Psicoterapias Para Principiantes 1

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    1/31

    P s i c o t e r a p i a s

    M o d e l o s

    t eór icos y expres iones de l padec imiento subje t ivo. Procesos .

    PARAPRNCPANTES

    Julio Lo Bianco•Eulogia Merle

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    2/31

    Í n d i c e

    Concepto y objetivos de la psicoterapia

    4-5

    A n t e c e d e n t e s h i s tó r i c o s

    6 -1 8

    F r e u d y e l p s ic o a n á l i s is

    1 9 - 2 5

    A d l e r , R e i c h y J u n g

    32 - 36

    Biología, historia personal y cultura

    3 7 - 4 2

    Co mponentes y proceso en psicoterapia

    4 3-73

    Grandes modelos en psicoterapia

    74 -17

    M o d e l o s p si c o d i n á m i c o s

    7 8 - 8 9

    M o d e l o s h u m a n í s t ic o - e x p e r i e n c i a l e s

    9 0 - 1 0 6

    M o d e l o s c o n d u c t u a l e s

    1 0 7 - 1 1 6

    M o d e l o s c o g n i t iv o s

    1 1 7 - 1 2 5

    _ M o d e l o s s is t é m i c o s

    1 2 6 - 1 3 2

    Investigación y efectividad de las terapias

    1 3 3 - 1 3 4

    M ovimientos integradores 1 3 5

    Psicoterapia y personalidad

    1 3 6 - 1 3 9

    Trastornos de la personal idad

    1 4 1 - 1 4 2

    P e r s o n a l i d a d h i s t ri ó n i c a

    1 4 3 - 1 4 7

    Personalidad obsesiva

    1 4 8 - 1 5 2

    Personalidad evitativa

    1 5 3 - 1 5 5

    P e r s o n a l i d a d n a r c i s is t a

    1 5 6

    Personal idad esquizoide

    1 5 7 - 1 5 8

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    3/31

    ¿Qué es una psicoterapia?

    La psicoter ap ia es un pr oceso in ter ac tivo que se es tab l ece en tr e una per sona que pr esen ta

    Ala dificultad que desea superar y un profesional que intenta ayudarlo. El ámbito donde se

    p l an tea e l p r ob l ema conc ier ne a sus r e l ac iones con l os dem ás , consigo m ismo o a l a fr on ta -

    miento de determinadas situaciones.

    A nte un am pl io es pect ro de s i tuaciones vi ta les , puede ocur r i r que l a propia conducta s e

    vuelva inapropiada y problemát ica , convi r ti éndos e en cent ro de preocupación y en o bje-

    t ivo de cambio .

    MI SITUACIÓN LABORAL LLEVA VARIOS MESES

    DE ESTADO CRÍT ICO. NECESITO HACER ALGO,

    PERO LA INICIATIVA QUE SIEMPRE HE TENIDO,

    LA VOLUNTAD Y LA CONFIANZA EN MÍ MISMO,

    SE DILUYERON. ¿EN QUÉ PODRÍA

    SERVIRME

    UNA PSICOTERAPIA?

    INTENTARÍA

    AYUDARLO A SUSTITUIR SU

    PERSPECTIVA DERROTISTA

    POR

    LIN ROL MÁS FECUNDO Y

    COMPATIBLE CON SU

    REALIDAD.

    PERO YO YA SÉ CUÁL ES

    LA CAUSA,-

    ¿SOBRE QUÉ

    SE INDAGARÍA?

    TANTO O MÁS

    IMPORTANTES

    QUE CUALQUIER

    CAUSA EVENTUAL SON LOS

    PENSAMIENTOS, LOS SENTIMIENTOS Y

    LAS CONDUCTAS QUE MANTIENEN

    EL

    PROBLEMA.

    l as ps icot erapias crean l as condic iones , di s eñan e implementan procedimientos es pec í f i -

    cos para posibili tar un cambio constructivo en la conducto.

    ¿Qué se propone una psicoterapia?

    Quienes as ocian de mod o es t r i c to e l t érmino « ps icoterapia» a « t ra tamiento de enf erme -

    dades de l a mente» emplean un cr i t er io poco af or tunado.

    E s c i er to que exi s t en grupos de conductas

    q u

    acarrean su f r imien to y q u e su e len p re -

    sen tarse b ajo u n a ap ar ien cia más o m en os t íp ica. Pero la p rop en s ió n cu l tu ral a clas i f i -

    car las bajo rótulos patológicos , s ó lo en co ntados cas os apor ta ut i li dad a l t ra tamiento y

    cas i nunca a l propio paciente. Di s t into es e l cas o d e l a ps iquia t r í a, en l a q ue el diagnós -

    t ico c l ín ico se insc r ibe y se encuentr a leg i t imado como «ac to médico».

    La psicoter ap ia , más

    q u

    curar enf ermedades , s e propone modi f icar aquel l as conductas

    que produce n s uf r imiento y de l as que el individuo no puede l ibrar s e por s í s olo.

    CUANDO ESTOY CON GENTE ME RETRAIGO

    POR TEMOR A QUEDAR EN RIDÍCULO.

    SEGÚN

    ME DIJERON

    PADEZCO UNA ENFERMEDAD

    LLAMADA «FOBIA SOCIAL». ¿ES CIERTO?

    ,PE NINGUNA

    MANERA TAL

    VEZ

    ADOPTE

    «CONDUCTAS EVITATIVAS»

    FRENTE A SITUACIONES

    CRUPALES,,,

    l o s d i s t in tos mode los de p s ico te rap ia t i en en v i s ion es p rop ias de l p roceso , lo s p roced i -

    mientos y l a e s peci f icación de l os objet ivos t erapéut icos . Pero mayormente coinciden en

    el empe ño po r l ograr que el co ns ul tante s us t i tuya s us pautas de r elación r íg idas , per ju-

    diciales y l imitativos por otras más f lexibles , amplias y productivas.

    5

    „, EN TAL CASO,

    SERÍA CONVENIENTE

    EXAMINAR LOS FACTORES

    QUE CONDICIONAN SU

    MODO

    DE

    PARTICIPAR

    SOCIALMENTE.

    4

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    4/31

    E L E N S A L M O

    E S U N A P A L A B R A S U G E S T I V A ,

    U N B E L L O D E C I R Q U E P E R M I T E O R D E N A R

    L O S C O M P O N E N T E S D E L A L M A : C R E E N C I A S ,

    I M P U L S O S , S A B E R E S , P E N S A M I E N T O S Y

    ESTIMACIONES , SUSCITANDO EN ELLA

    C R E E N C I A S O P E R S U A S I O N E S N U E V A S

    Y M ÁS N O B L E S Q U E

    LAS ANTIGUAS .

    R U E G O A L C I E L O

    L A S A N A C I Ó N D E M I P A D R E .

    PROMETO

    A C A M B I O A Y U D A R A

    &ENTE NECESITADA.

    Q U E N A D I E T E

    C A B E Z A C O N E L F Á R M A C O , S I A N T E S

    N O M O S T R Ó S U A L M A P A R A Q U E

    L A

    URES ON

    EL

    P E R S U A D A D E T R A T A R S U

    ENSALMO.

    1 1 1

    7

    E L S E N T I D O D E L E N S A L M O E S R E O R G A N I Z A R

    LA VIDA INTERIOR DEL SUJETO DOLIENTE EN

    S U S P R O P I O S T ÉR M I N O S .

    Antecedentes lejanos de la psicoterapia: el ensalmo

    El té r mino psicoter ap ia r emite a «cur a a tr avés de l a pa l abra». C ier tos indic ios se ña l an

    que es ta m oda l idad ta l vez haya const i tu ido e l in ten to má s an tiguo de a l iv ia r un pade-

    c imien to . Los tex tos hom ér icos menc ionan «e l

    ensalmo»

    como ar t e verbal aplicado a

    cur ar, per o es P l a tón (428- 347 a . C .) qu ien ac l a r a caba l mente su sen tido:

    A lma, ps ique, es pí r i tu , mundo int erno. . . s on nociones que han bus cado l oca l i zar un

    «dol or no f í s ico» suscep tib le de a l iv io m edian te a l guna for ma de in ter locuc ión . El ensa l -

    mo r epr esen ta una for ma su ti l que t iene puntos en co mún con e l ac to psicoter apéutico .

    6

    An tecedentes lejanos de la psicoterapia: la plegaria

    E n el p lano de l a f e s e encue nt ra da

    plegaria».

    Su for ma no es d ir ec ta, se d ir ige a l os

    C ie l os , y busca l os favor es d e un Dios par a mit iga r a l gún do l or de l a v ida ter rena . Puede

    también apel a r a l a miser icordia de uno vol untad super ior par a que conceda una excep-

    c ión a un dest ino de fa ta l idad o su fr imien to .

    También h ay curadores qu e di r igen a l paciente pa labras y f ras es con int ención s eda-

    t iva o per s uas iva . De acuerdo con a lgunas modal idades , inc lus o s e l e habla a l a pro-

    pia enf ermedad. La c i encia s e r ef i ere a es ta modal idad de invocación como el « deci r

    s ugerente» .

    De man era ló g ica o i r racion al , s i emp re se h a at r ib u ido

    poder a las palabras

    en

    cuanto a s u capacidad de e j ercer influencia s obre e l individuo. E n el r i tua l mágico, s e

    l l ega a l ex tr emo de empl ear l a s con e l p r opósito i l usor io de mo dif ica r e l curso au tóno-

    mo de l os hecho s . En e l o tr o p l ano , l a s p ruebas más e l o cuentes de su e f icac ia l a s apor -

    ta l a v ida cotid iana: emociones , pasiones , acc iones y pensamiento s son inher en tes a l a

    interacción verbal .

    7

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    5/31

    EL SENTIDO

    QUE LO

    4 ,

    REPRESENTA ES LA «MIRADA»

    PUES APUNTA A

    LO

    TANGIBLE.

    RECONOZCO

    QUE SIEMPRE HAY ALGO PSÍQUICO

    EN TODA DOLENCIA

    ORGÁNICA.

    .. Y UNA BASE

    ORGÁNICA

    QUE HACE

    POSIBLE TODO FENÓMENO

    PSÍQUICO.

    w

    Logos y M ithos

    Para la mitología grecorromana, el m áxim o representante de la medicina académica es

    Asdepios (E sculapio). la leyenda le asigna una singular destreza en el arte de curar,

    n u t r i d a e n l a s e n s e ñ a n z a s d e l c e n t a u r o Q u i r ó n .

    E n o t r a l ín e a s e s i tú a O r f e o , q u e r e m i t e a u n a r e p r e s e n t a c i ó n d e l a c u r a p o r v í a e s p i r i tu a l :

    a él se atribuye una capacidad de alivio de los males a través de la música y las palabras.

    O r f e o t a m b i é n e s v i n c u l a d o a l a a d i v i n a c i ó n , e l m i s t e r i o y l a i n i c i a c i ó n o c u l t i st a .

    A s c l e p i o r e p r e s e n t a e l « l o g o s» e n l a c u r a , y O r f e o a l « M i t h o s » .

    MI CIENCIA PROPONE EL

    DOMINIO RACIONAL DEL MUNDO EMPÍRICO Y

    EL DE LA LÓGICA DEL

    CUERPO

    .

    MI ARTE

    PROPONE VOLCARSE HACIA EL ALMA EL TIEMPO

    LOS RELATOS

    Y EL SENTIDO DE

    LAS COSAS.

    EL SENTIDO QUE LO REPRESENTA

    ES EL OÍDO, PORQUE CAPTA

    SIGNIFICADOS Y EL TONO DE VOZ

    DE QUIEN LOS EMITE

    .

    «Mirada» y «escucha» metafóricamente representan dos modalidades de comprensión y

    de respuesta frente al padecimiento. La primera es dominante en la medicina y se apoya

    sólidam ente en un saber previo que luego es aplicado al caso en cuestión m anteniendo

    en todo m omento la iniciativa. la segunda tiene mayor especificidad en la psicoterapia,

    al permitir que fluya la palabra del paciente prescindiendo de todo idea previa.

