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Princípios da educação cristã
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Índia
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Ilhas de Andam
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Nepal
ButãoTim
buKatm
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Bangladesh
Paquistão
Sri Lanka
ChinaAfeganistão
UN
IÕES
IGREJAS M
EMBRO
S PO
PULAÇÃO
Centro-Leste Indiana 2.595
987.901 111.490.349
Nordeste Indiana
218 53.429
44.294.444N
orte-Indiana 468
182.399 849.685.362
Centro-Sul Indiana 255
78.032 68.155.847
Sudeste Indiana 459
133.158 78.166.665
Sudoeste Indiana 238
37.533 35.106.432
Indiana Ocidental 257
124.853 184.034.499
Andamã e N
icobar 1
303 411.404
Leste do Himalaia
12 762
817.000Him
alaia 26
9.349 29.718.000
Maldivas
0 0
428.000TOTAL
4.529 1.607.719 1.402.308.000
DIV
ISÃO SU
L-ASIÁTICA
PR
OJE
TOS
1 Igreja em
Amritsar, estado de Punjab.
2 Segunda fase de um
prédio escolar na Faculdade Adventista de Roorkee, estado de U
ttarakhand.3
Dormitório no Colégio Adventista
de Varanasi, estado de Uttar Pradesh.
4 Igreja em
Ranchi, estado de Jharkhand.5
Prédio escolar na Universidade
Adventista Spicer, Aundh, Pune, estado de M
aharashtra.6
Duas salas de aula na Escola Adventista de Inglês em
Azam N
agar, estado de Karnataka.
7 Dorm
itório para rapazes no Colégio Adventista Garm
ar, em Rajanagaram
, estado de Andhra Pradesh.
8 Cinco salas de aula na Faculdade Adventista Flaiz, em
Rustumbada,
estado de Andhra Pradesh.9
Novos edifícios para as igrejas do centro
de Kannada e de Savanagar Tamil,
no estado de Karnataka.10
Dormitórios para rapazes no Colégio
Mem
orial E.D. Thomas, em
Thanjavur, estado de Tam
il Nadu.
11 Laboratórios e biblioteca no Colégio Adventista Thirum
ala, em
Thiruvananthapuram, estado de Kerala.
41784 – Lição dos Jovens 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.13/7/2020 8:23
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88 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 89
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: ÊXODO 25 :1-9
L I Ç Ã O 1 0 28 DE NOVEMBRO A 4 DE DEZEMBRO
A ESCOLA DO SANTUÁRIO
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO,28 DE NOVEMBRO
Teologia fundamentalmbora o sábado e a segunda vinda de Cristo sejam doutrinas fundamentais para a Igre-ja Adventista do Sétimo Dia, existem outras
denominações cristãs que também as sustentam.O que torna o adventismo singular em sua contri-
buição teológica é a doutrina bíblica do santuário. Ela é o alicerce da nossa teologia. Mesmo sendo atacada por muitos, quando ela é compreendida corretamente percebe-se que é uma doutrina solidamente bíblica, eque retrata em tons vibrantes a beleza do relaciona-mento de Deus com Seu povo.
Geralmente vemos o santuário do Antigo Testamen-to, com seus rituais e cerimônias, como um método utilizado por Deus para ensinar o plano da salvação por meio de Cristo.
Na lição desta semana, descobriremos que o verda-deiro santuário foi estabelecido muito antes do plano de salvação. Também vamos explorar sua importância para a educação cristã.
AÇÃO ◊ DOMINGO,29 DE NOVEMBRO
opie Êxodo 25:1-9 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou
fazer um esboço do texto.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA ,30 DE NOVEMBRO
Habitareino meio deles
santuário que Moisés foi instruído a cons-truir era uma obra inclusiva. Sua construçãodeveria contar com a contribuição generosa
de todos. As ofertas dos israelitas deveriam ser espon-
E
C
O
jbQzcF
88 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 89
MÃOS À BÍBLIA
1. O que a história de
Daniel 3 nos ensina
sobre a importância da
verdadeira adoração?
Assinale a alternativa
correta:
A. ( ) Vale a pena adorar
verdadeiramente Aquele
que é digno de adoração.
B. ( ) Se não houver
riscos pessoais, a adoração
deve ser oferecida
parcialmente.
A adoração se tornará
central às questões dos
últimos dias, antes da
segunda vinda de Cristo.
A educação cristã inclui
a adoração: o que ela é,
como adoramos e a quem
adoramos.
