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 N do Caderno o N de I nscr ição o  ASSINATURA DO CANDIDATO N do Docume nto o Nome do Candidato Março/2012 Professor de Educação Básica - PEB - Nível I - Grau A Anos Iniciais do Ensino Fundamental Concurso Público para provimento do cargo de GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJ AMENTO E GESTÃO - SEPLA G E SECRETARIA DE ESTADO DE EDUC AÇÃO - SEE Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos P R O V A INSTRUÇÕES VODEVE ATENÇÃO - Veri fiq uese est e cad ern o: - cor respon de a suaopção de cargo. - contém60 quest ões , numera dasde 1 a 60. Cas o con trário , rec lame ao fiscalda sal a um outro cad erno. Não serã o acei tas recla maçõ es post erior es. - Par a cad a quest ão exi ste apenas UMArespostacerta. - Vocêdeveler cui dadosamente cad a uma das questõese esc olh er a res postacerta. - Ess a res pos ta dev e ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS quevocê rec ebeu. - Pro cur ar, na FOLHADE RESPOS T AS, o númeroda quest ão quevocê est á respon dendo. - Veri fic ar no cad ern o de pro va qual a let ra (A, B,C,D) da res posta que voc ê esc olh eu. - Marcar ess a let ra na FOLHADE RESPOS T AS, con for me o exe mpl o: - Marqu e as respostas pri meiro a láp is e depoi s cub ra comcaneta esf ero grá fic a de tin ta pre ta. - Marqu e apenas uma let ra para cad a que stã o, mais de umaletra ass ina lad a imp lic ará anula çãodessaquestão . - Res ponda a tod as as questões. - Nãoserá permi tid a qualq uer esp éci e de con sul ta,nem o usode máq uin a cal cul ado ra. - Adur ãoda pr ova é de4 horas, pa raresponde ratoda s asquest õe se pr eenche ra Folha deResp ostas. - Ao tér mino da pro va,devolvaeste cad ern o de pro va ao apl ica dor , jun tamentecomsua Folhade Res posta s. - Pro ibi da a div ulg açã o ou imp res sãoparci al ou tot al da pre sen te pro va.Direi tos Res erv ados.  A  C D Caderno de Prova ’G’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 0000100010001 www.pciconcursos.com.br 

Prova do concurso para professor dos anos iniciais - see mg 2012

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Concurso de 2012

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Maro/2012

    Professor de Educao Bsica - PEB - Nvel I - Grau AAnos Iniciais do Ensino Fundamental

    Concurso Pblico para provimento do cargo de

    GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTO - SEPLAGE SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO - SEE

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos EspecficosP R O V A

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Adurao da prova de 4 horas, para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D

    Caderno de Prova G, Tipo 001 MODELO

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    MODELO1

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  • 2 SPGMG-Conhecimentos Gerais3

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 6 baseiam-se no texto apresentado a seguir.

    Texto I O rdio, esse mistrio

    Modstia parte, tambm tenho l a minha experincia em rdio. Quando era menino, em Belo Horizonte, fui locutor do programa "Gurilndia" da Rdio Guarani. No me pagavam nada, a Rdio Guarani no passando de pretexto para namorar uma menina que morava nas imediaes. Mas ainda assim, bem que eu deitava no ar a minha eloquncia cheia de efes e erres, como era moda na poca. Quase me iniciei nas transmisses esportivas, incitado pelo saudoso Babar, que era o grande mestre de ento, mas no deu p: eu no conseguia guardar o nome dos jogadores.

    Em compensao, minha irm Berenice me estimulando a inspirao, usei e abusei do direito de escrever besteiras, mandando crnicas sobre assuntos radiofnicos para a revista "Carioca". "O que pensam os rdio-ouvintes" era o nome do concurso permanente. Com o qu, tornei-me entendido em Orlando Silva, Carmen Miranda, Csar Ladeira, Slvio Caldas, Bando da Lua, Assis Valente, Ary Barroso, e tudo quanto era cantor, locutor ou compositor de sucesso naquele tempo.

    Rdio mesmo uma coisa misteriosa. Comeou fazendo sucesso na sala de visitas, acabou na cozinha. Cedeu lugar televiso, que j vai pelo mesmo caminho. Ningum que se preze [...] tem coragem de se dizer ouvinte de rdio a no ser de pilha, colado ao ouvido, quando apanhado na rua em dia de futebol. Mas a verdade que tem quem oua. Ainda me lembro que Francisco Alves morreu num fim de semana, sem que a notcia de sua morte apanhasse nenhum jornal antes do enterro; bastou ser divulgada pelo rdio, e foi aquela apoteose que se viu.

    Todo mundo afirma que jamais ouve rdio, e pe a culpa no vizinho, embora reconhecendo que deve ter uma grande penetrao, "principalmente no interior". Os ouvintes, claro, so sempre os outros.

    Mas hoje estou pensando no mistrio que o rdio, porque de repente me ocorreu ter vivido uma experincia para cujas consequncias no encontro a menor explicao, e que foram as de no ter consequncia nenhuma.

    Todo mundo sabe que a BBC de Londres uma das mais poderosas e bem organizadas estaes radiofnicas do mundo. [...] Ao longo de dois anos e meio, chovesse ou nevasse, fizesse frio ou gelasse, compareci semanalmente aos estdios do austero edifcio da Bush House em Aldwich, para gravar uma crnica, transmitida toda tera-feira, exatamente s 8 e 15 da noite, hora de Braslia, ou zero hora e quinze de quarta-feira, conforme o Big Ben. Eram em torno de 10 minutos de texto que eu recitava como Deus servido, seguro de estar sendo ouvido por todo o Brasil, "principalmente no interior". E imaginava minha voz chegando a cada cidade, a cada fazenda, a cada lugarejo perdido na vastido da ptria amada. [...]

    Pois bem e a est o mistrio que me intriga: sei de fonte limpa que os programas da BBC tm no Brasil esses milhares de ouvintes. No entanto, nunca encontrei ningum que me tivesse escutado: nem um comentrio, uma palavra, uma carta, ainda que desfavorvel nada. A impresso de que passei todo esse tempo falando literalmente para o ter, sem que nenhum ouvido humano me escutasse. [...]

