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AGRONOMIA Docente Concurso Público IF BAIANO • 2017 Docente COOPERATIVISMO ______________________________________________ Nome do candidato Por favor, abra somente quando autorizado.

Prova Cooperativismo Docentes - Fundação Cefetminas · Prova de Língua Portuguesa, com 10 questões, numeradas de 01 a 10. Prova de Legislação do Serviço Público e Educacional,

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______________________________________________

Nome do candidatoPor favor, abra somente quando autorizado.

Concurso PúblicoIF BAIANO • 2017

AGRONOMIADocente

Concurso PúblicoIF BAIANO • 2017

Docente

COOPERATIVISMO

______________________________________________

Nome do candidatoPor favor, abra somente quando autorizado.

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Concurso IF BAIANO | 2017 | COOPERATIVISMO - DOCENTE 3

INSTRUÇÕES GERAIS

1. As provas terão, no máximo, 6 (seis) horas de duração, incluído o tempo destinado à transcrição dos gabaritos (questões objetivas) e da resposta definitiva (prova discursiva) nas Folhas de Respostas.

2. Este caderno contém 60 questões de múltipla escolha, assim distribuídas:

Prova de Língua Portuguesa, com 10 questões, numeradas de 01 a 10.

Prova de Legislação do Serviço Público e Educacional, com 10 ques-tões, numeradas de 11 a 20.

Prova de Conhecimentos Específicos, com 40 questões, numeradas de 21 a 60.

3. Cada questão apresenta 5 alternativas, de (a) a (e). O candidato deverá lê-las, atentamente, antes de responder a elas.

4. Caso o Caderno esteja incompleto ou com defeito, o candidato deverá solicitar ao aplicador, durante os primeiros 20 minutos, as providências cabíveis.

5. Nenhuma folha poderá ser destacada, durante a realização das provas.

6. O candidato deverá passar os gabaritos (questões objetivas) e a resposta definitiva (prova discursiva) para as Folhas de Respostas, utilizando caneta esferográfica azul ou preta.

7. O candidato deverá entregar ao aplicador este caderno de ques-tões, a Folha de Respostas das questões objetivas, identificada com nome e número de inscrição, e a Folha de Respostas da pro-va discursiva, identificada somente com o número de inscrição.

8. O candidato só poderá se retirar do recinto, após 1 (uma) hora, contada a partir do efetivo início da prova.

9. O gabarito e a relação de candidatos aprovados serão divulgados no sítio gestaoconcursos.fundacaocefetminas.org.br.

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LÍNGUA PORTUGUESA

INSTRUÇÃO: As questões de (01) a (05) referem-se ao texto a se-guir. Leia-o, atentamente, antes de marcar a resposta correta.

A nova maneira de organização social, praticada pela socie-dade líquido-moderna de consumidores, provoca quase nenhu-ma dissidência, resistência ou revolta, graças ao expediente de apresentar o novo compromisso (o de escolher) como sendo a liberdade de escolha. Seria possível dizer que o mais considera-do, criticado e insultado oráculo de Jean-Jacques Rousseau – o de que “as pessoas devem ser forçadas a ser livres” – tornou-se realidade, depois de séculos, embora não na forma em que tanto os ardentes seguidores como os críticos severos de Rousseau es-peravam que fosse implementado.

Com muita frequência, a “localidade” a que os indivíduos permanecem leais e obedientes não entra mais em suas vidas e se confronta com eles na forma de uma negação de sua auto-nomia individual, ou de um sacrifício obrigatório. Em vez disso, apresenta-se na forma de festivais de convívio e pertença comu-nais, divertidos, prazerosos, realizados em ocasiões como a Copa do Mundo de futebol. Submeter-se à “totalidade” não é mais um dever adotado com relutância, incomodidade e muitas vezes oneroso, mas um “patriotenimento”, uma folia procurada com avidez e eminentemente festiva.

Carnavais tendem a ser interrupções na rotina diária, bre-ves intervalos animados entre sucessivos episódios de cotidiani-dade enfadonha, pausas em que a hierarquia mundana de valo-res é temporariamente invertida, os aspectos mais angustiantes

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da realidade são suspensos por um breve período e os tipos de conduta proibidos ou considerados vergonhosos na vida “nor-mal” são ostensivamente praticados e exibidos.

A função (e o poder sedutor) dos carnavais líquido-mo-dernos está no ressuscitamento momentâneo do convívio que entrou em colapso. Tais carnavais são sessões espíritas para as pessoas se reunirem, darem as mãos e invocarem do outro mun-do o fantasma da falecida comunidade.

(BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Adaptado.)

QUESTÃO 01

Segundo Zygmunt Bauman, a compreensão de pertencimento coletivo da sociedade líquido-moderna de consumidores ocorre através do/da

a) mudança em comportamentos tradicionais.

b) empreendimento de ações comunitárias.

c) participação em celebrações recreativas.

d) exercício da autossuficiência subjetiva.

e) legitimação de atribuições cotidianas.

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QUESTÃO 02

Há características do gênero “ensaio” nesse texto sobretudo por-que ele

a) estrutura-se em sequências textuais dos discursos expositivo e argumentativo.

b) tece conjecturas sobre um assunto sociológico sem a preten-são de esgotá-lo.

c) tematiza o problema da alienação coletiva frente aos autorita-rismos da cultura.

d) constitui-se de uma fonte de alerta para comportamentos so-ciais condenáveis.

e) apresenta acepções de termos teóricos importantes para as ciências humanas.

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QUESTÃO 03

Houve uma alteração linguística que preserva a correção grama-tical do período em:

a) “As novas maneiras de organização social, praticada pela so-ciedade líquido-moderna de consumidores, provoca quase ne-nhuma dissidência.” (1º parágrafo)

b) “Com muita frequência, a ‘localidade’ a que os indivíduos per-manecem leais e obedientes não entram mais em suas vidas e se confrontam com eles.” (2º parágrafo)

c) “Se submeter à ‘totalidade’ não é mais um dever adotado com re-lutância, incomodidade e muitas vezes oneroso.” (2º parágrafo)

d) “Carnavais são eventos que constituem-se de interrupções na rotina diária, breves intervalos animados entre episódios de cotidianidade enfadonha.” (3º parágrafo)

e) “A função e o poder sedutor dos carnavais líquido-modernos estão no ressuscitamento momentâneo do convívio que en-trou em colapso.” (4º parágrafo)

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QUESTÃO 04

“Em vez disso, apresenta-se na forma de festivais de convívio e pertença comunais, divertidos, prazerosos, realizados em oca-siões como a Copa do Mundo de futebol.” (2º parágrafo)

Para preservar o exato sentido da sentença, o elemento coesivo em destaque deve ser substituído por:

a) “Além”.

b) “Diante”.

c) “Ao invés”.

d) “Em vista”.

e) “A despeito”.

QUESTÃO 05

Todas as palavras seguintes extraídas do texto atendem a uma mesma regra de acentuação, com EXCEÇÃO de

a) “período”.

b) “convívio”.

c) “resistência”.

d) “dissidência”.

e) “obrigatório”.

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QUESTÃO 06

(Disponível em: <https://goo.gl/9DObC5>. Acesso em: 09 maio. 2017.)

A oração introduzida pela conjunção “que” tem como finalidade

a) acrescentar o complemento de um verbo de ligação.

b) especificar o sentido do substantivo que a precede.

c) inserir uma causa à consequência da frase anterior.

d) instaurar relação de alternância entre concepções.

e) somar uma ideia à outra colocada anteriormente.

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QUESTÃO 07

Este fragmento foi extraído do Manual de Redação da Presidên-cia da República.