T E X T O - C H AV E LE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: ÊXODO 25 :1-9
L I Ç Ã O 1 0 28 DE NOVEMBRO A 4 DE DEZEMBRO
A ESCOLA DO SANTUÁRIO
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO, 28 DE NOVEMBRO
Teologia fundamentalmbora o sábado e a segunda vinda de Cristo sejam doutrinas fundamentais para a Igre-ja Adventista do Sétimo Dia, existem outras
denominações cristãs que também as sustentam.O que torna o adventismo singular em sua contri-
buição teológica é a doutrina bíblica do santuário. Ela é o alicerce da nossa teologia. Mesmo sendo atacada por muitos, quando ela é compreendida corretamente percebe-se que é uma doutrina solidamente bíblica, e que retrata em tons vibrantes a beleza do relaciona-mento de Deus com Seu povo.
Geralmente vemos o santuário do Antigo Testamen-to, com seus rituais e cerimônias, como um método utilizado por Deus para ensinar o plano da salvação por meio de Cristo.
Na lição desta semana, descobriremos que o verda-deiro santuário foi estabelecido muito antes do plano de salvação. Também vamos explorar sua importância para a educação cristã.
AÇÃO ◊ DOMINGO, 29 DE NOVEMBRO
opie Êxodo 25:1-9 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou
fazer um esboço do texto.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 30 DE NOVEMBRO
Habitarei no meio deles
santuário que Moisés foi instruído a cons-truir era uma obra inclusiva. Sua construção deveria contar com a contribuição generosa
de todos. As ofertas dos israelitas deveriam ser espon-
E
C
O
MÃOS À OBRA √ Volte ao texto que você
copiou (Êx 25:1-9) e estude
a passagem. √ Faça um círculo em
torno das palavras/frases/
ideias repetidas √ Sublinhe palavras/
frases que você achou
importantes
41784 – Lição dos Jovens 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.13/7/2020 9:53
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90 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 91
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tâneas. Deus não precisava delas, mas os beneficiários do projeto deveriam ser levados a contribuir de coração.
A estrutura do santuário e de seus compartimentos deveriam ser funcionais e esteticamente atrativos, uma combinação do prático e do artístico. Havia um pro-pósito central na construção do santuário terrestre: “E farão um santuário para Mim, e Eu habitarei no meio deles. Façam tudo como Eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio” (Êx 25:8, 9).
“E farão um santuário” – Uma das primeiras observa-ções a respeito do santuário que salta aos olhos é que sua construção foi entregue a seres humanos falíveis. Deus não construiu Seu santuário terrestre. Ele pediu que seres humanos o fizessem. Obviamente, a razão para isso não é que Deus não fosse capaz de construir um santuário; afinal, Ele deu instruções explícitas como tudo deveria ser feito. Deus desejava que o povo se envolvesse. Porque o esforço humano unido ao poder divino sempre resulta em bênçãos para o adorador.
“E Eu habitarei” – Deus foi o idealizador desse gran-de projeto, não os israelitas. Ele designou Moisés como responsável pela sua execução. Deus desejava habitar entre Seu povo. O Criador deseja estar entre Seus filhos mais do que nós mesmos O desejamos!
A Criação aconteceu porque Deus desejou que exis-tíssemos. Quando Adão e Eva desobedeceram e se esconderam, foi Deus quem tomou a iniciativa de pro-curá-los (Gn 3:8). Nas parábolas de Lucas 15, o Pai celestial é retratado como procurando a ovelha des-garrada; varrendo a casa para encontrar a moeda per-dida; e ansiando pela volta do filho pródigo. A lição preciosa que o santuário nos ensina sobre educação cristã é que o Céu faz tudo o que pode para nos salvar.
Conforme o modelo – Deus providenciou a planta ar-quitetônica do santuário, “o modelo do tabernáculo e de cada utensílio” (Êx 25:9). O santuário construído por Moisés no deserto era o “tipo”, modelo ou figura, do santuário original no Céu. O santuário terrestre serviu para os israelitas como um método didático divino educando-os para a salvação.
90 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 91
Anotações:
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√ Desenhe setas ligando
palavras/frases a outras
palavras/frases que
estejam associadas ou
relacionadas √ Escolha um verso
favorito do texto-
chave desta semana.
Escreva-o para ajudar na
memorização.
MÃOS À BÍBLIA
2. Leia Salmo 78:1-17.
Qual é sua mensagem
essencial?
