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aulaaulaaulaInfluência social Influência social
A Influência social
O comportamento de alguém é
influenciado socialmente quando ele se modifica em presença de outrém
(presença
real ou simbólica)•
� O julgamento ou a percepção do indivíduo situam-se na copresença
ou em relação com outras pessoas cuja
conduta, ego e reportório de respostas vão interferir com as suas (Moscovici, 1972)
•
� Diferentes abordagens: Imitação (Tarde, 1890); sugestão (Le
Bon, 1895); conformidade (Asch, 1952)
•
� Influência social e gestão dos conflitos sociais (conformidade e resolução do conflito; normalização e evitamento
do conflito e inovação e criação do conflito)
Quando é
que se pode dizer que existe influência social?
•
“(...) quando as acções de uma pessoa são condição para as acções de outra”
Secorde
Backman(1964)
•
Quando os julgamentos, as atitudes, as percepções e os comportamentos de alguém foram influenciados socialmente, i. e., se modificam em presença de outrém
•
↓•
real, imaginado (Crutchfield,1955) ou antecipado (Allport, 1954)
A I. S. pode incluir:
•
� tentativas óbvias para alguns indivíduos mudarem as atitudes ou comportamentos de outros: P. ex. persuasão, solicitações, exercício da autoridade.
•
� Processos mais subtis que ocorrem nos grupos e na sociedade: P. ex. seguir os padrões implícitos (normas) da sociedade ou de grupos específicos.
•
� A I. S. é
é
uma componente importante e é omnipresente da vida quotidiana.
Tipos de Influência Social
•
� Condescendência•
� Normalização
•
� Conformidade•
� Obediência à
autoridade
•
� Inovação
Modalidades/processos de I.S.
•
� NORMALIZAÇÃOProcesso de influência recíproca quando nenhuma
das partes da interacção dispõe de um juízo ou norma prévia;
•
� CONFORMISMOProcesso de adaptação de juízos ou normas pré-
existentes
no sujeito às normas de outros indivíduos ou grupos como consequência da pressão real ou simbólica exercida por este;
•
� OBEDIÊNCIAProcesso pelo qual um indivíduo adopta
comportamentos sugeridos por outros;•
� INOVAÇÃO
Processo de criação de novas normas com o fim de substituir as normas existentes, mais frequentemente por influência de grupos minoritários.
•
NORMALIZAÇÃO
Normas Sociais
•
•Reguladores da vida quotidiana•
•Orientação do comportamento (informam sobre o modo como o indivíduo se deve comportar em grupo)
•
•Redução da incerteza ao nível das opiniões, dos sentimentos e dos comportamentos ; fornecem ordem, estabilidade e previsibilidade às interacções sociais
•
normas descritivas vs
normas obrigatórias•
-As normas sociais são construções sociais –associadas aos valores sociais ...
•
-Funcionam como estruturas de referência através das quais é interpretado o mundo que nos rodeia
NORMALIZAÇÃO
•
Sherif - 1936•
� Elaboração da norma colectiva
o que faz um indivíduo colocado numa situação ambígua, objectivamente indefinida e em relação à
qual não existe um quadro de referência externo?•
� Efeito auto-cinético: na obscuridade total, uma pequena fonte luminosa parece mover-se
•
� Metodologia experimental
Efeito auto-cinético: Fenómeno perceptivo resultante da ausência de pontos de referência uma pequena luz fixa apresentada num ambiente muito escuro parece mover-se.
Isto
dá-se porque
a percepção
do movimento
é
estabelecida
por
relação
a um ponto
de referência. No escuro, não
existe
ponto
de referência. Consequentemente, o
movimento
de um pequeno
ponto
de luz
não
é
definível.