    (Fernando Sabino. Deixa o Alfredo falar! Rio de Janeiro: Record, 6.ed. 1976. pp. 36-37)

    1. De acordo com o texto, o

    (A) cronista cita o endereo do estdio radiofnico, em Londres, onde gravava suas crnicas, para evitar a repetio da expresso a BBC de Londres.

    (B) desenvolvimento permite entrever que o cronista conviveu com cantores famosos, sobre os quais tinha informaes privilegiadas para transmitir aos leitores.

    (C) rdio foi, certamente, e ainda o , o meio de comunicao mais abrangente em todo o pas, levando-se em conta a vastido territorial e a precria formao dos brasileiros.

    (D) ttulo permanece sem explicao plausvel, porque as lembranas do cronista passam a ser mais importantes medida que o assunto se desenvolve.

    _________________________________________________________

    2. Pois bem e a est o mistrio que me intriga ... (ltimo pargrafo)

    Com a afirmativa acima, o autor aponta para a

    (A) concluso de que a transmisso de crnicas atravs das ondas do rdio era, na poca, sujeita a mltiplas interferncias, embora a BBC de Londres fosse uma das mais poderosas e bem organizadas estaes radiofnicas do mundo.

    (B) enorme aceitao do rdio, bastante popular na poca, ainda que esse pblico no se declarasse ouvinte assduo, pois todo mundo afirma que jamais ouve rdio, e pe a culpa no vizinho.

    (C) falta de explicao para o fato de que, embora sou-besse que os programas da BBC eram acompa-nhados por milhares de ouvintes, ele nunca rece-bera qualquer manifestao de algum que o tivesse escutado.

    (D) oposio entre a qualidade dos programas transmi-tidos pela BBC de Londres e o despreparo dos locutores brasileiros, apesar da penetrao do rdio, que chegava a cada cidade, a cada fazenda, a cada lugarejo perdido na vastido da ptria amada.

    _________________________________________________________

    3. Ningum que se preze [...] tem coragem de se dizer ouvinte de rdio a no ser de pilha, colado ao ouvido, quando apanhado na rua em dia de futebol. (3o pargrafo)

    A afirmativa acima vem justificar o que fica implcito a respeito

    (A) da fora do rdio, ouvido por um vasto pblico, fato que, entretanto, torna incompreensvel a informao de que os ouvintes, claro, so sempre os outros.

    (B) da perda de popularidade do rdio, ao ser superado pela televiso, perda essa assinalada pelo fato de que, tendo comeado por fazer sucesso na sala de visitas, acabou na cozinha.

    (C) da dvida que cerca a veracidade das transmisses de rdio vindas do exterior, confirmada pela cons-tatao de que Rdio mesmo uma coisa miste-riosa.

    (D) do acentuado desinteresse em torno das notcias transmitidas pelo rdio, apesar da ressalva Mas a verdade que tem quem oua.

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  • SPGMG-Conhecimentos Gerais3 3

    4. ... mas no deu p: eu no conseguia guardar o nome dos jogadores. (final do 1o pargrafo)

    O segmento introduzido pelos dois-pontos constitui

    (A) causa em relao afirmativa anterior.

    (B) condio imposta aos locutores dos programas de rdio.

    (C) finalidade especfica de uma transmisso esportiva.

    (D) consequncia dos fatos apontados anteriormente. _________________________________________________________

    5. Mas ainda assim, bem que eu deitava no ar a minha eloquncia cheia de efes e erres, como era moda na poca. (1o pargrafo)

    correto entender, a partir da afirmativa acima, que o cronista

    (A) havia evidentemente conseguido transformar-se em famoso locutor de rdio.

    (B) dificilmente conseguia ser claro em sua transmisso radiofnica.

    (C) se preocupava com estilo mais elaborado, especial-mente ao falar no rdio.

    (D) geralmente se derramava em explicaes longas e desnecessrias.

    _________________________________________________________

    6. Quanto repetio da expresso "principalmente no in-terior", isolada por aspas, correto afirmar que se trata de

    (A) insistncia desnecessria, a se considerarem os co-mentrios referentes enorme popularidade atingida pelo rdio.

    (B) recurso estilstico para realar, com vis pejorativo, a pouca instruo dos ouvintes do rdio, na maioria, analfabetos.

    (C) justificativa aceitvel para o fato de o autor no ter sido reconhecido pelos ouvintes, na poca, como um prestigiado cronista.

    (D) ironia com relao ao bordo repetido por todos so-bre a penetrao do rdio como meio de comunica-o na poca.

    _________________________________________________________

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 7 a 10, considere os dois textos seguintes e tambm o Texto I.

    Texto II A era do rdio e dos compositores

    Televiso, internet, telefone celular esta sem dvida

    a era da comunicao. Estamos nela. difcil para o homem do sculo XXI compreender o impacto do primeiro veculo de

    comunicao de massa do mundo, ainda na dcada de 1930: o rdio, que cumpriu um destacado papel social tanto na vida privada como na vida pblica [...]

    O aparecimento do rdio mudou a relao dos indivduos com a notcia, que passou a ser mais veloz e abrangente. Homens e mulheres, analfabetos e letrados, eram ouvintes das

    mesmas informaes, compartilhando um repertrio de ques-tes a serem discutidas. O pas ganhava mais uma fonte de integrao nacional.

    (Andr Diniz. Almanaque do samba. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. p. 53)

    Texto III

    A novidade da radiodifuso criou uma relao privile-giada entre artista e pblico. Pela primeira vez na histria, a arte do canto tinha uma massa crescente de ouvintes. Na verdade, grande parte dos cantores apareceu para o pblico atravs dos programas de calouros que agitaram a vida artstica do rdio de 1930 at meados da dcada de 1950. [...]

    Muitos foram os jovens que se apresentavam nos pro-gramas sonhando ser famosos cantores de rdio, cortejados e admirados pelos fs. Para eles, geralmente advindos das camadas mais simples da sociedade, mal-remunerados, repre-sentantes de um pas com grandes disparidades sociais, ser cantor de rdio representava, sobretudo, ascenso social. Poucos conseguiram um espao no competitivo mercado. Pouqussimos se tornaram cones da voz. [...]

    A onipresena desses cantores na Era do Rdio ofuscou a participao de outros intrpretes do nosso cancioneiro. como se as vozes de Francisco Alves, Mrio Reis, Orlando Silva, Slvio Caldas e Ciro Monteiro equacionassem a sncope, a bossa e a malandragem do samba urbano. Seus peculiares e diversificados estilos moldaram toda uma era.

