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METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO PROFª. URÂNIA CATÃO MARIBONDO DA TRINDADE PROJETO DE PESQUISA Linha: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, CURRÍCULO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Nome: ROSANA FERNANDES NUNES POLO: BELÉM-PA

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METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

PROFª. URÂNIA CATÃO MARIBONDO DA TRINDADE

PROJETO DE PESQUISA

Linha: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, CURRÍCULO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Nome: ROSANA FERNANDES NUNES

POLO: BELÉM-PA

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1. TÍTULO: Análise das dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita nas series

iniciais, no ensino básico fundamental nas escolas públicas de Soure/Pa – Br.

2.PROBLEMA: Quais as dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita nas

series iniciais: no ensino básico fundamental nas escolas públicas de Soure PA –

BR.?

2.1 CONTEXTUALIZAÇÂO DO PROBLEMA

O estudo será desenvolvido no ano de 2006 a 20014, abordando o tema

Análise das dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita nas series iniciais: no

ensino básico fundamental 3ºano nas escolas públicas da zona urbana de Soure PA

– BR.

Levando em consideração as informações de Cruz, (1987) Soure constitui um

município Estado do Pará- Brasil localizado na região do Marajó e na microrregião

do Arari cuja altitude é 14 metros acima do nível do mar. Com uma população de

aproximadamente 23 mil habitantes, de acordo com as informações IBGE. A cidade

está localizada a 80 km da capital paraense, Belém.

O município de Soure está localizado na zona fisiografia da ilha de Marajó,

que no seu inicio, foi uma aldeia dos índios maruanazes e múndins, na época da

colonização do Brasil. No século XVIII, se constituí na freguesia de Menino Deus.

No ano de 1757, no governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado eleva

à categoria de Vila com a denominação de Soure, dando-lhe assim, autonomia

municipal. No ano de 1833 a vila foi extinta, sendo novamente criada em 1847.

Entretanto, o seu território permaneceu em anexo a Monsaraz até 1859, quando

ocorreu a instalação do município de Soure.

Em 1890, depois da proclamação da republica foi criado o Conselho de

Intendência Municipal. Neste ano, Soure obteve o titulo de cidade.

O município de Soure possui uma extensão 3.051 km² com clima de 27º C

em média limitando-se ao norte com o Oceano Atlântico, ao oeste com o município

de Chaves ao sul com Salvaterra, e a leste com Município de Cachoeira do Arari.

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Soure divide-se em oito bairros: Centro (que é o principal bairro da cidade),

São Pedro, Matinha, Umirizal, Pacoval, Bairro Novo, Tucumanduba e Macaxeira.

além do distrito de Pesqueiro, por sua vez, abriga a Vila e Praia de mesmo nome,

Comunidade do Pedral, Céu, Caju-Una.

3.OBJETIVO GERAL

Analisar as dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita nas series iniciais: no

ensino básico fundamental 3ºano nas escolas públicas da zona urbana de Soure PA

– BR.

OBEJETIVO ESPECIFICO

Investigar as dificuldades de aprendizagem dos alunos para entender o

ensino fundamental do 3ºano nas series iniciais das escolas públicas de

Soure PA – BR..

Verificar os processos de Leitura dos alunos para atender suas dificuldades

no ensino aprendizagem.

Reconhecer a importância processo de escrita dos alunos nas series iniciais

para diminuir as dificuldades apresentadas pelos discentes.

5 PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO

Quais as dificuldades de aprendizagem dos alunos para entender o ensino

fundamental do 3ºano nas series iniciais das escolas públicas de Soure PA –

BR?

Quais os processos de Leitura dos alunos para atender suas dificuldades no

ensino aprendizagem?

Qual a importância processo de escrita dos alunos nas series iniciais para

diminuir as dificuldades apresentadas pelos discentes?

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6 JUSTIFICATIVA

O interesse por esse estudo surgiu a partir do convívio de alunos com

dificuldades de leitura e escrita nas escolas de ensino fundamental do município de

Soure, cuja a linha de pesquisa e a prática dos docente nas atividades pedagógicas

de ler e escrever com alunos com deficiência de aprendizagem nas escolas

publicas municipais e tendo como objetivo verificar e analisar como esta ocorrendo á

dificuldade de leitura e escrita na referida rede de ensino, e assim possibilitando o

estudo mais aprofundado em torno dessa problemática , que vem ocasionando e

subsidiar essa pesquisa com representações sociais aprendizagem e

desenvolvimento com alunos com dificuldades de leitura e escrita, tendo como

população os alunos das séries iniciais do ensino fundamental.

As dificuldades de leitura e escrita nas instituições da rede municipais de

ensino fundamental, tem sido muito debatido por outros pesquisadores, e os

resultados tem apontado um numero com grande índice de alunos com dificuldades

de entender a leitura e a escrita e como se dá o processo de aprendizagem e

desenvolvimento do ensino. Esse, fato vem ocasionando muita inquietação no meio

cientifico e educacional, assim como os demais são defensores de uma identidade

tanto biográficas quanto sociais que precisam ser repensadas e valorizadas. A

pesquisa posteriormente servira para estudo que venham contribuir para novos

conhecimento e descoberta e transformação global de cooperação educativa no

desenvolvimento do ser humano.

Neste sentido é possível contribuir com o desenvolvimento dos direitos

humanos, pessoal e social e a possibilidade de compartilhar ideias e pôr em pratica

ações conjuntas para encontrar soluções para os problemas comuns . Este estudo

tem muito a contribuir para inovar na minha pratica pedagógica, por meio do método

avaliativo e servira para trabalhar com alunos com dificuldade de aprendizagem nas

series iniciais do ensino fundamental.

Diante disso, este estudo tem como relevância acadêmica e social o

interesse em trabalhar com uma proposta que venham beneficiar alunos com

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dificuldades de ler e escrever, sobretudo na que se refere ao aprendizado e ao

desenvolvimento de alunos.

Por isso delimitei o tema desse projeto de pesquisa em relevância de

compreender a dificuldades de alunos repensarem e refletir sobre ações sociais de

leitura e escrita no ensino fundamental nas series inicias do ensino fundamental.

7 VIABILIDADE:

A pesquisa é viável antropologicamente pelo fato de já existir autores que

comentam sobre a viabilidades de se aprofundar em estudo sobre determinado

assunto no contexto educacional, fato esse que fez com que eu passem a ter

interesse de querer trabalhar com alunos com dificuldades de leitura e escrita nas

escolas de ensino fundamental da cidade de Soure .

Devido a isso propõem-se procurar a compreender melhor como se dá esse

processo de ensino aprendizagem dentro das escolas de ensino, sei também que

não vai ser fácil pois as dificuldades são inúmeras, mas podemos buscar parcerias

com diretores, professores e alunos.

