117
PRAGAS FLORESTAIS Prospeção 2015 Dina Ribeiro 1 http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=541074 9 http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH http://photos.eppo.org/index.php/image/1148-022-sap-platanus/hits/98- eradication-of-anoplophora-chinensis-in-lombardia-it

Prospeção 2015

Embed Size (px)

Citation preview

PRAGAS FLORESTAIS

Prospeção 2015

Dina Ribeiro

1

http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5410749

http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-672LGH

http://photos.eppo.org/index.php/image/1148-022-sap-platanus/hits/98-eradication-of-anoplophora-chinensis-in-lombardia-it

2

Diretiva e Decretos-lei

Diretiva 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de maio Define as medidas de proteção contra a introdução na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no interior da Comunidade

Decreto-lei n.º 154/2005, de 6 setembro • Alterado e republicado pelo Decreto-lei n.º 243/2009, de 17 setembro • Última alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 170/2014, de 7 de novembro Atualiza o regime fitossanitário que cria e define as medidas de proteção fitossanitária destinadas a evitar a introdução e dispersão no território nacional e comunitário, incluindo nas zonas protegidas, de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais, qualquer que seja a sua origem ou proveniência.

Transposição

3

Enquadramento legal

Enquadramento legal 1

Novas diretivas

4

Diretivas de execução 2014/78/UE da Comissão, de 17 de junho e 2014/83/UE da Comissão, de 25 de junho

Alteram os anexos I, II, III, IV e V da Diretiva 2000/29/CE do Conselho, de 8 de maio

Inclusão dos insetos Agrilus anxius e Agrilus planipennis e do nemátodo Bursaphelenchus xylophilus na parte A do Anexo I

Inclusão do inseto Dryocosmus kuriphilus na parte B do anexo I e na parte B do anexo IV, como organismo prejudicial cuja introdução e dispersão é proibida em determinadas zonas protegidas, definindo as condições de circulação nestas zonas

Eliminação de vários agentes bióticos do anexo II que passaram para outros anexos

Alteração de vários pontos da secção I, parte A do anexo IV

Transposição

Decreto-lei n.º 170/2014, de 7 de novembro

Vários artigos do decreto-lei n.º 154/2005, de 6 de setembro

Artigos 9.º e 10.º - Registo oficial e pedido de inscrição

Artigos 20.º e 21.º - Medidas de proteção fitossanitária aplicadas no país e às importações

Artigo 21.º A (aditado) – Aplicação da medida de destruição

Anexo X, n.º 5, do Decreto-lei n.º 154/2005, de 6 de setembro

Não será cobrada a taxa relativa à visita de inspeção inicial, se o custo estiver incluído na taxa de licenciamento

Enquadramento legal 2

Novo Regulamento

5

Regulamento de execução (EU) n.º 707/2014 da Comissão, de 25 de junho

Altera o Regulamento (CE) n.º 690/2008, que reconhece zonas protegidas na Comunidade

Reconhece Portugal, Irlanda e Reino Unido como zona protegida para o Dryocosmus kuriphilus

Enquadramento legal 2

Legislação específica

6

Decisão de execução da Comissão n.º 2014/690/UE, de 30 de setembro,

Dryocosmus kuriphilus

(Vespa das galhas do castanheiro)

Revoga a Decisão 2006/464/CE (medidas de emergência contra introdução e dispersão deste inseto na UE)

Decisão 2002/757/CE, de 19 de setembro, com nova redação dada pela Decisão 2007/201/CE, de 27 de março,

Portaria n.º 719/2007, de 11 de junho,

Phytophthora ramorum

(Morte súbita dos carvalhos)

Estabelecem medidas fitossanitárias provisórias de emergência contra a introdução e a dispersão na Comunidade e em Portugal

Decisão 2012/138/UE, de 1 de março

Anoplophora chinensis

Estabelece medidas fitossanitárias provisórias de emergência contra a introdução e a propagação do inseto na Comunidade

Decisão de execução da Comissão n.º 2014/497/UE, de 23 de julho

Xylella fastidiosa Estabelece medidas para impedir a propagação de Xylella fastidiosa

Candidatura aprovada

7

Candidatura aprovada 3

Grupos elegíveis

8

Pragas

1- Não presentes

na UE

2 - Sujeitas a medidas

fitossanitárias temporárias

3 - Lista de Alerta da

OEPP

4 - Batatas

5 - Outras do anexo IIAII e

de zonas protegidas

Candidatura aprovada 3

Agentes bióticos nocivos

9

•Choristoneura spp. (não-Europeia)

•Anoplophora glabripennis

•Arrhenodes minutus

•Acleris spp. (não-Europeia)

•Agrilus planipennis

•Pseudopityophthorus minutissimus e P. pruinosus

1- Pragas não presentes na UE

•Anoplophora chinensis

•Bursaphelenchus xylophilus

•Phytophthora ramorum

•Giberella circinata

2 – Pragas sujeitas a medidas fitossanitárias temporárias

•Chrysophtharta bimaculata

•Thaumastocoris peregrinus

•Chalara fraxinea

3 – Pragas da lista de Alerta da OEPP

Prospeção

10

http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-85TDX6

Prospeção 5

Áreas de intervenção

Po

voam

en

tos

• Acleris spp.

