica.
Do mesmo modo, a educação e a escola também estão inseridas neste
cenário e ao mesmo tempo são afetadas por ele, o que requer um novo paradigma
educacional. Porém, este novo paradigma tem sido absorvido de forma muito lenta,
prevalecendo os modelos tradicionais, os índices elevados de analfabetismo e a
incidência de evasão e repetência na educação básica, assim como os baixos
índices nas avaliações nacionais. Em nosso Colégio contamos com alunos com
defasagem idade/série (24% na 5ª/6º ano e 29% na 8ªsérie/9ºano do período
noturno), com índices elevados de aprovação pelo Conselho de Classe, assim
como de evasão no período noturno e reprovação na 7ª série/8º ano, o que vem
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contribuindo para um resultado insatisfatório nas avaliações externas (IDEB de 3,5
em 2009).
Em pleno século XXI, a educação ainda está enraizada num ensino
tradicional com as disciplinas fragmentadas e ao tentarmos realizar o nosso
trabalho, sentimos dificuldades para a realização do mesmo em função de vários
fatores que interferem no nosso desempenho e principalmente do aluno que se
encontra sem perspectiva de vida e desmotivado, o que gera problemas de
indisciplina, assiduidade, evasão, aproveitamento escolar e principalmente
desrespeito aos professores, colegas e funcionários, os quais não são
reconhecidos como agentes educacionais, ou seja, não vistos como educadores no
espaço escolar.
Convivemos com o processo de inclusão educacional que exige um trabalho
pedagógico peculiar às necessidades diferenciadas de cada educando em sala de
aula, porém o número de alunos em sala permanece elevado dificultando o trabalho
pedagógico do professor e a aprendizagem dos alunos. Aliado a essa problemática
está o processo de formação inicial e continuada do professor que ainda não
oferece fundamentação teórico-metodológica para o trabalho com os alunos
oriundos desse processo.
A família, não em sua maioria, encontra-se muito alheia às suas
responsabilidades com a educação formal bem como a cultural e ética do
educando, deixando a cargo da escola a difícil tarefa da formação educacional de
seus filhos, não participando nem mesmo das reuniões e atividades desenvolvidas
no ambiente escolar.
A escola por sua vez, está desprovida de recursos eficazes para resolver
estas situações que desfavorecem o processo ensino-aprendizagem. Existe a
necessidade de mais reuniões pedagógicas, bem como de maior envolvimento de
profissionais da escola na participação em atividades, projetos e eventos
realizados. Também há falta de recursos humanos, financeiros e materiais, com
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uma gestão escolar que esbarra no excesso de burocracia e na falta de autonomia
financeira, o que consequentemente dificulta o trabalho pedagógico.
A relação professor-aluno muitas vezes, se torna desgastante em virtude das
condições de trabalho enfrentadas por ambos e também em função da rapidez com
que as informações chegam aos alunos através dos diversos meios de
comunicação, estes não as assimilam e sim as banalizam, não dando importância
ao que é trabalhado em sala de aula, havendo a necessidade de um
redirecionamento na prática pedagógica que possibilite a sistematização destas
informações, transformando-as em conhecimento científico.
Também as metodologias aplicadas e os instrumentos avaliativos ainda não
são suficientes para a resolução imediata de problemas. Existem falhas no
processo de avaliação, recuperação e conselhos de classe realizados na escola,
que muitas vezes é tomada como medida de resultados, havendo a necessidade de
um estudo aprofundado sobre o real significado do mesmo.
Em decorrência dos problemas acima citados, sentimos a necessidade de
mudanças na escola, principalmente nos aspectos pedagógicos, as quais
proporcionariam também mudanças na sociedade, onde o mundo capitalista em
que prevalece o “Ter”, se transforme no mundo do “Ser”. O ser humano valorizado
em todos os aspectos – cultural, social, econômico, político, afetivo, espiritual - que
se sinta pleno, vivendo dentro da sociedade como um cidadão do mundo e não
como um ser isolado e mecanizado.
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5 – MARCO CONCEITUAL
As transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo
contemporâneo, ocasionadas pela revolução tecnológica, exigem que a sociedade
e a educação sejam repensadas. Tais transformações têm afetado os valores
humanos e vêm destruindo os princípios de preservação da vida, como a
solidariedade, a paz e a justiça. Estamos diante de um novo paradigma de
civilização que demanda novas concepções de homem, mundo, sociedade,
conhecimento e educação, incluindo-se aí a escola, sua função social e sua prática
pedagógica.
Esta nova realidade atual nos concebe um mundo globalizado, integrado
como um todo e em constante processo de mudança e transformação, que geram
impactos à humanidade. É um mundo marcado pelo capital, pela concorrência, pelo
poder, pela técnica, pela informação imediata e pelo conhecimento. É neste mundo
que vive o homem, um ser histórico, que produz conhecimento na sua relação com
a natureza e com o trabalho e que também necessita ser concebido como um ser
indivisível, devendo ser resgatado em sua totalidade, considerando-se não somente
a razão, o intelecto, mas também os valores, o sentimento e a emoção.
As relações do homem com a natureza, através do trabalho geram uma
sociedade desigual, onde uns são os donos dos meios de produção, do capital e
dos resultados do trabalho e outros, são simplesmente os donos da força de
trabalho e muitas vezes são excluídos desta atividade, sendo substituídos pelas
ferramentas tecnológicas, vivenciando-se um processo de desemprego e
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marginalização social. Porém, esta sociedade precisa ser transformada mediante
um projeto social e de educação que vise a construção de uma sociedade mais
justa e igualitária, que busque uma melhor qualidade de vida para todos.
A educação deve ser objeto de realização da cidadania, de superação das
desigualdades e da exclusão social, oferecendo uma escola pública de qualidade e
de igualdade no acesso, na permanência e no produto dela obtido. Deve ser
promotora de mudanças, gerando conhecimentos, preparando para a sociedade
produtiva e tecnológica, trabalhando com valores, formando cidadãos éticos,
capazes de entender o mundo e nele agir de forma responsável e transformadora,
com a finalidade do bem comum.
Para tanto, existe a necessidade de uma política sócio- educacional, da qual
a escola faz parte, que seja incentivadora e que oportunize ao ser humano o seu
próprio desenvolvimento como um todo, onde prevaleça o diálogo, a cooperação
mútua, o respeito, a harmonia, o interesse e a motivação. Também o homem
precisa ser conquistado para compreender a sua função na sociedade e buscar
constantemente o conhecimento para acompanhar a evolução, refletir, interagir,
questionar, reivindicar, transformar, suprir suas necessidades, usufruir das novas
tecnologias e de todos os benefícios que o conhecimento científico possa
proporcionar para a melhoria da qualidade de vida e do espaço em que habita. É
neste processo que o homem se constrói e ao mesmo tempo constrói
conhecimentos, transformando-se em sujeito de sua própria história.
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Neste contexto, o processo educativo deve superar a fragmentação e a
reprodução do conhecimento, passando para a reconstrução do conhecimento,
priorizando a consciência do indivíduo enquanto ser ativo, reflexivo, questionador,
criativo e transformador. Utilizando os fatores sócio, econômico, político e cultural, a
escola deve ser um espaço social e educativo, que ofereça condições para o ser
humano poder observar, analisar, compreender, e agir criticamente no mundo em
que vive. Assim a escola possui uma função de grande importância que é a
socialização do saber elaborado e construído ao longo da história da humanidade,
onde o professor tem uma função primordial, que é a
mediação/transmissão/assimilação do conhecimento científico, valorizando e
aprimorando o conhecimento a priori.
No trabalho pedagógico em sala de aula deve ser levado em consideração o
processo de letramento do educando, o que de acordo com Magda Soares refere-
se ao desenvolvimento de capacidades para o uso da tecnologia escrita, levando-
se em conta o nível de desenvolvimento do educando e a especificidade de cada
área de ensino. Ainda de acordo com Magda Soares, o desenvolvimento dessas
capacidades está relacionado a inserção do educando no mundo da leitura e da
escrita em diferentes práticas sociais. Para tanto, devem ser utilizados diferentes
gêneros textuais, em suportes variados, em interação com diferentes interlocutores,
para diferentes funções, em diferentes áreas do conhecimento.
Também o currículo deve ser organizado de modo a atender as
necessidades do ser humano, selecionando conteúdos significativos para o
educando, objetivando realizar o desenvolvimento do homem através da interação
com o meio social em que vive.
No espaço escolar, assim como em outros espaços, o conhecimento não
deve ser tomado como pronto e acabado, mas em constante movimento e
transformação. Também não deve ser analisado de forma fragmentada, mas
tomado como um todo integrado e relacionado aos fenômenos naturais, científicos
e sociais.
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Assim, no processo de ensino e aprendizagem a ação pedagógica deve ser
apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua tendência Histórico
Crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na reconstrução do
conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas disciplinas, que
levem em consideração o contexto social do educando a partir de uma abordagem
problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a associação da
teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-objeto de
conhecimento e entre os educandos, a construção de novos significados, de novos
valores e de novas possibilidades de ação.
Neste processo, a prática pedagógica deve ser alicerçada em um trabalho de
investigação, pesquisa e sistematização orientada, onde o aluno se torne sujeito e
produtor de seu próprio conhecimento e o professor mediador desse processo.
Neste contexto, a relação professor-aluno deve ser horizontal e dialógica,
sendo o aluno sujeito de sua própria aprendizagem agindo na construção do
conhecimento através da interação sujeito-objeto do conhecimento, mediante
atividades diversificadas e motivadoras.
A avaliação deve ser um processo contínuo e formativo, partindo da
observação dos conhecimentos prévios dos alunos e da análise dos avanços
significativos, bem como das dificuldades encontradas através da realização de
atividades específicas de avaliação e auto-avaliação ( do aluno e do professor). É a
partir daí que se possibilita a análise do progresso obtido, bem como a necessidade
de retomada dos objetivos que não foram atingidos. Nesta perspectiva, a
recuperação deve ocorrer concomitante ao processo de ensino e aprendizagem,
onde a partir das dificuldades detectadas, realiza-se a retomada dos conteúdos que
não foram apropriados pelos educandos.
Os resultados desse processo avaliativo devem ser expressos na forma de
notas, em cada uma das disciplinas, em períodos bimestrais, exigindo-se uma
média anual mínima de 6,0 (sessenta por cento de aproveitamento) em cada uma
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das disciplinas e mínimo de 75% de frequência do total da carga horária prevista
para a série.
Para que o processo avaliativo cumpra a sua função diagnóstica e formativa,
esse processo e seus resultado deverão ser analisados periodicamente em
reuniões do Conselho de Classe objetivando diagnosticar as dificuldades dos
alunos e definir os encaminhamentos pedagógicos necessários para superar tais
dificuldades. Esse conselho também deverá se reunir ao término do ano letivo para
decidir sobre aprovação de alunos que não atingiram a média final mínima exigida
para aprovação, mediante o estabelecimento e análise de critérios relacionados ao
desempenho do aluno no decorrer do processo de ensino e aprendizagem
considerando-se seus avanços, suas dificuldades, orientações didático-
pedagógicas recebidas, possibilidades de acompanhamento da série/ano
seguinte,entre outros.
Este projeto de educação deve ser pautado na gestão democrática, a partir
da participação coletiva de toda a comunidade escolar nas decisões da escola,
onde o diretor deverá exercer o papel de líder na organização e desenvolvimento
do trabalho escolar, articulando a tomada de decisões em conjunto, fazendo com
que todos se sintam responsáveis pelas ações e pelos resultados delas obtidos.
Nesse sentido o gestor deve constituir democraticamente os órgãos colegiados do
Conselho de Classe e da APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
No contexto da Gestão Democrática e da autonomia da escola, o gestor tem
o desafio de unir todos os segmentos da escola (pais, alunos, professores, funcio-
nários, equipe pedagógica), para participarem efetivamente na melhoria da qualida-
de do ensino, via implantação de instâncias colegiadas, compostas democratica-
mente por meio de eleições. Nesse sentido, deve exercer a importante função de
elo articulador no processo de composição e organização dos órgãos colegiados da
instituição escolar – Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil.
Essas instâncias, com estatutos próprios, têm função consultiva, deliberativa
e fiscalizadora na instituição escolar.
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O Conselho Escolar é o órgão máximo de representatividade da escola. É
um órgão de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, composto
por representantes da comunidade escolar e representantes dos movimentos soci-
ais que se reúnem de forma ordinária e extraordinária quando necessário para deci-
dir sobre ações pedagógicas, administrativas e financeira da escola.
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários – é um órgão de re-
presentação de pais, mestres e funcionários que se reúne ordinária e/ou extraordi-
nariamente para agir em favor dos alunos, em prol de ações pedagógicas e finan-
ceiras, mediante o princípio da transparência, estando articulado ao Conselho Es-
colar e ao Grêmio Estudantil.
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes na
defesa dos interesses individuais e coletivos dos alunos, no incentivo a cultura lite -
rária, artística e desportiva, na promoção da cooperação, na formação política e en-
riquecimento educacional.
Tal projeto também deve ser pautado na valorização do magistério,
oferecendo-se um plano de carreira digno, no âmbito da gestão estadual, e um
plano de capacitação e formação em serviço que dê conta das novas demandas de
aperfeiçoamento profissional continuado, demandas estas que se referem ao
continuar aprendendo durante o exercício da profissão, desenvolver-se
profissionalmente e melhorar a qualidade do trabalho realizado no processo
educativo.
A gestão democrática e o projeto de educação aqui proposto também não
pode deixar de lado o respeito à dignidade da pessoa humana estabelecidos na
Constituição Federal e seus desdobramentos no âmbito da legislação nacional e
estadual, em especial as leis 10.639/03 e 11.645/08, a Resolução 3399/2010-
GS/SEED e a Deliberação nº 04/2006-CEE/PR, que dispõem sobre a
obrigatoriedade do estudo da História e Cultura Afro- brasileira, africana e indígena,
assim como o Parecer nº 04/09 do Ministério Público do Paraná e a Instrução
Conjunta 02/10 – SEED/SUED/DAE que dispõem sobre a inclusão do nome social
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do aluno e/ou da aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos da
instituição de ensino.
No estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, o conteúdo
programático do currículo, incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e
dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o negro e o
índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
De acordo com a Deliberação nº 04/2006-CEE/PR a Educação das
Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de
conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores que preparem os
cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras
estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que
fecundaram o terreno para a dominação de um grupo racial sobre outro, de um
povo sobre outro.
Essa Deliberação estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de
novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de
culminância das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais devem
ser orientadas por uma equipe multidisciplinar composta em cada unidade escolar.
Neste sentido, cabe a escola a formação da equipe multidisciplinar,
coordenada pela equipe pedagógica, a qual deve se constituir em uma instância de
organização do trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o
desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileria, Africana e Indígena na escola, na
perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente,
pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e
para a humanidade (Resolução 3399/2010-GS/SEED).
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Também a escola deverá respeitar o direito e oportunizar ao aluno e/ou a
aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que manifestar sua vontade por
escrito, a inclusão de seu nome social nos documentos escolares internos,
considerando que o nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais
femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados. Considerando
que o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos principais direitos
de personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código Civil, são
intransmissíveis e irrenunciáveis (Instrução Conjunta 02/10 – SEED/SUED/DAE), a
escola incluíra o nome social nos documentos internos como Livro de Registro de
Classe, Edital de Nome e Boletim. Nos documentos oficiais, como Histórico Escolar,
Certificado, Diploma, Ficha Individual, Relatório Final e Edital de Classificação para
ingresso nos cursos técnicos profissionais, o registro se fará pelo nome civil do
aluno.
6 – MARCO OPERACIONAL
A partir dos princípios da gestão democrática que prioriza a participação
coletiva, sob articulação da direção, a comunidade escolar propõe as seguintes
ações:
• Re-elaborar a proposta pedagógica, com base nos princípios da Pedagogia
Progressista em sua tendência Histórico-crítica, propondo-se conteúdos e
metodologias significativas, considerando-se que a mesma é um instrumento
de organização do trabalho pedagógico da escola que deve estar em
constante avaliação e re-elaboração;
• Elaboração e implementação de planos de trabalho docente flexíveis e
adaptados às necessidades educacionais dos educandos, detalhando as
ações em sala de aula, constando atividades práticas, materiais concretos,
utilização de diversos recursos tecnológicos – uso das tecnologias da
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informação e comunicação – a fim de melhorar a qualidade do ensino e os
resultados das avaliações internas e externas;
• Articulação com a Secretaria Municipal de Educação para a integração e
continuidade curricular entre os anos inicias e finais do Ensino Fundamental.
• Realização de feiras e gincanas culturais e esportivas, excursões e palestras
educativas, campeonatos esportivos, teatros, danças e festivais, participação
efetiva nos programas CELEM, Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de
Recursos e CAEDV, entre outros, que servirão como pretexto não só para o
desenvolvimento da auto-estima e da motivação, como também para o
trabalho com o conhecimento científico em sala de aula e melhoria da
qualidade do ensino e a consequente melhoria dos resultados das
avaliações internas e externas.
• Implementação de atividades de complementação curricular em contra turno,
articuladas ao trabalho pedagógico das áreas do currículo, visando a
melhoria da qualidade do ensino e a consequente melhoria do resultados da
aprendizagem, por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades
educativas, priorizando os educandos com necessidades socioeducativas.
• Criação de espaço para exposição de atividades realizadas em sala, bem
como de iniciativa dos alunos, valorizando e divulgando os trabalhos
desenvolvidos pelos educandos;
• Inserção no currículo, de acordo com a especificidade de cada disciplina, das
temáticas dos desafios educacionais contemporâneos – Educação
Ambiental, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-Racais,
Sexualidade, Violência na Escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos
Humanos, de acordo com a legislação vigente, objetivando a formação para
a cidadania e a melhoria da qualidade de vida;
• Elaboração e implementação de contrato pedagógico entre professores e
alunos, estabelecendo as regras de convivência e desenvolvimento do 29
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processo ensino-aprendizagem, bem como as sanções para as infrações
cometidas, para a melhoria das relações humanas no contexto escolar e no
meio social;
• Implementação do Programa Mobilização para a Inclusão Escolar e a
Valorização da Vida, criado pela Secretaria de Estado da Educação em
parceria com o Ministério Público, cujo principal objetivo é a garantia de que
nenhuma criança fique fora da escola. O principal instrumento de
operacionalização desta proposta deverá ser a FICA – Ficha de
Comunicação do Aluno Ausente a qual será preenchida pelo professor e em
seguida mobilizará pedagogos, direção, Conselho Tutelar e Ministério
Público;
• Reuniões pedagógicas para estudos abordando o verdadeiro sentido da
avaliação, da recuperação e do conselho de classe;
• Conscientização de pais ou responsáveis e alunos sobre os objetivos do
processo de avaliação, a partir de palestras, reuniões bimestrais e
comunicado aos responsáveis;
• Otimização de todas as atividades realizadas no processo ensino e
aprendizagem, levando em consideração todo o trabalho realizado pelo
aluno a fim de melhorar o aproveitamento escolar, com ênfase ao domínio de
conteúdos, à capacidade de análise, síntese, crítica e elaboração pessoal;
• Efetivação do processo de recuperação concomitante ao processo de
ensino, com a retomada dos conteúdos, utilizando-se de novos
procedimentos de ensino, a partir do diagnóstico oferecido pelos diversos
instrumentos de avaliação aplicados em sala de aula, não se limitando
somente as provas pontuais nos finais de bimestres;
• Efetivar bimestralmente, em forma de notas, os resultados de avaliações
contínuas em cada disciplina, utilizando-se um mínimo de 3 (três) instru-
mentos de avaliação em cada bimestre;30
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• Realização de Conselhos de Classe bimestrais diagnosticando as dificulda-
des e prevendo ações para saná-las;
• Realização de Conselho de Classe final para deliberar sobre aprovação de
alunos que não atingiram a média anula mínima para aprovação (6,0), a par-
tir do estabelecimento e análise de critérios pautados no desempenho esco-
lar do aluno no decorrer do processo de ensino e aprendizagem consideran-
do-se seus avanços, suas dificuldades, orientações didático-pedagógicas re-
cebidas, possibilidades de acompanhamento da série/ano seguinte,entre ou-
tros;
• Realização de processo de reclassificação para alunos com defasagem ida-
de série avaliando o grau de experiência do mesmo, levando em conta as
normas curriculares, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível
com sua experiência e desenvolvimento;
• Realização de processo de classificação, independente de escolarização an-
terior mediante avaliação, para posicionar o aluno na série/ano compatível
com seu grau de desenvolvimento e experiência adquiridos por meios for-
mais ou informais;
• Atendimento ao aluno com regime de progressão parcial, oriundo de outro
estabelecimento de ensino, mediante realização de sua matrícula em turno
contrário ao da série em que foi matriculado, possibilitando a frequência do
mesmo às aulas nas disciplinas em que foi retido e oferta de plano especial
de estudos nos casos em que houver incompatibilidade de horário;
• Proceder análise de currículo de alunos oriundos de outros estabelecimentos
e/ou do próprio estabelecimento em anos anteriores e efetivar os processos
de adaptações necessários para que esses alunos possam seguir o novo
currículo, elaborando plano próprio, flexível e adequado às possibilidades
desses educandos;
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• Proceder análise de currículo de alunos da Educação Profissional para deli-
berar sobre aproveitamento de estudos concluídos com êxito em outros cur-
sos, considerando-se o perfil profissional do curso pretendido, a carga horá-
ria e a proposta curricular da disciplina em análise;
• Incentivo da participação da família na vida escolar de seus filhos
proporcionando atividades de envolvimento dos pais ou responsáveis em:
palestras educativas e informativas, feiras e gincanas culturais, campeonatos
esportivos, teatros, desafios, danças, festivais, bem como nos projetos e
festas promovidas pelo Colégio;
• Utilização da hora-atividade para atividades de planejamento, estudos,
atendimento de pais ou responsáveis, assim como para a correção de
atividades discentes, para o desenvolvimento de ações necessárias ao
enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do
estabelecimento, sob a coordenação dos professores pedagogos do Colégio;
• Participação efetiva no processo de formação continuada ofertado pela
escola e SEED: semana pedagógica, grupo de estudos, seminários, grupo
de trabalho em rede, oficinas, encontros, entre outros;
• Implementação da Equipe Multidisciplinar enquanto instância de organização
do trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o
desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações Étnico-
Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileria, Africana e Indígena
na escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena
mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura,
da contribuição para o país e para a humanidade;
• Inclusão, nos documentos escolares internos, do nome social do aluno e/ou
da aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que manifestar sua
vontade por escrito, considerando que o nome social é o nome pelo qual
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travestis e transexuais femininos ou masculinos se reconhecem e preferem
ser chamados.
• Mobilização de recursos materiais e financeiros, através da APMF, para a
melhoria da qualidade do ensino;
• Articulação de ações entre os segmentos organizados da sociedade e os
setores do Colégio, por meio do Conselho escolar, buscando a melhoria do
trabalho escolar;
• Participação efetiva do Conselho Escolar, analisando e propondo alternativas
de solução às questões de natureza pedagógica, administrativa e financeira
do Colégio.
Para sanar as necessidades relacionadas a falta de materiais pedagógicos,
recursos humanos e financeiros, que não forem resolvidos no âmbito da APMF e
Conselho Escolar, serão feitas solicitações formais junto à SEED e/ou Fundepar.
Nesta perspectiva, a escola trabalha rumo a humanização da sociedade,
oportunizando a formação de um cidadão com competência para desenvolver
projetos de vida sólidos e significativos e ao mesmo tempo saiba conviver
harmonicamente com o meio social e o meio natural em que vive.
7 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
O presente projeto será avaliado anualmente, através de questionamentos
e reuniões com a direção, pedagogos, professores, funcionários, pais, alunos,
Conselho Escolar e APMF para verificar até que ponto os objetivos foram atingidos,
quais as dificuldades encontradas e quais ações necessitam ser redefinidas. Assim
serão possibilitados os ajustes das ações propostas pela comunidade escolar e
adequação do projeto/proposta aos dispositivos legais em vigência em cada
período letivo. 33
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LIBÂNEO, José Carlos et all. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização. São Paulo: Cortez, 2003.
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LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Tendências Pedagógicas
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MELLO, Guiomar Namo de. Educação Escolar Brasileira: O que Trouxemos do Século XX? Porto Alegre: Artemed, 2004.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino das Abordagens do Processo.
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Paulo: EPU, 1986, p. 7-17; 85-102.
O que é letramento. Disponível em: http://www.verzeri.org.br/artigos/003.pdf -
acesso em 24/08/2011.
PARANÁ, Superintendência da Educação. INSTRUÇÃO N.º 02/2004 – SUED
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Campinas, SP: Autores Associados, 1994
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SOARES, Magda. A entrada da criança no mundo da escrita: o papel da escola. In: Ensino Fundamental de nove anos: Orientações Pedagógicas para os
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II - PROPOSTA PEDAGÓGICA
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II - PROPOSTA PEDAGÓGICA
A proposta pedagógica organiza o trabalho pedagógico da instituição escolar
se constituindo em um instrumento orientador e coordenador da ação educativa
escolar.
Está fundamentada legalmente na Lei de Diretrizes e Base da Educação
nacional no 9394/96, conforme segue:
Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e
as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Artigo 13 – os docentes incumbir-se-ão de:
I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino.
Artigo 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola.
Neste contexto, a proposta pedagógica é resultado de um planejamento
participativo, explicitando os fundamentos teóricos metodológicos, os objetivos, o
tipo de organização e os modos de implementação e avaliação da escola.
Assim, a presente proposta, elaborada pelos profissionais da educação do
Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP, apresenta a reorganização do
trabalho pedagógico e se constitui como eixo balizador da ação educativa deste
Colégio.
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FUNDAMENTOS LEGAIS
A educação escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP
é composta pela Educação Básica – Ensino Fundamental de 6º a 9º ano, Ensino
Médio e pela Educação Profissional, cursos Técnico em Administração
Subsequente e Técnico em Recursos Humanos Subsequente, além dos programas
Atividade Complementares Curriculares em Contra turno, Sala de Apoio à
Aprendizagem, Sala de Recursos, CAEDEV – Centro de Atendimento
Especializado ao Deficiente Visual, CELEM – Centro de Língua Estrangeira
Moderna - Espanhol, fundamentados na Constituição da República Federativa do
Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394/96 e no Estatuto
da Criança e do Adolescente, conforme segue:
a) Constituição da República Federativa do Brasil, no seu Capítulo III:
Artigo 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Artigo 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV – Gestão democrática do ensino na forma da Lei;
V – Garantia do padrão de qualidade;
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VI – Valorização da experiência extra-escolar;
VII - Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
b) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96:
Artigo 22 – A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum e indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Artigo 23 – A educação básica poderá organizar-se em séries anuais,
períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma
diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem
assim o recomendar.
Artigo 39 – A educação profissional, integrada às diferentes formas de
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Artigo 40 – A educação profissional será desenvolvida em articulação com o
ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em
instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.
c) Estatuto da Criança e do Adolescente:
Artigo 53 - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao
pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Direito de ser respeitado por seus educadores;
III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores;
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IV – Direito de organização e participação em atividades estudantis.
A partir deste contexto, detalhamos a seguir, a organização, os objetivos, a
metodologia, a avaliação e a proposta curricular para o Ensino Fundamental do 6º
ao 9º ano, para o Ensino Médio, para a Educação Profissional.
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1 - ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO
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1 - ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO
O Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano está organizado em anos e por discipli-
nas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.
A Base Nacional Comum está composta pelas seguintes disciplinas:
Arte
Ciências
Educação Física
Ensino Religioso
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
A Parte Diversificada está composta pela disciplina de Língua Estrangeira
Moderna - Inglês.
A carga horária do Ensino Fundamental é de 800 horas anuais, distribuídas
em 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar, exigindo-se para aprovação do
educando, frequência mínima de 75% da carga horária prevista para o ano e média
anual mínima de 6,0 por disciplina.
O cumprimento da carga horária e dos dias letivos é pautado no calendário
escolar elaborado anualmente sob orientação da Secretaria de Estado da
Educação e aprovado pelo Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação.
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1.1 - OBJETIVOS
De acordo com o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional no 9394/96, o Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
1.2 - METODOLOGIA
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, através da
Resolução CEB no 2/98, estabelecem que as escolas deverão ter como eixos
norteadores de suas ações pedagógicas:
a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e
do respeito ao bem comum;
b) os princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática;
c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais.
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Estabelecem também, que as escolas deverão reconhecer que as
aprendizagens são constituídas pela interação dos processos de conhecimento
com os de linguagem e os afetivos, em consequência das relações entre as
distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado.
Estabelecem ainda, que as diversas experiências de vida dos alunos, professores e
demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas
de diálogo, devem contribuir para a constituição de identidades afirmativas,
persistentes e capazes de protagonizar ações autônomas e solidárias em relação a
conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.
Assim, no processo de ensino e aprendizagem do Ensino Fundamental a ação
pedagógica será apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua
tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na
construção do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas
disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de
uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a
associação da teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação
sujeito-objeto de conhecimento e entre os educandos, a construção de novos
significados, de novos valores e de novas possibilidades de ação.
1.3 – AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados rele-
vantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia a tomada de decisões
sobre o trabalho realizado.
Nesse contexto, a avaliação deverá ser um processo contínuo e formativo,
considerando-se a observação dos conhecimentos prévios dos alunos, a análise
dos avanços significativos, bem como das dificuldades encontradas.
Para tanto, a avaliação deverá levar em conta os seguintes aspectos:
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• o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem;
• a utilização de técnicas e instrumentos diversificados;
• a preponderação dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos;
• procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos de ensino;
• a relevância ao domínio de conteúdos, à atividade crítica, à capacidade de
síntese e elaboração pessoal e à criatividade;
• a auto-avaliação do professor e do aluno.
No Ensino Fundamental esses aspectos deverão orientar o processo de
tomada de decisões quanto aos resultados da aprendizagem, balizando os
avanços, bem como a necessidade de aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem, de reformulação do currículo ou do planejamento, não se
restringindo à classificação dos educandos em aptos ou inaptos ao sucesso na vida
escolar.
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2 – ENSINO MÉDIO
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2 – ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio está organizado em séries anuais compostas por dois blo-
cos de disciplinas semestrais, concentrando-se a carga horária da disciplina em um
semestre. Os Blocos de Disciplinas Semestrais são ofertados de forma concomitan-
te nos dois semestres. Cada Bloco de Disciplinas Semestrais deve ser cumprido
em, no mínimo, 100 dias letivos e 400 horas semestrais, exigindo-se para aprova-
ção do educando frequência mínima de 75% da carga horária prevista para o bloco
de disciplinas do semestre e média final mínima de 6,0 por disciplina.
Nesse modo de organização, a conclusão da série ocorrerá quando o aluno
cumprir os dois blocos de disciplinas semestrais, perfazendo a carga horária total
de 800 horas, distribuídas em 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar.
O cumprimento da carga horária e dos dias letivos é pautado no calendário
escolar elaborado anualmente sob orientação da Secretaria de Estado da
Educação e aprovado pelo Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação.
Os Blocos de Disciplinas Semestrais obedecem à seguinte composição:
BLOCO 1 BLOCO 2
Biologia Arte
Educação Física Física
Filosofia Geografia
História Matemática
LEM – Inglês Sociologia
Língua Portuguesa Química
2.1 - OBJETIVOS
De acordo com o artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/96, o Ensino Médio tem como finalidades:
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I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
2.2 - METODOLOGIA
Para o Ensino Médio, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°
9394/96, artigo 36, inciso II, estabelece que nesse nível deverão ser adotadas me-
todologias de ensino e avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes. O Pare-
cer 15/98 – Câmara de Educação Básica e a Resolução no 3/98-CEB, que institu-
em as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio estabelecem que as
situações de ensino-aprendizagem deverão ser coerentes com os princípios estéti-
cos, políticos e éticos da LDBEN abrangendo:
I – a Estética da Sensibilidade, estimulando a criatividade, o espírito
inventivo, a curiosidade e a afetividade;
II – a Política da Igualdade, a partir do reconhecimento dos direitos humanos
e dos deveres e direitos da cidadania;
III – a Ética da Identidade, constituindo identidades sensíveis e igualitárias.
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Indicam a adoção de metodologias de ensino diversificadas que estimulem a
reconstrução do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação e a
solução de problemas. Indicam ainda a adoção dos princípios pedagógicos da
Identidade, da Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinaridade e da
Contextualização.
Propõem que nos princípios da Interdisciplinaridade e da Contextualização é
necessário observar que o ensino deve ir além da descrição procurando constituir
nos alunos a capacidade de analisar, explicar, prever e intervir, a partir de situações
de ensino e aprendizagem próximos da experiência do aluno, estabelecendo-se a
relação entre a teoria e a prática.
Assim, no processo de ensino e aprendizagem do Ensino Médio a ação
pedagógica será apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua
tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na
construção do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas
disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de
uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a
associação da teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação
sujeito-objeto de conhecimento e entre os educandos, a construção de novos
significados, de novos valores e de novas possibilidades de ação.
2.3 - AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados rele-
vantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia a tomada de decisões
sobre o trabalho realizado.
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Nesse contexto, a avaliação deverá ser um processo contínuo e formativo,
considerando-se a observação dos conhecimentos prévios dos alunos, a análise
dos avanços significativos, bem como das dificuldades encontradas.
Para tanto, a avaliação deverá levar em conta os seguintes aspectos:
• o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem;
• a utilização de técnicas e instrumentos diversificados;
• a preponderação dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos;
• procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos de ensino;
• a relevância ao domínio de conteúdos, à atividade crítica, à capacidade de
síntese e elaboração pessoal e à criatividade;
• a auto-avaliação do professor e do aluno.
No Ensino Médio esses aspectos deverão orientar o processo de tomada
de decisões quanto aos resultados da aprendizagem, balizando os avanços, bem
como a necessidade de aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, de
reformulação do currículo ou do planejamento, não se restringindo à classificação
dos educandos em aptos ou inaptos ao sucesso na vida escolar.
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3 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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3 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Na Educação Profissional a organização curricular é semestral, subsequente
ao Ensino Médio, presencial e destina-se aos alunos egressos do Ensino Médio.
Este Colégio oferta os cursos Técnico em Recursos Humanos e Técnico em Admi-
nistração subsequente ao Ensino Médio. O Curso Técnico em Recursos Humanos
tem a duração de 2 semestres e o Curso Técnico em Administração tem a duração
de 3 semestres.
O Curso Técnico em Recursos Humanos tem a carga horária de 833 horas e
sua matriz contempla as seguintes disciplinas:
Direito e Legislação Social e do Trabalho
Formação e Desenvolvimento de Pessoal
Fundamentos do Trabalho
Fundamentos Sociológicos das Organizações
Fundamentos Teóricos da Administração
Informática
Introdução à Economia
Matemática Financeira e Estatística
Planejamento e Análise de Funções
Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos
Psicologia Social e do Trabalho
Rotinas Trabalhistas
Tecnologia da Informação
O Curso Técnico em Administração tem a carga horária de 1.260 horas e sua
matriz contempla as seguintes disciplinas:
Administração de Produção de Materiais
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Administração Financeira e Orçamentária
Comportamento Organizacional
Contabilidade
Elaboração e Análise de Projetos
Estatística Aplicada
Fundamentos do Trabalho
Gestão de Pessoas
Informática
Introdução à Economia
Marketing
Matemática Financeira
Noções de Direito e Legislação do Trabalho
Organização, Sistemas e Métodos
Prática Discursiva e Linguagem
Teoria Geral da Administração.
O cumprimento da carga horária e dos dias letivos é pautado no calendário
escolar elaborado anualmente sob orientação da Secretaria de Estado da
Educação e aprovado pelo Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação.
Ao término de cada curso, o aluno receberá o diploma de Técnico em
Recursos Humanos e Técnico em Administração.
3.1 - OBJETIVOS
De Acordo com o artigo 39 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/96 a Educação Profissional, integrada às diferentes formas de
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
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O Decreto Federal n.º 2.208/97, ao regulamentar os artigos 39 a 42 (Capítulo III
do Título V) e o § 2.º do artigo 36 da Lei Federal n.º 9.394/96, estabelece que a
Educação Profissional deve ter o objetivo de formar profissionais, qualificar,
reprofissionalizar, especializar, aperfeiçoar e atualizar os trabalhadores em seus
conhecimentos tecnológicos visando sua inserção e melhor desempenho no exercício
do trabalho.
3.2 – METODOLOGIA
Na Educação Profissional, assim como no Ensino Médio, as Diretrizes
Curriculares propõem que o trabalho com o processo e ensino e aprendizagem
deve considerar os princípios do respeito aos valores estéticos, políticos e éticos.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional,
“afirmar os valores estéticos que devem inspirar a organização pedagógica e
curricular da educação profissional é afirmar aqueles valores que aqui devem
impregnar com maior força todas as situações práticas e ambientes de
aprendizagem”. Ainda de acordo com essas DCNs a Educação Profissional deve
considerar os princípios específicos das competências para a laborabilidade,
flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, identidade dos perfis
profissionais, atualização permanente dos cursos e currículos e autonomia da
escola.
Assim, no processo de ensino e aprendizagem da Educação Profissional a
ação pedagógica será apoiada nos princípios da Pedagogia Progressista em sua
tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias pautadas na
construção do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas 55
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disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de
uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a
associação da teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação
sujeito-objeto de conhecimento e entre os educandos, a construção de novos
significados, de novos valores e de novas possibilidades de ação.
3.3 - AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados
relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia a tomada de
decisões sobre o trabalho realizado.
Nesse contexto, a avaliação deverá ser um processo contínuo e formativo,
considerando-se a observação dos conhecimentos prévios dos alunos, a análise
dos avanços significativos, bem como das dificuldades encontradas.
Para tanto, a avaliação deverá levar em conta os seguintes aspectos:
• o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem;
• a utilização de técnicas e instrumentos diversificados;
• a preponderação dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos;
• procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos de ensino;
• a relevância ao domínio de conteúdos, à atividade crítica, à capacidade de
síntese e elaboração pessoal e à criatividade;
• a auto-avaliação do professor e do aluno.
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Na Educação Profissional esses aspectos deverão orientar o processo de
tomada de decisões quanto aos resultados da aprendizagem, balizando os
avanços, bem como a necessidade de aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem, de reformulação do currículo ou do planejamento, não se
restringindo à classificação dos educandos em aptos ou inaptos ao sucesso na vida
escolar.
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LIBÂNEO, José Carlos et all. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização. São Paulo: Cortez, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
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Instrução Conjunta n.º 021 /2008 – SUED/SEED.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 4ª
edição. Campinas, SP: Autores Associados, 1994.
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III - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO
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1 - ARTE
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1 - ARTE
Apresentação da Disciplina
A arte se faz presente desde os primórdios da humanidade, se
transformando assim em uma atividade fundamental para a espécie humana. O
homem depois de imitar tudo o que observava na natureza, passou a criá-los e
humanizá-los. Com seu crescimento intelectual, o trabalho de criação exigia os
meios de expressão, para tornar sua história como um ser cultural.
No Brasil, durante o período colonial, os jesuítas faziam uso pedagógico da
Arte em seu ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura,
música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Além da arte ibérica da
Idade Média e renascentista, valorizavam também a arte local.
No início do século XIX, com a Reforma Pombalina, foram instituídos os
colégios-seminários que incluíram em seus currículos estudos do desenho
associado à matemática e da harmonia na música como forma de priorizar a razão
na educação e na arte, conforme o ideário iluminista da época.
Em 1808, a Família Real Portuguesa veio para o Brasil e implementou ações
de cunho material e cultural no Brasil. Entre essas ações esta a vinda de um grupo
de artistas – a Missão Francesa – encarregados de fundar a Academia de Belas
Artes, onde os alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.
Em 1890, logo após a Proclamação da República Brasileira, houve a
Reforma Educacional de Benjamin Constant, ocorrendo a secundarização do
ensino da Arte, passando-se a abordar apenas as técnicas e artes manuais.
No início da década de 20, ocorreu a Semana de Arte Moderna, a qual se
transformou em um marco para a arte brasileira, mediante a participação de
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diversos artistas, os quais direcionaram seus trabalhos para a pesquisa e produção
de obras a partir das raízes nacionais, entendendo que a arte indígena, a arte
medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas
especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira. A partir daí, o
ensino de Arte passou a ter enfoque na expressividade, espontaneismo e
criatividade.
A partir da década de 60, as produções e movimentos artísticos se
intensificaram nas artes plásticas, na música, no teatro e no cinema, com forte
caráter ideológico, propondo uma nova realidade social. Com o endurecimento do
Regime Militar, esses movimentos foram sendo suprimidos. Mesmo assim, numa
aparente contradição, o ensino de Arte, com a disciplina denominada Educação
Artística, tornou-se obrigatório no Brasil.
Na década de 90, baseado nos princípios da pedagogia Histórico-Crítica, o
ensino de Arte propõe a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo
saber estético e pelo trabalho artístico.
A arte é um processo de humanização e o ser humano como criador, se
transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras
de ver e sentir e que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura.
A escola constitui-se em um local privilegiado para uma educação que
dialogue entre o particular e o universal. A disciplina de arte deve manter este
diálogo, estabelecendo relações de nossas experiências, nossa cultura e vivência
com a imagem, com os sons, os gestos, os movimentos e nessa perspectiva,
educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir, criticamente, a
interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas,possibilidades de fruição e
expressão artística.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o
trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão
artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito
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criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de
conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social”
(PEIXOTO, 2003, p. 39).
Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a
educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do conhecimento
historicamente produzido pelo homem e espaço de construção de novos
conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação. Assim, o
desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos, inerente à dimensão artística,
tem uma direta relação com a produção do conhecimento nas diversas disciplinas.
A disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao conhecimento
sistematizado em arte. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos
conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Arte e
possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de Arte : música,
dança, teatro e artes visuais. Os conteúdos estruturantes da disciplina são:
• elementos formais;
• composição;
• movimentos e períodos.
Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são
interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses
conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais,
organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão
a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e
períodos.
Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para
humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e
repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua
especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um diálogo entre 63
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as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade no trabalho
pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser entendida para
além da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e científica não se
referem exclusivamente à disciplina de Filosofia e às disciplinas científicas. Essas
dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas
disciplinas do currículo da Educação Básica.
A proposta do ensino de arte tem como função oportunizar ao aluno à
apropriação do CONHECIMENTO ESTÉTICO, contextualizando-o, dando um
significado à arte dentro de um processo criador que transforma o real, produzindo
novas maneiras de ver e sentir o mundo.
