Projeto TESTE

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Editorial

ExpedientePalmas

Tocantins

Enfim! Aqui estamos! Sejam bem-vindos a nossa primeira edição. E que sensação boa ver tudo assim, prontinho, após meses de trabalho e dedicação. Uma revista que nasce cheia de orgulho por um projeto maior, a Casa Ab-raccio. Nestas páginas coube a nós dar o sentido escrito a essa ideia tão grandiosa. Transportar para reportagens e matérias do que se trata o conceito de design no seu significado mais amplo, aliado a todas as combinações possíveis e imagináveis.Para isso, mergulhamos no universo das plantas em uma visita ao garden Bella Planta. E em uma tarde, a eco-lover Patrícia Pontes nos presenteou com dicas fantásticas que desmistificaram o decor com flores aplicado a jardins, in-teriores e apartamentos. Coube a arquiteta Adriane Fleury adentrar o universo dos pequenos apês e nos apresentar valiosos conselhos que decifraram a decoração para pequenos espaços -- reali-dade cada vez mais comum na vida dos tocantinenses. Seguindo em frente, a especialista em cores da Suvinil, Ana Kreutzer, discute tendências e alternativas para quem quer se jogar na mais infinitas tonalidades na hora de pin-tar um ambiente. Discutimos o mercado tocantinense e todas suas possib-ilidades de futuro e crescimento em uma matéria onde a empresária e arquiteta Débora Simony bate o martelo na defesa de um futuro sensacional para todo o segmento do design.

Em uma entrevista exclusiva, o pal-estrante convidado para inaugurar a Casa Abraccio, o arquiteto Marcelo Rosenbaum, explica o que é o design útil, fala sobre seus projetos à frente do A Gente Transforma e nos conta um pouco sobre o seu processo criativo e de onde vem sua inspiração. E olhando pro horizonte e pensando nos caminhos que a arquitetura e o design podem seguir, a gente foi atrás do engenheiro Marcos Casado -- um dos grandes ativistas brasileiros quando se trata de sustentabilidade -- para tra-tar dos rumos do progresso e desenvolvimento econômico aliado à preservação da biodiversidade e dos ecossiste-mas naturais.Nas próximas páginas, você pode encontrar todo nosso esforço e nossa fé naquilo que pode se tornar o futuro deste mercado no Estado. Unindo forças com gente que faz, se destaca e que tem muito a compartilhar. É assim que começamos algo novo -- confiante de pra onde es-tamos indo -- acreditando num futuro de sucesso, onde criadores e criações caminham juntos buscando um pon-to em comum: a beleza. Saindo da obviedade para que ela seja percebida: do design de móveis conceituais até escancarada nas perfeição das plantas e das flores. Boa leitura!

Cecília SantosEditora Chefe

Diretoria FinalFulano de Tal da Fonseca

Assistente de ArquiteturaCiclano de Tal da Luz

















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PalmasTocantins

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Índice

A Casa AbraccioAbre as portas para um novo conceito

Decor com FloresInvista no verde na hora de decorar

Uso da CorMisturar, combinar, e ousar!

Arquitetura Sustentávellorem ipsum note for

Entrevista comMarcelo Rosembaundesign útil que transforma.

Mercadomercado tocantinensede decoração só cresce.Com Débora Simony

Pequenos EspaçosMeu Apertamentode cada dia.

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Estúdio a Três | Daniela / Moisés e Gleicy

Sala de Jantar e Lounge Cinema | Marcelo Samara

Cozinha | Eudo Santana

Varanda Tentáculo | Cristóvão Bisneto

Lounge Gourmet | Louise Cortez/ Daniella

Out Living | Thales Zago

Banheiro social | Adriane Fleury

Pergolado da Família | Elenice Sandri

Home Theater Superior | Dario / Marcus Garcia

Quarto da Blogueira | Luciana Jardim

Estar íntimo | Elisa Rocha

Estúdio do Músico | Lucires/Cláudia Brito

Suite Casal | Mônica Avelino

Closet | Kassandra Valduga / Patrícia Fregonesi

Home Office | Patrícia Sader

Escada e Hall de Entrada | Raika Gomes

Sacada superior | Marcus / Dario

Jardins (paisagismo) | Mara Rúbia

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Entrevista comMarcelo Rosembaundesign útil que transforma.

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Marceloe design que transforma.

Rosenbaum

Conhecido por seu trabalho no programa Caldeirão do Huck, nesta entrevista Rosenbaum fala sobre o design útil e sobre seu projeto ‘A Gente Transforma’

Apaixonado pelo Brasil e pela cultura tupiniquim. Suas criações são inspiradas nos valores da ‘brasil-idade’ e parte do que cria tem a cara, as cores e a influência estética do maior país da América Latina.

Com processo criativo que nasce no caos e segue na coexistência do caos e da ordem, Marce-lo Rosenbaum foi o arquiteto convidado para ser o primeiro palestrante da Casa Abraccio.

O designer, sócio do escritório Rosenbaum, está baseado em São Paulo e trabalha com economia criativa, gerando valores a partir de ideias originais. Conhecido em todo o País pelo trabalho à frente do quadro ‘Lar Doce Lar’ do programa Caldeirão do Huck da Rede Globo, o arquiteto utiliza o design como ferramenta para incentivar, divulgar e valorizar a diversidade cultural do Brasil através de projetos desenvolvidos em parceria com indústrias, empre-sas, universidades, governos e comunidades.

Como parte da programação do lançamento da Casa Abraccio, em sua vinda à Palmas Rosenbaum ministrou uma palestra sobre o ‘Design Útil’ para estu-dantes de arquitetura e profissionais da área.

O conceito é um dos braços do movimento A Gen-te Transforma. Nascido em 2010, o projeto tem como principal objetivo posicionar o artesanato brasileiro no mercado nacional e internacional de decoração, ge-rando desenvolvimento econômico e social nos locais onde é realizado.

Em uma entrevista exclusiva à revista Casa Ab-raccio, Rosenbaum falou sobre o ínicio de sua carrei-ra, sobre a importância do design e sobre o espaço que os frutos do AGT vem ganhando no Brasil e no mundo, afinal luminárias, mobiliários e joias, alguns dos produtos criados em cada edição dos projetos, integram coleções à venda em lojas de todo o Brasil e no exterior. Isso sem falar que o AGT foi escolhi-do como tema do maior evento de moda da América Latina, a SPFW de 2012. Confira!

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RosenbaumCasa AbraccioComo você começou sua carreira?

Marcelo Rosenbaum - Nasci em Santo André em São Paulo, em uma família multicultural de católicos, ju-deus, italianos, portugueses, russos e alemães. Quando era pequeno, morava em um bairro em Santo André, no ABC paulista. Lembro que havia uns terrenos vazios e via aquelas casas sendo construídas, o bairro se transformando. Nos fins de semana, entrava nessas obras e ficava imaginando quem moraria ali. Comecei a projetar espaços aos 17 anos. Hoje, atuo como designer há mais de 20 anos à frente do es-critório Rosenbaum.

C.A - Na sua opinião, o que é o DE-SIGN e qual o poder social que ele tem?

M.R - A essência do meu trabalho está na percepção e no entendimen-to de que hoje o design é um grande catalisador de ideias, transcende o objeto, redesenha as relações e conecta as pessoas. Acho que a grande inovação no design está em entender a relação do objeto com as pessoas que produzem, compram, usam e recriam, com o consumo consciente.

C.A - Como funciona seu processo criativo?

M.R - O processo criativo nasce no caos, e segue na coexistência do caos e da ordem, mais conhecido como Chaordic, um termo criado por Dee Hock, que estuda um sistema de organização de estruturas vivas, humanas, híbridas e descentraliza-das.

C.A - O que é ‘design útil’?

M.R - É o design como catalizador de mudanças para o redesenho de um novo mundo. Tem a beleza como o maior agente de mudança, em seu significado integral e a favor de to-dos. Desenvolve a consciência da função social do design. É colabora-tivo e interdependente.

C.A - O que é o projeto A gente transforma e como surgiu a ideia desse negócio social?

M.R - O A Gente Transforma é um projeto de intervenção em comu-nidades que usa o design agrega-do à cultura local para valorizar o conceito de espaço comum, cole-tividade e elaboração de produtos que conectem a cultura popular brasileira ao mercado de design e decoração. O projeto esta embasa-do em quatro pilares: econômico, social, ambiental e espiritual e se inicia com uma pesquisa em comu-nidades que tem baixo índice de desenvolvimento humano, mas que tem potencial para o desenvolvimen-to a partir do artesanato. Promove a Mão na Massa, que é a reunião de vários profissionais durante 15 dias, uma imersão em uma comunidade de artesãos, com o principal objetivo de, na troca de experiências, valori-zarem os saberes e as tradições e ajudar a produção artesanal a alca-nçar parâmetros mais altos e atual-izados de qualidade, com o objetivo de inserir o artesanato no cotidiano da decoração brasileira.

C.A - Para você, qual a importância de atitudes do tipo, principalmente na atualidade?