• Agrillus planipennis

• Anoplophora chinensis

• Anoplophora glabripennis

• Arrhenodes minutus (1)

• Chalara fraxínea

• Choristoneura spp.

• Chrysophtharta bimaculata

• Phytophthora ramorum

• P. minutissimus e P. pruinosus (1)

• Thaumastocoris peregrinus

• Giberella circinata

• Bursaphelencus xilofagus

• Xylella fastidiosa

• Dryocosmus kuriphillus

• Pomacea •(1) - inseto vetor do fungo Ceratocystis fagacearum

11 M

ate

riai

s fl

ore

stai

s d

e

rep

rod

uçã

o

• Agrillus planipennis

• Anoplophora chinensis

• Chalara fraxínea

• Choristoneura spp.

• Chrysophtharta bimaculata

• Phytophthora ramorum

• Thaumastocoris peregrinus

• Giberella circinata

• Xylella fastidiosa

• Dryocosmus kuriphilus

Prospeção 5

Hospedeiros

12

Hospedeiros

Agentes bióticos nocivos Acleris spp

(não

europeus)

Agrillus

planipennis

Anoplophora

chinensis

Anoplophora

glabripennis

Arrhenode

s minutus

Chalara fraxinea Choristoneura spp.

(não europeus)

Chrysophtharta

bimaculata

Giberella

circinata

NMP Phytophthora

ramorum

P. minutissimus e

P. pruinosus

Thaumastocoris

peregrinus

Abies spp.

Picea spp.

Pinus spp

Pseudotsuga

menziesii

Acer spp

Alnus spp.

Arbutus unedo

Betula spp

Castanea spp.

Eucalyptus

spp.

Fagus spp.

Fraxinus spp.

Platanus spp.

Populus spp.

Quercus spp.

Quercus suber

Quercus ilex

Salix spp.

Ulmus spp.

Prospeção 5

Época para observação de sintomas

13

AGENTE BIÓTICO

ÉPOCA DO ANO

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Acleris spp (não europeus)

Agrillus planipennis

Anoplophora chinensis e

Anoplophora glabripennis e

Arrhenodes minutus ou

Chalara fraxinea

Choristoneura spp. (não europeus) Folhosas

Choristoneura spp. (não europeus) Resinosas

Chrysophtharta bimaculata e

P. minutissimus e P. pruinosus

Phytophthora ramorum e

Thaumastocoris peregrinus

Xylella fastidiosa

Prospeção 5

Acleris spp.

14

Adulto de Acleris variana Postura Larva de Acleris variana

Nome científico – Acleris spp.

Posição sistemática: Insecta: Leptidoptera: Tortricidae

Prospeção 5

Acleris spp.

15

Larva de Acleris gloverana Adulto de Acleris gloverana Adulto de Acleris gloverana

Prospeção 5

Acleris spp.

16

Destruição dos gomos Amarelecimento e desfolha do topo da árvore

Destruição do

povoamento

Sintomas em árvores adultas

Observação dos sintomas durante julho e agosto (na região de origem - América do Norte)

Prospeção 5

Acleris spp.

17

Hospedeiros

Abies spp.

Picea spp. Pseudotsuga

menziesii

Prospeção 5

Acleris spp.

18

Dispersão

Localmente através do voo dos adultos e do comércio de folhagem.

A grandes distâncias através do transporte de ovos em ramos com folhas.

Como os adultos só atacam árvores adultas, é pouco provável a dispersão de ovos em material florestal de reprodução

Prospeção 5

Agrilus planipennis

19

Nome científico – Agrilus planipennis

Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Buprestidae

Adulto Ovos Larva

Prospeção 5

Agrilus planipennis

20

Adultos Adulto Adulto

Prospeção 5

Agrilus planipennis

21

Sintomas em árvores adultas

Orifício de saída em forma de "D"

Vários orifícios de saída Pormenor de túneis larvares com serrim

Prospeção 5

Agrilus planipennis

22

Sintomas em árvores adultas

Túneis larvares com curvas acentuadas

Amarelecimento e rarear das folhas

Destruição do povoamento

Observação dos sintomas entre junho e setembro

5

Agrilus planipennis

Fraxinus spp.

23

http://it.wikipedia.org/wiki/Fraxinus_excelsior

http://en.wikipedia.org/wiki/Fraxinus_profunda http://luirig.altervista.org/flora/taxa/index1.php?scientific-

name=fraxinus+angustifolia+subsp.+oxycarpa

http://www.intersemillas.es/uploads/forestales/Fraxinus_excelsior_porte.jpg

Prospeção

Prospeção 5

Agrilus planipennis

24

Dispersão

Localmente pode voar grandes distâncias.