Uma das convenções estabelecidas na linguagem escrita consiste em apresentar ideias similares numa forma gramatical idêntica, o que se chama de paralelismo. Assim, incorre-se em erro ao con-ferir forma não paralela a elementos paralelos.

(Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm#_Toc26002156>. Acesso em: 09 maio. 2017.)

A seguinte sentença constitui-se de um exemplo de atendimento à regra de paralelismo:

a) “O projeto tem mais de cem páginas e muita complexidade.”

b) “O novo procurador é jurista renomado, e que tem sólida for-mação acadêmica.”

c) “O interventor não só tem obrigação de apurar a fraude como também a de punir os culpados.”

d) “Pelo aviso circular, recomendou-se aos ministérios economi-zar energia e elaborar planos para redução de despesas.”

e) “Neste momento, não se devem adotar medidas precipitadas, e que comprometam o andamento de todo o programa.”

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As questões de (08) a (10) referem-se ao texto a seguir. Leia-o, atentamente, antes de marcar a resposta correta.

Uns craseiam, outros ganham famaFerreira Gullar

Foi em 1955 que ganhei um exemplar do livro "Tudo so-bre a Crase". Tomei o ônibus que me levaria à Revista Manchete, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia sacado um aforis-mo: "A crase não foi feita para humilhar ninguém".

Esse primeiro aforismo desencadeou uma série de outros, que publiquei, meses depois, no suplemento literário do Diário de Notícias. A verdade é que, já na semana seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu aforismo. Mas, numa entrevista a um jornal do Recife, um crítico literário o atribuiu a Paulo Mendes Campos.

Não gostei, mas não dei muita importância, pois, no final das contas o que importa são meus poemas, que até agora nin-guém atribuiu a outro poeta.

A vida seguiu até que alguém, escrevendo sobre erros gra-maticais, citou o aforismo como sendo de Otto Lara. Comecei a ficar grilado, mas me tranquilizei, lembrando que o Otto deve ter me citado e o cara não guardou meu nome. Mas não demorou muito e a autoria do mesmo aforismo foi atribuída a Machado de Assis e, em seguida, a Rubem Braga.

Este, porém, já a par da confusão que se armara, decidiu esclarecer as coisas: publicou uma crônica afirmando que o ver-dadeiro autor do aforismo, agora tão citado, era o poeta Ferreira Gullar. Fiquei felicíssimo.

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Já estava tranquilo, certo de que finalmente me tornara autor do aforismo, quando, faz uns três domingos, surge um ar-tigo afirmando que "Carlos Drummond escreveu: 'A crase não foi feita para humilhar ninguém'". Minha esperança é que, no futuro, alguém mal informado atribua a mim, ainda que por equívoco, a autoria do aforismo que é meu.

(Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq3107201123.htm>. Aces-so em: 09 maio. 2017.)

QUESTÃO 08

A história narrada na crônica resume-se em descrever

a) experiências com um livro sobre crase.

b) equívocos quanto à autoria de um aforismo.

c) relações de semelhança entre ideias de escritores.

d) reclamações pela apropriação indevida de uma frase.

e) situações constrangedoras devido a erros no uso da crase.

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QUESTÃO 09

“Tomei o ônibus que me levaria à Revista Manchete, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia sacado um aforismo.” (1º parágrafo)

O valor semântico que se estabelece entre as frases desse período é de

a) adição.

b) oposição.

c) conclusão.

d) alternação.

e) explicação.

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QUESTÃO 10

“A verdade é que, já na semana seguinte à publicação, os estu-dantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puse-ram uma faixa no refeitório com o meu aforismo.” (2º parágrafo)

Por enquadrar-se na mesma regra da estrutura em destaque, a crase foi empregada corretamente em:

a) Aprendeu à ler com sua mãe.

b) Comprou seus jornais à prazo.

c) Deu conselhos à melhor amiga.

d) Ofereceu guloseimas à crianças.

e) Pediu ajuda à alguém próximo.

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LEGISLAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO E EDUCACIONAL

QUESTÃO 11

Interessado em prestar o concurso público para o cargo de do-cente do quadro permanente de pessoal do IF Baiano, José pro-cura saber quais direitos lhe são devidos caso venha a ocupar o posto de servidor público federal. São alguns desses direitos:

a) Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo; seguro-desem-prego; proteção do mercado de trabalho da mulher.

b) Fundo de garantia do tempo de serviço; gozo de férias anu-ais remuneradas; repouso semanal remunerado, preferencial-mente aos domingos.

c) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; aviso prévio proporcional ao tempo de serviço; redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.

d) Participação nos lucros ou resultados; proibição de dife-rença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; licença à gestante.

e) Licença-paternidade; décimo terceiro salário com base na re-muneração integral ou no valor da aposentadoria; remune-ração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cin-quenta por cento à do normal.

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QUESTÃO 12

De acordo com a Constituição Federal de 1988:

I. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegu-rado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

II. Admite-se a vinculação ou a equiparação de quaisquer espé-cies remuneratórias para efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

III. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspen-são dos direitos políticos, a perda da função pública, a indis-ponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

IV. A criação de autarquia e a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, independe de autorização legislativa.

Estão corretas somente as afirmativas:

a) I e III.

b) I e IV.

c) II e III.

d) II e IV.

e) I, II e III.

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QUESTÃO 13

Relativamente ao direito de petição, previsto no Regime Jurídi-co dos Servidores Públicos Civis da União, analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso:

( ) O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

( ) A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.

( ) É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos em defesa de direito ou interesse legítimo.

( ) O recurso necessariamente será recebido com efeito suspensivo.

A sequência correta é:

a) F, F, V, V.

b) F, V, V, F.

c) F, V, F, V.

d) V, F, F, V.

e) V, V, V, F

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QUESTÃO 14

Tendo em vista o Decreto 1.171/94, que dispõe sobre o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor público:

I. Representar contra seus superiores hierárquicos.

II. Ligar o seu nome a um empreendimento do setor privado.

III. Ser conivente com o erro de um colega de repartição pública que violou o Código de Ética de sua profissão.

IV. Ser membro de organização apoiadora da utilização de mão de obra escrava.

Estão corretas somente as afirmativas:

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

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QUESTÃO 15

De acordo com os direitos e as garantias fundamentais, previstos na Constituição Federal de 1988, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, associando os remédios constitucionais às suas definições relacionadas:

COLUNA I COLUNA II

1. Habeas corpus ( ) será concedido para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

2. Habeas data ( ) será concedido para proteger direito líqui-do e certo, quando o responsável pela ile-galidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

3. Mandado de segurança

( ) será concedido sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

4. Mandado de injunção

( ) será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

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Concurso IF BAIANO | 2017 | COOPERATIVISMO - DOCENTE 21

A sequência correta é

a) 1, 3, 2, 4.

b) 3, 1, 2, 4.

c) 2, 3, 4, 1.

d) 1, 4, 3, 2.

e) 4, 2, 1, 3.

QUESTÃO 16

Um servidor que retorna às atividades de seu cargo público, após ter se aposentado, está diante de uma

a) remoção.

b) reversão.

c) reintegração.

d) readaptação.

e) transferência.

