Upload
hadang
View
217
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Proposta de Plano de ação para o Colégio Estadual Barão do Rio Branco
2016-2019
Direção: Josiane Cristine Bianchessi Bucalão
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental e Médio.
Endereço: Rua 05 de Julho, 1280, Centro. CEP: 85950-000.
Telefone: (44) 3649-5315 e 3649-6208
E-mail: [email protected] e [email protected]
Site: WWW.potriobranco.seed.pr.gov.br
Município: Palotina /PR Dependência Administrativa: Estadual NRE: Toledo
Autorização de Funcionamento do estabelecimento: Dec. 4939/1978 DOE 16/05/1978
Reconhecimento do estabelecimento: Res. 3753/1983 DOE 28/11/1983 Reconhecimento
do Curso de Ensino Fundamental: Res. 3753/1983 DOE 28/11/1983 Renovação de
Reconhecimento de Curso Ensino Fundamental: Res. 905/14 DOE 24/03/2014.
Reconhecimento de Curso de Ensino Médio: Res. 1013/2001 DOE 18/05/2001 Renovação
de Reconhecimento de Ensino Médio: Res. 6599/12 DOE 20/11/12 Autorização de
Funcionamento da Sala de Recursos: Res. 5976/2006 DOE 31/01/2007 Renovação de
Autorização de Funcionamento da Sala de Recursos: Res. 350/2010 DOE 26/03/2010
Entidade Mantenedora: SEED – Secretaria de Estado da Educação. Localização do
Colégio: Zona Urbana
O Colégio Estadual Barão do Rio Branco foi fundado em 29/03/1962, pelo Decreto nº 7457,
com o nome de Grupo Escolar Barão do Rio Branco, atendendo alunos de 1ª/4ª séries. Em
12 de maio de 1978, passou a fazer parte do Complexo Escolar Dom Pedro II com o nome
de Escola Estadual Barão do Rio Branco – Ensino de Primeiro Grau Regular através do
Decreto nº 4939 -D.O.E. 16/05/78. Em 1979 conforme a Resolução nº 254/78 passou a
atender alunos de pré-escola. Neste mesmo ano, pela Deliberação nº 025/75 foi
implantado a Educação Especial D.M. (30/04/79) e no ano seguinte a Educação Especial
D.A. (25/03/80). A partir de 09/10/80, pelo Decreto 3037, foi implantado gradativamente o
atendimento para alunos de 5ª/8ª séries. O Reconhecimento do Curso deu-se pela
Resolução Nº 3753/83- D.O.E. Pelo Decreto 5729/82, a escola passou a atender alunos do
curso Supletivo que teve início no ano de 1982 e foi extinto em julho de 1989. Através da
Resolução nº 749/98 de 18/03/98 é autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau
regular (Educação Geral) com implantação gradativa, o Estabelecimento passa a
denominar-se Colégio Estadual Barão do Rio Branco - Ensino de 1º e 2º Grau, pelo
Parecer nº 200/98. Com a Deliberação nº 003/98-CEE e a Resolução nº 3120/98 da SEED
passou a denominar-se Colégio Estadual Barão do Rio Branco- Ensino Fundamental e
Médio. Cessa definitivamente o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série em 1º de Julho de
2001 pelo Decreto nº 4939/78 e Parecer nº 2634/01 considerando a Municipalização e
transferindo alunos para a Escola Municipal Luz do Saber. O Colégio organizou-se
juntamente com o processo histórico do desenvolvimento do município, bem como as
Diretrizes Curriculares das Leis da Educação Brasileira, a Lei nº 4024/61, a Lei nº 5692/71
e agora regulamentado pela LDB nº 9394/96. Em 1997 iniciam-se as plenárias e
discussões em torno da reforma de ensino, a LDB nº 9394/96 de 20/12/96. Em 1998
intensificam-se os estudos da LDB e documentos base do MEC para viabilizar a proposta
do novo Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, que se constitui no
aprofundamento do Ensino Fundamental nos componentes das disciplinas da Base
Nacional Comum e, Parte Diversificada que deverá enriquecer esta e dar a Identidade de
cada escola. Os professores, equipe técnico-pedagógica participam ativamente da
construção coletiva da proposta do novo Ensino Médio com a implantação gradativa,
iniciando com a 1ª série em 1999. Nesta etapa final, os documentos que norteiam a
proposta, são: o Parecer nº 15/98 de 01/06/98 do CEB-CNE, a Resolução nº 03 de
26/06/98-CEB, os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta Pedagógica do Ensino
Médio – do Comitê Regional do Currículo – NRE de Toledo. No dia 06/02/2006 o
Presidente da República sancionou a Lei nº 11.274 que regulamenta o Ensino
Fundamental de nove anos com o objetivo de assegurar a todas as crianças, um tempo
maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma
aprendizagem com mais qualidade. As legislações pertinentes ao tema são: Lei Nº
11274/2006, PL 144/2005, Lei 11.114/2005, Parecer CNE/CEB Nº 6/2005, Resolução
CNE/CEB Nº 3/2005, Parecer CNE/CEB Nº 18/2005. O CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO- CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, através da RESOLUÇÃO Nº 3, DE 3 DE
AGOSTO DE 2005, define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental
para nove anos. A partir do ano de 2012, para cumprir as legislações vigentes, passou a
atender com o Ensino Fundamental de 9 anos - Anos finais - Faixa etária de 11 a 14 anos
de idade e com duração de 4 anos ( 6º ano, 7º ano, 8º ano e 9º ano). O Colégio prima pela
excelência na educação. Dessa forma, além do horário normal de aula, atende: Sala de
Apoio e Sala de Recursos.
2. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA
Modalidades de Ensino
Esta instituição de ensino atende duas etapas da Educação Básica: Ensino Fundamental II
e Ensino Médio.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, vem conferir uma nova
forma de pensamento ao ensino. No art 2º diz que: “a educação, dever da família e do
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A educação básica, como consta no art. 21
da LDB se organiza em três níveis: “Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino
Médio”.
ENSINO FUNDAMENTAL
A partir do ano de 2012 o colégio oferta o Ensino Fundamental de Nove Anos (anos finais
6º ao 9º ano) com base na Lei nª 11.274 que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com
matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade e continuará ofertando o Ensino
Médio (1ª a 3ª série). A instituição de ensino utiliza a organização em séries anuais e os
resultados em notas apresentados trimestralmente aos alunos e pais. Tal procedimento foi
precedido de assembleia de pais, reuniões pedagógicas e estudos desenvolvidos pelos
professores e equipe pedagógica que detectaram que os resultados apresentados
semestralmente aos pais e alunos, neste contexto, haveria somente um momento durante
o ano letivo para corrigir propostas pedagógicas, metodológicas e práticas de ensino
visando melhorar o resultado apresentado pelos alunos durante o primeiro semestre, o que
justifica a alteração da periodicidade para trimestral, possibilitando assim um segundo
momento de apresentação de resultados antes da conclusão do ano letivo. Conforme o
Art. 32 da LDB: “O Ensino Fundamental é obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,
gratuito na escola pública, iniciando aos 6 (seis ) anos de idade, terá por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprender,
tendo como meio básico o plano domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão
da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores; a compreensão do ambiente natural e
social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.” No art. 33 vemos que: “O ensino
religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e
constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental,
assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas
de proselitismo”.
ENSINO MÉDIO
No art. 35 da LDB: “O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades: a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de
estudos; a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;
Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as
seguintes diretrizes: I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do
significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da
sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania; adotará metodologias de ensino e de avaliação
que estimulem a iniciativa dos estudantes; III - será incluída uma língua estrangeira
moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda,
em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição. IV – Estão incluídas a
Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.
Sendo assim, o ensino passa a ser um processo de construção de competências e
habilidades necessárias, para que o educando atue como sujeito que produz conhecimento
e participa ativamente do mundo do trabalho, como cidadão responsável e conhecedor.
CORPO DOCENTE
A educação tem como finalidade a tarefa de promover mudanças sociais, garantindo
a igualdade através da valorização da pluralidade cultural, na construção da identidade dos
cidadãos. Neste contexto de mundo globalizado o papel de educador é extremamente
relevante no sentido de mediar o processo educacional para promover a eficácia do
sistema, tendo que estar requalificando-se constantemente a fim de acompanhar as
mudanças.
Cabe ao professor a tarefa formadora, onde o estímulo e a motivação, são
instrumentos que irão despertar no aluno a responsabilidade e a autonomia para enfrentar
situações diversas que surgirem, com atitudes conscientes de participação e solidariedade.
O professor mediador conhece psicologicamente e cognitivamente seus alunos,
define com clareza os objetivos para a avaliação da aprendizagem, escolhe estratégias
adequadas na interação pedagógica, sabe perguntar e ouvir.
O contexto do professor é o objeto do conhecimento e o contexto do aluno são
âncoras, sendo a função social da escola re-significar conceitos ajudando o aluno a formar
o gerente de informações, ajudando a desenvolver a autonomia dos mesmos.
O professor em hipótese alguma deve renunciar sua autoridade, porém deve exercê-
la sem autoritarismo, pois a autoridade se conquista pela competência profissional e
pessoal, e não pelo cargo que se ocupa.
O professor deve ficar atento as mensagens que seus alunos lhe transmitem e a
partir desta leitura deverá oportunizar o desenvolvimento harmônico de conjuntos de
habilidades que levem à aquisição de competências necessárias para viver como cidadão
e como profissional numa sociedade em rápidas e profundas transformações em todos os
níveis.
EQUIPE GESTORA
A Equipe Gestora tem a responsabilidade máxima quanto à execução eficaz da
política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais
organizando e coordenando esforços no sentido de desempenhar bem seu papel social,
controlando todos os recursos para esse fim.
Devido a sua posição central exerce grande influência sobre a comunidade, onde há
um bom relacionamento entre todos. O desempenho do aluno consiste no principal
objetivo, com vistas a garantira qualidade do processo ensino-aprendizagem.