Metodologia experimental
•
� Salas escuras do laboratório de Psicologia da Universidade de Columbia
•
� estudantes universitários do
sexo masculino não tinham estudos em psicologia, não conheciam a organização física da experiência nem o seu objectivo
•
� 19 sujeitos participaram em experiências individuais e 40 sujeitos participaram nas experiências de grupo
•
� Estudou-se a amplitude do movimento percepcionado
pelos sujeitos•
� Duas condições experimentais: individual (sujeito e experimentador) e em grupo (individual/grupo; grupo/individual)
Características das condições experimentais
•
� O contexto físico é
ambíguo•
� Não há
normas constituídas colectivamente
antes da experiência•
� Não há
boas nem más respostas: a resposta é
incerta•
� Envolvimento
pessoal fraco; o sujeito é
pouco
afectado pelas suas respostas•
� Os sujeitos não se conhecem antes da experiência
Resultados
•
� Condição I -
indivíduo isolado•
� Normalização subjectiva individual (cada indivíduo estabelece um
ponto de referência (ou norma) e uma
amplitude de variação que
lhe permite fazer as sucessivas avaliações
•
� Condição II -
indivíduo em grupo•
� Condição II A -
Indivíduo/grupo
–
no grupo as
amplitudes
de variação e as normas tendem a convergir (norma colectiva)
•
� Condição II B -
Grupo/indivíduo
–
o sujeito conserva a norma e a
amplitude de variação
Resultados: indivíduo-grupo
Experiência de Sherif
•
� Apesar dos dados indicarem que a influência esteve presente, os sujeitos negam terem sido influenciados pelos outros.
•
� Quanto mais incertos os sujeitos estão acerca da realidade, mais são influenciados pelos outros.
Conclusões
•
� Processo psicológico implicado na elaboração das normas sociais
•
� A norma colectiva não é
necessariamente a posição média do grupo
•
� A norma resultante depende do processo de interacções próprias
de cada grupo
•
� A norma estabelece-se segundo um processo temporal•
� Existência de qualidades novas e supra-individuais
nas
situações de grupo•
� Princípio psicológico comum: tendência para um valor padrão (diferente nas sit. de grupo e individual)
I. Conformismo: Quando e porquê
Conformismo: Quando e porquêConformismo: Quando e porquê
• Conformismo é a mudança no comportamento devida à Influência real ou imaginada dos outros.
A CONFORMIDADE
•
Asch (1951-56)•
Estudar as condições sociais e pessoais que levam os indivíduos a resistir ou a conformar-se às pressões de um grupo quando esse grupo tem um ponto de vista contrário à
evidência perceptiva
Experiência de Asch
•
� Conformidade perante uma
maioria unânime
•
� 123 jovens (17 a 25 anos de idade)
•
� Grupos de 8 sujeitos em que apenas um era testado (1 sujeito
ingénuo e 7 sujeitos comparsas do experimentador)
•
� Pretendia-se analisar
os efeitos do grupo sobre os indivíduos através da análise da frequência do número de erros dos sujeitos que iam na direcção das estimativas erradas da maioria
•
� Cada grupo de 8 sujeitos realizava
18 ensaios
Sujeito ingénuo
Características do procedimento experimental
•
� Existe uma só
resposta correcta•
� O sujeito ingénuo é
colocado perante
duas
forças contraditórias: a sua experiência perceptiva e a opinião do
grupo (unânime)
•
� O sujeito ingénuo tem que fazer um julgamento público, tendo que se confrontar com o ponto de vista do grupo
•
� A situação tem um carácter constrangedor: o sujeito ingénuo não pode evitar o dilema quando se refere às condições externas da situação experimental
Resultados
•
� Entrevista pós-experimental: conhecer as bases da independência ou da conformidade
•
� Individualmente os sujeitos não cometiam erros
•
� Em grupo, cerca de um terço dos sujeitos conformavam-se com as respostas erradas da maioria
Resultados
•
� Sujeitos independentes•
� Independência que se apoia na certeza da sua percepção e experiência
•
� Grande tensão e numerosas hesitações•
� Sujeitos conformistas
•
� Distorção da percepção•
� Distorção do julgamento
•
� Distorção da acção
Explicações
•
� Aspectos que podem estar relacionados com os resultados obtidos
•
� Personalidade dos sujeitoscondições externas específicas / carácter particular da relação entre a evidência social e experiência individual
•
� Estudar o impacto das condições do meio na independência e conformidade>> variações experimentais (variou as condições de grupo e da tarefa)
Variações experimentais
•
� Efeito de uma maioria não unânime:diminui a conformidade e aumenta a independênciaPresença de um parceiro realRetraimento do parceiroIntrodução tardia do parceiroPresença de um parceiro que faz um compromisso (os erros do sujeito ingénuo tornam-se também moderados)
•
� Papel do tamanho da maioriaO efeito da maioria atinge o seu máximo com 3/4 elementos
•
� Papel da situação estímuloO efeito da maioria aumenta quando a situação é
mais ambígua,
estando os sujeitos menos embaraçados e menos em conflito
Explicações para o fenómeno da conformidade (experiência de Asch)
•
� Influência normativa e informativaDeutsch
e Gerard
(1955)
II. Influência social informativa: A necessidade de saber o que está “certo”
Influência social informativaInfluência social informativa
• Influência informativa é a Influência das outras pessoas que nos levam à conformidade porque as vemos como fonte de Informação para orientar o nosso comportamento; � ocorre quando o indivíduo procura outra pessoa ou grupo para obter informação correcta
• Nós conformamo-nos porque acreditamos que os outros tem uma interpretação para uma situação ambígua, mais correcta que a nossa e isso irá ajudar-nos a escolher a acção correcta a tomar.