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Concurso IF BAIANO | 2017 | COOPERATIVISMO - DOCENTE22

QUESTÃO 17

Com base na Lei n.º 8.429/1992, que trata da improbidade administrativa,

a) o ato de frustrar a licitude de concurso público constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.

b) a aplicação das sanções por improbidade administrativa de-pende da aprovação das contas pelo tribunal ou conselho de contas.

c) a omissão no dever de prestar contas, quando esteja obrigado a fazê-lo, constitui ato de improbidade administrativa que im-porta em enriquecimento ilícito.

d) proposta a ação principal de improbidade e recebida a petição inicial, o juiz da causa designará audiência de conciliação, se esta for de interesse das partes e do Ministério Público.

e) submete-se às aplicações dessa lei aquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

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QUESTÃO 18

Com base na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo adminis-trativo no âmbito da Administração Pública Federal, NÃO é um dos direitos do administrado perante a Administração, sem pre-juízo de outros que lhe sejam assegurados,

a) agir de modo temerário no intuito de buscar os esclarecimen-tos dos fatos.

b) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

c) formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

d) ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

e) ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

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QUESTÃO 19

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/1996), NÃO determina que

a) a valorização da experiência extra-escolar é um dos princípios do ensino público.

b) o ensino religioso é obrigatório em todos os níveis da educa-ção básica no Brasil.

c) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organi-zarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

d) a educação superior abrangerá os cursos e os programas de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos es-tabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino.

e) a educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes ní-veis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

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QUESTÃO 20

Sobre a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira e Cargos de Magistério Federal, analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadei-ro ou (F) para falso:

( ) No regime de dedicação exclusiva, é vedada a remuneração de cargos de direção ou funções de confiança.

( ) O professor das Instituições Federais de Ensino poderá ser submetido a um regime de trabalho com tempo parcial de 15 (quinze) horas semanais de trabalho.

( ) A Carreira de Magistério Superior destina-se a profissionais habilitados em atividades acadêmicas próprias do pessoal docente no âmbito da educação superior.

( ) O regime jurídico dos cargos do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal é o instituído pela Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

A sequência correta é:

a) V, F, V, F.

b) F, V, V, F.

c) F, V, F, V.

d) V, F, F, V.

e) F, F, V, V.

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Concurso IF BAIANO | 2017 | COOPERATIVISMO - DOCENTE26

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

QUESTÃO 21

A educação cooperativista deve disseminar valores contrários à lógica capitalista dominante, portanto, deve se contrapor aos princípios da concorrência, competitividade, individualismo e consumismo, a partir dos seguintes valores:

a) Solidariedade, cooperação, autogestão e sustentabilidade.

b) Moral, ética, assistência social e cooperação.

c) Sustentabilidade social, cultural, heteronomia e moral.

d) Participação, sustentabilidade política, heterogestão e criatividade.

e) Criatividade, heteronomia, responsabilidade e sustentabilidade.

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QUESTÃO 22

"Na visão 'bancária' da educação, o 'saber' é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão – a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro. O educador, que aliena a ignorân-cia, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem” (FREIRE, 2005, p.67).

Com base na citação de Paulo Freire, o papel das incubadoras na educação dos sujeitos que realizam o trabalho cooperativista é

a) aplicar a tecnologia convencional na criação de produtos dos empreendimentos econômicos solidários.

b) criar bases técnicas para a inovação tecnológica, conforme orientação do Banco Mundial.

c) articular o saber acadêmico ao saber popular, desenvolvendo produtos e processos a partir da tecnologia social.

d) aplicar o conhecimento científico, adaptando-o às necessida-des dos membros das cooperativas.

e) contribuir para que os educandos adquiram o conhecimento do educador, elevando o nível de sua educação.

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QUESTÃO 23

A formação/educação cooperativista deve fomentar a mudança cultural do indivíduo, papel importante da incubadora universi-tária ou pública. A intencionalidade desse propósito educativo é

a) fomentar uma nova forma de organização social, baseada na solidariedade, no respeito às diferenças, na cooperação e na igualdade, com valores solidários e participativos.

b) desenvolver o conhecimento científico no indivíduo, preparan-do-o para ocupar postos de trabalho, gerando trabalho e renda.

c) fomentar a economia criativa, transformando a cultura em produtos que possam ser consumidos de forma global.

d) formar o cidadão, consumidor e eleitor consciente de suas obrigações com a nação.

e) educar o indivíduo para o mercado formal de trabalho, com capacidade competitiva de forma a reduzir o desemprego.

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QUESTÃO 24

A perspectiva de formação da educação cooperativista e, tam-bém, da incubadora de empreendimentos econômicos solidários para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social é a

a) fundamentação no individualismo e na competitividade da economia de mercado.

b) organização dos trabalhadores, tendo como questão central a legitimação da exploração.

c) busca do trabalho em coletivos de trabalhadores para o apazi-guamento político.

d) busca da eficiência e da viabilidade com princípios cooperati-vos, democráticos e autonomia com envolvimento social.

e) busca de resultados econômicos com benefícios no plano da educação para competência, eficiência e eficácia.

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QUESTÃO 25

Uma das questões postas na teoria das organizações é de não se terem desenvolvido em nossa civilização industrial as "habilidades sociais" com a mesma intensidade com que se desenvolveram as "habilidades técnicas". Esses estudos clássicos referem-se às em-presas convencionais.

No que se refere às cooperativas, pode-se afirmar:

a) Para fortalecimento da autogestão, as habilidades sociais neces-sitam ser desenvolvidas tanto quanto as habilidades técnicas.

b) O importante é a eficiência técnica, portanto as habilidades técnicas devem ser priorizadas.

c) A eficiência organizacional depende das habilidades técnicas, razão pela qual essas são exclusivas.

d) Para a lucratividade, é fundamental que as empresas priorizem o desenvolvimento das habilidades sociais.

e) A produtividade só é alcançada com o desenvolvimento das habilidades sociais e das habilidades econômico-financeiras.

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QUESTÃO 26

A Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organi-zações da sociedade civil, considera em seu artigo 2º (inciso I, alí-nea b) que, para os fins desta Lei, as sociedades cooperativas que possuam certas características são consideradas também como Organizações da Sociedade Civil.

Dentre as afirmativas abaixo, aquela que atende ao fim da refe-rida Lei é:

a) Finalidades são a de produção em comum de bens ou de pres-tação de serviços especializados a terceiros, sem a presença dos pressupostos da relação de emprego.

b) Constituídas como sociedade simples, com responsabilidade li-mitada ou ilimitada dos sócios e com variabilidade ou dispensa do capital social.

c) Integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; alcançadas por programas e ações de comba-te à pobreza, geração de trabalho e renda, fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais e agentes de assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de ati-vidades ou de projetos de interesse público e de cunho social.

d) Constituídas por trabalhadores autônomos para o exercício co-letivo de atividades profissionais com proveito comum, autono-mia e autogestão, visando a melhorias na qualificação, na renda, na situação socioeconômica e nas condições gerais de trabalho.

e) Que tenham auferido, no ano-calendário anterior, receita bru-ta até o limite definido no inciso II do caput do art. 3.º da Lei Complementar n.° 123, de 14 de dezembro de 2006, nela in-cluídos os atos cooperados e não cooperados.

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QUESTÃO 27

A estrutura organizacional de uma cooperativa pode variar de acordo com a perspectiva teórica que a fundamenta.

A estrutura organizacional coerente com os princípios do coope-rativismo é:

a) Diretoria como instância administrativa, deliberativa e executi-va, constituída com quadro de funcionários.

b) Controle com supervisão, governo com especialistas; adminis-tração com quadro de funcionários.

c) Patrimônio, com direito de propriedade; governo com direto-res/administradores para as tarefas de decisão das atividades; operacionalização com funcionários da produção.

d) Direção e controle com administradores profissionais; super-visão com assembleia geral; patrimônio com o direito de pro-priedade dos sócios que compõem a base legal de poder.

e) Instância deliberativa com assembleia geral, conselho de admi-nistração ou diretoria; a instância de controle e de fiscalização com o conselho fiscal; a instância administrativa e executiva com a gerência e quadro de funcionários.