É de competência da Equipe Gestora:
Liderar e tomar parte no desenvolvimento de estratégias, sistemas e métodos
para obtenção do sucesso almejado para uma escola de qualidade;
Incentivar a equipe de funcionários para que os mesmos reconheçam o valor de
seu trabalho na unidade e no desempenho do plano político-pedagógico;
Visitar as salas de aulas sempre que possível para manter um vínculo mais
próximo com os alunos;
Incentivar professores e alunos no desenvolvimento de trabalhos que
demonstrem a qualidade do ensino através de feiras, seminários, encontros
pedagógicos;
Procurar promover a satisfação de toda a comunidade escolar através da
participação nas decisões que forem tomadas no decorrer da gestão;
Incentivar a implantação de projetos: Prevenção, Meio ambiente, Conservação do
Patrimônio Escolar, Saúde;
Integrar funcionários, professores e equipe pedagógica, criando um ambiente
harmonioso e descontraído;
Valorizar todos os profissionais como: aniversário, data comemorativa e
estímulos diários através de frases e pensamentos;
Interagir com a comunidade escolar, APMF, Grêmio Estudantil, construindo um
relacionamento harmonioso para que todos percebam a importância de sua
participação para o bom andamento da escola;
Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários juntamente
com a direção, as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a
construção de uma escola pública de qualidade.
EQUIPE PEDAGÓGICA
O papel da equipe pedagógica nas escolas é o de promover a cultura através da
aprendizagem não apenas intelectual ou conteudista, mas também afetiva, ética, social e
política, que questiona o circunstancial, sugerindo novas metodologias, propondo
alternativas de soluções para problemas visando propiciar melhor entrosamento entre
escola e comunidade.
È de sua competência desenvolver e criar métodos de análise para detectar a
realidade e daí gerar estratégias para ação escolar, trabalhando em consenso com a
direção, professores, agentes educacionais e alunos da escola, numa parceria de reflexão,
de crítica e autocrítica, ajudando os professores orientadores de aprendizagem, nos
materiais de instrução, nos métodos, técnicas e procedimentos de ensino, nos programas
curriculares, no processo de avaliação dos alunos, na descrição dos objetivos
educacionais, no processo de recuperação dos alunos, no próprio desempenho do
professor.
A equipe pedagógica precisa ser um instrumento de acompanhamento junto ao
aluno envolvendo a relação família-escola-comunidade procurando orientar quanto ao seu
desempenho escolar, principalmente daqueles com dificuldades de reajuste social,
aconselhando-o a criar formas não violentas de atuação nas diferentes situações de vida,
buscando meios de os pais estarem mais presentes no dia-a-dia da vida escolar de seus
filhos.
É de competência da Equipe Pedagógica:
Resgatar valores através de atividades práticas, palestras e outras reflexões:
afetivo – emocional de alunos com esta dificuldade para que não haja
interferências no processo ensino-aprendizagem, bem como e resgate da
presença constante dos pais na escola, sem que seja exigida sua presença.
Atender individualmente e/ou em grupos aos alunos, professores, pais e / ou
responsáveis. Visitas na casa de alunos quando necessário – faltosos, com
dificuldade, atendimento domiciliar.
Acompanhar os alunos com dificuldades de aprendizagem e / ou
comportamento inadequado.
Sensibilizar os alunos sobre a necessidade e importância de APRENDER.
Apoiar a corpo docente e direção; reflexão sobre o Processo Ensino –
Aprendizagem e em projetos desenvolvidos e participação efetiva.Buscando
sempre materiais e técnicas de apoio didático – metodológico a professores
que pedirem auxílio.
AGENTE EDUCACIONAL II
Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde
trabalha; auxiliar na administração da instituição de ensino, atuando como educador e
gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter em dia a
escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar documentos em geral e redigir e
assinar atas; receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da
escola; emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares;
classificar, protocolar e arquivar documentos; prestar atendimento ao público, de forma
pronta e cordial; atender ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao público em
relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos
de abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados funcionais
de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino; manter atualizada
lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola; comunicar à direção
fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter organizado e em local acessível o conjunto
de legislação atinente a instituição de ensino; executar trabalho de mecanografia e de
reprografia; acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou
extracurriculares; participar de reuniões escolares sempre que necessário; participar de
eventos de capacitação sempre que solicitado; manter organizado o material de
expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de
expediente para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados;
executar outras atividades correlatas às ora descritas; catalogar e registrar livros, fitas,
DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material didático existente na biblioteca, nos
laboratórios de ciências e de informática; manter a organização da biblioteca, laboratório
de ciências e informática; restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura; atender
aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco de dados;
zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca;
conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de
informática e de ciências; reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou
arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; registrar empréstimo de livros e
materiais didáticos; organizar agenda para utilização de espaços de uso comum; zelar
pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de
aula; zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador,
buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos
disponíveis na escola; quando solicitado; participar das capacitações propostas pela SEED
ou outras de interesse da unidade escolar; decodificar e mediar o uso dos recursos
pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; auxiliar no controle de estoque na merenda
escolar, formular e atualizar o site do colégio, executar outras atividades correlatas às ora
descritas.
O Agente Educacional II poderá realizar sua qualificação profissional em uma ou mais
das seguintes áreas de concentração: Administração Escolar e Operação de Multimeios
Escolares. Quanto à divisão do trabalho os funcionários podem ser remanejados de uma
função para outra segundo as necessidades da escola.