    (Andr Diniz. Almanaque do samba. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, pp. 51-52)

    7. O pas ganhava mais uma fonte de integrao nacional. (final do Texto II)

    Entende-se a frase acima como

    (A) concluso coerente de toda a explanao apresen-tada no texto.

    (B) intencional incoerncia entre essa afirmativa e o assunto desenvolvido.

    (C) quebra de sentido lgico com o que vinha sendo afirmado anteriormente.

    (D) argumento essencial para a defesa da opinio que vem sendo exposta.

    _________________________________________________________

    8. Para eles, (...) ser cantor de rdio representava, sobre-tudo, ascenso social. (Texto III, 2o pargrafo)

    O sentido da afirmativa acima pode ser corretamente relacionado com a seguinte frase:

    (A) Televiso, internet, telefone celular esta sem dvida a era da comunicao. Estamos nela. (Texto II)

    (B) ... o rdio, que cumpriu um destacado papel social tanto na vida privada como na vida pblica. (Texto II)

    (C) A onipresena desses cantores na Era do Rdio ofuscou a participao de outros intrpretes do nosso cancioneiro. (Texto III)

    (D) E imaginava minha voz chegando a cada cidade, a cada fazenda... (Texto I)

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  • 4 SPGMG-Conhecimentos Gerais3

    9. Com base em cada um dos segmentos abaixo, est correto o que consta em:

    (A) ... usei e abusei do direito de escrever besteiras ... (Texto I, 2o pargrafo)

    A liberdade da linguagem coloquial e pouco respei-tosa adotada pelo autor destoa da inteno literria que deve predominar na redao de uma crnica.

    (B) ... porque de repente me ocorreu ter vivido uma experincia para cujas consequncias no encontro a menor explicao, e que foram as de no ter con-sequncia nenhuma. (Texto I, 5o pargrafo)

    O autor atribui aos seus ouvintes, pelo fato de serem analfabetos em sua maioria, o pouco reconheci-mento de seus mritos como locutor de rdio.

    (C) O aparecimento do rdio mudou a relao dos indivduos com a notcia, que passou a ser mais veloz e abrangente. (Texto II, 2o pargrafo)

    O pronome que d origem a uma situao de ambi-guidade, em razo de um equvoco na concor-dncia do verbo que o segue.

    (D) Poucos conseguiram um espao no competitivo mer-cado. Pouqussimos se tornaram cones da voz. (Texto III, 2o pargrafo)

    O emprego das formas grifadas acima indica uma gradao de sentido, resultante da flexo do adje-tivo.

    _________________________________________________________

    10. Considerando o que dizem os trs textos, a afirmativa correta :

    (A) A ideia central dos Textos I e III est focada no prestgio social de que gozavam os cantores do rdio neles citados, pelo enorme sucesso obtido junto ao pblico, tendo em vista a importncia e o alcance das transmisses radiofnicas entre 1930 e 1950, como informa o Texto II.

    (B) Os Textos II e III refletem inteno meramente informativa de seu autor a respeito do papel do rdio, enquanto o autor do Texto I busca to-somente despertar suas memrias como locutor, o que garantia sua sobrevivncia longe do Brasil em razo do sucesso obtido junto aos ouvintes.

    (C) A referncia repercusso da notcia da morte do cantor Francisco Alves, no Texto I, vem confirmar a afirmativa constante do Texto II de que o rdio foi importante veculo de comunicao na poca, bem como a constatao da fama desse cantor, como se l no Texto III.

    (D) A informao constante do Texto III de que pou-cos cantores ficaram famosos, apesar dos com-petitivos programas de calouros, no condiz com o comentrio, no Texto II, sobre a repercusso das notcias atravs do rdio, nem com a referncia ao sucesso de cantores, constante do Texto I.

    Matemtica

    11. Um pai tem 34 anos e seus filhos 5, 6 e 8 anos. Daqui a 8 anos a soma das idades dos 3 filhos menos a idade do pai ser

    (A) 1.

    (B) 3.

    (C) 9.

    (D) 11. _________________________________________________________

    12. Um prdio recebe correspondncia todos os dias mpares do ms e a entrega do botijo de gs feita nos dias mltiplos de 3. No ms de agosto essas entregas coin-cidiram

    (A) 3 vezes.

    (B) 4 vezes.

    (C) 5 vezes.

    (D) 6 vezes. _________________________________________________________

    13. O quadrado e o retngulo da figura abaixo tm a mesma rea.

    9 cm

    (x + 4) cm x cm

    A medida do lado do quadrado vale

    (A) 10 cm.

    (B) 12 cm .

    (C) 14 cm .

    (D) 16 cm.

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  • SPGMG-Conhecimentos Gerais3 5

    14. Joo e Carlos, resolveram apostar na loteria esportiva, sendo que Joo entrou com R$ 120,00 e Carlos com R$ 180,00. Ganharam um prmio de R$ 240.000,00. Ento, est correto afirmar que a melhor maneira de ra- tear esse prmio proporcionalmente ao que cada um apostou

    (A) R$ 180.000,00 para Carlos e R$ 60.000,00 para Joo.

    (B) R$ 168.000,00 para Carlos e R$ 72.000,00 para Joo.

    (C) R$ 144.000,00 para Carlos e R$ 96.000,00 para Joo.

    (D) R$ 120.000,00 para Carlos e R$ 120.000,00 para Joo.

    _________________________________________________________

    15. A distribuio de salrios de uma empresa dada na tabela abaixo:

    Salrio em R$ No de funcionrios 700,00 10 1.000,00 4 1.500,00 4 4.000,00 1 5.000,00 1

    Baseando-se na tabela acima, est correto afirmar que a porcentagem de funcionrios que ganham abaixo do salrio mdio dessa empresa

    (A) 20%.

    (B) 30%.

    (C) 40%.

    (D) 70%. _________________________________________________________

    16. Considere a reta numrica abaixo:

    -3 -2 -1 0 1 2 3

    A B C

    Pode-se afirmar que o valor da expresso CABC + um

    nmero

    (A) nulo.

    (B) decimal peridico.

    (C) positivo.

    (D) inteiro negativo.

    17. Misturando 9 litros de gua com 3 litros de suco concen-trado, a porcentagem de gua na mistura de

    (A) 75%.

    (B) 60%.