M.R - A importância é ger-ar uma nova reflexão, um novo consumo e uma nova valorização da nossa cul-tura e do nosso povo. Estimular o desenvolvi-mento do nosso país e trazer uma aborda-gem mais humana para os negócios. Esse movimento também muda muito a vida de quem pro-duz e está envolvido nessa economia. Em Várzea Queimada, no Piauí, por exemplo, as mudanças na rotina de-les começaram desde o primeiro movimento, ocupando de forma efe-tiva o centro comunitário construído durante o pro-jeto com os estudantes de arquitetura de todo o país, junto com a comunidade e coordenado pelos arquite-tos permacultores Henrique Pinheiro e Tomas Lotufo.

C.A - Como foi a real-ização do projeto A Gen-te Transforma em Várzea Queimada Piauí?

M.R - Em fevereiro de 2012, 47 pessoas, entre designers, ar-quitetos e estudantes desembarcaram em Várzea Queima-da, no coração do semiárido nordesti-no, a 5 horas de es-trada de Teresina, uma das regiões com menor IDH do Brasil. Lá vivem 900 pes-soas que so-brevivem do que cultivam, sem sanea-mento bási-co e com a c e s s o escasso a um bem de m u i t o

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valor, a água. Durante os 15 dias seguintes minha equipe desenhou, dia e noite, junto com a comuni-dade, uma nova possibilidade de futuro através da geração de opor-tunidades econômicas e sociais. Assim começou o projeto em Cha-pada do Araripe. O projeto está em sua segunda edição. A primeira aconteceu em 2010 na periferia de São Paulo, no Parque Santo Antô-nio, e transformou a comunidade com ações de empoderamento por meio do uso de cores e projetos de inclusão social. Na segunda, no Pi-auí, o AGT tem como principal objeti-vo inserir o artesanato no mercado de decoração, um segmento que movi-menta no Brasil, anualmente, 60 bil-hões de reais. Envolve comunidades tradicionais do interior do Brasil e une saberes ancestrais a modernas técnicas de design. Da união desses saberes surgem coleções originais e autênticas, esteticamente avança-das e que valorizam o design de raiz. São produzidas em parceria com comunidades que guardam séculos de conhecimento. Do ponto de vista econômico, a principal característica do projeto está em atender os req-uisitos da Nova Economia: inclusiva

e sustentável. Tem como visão de futuro ser um negócio social, em-preender e, ao mesmo tempo, gerar impacto social, econômi-co e minimizar os impactos ambientais em suas áreas de atuação, tendo como platafor-ma principal o design suste-ntável.

C.A - O projeto ‘A Gente Transforma’ também tra-balhou com 78 artesões moradores das Alde-ias Nova Esperança e Amparo no Acre, no coração da floresta amazônica. Como foi

esse trabalho?

M.R - A vivência do projeto aconte-ceu em janeiro deste ano. Eu enca-becei o projeto juntamente com os

designers Paulo Biacchi e Carolina Armellini e lá produzimos em um pro-cesso de cocriação, nove luminárias feitas a partir de miçangas de vidro, material familiar ao artesanato indíge-na desde os tempos do contato com o homem branco. Esses objetos vêm na forma de uma denúncia, propon-do uma nova forma de se relacionar com o fazer, produzir e o consumir. É o resultado de uma aproximação que parte do imaterial, do espiritual e do respeito que resgata saberes. Na mitologia Yawanawá, as araras levavam as mensagens nos seus cantos de saudade e esperança. As luminárias agora assumem o seu pa-pel de mensageiras. Cantam como as araras a esperança de um futuro mais humano para as relações, para as alianças e para um desenvolvi-mento profundo, com resgate das raízes ancestrais, trazendo a cura de uma memória baseada na ex-ploração e na separação do TODO. Esses objetos têm a função de co-municar e abrirem o caminho para um movimento sistêmico de fazeres através de contos que foram passa-dos de avô para pai, de pai para fil-ho, como na tradição oral dos povos indígenas, a única possibilidade de permanência da cultura, como um TODO.

C.A - Como o designer pode intervir de modo a estreitar as relações com o mercado sem ferir a autenticidade do trabalhador artesanal?

M.R - Primeiramente, o processo tem que ser de cocriação e gerado a par-tir de pesquisas e conceituação junto aos principais articuladores e deten-tores das histórias, lendas e sonhos, que é a própria comunidade. É as-sim que trabalhamos com o ‘A Gente Transforma’. Depois, identificamos elementos e conceitos que guiam a criação dos produtos junto aos ar-tesãos e identificamos o principal traço criativo da comunidade em questão – é ele que será valorizado esteticamente em cada peça. São vários processos que tornam o pro-cesso inclusivo para todos. C.A - Como você avalia a exposição da coleção do ‘A Gente Transforma Várzea Queimada’ no São Paulo Fashion Week?

M.R - Sem dúvida, o projeto ganhou uma nova dimensão com a edição do SPFW. A história causou impac-to nas pessoas mais antenadas em questões sociais e acreditamos que a grande colaboração da imprensa na divulgação dessa história expan-diu algumas possibilidades. Foi mui-

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to importante trazer um pouco desse Brasil profundo para o universo urba-no, que atinge bem mais do que o pu-blico fashion. Os produtos foram muito bem aceitos, acho que o mercado está mais atento a esse consumo consci-ente, de valor cultural e de memória. São valores resgatados que fazem desse, um modelo de negócio suste-ntável, um design social que tem como foco o desenvolvimento dessas comu-nidades e do povo brasileiro, uma tro-ca necessária para o entendimento da nossa sociedade.

C.A - Qual a importância para o Bra-sil da coleção A gente transforma ter sido exportada no Salão de Design de Milão?

M.R - A importância é a visibilidade que o produto ganha por ser valoriza-do fora do Brasil, infelizmente ainda não temos o hábito de reconhecer e valorizar nosso próprio design. Tam-bém funciona como um selo de que a coleção tem design de qualidade e está junto às melhores peças do mun-do.

C.A - De onde vem a inspiração para iniciar um projeto, em que se baseia?

M.R - O pensamento que amarra todas as frentes de trabalho atualmente é o Design Útil. O design como catalisa-dor de mudanças para o redesenho de um novo mundo. Tem a beleza, e é o maior agente de mudança em seu sig-nificado integral e a favor de todos. O Design Útil desenvolve a consciência da sua função social. É colaborativo e interdependente.

C.A - Quais são os conceitos do seu trabalho? De que forma você os aplica na sua vida?

M.R - Meu trabalho tem como inspi-ração principal os valores da brasili-dade. Acredito no conceito de morar ampliado além do projeto do espaço físico e da estética do objeto e o con-ceito de brasilidade, característica pre-dominante nos trabalhos desenvolvi-dos pela equipe. Acredito também na inovação, e no design capaz de gerar valor a partir de ideias originais. A sín-tese do pensamento meu trabalho é o conceito do morar ampliado além do projeto do espaço físico e da estética do objeto. O morar é interpretado sob seu recorte dos valores de conexão, identidade cultural, cultura popular, memória e inclusão.

C.A - Além dos projetos em seu es-critório, onde mais você atua?

M.R - Esse ano completo minha a quin-ta temporada como criativo do quadro Lar Doce Lar no programa Caldeirão do Huck. Além disso, ministro ciclos de palestras para diferentes mercados profissionais.

C.A - Onde busca inspiração para cri-ar?

M.R - A minha inspiração vem do todo, do conjunto, das pessoas, do dia a dia e do Brasil, com certeza. A gente se inspira nos elementos da brasilidade, que estão no imaginário do coletivo. Então, o trabalho é um conjunto de in-spirações. É suor, mais do que inspi-ração, na verdade.

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Arquitetura

Eco-soluções e a importância dasustentabilidade na construção civil

Marcos Casado, engenheiro civil, discute tecnologia verde e sustentabilidade

Conceito cada vez mais presente em diferentes segmen-tos do mercado, a sustentabilidade deixou de ser defendi-da apenas por ambientalistas e ‘eco-chatos’ e atualmente faz parte da pauta de discussões de mais e mais profission-ais que trabalham também ligados à construção civil.

Uso de materiais sustentáveis, tecnologias verdes, es-tudos sobre a minimização de impactos ambientais são práticas que vem ganhando cada vez mais a atenção dos profissionais deste mercado.

E assim, aos poucos, o ‘pensar o verde’ vem conquistan-do iniciativa privada e poder público, fazendo todos os que trabalham nessa área repensarem as tradicionais relações com meio ambiente, e transformando cada etapa da con-strução, para que tudo seja realizado com foco na preser-vação dos recursos naturais.

A partir daí, engenheiros civis, arquitetos e designers de interiores se deparam com a seguinte questão: como morar

de maneira criativa, atendendo as demandas da vida mod-erna, tudo isso andando de mãos dadas com o conceito de sustentabilidade?