Neste sentido, uma característica marcante no ensino de Arte, é a utilização
do conceito de estética, tendo como princípios norteadores a Estética da
Sensibilidade, a Política da Igualdade e a Ética da Identidade, mediante uma
abordagem interacionista, crítica e reflexiva. Reflexões essas que contemplem a
Arte como área de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de
dons inatos.
Assim, a partir do seu objeto de estudo - conhecimentos estético, artístico e
contextualizado - a Arte amplia o repertório cultural do aluno, aproximando-o do
universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.
Nesta perspectiva, a arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e
passa também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente uma
sociedade construída historicamente e em constante transformação. Conhecer a
teoria estética não é retirá-la da história e transformá-la numa definição
absolutizada, mas sim, compreendê-la dentro do seu contexto histórico como uma
referência que gera conhecimento e articula saberes de ordem cognitiva, sensível e
sócio-histórica, numa dada época, para pensar a Arte e o seu ensino.
Durante muito tempo, a arte foi considerada uma atividade de
entretenimento, uma pausa necessária em meio às demais disciplinas. Hoje, no
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entanto, ela tem o status de um valioso recurso para reflexão, conhecimento,
compreensão e exercício da cidadania, posicionamento crítico e valorização da
pluralidade cultural, com conteúdos próprios ligados à cultura artística não apenas
as atividades. A arte agora compartilha com outras disciplinas, a responsabilidade
de contribuir para a formação do aluno objetivando:
Permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular,
oferecendo, para isso, o instrumental mínimo necessário quanto a
terminologia, informação histórica e noções de técnica;
Estimular reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e
não meramente como meio sendo utilizada equivocadamente em alguns
momentos como prática de entretenimento e terapia;
Favorecer ao aluno oportunidades de estar em contato com o processo de
humanização, produzindo novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes
em cada momento histórico e cada cultura;
Possibilitar aos alunos acesso às obras artísticas de música, teatro, dança e
artes visuais, para que ele possa familiarizar-se com as diversas formas de
produção da arte;
Estimular a função artística, a produção e a reflexão sobre os conceitos da
Arte.
Em Arte também é importante e necessário o trabalho com os Desafios
Educacionais Contemporâneos e com as Leis nºs 10.639/03 e 11.645/08 que
tratam da inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro brasileira, Africana e
Indígena no currículo escolar. Essas temáticas serão abordados nos conteúdos
básicos e específicos ao longo do ano letivo, com a finalidade de desenvolvimento
da consciência cidadã, assim como da prevenção à saúde e à violência escolar e
social.
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Conteúdos para o Ensino Fundamental
6ºano
Área : Música
Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade
Ritmomelodiaescalas e improvisação
Greco – RomanaOrientalOcidentalAfricana
Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz
Bidimensionalfigurativageométrica, simetriatécnicas: pintura e escultu-ra
Greco – RomanaOrientalOcidentalAfricana
Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço
Enredo, roteiro, espaço cê-nico, adereçosTécnicas: jogos teatrais, improvisação, máscarasgênero: comédia e circo
Greco-RomanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento
Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporal Eixo, ponto de apoio, movi- Pré- história
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Tempo
Espaço
mentosrápido, lendoformação, deslocamento
técnica : improvisação
gênero : circular
greco- romana
renascimento
dança clássica
7º ano
Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade
RitmomelodiaGêneros: folclórico, indíge-na, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumen-tal e mista improvisação.
Música popular e étnica (ocidental e oriental )
Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz
Proporçãofigura e fundoabstrataperspectivatécnica : pintura, escultura, modelagem, gravuragênero: paisagem , retrato, natureza morta
Arte indígenaarte popularBrasileira e ParanaenseRenascimentoBarroco
Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAção
RepresentaçãoTécnicas : jogos teatrais, mímicas, improvisação e formas animadas
Teatro Popular
Brasileiro e Paranaense
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Espaço Gêneros : caracterização Teatro Africano
Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporal
TempoEspaço
Ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e quedarápido, lendo e moderadoformação, direçãogênero : folclórica, popular e étnica
Dança popularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena
8ºano
Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade
RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumen-tal e mista improvisação.
Indústria culturalEletrônicaMinimistaRap, rock, tecno
Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz
Semelhançascontrastesritmo visualestilizaçãodeformaçãotécnicas: desenho, fotogra-fia, audiovisual e mista
Indústria culturalarte no séc. XXarte contemporânea
Área: Teatro
Conteúdos Estruturantes
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Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : ex-pressões corporais, vo-cais, gestuais e facialAçãoEspaço
Representação no cinema e mídiasmaquiagemsonoplastiaroteirotécnicas: jogos teatrais, somb-ra, adaptação cênica
Indústria culturalrealismoexpressionismocinema novo
Área : Dança
Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço
Gira, coreografia, salto e quedaaceleração e desacelera-çãoDireções, improvisação, coreografia, sonoplastia, gênero : industria cultural e espetáculo
Hip Hopmusicaisexpressionismoindústria culturaldança moderna
9º ano
Área : Música
Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade
RitmoMelodiaHarmoniaTécnicas: vocal, instrumen-tal e mista gêneros : popular, folclóri-co e étnico
Indústria culturalmusica engajadamúsica popular brasileiramusica contemporânea
Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
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Pontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz
Bidimensionaltridimensionalfigura-fundoritmo visualtécnicas: pintura, grafite, performancegêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano
RealismovanguardasMuralismo e arte Latino -Americanahip-hop
Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço
Figurinoiluminaçãosonoplastiacenografiadramaturgiatécnicas: jogos teatrais, monólogo
Teatro MedievalTeatro engajadoteatro do oprimidoteatro do absurdo
Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço
Ponto de apoio, peso, que-da, saltos, giros, rolamen-tos, extensãoDeslocamento, coreografia gênero : performance e moderna
Vanguardasdança modernadança contemporânea
Conteúdos para o Ensino Médio
1ª série
Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidade
Ritmo, melodia, harmoniagêneros: erudito, clássico, popular, étnico e folclórico
Indústria culturalmusica engajadamúsica popular brasileiramúsica paranaense
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densidade música africana
Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz
Bidimensionaltridimensionalfigura e fundoritmo visualabstratosimetriaestilizaçãotécnicas: pintura, desenho modelagem, fotografia, his-tória em quadrinhosgêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano
Arte ocidentalArte ParanaenseArte popular brasileiraindústria culturalarte populararte- latino americanaarte africana
Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço
Técnicas: jogos teatrais, mímicas, roteiro e encena-çãoGêneros: tragédia, comé-diarepresentação nas mídiascenografia, sonoplastia, fi-gurino e iluminação
Teatro greco-romanoteatro brasileiroteatro paranaenseteatro popularindústria culturalteatro de vanguarda
Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço
Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensãolento , rápido e moderadoDeslocamento, coreografiagênero : espetáculo, indús-
Pré- históricagreco- romanamedieval dança popular brasileira e paranaensedança africana e indígena
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tria cultural, folclórica hip – hop
2º Série
Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade
Ritmo, melodia, harmonia e escalasgêneros: clássico, popular, étnico e Poptécnica: vocal, instrumen-tal, improvisação
Indústria culturalmusica engajadamúsica popular brasileiramúsica africanamúsica paranaense
Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz
Bidimensionaltridimensionalfigura e fundoritmo visualabstratosimetriaestilizaçãotécnicas: pintura, desenho modelagem, fotografia, his-tória em quadrinhosgêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano
Arte orientalarte africana e indígena Arte ParanaenseArte brasileiraindústria culturalarte popular
Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço
Técnicas: jogos teatrais, mímicas, roteiro e encena-çãoGêneros: tragédia, comé-diarepresentação nas mídias
Teatro medieval teatro brasileiroteatro engajadoteatro popularindústria cultural
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cenografia, sonoplastia, fi-gurino e iluminação
teatro do oprimidoteatro de vanguarda
Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço
Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensãolento , rápido e moderadoDeslocamento, coreogra-fia, direção gênero : espetáculo, indús-tria cultural, populares e salão
Renascimento dança clássica brasileiraindústria culturaldança modernadança africanahip – hop
3º Série
Área : Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosAlturaduração timbreintensidadedensidade
Ritmo, melodia, harmonia e escalasgêneros: clássico, popular, étnico e Poptécnica: vocal, instrumen-tal, informática e eletrônica
Indústria culturalmúsica engajadamúsica popular brasileiraOcidental e OrientalafricanaLatino- americana
Área : Artes Visuais Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPontolinhatexturaformasuperfícievolumecorluz
Bidimensional e tridimensi-onalfigura e fundofigurativoperspectivaritmo visualabstratosimetriadeformaçãotécnicas: pintura, desenho
Arte ocidental e oriental arte africanaArte popular brasileiraindústria culturalarte latino – americanaarte contemporânea
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instalação, fotografia, ar-quiteturagêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano
Área: Teatro Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoPersonagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facialAçãoEspaço
Técnicas: jogos teatrais, mímicas, roteiro , encena-ção e leitura dramáticaGêneros: épico, dramatur-gia, representação nas mí-dias, caracterizaçãocenografia, sonoplastia, fi-gurino, iluminação e dire-ção
Teatro greco – romano e medievalteatro brasileiroteatro engajadoteatro de vanguardaindústria culturalteatro latino - americanoteatro realista
Área : Dança Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodoMovimento corporalTempoEspaço
Movimentos articularesFluxo, Ponto de apoio, peso, queda, saltos, giros, rolamentos, extensãolento, rápido e moderadoAceleração de desacelera-ção, níveis Coreografia, direção gênero : espetáculo, indús-tria cultural, populares e salão
Pré- histórica greco-romanadança popular brasileiraindústria culturaldança paranaensedança indígenavanguardasdanças contemporâneas
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: Os conteúdos estão listados nos quadros acima.
Metodologia
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas
relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se
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desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem
referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à
política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar- se em
mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.
No Ensino Fundamental, o enfoque cultural deverá balizar as discussões em
Arte, pois é na associação entre a Arte e a Cultura que podem se dar as reflexões
sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais que dela
decorrem. Deve- se ainda, propiciar aos alunos leituras sobre os signos existentes
na cultura de massa para se discutir de que formas a indústria cultural interfere e
censura as produções/manifestações culturais com as quais os sujeitos identificam-
se.
A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas
sociais historicamente constituídas pelos sujeitos em constante transformação.
Também o ensino de Arte será abordado tendo como princípio a
compreensão da arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como
sendo o estudo da geração, da organização e da interpretação de signos verbais e
não verbais.
Dessa forma, a apropriação dos conhecimentos específicos se dará a partir
da realidade cultural do aluno, onde na interação com as produções/manifestações
artísticas abordadas pelo professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e
compreender as construções simbólicas de outros sujeitos, pertencentes às mais
diversas realidades culturais.
Assim, o tratamento dos conteúdos deverá considerar:
- As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as
várias dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística como
produção cultural;
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- As peculiaridades culturais de cada aluno/escola como ponto de partida para a
ampliação dos saberes em Arte;
- As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos
processos de criação e execução nas linguagens artísticas;
- A experimentação como meio fundamental para a ressignificação da Arte,
levando em conta que essa prática favorece o desenvolvimento e o
reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.
Assim o trabalho em sala de aula deve- se pautar pela relação que o ser
humano tem com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho
artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas. Nas escolas o objeto de
trabalho é o CONHECIMENTO. Desta forma, devemos contemplar, na metodologia
do ensino de Arte, três momentos da organização pedagógica: Teorizar, Sentir e
Perceber, Trabalho Artístico.
De acordo com as DCEs de Arte (2208), teorizar fundamenta e possibilita ao
aluno que perceba e aproprie a obra artística e desenvolva um trabalho artístico
para formar conceitos artísticos.
Sentir e Perceber são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte, envolvendo a apropriação e apreciação dos objetos da natureza e da
cultura em uma dimensão estética, onde o trabalho do professor é o de possibilitar
o acesso e mediar a percepção e apropriação do conhecimento sobre arte, para
que o aluno possa interpretar as obras e a realidade, transcendendo as aparências,
apreendendo, através da arte, parte da totalidade da realidade humano social.
Trabalho Artístico é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõem uma obra de arte.
O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses
elementos, ou pelos três simultaneamente, sendo que ao final das atividades,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
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Avaliação
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nas Diretrizes
Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do
professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir
formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem
como a autoavaliação dos alunos.
A avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo
aluno entre os conhecimentos em arte e sua realidade, evidenciadas tanto no
processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses
saberes (LDBEN, art. 24 e Deliberação 07/99, Cap. I, art. 8º - CEE). a
avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão
de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o
aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os
alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção,
de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a
compreensão mais efetiva da realidade.
Também, para se tratar da avaliação em Arte, é necessário referir-se ao
conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos
experimentais (práticos) quanto conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente
e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos
estudados e produzidos.
Numa avaliação significativa, é preciso também que o professor tenha
conhecimento da linguagem artística em questão, bem como da relação entre o
criador e o que foi criado. Ela exige fundamentação para que abra portas e aponte
caminhos para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor
participa do processo e compartilha a produção do aluno. O conhecimento que o
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aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, constitui-
se como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
Assim, a avaliação deverá ser processual, onde, sem estabelecer
parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e
progressos de cada um a partir da sua produção, considerando o desenvolvimento
do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos
para a leitura da realidade
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audio- visual e
outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem, assim como para a
retomada dos conteúdos, quando necessário, durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e
sua relação com a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
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A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos
caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem,
acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções.
O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e
como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo. O aluno
como sujeito desse processo também irá elaborar seus registros de forma
sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando
oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos
colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de
aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.
Referências
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2004.
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Brasileira, 1998.
BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BOURCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
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BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da
educação nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da
educação nacional, LDB. Brasília, 1996.
BRUGGER, W. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987.
CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
ECO, U. Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976.
ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de
Janeiro: Zahar, 1990.
FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de
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2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte,
2008.
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2 - BIOLOGIA
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2 – BIOLOGIA
Apresentação da Disciplina
Ao longo da história, o fenômeno VIDA sempre foi objeto de preocupação
e investigação pelos seres humanos para compreensão e preservação da própria
espécie. Já na Antiguidade Aristóteles buscava explicações para a compreensão da
natureza. No período Medieval, mesmo com o teocentrismo em evidência
afirmando que o que não podia ser explicado, visto ou reproduzido era de
responsabilidade de Deus, surgiram universidades para organizar, sistematizar e
agrupar o conhecimento produzido pelo ser humano. Entre esses conhecimentos
encontravam-se os estudos sobre os fenômenos naturais. Com o surgimento do
Humanismo e do Renascimento, o teocentrismo fica em segundo plano e os
conceitos sobre o ser humano passam para primeiro plano, havendo a superação
de ideias antigas e o surgimento no novos paradigmas para explicar os fenômenos
naturais.
Nesse contexto, a busca constante de explicação para o fenômeno VIDA
passou e/ou tem passado por vários movimentos que originaram a construção do
pensamento biológico, entre os quais estão os pensamentos biológico descritivo,
mecanicista, evolutivo e da manipulação genética. De acordo com a DCE de
Biologia, 2008, para a ciência, em especial para a Biologia esses movimentos
ocorreram/ocorrem de forma não lineares, com momentos de crises e de mudança
de paradigmas.82
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A organização dos conhecimentos biológicos e sua adequação ao sistema
de ensino e aos currículos escolares está aliada ao contexto histórico de cada
época. No Brasil Imperial, com a criação do Colégio D. Pedro II, ocorreu a primeira
forma de organização, com poucas atividades dedicadas às ciências, adotando-se
uma metodologia volta às aulas expositivas. Somente na década de 30, quando
foram criados os cursos superiores de ciências naturais é que os currículos
escolares ampliaram os estudos dos conhecimentos biológicos.
Na década de 1960, três fatores provocaram alteração no ensino de ciências
no Brasil (DCE de Biologia, 2008, p. 52, apud KRASILCHIK, 2004):
• o progresso da Biologia;
• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de
ciências como fator de desenvolvimento;
• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024/61, que
transferiu as decisões curriculares da administração federal para um
sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.
Nesse período, as pesquisas deram destaque ao método científico, à
formação do cidadão. Também surgiram os Centros de Ciências visando o
treinamento de professores, a produção de textos didáticos e materiais de
laboratórios e a consequente melhoria do ensino.
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Nos anos 70, a partir do desenvolvimento científico, tecnológico e industrial,
as preocupações se voltaram para questões ambientais provocando uma nova
concepção no ensino de ciências.
Nas décadas de 80 e 90, as pesquisas sobre aprendizagem dos conceitos
científicos foram colocadas em pauta colocando-se em evidência os modelos de
aprendizagem pautados na análise de produção do conhecimento na ciência. Entre
esses modelos, estavam os voltados para a análise e transformação dos
conhecimentos prévios dos alunos sobre os conceitos científicos, fundamentadas
em enfoques construtivistas.
Também no início dos anos 90, no Paraná, ocorreu o processo de
reestruturação do ensino de 2º grau embasado no referencial teórico da pedagogia
histórico-crítica buscando alternativas metodológicas para o ensino, incluindo-se aí
o ensino de Biologia. Esse referencial, mesmo com mudanças no enfoque
curricular, ainda é adotado atualmente no processo de ensino e aprendizagem
dessa disciplina.
Na atualidade, o objeto de estudo da biologia é o fenômeno VIDA em toda
sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no
funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito
dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações
ecológicas e na análise da manipulação genética.
A Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos
diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a
compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma
das suas características a possibilidade de ser questionada e de se transformar.
Também deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao
desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e na vida,
exigindo a reflexão sobre as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
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Deste modo, a Biologia tem por objetivos:
• Proporcionar o entendimento do fenômeno VIDA em toda sua complexidade
de relações, ou seja, na organização dos seres vivos.
• Subsidiar e favorecer o julgamento de questões polêmicas que dizem
respeito ao desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no
ambiente e na vida.
• Possibilitar o acesso a cultura científica, socialmente valorizada a formação
do sujeito crítico, reflexivo e atuante no meio que vive.
Para tanto, os conhecimentos biológicos devem ser abordados de forma
crítica e problematizadora, enfocando a observação, levantamento de hipóteses,
experimentação, discussão reflexão e sistematização, possibilitando a
compreensão e transformação da prática social, valorizando a construção histórica
desse conhecimento, articulado à cultura científica socialmente valorizada em favor
a compreensão do fenômeno da vida.
Neste contexto a Biologia tem a importante função de contribuir para a
formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes no meio em que vive.
Conteúdos
1ª série
CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSI-COS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Organização dos seres vivos
Classificação dos se-res vivos: critérios ta-xonômicos e filogené-
- Histórico da biologia
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Mecanismos bioló-gicos
Biodiversidade
Manipulação gené-tica
ticos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embrionário
Mecanismos celulares e bioquímicos
- O método científico
- Níveis de organização dos seres vivos
- Características dos seres vivos
− Formas de vida
- Diferenciação celular
- O microscópio e suas partes
- Idéia sobre o surgimento da vida na Terra: fixismo, abiogênese, biogênese, panspermia
- Os experimentos de Redi,Spalanzani e Pastéur
- A Terra primitiva (atmosfera, atividade vulcânica,formação de mares) e a síntese biogênica
- A teoria de Oparin e Haldane
− A origem da vida
− Ecologia
− Relações ecológicas
− Relações alimentares básicas: cadeias e teias alimentares
− Níveis tróficos: produtores, consumidores de diversas ordens (decompositores)
− Teia como cadeia de rede
− Hábitos alimentares, como decorrentes de características que permitem a nutrição a partir de determinados alimentos
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Teorias evolutivas
Transmissão das características hereditárias
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente
Organismos geneticamente modificados
(herbívoros, carnívoros e onívoros)
− Interação entre a porção biótica a abiótica do sistema
− Ciclo da matéria
− Fluxo de energia, pirâmide de energia, uma representação do trânsito de energia
− Os ecossistemas
− Movimentos populacionais (taxa de mortalidade e migrações)
− Sucessão ecológica: comunidade pioneira, comunidade clímax, equilíbrio dinâmico
− Interação nas comunidades
− Impacto das plantas transgênicas no sistema de produção de alimentos
− Epidemias e endemias
− Ecossistemas brasileiros: fauna, flora,condições climáticas,que configurem alguns ecossistemas brasileiros
− Biomas aquáticos
− Ocupação humana transformação de recursos naturais, tecnológicos agressivos, relação com fatores políticos-econômicos
− Quebra do equilíbrio ambiental
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2ª série
CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Organização dos seres vivos
Mecanismos bioló-gicos
Biodiversidade
Manipulação gené-tica
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômi-cos e filogenéticos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embrionário
Mecanismos celulares e bioquímicos
Teorias evolutivas
Transmissão das características hereditárias
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente
Organismos geneticamente modificados
- Biodiversidade e classificação
- A biodiversidade na história geológica
- Classificação biológica
- A evolução e os cinco reinos
- Funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos em cada reino
- Evidências da evolução
- Eras geológicas
- Impacto das plantas transgênicas no sistema de produção de alimentos
- Drogas – Efeitos e perigos
- Reconhecimento dos primeiros socorros
- Bactérias e problemas do esgoto e do lixo
- Protozoários – Doenças provocadas por protozoários
- Fungi – Importantes na biosfera
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3º série
CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSI-COS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Organização dos seres vivos
Mecanismos bioló-gicos
Biodiversidade
Manipulação gené-tica
Classificação dos se-res vivos: critérios ta-xonômicos e filogené-ticos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embrionário
Mecanismos celulares e bioquímicos
Teorias evolutivas
- A unidade dos organismos e seu desenvolvimento
- Conceito sistematizado da célula
- Origem e evolução de uma célula procarionte, eucarionte, autotrófica e heterotrófica
- Diferenciação celular
- O microscópio e suas partes
− Aspectos físicos – químicos da célula
− Anatomia e fisiologia humana: função de nutrição, digestão, respiração, circulação e excreção.
− Membrana celular
− Organelas citoplasmáticas e suas funções
− Estrutura e função do núcleo celular
− -O núcleo e o controle das atividades celulares
− Divisão celular
− Gametogênese e embriogênese
− Estrutura e composição do material genético: DNA, genes
− Conceitos básicos da genética
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Transmissão das características hereditárias
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente
Organismos geneticamente modificados
− Heredogramas
− Herança mendiana ( 1º e 2º leis de Mendel )e derivações
− Polialelia, herança quantitativa, codominância e herança ligada ao sexo
− Grupos sangüíneos
− Clonagem
− Projeto genoma
− Saúde humana
− Fertilização em vítrio, célula – tronco, eutanásia, transgênicos
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: análise da constituição genética da população brasileira.
Lei 9.795/99 – Educação Ambiental – Os conteúdos estão apontados nos
quadros acima.
Metodologia
Os conhecimentos biológicos devem ser entendidos como fruto da
produção histórica e considerados como indispensáveis para compreensão e
transformação da prática social.
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma
integrada e envolver as estratégias da prática social, problematização,
instrumentalização, catarse e retorno à prática social transformada.
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Para tanto, devem ser propostas atividades que partam do princípio da
provocação e mobilização dos alunos na busca de conhecimentos necessários para
a resolução de problemas, utilizando-se recursos didáticos que permitam uma
leitura crítica da realidade, tais como a aula dialogada, o levantamento e
comprovação de hipóteses, a experimentação, a demonstração, as analogias, o uso
de diferentes imagens (vídeos, transparências, fotos), os jogos didáticos, o estudo
do meio, a leitura e a escrita. Tais recursos devem ser utilizados no sentido de
possibilitar a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus
pensamentos, suas percepções, significações e interpretações a propiciem a
produção/criação de novos significados.
Nos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a Educação
Ambiental e Sexualidade. Os conteúdos estruturantes Biodiversidade e
Mecanismos Biológicos apresentam propostas que privilegiam o estudo desses
temas. A Educação Ambiental será trabalhada nos conteúdos de Ecologia, através
de leituras informativas, pesquisas sobre poluição e apresentação de trabalhos
pesquisados, resolução de exercícios propostos, apresentação de CD com o tema
O Futuro dos Alimentos. Nos conteúdos sobre reprodução serão trabalhados a
temática Sexualidade abordando-se os métodos contraceptivos e as doenças
sexualmente transmissíveis, pesquisas, questionamentos, elaboração e
apresentação de cartazes.
A abordagem sobre a história e cultura afro-brasileira, africana e indígena
(leis nº 10.639/03 4 11.645/08) será desenvolvida por meio de análises que
envolvam a constituição genética da população brasileira.
O trabalho envolvendo a Educação Ambiental, Lei nº 9.795/99 será uma
prática educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos
conteúdos específicos.
Assim, os recursos metodológicos poderão possibilitar o
desenvolvimento da consciência crítica e reflexiva da realidade, permitindo aos
indivíduos situarem-se no mundo e dele participar de modo consciente.91
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Avaliação
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Biologia será
concebida como um instrumento de aprendizagem que forneça um feedback
adequado para promover o avanço dos alunos, que possibilite a observação de que
tipo de auxílio é necessário para o aluno continuar avançando para alcançar os
resultados desejados.
Assim, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos serão constituídos
em importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado
pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará
sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação visando a melhoria da
qualidade do ensino.
Para tanto, serão utilizados como instrumentos trabalhos em grupo e/ou
individual, seminários, relatórios, provas, pesquisa bibliográfica, leitura e
interpretação textual, entre outros a fim de analisar se o aluno demonstra o
entendimento do fenômeno VIDA na organização dos seres vivos e consegue
realizar julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento
de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e na vida.
Nesse sentido, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter
informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela
intervir e reformular os processos de ensino e aprendizagem, pressupondo uma
tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de
sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.
Dessa forma, a avaliação será tomada como um instrumento analítico do
processo de ensino e aprendizagem que se configura em um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que
professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de
superarem os obstáculos existentes.
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Referências
AMABIS, Marta. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna.
CARVALHO, Wanderley. Biologia em Foco. São Paulo: FTD, 2002.
CIPULHO, Roberto, HÊLVIO, Nicolau Moisés e MATTOS, Neide Simões de
Biologia.
FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: IBEP.
GOWDAK. Demétrio ,MATTOS, Neide S. de. .Biologia. São Paulo: FTD, 1993.
LAURENCE J. Biologia. Editora Nova Geração.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais
de Biologia, 2009.
ROSSO Sérgio. LOPES, Sônia. Biologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
SOARES, José Luiz. Biologia Básica. São Paulo: Scipione, 1998.
SESAR e CÉSAR. Biologia. Editora Saraiva.
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3 – CIÊNCIAS
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3 – CIÊNCIAS
Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo de Ciências é o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza, ou seja, o conjunto de elementos integrados que constitui o Universo em toda sua complexidade: tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida, sendo o homem parte integrante e agente transformador do mundo em que vive.
O Ensino de Ciências Naturais deve servir de base para a formação da consciência crítica do cidadão, revertendo seus conhecimentos em ações voltadas à melhoria da vida da sua comunidade. Nesta perspectiva faz-se necessário à compreensão dos fenômenos da natureza e suas interferências, num contexto histórico e social, mediante as constantes e aceleradas mudanças pelas quais passa o mundo e a humanidade.
Assim, o trabalho com as Ciências Naturais tem por objetivos:
- Favorecer a compreensão dos fenômenos físicos, químicos e biológicos que ocorrem na natureza em todo o seu dinamismo, onde o homem e demais seres vivos são agentes de transformação.
- Possibilitar o diagnóstico e a análise de problemas reais das Ciências Naturais, bem como buscar soluções e ações para saná-las.
- Propiciar a compreensão de que a saúde, sua prevenção e manutenção são um bem individual e coletivo.
- Fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática social.
Para tanto, os conteúdos devem ser abordados de forma consciente, crítica e histórica, considerando-se as relações entre ciência, tecnologia e sociedade, valorizando-se a dúvida, a contradição, a diversidade, a divergência e o questionamento, permitindo aos alunos o estabelecimento de relações entre o mundo natural, o mundo construído e seu cotidiano, orientando a tomada de consciência e a transformação social.
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CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURAN-TES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPE-CÍFICOS
POSSÍVEIS RELA-ÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
ASTRONOMIA
UniversoSistema SolarMovimentos ter-restres e celestesAstros
- Galáxias- Formação do Univer-so- Teorias sobre a ori-gem do Universo- Geocentrismo- Heliocentrismo- Formação do Siste-ma Solar- Astros do Sistema Solar- Rotação- Translação- Estações do ano- Eclipse do Sol e da Lua- Constelações- Dias e noites- Estrelas- Planetas- Satélites naturais- Meteoros- Meteoritos- Cometas
- Instrumentos astronô-micos- Pesquisas atuais- História da Astronomia- Vulcões- Tsunamis- A formação dos fósseis- Poluição do solo- Poluição da água- Poluição do ar- Desertificação- Queimadas- Desmatamentos- Manejo do solo para a agricultura- Compostagem- Mata ciliar- Código Florestal Brasi-leiro- Contaminação do solo- Preservação dos aquí-feros- Contaminação da água- Chuva ácida- Tratamento da água- Lixo tóxico- A ação do vento – Vila Velha- Aquecimento global – Efeito estufa- Destruição da camada de ozônio- Materiais biodegradá-veis- Lixo e o ambiente- Coleta seletiva de lixo
MATÉRIA
Constituição da matéria
- Atmosfera terrestre primitiva- Camadas atmosféri-cas- Crosta terrestre- Manto terrestre- Núcleo terrestre- Solos- Rochas- Minerais- Água
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- Mata Atlântica (Entre outros)
SISTEMAS BIO-LÓGICOS
Níveis de organi-zação celular
- Características gerais dos seres vivos
ENERGIA
Formas de ener-giaConversão de energiaTransmissão de energia
- Energia solar- Energia eólica- Energia hidrelétrica-Ciclo da matéria- Fontes de energia- Fontes de energia re-novável e não renová-vel- Irradiação- Convecção
BIODIVERSIDA-DE
Organização dos seres vivosInterações ecoló-gicasOrigem da vida
- Diversidade das es-pécies- Extinção das espéci-es- Comunidade- População- Interações ecológicas- Relações interespecí-ficas- Relações intraespecí-ficas- Cadeia alimentar- Seres autótrofos e heterótrofos- Conceito de biodiver-sidade
7º ANO
CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSI-COS
CONTEÚDOS ESPECÍFI-COS
POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTER-DISCIPLINARES E DE CONTEXTO
Astros - A importância do Sol - Ação humana nos
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ASTRONOMIA para os seres vivos- A influência do sol sobre a vida dos se-res vivos
ecossistemas- Desenvolvimento in-dustrial- Crescimento da po-pulação humana- Impactos ambientais- Desmatamento- Espécies exóticas- Exploração da caça e da pesca- Tráfico de animais e vegetais- Proteção, preserva-ção e conservação dos ecossistemas- Tecnologia na produ-ção vegetal- História da ciência- Bactérias e degrada-ção de petróleo- História da vacina- Dengue e saúde pú-blica no Brasil- Vigilância epidemio-lógica- Doença de Chagas e condições de moradia- Biotecnologia dos fungos- Automedicação: o caso dos antibióticos- História da penicilina- Polinização provoca-da pelo homem- Hidroponia- Interferência do ser humano na produção de frutos de comercia-lização- A Amazônia e as fru-tas exóticas- Saneamento básico- Aranha-marrom no Paraná- Literatura brasileira e os casos de doenças
MATÉRIAConstituição da matéria
- Atmosfera primitiva- Surgimento da vida- Constituição do pla-neta Terra primitivo, antes do surgimento da vida
SISTEMAS BI-OLÓGICOS
CélulaMorfologia e fisio-logia dos seres vi-vos
- Constituição da célu-la- Diferenças entre os tipos celulares- Teoria celular- Respiração celular- Fotossíntese- Características ge-rais dos seres vivos- Órgãos e sistemas animais e vegetais
ENERGIA
Formas de ener-giaTransmissão de energia
- O fenômeno da fo-tossíntese e os pro-cessos de conversão de energia na célula- Relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir dos mecanis-mos celulares- Energia luminosa- Relação entre ener-gia luminosa solar e sua importância para os seres vivos- Luz, cores, radiação ultravioleta e infraver-melha- Calor, energia térmi-ca e suas relações com sistemas endo-térmicos e ectotérmi-cos
Origem da vida - Biodiversidade
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BIODIVERSIDA-DE
Organização dos seres vivosSistemática
- Ecossistemas- Classificação dos seres vivos- Interações e su-cessões ecológicas- Cadeia alimentar- Seres autótrofos e heterótrofos- Teoria sobre a ori-gem da vida- Geração espontânea e biogênese- Extinção das espéci-es
– Jeca Tatu- Instituto Oswaldo Cruz, Butantan, Pas-teur e outros- Projeto Tamar- Animais em extinção- Animais peçonhen-tos: escorpião- Microscópio óptico- Vírus contra pragas (Entre outros)
8º ANO
CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSI-COS
CONTEÚDOS ESPE-CÍFICOS
POSSÍVEIS RELAÇÕES CON-CEITUAIS, INTERDISCIPLINA-RES E DE CONTEXTO
ASTRONOMIAOrigem e evolu-ção do Universo
- Origem e evolu-ção do Universo
- Evolução cultural do ser humano- Comportamento da espé-cie humana- Raças e preconceitos ra-ciais- Fome e desnutrição- Questões de higiene- Ação de medicamentos no organismo- Tecnologia e testes diag-nósticos- Saneamento básico- Obesidade, anorexia e bulimia- Melhoramento genético e transgenia- Alimentos transgênicos- Colesterol e problemas com o coração- Exames sanguíneos, transfusões e doações
MATÉRIAConstituição da matéria
- Compostos orgânicos e as re-lações com a constituição dos organismos vivos- Estrutura quími-ca da célula
SISTEMAS BIO-LÓGICOS
CélulaMorfologia e fisi-ologia dos seres vivosMecanismos de herança genética
- Mecanismos ce-lulares e sua es-trutura- Estrutura e fun-cionamento dos tecidos- Sistemas: diges-tório, cardiovascu-lar, respiratório, excretor ,urinário e reprodutor
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- Cromossomos. Gene, DNA, RNA, mitose, meiose
sanguíneas- Soros e vacinas- Hemodiálise- Consequências das dro-gas no organismo- Métodos contraceptivos- Reprodução humana as-sistida- Projeto Genoma Humano- Mitos e outras explica-ções sobre a origem da vida- Terapia gênica- Doenças que acometem o organismo humano e a prevenção das mesmas (Entre outros)
ENERGIA
Formas de ener-gia
- Compostos orgânicos e rela-ções destes com a constituição dos organismos
BIODIVERSIDA-DE
Evolução dos se-res vivos
- Teorias evoluti-vas
9º ANO
CONTEÚDOS ES-TRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁ-SICOS
CONTEÚDOS ESPE-CÍFICOS
POSSÍVEIS RELAÇÕES CON-CEITUAIS, INTERDISCIPLINA-RES E DE CONTEXTO
ASTRONOMIAAstrosGravitação uni-versal
- Fenômenos ter-restres relaciona-dos à gravidade, como as marés- Leis de Kepler para órbitas dos planetas- Lei de Newton e a gravitação univer-sal
- Instrumentos de medida- Dessalinização- Ligas metálicas- Lixo- Biodisel- Corantes e tingimento de tecidos- Pilhas, baterias e ques-tões ambientais- Estações de tratamento de esgoto- Biogás- Adubos e fertilizantes químicos- Coleta seletiva e recicla-gem- Efeito estufa- Usinas geradoras de
MATÉRIA
Constituição da matériaPropriedades da matéria
- Conceito de maté-ria e sua constitui-ção, com base nos modelos atômicos- Conceito de áto-mos, íons, elemen-tos químicos, subs-
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tâncias, ligações químicas e reações químicas- Leis de conserva-ção da massa- Propriedades da matéria
energia- Fontes de energia reno-váveis e não renováveis- Instrumentos e escalas termométricas- Ilhas de calor- Máquina fotogŕafica- Lentes- Poluição sonora- Forno micro-ondas- Lâmpadas- Consumo de energia elé-trica- Máquinas – alavancas, plano inclinado, polia e en-grenagens (Entre outros)
SISTEMAS BIO-LÓGICOS
Morfologia e fisi-ologia dos seres vivos
- A composição química nos seres vivos.
ENERGIA
Formas de ener-giaConservação de energiaTransmissão de energia
- Fontes de energia- Formas de ener-gia- Transformação de energia- Sistemas de transmissão de energia (- Irradia-ção, convecção e condução)- Fontes de energia renováveis e não renováveis- Ciclos da matéria- Movimento - Deslocamento- Velocidade- Aceleração- Trabalho- Potência- Máquinas simples- Sistemas mecâni-cos- Mudanças de es-tados físicos da matéria- Equilíbrio de For-ça
BIODIVERSIDA-DE
Interações eco-lógicas
- Interações ecoló-gicas- Sucessões ecoló-gicas- Ciclos biogeoquí-
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micos- Relações interes-pecíficas - Relações intraes-pecíficas
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e In-dígena: Raças e preconceitos raciais, panorama da saúde dos africanos e indíge-
nas, medicina natural dos indígenas.
Lei nº 9.795/99 – Educação Ambiental: os conteúdos estão relacionados
nos quadros acima.
Metodologia
O encaminhamento metodológico dos conteúdos deve acontecer numa
abordagem articulada seguindo uma perspectiva crítica e histórica onde os
envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem compartilhem a concepção
de ciência como construção humana, considerando a articulação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos, estabelecendo relações entre os
diversos conteúdos específicos.
Os conteúdos estruturantes apresentados levam em consideração o
momento histórico, social, político e econômico que estamos vivendo, valorizando e
aproveitando em cada momento do novo aprendizado as observações,
experiências, conclusões e generalizações, servindo de alicerce para a efetivação
do ensino e da aprendizagem, os quais, além de atender as realidades regionais
garantam a identidade da disciplina.
De acordo com as DCEs de Ciências (2008), no ensino de Ciências devem
ser considerados os seguintes aspectos: a história da ciência, a divulgação
científica e a atividade experimental.
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A história da ciência propicia melhor integração dos conceitos científicos
escolares como conteúdo específico e como fonte de estudo que permite ao
professor compreender melhor os conceitos científicos, enriquecendo suas
estratégias de ensino. O uso de documentos, textos imagens e registro da história
da ciência como recurso pedagógico propicia melhoria na abordagem do conteúdo
específico.
A divulgação científica tem o papel de suprir a defasagem entre o
conhecimento científico e o conhecimento científico escolar, permitindo a
veiculação em linguagem acessível do conhecimento que é produzido pela ciência
e dos métodos empregados nessa produção. Entre os materiais de divulgação
científica, podem ser utilizados jornais, revistas, documentários, visitas a museus
científicos e centros de ciências, considerando-se que esse tipo de material requer
adequação didática, já que não foi produzido para ser utilizado em sala de aula. Ao
utilizar um documentários, o professor deve articular o conteúdo do filme com o
conteúdo específico abordado e os processos cognitivos a serem desenvolvidos
pelos estudantes, por meio de análise, reflexões e problematizações.
As atividades experimentais contribuem para a superação de obstáculos na
aprendizagem de conceitos científicos, por propiciar interpretações, discussões e
confrontos de idéias entre os estudantes, como também por sua natureza
investigativa. A atividade experimental envolve a observação, demonstração ou
manipulação, utilizando-se de recursos como vidrarias, reagentes, instrumentos e
equipamentos ou materiais alternativos. Essa atividade deve ser planejada
adequadamente pelo professor, levando-se em conta que o mesmo deve dominar
os conceitos apresentados na atividade, saber manipular os equipamentos e
reagentes, além de considerar que sua intervenção será essencial para a
superação da observação como simples ação empírica e de descoberta.
Além disso, os encaminhamentos metodológicos devem partir de uma
relação direta com a experiência do aluno, relacionando a prática vivida com os
conteúdos propostos, através de: pesquisas, trabalhos individuais e grupais,
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atividades complementares, uso do livro didático e paradidáticos, utilização de
recursos tecnológicos (computador, som, retro-projetor, vídeo, DVD), análise de
materiais concretos, construção de murais, apresentação de teatros e trabalhos
desenvolvidos em grupo, visitas e excursões a parques e universidades,
oportunizando ao educando o aprimoramento e a aquisição de novos
conhecimentos, buscando o desenvolvimento de uma consciência crítica e reflexiva
da realidade, que permita aos indivíduos se situarem no mundo e dele participar.
Avaliação
A avaliação é o ato crítico que oferece subsídios para análise de como o
conhecimento está sendo construído.
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem
fornecendo ao professor elementos para que reorganize o seu plano de trabalho
docente e suas práticas pedagógicas. Também deve permitir ao aluno que tome
consciência de seu processo de aprendizagem podendo assim ser utilizados
diversos instrumentos avaliativos: resolução de atividades individuais e grupais,
debates e apresentações, prova escrita, pesquisas, produções de textos e cartazes.
Desse modo, a avaliação deve ser um processo contínuo, diagnóstico,
sistemático, funcional, orientador e integral, possibilitando analisar se houve a
aquisição de conhecimentos científicos e a ampliação de seu referencial de análise
crítica da realidade, por meio de uma abordagem articulada relacionando os
aspectos sociais, políticos, econômicos e históricos envolvidos no processo de
aprendizagem.
Nesse contexto, enquanto processo diagnóstico, contínuo e sistemático a
avaliação irá possibilitar detectar se os objetivos foram atingidos e, em caso
contrário, o replanejamento, a retomada e reavaliação dos conteúdos em que os
objetivos não foram alcançados de forma satisfatória.
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Referências
CENPEC. Ensinar e Aprender: Reflexão e Ação. V.3, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Ciências
para o Ensino Fundamental, 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola
pública do estado do Paraná. 3. ed. Curitiba: SEED, 1997.
VALLE, C. Coleção Ciências. Positivo, 2005.
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4 - EDUCAÇÃO FÍSICA
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4 - EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação da Disciplina
De acordo com a DCE de Educação Física 2008, as práticas corporais da
Educação Física no Brasil foram influenciadas por teorias europeias. Surgiram da
preocupação com o desenvolvimento da saúde e formação moral dos brasileiros.
Visava a realização de exercícios para o aperfeiçoamento das capacidades e
habilidades físicas (força, destreza, agilidade e resistência), além do patriotismo,
autodisciplina, respeito à hierarquia, formação do caráter e de hábitos higiênicos.
As práticas eram portadoras de conhecimentos médicos e instrução física militar
com a denominação de ginástica.
Com o desenvolvimento da medicina, nos moldes da teoria médico
higienista, surgida no século XIX, a Educação Física ganhou espaço na escola para
a educação do físico disciplinado, sendo equiparada em reconhecimento às demais
disciplinas em 1882.