A pesquisa é possível e viável financeiramente, pois tal pesquisa está dentro

do orçamento planejado, sendo que os recursos financeiros para o desenvolvimento

da pesquisa não se configura um problema pois estão dentro do planejado, sabemos

que um projeto de pesquisa requer custeio e gasto financeiros para ser desenvolvido

dentro das instituições ensino, sendo que disponho de condições financeira pare

elaboração da pesquisa, e tempo disponível necessário para o melhor

desenvolvimento do trabalho.

Para a ciência, o projeto servira posteriormente como fonte de estudo,

conhecimento e troca de experiências. Quero ressaltar que este projeto subsidiará

profissionalmente o conhecimento para melhorar um aprimoramento dentro do

conhecimento na metodologia, métodos avaliativos.

Pois o conhecimento pessoal dentro da pesquisa será de grande importância

e satisfação, o conhecimento esperado subsidiará e norteará um caminho a ser

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percorrido dentro do mundo acadêmico e pedagógico na instituição de ensino em

que faço parte.

Em fim, esta fonte de estudo para a sociedade terá uma contribuição para ser

desenvolvida em escolas, comunidade e nas trocas de experiências e outras. Para

uma possível transformação do ser humano. O projeto de pesquisa tem o intuito e o

desafio de trabalhar juntos aos alunos com dificuldades de leitura e escrita,

objetivando o compromisso de proposta que venham facilitar os métodos avaliativos

metodológicos que possam ser adaptados dentro do contexto escolar de nossos

alunos, e voltados para realidade local.

Para a instituição de ensino a pesquisa tem como proposta pedagógica repensar a

metodologia aplicada e considerar a necessidade de adaptação de uma nova

perspectiva de ensino, buscando assim, propostas de desenvolvimento educacional

que proporcione um novo olhar sobre a educação entre o ser humano e a

sociedade.

Este trabalho de pesquisa tem viabilidade teórica uma vez que a variável:

dificuldade de aprendizagem e fundamentada pelos autores: Naiara Carla Spinello

(2014), (SCOZ, 1994), Pinto (2003) a segunda variável: leitura e fundamentada

pelos autores: Fonseca (2012), (Brasil, 1997), Maciel (2010) assim como a variável:

escrita a mesma é fundamentada pelos autores: (SOARES, 1998), (FERREIRO e

TEBEROSKY, 1999), Brasil (1997).

LIMITAÇÕES:

Toda pesquisa necessita de disponibilidade de tempo tanto do pesquisador

quanto dos agentes envolvidos, isso pode ser visto como um elemento que precisa

de atenção especial. Haja vista que no decorrer da pesquisa encontra-se ambientes

de ensino com diferente realidade, para tanto, deve-se ter o compromisso de

trabalhar com seriedade e responsabilidade naquilo que se propõe a fazer , que é

coletar dados e executar ações em prol de uma educação de qualidade com a

comunidade e a sociedade.

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Em fim, as dificuldades são muitas, mais nunca se deve desistir dos sonhos e

lutar por aquilo que acredita-se que possa ser transformado para a construção de

uma sociedade mais justa e respeitando suas diferenças e individualidade, a fim de

favorecer a compreensão e o respeito universal dos direitos humanos.

9 CONSEQUÊNCIAS DA INVESTIGAÇÃO

Toda pesquisa traz reflexo para sociedade em virtude de evidenciar

determinada problemática e para a pesquisadora o foco principal é verificar a

dimensão da dificuldade de aprendizagem dos alunos do 3º ano das escolas

públicas de Soure para que se possa trabalhar em uma proposta que venha

contribuir para o conhecimento e o crescimento de uma sociedade mais justa e

igualitária.

A pesquisa será relevante para as instituições de ensino no sentido de

possibilitar a verificação dos fatores que norteiam as dificuldades de aprendizagem

dos educandos, para que possam refletir e direcionar ações voltadas para as

problemáticas existentes no âmbito escolar.

No campo científico, a pesquisa produzirá dados importantes sobre a

problemática detectada, uma vez que o problema não ocorre somente em Soure,

mas em âmbito nacional com características semelhantes. Dessa forma, possibilitará

novas fontes de pesquisas para pesquisadores que estejam preocupados com

essa mesma situação que influencia na esfera social, econômica e cultural.

10 DEFICIÊNCIA DO PROBLEMA.

A problemática referente a dificuldade de aprendizagem na leitura e escrita

dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental das escolas do Município de Soure,

podem está relacionada a não realização do planejamento pedagógico, formação

acadêmica e ou continuada dos docentes, baixa remuneração dos professores e

baixo nível de escolaridade dos pais ou responsáveis dos discentes.

As dificuldades referente a leitura pode está acontecendo em virtude da falta

de estímulos tanto por parte dos alunos quanto do professor, salas não arejadas,

falta de suporte na leitura, ausência de iluminação adequada nas salas de aula, falta

de conteúdos adequados aos níveis psicogenéticos dos alunos, falta de materiais

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pedagógicos, equipamentos tecnológicos, entre outros. Consequentemente, os

alunos que não conseguem ler e interpretar, certamente apresentarão muita

dificuldade na realização da escrita, uma vez que não terão subsídios para escrever

palavras, frases e textos. Partindo desse pressuposto, deve-se levar em

consideração as experiências do cotidiano dos alunos para uma melhor

compreensão na aprendizagem da leitura e escrita dentro de suas ações culturais e

sociais.

11 AVALIAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS:

As dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita dos alunos do 3º ano

apresentam um enorme desafio no processo educacional brasileiro e precisa ser

repensado e trabalhado urgentemente para atender as necessidades ocorridas pelas

mudanças nas práticas pedagógicas do professor na atualidade. A qual exige uma

ação-reflexão, visando a transformação social do educando cuja ênfase centra-se

no planejamento pedagógico buscando contemplar as reais necessidades do

contexto de sala de aula, bem como a formação acadêmica e continuada do

professor. Além disso, é necessário que seja revisto o piso salarial que não está

sendo condizente com a realidade. Também, a escola deve incentivar que os pais e

ou responsáveis dos alunos ingressem novamente a escola no sentido de poder

auxiliá-los no desempenho de seus aprendizados.

Para que o desestímulo tanto dos professores quanto dos alunos sejam

amenizados é necessário que busque junto a secretaria municipal de educação

adequação do espaço físico das salas de aula para torná-las climatizada, luminária,

sala de leitura com suporte pedagógico, biblioteca, conteúdos adequados aos níveis

psicogenéticos dos alunos e sala multimídia.

Partindo dessa premissa, pressupõe-se que os professores possam formar

alunos não só alfabetizado, mas letrados. Dessa maneira, os alunos terão mais

disponibilidade para pensar, agir e refletir sobre a função social da escrita tornando

bons leitores e escritores porque está levando-se em consideração o lado afetivo,

cognitivo, emocional e suas limitações.