A grandes distâncias pode ser transportado em plantas

A grandes distâncias pode ser transportado em produtos de madeira ( toros, embalagens e madeira para queima e estilhaçada).

Prospeção 5

Anoplophora chinensis

25

Nome científico – Anoplophora chinensis Forster

Sinónimos: Anoplophora malasiaca

Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Cerambycidae

Fêmea e Macho Ovo Larva

Prospeção 5

Anoplophora chinensis

26

Adulto Adulto Larva

Prospeção 5

Anoplophora chinensis

27

Sintomas em árvores adultas

Feridas de postura Feridas de postura com o

serrim Escorrimento das feridas

de postura

Prospeção 5

Anoplophora chinensis

28

Sintomas em árvores adultas

Ataque em raízes expostas

Orifícios em raiz exposta Serrim no solo

Prospeção 5

Anoplophora chinensis

29

Sintomas em árvores adultas

Orifícios na parte

baixa do tronco Túneis larvares Orifício no colo da raiz

Prospeção 5

Anoplophora chinensis

30

Sintomas em plantas jovens

Serrim no fundo do vaso Orifício abaixo do solo Murchidão em Acer

palmatum

Observação dos sintomas em maio-junho e setembro-outubro

5

Anoplophora chinensis

O inseto afeta uma grande diversidade de espécies de folhosas ornamentais e florestais

Hospedeiros

Acer spp.

Alnus spp.

Betula spp

Fagus spp

Platanus spp

Populus spp

Salix spp

Ulmus spp.

31

Prospeção

5

Anoplophora chinensis

32 http://www.evira.fi/portal/en/plants/cultivation+and+production/plant+pests+and+diseases/quaranti

ne+pests+and+diseases/anoplophora+species/

Prospeção

Dispersão

Através do voo dos insetos e do transporte de material infetado, a nível local.

A grandes distâncias pode ser transportado em plantas das espécies hospedeiras

A grandes distâncias através da circulação de madeira e de material de embalagem

5

Anoplophora chinensis

33

Prospeção

Prevenção

Medidas de controlo

Sensibilização, informação, formação

Entidades

Prospeção 5

Anoplophora glabripennis

34

Nome científico – Anoplophora glabripennis

Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Cerambycidae

Adulto Adulto Larva

Prospeção 5

Anoplophora glabripennis

35

Sintomas em árvores adultas

Desfolha provocada por ataque A. glabripennis

Orifícios de saída Orifícios e túneis

Prospeção 5

Anoplophora glabripennis

36

Sintomas em árvores adultas

Orifício de saida em ramo

Pormenor de orifícios de saída

Árvore morta

Observação dos sintomas em maio-junho e setembro-outubro

5

Anoplophora glabripennis

O inseto afeta uma grande diversidade de espécies de folhosas ornamentais e florestais

Hospedeiros

Acer spp.

Alnus spp.

Betula spp

Fagus spp

Platanus spp

Populus spp

Salix spp

Ulmus spp.

37

Prospeção

5

Anoplophora glabripennis

38 http://www.evira.fi/portal/en/plants/cultivation+and+production/plant+pests+and+diseases/quaranti

ne+pests+and+diseases/anoplophora+species/

Prospeção

Dispersão

Através do voo dos insetos e do transporte de material infetado, a nível local.

A grandes distâncias através da circulação de madeira e de material de embalagem

Prospeção 5

Chalara fraxinea

39

Frutificações Frutificações Frutificações

Forma teleomorfa ou sexuada: Hymenoscyphus pseudoalbidus V. Queloz Forma anamorfo ou assexuada: Chalara fraxinea T. Kowlowski Posição sistemática: Fungi; Ascomycota; Leotiomycetes; Helotiales; Helotiaceae

Nome vulgar: Murchidão-do-freixo

Prospeção 5

Chalara fraxinea

40

Sintomas em árvores adultas – folhas e rebentos

Necrose nas folhas Necrose nas folhas Queda anormal e

prematura das folhas

Prospeção 5

Chalara fraxinea

41

Sintomas em árvores adultas – folhas e rebentos

Coloração anormal das folhas

Murchidão das folhas Murchidão dos rebentos

Prospeção 5

Chalara fraxinea

42

Sintomas em árvores adultas – tronco e ramos

Cancros Descoloração interna da

madeira Necrose na casca sem

exsudação

Prospeção 5

Chalara fraxinea

43

Sintomas em árvores adultas – tronco e ramos

Ramos em forma de “vassoura de bruxa”

Murchidão dos ramos Cancro

Prospeção 5

Chalara fraxinea

44

Sintomas em árvores adultas – árvore inteira

Murchidão da árvore Morte da planta Morte das árvores

Observação dos sintomas entre março e setembro

5

Chalara fraxinea

Fraxinus spp.