Em 1929 a Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino
sem deixar de lado a influência da ginástica, evidenciada pelo método ginástico
francês que priorizava o desenvolvimento da mecânica corporal.
Nas décadas de 30 e 40 o esporte foi popularizado no Brasil e se
transformou num dos principais conteúdos de Educação Física, ocorrendo a partir
daí a chamada “desmilitarização” dessa disciplina. Nessa época também foi criado
o Conselho Nacional de Desportos para orientar, fiscalizar e fiscalizar a prática
desportiva em todo o país. As aulas tornam-se espaços de competição,
comparação de recordes, regulamentação rígida e racionalização de meios e
técnicas. Com a implantação do Estado Novo em 1937, os exercícios físicos
tornaram-se obrigatórios.
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O caráter esportivo e competitivo da Educação física manteve-se até a
década de 80, quando o sistema educacional passou por uma reforma, surgindo
novas correntes para a Educação Física, assim como a renovação do pensamento
pedagógico nessa disciplina. Entre essas correntes está a crítico superadora,
pautada nos pressupostos da pedagogia histórico crítica e adotada atualmente, a
qual defende como objeto de estudo da Educação Física a cultural corporal a
partir dos conteúdos esporte, ginástica, jogos, lutas e dança, sendo sua abordagem
de fundamental importância na escola ao oportunizar uma educação concreta, um
conhecimento significativo e formação para autonomia e democracia principalmente
quando abordada vinculada ao contexto do educando, sua cultura e sua sociedade.
No contexto da cultura corporal, a Educação Física permite o entendimento
do corpo em muito de sua complexidade, ou seja, permite uma abordagem
biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas
corporais. Neste sentido, a Educação Física deve ser voltada para o
desenvolvimento da consciência crítica, superando a dimensão meramente motriz
por uma dimensão histórica, cultural, social, rompendo com a ideia de que o corpo
se restringe somente ao biológico, ao mensurável. Também deve transcender o
senso comum e as formas arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das
diversas práticas e manifestações corporais, priorizando a construção do
conhecimento sistematizado a partir da reelaboração de ideias e práticas que
possibilitem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos produzidos pela
humanidade e suas implicações para a vida.
Nessa perspectiva, a Educação Física tem por objetivos:
• Propiciar uma leitura do fenômeno esportivo, com vistas à compreensão de
sua complexidade social, histórica e política.
• Possibilitar práticas de movimentos corporais, visando descobrir e
reconhecer as possibilidades e limites do próprio corpo, permitindo a
interação, o conhecimento, a partilha de experiências que viabilizem a
reflexão e inserção crítica do mundo. 108
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• Possibilitar através da dança o entendimento dos valores culturais, sociais e
pessoais situados historicamente, permitindo a transmissão de sentimentos
e emoção da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho e
dos costumes.
• Favorecer a caracterização dos jogos em suas diversas possibilidades e
manifestações.
• Desenvolver a consciência crítica para o entendimento do respeito ao
diferente, como também a si próprio, valorizando o trabalho em grupo para
se posicionarem criticamente frente ao mundo.
Assim, o objetivo último das práticas corporais da Educação Física deve ser
a modificação das relações sociais. Para tanto, a abordagem dos conteúdos da
disciplina deve levar em consideração:
- A ampliação do campo de intervenção da Educação Física, para além das
abordagens centradas na motricidade;
- O desenvolvimento dos conteúdos elencados no currículo de maneira que
sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno;
- As práticas corporais tendo como princípio básico o desenvolvimento do
sujeito omnilateral;
- A Superação do caráter da Educação Física como mera atividade, de
“prática pela prática”;
- A integração no processo pedagógico como elementos fundamentais para o
processo de formação humana do aluno;
- Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está
inserido.
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Neste contexto, a Educação Física propiciará a potencialização das formas
de expressão do corpo.
Conteúdos para o Ensino Fundamental
6º ano
CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte Coletivos
Individuais
- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história
- O sentido da competição esportiva
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal
- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras po-pulares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
- Origem e histórias dos jogos, brinquedos e brincadeiras
- Oficina de construção de brinquedos
- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais
- Movimentos básicos dos jogos de tabuleiro
Dança Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
- Origem e histórias das danças- Diferentes tipos de danças- Mímica, imitação e
representação- Expressão corporal e o ritmo
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica circenseGinástica geral
- Origem da ginástica e sua mudança no tempo
- Diferentes tipos de ginástica- Práticas ginásticas
Lutas Lutas de aproximação - Origem e história das lutas
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Capoeira - Vivência de jogos de oposição
- Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta
7º ano
CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte Coletivos
Individuais
- O sentido da competição esportiva
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal
- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras popula-res
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
- Tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos
- A construção coletiva de jogos, brincadeiras e brinquedos
- Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas
- Diferenças entre brincadeira, jogo e esporte
- Jogos e brincadeiras e suas diferenças regionais
Dança Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
- Tempos e espaços na dança- Diferentes tipos de danças- Desenvolvimento de formas
corporais rítmico-expressivas- Mímica, imitação e
representação- Criação e adaptação de
coreografias- Construção de instrumentos
musicaisGinástica Ginástica rítmica
Ginástica circense
- Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral
- Posturas e elementos 111
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Ginástica geralginásticos
- Conhecimentos acerca da cultura circense
- Práticas ginásticasLutas Lutas de aproximação
Capoeira
- Origem das lutas de aproximação e da capoeira e suas mudanças no decorrer da história
- Vivência de jogos adaptados e movimentos característicos da luta: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.
8º ano
CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte Coletivos
Radicais
- Tempos e espaços no esporte- O esporte como fenômeno de
massa- Princípios básicos dos
esportes, táticas e regras- O sentido da competição
esportiva- Possibilidades dos esportes
como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, benefícios e malefícios do mesmo à saúde
- Interferência da mídia sobre o esporte
- A ética nas competições esportivas
- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras po-pulares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
- Tempo e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras
- Diferentes manifestações e tipos de jogos
- Organização de festivais- Elaboração de estratégias de
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Jogos cooperativos jogos- Jogos e brincadeiras com e
sem materiais Dança Danças criativas
Danças circulares
- Tempo e espaço na dança- Elementos e técnicas de
dança- Vivência e elaboração de
esquetes (pequenas sequências cômicas)
- A dança como possibilidades de manifestação corporal
- Diferentes tipos de danças- Expressão corporal com e
sem materiaisGinástica Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
- Tempo e espaço na ginástica- Vivência prática das posturas
e elementos ginásticos - Origem da ginástica com
enfoque nas diferentes modalidades
- Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia
Lutas Lutas com instrumento mediador
Capoeira
- Vivência de jogos de oposição com movimentos direcionados à projeção e imobilização
- Organização de roda de capoeira
9º ano
CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte Coletivos
Radicais
- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras
- Os diferentes esportes no contexto social e econômico
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal
- Elementos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes, fintas
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- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos
- Organização de festivais esportivos
- Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
- Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de interpretação de personagem)
- Diferentes manifestações e tipos de jogos
- Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais
Dança Danças criativas
Danças circulares
- Tempo e espaço na dança- A dança como possibilidades
de manifestação corporal- Diferentes tipos de danças- Danças tradicionais e danças
folclóricas- Elementos e técnicas
constituintes da dança- Organização de festivais de
dançaGinástica Ginástica rítmica
Ginástica circense
- Origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física
- Construção de coreografias- modismo relacionado a
ginástica - Vivência das técnicas
específicas das ginásticas desportivas
- Interferência de recursos ergogênicos (doping)
- Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia
LutasLutas com instrumento mediador
- Origem e aspectos históricos das lutas- Características das
diferentes formas de lutas
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Capoeira - Organização de roda de capoeira
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª Série
CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte Coletivos
Individuais
Radicais
- Tempo e espaço no esporte- Esporte de rendimento x
qualidade de vida- Diferentes esportes no
contexto social e econômico - Regras oficiais e sistemas
táticos- Organização de
campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticosJogos cooperativos
- Apropriação dos jogos pela indústria cultural
- Jogos dramatizados- Brincadeiras e jogos
competitivos- Jogos de mesa e tabuleiro
Dança Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
- A dança como expressão corporal e a diversidade de culturas
- Danças Regionais (origem, ritmo, coreografia)
- Interpretação e criação coreográfica
Ginástica Ginástica artística/olímpi-ca
Ginástica de academia
- Função social da ginástica - Diferentes tipos de ginástica- Ginástica laboral (a relação do
corpo com trabalho)- Vivência dos fundamentos da
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Ginástica geral ginásticasLutas Lutas com aproximação
Lutas que mantém à distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
- Histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais
- Técnicas, táticas e estratégias
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte Coletivos
Individuais
Radicais
- Tempo e espaço no esporte- Organização de campeonatos,
torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)
- Análise de jogos esportivos e confecção de scalt
- Conhecimento popular x conhecimento científico sobre o fenômeno esporte
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
- Adaptação de jogos- Jogos de mesa- Brincadeiras e jogos
competitivosDança Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
- A diversidade da dança e seus diferentes ritmos
- Danças nacionais (origem, ritmo, coreografia
- Interpretação e criação coreográfica
- Organização de festival de dança
Ginástica Ginástica artística/olím-pica
Ginástica de academia
- Relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força, tipos de força, fontes energéticas,
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Ginástica geralfrequência cardíaca, fonte metobólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT
- Vivência dos fundamentos da ginásticas
- Cultura de rua- Ginástica laboral (relação do
corpo com o trabalho) Lutas Lutas com aproximação
Lutas que mantém à distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
- Apropriação da luta pela indústria cultural
- Diferenças entre lutas e artes marciais
- Técnicas, táticas e estratégias
3ª Série
CONTEÚDOS ESTRU-TURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte Coletivos
Individuais
Radicais
- Tempo e espaço no esporte- Organização de
campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros)
- O esporte nos seus diferentes aspectos: lazer, função social, relação com a mídia, relação com a ciência, doping, recursos ergogênicos e esporte alto rendimento, nutrição, saúde e prática esportiva
- apropriação do esporte pela indústria cultural
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Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
- jogos cognitivos- Jogos de mesa- Brincadeiras e jogos
competitivosDança Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
- A dança como possibilidade de dramatização e expressão corporal
- Danças africanas e afro-brasileiras (origem, ritmo, coreografia
- Interpretação e criação coreográfica
- Organização de festival de dança
Ginástica Ginástica artística/olímpi-ca
Ginástica de academia
Ginástica geral
- Apropriação da ginástica pela indústria cultural;
- Diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, sistematização e planejamento de treinos
- Organização de festival de ginástica
Lutas Lutas com aproximaçãoLutas que mantém à
distânciaLutas com instrumento
mediadorCapoeira
- Histórico da capoeira- diferença de classificação e
estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e
Indígena: capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico-social, jogos
brinquedos e brincadeiras africanos e indígenas, as danças africanas e indígenas e seus
significados na guerra, caça e festas.
Metodologia
De acordo com a DCE (2009) o professor de Educação Física tem a
responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas
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corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.
No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas
de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos
conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação
Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o
aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira
leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização
do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema,
o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de
dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão
sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma
maneira de jogar sem que exista um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo
sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,
desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento
através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as
intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe
desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos
alunos que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é
possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o
processo de ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente
em relação à prática realizada.
Por meio das práticas corporais, seja do esporte, da dança, da ginástica, dos
jogos, das brincadeiras e brinquedos, das lutas deve-se ir além da dimensão motriz
levando em conta as experiências e manifestações produzidas pelo corpo.
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Cabe destacar a importância, assim como a necessidade de trabalhar dentro
dessa disciplina a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e a Violência na Escola.
Nesta direção, pode-se abordar o uso de substâncias ilícitas, por atletas e não
atletas, numa sociedade pautada na competição exacerbada, o uso de substâncias
entorpecentes e os seus efeitos sobre a saúde, demonstrando o que motiva a
produção e a disseminação dessas substâncias, gerando assim violência e o tráfico
de drogas.
Avaliação
A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um
elemento externo a este processo. Deve priorizar a qualidade e o processo de
ensino e aprendizagem, sendo contínua, identificando, dessa forma, os progressos
do aluno durante o ano letivo.
A partir da desta avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos
poderão revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no
processo de ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros
encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor
estará organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as diversas
manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos
jogos, da dança e das lutas, levando os alunos a refletirem e a se posicionarem
criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o mundo.
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Nesse processo é muito importante o estabelecimento de critérios de
avaliação considerando-se o comprometimento e envolvimento dos alunos no
trabalho pedagógico (DCE 2009):
• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos,
por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de
maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro,
respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as
divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de
participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Referências
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Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais , Educação Física, Brasília MEC,
SEF, 1998.
FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro, teoria e prática de Educação
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Janeiro, Ao livro técnico, 1985. 121
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5 - ENSINO RELIGIOSO
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5 - ENSINO RELIGIOSO
Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo do Ensino Religioso é o sagrado como foco do
Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as
manifestações religiosas. É o estudo das diferentes manifestações do sagrado no
coletivo.
Assim, o Ensino Religioso possibilita a reflexão sobre a realidade contida na
pluralidade das diferentes manifestações do sagrado, numa perspectiva de
compreensão sobre sua religiosidade e a do outro na diversidade universal do
conhecimento humano e de suas formas de ver o sagrado, tendo por objetivos:
• Oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos
sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
• Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento,
de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações
religiosas, presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da
própria cultura em que se insere.
• Possibilitar a compreensão, comparação e análise das diferentes
manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos
significados.
• Fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar condições para
melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento, construindo
assim base para o diálogo.
O Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência
que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais
sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes, permitindo que os
educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se constituem
culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito
às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem
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como possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno
religioso.
Conteúdos
6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
PAISAGEM RELIGIOSA
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
TEXTO SAGRADO
I - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSASAs organizações religiosas compõem os sistemas religiosos
organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
- Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.- Estruturas Hierárquicas.Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais:
Budismo (Sidarta Gautama),Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo
(Lao Tsé),II - LUGARES SAGRADOSCaracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
Iii – SÍMBOLOS RELIGIOSOSOs significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e
textos:- Nos Ritos- Nos Mitos- No cotidianoExemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos,
Objetos, Etc.IV - TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita
pelas diferentes culturas religiosas.- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas,
orações, pinturas rupestres, tatuagens, etc.)Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá´ís – Fé Bahá’I,
Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Velho e Novo Testamento, textos sagrados das culturas africana e indígena, etc.
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7ºano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
PAISAGEM RELIGIOSA
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
TEXTO SAGRADO
I – TEMPORALIDADE SAGRADA O tempo de revelação do Sagrado expresso nos ritos, nas festas,
nas orações como:• o evento de criação das diversas tradições religiosas• os calendários e seus tempos sagrados: nascimento do líder
religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos (Natal – cristão, Kumba Mela (hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) e outros.
II - FESTAS RELIGIOSASSão os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivos diversos:Confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas
importantes.- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas.Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica),
Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.
III - RITOSSão práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,
formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
- Ritos de passagem- Mortuários- Propiciatórios- OutrosExemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki ( kaingang – ritual
fúnebre), Via sacra, Festejo indígena de colheita, Etc.IV - VIDA E MORTEAs respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas- Reencarnação- Ressurreição – ação de voltar à vida- Além Morte- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos
antepassados se tornampresentes- Outras interpretações.
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: Textos Sagrados das tradições orais das culturas africanas e indígena;
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festas religiosas do Kuarup (indígena) e Festa de Iemanjá (afro-brasileira); ritos:
Daca (Xire), candomblé, Kiki (Kaingang, ritual fúnebre), festejo indígena de colheita.
Metodologia
Para que o Ensino Religioso contribua para a formação dos alunos é preciso
partir dos conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa, Textos Sagrados e
Universo Simbólico Religioso para depois apresentar os conteúdos específicos e a
intenção de abordar as manifestações religiosas ou expressões do sagrado
desconhecidas ou pouco conhecidas pelos alunos.
Dessa forma, todo conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso
contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer
crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de
qualquer expressão do sagrado.
A DCE 2009, propõe um encaminhamento metodológico baseado na aula
dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos
prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.
Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado
e dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso
fazem desse conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o
professor faça um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa
temática para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do
conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto
a ser desenvolvido em aula está, de alguma forma, presente na prática social dos
alunos.
Num segundo momento didático propõe-se a problematização do
conteúdo.
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Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo
em estudo à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a
construção do conhecimento.
A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua
contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao
contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que
ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e
os conteúdos estruturantes. A interdisciplinariedade é fundamental para efetivar a
contextualização do conteúdo, pois articulam-se os conhecimentos de diferentes
disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos
campos de estudo do Ensino Religioso.
Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se
necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não
religioso.
Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao
universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-
social e patrimônio cultural da humanidade.
É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do
educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão
aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade
sociocultural
Avaliação
A disciplina do Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação,
pois não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, uma vez
que a matrícula é facultativa na disciplina. Mas a avaliação não deixa de ser um dos
elementos integrantes do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso e,
cabe ao professor elaborar práticas avaliativas que ajudam acompanhar o processo
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de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, baseando-se nos
conteúdos tratados e os seus objetivos.
Para isso, o professor terá que montar instrumentos que o auxiliem a
registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos
conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso.
Nessa perspectiva, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado
pode ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e
aprendizagem, onde o professor terá elementos para planejar as necessárias
intervenções no processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas
identificadas no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como
terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados
em relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.
Do mesmo modo devem ser estabelecidos critérios para o processo
avaliativo, entre os quais pode ser analisado se:
• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe
que têm opções religiosas diferentes da sua?
• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e
de
identidade de cada grupo social?
• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá
elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem
como para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem dos alunos. Terá
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também elementos indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados em
conteúdos que desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de
reorganização do trabalho com o objeto de estudo e os conteúdos estruturantes.
Referências
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JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba:
Champagnat, 2004.
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua
portuguesa, 2 ed. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1997.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed.
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ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1992.
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HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua
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HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: sexta investigação – elementos de
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JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. ( Orgs.) Conhecimento local e
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MACEDO, Carmem Cinira, Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo:
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MENDONÇA, Francisco. Kozel, Salete (orgs.). Elementos de espistemologia da
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OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. Componente Curricular. In: Ensino
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Santuário, 1993.
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6 – FILOSOFIA
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6 – FILOSOFIA
Apresentação da Disciplina
A presença da filosofia no currículo do Ensino Médio justifica-se pelo seu
valor historicamente consagrado de formação. Cumpre, entretanto, esclarecer qual
a formação a que se refere quando pensada como uma disciplina educativa, ou
seja, qual a sua contribuição específica para a efetivação dos objetivos gerais da
educação de nível médio. Considera-se sem dificuldade, que a Filosofia é requisito
indispensável para a elaboração de referências que permitam a articulação entre os
conhecimentos, a cultura, as linguagens e as experiências dos alunos. No cenário
mundial e brasileiro onde se questionam os sentidos dos valores éticos, políticos,
estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição
relevante enquanto investigação de problemas que tem recorrência histórica e
criação de conceitos que são consignificados também historicamente, que gera em
seus processos discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações
transformadoras, individuais e coletivas nos sujeitos do fazer filosófico. É por essa
razão que os conhecimentos, os processos filosóficos permanecem válidos e atuais
e que o trabalho com estes processos na disciplina de filosofia adquire relevância
no contexto do Ensino Médio.
Entretanto, face à multiplicidade de orientações em Filosofia não se pode
tratá-la simplesmente como um corpo de saber já à disposição para ser transmitido.
A diversificação de teorias e discursos, a dispersão da atividade filosófica atual,
exige que se fale em filosofias e não em Filosofia. Se em Filosofia é difícil
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estabelecerem-se conteúdos e mesmo métodos gerais, deve- se, contudo, garantir
as condições mínimas da especificidade do trabalho filosófico. Isto requer do
professor a determinação da orientação filosófica que seja estratégia para levar os
alunos a apropriarem-se dos conteúdos curriculares, os conteúdos metodológicos
por meio dos conteúdos estruturantes e seus conteúdos específicos. Dada a
amplitude da Filosofia com seus conteúdos, sua história, seus filósofos e a, ainda
limitada oferta de aulas na matriz curricular, fazem-se necessários muitos recortes
(conteúdos estruturantes), sem que, se cogite esgotar seus conteúdos. Vale
lembrar que os conteúdos estruturantes (MITO E FILOSOFIA, TEORIA DO
CONHECIMENTO, ÉTICA, FILOSOFIA POLÍTICA, ESTÉTICA E FILOSOFIA DA
CIÊNCIA) estão presentes em todos os períodos da história da Filosofia (no antigo,
no medieval, no moderno e no contemporâneo)
A proposta de Filosofia na sua dimensão pedagógica, propõe que a filosofia
na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e
provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da
investigação e da criação de conceitos. Assim o aluno ao receber e trabalhar os
textos filosóficos passa pensar e argumentar criticamente e nesse processo cria e
recria para si os conceitos filosóficos.
Trata-se em levá-los a experimentar essa atividade reflexiva de
compartilhamento nesse processo de construção de conceitos e valores,
experiências pessoais, que precisa ser alimentada, sustentada,
provocada,instigada, direcionada e avaliada, fazendo-os pensar os problemas com
significados históricos e sociais, estudados e analisados com textos filosóficos para 133
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que possam pensar os problemas, pesquisar, fazer relações e criar conceitos,
tendo o cuidado de proporcionar uma precisão dos enunciados e com o
encadeamento e clareza das idéias e buscar o conhecimento, tendo uma ação
consciente e reflexiva com domínio tomando o cuidado e atenção para os novos
desafios da reflexão ética na vida moderna, quando enfrentamos algumas
contradições entre a construção de sociedades livres e democráticas e o
crescimento das religiões e do sistema político.
Nosso trabalho de Filosofia no Ensino Médio é perceber, compreender a
apreensão da realidade pela sensibilidade, levando se em conta que o
conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da
imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a constituição de sujeitos
críticos e criativos. O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus
conteúdos específicos se dará através da: sensibilização, a problematização, a
investigação e a criação de conceitos e terá por objetivos:
• Oportunizar a possibilidade de compreensão da complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações.
• Possibilitar o desenvolvimento de procedimentos próprios do pensamento
crítico: apreensão e construção de conceitos, argumentação e
problematização.
• Favorecer a apropriação de conhecimentos e modos específicos da Filosofia
para o desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento.
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• Propiciar um espaço de experiência filosófica, de criação e provocação do
pensamento original, de busca, de compreensão, de imaginação, de
investigação e de criação de conceitos.
• Proporcionar momentos para a busca de resolução de problemas, onde haja
preocupação com uma análise da atualidade para que o aluno possa
elaborar conceitos e construir discursos filosóficos.
CONTEÚDOS
1ª sérieCONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-COS
Mito e Filosofia
Saber mítico;Saber filosófico;Relação mito e filosofia;Atualidade do mito;O que é filosofia?
• Filosofia: concepção• Exigências da
reflexão filosófica• Tipos de
conhecimento: senso comum, ciência e filosofia
Teoria do ConhecimentoPossibilidade do conheci-mento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;A questão do método;Conhecimento e lógica.
• pensamento na antiguidade
• pensamento medieval
• pensamento moderno
• O pensamento contemporâneo
• Lógica Formal• Lógica dialética
2ª série
CONTEÚDOS ESTRUTU-RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-COS
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ÉticaÉtica e moral;
Pluralidade ética;Ética e violência;Razão, desejo e
vontade;Liberdade: autonomia do
sujeito e as necessidades das normas
• Os valores• A ética• A política• O agir pessoal e a
prática social: ética e política
• Filosofia e cidadania no contexto do mundo contemporâneo
Filosofia PolíticaRelações entre comunida-de e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e ideologia;Esfera pública e privada;Cidadania formal e/ou
participativa
• O homem na ordem política da sociedade: poder e dominação
• Ética e política• Mídia: comunicação
de massa• o indivíduo e
sociedade;• as várias faces da
ideologia;• cidadania e política;• trabalho e
realização.
3ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Filosofia da Ciência
Concepções de ciência;A questão do método
científico;Contribuições e limites
da ciência;Ciência e ideologia;Ciência e ética;
• O homem, a natureza e o trabalho: a ordem econômica da sociedade
• Atividade simbolizadora do homem: produção e organização da cultura
Estética
Natureza da arte;Filosofia e arte;Categorias estética-feio,
belo, sublime, trágico,
• A liberdade, a afetividade, a arte, a violência e os meios de comunicação na prática social
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cômico, grotesco, gosto etc;
Estética e sociedade.
contemporânea.• Tecnologia e sociedade;• Admirável complexidade
da arte
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: mitologia indígena e africana.
Metodologia
A Filosofia no Ensino Médio resulta da conjunção de um repertório de
conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências para discussões,
julgamentos, justificações e valorizações de procedimentos básicos de análise,
leitura, e produção de textos. Tomando posse desses conhecimentos, isto é,
desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da variedade dos fatos,
acontecimentos, opiniões e ideias para o estado reflexivo do pensamento, para
atitude de discernimento que produz configurações de pensamento. Nesse
processo, é importante que ele compreenda como funcionam tais argumentos,
como eles supõem através de uma ordem constituída, evitando assim que as aulas
sejam preenchidas por discursos vazios, reflexões sem fundamentações vagas ou
então que se tornem lugares apenas para discussões e críticas indeterminadas.
O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem significativa, que
supõe o domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de
conteúdos desconexos. A critica surge da capacidade dos alunos em formular
questões e objeções de maneira organizada e o quanto possível rigorosa
conceitualmente.
Neste contexto, o trabalho com os conteúdos se dará a partir dos seguintes
momentos:
• Mobilização para o conhecimento: exibição de um filme ou uma imagem,
leitura de um texto jornalístico ou literário, audição de uma música, etc., com o 137
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objetivo de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano o cotidiano do
estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido;
• Problematização: levantamento de questões e identificação de problemas;
• Investigação e criação de conceitos: análise e investigação do problema
recorrendo à história da Filosofia e aos clássicos, defrontando-se com diferentes
maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já elaboradas, as
quais orientam a discussão, devendo também, haver a preocupação com a análise
da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante à sua
própria realidade.
Ao final deste processo, o aluno terá condições de ser construtor de idéias
com caráter inusitado e criativo e as socializará para discussão, criando a
possibilidade de argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num
pensar coerente e crítico. Assim, é imprescindível que o ensino de Filosofia seja
permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e
oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
Avaliação
A avaliação será concebida como um processo diagnóstico, isto é, ela não
tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem que estão
construindo.
O processo deverá ser contínuo e participativo. Incluirá atividades
individuais, coletivas e auto avaliação do professor e aluno, possibilitando a análise
do domínio de conhecimentos bem como a tomada de decisões em favor da
melhoria do processo pedagógico.
Assim, a avaliação será realizada no sentido de observar e analisar o
desenvolvimento de capacidades para ler, analisar, conceituar, problematizar e 138
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argumentar sobre algum assunto ou problema de maneira crítica e reflexiva,
ultrapassando o senso comum, caminhando para a consciência filosófica.
Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando –
Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de
Filosofia. São Paulo: Moderna, 1995.
CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia do
Ensino Médio, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba:
SEED/PR, 2006.
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7 – FÍSICA
140
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7 – FÍSICA
Apresentação da DisciplinaA Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e,
por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,
entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível (DCE 2008,
p.142 ).
A natureza é fruto de observação pelos seres humanos desde a pré-história,
os quais buscavam entendê-la, explicá-la, a fim de sanar suas necessidades e
manter a sobrevivência da espécie. Porém as sistematizações dessas observações
surgiram muito tempo depois e até o Renascimento a maior parte da ciência,
segundo a DCE de Física 2008 ficou restrita à Geometria Euclidiana, à Astronomia
Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C.) e à Física de Aristóteles (384-322 a.C.).
Com o Renascimento, a natureza passa a ser vista como revelação divina,
mas possível de ser de ser descrita em linguagem matemática, gerando uma nova
visão para a ciência, mas com modelos explicativos sobre o Universo
inconsistentes e insuficientes, o que exigiu novos estudos no final do século XV,
produzindo-se novos conhecimentos físicos, notadamente os conhecimentos
elaborados por Galileu-Galilei, os quais originaram a Física que conhecemos hoje.
“De suas observações pelo telescópio, desfez o sacrário dos lugares naturais, da
dicotomia entre terra e céu, entre mundo sub-lunar e supralunar e contribuiu para a
afirmação do sistema copernicano. O Universo deixaria de ser finito e o céu deixou
de ser perfeito. O espaço passou a ser mensurável, descrito em linguagem
matemática” (DCE 2008, p.145).
No currículo escolar, o ensino de Física está presente desde 1808 quando a
família real portuguesa veio para o Brasil, porém não para todos, mas para a
formação da intelectual da elite, na formação de engenheiros e médicos.
No Brasil independente, com a criação do Colégio Pedro II em 1837, adotou-
se a física matematizada, quantitativa, baseada no modelo tradicional de
transmissão e aquisição de conteúdos, retirados de manuais europeus traduzidos e
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adaptados. Esse modelo de ensino permaneceu até meados do século XX, quando
surgiram outras produções, dentre elas as nacionais. A partir daí, com o fim da
Segunda Guerra Mundial e início da Guerra Fria, a corrida armamentista gerou a
“corrida científica”, o que provocou mudanças na ciência e no ensino de Física.
Entre essas mudanças, estão as relacionadas à construção de material para
laboratório, livros didáticos e paradidáticos, assim como a criação de programas de
formação de professores e alunos.
Com o processo de redemocratização do Brasil nos anos 80, entra em
evidência e é adotada a pedagogia histórico crítica. A partir de então a disciplina de
Física está centrada “em conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes
a uma reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que esta não é
somente fruto da racionalidade científica” ( DCE 2008, 153-154) .
Nesse contexto, de acordo com DCE de Física (2008, p154 ), a física , tanto
quanto as outras disciplinas, deve educar para cidadania e isso se faz considerando
a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o Universo de fenômenos e a
não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e
envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.
A Física adotando como objeto de estudo o Universo, em toda sua
complexidade, deve contribuir para a formação de sujeitos críticos e participativos,
através de conteúdos que dêem conta do entendimento desse objeto, ou seja, a
compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações
que nele se apresentam.
O ensino de Física deve considerar a ciência como uma produção cultural,
um objeto humano construído e produzido nas e pelas relações sociais devendo:
partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes; utilizar a experimentação
para fazer a ligação entre a teoria e a prática; levar em conta a interdisciplinaridade;
localizar os conteúdos a serem trabalhados num contexto social, cultural e histórico,
situando-os no tempo e no espaço.
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Assim, a Física deve estar voltada para os fenômenos físicos, enfatizando-os
qualitativamente e sem perda de sua consistência teórica, possibilitando a
compreensão da evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas a
partir destas, suas influências na sociedade, tendo por objetivos:
• Favorecer o desenvolvimento da capacidade de compreensão do Universo,
sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
• Possibilitar a formação de um sujeito crítico que busque a reflexão no mundo
das ciências, bem como o entendimento e a transformação da prática social.
Neste contexto, o ensino de Física, a partir dos conteúdos estruturantes do
Movimento, da Termodinâmica e do Eletromagnetismo, possibilita a formação de
um sujeito crítico que busca a reflexão no mundo da ciência, bem como o
entendimento e a transformação da prática social.
Conteúdos
1ª série
CONTEÚDOS ES-
TRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
MOVIMENTO
Momentum e inércia
Conservação de quantidade
de movimento
Variação da quantidade de
movimento = impulso
2ª Lei de Newton
Cinemática Escalar
( Definições e conceitos ,
trajetória, velocidade,
aceleração e fórmula de
Torricelli)
Cinemática Vetorial ( Adição
de vetores, Vetor diferença,
Força e Movimento, Força
resultante)
Leis de Newton ( 1º, 2º e 3º )
Energia: cinética, mecânica,
potencial, elástica e
143
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3ª Lei de Newton
Energia e o Princípio da
Conservação da Energia
Gravitação
gravitacional,
transformação/variação da
energia, potência
Leis de Kepler, massa
gravitacional e inercial, teoria
da relatividade geral
Trabalho
Hidrostática
2ª Série
CONTEÚDOS ES-
TRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
TERMODINÂMICA
Leis da Termodinâmica:
- Lei zero da Termodinâ-
mica
- 1ª lei da Termodinâmica
- 2ª lei da Termodinâmica
Cinética dos gases
Pressão do fluído
Temperatura
Calor
Leis da Termodinâmica
Capacidade calorífica e calor
específico
Processos físicos reversíveis
e irreversíveis
Entropia
3ª Série
CONTEÚDOS ES-
TRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ELETROMAGNETISMO
Carga, corrente
elétrica, campo e ondas
eletromagnéticas
Força
Teoria eletromagnética
Carga elétrica, campo
elétrico, potencial elétrico,
corrente elétrica
144
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eletromagnética
Equações de
Maxwelll: Lei de Gauss
para eletrostática/Lei de
Coulomb, Lei de
Ampére,
Lei da Gauss
Magnética, Lei de
Faraday
A natureza da luz e
suas propriedades
Propriedades elétricas e
magnéticas dos materiais
Leis de Maxwell
Força magnética
Circuito elétrico
Potência elétrica
Transformação/variação da
energia elétrica
Luz:fontes, princípios,
reflexão, espelhos, refração,
fenômenos luminosos
Ondas
Acústica
Metodologia
De acordo com a DCE de Física 2008, é importante que o processo de
ensino-aprendizagem em Física, parta do conhecimento prévio dos estudantes,
onde se incluem as concepções alternativas ou espontâneas sobre os quais a
ciência tem um conceito cientifico socialmente construído e sistematizado.
O conceito científico necessita de metodologias específicas para ser
trabalhado no processo pedagógico. Assim, partindo do conhecimento prévio dos
alunos, o professor tem um papel imprescindível como uma espécie de
mediador/informante científico. Para ir além do limite da informação e atingir a
fronteira da formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas pelo
conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor. O
objetivo é que professor e estudantes, em conjunto, compartilhem significados na
busca da aprendizagem que acontece quando as novas informações interagem
com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam,
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integram, modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive
substitui-lo.
A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e
aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações
semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova
informação, transformando-a em conhecimento.
Neste processo, o professor pode utilizar os seguintes recursos didáticos:
modelos matemáticos/científicos, considerando o conhecimento do aluno;
experimentação, propiciando uma melhor compreensão dos fenômenos físicos,
privilegiando o confronto entre as concepções prévias dos estudantes e a
concepção científica, bem como as interações entre os estudantes e entre eles e o
professor; leituras científicas, tomando-se alguns cuidados com relação à
linguagem, ao tipo de texto, ao conteúdo, ao aluno a que se destina, aos objetivos
que se pretende atingir e as atividades que se pretende trabalhar.
As Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e
Indígena –, assim como os Desafios Educacionais Contemporâneos serão
trabalhados dentro das possibilidades dos conteúdos da disciplina.
Avaliação
A avaliação, enquanto processo diagnóstico, contínuo e formativo, deve levar
em conta o progresso do estudante quanto aos aspectos históricos, conceituais e
culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência. Ainda,
se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se
também considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes, assim como a
necessidade de replanejamento e retomada dos conteúdos que não foram
apropriados de forma satisfatória.
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Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, utilizando vários
instrumentos como trabalho individual e/ou em grupo, relatórios, seminários,
provas, interpretação de textos, relato explicativo, entre outros, levando-se em
consideração os seguintes critérios (DCE 2008, p. 184): a compreensão dos
conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino; a compreensão do conteúdo
físico expressado em textos científicos e não científicos; a capacidade de análise de
um texto, seja ele literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em conta o
conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou
qualquer outro evento de conhecimento da Física.
A avaliação deve ser utilizada no sentido de auxiliar no processo ensino-
aprendizagem. Ou seja, avaliar só tem sentido quando utilizada como instrumento
para intervir no processo de aprendizagem dos estudantes, visando o seu
crescimento.
Referências
ANJOS , Ivan Gonçalves, Sistema de Ensino IBEP , apostila Física, Novo
Ensino Médio, volume único.
BONJORNO & Clinton, Física Fundamental, volume único, editora FTD.
BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter Ramos, Clinton Macico, Física
Completa, volume único, Ensino Médio, editora FTD.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física
para o Ensino Médio, 2009.
SILVA, Dijalma Nunes, Física, Ensino Médio, volume único, editora Ática.
TALAVERA, Álvaro, Física Mecânica IV, coleção Nova Geração, Editora Nova
Geração.
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8 - GEOGRAFIA
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8 - GEOGRAFIA
Apresentação da Disciplina
No estudo da Geografia, buscando contemplar o entendimento do espaço
geográfico, como construção humana, onde sociedade e natureza se articulam e se
explicam pelo trabalho social, é necessário entender as relações entre os homens,
pois dependendo da maneira como eles se organizam para a produção e
distribuição de bens materiais, os mesmos alteram os espaços conforme seus
interesses em diferentes momentos históricos.
Estabelecer relações com a natureza fez parte das estratégias de
sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.
No início, quando viviam da caça e da coleta, foi fundamental observar a dinâmica
das estações do ano e conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos
navegadores e pescadores a necessidade estava em conhecer a direção e
dinâmica dos ventos.
Na Antiguidade Oriental era necessária a análise dos regimes fluviais dos
rios. Nesse período houve a aumento da atividade comercial através da navegação
marítima, levando à expansão do mundo conhecido e à maior produção do
conhecimento geográfico.
No imperialismo da Antiguidade Clássica foram necessários estudos
descritivos das áreas conquistadas e informações sobre a localização, o acesso e
as características das cidades e regiões conquistadas.
Na medida em que foi ocorrendo o desenvolvimento científico, populacional,
industrial e econômico, o ser humano foi se relacionando mais intensamente com a
natureza, usufruindo de seus bens de maneira desordenada, diminuindo o espaço
natural e expandindo o espaço geográfico enquanto construção humana.
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Portanto, o espaço geográfico é histórico, isto é, vai adquirindo determinadas
formas que materializam a organização social, econômica, política e cultural ao
longo do tempo.
Nessa abordagem, a natureza não é vista isoladamente como um conjunto,
que funciona apenas segundo leis naturais, mais incorporada a dinâmica da
sociedade, compreendendo o processo de apropriação do meio natural pelo
homem através do trabalho, que é um ato social. Assim tem como foco a sociedade
produzindo e reproduzindo o espaço para nele se estabelecer e se perpetuar.
Conhecer a lógica dessa dinâmica nos leva a compreensão da sociedade em que
vivemos.
Nesse contexto, “o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico,
entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade” (DCE Geografia,
2008, apud LEFEBVRE, 1974), “composto pela inter-relação entre sistemas de
objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais,
culturais, políticas e econômicas” (DCE Geografia, 2008, apud SANTOS, 1996). Tal
objeto é entendido como interdependente do sujeito que o constrói. Trata-se de
uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento nem supervaloriza o
objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles, entendendo-os como dois
pólos no processo do conhecimento. Assim, o sujeito torna-se presente no discurso
geográfico (DCE Geografia, 2008, apud SILVA, 1995).
Nesse sentido, a geografia deve prestar-se a desenvolver no aluno a
capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para
melhor compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido
de superar suas contradições. Deve instrumentalizar o aluno para fazer a leitura do
espaço geográfico e compreendê-lo utilizando a linguagem cartográfica e outras
linguagens e conceitos sistematizados por essa área do conhecimento de modo a
poder lidar com problemas cotidianos e perceber a espacialidade da sociedade,
com vistas a sua transformação. Deve também possibilitar a compreensão das
relações entre diferentes espaços geográficos local, regional, nacional e
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internacional de modo a perceber o lugar em que vive inserido nos espaços
brasileiros e mundiais, permitindo a apropriação de noções, conceitos e relações
entre o espaço próprio e os mais amplos.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-
COS
Dimensão Econômica
do Espaço Geográfico
Formação e transforma-
ção das paisagens naturais
e culturais.
Dinâmica da natureza e
sua alteração pelo
emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A formação, localização
exploração e utilizados dos
recursos naturais.
-As eras geológicas;
-As rochas e minerais;
-Os movimentos da
terra no universo e suas
influências ( rotação e
translação).
-Rios bacias e
hidrografias.
-Olhar geograficamente
( cartografia );
-Os diferentes lugares
do nosso dia a dia.
- Circulação e poluição
atmosférica;
-O ambiente urbano e
rural;
-O relevo e o clima;
-O relevo e a formação
humana;
- sistema de energia;
- O aproveitamento e a
escassez dos recursos
naturais;151
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Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
Dimensão
sociambiental do Espaço
Geográfico.
A distribuição espacial
das atividades produtivas e
a (re)organização do
espaço geográfico.
As relações entre
campo e a cidade na
sociedade capitalistas.
A evolução
demográfica, a distribuição
espacial da população e os
indicadores estatísticos.
A mobilidade
populacional e as
manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
-Sociedade alterando o
equilíbrio natural do
planeta;
-O ambiente rural e
urbano;
- Meios de
comunicação e
desenvolvimento e
recursos energéticos;
-O trabalho e a
transformação do espaço;
− Trabalho, técnica e
a intensa
transformação do
espaço geográfico;
-O ambiente rural e
urbano;
_ Trabalho, técnica e a
intensa transformação do
espaço geográfico;
-O trabalho e as
transformações do espaço;
− Meios de
comunicação e
desenvolvimento.
-Mundo diversidade:
países capitalistas;
-regionalização pelo
nível de desenvolvimento;
-Países desenvolvidos 152
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e subdesenvolvidos;
países emergentes.
7º ano
CONTEÚDOS ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-
COS
Dimensão Econômica
do Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
A formação, mobilidade da
fronteiras e a reconfigura-
ção do território brasileiro.
A dinâmica da natureza
e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de
exploração e produção.
3-As diversas
regionalizações do espaço
brasileiro.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
- O território brasilleiro:
Extensão e localização no
mundo;
-A formação territorial
do Brasil;
- O Brasil possui
lugares com paisagens
diferentes;
-Os setores da
economia;
-Sistemas de produção
industrial;
-Agroindústria;
-Transformação e
permanência nas
paisagens brasileiras;
- Conhecendo as
diversas regiões;
-Divisão regional do
Brasil;
-Brasil, país de grandes
153
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Dimensão
sociambiental do Espaço
Geográfico.
A evolução
demográfica da população,
sua distribuição espacial e
indicadores estatísticos.
-Movimentos
migratórios e suas
motivações.
-O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
-A formação, o
crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização.
-A distribuição espacial
das atividades produtivas,
a (re)organização do
espaço geográfico.
