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QUÍMICAQUÍMICAA Ciência Central A Ciência Central
9ª Edição9ª Edição9 Edição9 Edição
Capítulo 9:Capítulo 9:Geometria molecular e teorias deGeometria molecular e teorias deGeometria molecular e teorias de Geometria molecular e teorias de
ligaçãoligação
David P. WhiteDavid P. White
Capítulo 09© 2005 by Pearson Education
Formas espaciais Formas espaciais molecularesmolecularesmolecularesmoleculares
• As estruturas de Lewis fornecem a conectividade atômica: elas nos t ú ti d li õ t átmostram o número e os tipos de ligações entre os átomos.
• A forma espacial de uma molécula é determinada por seus ângulos de ligaçãode ligação.
• Considere o CCl4: no nosso modelo experimental, verificamos que todos os ângulos de ligação Cl-C-Cl são de 109,5°.• Conseqüentemente, a molécula não pode ser plana.• Todos os átomos de Cl estão localizados nos vértices de um
d Ctetraedro com o C no seu centro.
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Formas espaciais Formas espaciais molecularesmolecularesmolecularesmoleculares
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Formas espaciais Formas espaciais molecularesmolecularesmolecularesmoleculares
• Para prevermos a forma molecular, supomos que os elétrons de valência se repelem e, conseqüentemente, a molécula assume qualquer geometria 3D que minimize essa repulsão.D i d i d R l ã d P d• Denominamos este processo de teoria de Repulsão do Par de Elétrons no Nível de Valência (RPENV).
• Existem formas simples para as moléculas AB e AB• Existem formas simples para as moléculas AB2 e AB3.
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Formas espaciais Formas espaciais molecularesmolecularesmolecularesmoleculares
• Existem cinco geometrias fundamentais para a forma molecular:
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Formas espaciais Formas espaciais molecularesmolecularesmolecularesmoleculares
• Ao considerarmos a geometria ao redor do átomo central, consideramos todos os elétrons (pares solitários e pares ligantes)consideramos todos os elétrons (pares solitários e pares ligantes).
• Quando damos nome à geometria molecular, focalizamos somente na posição dos átomos.p ç
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Modelo RPENVModelo RPENV
• Para se determinar a forma de uma molécula, fazemos a distinção entre pares de elétrons solitários (ou pares não-ligantes, aqueles fora de uma ligação) e pares ligantes (aqueles encontrados entre dois átomos)dois átomos).
• Definimos o arranjo eletrônico pelas posições no espaço 3D de TODOS os pares de elétrons (ligantes ou não ligantes)TODOS os pares de elétrons (ligantes ou não ligantes).
• Os elétrons assumem um arranjo no espaço para minimizar a repulsão e−-e−.repulsão e e .
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Modelo RPENVModelo RPENV
• Para determinar o arranjo:D h t t d L i• Desenhe a estrutura de Lewis,
• conte o número total de pares de elétrons ao redor do átomo centralcentral,
• ordene os pares de elétrons em uma das geometrias acima para minimizar a repulsão e−-e− e conte as ligações múltiplas comominimizar a repulsão e e e conte as ligações múltiplas como um par de ligação.
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Modelo RPENVModelo RPENV
O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligaçãomúltiplas nos ângulos de ligação
• Determinamos o arranjo observando apenas os elétrons.• Damos nome à geometria molecular pela posição dos átomos• Damos nome à geometria molecular pela posição dos átomos.• Ignoramos os pares solitários na geometria molecular. • Todos os átomos que obedecem a regra do octeto têm arranjos• Todos os átomos que obedecem a regra do octeto têm arranjos
tetraédricos.
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Modelo RPENVModelo RPENVO efeito dos elétrons não-ligantes e ligações
múltiplas nos ângulos de ligação• No nosso modelo experimental, o ângulo de ligação H-X-H
diminui ao passarmos do C para o N e para o O:
H
OO
NHH
HC
HHH
O
OHH
• Como os elétrons em uma ligação são atraídos por dois núcleos,
104.5O107O109.5O
eles não se repelem tanto quanto os pares solitários.• Conseqüentemente, os ângulos de ligação diminuem quando o
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número de pares de elétrons não-ligantes aumenta.