Os salmos são basicamente
poemas, letras para
músicas. A palavra hebraica
para salmos, Tehillîm,
significa “cânticos de
louvor”. E quando cantamos
louvores a Deus estamos
adorando o Senhor. A
questão nesse texto é
que a educação de Israel
incluía ensinar aos filhos as
histórias sobre o trato do
Senhor para com a nação
eleita.
3. Leia Salmo 78:6-17.
Qual era o objetivo final
dessa educação?
tâneas. Deus não precisava delas, mas os beneficiários do projeto deveriam ser levados a contribuir de coração.
A estrutura do santuário e de seus compartimentos deveriam ser funcionais e esteticamente atrativos, uma combinação do prático e do artístico. Havia um pro-pósito central na construção do santuário terrestre: “E farão um santuário para Mim, e Eu habitarei no meio deles. Façam tudo como Eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio” (Êx 25:8, 9).
“E farão um santuário” – Uma das primeiras observa-ções a respeito do santuário que salta aos olhos é que sua construção foi entregue a seres humanos falíveis. Deus não construiu Seu santuário terrestre. Ele pediu que seres humanos o fizessem. Obviamente, a razão para isso não é que Deus não fosse capaz de construir um santuário; afinal, Ele deu instruções explícitas como tudo deveria ser feito. Deus desejava que o povo se envolvesse. Porque o esforço humano unido ao poder divino sempre resulta em bênçãos para o adorador.
“E Eu habitarei” – Deus foi o idealizador desse gran-de projeto, não os israelitas. Ele designou Moisés como responsável pela sua execução. Deus desejava habitar entre Seu povo. O Criador deseja estar entre Seus filhos mais do que nós mesmos O desejamos!
A Criação aconteceu porque Deus desejou que exis-tíssemos. Quando Adão e Eva desobedeceram e se esconderam, foi Deus quem tomou a iniciativa de pro-curá-los (Gn 3:8). Nas parábolas de Lucas 15, o Pai celestial é retratado como procurando a ovelha des-garrada; varrendo a casa para encontrar a moeda per-dida; e ansiando pela volta do filho pródigo. A lição preciosa que o santuário nos ensina sobre educação cristã é que o Céu faz tudo o que pode para nos salvar.
Conforme o modelo – Deus providenciou a planta ar-quitetônica do santuário, “o modelo do tabernáculo e de cada utensílio” (Êx 25:9). O santuário construído por Moisés no deserto era o “tipo”, modelo ou figura, do santuário original no Céu. O santuário terrestre serviu para os israelitas como um método didático divino educando-os para a salvação.
41784 – Lição dos Jovens 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.13/7/2020 9:53
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92 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 93
MÃOS À BÍBLIA
4. Leia João 4:7-26. O que
Jesus disse à mulher
samaritana acerca da
adoração? Na verdade,
como eles entraram no
assunto da adoração?
Embora a mulher tivesse
tentado mudar de assunto
ao falar sobre adoração,
Jesus usou a tática dela
para apresentar algumas
verdades profundas sobre
adoração e o que esta
envolve. A verdadeira
adoração ao Senhor deve
ser “em espírito”, isto é,
deve vir do amor a Deus, da
experiência de conhecê-Lo
pessoalmente.
“A religião que vem de
Deus é a única que leva
a Ele. Para O servirmos
devidamente, é necessário
nascermos do Espírito
divino. Isso purificará
o coração e renovará a
mente, dando-nos nova
capacidade para conhecer
e amar a Deus. Também
nos comunicará obediência
voluntária a todas as Suas
ordens. Esse é o verdadeiro
culto. É o fruto da atuação
do Espírito Santo” (Ellen G.
White, O Desejado de Todas
as Nações, p. 189).
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 1 O DE DEZEMBRO
Ordenado por Deus santuário terrestre construído pelos israe-litas, sob a supervisão de Moisés, não foi feito como favor a um Deus que não tinha
onde morar. “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da Terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas” (At 17:24). Ele era apenas uma réplica em miniatura do templo celestial, a verdadeira Casa de Deus. Essa é a ideia que o livro de Hebreus quer enfatizar: “Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; Ele entrou nos Céus, para agora Se apresentar diante de Deus em nosso favor” (Hb 9:24).
