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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Pastores e líderes de São Paulo se reúnem no Congresso Multiplique em Guarulhos Página 07 Primeira Igreja Batista em Alegrete - RS dá posse a novo pastor Página 10 PIB em Taquaralto - TO desenvolve atividades evangelísticas e discipuladoras Página 10 IB Filadélfia em Itarantim - BA realiza 1 a Festa da Multiplicação dos PGM’s Página 12 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 31 Domingo, 30.07.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 O evento aconte- ceu entre os dias 10 a 14 de julho de 2017. Diversas atividades foram oferecidas no turno da tarde, para crianças de 05 a 12 anos de idade. O evento, que teve como tema “Jesus: o Amigo Incompa- rável”, contou com aproximadamente 75 crianças na progra- mação. Página 12 PIEB Pinda realiza EBF 2017 na comunidade Cruz Pequena - SP

R$ 3,20 PIEB Pinda realiza EBF 2017 na comunidade Cruz ... · com a nossa vida cristã? Ouvimos mensagens que nos alertam, fazemos votos obter vitória contra este ser, precisamos

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o jornal batista – domingo, 30/07/17

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Pastores e líderes de São Paulo se reúnem no Congresso Multiplique

em GuarulhosPágina 07

Primeira Igreja Batista em Alegrete - RS dá posse

a novo pastorPágina 10

PIB em Taquaralto - TO desenvolve atividades

evangelísticas e discipuladoras

Página 10

IB Filadélfia em Itarantim - BA realiza 1a Festa da

Multiplicação dos PGM’sPágina 12

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 31Domingo, 30.07.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

O evento aconte-ceu entre os dias 10 a 14 de julho de 2017. Diversas atividades foram oferecidas no turno da tarde, para crianças de 05 a 12 anos de idade. O evento, que teve como tema “Jesus: o Amigo Incompa-rável”, contou com aproximadamente 75 crianças na progra-mação.

Página 12

PIEB Pinda realiza EBF 2017 na comunidade Cruz Pequena - SP

2 o jornal batista – domingo, 30/07/17 refl exão

E D I T O R I A L

Pare por um momento

Trabalho, faculdade, compromissos na Igreja. Tudo isso, ao longo do ano, faz

com que o nosso tempo seja cada vez mais escasso, não restando tempo para estar entre a família ou amigos, passear, realizar atividades físicas, descansar, ou, sim-plesmente, fazer nada.

Estamos em uma época propícia para o descanso, as férias escolares. Aproveite e leve seu filho, sobrinho, neto para passear ou viajar; reúna os amigos e parentes e

vá conhecer os pontos turís-ticos da sua cidade, os fatos históricos sobre a região. Para quem gosta do frio, o sul do Brasil está ideal. Em alguns pontos, temperaturas negativas foram registradas; em outros, até nevou. Não é sempre que vemos esse fe-nômeno climático por aqui, então, aproveite!

A Palavra de Deus diz que há tempo para tudo, e há tempo de parar e descansar. Então, desfrute desse período e descanse! Não há quem aguente trabalhar ou estudar

ininterruptamente. Você me-rece esta pausa.

Separe um momento tam-bém para orar e ler a Bíblia. Na correria do dia a dia, o pe-ríodo para falar com Deus é mínimo ou, em alguns casos, inexistente. Ter um tempo de qualidade com o Pai é essencial e reflete em todas as áreas da nossa vida. Que o descanso seja o começo de uma relação mais íntima com o Senhor.

Deixe de lado as decep-ções, as mágoas e tristezas. Nas férias, temos a oportu-

nidade de descobrir muitas coisas em outros ambientes e de maneiras diferentes, como conhecer gente nova, aprender a ser mais presta-tivo, a colaborar mais uns com os outros. Aproveite seu momento de descanso. Já chegamos ao fim de mais um mês e, a cada ano, a sensa-ção é de que os dias passam cada vez mais depressa. Por isso, aproveite cada minuto da melhor maneira possível, para que, no futuro, não se arrependa do tempo desper-diçado.

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 30/07/17reflexão

José Manuel Monteiro Jr., pastor, colaborador de OJB

Onde alguém se abre para o Evan-gelho, o diabo cria resistência.

O Espírito Santo de Deus guiou a Igreja de Antioquia para que separasse Barnabé e Saulo para a obra mis-sionária. Quando os mis-sionários Barnabé e Saulo chegaram a Pafos, o Procôn-sul Sérgio Paulo mostrou--se interessado em ouvir os ensinamentos da Palavra de Deus. Imediatamente, um certo Judeu, mágico, falso profeta, de nome Barjesus, opôs-se a eles.