    (C) 50%.

    (D) 45%. _________________________________________________________

    18. Antonio, Bruno e Celso disputaram uma corrida. Dadas as condies fsicas e de preparo, Bruno tem o triplo de chances de vencer Antonio e Celso tem o qudruplo de chances de vencer Bruno. Dessa forma, a probabilidade de Bruno vencer de

    (A) .161

    (B) .163

    (C) .43

    (D) .83

    _________________________________________________________

    19. Em uma festinha de aniversrio, a me do aniversariante ia distribuir igualmente 120 docinhos entre as crianas. Na ltima hora apareceram mais 4 crianas, e ela precisou acrescentar mais 20 docinhos para serem distribudos igualmente, de modo que cada uma recebesse a mesma quantidade que receberia antes. Dessa forma, o nmero de crianas que havia inicialmente na festa era de

    (A) 15.

    (B) 20.

    (C) 24.

    (D) 25. _________________________________________________________

    20. Nos pontos mdios das medidas dos lados de um piso retangular de 6 m por 8 m, ser inscrito um mosaico em forma de losango. O permetro desse losango ser evidenciado por uma moldura. O preo da moldura de R$ 20,00 o metro linear. O valor total pago pela moldura ser de

    (A) R$ 800,00.

    (B) R$ 400,00.

    (C) R$ 200,00.

    (D) R$ 100,00.

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  • 6 SPGMG-PEB-Nvel I-Grau A-Anos Inic.Ens.Fundamental

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21. A escola brasileira traz nmeros alarmantes de alunos que no aprendem a ler e escrever no decorrer da escolaridade, como afirma o Plano Curricular de Minas Gerais. A esse respeito, est correto afirmar que a escola produz analfabetos funcionais, ou seja, alunos que

    (A) dominam as habilidades de codificar e decodificar, mas no utilizam essas competncias nas prticas sociais. (B) dominam a leitura, mas tm dificuldade em codificar os sons da lngua transformando em sinais grficos. (C) dominam a escrita, mas tm dificuldade em decodificar os sinais grficos transformando em sons. (D) no dominam a escrita convencional e tm muita dificuldade em decodificar os sinais grficos.

    22. No ano de 2003, a rede de ensino do Estado de Minas Gerais implementou o Ensino Fundamental de nove anos organizado em ciclos de aprendizagem. De acordo com diversos pesquisadores, o sistema de ciclos positivo para o desenvolvimento da Alfabetizao e do Letramento, pois promove a

    (A) diminuio das taxas de reprovao nas turmas de alfabetizao, resultando na economia e na redistribuio das verbas pblicas educacionais.

    (B) diluio das metas e objetivos de cada faixa etria ao longo do processo de escolarizao, favorecendo um tempo maior aos alunos com dificuldade na rea de Lngua Portuguesa.

    (C) reviso do sentido da escola e das prticas avaliativas, implicando mudanas nas concepes e prticas pedaggicas.

    (D) permanncia dos alunos no ambiente escolar at a concluso do Ensino Mdio, diminuindo consideravelmente as taxas de evaso.

    23. De acordo com o Plano Curricular de Minas Gerais, as propostas de Alfabetizao e Letramento so diferentes, porm complementares e indissociveis, devendo ocorrer de maneira articulada e simultnea no cotidiano escolar. Nesse sentido, o professor deve desenvolver aes para

    I. Promover situaes de Letramento para preparar o perodo da Alfabetizao. II. Identificar as finalidades e funes da leitura de alguns textos a partir do exame de seus suportes. III. Conhecer as famlias silbicas, por intermdio da progresso do mais fcil para o mais difcil. IV. Fazer diferenciao entre as formas escritas e outras formas de expresso. V. Proporcionar contato com diferentes gneros e suportes de textos. VI. Conhecer a orientao e o direcionamento da escrita da lngua portuguesa.

    So aes que deixam mais clara a complementariedade entre a Alfabetizao e o Letramento

    (A) I, II, III e IV, apenas. (B) II, IV, V e VI, apenas. (C) I, II, V e VI, apenas. (D) III, IV, V e VI, apenas.

    24. Conforme as orientaes da Secretaria Estadual de Educao do Estado Minas Gerais (SEE-MG), o professor pode interpretar as capacidades desenvolvidas pelas crianas de diferentes formas, mas existe um tipo de abordagem que deve orientar suas aes no que se refere ao trabalho com a leitura e a escrita. Nessa direo, as aes que o professor deve privilegiar em sua prtica so:

    (A) introduzir, retomar, trabalhar sistematicamente e consolidar no processo de aprendizagem dos alunos. (B) transmitir, exercitar, avaliar e registrar os resultados dos alunos individualmente. (C) aplicar, retomar e aprofundar os contedos trabalhados no coletivo cotidianamente. (D) conhecer o que os alunos sabem para transmitir e sistematizar os contedos ao longo do ano letivo.

    25. Ao organizar sua rotina do 1o ano do Ensino Fundamental I, a professora Andra privilegia um tempo para as brincadeiras cantadas, como cantigas de roda, trava-lnguas e rimas. O objetivo dessa professora

    (A) criar situaes para o desenvolvimento da oralidade, pois muitas crianas demonstram dificuldade na pronncia de algumas palavras.

    (B) favorecer a interao das crianas, visto que h muitos problemas de relaes entre os alunos no cotidiano escolar.

    (C) favorecer a interao das crianas e a professora, visto que h muitos problemas disciplinares no cotidiano escolar.

    (D) criar situaes ldicas para que as crianas operem com as slabas, rimas e repeties de fonemas em uma frase ou palavra.

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  • SPGMG-PEB-Nvel I-Grau A-Anos Inic.Ens.Fundamental 7

    26. Uma das caractersticas fundamentais do professor alfabetizador para trabalhar a autoestima dos alunos sua

    (A) capacidade de avaliao e comparao dos resultados obtidos por cada um dos alunos para sua classificao.

    (B) crena nas capacidades de aprendizagem de todos os seus alunos, independentemente de sua origem social e cultural.

    (C) aptido em reconhecer as habilidades j adquiridas pelos alunos e trabalhar com atividades conhecidas por eles.

    (D) habilidade para comunicar os resultados das avaliaes realizadas com seus alunos para as famlias.