Para o engenheiro civil Marcos Casado a tarefa é difícil, mas possível. Especialista na certificação de Green Build-ing pelo sistema LEED e diretor técnico do GBC Brasil (Green Building Council Brasil), o profissional é um dos grandes nomes brasileiros quando se pensa em sustent-abilidade. O LEED, certificação internacional, que atesta a sustentabilidade de um empreendimento, é um instrumento utilizado pelos Green Buildings como forma de promover a indústria de construções sustentáveis. “A certificação é um sistema de orientação e certificação de construções sustentáveis, que visa a redução dos impactos ambientais das construções e o melhor desempenho das mesmas pro-movendo a redução dos custos operacionais e a melhor produtividade e bem estar dos usuários”, explica Casado.

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Sustentabilidade no Tocantins: ainda engatinhando.

Segundo o engenheiro, a preocupação com a certificação começou no Brasil em 2004. Em 2007 quando o GBC Brasil ini-ciou seus trabalhos no país, já existiam oito empreendimentos em certificação e um certificado. Hoje já são quase 800 empreendimentos em certificação e 115 certificados, em 22 unidades da feder-ação. “Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Brasília são os que mais têm empreendimentos em certificação. Alguns outros ainda estão engatinhan-do como Acre, Maranhão, Piauí, Goiás e Mato Grosso do Sul que estão sem nen-hum ou com apenas um empreendimento em certificação”, contabiliza.

Por aqui

Porém, diferente dos grandes centros que já discutem com maior preocupação o conceito de sustentabilidade aliado a construção civil, a realidade é diferente em estados da região Norte. Dados do GBC atestam que o Tocantins não possui nenhum empreendimento com a certifi-cação, enquanto estados vizinhos como Goiás, Maranhão, Piauí, Pará já possuem projetos registrados com o LEED.

Uma realidade que precisa mudar. Na opinião do engenheiro, em um estado como o Tocantins que está completando 25 anos, com uma capital como Palmas com 24 anos, a pauta da sustentabili-dade aliada ao desenvolvimento na hora de se pensar em construção, precisa ser discutida com urgência. “O importante é começar o mais breve possível, isto pode ser através de legislações municipais ou estaduais de incentivos a construção sustentável, ou até mesmo com a adesão do governo ou empresas privadas pas-sando a adotar estes conceitos, que por

sua vez além de diminuírem o impacto no meio ambiente promoverão a redução dos custos operacionais”, afirma.

Normas e critérios

Mesmo assim, o caminho não é fácil. Na hora de se criar um projeto suste-ntável, tanto para edifícios, quanto para residências, na opinião do engenheiro a maior dificuldade encontrada pelos profissionais é atender todos os critérios da certificação. Por ser um sistema muito completo, o LEED exige o atendimento de várias normas de sustentabilidade do espaço como a escolha do local, con-trole de impactos do canteiro, uso racio-nal da água (redução da água potável e aproveitamento e reuso de água não potável), eficiência energética (redução do consumo e utilização de fontes ren-ováveis), materiais e recursos, escolha de produtos e tecnologias com utilização de insumos reciclados e com baixo VOC, reuso de materiais e edificação e gestão de resíduos, qualidade ambiental interna (controle e monitoramento de contami-nantes internos), vista e luz natural, além de pontos para inovação e créditos re-gionais.

Ponto de equilíbrio, orçamento e o pensar verde

Encontrar o equilíbrio entre os projetos de edifícios verdes e o orçamento, é um dos preconceitos quando se fala em sus-tentabilidade: a ideia de que construir pensando nisso encarece o orçamento da obra. E até que ponto isso é mito ou verdade? Para o engenheiro, tudo de-pende do momento que se inicia o pro-jeto. O ideal é programar o quanto antes.

“Podemos ter custos adicionais mui-to baixos ou até mesmo não ter custos, dependendo das estratégias adotadas.

Em média hoje no Brasil o custo adicion-al está entre 1 e 7%, além de reduzir em média de 8 a 9% os custos operacionais”, explicou.

E para o engenheiro, apostar na ideia é sinônimo de retorno garantido. De acordo com ele, o desenvolvimento de um pro-jeto calcado no conceito de sustentabili-dade, o investimento é recuperado em no máximo cinco anos.

“Por conta da redução média de 30 a 50% no uso da água, redução de 30% em consumo de energia, redução de 60 a 80% dos resíduos gerados, etc. a maior velocidade de venda e valorização do imóvel, estima-se o retorno do inves-timento de três a cinco anos, enquanto que no empreendimento convencional este retorno se da de cinco a 10 anos”, explicou.

Para o calor da terrinha

No caso de estados como o Tocantins, com temperaturas elevadas e com quase seis meses de tempo seco e seis meses de muita chuva, de acordo com Marcos Casado, há opções de tecnologia suste-ntável que possam amenizar o desconfor-to causado pelo calor. Tanto para quem pode gastar, quanto para quem não tem tanto dinheiro. “Existem tintas refletivas para cobertura que reduzem em até oito graus a temperatura interna. outra boa al-ternativas são telhados verdes, que usam vegetação sobre a laje ou telhado que promovem a redução do consumo de en-ergia, promovem micro clima e restauram a fauna e flora”, diz.

Soluções possíveis e necessárias para que um dano muito maior e irreversível não seja causado ao meio ambiente. Para que sustentabilidade e desenvolvimento continuem andando juntos, lado ao lado, num caminho o mais verde possível.

Dicas práticas para quem quer economizar em casa, pensando em sustentabilidade, e eficiência energética sem gastar muito:

“Pode se adotar o aproveitamento de luz e ventilação natural, uso de equipamentos elétricos e eletrônicos com selo Procel A, que apesar de terem um custo inicial um pouco maior se paga pela economia que promovem, o aproveitamento de água pluvial, outra estratégia é o reuso de materiais e ou construções”

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De portas abertas Casa Abraccio reúne o melhor do segmento do design de interiores em Palmas

Arquitetos, parceiros e empresáriosdando vida a um showroom permanente

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Em um espaço de 800m², 23 arquitetos projetaram um show-room que resultou em 19 ambientes. Com a parceria de 30 empresas que apostaram no projeto, a Casa Abraccio abriu suas portas oficialmente no dia 04 de outubro preparada para receber os mais diversos públicos interessados no segmento de arquitetura e decoração no Tocantins.A ideia, segundo a curadora da iniciativa, a arquiteta Débora Simony, foi desenvolver um espaço para divulgar não apenas o trabalho dos profissionais tocantinenses, mas para expor os mais diversos produtos que compõem o decor de uma casa e integram a funcionalidade do ambiente. “Aqui as pessoas vão descobrir que Palmas tem tudo que elas precisam para decorar a sua casa, com bom gosto, conforto e o mesmo preço dos grandes centros”, disse. No coquetel de abertura, o espaço recebeu mais de 300 con-vidados que puderam observar em primeira mão os produtos expostos na mostra. Todos com um conceito claro: itens com preços acessíveis e design moderno.

Mudanças contínuas E a possibilidade de contemplar os ambientes antes de montá-los ou de adquirir alguma peça é para Débora um dos grandes trunfos da Casa Abraccio. “A ideia é fazer com que o cliente consiga perceber o produto. Veja-o da maneira como ele é aplicado e como ele é distribuído, organizado e inserido no ambiente. Damos sentido a ele. E é isso que nós da Abrac-cio queremos. Dessa forma a gente vai atender o cliente e o profissional”, pondera.Mas com o passar do tempo... Todos esses ambientes podem mudar! Segundo Débora, a Casa Abraccio é um espaço vivo, que vai transformando sua cara, suas cores e características. “Quando você visitá-la daqui há um mês o piso já pode ser outro, o papel de parede também. Então durante doze meses a Casa vai sofrer essas alterações para depois de um ano passar por uma repaginada total”, diz Débora.

Espaço para negócios, parcerias e di-versas oportunidades

E as possibilidades não param por aí. Além de abrigar um showroom constante, a organização propõe ir além, e com a Casa, quer repensar o modo de realizar negócios no mundo da arquitetura e decoração em Palmas. Pegando carona nas boas expectativas do mercado da construção civil e todas suas ramificações, um dos objetivos do espaço é movimentar o mercado da capital tocantinense. “A Casa vai ser um lugar para se fazer negócios. Nela, o cli-ente vai ver como são as coisas prontas. Do início da con-strução até a mobília”, explica Débora. E não só isso, pensan-

do adiante, a organização quer fazer do local um ambiente para geração de negócios, não apenas para venda de móveis, produtos e serviços expostos no showroom, mas realizando eventos empresariais e ações promocionais e de relaciona-mento desenvolvidas por empresas e marcas relacionadas ao universo do design, da arquitetura e da arte. Ou seja, probab-ilidades infinitas e atraentes. “São inúmeras as possibilidades de negócios. A cada dia se agrega uma nova ideia, uma nova possibilidade e é justamente isso que a gente queria”, diz o empresário e co-idealizador da Casa Abraccio, Júnior Vargas. E o que a organização quer é que o espaço receba eventos como lançamentos de produ-tos, reuniões empresariais e demais ações de negócios.