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2 MARCO TEÓRICO

2.1 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Entende-se por dificuldades de aprendizagem a incapacidade apresentada por

alguns indivíduos diante de situações novas, desencadeadas por diversos fatores.

Os impasses de aprendizagem não são exceção no sistema educacional. Os

insucessos da criança provêm de diversos fatores sociais, políticos, culturais e

econômicos, dentre outros. Considerar as dificuldades de aprendizagem

estritamente da criança é ignorar os reflexos das dificuldades de ensino. Como nos

esclarece Naiara Carla Spinello (2014 p, 01)

Sabemos que, em tempos atuais as instituições de ensino estão tendo suas atenções voltadas para as dificuldades de aprendizagem que são demonstradas por seus estudantes, eles apresentam estas dificuldades através de suas atitudes em sala de aula. Muitas destas, por sua vez, tornam-se uma incógnita para nos professores. Porem, ressalta-se que cada estudante possui sua personalidade própria. Isso é reconhecido através de seus atos.

Como vê-se as dificuldades de aprendizagem são causadas por uma gama

de diversidades e fatores, provenientes de outros, no entanto a extensão em que as

crianças são afetadas por eles frequentemente é dedicada pelo ambiente em que

residem. As condições em casa e na escola, na verdade, podem fazer total diferença

na aprendizagem do sujeito, sendo que o ambiente doméstico e escolar pode sem

sombra de dúvida afetar no desenvolvimento intelectual e potencial para a

aprendizagem.

Nota-se que a criança que recebe um incentivo durante toda a vida é mais

positiva, tanto sobre a aprendizagem quanto sobre si mesmo. Ao contrário, das que

foram ou são privadas de um ambiente estimulador. Essas crianças apresentará

uma lentidão nas habilidades cognitivas básicas, possuindo assim, fracas

habilidades sociais e tendem a uma má relação e comunicação sócia afetiva.

Mediante o citado acima acredita que há muitos anos, já havia estudantes

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com dificuldades de aprendizagem e que as dificuldades e problemas de

aprendizagem continuarão existindo; no entanto, é possível e de fundamental

importância compreender tais dificuldades para poder amenizar o impacto delas na

vida dos indivíduos. Tendo-se como base (SCOZ, 1994, p. 22).

[...] os problemas de aprendizagem não são restringíveis nem as causas físicas ou psicológicas, nem a análises das conjunturas sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque multimensal, que amalgame fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais e pedagógicos, percebidos dentro das articulações sociais. Tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem inserir-se num movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade.

Tal fato é bastante insatisfatório, porque alunos com problemas de

aprendizagem são crianças com um autoestima negativa sem perspectiva alguma

de aprendizagem, assim postulamos essa dificuldade a várias causa como foi

mencionado acima, no entanto atribuímos ainda a causas de herança genética,

orgânicos, emocionais e circunstâncias ambientais, ou, ainda, a uma combinação

desses fatores, em que as condições pessoais contam muito positivamente ou

negativamente para dificuldades de aprendizagem.

Pinto (2003), contribuí quando afirma que a causa das dificuldades de

aprendizagem não é orgânica e que também não está no aluno, mas em fatores

externos como: atividades não significativas, desrespeito ao ritmo individual do

aluno, falta de preparo do professor, entre outras causas que afetam a

aprendizagem levando muitas crianças a se sentirem descriminadas, incapazes e

sem motivação alguma para aprender.

Para tanto é de suma importância que todos os envolvidos no processo

educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneos

ou se persistem por algum tempo, sabendo que essas dificuldades podem advir de

inúmeros fatores é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar no processo

de dificuldade na aprendizagem como nos esclarece Pinto (2003, p. 83).

O educador tem que considerar o educando como um ser pensante. È um portador de ideias, dotado frequentemente de alta capacidade intelectual, que se revela espontaneamente em sua conversação, em sua crítica aos fatos, em sua literatura oral. O menosprezo pela educação dos adultos, a atitude de condená-los definitivamente ao analfabetismo (de parte de sua

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profunda imoralidade) incide no erro sociológico de supor que o adulto é culpado de sua própria ignorância. Não reconhece que o adulto não é voluntariamente analfabeto, não se faz analfabeto, senão que é feito como tal pela sociedade com fundamente nas condições de sua existência.

Sabe-se que a área da educação nem sempre é cercada somente de

sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com

situações que podem deixar os alunos paralisados diante do processo de

aprendizagem e que enquanto professor pode contribuir para que esses sujeitos

sejam passivos de bullyng por colegas e até mesmo pela família, fazendo-o que os

sintam rejeitados pela escola, família e sociedade em geral.

É importante considerar que a escola deve valorizar os muitos saberes do

aluno, e que esses saberes sejam oportunizados á eles demostrando assim suas

reais potencialidades, uma vez, que a escola tem valorizado apenas o conhecimento

verbal e matemático, deixando a parti tanto conhecimento importante para seu bom

desenvolvimento escolar. Portanto o professor precisa interagir mais com as

crianças e fazer com quer eles sinta de fato integrante desses grupos e possam ser

úteis em qualquer grupo que esteja inserido em grupos.

Na realização de tarefas em grupos, a diversidade de ritmo de trabalho pode

leva o educando ao enriquecimento ou ao empobrecimento das atividades. Assim,

sempre há aqueles que terminam primeiro e tem tempo para brincar, ler, enquanto

outros demoram a terminar e é preciso esperá-los, pois é bom ter sempre em mente

que ninguém é bom em tudo. Cabe a cada profissional descobrir e valorizar essas

outras competências, que não são as normalmente cobradas na escola. No mais o

professor, só precisa fazer o que já sabe: ensinar. Moojen afirma que,

Ao lado do pequeno grupo de pessoas que apresentam transtornos de aprendizagem decorrente de imaturidade do desenvolvimento e/ou disfunção psiconeurológica, existe um grupo muito maior de pessoas que apresenta baixo rendimento escolar em decorrência de fatores isolados ou em interação. As alterações apresentadas por esse contingente maior de alunos poderiam ser designadas como “dificuldades de aprendizagem”. (MOOJEN, 1999, pg. 105)

Deve-se ter em mente que nem todo indivíduo aprende da mesma maneira,

que cada um aprende de acordo com seu nível e ritmo. Precisam-se criar novos

contextos que se adaptem ás diversidades dos alunos, uma vez, que cada educando

saibam de suas potencialidades e não de suas dificuldades. Para tanto, o

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conhecimento dos processos associados ao ato de aprender é uma didática e

prática capaz de facilitar e amenizar grande parte dos problemas e dos rótulos

colocados nos educandos com dificuldades de aprendizagem. Aumentar o

conhecimento que já têm e de conhecer o que ainda não conhecem, para melhor

interpretar o que acontece na nossa realidade. (FREIRE, 2003).