45

http://it.wikipedia.org/wiki/Fraxinus_excelsior

http://en.wikipedia.org/wiki/Fraxinus_profunda http://luirig.altervista.org/flora/taxa/index1.php?scientific-

name=fraxinus+angustifolia+subsp.+oxycarpa

http://www.intersemillas.es/uploads/forestales/Fraxinus_excelsior_porte.jpg

Prospeção

Prospeção 5

Chalara fraxinea

46

Dispersão

Deslocação de folhas infetadas através do vento a nível local. Transporte de solo ou substrato a partir de locais onde o fungo está presente, pois pode conter as estruturas que produzem os ascósporos.

Circulação de plantas, sementes e madeira, a grandes distâncias

Não existe nenhum vetor conhecido que promova a dispersão do fungo

Prospeção 5

Chalara fraxinea

47

Prevenção

Medidas de controlo

Sensibilização, informação, formação

Entidades

Prospeção 5

Choristoneura spp.

48

Nome científico – Choristoneura spp. (folhosas)

Posição sistemática: Inseta: Lepidoptera: Tortricidae

Adulto de Choristoneura conflictana

Ovos de Choristoneura conflictana

Larva Choristoneura conflictana

Prospeção 5

Choristoneura spp.

49

Nome científico – Choristoneura spp. (resinosas)

Posição sistemática: Inseta: Lepidoptera: Tortricidae

Adulto de Choristoneura fumiferana

Ovos de Choristoneura fumiferana

Larva de Choristoneura fumiferana

Prospeção 5

Choristoneura spp.

50

Sintomas em árvores adultas - folhosas

Enrolamento da folha de Populus tremuloides

us tre

Folhas recortadas pelas larvas de C. conflictana

Desfolha em Populus spp.

Observação dos sintomas entre maio e setembro

Prospeção 5

Choristoneura spp.

51

Sintomas em árvores adultas - resinosas

Danos na inflorescência de Pinus spp.

Amarelecimento e desfolha em Picea spp.

Rebentos do ano danificados de Picea spp.

Prospeção 5

Choristoneura spp.

52

Sintomas em árvores adultas - resinosas

Amarelecimento dos rebentos do ano

Desfolha de parte das árvores Pinus spp.

Povoamento de Pinus spp. afetado

Observação dos sintomas entre abril e dezembro

Prospeção 5

Choristoneura spp.

53

Hospedeiros

Abies spp.

Picea spp.

Pinus spp.

Alnus spp. Betula spp.

Populus spp.

Salix spp.

Prospeção 5

Choristoneura spp.

54

Dispersão

Localmente através do voo dos adultos e do comércio de folhagem.

A grandes distâncias através da comercialização de folhagem.

Prospeção 5

Chrysoptharta bimaculata

55

Nome científico – Chrysophtharta bimaculata

Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Chrysomelidae

Ovos Larvas Adulto

Prospeção 5

Chrysoptharta bimaculata

56

Sintomas em árvores adultas

Observação dos sintomas em setembro e dezembro

Desfolha do topo para a base

Árvores com aspeto de vassoura

5

Chrysoptharta bimaculata

57

Eucalyptus spp. Eucalyptus globulus

http://invasoras.uc.pt/gallery/eucalyptus-globulus-subs-globulus/ http://www.forestryconsultants.co.uk/media/gallery/

http://quickbooker.org/kunden/wildherbsofcrete_com/pages/portraits-of-our-essential-oils-from-wild-herbs-of-crete/eucalyptus-

camaldulensis.php

Prospeção

Prospeção 5

Chrysoptharta bimaculata

58

Dispersão

Comércio de folhagem e plantas de eucalipto das zonas infetadas

No Reino Unido já foi encontrado em fetos provenientes da Tasmânia

Prospeção 5

Phytophthora ramorum

59

Nome científico – Phytophthora ramorum Werres, De Cock & Man in

t Veld

Posição sistemática: Chromista; Oomycota; Oomycetes; Peronosporales; Peronosporaceae

Nome vulgar: Morte-súbita-dos-carvalhos

5

Phytophthora ramorum

Necrose da folha a partir do pecíolo

Manchas castanhas irregulares na ponta das

folhas

Enegrecimento dos pecíolos estendendo-se ao longo da

nervura principal

60

http://arbtalk.co.uk/forum/general-chat/45112-phytophthora-ramorum.html

http://tematico.asturias.es/sanidadvegetal/est/phyto.htm http://www.fera.defra.gov.uk/plants/publications/documents/factsheets/phytophthoraRamorumFactsheet.pdf

Sintomas em árvores adultas - folhas

Prospeção

5

Phytophthora ramorum

Morte da parte aérea Necrose da folha Necrose castanha a preto

na base dos ramos

61

http://www.woodlands.co.uk/blog/flora-and-fauna/phytophthora-ramorum-%E2%80%93-a-parasitic-fungus-to-look-out-for/ http://www.srs.fs.usda.gov/pubs/ja/ja_kubisiak005.htm

http://archives.eppo.int/MEETINGS/2005_meetings/ramorum_presentations/falmouth.htm

Prospeção

Sintomas em árvores adultas - folhas e ramos

5

Phytophthora ramorum

Cancro com exsudado Cancro Cancro com necrose interna com aspeto marmoreado e

linhas escuras no seu interior

62

http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-672LGH http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-672LGH http://www.forestry.gov.uk/forestry/INFD-672LGH