Pra todo mundo Esperando atender todos os públicos, com ambientes que vão do clássico ao moderno, do contemporâneo ao tradicional. As peças de design assinadas tem preço acessível, preparadas para agradar todos os gostos.A Casa Abraccio estará aberta em horário comercial, de se-gunda a sexta, e todos os objetos que compõem os espaços estão a venda. Para visitá-la, é necessário ir até a loja Abrac-cio na 204 Sul, Alameda 01, Lote 01 ou ligar para o 3215-1640.

A Abraccio Móveis, marca do Grupo Sierra, traz em cada detalhe a qualidade e o design inovador, suas principais características. Uma união perfeita desses e de diversos outros atributos com fabricação própria, matéria-prima de qualidade e acabamentos exclusivos.Com lançamentos constantes inspirados em tendências internacionais, as coleções da Abraccio vieram para inovar e atender pessoas exigentes e que buscam novidades.A marca chegou ao mercado de móveis em meados de 2012, com uma proposta contemporânea e com peças planejadas por jovens designers para atender às necessidades de um público bem específico. Ao desenvolver a nova marca, o Grupo Sierra buscou novos ares: consumidores com identidade jovem, segmento que o grupo ainda não atingia. Em Palmas, a loja Abraccio é dirigida pela arquiteta Débora Simony e o empresário Júnior Vargas.

Estúdio a Três: Daniela / Moisés e GleicySala de Jantar e Lounge Cinema: Marcelo SamaraCozinha: Eudo SantanaVaranda Tentáculo: Cristóvão BisnetoLounge Gourmet: Louise Cortez/ DaniellaOut Living: Thales ZagoBanheiro social: Adriane FleuryPergolado da Família: Elenice SandriHome Theater Superior: Dario / Marcus GarciaQuarto da Blogueira: Luciana JardimEstar íntimo: Elisa RochaEstúdio do Músico: Lucires/ Cláudia BritoSuite Casal: Mônica AvelinoCloset: Kassandra Valduga / Patrícia FregonesiHome Office: Patrícia SaderEscada e Hall de Entrada: Raika GomesSacada superior: Marcus / DarioJardins (paisagismo): Mara Rúbia

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Desejo de RenovarNOVA COLEÇÃO

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Pequenos

Dicas para decorar pequenos ambientes

Espaços

Nunca foi segredo que a indústria da construção civil im-pulsiona a economia mundial, coisa que não é diferente na nossa região. A prova disso, está nos números que indicam o crescimento da construção civil também no Tocantins. No Estado, o segmento já representa 14% do PIB total e 57% do PIB industrial. Dentro deste mercado, uma tendência que vem ganhando es-paço e atraindo um público cada vez maior e variado, são os apartamentos pequenos e compactos, principalmente aque-les bem localizados. A praticidade oferecida por esses apar-tamentos, somando-se ao seu preço – mais baixo do que o de um imóvel convencional – fez com que eles ganhassem uma atenção maior diante dos mais espaçosos. Com este boom, reflexo daquilo que já acontece no restante do mundo, os clientes tem uma nova opção na hora da com-pra, apartamentos cada vez menores. Imóveis com menos de 40 m² atendem a um público cada vez mais específico como solteiros, pessoas da terceira idade e casais sem filhos. E é com essa ocupação que o centro das grandes cidades se renova, acreditam os urbanistas. A tendência aparece em capitais do Brasil e em outros centros urbanos pelo mundo,

como Tóquio, Honk Kong, São Francisco e Nova York.Já que morar bem nem sempre significa morar em lugares grandes, os clientes precisam agradecer pelos preços baixos ao mesmo tempo em que pensam em soluções práticas pra driblar as dificuldades na hora de decorar a casa. E com a fe-licidade pela compra de um novo imóvel, vem junto uma série de dúvidas sobre como aliar praticidade, beleza, sensação de amplitude, conforto e aconchego a lugares pequenos.Segundo a arquiteta e urbanista, Adriane Fleury, para desmis-tificar essa suposta ‘dificuldade’, basta seguir alguns truques. Comece procurando móveis que se adaptem bem ao espaço. Uma dica importante para valorizar o ambiente é evitar ‘en-tulhar’ a casa. “Usar móveis proporcionais e poucos itens, podem deixar seu ambiente com a aparência de ser maior. Móveis planejados são uma ótima solução, pois garantem praticidade e principalmente personalização, permitindo in-finitas possibilidades, como por exemplo, camas que podem ser ocultas quando não são usadas, bancos que podem ser guardados sob bancadas de apoio, pufes e sofás que se des-montam e se encaixam”, explica.

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Planejar, planejar e planejar

Móveis planejados são excelentes também para quem busca economia e vantagens na hora da com-pra. Além de influenciar diretamente na valorização final do imóvel. Dedicar um tempo a escolha das cores, tanto dos móveis quanto das paredes, tam-bém é importante, lembra Adriane. Segundo a arquiteta, a variação exagerada dos tons incomoda visualmente. Ela explica que uma padroni-zação ajuda a dar charme ao ambiente, não esquec-endo que as cores claras dão uma sensação de maior amplitude, tanto no piso, quanto nas paredes, sendo então as mais fortes deixadas para os ador-nos, para dar vida maior ao espaço. “Cores são legais para serem usadas nos ambientes destinados às crianças, afinal elas precisam ter o es-pacinho delas, mesmo que reduzido. O que ajuda na organização geral da casa. Brinquedos jogados pela sala não é uma boa ideia”, destacou.

Dicas práticas pra todo mundo

Nichos suspensos, bicamas que abriguem gavetões ou mesmo conjugar a cama com a escrivaninha de estudos, pode ajudar a otimizar o espaço e deixar tudo mais organizado, é o que diz a arquiteta. De acordo com ela, outra dica interessante é trabalhar a união de ambientes afins, eliminando a maior quantidade de divisórias possível. Integrar o living com a sala de jantar e a cozinha no estilo gourmet é uma ótima solução para quem quer um espaço mais amplo e que dá certo. Segundo Adriane, a iluminação é outro fator importante. Ela afirma que todos os ambientes devem ter bastante luz, com ilu-minação periférica e central. “No caso de lugares pequenos, o efeito da luz é o que importa, portanto, escolha luminárias em-butidas, arandelas e abajures mais esguios e sem muito vol-ume. É importante evitar cúpulas muito grandes ou lustres muito baixos, pois geralmente os apartamentos possuem um pé-direito que quase sempre ficam abaixo dos 2,70m de altura”, sugere. Para Adriane, uma boa solução é priorizar a iluminação indire-

ta, que dá a sensação de um pé-direito mais alto e causa maior aconchego. Na prática, isso significa a utilização de sancas, rasgos de iluminação, ou mesmo o truque de embutir a ilumi-nação por trás dos espelhos ou móveis. “Para alcançar esse efeito desejado, o recurso mais utilizado atualmente são as fitas de LED. Esta iluminação está em alta no mercado, pois tem uma grande eficiência luminosa, elevada vida útil e consumo muito baixo de energia”, explica.

Transformando pequenos espaços

E para quem precisa se apertar em imóveis de 40m², a arquiteta garante que é possível ter uma apartamento confortável e bonito, sem muito espaço e sem gastar muito dinheiro. A solução está num bom projeto de decoração que possibilite que pequenos apartamentos se tornem ambientes charmosos e aconchegantes. “Ter um profissional da área ao lado, pode ajudar a traduzir as necessidades do dia a dia e colocar no papel tudo aquilo que tor-nará seu pequeno espaço em um lar personalizado e que caiba no seu bolso”, conclui.

{Adriane Fleury é formada pela PUC de Goiás desde 2006 e também projetou ambientes na Casa Abraccio}

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Mercado

Com futuro sensacional pela frente, mercado tocantinensede decoração só cresce.

Para Débora Simony,idealizadora da Casa Abraccio,

expectativas para o mercado são as melhores

Mais clientes, mais opções de produtos, fornecedores diversifi-cados e prestadores de serviço capacitados. Para a arquiteta e idealizadora da Casa Abraccio, Débora Simony, o mercado de design de interiores no Tocantins está amadurecendo. A empresária, que se formou na Universidade Federal do To-cantins (UFT), há doze anos, acompanhou o desenvolvimento do mercado tocantinense neste segmento durante todo período, e afirma que o crescimento do setor só está começando. E a afirmação não é gratuita. Prova disso são os números. No Estado eles revelam o reflexo do boom na construção civil em todo o País. Por aqui, o segmento já representa 14% do PIB total e 57% do PIB industrial. Para Débora, que começou sua carreira em uma construtora tra-balhando com projetos de interiores para os clientes da empre-sa, a realidade de hoje parece muito distante do que era há mais de uma década. “Comecei projetando casas pequenas, depois um pouco maiores e daí a coisa foi acontecendo. Era comple-tamente diferente. O mercado hoje é bem melhor. Você tem um volume muito maior de clientes”, explica. Mas os anos se passaram, e de acordo com a arquiteta, para a felicidade de todos aqueles que fazem parte deste negócio, a conjuntura ainda está mudando, e para melhor. Um dos motivos, segundo ela, é a regionalização da mão-de-obra. Débora conta que enquanto há doze anos os clientes em potencial precisavam ‘importar’ profissionais de fora, hoje isso não é mais necessário. “Quem quiser um bom projeto de interiores, encontra atualmente uma Capital preparada para atender todas as demandas do mercado”, afirma.