O termo dificuldades de aprendizagem não pode ser entendido como distúrbio

de aprendizagem, pois o uso indiscriminado e bastante disseminado dos termos

distúrbios, dificuldades, perturbações ou disfunções de aprendizagem leva, muitas

vezes, a rotulações que não contribuem para a compreensão, prevenção e

minimização dos problemas que podem ocorrer na relação ensino aprendizagem.

Nesse contexto as dificuldades de aprendizagem seriam decorrentes de uma

constelação de fatores internos e/ou externos de ordem pessoal, familiar, emocional,

pedagógica e social que só adquirem sentido quando relacionados á história das

relações e interações do sujeito com o seu meio, inclusive, sobretudo, o escolar.

As dificuldades de aprendizagem afetam crianças, jovens e adultos e não

constituem um único problema, mas um conglomerado de problemas heterogêneos

de dificuldades. Mediante o que foi citado é observável que a dificuldade de

aprendizagem, além de manifestar-se de diversas formas também envolver três

níveis crianças, jovens e adultos. (MOOJEN, 1999)

2.2 Leitura

             A leitura é uma forma de atribuição ininterrupto de significado, os quais

precisam ser desvelados pela compreensão do ser humano de cada pessoa, ler o

mundo a partir de suas vivências de suas reflexões e é através de sua própria

existência transportando-o os seus conhecimentos do cotidiano na forma linguística

num processo de apresentação de fonemas e grafemos os seus reais significados

promovendo a liberdade para imaginar, criar,dialogar, compartilhar noticias, desejos,

histórias, possibilitando a descoberta dos seus desparadores próprios, através de

produção de textos, contando histórias fictícias, um acontecimento ligando a leitura

com a realidade estimulando-o a sua capacidade critica, dando-o oportunidade de

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procriar e organizar ações, tendo os textos como ponto de partida numa

compreensão critica da realidade.

O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena

participação social, diante disso o homem se comunica, tem acesso em informação

expressa e defende ponto de vistas, partilha ou constrói visão do mundo construindo

conhecimento. Quando se afirma que a leitura é um aprendizado social, não se está

criando uma situação nova apenas elucida os mecanismos das desigualdades.

A Leitura é essencial nas práticas sociais, é a maneira particular de transmitir

a linguagem, porém a leitura é considerada um processo que aos poucos vai se

estruturando. Para Fonseca (2012 p, 24) “As crianças são boas observadoras e

formulam boas perguntas, relacionam o conhecimento que já possuem com novas

informações levantam hipóteses e fazem comparações e são muito capazes de

compreender as leituras de textos informativos”. Ou seja, as crianças constroem

conhecimentos sobre a leitura e escrita até dominar a parte complexa da língua

escrita e isso ocorre porque a criança realiza diferentes hipóteses espontâneas e

provisórias.

Quando as crianças iniciam o processo da leitura tem inúmeras dificuldades

que seguem no desenvolvimento da oração, as dificuldades perseveram e

infelizmente ao produzir um texto enfrentam problemas para expor suas ideias de

forma escrita e de interpretação não só de seus conteúdos, mas o de outra pessoa,

pois sempre que a pessoa depara-se com um texto, a sua imaginação é estimulada

porque o texto contém algum conteúdo que a remete ou sugere alguma coisa, e

desde muito cedo se percebe que a criança também produz seus próprios textos de

forma oral utilizando-se de sua leitura de mundo.

Quando a criança avança no processo educacional ela vai deparando-se com

obstáculos principalmente no tocante à leitura que muitas das vezes difere de sua

realidade, ou seja, a escola não estar preparada para receber esse publico que hoje

esta infelizmente muito a frente dos professores em termos de tecnologia e as aulas

não se tornam atraentes para o referido publico. E comum se pensar de que as

crianças não entenderão esses textos, mais como nos esclarece Fonseca (2012 p,

25)

Algumas pessoas podem pensar que os textos informativos são muito complicados para das crianças pequenas. Mais o que sabemos é que se faz necessário, e urgente, transformar praticas tradicionais em praticas mais atraentes que permitam as crianças a construção de seu próprio conhecimento de uma forma mais participativa e enriquecedora.

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Esse agravante é percebido ao longo dos anos, mesmo o aluno tenha

conquistado a leitura alfabética não garante a possibilidade de compreender e

produzir textos em linguagem escrita, por isso devem sempre buscar compreender e

assimilar as regras da nossa Língua, pois isso é essencial para o desenvolvimento

da leitura e consequentemente da escrita, não só na Instituição de Ensino mas no

cotidiano de cada indivíduo diante da sociedade em que vive. Nos próprios

Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa consta a afirmação de

que:

O domínio da Língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso a informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania direito inalienável de todos. (Brasil, 1997. p.23).

O domínio da Língua é uma conquista gradativa, pois as mesmas dificuldades

que encontradas nas palavras escritas aparecem ao nível da leitura e as crianças

enfrentam sempre essas dificuldades não só para adquirir o domínio quando produz

uma escrita, mas quando depara-se com a escrita produzida por outra pessoa,

nesse momento se faz necessário que o professor assuma o papel de mediador,

como nos esclarece Maciel (2010 p, 73).

Defendemos que uma das formas de defender a compreensão de textos é conversar com eles. […] além de ajudar as crianças a construírem significados e ampliarem sua compreensão, a conversa sobre os textos pode funcionar como uma estratégia do professor para ensinar a compreensão algo geralmente esquecido na escola.

A criança que convive com pessoas alfabetizadas, ela tem constantemente

contatos com a leitura, ou seja, sua rotina a expõe diante de listas de

supermercados, listas telefônicas, agendas, mensagens em celular, internet, e-mail

que outras pessoas leem e isso acontece em sociedade, por isso a Instituição de

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Ensino deve conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e valorização da

leitura e consequentemente da escrita no contexto social.

2.1 ESCRITA

Quando pensamos em escrita, sabemos que em qualquer lugar precisamos

desse fator para reconhecer propagandas e avisos, través de placas ou folhetos.

Visando por esse lado sabemos que não somos nada sem saber ler e escrever.

Logo surge uma pergunta Por quê? Para tudo necessitamos ter um gral de estudo

ou saber. Tendo como base os conceitos de soares tanto a leitura quanto a escrita

são praticas sociais:

Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo

letrado, o individuo que vive estado de letramento, e não só aquele que

sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita,

pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sócias

de leitura e de escrita. (SOARES, 1998, p. 22).