    8

    Cuerpo y alma (psique)

    En su d esarrollo histórico, la medicina clásica tendió progresivam ente a separar los

    conceptos de «cuerpo» — tangible, fácil de estudiar, ámbito específico

    d e l

    «logos» (la

    razón)— y de «alma» —mucho más sutil y difuso, ámbito de la palabra, del relato, del

    «m ythos»—. L a psicoterapia moderna surgió precisamente cuando ese intento tuvo q ue

    asumir su fracaso al descubrir hasta qué punto habita uno en el otro.

    Antiguamente, y por causa de la separación de dominios, el padecimiento psíquico había

    sido comprendido con mayor grado de empatía por hechiceros y sonadores que por los

    representantes de la med icina ortodoxa. D esde luego, esa comprensión distaba mucho

    de alcanzar un carácter científico, pero al menos le otorgaba un reconocimiento y algu-

    na praxis de valor ritual para su alivio.

    9

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    6/31

    EL CHAMÁN

    PROPORCIONA A LA

    ENFERMA UN 'LENGUAJE'

    QUE PERMITE LA EXPRESIÓN

    PE ESTADOS INFORMULAPOS

    E INFORMULABLES

    POR

    OTRO CAMINO.

    La eficacia simbólica

    La antropología describe llamativos m étodos de curación utilizados por sociedades tra-

    dicionales con bajo desarrollo científico-tecnológico. Claude lév i-Strauss, en su céle-

    bre artículo «la eficacia simbólica» (1968), expone un caso al que define como «cura

    psicosomá tica»: una parturienta en dificultades recibe la asistencia de un chamá n. Su

    intervención consiste en desplegar una serie de ritos que incluyen la representación

    mitológico de seres y espíritus presentes en el ú tero de la em barazada que obstruyen el

    alumbramiento. Finaliza la intervención con la derrota de dichos espíritus.

    lévi-Strauss explica este fenómeno mediante el concepto de «eficacia simbólica». la efi-

    cacia de la intervención poco tiene que ver con la existencia real de los supuestos espí-

    ritus. la parturienta cree en el poder del chamán y en el valor del rito. Al ex istir una

    base cultural de significados compartidos, la escenificación le ofrece una m etáfora con-

    gruente con la dificultad que sufre y con las concepciones personales y socialmente acep-

    t a d a s p a r a s u p e r a r l a . A l g o s e m e j a n t e o c u r r e e n l a m e d i c i n a a c t u a l c o n e l c o n o c i d o

    «e fec

    to

    placebo», donde se obtiene la respuesta fisiológica en un paciente con apelar sólo al

    componente gestual de un tratamiento.

    1 0

    Raí ces y herencias

    como seres hablantes

    P e r t e n e c e m o s a l a e s p e c i e « h o r n o s a p i e n s » q u e h a b i -

    ta la Tierra desde hace unos de cien mil años, la

    cual, a su vez, cuenta con ancestros de más de

    cuatro millones de años. H ace demasiados siglos

    que el hom bre ha perdido la guía de un instinto

    que al resto de los animales les dicta con fila preci-

    sión q ué hacer en su entorno. En su lugar aparece

    u n a f o r m i d a b l e c a p a c i d a d c r e a t iv a , p e r o a l p r e c i o d e

    l a i n c e r t i d u m b r e , e l m i e d o a l e r r o r , la i l u s i ó n , la c o n -

    ciencia del tiempo y d e la muerte, las creencias, el

    deseo y una afectividad al vilo de lo coótico:

    «Se t rata de u n se r co n u n a afect iv idad in ten sa e in es tab le ,

    q u e son r íe , r í e y l lo ra , an s io so y an g u s t iado , u n se r eg o ís ta , eb r io , e s tá t ico , v io len to ,

    fu r io so , amoroso , u n se r in v ad ido p or la imag in ació n , u n se r q u e con oce la ex is ten -

    cia de la mu erte y q u e n o p u ede cree r en e l la , u n se r q u e seg reg a la mag ia y e l mito ,

    u n se r p ose ído p or lo s e sp í r i tu s y p or lo d io ses , u n se r q u e se a l imen ta de i lu s ion es y

    d e q u i m e r a s , u n s e r s u b j e ti v o c u y a s r e l ac i o n e s c o n e l m u n d o o b j e t i vo s o n s i e m p r e

    i n c ie r t a s , u n s e r e x p u e s t o a l e r r o r , a l y e r r o , u n s e r d e s b o r d a d o q u e g e n e r a d e s o r d e n .

    Y p u es to q u e l lamamos locu ra a la con ju n ció n de la i lu s ió n , la desmesu ra, la in es ta-

    b i l idad , la in cer t idu mb re en tre lo real y lo imag in ario , la con fu s ió n en tre lo ob je -

    t iv o y lo su b je t iv o , e l e rro r y e l deso rde n , n os sen t imos comp e l idos a v er

    al h o rn o sap ien s como

    h o m o d e m e n t s . .. »

    ¿HOMO PEMENTS?

    P á r r a f o e x t r a í d o d e l t e x t o « E l p a r a d i g m a p e r d i d o » , d e

    Edgar Morín

    1 9 7 3 ) .

    11

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    7/31

    LOS MÉDICOS BABILONIOS LAS CONSIDERABAN

    POSESIONES DEMONÍACAS QUE DEBÍAN SER

    TRATADAS

    CON MÉTODOS

    MÁGICO-RELIGIOSOS

    .

    LOS PERSAS CONTABILIZABAN MILES

    DE ENFERMEDADES CAUSADAS

    POR

    EL DEMONIO Y CONTEMPLABAN LA CURA

    POR LA PALABRA SAGRADA

    DE UN SACERDOTE

     

    LA CAPACIDAD

    PARA PENSAR, SENTIR

    Y

    SOÑAR SE ENCUENTRA

    A L L Í .

    SON EXPRESIÓN

    DE NUESTROS DESEOS,

    QUE AFLORAN CUANDO

    SE SUPRIMEN LAS

    RESTRICCIONES

    D E

    L A R E A L I D A D .

    Las enfermedades m entales

    Grecia

    Los gr iegos fuer on l os p r imer os en separ a r e l es tudio de l a s en fer medades m enta l es de

    l a r e l i g ión. S e or i entaron a enco nt rar l eyes univer s a l es que s entaran l as bas es de una

    ciencia g lobal de l a enf ermedad. A demás de t ra tamientos s omát icos emplearon ot ros

    psico l óg icos: induc ir e l sueño , in ter pr e ta rl os , d ia l ogar con l os pac ien tes . ..

    ¡USTEDES USAN

    ESPÍRITUS Y DEMONIOS PARA

    EXPLICARSE TODO

    La Biblia describe una enfermedad (-1

    menta l en Saúl causada por un esp ír i tu ma l igno enviado

    p or Dios q u e lo con du jo a l su icid io .

    L o s

    egipcios, en cambio, localizaban en el cerebro las

    funciones mentales, y fueron los primeros en describir la

    en fe rmedad q u e lo s g r ieg os l lamaron lu eg o «h is te r ia». Cre ían

    que se producía por un desplazamiento del útero. Su tratamiento:

    ¡ fumigación de la vagina para que volviera a su lugar

    Dur ante s ig l os , l a s que hoy comúnmente se l l aman enfer medades

    menta l es han s ido ter r eno de l a magia y l a r e l ig ión , y só l o a is l ada -

    mente, pensadas con criterios de racionalidad científica.

    1 2

    Hipócrates

    (460 -370 a . C .) d is t inguió tr a s tor nos como ep i l epsia, manía , pa r anoia , de l i -

    r io tóxico, psicosis puerperal , fobias e histeria. En la melancol ía describió irr itabil idad,

    inquietud, insomnio y aversión a los alimentos. Por su parte,

    Platón (428  

    348 a.

    C . ) p r o -

    p u s o u n a f o r m a d e d i á l o g o v e r b a l e n t re m é d i c o y p a c i e n t e , q u e b u s c a b a l a c u r a c ió n

    mediante el conocimiento filosófico.

    1 3

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    8/31

    1 4

    E XI S T E N D O S T I P O S D E A L MA S ;

    RA CI O N A L ( A L O JA DA

    EN E L C E R E B R O )

    E I R R A C I O N A L E S ( E N E L H Í G A D O Y E L

    C O R A Z Ó N ) . Y Q U E N A D I E S E O L V I D E

    DE QUE

    E L A L MA E S I N D I S O C I A B L E D E

    L O S C E N T R O S N E R V I O S O S .

    Cualquier compo rtamien-

    to extraño, especialmente

    en mujeres, era investiga-

    do por mo njes presurosos .

    N O H A Y

    D U D A A L G U N A D E Q U E

    E S T Á P O S E Í D A P O R

    E L DE M O N I O .

    ¿ Q U É

    PRO CE DI M I E N TO

    E M P L E A M O S

    E N T O N C E S ?

    ¡ E L FUE GO

    D E L A H O G U E R A ,

    PA RA PURI FI CA RL A

    A R A C U R A R L A

    H A Y Q U E A L C A N Z A R U N

    E S T A D O M E N T A L L I B R E P E

    P E R T U R B A C I O N E S . P E R O E S T O

    R E Q U I E R E M É T O D O Y

    DISCIPLINA,

    c ue as ep cure a

    cii lemas humanos .

    la Edad Media marca, salvo excepciones , un re troceso generalizado respecto de los

    avances de l pensam iento c ient íf ico , a l propugnar la expl icación demoníaca de las

    enfermedades mentales . Entre los pocos apor tes lúcidos de e s ta e tapa se des taca e l

    d e S a n Ag u s t ín (354 - 430) , qu ie n p r o p o n e l a in t r o s pe c c ió n c o m o fu e n te d e c o n o c i -

    m ie n to d e l a m e n te hu m a n a .

    p es ar e o s m t p e s og ro s q ue s g n c e co no c m e nto um an s ta e

    to

    en diversos campos de l quehacer humano, resul tó a la vez e l capi tulo más

    la his torio del e nfoque y el t ratamiento de la enfermedad mental . En 1486 , k

    alemanes

    H . K r o m e r y J . S p r e n g e r ,

    publicaron el

    M a l l e u s m a l e f i c a r u m . ,

    refleja y reafirma un criterio generalizado en la época que propugnaba la «caz

    jas» . De este modo , y con lo anuencia del Papa, se dio muerte a muchísimas

    aquejadas probablemente d e his teria .

    ¡ E S H O R A D E T E R M I N A R

    CON

    E S T E D I S P A R A T E

    Panul» (1493-1541)

    se opuso tenazmente a lo explicación demoníaca de

    enfermed ad mental . Según su cri terio , los males del esp íri tu provienen de =h in , ..

    afectan negativamente su wncik :1,1

    .. - 1 1 t 1 1

    L A S P A S I O N E S Y L O S D E S E O S

    I N SA TI SFE CH O S TI E N E N PO SI BI L I DA D

    P E E N F E R M A R E L A L M A .

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    9/31

    ¡ES IMPRESCINDIBLE CAMBIAR LA

    ACTITUD DE LA SOCIEDAD HACIA

    LOS ENFERMOS MENTALES PARA

    QUE SEAN CONSIDERADOS

    C O M O

    S E RE S HUMANOS Q UE ME RE CE N

    UN TRATAMIENTO MÉDICO

    ¡EXIJO

    QUE

    SE L IBERE A LOS PACIENTES

    ENCADENADOS EN HOSPITALES

    LAS PASIONES

    MERECEN

    OCUPAR

    UN LUGAR

    EN LA CIENCIA.

    Siglo xv in e inicios del xlx

    Los enfermos m entales dejan de ser quemados en la hoguera, pero su vida continúa

    unida a la tragedia: se los encierra, encadena, maltrata de diversas maneras y despre-

    cia profundamente.