Prospeção

Sintomas em árvores adultas - tronco

Observação dos sintomas em março-maio e setembro-novembro

5

Phytophthora ramorum

Hospedeiros naturais

37 famílias 75 géneros Mais de 130

espécies

Incluindo arbustos, árvores e plantas

herbáceas

A lista atualizada dos hospedeiros naturais está disponível em: http//www.aphis.usda.gov/plant_health_pest_info/pram 63

Prospeção

5

Phytophthora ramorum

Vegetais suscetíveis, exceto frutos e sementes

64

Acer macrophyllum Acer pseudoplatanus Aesculus hippocastanum Aesculus californica Arbutus unedo Castanea sativa Fagus sylvatica Fraxinus excelsior Laurus nobilis Pseudotsuga menziesii Quercus spp Rhododendron spp Sequoia sempervirens Taxus spp Viburnum spp

Maior suscetibilidade

Prospeção

5

Phytophthora ramorum

Madeira suscetível

Acer macrophyllum Aesculus californica Quercus spp. Taxus brevifolia.

Casca suscetível isolada

Acer macrophyllum Aesculus californica Quercus spp. Taxus brevifolia.

65

Prospeção

Prospeção 5

Phytophthora ramorum

66

Dispersão

Plantas, madeira, casca, solo/substratos (contendo matéria orgânica) provenientes de áreas onde o agente biótico esteja presente

Chuva, vento, salpicos de água e rega.

Os veículos podem transportar terra nos pneus e as pessoas podem também transportar terra agarrada aos sapatos.

Prospeção 5

Phytophthora ramorum

67

Prevenção

Medidas de controlo

Sensibilização, informação, formação

Entidades

Prospeção 5

Thaumastocoris peregrinus

68

Nome vulgar: Percevejo-dourado-do-eucalipto

Nome científico – Thaumastocoris peregrinus

Posição sistemática: Inseta: Hemiptera: Thaumastocoridae

Fêmea e Macho Ovos Ovos e Ninfas

Prospeção 5

Thaumastocoris peregrinus

69

Sintomas em árvores adultas

Ninfas em folhas Adultos e ninfas na

mesma folha Aspeto gregrário do

inseto

Prospeção 5

Thaumastocoris peregrinus

70

Sintomas em árvores adultas

Descoloração e tom bronzeado das folhas

Descoloração avermelhada e amarelada

das folhas

Bronzeamento da folha

Observação dos sintomas entre abril e outubro

5

Thaumastocoris peregrinus

71

Eucalyptus spp.

http://invasoras.uc.pt/gallery/eucalyptus-globulus-subs-globulus/ http://www.forestryconsultants.co.uk/media/gallery/

http://quickbooker.org/kunden/wildherbsofcrete_com/pages/portraits-of-our-essential-oils-from-wild-herbs-of-crete/eucalyptus-

camaldulensis.php

Prospeção

Prospeção 5

Thaumastocoris peregrinus

72

Dispersão

Não se tem a certeza como se espalha, mas sabe-se que é rápida, pensa-se que é um voador muito forte e que se pode dispersar com outras plantas.

Tanto na África do Sul como no Brasil as primeiras deteções deram-se junto a aeroportos.

Prospeção 5

Xylella fastidiosa

73

Nome científico – Xylella fastidiosa

Posição sistemática: Bacteria: Xanthomonada: Xanthomonada ceae

Prospeção 5

Xylella fastidiosa

74

Sintomas em árvores adultas

Folhas com aspeto queimado

Folha com queimadura irregular

Queimadura irregular com halo amarelo

Prospeção 5

Xylella fastidiosa

75

Sintomas em árvores adultas

Ramo com folhas sãs e doentes

Folhas sãs e doentes em pormenor

Árvore com algumas folhas doentes

ore

Observação dos sintomas entre junho e setembro

Prospeção 5

Xylella fastidiosa

76

Hospedeiros

Quercus spp.

Quercus suber Quercus ilex

Prospeção 5

Xylella fastidiosa

77

Dispersão

Através de insetos vetores, transportados nas plantas ou veículos.

A longas distâncias, através da circulação de plantas para plantação

Prospeção 5

Arrhenodes minutus

78

Nome científico – Arrhenodes minutus (vetor do fungo ceratocystis fagacearum)

Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Brentidae

Adultos Adulto Adulto

Prospeção 5

Arrhenodes minutus

79

Sintomas em árvores adultas

Observação dos sintomas em junho-julho ou setembro

Feridas nos troncos

Presença de serrim esbranquiçado

Prospeção 5

Arrhenodes minutus

80

Hospedeiros

Quercus spp.