A maneira de estudar estar muito diferente neste sentido observarmos que a

escrita é um caminho que leva todo o ser humano a desenvolver a sua imaginação,

emoções, atitudes e opiniões de forma prazerosa e significativa. A gramática vem

nos mostrar como devemos aprender sobre determinadas regras que faz entender

de que forma o professor pode ensinar o aluno a ter uma noção de “escrever bem”.

Entende-se que a escrita é fundamental no cotidiano do ser humano, através

dela desempenham um papel importante e sem falar que o centro de tudo para

todos que querem ter uma vida melhor ou um emprego. Entende-se que a escrita

tem que ser trabalhada nas séries iniciais preparando as crianças para terem noção

do que ler e escreve, não é só ir passando as folhas do livro ou apenas olhar os

desenhos, mas saber compreender, interpretar e formar o seu pensamento crítico,

haja vista o fator social dessa pratica, como esclarece (FERREIRO e TEBEROSKY,

1999, pag.105 )

A influência do fator social está em relação direta com o contato com o objetivo cultural “escrita”. É evidente que a presença de livros, escritores e

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leitores é maior na classe média do que na classe baixa . Também é claro que quase todas as crianças de média frequentam jardins de infância, enquanto que as provenientes de classes sociais mais desfavorecidas possuem menos oportunidades de se questionar e pensar sobre o escrito. Se reunirmos todos os fatores de incidência negativa- nível de conceitualização, metodologias e classe social- as probabilidades de – obter êxito na aprendizagem da língua escrita são, obviamente, muito poucas. É um fato amplamente conhecido que existe uma alta taxa de fracassos escolares e que esses fracassos se produzem, sobretudo, nos primeiros anos de escolaridade.

Na escrita tem que estar mais concentrado e ser claro e objetivo possível para

fazer com que a pessoa que leia entenda. Entende-se que tem pessoas que sabem

escrever brilhantemente, mas ao contrário de outras que tem o domínio da leitura,

compreendem-se que a escrita também pode ser usada através do cotidiano do

aluno, tendo-se como base o livro Pró Letramento do Ministério da Educação que

nos mostra os eixos mais relevantes e necessários à aquisição da Língua Escrita:“

compreensão e valorização da cultura escrita; apropriação do sistema de escrita;

leitura; produção de textos escritos; desenvolvimento da oralidade.” (Brasília, 2007,

pag.15). O professor precisa explorar esses recursos; com isso perceberão que as

mesmas são inteligentes, criativas. Com todas essas ferramentas usadas pelo

educador a construção e o domínio da escrita serão mais eficazes.

Sabemos que a escrita só pode ser realizada através de leitura e convivência

diária como estão em placas nas ruas, mensagens de celulares, avisos escritos em

frente das lojas, etc. São diversas formas que leva-nos a ter compreensão sobre as

normas de escrita, ou seja, como nos esclarece (SOARES, 2003, p. 31,32)

(...) a escrita, na sua dimensão individual, é um conjunto de habilidades e conhecimentos linguísticos e psicológicos, não só numerosos e variados, mas também radicalmente diferentes das habilidades e conhecimentos que constituem a leitura. Enquanto as habilidades e conhecimentos de leitura se estendem desde habilidades de decodificar palavras escritas até a capacidade de integrar informação obtida de diferentes textos, as habilidades e conhecimentos de escrita estendem-se desde a habilidade de simplesmente transcrever sons até a capacidade de comunicar-se adequadamente com um leitor em potencial. E, tal como foi afirmado com relação a leitura, também aqui são categorias polares, mas complementares: escrever é um processo de relacionamento entre unidades sonoras e símbolos escritos, e é também um processo de expressão de ideias e de organização do pensamento sob forma escrita.

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Se fôssemos trabalhando com o incentivo de que o aprender é mais

importante, para melhor desenvolver nossos trabalhos escolares dentro e fora da

escola, não teriam essas dificuldade que os alunos tem hoje em sua vida

acadêmica, na hora de faze uma resenha ou ate mesmo um artigo.

A educação está em torno de uma diversidade social, principalmente entre

famílias, escolas e na sociedade, se adquirimos esses dois fatores (leitura / escrita),

provavelmente o indivíduo vai obter mais aprimoramento na sua qualidade

educacional, tendo disponibilidade de meios tecnológico, ou seja, o individuo passa

a saber a se reinventar.

Por isso desde cedo devemos obter a escrita, para que possamos tomar

consciência do que falamos e escrevemos. Muita das vezes o individuo fala ou

escreve palavras que ele próprio não entende, isto é, usando palavras difíceis que

ate mesmo sabe o significado, ou se esta certa de se falar ou escrever. Toda via o

escritor tem que tomar conhecimento, primeiramente da escrita ou vice-versa, de

forma objetiva e clara para que ambos entenda ou interprete de acordo com o seu

imaginário educacional.

Sabemos que a prática da escrita está em constante desenvolvimento,

mesmo elas sendo um elemento importante neste processo de aprendizado e

amadurecimento. Podemos dizer que ainda há pessoas que não tem sua própria

evolução do domínio da escrita. Com isso as suas possibilidades no mercado de

trabalho, obviamente se tornam mínimas. Devemos nos adaptar com o habito da

escrita, que é a partir daí que o ser humano passa a adquirir conhecimentos em

busca de inovações, nos tornado cidadãos capazes de lutar pelo nossos direitos.

Neste sentido, observamos que a leitura e a escrita, é um caminho que leva

todo o ser humano a desenvolver a sua imaginação, emoções, atitudes e opiniões

de forma prazerosa e significativa.

2.1HIPÓTESE

As dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita nas series iniciais do

ensino básico fundamental nas escolas públicas de Soure são decorrente da não

Page 18: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

realização do planejamento pedagógico, alunos que não conseguem ler e interpretar

diferentes suportes textuais, não conseguem escrever palavras, frases e textos, não

tem incentivo familiar, apresentam lentidão nas habilidades cognitivas básicas,

disposição de ideias na forma escrita.

2.2 DIMENSÃO DE ANALISE:

VARIAVEL DIMENSAO INDICADORES CRITERIOS INSTRUMENTO

1 dificuldades

de aprendizagem

Função das dificuldades de aprendizagem

Aplicabilidade das dificuldades de aprendizagem

BASES

LEGAIS

QUESTIONARIOS

ENTREVISTAS

2 leitura Função da leitura e escrita

Aplicabilidade da leitura e escrita

BASES

LEGAIS

QUESTIONARIOS

ENTREVISTAS

3 escrita Função da escrita Aplicabilidade da escrita: BASES

LEGAIS

QUESTIONARIOS

ENTREVISTAS

2.3 IDENTIFICAÇÃO CONCEITUAL OU TEORICA DAS VARIAVEIS

Variável: dificuldades de aprendizagem

SCOZ, (1994, p. 22). [...] os problemas de aprendizagem não são restringíveis nem

as causas físicas ou psicológicas, nem a análises das conjunturas sociais. É preciso

compreendê-los a partir de um enfoque multimensal, que amalgame fatores

orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais e pedagógicos, percebidos dentro das

articulações sociais. Tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de

aprendizagem devem inserir-se num movimento mais amplo de luta pela

transformação da sociedade.