-A circulação de mão-
de-obra, das mercadorias
desigualdades sociais;
-A pluralidade cultural
do povo brasileiro;
-A pirâmide etária
brasileira vem mudando;
-A pirâmide etária
brasileira vem mudando;
-Movimentos sociais;
-Como a população
brasileira cresceu;
-meios de transporte e
integração do território;
- A pirâmide etária
brasileira vem mudando;
-Movimentos sociais;
-Como a população
brasileira cresceu;
-meios de transporte e
integração do território;
- As diferentes
características dos
espaços rural e urbano no
Brasil;
-Rural urbano: espaço
que se completam;
-A modernização da
agropecuária e o aumento
da produtividade no campo 154
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e das informações. brasileiro;
-Concentração de
terras e questão fundiária
no Brasil;
- Brasil: de países
agrários a país urbano-
industrial;
- Movimentos sociais;
-Como a população
brasileira cresceu;
- A modernização da
agropecuária e o aumento
da produtividade no campo
brasileiro;
-Política ambiental;
-meios de transporte e
integração do território;
-Movimentos sociais;
8º ano
CONTEÚDOS ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-
COS-As diversas regionaliza-
ções do espaço geográfi-
co.
- Economia e
desigualdade social
-Globalização
-Formação dos estados
155
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Dimensão Econômica
do Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
Dimensão
sociambiental do Espaço
Geográfico.
-A formação,
mobilidade das fronteiras e
a reconfiguração dos
territórios do continente
americano.
3-A nova ordem
mundial, os territórios
supranacionais e o papel
do estado.
O comércio em suas
implicações
socioespaciais.
nacionais
-Desigualdade dos
países: norte x sul
-Neoliberalismo
-Bioterapia
-Órgãos internacionais
-Formação dos estados
nacionais
-O mundo
subdesenvolvido é
bastante desigual.
-A qualidade de vida
dos países desenvolvido e
subdesenvolvido;
-O drama da fome nos
países subdesenvolvido;
- A supremacia
econômica e tecnológica
do mundo desenvolvido;
-As multinacionais
conquistam o mundo;
-A supremacia
econômica e tecnológica
do mundo desenvolvido;
-As multinacionais
conquistam o mundo;
156
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A circulaçao da mão-
de-obra, do capital, das
mercadorias e das
informações.
A distribuição espacial
das atividades produtivas,
a (re)organização do
espaço geográfico.
-As relações entre
campo e cidade nas
sociedades capitalistas.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
-A evolução
demográfica da população,
sua distribuição espacial e
os indicadores estatístico.
-Os movimentos
migratórios e suas
motivações.
-As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
-Técnicas e culturas;
-Os seres humanos nas
paisagens terrestre;
- Técnicas e culturas;
-A dinâmica natural na
formação das paisagens;
-A transformação das
paisagens naturais;
-Técnicas e culturas;
-A dinâmica natural na
formação das paisagens;
-A transformação das
paisagens naturais;
- Ocupação de áreas
irregulares
-Fatores e tipos de
migração e emigração e
suas influências no Espaço
Geográfico;
-Estrutura etária;
-Estudo dos Gêneros
(masculinos, feminino, 157
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-Formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
entre outros).
-Urbanização e
favelização ;
-Classificação,
fenômenos atmosféricos e
mudanças climáticas
-Ocupação de áreas
irregulares
-Desigualdades social e
problemas ambientais
9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-
COS
Dimensão Econômica
do Espaço Geográfico
-As diversas regionaliza-
ções do espaço geográfico.
A nova ordem mundial,
os territórios
supranacionais e o papel
do estado.
-A formação dos
grandes blocos
econômicos;
-A formação dos blocos
econômicos não eliminou
as práticas protecionistas;
-Acordos e blocos
econômicos;
-Formações e conflitos
étnicos religiosos e raciais;
158
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Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
Dimensão
sociambiental do Espaço
Geográfico.
A revolução tecnico-
científico-informacional e
os novos arranjos no
espaço da produção.
O comércio mundial e
as implicações
socioespaciais.
A formação, mobilidade
das fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios.
A transformação
demográfica da população,
sua distribuição e espaciais
e os indicadores
estatísticos da população.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
-Os movimentos
-As grandes
conferências temáticas da
ONU;
- O espaço geográfico
conectado por redes e
fluxos;
-Os fluxos de
informações;
-Os fluxos de capitais;
-Os fluxos de pessoas;
-os fluxos de refugiados
do mundo;
- A Globalização;
O mundo interligado;
-Território e fronteiras
no mundo atual;
-Território, povos e
culturas;
- Economia e
desigualdade social;
Formações e conflitos
étnicos religiosos e raciais;
-Guerra fria;
-órgão internacionais;
-Narcotráfico;
-Terrorismo;
159
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migratórios mundiais e
suas motivações.
-A distribuição das
atividades produtivas, a
transformação da
paisagem e a
reorganização do espaço
geográfico.
-O espaço em rede:
Produção, transporte e
cominicações na atual
configuração territorial.
- O espaço geográfico
conectado por redes e
fluxos;
-Os fluxos de
informações;
-Os fluxos de capitais;
-Os fluxos de pessoas;
-os fluxos de refugiados
do mundo;
-Recursos energéticos;
-Sistema de energia;
-Globalização, natureza
e questões ambientais;
-Problemas ambientais:
De quem é a culpa?
-Meio ambiente,
sociedade e culturas;
Circulação e poluição
atmosférica
-Efeito estufa
(aquecimentos global)
-A expansão das
multinacionais e a
globalização da economia;
-A globalização e os
avanços tecnológicos no
cotidiano das pessoas
160
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
CONTEÚDOS ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-
COS
Dimensão Econômica
do Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
-A formação e transforma-
ção das paisagens.
-A dinâmica da
natureza e sua alteração
pelo emprego de
tecnologia de exploração e
produção.
-A distribuição espacial
das atividades produtivas e
a reorganização do espaço
geográfico.
-A formação,
localização, exploração e
utilização dos recursos
naturais.
-A revolução técnico-
científico-informacional e
os novos arranjos no
espaço da produção.
-O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
-Produção espacial e
poluição – da água, do
solo, do ar, visual, sonora
e social
Uso da água no meio
urbano;
-Conflitos rurais
-Relações econômicas;
-Relações políticas;
-Políticas públicas e
saneamento básico nas
cidades;
-Agroindústrias
Processo de
industrialização;
-Desigualdades sócio-
econômicas e espaço
urbano;
-Agroindústrias;
161
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Dimensão
sociambiental do Espaço
Geográfico.
-O espaço em rede:
produção, transformação e
comunicação na atual
configuração territorial
-A circulação de mão-
de-obra, do capital, das
mercadorias e das
informações.
-Formação, mobilidade
das fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios.
-As relações entre o
campo e a cidade na
sociedade capitalista.
-A formação, o
crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaço
urbano e a urbanização
recente.
-A transformação
demográfica, a distribuição
espacial da população e os
indicadores estatísticos da
população.
-Os movimentos
-Processo de
industrialização;
-Territórios urbanos
(narcotráfico, prostituição,
sem teto, disputa por
espaços
econômicos/comerciais);
-Os micro-territórios
urbanos;
-Movimentos sociais;
-Os diferentes grupos
sócios culturais e suas
marcas na paisagem e no
espaço;
-As relações étnicos-
raciais no ambiente
urbano;
_ A população da
Terra: fatores do
crescimento e teorias
demográficas;
_ A população da Terra
e 162
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migratórios e suas
motivações.
-As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
-O comércio e as
implicações
socioespaciais.
-As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
-As implicações
socioespaciais do
processo de
mundialização.
-A nova ordem mundial,
os territórios
supranacionais e o papel
do Estado.
suas diversidades;
_Em busca do
desenvolvimento
sustentável;
_Cidades: a
urbanização da
humanidade;
_ A infra-estrutura
energética no mundo;
_ Conflitos étnicos-
nacionalistas e
separatismo.
2ª série
CONTEÚDOS ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-
COS
Dimensão Econômica
do Espaço Geográfico
1-A formação e transfor-
mação das paisagens.
-Dinâmica climática e
paisagens vegetais no
mundo e no Brasil;
163
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Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
Dimensão
sociambiental do Espaço
Geográfico.
2-A dinâmica da
natureza e sua alteração
pelo emprego de
tecnologia de exploração e
produção.
3-A distribuição
espacial das atividades
produtivas e a
reorganização do espaço
geográfico.
4-A formação,
localização, exploração e
utilização dos recursos
naturais.
5-A revolução técnico-
científico-informacional e
os novos arranjos no
espaço da produção.
6-O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
7-O espaço em rede:
produção, transformação e
comunicação na atual
configuração territorial
8-A circulação de mão-
de-obra, do capital, das
mercadorias e das
informações.
9-Formação,
mobilidade das fronteiras e
-Ocupação de áreas de
risco, encostas e
mananciais;
-Indústria e
transformação no espaço
geográfico;
-Poluição dos rios pelos
dejetos urbanos;
-Industrialização;
-As cidades globais;
-Modos de produção;
-Capitalismo e a
construção do espaço
geográfico;
-A economia mundial e
a globalização;
-Redefinições de
fronteiras;
-O espaço agrário no 164
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a reconfiguração dos
territórios.
10-As relações entre o
campo e a cidade na
sociedade capitalista.
11-A formação, o
crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização
recente.
12-A transformação
demográfica, a distribuição
espacial da população e os
indicadores estatísticos da
população.
13-Os movimentos e
suas motivações.
14-As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
15-O comércio e as
implicações
socioespaciais.
16-As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
17-As implicações
socioespaciais do
processo de
mundo desenvolvido ou
subdesenvolvido;
-Crescimento urbano
desordenado;
-Movimentos
migratórios e ocupação
urbana.
-Migrações e suas
conseqüências;
-Etnia e modernidade
no mundo e no Brasil;
-O comércio mundial;
-Valorização do solo
urbano: Centro –periferia;
-Indústria e
globalização;
-Indústria no Brasil;
-Conflitos étnicos-
nacionais e separatismo;165
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mundialização.
18-A nova ordem
mundial, os territórios
supranacionais e o papel
do Estado.
3ª série
CONTEÚDOS ESTRUTU-
RANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFI-
COS
Dimensão Econômica
do Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
A formação e transforma-
ção das paisagens.
A dinâmica da natureza
e sua alteração pelo
emprego de tecnologia de
exploração e produção.
A distribuição espacial
das atividades produtivas e
a reorganização do espaço
geográfico.
A formação,
localização, exploração e
utilização dos recursos
naturais.
A revolução técnico-
científico-informacional e
os novos arranjos no
espaço da produção.
-Urbanização;
-Formação de blocos
regionais;
-Revolução técnico-
científica;
-Espaço
rural/tecnologia;
-Extrativismo;
-A cultura e a produção
espacial;
-Biotecnologia e
mudanças ambientais;
-A cultura e a produção
espacial;
-Movimentos sociais
urbanos;
166
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Dimensão
sociambiental do Espaço
Geográfico.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
O espaço em rede:
produção, transformação e
comunicação na atual
configuração territorial
A circulação de mão-
de-obra, do capital, das
mercadorias e das
infirmações.
Formação, mobilidade
das fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios.
As relações entre o
campo e a cidade na
sociedade capitalista.
A formação, o
crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaço
urbano e a urbanização
recente.
A transformação
demográfica, a distribuição
espacial da população e os
-A geografia e as
guerras mundiais;
-A geopolítica na guerra
fria;
-Formação de blocos
regionais;
-Demarcações de
territórios indígenas,
Estado, Nação e Território;
-Os conflitos territoriais
urbanos;
-A hierarquia das
cidades;
-A urbanização
mundial;
-A urbanização do
Brasil;
-Povos e movimento;
-As novas migrações
internacionais;
-Movimentos sociais
urbanos;
-Relações étnico 167
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indicadores estatísticos da
população.
Os movimentos e suas
motivações.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
O comércio e as
implicações
socioespaciais.
As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
As implicações
socioespaciais do
processo de
mundialização.
A nova ordem mundial,
os territórios
supranacionais e o papel
do Estado.
raciais;
-A geopolítica no
mundo atual;
-Blocos econômicos;
-União européia;
-A comunidade dos
espaços independentes;
-Os novos países
industrializados:
substituição de
importações;
-Capitalismo X
Socialismo;
-O mundo pós guerras;
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: composição étnica e miscigenação da população brasileira; questão
168
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político-econômica da distribuição espacial da população afro-descendente e
indígena no Brasil e no mundo; contribuições das etnias indígena e africana na
construção cultural da nação brasileira; motivações das migrações dos povos
africanos e indígenas no tempo e no espaço; trabalho e distribuição de renda entre
as populações indígenas e africanas no Brasil; configuração socioespacial do
continente africano desde o período escravista até os dias atuais.
Lei 9.795/99 – Educação Ambiental: os conteúdos estão apontados nos
quadros acima.
Metodologia
O conhecimento geográfico não deverá ser tomado como pronto e acabado,
mas como um processo em constante transformação/construção. Deverá ser
trabalhado de acordo com o contexto social do educando, mediante uma
abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a
interpretação da realidade, a construção de significados e novas possibilidades de
ação. Os conteúdos devem ser abordados de forma crítica e dinâmica,interligando
teoria, prática e realidade, utilizando a cartografia como ferramenta essencial,
possibilitando assim visualizar do local ao global e vice-versa, compreendendo o
espaço geográfico em diferentes níveis de escala de análise (local, regional,
nacional e global ou o oposto) relacionando-os com a realidade mundial quando
possível.
As atividade que envolvem o trabalho com mapas podem ser realizadas
através das representações dos alunos, reproduzindo a sala de aula, a escola, a
casa, o caminho até a escola, utilizando símbolos, cores, formas,
figuras,familiarizando o aluno com o mundo da representação e da linguagem
cartográfica
A aula de campo também se constitui em um importante recurso didático,
possibilitando uma análise direta da área/realidade estudada, favorecendo o 169
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contato do aluno com a concretude do real. Para tanto, deve ser planejada e
contextualizada antes, durante e depois, buscando sempre fortalecer a relação
entre a teoria e prática na relação professo/aluno e garantindo uma melhor
compreensão do tema abordado.
Os recursos audio visuais também podem ser utilizados na problematização,
na representação, na análise e interpretação dos assuntos estudados.
Os conteúdos ainda poderão serão abordados a partir da análise de textos
científicos e informativos, dados estatísticos e trabalhos de pesquisa, possibilitando
a exploração do raciocínio, favorecendo o questionamento, o levantamento de
hipóteses, a investigação, a reflexão e a sistematização.
Ao enfocar o tema história e cultura Afro brasileira, Africana e Indígena a
abordagem pode se dar nas diferentes séries, através de mapas, maquetes, textos,
imagens, fotos entre outros, que tragam conhecimentos sobre o movimento do povo
africano no tempo e no espaço, questões relativas ao trabalho e renda, a
colonização da África pelos europeus, estudo de como o continente africano se
configurou espacialmente, discussões de práticas de segregação racial, entre
outros.
Avaliação
A avaliação deverá ser um processo contínuo e diagnóstico, partindo da
observação dos conhecimentos prévios dos alunos, da análise conjunta (professor
e alunos) dos avanços significativos, das dificuldades encontradas, bem como da
necessidade de retomada dos objetivos que não foram atingidos.
Neste contexto, o professor deve usar instrumentos de avaliação que
contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação
de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos,
tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo,
170
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apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, entre outros.
Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio
espaciais. O professor deve observar, então, se os alunos compreendem e utilizam
os conceitos geográficos e as relações espaço-tempo e sociedade natureza para a
compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas.
Referências
ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. Editora Moderna.
BOLIGIAN, Levon et. Al. Geografia – Espaço e Vivência . Editora Atual.
BRANCO, Anselmo Lazaro et. Al. Geografia – O Homem – Espaço. Editora
Saraiva.
MOREIRA & SENI. Geografia para o Ensino Médio. Volume Único. Geografia
Geral e do Brasil. Editora – Scipione.
PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o
Ensino Fundamental de Geografia, 2009.
RIGOLIN, Tercio et al. Geografia Volume Único. Série Novo Ensino Médio.
Editora Ática.
VISENTINI, William J. Sociedade e Espaço – Geral e do Brasil. Editora Ática.
171
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9 - HISTÓRIA
172
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9 - HISTÓRIA
Apresentação da disciplina
A História estuda o homem em suas relações através dos tempos, nos
diferentes espaços em que ocupa para viver. Investiga as permanências e as
transformações no modo de vida do ser humano, buscando compreendê-las.
Procura entender as transformações que ocorrem nas sociedades no intuito
de compreender por que, quando e como elas agem na vida da humanidade,
mostrando que essas transformações não ocorrem de forma igual e nem em todos
os lugares, onde algumas melhoram a vida de uma sociedade por inteiro e, outras,
de apenas uma pequena parcela de uma sociedade, gerando as diferenças e as
desigualdades sociais.
Assim, a História tem como objeto de estudos (DCE História, 2009) os
processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no
tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não
consciências dessas ações. Tais ações e relações são condicionadas e limitadas,
muitas vezes, pelo próprio homem e por fatores geográficos, físicos e biológicos
existentes em um determinado tempo e espaço e acontecem no âmbito político,
econômico, social e cultural.
Neste contexto, a História é um processo contínuo, dinâmico e em constante
transformação, fruto da ação/produção coletiva dos seres humanos em sociedade,
não devendo ser abordada como verdade absoluta, pronta e acabada, mas de
forma dinâmica, problematizadora, questionadora e investigativa, sobre o passado
na sua relação com o presente superando-se a visão unilateral dos fatos,
valorizando-se os diferentes sujeitos e contextos históricos.
Nesta perspectiva e abordada de forma articulada em suas relações de
trabalho, de poder e culturais, envolvendo as categorias de espaço e tempo, a
história torna-se uma disciplina de fundamental importância para a formação da
consciência histórica do educando, tendo por objetivos:173
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• Desenvolver a consciência histórica do educando a fim de possibilitar a
compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em
sua constituição.
• Favorecer a compreensão do processo histórico relativo às permanências e
às transformações temporais dos modelos culturais, bem como a
compreensão da vida social em toda sua complexidade.
• Ampliar as possibilidades de explicação e compreensão do fato histórico.
• Possibilitar a elaboração de conceitos que permitam ao educando pensar
historicamente, visando superar a visão unilateral dos fatos, bem como a
ideia de história como verdade absoluta.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
6ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho Relação de Poder Relações Culturais
Os Diferentes Sujeitos, Suas Culturas, Suas Histórias
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A experiência humana no tempo:
• a memória local e a memória da humanidade;
• o tempo (as temporalidades e as periodizações);
• o processo histórico (as relações humanas no tempo)
Produção do conhecimento histórico• O historiador e a produção do
conhecimento histórico;• Tempo, temporalidades e periodizações;• Fontes, documentos históricos;• Patrimônio material e imaterial;• Fatos históricos;• as diversas temporalidades nas
sociedades indígenas, agrárias e industriais;
• Arqueologia no Brasil• Lagoa Santa: Luzia (MG)• Serra da Capivara (PI)
Sambaquis (PR)
174
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Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo:
• as gerações e as etnias.
• Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetás, Kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis;
• colonizadores portuguesas e suas culturas na América e no território paranaense;
• os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;
• o surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento;
• as sociedades comunitárias;• as sociedades matriarcais;• as sociedades patriarcais;• As primeiras civilizações na América
Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas
Ameríndios da América do norte• As primeiras civilizações na África
Europa e Ásia Egito, Núbia, Gana e Mali Hebreus, gregos e romanos
As culturas locais e a cultura comum:
• os mitos, lendas, a cultura popular, festas e religiosidades;
• a constituição do pensamento científico;
• as formas de representações humanas;
• a oralidade e a escrita;• as formas de se narrar a história.
• as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas;
• pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;• a produção artística e científica
paranaense;• pensamento científico: a antiguidade grega
e Europa moderna;• as relações entre a cultura oral e a cultura
escrita: a narrativa histórica.
7ºANO
A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho Relação de Poder Relações Culturais
175
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
As relações de propriedade:
• a propriedade coletiva;• a propriedade pública;• a propriedade privada;• a terra.
• A propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paraná;
• a família e o espaço privado: a sociedade patriarcal brasileira;
• as bandeiras e as invasões estrangeiras no Brasil;
• a constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil ;
• as reservas naturais e indígenas no Brasil;
• a reforma agrária no Brasil;• a propriedade da terra nos
assentamentos;• a propriedade coletiva nas
sociedades pré-colombianas.A constituição histórica do mundo do
campo e da mundo da cidade:• vilas, colonato, burgos, as glebas,
engenhos, cidades, missões jesuíticas.
• As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais;
• o engenho colonial;• a conquista do sertão;• as missões jesuíticas;• a Belle Époque tropical;• modernização das cidades;• cidades africanas e pré-
colombianas;• as cidades na antiguidade oriental;• as cidades nas sociedades antigas
clássicas;• a ruralização do Império Romano e
a transição para o feudalismo europeu;
• a constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedade da África) e glebas servis (Europa Ocidental)
• as transformações no feudalismo europeu;
• o crescimento comercial e urbano na Europa;
• a expansão comercial e marítima europeia.
176
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As relações entre o campo e a cidade• engenhos, mineração, tropeirismo,
feiras, industrialização
• As cidades mineradoras;• as cidades e o tropeirismo no
Paraná;• os engenhos da erva mate no litoral
e no Primeiro Planalto;• relações campo-cidade no Oriente;• as feiras medievais;• o comércio com o Oriente;• a industrialização na Europa;• a reforma agrária na América Latina
no século XX.Conflitos, resistências e produção
cultural campo/cidade:• conflitos e resistências à colonização
e a escravização;• movimentos pela terra;• sincretismo religioso;• manifestações culturais.
• A chegada dos europeus (portugueses e espanhóis) na América:
(des) encontros entre culturas; resistência e dominação; escravização; catequização; organização político-administrativa; manifestações culturais; organização social e econômica;
• os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;
• A relação entre os senhores e escravos;
• o sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira);
• as cidades e as doenças• o MST e outros movimentos pela terra• Quilombos (BR e PR)• o Renascimento Cultural;• as Reformas Religiosas.
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8º ANO
O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho Relação de Poder Relações Culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
História das relações da Humanidade com o trabalho
• o trabalho nas sociedades indígenas;• sociedade patriarcal e escravocrata;• mocambos/quilombos as resistências na
colônia;• remanescentes de quilombos;• a história do trabalho nas primeiras sociedades
humanas;• o trabalho e a vida cotidiana nas colônias
espanholas: a mita;• o trabalho assalariado.
O trabalho e a vida em sociedade
• A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império;
• a busca pela cidadania no Brasil Império;• os saberes nas sociedades indígenas: mitos e
lendas que perpetuam as tradições;• Corpos dóceis;• o significado do trabalho na Antiguidade
Oriental e Clássica; • as três ordens do imaginário feudal;• As corporações de ofício;• o entretenimento na corte e nas feiras• o nascimento das fábricas e a vida cultural ao
redor.
O trabalho e as contradições da modernidade
• A desvalorização do trabalho;• o latifúndio no Paraná e no Brasil;• a sociedade oligárquico-latifundiária;• a vida cotidiana das classes trabalhadoras no
campo e as contradições da modernidade;• a produção e a organização social capitalista;• a ética e a moral capitalista
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Os trabalhadores e as conquistas de direitos
• O movimento sufragista feminino;• a discriminação racial e linguística;• as congadas como resistência cultural; • a consciência negra e o combate ao racismo• Movimentos sociais e emancipacionistas;• os homens, as mulheres e os homossexuais
no Brasil e no Paraná;• o movimento sufragista feminino;• os cercamentos na Inglaterra e as Revoluções
Inglesas;• a ideologia Iluminista e a contestação do
Antigo Regimea Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e a Revolução Francesa;
• a constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores;
• Revolução Industrial e relações detrabalho (XIX e XX): Ludismo Cartismo Socialismos Anarquismo Sindicalismo Taylorismo, Fordismo, Toyotismo• a resistência ao trabalho escravo e a abolição
da escravidão.A construção da nação• O processo de
emancipação das colônias americanas;
• os regimes monárquicos; • a política imperialista.
• Revoltas nativistas e emancipacionista no Brasil colônia;
• A chegada da família real ao Brasil e as transformações políticas, econômicas e culturais;
• o processo de independência e emancipação política do Brasil;
• a monarquia brasileira;• o surgimento da monarquia nas sociedades da
antiguidade no Crescente Fértil;• a monarquia e a nobreza na Europa;• a formação dos reinos africanos;
contexto e crise do Império no Brasil;• o processo de independência dos EUA, das
colônias espanholas e do Haiti;• o período napoleônico;• a política imperialista na Ásia e na África;• o imperialismo estadunidense
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9º ANO
Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de Trabalho Relação de Poder Relações Culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA constituição das instituições
sociais• as instituições políticas;• as instituições econômicas;• as instituições religiosas;• as instituições culturais;• as instituições civis.
• A formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil;
• A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa;
• as irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa;
• a formação dos sindicatos no Brasil;• o surgimento dos bancos, prisões,
bibliotecas, museus, escolas e universidades no Brasil.
A formação do Estado• a república (aristocracia,
ditadura e democracia);• os poderes do Estado.
• a instituição da república no Brasil;• os poderes do Estado Brasileiro: executivo,
legislativo e judiciário;• os primeiros anos da república: ideias
positivistas, oligarquia, coronelismo e clientelismo;
• as ditaduras e a democracia no Brasil;• as constituições do Brasil republicano;• as empresas públicas brasileiras;• a constituição do Mercosul;• a formação dos estados totalitários;• a constituição da República no ocidente; • a formação dos Estados nacionais nos
séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias;
• a constituição dos Estados socialistas e dos Estados do Bem-estar social;
• a formação dos blocos econômicos;• Emancipação política do Paraná (1853)• O Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso ideológico dos
meios de comunicação Construção do Paraná Moderno
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Sujeitos, guerras e revoluções:• os movimentos sociais:
políticos, culturais e religiosos;
• as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas);
• guerras locais e guerras mundiais.
• as revoltas republicanas na América portuguesa;
• as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;
• as guerras cisplatina e a guerra do Paraguai;
• os movimentos republicanos no Brasil imperial
• o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;
• o Brasil nas guerras mundiais;• os movimentos pela redemocratização do
Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e estudantis);
• as revoltas democráticas nas pólis gregas;• as revoltas plebeias, escravas e
camponesas na república romana; • Guerra Fria e os Regimes Militares na
América Latina• as heresias medievais;• as guerras feudais na Europa Ocidental e as
cruzadas;• as revoltas religiosas na Europa moderna;• as revoluções modernas;• os movimentos nacionalistas;• as guerras mundiais;• as revoluções socialistas no século XX;• as guerras de independência das nações
africanas e asiáticas;• os movimentos camponeses latino-
americanos e asiáticos;• A Semana de 22 e o repensar da
Nacionalidade;• Movimentos de contestação no Brasil;• Movimentos de contestação no mundo;• Paraná no contexto da Redemocratização.
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de Trabalho
Relação de Poder
Relações Culturais
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
Urbanização e industrialização
O Estado e as relações de poder
Os sujeitos, as revoltas e as guerras
Cultura e Religiosidade
* O conceito de trabalho – livre e explorado.
* O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e servil (teocráticas, Greco-romanas, medievais e africanas).
* Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado.
* O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as sociedades nômades e seminômades, as etnias indígenas e africanas.
* As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade Greco-romana, da Europa medieval, pré-colombiana, africana e asiática.
* Os estados teocráticos * Os estados na Antiguidade Clássica* O estado e a igreja medievais
* Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
*Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes.
* A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo
* Os mitos e a arte Greco-romanos e a formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo,
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cristianismo, islamismo* As etnias indígenas e africanas e suas
manifestações artísticas, culturais e religiosas.
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de Trabalho
Relação de Poder
Relações Culturais
O Estado e as relações de poder
Os sujeitos, as revoltas e as guerras
Movimentos sociais políticos e culturais e as guerras e revoluções.
Cultura e religiosidade
* A formação dos Estados Nacionais.* As metrópoles europeias, as relações de
poder sobre as colônias e a expansão do capitalismo.
* O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo).
* Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos.
* Relações da resistência na sociedade ocidental moderna.
*As Revoltas indígenas, africanas na América portuguesa.
* Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro.
* As revoltas sociais na América portuguesa. * A América portuguesa e as Revoltas pela
independência.
* Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista
*Reforma e Contra reforma e seus desdobramentos culturais.
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3ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de Trabalho
Relação de Poder
Relações Culturais
Urbanização e industrialização.
O Estado e as relações de poder.
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
Cultura e religiosidade
*Urbanização e Industrialização no Brasil, nas sociedades ocidentais africanas e orientais.
* Urbanização e industrialização do Paraná no contexto da expansão do capitalismo.
*A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços.
*O Paraná no contexto da sua emancipação.
* O nacionalismo nos Estados ocidentais.*O populismo e as ditaduras na América
Latina.* Os sistemas capitalista e socialista.*Estados na América Latina e o
neoliberalismo.
* Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do sindicalismo
*As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano.
* As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria.
*As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina.
*Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina.
* Os Estados africanos e as guerras étnicas.
*A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina.
*A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.
* O modernismo brasileiro.* Cultura e ideologia no governo Vargas.
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*As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo.
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena e Lei 13.381/01 – História do Paraná: os conteúdos estão apontados
nos quadros acima.
Metodologia
A DCE de História (2009) propõe que nos anos finais do Ensino Fundamental
sejam priorizados os conteúdos temáticos das histórias locais e do Brasil
estabelecendo-se relações e comparações com as histórias mundiais. Já no Ensino
Médio propõe-se uma abordagem por temas históricos para a discussão e busca de
solução para um problema previamente proposto.
Nesse sentido, o conhecimento histórico não deverá ser tomado como pronto
e acabado, mas como um processo em constante transformação. Deverá ser
trabalhado de acordo com o contexto social do educando, mediante uma
abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a
interpretação da realidade, a construção de significados e novas possibilidades de
ação.
Desse modo, professor e alunos devem analisar constantemente como é o
processo de produção da narrativa histórica pelo historiador, a qual gera diferentes
interpretações sobre um mesmo acontecimento, havendo a necessidade de se
trabalhar com diferentes fontes históricas no processo pedagógico, não se limitando
apenas ao livro didático, ampliando-se as possibilidades de investigação, pesquisa
e entendimento das diferentes visões históricas. Assim, o professor deverá
planejar e orientar um trabalho de investigação, pesquisa, reflexão e
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sistematização, envolvendo o uso do livro didático, da biblioteca, da internet, de
vídeos, revistas, charges, jornais, documentos variados e de vários autores,
possibilitando uma compreensão mais elaborada do conhecimento histórico.
De acordo com a DCE (2009) para o compreender como se dá a construção
do conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por
meio:
• do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
• da fundamentação na historiografia;
• da problematização do conteúdo;
• essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas
produzidas pelos sujeitos.
No Ensino Médio os conteúdos estruturantes da disciplina de História
necessitam ser abordados através de temas, na compreensão de que não é
possível representar o passado em toda sua complexidade.
Primeiramente deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que
se quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitar
o tema histórico em um período bem definido demarcando referências temporais
fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. Por fim, os
professores e alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdo
tematizado. Além dessas três dimensões, faz-se necessário instituir um sentido a
seleção temática realizada, o qual é dado pela problematização.
Depois de selecionar o tema, o professor se utilizará de três formas para
construir uma narrativa histórica, sendo elas:
• Narração: é uma forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam
os fatos históricos que se sucederam em um período de tempo. Esta
reconstrução representa o processo histórico relativo às mudanças e 186
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transformações por meio de acontecimentos que levem a um contexto inicial
a um final.
• Descrição: é uma forma de representar um contexto histórico. Ela é utilizada
para representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos
históricos. Esta descrição permite também a utilização de4 narrações como
exemplos ou provas de descrição do contexto histórico abordado.
• Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização
fundamenta a explicação e a argumentação histórica. Diante disso, a
narrativa histórica é a construção de uma resposta para a problemática
focalizada. A explicação é a busca das causas e origens de determinadas
ações e relações humanas e a argumentação é a resposta dada a
problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.
Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona
a produção de conhecimento histórico quando usado como fonte na qual se
buscam respostas para as problematizações anteriormente formuladas. Assim os
documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o questionamento
dos conceitos já construídos. Devem ser utilizados documentos diversificados, tais
como: imagens, objetos materiais, oralidade, fotografias, pinturas, gravuras,
museus, filmes, músicas, diversos documentos escritos (livros, jornais, histórias em
quadrinhos, revistas, etc.).
Estes documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em sala de
aula, como na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de
danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que esteja no alcance do
aluno, com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que os mesmos
foram produzidos e estabelecer relações entre as fontes.
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Avaliação
A avaliação deverá ser formal, processual, continuada e diagnóstica, tendo
como finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o
desenvolvimento desse processo, permitindo refletir sobre o método de trabalho
utilizado pelo professor, possibilitando o redimensionamento deste, caso seja
necessário.
De acordo com a DCE (2009), durante o processo avaliativo devem ser
observados os elementos históricos relacionados a cronologia, testemunhos,
conteúdos estruturantes, linguagens e conceitos históricos, métodos históricos,
semelhanças e diferenças, continuidade e mudança, identificação, analisando se os
alunos:
• Têm experiências no estabelecimento de limites históricos, como antes de
Cristo e depois de Cristo, geração, década e século. São capazes de
estabelecer sequência de datas e períodos, determinar sequência de
objetos e imagens e relacionar acontecimentos com uma cronologia.
• São capazes de compreender tipos de testemunho que o historiador utiliza.
Distinguem fontes primárias de secundárias. São conscientes da
necessidade de serem críticos na análise de documento. Têm consciência
de como os historiadores empregam os testemunhos para chegarem a uma
explicação do passado.
• Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de
trabalho, de poder e culturais.
• Compreendem o significado de determinadas palavras num contexto
histórico.
• Apropriam-se de conteúdos e conceitos históricos.
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• Empregam conceitos históricos para analisarem diferentes contextos.
• Compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base no
método da problematização de distintas fontes documentais e textos
historiográficos a partir dos quais o pesquisador produz a narrativa histórica.
Compreendem que a produção do conhecimento histórico pode validar,
refutar ou complementar a produção historiográfica já existente.
• Estabelecem “comparações” simples entre passado e presente, com
referência a uma diversidade de períodos, culturas e contextos sócio-
históricos.
• Entendem que a História é tanto um estudo da continuidade como da
mudança e da simultaneidade. Compreendem que um acontecimento
histórico pode responder a uma multiplicidade de causas.
• São capazes de se identificar como sujeitos que viveram no passado e cujas
opiniões, atitudes, culturas e perspectivas temporais são diferentes das
suas. Explicitam o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e
econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos.
Compreendem a História como experiência social de sujeitos que constroem
e participam do processo histórico.
Também podem ser propostas atividades associativas como:
• Atividades que possibilitem a apreensão das ideias históricas dos
estudantes em relação ao tema abordado;
• Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação
de uma narrativa histórica;
• Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e
conceitos históricos;
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• Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de
leitura de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia,
histórias em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.
A avaliação do ensino de História deve considerar três aspectos importantes:
a investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes, a
compreensão das relações da vida humana (conteúdos estruturantes); o
aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos. Para tanto, o
professor deve se utilizar de diferentes instrumentos como: leitura, interpretação e
análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; produção de
narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos
históricos, apresentação de seminários, avaliações formais, entre outras.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos
tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as
relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em
que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História (DCE, 2009).
Referências
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de
1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora
Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de
1998. Sec. 1, p.31.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola
pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992.
______. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental, 2009.
190
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PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia.
São Paulo: Cortez, 1991.
RODRIGUE, Joelza Ester. História em Documento: imagem e texto. São Paulo:
FTD, 2002.
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10 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
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10 - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
Apresentação da Disciplina
A Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol é ofertada no
CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna autorizado a funcionar pelo
protocolo nº 7.204.870-9 de 21/10/2008.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna – LEM no Brasil tem passado por
modificações contínuas ao longo da história brasileira em função de fatores
políticos, sociais e econômicos. Neste processo ora a LEM se torna obrigatória, ora
é suprimida do currículo, ora é substituída por outra língua de acordo com o
declínio ou prestígio sócio, econômico, político e cultural da língua ofertada. Neste
contexto, já foram integradas ao currículo o latim, o grego, o inglês, o francês, o
alemão, o italiano, o espanhol entre outras línguas. A Disciplina de Língua
Estrangeira Moderna – Espanhol no Colégio Estadual Alberico Marques da Silva –
EFMP, é ofertada no CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna autorizado
a funcionar pelo protocolo nº 7.204.870-9 de 21/10/2008.
No processo de ensino e aprendizagem destas línguas o que prevaleceu foi
a abordagem pedagógica tradicional voltada para a gramática e a tradução,
concebendo-se a língua como um conjunto de regras, privilegiando-se o
conhecimento gramatical. Somente a partir de 1931, com a Reforma Francisco
Campos foi estabelecido um método oficial de ensino de LEM: o Método Direto
focando a língua ensinada como instrumento de comunicação.
Com a reforma Capanema em 1942, o prestígio das línguas estrangeiras foi
mantido, com a recomendação de que o ensino não deveria ter apenas fins
instrumentais, mas também educativos, devendo contribuir tanto para a formação
do aprendiz, quando para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as
civilizações estrangeiras. Neste contexto, a Língua Espanhola foi valorizada porque
representava um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições
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e à história nacional (DCE/LEM, 2008). Porém, a língua Inglesa manteve maior
espaço no currículo em função da dependência econômica do Brasil em relação
aos estados Unidos.
Com a LDB 4024/61, o ensino profissionalizante foi instituído e a língua
estrangeira deixou de ser obrigatória e, mesmo assim, a língua inglesa foi
valorizada por causa das demandas para o mercado de trabalho.
A partir dos anos 50 a ciência linguística se desenvolveu e o interesse pela
aprendizagem das línguas aumentou, surgindo mudanças na abordagem
pedagógica na abordagem do ensino das línguas, permitindo-se o uso da língua
materna no ensino das línguas estrangeiras. Neste processo, destacam-se os
métodos Audiovisuais e Áudio-oral, baseados na visão estruturalista, onde a língua
passou a ser vista como um conjunto de hábitos a serem automatizados e não
mais como um conjunto de regras a serem memorizadas (DCE/LEM, 2008, p. 43).
Surgiram também os estudos com base nos princípios da Psicologia
Cognitiva dando origem a teoria inatista de aquisição da linguagem concebendo a
língua como parte do sujeito, que nasce com um sistema linguístico internalizado
(DCE/LEM, 2008, P. 44).
Na década de 70 surgiram no Brasil os estudos baseados nas concepções
de Piaget e Vygotsky. Na concepção piagetiana a aquisição da língua é entendida
como resultado da interação entre o organismo e o ambiente; na vygotskiana, o
desenvolvimento da língua ocorre em duas instâncias, primeiramente externa ao
indivíduo e depois interna (DCE/LEM, 2008, p. 45).
Mesmo com todos os avanços científicos e pedagógicos no estudo da
língua, com a LDB 5692/71, o governo militar e nacionalista brasileiro desobrigou a
inclusão da língua estrangeira nos currículos de 1º e 2º graus, voltando a ser
obrigatório no 2º grau em 1976, com o parecer 581/76.
A partir da década de 70, a insatisfação gerada pela reforma do ensino fez
surgir no Paraná movimentos de professores contra tal reforma e em prol da 194
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pluralidade de oferta de Língua Estrangeira nas escolas públicas, fazendo surgir o
CELEM – Centro de Línguas estrangeiras Modernas, criado oficialmente pela
secretaria de Estado da Educação em 1986 como de forma de valorizar o
pluralismo e a diversidade étnica da população paranaense.
Neste contexto histórico, passou a ser discutida no Brasil a Abordagem
Comunicativa, onde a língua é concebida como instrumento de comunicação ou
integração social, concentrada nos aspectos semânticos e não mais na condição
linguística (DCE/LEM, 2008, p. 47).
A abordagem comunicativa pauta-se no cognitivismo para desenvolver a
competência comunicativa, onde a língua é concebida como instrumento de
comunicação ou integração social, concentrada nos aspectos semânticos e não
mais na condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno é esperado que
desempenhe o papel de sujeito de sua aprendizagem. De acordo com essa
concepção, as atividades pedagógicas devem priorizar a comunicação, por meio
de jogos, dramatizações, etc. O erro integra o processo de ensino e aprendizagem,
entendido como estágio provisório de interlíngua, por meio do qual os alunos
podem testar as possibilidades de uso da língua (DCE/LEM, 2008, p. 47).
No Brasil também teve contribuição a análise do discurso da Escola
Francesa proporcionando uma nova orientação de ensino/aprendizagem com
ênfase no texto e não na gramática.
A partir de 1990, a abordagem comunicativa passou a ser criticada no Brasil
pelos intelectuais adeptos da pedagogia crítica, inspirados nas ideias de Paulo
Freire, os quais passaram “a se referir a história, poder, ideologia, política, classe
social, consciência crítica emancipação, nas discussões acerca da linguagem”
(DCE/LEM, 2008, p. 48, Apud Cox e ASSIS-PETERSON, 2001, p. 14-15). Esses
intelectuais também questionaram as intenções subjacentes ao ensino
comunicativo de proporcionar o uso de língua estrangeira, por meio de estratégias
conversacionais, para se inserir na outra cultura.
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Ocorreu então a identificação do predomínio da oferta da Língua Inglesa nos
estabelecimentos de ensino (DEC/LEM, 2008, p. 48).
A LDB 9394 aprovada em 1996 e atualmente em vigor determina a oferta
obrigatória de pelo menos uma LEM nos anos finais do Ensino Fundamental, com
escolha do idioma pela comunidade. Determina também a inclusão de uma LEM
escolhida pela comunidade como disciplina obrigatória no Ensino Médio e a oferta
de uma segunda língua de caráter optativo pelo aluno.
No contexto da LDB 9394/96 o MEC publicou os Parâmetros Curriculares
para o Ensino fundamental e Médio, os quais são pautados na concepção de
língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No Ensino
Fundamental foi recomendada a ênfase pedagógica na prática de leitura e no
Ensino Médio na comunicação oral e escrita. Em contraposição a estes
documentos/recomendações, linguístas aplicados têm buscado novas referências
teóricos que atendam às demandas da sociedade brasileira e contribuam para uma
consciência crítica da aprendizagem.
Muitos desses trabalhos analisam a função da língua Estrangeira com vistas
a um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as
relações de poder que as apoiam (DCE/LEM, 2008, p. 48-49).
Para destacar o Brasil no Mercosul, em 2005, foi criada a lei 11.161, que
tornou obrigatória a oferta da língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino
médio. Com isso também se buscou atender interesses político-econômicos para
melhorar as relações comerciais com países de Língua Espanhola. A oferta dessa
disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno
(DCE/LEM, 2008, p. 49).