•
� tendência em aceitar a informação dada pelos outros como prova de realidade objectiva
Influência social informativaInfluência social informativa
• Um importante aspecto da Influência informativa é que pode resultar numa aceitação privada, isto é quando as pessoas se conformam ao comportamento de outros porque acreditam que o que estão a fazer ou a dizer é correcto.
Influência social informativaInfluência social informativa
• Um resultado menos frequente da Influência informativa é a Condescendência pública, Quando as pessoas se conformam ao comportamento publicamente, sem que necessariamente acreditem no que estão a fazer ou a dizer.
Influência social informativaInfluência social informativa
• A importância de Ser Exacto
Baron (1996) descobriu que quando o resultado da tarefa é muito importante, é mais provável ceder à Influência social informativa do que quando o resultado da tarefa é de importância baixa.
Influência social informativaInfluência social informativa
• Quando a Conformidade informativa produz ainda mais consequências
Dependendo dos outros para nos ajudar a definir a situação pode ainda ter outras consequências. Por exemplo o Contágio, a rápida transmissão de emoções ou comportamentos numa multidão.
Influência social informativaInfluência social informativa
• Quando Conformidade informativa produz ainda mais consequências
Outro exemplo da Conformidade informativa produzir outras consequências é o das perturbações psicossomáticas de massas, a ocorrência, no grupo de pessoas, de sintomas fisiológicos semelhantes sem se conhecer uma causa física.
Influência social informativaInfluência social informativa
• Quando é que as pessoas se Conformam à Influência social informativa?
Quando a situação é ambígua.
Quando a situação é de crise.
Quando as outras pessoas são especialistas.
Influência social informativaInfluência social informativa
• Resistir à Influência social informativa
Para resistir à Influência social informativa, é necessário considerar se a visão dos outros da situação é mais legítima do a nossa. Compreender como funciona a Influência social informativa ajuda a saber quando é útil e quando é negativa.
III. Influência social Normativa : a necessidade de ser aceite
Influência social normativaInfluência social normativa
• as pessoas conformam-se às normas sociais de um grupo, regras implícitas ou explícitas que um grupo tem para os comportamentos, valores, e crenças aceitáveis pelos seus membros.
•
ocorre quando uma pessoa se conforma, condescende ou obedece no sentido de ganhar recompensas ou evitar punições de outro grupo ou pessoa
Influência social normativaInfluência social normativa
• A necessidade fundamental que os Humanos apresentam de filiação social forma a base para a Influência social normativa, Conformismo no sentido de ser gostado e aceite pelos outros.
Influência social normativaInfluência social normativa
• Um resultado frequente da Influência social Normativa é a Condescendência pública, isto é quando as pessoas se conformam publicamente ao comportamento dos outros, sem que necessariamente acreditem no que estão a dizer ou a fazer.
Influência social normativaInfluência social normativa
• As Consequências de Resistir à Influência social normativa
Os grupos exercem sempre pressões de Influência Normativa, resistir implica sempre risco de exclusão.
Influência social normativaInfluência social normativa
• Influência social Normativa na vida quotidiana
Influência social Normativa ajuda a explicar por exemplo a pressão ao nível da moda e do corpo.
Influência social normativaInfluência social normativa
• Quando é que as pessoas se Conformam à Influência social normativa?