Pinto (2003, p. 83). O educador tem que considerar o educando como um ser

pensante. É um portador de ideias, dotado frequentemente de alta capacidade

intelectual, que se revela espontaneamente em sua conversação, em sua crítica aos

fatos, em sua literatura oral. O menosprezo pela educação dos adultos, a atitude de

condená-los definitivamente ao analfabetismo (de parte de sua profunda

imoralidade) incide no erro sociológico de supor que o adulto é culpado de sua

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própria ignorância. Não reconhece que o adulto não é voluntariamente analfabeto,

não se faz analfabeto, senão que é feito como tal pela sociedade com fundamente

nas condições de sua existência.

MOOJEN, (1999, pg. 105). Ao lado do pequeno grupo de pessoas que apresentam

transtornos de aprendizagem decorrente de imaturidade do desenvolvimento e/ou

disfunção psiconeurológica, existe um grupo muito maior de pessoas que apresenta

baixo rendimento escolar em decorrência de fatores isolados ou em interação. As

alterações apresentadas por esse contingente maior de alunos poderiam ser

designadas como “dificuldades de aprendizagem”.

Variável leitura

Franchi (2012 p, 09), O aprendizado da leitura tem que orientar-se sempre para o

que seja ler e escrever e nenhum processo ou método de alfabetização será eficaz

se retirar de perspectiva o valor da escrita e da leitura na prática social

contemporânea.

Fonseca (2012 p, 25) Algumas pessoas podem pensar que os textos informativos

são muito complicados para das crianças pequenas. Mais o que sabemos é que se

faz necessário, e urgente, transformar praticas tradicionais em praticas mais

atraentes que permitam as crianças a construção de seu próprio conhecimento de

uma forma mais participativa e enriquecedora.

Freire (1989: p 11-12) (...) A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que

a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.

Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser

alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o

contexto.

Kleiman (2004, p. 09) enfatiza: “Aos poucos o professor vai retribuindo os suportes

e a criança redefine as tarefas para si própria construindo-se a aprendizagem de

estratégias de leitura”.

Page 20: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

Variável escrita

(SOARES, 1998, p. 22). Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já

o indivíduo letrado, o individuo que vive estado de letramento, e não só aquele que

sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a

leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sócias de leitura e de

escrita.

Brasil (1997. p.23). O domínio da Língua tem estreita relação com a possibilidade

de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem

acesso a informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões

de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a

democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de

garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para

o exercício da cidadania direito inalienável de todos.

Ferreiro e Teberosky, (1999, pag.105). A influência do fator social está em relação

direta com o contato com o objetivo cultural “escrita”. É evidente que a presença de

livros, escritores e leitores é maior na classe média do que na classe baixa .

Também é claro que quase todas as crianças de média frequentam jardins de

infância, enquanto que as provenientes de classes sociais mais desfavorecidas

possuem menos oportunidades de se questionar e pensar sobre o escrito.

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6.2 DEFINIÇÃO OPERACIONAL DAS VARIAVEIS

Variável Dimensão Indicador Instrumentos

Alunos Docentes Dificuldades de aprendizagem.

Função Das dificuldades de aprendizagem.

Aplicação das dificuldades de aprendizagem.

1 Em sala de aula, quais são as suas maiores dificuldades?

A. ( ) leitura

B. ( ) escrita

2 Você consegue entender todas as explicações do professor ?

A. ( ) não

B. ( ) algumas vezes

C. ( ) sim

3 Seu professor faz uma boa explanação dos conteúdos?

A.( )Sim

B.( )Não

1 Em sala de aula, quais são as maiores dificuldades dos alunos?

A. ( ) leitura

B. ( ) escrita

2 Você, como docente, consegue se fazer entender quando está ministrando suas aulas ?

A. ( ) não

B. ( ) algumas vezes

C. ( ) sim

3 Seu professor faz uma boa explanação dos conteúdos?

A.( )Sim

B.( )Não

C.( )Algumas vezes

Page 22: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

C.( )Algumas vezes

4 A escola se preocupa com os alunos com dificuldade de aprendizagem?

A.( ) Sim

B.( ) Não

C.( ) Algumas vezes

4 A escola se preocupa com os alunos com dificuldade de aprendizagem?

A.( ) Sim

B.( ) Não

C.( ) Algumas vezes

Leitura Função da Leitura

Aplicabilidade da leitura

1 Seu professor costuma auxiliar nas

atividade de leitura?

A.( )Sim

B.( )Não

C.( ) Algumas vezes

2 Em sua escola há aulas sobre leitura que você gosta de participar?

A. ( ) não

B. ( ) algumas vezes

C. ( ) sim

3 Em sua escola há estrutura para

1 Você costuma auxiliar os alunos nas atividade de leitura?

A.( )Sim

B.( )Não

C.( ) Algumas vezes

2 Em sua escola há aula de leitura em que os alunos gostam de participar?

A. ( ) não

B. ( ) algumas vezes

C. ( ) sim

3 Em sua escola há estrutura para

Page 23: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

fazer leitura?

(…) Sim

(…) Não

3 Seu professor costuma realizar leitura individual?

A. ( ) não

B. ( ) algumas vezes

C. ( ) sim

que os alunos façam leitura?

(…) Sim

(…) Não

3 Você costuma realizar leitura individual?

A. ( ) não

B. ( ) algumas vezes

C. ( ) sim

Escrita Função da escrita

Aplicabilidade da escrita

1 Você comete muitos erros quando está escrevendo?

( ) Sim

( ) Não

(….) Algumas vezes

2 Você tem dificuldade em escrever textos ?

( ) Sim

1 Seus alunos cometem muitos erros quando estão escrevendo?

( ) Sim

( ) Não

(….) Algumas vezes

2 Seus alunos tem dificuldade em escrever textos ?

( ) Sim

Page 24: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

( ) Não

3 Seu professor costuma fazer ditado para treinar a escrita?

( ) Sim

( ) Não

( ) Algumas vezes

4 Você gosta dos textos que seu professor trabalha em sala?

( ) Sim

( ) Não

( ) Algumas vezes

( ) Não

3 Você costuma usar ditado com os alunos para treinar a escrita?

( ) Sim

( ) Não

( ) Algumas vezes

4 Os alunos gostam dos textos que você trabalha em sala?

( ) Sim

( )Não

( ) Algumas vezes

Page 25: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

3 MARCO METODOLÓGICO

3.1 TIPO DE INVESTIGAÇÃO

Esta pesquisa será realizada com base no desenho não experimental

transversal – causais, segundo Sampieri (2013), por descreverem relações

entre ambas às categorias, conceitos ou variantes em um período

determinado, seja em termos correlacionais ou em função da relação causa-

efeito.