Quercus suber Quercus ilex

Prospeção 5

Arrhenodes minutus

81

Dispersão Ovos ou pupas em toros e produtos de madeira provenientes dos EUA e Canadá

Prospeção 5

P. Minutissimus e P. pruinosus

82

Nome científico – Pseudopityophthorus minutissimus e Pseudopityophthorus pruinosus

(vetores do fungo ceratocystis fagacearum)

Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Scolytidae

Pseudopityophthorus pruinosus

Pseudopityophthorus pruinosus lateral

Pseudopityophthorus minutissimus

Pseudopityophthorus minutissimus lateral

Prospeção 5

P. Minutissimus e P. pruinosus

83

Hospedeiros

Quercus spp.

Quercus suber Quercus ilex

Prospeção 5

P. Minutissimus e P. pruinosus

84

Dispersão Ovos ou pupas em toros e produtos de madeira provenientes da América do Norte e do Sul

Prospeção 5

Dryocosmus kuriphilus

85

Nome científico – Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu

Posição sistemática: insecta: Hymenoptera: Cynipidae

Nome vulgar: Vespa-das-galhas-do-castanheiro

Adultos Larva Adultos

5

Dryocosmus kuriphilus

Galhas Galhas de cor verde Galhas mais escuras

86 http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5383037

http://www.actaplantarum.org/floraitaliae/viewtopic.php?t=37260

Prospeção

Sintomas em árvores adultas

5

Dryocosmus kuriphilus

Galhas Galhas de cor rosea Galhas roseas

87

http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5383037 http://photos.eppo.org/index.php/image/2436-drycku-02/images/383-dryocosmus-kuriphilus-drycku-

http://www.actaplantarum.org/floraitaliae/viewtopic.php?t=37260

Prospeção

Sintomas em árvores adultas

5

Dryocosmus kuriphilus

88

Galhas de cor castanha Galha de cor castanha Galha de cor castanha

Prospeção

Sintomas em árvores adultas

5

Dryocosmus kuriphilus

89

Galhas com larvas Galha com larvas Emergência das vespas

Prospeção

Sintomas em árvores adultas

Observação dos sintomas entre abril e novembro

5

Dryocosmus kuriphilus

Castanea spp. Castanea crenata Castanea sativa

http://fr.wikipedia.org/wiki/Castanea_sativa http://www.panoramio.com/photo/86712691 http://woodyplants.cals.cornell.edu/plant/46#image-list

Prospeção

Prospeção 5

Dryocosmus kuriphilus

91

Dispersão

Circulação de plantas ou partes de plantas contendo ovos ou larvas, a grandes distâncias

Circulação de material infestado, através do vento ou do voo das fêmeas adultas, a nível local. A deslocação das fêmeas é favorecida por ventos ligeiros ou através do seu transporte em veículo ou no vestuário

O fruto, o material lenhoso e as embalagens não constituem forma de dispersão

5

Dryocosmus kuriphilus

92

Controlo

Prevenção

Implementação da luta biológica

Sensibilização, informação, formação

Investigação

Entidades

http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/plan-rel/p-acao

Prospeção

Prospeção 5

Fusarium circinatum

93

Forma teleomorfa ou sexuada: Gibberella circinata Nirenberg & O’Donnell Forma anamorfo ou assexuada: Fusarium circinatum Nirenberg & O’Donnell Sinónimos: Fusarium subglutinans f. sp. pini Hepting; Fusarium lateritium f. sp. pini Hepting Posição sistemática: Fungi; Ascomycota; Hypocreales; Nectriaceae

Nome vulgar: Cancro-resinoso-do-pinheiro

5

Fusarium circinatum

Resinagem intensa associada a cancros

Resinagem intensa Exsudações de resina nos

ramos

94

Prospeção

Sintomas em árvores adultas

5

Fusarium circinatum

Agulhas com diferente coloração

Agulhas com diferente coloração

Agulhas com diferente coloração

95 Pitch Canker Disease in California Kim S. Camilli1, Jack Marshall1, Don Owen1, Tom Gordon2 and David Wood3

Prospeção

Sintomas em árvores adultas

5

Fusarium circinatum

Murchidão dos apices Morte da parte terminal

dos ramos Morte da parte apical

96 http://en.wikipedia.org/wiki/Fusarium_circinatum

http://www.efa-dip.org/en/secciones/preferencias/fcircinatum%20.htm

http://www.invasive.org/gist/esadocs/fusacirc.html

Prospeção

Sintomas em árvores adultas

5

Fusarium circinatum

Seca de ramos e queda das agulhas

Morte da árvore inteira Morte da árvore inteira

97 http://ecoport.org/ep?SearchType=pdb&PdbID=95234 http://ecoport.org/ep?SearchType=pdb&PdbID=95233 http://www.invasive.org/gist/esadocs/fusacirc.html

Prospeção

Sintomas em árvores adultas

5

Fusarium circinatum

Coloração castanho avermelhada das agulhas

Encurvamento do ápice Murchidão

98

http://www.forestales.net/archivos/forestal/pdfs%2031/fusarium_circinatum.html

INIAV, I.P. INIAV, I.P.

Observação dos sintomas durante todo o ano.