O corpo como templo – Quando Jesus falou a respeito da Sua ressurreição, Ele Se referiu ao Seu próprio corpo como templo ou santuário. A Bíblia também se refere ao nosso corpo como santuário de Deus. O apóstolo Paulo, escrevendo aos membros da igreja de Corinto, disse: “Acaso não sabem que o corpo de vocês é san-tuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” (1Co 6:19).
O Jardim do Éden – No texto bíblico original do An-tigo Testamento podemos ver uma relação entre Gê-nesis 2, que menciona Deus “plantando” o Jardim do Éden, lar de Adão e Eva e local de adoração ao Criador, e Êxodo 25:8, em que Deus ordenou que construíssem um santuário para que Ele tivesse um local sagrado para “habitar” ou “plantar-Se” entre Seu povo.
O santuário no tempo – O santuário e o sábado têm paralelos significativos. O santuário está presente na Criação no Jardim do Éden, e o sábado na con-clusão da história da Criação. O sábado faz referên-cia à Criação e ao santuário. A Bíblia diz: “Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom. […] E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou”
O
(Gn 1:31-2:3, NAA). Após concluírem a construção do santuário terrestre, lemos no livro de Êxodo que: “Moisés viu toda a obra, e eles a haviam feito con-forme o Senhor havia ordenado. Então Moisés os abençoou” (Êx 39:43, A21). Observe os paralelos: viu/viu, feito/feito, muito bom/conforme o Senhor havia ordenado, abençoou/abençoou.
Santuário e educação – Durante a peregrinação do povo de Israel pelo deserto, Deus desejou revelar a ele Seu padrão de caráter. Ele desceu envolto em uma nuvem e passou diante de Moisés dizendo: “Senhor, Senhor, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o Seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. Contudo, não deixa de punir o culpado” (Êx 34:6, 7). O santuário terrestre devia servir para apresentar aos israelitas o ideal divino a ser alcan-çado. “O tabernáculo, com seus sacrifícios, deveria ainda ensinar outra lição: a do perdão do pecado e do poder da obediência para a vida, mediante o Sal-vador” (Ellen G. White, Educação, p. 36).
O esplendor exigido da própria edificação também era uma lição a ser aprendida. Deus chamou Bezalel e Aoliabe e os transformou em artesãos do santuário. Ele capacitou pessoas para realizar uma obra impres-sionante e bela para Ele (Êx 31:3, 6).
CONEXÃO ◊ QUARTA , 2 DE DEZEMBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Êx 25:1-9) da lição desta semana:
Atos 17:24-281 Coríntios 6:19, 20João 1:1-5, 14
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com o santuário?
D
92 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 93
MÃOS À BÍBLIA
5. Leia 1 Crônicas 16:1-
36. O que aprendemos
com essa cena sobre
adoração?
6. Leia 1 Crônicas 16:29.
O que significa
a “beleza da Sua
santidade”?
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 1 O DE DEZEMBRO
Ordenado por Deus santuário terrestre construído pelos israe-litas, sob a supervisão de Moisés, não foi feito como favor a um Deus que não tinha
onde morar. “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da Terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas” (At 17:24). Ele era apenas uma réplica em miniatura do templo celestial, a verdadeira Casa de Deus. Essa é a ideia que o livro de Hebreus quer enfatizar: “Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; Ele entrou nos Céus, para agora Se apresentar diante de Deus em nosso favor” (Hb 9:24).
O corpo como templo – Quando Jesus falou a respeito da Sua ressurreição, Ele Se referiu ao Seu próprio corpo como templo ou santuário. A Bíblia também se refere ao nosso corpo como santuário de Deus. O apóstolo Paulo, escrevendo aos membros da igreja de Corinto, disse: “Acaso não sabem que o corpo de vocês é san-tuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” (1Co 6:19).
O Jardim do Éden – No texto bíblico original do An-tigo Testamento podemos ver uma relação entre Gê-nesis 2, que menciona Deus “plantando” o Jardim do Éden, lar de Adão e Eva e local de adoração ao Criador, e Êxodo 25:8, em que Deus ordenou que construíssem um santuário para que Ele tivesse um local sagrado para “habitar” ou “plantar-Se” entre Seu povo.