Antonio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista em Atibaia - SP

Quantas vezes ou-vimos ou viven-ciamos aciden-tes dos mais va-

riados e, assim que os mes-mos ocorrem, as autoridades logo dizem que, a partir de então, a fiscalização será mais rígida? Isso não passa de um discurso que, depois de um tempo, cai no es-quecimento e ninguém fala mais nada. Por exemplo, nos meses de junho, julho,

É interessante observar o interesse de Sérgio Paulo em ouvir a Palavra de Deus. Ele não era temente a Cristo, porém, desejava ardente-mente aprender sobre as Escrituras. Isso contrasta com a realidade de alguns servos de Deus que já não nutrem mais o desejo de aprender da Palavra e, com isso, não a leem mais. O resultado é que presenciamos uma ge-ração de crentes trôpegos, sem consistência espiritual, levada por todo e qualquer vento de doutrina.

Por mais que as pessoas não acreditem, o diabo é um ser real, não um ser mítico ou lendário. Se quisermos

os meios de comunicação fazem muitos alertas quanto aos balões das festas juni-nas e julinas, que colocam em perigo muitas casas e aviões. O dia em que um avião cheio de passageiros cair e matar muitas pesso-as, as autoridades tomarão providências; até mesmo leis mais severas serão apro-vadas. Mas, o que adianta? Muitos já morreram, o leite já foi derramado.

Não seria assim também com a nossa vida cristã? Ouvimos mensagens que nos alertam, fazemos votos

obter vitória contra este ser, precisamos saber como ele age. O texto de Atos 13.4-12 oferece alguns quadros acerca do inimigo. Vemos que, por trás de Elimas (o mágico), está um ente não humano que controla e diri-ge os passos deste homem. Vamos destacar três carac-terísticas:• O inimigo é um opositor

(13.8). É fato! Desde que Satanás foi expulso do céu, ele se levanta con-tra todo projeto de Deus. Caso você tome a decisão de servir ao Senhor com intensidade, haverá opo-sição da parte do Diabo.

• O inimigo age para afastar

de que tudo será diferen-te. Não permitiremos que balões, grandes ou peque-nos, com capacidade de destruição, voem nos céus da nossa vida cristã. Po-rém, aquele impacto inicial logo cai no esquecimento e voltamos a negligenciar a leitura da Palavra de Deus, os momentos de oração e colocamos em segundo plano as prioridades de sermos mais atuantes na Igreja e levar mais a sério o trabalho missionário.

O tempo passa, e passa muito rápido, por isso: “Lem-

as pessoas da Fé genuína (13.8). Elimas fez todo o possível para dissuadir o procônsul de aceitar a fé cristã. Satanás é sujo. Ele faz de tudo para desviar as pessoas do caminho da cruz.

• O inimigo é acusador, en-ganador, malicioso e fal-sário (13.10). As palavras engano e malícia, descri-tas no verso 10, servem para acentuar o caráter pervertido de Elimas (o mágico), que era conhe-cido como Barjesus (o prefixo Bar em aramaico significa filho). Portanto, este homem era conheci-do como “filho de Jesus”,

bra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os dias difíceis e cheguem os anos em que di-rás: Não tenho prazer neles” (Ec 12.1). Imagine a tristeza e frustração de um idoso que, olhando para sua histó-ria, diz: “Não tenho prazer neles”.

“E agora, filhinhos, perma-necei nEle, para que tenha-mos confiança quando ele se manifestar e não fiquemos envergonhados diante dele na sua vinda” (I Jo 2.28). A ideia de permanecer firme em Jesus nos garante uma

mas na realidade era filho do Diabo. Satanás é um falsário. Ele promete pra-zer e entrega escravidão. Promete liberdade e en-trega a morte.

A primeira viagem missio-nária de Barnabé e Saulo foi timbrada por uma forte opo-sição. A vida cristã não é um parque de diversão, mas uma arena de luta. Sempre haverá um foco de resistência forte por parte do inimigo. Entre-tanto, para sairmos vitoriosos desta batalha precisamos, à semelhança do apóstolo Paulo, ser cheios do Espírito Santo de Deus, e lançar mão da autoridade do nome de Jesus (Atos 13.9-12).

vida que O agrade e firme, cada vez mais, a nossa con-fiança.

O inimigo trabalha a todo vapor e faz de tudo para que os balões com chamas fume-gantes caiam sobre nós. O imperativo divino é para que estejamos preparados, com armas eficazes para comba-ter as obras das trevas, e não venhamos a chorar o leite derramado. “A noite já está avançada, e o dia se apro-xima; deixemos de lado as obras das trevas e revistamo--nos das armas da luz” (Rm 13.12).