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QUESTÃO 28

Frente às dificuldades de inserção de cooperativas populares no mercado capitalista, buscam-se diversas alternativas, dentre elas, destaca-se a/o

a) liberdade de escolha no mercado tradicional e atendimento à lei da oferta e da procura.

b) comercialização lucrativa com aumento da produtividade.

c) aumento da lucratividade nos momentos de maior procura por produtos e serviços.

d) escolha de mercados e consumidores com maior poder aquisitivo.

e) comercialização solidária e comércio justo e solidário.

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QUESTÃO 29

São características da teoria burocrática da organização social:

I. Uma organização deve ser regida por regras.

II. A divisão racional do trabalho e a oferta de recursos para que cada um efetue suas tarefas previamente descritas.

III. A hierarquia entre cargos tem foco no controle.

IV. O que legitima a ocupação de um determinado cargo é o no-tório conhecimento técnico de seu ocupante.

V. Separação entre a propriedade e a administração, entre a pos-se da empresa e o administrador, ou seja, aquele que adminis-tra é um profissional especialista e não o dono.

VI. Os ocupantes dos cargos são profissionais especialistas, assa-lariados.

VII. A formalização é crucial.

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Considerando o pensamento sobre a organização social, entre as características elencadas, aquela que é coerente com as socieda-des cooperativas é:

a) A hierarquia entre cargos tem foque no controle.

b) O que legitima a ocupação de um determinado cargo é o no-tório conhecimento técnico de seu ocupante.

c) A separação entre a propriedade e a administração, entre a posse da empresa e o administrador, ou seja, aquele que admi-nistra é um profissional especialista e não o dono.

d) A divisão racional do trabalho e a oferta de recursos para que cada um efetue suas tarefas previamente descritas.

e) Os ocupantes dos cargos são profissionais especialistas, assa-lariados.

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QUESTÃO 30

Os fundamentos básicos que justificam a organização de redes de cooperação estão expostos em:

a) Democracia, redução e compartilhamento de custos, gestão individualizada e competitividade.

b) Participação, valores compartilhados, gestão compartilhada, conectividade, horizontalidade, capilaridade e dinamismo.

c) Divisão do trabalho no mercado, definição de locais de atuação dos empreendimentos.

d) Ampliação do poder de governança, reconhecimento dos em-preendimentos mais fortes e de sua liderança.

e) Articulação de demandas comuns, fortalecimento das lideran-ças dos empreendimentos e divisão de custos.

QUESTÃO 31

O tratamento diferenciado das sociedades cooperativas, nas compras governamentais (contratações de serviços e aquisições de bens), tem por base um conjunto de previsões legais que fo-ram recém conquistadas. Considerando a importância do acesso ao mercado institucional governamental, o conteúdo correto em relação à sua respectiva norma legal é:

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a) Aplica-se somente às cooperativas de consumo, cujos fatura-mentos sejam iguais aos das microempresas e empresas de pe-queno porte, o disposto no art. 47 da Lei Complementar 123, de 2006, de tratamento diferenciado e simplificado, objetivan-do a promoção do desenvolvimento econômico e social.

b) É permitida a dispensa de licitação para contratação de coo-perativas de portadores de deficiência física para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de obra, mesmo que o preço contratado seja superior àquele praticado no mercado, nos termos do inciso XX, art. 24 da Lei 8.666, de 1993.

c) As cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e reci-cláveis, formadas por pessoas físicas de baixa renda, confor-me estabelece o § 1º. do art. 36 da Lei 12.305/2010, terão prioridade na contratação de serviços de reaproveitamento de resíduos sólidos e no estabelecimento de sistema de coleta se-letiva, sendo dispensável de licitação.

d) As cooperativas constituídas por agricultores familiares, assenta-dos de reforma agrária e de população indígena e quilombola, poderão fornecer diretamente gêneros alimentícios no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), sendo dis-pensável o procedimento licitatório, desde que o valor das aqui-sições não ultrapasse 30% (trinta por cento) dos recursos finan-ceiros repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), conforme o art. 14 da Lei nº 11.947, de 2009.

e) As aquisições dos produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) poderão ser efetuadas diretamente de agricul-tores familiares ou, indiretamente, por meio de suas coopera-tivas e demais organizações formais, sendo que, nesses casos, elimina-se o ato cooperativo na transferência dos produtos do associado para a cooperativa, conforme a Lei 12.512, de 2011.

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QUESTÃO 32

O processo de produção e consumo, ou seja, a forma como os bens são produzidos ou consumidos parece não ter significado na ‘sociedade de consumo’. A fim de atender a demanda cria-da, é preciso cumprir exigências cada vez maiores de agilidade e aparência, além de atualmente serem inseridas estratégias de in-cremento de vendas, como a obsolescência (programada), viola-doras de direitos e atentatórias ao próprio ambiente, na medida em que desconsideram seus efeitos predatórios (GAIGER, 2004 apud REGO, 2014, p.84 a 90) (Adaptado).

A partir de suas consequências e do raciocínio aqui posto, o ex-cesso de consumo tornou-se um tema de grande debate, bus-cando-se alternativas para reverter esse quadro. Pode-se apontar como exemplo de alternativa no cooperativismo:

a) Criar a imagem de sucesso, beleza e poder para o consumo dos produtos e serviços solidários.

b) Reafirmar necessidades que levem os consumidores a adquiri-rem bens e serviços na tentativa infinita de satisfazê-las.

c) Disseminar a visão de mundo segundo padrão estabelecido pelo mercado de consumo.

d) Transformar a comercialização em um processo impessoal, desprovido de relações afetivas e emocionais.

e) Criar organização de consumidores sob a lógica da cooperação e da solidariedade.

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QUESTÃO 33

O consumo responsável para o cooperativismo popular pode ser definido como

a) um ato coletivo, realizado através da relação direta entre pro-dutores e consumidores, baseado em outros princípios que im-pulsionam a produção local e as cadeias curtas de comerciali-zação, respeitando a natureza para melhoria das condições de venda e de consumo dos produtos e serviços.

b) o escoamento da produção que amplia o excedente do con-sumidor através da economia na compra coletiva, garantindo um preço justo ao produtor; contribuindo na geração de no-vos postos de trabalho, uma vez que a produção de riquezas é distribuída; preserva os ecossistemas e contribui no exercício de uma cultura de solidariedade.

c) o consumo praticado pelas pessoas que estão preocupadas com o seu próprio bem viver individual e alinhadas aos princí-pios do cooperativismo popular solidário.

d) um ato de identificar ninchos de mercado para escoamento da produção resultante do “just in time” e do toyotismo.

e) o coletivo de produtores preocupados com a qualidade de seus produtos para estabelecerem uma boa imagem no mercado que reflita no aumento dos índices de comercialização.

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QUESTÃO 34

Existem razões para a organização de cooperativas populares em rede de cooperação, dentre elas, destaca-se:

a) Possibilitar a produtividade e a competitividade dos empreen-dimentos: redução de custos com contratação de pessoal com salários mais baixos, otimização da logística.

b) Reduzir a competitividade dos empreendimentos entre si e proporcionar uma gestão administrativo-financeira centraliza-da e executada por profissionais do setor, com mais eficiência e eficácia.

c) Inserir adequadamente os empreendimentos nos espaços de mercado, de forma sustentável: ganho de escala, constância na oferta dos produtos ou serviços, intercâmbio tecnológico para melhoria da qualidade e da produtividade, otimização de custos de produção e de gestão.

d) Reduzir os conflitos entre os membros dos empreendimentos ao permitir a centralização na partilha dos ganhos e regras mais rígidas quanto à carga horária de trabalho de cada um, aumentando a produtividade.

e) Aumentar a escala de produtos a serem oferecidos no merca-do, bem como o número de clientes, com oferta maior que a procura e o consequente aumento nos preços, redução nos custos de logística e de armazenamento e aumento na geração de renda.