    Pero un cambio fundamental se produce a partir de la obra de un médico y reformador

    d e s c o l l a n t e , e l D r .

    Philipe Pinel

    (1745-1826), cuando establece las bases de la medi-

    cina mental como una disciplina independiente.

    En su obra

    T r a t a d o d e l a i n s a n i a

    ( 1 8 0 1 )

    c l a sif ica l a s en fer medades menta l es en cua -

    t ro t ipos (maní a , melancol í a , i diocia y dem encia) y e l abora hipótes i s expl icat ivas

    basadas en la herencia y las influencias ambientales. Propone también considerar las

    pasiones como causas , s ín tomas y med ios cur a tivos de l a a l ienación menta l .

    l c a m i -

    no que conduce a F r eud co mienza a tr aza rse .

    1 6

    Albores d e la psicología y la psicoterapia

    L a

    psicología com o ciencia de la subjetividad, y la psicoterapia como tratamiento siste-

    mático de las afecciones anímicas, no hubieran surgido sin los factores histórico-cultura-

    les que dieron lugar al llamado Período de la Modernidad. A partir del siglo

    x v I I I

    e l

    «siglo de la R azón»), sobre todo, surge la noción de «subjetividad» y com ienza a consi-

    derarse al «sujeto» como objeto de estudio de la ciencia. Con anterioridad, éste era con-

    cebido sólo como engranaje en un sistema relativamente inamovible que incluía la

    comunidad, la fam ilia, la religión y el poder soberano.

    ¡A PARTIR DE AHORA HEMO S DE

    CONCEBIR

    LA NOCIÓN DE UN

    YO AUTÓNOMO DISPONDREMOS DE UN PUNTO DE PARTIDA

    QUE ALENTARÁ LA EXPLORACIÓN DE LA INTERIORIDAD.

    ESTE NUEVO

    SUJETO TENDRÁ VARIOS

    PLANOS; SUJETO DE LA

    CIENCIA, SUJETO POLÍT ICO Y

    T AMBI É N S E RÁ UN « S UJ E TO

    DE SENTIMIENTOS».

    En 17 77 sale a la luz un tratado de medicina escrito por el médico escocés

    William

    Cullen,

    y aparece por primera vez el término «neurosis».

    E l

    c a p í t u l o , t i t u l a d o

    N e u r o s i s

    o r N e r v o u s D i s e a s e s ,

    no se limita a considerar las enfermedades mentales (denomina-

    das en esa época «vesanias»), sino que incluye también las palpitaciones cardíacas, el

    cólico, la hipocondría, la dispepsia y la histeria.

    ¡Aunque resulte curioso, en el «siglo de la Razón» se comienza a hablar de neurosis

    1 7

    ti I id

    I I id'

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    10/31

    ¡EL USO

    DE LA RAZÓN DEBE

    ESTAR AL SERVICIO DE

    MEJORAR LA CONDICIÓN

    HUMANA

    1 . la mod ern idad in s tau ra e l

    ideal de la razón científ ica.

    EL MUNDO

    OBEDECE A UN ORDEN

    RACIONAL-. TODO LO QUE

    EXISTE PUEDE SER

    ENTENDIDO DESDE SU RAZÓN

    DE

    SER.

    BAJO ESTOS

    DOS PRINCIPIOS DECLARO

    FUNDADA LA MEDICINA DE

    LO

    MENTAL COMO DISCIPLINA

    INDEPENDIENTE

    1 8

    2. Lo medicina articula ese

    ideal a o t ro ín t imamen te

    as ociado: e l humani s ta .

    LOS SÍNTOMAS DE ESTAS PACIENTES

    NO SE AJUSTAN A LA LÓGICA DE

    LAS ENFERMEDADES FÍSICAS DE

    LA

    MEDICINA. Y

    RESULTAN

    MODIFICABLES POR HIPNOSIS...

    MMM.. . SE TRATA DE UNA NEUROSIS.

    ¿NO CONSIDERA

    PROFESOR

    QUE

    EL

    ORIGEN DE ESTO PUEDA

    TENER RELACIÓN CON

    LA SEXUALIDAD?

    ¡DEFENDER ESE CRITERIO

    SERÍA UN DESATINO

    PRESIENTO

    QUE MIS IDEAS VAN A GENERAR

    BASTANTE RESISTENCIA EN LOS

    MEDIOS ACADÉMICOS. . .

    M odernidad y m edicina de lo m ental

    La me dicina menta l , como di s c ipl ina de l o ps í quico, t i ene una « prehi s tor ia» que ar ranca

    en la A n t ig üedad , p ero en tan to d i scip l in a adq u ie re d imen s ió n h i s tó rica en la mod ern i -

    dad, a partir de la Revolución Francesa y el I luminismo.

    Michel Foucault

    ( 1 9 2 6 - 1 9 8 4 )

    l lama «formas cr í t icas» a cie r ta modal idad fu n cion al de u n s i s tema s ocial en e l q u e n o

    h ay u n a f ron te ra de f in ida en t re locu ra y razó n , como ocu rr ía en Occiden te an tes de la

    modern idad . Por o t ra p ar te , h ab la de « formas an al í t icas» cu an do , p os te r io rmen te , l a

    locu ra e s ob je t iv ada y sep arada.

    El estudio de la h isteria

    Desde 1795 h as ta su mu er te , P in e l se desemp eña en e l as i lo de la Salp e t r ié re de Par i s

    donde deja t razado el f ecundo camino que or i entar la a s us cont inuadores . A ños más t arde,

    en 1862, e l D r .

    Jean Charcot

    (1825-93) , p r es t ig ioso neur ó l ogo , se convirte en su d ir ec tor

    y s e int eres a por l os cas os d e « hi s t er ia» . E s ta enf ermedad, co ns iderada er róneamente un

    trastorno exclusivamente femenino, exhibe algunos síntomas típicos: parál isis, dolores, al te-

    raciones en la sensibil idad, trastornos de los sentidos y de la memoria. Pero los médicos no

    logran explicarlos en base al conocimiento organicista del que disponen.

    E n 1 8 8 5 , e l D r .

    Sigmund Freud

    (1856-1 939) obt i ene una beca para es tudiar con Charcot

    y presencia algunas experiencias en las que éste logra suprimir o inducir síntomas histéricos

    hipnotizando a sus pacientes.

    E l

    in te ré s q u e se desp ie r ta en Freu d p or e l t ratamien to h ip n ó t ico de la h i s te r ia e s tam-

    bién compar t ido por ot ro méd ico vi enés :

    Joseph Breuer

    ( 1 8 4 2 - 1 9 2 5 ) , q u i e n a s u m e e l

    t ra tamiento de una mujer ¡oven e int el i gente conocida con e l nombre de A na O.

    1 9

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    11/31

    DURANTE SU

    ESTADO H IPNÓTICO, USTED

    DESCRIBIÓ INTENSAS IMPRESIONES

    EXPERIMENTADAS MIENTRAS

    CUIDABA A SU PADRE ENFERMO.

    SE LAS REFE RIRÉ... .

    Freud edifica el psicoanálisis

    Luego de l a pub l icación de

    E s t u d i o s s o b r e l a h i s t e r i a ,

    Freud continúa sus investigaciones

    de modo independiente. Al principio practica la técnica hipnótica que le permite ayudar

    a su s p acien tes y recab ar in formació n p ara la e lab oració n de su t eor ía de l fu n cion a-

    miento ps í quico s imul táneamente. Luego abandona l a h ipnos i s y opta por e l método de

    la asociación l ibre.

    VERBALICE TODO LO QUE LE VIENE A

    LA MENTE POR

    ABSURDO QUE

    FUERE:

    RECUERDOS, FANTASÍAS O SUEÑOS.

    N O M E

    RESULTA FÁCIL

    Y

    HASTA ME INQUIETA

    HACERLO, PERO LO

    INTENTARÉ.

    EVITE SELECCIONAR ALGUNA

    IDEA

    O

    TEMA EN

    PARTICULAR,

    MÁS BIEN TRATE DE QUE

    ELLOS

    LO ELIJAN A U STED-,

    DESCUBRIENDO

    EL SENTIDO DE ESAS ASOCIACIONES

    SE LOGRA QUE LOS PACIENTES AVANCEN

    EN EL CONOCIMIENTO DE SU PROPIO

    INCONSCIENTE. PUEDEN ASÍ LLEGAR AL

    ORIGEN DE SUS PROBLEMAS Y

    SOLUCIONARLOS

    Freud s o s t i ene que durante e l des ar rol l o de l a per s onal idad, l as t endencias (pul s iones )

    agres ivas o s exuales indes e ables s on e xpul s adas de l a conciencia. La lucha int erior ent re

    la r epres ión y l as dem andas de e s tas pul s iones s e t raduce en l os s í ntom as de l as neuro-

    s i s . L a su p res ió n de e sos s ín tomas e s p o s ib le l l ev an do n u ev amen te las fan tas ías y las

    emociones r epr imidas a l a conciencia .

    21

    Breuer ef ec tú a un des cubr imiento s umamente impor tante que luego comunica a Freud:

    en e s tado de t ran ce h ip n ó tico , la p acien te re f ie re p en osas e x p er ien cias p asadas , e s t re -

    ch amen te re lacion adas con los s ín tomas actu ales . L u eg o , y a en e l e s tado de v ig i l ia ,

    B r euer l e comunica esos conten idos:

    ES CIERTO„, QUÉ EXTRAÑO-. ANTES NO LO TENÍA

    PRESENTE. RECORDARLO LIBERA MIS EMOCIONES

    Y

    ME HACE SENTIR MUCHO MEJOR: ESTE TRATAMIENTO

    ES UNA VERDADERA CURA POR LA PALABRA.

    Breuer des cubre que l os s í ntomas de s u paciente des aparecen cuando recupera c i er tos

    r ecuer dos penosos q ue hab ían sucumbido a l o l v ido , y a s í l ogr a l iber ar l a s emociones co n-

    t enidas . Freud l e otorga un gran valor es e de s cubr imiento y propone a Breue r explorar

    ¡untos con prof undidad l os a lcances y e l s i gni f icado que pos ee.

    La l abor convergente ent re Freud y Breuer culmina en 198 5 con l a publ icación de

    E s t u -

    d i o s s o b r e l a h i s t e ri a ,

    p iedra fu n damen tal sob re la q u e se i rá con s t ru y en do e l e d i f icio

    psicoanal ítico.

    2 0

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    12/31

    EL SER CONSCIENTE

    NO PUEDE

    SER

    LA ESENCIA DE

    LO PSÍQUICO. ES

    SÓLO UNA

    CUALIDAD INCONSTANTE, QUE SE

    HALLA MUCHAS MÁS VECES

    AUSENTE QUE PRESENTE...

    a)

    Un método de investigación de los contenidos los procesos y los-

    m ecanismos de la v ida ps íquica (sueñ os , fantas ías , del irios) de los

    sujetos.

    b)

    Un m étodo psicoterapéutico que se basa en esa investigación y se

    concentra en el reconocimiento y la interpretación de los fenó me-

    nos de res istencia, transferencia y el d eseo inconsciente.

    c)

    Una teoría psicológica en la que se sistematizan los datos prove-

    nientes del método propio d e investigación y tratamiento.

    22

    Eles d el psicoanálisis

    Freud no t arda en adver t i r l a enorme impor tancia de l a r e l ación emo cional que s e es ta -

    bl ece ent re e l paciente y e l t erapeuta . La deno mina « t rans f erencia» y pos tula que ref l e-

    ja l os sen timien tos pr imar ios de l pac ien te hac ia sus pr ogenitor es .

    El concepto de inconsc ien te , l a r eg l a de l a a soc iación l ib re y e l e s tudio de l os fenómenos

    de l a t r ansfer enc ia const i tuyen l os sopor tes básicos de l t r a tamiento psicoana l í t ico .