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Mercado aquecido

E o crescimento não para. Débora acredita que o mercado está mais aquecido do que nunca e com bons profissionais inseridos nele. “O número de obras no Estado todo cresceu muito. Fornecedores, prestadores de serviços, todos melhor-aram. Hoje você encontra muitas opções de produtos em Pal-mas, antes você tinha que trazer praticamente tudo de fora. Facilitou muito o trabalho do arquiteto”, explica.Para Débora, o mercado ganhou não apenas força em for-necedores e clientes, mas também em profissionais. No To-cantins, parte desse impulso vem da universidade. Na Unitins o curso de arquitetura foi criado em dezembro de 1993, e em 2003 a UFT assumiu. Desde então, foram 104 alunos forma-dos e há ainda 319 vinculados à Universidade. Já o recém-criado Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) contabiliza hoje quase 100 mil arquitetos no Brasil. No Tocantins são 417 profissionais, e destes, 352 residem em Palmas. Mesmo em grande número, eles são responsáveis por no máximo 10% total das obras realizadas no Brasil. Cenário que para a academia precisa mudar. Para a profes-sora doutora da UFT, e presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil/TO, Patrícia Orfila, existe demanda e existem profis-sionais qualificados, porém, a maior dificuldade é equilibrar a distribuição dos mesmos. Na opinião da professora, este é um desafio que perpassa as políticas de classe e o for-talecimento dos profissionais diante das decisões públicas brasileiras.De acordo com ela, a metamorfose vai acontecer com o forta-lecimento da classe diante das decisões públicas. “O arquite-to deve participar de forma mais efetiva das decisões refer-entes às políticas públicas, nas três esferas governamentais, sobretudo no urbanismo, uma prática imbricada não apenas às questões técnicas, mas também às decisões políticas”, afirma. Orfila vê com otimismo a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), já que para ela, o mercado de trabalho para arquitetura em Estados jovens como o Tocantins, é cres-cente, onde existe muita necessidade de arquitetos, con-forme os dados do senso realizado pelo próprio CAU.Segundo a professora, para os futuros arquitetos, o que não faltam são opções no mercado. “Da metade para o fim do curso os estudantes iniciam estágios em escritórios de ar-quitetura e lojas de móveis, onde desempenham, na maioria das vezes, o trabalho de desenhistas. As construtoras da ci-dade também absorvem parte desse novo contingente. Mui-tos abrem seu próprio negócio e partem para ‘carreira solo’ ou fazem sociedades com amigos da universidade. Outros preparam-se para concursos públicos e tornam-se servidores nas vagas para arquitetura de órgãos municipais, estaduais e federais”, diz.

De todos os lados

Somando-se os novos profissionais e os que já estão no mer-cado, um novo adjetivo ganha vida e força: a competitividade. E para se imprimir a marca e o nome não tem jeito, é preciso investir na profissão, como avalia Débora. “A competitividade te leva a buscar melhorias em todos os sentidos, no tipo de atendimento, de serviço que você presta. Faz você melhorar sua qualificação, se capacitar. É uma situação super positiva. E quem mais lucra com ela é o cliente”, pondera Débora. E é ele, o consumidor, o alvo de todos os profissionais, for-necedores, prestadores de serviços e empresas de qualifi-cação. Na opinião da empresária, ele é o principal pilar do mercado e quem dita todas demandas. Cada vez mais aten-tos e antenados, os consumidores são exigentes e querem tudo do bom e do melhor. “Eles sabem bem o que gostam, o que querem e estão de olho nas tendências. Às vezes o consumidor chega na loja sozinho, mas não está perdido. Já leu alguma revista ou viu a peça em algum outro lugar. E tem aquele outro cliente, com estilo próprio, que não segue tendência nenhuma. Neste caso, o profissional é que tem que

fazer a leitura do que ele quer e precisa e tentar levar a coisa para o lado que o satisfaz”, conta.

Quem faz o mercado

E ao lado do cliente, estão fornecedores e prestadores de serviço. Para Débora, os dois ocupam o mesmo espaço no mercado, já que quando se contrata um serviço é preciso um profissional que especifique o produto e um fornecedor que atenda essa especificação. E com os três andando alinhados, o mercado segue crescendo. “Em Palmas nós temos bons fornecedores no segmento de piso, acabamento, iluminação, papel de parede, cortinas e material básico. Faltam algumas coisas? Sim. Mas quando comecei a trabalhar em Gurupi, percebi que meus clientes compravam tudo em Goiânia. Hoje em dia eles compram tudo em Palmas. Acho que o profissional de arquitetura contribui para o crescimento do Estado quando ele incentiva o cliente a consumir aqui, regionalizando. O dinheiro volta pra ele de alguma forma”, explica.E no desejo de fortalecer ainda mais o mercado tocantinense, Débora criou a Casa Abraccio, com a proposta de mexer com todo o negócio da construção civil. Pensando nisso, a em-presária buscou parceiros que também irão expor seus pro-dutos na casa, fazendo com que o cliente, tenha condições de visualizar na prática, como cada peça ficará naquele am-biente. “Nosso consumidor vai ter a oportunidade de ver realmente como os ambientes ficam antes de comprar o produto ou montar sua casa. A ideia é fazer com que o cliente consiga perceber o produto. E nós da Abraccio buscamos oferecer condições para que os clientes concluam seus projetos. Des-sa forma a gente vai atender o cliente e o profissional. Porque claro, para o profissional é importante que a obra acabe e isso só acontece com ela mobiliada. Geralmente quando o cliente chega nessa etapa ele já quer parar e deixar para depois. Então o que a gente está buscando é uma forma de ajudar o cliente e o profissional a concluir o projeto”, explica Débora.

Daqui pro futuro

E o futuro? Bem, a iniciativa privada e academia concor-dam que as expectativas são as melhores. Segundo Orfila, apesar dos grandes desafios a serem superados, à frente, existem uma infinita gama de possibilidades, uma perspecti-va generosa, que se desenha diante dessa nova geração de arquitetos. “É necessário eliminar o preconceito diante das indefinições profissionais e lembrar-se: as dúvidas, mais do que as certezas, fazem parte do processo de aprendizado. Logo, as perguntas são mais importantes do que as respos-tas. E as perguntas sempre moveram a humanidade”, pontua. Do outro lado, Débora aposta firme no crescimento de Pal-mas, e por isso, sabe que retorno vai vir. “Estamos fazendo um investimento de um valor considerável, porque a gente acredita que o mercado só deve crescer nos próximos anos. E a ideia é acompanhar o mercado da construção civil. Cada vez que uma construtora lança um prédio, são clientes em potenciais que temos ali. Com todos esses prédios que es-tão sendo levantados, a gente olha e enxerga clientes. E os parceiros da Casa concordam com essa visão. Precisamos mostrar pra essas pessoas do que o mercado é capaz”, fi-naliza.

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Designer de cores dá dicaspara ninguém errar na escolha

O quanto a escolha de uma cor pode influenciar no taman-ho do ambiente? Na temperatura? O que deve ser levado em consideração na hora de definir a tinta para um determinado cômodo? Dúvidas e incertezas cercam esta decisão, mas para quem quer mudar a decoração da casa, acrescentar pontos de cores é uma boa saída, e com um resultado que pode sur-preender. De acordo com a designer de cores da Suvinil, Ana Kreutzer, a escolha da tonalidade para preencher os espaços faz toda a diferença. “A combinação de cores é um processo de análise, experimentação e referências que depende não só da person-alidade e do gosto do consumidor, mas também da sensação que se deseja despertar em cada ambiente”, explica. Para quem não sabe por onde começar, a dica é simples: cores claras são mais fáceis de combinar e ótimas opções para contrastar com objetos em cores vibrantes. Já com as cores escuras, o segredo é misturar.

“Uma possibilidade para evitar ambientes pesados é mesclar a intensidade dos tons escuros com tons pasteis, ou até mes-mo neutralizar o espaço e destacar os objetos coloridos com uma cor mais neutra. Em um espaço com objetos de cores vibrantes, o ideal é selecionar cores que sigam uma mesma linha”, exemplifica.E quanto a mistura das tonalidades claras e escuras, segundo a designer não há restrição, mas é preciso pensar na harmonia e escolher tonalidades que tenham o mesmo grau de luminosi-dade, sejam elas escuras ou claras. Seguir esse passo é um dos possíveis caminhos para atingir uma combinação harmônica, independentemente do ambi-ente em que as cores são utilizadas. “Outro ponto importante é levar em conta quais móveis farão parte da composição do ambiente. Os mais claros proporcionam o balanço ideal para o espaço quando as cores das paredes e dos objetos são fortes. Móveis escuros combinam com cores mais claras”, diz.