Prospeção

Sintomas em plantas jovens

5

Fusarium circinatum

O fungo afeta as espécies do género Pinus e a Pseudotsuga menziesii, tendo sido já detetadas mais de 30 espécies como hospedeiras, quer em viveiro quer em árvores adultas (povoamentos florestais ou árvores isoladas em jardins ou outros espaços verdes)

Hospedeiros

Pinus pinaster

Pinus halepensis

Pinus pinea

Pinus sylvestris

Pinus radiata

Pinus contorta

Pinus strobus

Pinus densiflora

Pinus thunbergii

99

Prospeção

Prospeção 5

Fusarium circinatum

100

Dispersão

Solo, ar, água e insetos subcorticais, essencialmente os escolitídeos (Ips, Tomicus).

A grandes distâncias, o movimento associado ao comércio de jovens plantas ou de sementes, e ainda a circulação de madeira são também um veículo de transmissão.

O maior risco para o alastramento do fungo é o comércio de sementes infetadas, uma vez que nestas, o fungo não é detetado por observação visual.

2

Fusarium circinatum

101

Prospeção

Controlo e erradicação

Monitorização e medidas preventivas

Inspeção e fiscalização

Entidades

http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/plan-rel/p-acao

Enquadramento legal

Procedimentos

102

6

Procedimentos de prospeção

103

Observação visual de

sintomas ou sinais

- Fungos ou bactérias: recolha de material vegetal para análise

- Insetos: estabelecimento de estratégia de atuação em função do comportamentos do inseto (armadilhas, monitorização especifica)

Envio das amostras para os laboratórios

Receção dos resultados das análises

- Comunicação e Registo dos resultados

- Registo da informação recolhida

Procedimentos

6

Áreas de intervenção

104

Prospeção e inspeção

a nível nacional

Material vegetal de reprodução

Árvores adultas (povoamentos)

Material lenhoso importado

Árvores isoladas

• Risco de entrada (fornecedores, pontos de destino)

• Agentes bióticos nocivos • Localização de espécies

hospedeiras

Procedimentos

6

Áreas de intervenção

105

Procedimentos

Agente biótico nocivo Época de observação Hospedeiros Local de prospeção

Acleris spp. (não europeus)

Ausente em Portugal e EU

Julho e agosto

(região de origem- Canadá e EUA) Abies spp, Picea spp e

Pseudotsuga menziesii

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar uma vez o mesmo local

Anoplophora chinensis Ausente em Portugal

Primavera/verão

(maio a outubro)

Acer spp.,

Alnus spp.,

Betula spp.,

Fagus spp.

Platanus spp.,

Populus spp.,

Prunus spp.

Salix spp.

Ulmus spp.

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar duas vezes o mesmo local

(maio-junho e setembro-outubro)

Material florestal de reprodução

Anoplophora glabripennis Ausente em Portugal e UE

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar duas vezes o mesmo local

(maio-junho e setembro-outubro)

6

Áreas de intervenção

106

Procedimentos

Agente biótico nocivo Época de observação Hospedeiros Local de prospeção

Chalara fraxínea Ausente em Portugal

Primavera/verão (março a setembro)

Fraxinus spp.

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar uma vez o mesmo local

Material florestal de reprodução

Material lenhoso importado

Agrillus planipennis

Ausente em Portugal e EU

Primavera/verão

(junho a setembro)

Chrysophtharta bimaculata Ausente em Portugal

Final do verão e final do outono

(na região de origem – Tasmânia)

Eucalyptus spp

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar duas vezes o mesmo local

(setembro e dezembro)

Material florestal de reprodução

Thaumastocoris peregrinus Presente em Portugal

Primavera/verão (abril a outubro)

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar duas vezes o mesmo local

(abril-maio e setembro-outubro)

Material florestal de reprodução

6

Áreas de intervenção

107

Procedimentos

Agente biótico nocivo Época de observação Hospedeiros Local de prospeção

Choristoneura spp. (não europeus) Ausente em Portugal e UE

Primavera/verão

(março a setembro)

Picea spp.,

abies spp.,

Pinus spp.,

Populus spp.,

Alnus spp.,

Salix spp.,

Betula spp.

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar uma vez o mesmo local

Material florestal de reprodução

Phytophtora ramorum Ausente em Portugal

Primavera e outono

Quercus spp.

Quercus suber Quercus ilex Acer spp. Arbutus unedo Castanea spp. Fagus spp. Pseudotsuga menziesii Taxus spp.