Foco de resistência

Não chore o leite derramado

4 o jornal batista – domingo, 30/07/17 refl exão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O Senhor me ouviu

“Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o salvou de todas as suas angústias” (Sl 34.6).

O Senhor, revelado pela Bíblia Sa-grada, estabele-ce diálogo com

Seus filhos em Cristo. Um dos recursos do diálogo bí-blico é a oração. O Salmista descobriu, por teoria e pela prática, que o Senhor ouve e responde, no processo da oração: “Clamou este pobre e o Senhor o ouviu - e o sal-vou de todas as suas angús-tias” (Sl 34.5).

O Senhor sempre nos ouve, não importando a maneira como nos dirigimos a Ele. Nosso modo de clamar não é estereotipado: nós o fazemos através de lágrimas, de gritos revoltados, de gemidos não pronunciados, de expressões

de angústia. É principalmente quando a angústia nos mas-sacra que nos agarramos aos recursos que nos ligam ao Deus transcendente. Quan-do, no início de nossa vida cristã, somos assaltados por experiências angustiosas, a atenção amorosa de Deus chega a nos surpreender.

Paulo revelou bem o que sentimos, quando o Amor de Cristo nos liberta da an-gústia: “De todos os lados somo pressionados, mas não desanimados; ficamos per-plexos, mas não desespera-dos; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos” (II Co 4.8-9). O Senhor me ouve. O Senhor sempre me ouviu, apesar de, muitas vezes, eu não o saber. Esta é a razão, a única razão, porque somos salvos - por Ele - de todas as nossas angústias!

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

Existem algumas coisas incríveis no mundo em que vivemos. Por exemplo: empresa de

carros que não tem nenhum carro; empresa de hotéis que não tem hotel; empresa de aviação que não tem ne-nhum avião e até empresa de restaurantes que não tem restaurante. Que coisa incrí-vel, não é mesmo?! Todas essas empresas revoluciona-ram o mundo. Milhares de pessoas usam seus serviços diariamente.

E na perspectiva espiritu-al, servimos a um Deus que também faz coisas incríveis. Há um texto interessante que está em I Coríntios 2.9, que diz: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. Paulo disse ao povo grego que residia em Corinto que Deus tinha coisas incríveis para eles. E ao resgatarmos a função social desse texto, aplicamos em nossa realida-de. Deus tem coisas incríveis para a minha vida, para a sua vida, para a Igreja de Jesus espalhada sobre a Terra.

Coisas improváveis, ini-magináveis, extraordinárias, brilhantes, excelentes, aben-çoadas Deus tem para as

nossas vidas. A mensagem de Paulo encorajou os irmãos de Corinto. Mesmo tendo pro-blemas na área da disciplina, Deus tinha coisas incríveis para aqueles irmãos. Eu pen-so que milagres ocorriam na Igreja de Corinto. Muitas pessoas eram acrescidas ao Corpo de Cristo. As famílias eram restauradas.

“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração huma-no o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). É a mensagem para a nossa Igreja, para a nos-sa comunidade de fé. Tem gente que não dá valor para algumas Congregações...Es-sas pessoas desconhecem o Poder de Deus. Uma Igreja é uma potencial transformado-ra social. As Igrejas Batistas, por exemplo, têm transfor-mado as “cracolândias” em “Cristolândias”. Pessoas que são dependentes químicas têm sido recriadas pelo Deus que faz coisas incríveis.

Este texto bíblico também faz alusão a vida eterna, a recompensa, o descanso. O céu é tão bom que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais pene-trou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). A dimensão celestial é “Top”, “The Best”. Um dia viveremos com o Pai neste

novo mundo, nesta nova Terra, e veremos as coisas incríveis de Deus.

Se você está cansado, de-sanimado, fatigado, triste, abatido, incrédulo, creia que “Nem olhos viram, nem ouvi-dos ouviram, nem jamais pe-netrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). Deus tem coisas incrí-veis para a sua vida! Se você tem passado lutas familiares e tem pensado em desistir da sua família. Creia que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais pene-trou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9). Deus tem coisas incríveis para o seu lar!

Conheci uma jovem que participou de um processo seletivo visando uma vaga de emprego. Ela era profissional na área de marketing. Nes-te processo seletivo tinham aproximadamente mil pesso-as concorrendo àquela vaga de emprego. E ela conseguiu! Esta serva de Deus agradeceu o fato incrível que o Senhor fez em sua vida. Dentre mil pessoas, ela foi a escolhida. Deus faz coisas incríveis! Creia nisso! “Nem olhos vi-ram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Co 2.9).