    ¿Qué implica el paradigm a freudiano?

    La p s ico log ía de

    F r e u d

    bus ca t ras cender l a s imple indagación de l a int imidad para con-

    ver t i rs e en l a c i encia de l as prof undidade s de un individuo s ignad o por e l conf l i c to de

    modo inherente.

    La concepción de lo psíquico

    exper imenta hi s tór icamente una t rans f ormación en t r es

    etapas , l a ú l tima de l as cual es r epres e nta l a pos tura f reudiana: ps í quico es t od o l o dado

    a la conciencia.

    Lo ps íqu ico inc l uye l o «ocu lto» (como fenómeno s impl emente no captado o no enfocado

    por la conciencia).

    La parte más relevante de lo psíquico «se oculta», como proceso activo.

    Lo « importante»

    q u eda in v er t ido . No se le

    p ide a l p acien te q u e sea p reciso e n la descr ip -

    c i ó n d e a q u e l l o q u e l e p r e o c u p a . P o r e l c o n -

    tr a r io , se l e p ide que sea er r át ico en su dec ir .

    L o l a t e n t e , l o n e g a d o , l o i n c o n s c i e n t e , v a a

    es tar ocu l to p recisamen te en lo n o - imp ortan te .

    L a

    palabra cobra

    u n a

    dimens ión inédi ta . Ya no s e d et i ene en l o q ue us ualmente s igni f i-

    ca . Puede r emitir a o tros s ign if icados que e l su je to no contr o l a n i sabe que expr esa . Hay

    una es t ructura ( incons ciente) que habla a t ravés de l s uj eto.

    Por eso, el sujeto no es uni-

    tario sino que

    está d iv id ido , esc indido . Lo inconsc ien te configur a o tr a escena donde r es i -

    de

    el verdadero, pero ignorado, deseo.

    23

    SOY CAPAZ

    PE

    HACER O

    DECIR

    LO

    QUE

    VERDADERAMENTE

    QU

    IERO.

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    13/31

    Contexto del surgimiento del psicoanálisis

    L as g ran des con cep cion es t eó r icas re f l e jan u n g ru p o de ideas de la ép oca p ero q u e

    logran configurar una al ternativa superadora. El psicoanálisis surge hacia fines del siglo

    mx y d esa r r o l la sus bases conceptua l es en l a s p r imer as décadas de l s ig l o xx . Las ideas y

    e l c l ima de época do minantes en tonces er an :

    1 . El r omantic ismo de l s ig l o x ix insta l a la imagen de un indiv iduo ag itado por pasiones

    int ens as e ins ond ables . E l ar t e de l a época (pintura , l i tera tura , mú s ica) l o r ef l eja a t ra -

    vés de for mas d e «r evel ac ión de l o ocu l to». Lo ver dader o yace en l o sec r e to de l a l ma .

    La p in tur a se vuel ve sugest iva : con ten ido manif ies to q ue expr esa l a p r ofundidad in te -

    rior o subyacente.

    2. Las ciencias se encuentran en pleno proceso de expansión, impulsadas por la idea de pro-

    greso del conocimiento y por la confianza en la posibilidad de explicar cabalmente la reali-

    dad, desmenuzando sus condicionantes y causas (en el psicoanálisis, la «perspectiva causa-

    l i s ta» ha s ido muy in tensa desde en tonces y se mantiene v igen te con e l mismo v igor , pese

    a que ya h a dec l inado en e l r es to d e l a s c ienc ias) . la mecánica de N ew ton , l a teor ía sobr e

    l o ener g ía y l a teor ía de l a evol uc ión de Dar w in ofr eceán apoyo a l os m odel os de l «apar a-

    to psíquico», la dinámica de las pulsiones y la visión del hombre que acuña Freud.

    3 . Hac ia pr inc ipios de l s ig l o xx l a c ienc ia se vuel ca a d escubr ir los com ponentes funda -

    menta l es de l a mater ia . La ps icologí a , s i guiendo es t e mod elo, as pi ra a i dent if i car una

    supuesta «estructura básica del psiquismo».

    r9

    .Semen

    abede,(74,5cj uivrun

    14.vt.en.nerJ

    Á

    Avv.e.:: 

    ola (91.858-4.ed

    rtre¿unt 1.0t

    /

    -c

    014

    414~ca.44

    CteA4.21

    -2eia3p.entivahcf-R 478E

    -

    .A260)

    Existe una psiquicidad inconsciente de la cual la conciencia es fragmentación y desvalo-

    r izac ión . Eduar d Von Har tmann (1842-19 06)

    24

    4 .

    Cobra relieve la noción de «conflicto»:

    a )

    En el nivel psicológico, componentes subjetivos en oposición.

    b )

    En e l n ive l soc ia l , en fr en tamiento de in ter eses de c l a ses .

    c )

    En el biológico, competencia entre las especies.

    2 5

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    14/31

     

    4.

    La psicopa to l og ía sur ge de un m odo a soc ia ', inconsc ien te y eg océntr ico de per seguir

    l a s metas per sona l es .

    o l e - 

    41.. \

    la p s ico log ía de A d le r o to rg a re lev an cia a lo s s ig -

    n i f icados , lo s p rop ó s i to s , las creen cias y las me tas

    p e r s o n a l e s . M e d i o s i g l o d e s p u é s , l a p s i c o t e ra p i a

    cog n i t iv a lo con tará como u n o de s u s p recu rso res .

    2 6

    Alfred Ad ler

    El pr imer o de l os d isc ípu l os de F r eud que se apar ta de l maestr o y c r ea o tr a escuel a es e l

    psicólogo austr íaco

    Alfred Adler

    (18791 937) , a l cu es t ion ar la imp ortan cia q u e su

    maestro asigna a las pulsiones sexuales en el comportamiento humano. Adler busca tras-

    c e n d e r l a m e n t e i n d i v i d u a l c o m o u n i d a d d e c o m p r e n s i ó n p a ra d a r c a b i d a a a s p e c t o s

    soc ia l es no exp l íc i tamente contempl ados por F r eud. La búsqueda constan te de pod er , l a

    neces idad d e neut ra l i zar e l s ent imiento de inf er ior idad co nf igurado en l a inf ancia y l a

    s ign if icac ión a tribu ida a l os hechos por e l indiv iduo const i tuyen l os e l ementos cen tr al es

    de su teo r ía . E l compor tamiento r esponde a cua tr o e jes básicos:

    1 . Tene r un pr opósito :

    S )

    (0)

    R )

    Situación

    r eenc ia /Meta

    o n d u c t a

    2.

    E s tar r egido por mod al idades de o rganización de l a exper i encia cons t i tuidas en l a

    infancia.

    3.

    Ser r esu l tado d e nuestr a per cepc ión subje t iva .

    Par a Adl er , toda famil ia se desenvuel ve en una d eter minada a tmósfer a emociona l. C ada

    una de es ta s mod a l idades gener a un « l ema» que or ganiza r á , consc ien te o inconsc ien te-

    mente , l a for ma en que e l su je to se po sic iona an te e l mundo.

    • De rechazo:

    El mundo ser á v is to como h ost i l y e l su je to podr á ser d is tan te , cr ue l y

    violento.

    Autoritaria:

    Se percibirá a sí mismo débil y dependiente, mientras que verá a los otros

    duros y prepotentes. La conducta será tímida e inhibida con síntomas de ansiedad.

    Represiva:

    El o tr o t iende a ser v is to com o a r b itr ar io y contr o l ador , mien tr a s que a

    s í mismo, insegur o y d éb i l .

    Doliente:

    A lguno de l os padres d a l a imagen de mar t i r io y s acr i f ic io. Tendrá una

    vis ión dr amática de l a v ida .

    Desesperada:

    Situac ión famil ia r muy adver sa (sa l ud , desg r ac ias , e tc .) que fom en-

    ta una per spec tiva desesper anzada y tr ág ica .

    Humillante:

    La ac ti tud despec tiva gener a in tensos sen timien tos de in fer ior idad que

    conducen a l d is tanc iamiento an te l os o tr os o a l despr ec io r eac tivo .

    • Desaveniente:

    Padres abs orbidos en s us propias r eyer tas y di s cus iones . La vida

    ser á una l ucha .

    Competitiva: El

    éxito y e l r endimiento como f ina l idad de l a ex is tenc ia.

    • Pretenciosa:

    B úsqued a de pr es t ig io y sobr esa l ir sobr e l os demá s.

    27

    ARMADME

    CABALLERO PARA IR

    POR

    LAS CUATRO PARTES

    DEL MUNDO EN PRO DE

    LOS MENESTEROSOS.

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    15/31

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    16/31

     

    La psicología analítica de J ung

    O t r o d i s c í p u l o d e F r e u d d e s t a c a d o e s e l p s iq u i a t r a s u i z o

    C a r l G u s t a v J u n g

    (1875-1961) .

    T i e n e u n a p r o f u n d a i n c l i n a c i ó n h a c i a l a s fi l o s o fí a s y la s l i te r a t u r a s , t a n t o o c c i d e n t a l e s c o m o

    o r i e n t a l e s . E n s u v i s ió n s o b r e l a n a t u r a l e z a h u m a n a e s p o s i b l e r e c o n o c e r c i e r t a in f l u e n c i a d e

    S c h o p e n h a u e r , a u n q u e d i s c r e p a c o n v a r i a s d e s u s i d e a s . S u i n t e r é s p o r la i n v e s t i g a c i ó n e t n o -

    l ó g i c a y p o r d e s e n t r a ñ a r l o s v í n c u l o s e n t r e p s i c o l o g í a y r e l i g ió n l o l l e v a a r e a l i z a r n u m e r o -

    s o s v i a j e s .

    DISCREPO

    PROFUNDAMENTE CON LA

    CONCEPCIÓN DE L IBIDO

    RESTRINGIDA A LA ESFERA

    SEXUAL. ES

    PRECISO ASIGNARLE

    UN SENTIDO MUCHO MÁS

    AMPLIO. L IBIDO ES

    «ENERGÍA ANÍMICA».

    ¡QUIEN PIENSE

    DE E S E MODO NO P UE DE

    PERTENECER A LAS FILAS

    DEL PSICOANÁLISIS

    PARA MÍ ES EVIDENTE

    QUE EXISTE EN EL INDIV IDUO UN

    POTENCIAL DE NATURALEZA NO SEXUAL

    QUE DESEMBOCA EN NEUROSIS CUANDO

    NO ENCUENTRA EXPRESIÓN.

    Jung propone un tipo de terapia en la que los pacientes logren descubrir y aprovechar la

    p o t e n c i a l i d a d q u e y a c e e n s u p r o p i o i n c o n s c i e n t e , p a r a l o g r a r e l d e s a r r o l lo y l a r e a l iz a c i ó n

    p e r s o n a l . l a p s ic o t e r a p i a j u n g u i a n a t i e n e u n a d e c i d i d a i m p r o n t a e s p i r i t u a li s t a , y

    si

    b i e n s e

    a p o y a m u c h o e n l a i n t e r p r e t a c i ó n s i m b ó l i c a d e l o s s u e ñ o s , a p l i c a e s e p r o c e d i m i e n t o a l s e n -

    t i d o d e l a v i d a e n s u c o n j u n t o . E l o b je t i v o m a y o r e s c o m p r o m e t e r s e c o n l a b ú s q u e d a d e l a

    t r a sc e n d e n c i a e i n d i v id u a c i ó n p r o p i a d e n u e s t r o d e s t in o . T o d a p e r s o n a li d a d s e o r i e n t a h a c i a

    u n a m e t a d e f i n i d a y c a m b i a a t r a v é s d e l a v i d a p a r a a l c a n z a r e s e o b j e t i v o p r e f i ja d o .

    3 0

    A pesar de que Jung se opone tenazmente a clasificar a los seres humanos en categorí-

    as y aplicarles «etiquetas», establece una distinción tipológica entre sujetos «introverti-

    dos» y «extravertidos» que se ha expandido hasta llegar al lenguaje corriente.