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar duas vezes o mesmo local

(abril-junho e outubro-dezembro)

Material florestal de reprodução

Material lenhoso importado

6

Áreas de intervenção

108

Procedimentos

Agente biótico nocivo Época de observação Hospedeiros Local de prospeção

Arrhenodes minutus (inseto vetor do fungo Ceratocystis fagacearum) Ausente em Portugal e UE

Junho - julho e setembro (na região de origem- Canadá)

Quercus spp. Quercus suber Quercus ilex

Árvores adultas (povoamentos):

- visitar uma vez o mesmo local

Pseudopityophthorus minutissimus e Pseudopityophthorus pruinosus (insetos vetores do fungo Ceratocystis fagacearum) Ausente em Portugal e UE

Primavera/verão (abril a outubro)

6

Áreas de intervenção – Xylella fastidiosa

109

Xylella fastidiosa

Materiais florestais de reprodução

Árvores adultas

Procedimentos

6

Áreas de intervenção – Pomacea

110

Zonas húmidas

Canais de rega e drenagem

Cursos de água (ribeiros)

Zonas húmidas

Procedimentos

6

Prospeção em materiais florestais de reprodução

111

Forn

ece

do

res

de

MFR

Realizar as visitas na época mais adequada para observação de sintomas

Verificar se fornecedor tem espécies hospedeiras

Na ausência de hospedeiros, obter informação sobre:

Espécies habitualmente produzidas ou comercializadas

Países da UE onde adquire MFR (se aplicável)

Presença de hospedeiros: Observação visual de sintomas em todos os lotes

Preencher ficha de registo

Enviar cópia da ficha para serviços centrais

Procedimentos

Prospeção em árvores adultas

Seleção

• Identificação, em cada região, da existência de manchas florestais compostas por espécies hospedeiras, tendo por base uma análise de risco, dando especial atenção:

•Potenciais pontos de entrada (fornecedores de MFR e pontos de destino);

•Povoamentos das espécies hospedeiras inscritos no RNMB;

•Áreas situadas num raio de 5 ou 10 km em torno dos fornecedores de MFR ou pontos de destino, observando o maior número de pontos com espécies hospedeiras;

• Povoamentos jovens (plantados à menos de 5 anos).

Identificação

•Registo cartográfico dos pontos observados

Observação

•Observação visual dos sintomas ou sinais em todas as árvores próximas do ponto de observação, até um raio de 50 m, devendo ir observando outras árvores enquanto circula pelo povoamento;

•No caso de surgirem sintomas num número considerável de árvores, consoante o tipo de praga (inseto ou fungo) definir estratégia de atuação ou recolher amostras de material;

•Pesquisa de sintomas na regeneração natural e outras espécies hospedeiras do estrato arbustivo, localizado por baixo das árvores adultas sintomáticas - Procedimento chave nas ações de prospeção, assim como na sua destruição, para diversos agentes bióticos;

•Preencher folha de registo e respetivo envio para serviços centrais. 112

6 Procedimentos

Recolha de amostras em MFR e árvores adultas

Entregar no laboratório no prazo de 24h

Acondicionamento das amostras Plantas e outro material vegetal: em sacos de plástico

fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário e identificados com numeração própria

Sementes: em sacos de papel, devidamente fechados e identificados com numeração própria

Dimensão da amostra

Lotes com mais de 1000 plantas: 60 plantas por

amostra

Lotes com menos de 1000 plantas: 25 plantas por

amostra

Sementes: 500 a 1000 sementes

Partes de tronco, ramos, folhas com tecido infetado e

tecidos são

Recolha de amostras em material sintomático, abrangendo as zonas de interseção entre os tecidos vivos e os necrosados

Folhas Pecíolos Ramos necrosados Cancros no tronco

Observação visual de sintomas

113

6 Procedimentos

6

Phytophtora ramorum: identificação e recolha de amostras

Os sintomas dependem da espécie hospedeira e são idênticos aos provocados por outros agentes bióticos nocivos. A identificação do agente biótico tem de ser efetuada através de análises laboratoriais: • Material vegetal:

• Árvores – colher a amostra na periferia do cancro, apanhando zona de transição • Ramos – localizar zona de transição entre tecidos sãos e infetados e cortar um pedaço de

ramo a apanhar esta zona (cerca de 15 cm de comprimento) e com mais 7,5 cm para cada lado

• Folhas – colher 4 a 6 folhas com sintomas, desde lesões mais antigas a mais recentes

• Água: Recolher à superfície, pelo menos 1 L de água, incluindo sedimentos e qualquer detrito que se encontre a flutuar

• Solo: colher nas áreas afetadas, pelo menos 500g ou 200 ml de solo, incluindo os resíduos 114

Período mais adequado: primavera e outono

Procedimentos

Cuidados a ter na recolha de amostras

115

6

Fechar muito bem os sacos com a amostra do material

As amostras são identificadas através de etiquetas numeradas

Conservar o material em local fresco e enviar para laboratório até 48h após a colheita

Desinfetar todas as ferramentas e mudar de luvas sempre que muda de amostra

Sempre que haja retenção de MFR, o fornecedor deve assinar a respetiva notificação

Informar os fornecedores/proprietários das restrições que podem ser aplicadas,

decorrentes da legislação

Informar sobre as medidas preventivas

Procedimentos

6

Ficha de registo

116

As ações de prospeção deve ser registadas em formulário próprio (Dryocosmus, Xylella e Pomacea)

Procedimentos

PRAGAS FLORESTAIS

Prospeção 2015

Dina Ribeiro

117

[email protected]