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Aumentando o espaço

A ideia de ilusão de ótica também pode ser transmitida pela escolha da tonali-dade da tinta. Segundo a designer, a influência da cor na percepção do es-paço de fato existe, porém, esta relação não está atrelada a uma tonalidade es-pecífica e sim ao jogo de intensidades da cor nas diferentes superfícies. “Quando o teto é mais escuro que as paredes e o piso, a sensação é de um pé-direito mais baixo. Esta sensação de ‘achatamento’ do espaço se pronuncia ainda mais se o chão também for mais escuro que as paredes. Usar cor em apenas uma parede do corredor alon-ga o mesmo. Assim como usar uma cor escura na parede de fundo de um es-paço, cria a sensação de amplitude e profundidade”, pontua. Ainda conforme Ana, parede do fun-do e piso com cor amplia lateralmente o espaço. Outra dica valiosa é usar a mesma cor nas portas e nas paredes, criando uma sensação de alargamen-to. E para os mais exagerados, misturar é possível, mas na hora de se jogar na escolha das cores é preciso levar em consideração os objetos, o espaço em si e as proporções de cada cor no am-biente.

Termômetros lá em cima

E no caso de regiões onde as altas temperaturas comandam, as notícias são boas: a escolha da cor pode sim influenciar na temperatura do ambiente. Mas como isso funciona na prática? De acordo com Ana, para ambientes local-izados em locais mais quentes o ideal é optar por cores frias, como os azuis, verdes e violetas. Uma dica é apostar em composições equilibradas que pro-porcionam sensações de frescor.E nos dias mais ensolarados, o ponto de partida para evitar ambientes pesa-dos é escolher cores que possuam o

mesmo grau de luminosidade ou sele-cionar tons neutros e intensos que pos-sam contrastar e compor combinações harmônicas.

Tendências e novidades

E assim como na moda e no mundo do design, no universo das cores as tendências marcam presença e são grandes aliadas na hora de dar um toque especial e demonstrar personal-idade. De acordo com Ana, na Suvinil, as tendências são determinadas a par-tir de estudos comportamentais e estéti-cos, realizados dentro e fora do Brasil. No caso específico da empresa, essas pesquisas apontam as cores que estão em alta a partir do reflexo do comporta-mento das pessoas na sociedade. “Este ano, apontamos três temas fun-damentais e, para cada um deles, foi desenvolvida uma paleta de cores. A cor ícone de 2013, segundo a Suvinil, tem sido o Verde-Limão, por seu caráter mutante (pode ser verde ou amarelo). Além disso, apostamos muito na força da cor verde para este ano, porque ela chega com o conceito de trazer a na-tureza de fora para dentro das residên-cias”, explica. A designer explica que a escolha do verde está ligada a necessidade de trazer vida para dentro de casa. A es-pecialista conta que hoje em dia, uma tendência forte da decoração -- que at-esta o movimento de aproximação com o verde da natureza -- é a utilização de objetos de decoração que são ‘orna-mentos vivos’ (lustres com plantas de verdade dentro, cultivo de pequenos jardins dentro de casa, etc.). “Verdes das mais diferentes tonalidades são cuidadosamente cultivados dentro de casa, em composições mistas que reproduzem paisagens naturais e flor-estas intensas”, diz Ana. #ficaadica

Existe um tipo de cor ideal para cada ambiente? De acordo com Ana, tudo depende do gosto da pessoa que irá habitar o espaço em questão, a localização e o tamanho. Porém, aqui vão algumas dicas da Suvinil, com base no estudo de tendências de cores para 2014 feito pela marca, para cada tipo de ambiente:

Sala de estarPara uma sala de estar com objetos de cores vibrantes e intensas sugerimos uma neutralização do espaço com tonalidades de cinzas, as cores Águia e Cevada são os cinzas da vez. A cor Tico-Tico é também uma boa opção para atingir essa neutralização.Já para ambientes mais ousados, a dica é pintar uma das paredes de cor intensa ou até mesmo o ambiente inteiro com um cinza matizado. O matiz do ano para o cinza é o violeta, este ano representado pela cor Perfume Francês.

CozinhaOs laranjas avermelhados continuam fortes para cozinha este ano, além da cor Fogo proposta em 2012, sugerimos os laranjas rosados da cor Cravina Rosa e Coroa Imperial. Uma tendência emergente para cozinhas são os verdes. A ideia de cores frias na cozinha surge como quebra de antigos paradigmas e revela também novos desejos e significados para as cores neste ambiente. Ao contrário das cores quentes (amarelos, vermelhos e laranjas) que significam o estímulo de apetite, os verdes propõem qualidade de vida, alimentos frescos e saudáveis e em muitos casos cultivados em casa. Vale brincar com as paredes e superfícies dos armários em múltiplas tonalidades com tons como Ecologia, Colmeia, Cheiro-Verde, Capim Seco, Verde Folia.

Quarto infantilOs verdes das mais diversas tonalidades surgem como reproduções de florestas e atmosferas selvagens nos quartos infantis, destaque também para o verde Ecologia que tem caráter mais artificial e lúdico. Os cinzas e chumbos também despontam como os novos neutros de quartos infantis, destaque para as cores Águia, Perfume Francês, Trovoada e Cevada. Pitadas de Verde Limão criam contrastes energizantes nos espaços.

Quarto de casalA cor Aconchego pode ser aplicada em todo o ambiente para uma atmosfera acolhedora e pode ser combinada com uma cor mais quente e intensa na parede da cabeceira da cama. As sugestões para estes contrastes são: Cravina Rosa, Coroa Imperial, Rubi ou Semente de Cacau.

Quarto femininoA cor violeta Suave Lilás combinada com acessórios azuis, laranja e Fúcsia propõe sofisticação, tranquilidade e delicadeza. A tonalidade Agreste também é uma alternativa de cor suave, feminina e neutra.

Quarto masculinoA cor Perfume Francês, cinza de tonalidade violeta, traz sobriedade sem deixar o ambiente monótono. As cores Universo Paralelo e Topo do Mundo são cores fortes na intensidade, porém carregam a calma da essência dos verdes e azuis. Brincar com composições de portas e rodapés também pode ser interessante.

Varanda gourmetPor serem espaços de permanência esporádica e convívio, a alegria das cores vibrantes é uma ótima pedida, principalmente se houver presença de plantas. As cores Fúcsia e Reserva Especial funcionam muito bem com verdes das mais diversas tonalidades.

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Decor com Flores

Flores, plantas e jardins! Invista no verde na horade decorar sua casa

Durante seis meses do ano, o Tocantins e os tocantinens-es precisam conviver com temperaturas que permane-cem com toda insistência na casa dos 40º. Enquanto as estações se dividem em muito sol e muita chuva, poucos imaginam que as plantas e as flores sobrevivem bem as altas temperaturas e por isso, podem e devem fazer parte da decoração da casa das pessoas. Com a ideia de que todo mundo tem direito a um jardim, ou pelo menos a uma planta ou flor para embelezar o am-biente, Patrícia Pontes, parceira da Casa Abraccio e pro-prietária do garden Bella Planta, aposta na praticidade das flores e plantas tropicais quando se pensa no verde aliado ao design de interiores. “As plantas às vezes chamam tanta atenção que deixam a beleza dos móveis em segundo plano, é a primeira coisa que se percebe em qualquer espaço. O verde dá vida, faz toda a diferença na decoração”, diz Patrícia. Segundo a empresária, a ideia de montar o garden nas-ceu justamente da necessidade de ampliar o conceito de que todo mundo pode ter um jardim em casa, mesmo que pequeno. “Quando terminei de construir minha casa decidi fazer um jardim. Ao chegar em uma loja descobri que ex-istiam duas opções: jardineiros baratos e jardineiros para quem tem dinheiro. Nesse momento pensei, porque tem que haver essa distinção? Porque apenas pessoas da elite podem ter acesso a qualidade de vida? A ideia de montar a empresa partiu de um atendimento ruim e do fato de eu acreditar que todo mundo pode ter isso também”, contou. Para ela, um jardim mesmo que pequeno pode fazer toda a diferença. Pensando nesse conceito, o garden Bella Planta oferece espécies de boa qualidade, com preços acessíveis. Quem der uma volta pelo local vai encontrar de tudo para jardim. Palmeiras, grama, arbustos, pedras ornamentais, flores, todo tipo de adubo, pratos, vasos, en-feites de jardim, condicionadores, plantas de sol, de som-bra, bonsais e plantas decorativas. Com os clientes mais variados, além das opções diversi-ficadas, Patrícia tem uma equipe de profissionais super completa para ajudar todo mundo que procura o garden.

Um guia especial sobre o que plantar,como plantar e como manter

um jardim em qualquer lugar

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“Quem geralmente vem nos procurar e que não é profissional, tem dúvidas. O cliente quer saber se a planta dá certo no sol ou na sombra. Por isso, temos uma bióloga que dá consulto-ria para o cliente. E quando ele compra algo entregamos tudo plantado”, pontua.

Como colocar em prática?