Sampieri (2013) afirma que os desenhos, correlacionais-causais

também descrevem relações em um ou mais grupos ou subgrupos e

costumam descrever primeiro as variáveis incluídas na pesquisa para depois

determinar as relações entre elas.

3.3 NÍVEL DE CONHECIMENTO ESPERADO

Ao adentrar nas escolas municipais de ensino fundamental espero ter

uma boa acolhida por parte de diretores, professores, e alunos para, um

melhor entendimento. Além disso gostaria de encontrar alunos com um nível

de alfabetização bastante elevado, conteúdos adequados e voltado a

realidade e as necessidades dos discentes com dificuldades na leitura e

escrita, professores comprometido com uma educação de qualidade e

direcionada a compreensão e respeito por parte de todos.

Portanto, para todo esse nível precisamos saber escutar o outro e

juntos trabalharmos com seriedade e dedicação por uma causa que venha

compartilhar e multiplicar conhecimentos e transformar o ser humano para

uma sociedade crítica e formadora de opiniões.

3.1.1 AMOSTRA

População 400 estudantes, 10 professores

Page 26: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

Amostra 50 % alunos, 100 % professores

Unidades de amostragem 04 Instituições de ensino público.

Unidade de analise 200 ALUNOS E 9 PROFESSORES

3.4 TIPO DE AMOSTRA

Amostragem probabilística é também denominada aleatória ou

amostragem acidental, é aquela em que a seleção da amostra depende de

dada lei probabilística. os elementos que constituem a amostra não são

extraídos individualmente, mas sim em grupos, os dados pesquisados serão

analisados no todo.

3.5 População e amostra

3.5.1 SUJEITO

A população formada por está pesquisa foram alunos matriculados e

professores que trabalham na escola “Dom Alonso, Dagmar Gonçalves,

Alberto Engelhard e Raimundo ramos. Além do departamento de educaçãodo

Municipal SEMED, para coletar as informações necessárias e, desta forma,

aprimorar e imprimir o trabalho. A população foi composta de 400 alunos e 10

professores.

PROCEDIMENTOS DE AMOSTRA E AMOSTRAGEM

As amostras são utilizadas por que economizam tempo e recurso pois

procura saber sobre o que ou como os dados serão coletados. Para o

processo quantitativo amostra é um subgrupo da população de interesse

sobre o qual os dados serão coletados e que devem ser definidos ou

delimitados anteriormente com precisão, pois será representativo dessa

população O interesse é que a amostra seja estatisticamente representativa.

Onde o objetivo central da amostra seja selecionar casos representativos

para a generalização (SAMPIERI, COLLADO E LÚCIO. 2010 p. 173).

Page 27: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

O tipo de amostra utilizada, segundo Sampieri, Collado e Lúcio (2010.

p. 176) corresponde àprobabilísticaporquetodos os que compõem apopulação

do estudo tiveram as mesmas possibilidadesde fazer parte da

amostraouunidade de análise. Nestetipo deamostragemé calculada a

probabilidadederemoção de umadeterminada amosta.

A seleção foi feita de forma aleatória simples, podendo

corresponderparte da amostraqualquerdos sujeitosque compõema população

deste estudo.A seleção dasunidades deanálise é focada na função da

avaliação educacionalimplementada na intituição de ensino esaber como

influencia o desenvolvimentodo pensamento críticonos alunos.

Nas Escolas “Dom Alonso, Alberto Engelhard e Raimundo ramos a

seleção do tipo de amostra corresponde à probabilidade do número de alunos

que fazem parte da população do estudo o total da população são 360 alunos

e 09 professores, selecionou-se 51,66% dos alunos e 100% dos professores

da escola. A amostra é composta de 186 estudantes e 09 professores, foram

aplicados o questionáriodo tipo enquetepara a coleta dedados.

3.8 FONTE DE DADOS

As fontes de dados aqui utilizadas basicamente constituem a opinião

dos entrevistados (professores e alunos) e as fontes bibliográficas.

Entrevistaram-se vários intervenientes consultados no campo da avaliação

educativa. Consistentes os resultados da análise do questionárioutilizado

neste estudo paraa amostra selecionada. A coleta de dados foi realizada em

um unico momento, a partir de fontes primárias e secundárias, além do uso

de algumas documentações recolhidas pelo autor. Em seguida, procedeu-seo

teste das fontes primárias e secundárias para sua demostração final.

Nesta pesquisa, selecionou-se tres instituição de ensino para

conhecer o papel que cumpre as dificuldades de aprendizagem no

desenvolvimento das capacidades crítica dos alunos no ensino fundamental.

A coleta de dados foi feita por:

- Revisão dediversas fontes de pesquisa.

Page 28: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

- Administração de pesquisa com perguntas abertas e fechadas realizadas

por ambos atores ( professores e alunos).

- A realização de observação do meio ambiente e físico da instituição

educacional.

- Materiais pedagógicos utilizados.

3.9 INSTRUMENTO DE COLETAS DE DADOS

As técnicas e os instrumentos de coleta de dados constituem os

questionários estruturados e semiestruturado. O instrumento se aplica aos

professores e alunos das instituições de ensino em questão.

O procedimento de coleta de dados constituem as seguintes atividades:

A. A escolha do método de coleta de dados, a partir da consulta das fontes

que proporcionem informações confiáveis. Tanto as fontes bibliográficas

como os instrumentos confiáveis, estes últimos foram validados a partir do

ponto de vista científico.

B. Mais tarde, foi utilizado o método de coleta de dados a partir da amostra

selecionada e as fontes relevantes.

C. Por fim, as informações coletadas, estudadas e analisadas de forma a

apresentar os resultados obtidos na investigação.

Todos os dados foram estudados estatisticamente para sua posterior

descrição e representação final.

3.10 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS

A coleta de dados foi realizada por meio das seguintes atividades:

A escolha do método de coleta de dados, a partir da consulta das

fontes para fornecer informações confiáveis. Ambas as fontes bibiográficas

como os instrumentos são confiáveis, estes últimos foram validados a partir

do ponto de vista científico.

Page 29: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

Posteriormente, foi usado o método de coleta de dados a partir da

amostra selecionada e as fontes relevantes. Finalmente, foram coletadas,

organizadas e analisadas as informações, de forma a apresentar os

resultados obtidos da investigação.