AGENTE EDUCACIONAL I
Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico
escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar
salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes,
profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada
espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar
aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário escolar;
abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a
segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de
embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária aos
turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola,
preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou
outras pessoas que estejam na escola para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao
mesmo o destino correto; executar serviços internos e externos, conforme demanda
apresentada pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos
materiais como vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência
à direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja
providenciada; abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo
o bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou
outras atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição,
quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar pela
segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da
instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas
instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros,
atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências
à chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do
estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas
na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola,
conforme necessidade; acompanhar os alunos em atividades extra classe quando
solicitado; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; participar de cursos,
capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou
sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de preservação e
manutenção do ambiente físico , do meio ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras
tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida
observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e
diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e
conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar; verificar a
data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a fim de evitar o
desperdício e a inutilização dos mesmos; atuar como educador junto à comunidade
escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da
água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos
alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e
fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício; acompanhar
os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; realizar
chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando necessário,
comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina
de trabalho; comunicar ao(à) diretor(a) , com antecedência, a falta de algum componente
necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido;
efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas.
O Agente Educacional I poderá realizar sua qualificação profissional em uma ou mais
das seguintes áreas de concentração: Manutenção de Infraestrutura Escolar e
Preservação do Meio Ambiente; Alimentação Escolar e Interação com o educando.
Instâncias Colegiadas
O quadro representativo abaixo faz uma demonstração de como se organiza as
funções dentro desta instituição de ensino. O estabelecimento está subordinado a SEED e
ao NRE e enquanto escola responde pelas suas ações a Equipe de Direção, APMF e o
Conselho Escolar. Assessora, executa, avalia planeja e sugerem ações com foco voltado
para o aluno as equipes: Administrativa, Pedagógica e de Serviços Gerais. Todas as ações
têm como principio fundamental o atendimento aos alunos ofertando um ensino público de
qualidade respeitando seus direitos mas procurando formá-los para o exercício da
cidadania.
NRE APMF
Direção
Grêmio
Estudantil Conselho
Escolar
ALUNOS
Equipe
Pedagógica
Professores
Agente
Educacional II
Agente
Educacional I
Corpo discente
TURNOS MATUTINO VESPERTINO
TOTAL
ALUNOS
347
300
647
Conforme registro no dia 09/03/2016
O município de Palotina é desenvolvido na área da agropecuária tendo também a
presença da agroindústria. Sua população é bastante miscigenada e aumenta
constantemente devido à migração em busca de trabalho na indústria. Pequena parte da
população ainda reside na zona rural, de onde retira sua subsistência.
A população da região onde a Instituição de Ensino está inserida é composta por
trabalhadores urbanos, proprietários rurais, com residência urbana, imigrantes do centro e
do sul do país em virtude da busca de oportunidades de trabalho. A maioria são
proprietários de bens imóveis.
A instituição de Ensino está situada no limiar do centro com os bairros Jequitibá,
Caiçara e Interlagos. Atende além destes, os bairros Pioneiro, Imperial, Jardim Social,
Santa Mônica, Osvaldo Cruz, Princesa, Jardim Universitário e Morada do sol e pelo
transporte escolar atende várias comunidades do interior do município.
Os trabalhadores urbanos estão ligados empregaticiamente a empresas
agroindustriais, prestadoras de serviços e trabalhadores volantes, poucos são proprietários
de casas comerciais.
O nível socioeconômico está em sua maioria nas classes C e D. A escolaridade
predominante é o Ensino Fundamental completo e pela própria presença da escola, os
jovens na sua maioria completam o Ensino Médio e destes boa parte ingressam no Ensino
Superior.
3. JUSTIFICATIVA
Planejar ações é imprescindível, essencialmente quando se objetiva melhorar a
realidade. Por tanto, pretende-se deixar claro o conceito que se tem sobre esta ação,
expressando a intenção de respeitar a legislação vigente, na busca constante da melhoria
da gestão administrativa e pedagógica, considerando a realidade escolar.
O gestor escolar tem obrigação de colocar à disposição de sua função, o seu tempo, seu
saber, e sua capacidade de pensar, gerir, organizar e reorganizar ações para oferecer todo
potencial da instituição a fim de não só transmitir o conhecimento ao aluno, mas também
estimular a bases para a gênese de um pensamento crítico, ético e consciente.
As ações pedagógicas devem estar de acordo com a legislação usando a estrutura
física, recursos humanos e proposta pedagógica para concretizar a edificação da
educação, pensando e agindo como agentes de transformação da sociedade. É abrir as
portas do conhecimento para proporcionar a promoção humana, inclusão social e a
emancipação pessoal, com um pensamento crítico, contemplando a inclusão e cidadania,
sempre tendo a educação como alicerce para grandes construções.
Relevante importância no trabalho do gestor, é ter a capacidade de liderança.
Organização é usar as qualidades de um bom professor para cuidar das pessoas que
participam da escola (professores, funcionários, alunos e comunidade), para pensar,
planejar, orientar, aplicar e concretizar a proposta pedagógica, para cumprir os objetivos
descritos.
É inegável que uma instituição de ensino fundamental e médio, deve cumprir sua
função social e preparar os alunos para seus desafios subsequentes como ENEM e
vestibulares, entretanto devemos ir além, e oferecer aos nossos alunos ferramentas
concretas para torná-los cidadãos críticos, com capacidade de discernimento de ideias e
elaboração de pensamento próprio.