Pressões normativas muito mais fortes a partir das pessoas mais próximas
Influência social normativaInfluência social normativa
• Quando é que as pessoas se Conformam à Influência social normativa?
Asch – a importância da unanimidade do grupo.
Influência social normativaInfluência social normativa
• Quando é que as pessoas se Conformam à Influência social normativa?
Nas pessoas de culturas colectivistas é mais provável conformarem-se à Influência social Normativa do que as pessoas de culturas individualistas .
Influência social normativaInfluência social normativa
• Resistir à Influência social normativa
1 Resistir à Influência social Normativa é estar consciente dela.
2 Encontrar aliados
Influência social normativaInfluência social normativa
• Resistir à Influência social normativa
Adicionalmente, se na maior parte das vezes nos conformamos às normas do grupo, ganhamos créditos idiosincráticos que nos dão o direito a ocasionalmente nos desviarmos sem consequências sérias.
Influência social normativaInfluência social normativa
• Influência da Minoria : Quando poucos Influenciam muitos
Moscovici (1985) argumenta que uma Minoria pode provocar mudança na Maioria. A chave é a consistencia no tempo e unanimidade consistente entre os membros da Minoria.
Influência social NormativaInfluência social Normativa
• Influência da Minoria : Quando poucos Influenciam muitos
Estudo de Wood et al. (1994) chegou à conclusão que as maiorias causam frequentemente Condescendência pública devido à Influência social normativa, enquanto minorias causam frequentemente acitação privada devido à Influência social informativa.
IV. Condescendência: solicitações à mudança do seu comportamento
CondescendênciaCondescendência
•
Ocorre em situações em que é
feito um pedido directo e a pessoa concorda em comportar-se de acordo com esse pedido, podendo em privado concordar ou discordar com a acção com que se comprometeram
CondescendênciaCondescendência
• Conformismo "deixa andar": Funcionando em Piloto automático
as pessoas frequentemente aderem a um Conformismo "deixa andar", obedecendo a normas sociais internalizadas sem pensar sobre as suas acções.
CondescendênciaCondescendência
• Conformismo "deixa andar": Funcionando em Piloto automático
A vantagem do Conformismo "deixa andar" é que facilita a vida quotidiana. Na maioria dos casos conduz a um comportamento apropriado.
Condescendência
Quatro estratégias para se obter condescendência:
•
� Humor positivo•
� Reciprocidade
•
� Compromisso•
� Reactância psicológica
CondescendênciaCondescendência• A norma da reciprocidade
norma da reciprocidade : receber algo positivo de outra pessoa induz a norma da reciprocidade.Ex. Quando condescendemos com pedidos porque já
recebemos
um benefício da pessoa que faz o pedido (“pagar favores aos que nos ajudaram”)� Grande pagamento por um pequeno favor� Usar um pequeno favor para obter uma concessão maior -
ex.
oferecer um café
e depois fazer o pedido)� Não é tudo!� Oferecer um produto com um preço elevado e antes da pessoa responder, baixar drasticamente o preço
CondescendênciaCondescendência
• A Técnica da Porta-na-Cara
A Técnica da Porta-na-Cara Após um grande pedido que o alvo pode recusar, fazer um mais pequeno
CondescendênciaCondescendência
• CompromissoQuando condescendemos porque já
nos tínhamos comprometido
com uma posição ou acção� A técnica do pé na porta� Ir aumentando o objectivo do pedido. Eficaz na condescendência
a longo prazo
� A técnica do favor disfarçado� Obter o compromisso de condescender sob condições muito favoráveis e só
mais tarde retirar algumas das vantagens
Humor positivo
•
� As pessoas são mais susceptíveis de condescender quando estão de bom humor
•
� Pessoas que estão de bom humor são mais susceptíveis de estar activas e por isso envolvem-se mais em acções
•
� Um humor agradável pode activar pensamentos e recordações agradáveis que são transferidos para a pessoa que está
a fazer o pedido
•
� lisonjeamento
que precede o pedido (insinuação)•
� Ex. fazer o pedido no decurso de um jantar agradável num restaurante acolhedor; elogiar a inteligência, a aparência do alvo e depois fazer o pedido
Reactância psicológica
•
� Levar a pessoa a condescender pela ameaça da sua liberdade de escolha, muitas vezes criando uma ilusão de escassez
•
� Ex. o vendedor informa o cliente de que o produto é
o último e depois não poderá
arranjar outro igual
V. Obediência à autoridade
Obediência Obediência àà autoridadeautoridade
• Milgram (1963, 1974, 1976) examinou o poder da Obediência à autoridade nas mais famosas experiências laboratoriais da psicologia social.