Mas com o clima rigoroso do Tocantins, a maior dúvida é: o quão difícil é fugir do trivial quando se pensa no decor com flores? Para Patrícia, esse é um dos motivos que faz a ro-sa-do-deserto, planta que dá flor o ano inteiro e adora sol, ser uma queridinhas dos arquitetos e amantes do design. “Pal-mas é atípica no quesito calor, por isso, quem quer plantar e ter flores aqui precisa ter cuidado. Por conta do clima, a cidade requer mais plantas verdes. Espécies que tem mui-tas flores não conseguem sobreviver por muito tempo, por isso todo mundo adora a ro-sa-do-deserto, ela permanece linda o ano todo”, explica. E ao contrário do que muitos pensam, a lista de flores que deram certo nas altas tempera-turas é sim bem grande. Nela, Patrícia destaca as forrações com flores, camarás, beijinhos -- muito usados nas praças de Palmas, porque resistem ao sol e dão colorido ao jardim -- camarão, antúrios -- planta colori-da e que fica muito tempo com flor -- crótons -- que tem flores coloridas -- e as ráfias -- que gostam de sombra.De acordo com ela, com as devidas modificações, outra plan-ta que tem dado certo no Tocantins são as orquídeas. Ela conta que a espécie é fácil de cuidar e após a conclusão do período de floração que é de 130 dias, basta fazer a po-dação, adubar corretamente e esperar o próximo ano. “As nossas orquídeas duram mais tempo porque elas são climatizadas. São flores que se adaptaram ao clima daqui porque vem de um orquidário em São José do Rio Preto preparadas para suportar as altas temperaturas. Normal-mente o período de floração de uma orquídea é de 90 dias”, conta Patrícia.

Botando a mão na massa

E para quem quer apostar no decor com flores, como sair do plano das ideias e colocar tudo em prática? De acordo com Patrícia, para incorporar as plantas na decoração da casa, a dica é usar vasos. Basta um simples prato embaixo, uma

drenagem bem feita na hora de plantar e pronto! E como as temperaturas do Tocantins são muito fortes, de acordo com ela, as plantas não precisam ficar diretamente no sol. “O sol daqui castiga, então a planta só precisa do contato com a luz da manhã e assim respirar pelo menos um pouquinho”, conta. Outra dica valiosa é não se esquecer da adubação. Patrícia lembra que a maioria das pessoas que têm plantas em vasos costuma lembrar apenas de jogar água, e esquecem-se do adubo, o que acaba matando a planta. “Muitos se dedicam ao regar e com a tempo a planta começa a morrer e você se pergunta o porquê. O problema é que quando você rega e não aduba você tira todo o susbtrato da planta que é a co-mida dela, o alimento. O que acontece é que quando você planta em vasos, eles vêm com furos embaixo e quando você joga água todo o substrato vai embora junto. Por isso a ne-cessidade constante de adubação”, diz.

Em apartamentos

E acompanhando o crescimento vertical na construção civil, o que não faltam são opções pra quem quer o verde também em apar-tamentos. Segundo Patrícia, há uma grande tendência para o jar-dim vertical, em paredes e saca-das. “Pensando nisso, as empre-sas começaram a criar peças

onde você pode colocar diversas plantas em pequenos es-paços. Hoje os acessórios facilitam o trabalho da inserção das plantas dentro dos apartamentos. Há opções variadas tatnto de plantas quanto de acessórios”, afirma.

Do lado de fora

Finalmente, para ambientes externos, a dica de Patrícia, é ex-plorar o verde. De acordo com ela, por convivermos com as altas temperaturas, quanto menos cimento e mais verde em casa e nas ruas, melhor será a qualidade de vida do tocantin-ense. “O jardim em casa é importante. Traz aconchego, deixa o ambiente mais fresco porque o sol reflete menos. Com o jardim, quem absorve o calor é a grama, já o cimento devolve o calor pra você”, explica. Defensora de quintais com jardim, Patrícia acredita que esse ambiente é essencial também para a integração da família. “O quintal reúne todo mundo. É onde a gente tem contato com amigos, filhos, família. No quintal é que a gente faz as nossas festas, as nossas orações”, finaliza.

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Complemento

Ter estilo é viver bem

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Out Living

A definição de Out Living é uma sala ‘fora da casa’ ou uma varanda com diversos usos. O ambiente se faz necessário na nossa região, em ambientes externos integrados aos jardins, espelhos d’água e piscinas, regados a luz natural. Esses ambientes que podem ser abertos propiciando ventilação cruzada. Nos dias muito quentes, fechados e climatizados artificialmente, traz uma flexibilidade que resulta em um ambiente com diversos usos. O ambiente idealizado para a Casa Abraccio 2013, reúne as características que definem o estilo do arquiteto, como tons neutros, materiais naturais, detalhes elegantes, iluminação natural, projeto luminoténico preciso e sempre buscando conforto e bem estar. O conceito foi criar um espaço de convivência moderno, cosmopolita e atemporal.

Thalles Zago

Arquiteto e Urbanista formado em 2005, pela Pontifícia Uni-versidade Católica de Goiás, especialista em Iluminação pela Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro, Master em Arquitetura pelo Instituto de Pós – Graduação de GoiásContato: (63) 3215-7775

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Suíte Casal

A intenção nesse ambiente foi criar um ar jovial e ousado definido pela linha leve do mobiliário e ao mesmo tempo atrair a atenção para a riqueza do dourado. Essa irreverência entre os estilos clássicos e o moderno e as aplicações atuais das cores azul marinho, turquesa, cinza e branco impera no equilíbrio das tendências inspiradas nas referências de Milão e do Brasil, é claro. Irreverência essa que chama a atenção para os objetos de decoração e para o mobiliário, formando um ambiente aconchegante e confortável.

Monica Avelino

Arquiteta e Urbanista, Mestre em Arquitetura e Urbanismo/ UnB, na área de Sustentabil-idade, Paisagem e Ambiente. Atua no mercado Palmense a 21 anosCONTATO: AV. Têotonio Segurado, Ed. Amazonas Center, Sala 201 (63) 3215-1811/ (63) 9978-1812.


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Banheiro Social

O projeto de Banho Social foi construindo mantendo as divisórias de mármore Carrara já existentes no ambiente. A partir dai, nasceu a ideia de um espaço no estilo clássico, todo em mármore, porém utilizando linhas modernas, tanto no desenho da bancada como nos metais e louças. Completando a linha clássica, o papel de parede cinza imita e vem para arrematar o jogo de preto e branco.

Adriane Santana Fleury

Arquiteta e UrbanistaFormada pela PUC-GO em 2006Contatos:(63) 9203.0601 / 8406.7061

mostra 2013 | 45Dhara Iluminação; Fernandes Móveis Planejados; JL Meurer; Marbrasa; Mega Gesso; Vidraçaria Tocantins

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Espaço do Músico

A ideia desse ambiente é criar um espaço despojado que reflita um gosto refinado por música, arte e cultura. A sala de música, além de garantir integração entre ouvir e tocar tem o intuito de tornar o ambiente agradável para receber amigos e socializar. A mistura de estilos e elementos também é um fator determinante na contextualização do projeto que utiliza detalhes como papel de parede grafitado, madeira de demolição e espelhos. E para ressaltar o clima agradável, a transposição do cinza, branco e preto, com toques coloridos faz com que esse ambiente se torne uma referência de espaço sensorial e artístico.

Kanthus Arquitetura

Arquitetas: Maria Lucirês Brito Barros – Formada pela UCGClaudia Brito – Formada pela UFTContatos: (63) 3028-17725


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Pergolado da Família

Esse espaço é feito para a família, um ambiente para repousar, esquecer a correria do dia-a-dia e relaxar. Aqui se busca um lugar descontraído para apreciar o jardim com leveza e renovar as energias. Repleto em detalhes, entre eles, uma iluminação especial e um verde com aromas e beleza.

Elenice Nara Sandri Garcia

Arquiteta, Paisagista e InterioresContatos: (63) 3224.4738/(63)9957.6202


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Cozinha

Um ambiente para viver em diferentes épocas. Esse foi o passo primordial na composição desse espaço. A busca nas lembranças com uma ideia de cozinha dos sonhos, um lugar amplo de casa colonial ou mesmo sertaneja, bem como um delicioso pomar onde as frutas estão ao alcance das mãos levou ao resultado final. Uma cozinha onde nossas lembranças acontecerão e se é possível viver momentos inesquecíveis.