    Introvertido

    xtravertido

    Vive den tr o d e su exper ienc ia in ter ior

    Se or ien ta hac ia l os sucesos

    Tiende a r e tr aer se

    xteriores

    Los es t ímul os de l m undo ex ter ior l o

    N o manif ies ta sus emociones

    abr uman

    Busca la estimulación externa

    Es socialm ente participativo

    Expr esa v ivamente l o que s ien te

    ESTA CLASIF ICACIÓN SE HA HECHO

    FAMOSA. ¡TODO EL MUNDO LA

    C O N O C E

    SÍ , PERO MUY POCOS

    TIENEN

    E N CUE NT A Q UE UNA

    ORIENTACIÓN INTROVERTIDA

    DE LA CONCIENCIA

    "ttj

    ORRESPONDE A UNA

    ORIENTACIÓN

    EXTRAVERTIDA

    INCONSCIENTE

    Y

    VICEVERSA.

    Jung difunde también la noción de inconsciente como «suelo

    materno donde brota la conciencia», incluyendo en

    él contenidos personales que resultan de la onto-

    génesis (el inconsciente personal) y de la

    filogénesis (el inconsciente colectivo). Este

    último encierra imágenes innatas com-

    p a r t i d a s p o r t o d o s l o s i n d i v i d u o s

    («arquetipos») y transmitidas a

    través de las generaciones.

    3 1

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    17/31

    Escenario actual d e las psicoterapias

    El psicoanálisis freudiano fundamentalmente, las perspectivas de Adler, de Jung y d e

    Reich, entre otras derivaciones, dominan la escena psicoterapéutica de la primero mitad

    del siglo XX. P ero a partir de la década d el cincuenta empiezan a establecerse nuevas

    perspectivas susceptibles de ser agrupadas en cinco modelos básicos:

    a ) p s i c o d i n á m i c o s

    ) sistémicos

    ) c o n d u c t i s t a s

    d ) h u m a n í s t ic o s

    ) cognitivos.

    VENIMOS

    A APORTAR OTRAS

    VISIONES 'Y NUEVOS

    RECURSOS.

    1900

    95 0

    Fines de siglo XX

    H egemonía del «psicoanálisis» /

    e s a r r o l lo d e l a s « p s i c o t e r a p i a s»

    LOS SISTÉMICOS NOS APOYAMOS EN LA TEORÍA GENERAL DE

    LOS SISTEMAS YEN LA TEORÍA DE LA COMUNICACIÓN. NOS

    INTERESAMOS POR EL CONTEXTO INTERPERSONAL.

    LOS MODELOS PSICODINÁMICOS TOMAN COMO REFERENCIA

    LA TEORÍA PSICOANALÍTICA, PERO FLEXIBILIZAN SU PRAXIS

    VARIANDO OBJETIVOS Y TÉCNICAS.

    3 2

    LOS CONDUCTISTAS DESISTIMOS DEL OSCURANTISTA

    CONCEPTO DE «MENTE»

    Y DE TODA

    TEORÍA

    ESPECULATIVA. TRATAMOS DE

    COMPRENDER LA

    CONDUCTA

    OBSERVABLE Y LA ENCUBIERTA

    PENSAR

    TAMBIÉN ES UNA

    CONDUCTA , IDENTIFICANDO LAS VARIABLES RELEVANTES

    EN LA

    INTERACCIÓN ORGANISMO-MEDIO.

    LOS HUMANISTAS

    NOS REBELAMOS

    CONTRA LAS

    CONCEPCIONES

    DETERMINISTAS DEL

    H O M B RE Y

    PROPONEMOS EL

    DESARROLLO DE

    LAS POTENCIALIDADES

    HUMANAS EN

    AJUSTE

    A VALORES Y EL SENTIDO DE LA

    RESPONSABILIDAD.

    II

    AL INVESTIGAR,

    APLICAMOS LOS

    MÉTODOS DE LA

    CIENCIA.

    Cada uno de estos propuestas presenta a su vez un apreciable núm ero de ramas inter-

    nas. La diversidad de los enfoques básicos resulta sin duda enriquecedora, pero la sobre-

    abundando de sus ex presiones prácticas ha generado cierta inquietud y con ella, el pro-

    pósito de diseñar m odelos integradores.

    33

    NOSOTROS, LOS COGNITIVOS, LE ASIGNAMOS UN PAPEL

    CENTRAL A LAS FUNCIONES DEL PENSAMIENTO, AL MODO DE

    ORGANIZAR LA REALIDAD A PARTIR DEL SIGNIFICADO QUE SE

    ATRIBUYE A LOS

    SUCESOS,

    A LAS CREENCIAS DISFUNCIONALES

    Y LAS INFERENCIAS QUE HACEN LAS PERSONAS.

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    18/31

    a) La raíz biología

    (organización y evolución)

    c) La cultura y el contexto

    de pertenencia

    EL AGUA, COMO TAL,

    T IENE PROPIEDADES

    QUE

    ESTÁN AUSENTES

    EN EL HIDRÓGENO

    Y

    EL OXÍGENO QUE LA

    COMPONEN.

    CADA NIVEL T IENE PROPIEDADES

    DE CONJUNTO

    QU NO S E

    ENCUENTRAN PRESENTES EN LAS

    PARTES QUE LO COMPONEN. POR

    LO TANTO, POSEE SU PROPIA

    LÓGICA PARA

    SER

    COMPRENDIDO.

    ¡

    ESO

    VIENE

    A

    SER

    UN EJEMPLO

    CLARO

    COMO

    EL AGUA

    Cu estiones genéricas

    En el núcleo de cualquier teoría psicoterapéutica anida la pregunta por los factores res-

    ponsables de la organización del psiquismo, el com portamiento o la experiencia perso-

    nal. Cada enfoq ue tiene su propia perspectiva básica y una v isión particular sobre, al

    menos, tres dim ensiones irreductibles del andamiaje hum ano:

    Si bien estos planos interactúon complejamente entre sí, cada uno de ellos presenta su

    propio lógico y requiere un nivel de análisis diferenciado. Aquello que llamam os «psí-

    quico» o « mundo interno» no es ninguno entidad inm aterial autocontenida: es básica-

    mente «v ida de relación», por lo tanto, configura cierto tipo de fenóm enos inherentes al

    contexto y a sus contingencias.

    3 4

    La raíz biológ ica

    H a h a b i d o i n t e n t o s p o r e x p l i c a r lo p s í q u i c o d e s d e l a b a s e b i o l ó g ic a . E n s u f o r m a e x t r e m a ,

    esta postura proclama que los estados mentales son idénticos a los estados cerebrales. Es

    o b v i o q u e e l c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o e s i n s e p a r a b l e d e s u b i o l o g í a , p e r o l a c o n s t i tu c i ó n b i o -

    lógica no es capaz de dictarle al hombre qué pensar y cómo actuar. la conducta no puede

    ser deducida de las condiciones bioquímicas que la hacen posible: las interacciones en las

    q u e p a r t i c i p o t o d o s e r v i v o c o m o u n « s e r t o t a l » p e r t e n e c e n a u n n i v e l d i f e r e n t e , m á s a m p l i o

    y m á s c o m p l e j o .

    L o b i o l ó g i c o h a c e p o s i b le , p e r o n o e x p l i c a e l n i v e l h u m a n o q u e s u r g e d e é l . S e d i c e c o n f u n -

    d a m e n t o q u e e l t o d o e s m á s q u e l a s i m p l e s u m a d e l a s p a r t e s . E l l o s ig n i f i c a q u e l a s p r o p i e -

    dades no están

    en

    l o s c o s a s s i n o

    n t r

    l o s c o s a s . L o s f e n ó m e n o s q u e p e r m i t e n e n t e n d e r e l

    c o m p o r t am i e n t o h u m a n o

    p e r t e n e c e n p o r e n t e r o a l

    d o m i n i o d e s u s i n t e r a c c i o n e s c o n o t r o s

    s e r e s

    h u m a n o s , c o n l a r e a l id a d e n l a q u e o p e r a , e i n c l u s o c o n s i g o m i s m o .

    3 5

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    19/31

    F a c t o r e s

    b i o l ó g i c o s p u e d e n p r e d i s p o n e r d e t e r m i -

    n a d o s e s t a d o s m í m i c o s d e p r e s i ó n , p o r e j e m p l o ) .

    R e c í p r o c a m e n t e , lo s c i r c u n s t a n c i a s d e l a v i d a o

    i n c l u s o l a p s i c o t e ra p i a p u e d e n a f e c t a r a l n i v e l

    b i o l ó g i c o .

    LO

    FIS IOLÓGICO

    DA ORIGEN, HACE POSIBLE Y ACOTA

    LA VIDA

    D E

    RELACIÓN DE UN SER V IVO.

    PERO

    NO LA DETERMINA, CAUSA O

    CONTIENE...

    SIEMPRE HE

    TENIDO LA IMPRESIÓN DE

    QUE MIS PADRES NO

    T E N Í A N

    LA

    ME N O R

    IDEA DE LO

    QUE ÍNTIMAMENTE

    ME PASABA.

    PARECE

    ADEMÁS QUE USTED

    TIENDE A GENERALIZAR

    ESE

    NADIE ESTÁ

    E N C O N D I

    SR

    COZ

    LO

    O

    SENTIMIENTO Y A

    CREER

    PROBABLEMENTE,

    SI USTED LO PERMITE.

    SÍ, ES

    CIERTO...

    ¿USTED PODRÁ...?

    Herencia y conducta

    Hay rasgos de la personalidad, como el temperamento, que son considerados disposi-

    c i o n e s i n n a t a s a r e a c c i o n a r d e f o r m a p a r t ic u l a r a n t e l o s e s t í m u l o s a m b i e n t a l e s . E l r i tm o ,

    la intensidad y el umbral de la respuesta emocional son componentes del temperamen-

    to. La introversión y la extraversión son m odalidades temperamentales.

    E l b i o lo g o c h i l e n o H u m b e r t o M a t u r a n a d e s t a c a q u e l a v i d a d e r e l a c i ó n d e u n s e r v i v o p o r

    su propia naturaleza ocurre en su operar como una totalidad, no en la d inámica de sus

    componentes orgánicos.

    Aunque en el comportamiento haya influencia de factores hereditarios, la herencia más

    importante que ha recibido el hombre es su

    capacidad para adquirir.

    36

    Vicisitudes d e la h istoria personal

    L a s

    d i s t i n t a s

    t e o r í a s q u e

    s u s t e n t a n l a s p s i c o te r a p i a s c o n c u e r d a n e n a t r i b u i r a m p l i a r e le v a n c i a

    a l a s p r i m e r a s e x p e r i e n c i a s i n t e r p e r s o n a l e s d e l

    n i ñ o . L o q u e v a r i a s o n l a s

    f o r m a s d e i n t e r -

    p r e t a r d i c h a s e x p e r i e n c i a s t e m p r a n a s .

    John Bowlby

    1 9 0 7

      1 9 9 0 )

    d e s t a c a q u e e l n i ñ o t i e n e

    n e c e s i d a d q u e d e n o m i n a « a p e g o » ) d e e s t a b l e c e r v ín c u l o s a f e c ti v o s in c o n d i c i o n a l e s y d u r a -

    d e r o s . L a s c a r a c t e r í s t ic a s q u e a d o p t a n e s t o s v í n c u l o s c o n s t i t u y e n l a b a s e f u n d a m e n t a l p a r a e l

    d e s a r r o l l o p o s t e r i o r d e s u v i d a y p a r a d a r s e n t i d o a c a d a u n o d e s u s r e l a c i o n e s .