Neste contextos, a opção deste Colégio pela LEM – Espanhol vem de
encontro com as necessidades não só legais como também econômicas, sociais,
culturais e educacionais da população paranaense, assim como da necessidade de
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superação da hegemonia de uma língua e a valorização do plurilinguístico,
adotando-se a língua como opção democrática de uma comunidade.
O trabalho com esta LEM – Espanhol será pautado no referencial teórico da
pedagogia crítica a qual valoriza a escola como espaço social democrático,
responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento
de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade
(DCE/LEM, 2008, p. 52).
Assim é necessário que os professores reconheçam a importância da
relação entre a língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo,
pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do
diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da
pedagogia não se separam (DCE/LEM, 2008, p. 53).
Neste contexto, a abordagem da LEM como meio para atingir fins
comunicativos deve ser superada, adotando uma proposta em que a aula se
constitua num espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade
linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba
possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive
(DCE/LEM, 2008, p. 53).
Tal proposta será baseada na corrente sociológica e nas teorias do
Currículo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso e não como estrutura
ou código a ser decifrado. Isso implica num trabalho de construção de significados.
Neste processo a língua, objeto de estudo da LEM se apresenta como espaço de
construções discursivas, indissociável dos contextos em que ela adquire sua
materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são
construídas por ela (DCE/LEM, 2008, p. 54).
Objetiva-se então:
• Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido
pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama 197
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internacional, favorecendo ligações entre comunidade local e
planetária.
• Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas
implicações na sociedade.
• Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem
as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já
existentes e novas maneiras de construir sentidos no mundo.
• Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem a inclusão social no sentido de fazer uso da língua que
estão aprendendo em situações significativas.
• Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em
situações de comunicação (produto e compreensão de textos verbais
e não-verbais) e também inseri-los na sociedade como participantes
ativos, não limitados a comunidades locais, mas capazes de se
relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
CONTEÚDOS
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o
Discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os
gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os
conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.
No quadro, a coluna de conteúdos básicos é formada pelos gêneros
discursivos e pelos conteúdos pertencentes às práticas da leitura, oralidade, escrita
e da análise linguística. Tais conteúdos devem ser abordados a partir de um
gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar,
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imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e
jurídica.
1º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO/METODOLÓG
ICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Esferas sociais de circulação:Cotidiana:- Advinhas- Álbum de família- Anedotas- Bilhetes- Cantiga de roda- Cartão postal- convites- Exposição oral- Música- Piadas- Provérbios- receitas- trava-línguas
Literária/artística:- Contos de fada- Fábulas- Histórias em quadrinhos- letras de músicas- Narrativas de aventura- Narrativas de humor- Pinturas- Poemas
Científica:- Debate- Pesquisa- Relato histórico
LEITURA
É importante que o professor:Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhe discussões sobre tema e intenções;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o
LEITURA
Espera-se que o aluno:Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas;Amplie seu léxico;Perceba o ambiente no que circula o gênero;Identifique a ideia principal do texto;Identifique o tema;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:Expresse suas ideias com clareza;Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem
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- Verbetes
Escolar:- Cartazes-Diálogo/discussão argumentativa- Relato histórico- Exposição oral- Seminários- Texto argumentativo
Imprensa:- Agenda cultural- Cartum- Charge- Entrevista (oral e escrita)- Notícia- Reportagens- Sinopses de filmes- tiras
Publicitária:- Cartazes- Músicas- Publicidade comercial
Produção e consumo:- regras de jogo- rótulos/embalagens
Midiática:- Desenho animado- filmes- Reality show- vídeo clip
LEITURA
Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais
professor:Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero;Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADEÉ importante que o professor:Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em uso formal e informal;Selecione discursos da oralidade, como: cenas
formal;Use recursos textos como: coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguístico como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.Elabore textos atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência
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do gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;
de desenhos, etc. de sua fala;Respeite os turnos de fala;Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou no gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discurso quando necessário em língua moderna.
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Variações linguísticas;Marcas linguísticas, coesão,coerência, gírias, repetição semântica.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOSEsferas sociais de circulação:Cotidiana:- Carta pessoal- Cartão- Curriculum vitae- Exposição oral- Música- Piadas- receitas- relatos de experiências vividas
Literária/artística- Contos- Fábulas contemporâneas- Histórias em quadrinhos- Letras de músicas- Narrativas de humor- Narrativas de ficção científica- Romances
Científica:- Debate- Conferência- Pesquisas- Relato histórico-VerbetesEscolar:- Cartazes-diálogo/Discussão
LEITURAÉ importante que o professor:Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhe discussões e reflexões sobre o tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, aceitabilidade, Situacionalidade;Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos
LEITURAEspera-se que o aluno:Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas e implícitas no texto;Posicione-se argumentativamente;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Perceba o ambiente no qual circula o gênero;Identifique a ideia principal do texto;Analise as intenções do autor;Identifique o tema;Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.
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Argumentativa- Relato histórico-Exposição oral- Seminários- Texto argumentativo-Texto de opiniãoe) ImprensaAgenda culturalCarta ao leitorChargeEntrevista (oral e escrita)NotíciaHoróscopoReportagensSinopses de filmesTirasf) Publicitária:E-mailMúsicasPublicidade comercialOutdoorTexto político (g) Produção e Consumo: - Regras de jogo
Midiática:BlogChatE-mailFilmesReality showVídeo clip
Política:Carta de empregoCarta de reclamaçãoCarta de solicitaçãoDebate
J) Jurídica:Declaração de Direitos
LEITURA
Conteúdo temático;
sobre o texto;Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.
ESCRITA
É importante que o professor:Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema e o gênero proposto;Acompanhe a produção do texto;Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos,
ESCRITA
Espera-se que o aluno:Expresse suas ideias com clareza;Elabore textos atendendo:Às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;Utilize de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguístico como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);Apresente ideias com clareza;Explore a oralidade, em adequação ao gênero propostos;
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Interlocutor; Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.Semântica: Operadores argumentativos;Ambiguidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto.Léxico.
ESCRITA
Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
textuais, estruturais e normativas.
ORALIDADE
É importante que o professor:Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, Situacionalidade e finalidade do texto;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;Estimule contação de história de diferentes gêneros utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e outros;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.
Compreenda os argumentos no discurso do outro;Exponha seus argumentos;Organize a sequência da fala;Respeite os turnos de fala;Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo que em língua materna;Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.
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Concordância verbal e nominal;Semântica - -operadores argumentativos;- ambiguidade;- significado das palavras;- figuras de linguagem- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
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METODOOLOGIA
A metodologia para o trabalho com a LEM – ESPANHOL será pautada na
proposta metodológica para a LEM apresentada nas Diretrizes Curriculares
Estaduais 2008.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social serão
trabalhadas questões linguística, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem
como na prática do uso da língua: leitura, oralidade e escrita (DCE-LEM).
A prática pedagógica em a LEM – Espanhol será fundamentada na
diversidade de gêneros textuais buscando a ampliação dos diversos usos da
linguagem assim como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no
processo de construção de significados pelo (DCE-LEM). Assim, o ponto de partida
da aula de língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como
unidade de linguagem em uso.
Nas aulas, o professor irá abordar os vários gêneros textuais, em atividades
diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a
distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,
os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em
si (DCE-LEM).
Para tanto, será proporcionado ao aluno o acesso a textos de várias esferas
sociais: publicitária, jornalística literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula
de remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Além disso, será
necessário a identificação das diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o
público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de
experiência com a língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade
discursiva presente nas diversas práticas sociais (DCE-LEM).
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De acordo com a DCE-LEM, ass discussões poderão acontecer em língua
materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o
diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a
produção textual em Língua Estrangeira.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematizarão e a busca por
sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma
prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico culturais e
percebam as implicações sociais estocar e ideológicas presentes num discurso no
qual, se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores(DCE-LEM).
Nesse contexto, o professor deverá criar estratégias para que os alunos
percebam a heterogeneidade da língua a partir do entendimento de que um texto
apresenta várias possibilidades de leitura, não trazendo em si um sentido pré-
estabelecido por seu autor, mas uma demarcação para os sentidos possíveis que
se constrói a cada leitura (DCE-LEM).
De acordo com a DCE-LEM (2008) “na abordagem da leitura discursiva, a
inferência é um processo cognitivo relevante porque possibilita construir novos
conhecimentos, a partir daqueles existentes na memória do leitor, os quais são
ativados e relacionados às informações materializadas no texto. Com isso as
experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados”.
Da mesma forma, a DCE-LEM, propõe que o trabalho com a leitura deverá
ocorrer de forma não-linear permitindo o estabelecimento das relações do texto
com o conhecimento já adquirido, o reconhecimento das suas opções linguísticas,
a intertextualidade e a reflexão possibilitando a reconstrução da argumentação.
Nesse processo, o aluno será levado a caracterizar o gênero de estudo e a
reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade de produção
escrita ou oral, assim como conhecer e discutir as propriedades discursivas,
temáticas, estilísticas e composicionais do gênero selecionado.
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O trabalho com a produção de textos será concebido como um processo
dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói
uma representação (DCE-LEM).
As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento
discursivo com reflexão, decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a
fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos. Neste trabalho deverá
ser levado em consideração que a análise linguística não é apenas uma nova
maneira de arrumar e ordenar as palavras e a novas pronúncias não são somente
as distintas maneiras de articular sons, mas representam um universo sócio-
histórico e ideologicamente marcado (DCE-LEM).
As estratégias pedagógicas para o trabalho com a oralidade terão a
finalidade de expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos,
levando-os a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações,
sendo importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que
está aprendendo (DCE-LEM).
A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no memento
de orientá-lo para uma produção, assim como a necessidade de adequação ao
gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade linguística
adequada – formal ou informal.
Seguindo as orientações da DCE-LEM, as atividades serão abordadas a
partir de textos e envolverão simultaneamente práticas e conhecimentos, de modo
a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e
transformadora com relação aos discursos apresentados.
Para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor irá trabalhar,
levando em conta os itens abaixo (DCE-LEM):
a) GÊNERO: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
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b) ASPECTO CULTURAL/INTERDISCURSO: Influência de outras culturas
percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e
quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
(c) VARIEDADE LINGUÍSTICA: formal e informal;
(d) ANÁLISE LINGUÍSTICA LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO: a concepção de
língua como ação interlocutivas situada, sujeita às interferências dos falantes; o
texto como unidade privilegiada; a preferência por questões abertas e atividades
de pesquisa, que exigem comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de
sentidos;
e) ATIVIDADES:
Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado e entendida
como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser
realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais
experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas
pesquisas.
Discussão: Conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa
atividade poderá ser feita em Língua Materna.
Produção de texto: O aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a
ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
Para o trabalho em sala de aula, o professor irá utilizar os recursos do livro
didático público, livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD.
Computadores e internet do laboratório de informática Paraná digital. TV
multimídia, entre outros.
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AVALIAÇÃO
A função avaliação é alimentar e orientar a ação pedagógica e não apenas
constatar certo nível do aluno. Deverá ficar claro que a mesma não deve ser
entendida somente como testes ou provas, pois estes constituem meios de se
avaliar um aspecto apenas do processo aprendizagem.
A avaliação será contínua, formativa e diagnóstica partindo da observação
dos conhecimentos prévios dos alunos, bem como das dificuldades encontradas,
embasando a tomada de decisões em relação ao prosseguimento ou retomada dos
conteúdos estudados. .
A dimensão afetiva deve ser relevante dependendo das características
individuais dos alunos. O envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das
avaliações, sendo que a mesma deverá servir para que o professor repense sua
metodologia e planeje suas aulas de acordo com as necessidades dos alunos.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando que o
engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio de integração verbal, a
partir dos textos, de diferentes formas: entre os alunos e o professor, entre alunos
na turma, na integração dos alunos com material didático, nas conversas em
Língua materna e na língua Estrangeira estudada, e no próprio uso da língua, que
funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos
e de ideias (DCE-LEM).
Com base nas orientações da DCE-LEM, a avaliação deverá buscar em
Língua Estrangeira moderna, a superação da concepção de avaliação como mero
instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. As produções dos alunos
deverão subsidiar discussões realizadas tanto pelo educador como pelos
educandos acerca das dificuldades e avanços conquistados.
Assim, na avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira, o erro
deverá ser considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do
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processo de aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o
que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma
aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a
produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a
aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não
acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a
respeito da produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do
saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função (DCE-
LEM).
Dea cordo com a DCE-LEM, a avaliação, enquanto relação dialógica,
concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor,
como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através
da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão. Assim,
tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido
até então, e dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem
superá-las.
A avaliação levará em consideração os seguintes critérios (DCE-LEM):
LEITURA
- Espera-se que o aluno:
- Realize leitura compreensiva do texto;
- Localize informações explicativas;
- Amplie seu horizonte de expectativas;
- Amplie seu léxico;
- Perceba o ambiente no que circula o gênero;
- Identifique a ideia principal do texto;
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- Identifique o tema;
- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
- Analise as intenções do autor;
- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
- Expresse as ideias com clareza;
- Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo:
- Às Situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- À continuidade temática;
- diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;
- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.;
- Utilize recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade;
– Empregue palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero
proposto.
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ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
- Utilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
- Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;
- Utilize adequadamente entoação, pausas, gestos, etc.
- Respeite os turnos de fala;
- Compreenda os argumentos no discurso do outro;
- Organize os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em
língua materna;
- Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;
- Exponha seus argumentos;
- Utilize conscientemente exposições faciais corporais e gestuais, pausa e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;
- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagens, entre outros.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação trabalhos individuais e em
grupo, provas escritas atividades de audição, atividades orais, seminários, entre
outros.
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Referências
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola
Pública. Curitiba, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna. Versão Preliminar, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Quadro de conteúdos Básicos para
Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar, 2008.
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11- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
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11- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Apresentação da Disciplina
O Objetivo da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de
interagir criticamente com o mundo a sua volta. Assim, o ensino de língua
estrangeira ofertado nas escolas públicas deve contribuir para esse fim.
Nesta perspectiva, o ensino da língua estrangeira deve realmente adotar
uma alternativa teórica de concepção de linguagem que atenda a mesma como
algo mais que um conjunto de normas e formas, mas que uma manifestação
psíquica e individual.
A linguagem precisa ser entendida como uma produção construída nas
interações sociais, marcadamente dialogista, um espaço de construções
discursivas inseparáveis das comunidades interpretativas que as constroem e que
são por elas construídas.
Sendo assim, o ensino da língua estrangeira deve ultrapassar as questões
teóricas e instrumentais e se concentrar na educação, pois para que o aluno reflita
e transforme a realidade que se lhe apresenta, é preciso que entenda essa
realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e,
inclusive perceba que esta realidade não é estática e nem definitiva, mas é
inacabada, está em constante movimento de transformação.
O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido
apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso às novas
informações, mas como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de
construir significados.
Para tanto, faz-se necessário mapear o objeto de estudo dessa disciplina, a
partir do quadro teórico conceitual de referência, apresentando vários aspectos
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imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito,
discurso e identidade, com vistas a justificar epistemologicamente os objetivos de
ensino de uma língua estrangeira, os quais são:
• Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas
línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional,
favorecendo ligações entre comunidade local e planetária.
• Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas implicações
na sociedade.
• Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e
novas maneiras de construir sentidos do e no mundo.
• Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a
inclusão social no sentido de fazer uso da língua que estão aprendendo em
situações significativas.
• Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações
de comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não verbais)
e também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados às
suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras
comunidades e outros conhecimentos.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna – Inglês tem por objeto de estudo
a língua que enfocará as práticas de leitura, escrita e oralidade, tendo o texto como
referencial.
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6º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Cotidiana
Literária/artística
Escolar
Imprensa
Publicitária
Midiática
Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas.
Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas.
Cartazes
Caricatura, charge, notícia.
Cartazes, e-mail, slogan, músicas.
Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.
Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
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Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.
7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Cotidiana
Literária/artística
Escolar
Imprensa
Publicitária
Midiática
Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas, cardápio, carta.
Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias.
Cartazes
Caricatura, charge, notícia.
Cartazes, e-mail, slogan, músicas.
Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.
Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;
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• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.
8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Cotidiana
Literária/artística
Escolar
Imprensa
Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas, cardápio, carta, causos
Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias, contos, literatura de cordel.
Cartazes, mapas.
Caricatura, charge, notícia,
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Publicitária
Midiática
entrevista, mapas.
Cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio.
Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos.
Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
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Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.
9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Cotidiana
Literária/artística
Escolar
Imprensa
Publicitária
Bilhetes, cartão, convites, músicas, provérbios, receitas, cardápio, carta, causos, carta pessoal, diário.
Autobiografia, história em quadrinhos, letras de músicas, poemas, biografias, contos, literatura de cordel, contos de fada, fábulas, narrativas curtas e longas.
Cartazes, mapas, resumo.
Caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, anúncio de emprego, classificados.
Cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial
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Midiática
Produção e consumo
para TV, placas.
Desenho animado, e-mail, entrevista, torpedos, blog.
Resumo.
Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
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Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição • Pronúncia.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Cotidiana
Literária/artística
Científica
Escolar
Imprensa
Carta pessoal, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.
Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.
Pesquisas, resumo.
Cartazes, mapas, resumo, pesquisas, resumo.
Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas,
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Publicitária
Midiática
Produção e consumo
classificados, tiras, horóscopo.
Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa.
Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos.
Resumo, placa, resenha.
Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
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• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.
2ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Cotidiana Carta pessoal, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.
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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Literária/artística
Científica
Escolar
Imprensa
Publicitária
Midiática
Produção e consumo
Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.
Pesquisas, resumo.
Cartazes, mapas, pesquisas, resumo, exposição oral.
Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, classificados, tiras, classificados, sinopses de filmes, horóscopo.
Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa, caricatura, folder, publicidade comercial.
Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos, fotoblog, home Page, telejornal, telenovelas, vídeo clip.
Resumo, placa, resenha, bulas.
Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
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• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.
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3ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Cotidiana
Literária/artística
Científica
Escolar
Imprensa
Publicitária
Política
Midiática
Curriculum Vitae, comunicado, carta pessoal, exposição oral relatos de experiências vividas, cartão postal, convites, diário, músicas, receitas, cardápios.
Autobiografia, biografias, letras de músicas, poemas, contos, narrativas curtas e longas, poemas.
Pesquisas, resumo, artigos.
Cartazes, mapas, resumo, pesquisas, resumo, exposição oral.
Anúncio de emprego, caricatura, charge, notícia, entrevista, mapas, classificados, tiras, classificados, sinopses de filmes, resenha crítica, infográfico, horóscopo.
Anúncio, cartazes, e-mail, slogan, músicas, anúncio, comercial para TV, placa, caricatura, folder, publicidade
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Produção e consumo
comercial.
Abaixo-assinado, carta de emprego, panfleto.
Blog, chat, e-mail, entrevista, torpedos, fotoblog, home Page, telejornal, telenovelas, vídeo clip.
Resumo, placa, resenha, bulas.
Leitura• Identificação do tema;• Intertextualidade;• Intencionalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Marcadores do discurso;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Escrita• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade do texto;• Intertextualidade;• Condições de produção;• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);• Vozes sociais presentes no texto;• Vozes verbais;• Discurso direto e indireto;
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• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;• Léxico;• Coesão e coerência;• Funções das classes gramaticais no texto;• Elementos semânticos;• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);• Variedade linguística;• Acentuação gráfica;• Ortografia.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Vozes sociais presentes no texto;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;• Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: a abordagem se fará nas atividade de leitura, escrita e oralidade nos
diferentes gêneros textuais ao longo do ano letivo.
Metodologia
No ensino da Língua Estrangeira Moderna a metodologia irá priorizar as três
práticas discursivas: oralidade, escrita e leitura. Para isso, o trabalho pedagógico
será pautado em diversos textos com abordagens diferentes, para que possam
serem lidos, analisados e compreendidos na sua totalidade. Isto não representa
privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no trabalho em sala de aula,
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visto que a interação com as práticas devem acontecer simultaneamente integrando
o discurso.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como Prática Social serão
trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida
da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como
unidade de linguagem em uso (DCE LEM, 2008, p 233)..
Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, serão abordados os vários
gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação
presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente
depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixará de priorizar
a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la. Nesse
trabalho, será necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada texto,
considerando o contexto de uso e os seus interlocutores. Além disso, é necessário
que sejam identificadas as diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público a
que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido na língua materna
(DCE LEM, 2008, p 233).
A problematização e a busca por sua solução fará parte do trabalho com o
texto em LEM buscando não só mobilizar e despertar o interesse dos alunos, mas
também o desenvolvimento de uma prática analítica e crítica, a fim de ampliar os
seus conhecimentos linguísticos culturais e possibilitar a percepção das
responsabilidades sociais, históricas e ideológicas presentes na temática dos
diversos gêneros estudados, em suas respectivas esferas sociais de circulação.
Serão utilizadas diferentes estratégias para que os alunos percebam a
diversidade de leitura que um texto apresenta, mostrando que o mesmo não traz
um único sentido estabelecido previamente por seu autor, mas traz uma
demarcação para os sentidos possíveis, o qual é construído pelo leitor a cada
leitura que faz do texto. 233
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Nas atividades de leitura discursiva, as experiências dos alunos e seus
conhecimentos de mundo serão valorizados através do uso da inferência, a qual irá
possibilitar a construção de novos conhecimentos. Nesse processo, o professor irá
desempenhar um importante papel na forma de encaminhamento dos trabalhos em
sala de aula, na problematização e na construção de sentidos significativos. Para
tanto, o trabalho com a leitura deverá ir além da leitura superficial, linear, isto
porque a não linearidade permitirá o estabelecimento de relações do texto com o
conhecimento prévio dos alunos, o reconhecimento de suas opções linguísticas, a
intertextualidade e a reflexão.
O trabalho com a produção de texto será concebido como um processo
dialógico ininterrupto, na qual se escreve para alguém de quem se constrói uma
representação.
As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento
discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas serão decorrentes das necessidades
específicas dos alunos, para que os mesmos possam se expressar e construir
sentidos aos textos.
O trabalho com a oralidade levará em conta que a oralidade é mais do que o
uso funcional da língua, é aprender expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo
que com limitações, a partir do contato dos alunos com textos orais pertencentes
aos diferentes discursos.
O trabalho pedagógico será abordado a partir de textos verbal e/ou não
verbal levando-se em conta ((DCE LEM, 2008, p 237=238):
a) O gênero: exploração do gênero e suas diferentes aplicabilidades;
b) O aspecto cultural/interdiscurso: influência de outras culturas percebidas
no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e
quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
c) A variedade linguística: formal ou informal;
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d) A análise linguística;
e) As atividades de pesquisa, discussão e produção de texto.
Os desafios educacionais contemporâneos Educação Ambiental, Prevenção
ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-raciais (leis nº10.639/03 e 11.645/08),
Sexualidade, Violência na Escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos,
serão abordados durante o estudo dos diversos gêneros discursivos, ao longo do
ano letivo nas atividades de leitura, interpretação, análise e produção.
Avaliação
A avaliação deve ser um processo contínuo e formativo, partindo da
observação dos conhecimentos prévios dos alunos e da análise dos avanços
significativos, bem como das dificuldades encontradas através da realização de
atividades específicas de avaliação e auto-avaliação ( do aluno e do professor). É a
partir daí que se possibilita a análise do progresso obtido, bem como a necessidade
de retomada dos objetivos que não foram atingidos (PPP Colégio Alberico, 2010).
Assim, a função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação
pedagógica e não apenas constatar certo nível do aluno. A mesma não deve ser
entendida somente como testes ou provas, pois estes constituem meios de se
avaliar apenas um aspecto da aprendizagem, estando inserido em um amplo
processo, o processo de ensino e aprendizagem.
Nesse contexto, em LEM a avaliação deverá ser contínua, formativa e
diagnóstica partindo da observação dos conhecimentos prévios dos alunos, bem
como das dificuldades encontradas. Neste processo, o professor deverá organizar o
ambiente pedagógico, observar a participação dos alunos e considerar que o
engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da
escolha de textos consistentes e de diferentes formas: entre os alunos e o 235
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professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas
conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que
funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias.
Também irão colaborar como ganhos inegáveis ao processo de ensino e
aprendizagem, a participação dos alunos no decorrer da aprendizagem e da
avaliação, a negociação sobre o que seria mais representativo no caminho
percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas, assim como as discussões
acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.
Na avaliação de uma determinada produção em Língua Estrangeira, o erro
será considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do
processo de aquisição de uma nova língua. Será considerado que nesse processo,
o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma
aquisição irreversível. Sendo assim, o erro será visto como fundamental para a
produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a
aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não
acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a
respeito da produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do
saber e, nesse sentido, a ação avaliativa cumprirá a sua função.
A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos
diálogos, relatos, debates, apresentações e discussões. Na leitura, o professor
proporá aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades que
lhe permitirão avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a
compreensão e interpretação do texto lido e o seu posicionamento diante do tema,
bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Em relação à
escrita, os textos dos alunos serão vistos como uma fase do processo de produção,
nunca como um produto final.
Nesse contexto, no processo de avaliação será observado se o aluno é
capaz de produzir sentidos aos textos trabalhados na oralidade, na leitura e na
escrita, inferindo, levantando hipóteses, percebendo a intencionalidade, o gênero 236
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dentro de cada esfera social de circulação, as marcas linguísticas, entre outros.
Para tanto, serão utilizados como instrumentos o trabalho individual e/ou em grupo,
avaliações escritas, produção de texto, produção de áudio/vídeo, atividades de
compreensão, de audição, de vocabulário e análise linguística, leitura de imagens.
A avaliação, enquanto relação dialógica conceberá o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-
reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno
carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os
alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, tanto para
identificar dificuldades, como para planejar e propor outros encaminhamentos que
busquem superá-las.
Referências
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública. Curitiba, 1992.
______. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, 2008.
SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político Pedagógico. 2010.
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12 - LÍNGUA PORTUGUESA
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12 - LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação da Disciplina
Na disciplina de Língua Portuguesa, o nosso trabalho está ancorado na
concepção teórica e metodológica das Diretrizes Curriculares da Educação Básica
do estado do Paraná (2008). Assim, com base nas orientações dessas diretrizes,
nessa disciplina, a escola deve desempenhar o importante papel de aprimoramento
da competência linguística de seus alunos, como meio de garantir a inserção crítica
e ativa dos mesmos no meio social, notadamente dos alunos das classes menos
favorecidas que, com o processo de democratização, tiveram a garantia do direito
ao acesso a escola pública.
A inserção dos integrantes das classes menos favorecidas na escola gerou
certo conflito entre a linguagem ensinada na escola - a das classes privilegiadas
que até então já tinham acesso ao estudo e aos bens culturais/intelectuais
construídos pela humanidade ao longo da história – e a linguagem das camadas
populares. Mesmo com mudanças na abordagem do ensino da língua materna, as
quais ocorreram de acordo com os diversos contextos sociais e políticos, esse
conflito ainda persiste, gerando uma dívida da escola para com o povo brasileiro:
ensinar a ler e escrever com a proficiência necessária e de direito àqueles que
nasceram o universo da Língua Portuguesa falada no Brasil e necessitam dela
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como um instrumento legítimo de luta e posicionamento, para que de posse desse
instrumento, possam assumir uma postura de cidadãos ativos na sociedade
brasileira (DCE Língua Portuguesa, 2008).
No Brasil, o ensino de Língua Portuguesa foi iniciado com a educação dos
jesuítas, a qual era instrumento tanto de formação da elite colonial, quanto se
propunha a alfabetização e catequização dos indígenas. Nesse período não havia
uma educação institucionalizada e as práticas pedagógicas se restringiam à
alfabetização, visando à manutenção dos discursos hegemônicos da metrópole e
da Igreja.
Nessa época, o português “era a língua da burocracia” (DCE Língua
Portuguesa, 2008, apud ILARI, 2007), pois a língua utilizada pela população era o
tupi. Com a interação entre colonizadores e colonizados ocorreu a constituição da
Língua Geral (tupi-guarani). Em 1758 um decreto do Marques de Pombal tornou a
Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil. Essa hegemonia da Língua Portuguesa
“foi conseguida, historicamente a ferro e fogo: com decretos e proibições, expulsões
e prisões, perseguições e massacres” (DCE Língua Portuguesa, 2008, apud
BAGNO, 2003). Nesse contexto, a Reforma Educacional Pombalina de 1759 tornou
obrigatório o ensino da Língua Portuguesa no Brasil.
Com a Reforma Pombalina, o ensino não se limitava mais às escolas de ler e
contar, ou escolas elementares, dirigidas à população indígena. Surgiram cursos de
Letras, de Filosofia e de Teologia. Com a expulsão dos jesuítas, surgiram as aulas
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régias, ministradas por profissionais de várias áreas, que atendiam a uma parcela
reduzida da elite colonial que se preparava para estudos posteriores na Europa.
Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808, foram
criadas as primeiras instituições de ensino superior no Brasil, as quais privilegiaram
as camadas superiores da sociedade e as classes populares que precisavam do
ensino primário para aprender a ler e escrever a língua portuguesa, continuaram
negligenciadas.
A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares
brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. Até então, o currículo
privilegiava as disciplinas clássicas, em especial o latim, ficando o Português com
um espaço sem relevância. Nessa época, o ensino de Língua Portuguesa era
fragmentado em Gramática, Retórica e Poética.
A partir da Proclamação da República Brasileira em 1889, com o crescimento
da industrialização e das escolas públicas, o curso de Retórica, que privilegiava as
classes dirigentes, foi expulso dos currículos. Porém, o ensino de Língua
Portuguesa no Brasil manteve seu caráter elitista até meados do século XX, quando
se iniciou um processo de expansão do ensino primário público com ampliação das
vagas e eliminação dos chamados exames de admissão. Esse processo exigiu
mudanças nas propostas pedagógicas de Língua Portuguesa, as quais deveriam
levar em conta as necessidades trazidas pelos alunos para o espaço escolar,
dentre elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos
até então admitidos na escola.
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Nesse período em que se consolidava a ditadura militar brasileira, uma
concepção tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de
repetição e memorização, que em Língua Portuguesa pautava-se na concepção de
linguagem como meio de comunicação onde o objeto é a língua vista como um
código, com viés pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das
capacidades linguísticas do falante. Esse viés pragmático e utilitário afastava da
norma culta da língua portuguesa, o aluno vindo das classes menos favorecidas.
Com a lei 5692/71, a disciplina de Português no primeiro grau passou a
denominar-se Comunicação e Expressão, nas quatro primeiras séries e
Comunicação em Língua Portuguesa, nas quatro últimas séries.
Na década de 70, várias teorias sobre a linguagem passaram a ser
debatidas, o que resultou em questionamentos sobre a autoridade e a eficácia das
aulas de gramática no ensino. Essas teorias trouxeram inovações no trabalho
sistemático com a produção de texto, compreendida como veículo de transmissão
de mensagens e a leitura entendida como um ato mecânico. O ensino de Língua
Portuguesa passou a ser fundamentado em exercícios estruturais, técnicas de
redação e treinamento de habilidades de leitura.
O fim do regime militar e a consolidação da abertura política resultaram em
pesquisas que fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, a qual concebe a
educação como mediadora da prática social. Em Língua Portuguesa, essa
pedagogia, que é adotada atualmente nas propostas pedagógicas de nossas
escolas, se revelou nos estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na
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interação social das práticas discursivas, defendidos pelos teóricos do Círculo de
Bakthin. A partir daí, a dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a
novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto
como unidade fundamental de análise. Com base nesses estudos, objeto de
estudo de Língua Portuguesa e Literatura para a educação básica passa a ser a
Língua/Linguagem e o conteúdo estruturante o discurso, concebido como prática
social, desdobrado em três práticas: leitura, escrita e oralidade.
Nesse contexto, atualmente o ensino de Língua Portuguesa está ancorado
em uma concepção interacionista de linguagem sócio histórica, por compreender
que a língua é organizada pelas atividades dialógicas dos falantes/ouvintes e
escritores/leitores de maneira dinâmica, de acordo com as intenções ideológicas de
cada comunidade sócio cultural construída historicamente pela humanidade. A
prática social do estudo da língua está pautada no gênero, uma vez que o mesmo
privilegia o contato real do estudante com a diversidade de textos produzidos que
circulam na sociedade. A Literatura torna-se relevante por ser uma leitura fruição do
texto literário como meio de desenvolver o gosto e o hábito pela leitura, tornando-o
um leitor crítico e autônomo.
O contexto escola/sala, nessa concepção, é visto como lugar onde os
participantes da interação dialógica, professor e aluno, se constituem e são
constituídos. O texto verbal - oral ou escrito – e também outras linguagens
possibilitam entender o texto como material verbal carregado de intenções e de
visões de mundo, gerando mudanças as quais o professor assume postura inter
locutiva, mediadora no processo ensino-aprendizagem com o seu aluno. 243
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A língua/linguagem na dimensão dialógica, se constitui em instrumento que
propicia e promove atividades que possibilitam ao aluno tornar-se um falante cada
vez mais ativo e competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de
organizar os seus de forma clara, coesa e coerente.
As práticas de leitura, escrita e oralidade não estão dissociadas uma da
outra, mas juntas formam um todo organizado no processo ensino-aprendizagem
da Língua. Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir devem fundamentar todo o
processo de ensino:
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas
nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o
assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção/leitura;
• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através
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da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão
lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção/leitura;
• Possibilitar a reflexão sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos,
atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através
da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão
lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
Diante do exposto, as práticas da leitura, escrita e oralidade com a língua
são concebidas como fenômeno de uma interlocução viva, que transcendem todas
as áreas do agir humano, potencializando, na escola, a perspectiva interdisciplinar.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
O Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa é o discurso, concebido
como prática social, desdobrado em três práticas: da leitura, da escrita e da
oralidade de acordo com os gêneros e as tipologias discursivas.
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6º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
1- Textos literários
- conto, fábula, lenda, narrativa de aventura, obra teatral, poema.
2- Textos jornalísticos
- notícia, reportagem, entrevista.
3- Textos de informação científica
- definição, biografia.
4- Textos instrucionais
-receita, manual, contrato pedagógico.
5- Textos epistolares
- carta, bilhete, cartão-postal, solicitação.
6- Textos humorísticos
- história em quadrinhos.
7- Textos publicitários
-folheto, cartaz, anúncio.
Leitura• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Argumento do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Escrita• Contexto de produção;• Interlocutor;
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• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Divisão do texto em parágrafos;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processos de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.
Oralidade
• Tema do texto;• Finalidade; • Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
1- Textos literários
- conto, fábula, lenda, narrativa de aventura, obra
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Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
teatral, poema, crônica.2- Textos
jornalísticos- notícia, reportagem,
entrevista, crônica esportiva.3- Textos de
informação científica
- definição, biografia.
4- Textos instrucionais
-receita, manual, contrato pedagógico, bula de remédio.
5- Textos epistolares
- carta, bilhete, solicitação.
6- Textos humorísticos
- história em quadrinhos, charge, tira cartum.
7- Textos publicitários
- cartaz, anúncio.
Leitura• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Argumento do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Informações explícitas e implícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Escrita• Contexto de produção;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Argumentatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
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• Processos de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.
Oralidade
• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gesto, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;• Semântica.
8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
1- Textos literários
- conto, poema, crônica, paráfrase.
2- Textos jornalísticos
- reportagem, editorial, carta ao leitor, resenha de filme, entrevista.
3- Textos de informação científica
- pesquisa.
4- Textos instrucionais
-regulamento, guia turístico, rótulo de embalagem, folder.
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5- Textos epistolares
- carta, solicitação.
6- Textos humorísticos
- charge, cartum.
7- Textos publicitários
- cartaz, folheto.
Leitura
• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumento do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado,
expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Concordância verbal/nominal;• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, significado das
palavras, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto.
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Oralidade
• Conteúdo temático;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
1- Textos literários
- conto, poema, crônica, paráfrase, paródia.
2- Textos jornalísticos
- reportagem, editorial, artigo de opinião, resenha de livro, entrevista, texto de opinião.
3- Textos de informação científica
- pesquisa, biografia.
4- Textos instrucionais
-regulamento, rótulo de embalagem, folder.
5- Textos epistolares
- carta, solicitação.
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6- Textos humorísticos
- charge, cartum.
7- Textos publicitários
- cartaz, folheto, texto de opinião, aviso.
Leitura
• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Semântica: operadores argumentativos, polissemia, expressões que
denotam ironia e humor no texto.
Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Partículas conectivas do texto;• Progressão referencial no texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência;• Processo de formação de palavras;• Vícios de linguagem;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.
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Oralidade
• Conteúdo temático;• Finalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;• Semântica;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Cotidiana Bilhetes, carta pessoal, expo-sição oral, músicas, relatos de experiências vividas
Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, fábulas, história em quadri-nhos, letras de músicas, nar-rativas, paródias, pinturas, poemas , romances, textos dramáticos, Texto teatral.
Escolar Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relato pessoal, resumo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opinião, verbetes de enciclo-
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pédia, relatório de experiênci-as científicas
Imprensa Artigo de opinião, carta do lei-tor, cartum, charge, classifi-cados, crônica jornalística, entrevista, fotos, infográfico, manchete, notícia, reporta-gens, tiras
Publicitário Anúncio, cartazes, e-mail, fol-der, fotos, slogan, músicas, paródia, placas, publicidade comercial /institucional /oficial
Política DebateJurídica Declaração de direitos, esta-
tutosProdução e consu-mo
Placas, rótulos e embalagens
Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, telejornal, teleno-velas, torpedos, video clip
Leitura
• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.
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Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de
linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;
• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.
Oralidade
• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
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2ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, história em quadrinhos, me-mórias, letras de músicas, narrativas, paródias, pinturas, poemas , romances, textos dramáticos.
Escolar Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relatos, resu-mo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opini-ão, verbetes de enciclopédia.
Imprensa Anúncio de emprego, artigo de opinião, carta ao leitor, cartum, charge, classificados, crônica jornalística, entrevis-ta, fotos, infográfico, manche-te, notícia, reportagens, si-nopses, tiras, editorial
Publicitário Anúncio, cartazes, e-mail, fol-der, fotos, slogan, músicas, paródia, placas, publicidade comercial /institucional /oficial
Política Debate, assembleia, carta de reclamação, carta de solicita-ção
Jurídica Declaração de direitos, esta-tutos, requerimento
Produção e consu-mo
Placas, rótulos e embalagens
Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, telejornal, teleno-velas, torpedos, video clip
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texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.
Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto da produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Progressão referencial;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de
linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;
• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.
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Oralidade
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gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros Discursivos e seus Elementos Composicionais
Esferas Sociais de Circulação
Gêneros
Cotidiana Exposição oral, músicas, re-latos de experiências vividas
Literária / Artística Biografia, contos, crônicas, fábulas, haicai, história em quadrinhos, memórias, letras de músicas, narrativas, pintu-ras, poemas , romances, tex-tos dramáticos.
Escolar Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relatos, resu-mo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opini-ão
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Política Debate, assembleia, carta de reclamação, carta de solicita-ção
Jurídica Declaração de direitos, esta-tutos, requerimento
Produção e consu-mo
Placas, rótulos e embalagens
Midiática Blog, chat, desenho animado, e-mail,entrevista, filmes, home page, telejornal, teleno-velas, torpedos, video clip
Leitura
• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Argumentos do texto;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Discurso ideológico presentes no texto;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção da obra literária;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Progressão referencial;• Partículas conectivas do texto;• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;• Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.
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linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;
• Vícios de linguagem;• Sintaxe de concordância;• Sintaxe de regência.
Oralidade
• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas...; • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
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Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: a abordagem se fará nas atividade de leitura, escrita e oralidade nos
diferentes gêneros textuais.
Metodologia
Em língua portuguesa e literatura, o trabalho com a leitura, oralidade e
escrita será realizado em função do texto, de forma a propiciar um entrelaçamento
com outros ramos do saber, bem como com as necessidades regionais. A disciplina
busca garantir o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade,
leitura e escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações de
poder com seus próprios pontos de vista, levando à emancipação e à autonomia de
pensamento e práticas de linguagem no convívio social. O aluno deve ser
valorizado enquanto sujeito ativo da linguagem, participante e transformador da
sociedade, dentro dessa realidade, deve-se levar em conta as variantes
linguísticas, adotando um posicionamento positivo diante das diversidades.
As práticas pedagógicas serão realizadas com a diversidade textual presente
na sociedade em que ocorrerá a interação professor-aluno. As atividades serão
desenvolvidas de forma que professor e aluno terão vez e voz no processo de
ensino-aprendizagem.
Na prática da oralidade o professor deverá tomar como ponto de partida os
conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que os incentivem a
falar para aprimorar o seu discurso e do outro, tornando-o um falante cada vez mais
ativo e competente, de modo que ele passe a adequar a sua fala em situações não
formais para formais. Nesse trabalho o professor poderá fazer uso de: debates,
discussões, seminários, transmissão de informações, troca de opiniões, defesa do
ponto de vista, contação de histórias, declamação de poemas, representação
teatral, relatos de experiências, entrevistas e a análise da linguagem em uso em
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todas as oportunidades de realização do discurso oral, utilizando a liberdade de
expressão.
A prática de leitura será desenvolvida apresentando textos diversificados que
circulam no meio social dos alunos para que possam refletir e interagir com os
textos, desenvolver a subjetividade, a criatividade e autonomia, bem como nas
aulas de Literatura promovendo condições de reconhecer as subjetividades
presentes na tríade obra/autor/leitor, por meio de uma interação que está presente
no ato de ler. Compreenderá o contato do aluno com uma ampla variedade de
textos, extraídos de uma igualmente ampla variedade de práticas sociais, que
facilitará o desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura e consequente atitude
responsiva diante dos textos. Para isso, serão utilizadas notícias, crônicas, piadas,
poemas, charges, romances, contos e outros gêneros textuais que permitam
identificar a presença de um sujeito histórico, de uma intenção.
O trabalho com a literatura deverá ser realizado numa perspectiva que
permita ao aluno estabelecer relações dos textos literários com o contexto histórico
presente. A leitura do texto literário possibilitará ao aluno descobrir a
especificidades desse tipo de texto, relacionando-as com a sua própria atuação no
mundo.
A prática da escrita estará inserida no trabalho com os gêneros textuais na
qual o aluno irá ler, compreender, interpretar, refletir, argumentar, debater,
posicionar-se com a finalidade de adquirir conhecimento para que possa por fim
produzir o seu próprio texto com clareza, objetividade, coerência, coesão, uso
adequado da norma padrão de linguagem e observância aos elementos temáticos,
estruturais e estilísticos dos gêneros discursivos.