Os dados foram estudados estatisticamente para sua posterior

descrição e representação final. As inferências estatísticas foram tabuladas

no contexto da amostra do estudoe as relações estatitisticas entre as

variáveis estudadas consideradas, a partir das informações fornecidas neste

estudo. As técnicas utilizadas para proporcionar estratégias apropriadas para

análise: teoria confiando no recolhido organizando os resultados e fazendo a

análise correspondente, primeiro individualmente e, em seguida, em

comparação com o outro.

3.11PROCEDIMENTOS E APLICAÇÃO DE INSTRUMENTOS

Para análise dos dados as informações são coletadas em trabalho de

campo, para mais tarde então serem agrupadas e analisadas as que

possuem semelhanças, para posteriormente obter o histórico estatístico que é

realizado através da implementação de programas de computador, como

Word e Excel.

As inferências estatísticas são realizadaspara deduzir os dados de

forma em que se distribui a amostra do estudo e as relações consideradas

entre as variáveis estudadas, a partir das informações fornecidas neste

estudo científico.

As técnicas utilizadas proporcionam estratégias apropriadas para

análise: confiando na teoria recolhida, organizando os resultados e fazendo a

análise correspondente, a priore de forma individual e, em seguida, em

comparação com o outro.

3.12 ENFOQUE

O enfoque desta pesquisa é predominantemente quantitativo, porque

ela enfatizou as funções, métodos, critérios edimensões das difuculdades de

Page 30: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

aprendizagem em leitura e escrita e sua influência sobre os alunos em

estudo. Do ponto de vista de Sampieri, Colladoe Lucio(2010).

Aspesquisas quantitativas realizam ou permitem uma abordagem próxima àrealidade objetiva.Ela vai"tentar explicar e preveros fenômenos investigadosbuscando regularidades e relações causais entre elementos, isto significa que o objetivo principal éa construção e demonstração de teorias que explicam e prevêm o fenômeno estudado" (SAMPIERI, COLLADO E LÚCIO 2010, p.26).

3.13 ALCANCE

O estudo do nível descritivo busca especificar propiedades,

características importantes de qualquer fenomeno que se analise. Descreve

tendencias de grupo da populacão. (SAMPIERI, COLLADO E LUCIO 2010. p.

80).

Esta investigacão em particular começa sendo exploratoria para depois

avançar enfatizando este último, uma vez que procurou realizar uma

abordagem próxima da descritiva de variáveis intervenientes.

CRONOGRAMA OU PLANO DE TRABALHO

ANO/2015/MÊS ANO/2016/ Meses

ATIVIDADES 03 07 11 02 04 05

Dissertação: construção do marco introdutórioConstrução do marco teórico

I Variável 05 autores, mínimo 15 páginas

x

II Variável 05 atores, mínimo 15 páginasIII variável 05 autores, mínimo 15 páginas

x

Marco metodológico: questionário, entrevista

x

Marco analítico: tabulação de dados

x

Apresentação dos resultadosAnálise dos resultadosConclusão

Page 31: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

Pré-defesa

MARCO ANALÍTICO

O tema proposto busca realizar uma análise das dificuldades de

aprendizagem de leitura e escrita dos alunos nas séries iniciais: no ensino

básico fundamental de 3º ano nas escolas públicas da zona urbana de Soure.

Partindo desse pressuposto, os dados deste trabalho serão selecionados,

analisados e interpretados para tentar responder as causas da problemática

existente e suas manifestações física e social. Para tanto, a interpretação dos

dados será fundamental para os pesquisadores no sentido que propiciará

explicar e explanar sobre os dados levantados no decorrer da pesquisa e

seja capaz de interpretar e compreender as conclusões obtidas.

De acordo com a abordagem proposta na pesquisa os dados serão

analisados e interpretados quantitativamente cujos dados numéricos serão

analisados estatisticamente para que abra uma grande variedade de técnicas

no qual possa observar a magnitude dos fenômenos e suas relações com as

variáveis para então selecionar os instrumentos necessários para análise e

interpretação dados obtidos.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

A pesquisa apresentará resultados de análise de estudos qualitativo e

quantitativo no qual buscará descrever e explicar teoricamente as

características dos resultados alcançados no intuito de compreender os

fenômenos e verificar a veracidade das hipóteses levantadas, bem como a

apreciação das qualidades dos resultados obtidos. De acordo com Sampieri

(2013) a busca de estudos qualitativo tende a compreender e interpretar os

estudos holísticos onde os dados serão transformados em informação que

posteriormente serão estruturados graficamente para uma melhor

interpretação.

Page 32: PROJETO-ROSANA FERNANDES-BELÉM-FCU.docx

ANÁLISE E TABULAÇAO DOS DADOS

A análise dos dados será realizada nas escolas públicas municipais de

Soure com alunos do 3º ano do Ensino Fundamental ocorrerá por meio de

pesquisa quantitativa que proporcionará dados estatístico e descritivo , além de

qualitativa que tem caráter exploratório, descritivo e explicativo através de

questionários, entrevista e observação para serem tabulados e analisados de

acordo com as características exposta por Sampieri (2013) que afirma que o

objetivo da pesquisa é descrever, registrar e interpretar os fenômenos ou o

estabelecimento das relações entre as variáveis.Também, visa analisar

conteúdo da observação dos dados da pesquisa qualitativa e quantitativa para

entender o propósito da investigação.

Segundo Sampieri (2013) a analise será realizada por meio da

organização do material coletado, posteriormente será classificado, codificado

e categorizado e por fim se fará o tratamento e reflexão dos dados.

Por tanto, apartir das observações e informações dos dados para ser

sistematizado e configurado o pesquisador busca meios de contemplar regras

de tratamento e investigações necessárias para legitimar as informações

obtidas.

4.5 REFERENCIAS

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FONSECA, Edi. Interações com olhos de ler, aprofundamentos para a pratica

do professor de educação infantil. São Paulo, Blucher, 2012. (Coleções

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FREIRE, Paulo. A importância do Ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três textos que se completam. 48.ed. São Paulo: Autores Associados, Cortez, 2003.

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KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura. 10 Ed. Campinas, São Paula: Pontes, 2004.

MACIEL, Rildo Cossan. Literatura: ensino fundamental. Brasília, Ministério da

educação. Básico 2010. (Coleção explorando o ensino V. 20)

SANPIERI, R Hernandez. COLLADO, C Fernandez. LUCIO, M. P. Batista. Metodologia da pesquisa. 5º Ed. São Paulo: Mc-Graw-hill, Penso, 2013.

SCOZ, B. Psicopedagia e realidade escolar, o problema escolar e de aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1994.

SOARES, Magda B. Letramento, um tema em três gêneros, Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 1998.

SOARES, Magda. B. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. 26 ANPED: GT Alfabetização, leitura e escrita, outubro de 2003.

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educação infantil. Revista de educação do ideal. ISSN: 1809-6220 Vol. 9 – Nº 20

- Julho - Dezembro 2014, Semestral.

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