Para concretizar os objetivos a que nos propomos devemos ressaltar a importância de
um plano global da instituição, visando à formação de identidade da unidade escolar,
assumindo o compromisso social de incluir a sociedade no ambiente escolar no qual
constam os marcos situacional, conceitual e operacional, além de sua organização
estrutural, que chamamos de PPP - Projeto Político Pedagógico, esse documento
determina a direção das ações da instituição incluindo a Proposta pedagógica curricular
que especifica os conteúdos a serem ministrados em cada área do conhecimento, além
das metodologias, critérios e instrumentos de avaliações, sempre com foco no objetivo
final que é a apropriação do conhecimento, emancipação de pensamento e a mudança
social. O Plano de Trabalho Docente por sua vez sistematiza as ações do processo
ensino aprendizagem, visando integrar professor, conteúdo e alunos, elaborado de forma
pensada, dosada, seqüenciada ao longo do tempo e espaço, a fim de gerar o saber
escolar. (SAVIANI 2000,pg 23).
Todos os planejamentos e ações devem estar de acordo com as DCNs e as DCEs e o
constado no PPC e consequentemente no PPP, à luz da legislação vigente e do
Regimento Escolar que normatiza a organização administrativa, pedagógica e disciplinar,
bem como a relação com seus diversos segmentos.
4. OBJETIVOS
Contribuir para melhor qualidade educacional com abertura de oportunidades de
transmissão e formação de conhecimento e aplicação deste em ações deve ser objetivo
primordial de toda instituição de ensino. A melhor maneira de formar conhecimento é
valorizar e saber somar as experiências prévias, a compreensão de mundo e a bagagem
de conhecimento de cada pessoa com todo conteúdo pedagógico que a instituição dispõe.
As informações e o conhecimento podem ser transmitidos desde a sala de aula, passando
por biblioteca, laboratórios, sala de apoio, quadra de esporte até na cantina, banheiros e
jardins.
Outro objetivo deve ser proporcionar atividades complementares como programas e
projetos oferecidos pela SEED e outros parceiros. As atividades extracurriculares devem
desafiar e estimular a busca da informação pela pesquisa e a formação de conhecimento,
estimulando resolução de problemas e implantação prática dos projetos.
5. METAS
Aspectos tecnológicos aplicados à educação:
Gerir o suporte pedagógico oferecido pela Rede Estadual de Ensino Paranaense na
busca de contribui substancialmente para melhoria da qualidade das aulas e da maneira
como o conteúdo e transmitido e assimilado, possibilitando que as aulas fiquem mais
atrativas dinâmicas e despertam o interesse do aluno ao aprendizado:
portal dia a dia Paraná
TVs Pendrive
Laboratórios de Informática (Paraná Digital e Proinfo)
Conjuntos de Projetores Multimídia, Notebooks, Som Amplificado, também a
adequação de espaço como auditório para projeções.
InternetWiFi em toda a estrutura do estabelecimento e multimídia a disposição de
professores.
O PDE,(via plataforma Moodle) e o GTR.
Os modelos de educação a distância tem se mostrado eficientes viabilizando
a formação e surtindo efeito semelhante ao sistema presencial, mas de
maneira mais ágil e com grandes grupos simultaneamente (BELLONI, 1999).
Aspectos dos recursos humanos
Zelar pelo bem estar, motivação e carreira de professores, agentes educacionais I e
II, conhecendo, respeitando e fazendo respeitar os aspectos legais que norteiam toda a
vida funcional dos servidores. O Plano de Carreira dos Agentes I e II é diferente dos
Professores, enquanto os Agentes possuem 36 classes até a consumação do tempo total
da carreira, os professores possuem 11 classes distribuídas em níveis especiais (3) e
níveis atuais (3), ambos progridem na carreira por antiguidade, por formação, e avaliações
de desempenho.
Enviar mensalmente o Boletim de Frequência (BF), com os atestados médicos de até 3
dias para serem lançados no sistema Meta4, cuidar dos pedidos e períodos de licença
especial (qüinqüênio ou decênio) Art.247. Lei 6174/70, providenciar a documentação dos
interessados, observando o número máximo de 1/6 do quadro efetivo para a fruição
(art.250, parágrafo único-estatuto do servidor), observar os direitos às demais licenças e
afastamentos constados no estatuto do servidor (Lei. 6174/70).
Observar da distribuição correta das aulas aos professores QPM, as aulas
extraordinárias para professores efetivos com demanda aberta, e as aulas remanescentes,
aos contratados sob o regime PSS, depois de observadas as orientações para validação
da documentação dos inscritos, sob as orientações das instruções expedidas pela
SEED/SUED-PR, após providenciar o suprimento em papel e na tela HSS com a chave de
acesso, para o cancelamento de aulas (em papel e tela HSS), observa-se as disposições
legais, não podendo ocorrer à troca de aulas depois de feito suprimento com a
concordância do professor. Todos os anos os professores interessados em participar do
concurso de remoção e os que perderam a lotação, devem de se inscrever para, dentro
das vagas oferecidas, haver uma nova fixação do padrão de concurso. Ocorrem dentro do
ano letivo algumas ordens de serviços, concedidas a professores que assumiram concurso
longe de seu domicílio ou por mudança de residência ou ainda pelo artigo 38.