A produção textual levará em conta a relação pragmática entre o uso e o
aprendizado da língua, percebendo o texto como elo de interação social, e os
gêneros como construções coletivas. O trabalho com a escrita não será tomado
como algo acabado, e sim um processo onde deve se permitir ao aluno refletir
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sobre seu texto e reelaborá-lo, como uma atividade fundamentada na adequação
do texto às exigências circunstanciais de sua produção.
O trabalho com a análise linguística terá como suporte o texto, para que o
educando através da fala, leitura e da escrita exercite a linguagem de forma
consistente e flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso. Através do texto,
ele irá compreender as estruturas linguísticas, incorporando-as às suas práticas de
fala quanto de escrita, irá refletir nas próprias produções com um trabalho de
revisão, reescrita, reestruturação ou refacção do texto, visando uma produção final
que esteja de acordo com a estrutura e norma padrão de linguagem.
Os desafios educacionais contemporâneos Educação Ambiental, Prevenção
ao Uso Indevido de Drogas, Relações Étnico-raciais, Sexualidade, Violência na
Escola, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, serão abordados durante
o estudo dos diversos gêneros discursivos, ao longo do ano letivo, nas atividades
de leitura, interpretação, análise e produção.
Dessa forma, a língua portuguesa atuará de forma a possibilitar ao aluno a
expressão de suas ideias com segurança e fluência, dentro dos diferentes
contextos da prática social, adequando a linguagem às circunstâncias, aproveitando
todos os recursos expressivos da língua.
Avaliação
A avaliação no processo ensino-aprendizagem dará ênfase ao aprender, pois
considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes
e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a
intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa aos sujeitos do processo
(professor e aluno) os avanços ou não, ajuda -os a refletir. O professor, mediador
do processo ensino-aprendizagem, elaborará estratégias pedagógicas que
favoreçam a aprendizagem significativa para que todos os educandos se apropriem
do conhecimento e das atividades verbais discursivas: a fala, a leitura e a escrita. 263
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Nesse contexto, a avaliação dará destaque à avaliação formativa, vista como
mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula; porém, não se excluirá a avaliação
somativa, pois tanto uma como a outra servem para diferentes finalidades. Por isso,
em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor poderá utilizar a
observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada
conteúdo e/ou objetivo.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a participação
do aluno nos diálogos, relatos, debates, apresentações, discussões, clareza que ele
mostra ao expor suas ideias, fluência da sua fala, o seu desembaraço. A
argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo
especial, a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes
interlocutores e situações. Ao aluno também deve se posicionar como avaliador de
textos orais com os quais convive como: noticiário, programas televisivos, etc, e de
suas próprias falas.
Quanto à leitura, o professor poderá propor aos alunos questões abertas,
discussões, debates e outras atividades que lhe permitirão avaliar as estratégias
que eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão e interpretação do
texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão
que o aluno faz a partir do texto.
Em relação à escrita, será necessário ver os textos dos alunos como uma
fase do processo de produção, nunca como um produto final. Além disso, o aluno
precisará estar em contextos reais de interação comunicativa, uma vez que é no
texto que a Língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais,
ortográficos e gramaticais, os elementos linguísticos utilizados nas produções
textuais escritas dos alunos precisarão ser avaliadas em uma prática reflexiva e
contextualizada que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior
do texto.
É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados
continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e 264
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refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua que os alunos,
gradativamente, chegarão à almejada proficiência das práticas de leitura, fala e
escrita, em práticas de letramento.
A avaliação em língua portuguesa deverá ser pensada e realizada dentro de
uma vinculação intrínseca do modo como concebemos a linguagem, sendo esta um
processo dialógico e discursivo, e como os objetivos e a metodologia foram
definidos, de forma diagnóstica, contínua e cumulativa. Servirá de reflexão sobre o
processo de ensino e seus resultados, subsidiando o professor para eventuais
ajustes no encaminhamento pedagógico de certo tema ou prática.
A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso ou texto aos
diferentes interlocutores e situações. Em seminários, debates, troca de ideias,
entrevistas, relato de histórias e outras situações reais do uso da oralidade, serão
avaliadas as diferentes formas de uso da língua, onde o aluno também será visto
na capacidade de se posicionar como avaliador de textos orais com os quais
convive.
A avaliação da leitura deverá considerar as estratégias que os alunos
utilizaram durante a atividade de leitura, a compreensão dos textos lidos, as
comparações com situações, as reflexões e as mudanças de posicionamento diante
do assunto em questão. Considerando, entretanto, as experiências e vivências e as
diferenças de leitura de mundo de cada aluno.
O ato de escrever deverá ser visto como uma atividade sócio-interacional e,
portanto, implica no fato de que escrevemos para alguém ler. O texto escrito será
avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais, sua adequação ao gênero,
planejamento, organização, sequência de ideias, clareza, o diálogo com outros
textos e os recursos expressivos. Será avaliador também a capacidade de o aluno
posicionar-se diante de seu próprio texto, ser crítico de sua própria produção.
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REFERÊNCIAS
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Yara Vieira. 6. ed. São Paulo: Hucitec,1992.
CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria linguística que
fundamenta o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de
gramática nem sempre é bom) in: UFPR, Educar em revista, vol 15, 1999.
FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade
constitutiva. In
FARACO, Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin.Curitiba: UFPR, 2001.
FARACO, Carlos Alberto. Português, Língua e Cultura. Ensino Médio. Curitiba:
Base Editora, 2005.
FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de janeiro: Paz e terra, 2004.
GERALDI, C.; FIORENTINE,D.; PEREIRA,E. (orgs). Cartografia do trabalho
docente. Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.
______Concepções de linguagem e ensino de Português. In:. João W. (org.). O
texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.
GERALDI. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7. ed.
Campinas, SP: Pontes, 2000.
PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Currículo Básico para a escola
pública do estado do Paraná. Curitiba, 1997.
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______. Diretrizes Curriculares Estaduais, 2009.
PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP:
Mercado das Letras, 1996.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
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13 - MATEMÁTICA
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13 - MATEMÁTICA
Apresentação da Disciplina
De acordo com as DCEs de Matemática (2008) as discussões entre
estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam trazer para a educação
escolar um ensino da Matemática diferente daquele proveniente das engenharias
que prescrevia métodos puramente sintéticos, pautados no rigor das
demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino baseado nas
explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo de estudo da
Educação Matemática (DCE Matemática, apud Schubring, 2003).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção estando
centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático ( DCE Matemática, apud FIORENTINI
& LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que investigam como o
estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (DCE
Matemática, apud MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70). Investiga, também, como o
aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes
de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o
conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação
do pensamento do aluno.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela
consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu
conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
O professor dessa disciplina tem a função de sistematizar os conteúdos
matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista,
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sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso
comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições
para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência
da realidade ( DCE Matemática, apud Ramos, 2004).
Nesse processo, é necessário que o processo pedagógico em Matemática
contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar
fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
É impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como
indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do quotidiano
tendo por objetivos:
• Construir uma imagem da Matemática como algo agradável e prazeroso,
desmistificando o mito da genialidade, ou seja, desenvolvendo no educando
a capacidade de fazer matemática, construindo conceitos e procedimentos,
formulando e resolvendo problemas por si mesmo;
• Possibilitar a integração e compreensão da sociedade em que vive e
compreendendo-a, podendo atuar melhor nela;
• Favorecer o desenvolvimento do pensamento lógico a fim de relacionar
ideias, descobrir regularidades e padrões, estimular curiosidade, o espírito
de investigação e a criatividade na solução de problemas;
• Propiciar a observação sistemática dos aspectos quantitativos e qualitativos
da realidade, estabelecendo inter-relação entre eles, utilizando o
conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico, etc);
• Favorecer a utilização de conceitos e procedimentos matemáticos na
resolução de situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, dedução,
analogia e estimativa;
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• Possibilitar o conhecimento, interpretação e a utilização correta da linguagem
matemática, associando-a com a linguagem usual;
• Integrar os conteúdos estruturantes da Matemática (números, medidas,
geometria e tratamento da informação) entre si e com outras áreas do
conhecimento;
Dessa forma, a matemática é uma importante ferramenta da sociedade
moderna, pois desempenha papel decisivo, permite resolver problemas da vida
cotidiana, tem muitas aplicações no mundo do trabalho e funciona como
instrumento essencial para a construção de conhecimentos em outras áreas
curriculares. Do mesmo modo, interfere fortemente na formação de capacidades
intelectuais, na estruturação do pensamento e na agilização do raciocínio dedutivo
do aluno. Assim, contribui para a formação do futuro cidadão, que se engajará no
mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
SÉ-RIE/ ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
6º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Sistemas de nu-meração;
• Números Natu-rais;
• Múltiplos e divi-sores;
• Potenciação e
radiciação;
• Números fracio-nários;
• Conheça os diferentes sistemas de nu-meração;
• Identifique o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus ele-mentos;
• Realize operações com números natu-rais;
• Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que en-volvam (as)operações com números na-turais;
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6º ANO
• Números deci-mais.
•Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto;
• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;
• Reconheça as potências como multi-plicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;
• Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões nu-méricos e geométricos.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de
comprimento;
• Medidas de mas-sa;
• Medidas de área;
• Medidas de volu-me;• Medidas de tem-po;• Medidas de ân-gulos;• Sistema monetá-rio.
• Identifique o metro como unidade-pa-drão de medida de comprimento;
• Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;
• Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;
• Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;
• Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;
• Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;
• Reconheça e classifique ângulos (re-tos, agudos e obtusos);
• Relacione a evolução do Sistema Mo-netário Brasileiro com os demais siste-mas mundiais;
• Calcule a área de uma superfície usan-do unidades de medida de superfície padronizada;
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GEOMETRIAS
• Geometria Pla-na;
• Geometria Espa-cial.
• Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi- reta e segmento de reta;
• Conceitue e classifique polígonos;
• Identifique corpos redondos;
• Identifique e relacione os elementosgeométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas;
• Diferencie círculo e circunferência,Identificando seus elementos;
• Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.
TRATAMENTO DA INFOR-MAÇÃO
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
• Interprete e identifique os diferentes ti-pos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;
• Resolva situações-problema que envol-vam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fra-cionária.
7º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Intei-ros;• Números Racio-nais; Equação do 1o grau;
• Razão e propor-ção; • Regra de três simples.
• Reconheça números inteiros em dife-rentes contextos;
• Realize operações com números intei-ros;• Reconheça números racionais em dife-rentes contextos;
• Realize operações com números racio-nais;
• Compreenda o princípio de equivalên-cia da igualdade e desigualdade;
• Compreenda o conceito de incógnita;
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7º ANO
• Utilize e interprete a linguagem algébri-ca para expressar valores numéricos através de incógnitas;
• Compreenda a razão como uma com-paração entre duas grandezas numa or-dem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;
• Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;
• Resolva situações-problema aplicando regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de tem-peratura;
• Medidas de ân-gulos.
• Compreenda as medidas de tempera-tura em diferentes contextos;
• Compreenda o conceito de ângulo;
• Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los;
GEOMETRIAS
• Geometria Pla-na;• Geometria Espa-cial;• Geometrias não euclidianas.
• Classifique e construa, a partir de figu-ras planas, sólidos geométricos;
• Compreenda noções topológicas atra-vés do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, cur-vas e conjuntos abertos e fechados.
TRATAMEN TO DA INFOR-MAÇÃO
• Pesquisa Esta-tística;
• Média Aritméti-ca;
• Moda e media-na;
• Juros simples.
• Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;
• Leia, interprete, construa e analise grá-ficos;
• Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;
• Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.
• Números Racio- • Extraia a raiz quadrada exata e aproxi-
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8º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
nais e Irracionais;
• Sistemas de Equações do 1o grau;
• Potências;
• Monômios e Po-linômios;
• Produtos Notá-veis.
mada de números racionais;
• Reconheça números irracionais em di-ferentes contextos;
• Realize operações com números irraci-onais;
• Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número irracio-nal especial;
• Compreenda o objetivo da notação ci-entífica e sua aplicação;
• Opere com sistema de equações do 1o grau;
• Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;• Utilize as regras de Produtos Notáveis pararesolver problemas que envolvam ex-pressões algébricas.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de com-primento;
• Medidas de área;
• Medidas de volu-me;
• Medidas de ân-gulos
• Calcule o comprimento da circunferên-cia;
• Calcule o comprimento e área de polí-gonos e círculo;
• Identifique ângulos formados entre re-tas paralelas interceptadas por transver-sal.
• Realize cálculo de área e volume de poliedros.
GEOMETRIAS
• Geometria Pla-na;
• Geometria Espa-cial;
• Geometria Analí-
• Reconheça triângulos semelhantes;
• Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regula-res;
• Desenvolva a noção de paralelismo,
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tica;
• Geometrias não-
euclidianas.
trace e reconheça retas paralelas num plano;
• Compreenda o Sistema de Coordena-dasCartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordena-da) e analise seus elementos sob diver-sos contextos;
• Conheça os fractais através da visuali-zação e manipulação de materiais e dis-cuta suas propriedades.
TRATAMEN TO DA INFOR-MAÇÃO
• Gráfico e infor-mação;• População e amostra.
• Interprete e represente dados em dife-rentes gráficos;
• Utilize o conceito de amostra para le-vantamento de dados.
9º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Reais;
• Propriedades dos radicais;
• Equação do 2o grau;
• Teorema de Ptá-goras;
• Equações Irraci-onais;
• Equações Biqua-dradas;
• Regra de Três Composta.
• Opere com expoentes fracionários;
• Identifique a potência de expoente raci-onário como um radical e aplique as pro-priedades para a sua simplificação;
• Extraia uma raiz usando fatoração;
• Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhe-cendo seus elementos;
• Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes proces-sos;
• Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;
• Identifique e resolva equações irracio-nais;
• Resolva equações biquadradas através das equações do 2ograu;
• Utilize a regra de três composta em si-tuações-problema.
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GRANDEZAS E MEDIDAS
• Relações Métri-cas no Triângulo Retân-gulo;
• Trigonometria no
Triângulo Retân-gulo.
• Conheça e aplique as relações métri-cas e trigonométricas no triângulo re-tângulo;
• Utilize o Teorema de Pitágoras na de-terminação das medidas dos lados de um triângulo retângulo;
FUNÇÕES
• Noção intuitiva de Função Afim.
• Noção intuitiva de Função Quadrática.
• Expresse a dependência de uma variá-vel em relação à outra;
• Reconheça uma função afim e sua re-presentação gráfica, inclusive sua decli-vidade em relação ao sinal da função;
• Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;
• Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da parábola em relação ao sinal da função;
• Analise graficamente as funções afins;
• Analise graficamente as funções qua-dráticas.
GEOMETRIAS
• Geometria Pla-na;
• Geometria Espa-cial;
• Geometria Analí-tica;
• Geometrias não-
euclidianas.
• Verifique se dois polígonos são seme-lhantes, estabelecendo relações entre eles;
• Compreenda e utilize o conceito de se-melhança de triângulos para resolver si-tuações-problemas;
• Conheça e aplique os critérios de se-melhança dos triângulos;
• Aplique o Teorema de Tales em situa-ções- problemas;
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• Desenvolva noções básicas de geome-tria projetiva.
• Realize Cálculo da superfície e volume de poliedros.
TRATAMEN TO DA INFOR-MAÇÃO
• Noções de Análi-se
Combinatória;
• Noções de Pro-babilidade;
• Estatística;
• Juros Compos-tos.
• Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que en-volvam contagens, aplicando o princí-pio multiplicativo;
• Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;
• Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;
• Resolva situações-problema que envol-vam cálculos de juros compostos.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
SÉRIE/ ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
1ª SÉ-RIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Reais;• Equações e Ine-quações Expo-nenciais, Logarit-mas e Modulares.
• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes contex-tos;
• Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as expo-nenciais, logarítmicas e modulares.
• Função Afim;• Função Qua-
• Identifique diferentes funções e realize cál-culos envolvendo-as;
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FUNÇÕES
drática;• Função Polino-mial;• Função Expo-nencial;• Função Logarít-ma;• Função Modu-lar;• Progressão Arit-mética;• Progressão Ge-omátrica.
• Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;
• Realize análise gráfica de diferentes fun-ções;
• Reconheça, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao con-ceito das progressões aritméticas e geo-métricas;
• Generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica.
2ª SÉ-RIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Sistemas Linea-res;• Matrizes e De-terminanrtes;
• Conceitue e interprete matrizes e suasoperações;
• Conheça e domine o conceito e as solu-ções de problemas que se realizam por meio de determinante;
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de Área;• Medidas de Vo-lume;• Medidas de Grandezas Veto-riais;• Medidas de In-formática;• Medidas de Energia;• Trigonometria.
• Perceba que as unidades de medidas sãoutilizadas para a determinação de diferen-tesgrandezas e compreenda a relações mate-máticas existentes nas suas unidades;
• Aplique a lei dos senos e a lei dos cosse-nosde um triângulo para determinar elementos desconhecidos.
FUNÇÕES
• Função Trigono-métrica.
• Identifique diferentes funções e realize cál-culos envolvendo-as;
• Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;
GEOMETRIAS • Geometria Pla-na;
• Amplie e aprofunde os conhecimentos degeometria Plana e Espacial;
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• Geometria Es-pacial.
TRATAMEN-TO DA IN-FORMAÇÃO
• Análise Combi-natória;
• Binômio de Newton;
• Estudo das Pro-babilidades.
• Recolha, interprete e analise dados atra-vés de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos;
• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;
• Compreenda a ideia de probabilidade;
3ª SÉ-RIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Com-plexos;• Polinômios.
• Compreenda os números complexos e suasoperações;
• Identifique e realize operações com poli-nômios;
GEOMETRIAS
• Geometria Ana-lítica;
• Geometrias não-euclidianas.
•Determine posições e medidas de elemen-tos geométricos através da Geome-tria Analítica;
• Perceba a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando anali-sados em planos diferentes do plano de Euclides;
• Compreenda a necessidade das geometri-as não-euclidianas para o avanço das teori-as científicas;
• Articule ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;
• Conheça os conceitos básicos da Geome-tria Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da superfície esférica).
TRATAMEN-TO DA IN-
• Estatística;
• Matemática Fi-nanceira.
• Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;
• Compreenda a Matemática Financeira
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FORMAÇÃO aplicada ao diversos ramos da atividade humana;
• Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transi-ção da álgebra para a representação gráfi-ca e vice-versa.
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: jogos e brincadeiras praticadas entre as comunidades africanas e
indígenas; simetria, geometria e cálculos nos desenhos e símbolos presentes na
arte africana e indígena; sistema de numeração indígena e africano; dados
estatísticos da população indígena e africana.
Metodologia
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam
capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhes
permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões
permitindo melhor resultado na aprendizagem.
Os conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos
deverão ser resgatados, aprofundados e sistematizados, ampliando-os e
generalizando-os, sendo que os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental
devem ser aprofundados no Ensino Médio.
As DCEs de Matemática (2008), propõe-se articular os Conteúdos
Estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que
enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens
fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos
e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada disciplina não pode
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resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se
articulam” (DCE Matemática, apud MACHADO, 1993, p. 28).
Nesse contexto, no Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP a
articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo será realizada na
medida em que os conteúdos possam ser tratados em diferentes momentos e
quando as situações de aprendizagem possibilitarem, podendo ser retomadas e
aprofundadas.
Ainda de acordo com as DCEs, no Ensino Fundamental, por exemplo, ao
trabalhar os conteúdos de geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante
Geometrias, o professor pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente
no conteúdo específico equações, elementos para abordá-los.
De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo
específico proporcionalidade, pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico,
geometria plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades de
ampliação e redução de figuras geométricas.
Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são
básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas
informações das pesquisas estatísticas.
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão
aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode
buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros
simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e
progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.
Neste contexto, o desenvolvimento do processo pedagógico pode ser
auxiliado pelas seguintes propostas metodológicas:
Mídias Tecnológicas 282
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Dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino
e da aprendizagem. Pode ser utilizada a televisão, as calculadoras, os aplicativos
de internet, o software e outros, favorecendo as experimentações matemáticas,
potencializando formas de resolução de problemas.
• História da Matemática
Transformar a História da Matemática em recurso didático contribui com o
aprimoramento e a valorização do aprendizado dessa disciplina. Pois, estudos
recentes indicam que a utilização da História em sala de aula contribui para facilitar
a aprendizagem da Matemática, uma vez que a História pode esclarecer sobre as
origens e aplicações da Matemática e revelar o conhecimento matemático como
resultado de um processo evolutivo.
A Matemática está entrelaçada com a história e o desenvolvimento das
civilizações. Resgatar os fatos e processos históricos, torna a História da
Matemática uma fonte motivadora para o processo de ensino-aprendizagem, além
de constituir um recurso riquíssimo para o trabalho interdisciplinar em virtude dos
aspectos culturais implícitos nesses fatos e processos.
• Etnomatemática
Essa proposta de trabalho tem como objetivo primordial valorizar a
matemática dos diferentes grupos culturais. Propõe-se uma maior valorização dos
conceitos matemáticos informais construídos pelos alunos através de suas
experiências, fora do contexto da escola. Para tanto, requer do professor no sentido
de reconhecer e identificar as construções conceituais desenvolvidas pelos alunos,
enfocando uma questão maior, como o ambiente de indivíduo e as relações de
produção e trabalho, assim como vincular também manifestações como arte e
religião, principalmente na história e cultura indígena, afro brasileira e africana.
- Modelagem Matemática
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Problematizam situações do cotidiano e propõe a valorização do aluno no
contexto social, procurando, levantar problemas que sugerem questionamentos
sobre situações de vida. É um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são
convidados a indagar e/ou investigar, por meio da Matemática, situações de outras
áreas da realidade. O ponto de partida são situações motivadoras da realidade. O
ensino desenvolve-se por meio de modelos matemáticos que se aplicam a essa
situação.
Através da modelagem matemática o aluno se torna mais consciente da
utilidade da matemática para resolver e analisar problemas do dia a dia. Esse é um
momento de utilização de conceitos já aprendidos. È uma fase de fundamental
importância para que os conceitos trabalhados tenham um maior significado para
os alunos, inclusive com o poder de torná-los mais críticos na análise e
compreensão de fenômenos diários.
• Resolução de Problemas e Investigação Matemática
Essa proposta visa a construção de conceitos matemáticos pelo aluno
através de situações que estimulam a curiosidade matemática. Através de suas
experiências com problemas de naturezas diferentes o aluno interpreta o fenômeno
matemático e procura explicá-lo dentro de sua concepção da matemática envolvida.
Nesse processo o aluno envolve-se com o “fazer” matemática no sentido de
criar hipóteses e conjecturas e investigá-los a partir da situação problema proposta.
Além desses recursos, é possível encontrarmos inúmeros objetos,
instrumentos, equipamentos que podem servir também de elemento motivador do
processo de ensino-aprendizagem da Matemática. Entre eles, citamos: aulas
práticas, jogos matemáticos, laboratórios de matemática, materiais didáticos
manipulativos,etc. Podemos ainda enriquecer as aulas com pesquisas e projetos.
As Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e
Indígena serão abordadas por meio da inserção de conteúdos relacionados aos
jogos e brincadeiras praticadas entre as comunidades africanas e indígenas; 284
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simetria, geometria e cálculos nos desenhos e símbolos presentes na arte africana
e indígena; sistema de numeração indígena e africano; dados estatísticos da
população indígena e africana os quais serão trabalhados ao longo do ano letivo.
Avaliação
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre
como está se realizando o processo de ensino-aprendizagem como um todo.
Para tanto, deve ser tomada como um diagnóstico contínuo e dinâmico
tornando-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos,
os procedimentos e as estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda.
Neste processo, deve-se identificar sinais e indícios da apropriação dos conteúdos
pelos alunos, observando se os objetivos estão se desenvolvendo a contento ou se
é necessário reorganizar a atividade pedagógica. Também é o momento para os
alunos reconhecerem suas conquistas, dificuldades e possibilidades para que
possam reorganizar suas atitudes diante do processo de aprendizagem.
Assim, a avaliação deverá ocorrer durante o processo, isto é, a todo o
momento o educador deverá avaliar o aluno, utilizando dinâmicas, observações,
debates, pesquisas, trabalhos individuais e coletivos, bem como a auto avaliação,
tendo como base os conteúdos organizados e trabalhados em sala de aula.
Em matemática, o professor precisa considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais de seus alunos, os erros e acertos de raciocínio e de cálculo
como ponto de vista do processo de aprendizagem, analisando-se e levantando-se
hipóteses sobre o porquê o aluno teria cometido tais erros ou acertos, que
raciocínio teria utilizado, que conceitos devem ser retomados, ou seja, observando
em que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue
materializá-lo em situações que exigem raciocínio matemático, possibilitando assim
a aprendizagem.
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CAVALCANTE, L. G.; et al. Mais Matemática. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
D’ AMBROSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Rio
Claro, n. 2, ano II, p. 15 –19, mar.1989.
DANTE, L. R. Tudo é matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2002.
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MARCONDES, Sérgio Gentil . Matemática. Volume único. São Paulo: Ática,
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Matemática, 2009.
SPINELLI, W; SOUZA, M. H. Matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2001.
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14 - QUÍMICA
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14 - QUÍMICA
Apresentação da Disciplina
A química tem como objeto o estudo da matéria e suas transformações.
É uma ciência em pleno desenvolvimento e é nessa hora que os conhecimentos
químicos revelam sua grande importância no preparo para o exercício consciente
da cidadania, pois vivemos em uma sociedade tecnológica que exige atitudes para
um modelo de desenvolvimento, garantindo a existência das gerações futuras.
O estudo da química vai além da informação, deve levar o jovem a entender
as implicações sociais da química e da tecnologia em sua vida, desenvolver valores
e atitudes para uma ação social responsável, objetivando:
• Ampliar as possibilidades de desenvolvimento da capacidade de
analisar, relacionar, comparar, classificar, ordenar, sintetizar e
generalizar.
• Possibilitar o reconhecimento dos aspectos químicos relevantes a interação
do ser humano individual e coletivo com o meio ambiente, procurando
despertar no aluno o interesse pelo conhecimento científico, por meio de
relações com o ambiente através da observação e reflexão.
• Favorecer a compreensão das propriedades da matéria e suas
transformações de ordem científico natural e artificial
Assim, seu estudo é de grande importância fornecendo conhecimentos
relevantes que possam servir de ferramenta cultural para o jovem participar
ativamente na sociedade moderna, desenvolvendo habilidades de raciocínio lógico ,
relacionando experiências escolares com problemas reais, desenvolvendo novos
conceitos científicos de aspectos relativos a natureza da ciência.
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Conteúdos
1ª Série
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Matéria e sua Nature-za
Biogeoquímica
Matéria • Constituição da
matéria • Estados de
agregação• Natureza elétrica da
matéria • Modelos atômicos
(Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...)
• Estudo dos metais• Tabela Periódica
Ligação Química• Tabelas periódicas• Propriedades dos
materiais• Tipos de ligações
químicas• Interações
intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares
• Ligações de Hidrogênio
• Ligação metálica (elétrons semi-livres)
• Ligações sigma e pi• Ligações polares e
apolares• Alotropia
Reações químicas
• Reações de Oxi-
• Estrutura da Matéria Conceitos de
matéria, energia; Fases de
agregação da matéria e fenômenos físicos e químicos;
Propriedades da matéria;
Substâncias e misturas;
Sistemas homogêneos e heterogêneos;
Processos mecânicos e físicos de separação de misturas.
• Estrutura Atômica (Básica)
Histórico; Modelos atômicos
Dalton; Modelo atômico
Rutherhord; Conceitos isotópo,
isóbaro e isotono; Distribuição
eletrônica – diagrama de Linus Pauling;
Tabela periódica; Classificação dos
elementos na tabela periódica;
Propriedades
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redução• Reações
exotérmicas e endotérmicas
• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas
• Variação de entalpia
• Calorias• Equações
termoquímicas• Princípio da
termodinâmica• Lei de Hess• Entropia e energia
livre• Calorimetria• Tabela Periódica
Radioatividade
• Modelos atômicos ((Ratherford)
• Elementos químicos (radioativos)
• Tabela Periódicas• Reações químicas• Velocidade das
reações• Emissões
radioativas• Leis da
radioatividade• Cinética das
reações químicas• Fenômenos
radioativos (fusão e fissão nuclear)
periódicas dos elementos;
Propriedades periódicas das substâncias;
Conceitos de nível, subnível, orbital, spin.
• Ligações Químicas Ligações iônicas
(metais, ametais e hidrogênio);
Ligações metálicas, ligas metálicas e semi metálicas;
Ligações covalentes comuns e envolvendo ametais;
Ligações covalentes coordenadas e fórmulas estruturais.
• Funções Químicas Grupos funcionais
inorgânicas; Definição,
nomenclatura e característica dos ácidos, bases, sais, óxidos e peróxidos.
• Reações Químicas Classificação das
reações químicas; Balanceamento
das equações.
• Radioatividade Conceitos de
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isótopos; Leis da
radioatividade; Radioatividade
natural – emissão de partículas e radiações;
Períodos de meia vida;
Fissão nuclear.
2ª Série
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Matéria e sua Nature-za
Biogeoquímica
Solução
• Substância: simples e composta
• Misturas• Método de separação• Solubilidade• Concentração• Forças
intermoleculares• Temperatura e
pressão• Densidade• Dispersão e
suspensão• Tabela Periódica
Velocidade das reações
• Reações químicas• Lei das reações
químicas• Representação das
reações químicas• Condições
fundamentais para
Soluções
• Matéria e sua Natureza Classificação da
matéria {Substância pura
{Substância simples
{Substância composta
Mistura {Homogênea
{Heterogênea Massa
Molecular Massa atômica,
mol, volume, mola
Cálculo espequiometrico (mol, massa e volume)
• Relação entre mol e massa, mol e volume, massa e volume
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Química Sintética
ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre reagentes, teoria de colisão)
• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contado, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, , inibidores)
• Lei da velocidade das reações químicas
• Tabela Periódica
• Reações exotérmicas e endotérmicas
• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas
• Variação de entalpia• Calorias• Equações
termoquímicas• Princípio da
termodinâmica• Lei de Hess• Entropia e energia livre• Calorimetria• Tabela Periódica
Equilíbrio Químico
• Reações químicas reversíveis
• Concentração• Relações matemáticas
e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio)
• Deslocamento de equilíbrio (princípio de
• Estudo das Soluções Coeficiente de
solubilidade Soluções insaturada,
saturada e supersaturada
Concentração de soluções
Quantidade de matéria de soluto por litro de solução
Quantidade de matéria e molalidade
Equivalente químico Concentração normal Mistura de soluções Titulação
Termoquímica
Transformações químicas
Reação exotérmica Reação endotérmica Entalpia Entalpia combustão Entalpia formação e
energia ligação Variação de entalpia Fatores que
influenciam a entalpia de uma reação
Cinética Velocidade das
reações Fatores que
influenciam na velocidade
Ocorrência de reações químicas
Teoria da colisão Energia de ativação
Equilíbrio Químico Constante de
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Le Chatelier):concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores
• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks)
• Tabela periódica
equilíbrio Calculo das
constantes de equilíbrio
Grau de equilíbrio
Constante de ionização
Deslocamento de equilíbrio iônico
Produto iônico na água: Ph, Poh, soluções ácidas e básica
3ª Série
CONTEÚDO ESTRU-TURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Química Sintética
Gases• Estados físicos da
matéria • Tabela periódica• Propriedade dos gases
(densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume)
• Modelo de partículas para os materiais gasosos
• Misturas gasosas• Diferenças entre gás e
vapor• Leis dos gases
Funções químicas• Funções Orgânicas• Funções Inorgânicas• Tabela periódica
Química do Carbono• Princípios fundamentais• Classificação de cadeia• Nomenclatura de cadeia
normal• Nomenclatura de cadeia
ramificada• Classificação dos
átomos de carbono• Funções
Hidrocarbonetos Classificação dos
hidrocarbonetos Nomenclatura
• Funções oxigenadas Estrutura e
nomenclatura, propriedades e utilização
• Funções Nitrogenadas Estrutura e
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nomenclatura Propriedades e
utilização
• Compostos orgânicos naturais Petróleo (origem,
extração, refinação, aplicação)
Hulha (carvão mineral, carvão vegetal)
Glicídios Lipídio e sua
classificação Aminoácidos,
enzimas, vitaminas
• Polímeros• Isomeria plana e
geométrica
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: quantidade de melanina na pele dos afrodescendentes e indígenas.
Metodologia
No processo de ensino-aprendizagem de química, é imprescindível que
sejam contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas e
culturais, desde as mais especificas e aparentemente simples, como a disposição
física da sala de aula, proporcionando atividades experimentais, demonstrações e
estudos do meio, onde sua escolha irá depender dos objetivos específicos do
problema em estudo e dos recursos materiais disponíveis para sua execução.
As atividades devem possibilitar o exercício da observação, da
formulação de indagações e hipóteses, procedimentos adequados da escolha do
espaço físico e das condições de trabalho, não se esquecendo da importância dos
conhecimentos prévios dos alunos, onde se incluem as concepções alternativas ou 294
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espontâneas que adquirem no seu dia-a-dia, fazendo parte do processo de ensino
e aprendizagem, os quais irão possibilitar a formação/construção dos
conhecimentos químicos.
Os experimentos devem proporcionar uma reflexão sobre a teoria e pratica,
permitindo que o professor perceba as duvidas de seus alunos. Essa reflexão
possibilita a interpretação dos fenômenos químicos e troca de informações.
Nos desafios educacionais contemporâneos serão observados:
• Educação Ambiental
• Prevenção Indevido de Drogas.
O meio ambiente esta intimamente ligado a química, uma vez que o
planeta vem sendo atingido por vários problemas. Grande parte da humanidade
sabe da potencialização do efeito estufa e consequentemente aumento das
temperaturas isso decorre da atividade humana através da crescente urbanização
da população, aumento de consumidores e aumento na demanda da produção
gerando instalações de indústrias. Isso se estende a importância da preservação da
água; no entanto cabe a disciplina química dar os fundamentos teóricos para que
se aproprie dos conhecimentos científicos sobre a preservação ambiental para que
desenvolva atitudes e comprometimento com a vida no planeta.
Os temas estão relacionados aos conteúdos estruturantes: Matéria e sua
Natureza, Biogeoquímica, Química Sintética, oportunizando o trabalho com
conteúdos lixo, efeito estufa , química ambiental, poluição, drogas , química da
produção etc. Esses conteúdos serão trabalhados através de pesquisa,
seminários, apresentação de filmes (vídeo), documentários e palestras.
Em atendimento às Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro
brasileira, Africana e Indígena, a partir do conteúdo básico funções
químicas/orgânicas será trabalhado a quantidade de melanina presente na pele
dos afrodescendentes e indígenas.
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Avaliação
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de
interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto sujeito a alterações no seu desenvolvimento.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. , que se dão a partir de uma ação pedagógica que considera os
conhecimentos anteriores dos alunos, permitindo aos mesmos o entendimento e a
interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.
Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve
usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos
alunos como leitura e interpretação de textos, produção de textos, leituras e
interpretação de tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em
laboratório, apresentação de seminários, entre outros.
Neste processo, o aluno deverá posicionar-se criticamente nos debates
conceituais, articulando o conhecimento químico as questões sociais, econômicas e
políticas.
Também, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem
claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo processo.
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Referências
FONSECA, M. R. M: Química Integral, ensino médio .vol. único. São Paulo:
FTD, 2004.
MARTIMER, E.F; MACHADO, A. H: Química para o ensino médio, série
parâmetro. vol. único. São Paulo: Scipione, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Química para o Ensino Médio. 2009.
SANTOS, W.L.P; SOUZA,G. :Química e Sociedade: Projeto de ensino de
química e sociedade (PEQUIS) .Coleção nova geração. Ensino médio, modulo
1,2,3. São Paulo: Nova Geração, 2004
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15 – SOCIOLOGIA
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15 – SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado,
tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre a sua própria
condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor,
consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que
esclarecem muitos dos problemas da vida social.
Seu objeto são as relações que se estabelecem no interior dos grupos na
sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre o indivíduo e a
coletividade.
A Sociologia, como saber “científico” afirmou-se no contexto do
desenvolvimento e consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade
de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como
forma de organização social. Contudo, não existe uma única forma de explicação
sociológica da realidade e as explicações dependem de posicionamentos (políticos,
econômicos, culturais e sociais) diferenciados, o que confirma o princípio de que
não existe neutralidade científica, ao menos nas análises do social.
Como disciplina escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições
diversas de pensamento, avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação
para os dias de hoje. Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar
qualquer espécie de síntese teórica ou reducionismo sociológico, ou seja, deve
tratar pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias, seguindo
o rigor metodológico que a ciência requer.
Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para discussões
pretensamente neutras da Sociologia do século XIX. A Sociologia no presente tem
o papel histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade.
Não cabem mais as explicações e compreensões das normas sociais e
institucionais, para melhor adequação social, ou mesmo para a mera crítica social, 299
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mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua
transformação.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes da globalização, do
acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial
desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a
lógica neoliberal da destruição social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da
Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas
sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais.
Fruto de um dissenso constante, o pensamento sociológico tem sido
construído no embate entre as variadas formas de se apreender/compreender o
real. Tal característica, entretanto, não deve ser compreendida como uma
fragilidade, ela apenas torna visível a forma como a Sociologia tem produzido e
reproduzido seu conhecimento, em um processo que localiza problemas, mas
também aponta condições para superá-los. Portanto, o pensamento sociológico na
escola deve ser consolidado a partir da articulação de experiências e
conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e ideologizados, a
experiências e conhecimentos apreendidos como totalidades complexas,
procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social
capitalista, como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas
mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade-natureza, a
negação da diversidade cultural, de gênero étnico-racial. Trata-se, em síntese, de
reconstruir dialeticamente o conhecimento que o aluno do Ensino Médio já dispõe –
uma vez que está imerso numa prática social – num outro nível de compreensão:
da consciência das determinações históricas nas quais ele existe, mais do que isso,
da capacidade de intervenção e transformação dessa prática social. É o
desvendamento, através da apreensão e compreensão crítica do saber
sistematizado, da trama das relações sociais de classe, gênero e etnia, na qual os
sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.
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Por isso, seu objetivo no Ensino Médio é propiciar aos alunos as bases para
a compreensão de como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimam-se
e se mantêm, habilitando-os para uma atuação crítica e transformadora, pois, de
acordo com as DCE, quando se investe tempo e recursos na formação humanística
de um jovem, ele será um agente mais consciente do seu papel social, não apenas
com vistas à remuneração e status que possa auferir e, com certeza, conquistará a
condição de cidadão muito antes de se tornar adulto. E para a cidadania é
importante que ele se sinta um entre iguais e não apenas um entre outros com os
quais não se identifica.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: Modernidade
(Renascimento; Reforma Religiosa; Iluminismo; Revolução Francesa e Revolução
Industrial).
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social
Desenvolvimento das Ciências.
Senso Comum e Conhecimento Científico.
Teorias sociológicas Clássicas: Augusto Comte, Émile Durkheim, Max Weber,
Friedrich Engels e Karl Marx.
Desenvolvimento da Sociologia no Brasil e Produção Sociológica Brasileira:
Gilberto Freyre, Oliveira Viana, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes,
Antonio Candido, Octavio Ianni, Francisco Weffort, José de Souza Martins,
Fernando Henrique Cardoso, dentre outros.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O Processo de Socialização e as
Processos de Socialização
Socialização primária, secundária, contato,
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Instituições Sociais
Instituições Sociais: Familiares, Escolares e Religiosas
Instituições de Reinserção
relação, interação, grupos sociais.
Conceito de Instituições Sociais
Instituições Familiares:Diversidade familiarPerspectivas teóricas
sobre a famíliaViolência e abuso na
vida familiarNovos arranjos
familiaresPapéis de gênero e
famíliaInstituições EscolaresEducação em
Durkheim, Marx, Weber, Bourdieu, Gramsci, etc...
Educação e industrialização
Educação e novas tecnologias
Privatização da educação
Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade
Instituições Religiosas:Definição de ReligiãoDiversidade ReligiosaTeorias sobre Religião
(Marx, Durkheim e Weber)Gênero e ReligiãoNovos movimentos
religiososFundamentalismo
religiosoMilenarismo
Instituições de Reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos, etc
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2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Cultura e Indústria Cultural
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades
Diversidade CulturalIdentidadeIndústria CulturalIndústria cultural no
BrasilCultura de massa,
cultura erudita e cultura popular
Meios de comunicação de massa
Sociedade de consumo
Questões de Gênero, Étnicas e de outras minorias.
Cultura afro brasileira e africana
Culturas indígenas
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades: Evolucionista,
Funcionalista, Culturalista,Estruturalista,interpretativist
aAntropologia Brasileira,
Relativismo, Etnocentrismo,Escola de FrankfurtDiversidade CulturalIdentidadeIndústria CulturalIndústria cultural no BrasilCultura de massa, cultura
erudita e cultura popularMeios de comunicação de
massaSociedade de consumoQuestões de Gênero,
Étnicas e de outras minorias.Cultura afro brasileira e
africanaCulturas indígenas
Trabalho, Produção e Classes Sociais
Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades
Desigualdades sociais
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições
Globalização e
Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Modos de produçãoDesigualdades sociais:
estamentos, castas e classes sociais
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Reforma Trabalhista e
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NeoliberalismoRelações de
trabalho
Organização Internacional do Trabalho
Globalização e Neoliberalismo
Relações de trabalhoDesemprego, Subemprego
Conjuntural e Desemprego Estrutural
Subemprego e informalidade
TerceirizaçãoVoluntariado e
CooperativismoEmpreendedorismoAgronegócioEmpregabilidade e
produtividadeCapital humanoEconomia SolidáriaFlexibilizaçãoReforma AgráriaReforma SindicalToyotismo e FordismoEstatização e PrivatizaçãoParcerias público-privadasRelações de MercadoTrabalho no Brasil
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Poder, Política e Ideologia
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno
Democracia, Autoritarismo e Totalitarismo
Estado no BrasilConceitos de PoderConceito de IdeologiaConceito de dominação
Processo de modernidade e formação do Capitalismo
Conceito de EstadoFormas de Estados:
absolutista, liberal, bem estar social e socialista
Conceitos de Poder;Relações de Poder
Público e Privado;
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e legitimidadeConceito de alienaçãoAs expressões da
violência nas sociedades contemporâneas
Conceito de Política;Partidos PolíticosConceito de IdeologiaConceito de dominação
e legitimidade; Conceito de alienação
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas:
Violência legítima, violência urbana, violência contra “minorias”, violência simbólica, criminalidade e narcotráfico
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Direitos: civis, políticos e sociais
Direitos Humanos
Conceito de cidadania Movimentos Sociais
Movimentos Sociais no Brasil
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas
A questão das ONGs
Conceito moderno de Direito
Direitos: civis, políticos e sociais
Direitos Humanos
Conceito de cidadania Movimentos Sociais
Movimentos Sociais no Brasil: urbanos, estudantis, sindicais e rurais
Movimento Sociais Conservadores
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas
A questão das ONGs
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: os conteúdos estão apontados nos quadros acima.