La Frontera Arquitetura

Arquiteto: Eudo Santana é arquite-to urbanista formado pela Univer-sidade Federal do Tocantins. Atua a sete anos no mercado. Trabalha com arquitetura comercial, resi-dencial, lançamentos imobiliários e iluminação. Também já tra-balhou com instalações tem-porárias. E está se especializando em construção sutentável. Contato: 8404-4190

mostra 2013 | 51Dhara Iluminação; Fernandes Móveis Planejados; JL Meurer; Marbrasa; Mega Gesso; Vidraçaria Tocantins

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Quarto da Blogueira

Para a concepção do projeto buscou-se trabalhar um ambiente moderno, versátil, funcional, elegante e despojado com paredes revertidas em papel, cortinas, madeira e espelhos. Foram escolhidos móveis que incorporam um estilo ousado, trazendo, conforto e sofisticação para atender as mulheres modernas, com personalidade, viajadas, fashionistas, que se tornam referência ao ditar tendências em seus blogs. Colaboradores: Casa Bonita; Canal; Fernandes Móveis; Lumilight; Unividros

Luciana Jardim

Arquiteta e design de interiores. Contatos(63) 3602-3200 /(63) 8488-3463 / (63)9238-3463

mostra 2013 | 53

54 | casa abraccio

Sala Home

No Home da Casa Abraccio, a organização do layout, aliada à qualidade do mobiliário e da projeção, são fundamentais para se viver aquela tão cobiçada experiência. A chaise larga, espaçosa e mega confortável, centraliza-se e se torna o grande destaque do ambiente. Compõe por si só o elo que amarra o conforto à tecnologia. Agregados a ela, mesas laterais contemporâneas, com traços simples e urbanos e puffs divertidos e preguiçosos, ótimos para acomodar um convidado a mais. A poltrona, verde-bandeira, brinca com a cor e muda o tom do espaço, deixando-o mais descontraído. Como adornos, os mais incríveis objetos que trazem personalidade e nos faz lembrar a todos que, embora seja um home altamente tecnológico, ainda estamos no nosso lar doce lar.

Dario Almeida é Arquiteto e Urbanista formado pela UFT e s-graduado em de designer de interior e lightdesign pelo IPOG/DF. Oferece inúmeras opções de obras, arquitetura e design de interior residencial e comercial de alto padrão que agradam a todos os gostos e estilos, seus projetos exploram misturas de materiais estimulam o olhar e o toque com diferentes texturas e volumétria. Contato: (63) 8115-6095

Marcio Garcia é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Tocantins, com especialização em Arquitetura de Interiores pela Universidade Cruzeiro do Sul. Atua profissionalmente desde 2007. Mantém escritório em Palmas-TO, desenvolvendo projetos de Arquitetura Residencial, Comercial, Institucional e Interiores. Contato: (63) 8115-6095


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Home Office

O Home Office pensado para a Casa Abraccio agrega à inspiração clássica os conceitos de sofisticação e praticidade. A composição das cores do ambiente com os padrões dos móveis tornam o ambiente aconchegante e intimista. Toda esta composição emoldura a exposição dos móveis Abraccio, que trazem a funcionalidade e harmonia, tornando o ambiente de trabalho propício para o exercício das atividades necessárias ao mesmo.

Patrícia de Sousa Borges Abreu Sader

Formada no curso de decoração IAD São Paulo. Atua na área desde 1980 em Goiânia e em Palmas desde 2006.Contato: 8408-8826

mostra 2013 | 57Colaboradores: Dell Anno, JL Meurer, Complemento, Lumilight.

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Varanda Tentáculo

Este espaço definido como um Estar / Varanda surgiu para ser um ambiente cheio de originalidade e expressão através dos seus componentes de iluminação que se assemelham a tentáculos que percorrem o teto do espaço, criando cenas de luz de acordo com as funções determinadas pelo mobiliário distribuído no mesmo. Tudo com uma pegada de conforto, aconchego e sofisticação necessários a uma varanda que possui uma flexibilidade e interação com o espaço aberto através do partido das cortinas de vidro junto com os painéis de vidro fixo e do sistema de áudio e vídeo causando uma sensação lúdica e agradável aos usuários.

Cristóvão Bisneto

Arquiteto formado pela UFT e especialista em Iluminação pela Universidade Cruzeiro do Sul de São PauloContatos:63 3225 6217 / 63 9202 443363 8417 7051


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Hall EntradaExterno/Interno

O ambiente tem a função de integrar o Hall Entrada Externo/Interno, Halls Inferior/ Superior e Patamar da Escadaria que se comunicam com os demais espaços da casa. A ideia é delimitar e ao mesmo tempo integrar com peças modernas criando um mix equilibrado com cores de base neutra que ganham personalidade com toques de cor.

Raika Gomes

Arquiteta formada pelaFAUAM – SP Especialista em habitabilidade e qualidade de vida Contatos: (63) 8114-0600 (63) 9221-3165/ (63) 9953-2224


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Varanda Gourmet

Aconchegante e charmosa a varanda gourmet foi criada para ser um ambiente de bem-estar, acolhedor, funcional e uma referência para quem deseja dedicar um lugar da casa para degustação e entretenimento com os amigos. O espaço de 30m² permite ousadia com sua geladeira colorida, móveis de design assinado, luminárias escultóricas e até papel de parede para valorizar ainda mais o espaço que é considerado o coração da casa. Com tons neutros, cores vibrantes e terrosas, a decoração abusa de madeiras, vidros e espelhos. O sistema de iluminação faz uso de lâmpadas de LED, que economizam energia e não transmite calor. Sendo um ambiente com personalidade, a proposta é despertar sensações, emoções, estilos de vida e revelar gostos em um mesmo espaço.

D+L Arquitetura

Daniella Torres é Arquiteta Urbanista formada pela Universidade Estadual de Goiás. Trabalha com arquitetura residencial, comercial e interiores. Louise Cortez é Contatos: Daniella Torres(63) 8121-2059Louise Cortez(63) 8427-5649/ (63) 8125-4041


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Sacada Superior

Os móveis estão saindo de casa e estão avançando para as áreas externas da moradia! E o melhor: sem perder a graça, a elegância e a qualidade. Ao contrário, eles estão ficando ainda mais bonitos e eficientes, resistindo às intempéries e ao cuidado sazonal que recebem. Os materiais acompanharam o desejo do design de libertar as varandas, sacadas e demais, de móveis sem personalidade, traço e autonomia. Dessa forma, a mobília ficou bonita, interessante e resistente. Fibras, madeiras tratadas, tecidos especiais, são as matérias primas de sofás, chaises, espreguiçadeiras, mesas, cadeiras e mais uma porção de itens que ambientam desde lounges a salas de jantar para reuniões de família e amigos.Na Casa Abraccio, são duas sacadas. A primeira, próxima ao home, personifica o desejo de conforto contínuo ao que se dá no ambiente interno, aproveitando daquele, ainda, o mix de cores e adornos sempre consoantes. Aqui, bancos, poltronas e mesas laterais dão as caras. Na segunda, que é ligada à suíte máster, mesas e aparadores constroem o ambiente perfeito para um café da manhã sempre ideal para o casal. Nos dois as cores são a efervescência do que há de mais tropical na nova coleção e que também traduz o nosso desejo de que cada dia seja mais feliz!

Marcus Garcia é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Tocantins, com especialização em Arquitetura de Interiores pela Universidade Cruzeiro do Sul. Atua profissionalmente desde 2007. Mantém escritório em Palmas-TO, desenvolvendo projetos de Arquitetura Residencial, Comercial, Institucional e Interiores. Contato: (63) 8115-6095

Dario Almeida é Arquiteto e Urbanista formado pela UFT e s-graduado em de designer de interior e lightdesign pelo IPOG/DF. Oferece inúmeras opções de obras, arquitetura e design de interior residencial e comercial de alto padrão que agradam a todos os gostos e estilos, seus projetos exploram misturas de materiais estimulam o olhar e o toque com diferentes texturas e volumétria. Contato: (63) 8115-6095


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Sala de Estar

Aconchegante e charmosa a varanda gourmet foi criada para ser um ambiente de bem-estar, acolhedor, funcional e uma referência para quem deseja dedicar um lugar da casa para degustação e entretenimento com os amigos. O espaço de 30m² permite ousadia com sua geladeira colorida, móveis de design assinado, luminárias escultóricas e até papel de parede para valorizar ainda mais o espaço que é considerado o coração da casa. Com tons neutros, cores vibrantes e terrosas, a decoração abusa de madeiras, vidros e espelhos. O sistema de iluminação faz uso de lâmpadas de LED, que economizam energia e não transmite calor. Sendo um ambiente com personalidade, a proposta é despertar sensações, emoções, estilos de vida e revelar gostos em um mesmo espaço.

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Daniella Torres é Arquiteta Urbanista formada pela Universidade Estadual de Goiás. Trabalha com arquitetura residencial, comercial e interiores. Louise Cortez é Contatos: Daniella Torres(63) 8121-2059Louise Cortez(63) 8427-5649/ (63) 8125-4041


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Home Cinema e Sala de Jantar

Esse espaço é feito para a família, um ambiente para repousar, esquecer a correria do dia-a-dia e relaxar. Aqui se busca um lugar descontraído para apreciar o jardim com leveza e renovar as energias. Repleto em detalhes, entre eles, uma iluminação especial e um verde com aromas e beleza.

Elenice Nara Sandri Garcia

Arquiteta, Paisagista e InterioresContatos: (63) 3224.4738/(63)9957.6202

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Desejo absoluto

Capim Dourado Shopping 3215 6388

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Desejo absoluto

Capim Dourado Shopping 3215 6388

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Jaciara

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Jaciara Jaciara

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Jaciara

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Jaciara Jaciara

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