Rubin Slobodticov, pastor da Primeira Igreja Batista em Lençóis Paulista - SP

Uma pessoa bon-dosa é simpática, afável, cortês, afá-vel, humanitária

e assistencial. Por isso, pes-soas assim são mais trabalha-doras e nobres de espírito.

Encontramos bondade su-

prema em Jesus. João registra que Deus amou o mundo de tal forma que deu para todos o Seu unigênito filho, Jesus (Jo 3.16). Quando aqui esteve, Jesus praticou inúmeros atos de bondade. É verdade que ela se parece muito com a misericórdia. A bondade se expressa em gestos concretos, como a atenção dada a pesso-as carentes, o auxílio material

e a assistência que se realizam em todos os sentidos.

Pela bondade, os pais transmitem, em gestos, pa-lavras e ações, os ensinos mais profundos para a vida dos seus filhos. Em socie-dade aberta, os cidadãos bondosos são mais persis-tentes na prática de boas ações. Na Igreja, a bondade se expressa como por um

abraço, um cumprimento, uma palavra que demonstra atenção pelo próximo ou o interesse pessoal em ajudar aos que necessitam de algo que possa ser medido por ações concretas. O salmista Davi enaltece esse sentimen-to fraterno ao dizer: “Quão bom e suave é viverem uni-dos os irmãos” (Sl 133.1).

Na carta aos Efésios, Paulo

recomenda que “Sejamos uns para com os outros, bon-dosos” (Ef 4.32). Tal bonda-de pode ser traduzida por benignidade que se expressa em gestos concretos de pro-ximidade entre membros da própria Igreja. E, Ele está a escrever aos “santos e fiéis” (Ef 1.1). Nós, como Igreja, hoje, estamos incluídos na sua recomendação.

A virtude chamada bondade

Deus faz coisas incríveis

5o jornal batista – domingo, 30/07/17refl exão

“Ninguém subiu ao céu, se-não aquele que de lá desceu, o Filho do Homem [que está no céu]” (Jo 3.13).

O texto é de difí-cil interpretação. Os comentaristas apresentam:

1. O Filho do Homem que estava no céu. Esta é a interpretação de muitos teólogos.

2. Em lugar de dizer que ninguém estava no céu,

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

No livro de Levítico temos as ordens dos rituais que Deus deu a Moi-

sés, na sua maioria, rituais que indicavam a necessida-de de um sacrifício perfeito, que substituiria os sacrifícios dados ao povo escolhido. À medida que a história do povo judeu se desenrolava, mais evidente ficava a neces-sidade de um sacrifício per-feito, que apontava sempre para o sacrifício de Cristo, prometido em quase todos os profetas que sucederam a Moisés.

Os sábios deste mundo

Jesus diz que ninguém havia subido ao céu.

3. A negação não se refere aos espíritos dos fale-cidos. Os espíritas e os Testemunhas de Jeová apegam-se a este texto para defender suas dou-trinas.

4. Jesus estava no mundo, e estava no céu. No mun-do, com a humanidade; no céu, com a divinda-de.

5. O texto faz contraste entre as coisas terrenas

dividem o homem em ne-cessidades que precisam ser preenchidas. O humano, segundo eles, necessita de educação, moral, preparo profissional, e tantas outras divisões, mas, jamais men-cionam a necessidade de investimento espiritual.

Em Levítico, o homem é visto como um todo. É uma visão holística do humano. Os sacrifícios pacíficos en-sinam que plantar, colher, transformar o colhido em farinha, azeite e outras es-pécies de alimentos também eram atividades espirituais. É bem lembrada a ideia do sociólogo alemão (Marx We-ber), no início do século XX, que explica que o progresso

e as coisas celestiais. As terrenas não podem referir-se ao Reino (v. 3) no qual o homem entra pela regeneração espiri-tual. As coisas celestiais são aquelas misteriosas, que não podem ser de-claradas pelo homem, senão só são conhecidas pelo Filho que desceu dos céus. Ninguém su-biu ao céu para trazer o segredo divino. A ex-pressão “que está no céu” é omitida em mui-

dos povos protestantes esta-va exatamente nesse princí-pio. Todas as nossas ativida-des precisam ser vistas como espirituais. Não existe sepa-ração fundamental, entre o secular e o espiritual. Vemos os sacrifícios pacíficos termi-narem em uma celebração coletiva, familiar e, até mes-mo, tribal. O espiritual e o secular andam juntos. Na oração do Pai Nosso vemos essa correlação. A vontade divina sendo feita na terra, tendo como modelo, como ela é feita no céu.