    27. De acordo com os materiais da SEE-MG, importante a comunicao dos resultados das avaliaes para os familiares e comunidade escolar. As competncias que mais auxiliam neste processo so conhecer

    (A) a comunidade e definir os limites de sua atuao no espao escolar.

    (B) a legislao, o funcionamento do sistema e aplicar seus princpios e normas.

    (C) as famlias e viabilizar seu envolvimento na melhoria da educao.

    (D) a legislao e o funcionamento da instituio escolar.

    28. Os cinco padres apresentados nos documentos orientadores do sistema educacional do Estado de Minas Gerais que explicitam as competncias e habilidades a serem desenvolvidas pelos professores so:

    (A) A criana e a aprendizagem nos anos iniciais; O ensino e a avaliao da aprendizagem; A sala de aula inclusiva; A escola e seu contexto social e legal; A responsabilidade e o desenvolvimento profissional.

    (B) Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a aprender; Aprender a ser; Aprender a conviver.

    (C) Ciclo Inicial de Alfabetizao; Alfabetizando; Preparando a escola e a sala de aula; Diagnosticando, Acompanhando e Avaliando.

    (D) Diagnstico; Planejamento; Aplicao; Avaliao e Socializao.

    29. O quadro abaixo apresenta diferentes instrumentos e estratgias para a realizao de processos avaliativos.

    Professor A Professor B

    Observao e registro Avaliaes escritas Provas operatrias Provas orais

    Autoavaliao Provas operatrias Portiflio Provas de mltipla escolha

    Sobre a comparao entre as duas estratgias/instrumentos utilizados pelos diferentes professores, est correto afirmar que

    (A) o professor A utiliza estratgia/instrumentos de difcil compreenso, aplicao e obteno de resultados, enquanto o professor B utiliza estratgias avaliativas mais precisas, que facilitam a obteno de dados referentes ao desenvolvimento dos alunos.

    (B) o professor A privilegia estratgias de avaliao quantitativas para a classificao dos alunos, enquanto o professor B utiliza instrumentais que facilitam a obteno de dados qualitativos referentes ao desenvolvimento dos alunos.

    (C) as mesmas estratgias/instrumentos utilizados por ambos os professores convergem em suas estratgias, objetivos e resultados.

    (D) o professor A utiliza estratgias/instrumentos diversificados de avaliao para garantir uma prtica de avaliao continuada. Enquanto o Professor B privilegia estratgias de avaliao para a classificao dos alunos.

    30. As dimenses/eixos do conhecimento que devem ser contemplados nos instrumentos avaliativos, para que os mesmos estejam de acordo com os atuais Parmetros Curriculares Nacionais, so:

    (A) diagnstico, aplicao e avaliao.

    (B) pr-silbico, silbico, silbico alfabtico e alfabtico.

    (C) conceituais, procedimentais e atitudinais.

    (D) sensrio motor, pr-operatrio, operatrio concreto e operatrio formal.

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    31. Para que o trabalho em grupo possa efetivamente contribuir para a aprendizagem dos alunos, importante que o professor

    (A) intervenha na composio dos grupos, evitando a escolha apenas por afinidades entre os alunos.

    (B) garanta a realizao de atividades coletivas extraclasse para que os alunos possam desenvolver tarefas.

    (C) mantenha a composio dos grupos durante um longo perodo para que os alunos possam se habituar a trabalhar em conjunto.

    (D) deixe que os prprios alunos escolham seu grupo para garantir o bom relacionamento entre os integrantes.

    32. Marisa professora do 1o ano do Ensino Fundamental e acabou de realizar a avaliao diagnstica dos alunos de sua sala. A partir desta atividade, a professora dever

    (A) remanejar os alunos com conhecimentos insuficientes para classes de reforo.

    (B) arquivar os resultados obtidos e compar-los com avaliao a ser desenvolvida no final do ano letivo.

    (C) classificar os alunos e dividi-los em dois grupos: dos avanados e dos que possuem dificuldades.

    (D) planejar intervenes pedaggicas para atender as necessidades mapeadas pela avaliao diagnstica.

    33. A Resoluo da SEE-MG no 469/2003, em seus artigos 18 e 19, defende uma avaliao contnua e diagnstica do processo de aprendizagem para garantir a Progresso Continuada dentro de cada Ciclo escolar. Neste sentido, ao final dos Ciclos o professor deve

    (A) dar nota aos alunos e classific-los em aptos e no aptos a passar de ano, para que possam ser garantidas as aprendizagens mnimas previstas no Ciclo.

    (B) realizar avaliao global do desenvolvimento dos alunos em relao aos objetivos da Fase em que se encontram.

    (C) aplicar instrumento de auto avaliao nos alunos para que eles possam refletir sobre o seu processo de aprendizagem.

    (D) desenvolver reunio juntos aos pais/responsveis para que eles avaliem, juntamente com o professor, os progressos de seus filhos.

    34. Sandra professora do 2o ano do Ensino Fundamental e est enfrentando diversos conflitos de relacionamento entre os alunos no que diz respeito s regras de convivncia. Para estabelecer um clima de respeito e colaborao entre os alunos, a ao mais adequada seria

    (A) proporcionar um momento de discusso coletiva com os alunos para o estabelecimento de combinados a serem cumpridos pelo grupo.

    (B) determinar regras para o bom convvio do grupo e estabelecer premiaes e punies para os alunos que cumprirem ou no estas regras.

    (C) reunir-se com os pais e explicitar os problemas que esto sendo enfrentados e exigir a colaborao dos mesmos para o enfrentamento das questes levantadas.

    (D) conversar com a coordenadora para estabelecer procedimentos para sano de alunos que descumpram as boas regras de convivncia.

    35. Nos documentos curriculares da SEE-MG que pautam a avaliao no estado, so determinados trs nveis de desempenho para avaliao diagnstica dos alunos. So eles:

    (A) Nvel 1 contedos de fcil assimilao atingidos; Nvel 2: contedos de mdia assimilao atingidos; Nvel 3: contedos de difcil assimilao atingidos.

    (B) Nvel 1 capacidades ainda no desenvolvidas; Nvel 2: capacidades em desenvolvimento; Nvel 3: capacidades j desenvolvidas pelos alunos.

    (C) Nvel 1 contedos conceituais garantidos; Nvel 2: contedos procedimentais garantidos; Nvel 3: contedos atitudinais garantidos.

    (D) Nvel 1 capacidades observveis; Nvel 2: capacidades implcitas; Nvel 3: capacidades complexas.