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QUESTÃO 35

A logística solidária é uma estratégia utilizada pelos empreendi-mentos da economia solidária. Esse tipo de logística é explicada por:

a) Área que possui especial importância no setor industrial e de transporte e consiste na eficiência em produzir, estocar corre-tamente e transportar um produto para o sucesso da empresa.

b) Consiste em definir um comitê gestor para a rede de coopera-ção com a finalidade de estabelecer estratégias de comerciali-zação e realizar a precificação de produtos e serviços.

c) Área responsável por prover recursos, equipamentos e informa-ções para a execução de todas as atividades de uma empresa.

d) Área responsável pela avaliação, projeto e implementação de sistemas de transporte, armazenamento, compras de supri-mentos, distribuição e entrega de produtos numa empresa, buscando economia, rapidez e segurança.

e) Possibilita compartilhar recursos, maximizar a utilização com-partilhada da infraestrutura e dos recursos disponíveis, logran-do, assim, a redução dos investimentos, a diluição dos custos fixos e a redução ou eliminação de desperdícios.

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QUESTÃO 36

Segundo Mance (2000), a rede é um fenômeno complexo, não apenas mecânico ou dialético. A ideia de rede para as organiza-ções populares está melhor definida em:

a) Articulação entre diversas unidades que trocam elementos en-tre si, fortalecendo-se reciprocamente, e que podem se mul-tiplicar em novas unidades, as quais, por sua vez, fortalecem todo o conjunto na medida em que são fortalecidas por eles, permitindo-lhe expandir-se em novas unidades, mantendo-se em equilíbrio sustentável.

b) Conjunto de entidades interligadas umas às outras que permi-te circular elementos materiais pelos seus fios, entre cada uma dessas entidades, de acordo com regras bem definidas que param o circuito nos nós.

c) Referência a toda estrutura social em que diversos indivíduos mantêm vários tipos de relações que fortalecem as pessoas em suas unidades complexas que impedem um fluxo contínuo.

d) Relação estabelecida entre indivíduos com interesses diversos em um mesmo ambiente e que formam comunidades online que compartilham informações e sentimentos com interesses diversificados.

e) Sistema utilizado para compartilhar sistematicamente um grande número de dados entre indivíduos diversos, fortalecen-do todo o conjunto de pessoas na medida em que permite expandir seus saberes em novas unidades e manter o equilíbrio sustentável.

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QUESTÃO 37

“É a comunidade entrando na Universidade não como cobaia de um experimento, mas como agente participante de um proces-so criativo e dinâmico com vistas à sua própria organização e atuação social e econômica” (PRONINC. 2002, apud MATSUDA e ARAÚJO FILHO, 2011, p.3).

A citação faz referência à relação da universidade com a comu-nidade dentro de uma determinada perspectiva que embasa o cooperativismo.

A afirmativa que corresponde à perspectiva posta é:

a) A comunidade participará de experimento, mas não em labo-ratório por se tratar de relações sociais.

b) A universidade deve acolher os grupos populares, permitindo sua entrada em determinados espaços universitários.

c) A comunidade participará ativamente de atividades em que seja possível a troca de saberes com a comunidade universitária.

d) A universidade fará a transferência de tecnologia a partir de cursos de extensão para a comunidade.

e) A comunidade universitária receberá a comunidade como cam-po de estudo de experimentos científicos.

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QUESTÃO 38

A discussão da universidade empreendedora faz referência à ex-tensão universitária. Entre seus núcleos de extensão e de pes-quisa, destacam-se as incubadoras tecnológicas que atendem as empresas convencionais, cooperativas e empreendimentos da economia solidária. Por outro lado, as incubadoras de coopera-tivas e empreendimentos da economia solidária têm lógicas de trabalho que são diferenciadas, bem como visões diferenciadas de ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido, pode-se dizer que as diferentes lógicas trazem, na sua base, concepções

a) diferentes de desenvolvimento.

b) semelhantes de cidadania.

c) diferentes de ser humano.

d) semelhantes de atuação no mercado de trabalho.

e) semelhantes de atuação empresarial.

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QUESTÃO 39

Em um determinado bairro, a população vive em precárias con-dições de moradia, entretanto, um projeto submetido por um grupo de pesquisa da universidade a um determinado órgão pú-blico logrou aprovação, propondo a construção de casas de al-venaria, seguindo uma linha arquitetônica inovadora, o que foi comemorado por toda a comunidade acadêmica em virtude da possibilidade de melhorar a qualidade de vida daquela popula-ção. O próximo passo é começar a construção das casas com a certeza de que os moradores do bairro vão agradecer a iniciativa.

Na perspectiva de extensão, discutida por Paulo Freire, no sentido da extensão ou da comunicação, pode-se classificar a iniciativa como uma

a) assistência social.

b) invasão cultural.

c) comunicação solidária.

d) pesquisa-ação.

e) pesquisa participativa.

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QUESTÃO 40

São várias as ideias de universidade, entre muitas que permeiam a universidade brasileira. A filósofa Marilena Chauí discute a uni-versidade operacional, modelo que possui características mercan-tis. Por outro lado, a universidade tem atuado com grupos popu-lares organizados em empreendimentos da economia solidária. Nesse sentido, pode-se afirmar que

a) trata-se da preocupação com a comercialização de serviços e de produtos no mercado.

b) a universidade é uma instituição social, científica e educativa, cuja identidade está fundada em princípios, valores, regras e formas de organização que lhe são definidas por organizações empresariais.

c) nesse processo, ela interroga, reflete, critica, cria e forma, exer-cendo papel fundamental na consolidação dos grandes con-glomerados empresariais, gerando, assim, trabalho e renda.

d) seu reconhecimento e sua legitimidade social vinculam-se, historicamente, à sua capacidade autônoma de lidar com as ideias, buscar o saber, descobrir e inventar o conhecimento na luta pela democratização dos meios de produção da vida humana.

e) atende à pressão popular para a qualificação técnica e cientí-fica, buscando descobrir e inventar o conhecimento voltado para a luta pela democratização dos meios de produção da vida através do empreendedorismo privado.

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QUESTÃO 41

A Lei n. 5.764, de 16 de dezembro de 1971, define a Política Na-cional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das socieda-des cooperativas e dá outras providências. No artigo 4º desta Lei, definem-se as cooperativas como:

a) “sociedades de capitais, com forma e natureza jurídica pró-prias, de natureza civil, sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados”.

b) “sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica pró-prias, de natureza civil, sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados e não associados”.

c) “sociedades de capitais, com forma e natureza jurídica pró-prias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados”.

d) “sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica pró-prias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados”.

e) “sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica pró-prias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados e não associados”.

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QUESTÃO 42

As cooperativas se distinguem das demais sociedades por conta das seguintes características:

I. Adesão voluntária, com número limitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços.

II. Variabilidade do capital social, representado por quotas-partes.

III. Limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento dos objetivos sociais.

IV. Incessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estra-nhos à sociedade.

V. Singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, fede-rações e confederações de cooperativas, com exceção das que exerçam atividade de crédito, optar pelo critério da proporcio-nalidade.

VI. Quorum para o funcionamento e deliberação da Assembleia Geral, baseado no capital.

VII. Retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral.

VIII. Divisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica Educacional e Social.

IX. Neutralidade política e discriminação religiosa, racial e social.

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X. Prestação de assistência aos associados e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa.

XI. Área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços.

São corretas as afirmativas

a) I, III, VI, VII, IX e XI.

b) II, III, IV, V, VII, X e XI.

c) I, II, IV, V, VIII e X.

d) IV, VI, VIII, X e XI.

e) I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X e XI.