    E n l o s p r i m e r o s e s t a d i o s d e l d e s a r r o l l o , e l n i ñ o e s t á a b s o l u t a m e n t e e x p u e s t o a l « o t r o » .

    l o s a c t i t u d e s d e l a s f i g u r a s s i g n i f i c a t i v a s q u e l o r o d e a n y e l t i p o d e r e l a c i o n e s q u e o r g a -

    n i z a n e l s i s te m a f a m i l i ar i n f l u y e n d e c i s i v a m e n t e e n s u s f u t u r o s r a s go s p e r s o n a l e s .

    DE

    C OM P R E NDE R

    AYUDARLO,-

    37

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    20/31

    LOS SERES HUMANOS

    REQUIEREN UN ADECUADO

    EQUIL IBRIO ENTRE LA NEC ESIDAD

    DE

    ESTABILIDAD Y LA DE CAMBIO,

    PARA SU NORMAL

    DESARROLLO.

    ESE

    EQUIL IBRIO

    NO ES FÁCIL DE LOGRAR,

    Y CUANDO SE QUIEBRA

    APARECE UNA

    «CRISIS».

    N e c e s i

    e s t a

    d e

    ca

    Alienación-separación

    Ciertos enfoques (psicodinámicos) destacan el fenómeno de «alienación-separación» como

    un proceso de apropiación de su propio ser que el niño reali-

    za progresivamente. Este proceso puede resultar parcial-

    mente fa l l ido y da r l ugar a un su je to desd ibujado r es-

    p ecto de l o t ro , p oco d i fe ren ciado e in seg u ro .

    NOSÉ. . . LA QUE A VOS

    TE PAREZCA MEJOR.

    PERO, USTED,

    ¿QUÉ ES REALMENTE LO

    QUE DESEABA?

    ¿QUÉ CREE

    QUE PASARÍA S I ASUMIERA

    UNA POSICIÓN NO DETERMINADA

    POR LA INTENCIÓN

    DEL OTRO?

    En psicoanál is is se consider a que l a evol uc ión sa t is fac tor ia de es te mo vimiento conduce

    a una «constr ucc ión subje t ivante» , que posib i l i ta l a emer ge nc ia de l p r op io deseo y de l

    deci r propio. S e t ra ta de d ejar de que dar a t rapado en l as pa labras o e l des eo del O t ro.

    38

    Ciclo vital

    Erik Erikson

    (1902-1994 ) p lan teab a q u e en e l desarro l lo de l c ic lo v i ta l h u man o cab e d is -

    t inguir una ser ie de fa ses . C ada una de e l l a s p r esen ta un pr ob l ema básico cuya for ma de

    resolución (exitosa o f al l ida) afecta la manera en que se encara la siguiente etapa.

    Una fase fundamental es el proceso de socialización. Éste responde a la necesidad de cons-

    truir una red de relaciones capaz de proporcionar un sentimiento de pertenencia a todos los

    miembros de una comunidad. los niños deben «domesticar sus impulsos y su imaginación»,

    para lo cual se los expone a la educación y al aprendizaje de habil idades necesarias para

    satisfacer las exigencias de la sociedad.

    Más adelante, en la pubertad, florece la sexualidad y los impulsos asociados al deseo y la

    atracción física. La adolescencia implica luego un proceso de definición de la propia identi-

    dad que culmina con la asunción de roles so ciales y la configuración de un proyecto de vida.

    las etapas que atraviesa una persona siempre entrañan

    alguna dificultad. Pero al

    m a r -

    gen de esas

    « cr i s i s evolut ivas » , exi s t en inf inidad d e ot ras generad as por problemas

    interpersonales, características de personalidad, propósitos insatisfechos, expectativas

    culturales... que pueden constituir un motivo de consulta para una psicoterapia.

    39

    ¿QUÉ

    PELÍCULA TE GUSTARÍA

    QUE VAYAMOS

    A VER...?

    NUNCA

    ME HA RESULTADO

    FÁCIL DARME

    CUENTA..,

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    21/31

    La l en ti tud de su pr oceso

    madurativo facil ita la

    asimilación del complejo

    mundo cultural .

    La c r ía humana

    es l a que nace

    más incompl eta y l a

    que más t iempo necesi ta

    para l l egar a l a madurez .

    E l ho mbre s e co mpleta en l a cul tura .. .

    Ésto pasa a ser par te de s í mismo.

    La cultura

    La cu l tur a no es un escenar io ocasiona l en e l que un h ombr e , con una es tr uc tur a men-

    tal ya concluida, simplemente transcurre su vida. Por el contrario, la cultura lo antecede

    y cons t i tuye a l hombre como ta l , conf igura s u mundo, def ine s u l enguaje , s u s ent ido

    común, for mul a sus pr ob l emas y posib i l i ta sus r espuesta s .

    Por «cultura» no debemos entender la información y los conocimientos adquiridos por una

    persona, sino todo lo que el hombre construye, incluyendo ideas, significados y valores.

    El or den cu l tur a l puede r epr esen ta r se por med io de es fer as concéntr icas: l a s in ter ior es

    se r e f ier en a l os contex tos m ás cer canos a l indiv iduo ( famil ia , l ugar de r es idenc ia , r ed

    s ocia l cercana); luego encont ramos ot ros de menor proximidad (comunidad, r egión,

    pa ís) , y , f ina l mente , l os ámbitos más l e janos (continen te , época h is tór ica ) .

    El ser hum ano for mul a sus pr ob l emas e in ten ta la s so l uc iones con té r minos y s ign if ica -

    d o s q u e t o m a p r e s t a d o d e l m a r c o f a m i l i ar , e n p r i m e r a i n st a n c ia , y l u e g o , d e l m a r c o

    sociocultural que lo contiene.

    40

    Pautas cu lturales actuales

    El mo mento que v iv imos se ca r ac teriza por e l papel de ter minante que t ienen l os med ios

    en l a def in ic ión de l a r ea l idad .

    Sinteticemos otros aspectos:

    a)

    l os me dios no configur an una r ea l idad tr ansparen te , s ino una com pl eja y caótica .

    b)

    Gene r an una invasión de «dis tr ac tor es». Los ob je tos p r om ovidos por e l mundo de l a

    in for mación desp l azan a l a r e f l ex ión . El pensamiento se vuel ve pr agmático .

    c )

    Hedonismo, r enuncia a l compr omiso soc ia l .

    d )

    Desapar ic ión de l a fan tas ía de pr ogr eso indef in ido .

    e )

    Dec l inac ión de l os g r andes s is temas de ideas .

    f )

    «La r azón» y « l a ver dad» p ier den car ác ter abso l u to .

    g )

    Las fr on ter as en tr e l o per mitido y l o q ue no l o es se tor nan bor r osas .

    h )

    l as per s onas s e aglomeran s in t ener nada en comú n.

    Esta real idad trae aparejada la desaparición de un universo de significados ocultos (pers-

    . pec tiva freudiana por exce l enc ia ) y or ig ina su je tos que má s que pade cer a causa de un

    conf l i c to int erno, l o hacen por qued ar a l a der iva s omet idos a de t erminaciones que no

    compr ende n n i con tro l an . Un c r ec ien te númer o de per so nas encuentr a g r andes d if icu l -

    tades par a concebir una v ida segur a , con posib i l idades d e de sp l iegue per sona l , or ien ta -

    da por va l or es e impr egnada de sen tido .

    4 1

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    22/31

    HE LEÍDO QUE

    ACTUALMENTE EXISTEN

    MÁS DE

    3

    FORMAS DE

    PSICOTERAPIA...

    LO QUE

    VERDADERAMENTE CUENTA

    NO ES LA FORMA, SINO

    QUE

    LOGRE AYUDAR AL CONSULTANTE

    A ENCONTRAR SUS HERRAMIENTAS

    PARA AFRONTAR SUS

    DIFICULTADES.

    Entrada al cam po específico de la psicoterapia

    Propiciar condic iones de cambios e n el individuo que bus ca ayuda (que conciernen a

    aquel l os sen timien tos , ide as , ac t i tudes y cond uc tas que r esu l tan pr ob l emáticas par a su

    exi s t encia) ha generado una g ran var iedad de caminos para l og rar lo.

    C ada psicoter ap ia t iene su pr opia concepc ión de l p r oceso ter apéutico en cuanto a o b je t i -

    vos , métod os e h ipótes is básicas . Per o todas e l l a s coinc iden en que tan to en l a causa de l

    pr ob l ema como en l os mecanismos que l o h an manten ido ex is te una impl icac ión per sona l:

    no se t r a ta de l po r tador pasivo de un pr ob l ema s ino e l ac t ivo par t ic ipante de var ios a spec -

    tos de és te . l a psicoterap ia consis te en un pr oceso de r econoc imiento y abandono d e l cami-

    no inú t i l . De ide nt i f icación de l os f actores que s os t i enen l a condu cta problemát ica . De

    expansión de l os r ecur sos . De r ev is ión y cambio a n ive l

    d e l os

    s i g n i f i c a d o s

    que configuran

    l a r ea l idad de l s uj eto. De promover v í nculos genuinos

    e n ba s e a

    un compr omiso con l a

    ver dad y con e l ac to r esponsab l e .

    4 2

    Con cepciones restringidas y ex tendidas

    La amplia variedad de psicoterapias permite agruparlas de acuerdo con muchos criterios:

    por las hipótesis que subyacen a la patología mental, su duración, sus objetivos, el peso asig-

    nado a fac tor es in ter nos o ambien ta l es , e tc . Aún as í , hay do s g r andes g r upos: uno d e e l l os

    prefiere limitar el término psicoterapia al tratamiento de trastornos m entales bien definidos.

    [ a p s i c o t e r a pi a b u s c a l a c u r a c ió n d e l o s t r a s t o r n o s d e a n s i e d a d , l a d e p r e s i ó n , l a s

    fob ias , las ob ses ion es . . .

    Es te en foq u e man t ien e u n a act i tu d n e tamen te «cl ín ica» y p re ten de

    a c t u a r

    s o bre pro -

    * m a s d e « s a l u d m e n t a l » . S e p r e s t a e s p e c i a l a t e n c ió n a l o s « s í n t o m a s » ( s e n t im i e n -

    to s y man ife s tacion es q u e p rodu cen l imitació n v i ta l y su fr imien to ) mien tras e l 010-

    t Ivo cen tr a l es l iber a r de és tos a l pac ien te . Los espec ia l is ta s sue l en r eunir d ichos

    intoma

    s

    en g ru p os q u e recib en lu eg o u n n om b re . P or e jemp lo : « t ras to rn os de l e s ta-

    d o d e á nimo , ) .

    4 3

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    23/31

    ¿POR QUÉ MOTIVO HA

    DECIDIDO VENIR A VERME?

    I r a s moda l idade s de psicoter ap ia op tan por una concepc ión mucho m ás ampl ia : inc l u -

    yen l a exploración del s í mi s mo, e l des ar rol l o de l a per s onal idad, e l examen de l pro-

    meto vi ta l , l a bú s queda de s ent ido. . .

    ME S I E NT O

    MAL, AISLADO, EMPANTANADO... ME

    AGOTO PENSANDO TODO

    E L . TIEMPO

    LAS MISMAS COSAS S IN LLEGAR A

    NINGUNA PARTE.

    ¿QUÉ TAL- TU

    TRATAMIENTO?

    ME ESTÁ

    AYUDANDO A DEFINIR

    CÓMO ME GUSTARÍA ORIENTAR

    MI VIDA Y A

    SER UN

    POCO MÁS

    COHERENTE

    C O N E S E

    PROPÓSITO.

    CARLOS

    NO

    TIENE UNA DEPRESIÓN:

    ESTÁ DEPRIMIDO.

    ESTA

    FORMA EXPRESIVA

    CONNOTA UNA VINCULACIÓN

    ESENCIAL. ENTRE EL. SUJETO

    Y AQUELLO

    QUE

    SIENTE.