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    36. Desenvolver a capacidade de resoluo de problemas nos alunos uma das finalidades importantes do ensino da Matemtica, pois

    (A) o aluno, a partir da resoluo de problemas, estimulado a pensar de forma individual, desenvolvendo assim habilidades como raciocnio e lgica.

    (B) as solues e respostas aos problemas colocados so precisas e facilitam o processo de avaliao e planejamento das atividades.

    (C) como a resoluo de problemas est diretamente relacionada resoluo de conflitos, essas atividades possibilitam o desenvolvimento da criatividade dos alunos.

    (D) os professores, quando apoiam a sua prtica pedaggica na resoluo de problemas, contextualizam a aprendizagem e propiciam a aquisio de conhecimentos relevantes.

    37. A contextualizao do ensino da Matemtica uma importante estratgia para facilitar a aprendizagem dos alunos nesta rea do conhecimento. Neste sentido, essa contextualizao poder ser desenvolvida pelos professores

    (A) por meio de atividades variadas que repitam a aplicao direta dos conceitos matemticos j trabalhados em sala de aula.

    (B) a partir do trabalho sobre a histria da matemtica e da vinculao dos contedos com o cotidiano e as prticas sociais que envolvam esta rea do conhecimento.

    (C) por meio de atividades sistemticas que reforcem a importncia desta rea do conhecimento para o desenvolvimento profissional e acadmico dos alunos.

    (D) a partir da realizao de atividades extraclasse que possibilitem a relao dos conceitos apreendidos em sala de aula com mais autonomia.

    38. O professor poder proporcionar a interao dos alunos com textos caractersticos de diferentes reas do conhecimento por meio

    (A) da utilizao de materiais didticos escritos. (B) da repetio da leitura de textos j conhecidos pelos alunos. (C) de atividades ldicas que estimulem a leitura. (D) do desenvolvimento de projetos temticos.

    39. Uma matriz de referncia pode conter conhecimentos e competncias a serem desenvolvidos pelos alunos, com a finalidade de

    (A) determinar estratgias parar o bom desenvolvimento das atividades. (B) padronizar as prticas a serem desenvolvidas pelos professores. (C) orientar a elaborao de estratgias ou questes de avaliao. (D) impor condies para o desenvolvimento da avaliao.

    40. Na perspectiva da organizao do ensino por Ciclos de aprendizagem, o carter assumido pelas prticas avaliativas deve ser

    (A) classificatrio. (B) seletivo. (C) formativo. (D) diagnstico.

    41. Aps a realizao da avaliao diagnstica de sua turma, a professora Carla descobriu que sua classe apresentava um perfil bem heterogneo no que se referia s capacidades de leitura e escrita de seus alunos. A estratgia que mais poderia auxiliar no desenvolvimento dessas capacidades de todos os alunos de sua sala seria

    (A) a aplicao de atividades individuais, que proporcionariam a adequao da atividade de acordo com o nvel de cada um dos alunos.

    (B) o desenvolvimento de tarefas em parceria, de forma que os alunos pudessem desenvolver atividades diversificadas e com maior autonomia.

    (C) a realizao de ditados e de constantes avaliaes diagnsticas que possibilitariam o acompanhamento do desenvolvimento dos alunos.

    (D) o desenvolvimento de atividades extra-classe que possibilitariam que os alunos pusessem em jogo seus conhecimentos sobre determinado tema.

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    42. Considerando que a aprendizagem do alfabeto com suas 26 letras um dos aspectos importantes no processo de ensino e aprendizagem, a proposta mais adequada para a prtica de sala de aula apresentar

    (A) a letra A e seguir a sequncia conforme os alunos se apropriem de cada letra, evitando o excesso de informaes e possveis confuses entre elas.

    (B) as 26 letras, garantindo uma viso do conjunto de nosso alfabeto e, consequentemente, a compreenso do todo pelos alunos.

    (C) o alfabeto em partes, comeando pelas letras mais fceis para, depois de sua aprendizagem, apresentar aquelas que podem gerar equvocos como, por exemplo Z" e "S.

    (D) o conjunto de 26 letras somente quando os alunos forem alfabetizados e puderem apropriar-se da ordem alfabtica e seu uso em nossa sociedade.

    43. O analfabetismo no Brasil tem sido foco de estudos, estatsticas e anlises h muitas dcadas. A constatao de que a escola (que tem como uma de suas principais funes alfabetizar as crianas) vem produzindo analfabetos e analfabetos funcionais gerou um intenso debate nas escolas, nas universidades, nas secretarias de Educao, na imprensa etc. Hoje sabe-se que esse fracasso decorrente

    (A) da adoo do sistema de ciclos pautados pela progresso continuada desenvolvida por escolas e sistemas de ensino.

    (B) da adoo do mtodo silbico/fnico como estratgia didtica de alfabetizao e o desenvolvimento de prticas de ensino da linguagem escrita.

    (C) da utilizao de prticas de alfabetizao fundamentadas na teoria construtivista de ensino e aprendizagem.

    (D) de um conjunto de fatores sociais, econmicos, polticos, metodolgicos e conceituais da escola e da sociedade brasileira em geral.

    44. Um elemento importante do trabalho de alfabetizao a criao (na sala de aula e na escola como um todo) de um ambiente alfabetizador, tanto por parte do professor, quanto dos outros profissionais da instituio. Nesse sentido, o professor deve

    (A) optar por materiais escritos produzidos para o uso escolar, como livros didticos, uma vez que no precisam ser adaptados ou transformados para se adequarem aos alunos.

    (B) adaptar materiais diversos de uso social em sua linguagem e formato para que se adequem realidade dos alunos e sua capacidade de compreenso, evitando-se materiais complexos e muito extensos dentro da sala de aula.

    (C) selecionar, alm de materiais produzidos para o uso escolar, os diversos tipos de texto que circulam na sociedade, de preferncia em seus suportes originais, cumprindo a mesma funo que exercem fora da escola, desde que no sejam inadequados aos alunos.

    (D) produzir com a equipe da escola materiais escritos para uso no processo de alfabetizao, que considerem as caractersticas do ano de escolaridade, a realidade do grupo de alunos e os objetivos didticos, evitando inadequaes naquilo que apresentado classe.