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QUESTÃO 43

“Nas sociedades cooperativas, os princípios cooperativistas são importantes porque orientam a vida da cooperativa, eles devem guiar o comportamento e determinar a rotina diária do empreen-dimento. Assim, os princípios cooperativistas deixam de se apre-sentar como algo distante da realidade do negócio cooperativo e passam a desempenhar papel relevante de mostrar para o gestor e seus cooperados o que é importante na organização, o que deve ser priorizado, o que deve ser considerado para a tomada de decisão” (DRUMOND, 2010, p. 3).

Os princípios cooperativistas são:

I. Adesão Livre e Involuntária.

II. Controle Democrático pelos Sócios.

III. Participação Econômica dos Sócios.

IV. Autonomia e Dependência.

V. Educação, Treinamento e Informação.

VI. Cooperação entre Cooperativas.

VII. Preocupação com a Comunidade.

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São corretos os princípios

a) I, II, III, IV e VII.

b) I, III, IV, V e VI.

c) II, IV, V, VI e VII.

d) II, III, V, VI e VII.

e) I, II, III, IV, V, VI e VII.

QUESTÃO 44

As características dos empreendedores sociais estão relaciona-das a:

I. Inovação e transparência.

II. Sinceridade, paixão, confiança pessoal e organizacional, plane-jamento, habilidade para improviso.

III. Criatividade e liderança.

IV. Cooperativo, com visão social, habilidade de comunicação, em-pático, criatividade na solução de problemas reais e pragmático.

Estão corretas as afirmativas:

a) I, II e III.

b) I, III e IV.

c) I, II e IV.

d) II, III e IV.

e) I, II, III e IV.

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QUESTÃO 45

“O conceito de participação vem sendo amplamente discutido no meio acadêmico e tem merecido cada vez mais atenção no que diz respeito à literatura administrativa, principalmente, quando se fala em cooperativismo. Pois, como afirma Valadares (1995), a natureza social das cooperativas se afirma na medida em que busca superar a dominação mediante a geração de uma capaci-dade de resposta coletiva embasada na canalização da partici-pação de seus membros associados. Contudo, são evidentes os limites e empecilhos à participação dos associados nas ações e decisões das cooperativas” (DRUMOND, 2010, p. 3).

A partir da afirmação do autor, é possível evidenciar que os prin-cipais limites e empecilhos à participação dos associados nas ações e decisões das cooperativas é/são:

a) A falta de informação e a prestação de informações não qua-lificadas.

b) A falta de capital de giro e de infraestrutura produtiva.

c) A falta de integralização de quotas-partes na formação do capital social.

d) A falta de equipamentos para a produção da cooperativa.

e) A falta de ampliação da base social da cooperativa.

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QUESTÃO 46

“Muitos dos mecanismos de inserção econômica e de participação or-ganizacional desenvolvidos pelas cooperativas no século XXI estão di-recionados para a renovação do sentido da ação cooperativa moderna. A sobrevivência das cooperativas no sistema econômico concorrêncial capitalista implica a flexibilidade das práticas de gestão e mudanças estratégicas efetivas, a fim de adaptá-las a seu meio. Em relação à gestão em cooperativas, a governança é compreendida como de fun-damental importância” (FREITAS, A. F. et al., 2010, p. 50.) (Adaptado).

A partir da análise dos autores sobre a governança em coopera-tivas, pode-se afirmar:

a) A eleição do Conselho Administrativo ou Diretoria e Conselho Fiscal de uma cooperativa é realizada em assembleia geral, em que cada associado presente não terá direito a mais de um voto, qualquer que seja o número de suas quotas-partes.

b) A eleição do Conselho Administrativo ou Diretoria e Conselho Fiscal de uma cooperativa é realizada em assembleia geral, em que cada associado presente terá direito ao voto de maneira proporcional ao número de suas quotas-partes.

c) A eleição do Conselho Administrativo ou Diretoria e Conselho Fiscal de uma cooperativa é realizada em assembleia geral e se permite a representação por meio de mandatário.

d) A eleição do Conselho Administrativo ou Diretoria e Conselho Fiscal de uma cooperativa é realizada em assembleia geral e se permite votar em um associado pessoa jurídica.

e) A eleição do Conselho Administrativo ou Diretoria e Conselho Fiscal de uma cooperativa é realizada em assembleia geral e se permite votar associado e não associado da cooperativa.

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QUESTÃO 47

“O Cooperativismo, tal como conhecemos hoje, surgiu apenas em meados do século XIX, como um movimento de reação aos problemas trazidos pela Revolução Industrial a algumas classes trabalhadoras inglesas. De fato, foi nesse contexto que tecelões de Rochdale (os chamados Pioneiros de Rochdale), uma pequena cidade situada nas proximidades de Manchester, na Inglaterra, buscaram associar-se na tentativa de minorar os efeitos maléfi-cos que a Revolução Industrial trouxe às suas vidas” (FREGONESI, 2006, p. 213-214).

Inicialmente, esses tecelões ingleses tinham por objetivo reunir-se para

a) organizar um sindicato de tecelões para reivindicação de seus direitos. Os resultados desta organização possibilitaram a es-truturação do movimento sindical.

b) formar uma associação cujo trabalho pioneiro deu origem ao movimento associativo da Inglaterra do Século XIX.

c) adquirir bens de primeira necessidade e construir casas para moradia dos associados. Os resultados desse trabalho pioneiro possibilitaram consolidar regras que nortearam e constituíram os princípios cooperativistas.

d) adquirir matéria prima para a produção nas indústrias de te-celagem, com o objetivo de diminuir os custos de produção.

e) organizar os tecelões da indústria para aquisição de materiais de construção para suas moradias e de fornecimento de tra-tamento para o alcoolismo que assolava à época. Essas ações possibilitaram a constituição de ações na área de saúde para os trabalhadores das indústrias no século XIX.

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QUESTÃO 48

“O esquema organizacional de uma cooperativa dependerá do volume de ação que ela desenvolverá e do número de associados que possui. Normalmente, no sistema cooperativista, os órgãos de deliberação e execução são os seguintes: assembleia geral, diretoria ou conselho de administração, conselho fiscal e órgãos auxiliares de administração” (VEIGA e FONSECA, 2001, p. 53).

Com base no texto acima, é INCORRETO afirmar:

a) A assembleia geral é o órgão máximo de decisões da cooperativa.

b) O poder de voto é o princípio de uma gestão democrática na cooperativa.

c) As decisões são tomadas pela maioria dos cooperados presen-tes na assembleia, estando obrigados os ausente e os discor-dantes a aceitar estas deliberações.

d) O edital de convocação é o instrumento que torna válida juridi-camente a assembleia geral e sua publicação está definida na legislação e o modo de compor o edital está regulamentado no regimento interno.

e) A assembleia geral pode ser ordinária ou extraordinária. A as-sembleia ordinária é realizada sempre que necessária e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da cooperativa.

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QUESTÃO 49

“O planejamento compreende um processo consciente e siste-mático de tomada de decisões relativas a objetivos e atividades que uma pessoa, um grupo, uma unidade ou uma organização buscarão no futuro. Convém salientar que o planejamento não constitui uma resposta informal ou casual a uma crise, mas, sim, corresponde a um esforço que tem um propósito, sendo liderado e controlado por seus administradores com suporte do conheci-mento e experiência dos colaboradores (...). As técnicas de plane-jamento não vão indicar um milagre, mas apenas mostrar como estruturar as ações, para que sejam dirigidas para o resultado. Além disso, o planejamento não irá indicar como administrar o dia a dia de trabalho, mas ajudará o profissional a organizar suas ideias e a redirecionar suas atividades” (ROSSÉS, 2015, p. 18-19).