    JUAN

    NO

    ESTÁ

    CARDIOPÁTICO: PADECE UNA

    CARDIOPATÍA.

    la base de

    esta concepción tiene una

    i m p r o n t a h u m a n í s t i c o - f i l o s ó f i c a .

    l

    c o n s u l ta n t e e n c u e n -

    t r a e n e l t e r a p e u t a u n i n t e r l o c u t o r a p t o p a r a a y u d a r l o a c o m p r e n d e r m e j o r s u p o s i c i ó n s u b -

    j e t i v a , e l m o d o e n q u e s e i m p l i c a e n l o s v í n c u l o s i n t e r p e r s o n a l e s , l a ló g i c a d e s u s e m o c i o n e s

    y su particular manera de asignarle sentido a su experiencia en el mundo. El proceso se

    o r i e n t a a v i s l u m b r a r m o d o s a l t e r n a t i v o s y p r e f e r i b l e s d e v i v i r .

    44

    ¿Qué térm inos emplear en psicoterapia?

    La abundante pr esenc ia de ter minol og ía médica en e l seno de l a psicoter apia manif ies-

    ta l a d is tanc ia que aún l a separ a de su em ancipac ión ep is temol ógica : en fer med ad , s ín -

    t oma, paciente , t ras torno, diagnós t ico, t ra tamiento. . . s on conceptos l eg í t imos y bi en

    defin idos en medic ina , per o su tr a s l ado d ir ec to a l a d isc ip l ina que nos ocupa pr omueve

    noc iones confusas e impr opias en mayor o me nor g r ado.

    En psicología no es posible establecer una diferenciación nítida entre normalidad y anor-

    mal idad. S e s igue hablando d e « patologí as » cuando no s e t ra ta ya de ninguna ent idad

    suscep tib l e de ser con tr a ída , con tag iada o pasivamente pade c ida . El indiv iduo t iene un

    a func ión deter minante en l a s ca r ac ter ís t icas que a sume s u pr opio padecer , por l o cua l

    no es po sib l e « tener una depr esión» n i ser «a tacado» por l a ansiedad:

    La persona «Juan» no se encuentra en el mismo plano que la enfermedad orgánica, aun-

    que haya alguna relación entre ellos.

    Es im posible v ivir cualquier enfermedad orgánica como absolutamente propia.

    n c a m -

    bio, la depresión como v ivencia plena de sentido subjetivo, se encuentra en un mismo

    plano que el sujeto q ue la experimenta.

    45

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    24/31

    T A M B I É N

    SE LE DICE

    « C O N S U L T A N T E » . . .

    ¿Enf erm edades, trastornos o problemas?

    E s tablecer dent ro de qué rango es per t inente ut i l i zar e l t érmino « enf ermedad» para

    r e fer irse a c ier ta s manifes tac iones de l a conduc ta humana r esu l ta en tonces un tem a dis -

    cutido. Pero algo es seguro: su uso indiscriminado lleva a consecuencias negativas. Aque-

    l l o q u e c o m ú n m e n t e s e l l a m a « n e u r o s is » p u e d e s e r p e n s a d o e n o t r o s t é r m in o s : c o m o

    modos egocént r icos e inadecuados de r elacionars e con el mundo y con los ot ros , y no

    como una enfer medad capaz de ser con tr a ída .

    ESTE PACIENTE

    P RE S E N T A U N

    S Í N D R O M E

    OBSESIVO

    COMPULSIVO.

    P A D E C E

    U N T R A S T O R N O .

    ESTA PERSONA ES

    P R O C L I V E A T E N E R

    PREOCUPACIONES

    I N J U S T I F I C A D A S

    Y

    E X C E S I V A S . T I E N E

    U N P R O B L E M A .

    c . «

    Paciente>?

    E l

    té r mino «pac ien te» , por su par te , r emite a dos s ign if icados: «e l que esper a ser a tendi-

    do» y «el que padece». Tampoco resulta afortunado porque connota una pasividad que dis-

    cr epa con e l r o l eminenteme nte ac t ivo que r equ ier e toda psicoter ap ia . Sin embar go , su

    empl eo se ha gener a l izado en gr an par te de l os pa íses de hab l a h ispana .

    T A M P O C O

    ME GUSTA_ PARECE

    QUE

    V I N I E R A A C O M P R A R

    A L G O .

    EN

    A L G U N O S

    L U G A R E S S E H A B L A

    DE «CLIENTE».

    E N O T R O S (I T A L I A ) S E H A B L A D E

    «USUARIO», PARA DESTACAR QUE

    SE TRATA DE UN SERVICIO_

    ¡CUÁNTO

    L E

    C U E S T A C O N S T R U I R U N A

    T E R M I N O L O G Í A P RO P I A A U N A

    DISCIPLINA JOVEN...

    Hay quienes proponen sustituir el término «enfermedad» por el de «problema». Este úl ti-

    mo t i ene l a venta ja de conno tar « s olución pos ible» y ade más impl ica un s ujeto poten-

    cialmente activo.

    Dur ante l a s ú l t imas décadas , e l p r ob l emático té r mino «enfer m edad» tend ió a ser sust i-

    tu ido por e l de «tr a s torno». Per o és te tampoco posee una de f in ic ión pr ec isa , su f icien te-

    mente abarcat iva y s a t is f actor ia para dar cuenta del nexo e nt re e l s uj eto y aque l lo que

    motivo su su fr imien to .

    46

    La aplicación impropia de categorías de la medicina responde a una razón histórica: fue

    l a pr imer a c ienc ia que d esembar có en l a t ier r a v ir gen de l padec imiento an ímico. l o h izo

    por l a impos ibi l i dad de ar r ibar a un diagnós t ico orgánico conf iable ante c i er tas mani -

    fes tac iones c l ín icas impr egnadas de subje t iv idad. M eta fór icamente , l a med ic ina descu-

    br ió l as I ndias (e l f ac tor ps icológico) bus cando l l egar a O r i ente (dominar s us cuadros

    or gánicos) . Luego , l a co l on izac ión médica de l a psico l og ía se tomó inev itab l e .

    4 7

    La noción de salud Los com ponentes de la psicoterapia

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    25/31

    HA RECUPERADO

    SU SALUD-, DE ACUERDO

    A LOS ANÁLISIS, SU HÍGADO HA

    VUELTO A FUNCIONAR

    NORMALMENTE.

    Hay t erapias f oca l i zadas , de t i empo breve o de f inido. ..

    TRABAJAREMOS

    SOBRE EL ESTRÉS QUE LE

    PRODUCE

    VIAJAR EN AVIÓN. EL

    TRATAMIENTO DEMANDARÁ UNAS

    DIEZ SESIONES.

    Y terapias abier tas , de t i empo

    medianamente prolongado.

    UN TRATAMIENTO ORIENTADO A

    SUPERAR

    SUS INHIBICIONES REQUERIRÁ

    CERCA DE UN AÑO

    Y MEDIO.

    E n

    l a medicina y l a biologí a , l a noción de s a lud s e encuent ra muy as ociada a l cr i t er io d e

    « f uncionalidad» . La f uncional idad o pera por coherencia f orzos a co n el conjunto, no po r

    l ibre e l ección de a l t ernat ivas : cada órgano y cada s i s t ema (res pi ra tor io , diges t ivo, e tc .) ,

    pos ee una f unción es pec í f ica que s e ar t icula a l a que d es ar rol lan l os r es tantes . E l ens am-

    ble de t odos hace pos ibl e l a vida . S i a lguna de es as f unciones no s e des ar rol l a adecua-

    damen te , s e h ab la de en fe rmedad .

    E n el campo del com por tamiento humano, l a s a lud cobra ot ro s ent ido, pues concierne a

    la pos ibi l idad d e una acción que emerge creat ivamente a par t i r de una l ec tura adecuada

    y sen s ib le de l con tex to en q u e o cu rre . L a con du cta san a n o e s u n a mera reacció n p ara

    balancear l os es t í mulos externos ni dar de s carga a l os impul s os int ernos . S ano, en el s e r

    humano, es e s tar en condic iones d e optar por una acción guiada por va lores dent ro de u n

    conjunto abierto de posibilidades.

    Diagnost icar: ¿si o no?

    Hay distintas posturas acerca de la conveniencia de emplear diagnósticos en psicoterapia.

    A dem ás , exi s ten dos maneras bás icas de h acer lo: una es dinámico y d es cr ibe un proces o,

    l a ot ra es es t á t i ca y rotula un es tado. Ref er ido a un « proces o » , apor ta un bos quejo pro-

    v ech oso de las con t in g en cias q u e p esan so b re u n p acien te , tratan do de iden t i f icar las

    var iables que inciden s obre s u problema. Pero e n ot ros cas os s e convier t e en un rótulo

    es t i gmat izante y vací o de ut i li dad para r es olver lo.

    4 8

    La labor t erapéutica comprende:

    1.

    Dos actores (cor r i entemente de nominados t erapeuta y paciente) , o más , en el cas o de

    t e rap ias de p are ja , fami l ia o g ru p ales .

    2.

    U n es ce nar io o es pacio do nde t rans curre (cons ul tor io/cons ul ta) .

    3.

    U n encuadre (concierne a l a def inic ión de rol es y com promis os ) .

    4.

    La elaboración y el acuerdo de objet ivos en bas e a l mot ivo de co ns ul ta :

    U n proceso

    que co mprende l os e l ementos d inámicos , bás icamente: v í nculo t erapéutico

    e interacción comu nicativa.

    4 9

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    26/31

    EL- CLIMA

    QUE

    ENCUENTRO AQUÍ ME

    ANIMA A CONTAR MIS

    COSAS MÁS

    ÍNTIMAS.

    SE LO VE HUNDIDO

    EN EL

    AGOTAMIENTO POR._ SU

    PERMANENTE

    ESFUERZO

    POR SOBRESALIR.

    F a c t o re s c o m u n e s

    A pe s ar de l as d i f erencias t eór icas y t écnicas que l as di s t intas modal idades ps icot era-

    péuticas t ienen en tr e s í , es posib l e r econocer un gr upo de fac tor es que r esu l tan comunes

    a todas e l l a s . En un tex to t i tu l ado

    P e r s u a s i ó n y c u r a c i ó n

    (1961 ) e l ps icot erapeuta nor -

    teamericano

    Alexander Frank

    pr esen ta una per spec tiva genér ica de l a s psicoter ap ias .

    Co ns idera que és tas comprende n una cons t elación de mi tos ( l as t eor í as ) que apelan a

    c ier tos r i tos ( l os p r ocedimientos ) , fus ionadas en un tr onco de base que amal gam a se is

    aspectos:

    1. Una relación de confianza:

    Él puede expr esa r

    su pr ob l ema per sona l y sus emociones s in ser c r i t icado ,

    en un cl ima de aceptación.

    2. Una ex plicación racional:

    E l p r o c e s o

    ter apéutico d a or igen a una v is ión a l ter na ti-

    va del problema que l o t orna más maneja-

    bl e par a e l pac ien te .

    S O

    3. Da nuev a información acerca del mod o

    en que se organiza el problema:

    E l p a c i e n -

    t e p u ede con ocer las con dicion es q u e dan

    or igen o sos t ienen sus pr ob l emas e incor -

    por a r r ecur sos par a a fr on ta r l os .

    HASTA AHORA

    NO ME HABÍA DADO CUENTA

    DE LO INTOLERANTE Y AGRESIVO

    QUE

    ME PONE LA

    MENOR

    CONTRARIEDAD.

    4.

    Expectativa de ayuda:

    U n paciente que cree po der s er ayudado junto a un pro-

    fesional con intención de hacerlo crea un marco propicio.

    5.

    Oportunidad de tener dom inio sobre su

    p r o b l e m a :

    M as a l l á de l a t écnica

    empl eada , e l pac ien te incor por a nuevos r ecur sos par a a fr on ta r sus d if icu l tades .

    6.

    Activación emocional reestructurante:

    Pres encia de un marco adecuado para

    l a expr esión y r eor ganizac ión de l os a fec tos .