Modelo RPENVModelo RPENV
O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações g g çmúltiplas nos ângulos de ligação
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Modelo RPENVModelo RPENV
O efeito dos elétrons não-ligantes e ligaçõesO efeito dos elétrons não ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação
• Da mesma forma os elétrons nas ligações múltiplas se repelem• Da mesma forma, os elétrons nas ligações múltiplas se repelem mais do que os elétrons nas ligações simples.
ClC O
Cl111 4o C O
Cl111.4
124.3o
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Modelo RPENVModelo RPENV
Moléculas com níveis de valência expandidos
• Os átomos que têm expansão de octeto têm arranjos AB5 (de q p j 5 (bipirâmide trigonal) ou AB6 (octaédricos).
• Para as estruturas de bipirâmides trigonais existe um plano t d t ê d lét O t i t dcontendo três pares de elétrons. O quarto e o quinto pares de
elétrons estão localizados acima e abaixo desse plano.• Para as estruturas octaédricas existe um plano contendo quatroPara as estruturas octaédricas, existe um plano contendo quatro
pares de elétrons. Da mesma forma, o quinto e o sexto pares de elétrons estão localizados acima e abaixo desse plano.
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Modelo RPENVModelo RPENV
Moléculas com níveis de valência expandidos
• Para minimizar a repulsão e−−e− , os pares solitários são sempre p , p pcolocados em posições equatoriais.
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Modelo RPENVModelo RPENVMoléculas com níveis de valência
expandidos
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Modelo RPENVModelo RPENVFormas espaciais de moléculas maiores
• No ácido acético, CH3COOH, existem três átomos centrais.3• Atribuímos a geometria ao redor de cada átomo central
separadamente.
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Forma molecular e Forma molecular e polaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecular
• Quando existe uma diferença de eletronegatividade entre dois át li ã t l é látomos, a ligação entre eles é polar.
• É possível que uma molécula que contenha ligações polares não seja polarseja polar.
• Por exemplo, os dipolos de ligação no CO2 cancelam-se porque o CO2 é linearCO2 é linear.
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Forma molecular e Forma molecular e polaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecular
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Forma molecular e Forma molecular e polaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecular
• Na água, a molécula não é linear e os dipolos de ligação não se lcancelam.
• Conseqüentemente, a água é uma molécula polar.
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Forma molecular e Forma molecular e polaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecular
• A polaridade como um todo de uma molécula depende de sua t i l lgeometria molecular.
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Forma molecular e Forma molecular e polaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecularpolaridade molecular
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Ligação covalente e Ligação covalente e Superposição de orbitaisSuperposição de orbitaisSuperposição de orbitaisSuperposição de orbitais
• As estruturas de Lewis e o modelo RPENV não explicam porque uma ligação se formauma ligação se forma.
• Como devemos considerar a forma em termos da mecância quântica? q
• Quais são os orbitais envolvidos nas ligações?• Usamos a teoria de ligação de valência:
• As ligações formam quando os orbitais nos átomos se superpõem.E i d i lé d i á i i ã d• Existem dois elétrons de spins contrários na superposição de orbitais.
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Ligação covalente e Ligação covalente e Superposição de orbitaisSuperposição de orbitaisSuperposição de orbitaisSuperposição de orbitais
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Ligação covalente e Ligação covalente e Superposição de orbitaisSuperposição de orbitaisSuperposição de orbitaisSuperposição de orbitais
• À medida que dois núcleos se aproximam, seus orbitais atômicos se superpõem.se superpõem.
• À medida que a superposição aumenta, a energia de interação diminui.A d t i d di tâ i i í i é l d• A uma determinada distância, a energia mínima é alcançada.
• A energia mínima corresponde à distância de ligação (ou comprimento de ligação).p g ç )
• Quando os dois átomos ficam mais próximos, seus núcleos começam a se repelir e a energia aumenta.