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A partir da visão do autor, é INCORRETO afirmar:

a) O planejamento não é definido pelo que faz, mas sim pelo que ele simboliza e significa para a organização na estruturação de sua forma de fazer negócio.

b) As organizações devem planejar, no sentido de assegurar, que o futuro seja levado em consideração. Isso permite que a or-ganização se estruture de maneira mais eficiente, no sentido de preparar-se para o inevitável, antecipar o indesejável e con-trolar o controlável.

c) O planejamento é tomada de decisão e é tomada de decisão integrada.

d) O planejamento é um procedimento formal para produzir um resultado articulado, na forma de um sistema integrado de decisões.

e) As organizações cooperativas devem planejar-se de modo a serem mais emocionais, fato este que explica por que, no mo-mento em que o gestor toma decisões de modo formal, ele pode garantir um melhor desempenho em relação ao fato de decidir de maneira não formalizada.

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QUESTÃO 50

"Muitos autores atribuem o surgimento do cooperativismo mo-derno no Brasil em meados do século XIX. Em 1847, o francês Jean Maurice Faivre fundou a Colônia Thereza Cristina no Para-ná. Outras iniciativas, como em 1889, em Outro Preto – MG, a fundação da Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Outro Preto. Destaca-se a atuação do jesuíta suíço, Theodor Amstad, com a criação de uma cooperativa de crédito rural, em 1902, em Vila Imperial, hoje Nova Petrópolis – RS" (SAN-TOS, GOUVEIA e VIEIRA, 2008, p. 7).

Na visão desses autores, a evolução histórica do movimento co-operativista, no Brasil, necessita do aprofundamento de estudos por ramos de cooperativa, com surgimento e evolução própria.

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Neste contexto, é INCORRETO afirmar:

a) O surgimento de cooperativas agropecuárias no Brasil foi em 1932, em Alagoas, em que o principal produto era a cana-de--açúcar. É um dos ramos com menor número de cooperativas e associados do Brasil.

b) Existe registro de Cooperativas de Trabalho desde 1938 com a Cooperativa de Trabalho dos Carregadores e Transportadores de Bagagens do Porto de Santos, em São Paulo, mas não signi-fica que já nesse período as cooperativas de trabalho tenham se expandido de modo expressivo. Somente a partir da década de 1990, assistiu-se ao desenvolvimento pleno desse ramo do cooperativismo.

c) A cooperativa de crédito mais antiga em funcionamento no Brasil é a Cooperativa de Nova Petrópolis Ltda – Sicredi Pionei-ra, no Rio Grande do Sul.

d) As cooperativas educacionais reúnem cooperativas de professo-res, cooperativas de alunos, cooperativas de pais de alunos. Em 1980, surgiu a Cooperativa Educacional de Resende – RJ – COO-PERE, primeira cooperativa do ramo educacional. Em 1987, sur-giu, em Itumbiara – GO, a primeira cooperativa de pais de alunos.

e) As cooperativas especiais são constituídas por pessoas que precisam ser tuteladas ou que se encontram em situação de desvantagem nos termos da Lei n. 9.867, de 10 de novembro de 1999. Essa lei descreve quais situações caracterizam uma necessidade especial, por exemplo, pessoas com deficiências, dependentes químicos, egressos de prisões, jovens em idade adequada ao trabalho e situação familiar em vulnerabilidade.

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QUESTÃO 51

Segundo Pinho (2004, p. 3), “depois de mais de um século de im-plantação das cooperativas no Brasil, trazidas por alguns idealistas e multiplicadas inicialmente entre imigrantes alemães e italianos, é sobretudo no início do século XXI que o Cooperativismo mostra o forte impacto de grandes transformações que estão correndo neste País e no mundo”(...). “Ficou evidente a exigência popular de mudanças para estimular a geração de renda e de emprego e a destinação de recursos a políticas públicas essenciais, igualizadoras e includentes, focalizadoras e ao mesmo tempo universais” (p. 6).

Na visão da autora, internamente existem fatores que têm provoca-do importantes mudanças estruturais no cooperativismo brasileiro.

Analise as afirmativas abaixo e marque (V) para Verdadeiro ou (F) para Falso:

( ) A emergência de cooperativas das vertentes populares e so-lidárias que desconhecem a Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB como representante do sistema cooperati-vista brasileiro.

( ) A adequação da legislação cooperativista brasileira vigente no Novo Código Civil não foi aplicável a todos os ramos de cooperativas.

( ) A emergência do “cooperativismo solidário” significa outra lógica gestionária paralela ao “cooperativismo tradicional”, com práticas de formas de cooperação como tentativa de su-perar suas dificuldades econômicas.

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A sequência correta é

a) V, F, F.

b) V, F, V.

c) F, V, F.

d) F, F, V.

e) V, V, F.

QUESTÃO 52

Segundo Rios (1998, p. 57), “viver sem planejamento estratégico é como estar num barco à deriva: não existem ventos favoráveis”.

Na visão deste autor, o planejamento estratégico para as coopera-tivas representa

a) tentar adivinhar o futuro e sonhar.

b) ter boas intenções e ter boa vontade.

c) desejar fazer sempre mais.

d) não estabelecer metas.

e) fixar objetivos e determinar os recursos.

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QUESTÃO 53

Em uma assembleia geral, com todos os associados de uma coo-perativa, foi definida a missão, os valores e a visão da cooperati-va, a partir do planejamento participativo (ROSSÉS, 2015, p. 87).

Analise as afirmativas abaixo e marque (V) para Verdadeiro ou (F) para Falso:

( ) A visão organizacional baseia-se na realidade, mas visualiza uma realidade futura. Condiciona a cooperativa a buscar as possibilidades e as realidades desejadas. Portanto, a visão é a descrição do futuro desejado para a cooperativa.

( ) Os valores podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que definem e facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da missão, visão e dos próprios valores.

( ) Importante fundamento do planejamento de uma coopera-tiva, a missão representa, essencialmente, a chamada “razão de ser da organização”. É através da missão que uma coo-perativa consegue estabelecer políticas, desenvolver estraté-gias, concentrar recursos e começar a trabalhar.

A sequência correta é

a) V, F, F.

b) V, V, F.

c) V, F, V.

d) F, V, V.

e) V, V, V.

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QUESTÃO 54

O associativismo e o cooperativismo promovem o desenvolvi-mento local por possibilitarem relações de confiança, coopera-ção, constituição de redes horizontais e democracia. Entretanto, as associações e as cooperativas possuem semelhanças e diferen-ças. Neste contexto, é INCORRETO afirmar:

a) Nas associações e nas cooperativas, a área de atuação limita-se a seus objetivos, em conformidade com os respectivos Estatu-tos Sociais.

b) Nas associações e nas cooperativas, os dirigentes têm remu-neração pelo exercício de suas funções, com retiradas de pró--labore.

c) Nas associações, as possíveis sobras das operações entre os associados devem ser aplicadas na própria associação; nas co-operativas, após decisão em assembleia geral, as possíveis so-bras podem ser divididas proporcionalmente às operações de seus associados, além dos fundos obrigatórios.

d) O patrimônio das associações é constituído por taxa de seus associados, doações, fundos e reservas e não possui capital social; as cooperativas possuem capital social que é formado por quotas-partes.

e) A dissolução das associações é definida em assembleia geral ou mediante intervenção judicial, realizada pelo Ministério Públi-co; nas cooperativas é definida em assembleia geral e, no caso de intervenção judicial, não poderá ser proposta a liquidação.