    5 1

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    27/31

    DESDE QUE

    ME JUBILÉ ME SIENTO

    DECAÍDO

    Y

    SIN SABER

    rr

    M otivos que conducen a una psicoterapia

    Los motivos que llevan a una psicoterapia son innumerables, pero los más habituales cons-

    tituyen

    t r e s g r u p o s

    no excluyentes

    entre sí:

    c) Vinculad o s a e nco nt rar d i f i -

    cu l tades p ara af ron tar o su p e -

    rar alguna circunstancia crítica

    de la v ida.

    a) Vinculad o s a

    e xpe cta t ivas d e

    amp liar e l h o r i -

    zonte vital.

    TENGO BUENAS IDEAS

    PARA LLEVAR ADELANTE,

    PERO ME ASUSTAN LAS

    RESPONSABIL IDADES

    Y

    TOMAR DECISIONES_

    NO ENCUENTRO NADA

    QUE

    PUEDA JUSTIFICAR

    ESE INTENSO MIEDO

    QUE

    IMPREVISTAMENTE

    ME INUNDA.

    El ámbito terapéutico instaura aquí un proceso que favo-

    rece el crecimiento, el bienestar y el conocimiento per-

    sonal. los resultados se traducen en una elevación de la

    calidad y de la riqueza de los vínculos que el consultan-

    te mantiene con su mundo.

    b) Asociados a un

    sufrimiento sub-

    j e t i vo q u e l a p er -

    s o na no lo gra

    controlar ni

    c om p r en der s u

    sentido.

    Este grupo presenta las

    dimensiones de la d olencia psíquica

    en sus formas amplias:

    angust ia , temor , deca imiento , p r esen timien tos ac iagos y todo o tr o es tado penoso capaz de

    experimentar una persona sin que le encuentre una justificación razonable, ya sea por la

    desproporción de su intensidad o por la inadecuación al contexto. Es muy improbable que,

    consider ando a l gu ien que su pesa r es l a esper ab l e y nor mal r espuesta a c ier to es tado de

    cosas, busque tratamiento.

    5 2

    MI MATRIMONIO

    ESTÁ EN CRISIS... TAL VEZ SEA

    OPORTUNO

    B U S C A R

    LA AYUDA

    DE UN PSICOTERAPEUTA.

    D e n t r o d e e s t e c a m p o s e e n c u e n t ra n c o n t i ng e n -

    cias y problemas de á mbi tos var iados : f ami l i ar ,

    l abor a l, educa tivo , em ociona l , sexua l , c r is is evo-

    l u ti v a s .. . q u e n o s e l o g r a n r e s o l v e r d e m o d o

    autónomo. La ps icot erapia es bus cada como un

    medio capaz de o fr ecer or ien tac ión , desa r ro l l o de

    mejores comprens iones , habi l i dades de a f ronta-

    miento , r ecur sos o caminos a l ter na tivos , iden ti f i -

    cac ión de l imitac iones per so na l es . . .

    5 3

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    28/31

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    29/31

    Cond iciones propicias

    H a y u n g r u p o d e c o n d i c i on e s q u e f a v o r e c e n u n a s ó l i d a y p r o d u c t i v a r e l ac i ó n t e r a p é u t i c a :

    1.

    Actitud cálida, sin imposturas, con genuino optimismo, interés y

    a c e p t a c i ó n .

    2.

    Conocimientos para definir el proceso de la terapia, su curso,

    duración y roles necesarios.

    3.

    Habilidad del terapeuta para el uso de herramientas y técnicas

    que permitan la expresión de sentimientos del paciente sin

    adoptar posiciones defensivas.

    4.

    H abilidad para el manejo del tiempo (timing) y la intervención

    o p o r t u n a .

    5. I m a g i n a c i ó n c r e a t i va .

    La esperanza y la confianza del paciente son factores decisivos en el curso de un trata-

    miento. Pero dado que no todos los poseen al principio de éste, recae sobre el terapeu-

    ta el arte de facilitar su desarrollo.

    5 6

    Vicisitudes del v ínculo

    Entre la situación terapéutica y la vida cotidiana existe una eq uivalencia funcional:

    muchas de las conductas, los sentimientos y las actitudes que en la vida del paciente des-

    empeñan una función relevante en su problema se hacen presentes en la relación con el

    propio terapeuta. La dificultad no permanece afuera para ser referida cómodam ente

    como hecho externo: llega a ocupar su sitio en el interior de las sesiones y acarrea inevi-

    tablemente algunas turbulencias. Pero es precisamente este fenómeno el q ue permite

    comprender en vivo la dinámica de sus procesos y las emociones concomitantes. El tera-

    peuta opera sobre la situación en la realidad del « aquí y ahora» desempeñando un rol

    que, a diferencia del que el paciente encuentra en sus interlocutores de la vida cotidiana,

    jamás es « reactivo», sino reflexivo, creativo y generador de visiones más adecuadas.

    S i m é t r i c a m e n t e , l a s n u e v a s o p c i o n e s p u e d e n r e t o r n a r a l p l a n o d e s u v i d a p e r s o n a l e x p a n -

    diendo el abanico de sus recursos.

    CREO POR

    SU EXPRESIÓN, QUE NO LE HA

    PRESTADO LA DEBIDA ATENCIÓN

    O

    QUE

    NO LE HA INTERESADO

    MUCHO LO QUE DIJE

    ADEMÁS SENTÍA QUE ME HABLABA

    COMO

    A UN EXTRANJERO

    INCAPAZ DE COMPRENDER SU

    ID IOMA- DEJÁNDOME AFUERA.

    LO INVITO A

    QUE

    PENSEMOS

    JUNTOS SOBRE ESTA SITUACIÓN.

    la psicoterapia, por más que se esfuerce por mantener un vínculo empático, transcurre

    c o m o u n p r o c e s o i n s e p a r a b l e d e q u i e b r e s , r u p t u r a s , c r i s i s e n e l v í n c u l o y r e p a r a c i o n e s . E s t a s

    g r i e t a s n o c o n s t i t u y e n p o r s í m i s m a s u n f a c t o r n e g a t i v o q u e r e q u i e r a s e r e v i t a d o . P o r e l c o n -

    trario, una sólida alianza terapéutica permite darles la oportunidad de que se presenten

    p a r a c o m p r e n d e r l a s y s u p e r a r l a s .

    5 7

    POR MI PARTE Y

    POR

    SU TONO, CREÍA

    PERCIBIR QUE

    HABÍA

    PARTIDO DESDE EL

    COMI E NZ O CON E S A

    IDEA, VACIANDO

    PROGRESIVAMENTE

    DE VITALIDAD LO QUE

    CONTABA.

    A m or, hostilidad, am bivalencias y ipolivalenciasl

    Alianza terapéutica: 1+1=2

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    30/31

    o °

     

    ALGO BASTANTE

    MAL HABRÉ HECHO PARA

    QUE

    ME CREA PERFECTO.

    DESDE ESTA POSICIÓN

    PUEDO HACER MUCHO PARA

    SU VIDA DE FANTASÍA, PERO

    BIEN

    POCO

    PARA

    SU VIDA REAL.,

    l os sen timien tos que un pac ien te exper imenta fr en te a su ter apeuta son compl ejos , va r ia -

    dos, inestables... Cuando aquel los que predominan son de naturaleza positiva, el paciente

    lo mira «con buenos ojos», el diálogo fluye vigoroso y productivo. La palabra del terapeuta

    llega a aquél sin mayores obstrucciones y sin hallarlo en posición defensiva.

    Cuando permanecen dentro de cierto margen, los sentimientos positivos promueven activa-

    mente la labor terapéutica. Pero en ocasiones alcanzan el carácter de una idealización exce-

    siva y en eso casos la obstaculizan.

    Por e l con t rar io , cu an do imp eran los sen t imien tos n eg at iv os h acia e l t e rap eu ta, e l

    pac ien te es tá en posic ión contr o l ador a de «no sacar l e l os o jos de enc ima»: l o t iene v ig i-

    l ado y ba jo sospech a . En ambos casos se t r a ta de una an tic ipac ión: confianza y descon-

    f ianza van s iempr e más a l l á de l o que se sabe , const i tuyendo una suposic ión s in cer te -

    za. Pero las consecuencias de uno y otro son diferentes. En este caso, el terapeuta sentirá

    que t iene que cu idar se mucho de l o que va a dec ir .

    ¡

    QUÉ DIFÍCIL

    ES MANTENER

    EN

    EQUILIBRIO MIS PALABRAS

    SOBRE

    EL HILO INESTABLE DE SU

    SUSPICACIA

    5 8

    La «a l ianza ter apéutica» r e f ier e e l con junto de condic iones exp l íc i ta s e impl íc i tamente

    cons ens uadas ent re t erapeuta y paciente que f avorecen el avance de un t ra tamiento.

    Dentr o de e l l a , l a na tura l eza y l a d inámica de l v íncu l o cumpl en una func ión cen tr a l y l a

    mayor pr oduc tiv idad se l ogr a cuando se mantienen en un n ive l posi t ivo . Sin embar go ,

    l a i r rupc ión de fa ses nega tivas es inev itab l e y par te impor tan te de l a ter ap ia consis te en

    trabajar constructivamente esos momentos. El Dr. Jeremy Sufran, de la New School Uni-

    ver s i ty destaca que ter apeuta y pac ien te copar t ic ipan en un pr oces o com pl ejo que n in -

    g u n o d e a m b o s e s t á e n c o n d i c i o n e s d e c o m p r e n d e r e s p o n t á n e a m e n t e . P e r o e l i n te n t o

    r e f l ex ivo por l ogr a r lo es un mecanismo fundame nta l para e l cambio , q ue r equ ier e aban-

    donar l a i l us ión de l a obser vac ión ex ter na que ha ca r ac ter izado l o que se denomina «psi-

    co l og ía de una so l a per sona».

    Psicología de una sola persona

    Supone neu tr a lidad , abst inenc ia y

    anonimato de l t erapeuta .

    El terapeuta es co-constructor , junto

    con e l pac ien te , de l a in ter acc ión que

    t i ene lugar en el t ra tamiento.

    Énfasis en l a per manente negoc iac ión

    alelamiento-cercanía y en la construc-

    ción intersubjetiva de significado.

    Observación de la propia participación

    del t erapeuta .

    «Psique» como s is tema incompl eto y

    cr ea tivamente emer gente .

    5 9

    Psicología bipersonal

    Considera al terapeuta implicado.

    La in ter acc ión que se d a en l a ses ión

    es un r e f l e jo de l a que desa r r o l l a e l

    pac ien te en su v ida común.

    Énfasis en la experiencia individual del

    paciente.

    Observación exterior y objetiva.

    «Psique» como s is tema def in i t ivamen-

    te const i tu ido y au tocontendido .

    . a p s i c o lo g í a d e u n a s o l a p e r s o n a

    per tenece a un par adigma vetusto . Y a no es r azona-

  • 8/18/2019 Psicoterapias Para Principiantes 1

    31/31

    /

    111 0

    CREO

    QUE ME

    C U E S T A D E C I R L A S . . .

    S I N

    EMBARGO,

    PERCIBO A L G O

    I N C O N C L U S O . . ,

    C O M O S I F A L T A R A N

    C I E R T A S P A L A B R A S

    Q U E L E D I E R A N U N

    S E N T ID O M A Y O R A

    LO

    QUE DIJO...

    de conside r a r a l te r apeuta como oper ado r a sép tico por fuer a de l campo in ter per sona l .

    ducho m ás r ea l is ta y fecundo r esu l ta r e f l ex ionar sobr e l a s contr ibuc iones q ue l e a tañen

    In el juego interactivo.

    T o d o c u a n t o o c u r r e e n l a s e s i ó n d e s p i e r ta e m o c i o n e s e n a m b o s p a r t ic i p a n te s e n u n a

    dinámica que e s v i ta l desen tr añar conser vando es tr ic tamente l a d is t inc ión de r o l es . Un

    paciente que atraviesa la experiencia de observar sus acc