Preconizado pela legislação, que o sistema entende ser a ideal para tratar dos parâmetros
que estabelecem os índices de aprovação e reprovação no ensino brasileiro, e
especialmente o paranaense, que é o nosso caso; o Conselho de Classe recebe em suas
reuniões uma compilação de dados trazidos pelos professores e que são analisados com o
propósito de, pela apresentação e discussão dos problemas, se encontrem soluções
através da reorganização dos trabalhos, da mudança de métodos, da mudança da prática
avaliativa, da prática pedagógica, enfim, olhar do conhecimento do aluno como um todo. O
Conselho de Classe final recebe a relação dos alunos que não lograram êxito nos estudos
durante o ano, mesmo depois de todas as intervenções ocorridas por sugestão dos
Conselhos anteriores. Diante desta situação, há uma avaliação norteada por critérios
mínimos, e uma delas é a condição destes alunos acompanharem a série seguinte, se a
avaliação for positiva este aluno mesmo não atingindo a nota exigida por lei para ser
considerado aprovado, ele é promovido à série subsequente, diferentemente do que o
texto que trata do Conselho de Classe para este módulo, dizendo que este de modo geral
era autoritário e legitimador do fracasso do aluno, no meu conceito não deve de ser tratado
como regra.
Aspectos administrativos e financeiros
Destaca-se a importância de gerir democraticamente os recursos repassados pelas
fontes de recursos oficiais, respeitando as particularidades de cada um. Do governo
Federal o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e do Governo Estadual, o FUNDO
ROTATIVO.
Além destes recursos oficiais, citamos os recursos conseguidos com a participação
da comunidade, através de doações espontâneas e outros eventos promovidos pela
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, que possibilitam a melhoria da estrutura física
e dos materiais de apoio pedagógico.
Dentro deste contexto é possível crescer como escola pública, entendendo ser a
comunidade a maior beneficiária de toda a qualidade que conseguirmos agregar a já
disponibilizada pela instituição mantenedora, a SEED.
Aspectos da legislação escolar
Verificar em parceria com a equipe pedagógica, o efetivo e correto uso livro de
Registro de Classe, uma vez que ele é o documento mais importante da vida escolar dos
estudantes, cujas informações compõem o banco de dados das pastas individuais, o
SENSO e o SERE.
Acompanhar os encaminhamentos da vida funcional dos professores e agentes
educacionais cuja tramitação legal deve de seguir, encaminhada via secretaria escolar
por requerimento padrão ou específico; alguns necessitam a anuência da chefia imediata.
A legislação a ser observada por todo gestor são: ACONSTITUIÇÃO FEDERAL, A
LEGISLAÇÃO ESTADUAL, ALDB-Lei-9.394/96 e suas alterações, o ECA - Estatuto da
Criança e do Adolescente - Lei-8.069/90, e do CEE, suas deliberações, especialmente a
09/01 e todas as Instruções Normativas, Resoluções e Determinações da SEED/SUED-
PR.
O porte das Escolas Estaduais, que pela combinação das características das
escolas: número de turnos, de turmas, metragem de área livre e de área coberta devem de
ser os dados guiam a composição do quadro de professores e servidores, direção e
direção auxiliar de uma instituição.
Aspectos da Gestão Democrática
Incentivar a continuidade das ações das instâncias colegiadas no cotidiano deste
estabelecimento.
As instâncias Colegiadas: APMF, CONSELHO ESCOLAR E GRÊMIO
ESTUDANTIL, representam todas as instâncias que compõem a comunidade onde a
Escola está inserida, escolhidos democraticamente em assembleia pública, possuem
estatuto e permanentemente reúnem-se para deliberarem sobre suas competências e
auxiliarem na gestão das demandas do dia a dia da instituição, através deste envolvimento
se tem percebido que quanto maior o envolvimento de todos no processo, menor a
possibilidade do erro, além do que as paradas pedagógicas, reuniões administrativas,
conselhos de classe, replanejamentos, são momentos em que se discute e se delibera
sobre toda a caminhada da escola.
Aspectos Pedagógicos
Assegurar que a escola cumpra sua função social quanto à instrução dos seus
alunos. Educação é um processo a ser adquirido e exercitado durante todas as fases da
vida, o aquisição do conhecimento científico, político e cultural acumulado pelo individuo
no decorrer de sua vida o torna independente. A escola deve fornecer embasamento para
o aluno torna-se cidadão com pensamento emancipado, ético e ciente de suas
responsabilidades perante a sociedade, e de das consequências de suas ações.
É importante que a escola tenha à disposição todas as ferramentas para facilitar o
processo de transmissão do conhecimento, (formação continuada, PDE, GTR, NRE
ITINERANTE), reciclagens, além das tecnologias e espaços pedagógicos adequados. O
conselho de Classe deve ser uma ferramenta para discutir o dia a dia da sala de aula, com
exposição dos projetos com resultados positivos, das dificuldades encontradas, assim
como soluções para melhorar constantemente a qualidade do ensino e da formação do
aluno.