    45. O planejamento da organizao do trabalho pedaggico envolve decises sobre aspectos simples, porm fundamentais para a construo de uma rotina de atividades que possa efetivamente contribuir para a aprendizagem dos alunos. Sendo assim, a rotina planejada e realizada na escola deve ser

    (A) variada, tanto em relao ao tempo de cada atividade desenvolvida, quanto ao contedo curricular e forma de agrupamento das crianas para que no haja repeties e no se torne cansativa.

    (B) sistemtica e regular, garantindo-se tempo especfico e fixo para as aulas dirias de alfabetizao, com frequncia prevista para que os alunos possam aprofundar seus conhecimentos para a aprendizagem da leitura e escrita.

    (C) estabelecida dia a dia com as crianas, que so protagonistas no processo de aprendizagem, considerando-se sempre a realidade dos alunos, a bagagem que trazem de seu contexto e seus interesses.

    (D) variada e sistemtica de modo equilibrado, com diferentes formas de agrupamento das crianas, uso de materiais diversificados e interao com diversos contedos, capacidades e contextos.

    46. O desenvolvimento psicomotor

    (A) uma importante dimenso da alfabetizao, que deve ser observada pelo professor quando os alunos desenham ou escrevem, mas no representa um pr-requisito para a alfabetizao propriamente dita.

    (B) um pr-requisito fundamental para a aquisio da linguagem escrita e deve ser conquistado previamente alfabetizao propriamente dita, atravs de exerccios especficos de coordenao motora fina.

    (C) um aspecto que fazia parte de concepes tradicionais que foram abandonadas ao longo do tempo e no interfere no processo de aquisio da linguagem escrita, pois adia de forma equivocada o contato com a escrita.

    (D) um contedo e meta da rea curricular de corpo/movimento/educao fsica que deve ser acompanhado pelo professor especialista sem ocupar o tempo dedicado aprendizagem da linguagem escrita.

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    47. O conceito de zona de desenvolvimento proximal, elaborado por Lev Vygotsky, refere-se distncia entre

    (A) os saberes que o aprendiz possui, tanto corretos quanto equivocados, evidenciando a proximidade entre o saber consolidado e o saber erroneamente adquirido e que necessita de correo.

    (B) o que um aluno j aprendeu em seu desenvolvimento comparativamente a um colega mais ou menos competente, evidenciando ao educador a proximidade entre os saberes dos diversos alunos.

    (C) o que o aprendiz no sabe e aquilo que se pretende ensinar (meta de aprendizagem) pela mediao de outros mais competentes em relao a tal conhecimento, sejam eles adultos ou colegas.

    (D) o que j se encontra consolidado no desenvolvimento da criana e os desempenhos possveis ou as capacidades que ela costuma apresentar quando interage com pessoas mais experientes.

    48. O desenvolvimento da linguagem oral constitui um importante aspecto a ser trabalhado durante o ciclo inicial de alfabetizao. Algumas das capacidades a serem atingidas pelo aluno, so:

    I. planejar a fala em situaes formais de comunicao.

    II. usar a lngua falada em diferentes situaes escolares, buscando empregar a variedade lingustica adequada.

    III. realizar com pertinncia tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreenso.

    IV. utilizar amplo vocabulrio, pronunciando corretamente as palavras, inclusive aquelas consideradas complexas.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I, II e III.

    (B) II, III e IV.

    (C) I, III e IV.

    (D) I, II e IV.

    49. Os Projetos Temticos so uma boa forma de garantir a interdisciplinaridade no trabalho com os alunos porque supem uma forma diferenciada de produo, apropriao e socializao de conhecimentos

    (A) na qual os limites entre as reas curriculares se tornam claros e relevantes.

    (B) na qual os limites entre as reas curriculares se tornam menos relevantes.

    (C) que fica mais a cargo do professor.

    (D) que fica mais a cargo dos alunos.

    50. Um critrio central na seleo de textos a serem usados com os alunos no ciclo inicial de alfabetizao a escolha de

    (A) textos simples, de fcil estrutura e entendimento, utilizados com frequncia pelos alunos no contexto de sala de aula.

    (B) textos complexos, ainda no conhecidos pelas crianas, porm que possam ser utilizados em contextos sociais diversos.

    (C) textos que envolvam palavras, vocabulrio e sintaxe com os quais eles estejam familiarizados, ao lado de textos que apresentem novos desafios lingusticos.

    (D) poucos textos, permitindo maior contato com palavras, frases e slabas antes de propiciar contatos com os textos propriamente ditos.

    51. A compreenso e valorizao das funes sociais da escrita deve ter inicio

    (A) somente a partir do Ensino Fundamental II, quando os alunos j possuem um mnimo de conhecimento sobre a escrita.

    (B) na chegada da criana escola e continuar at o final de sua formao, o que facilita a aprendizagem da leitura e escrita.

    (C) somente a partir do Ensino Mdio, quando os alunos j possuem condies para compreenso deste tipo de relao com a escrita.

    (D) na famlia das crianas, uma vez que funo dos pais introduzir a criana ao mundo letrado e incentivar o uso da escri- ta.

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    52. Partindo do pressuposto de que as crianas podem produzir textos antes de saber ler e escrever convencionalmente, o professor deve

    (A) ditar para as crianas, pausadamente, cada frase do texto. Em seguida, solicitar que faam uma cpia com letra legvel do texto completo, garantindo a direcionalidade da escrita. Para finalizar, decidir com o grupo para qu e para quem se vai escrever e em que situao o texto ser lido.

    (B) definir a proposta do texto junto ao grupo, considerando para qu e para quem se vai escrever e em que situao o texto ser lido. A partir dessa estrutura, o professor solicita que cada aluno escreva o seu texto individualmente e realiza intervenes retomando o planejamento para validar a sua importncia.

    (C) planejar a proposta do texto junto ao grupo, considerando para qu e para quem se vai escrever e em que situao o texto ser lido. A partir dessa estrutura, parte-se para a escrita coletiva do texto, tendo o professor como escriba, realizando intervenes para validar o uso do planejamento.

    (D) levar a proposta do texto, enfatizando para qu e para quem se vai escrever e em que situao o texto ser lido. A partir desse planejamento feito pelo professor, parte-se para a escrita coletiva, tendo o professor como escriba realizando intervenes para validar o planejamento feito.