Public Announcement We Will Pay You $4.00 For One Hour of Your Time
Persons Needed for a Study of Memory
We will pay five hundred New Haven men to help us complete a scientific study of memory and learning. The study is being at Yale University. Each person who participates will be paid $4.00 (plus 50 cents carfare) for approximately one hour’s time. We need you for only one hour there are no further obligations. You may choose the time you would like to come (evenings, weekends, or weekdays). No special training, education, or experience is needed. We want:
Factory workers
Businessmen Construction workers City employees
Clerks
Salespeople
Laborers
Professionals White-collar workers
Barbers
Telephone worker Others
All persons must be between the ages of 20 & 50. High school and college students cannot be used.
Source: Adapted From Obedience to Authority: An Experimental View, 1974, by Stanley Milgram.
Predictions:
"Before the experiments, I sought predictions about the outcome from various kinds of people --
psychiatrists, college sophomores, middle-class adults, graduate students and faculty in the behavioral sciences. With remarkable similarity, they predicted that virtually all the subjects would refuse to obey the experimenter. The psychiatrist, specifically, predicted that most subjects would not go beyond 150 volts, when the victim makes his first explicit demand to be freed. They expected that only 4 percent would reach 300 volts, and that only a pathological fringe of about
one in a thousand would administer the highest shock on the board". (Milgram, 1974)
Procedimentos:
•
Supostamente existe uma atribuição aleatória de dois papéis a dois voluntários ( “aprendiz" ou “administrador/professor" )
• tarefa de aprendizagem de pares de palavras
• Se a resposta está errada, o administrador liga o gerador de choques começando nos 15 volts e subindo sempre em incrementos de 15 volts (i.e., 15, 30, 45, 60, 75, 90 …..) a cada erro.
Estudos
de Milgram
gerador
volts desde
15 a 450 (XXX Perigo)
Participantes
recebiam
um choque
de 45 volts como
“exemplo”
O "“aprendiz" "
Gerador
de choquesAos
75 volts, grunhia
• Aos
120 volts, queixava-se de forma veemente
• Aos
150, pedia
para
ser libertado
da
experiência
•
Com o aumento
dos choques. O “aprendiz" torna-
se mais
emocional
nas
suas
respostas
•
Aos
285 volts, as suas
respostas
lembram
um grito
agonizante. Depois
disso, não
faz
mais
sons.
Excerpt from Milgram Experiment•
“learner" (who, from the teacher’s point of view is heard but not seen, an offstage voice): Ow, I can’t stand the pain. Don’t do that …
•
Teacher (pivoting around in his chair and shaking his head): I can’t stand it. I’m not going to kill that man in there. You hear him hollering?
•
Experimenter: As I told you before, the shocks may be painful, but-•
Teacher: But he’s hollering. He can’t stand it. What’s going to happen to him?
•
Experimenter (his voice patient, matter-of-fact): The experiment requires that you continue, Teacher.
•
Teacher: Aaah, but, unh, I’m not going to get that man sick in there …
know what I mean?
•
Experimenter: Whether the “learner" likes it or not, we must go on, through all the word pairs.
•
Teacher: I refuse to take responsibility. He’s in there hollering!•
Experimenter: It’s absolutely essential that you continue, Teacher.
•
Teacher (indicating the unused questions): There’s too many left here, I mean, geez, if he gets them wrong, there’s too many of them left. I mean who’s going to take the responsibility if anything happens to that gentleman?
•
Experimenter: I’m responsible for anything that happens to him. Continue please.