O santuário no tempo – O santuário e o sábado têm paralelos significativos. O santuário está presente na Criação no Jardim do Éden, e o sábado na con-clusão da história da Criação. O sábado faz referên-cia à Criação e ao santuário. A Bíblia diz: “Deus viu tudo o que havia feito, e eis que era muito bom. […] E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou”
O
(Gn 1:31-2:3, NAA). Após concluírem a construção do santuário terrestre, lemos no livro de Êxodo que: “Moisés viu toda a obra, e eles a haviam feito con-forme o Senhor havia ordenado. Então Moisés os abençoou” (Êx 39:43, A21). Observe os paralelos: viu/viu, feito/feito, muito bom/conforme o Senhor havia ordenado, abençoou/abençoou.
Santuário e educação – Durante a peregrinação do povo de Israel pelo deserto, Deus desejou revelar a ele Seu padrão de caráter. Ele desceu envolto em uma nuvem e passou diante de Moisés dizendo: “Senhor, Senhor, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o Seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. Contudo, não deixa de punir o culpado” (Êx 34:6, 7). O santuário terrestre devia servir para apresentar aos israelitas o ideal divino a ser alcan-çado. “O tabernáculo, com seus sacrifícios, deveria ainda ensinar outra lição: a do perdão do pecado e do poder da obediência para a vida, mediante o Sal-vador” (Ellen G. White, Educação, p. 36).
O esplendor exigido da própria edificação também era uma lição a ser aprendida. Deus chamou Bezalel e Aoliabe e os transformou em artesãos do santuário. Ele capacitou pessoas para realizar uma obra impres-sionante e bela para Ele (Êx 31:3, 6).
CONEXÃO ◊ QUARTA , 2 DE DEZEMBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Êx 25:1-9) da lição desta semana:
Atos 17:24-281 Coríntios 6:19, 20João 1:1-5, 14
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com o santuário?
D
PENSE NISTO √ Observando o texto
bíblico que você copiou e
marcou, que ideia principal
você destacaria? √ Quais perguntas surgem
em sua mente? √ Como você enxerga
no santuário o perdão do
pecado e o poder para a
vida?
41784 – Lição dos Jovens 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.13/7/2020 9:53
P4
94 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 95
MÃOS À BÍBLIA
7. Leia Marcos 7:1-13. Qual
princípio encontrado
nos versos 7 a 9 poderia
ser aplicado hoje no
contexto da educação
cristã e do perigo dos
falsos ensinos?
Muitas ideias importantes
e intelectuais do mundo
de hoje estão baseadas
em uma visão naturalista
da realidade. Podemos ser
tentados a adorar ideias
postuladas, teorizadas
e colocadas em prática.
Também podemos idolatrar
as mentes brilhantes
dos filósofos, cientistas
e matemáticos que
registraram essas ideias.
O problema é que muitas
vezes essas ideias podem
entrar em conflito com as
Escrituras.
PENSE NISTO √ Como o fato de Jesus
ter compartilhado da
experiência humana
ajuda você em seu
relacionamento com Deus? √ O que Êxodo 25:1-9
revela sobre Jesus?
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 3 DE DEZEMBRO
Deus conoscoesus é o cumprimento de tudo o que Deus ensinou por meio do santuário terrestre. “‘Ele será chamado pelo nome de Emanuel
[…]: Deus conosco’ (Mt 1:23). O brilho do ‘conheci-mento da glória de Deus’ é visto ‘na face de Cristo’ (2Co 4:6). Desde os dias da eternidade, o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai. Era ‘a imagem de Deus’ (v. 4), a imagem de Sua grandeza e majestade, ‘o res-plendor da glória’ divina (Hb 1:3). Foi para manifestar essa glória que Ele veio ao mundo. Veio à Terra obs-curecida pelo pecado para revelar a luz do amor de Deus, para ser ‘Deus conosco’. Portanto, a Seu respei-to foi profetizado: ‘E Lhe chamará Emanuel’” (Is 7:14; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19).
Desde o início da criação, o propósito divino foi ser Um com Seu povo. Tudo que foi criado – céus, mon-tanhas, flores e rios –, revela o grande amor que Deus tem por nós. Embora o pecado tenha tentado apagar a obra perfeita do Criador, a natureza ainda mantém belos traços do Seu amor. Mesmo que as rosas tenham espinhos, elas ainda exalam seu perfume.
Com a entrada do pecado, a semente do egoísmo foi plantada pelo inimigo no coração humano. O ob-jetivo do santuário terrestre era desviar os olhos do povo para o Cordeiro de Deus. Embora os rituais e sacrifícios realizados no santuário tivessem o pro-pósito de reconciliar o pecador com Deus perdoando seus pecados, era a fé no Messias vindouro que dava sentido a tudo. Por isso, João Batista disse de Jesus: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29).