    53. A professora Dora defende que todo cidado, independentemente de sua posio social ou grau de escolaridade, est inserido em uma cultura letrada, pois realiza prticas que dependem da escrita, como: pegar nibus, assinar cheque e outras. Partindo dessa perspectiva, a professora pretende favorecer possibilidades de integrao e participao ativa dos alunos na cultura escrita. Para isso, prope:

    I. experincia com diversos instrumentos para o registro escrito, como: lpis, canetas, cadernos e computadores.

    II. compreenso linear e global da lngua escrita e a produo de inferncias.

    III. contato com diferentes suportes de escrita, como: cartazes, livros, murais, folhetos, outdoors.

    IV. diferentes formas de aquisio e acesso aos textos, como: compra, emprstimo e troca de livros.

    V. conhecer os espaos de distribuio, manuteno e venda de material escrito, como: biblioteca, livraria, banca.

    So aes que validam a participao e a integrao das crianas na cultura escrita as apresentadas APENAS em

    (A) I, II e IV.

    (B) I, II e III.

    (C) II, III e V.

    (D) I, III e IV.

    54. O Plano Curricular de Minas Gerais ressalta a importncia do trabalho com gneros no decorrer do Ensino Fundamental I, ou seja, utilizar diferentes tipos de

    (A) textos, escritos ou falados, que circulam na sociedade e so reconhecidos com facilidade pelas pessoas.

    (B) textos, escritos ou falados, que circulam no ambiente acadmico e so reconhecidos por professores e alunos do Ensino Fundamental.

    (C) registros realizados no decorrer da histria da humanidade (pictografias, garatujas, smbolos at chegar na base alfabtica).

    (D) registros que sofreram avanos significativos com as novas tecnologias, como a apresentao de livros via internet.

    55. No Brasil h uma enorme variedade lingustica com sotaques diferentes, palavras que fazem sentido somente para os moradores de determinada comunidade etc. Nessa perspectiva, o professor deve

    (A) ensinar a forma correta de falar, ressaltando e cobrando diariamente dos alunos a pronncia certa das palavras.

    (B) respeitar a fala de cada integrante do grupo, explicando as diferentes pronncias da lngua.

    (C) deixar esse aspecto de lado, uma vez que a pronncia no interfere na forma escrita da palavra.

    (D) exigir respeito fala de cada integrante do grupo, por intermdio de atitudes e procedimentos ticos.

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    56. O planejamento do trabalho de sala de aula propicia ao professor e escola acompanhar, analisar e controlar os resultados do trabalho, favorecendo a aprendizagem dos alunos. Para realizar esse processo, o professor deve

    (A) fazer, juntamente com seus alunos, o levantamento das metas a serem atingidas e os projetos a serem desenvolvidos durante o ano letivo com a inteno de proporcionar maior autonomia.

    (B) definir individualmente as metas do trabalho e informar ao coordenador pedaggico as estratgias e atividades a serem desenvolvidas, assim como tambm sua forma de avaliao.

    (C) estabelecer e compartilhar as metas a serem alcanadas, definir os meios para alcanar essas metas, escolher instrumentos para o registro das atividades e avaliar o que planejou e realizou.

    (D) seguir as metas determinadas pelo MEC e definir como alcan-las, produzir registros reflexivos para analisar as atividades e fazer uma autoavaliao com os alunos.

    57. Para estimular a participao das famlias no ambiente escolar, a escola deve

    (A) acolher as famlias para que todas sintam-se bem naquele ambiente e possam expor sua opinio e desenvolver reunies para compartilhar o trabalho realizado na escola apresentando sugestes de como os pais podem dar suporte para seus filhos.

    (B) planejar o acolhimento dos pais no incio do ano e nas datas comemorativas e propiciar atendimentos em uma reunio semestral de pais para explicitar os problemas disciplinares ou dificuldades de aprendizagem dos alunos.

    (C) realizar reunies com as famlias no inicio e no final do ano letivo para informar as regras da escola e avaliar os avanos dos alunos, alm de realizar o atendimento individual dos pais cujos filhos apresentam problemas na escola.

    (D) estabelecer regras claras de convivncia no espao escolar apontando possibilidades e limites da participao dos pais na unidade e desenvolver um sistema de comunicao eficiente para que os pais estejam bem informados sobre os acon-tecimentos da escola.

    58. O erro ganha dimenso construtiva e formativa quando o professor realiza a

    (A) correo com sinais de certo ou errado, sem apontar indicadores do que estava errado favorecendo a reorientao da aprendizagem dos alunos.

    (B) correo com sinais de certo ou errado, evidenciando as respostas corretas do aluno com o intuito de elevar a sua autoestima e deix-lo livre para escrever.

    (C) elaborao de cdigos ou legendas com o grupo visando sinalizar aspectos que merecem ateno em sua produo, alm de evidenciar progressos e sugerir intervenes.

    (D) elaborao de cdigos ou legendas com o grupo visando sinalizar aspectos que merecem ateno em sua produo, alm de frases que elevem a autoestima, como: Muito Bem! Parabns!

    59. Na organizao de sua rotina, a professora Ana Lcia dedica um tempo para o trabalho com o calendrio junto ao grupo. Para cada dia, prope uma situao diferente, como: descobrir quantos dias faltam para determinado evento da escola, marcar uma data importante, pesquisar quantos so os aniversariantes do ms, descobrir quantos dias tem a semana, o ms, o semestre etc. Essa atuao da professora

    (A) equivocada, pois as crianas precisam realizar todos os dias a mesma ao com o calendrio para aprender a efetividade do seu uso.

    (B) equivocada, pois as crianas no precisam da problematizao do professor, visto que o calendrio trabalhado desde os 3 anos de idade, diariamente.

    (C) adequada, pois as crianas iro ter um contato sistemtico com o calendrio e aprender com as tentativas de erro e acerto.

    (D) adequada, pois as crianas precisam resolver problemas com o uso do calendrio e aprender sobre a funo social desse instrumento.

    60. Diante de uma concepo baseada na aprendizagem significativa dos contedos de Matemtica, seu ensino deve garantir

    (A) situaes-problema ligadas s experincias cotidianas dos alunos.

    (B) a sistematizao dos contedos apreendidos para que os mesmos sejam teis.

    (C) que a assimilao do conhecimento por parte dos alunos ocorra de forma sistemtica e constante.

    (D) o trabalho em duplas para que os conhecimentos assimilados possam ser compartilhados.

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