Experiência # VARIAÇÃO RESULTADOS1 a 4 Proximidade 1º
ESTUDO = 65%
Mais
próximo
da
vítima
- Menor
Obediência
5 Problema
de coração 65% Obediência
7 (experimentador
dá
as ordens
pelo
telefone) 22% Obediência
8 Amostra
de mulheres 65% Obediência
10 Fora
da
Universidade 48% Obediência
13 Outro
suj. no lugar
do experimentador
(experimentador
teve
de sair)20% Obediência
(4/20 )
13a Cúmplice
assume papel
de dar
os
choques; o sujeito
apenas
participa
em
tarefas
de apoio
e assiste
69% Obediência
permitida
17 2 colegas
(em
apoio, registo); Sujeito
em
controle
do geradorUm dos colegas
manifesta
a sua
discordância
(Ao
nível
150)
10% Obediência
18 2 colegas
(em
apoio, registo); Sujeito
em
controle
do gerador2 colegas
mantém-se obedientes
93% Obediência
“learner" Experimenter
Peer Subject Peer
Milgram Experiment (setup for experiments 17 & 18
Outros estudos de Obediência à autoridade
Study
Milgram (1963) USA Male general population 65Female general population 65
Rosenhan (in Milgram, 1974) USA Students 85Ancona and Pareyson (1968) Italy Students 85Mantell (1971) Germany Male general population 85
Kilham and Mann (1974) Australia Male students 40Female students 16
Burley and McGuiness (1977) UK Male students 50Shanab and Yahya (1978) Jordan Students 62Miranda et al. (1981) Spain Students > 90Schurz (1985) Austria General population 80Meeus and Raaijmakers (1986) Holland General population 92
Obediência Obediência àà autoridadeautoridade
• Os resultados de Milgram indicam uma poderosa tendência que as pessoas tem de obedecer a figuras de autoridade mesmo quando as suas ordens vão contra os seus valores e moral.
• Hannah Arendt (1965) argumentava que as atrocidades do Holocausto ocorreram não porque os participantes eram psicopatas, mas porque eram pessoas vulgares submetidos a extraordinárias pressões sociais.
Obediência Obediência àà autoridadeautoridade
• O Papel da Influência social normativa
Uma variação da experiência de Milgram demonstra o papel da Influência social normativa. Uma significativa menor Condescendência era obtida se “Outros voluntários” se recusassem a continuar.
Obediência Obediência àà autoridadeautoridade
• o papel da Influência social informativa
Outras variações na experiência demonstraram o papel da Influência social informativa devida à confusão e ambiguidade levantada pela situação.
Obediência Obediência àà autoridadeautoridade
• Outras Razões para compreender a obediênciaOutros factores que influenciam a Obediência incluem o fenómeno do pé-na-porta que leva à necessidade de auto-justificação e à continuação da Obediência, bem como a necessidade de redução da dissonância cognitiva.Sensação
de urgência
(Pressão
do tempo)
Gradual aumento
dos níveis
de choqueResponsabilidade
(outros
são
responsáveis)
“IT IS SURPRISING HOW DIFFICULT IT IS FOR PEOPLE TO KEEP SITUATIONAL FORCES IN MIND, AS THEY SEEK A TOTALLY PERSONALISTIC INTERPRETATION OF OBEDIENCE, DIVORCED FROM THE SPECIFIC SITUATIONAL PRESSURES ACTING ON THE INDIVIDUAL”
(MILGRAM,
1974).
…The social psychology of this century reveals a major lesson: often it is not so much the kind of person a man is as the kind of situation in which he finds himself that determines how he will act. (Milgram, 1974)
“ANY INTERPRETATION INVOLVING THE ATTACKER’S STRONG SADISTIC IMPULSES IS INADEQUATE. THERE IS NO EVIDENCE THAT THE MAJORITY OF THOSE WHO PARTICIPATED IN SUCH KILLINGS IS SADISTTICALLY INCLINED”
(KELMAN, & HAMILTON, 1989, p.13, REGARDING
THE MY LAI MASSACRE)
Questões
éticas
• Uso
do engano
(falta
de consentimento
informado)
• Possíveis
consequências
de longo
prazo
sobre
os
partipantes
O direito
a desistir
"Hospital" Study ---Physician ordered a prescription to be administered to a patient
in a ward
Specific conditions:
a)
Done over the phone
b)
Fake drug name
c)
Medication not cleared for use
d)
Past the dosage limit for the (fake) drug
•
21/22 Nurses agreed to administer the drug
Written description given to 12 nurses. They were asked how they would act.
•
10/12 nurses said they would not administer the drug
Generalization Issue