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USA Media Shots 2003 Sheridan Street Houston, TX 78727 Phone: + 512 6193674
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Mas afinal o que é o ‘digital storytelling’?
Nome dos dinamizadores: Media Shots www.mediashots.org Portugal | USA
Público alvo: Professores e educadores de todos os graus de ensino e de todas as áreas curriculares.
Portugal Media Shots Ateliers de Santa Catarina Rua de Santa Catarina, 12 1200-402 Lisboa
Na sessão da Media Shots vamos ver:
1. o que traz o ‘digital’ de novo à arte e técnica de contar histórias? 2. exemplos de histórias digitais ilustrando os aspectos que a Media Shots
considera importantes no movimento ‘digital storytelling’: • Dar voz aos ‘sem voz” / potenciar a participação • Dar lugar à emoção no processo educativo • Perceber o potencial social e político das histórias digitais • As histórias digitais como movimento alternativo aos media
tradicionais 3. o jornalista cidadão e o blog como incentivo à escrita 4. metodologia e processo: os 7 princípios de uma boa história
• Modelo do Center for Digital Storytelling em Berkeley • Os ateliers da Media Shots
5. um desafio
Potencialidades educativas:
Na era dos nativos digitais, a literacia já não é hoje apenas saber ler e escrever mas também saber ler e escrever com os media.
O nosso propósito é desmistificar as histórias digitais que podem ser vídeos se 2 a 5 minutos, que podem ou não fazer uso de áudio (voz, música), texto no ecrã e imagem fixa e/ou animada. Muitas vezes estas histórias são partilhadas numa plataforma online como o Youtube ou o Vimeo, através de um blog individual ou de outro tipo de website. A escrita e articulação dos vários elementos, literacia dos media, que não é inata, é importante se quisermos que os nossos alunos- nativos digitais - aprendam a destilar o bom do francamente mau na avalanche de média a que são diariamente expostos. Os blogs podem ser utilizados pelo professor na sala de aula como uma forma de contrariar o chamado ‘bloqueio do autor’ e para estimular a prática da escrita como uma actividade regular – um ‘diário’.
A história digital é também uma materialização da ideia de reflexão mas o desbloqueio refere-se a um domínio muito mais multisensorial e contextual. A criação de uma história digital pode envolver desde a câmara do telemóvel, ao GPS até à representação de personagens através de avatars como sucede nos mundos virtuais.
Histórias digitais na Educação
O “digital storytelling” na educação
Esta ferramenta é hoje usada em contextos pedagógicos, um pouco por todo o mundo, para ilustrar e explorar criativamente os currículos. Os benefícios da sua utilização estão documentados e mostram, entre outros pontos, que: • facilitam a organização e estruturação de ideias; • capacitam para os actuais modelos de comunicação digital; • potenciam a capacidade de investigação e pesquisa; • reforçam o espírito crítico e reflexivo; • contribuem para o debate de ideias
O Digital Storytelling, pela sua simplicidade, pode contribuir para capacitar docentes para o uso das TIC na sala de aula.
No final de uma acção de formação em digital storytelling da Media Shots, os participantes ficam habilitados a:
• Conceber teoricamente uma narrativa digital • Justificar esta técnica num ambiente pedagógico • Aplicar e gerir a utilização das histórias digitais no contexto da sala de
aula • Planear e organizar um projecto • Escrever um guião usando os sete princípios estruturantes de uma
narrativa digital • Gravar uma voz off e preparar os recursos multimédia • Editar um pequeno filme • Aprender a partilhá-lo na Internet
Trazer a rua para a Escola…. Através das histórias digitais, as experiências de cada um podem ser partilhadas na aula.
Formadoras
Helena Lopes
Ines Rodrigues
Ana Boa-Ventura
H. L. É autora e co-autora de três filmes documentais. O seu filme “A
Companha do João da Murtosa” obteve quatro prémios e duas
menções honrosas em festivais internacionais. É também co-autora
do livro documental “A Safra” e da exposição itinerante “Arte Xávega,
a pesca do grande areal” patente na Expo 98. Como jornalista foi
redactora do jornal “O Independente”, correspondente da “Visão” nos
EUA e free lancer em diversas publicações. Realizou trabalhos de
grande reportagem, escrita e fotografia, em diferentes países e
recebeu um 1º Prémio Revelação Reportagem do Clube Português de
Imprensa. Foi incluída numa antologia do jornalismo português de
imprensa, 1986-96. Experiente na produção de filmes e eventos como
o Prémio Fotojornalismo Visão BES 2007, de que também foi
assessora de imprensa em 2007 e 2008, tendo editado o website do
Prémio. No ISCTE realizou uma dissertação de mestrado em
Comunicação, “Estórias da vida” sobre digital storytelling, redes
sociais da internet e literacia.
I. R. Com estudos em Direito, jornalista e produtora de televisão, com
experiência em rádio e ENG – Electronic Gathering News, trabalhou
para os principais canais de televisão em Portugal, em noticiários e
programas de informação. Colaborou com diversas produtoras
independentes de televisão, produzindo, escrevendo e editando
reportagens, histórias e filmes institucionais. Na área da
comunicação de eventos, foi responsável pela sala de imprensa dos
Campeonatos do Mundo de Vela Olímpica – Cascais 2007. Integrou
também o Gabinete de Comunicação do Alto Comissariado para a
Imigração e Minorias Étnicas, onde desenvolveu um trabalho de
sensibilização do público face ao aumento da diversidade cultural em
Portugal, através de um programa de televisão transmitido no Canal
2 da RTP, entre outras plataformas. Actualmente, como consultora
independente na área da comunicação, destaca como seu maior
desafio, os novos media nos seus múltiplos formatos.
A. B. É investigadora em humanidades digitais. Foi para os EUA com
uma bolsa da Fulbright e aí tem vindo a interessar-se pelo impacto da
computação em larga escala nas artes digitais. Em Portugal, foi
professora no ensino preparatório e secundário. Foi destacada pelo
Ministério da Educação como formadora de formadores e de
professores na ESEs de Lisboa e Viana do Castelo durante o antigo
projecto Minerva. Foi assistente no Departamento de Didáctica e
Tecnologia Educativa na Universidade de Aveiro onde realizou
formação de professores em formação contínua e inicial. Os seus
actuais interesses em investigação incluem o estudo do impacto dos
media sociais na comunicação intercultural em comunidades online.
Trabalhou em Digital Storytelling em vários contextos de investigação
prática. É especialista no desenho e construção de plataformas
interactivas de colaboração.