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QUESTÃO 55

"As iniciativas de planejamento e execução de políticas públicas têm os territórios como recortes espaciais para suas implementa-ções. Esta dimensão tem vínculos com a centralidade do trabalho e da ação social nas dinâmicas sociais e produtivas, principal-mente devido ao crescimento do trabalho informal e autônomo, sobretudo nas periferias metropolitanas do país" (VARANDA e BOCAYUVA, 2009, p. 68-69).

Na visão destes autores, pode-se afirmar:

a) Suscita uma série de estudos acerca da nova centralidade so-bre o trabalho e sobre as abordagens de construção de estra-tégias de cooperação produtiva, através do desenvolvimento do empreendedorismo privado.

b) Os programas e as políticas públicas de urbanização e geração de trabalho e renda partem de uma percepção altamente ra-cionalizadora do espaço, sobretudo nas grandes cidades.

c) A dimensão territorial não deve ser reconhecida como deman-da dos sujeitos organizados nesses espaços.

d) As estratégias de trabalho, encontradas pelos mais pobres nos espaços periféricos, não possuem elementos de sociabilidade e nem de solidariedade em iniciativas coletivas.

e) O processo tecnológico que avança e transforma o espaço, em um meio técnico-científico e informacional, impõe formas hori-zontais de organização, comandadas pelo capital hegemônico.

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QUESTÃO 56

Os fundos obrigatórios de uma cooperativa, segundo o artigo 28 da Lei n. 5.764/1971, são:

a) Fundo de Reserva que é constituído de, pelo menos, 10% das sobras líquidas e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) que é constituído a partir de 10% das sobras líquidas.

b) Fundo de Férias que é constituído de, pelo menos, 10% das sobras líquidas e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) que é constituído a partir de 10% das sobras líquidas.

c) Fundo de Reserva que é constituído de, pelo menos, 10% das sobras líquidas e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) que é constituído a partir de 5% das sobras líquidas.

d) Fundo de Férias que é constituído de, pelo menos, 10% das sobras líquidas e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) que é constituído a partir de 5% das sobras líquidas.

e) Fundo de Férias que é constituído de, pelo menos, 10% das so-bras líquidas e do Fundo de Reserva que é constituído a partir de 10% das sobras líquidas.

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QUESTÃO 57

As principais diferenças entre o empreendedorismo privado e o empreendedorismo social são (SILVA et al., 2011, p. 5):

a) O empreendedorismo privado é de natureza individual, vol-tado à produção de bens e serviços para atender o mercado, buscando satisfazer as necessidades dos clientes e ampliar seu potencial de negócio, sua medida de desempenho é o lucro; já o empreendedorismo social é coletivo, produzindo bens e serviços para a comunidade, envolvendo-os em um esforço co-mum de participação, integração e desenvolvimento.

b) O empreendedorismo privado é de natureza coletiva, voltado à produção de bens e serviços para atender a comunidade, buscando satisfazer as necessidades dos clientes e ampliar seu potencial de negócio, sua medida de desempenho é a integra-ção entre mercado e clientes; já o empreendedorismo social é individual, produzindo bens e serviços para a comunidade, envolvendo-os em um esforço comum de participação, inte-gração e desenvolvimento.

c) O empreendedorismo privado é de natureza individual, vol-tado à produção de bens e serviços para atender o mercado, buscando satisfazer as necessidades dos clientes e ampliar seu potencial de negócio, sua medida de desempenho é a satisfa-ção da comunidade; já o empreendedorismo social é coletivo, produzindo bens e serviços para a comunidade, envolvendo-os em um esforço comum de participação, integração e desenvol-vimento.

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d) O empreendedorismo privado é de natureza individual, vol-tado à produção de bens e serviços para atender o mercado, buscando satisfazer as necessidades dos clientes e ampliar seu potencial de negócio, sua medida de desempenho é o lucro; já o empreendedorismo social é individual, produzindo bens e serviços para a comunidade, envolvendo-os em um esforço comum de participação, integração e desenvolvimento.

e) O empreendedorismo privado é de natureza individual, vol-tado à produção de bens e serviços para atender o mercado, buscando satisfazer as necessidades dos clientes e ampliar seu potencial de negócio, sua medida de desempenho é a partici-pação dos clientes; já o empreendedorismo social é coletivo, produzindo bens e serviços voltados para o lucro, mas envolve um esforço comum de participação, integração e desenvolvi-mento.

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QUESTÃO 58

A construção do desenvolvimento territorial, calcado na partici-pação social, com a descentralização das decisões e da execução de ações, depende das estruturas coletivas como, por exemplo, as cooperativas que podem ser estratégicas para propiciar esta participação(...). Na estrutura cooperativista, a partir de seus princípios, possibilita criar e recriar lugares de exercícios da de-mocracia" (VELLOSO, 2016, p. 385-387) (Adaptado).

A partir desta afirmação, é possível relacionar o cooperativismo à promoção do desenvolvimento territorial, porque

a) no Brasil, prevalecem somente práticas verticais de “cima para baixo” das cooperativas, como instrumento de controle social do Estado perante os segmentos sociais mais pobres, conser-vando e fortalecendo a estrutura desigual.

b) estudos revelam que o cooperativismo brasileiro serve apenas como instrumento de integração produtiva às cadeias, princi-palmente agrícolas em uma economia globalizada.

c) o exercício da participação social contribui para a transforma-ção das práticas clientelísticas, centralizadas e setorializadas do sistema de acumulação e de exploração.

d) as cooperativas decresceram no Brasil e pode ser explicado pelo cenário de estabilização monetária, pela tercerização das atividades pelas cooperativas de trabalho e pela criação de co-operativas na fase autogestionária, denominadas populares.

e) não existem especificidades regionais do cooperativismo no Brasil na sua forma de constituição e de configuração sob a perspectiva de instrumento de desenvolvimento regional.

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QUESTÃO 59

O modelo de gestão, baseado na participação e na interação en-tre todos os envolvidos, deve respeitar os seguintes aspectos bá-sicos do modelo cooperativista (FREITAS et al., 2009, p. 5):

I. A educação cooperativista, consolidada pela perfeita interação cooperativa e cooperado.

II. A cultura cooperativista, consolidada pela vontade de traba-lhar em conjunto.

III. A democracia cooperativista, consolidada pela igualdade de direitos e deveres de todos os cooperados.

IV. No empreendimento cooperativista, é fundamental a cooperação.

V. O empreendimento cooperativista tem fins lucrativos e devem ser distribuídos para seus associados.

São corretas as afirmativas

a) I, III e V.

b) II, III, IV e V.

c) I, II, IV e V.

d) I, II, III e IV.

e) I, II, III, IV e V.

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QUESTÃO 60

Paulo Freire, em sua obra Educação e Mudança (2014), discute o papel do trabalhador social no processo de mudança.

A partir de sua abordagem, é INCORRETO afirmar:

a) No seu ponto de vista crítico, defende que o ato de olhar im-plica o outro: o de admirar.

b) A mudança e a estabilidade, o dinamismo e o estático cons-tituem a estrutura social. Não há nenhuma estrutura que seja exclusivamente estática, como não há uma absolutamente di-nâmica. Mudança e estabilidade não são um “em si”, algo se-parado ou independente da estrutura.

c) A estrutura social é obra do ser humano e sua transformação será também obra do ser humano. Significa que a tarefa de transformação exige um aprofundamento de sua tomada de consciência da realidade.

d) O trabalhador social é um ser humano neutro frente ao mun-do, é neutro frente à desumanização ou à humanização, frente à permanência ou à mudança de caminhos.

e) O trabalhador social que opta pela mudança não teme a liber-dade, não prescreve, não manipula, não foge da comunicação, pelo contrário, a procura e vive. Todo seu esforço é de caráter humanista.

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