305
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Metodologia
Para o ensino da Sociologia no Ensino Médio, os conteúdos serão tratados
de forma articulada, fundamentados e sustentados em teorias originárias de
diferentes tradições sociológicas, cada uma delas com seu potencial explicativo – a
ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a
transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Neste
sentido, a Sociologia Crítica como disciplina escolar, desdobramento da ciência de
referência, deverá acolher essa particularidade (das diferentes tradições
“explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese” teórica,
assim como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes de método e
rigor.
A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de
ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por
posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais
concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma
ação transformadora do real.
Entendendo aqui o conhecimento sociológico crítico como autoconsciência
científica da sociedade, ou seja, da Sociologia assumir o caráter de uma
consciência técnica e de explicação das condições de existência e do curso dos
eventos histórico-sociais. Sob essa ótica, as questões sociológicas situam-se num
dado contexto histórico e, ao mesmo tempo, situam o contexto dos acontecimentos
propiciados pelas relações sociais. A análise crítica deve contemplar as
interpretações sistematizadas acerca de determinada realidade sob a diversidade
de suas perspectivas.
Para o exercício pedagógico da Sociologia será mantido no horizonte de
análise tanto o contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos
clássicos tradicionais, quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos
básicos das teorias de Durkheim, Weber e Marx serão desenvolvidos levando-se
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em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia, o que requer a
retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.
Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos
sociológicos, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em
relação às determinações históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe
elementos para pensar possíveis mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos
conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea, professores e alunos
deverão ser pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras
para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais,
podendo alterar qualitativamente sua prática social.
Seu ensino deverá contemplar a dinâmica dos fenômenos sociais,
explicando-a para além do senso comum, de modo que favoreça uma leitura da
sociedade à luz da ciência, permitindo que a dimensão analítica do conhecimento
sociológico estabeleça um diálogo contínuo com as transformações
socioeconômicas, culturais e políticas contemporâneas. A ilustração dos fenômenos
será tratada com material e exemplos próximos à realidade do aluno para favorecer
a percepção de sua realidade e estimulá-lo conhecer outras experiências.
Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de
introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia
e das teorias sociológicas fundamentais, enfocando a modernidade como recorte
histórico necessário para essa compreensão. A relação entre o contexto histórico
dos autores clássicos, a construção de suas teorias e o conteúdo específico
trabalhado serão retomados a todo o momento, numa perspectiva crítica, para
mostrar que o conhecimento sociológico não é estático, possibilitando, assim, a
compreensão de fenômenos que fazem parte da prática social do educando. O
conhecimento sociológico deverá ir muito além da definição, classificação,
descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É
tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas
sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos
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que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de
ações políticas direcionadas à transformação social. Esse exercício será também
utilizado para debater acerca dos limites e possibilidades das teorias sociológicas
clássicas frente a temas atuais.
Ao invés de receber respostas prontas, o professor de Sociologia deverá
ensinar o aluno a fazer perguntas e a buscar respostas no seu entorno, na
realidade social que verte no bairro, na própria escola, na família, nos programas de
televisão, nos noticiários, nos livros de História, etc..,, como também, deverá
despertar nele o sentimento de estar integrado à realidade que lhe cerca,
desenvolvendo certa sensibilidade para com os problemas brasileiros de forma
analítica e cogitando possíveis soluções para problemas diagnosticados.
O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua
diversidade cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem,
interesses pessoais e profissionais, e necessidades materiais se terão em vista as
peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno,
para que os conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada possam responder a
necessidades desse grupo social. Portanto, as metodologias utilizadas deverão
colocá-lo como sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento
seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou a análise de filmes, mas importa
que o aluno seja constantemente campo, ou a análise de filmes, mas importa que o
aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.
No ensino de Sociologia serão utilizados múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais estarão adequados aos objetivos pretendidos e que
deverão despertar nos alunos processos de identificação de problemas sociais que
estão de forma jornalística presentes nos meios de comunicação.
Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são
propostos:
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• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a
instituições quando possível;
• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico
contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;
• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados
em leituras e pesquisa: pesquisa de campo e pesquisa
bibliográfica;
• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas,
propagandas de TV; análise crítica de imagens (fotografias,
charges, tiras, publicidade), entre outros.
Esses encaminhamentos metodológicos no ensino de Sociologia deverão ser
trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o
desenvolvimento do espírito crítico.
É importante salientar aqui, a importância da utilização do Livro Didático
Público como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindo-
se num ponto de partida para alunos e professores, mas assim como qualquer
material didático não esgota ou supre as necessidades do ensino dessa disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de Sociologia se dará numa concepção formativa e
continuada, onde os objetivos da disciplina deverão estar afinados com os critérios
de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.
Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e
articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática
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avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como
irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior
participação na sociedade.
Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e
ilustrada, a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de
crescimento da percepção da realidade à volta do aluno o que faz do professor, um
pesquisador.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa acontecerá identificando
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que
apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado.
Nesses termos, a avaliação formativa servirá como instrumento docente para
a reformulação da prática através das informações colhidas. A avaliação também
se pretende continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da
prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do
processo de ensino e aprendizagem.
O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como
instrumento dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na
prática de avaliar. Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na
avaliação formativa, conforme Luckesi (2005) significa considerar como critérios
básicos:
a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática
social;
b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas;
d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
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Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da
autonomia do educando, acompanharão as próprias práticas de ensino e
aprendizagem da disciplina e poderão ser registros de reflexões críticas em
debates, que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de
campo; produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria
e prática, dentre outras possibilidades. Várias serão as formas e se terá como
perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no
sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e,
sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim, a
avaliação em Sociologia deverá servir como instrumento diagnóstico da situação,
tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva
aprendizagem.
Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico
metodológicos claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade
apresentada pelo conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação
direta, pragmática ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” idéias em
relação aos fenômenos sócio-históricos. São as explicações, as interpretações
sobre o real que fornecem os instrumentos para o mundo ser transformado,
recriado em novas bases.
A recuperação de estudos acontecerá a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
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IV – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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1– CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de
uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo
educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por
outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade
com crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,
produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
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OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade
nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e
sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências
educativas.
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”.
e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento
de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração.
g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido.
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DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Subseqüente
Carga Horária total do Curso: 1.260 horas/aula – 1050 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): (manhã, tarde
e/ou noite)
Regime de Matrícula: Semestral
Número de vagas:.........por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de integralização do curso: INTERIOR - Mínimo de 18 meses e
máximo de cinco anos
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe
confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a
intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a
convivência democrática. Tem competência profissional para apoiar ações de
planejamento, organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as
áreas organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de
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protocolo, confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-
se das ferramentas de informática.
.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
CONTEÚDO.
• Gestão de estoques;
• Codificação e classificação dos materiais;
• Função;
• Política de estoques;
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• Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
• Custos (de armazenagem, de compras);
• Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade:
giro e cobertura);
• Curva ABC;
• Sistemas de controle;
• Indicadores Gerenciais:
• Nível de Atendimento,
• Acurácia,
• Giro,
• Cobertura de estoque,
• Função,
• Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),
• Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet),
• Follow up,
• Prazos (de entrega, pagamento),
• Negociação.
• Recursos Patrimoniais.
• Introdução à Logística.
• Armazenamento.
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• Movimentação.
• Distribuição Física.
• Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,
inflamáveis, alimentos, pesados, etc).
• Lay-out.
• Equipamentos de armazenagem.
• Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).
• Embalagens.
• Localização Inventário (geral e rotativo),
• Movimentação,
• Recebimento,
• Controle de Qualidade (quarentena),
• Armazenagem (modelos e técnicas),
• Fornecimento/Distribuição,
• Nível de Atendimento,
• Equipamento.
• Patrimônio da Empresa.
• Sistemas de Produção:
• Estruturas e Roteiros,
• Fluxo de Produção.
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo
econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.
Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.
Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros
orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
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CONTEÚDO.
Mercado financeiro e mercado de capitais:
Sistema financeiro nacional,
Mercados financeiros,
Bolsa de valores,
Políticas econômicas.
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
Estrutura de capital,
Fontes de curto prazo,
Fontes de longo prazo,
Custo de capital.
Ciclo econômico financeiro:
A Atividade financeira,
Os ciclos.
Orçamento:
Introdução ao orçamento,
Princípios,
Componentes,
Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,
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Acompanhamento e análise orçamentária.
Orçamento de capital e Decisões de investimentos.
Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:
Planejamento,
Orçamento de Vendas,
Orçamento de Produção,
Orçamento de Mão de Obra,
Orçamento de Custos,
Receita/ despesa.
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WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro.
São Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:
Atlas, 1998.
328
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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e
princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações
intergrupais, liderança
CONTEÚDOS
• Teoria comportamental:
• fundamentos e princípios.
• Teorias do Desenvolvimento Organizacional:
• Origens e Princípios básicos.
• Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e
Mudança Organizacional.
• Comportamento Organizacional.
• Cultura Organizacional.
• Apreciação crítica.
• Teoria da Contingência:
• Origens e Princípios básicos,
329
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• Ambiente e tecnologia,
• Desenho Organizacional,
• Modelo Contingencial de Motivação.
• Apreciação Crítica.
• Teoria Z:
• Origens e Princípios básicos.
• Administração Participativa, Administração da Qualidade:
• Fundamentos e princípios,
• Globalização,
• Reengenharia,
• Benchmarketing,
• Downsizing
• Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:
• Organização Formal E Informal,
• Características Organizacionais,
• Tipos de Organização.
• Dinâmica comunicativa:
• Estruturas Comunicativas,
• Bloqueios e Conflitos
330
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• Aspectos Formais e Informais.
• Dinâmica das relações intergrupais:
• Grupos e Equipes,
• Medidas de Atitudes.
• Liderança:
• Abordagem de Traço e de Tipo,
• Abordagem Comportamental,
• Teorias de Liderança.
• Motivação e atitudes:
• Teorias de Motivação,
• Satisfação e Desempenho.
• Clima Organizacional
BIBLIOGRAFIA.
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.
331
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ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educatio, 2002.
CONTABILIDADE.
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS
• Noções básicas de contabilidade:
• Funções,
• Princípios e normas,
• Campos de atuação;
• Métodos das partidas dobradas;
• Mecanismos de escrituração contábil:
• Plano de contas,
• Funções das contas e lançamentos;
• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);
• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).
• Noções de folha de pagamento
332
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• Noções de Custos;
• Capital de giro;
• Fluxo de Caixa;
• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal);
• Índices Econômicos e Financeiros.
• Uso de recursos informatizados
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo:
Atlas, 2000.
ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil
de consumidor entre outros.333
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CONTEÚDO:
• Roteiro de Projeto;
• Coleta de dados;
• Redação do projeto;
• Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. São Paulo: Atlas, 2007.
ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de
dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
334
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CONTEÚDOS:
• Conceitos de estatística;
• Coleta,
• Organização,
• Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e
secundárias.
• Fontes de dados:
• População,
• Amostra,
• tipos de variáveis,
• Frequência absoluta,
• Freqüência relativa;
• Analise de gráficos estatísticos;
• Representação gráfica;
• Medidas descritivas:
• Tendência central: moda, mediana, media aritmética;
• Medidas de dispersão:
• Amplitude total,
• Interquatrílica,
• Desvio médio, 335
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• Coefeciente de variação,
• Medidas de assimetria,
• Medidas de curtose;
• Probabilidade e estatística;
• Experimento aleatório, espaço amostral, evento;
• Função ou distribuição de probabilidade;
• Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;
• Curva de distribuição e distribuição normal;
• Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
BIBLIOGRAFIA
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.
São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de
Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
336
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FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA:
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
CONTEÚDOS:
- O ser social; mundo do trabalho; sociedade
- Dimensões do trabalho humano;
- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
- Emprego, desemprego e subemprego;
- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;
- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRÁFIA
337
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SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-
contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
338
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GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações..
CONTEÚDOS
• Evolução da Administração de Pessoas:
• Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil;
• A Administração de R.H. e os seus Processos;
• As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
• Função do gestor de recursos humanos.
• As Organizações e a Administração de Pessoas:
• Interação organização/indivíduo;
• Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
• Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
• Recrutamento e Seleção:
339
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• Métodos de recrutamento;
• Técnicas de seleção:
• Entrevistas,
• Dinâmicas,
• Provas de conhecimento,
• Testes de personalidade.
• Desenvolvimento e Treinamento:
• Diagnóstico;
• Processo;
• Avaliação.
• Política de salários:
• Remuneração.
• Avaliação de desempenho:
• Auto-avaliação,
• Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
340
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DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
INFORMÁTICA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de
Sistemas Operacionais.
CONTEÚDO
• Arquitetura geral de computadores.
• Periféricos:
• Mouse (convencional / ótico),
• Monitores (convencional / LCD)
• Teclados (ABNT)
• Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)
• Scanner / Câmeras.
341
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• Funções do sistema operacional:
• Serviços do sistema operacional,
• Configurações (Painel de Controle),
• Gerenciamento de arquivos.
• Operação e configuração de programas de computadores;
• Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,
figuras, mala direta, etiquetas)
• Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)
BIBLIOGRÁFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. São Paulo: QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 2000.
INTRODUÇÃO À ECONOMIA342
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Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a
economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens
conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado:
contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária,
câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A
dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDO
• Introdução ao Estudo da Economia
• Problemas básicos de um sistema econômico
• Necessidades do ser humano – Lei da Escassez
• Definição de economia
• Relação da economia com as demais ciências
• Dez princípios da economia
• Evolução do pensamento econômico
• A economia na antiguidade
• Mercantilismo
• Liberalismo Econômico
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• A Escola Fisiocrata
• A Escola Clássica
• Pensamento Liberal e reações
• A Teoria Marginalista
• O Keinesyanismo
• Demanda
• Principais variáveis determinantes da demanda;
• Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.
• Oferta
• Principais variáveis determinantes da oferta
• Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta
• Elasticidade
• Elasticidade-preço
• Elasticidade renda e receita total
• Economia Brasileira.
• Desenvolvimento e dependência.
• As contas nacionais e papel do setor público.
• PIB e distribuição da riqueza.
• O papel do mercado interno e da matriz de exportações.
344
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• O Brasil no mercado globalizado.
• Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas,
1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
MARKETING
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
345
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EMENTA
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS
• Conceito de Marketing
• O que é marketing
• História do marketing
• Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça)
• Ferramentas do Marketing
• Merchandising
• Marketing Direto
• E-commerce
• Pós vendas
• Análise de comportamento de mercado
• Definição de Consumidor
• Segmentação de Mercado
• Processo de Decisão de Compra
• Definição de necessidades, desejos, satisfação
• Produtos, Marcas e embalagens
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• Definição de Produto
• Ciclo de vida dos Produtos
• Conceito de marcas
• Conceito de embalagens
• Vendas
• Análise de Concorrência
• Atendimento
• Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)
• Sistema Integrado de Marketing
• Pesquisa de Mercado
• Tabulação de Dados
• Aplicação da Pesquisa
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2005.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo:
Atlas, 1998.
347
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GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed..
São Paulo: Atlas, 1997.
MATEMÁTICA FINANCEIRA.
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de
juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos;
Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da
informática.
CONTEÚDOS:
• Razões e proporções;
• Números proporcionais;
• Regra de sociedade;
• Grandezas proporcionais;
• Regra de três simples;
• Regra de três composta;
• Porcentagem; 348
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• Operações Comerciais;
• Capitalização simples:
• Juros simples,
• Descontos simples,
• Montante simples,
• Taxas equivalentes;
• Capitalização composta:
• Juro composto,
• Desconto composto;
• Cálculos de taxas;
• Amortização;
• Depreciação.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
349
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PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO
• Estado moderno e a noção de direito:
• Fundamentos e doutrina do direito.
• Legislação:
• Constituição Federal,
• Legislação trabalhista
• Previdenciária.
• Hierarquia das Leis:
• Norma fundamental,
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• Norma secundária
• Norma de validade derivada;
• Hierarquia das fontes formais.
• Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas.
• Noções Básicas de Direito do Trabalho.
• Princípios gerais do direito do trabalho.
• Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.
• Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções
internacionais sobre direito do trabalhador.
• Conteúdo legal do contrato de trabalho;
• Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.
• Competências.
• Direito Civil:
• Pessoas,
• Capacidade,
• Bens,
• Espécies de Contrato,
• Responsabilidade contratual.
• Direito Comercial:
• Legislação, 351
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• Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.
• Direito Administrativo:
• Administração direta e indireta,
• Lei de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,
• Orçamento e licitação.
• Direito Tributário: C.T.N.,
• Responsabilidade civil e penal,
• Sujeitos da relação tributária,
• Tributos, Lei 123 (Super Simples).
• Direito Difuso:
• Direito do Consumidor,
• Direto Ambiental,
• Direito da criança e adolescente,
• Direito do Idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo:
Saraiva, 2007.
352
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_______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Estatuto do Idoso. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Legislação Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: São Paulo: Saraiva. 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
São Paulo: Saraiva, 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19º ed. São Paulo: Saraiva 2004.
BRASIL. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR, 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. São Paulo: Saraiva, 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo,
LTR, 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio Janeiro: Campus, 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2006.
________ Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:
São Paulo: Saraiva, 2007.353
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ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
CONTEÚDOS
• Sistemas Administrativos;
• Sistemas de informações gerenciais;
• Departamentalização;
• Arranjo físico;
• Técnica de representação gráfica;
• Manuais administrativos;
• Desenvolvimento Organizacional;
• Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
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ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. São Paulo: Atlas,
2005.
PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
CONTEÚDOS:
• Conceitos de metodologia científica;
• Tipos de conhecimento –
• Popular,
• Científico,
• Filosófico
• Teológico;
• Tipos de pesquisa –
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• Documental
• De campo
• Experimental
• Bibliográfica;
• Leitura e interpretação de texto;
• Resumos, Resenhas e Relatórios;
• Coleta de dados –
• Questionário,
• Entrevista
• Formulário;
• Normas da ABNT;
• Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
_______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
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EMENTA.
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança
nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS
• Conceitos básicos de administração e organização:
• Organização e Administração,
• Definição e visão geral do papel da administração;
• Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;
• Antecedentes históricos da Administração;
• Abordagem científica / clássica da administração:
• A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
• A abordagem Anatômica de Fayol;
• O Fordismo e outras técnicas.
• Abordagem humanística da administração;
• Teoria das Relações Humanas da Administração;
• Mary P Follett ;
• A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
• Decorrências da teoria das Relações Humanas:
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• Influência da motivação humana;
• Liderança;
• Comunicações;
• Dinâmica de grupo;
• Níveis da administração:
• Processo administrativo,
• Funções da administração,
• Perfil do administrador.
• Administração contemporânea:
• Mundialização e a emergência do Terceiro Setor
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São
Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
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SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São
Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2
ed.São Paulo: Atlas,1999.
b. Plano de Estágio –
Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Para o enriquecimento curricular, motivação, socialização, troca de experi-
ências e desenvolvimento da autonomia, são realizadas visitas técnicas nas em-
presas da região, depoimentos entrevistas com empresários, visitas a mostra de
profissões, participação em palestras na área de gestão, mini-cursos e cursos ofe-
recidos por parcerias.
d. Matriz Curricular:
MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR
ESTABELECIMENTO:
MUNICÍPIO:
CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO
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TURNO: C H: 1260 h/a 1050 horas
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
DISCIPLINAS SEMEST Hora/Aula Horas
1° 2° 3°
1• Administração de
Produção de Materiais
2 3 100 83
2 Administração Financeira e Orçamentária 3 60 50
3 Comportamento Organizacional 3 60 50
4 Contabilidade 3 2 100 83
5 Elaboração e Análise de Projetos 3 60 50
6 Estatística Aplicada 3 60 50
7 Fundamentos do Trabalho 2 40 33
8 Gestão de Pessoas 3 2 100 83
9 Informática 3 3 120 100
10 Introdução à Economia 3 2 100 83
11 Marketing 3 60 50
12 Matemática Financeira 2 2 80 67
13 Noções de Direito e Legislação do Trabalho 2 3 100 83
14 Organização, Sistemas e Métodos 3 60 50
15 Prática Discursiva e Linguagem 3 60 50
16 Teoria Geral da Administração 2 3 100 83
360
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Total 21 21 21 1260 1050
SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização,
num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
Somente no Subseqüente
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
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O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com
o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação
profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
em processos formais de certificação;
no exterior.
Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar):
O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos;
uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção.
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Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma
legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico
em Administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com
temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem
de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
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Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:
PROFESSOR FORMAÇÃO VINCULO R.G.
Isabel Cristina de Almeida
Esmanhoto
ADMINISTRAÇÃO/ MATEMÁTICA
QPM LF 01 4477791-6 PR
INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO – (quando for o caso): O curso não oferta estágio.
RELAÇÃO DE DOCENTES
PROFESSOR RG VINCULO GRADUAÇÃO
Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto
4477791-6 QPM LF 01 Administração/ Matemática
André Francisco dos Santos 5824499-6 QPM LF 01 Ciências Contábeis
Ademir Antônio Saravalli 3234706-1 QPM LF 01 Administração
Ciências Contábeis364
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Jair Sebastião Ramalho 4919229-0 QPM LF 01
Ediane Cristina Lopes de souza 7067851-9 QPM LF 01 Administração/ Matemática
Eduardo Toledo Martins 6526328-9
REPR
Administração
Igor Sanches Caniatti Biudes 7085246-2 REPR Direito
Renato Costa Nunes 7367701-8 REPR Sistemas de Informação
CERTIFICADOS E DIPLOMAS
a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Administração,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Administração
conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em
Administração.
RECURSOS MATERIAIS
Biblioteca365
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Acervo Bibliográfico
ACERVO N° VO-LUMES
ALMEIDA, Márica. Afinal o que é produção? São Paulo, Senac.03
ALVES, Sérgio. Revigorando a cultura da empresa: uma aborda-gem Cultural da mudança nas organizações, na era da globalização. São Paulo: Makron Books, 1997.
01
ANSOFF, Igor H. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.
01
ARGYRIS, Chris. Enfrentando defesas empresariais. Rio de Ja-neiro: Campus, 1992.
01
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2000.
01
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.
01
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 1999 01BALEEIRO, A. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Fo-rense, 1999.
01
BARBOZA, Osmar. Como Adquirir um Poderoso Vocabulário. Ediouro.
01
BARSA INTERNACIONAL PUBLISHERS, INC, Temas Essenciais para a Vida, Barsa Consultoria Editorial Ltda. 2000.
01
BASSI, Eduardo. Globalização de negócios. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1997.
01
BATEMAN, Thomas S.SNELL, Scott A Administração: Cons-truindo Vantagem Competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.
01
BERNARDI, L.A Política e formação de preços: uma aborda-gem Competitiva, Sistêmica e Integrada. Atlas: São Paulo, 1998.
01
BRIGHAM, E.F e HOUSTON, J. F. Fundamentos da moderna administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
01
BULGARELLI, Waldirio. Tratado de direito empresarial. 4ªed. São Paulo: Atlas, 2000
01
CADUETTE, J.B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do ris-co de crédito. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
01
CAMPOS, Vicente F. Controle da Qualidade total: no estilo ja-ponês. 8ª ed. Belo Horizonte: Atlas.,1999.
01
CASTRO, A. B. Procedimento administrativo tributário. São Paulo: Atlas, 1996.
01
366
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CHANG, Yu S. et al. Qualidade na prática: um manual da Lide-rança para gerências orientadas para resultados. Rio de Ja-neiro: Campus, 1994.
01
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. Ed. Compacta. São Paulo: Atlas, 1995.
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COELHO, ClaúdioUlisses F. Administração Financeira. São Paulo, Senac.
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COGAN, S. Custos e preços, formação e análise. Pioneira: São Paulo, 1999.
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COMO FAZER APRESENTAÇÕES. Série Sucesso Profissional. Ed. Publifolha.
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DEGEN, Ronald J. O empreendedor: Fundamentos da iniciati-va empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
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DIAS, Marco A.P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo, 1993.
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DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995.
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DRUCKER, Peter. De líder para líder. São Paulo: Futura, 1989 01EMATER. Cooperativismo & Associação. Curitiba. 01
FIALHO JR, Mozart. Front Page 2000. São Paulo, Senac.01
FIGUEIRA, Sebastião de Paula. Estatística Básica. São Paulo, Senac.
04
FLETCHER, Leon. Como Falar como um Profissional. Record 01GITMAN, L.J. Princípios de administração financeira. São Pau-lo: Harbra, 1997.
01
GONÇALVES, Reinaldo (et al.) A nova economia internacional: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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GURGEL, Floriano C. Administração dos fluxos de materiais e de produtos. São Paulo, Atlas, 1996.
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HALL, Richard H. Organizações, estrutura e processos. Rio de Janeiro, Prentice Hall do Brasil, 1984.
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HALLORAN, James. Por que os empreendedores falham: como evitar armadilhas fatais que podem levar seu negócio a um fracasso total. São Paulo: Makron Books, 1994.
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HAMPTON,David R. Administração: processos administrati-vos. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.
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JORGE, Fauzi T.; MOREIRA, José O Economia: Notas introdutó-rias. São Paulo: Atlas, 1989.
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KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organiza-ções: O homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, 1995.
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KATZ, Daniel e KAHN, Robert L. Psicologia social das organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas; Brasília, INL, 1973.
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KINLAW, Dennis C. Empresa competitiva e ecológica: desempenho sustentado na era ambiental. São Paulo: Makron Books, 1997.
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LEAL, Maria Leonor de Macedo Soares. Matemática na Computação. São Paulo, Senac.
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LOPES, J.C. e ROSSETTI, J.P. Economia monetária. São Paulo Atlas, 1995
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MICK, S. Estatística para a administração. São Paulo: Atlas, 2000.
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MILITÃO, Albigenor e Rose. Gerenciar no limite: lições corpo-rativas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.
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MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 1998.
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NOMAN, Oswaldo. Access 7.0 . São Paulo, Senac.04
NUNES, Lúcia Bucar. Sociedades Cooperativas: como funcionam essas empresas facilitadoras de negócios, cooperativa de crédito mútuo e rural, cooperativa de produção agropecuária. Brasília: SEBRAE, 1993.
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OLIVEIRA, Djalma P.R. Planejamento estratégico: Conceitos, Metodologia e práticas. 12ª ed., São Paulo: Atlas, 1998
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PAGÉS, Max; TAVARES, Maria Cecília Pereira trad. e FAVATTI, Sonia Simas. O poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1993.
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PAIVA, Angela R. O público e o privado e a cidadania possível: a construção do espaço publico brasileiro. São Paulo, Senac
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PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 1 – vol 01. São Paulo, Senac.
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PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 2 – vol 02. São Paulo, Senac
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PONTES, Benedito. Administração de cargos e salários. São Paulo: Atlas, 1989.
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PRADO, D. Planejamento e controle de projetos. Belo Horizonte: EDG, 1998.
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PUCCINI, A L. Matemática financeira, objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.
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RICHERS, Raimar, O que é Marketing. São Paulo: Editora Brasiliense,1981.
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ROBBINS, Anthony. Poder Sem Limites. São Paulo; Best Seller. 1987.
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ROCHA, Leny A . Gerencia Administrativa. São Paulo, Senac. 01
ROSENTHAE, Iana. Excell 7.0 . São Paulo, Senac.05
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para a eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1982
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SANTI FILHO, A. e OLINQUEVITCH, J.L. Análise de balanços para controle gerencial São Paulo: Atlas, 1993
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SANTOS, J. O. Análise de crédito: empresas e pessoas físicas. São Paulo: Atlas, 2000.
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SANTOS, Luiz A. A. Planejamento e gestão estratégica nas empresas. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 1992.
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SANTOS, Oswaldo de Barros. Psicologia aplicada à orientação e Seleção de pessoal. São Paulo: Pioneira, 1985.
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SCHEIN, Edgar H. Psicologia Organizacional. Rio de Janeiro: Prentice- Hall do Brasil, 1982.
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SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 17ª ed., São Paulo: Cortez, 1991
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SILVA, A. T. Iniciação à economia. São Paulo: Atlas, 2000. 01SLACK, Nigel. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 01
369
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1996.SLACK, Nigel. Vantagem competitiva em manufatura: Atingin-do competitividade nas operações industriais. São Paulo: Atlas, 1993.
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STONER, James; FREEMAN, R.Edward. Administração. 5ªed., Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1998.
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ULRICH, D. Liderança orientada para resultados: como os líderes constróem empresas e aumentam a lucratividade. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
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VALERIANO, D. L. Gerenciamento estratégico e Administração de projetos. São Paulo: Makron Books, 2000.
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VARGAS, R. V. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 1999.
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VERVUH, E. MBA compacto: gestão de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
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VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.
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VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.
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VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.
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WERTHER, William B. e DAVIS, Keith. Administração de pessoal e recursos humanos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
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WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1983.
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WRIGHT, Peter; KROLL, Mark; PARNELL, John. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
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ZACCARELLI, Sérgio B. Administração estratégica da produção. São Paulo: Atlas, 1990.
01
A bibliografia encontra-se em processo de atualização/aquisição.
b. Laboratório:
Laboratório de Informática - 02
Laboratório de Informática:
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Microcomputadores P4 01Microcomputadores Linux Educacional 15
370
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Impressoras Laser 04Servidor Paraná Digital 01Impressoras jato de tinta 01Estabilizadores de energia - modelo Ts 1000 14Mesas para microcomputador 15Mesas para impressora 01Cadeiras estofadas 30HAB – modelo Allied Telesyn com rede de par trançado 02Escrivaninha com cadeira para professor 02
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)
Num mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, um dos
grandes desafios é o da permanente atualização dos docentes, que se dá através
da capacitação permanente em valores humanos, cursos promovidos pela
Secretaria de Estado da Educação, reuniões por área de conhecimento, troca de
experiências pedagógicas e eventos diversos referentes ao Curso Técnico em
Administração.
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2 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE
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PLANO DE CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de
uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo
educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por
outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer
técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua
existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,
conhecimentos e cultura.
A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos
humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje,
o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais
competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos
de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos desafios
trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e incide
de diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação dos
recursos humanos nas organizações.
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A Escola Pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da
população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou conti-
nuar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam ingres-
sar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades
tem no curso técnico subsequente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.
Para esta população, pelo menos provisoriamente, o curso médio subsequente
qualifica o ponto de chegada do processo formativo, ampliando-lhe as possibilida-
des. No entanto, esta formação não pode, sob nenhuma justificativa, reduzir a qua-
lidade da formação. Estes jovens incorporados ao mercado do trabalho com sua
formação fundada no conhecimento científico e tecnológico, domínio da dinâmica
cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso ético e perspectiva ci-
dadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma melhor participação nos
benefícios produzidos historicamente pela humanidade.
OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do
trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma
abordagem integrada das experiências educativas.
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos
humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
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e. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento
de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área
de recursos humanos.
f. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido.
g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições
públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na
área de administração de pessoal.
DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Modalidade de Oferta: Subsequente
Carga Horária Total: 1000h/a – 833 h
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período noturno
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: mínimo de 30 e máximo de 40
Período de Integralização do Curso: mínimo 12 meses para concluir o curso
e o máximo de 5 (cinco) anos.
Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente
Modalidade de Oferta: Presencial375
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PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
O Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos e processos
relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas
diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para
acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Executa
rotinas de departamento pessoal (pesquisa, integração, treinamento, folha de
pagamento, tributos e benefícios). Descreve e classifica postos de trabalho,
aplicação de questionários e processamento de informações acerca dos
trabalhadores. Presta serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de
equipes e desenvolvimento pessoal. Atua em processos de orientação sobre a
importância da segurança no trabalho e da saúde ocupacional.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a - 83h
EMENTA: Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos
empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
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CONTEÚDOS:
• História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser;
• Legislação Trabalhista;
• Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho;
• Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e
substitutos;
• Legislação Previdenciária;
• Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT);
• Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro,
Forense, 1988.
CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN:
Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.
COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1987.
GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense,
1985.
LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo:
Saraiva, 1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio
de Janeiro: Aide, 1991.
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NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva,
1989.
OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional.Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.
PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista
dos Tribunais, 1973.
____________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,
1978.
_____________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
_____________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo:
Ed. Revista dos Tribunais, 1972.
____________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1972.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
Carga horária total: 80 h/a -67h
EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas.
Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração,
execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação
de desempenho.
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CONTEÚDOS
• Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.
• Aspectos gerais; importância da capacitação, legislação e políticas
pertinentes;
• Evolução do treinamento empresarial;
• Atribuições e organização de um órgão de treinamento;
• Legislação relativa ao treinamento;
• Políticas de capacitação de recursos humanos;
• Papel da capacitação na empresa e na sociedade;
• Educação e treinamento;
• Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;
• Levantamento de necessidades de treinamento;
• Elaboração de programas de treinamento;
• Desenvolvimento de planos de treinamento;
• Programas de cursos: cronogramas
• Registro e controle de cursos
• Técnicas e recursos utilizados;
• Tecnologia moderna e a capacitação;
• Recursos complementares a capacitação;379
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• Treinamento Técnico e Administrativo;
• Treinamento de Estagiário
• Treinamento Introdutório
• Formação Profissional
• Treinamento e desenvolvimento gerencial
• Formação e aperfeiçoamento de instrutores
• Sistema de avaliação do treinamento
• Conceito de Avaliação do Desempenho;
• Avaliação do Desempenho versus Avaliação e Gestão de Competências.
• Avaliação do desempenho como processo
• Objetivos da Avaliação do Desempenho;
• Intervenientes e Responsáveis pela Avaliação;
• Principais etapas de um Processo de Avaliação do Desempenho;
• Da Avaliação de Competências à Gestão das Competências: Definição de
Competência. Atitudes, Personalidade e Competência. Competência e
Desempenho. Identificação e Avaliação das Competências. Identificação das
Competências. Fatores determinantes do Desempenho Humano. Avaliação das
Competências Individuais;
• Métodos de Avaliação do Desempenho: Métodos Tradicionais, Métodos
Modernos e Métodos Mistos. Consequências da Avaliação do Desempenho.
Consequências para as Pessoas Avaliadas. Consequências para os Avaliadores.
Consequências para a Organização;
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• A Cultura Organizacional, a Gestão e a Avaliação das Competências;
• Concepção e Elaboração de um Plano de Avaliação: Definição das principais
etapas. Instrumentos de Diagnóstico. Definição dos Métodos (vantagens e limites
de cada método);
• Análise e Avaliação do Plano
• Avaliando e Descobrindo a Produtividade do Trabalhador;
• Incentivos: Remuneração Fixa ou Variável;
• Incentivos: Remuneração Relativa e Torneios;
• Benefícios, Aposentadoria Complementar e Participação Acionária;
• Incentivos baseados em Senioridade;
• Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas;
• Trabalho em Grupo (team production);
• Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment);
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa:
Ed McGrawHill, 1996.
BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho.
Lisboa: Silabo, 2000.
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.
LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo:
Editora Atlas, 1998.
381
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NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São
Paulo: Editora LTr, 2004.
WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica
disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>
3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: O trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do traba-
lhador.
CONTEÚDOS
- Dimensões do trabalho humano;
- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
- Trabalho como mercadoria: processo de alienação;
- Emprego, desemprego e subemprego;
- Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
- Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do traba-
lho;
- Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
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BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA: M.L. A. História da educação. São Paulo:Moderna,1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Me-
lhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de
Janeiro.
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana
à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.
São Paulo: Ática, 1991.
SEPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
4. FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e
pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade;
diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários
e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão
(social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a
identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas
Sociais nas Organizações.
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CONTEÚDOS
• Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e
Pluriétnica;
• Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais
Contemporâneas;
• Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade
e Ação Coletiva;
• Importância da Cultura e a Questão das Identidades;
• Tradição, Valores e Ordem Moral;
• Diversidade Cultural e Multiculturalismo;
• Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação;
• Cidadania, Expansão dos Direitos (civis, sociais e políticos), Movimentos
Sociais, ONGs e Grupos Minoritários;
• Política da Diferença e as Relações de Raça, Gênero, Etnia, Preferência
Sexual, etc;
• Legislação e Políticas de Inclusão e de Exclusão (preconceitos,
segregações, e discriminações);
• Legitimidade dos movimentos sociais.
• Conceito de organização
• Tipos de organizações
• Dinâmica das organizações,
• Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho384
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• Instituições e organizações
• Concepções de sociedade
• Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação
Moral e a Ética;
• Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática
• Novos formatos organizacionais;
• Competitividade e sobrevivência no contexto atual
• Liderança
• Comunicação no trabalho.
• Indivíduos e Organizações
• Relações de Poder
• Hábitos
• Relações interpessoais
• Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional.
• Capital Social e Cultural.
• Cultura, Identidade e Estilo de Vida.
• Dinâmicas das Organizações: continuidade e ruptura.
BIBLIOGRAFIA
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.
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CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia.
Ed. Nacional, 1961.
CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro:
Zahar, 1973.
COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos Ed., 1977.
DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da
UNESP, 1991. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro:
Record, 2002.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São
Paulo: Abril Cultural, l980.
LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.
LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.
PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.
QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São
Paulo: Ed. Moderna, 1995.
386
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REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar
Ed., 1973.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das
letras. 1993.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:
Edusp/Estação Ciência, 1996.
5. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas.
Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de
Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e
técnicas utilizados pelo Marketing.
CONTEÚDOS
• Os fundamentos da administração
• Contextualização
• Abordagens
• Visão sistêmica das organizações
• Conceitos
• As organizações e seu ambiente
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• Os subsistemas de uma organização
• Administração como um processo
• Planejamento
• Organização
• Direção
• Controle
• Contexto histórico da Administração de RH;
• História da formação profissional no Brasil;
• Administração de RH nas organizações; objetivos, políticas e estratégias;
vínculo empregatício;
• Conceitos básicos de Logística;
• Custo Logístico;
• Conceito e evolução do Marketing.
• Mercado – Conceito Restrito e Alargado;
• Dimensão, Estrutura e Ciclo de Vida de um Mercado;
• Fatores de Evolução dos Mercados;
• Efeitos do Meio Envolvente.
• Teorias e Modelos Explicativos do Comportamento dos Consumidores;
• As Variáveis Psicológicas e Sociológicas que influenciam o Consumo.
• Os Meios de Comunicação de Marketing;388
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BIBLIOGRAFIA
ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São
Paulo: Editora Atlas, 1971.
BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971.
BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea –
Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.
COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São
Paulo: Atlas, 1985.
HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro:
Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993.
McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.
389
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4. INFORMÁTICA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras,
Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e
Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.),
Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a
Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio
e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de
Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).
CONTEÚDOS
• Evolução dos computadores;
• Estrutura dos Computadores;
• Breve Descrição do seu Funcionamento;
• Periféricos;
• Representação da Informação em Computador;
• Sistemas de Numeração;
• Utilização dos Computadores;
• Conceitos de Hardware e de Software;
• Software de base;
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• Sistemas Operacionais;
• Aplicativos.
• Sistemas Operacionais;
• Os Elementos Básicos de um GUI (Graphic User Interface);
• A Interfaces de sistemas;
• Janelas – Componentes Principais e sua Manipulação;
• O Sistema de Armazenamento de Informação;
• O ‘Painel de Controle’;
• Os Acessórios de sistemas.
• Processador de texto;
• Edição do Texto;
• Formatação do Texto;
• Definição dos Parâmetros de Impressão e Impressão de Documentos;
• Construção e Manipulação de Tabelas;
• Geração de Índices e Índices Alfabéticos;
• Correção de Erros Ortográficos;
• Ferramentas de Desenho;
• Escrita de Equações Matemáticas;
• Construção de Gráficos;
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• Introdução aos Efeitos Artísticos de Progamas.
• Apresentações;
• Navegação na Janela; Manipular Ficheiros e Criação de Apresentações;
• Formatação;
• Inserção de Objetos Exteriores;
• Ferramentas de Animação;
• Temporização de Apresentações;
• Evolução da Internet;
• Tipos de Conexão;
• Serviços Disponíveis;
• E-mail: Correio Eletrônico;
• Grupos de Discussão;
• Transferência de Ficheiros (ftp);
• Utilização Remota de Computadores (telnet);
• Pesquisa e Acesso à Informação;
• Protocolos www (world wide web);
• Aplicações de Navegação na Internet (browsers);
• Introdução ao HTML;
• Estrutura das Páginas;
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• Utilização de programas de texto para Construção de Páginas;
• Criação de planilhas: Folha de Cálculo e Entrada de Informação;
• Valores Numéricos, Fórmulas e Texto;
• Apagar, Copiar e Mover Informação;
• Formatação, Apresentação e Impressão de Folhas de Cálculo;
• Gravação e Leitura de Folhas de Cálculo;
• Configuração e Personalização;
• Utilização de Folhas de Cálculo Conjuntas
• Definição e Utilização de Fórmulas;
• Utilização das Funções;
• Criação de Gráficos;
• Criação e Manipulação de Listas;
• Formatação Condicional;
• Macros.
BIBLIOGRAFIA
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel,
2006.
BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São
Paulo: Alta Books, 2004.
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CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2004.
COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São Paulo: Erica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre:
Ciência Moderna, 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman
Companhia Ed., 2005.
7. INTRODUÇÃO A ECONOMIA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
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EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos
básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do
mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de
atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional.
Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de
indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico.
Economia Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado,
desigualdades sociais e ou de renda.
CONTEÚDOS
• Evolução do pensamento econômico
• Pensamento econômico na História.
• Problemas econômicos:
• Conceitos fundamentais da Economia
• Valor
• Introdução às Teorias Econômicas
• Teoria Monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de
moeda.
• Quantidade de moeda e nível de preços.
• Moeda e valor.
• Teoria Bancária e Financeira, conceito, evolução e instituições do sistema
bancário.
• Atuação dos bancos comerciais e do banco Central.
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• Intermediários Financeiros não Bancários.
• O crédito e a evolução da economia.
• Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação
em economias oligopólicas.
• Moeda e Bancos no Brasil:
• A moeda no Brasil.
• O sistema Bancário Brasileiro.
• O sistema Financeiro no Brasil. A inflação brasileira.
• Noções de comércio internacional
• Os determinantes do comércio internacional
• Funções do setor público
• O papel do Estado.
• Impostos em geral;
• Papel dos tributos na sociedade;
• Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos.