O encontro do colegiado de professores, equipe pedagógica, direção, agentes
educacionais e representantes da comunidade escolar será organizado, objetivo e
resolutivo. Dele devem sair às informações necessárias para se modificar conceitos e
práticas pedagógicas, a metodologia do ensino e de avaliações. Nele deve-se discutir a
relação dos alunos com boas notas e dos alunos que necessitem de atenção especial para
melhorar as notas e conseguirem êxito tanto no boletim como na formação pessoal.
No Conselho de Classe final é um momento muito importante, ele recebe a relação
dos alunos aprovados e os que não lograram êxito nos estudos durante o ano, mesmo
depois de todas as intervenções ocorridas por sugestão dos Conselhos anteriores, diante
desta situação, faz-se necessária a discussão das condições de o aluno ser promovido à
série seqüente. Deve-se avaliar de maneira pedagogicamente global o contexto do aluno e
não apenas valorizar de forma autoritária o seu fracasso. A quebra de paradigmas abre
espaço para o sonho, para as possibilidades, para o futuro.
“... toda vez que o futuro seja considerado como um pré-dado,
ora porque seja a pura repetição mecânica do presente (...), ora
porque seja o que teria de ser, não há lugar para a utopia,
portanto para o sonho, para a opção, para a decisão, para a
espera na luta... Não há lugar para a educação. Só para o
adestramento. (Freire, 2009, p. 92).”
6. AÇÕES/ESTRATEGIAS:
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Problemas/
desafios
Ação
Desenvolvimento
das ações.
Responsável
Cronograma
Metas Acompanhamento
monitoramento e
avaliação
Maior
envolviment
o e
participação
do Grêmio
Estudantil
nas
atividades
práticas do
cotidiano
escolar.
Ampliar a
consciência
cidadã dos
alunos.
Palestras
Seminários
Oficinas
Atividades
esportivas e
recreativas
cooperativistas.
Realizar
dinâmicas com os
representantes do
grêmio, com
objetivo de
melhorar a auto
estima dos jovens
e os colocá-los
em condições de
protagonistas e
responsáveis pela
escola.
Em parceria com a
diretoria do grêmio
estudantil, motivar
os alunos a realizar
as ações propostas
buscando a
melhoria do
ambiente e convívio
escolar.
Equipe
gestora,
professores,
agentes
educacionais e
grêmio
estudantil.
Durante todo o
ano letivo e
especialmente
na semana do
estudante.
Mobilizar os
discentes a
organizarem-se
e participarem
ativamente do
cotidiano da
escola,
sensibilizando-
os da sua
importância
individual e
coletiva para
que o ambiente
escolar seja
melhorado.
Equipe gestora,
professores,
agentes
educacionais,
grêmio estudantil e
demais instâncias
colegiadas.
AVALIAÇÃO
Problemas/
desafios
Ação
Desenvolvimento
das ações.
Responsável
Cronograma
Metas Acompanhamento,
monitoramento e
avaliação
Ampliar
diálogo com a
comunidade
escolar quanto
a necessidade
da prática
diária de uma“
rotina de
estudo” pelos
alunos.
Fazer uso dos
dados oficiais do
colégio:
Indicadores
internos:
aprovação,
reprovação,
aprovação por
conselho de
classe.
Indicadores
externos (IDEB,
ENEM, SAEP).
Estabelecer
metas e prever
ações para
melhorá-los.
Convocar a
comunidade para
informá-la através
de reuniões,
palestras,
atendimentos
individuais ou
coletivos.
dos instrumentos
de avaliação, bem
como orientar sobre
as possíveis formas
de execução desta
“rotina de estudo”
ressaltando que o
resultado obtido nas
avaliações tem
interferência direta
com esta atitude.
Equipe
gestora,
professores,
agentes
educacionais.
No início do
período letivo e
no final dos
trimestres,
ordinariamente
e
extraordinariam
ente necessário.
Melhorar a
aprendizagem
e criar/reforçar
os hábitos de
estudos,
leitura,
recuperação
de conteúdos
e notas.
Equipe gestora,
professores,
agentes
educacionais,
instâncias
colegiadas.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
Problemas/
desafios
Ação
Desenvolvimento
das ações.
Responsável
Cronograma
Metas Acompanhamento,
monitoramento e
avaliação
Registro de
ocorrências de
natureza
indisciplinar ou
infracional no
Livro de
registro de
classe.
Observação
nos livros de
chamada no
campo
anotações.
Orientar os
docentes
quanto a
necessidade
destes
registros para
efeitos legais.
Orientar e
acompanhar os
registros no LRC, das
ocorrências que
necessitam desta
anotação,
esclarecendo que
este é o documento
que ampara
legalmente o
professor e/ou os
alunos nas questões
legais.
Equipe
pedagógica,
agentes
educacionais II
e direção.
Durante todo o
ano letivo e
em especiais
na ocorrência
de casos
específicos.
Ampliar e
melhorar a
prática de
registrar
situações não
previstas no
LRC.
Garantir o
direito dos
envolvidos nas
ocorrências.
Equipe pedagógica,
agentes
educacionais II e
direção.
ACESSO PERMANENCIA E SUCESSO NA ESCOLA
Problemas/
desafios
Ação
Desenvolvimento das
ações.