O Eu Sou não apenas Se tornou Um de nós, mas também montou Sua tenda entre nós (Jo 1:14). Ele viveu entre a humanidade pecadora para sentir nos-sa experiência. Ele Se tornou semelhante a nós, para que, por meio de Seu sacrifício, nos tornássemos se-melhantes a Ele. Quando o grande plano de redenção estiver concluído, o pecado tiver sido erradicado e nosso planeta restaurado, os salvos desfrutarão da
J
majestosa presença do Criador: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele vive-rá. Eles serão os Seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21:3). Amém!
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 4 DE DEZEMBRO
Modelo do celestiala construção do santuário como a morada de Deus, Moisés foi instruído a fazer tudo conforme o modelo daquele que está no
Céu. Deus o chamou ao monte e revelou-lhe as coisas celestiais; e o tabernáculo, com tudo que estava nele, foi feito à semelhança delas. […]
“Grandes foram a honra e o privilégio concedidos a Israel na edificação do santuário; e grande também foi a responsabilidade. Uma estrutura de extraordi-nário esplendor, exigindo para sua construção os mais caros materiais e as maiores aptidões artísticas, devia ser construída no deserto por um povo recém-liberto da escravidão. Parecia uma tarefa impossível. Mas Aquele que havia entregado o plano da construção empenhou-Se em cooperar com os construtores. […]
“A educação dos israelitas incluía todos os seus há-bitos de vida. Tudo que dizia respeito a seu bem-estar foi objeto da solicitude divina e constituiu assunto da divina legislação. Mesmo na provisão de seu alimento, Deus procurou seu maior benefício. O maná com que Ele os alimentava no deserto era para promover força física, mental e moral. Embora muitos deles se rebe-lassem contra as restrições em seu regime alimentar e desejassem voltar aos dias em que, como diziam, ‘nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade’ (Êx 16:3), a sabedoria da escolha de Deus foi-lhes mostrada de maneira que não poderiam contradizê-la. Apesar das dificuldades de sua vida no deserto, não havia uma única pessoa subnutrida em qualquer de suas tribos. […].
“Nas leis confiadas a Israel, foi dada clara instrução com respeito à educação. A Moisés, no Sinai, Deus tinha Se revelado como ‘compassivo e misericordioso,
“N
94 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 95
PENSE NISTO √ Depois do estudo desta
semana, quais aplicações
você pode fazer em sua
vida? √ Quais lições extraídas
do estudo do santuário
você poderia adotar em sua
família, trabalho e igreja?
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 3 DE DEZEMBRO
Deus conoscoesus é o cumprimento de tudo o que Deus ensinou por meio do santuário terrestre. “‘Ele será chamado pelo nome de Emanuel
[…]: Deus conosco’ (Mt 1:23). O brilho do ‘conheci-mento da glória de Deus’ é visto ‘na face de Cristo’ (2Co 4:6). Desde os dias da eternidade, o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai. Era ‘a imagem de Deus’ (v. 4), a imagem de Sua grandeza e majestade, ‘o res-plendor da glória’ divina (Hb 1:3). Foi para manifestar essa glória que Ele veio ao mundo. Veio à Terra obs-curecida pelo pecado para revelar a luz do amor de Deus, para ser ‘Deus conosco’. Portanto, a Seu respei-to foi profetizado: ‘E Lhe chamará Emanuel’” (Is 7:14; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19).
Desde o início da criação, o propósito divino foi ser Um com Seu povo. Tudo que foi criado – céus, mon-tanhas, flores e rios –, revela o grande amor que Deus tem por nós. Embora o pecado tenha tentado apagar a obra perfeita do Criador, a natureza ainda mantém belos traços do Seu amor. Mesmo que as rosas tenham espinhos, elas ainda exalam seu perfume.
Com a entrada do pecado, a semente do egoísmo foi plantada pelo inimigo no coração humano. O ob-jetivo do santuário terrestre era desviar os olhos do povo para o Cordeiro de Deus. Embora os rituais e sacrifícios realizados no santuário tivessem o pro-pósito de reconciliar o pecador com Deus perdoando seus pecados, era a fé no Messias vindouro que dava sentido a tudo. Por isso, João Batista disse de Jesus: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29).