• Economia Fechada
• Mensuração da atividade econômica
• Sistema econômico.
• Crises econômicas:
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BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora
Record, 2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política,
Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.
______________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira.
2004.
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed.
Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas.
2001.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os
Economistas), 1982.
______________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR
Editores, 1969.
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KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de
Janeiro: ZAHAR Editores, 1980.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São
Paulo: Editora Atlas, 1973.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.
Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais.
Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização.
Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura,
Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.
CONTEÚDOS
• Conceitos de Matemática Financeira;
• Risco e Análise Financeira;
• Informação Contabilística;
• Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;
• Gráficos;
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• Modelos Econômicos;
• Representados por Funções Noções de Limite;
• Derivada;
• Regras de Derivação;
• Derivação da Função Composta;
• Derivadas Sucessivas;
• Noções de Integração Indefinida;
• Técnicas de Integração: Integração Definida;
• Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;
• Capitalização simples (juros, montante, valor presente)
• Capitalização composta (juros, montante, valor presente)
• Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos
• Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva,
taxa over)
• Descontos (comercial e racional)
• Efeitos da inflação
• Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")
• Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)
• Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização
constante e amortização mista)
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• Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,
payback)
• Produtos do mercado financeiro
• Derivadas e Integrais.
Introdução a Estatísitica
• Objeto da Estatística;
• Natureza do Método;
• Conceitos Estatísticos;
• Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística;
• Arredondamento de Dados;
• Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação;
• Conceito de Probabilidade;
• Teoria Elementar da Probabilidade;
• Fases do Método Estatístico;
• Tabelas e Gráficos: Construções e Análises;
• Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores;
• Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para
dados agrupados em classes;
• Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta,
Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe;
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• Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência;
• Histograma;
• Polígono de Freqüência;
• Ogiva;
• Medidas de Tendência Central;
• Média Aritmética e Média Ponderada;
• Mediana;
• Moda;
• Medidas de Dispersão;
• Desvio Absoluto Médio;
• Variância;
• Desvio Padrão.
BIBLIOGRAFIA
ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2005.
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London: Prentice Hall, 1985.
401
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BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São
Paulo: Editora Saraiva, 2004.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo:
Harbra, 1988.
MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo:
Editora Harbra Ltda, 2004.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo:
Pioneira, 2001.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora,
1999.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas, 1991.
WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo:
Harbra, 1986.
9. PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES
Carga horária total: 60 h/a - 50h402
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EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O
planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de
curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.
CONTEÚDOS
• Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas;
• Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias;
• A Gestão Estratégica de RH;
• A Gestão de Pessoas por Competências;
• Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções
• Métodos de Recolha de Dados
• Observação Direta
• Questionários
• Entrevistas
A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos
A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão.
A importância da clarificação de papéis
Descrição de Funções
Princípios da Análise e Qualificação de Funções
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Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções.
As diferentes tipologias de descrição de Funções
Mapas e Funções,
Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções
A entrevista de análise de Função
Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista
Técnicas para a redação dos dossiers de análise
Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções
Qualificação de Funções
Definição
Objetivo
Motivos
Métodos
Vantagens e Desvantagens
BIBLIOGRAFIA
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São
Paulo: Editora Atlas, 2006.
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FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São
Paulo: Atlas, 1999.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.
________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre
Docência, FEA-USP. 1995.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo:
Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São
Paulo: Saraiva, 2002.
________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado,
FEA-USP, 1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-
USP, 1994.
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
405
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10. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMA-
NOS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e
decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios
de Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Lingua-
gem escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.
CONTEÚDOS
• Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;
• Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;
• Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, con-
cordância);
• Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística,
informacional (informática);
• Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto:
domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;
• Levantamento bibliográfico;
• Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fi-
chamento, resumo;
• Educação versus informação;
• Papel da Linguagem Verbal na Comunicação;
• Níveis de Abstração: Sistema, Norma e Fala;
• A Linguagem Verbal nos Meios de Comunicação: Construção de
Identidades;
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• As Normas Linguísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais;
• A "Norma Culta" e o Conceito de Erro na Língua Portuguesa. Critérios para a
Conceituação de "Erro" Linguístico. O "Purismo". Adequação e Inadequação;
• A Representação Escrita das Estruturas Faladas;
BIBLIOGRAFIA
ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a
Referência Bibliográfica.
BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de
1998.
BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo:
Cultrix, 1990.
COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo:
Cortez, 2001.
MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade
Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.
407
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ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo: Cortez, 1990.
PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da
mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996.
PRETI, Dino. Sociolingüística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolingüístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.
SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.
SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.
WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.
MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade.
Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.
MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Disserta-ções e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.
ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In:
JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia
Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005.
BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São
Paulo: Atlas, 2002.
BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documenta-ção. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS– Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de
graduação: 2005.
BERLO, D. K. O Processo da Comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes.
9.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
408
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DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano
não identificados). Mimeo.
FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
11. PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA:Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia.
Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais
e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da
liderança. Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e
comportamento ambiental das empresas.
CONTEÚDOS
• Objeto de estudo da Psicologia.
• Correntes de pensamento em Psicologia: comportamentalismo, psicanálise e
humanismo.
• Campos da Psicologia.
• Organizações humanas: organizações formais e informais; características
das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano.
• Abordagem Sistêmica e as Relações Interpessoais;
• Processos Interpessoais nos Relacionamentos;
• Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais;
• Papel do Contexto Social e Cultural na Formação Subjetiva do Indivíduo;409
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• Psicologia das Relações Interpessoais aplicada à Relação de Ajuda;
• As Questões da Subjetividade no Mundo Moderno;
• Alteridade e Personalidade: O Olhar sobre o Outro.
• Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e
estímulos.
• Relações interpessoais.
• A Forma apropriada para Expressão de Pedidos, Conselhos, Instruções e
Ordens (formas de cortesia);
• Comportamento e Bem-estar;
• Hábitos e Qualidade de Vida;
• Fatores Sensoriais e Hormonais que influenciam o Comportamento.
• Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do
comportamento.
• Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:
autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações
e saúde mental.
BIBLIOGRAFIA
COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984.
ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.
410
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FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes.
Figueiredo, L.C., 1991.
______________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.
______________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade,
vol.1., 1993.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro:
Imago, 2004.
______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006.
(Coleção Os Pensadores).
POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.
SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.
12. ROTINAS TRABALHISTAS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
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EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de
pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho.
Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente,
no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de
contratos.
CONTEÚDOS
• Recrutamento e Seleção de Pessoal:
• A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão;
• Fases do Recrutamento e Seleção;
• Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido;
• Iniciando o Recrutamento;
• Opções de Recrutamento;
• Recrutamento Interno;
• Recrutamento Externo;
• Seleção dos Currículos;
• Entrevista de Seleção;
• Seleção de Candidatos;
• O Convite;
• A Ética na Contratação.
• Rotatividade de mão de obra;
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• Desligamento de Pessoal;
• Preparação de Procedimentos;
• A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão;
• Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão;
• Comunicação de Aviso Prévio;
• Demissão por Justa Causa;
• Homologação da Rescisão;
• Outros Procedimentos;
• Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas;
• Rotatividade de Pessoal (Turn-Over);
• Absenteísmo;
• Procedimentos Trabalhistas;
• Férias Individuais;
• 13º Salário;
• Atestado Médico;
• Conceitos de terceirização e saúde ocupacional.
• Acordo de Compensação de Horas;
• Aviso Prévio;
• Estágio Profissional;
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• Férias Coletivas;
• Guarda de Documentos – Prazos;
• Licença Maternidade;
• Salários – Prazo de Pagamento;
• CIPA.
• O conceito de Problema;
• Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um Problema;
• Exemplares de Problemas;
• Coletividade e Competitividade;
• Conceito de Sistema;
• Abordagem Sistêmica;
• Otimização de Sistemas;
• Grafos, Diagramas e Mapas conceituais;
• Definição de Fluxo e Fluxograma;
• Heurísticas e Meta-heurísticas;
• Unidades Gerenciais Básicas;
• Procedimentos Operacionais;
• Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo);
• Resolução de Problemas;
• Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle;
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• Gestão da Rotina;
• MASP, Brainstorning, Multi-votação;
• Conceito de Negociação.
• Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore,
• Participação no lucro e na produção.
• Contrato coletivo de trabalho;
• Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos
profissionais.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel,
2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed.
Makron books, 1976.
_______________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
_______________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2003.
_______________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas,
1991.
_______________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
415
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13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais
questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o
desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos.
CONTEÚDOS
Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos
empresariais,
Características fundamentais da informação.
Processo de Gestão (Gerenciamento) da Informação: definição, aplicações nas
empresas e estilos.
Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;
Tipos de conhecimento: tácito e explicito;
Processo de conversão do conhecimento;
Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado
Compartilhamento de conhecimento.
Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações,
Banco de Dados de RH.
Representação de dados e de conhecimento.
Aplicações.
Conceitos básicos de sistemas de informação. 416
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Classificações de sistemas de informação.
Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão.
Sistema de Informações de RH.
Sistema de Monitoração de RH.
Sistemas de informação interna,
Sistemas de informação externa,
Internet como fonte de informação.
Sistema de informação integrada.
Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão:
Brasiliense. 82p.
LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília:
Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.
TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598
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b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Para o enriquecimento curricular, motivação, socialização, troca de experiências
e desenvolvimento da autonomia, são realizadas visitas técnicas nas empresas da
região, depoimentos, entrevistas com empresários, visitas à amostras de
profissões, participação em palestras na área de recursos humanos, minicursos e
cursos oferecidos em parcerias com instituições da região.
d. Matriz Curricular:
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA - EFMP
MUNICÍPIO: Santa Isabel do Ivaí
CURSO: Técnico em Recursos Humanos
FORMA: Subsequente ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
TURNO: noturno CARGA HORÁRIA: 1000 h/a – 833 h
MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: Semestral
Disciplinas
Semestres
1º 2º
T P T PH/A Horas
1 Direito e Legislação Social e do Trabalho 2 3 100 83
2 Formação e Desenvolvimento de Pessoal 2 2 80 67
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3 Fundamentos do Trabalho 2 2 80 67
4 Fundamentos Sociológicos das Organizações 2 2 80 67
5 Fundamentos Teóricos da Administração 2 3 100 83
6 Informática 1 2 60 50
7 Introdução a Economia 3 60 50
8 Matemática Financeira e Estatística 2 2 80 67
9 Planejamento e Análise de Funções 3 60 50
10Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos
2 2 80 67
11 Psicologia Social e do Trabalho 2 2 80 67
12 Rotinas Trabalhistas 2 2 80 67
13 Tecnologia da Informação 3 60 50
Total 25 25 1000 833
SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
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com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização,
num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
Somente no Subsequente
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com
o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação
profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
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em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
em processos formais de certificação;
no exterior.
Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar):
o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos;
uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma
legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
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ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico
em Recursos Humanos, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com
temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem
de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:
PROFESSOR FORMAÇÃO VINCULO R.G.
Isabel Cristina de Almeida
Esmanhoto
ADMINISTRAÇÃO/ MATEMÁTICA
QPM LF 01 4477791-6 PR
422
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INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO:
O curso não oferta estágio.
RELAÇÃO DE DOCENTES
PROFESSOR RG VINCULO GRADUAÇÃO
Isabel Cristina de Almeida Esmanhoto
4477791-6 QPM LF 01 Administração/ Matemática
André Francisco dos Santos 5824499-6 QPM LF 01 Ciências Contábeis
Ademir Antônio Saravalli 3234706-1 QPM LF 01 Administração
Jair Sebastião Ramalho 4919229-0 QPM LF 01 Ciências Contábeis
Ediane Cristina Lopes de souza 7067851-9 QPM LF 01 Administração/ Matemática
Eduardo Toledo Martins 6526328-9 REPR Administração
Richard Louiz Flauzino 5026352-5 REPR Sistemas de Informação
Eugenio Cristovão Cancean 1949784-4 QPM LF 01 Ciências Econômicas
Terezinha de Jesus Bauer Uber 4150437-4 QPM LF 03 Letras
Aparecida Roseléia do Nascimento
3189267-8 QPM LF 03 Pedagogia
CERTIFICADOS E DIPLOMAS
a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Recursos Humanos,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Recursos
Humanos conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de
Técnico em Recursos Humanos.
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RECURSOS MATERIAIS
a. Biblioteca
ACERVO N° VO-LU-MES
ALMEIDA, Márica. Afinal o que é produção? São Paulo, Senac.03
ALVES, Sérgio. Revigorando a cultura da empresa: uma aborda-gem Cultural da mudança nas organizações, na era da globalização. São Paulo: Makron Books, 1997.
01
ANSOFF, Igor H. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.
01
ARGYRIS, Chris. Enfrentando defesas empresariais. Rio de Janei-ro: Campus, 1992.
01
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2000.
01
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.
01
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 1999 01BALEEIRO, A. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Foren-se, 1999.
01
BARBOZA, Osmar. Como Adquirir um Poderoso Vocabulário. Ediouro.01
BARSA INTERNACIONAL PUBLISHERS, INC, Temas Essenciais para a Vida, Barsa Consultoria Editorial Ltda. 2000.
01
BASSI, Eduardo. Globalização de negócios. São Paulo: Cultura Edi-tores Associados, 1997.
01
BATEMAN, Thomas S.SNELL, Scott A Administração: Construindo Vantagem Competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.
01
BERGAMINI, Cecilia W. et.al. Psicodinâmica da Vida Organizacio-nal: Motivação e Liderança. São Paulo: Atlas, 1997.
01
BERNARDI, L.A Política e formação de preços: uma abordagem Competitiva, Sistêmica e Integrada. Atlas: São Paulo, 1998.
01
BRIGHAM, E.F e HOUSTON, J. F. Fundamentos da moderna ad-ministração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
01
BULGARELLI, Waldirio. Tratado de direito empresarial. 4ªed. São Paulo: Atlas, 2000
01
CADUETTE, J.B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do risco 01424
COLEGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP SANTA ISABEL DO IVAI – PARANÁ
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de crédito. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.CAMPOS, Vicente F. Controle da Qualidade total: no estilo japo-nês. 8ª ed. Belo Horizonte: Atlas.,1999.
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CASTRO, A. B. Procedimento administrativo tributário. São Pau-lo: Atlas, 1996.
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COELHO, ClaúdioUlisses F. Administração Financeira. São Paulo, Senac.
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COMO FAZER APRESENTAÇÕES. Série Sucesso Profissional. Ed. Pu-blifolha.
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DEGEN, Ronald J. O empreendedor: Fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
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ROBBINS, Anthony. Poder Sem Limites. São Paulo; Best Seller. 1987.
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ROCHA, Leny A . Gerencia Administrativa. São Paulo, Senac. 01
ROSENTHAE, Iana. Excell 7.0 . São Paulo, Senac.05
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para a eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1982
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SANTI FILHO, A. e OLINQUEVITCH, J.L. Análise de balanços para controle gerencial São Paulo: Atlas, 1993
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SANTOS, J. O. Análise de crédito: empresas e pessoas físicas. São Paulo: Atlas, 2000.
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VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.
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VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.
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VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo, Senac.
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WERTHER, William B. e DAVIS, Keith. Administração de pessoal e recursos humanos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
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planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1983.WRIGHT, Peter; KROLL, Mark; PARNELL, John. Administração es-tratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
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ZACCARELLI, Sérgio B. Administração estratégica da produção. São Paulo: Atlas, 1990.
01
b. Laboratório:
Laboratório de Informática - 02
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Microcomputadores P4 01
Microcomputadores Linux Educacional 15
Impressoras Laser 04
• Servidor Paraná Digital 01
Impressoras jato de tinta 01
Estabilizadores de energia - modelo Ts 1000 14
Mesas para microcomputador 15Mesas para impressora 01Cadeiras estofadas 30HAB – modelo Allied Telesyn com rede de par trançado 02Escrivaninha com cadeira para professor 02
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)
Num mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, um dos
grandes desafios é o da permanente atualização dos docentes, que se dá através da
capacitação permanente em valores humanos, cursos promovidos pela Secretaria de
Estado da Educação, reuniões por área de conhecimento, troca de experiências
pedagógicas e eventos diversos referentes ao Curso Técnico em Recursos Humanos.
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V - ANEXOS
430
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1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRA TURNO
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1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRA TURNO
De acordo com a Instrução nº 004/2011 SUED/SEED, as atividades
complementares curriculares de contra turno são atividades educativas, integradas
ao currículo, que visam ampliação da formação do aluno, mediante ampliação de
tempo, espaços e oportunidades de aprendizagem. Têm por objetivos a promoção da melhoria da qualidade do ensino, o atendimento
das necessidades socioeducacionais dos alunos, a integração entre alunos, escola e
comunidade, assim como a democratização do acesso ao conhecimento e aos bens
culturais produzidos pela humanidade.
Necessitam ser propostas pelo coletivo da escola e serem organizadas a partir de
um dos macrocampos a seguir: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e
Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da
Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde,
Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.
Também devem fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares para a Educação
Básica do Paraná, assim como nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-raciais, para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, nas
Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo, na Resolução
CNE/CEB n.° 003/1999, Lei n.° 11645/2008 que fixa Diretrizes Nacionais para o
funcionamento das Escolas Indígenas. Ainda devem utilizar metodologias significativas
pautadas na problematização, pesquisa, curiosidade, desenvolvimento do espírito
inventivo, leitura em todos os campos do saber, articulação da teoria com a prática e
utilização de diferentes tecnologias educacionais.
O desenvolvimento dessas atividades deverão considerar o calendário escolar, ser
registrado no Sistema de Registro escolar – SERE, no Livro de Registro de Classe e
constar no Histórico Escolar do aluno.
Essas atividades deverão ter acompanhamento pedagógico, monitoramento
e avaliação pela equipe pedagógica da escola e equipe pedagógica do NRE –
Núcleo Regional de Educação.
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1.1 - ATIVIDADE BRINCANDO COM A MATEMÁTICA
MACROCAMPO Aprofundamento da aprendizagem: Números, medidas, geometria
TÍTULO Brincando com a Matemática
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental
TURNO Vespertino
SÉRIE 5ª/6ºano, 6ª/7º ano, 7ª/8º ano e 8ª/9º ano, priorizando-se
alunos de 5ª6º ano e 6ª/7º ano mediante o diagnóstico e
análise das necessidades socioeducacionais dos educandos.
NÚMERO DE ALUNOS 25
DISCIPLINA VINCULADA
Matemática
CONTEÚDOS Números e Álgebra: - Números naturais – operações com números naturais; - Potenciação; - Números inteiros; - Equações de 1º grau
Grandezas e medidas: -Medida de ângulos; -Sistema monetário;
Geometria: - Geometria Plana - ponto, reta, plano, segmento de reta; - perímetro;
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- área.
OBJETIVO Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico,
estimular o pensamento, a criatividade e a capacidade de
resolver problemas. Nas aulas de Matemática nos anos finais
do Ensino Fundamental, notadamente na 5ª e 6ª séries (6º e
7º anos) percebe-se a dificuldade de alunos no uso dessas
habilidades e aquisição de conceitos matemáticos. Neste
contexto, nesta proposta pretende-se trabalhar com os
conhecimentos/conceitos matemáticos a partir de jogos, com
a finalidade desenvolver o raciocínio lógico, a criatividade, a
capacidade em realizar o cálculo, interpretar e resolver
situações problemas, favorecendo a aprendizagem da
matemática de forma lúdica, descontraída, problematizada,
contextualizada e investigativa. Também pretende-se construir
um imagem da matemática como algo agradável e prazeroso,
desenvolvendo no educando a capacidade de fazer
matemática, construindo conceitos e procedimentos,
formulando e resolvendo problemas por si mesmo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Os jogos propõem desafios para os alunos despertando seu
interesse e promovendo um efetivo desenvolvimento do
raciocínio, autonomia além da interação com seus colegas.
Assim, primeiramente será feita uma investigação, mediada
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pelo professor, sobre a importância dos jogos para
aprendizagem da matemática, bem como de quais são os
jogos que possibilitam o aprendizado de conceitos
matemáticos.
Na sequência serão realizadas atividades práticas articuladas
a conteúdos matemáticos a partir da confecção de alguns
jogos: triminó e tetraminó, correlacionando-os as quatro
operações, onde serão construídos tabuleiros envolvendo
vários cálculos de uma mesma operação, recortando os
polígonos para serem montados como se monta um quebra-
cabeça formando triângulos e quadrilátero; tangram
correlacionando ao estudo de área, ângulo, perímetro e até
mesmo frações. Para o trabalho com operações com números
naturais também será feito uso do material dourado a fim de
possibilitar o entendimento do sistema de agrupamentos e
processo de formação da tabuada.
Da mesma forma serão utilizados jogos prontos
correlacionando-os a conteúdos matemáticos: quebra-cabeça,
dominó e jogo da memória (raciocínio lógico); dama (medida
de área, produto cartesiano); trilha (segmento de reta,
círculo);bingo (durante o sorteio o professor anunciará os
números de forma diferenciada, falando sobre dezenas,
unidades, antecessores e sucessores, ou exigindo algum tipo
de operação para a descoberta do número sorteado); torre de
Hanói (potência); banco imobiliário (sistema monetário); dardo
(operações com números inteiros); jogo da velha 3D
(geometria); pega varetas (multiplicação, possibilidades);
xadrez (o tabuleiro como plano, o valor das peças, o
movimento das peças com os ângulos, diagramas).
Os jogos online também farão parte desse trabalho sendo que
para tanto, os alunos serão instrumentalizados no laboratório
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de informática Paraná Digital a partir da apresentação do jogo
a ser realizado e do site a ser utilizado, análise das regras do
jogo e do conteúdo matemático nele presente, para depois
realizar atividades práticas com o jogo propriamente dito.
Para cada jogo proposto, haverá a fundamentação teórica
sobre o mesmo (origem, objetivos, regras, procedimentos,
conteúdo matemático envolvido).
Periodicamente serão realizados campeonatos entre os
alunos do programa com utilização dos jogos trabalhados.
As atividades serão socializadas durante os eventos culturais
realizados pela escola como: semana cultural, gincanas
culturais, semana da consciência negra onde serão realizadas
oficinas com os jogos trabalhados, correlacionando-os aos
conteúdos matemáticos.
AVALIAÇÃO Avaliação diagnóstica e contínua, analisando-se os avanços e
as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica
aconteça a todo tempo. Nesse processo, será analisado se o
aluno é capaz de: utilizar conceitos e procedimentos
matemáticos na resolução de problemas, validando
estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio
e processos como intuição, dedução, analogia e estimativa;
reconhece conceitos matemáticos em um jogo proposto; faz
uso do raciocínio lógico, da criatividade, da curiosidade e do
espírito de investigação na solução de problemas; demonstra
espírito esportivo e respeito às regras dos jogos
trabalhados/estudados/praticados.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO: que os participantes percebam os
benefícios encontrados durante a execução dos jogos, tendo 436
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maior aprendizagem em relação aos conteúdos matemáticos
estudados em sala, bem como contribuindo para o aumento
da criatividade e criticidade no ensino da matemática e no
desenvolvimento de um cidadão autônomo e determinado que
saiba fazer uso dos conceitos matemáticos na escola e no seu
cotidiano.
PARA A ESCOLA: melhoria da qualidade do ensino, em
especial no ensino da matemática, ampliação do tempo
escolar dos alunos, desenvolvimento da socialização.
PARA A COMUNIDADE: cidadãos qualificados para o
prosseguimento dos estudos e para a vida em sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Matemática, 2008.
SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político Pedagógico, 2011.
_______. Proposta Curricular, 2011.
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1.2 - ATIVIDADE ESCREVENDO NA ESCOLA
MACROCAMPO Aprofundamento da aprendizagem: Escrita, oralidade e leitura
TÍTULO Escrevendo na Escola
NÍVEL DE ENSINO Ensino Médio
TURNO Noturno
SÉRIE 2ª e 3ª séries do matutino e vespertino, com prioridade para alunos da 3ª série
NÚMERO DE ALUNOS 25
DISCIPLINA VINCULADA Língua Portuguesa
CONTEÚDOS Estruturante
O discurso como prática social
Básicos e específicos
Prática de escrita, leitura e oralidade com a língua (narração, descrição, argumentação, injunção e exposição), envolvendo os gêneros: artigo de opinião, carta do leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, carta réplica, resposta de questão interpretativa/argumentativa, crônica, conto, relato, reportagem, notícia, resumo, texto instrucional, carta pessoal, bilhete, fábula.
Escrita correlacionada à leitura e a oralidade:
• Conteúdo temático;438
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• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Intertextualidade;• Referência textual;• Elementos composicionais do gênero;• Operadores argumentativos;• Figuras de linguagem;• Marcas linguísticas: coesão, coerência,
conectores, pontuação, recursos gráficos.
OBJETIVO Na sociedade atual, a escrita, a oralidade e a leitura crítica são imprescindíveis na convivência social e notadamente nos vestibulares e concursos em geral para prosseguir no mundo do trabalho. Nesta proposta, pretende-se o aperfeiçoamento linguístico e cultural dos alunos, o desenvolvimento da leitura, produção oral e escrita, a fim de possibilitar o prosseguimento de estudos através do vestibular, assim como o exercício profissional e social. Também pretende-se aprimorar a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos mediante a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As práticas pedagógicas serão realizadas com a diversidade textual presente na sociedade. As atividades serão desenvolvidas de forma problematizadora e contextualizada de modo que professor e aluno terão vez e voz no processo de ensino-aprendizagem. Na prática da oralidade será tomado como ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que os incentivem a falar para aprimorar o seu discurso e do outro, tornando-o um falante cada vez mais ativo e competente, de modo que ele passe a adequar a sua fala em situações não formais para formais.A prática de leitura será desenvolvida apresentando textos diversificados que circulam no meio social dos alunos para que possam refletir, interagir, desenvolver a subjetividade, a criticidade, a criatividade e a autonomia.
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A prática de escrita estará inserida no trabalho com o texto no qual o aluno irá ler, compreender, interpretar, refletir, argumentar, debater, posicionar-se com uma finalidade de adquirir conhecimento para que possa por fim produzir o seu próprio texto com clareza, objetividade, coerência, coesão, obediência à temática, uso adequado da norma padrão de linguagem e observância à estrutura textual. Nesse processo será feito o uso da análise linguística para compreensão das estruturas linguísticas, na reflexão das próprias produções, mediante um trabalho de revisão, reescrita, reestruturação ou refacção do texto, para uma produção final que esteja de acordo com a estrutura e a norma padrão da linguagem. No trabalho pedagógico será feito o uso da investigação sobre as características dos diversos gêneros textuais, leituras, produções, análises, reflexões, interpretações, seminários, debates, diálogos, relatos, apresentações, troca de opiniões, defesas de pontos de vista, declamação, representação teatral. Também serão utilizados os recursos da TV multimídia e do pendrive para veiculação de vídeos voltados aos gêneros estudados, assim como dos computadores e da internet para a realização de pesquisas sobre a estrutura de cada gêneros textual.O trabalho realizado terá momentos de socialização em eventos promovidos pela escola como a semana cultural, semana da consciência negra, gincanas culturais, onde será possível realizar concursos de declamação, teatros, exposição de trabalhos, concurso de conhecimento de língua, edição de jornal com os textos produzidos.
AVALIAÇÃO Avaliação diagnóstica e contínua, analisando-se os avanços e as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Nesse processo, a partir das atividades com a leitura, oralidade e escrita, será analisado se o aluno: emprega a língua em diferentes situações de uso sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor; faz uso da língua em situações discursivas, considerando os interlocutores, os objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto da produção/leitura; analisa e reflete sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, reconhecendo o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.
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RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO: espera-se que esta proposta contribua para identificar aspectos úteis não só a um trabalho com textos orais e escritos, mas também para esclarecer a potencialidade existente em cada participante, que ele compreenda a língua como um fenômeno sociocultural que se determina na relação interativa e que contribua de maneira decisiva para a criação de novos mundos e para nos tornar definitivamente seres com auto estima alcançada, plena em tudo o que se realiza, que prossiga nos estudos através do vestibular, assim como tenha sucesso no exercício profissional e social.
PARA A ESCOLA: melhoria da qualidade do ensino, ampliação do tempo escolar dos alunos, contribuição para a realização de projetos de vida.
PARA A COMUNIDADE: cidadãos qualificados para o mundo educacional, social e do trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa, 2008.
SILVA, C.E.Alberico Marques. Projeto Político ,Pedagógico, 2011.
_______. Proposta Curricular, 2011.
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2– SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
LÍNGUA PORTUGUESA
E
MATEMÁTICA
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2– SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
2.1 - Apresentação
O Programa Sala de Apoio à Aprendizagem visa atender às defasagens de
aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam a 6º ano e 9º ano do
Ensino Fundamental. O programa prevê a implementação de ações pedagógicas,
no contra turno, para o enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem
de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino
Fundamental no que se refere aos conteúdos básicos dessas disciplinas.
Para a inclusão dos alunos nessa sala – máximo de 20 alunos – é feita uma
avaliação diagnóstica dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática e em
seguida o professor regente indica em ficha específica a situação de cada aluno
em relação ao domínio dos conteúdos básicos (se domina, se domina
parcialmente ou se não domina). A partir das dificuldades detectadas, seja em
Língua Portuguesa ou em Matemática, os professores da Sala de Apoio à
Aprendizagem apontam os encaminhamentos necessários para sanar as
dificuldades, assim como os resultados alcançados ao término do trabalho
pedagógico em cada conteúdo.
Durante o processo pedagógico, o progresso de aluno é avaliado
continuamente, sendo dispensado o aluno que sanou sua dificuldade e em seu
lugar é encaminhado outro aluno mediante o diagnóstico do professor regente.
Semestralmente é feito um relatório apontando as aulas previstas, as aulas
frequentadas e a situação de cada aluno.
2.2 – Conteúdos
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Nas Salas de Apoio à Aprendizagem os conteúdos são definidos de acordo
com as dificuldades/necessidades dos alunos detectadas no diagnóstico realizado
no encaminhamento de cada aluno. Porém, o professor dessa sala deve ter como
foco:
a) Língua Portuguesa 6º ano
ORALIDADE LEITURA ESCRITA– noções básicas de argumentação, adequação vocabular, sequência na exposição de ideias
- leitura com fluência, entona-ção e ritmo, reconhecimento da ideia central de um texto e dos efeitos de sentido do uso da linguagem figurada, localização de informações explícitas e percepção da implícita em um texto, identificação da finalidade e objetivos dos textos de diferentes gêneros, interpretação da linguagem não verbal, estabelecimento de relações de um texto com outros textos.
- utilização adequada de elementos coesivos, sinais de pontuação e acentuação, maiúsculas e minúsculas, clareza, co-erência e argumentação, concordância nominal e verbal, uso da norma padrão.
9º ano
ORALIDADE LEITURA ESCRITA- argumentação, ade-quação vocabular, clareza e coerência na exposição de ideias, leitura com fluência e entonação.
- identificação do tema, da intencionalidade, do grau d e formalidade dos diferentes gêneros textuais, localização de informações explícitas e implícitas no texto, reconhecimento de marcas linguísticas, efeitos de sentido do uso da linguagem figurada e de elementos gráficos no texto.
- Elaboração de textos atendendo às situações de produção (gênero, interlo-cutor, finalidade, suporte, esfera social de circula-ção), uso na norma pa-drão.
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b) Matemática 6º ano
Números e álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias Tratamento da Informação
- Leitura dos núme-ros- Classificação e seriação- Antecessor e sucessor- Ordem(crescente, decrescente)- Valor posicional do algarismo- Números Naturais- Pares e ímpares- Igualdade- DesigualdadeOperações:- Adição- Multiplicação- Subtração- Divisão- Números Decimais- Números Fracionários- Noções de equivalência/proporcionalidade
- Medidas de Tem-po- Noções de perímetro- Noções de área- Noções de volume- Transformação de unidades
- Reconhecimento de figuras planas - Reconhecimento de figuras espaciais- Reconhecimentos dos elementos das figuras planas-Reconhecimentos dos elementos das figuras espaciais
- Leitura de gráfi-cos de colunas. - Leitura de tabelas
9º ano
Números e álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias Tratamento da Informação
Funções
números reais, regra de três, ra-zão e proporção, poli-nômios, equação e inequação de 1º grau, expressão al-
Unidades de medidas de comprimento, massa, ângulo, grau, superfície, tempo, volume, veloci-dade, sistema
figuras planas, corpos redondos e sólidos geométricos, planificação dos sólidos geométri-cos, coordenadas em
média aritmética e moda, estimativa, por-centagem, juros simples, leitura, construção e interpretação de tabelas e
função de 1º grau, função quadrática.
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gébrica. monetário. gráficos cartesia-nos.
gráficos.
2.3 – Encaminhamento Metodológico
Nessa sala, os encaminhamentos metodológicos devem fazer com que os
alunos com dificuldades de aprendizagem possam, por meio de atividades
diferenciadas, lúdicas e significativas oferecidas no contra turno, superar suas
dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a
repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.
Em Língua Portuguesa o professor não pode perder o foco do trabalho com
essa disciplina que é o texto em sua diversidade de gênero e esferas sociais de
circulação, buscando garantir o aprimoramento discursivo no âmbito da oralidade,
leitura e escrita.
Em Matemática, o processo de ensino e aprendizagem deve considerar as
necessidades dos educandos desenvolvendo capacidades de natureza prática
para lidar com a atividade matemática permitindo ao educando reconhecer
problemas, buscar e selecionar informações e tomar decisões melhorando o
resultado na aprendizagem. Esse processo deve ser auxiliado pelos jogos
matemáticos, mídias tecnológicas, etnomatemática, resolução de problemas e
investigação matemática.
2.4 - Avaliação
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre
como está se realizando o processo de ensino-aprendizagem como um todo. 446
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Para tanto, deve ser tomada como um diagnóstico contínuo e dinâmico
tornando-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos,
os procedimentos, as estratégias de ensino para que realmente o aluno aprenda e,
nas Salas der Apoio à Aprendizagem, dar suporte para a tomada de decisões
sobre o encaminhamento, a permanência ou desligamento do aluno nessas salas.
Neste processo, deve-se identificar sinais e indícios da apropriação ou não dos
conteúdos pelos alunos, observando se os objetivos estão se desenvolvendo a
contento ou se é necessário reorganizar a atividade pedagógica. Também é o
momento para os alunos reconhecerem suas conquistas, dificuldades e
possibilidades para que possam reorganizar suas atitudes diante do processo de
aprendizagem.
Enquanto mecanismo de diagnóstico contínuo, após o encaminhamento do
aluno para a SAA, mediante a utilização de instrumentos diversificados como a
observação, o desenvolvimento de atividades individuais e em grupo, os resultados
devem ser expressos de forma descritiva em fichas individuais próprias e
analisados para, em caso de superação das dificuldades apontadas no diagnóstico
inicial, ser realizado o desligamento do aluno e abertura de vaga para outro aluno
com dificuldades de aprendizagem previamente diagnosticadas.
2.5 – Referências
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Resolução nº 2.772/2011 –
GS/SEED447
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______. Instrução nº 007/2011 – SUED/SEED.
______. Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa, 2009.
______. Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática, 2009.
448
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3– SALA DE RECURSOS
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3– SALA DE RECURSOS
Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do Ensino Fundamental.
O público dessa sala é composto por alunos regularmente matriculados que
frequentam o Ensino Fundamental nos anos finais e apresentam dificuldades
acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de
Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
Para o ingresso nessa sala, o aluno deve ser submetido avaliação no
contexto escolar realizada pelos professores da classe comum, professor
especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe
multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais,
Secretarias Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre
outros) e equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN.
O processo de avaliação para a identificação de alunos com indicativos de
Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à
aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos,
sistema de numeração, medidas, entre outros e das áreas do desenvolvimento
considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida
do parecer psicológico.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos
com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos ( Distúrbios de
Aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar
aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,
produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outras, acrescida de
parecer psicológico e complementada com parecer fonoaudiológico e/ou de
especialista em psicopedagogia e/ou de outros que se fizerem necessários.
450
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O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos
com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (transtorno de atenção e
hiperatividade), deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da
língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração,
medidas, entre outras, acrescido de parecer psiquiátrico e/ou neurológico e
complementada com parecer psicológico.
Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão
ser registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção
para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como dos demais
encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado
por todos os profissionais que participaram do processo.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deve constituir
um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção
de conhecimentos.
O professor da Sala de Recursos deve elaborar o planejamento pedagógico
individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a
atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou
relatório semestral.
O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário
reorganizado, de acordo com:
a) os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno;
b) as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional);
c) os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente
Língua Portuguesa e Matemática.
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na
Sala de Recursos, dar-se-á através de:451
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a) orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe
pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão
utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência
Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos;
b) apoio individual ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou
Transtornos Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à
complementação do trabalho do professor das disciplinas;
c) participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos
de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com
reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum.
O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades
do aluno, conforme planejamento pedagógico individual.
O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
O horário de atendimento na Sala de Recursos deverá ser em período contrário
ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum.
O aluno da Sala de Recursos deverá ser trabalhado de forma individualizada ou
em grupos e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do
trabalho individual.
Na Sala de Recursos, o número máximo é de 20 (vinte) alunos com
atendimento por cronograma.
O cronograma para o atendimento do aluno deverá ser elaborado pelo
professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando
se fizer necessário, com os professores da classe comum.
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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414 CEP 87910-000 – e-mail: [email protected]
Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados no Relatório de
Acompanhamento Pedagógico elaborado semestralmente, pelo professor da Sala
de Recursos juntamente com a equipe pedagógica, com o apoio dos professores
da classe comum.
Nesse relatório devem ser registrados qualitativamente, os avanços e
necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção, bem como a
necessidade de continuidade do apoio ao aluno em Sala de Recursos.
O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser formalizado por
meio de Relatório Pedagógico elaborado pelo professor da Sala de Recursos,
juntamente com a equipe pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos
professores da classe comum, cujo relatório deverá ser arquivado na Pasta
Individual do aluno.
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4– CAEDV – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA VISUAL
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4– CAEDV – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NA ÁREA DE DEFICIÊNCIA VISUAL
O CAEDV - Centro de Atendimento Especializado na Área de Deficiência
Visual destina-se ao atendimento às pessoas portadoras de deficiência visual -
cegueira ou visão subnormal - com o objetivo de garantir o acesso e a
permanência dos deficientes visuais, independente da faixa etária no sistema
educacional.
O atendimento educacional ofertado nesse centro é de caráter individualizado,
em contra turno, através de cronograma, em sessões de no mínimo 40 minutos de
duração, podendo este tempo variar de acordo com o grau de comprometimento
visual e a necessidade do aluno.
Após avaliação oftalmológica e pedagógica, são oferecidos os atendimentos
necessários, conforme a necessidade do aluno, entre os quais estão: estimulação
precoce, apoio à escolaridade, sistema braille, sorobã, atividades de vida
autônoma e sociais (AVAS), orientação e mobilidade, reeducação visual, ensino
itinerante.
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5 – PROPOSTA DE AÇÃO DA EQUIPE MILTIDISCIPLINAR
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5 – PROPOSTA DE AÇÃO DA EQUIPE MILTIDISCIPLINAR
COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP
SANTA ISABEL DO IVAÍ
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LOANDA
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – Período: final de 2010, 2011 e 2012
Aparecida Roseléia do Nascimento/Pedagoga
Sintia Roberta Guandalim/Agente Educacional
Julia Francisca Ramos/Instâncias Colegiadas
Tatiana Sanches Caniatti Biudes/Área de Humanas
Isabel Cristina Almeida Esmanhto/Área de Exatas
Sueli de Souza Ladeia Cadamuro/Área de Biológicas
PROPOSTA DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA NA ESCOLA
I - Justificativa
As leis 10.639/03 e 11.645/08 determinam que nos estabelecimentos de
ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o
estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, estabelecendo que o
conteúdo programático do currículo, incluirá diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois
grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos
negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o
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negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do
Brasil.
A Deliberação nº 04/2006-CEE/PR aponta que a Educação das Relações
Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim
como de atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de
fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de
preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a
dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.
Essa Deliberação estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de
novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de
culminância das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais devem
ser orientadas por uma equipe multidisciplinar composta em cada unidade escolar.
A equipe multidisciplinar, coordenada pela equipe pedagógica, se constitui
em uma instância de organização do trabalho escolar, com a finalidade de planejar,
orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações
Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasielria, Africana e
Indígena na escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena
mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da
contribuição para o país e para a humanidade (Resolução 3399/2010-GS/SEED).
II – Ações
• Participar do processo de formação continuada desenvolvida pela Secretaria
de Estado da Educação;
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• Estudar a legislação e orientações relacionadas às leis e materiais
orientadores da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
• Orientar e acompanhar a implementação da Educação das Relações Étnico-
Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
na escola;
• Realizar eventos de formação dos profissionais na escola;
• Divulgar para professores, funcionários, alunos e comunidade o material
disponível na escola, assim como sites para consulta, pesquisa, leitura, estudo
e produção relacionados à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
• Organizar, orientar, divulgar e incentivar a participação da comunidade escolar
em eventos realizados na escola;
• Divulgar e incentivar a participação da comunidade escolar em eventos em
outras escolas, assim como em eventos ofertados pela Secretaria de Estado
da Educação e/ou outras instituições;
• Organizar campanhas de enfrentamento da discriminação étnico-racial na
escola;
• Realizar momentos de culminância das atividades desenvolvidas na escola
como exposições/apresentações de trabalhos, seminários, mostras e gincanas
culturais, etc.;
• Realizar intercâmbios de experiências, compartilhando estudos e atividades
entre escolas;
• Elaborar e divulgar relatórios das ações desenvolvidas na escola.
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III – Desenvolvimento das ações propostas
O desenvolvimento das ações propostas será encaminhado da seguinte
forma:
• Encontros quinzenais da equipe multidisciplinar para a realização da formação
continuada, estudos e planejamento dos trabalhos junto à comunidade escolar e
elaboração de relatórios;
• Realização de reuniões e encontros com professores, funcionários para análise
da legislação, orientação e acompanhamento do processo de implementação da
Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena na escola, assim como para troca de experiências
e organização de momentos de culminância (semana cultural e/ou semana da
consciência negra em novembro) das atividades realizadas;
• Utilização de murais para divulgação de eventos, sites e dicas relacionadas ao
trabalho com a Educação das Relações Étnico-Raciais e com o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
• Organização de um espaço específico na biblioteca com o material relacionado
à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena.
IV– AVALIAÇÃO
O processo de avaliação ocorrerá durante os encontros e reuniões, quando
será analisado o desenvolvimento das ações e seus resultados, assim como a
necessidade de retomadas e/ou implementação de novas ações.
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