Responsável
Cronograma
Metas Acompanhamento,
monitoramento e
avaliação
Conscientizar
as famílias
sobre o pátrio
poder.
Reuniões,
palestras,
atendiment
os
individuais
ou
coletivos,
com
profissionai
s da escola
e de outras
instituições
e áreas
sociais.
Reafirmar o papel
primordial da família de
educar e da escola de
escolarizar.
Informar os responsáveis
sobre sua
responsabilidade em
educar e questões legais
caso os filhos cometam
atos que desrespeitem a
leis em todos os
ambientes sociais.
Equipe
gestora,
professores,
agentes
educacionais,
instâncias
colegiadas.
No início do
período letivo
e no final dos
trimestres,
ordinariamente
e
extraordinaria
mente
necessário.
Reafirmar e
melhorar os
vínculos
família e
escola.
Conhecer e
ajudar a
melhorar o
ambiente
familiar dos
alunos.
Equipe gestora,
professores,
agentes
educacionais,
instâncias
colegiadas.
AMBIENTE EDUCATIVO
Problemas/
desafios
Ação
Desenvolvimento
das ações.
Responsável Cronograma Metas Acompanhamento,
monitoramento e
avaliação
Adequação de
ambientes
educacionais.
Substituição
de materiais e
equipamentos
que não estão
mais em boas
condições.
Adquirir materiais e
equipamentos com
recursos e cotas
extra,
Equipe
gestora
Durante todo o
ano, de acordo
com
disponibilidade
financeira.
Melhorar o
ambiente
educativo
Equipe gestora, professores, agentes educacionais, instâncias colegiadas.
FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
Problemas/
desafios
Ação
Desenvolvimento
das ações.
Responsável
Cronograma
Metas Acompanhament
o,
monitoramento e
avaliação.
Possibilidades
de ampliar o
embasamento
teórico/
metodológico
frente as
realidades da
prática
docente.
Encaminhar a
SEED e NRE
as principais
dificuldades
levantadas
pelos
docentes na
semana
pedagógica.
Encontro para
formação e
trocas de
experiências
entre docentes
da escola e de
universidades.
Fazer um
levantamento das
principais
dificuldades.
Buscar junto a
mantenedora auxílio
e propor temas para
formações.
Fazer parceria com
universidades para
propor formações.
SEED
NRE
Equipe
gestora.
Durante o ano
letivo, nas
reuniões
pedagógicas,
planejamento e
replanejamento.
Oportunizar a
ampliação na
formação dos
profissionaispe
la
mantenedora
e
universidades
possibilitando
melhor
condições de
trabalho e a
qualidade de
ensino.
Equipe gestora.
AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR.
Problemas/
desafios
Ação
Desenvolvimento
das ações.
Responsável
Cronograma
Metas Acompanhamento,
monitoramento e
avaliação
Sistema
elétrico,
hidráulico e
estrutural.
Adequar
gradativam
ente esses
sistemas
Administrar os
recursos da escola
priorizando essas
dificuldades.
Equipe
gestora,
professores,
agentes
educacionais,
instâncias
colegiadas.
Durante todo o
ano, de acordo
com
disponibilidade
financeira.
Melhorar o
ambiente físico da
escola.
Salvaguardar os
materiais que
atualmente
encontram-se em
risco.
Equipe gestora,
professores,
agentes
educacionais,
instâncias
colegiadas.
Avaliação do plano de ação
Este plano foi apresentado aos profissionais da educação deste estabelecimento na
semana pedagógica do primeiro semestre do corrente ano, para que todos o conhecessem
e auxiliassem na sua elaboração e avaliação da sua conformidade com o plano de ação da
escola, bem como sua posterior execução.
Esta avaliação, assegurará a coerência entre o proposto e o executado, além da
validação do objetivo que esta instituição tem.
O compromisso assumido neste plano, bem como o propósito que tem, obriga-nos a
avaliá-lo constantemente, principalmente pela responsabilidade que nos cabe com a vida
acadêmica e profissional dos que nela estudam e trabalham.
Conclusão
A escola pública brasileira retratada em sua realidade através da Prova Brasil, Enem,
Ideb, mostra suas fragilidades, necessidades e também seus êxitos. Mostram as
possibilidades aos mantenedores de viabilizar políticas públicas mais eficientes
direcionadas principalmente aos problemas constatados.
Houve avanços significativos, porém há muito para realizar. É necessário
prosseguirmos a missão de melhorar a qualidade de ensino bem como da formação
pessoal e conseguintemente a melhora da sociedade como um todo. Como gestores
temos esta missão.
Referências Bibliográficas
SAVIANI, Demerval.Pedagogia histórico – crítica:primeiras aproximações. 9 ed.,
Campinas, Autores Associados,2005.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. Campinas, Autores Associados, 1999.
LEI 9.94/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996
LEI 4.978/64 – Lei que cria o Sistema Estadual de Ensino.
LEI 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente
ECA. LEI 6.174/70 – Regime Jurídico dos Funcionário Civis do Poder Executivo do Estado
do Paraná. Deliberação 09/01- CEE – PR.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 40. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2009.
SANTIAGO, Ana Rosa Fontela, Pedagogia Crítica E Educação Emancipatória Na Escola
Pública: Um Diálogo Entre Paulo Freire E Boaventura Santos, 2012.