O Eu Sou não apenas Se tornou Um de nós, mas também montou Sua tenda entre nós (Jo 1:14). Ele viveu entre a humanidade pecadora para sentir nos-sa experiência. Ele Se tornou semelhante a nós, para que, por meio de Seu sacrifício, nos tornássemos se-melhantes a Ele. Quando o grande plano de redenção estiver concluído, o pecado tiver sido erradicado e nosso planeta restaurado, os salvos desfrutarão da
J
majestosa presença do Criador: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele vive-rá. Eles serão os Seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21:3). Amém!
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 4 DE DEZEMBRO
Modelo do celestiala construção do santuário como a morada de Deus, Moisés foi instruído a fazer tudo conforme o modelo daquele que está no
Céu. Deus o chamou ao monte e revelou-lhe as coisas celestiais; e o tabernáculo, com tudo que estava nele, foi feito à semelhança delas. […]
“Grandes foram a honra e o privilégio concedidos a Israel na edificação do santuário; e grande também foi a responsabilidade. Uma estrutura de extraordi-nário esplendor, exigindo para sua construção os mais caros materiais e as maiores aptidões artísticas, devia ser construída no deserto por um povo recém-liberto da escravidão. Parecia uma tarefa impossível. Mas Aquele que havia entregado o plano da construção empenhou-Se em cooperar com os construtores. […]
“A educação dos israelitas incluía todos os seus há-bitos de vida. Tudo que dizia respeito a seu bem-estar foi objeto da solicitude divina e constituiu assunto da divina legislação. Mesmo na provisão de seu alimento, Deus procurou seu maior benefício. O maná com que Ele os alimentava no deserto era para promover força física, mental e moral. Embora muitos deles se rebe-lassem contra as restrições em seu regime alimentar e desejassem voltar aos dias em que, como diziam, ‘nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade’ (Êx 16:3), a sabedoria da escolha de Deus foi-lhes mostrada de maneira que não poderiam contradizê-la. Apesar das dificuldades de sua vida no deserto, não havia uma única pessoa subnutrida em qualquer de suas tribos. […].
“Nas leis confiadas a Israel, foi dada clara instrução com respeito à educação. A Moisés, no Sinai, Deus tinha Se revelado como ‘compassivo e misericordioso,
“N
√ Você passou a ver Jesus
sob nova perspectiva
depois desta lição?
41784 – Lição dos Jovens 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.13/7/2020 9:53
P4
96 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 97
T E X T O - C H AV E LE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: 2 RE IS 4 :38-44
L I Ç Ã O 1 1 5 A 11 DE DEZEMBRO
AS ESCOLAS DOS PROFETAS
DISCUSSÃO
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extraiu desta lição,
por exemplo: descobertas,
observações, dúvidas e
pontos principais.
Perguntas sugestivas para
ser discutidas: √ De que maneira nossas
doutrinas bíblicas estão
ligadas ao santuário? √ Como você explicaria
Êxodo 25:1-9 a um amigo
que não é adventista? √ Quais são os desafios
para se entender e aceitar a
doutrina do santuário? √ O que as cerimônias
e rituais do santuário
terrestre revelavam a
respeito de Jesus? √ Por que o sumo
sacerdócio de Cristo
no santuário celestial é
superior ao do santuário
terrestre? √ O que você aprendeu
nesta semana a respeito do
plano da salvação?
paciente, cheio de amor e de fidelidade’ (Êx 34:6). Os pais e mães em Israel deviam ensinar a seus filhos esses princípios, incorporados em Sua lei. […]
“A verdadeira educação não consiste em forçar a instrução a uma mente despreparada e não recep-tiva. As faculdades mentais e o interesse devem ser despertados. O método divino de ensinar levava esses fatores em consideração. Aquele que criou a mente e estabeleceu suas leis fez provisões para seu de-senvolvimento de acordo com essas leis. No lar e no santuário, mediante as coisas da natureza e da arte, no trabalho e nas festas, na construção sagrada e nas pedras memoriais, por meio de métodos, ritos e inú-meros símbolos, Deus transmitiu a Israel lições que ilustravam Seus princípios e preservavam a memória de Suas maravilhosas obras. Então, quando surgiam perguntas, a instrução que era dada impressionava a mente e o coração.
“Nas providências para a educação do povo esco-lhido manifestava-se o fato de que a vida centralizada em Deus é completa. Ele provê meios para satisfazer todas as necessidades que implantou. Procura desen-volver cada habilidade transmitida” (Ellen G. White, Educação, p. 35-41).