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Ligação covalente e Ligação covalente e Superposição de orbitaisSuperposição de orbitaisSuperposição de orbitaisSuperposição de orbitais
• À distância de ligação, as forças de atração entre os núcleos e os g ç ç çelétrons equilibram exatamente as forças repulsivas (núcleo-núcleo, elétron-elétron).
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Orbitais híbridosOrbitais híbridos
• Os orbitais atômicos podem se misturar ou se hibridizar para d t t i d d li ãadotarem uma geometria adequada para a ligação.
• A hibridização é determinada pelo arranjo.
O bit i híb idOrbitais híbridos sp• Considere a molécula de BeF2 (sabe-se experimentalmente que ela
i )existe):
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Orbitais híbridosOrbitais híbridos
O bit i híb idOrbitais híbridos sp• O Be tem uma configuração eletrônica 1s22s2.• Não existem elétrons desemparelhados disponíveis para
ligações.C l í bit i tô i ã ã d d• Concluímos que os orbitais atômicos não são adequados para descreverem os orbitais nas moléculas.
• Sabemos que o ângulo de ligação F Be F é de 180° (teoria de• Sabemos que o ângulo de ligação F-Be-F é de 180° (teoria de RPENV).
• Sabemos também que um elétron de Be é compartilhado com cada• Sabemos também que um elétron de Be é compartilhado com cada um dos elétrons desemparelhados do F.
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Orbitais híbridosOrbitais híbridos
O bit i híb idOrbitais híbridos sp• Admitimos que os orbitais do Be na ligação Be-F estão distantes de
180°180 .• Poderíamos promover um elétron do orbital 2s no Be para o orbital
2p para obtermos dois elétrons desemparelhados para a ligação.p p p p g ç• Mas a geometria ainda não está explicada. • Podemos solucionar o problema admitindo que o orbital 2s e um
orbital 2p no Be misturam-se ou formam um orbital híbrido.• O orbital híbrido surge de um orbital s e de um orbital p e é
chamado de orbital híbrido spchamado de orbital híbrido sp.
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Orbitais híbridosOrbitais híbridos
Orbitais híbridos sp• Os lóbulos dos orbitais híbridos sp estão a 180º de distância p
entre si.
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Orbitais híbridosOrbitais híbridos
O bit i híb idOrbitais híbridos sp• Já que somente um dos orbitais 2p do Be foi utilizado na
hib idi i d i d i bi i hib idi dhibridização, ainda existem dois orbitais p não-hibridizados no Be.
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Orbitais híbridosOrbitais híbridos
O bit i híb id 2 3
Orbitais híbridosOrbitais híbridos
Orbitais híbridos sp2 e sp3
• Importante: quando misturamos n orbitais atômicos, devemos bt bit i híb idobter n orbitais híbridos.
• Os orbitais híbridos sp2 são formados com um orbital s e dois orbitais p (Conseqüentemente resta um orbital p nãoorbitais p. (Conseqüentemente, resta um orbital p não-hibridizado.)
• Os grandes lóbulos dos híbridos sp2 encontram-se em um planoOs grandes lóbulos dos híbridos sp encontram se em um plano trigonal.
• Todas as moléculas com arranjos trigonais planos têm orbitais sp2Todas as moléculas com arranjos trigonais planos têm orbitais spno átomo central.
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Orbitais híbridosOrbitais híbridos
Orbitais híbridos sp2 e sp3
• Os orbitais híbridos sp3 são formados a partir de um orbital s e três orbitais p. Conseqüentemente, há quatro lóbulos grandes.
• Cada lóbulo aponta em direção ao vértice de um tetraedro.• O ângulo entre os grandes lóbulos é de 109,5°.• Todas as moléculas com arranjos tetraédricos são hibridizadas sp3.
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Orbitais híbridos sp2 e sp3
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Orbitais híbridosOrbitais híbridos
O bit i híb id 2 3Orbitais híbridos sp2 e sp3
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