A vida secular tem várias atividades que costumamos considerá-las em separado da vida espiritual. Em Leví-tico vemos que o pecado,

tos manuscritos.Se somos escandalizados

por coisas terrenas, para as quais há analogias e que se verificam na experiên-cia humana, como pode-remos entender as coisas profundas de Deus? So-mente aquele que tem co-nhecimento com o Pai que está no céu e desceu para revelá-las. Em essência, céu não é um lugar. É um caráter, um modo de vida, uma espécie de ser.

“Ninguém subiu ao céu,

mesmo cometido por ig-norância, não dispensava o sacrifício para obtenção do perdão. Todo sacrifício exigia que o transgressor colocasse a mão sobre a cabeça do animal a ser sa-crificado. Isso representava a transferência da culpa, do transgressor, para o animal a ser sacrificado. Esse gesto representa a nossa fé em Cristo, ou seja, nosso pe-cado foi transferido de nós, para Cristo. Ele, inocente, santíssimo como era, foi e sempre será; recebeu sobre Si a carga total dos pecados da humanidade. O ritual do sacrifício pacífico represen-tava a gratidão do adora-dor, ao perceber que mesmo

entretanto, Deus quis que alguém descesse do céu ao mundo. Jesus veio do céu com perfeito conhecimento de Deus, a fim de revelá--lo aos homens. Que está no céu (13). Esta cláusula, entre colchetes na ARA, é omitida nos mais antigos manuscritos.”*

* Davidson, F. O Novo comentário da Bíblia. Edita-do em português por SHEDD, Russel. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, s/d.

quando pecasse haveria a oportunidade da bênção do recomeço.

Façamos de todos os nos-sos atos, ações, pensamen-tos, relacionamentos huma-nos, não uma ação separada do espiritual, mas, transfor-memos todo nosso viver em espiritualidade, em nenhum momento, separando-nos para uma ação dividida da comunhão com o nosso Deus. Isso transformará nos-sas vidas em constante espi-ritualidade.

Glórias a Deus por poder-mos glorificá-lO em tudo que fizermos nesta nova vida, que Ele nos propiciou através do sacrifício de Seu Filho por nós.

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

Espiritualidade total

A deidade de Cristo

6 o jornal batista – domingo, 30/07/17 refl exão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

“Na boleia de um Merce-d e s B e n z 1113, o meu

caráter e os meus valores foram forjados por meu pai. Antes das 6 horas, o motor já estava ligado, aquecendo, enquanto nós fazíamos o cul-to doméstico dentro do cami-nhão. Com a Bíblia aberta e apoiada no volante, papai lia, comentava, explicava e apli-cava versículo por versículo. Para ser sincero, não me lem-bro dos textos e nem das ex-plicações, mas aquelas cenas me transmitiram a paixão do meu pai pela Bíblia e o zelo como ele buscava entendê-la e obedecê-la. Hoje à tarde, papai foi encontrar-se com o Senhor Jesus. A saudade fica, mas também o legado de um homem íntegro, trabalhador e amoroso”, escreveu no Facebook, o pastor Samuel Moutta, a respeito de seu

papai, Daniel Moutta, recém--falecido.

Outro depoimento: “Era uma velha bicicleta preta, com selim alto, provida de ‘garupeira’. Fora de moda, cafona até, após o advento das Calois e Monaretas. Es-teve em minha casa desde que eu era bem pequeno, e me lembro dela por lá, até minha adolescência, já então sem muita utilidade, depois que papai conseguiu comprar um fusquinha. Mas me recordo daquela silhueta magra, toda preta, com um escudo na frente revelando sua marca e procedência - ‘Philips - Made in England’. E me recordo de uma cena de minha feliz infância, da qual participei. Porém, hoje, vejo como se fora especta-dor. Papai conduzia a bici-cleta, pedalando forte. Mi-nha mãe, na garupa, levava minha irmãzinha ao colo e

eu, talvez com cinco anos, ia no quadro da bicicleta. Era noite. Atravessávamos a ponte de paus que ligava o primeiro distrito de Cam-pos, com suas ruas calçadas, iluminadas e urbanizadas, a Guarus, com suas ruas empoeiradas, esburacadas e escuras, aonde íamos para o culto de oração de quinta--feira. Olhando para bai-xo, eu podia ver os paus da ponte e, entre eles, as águas do rio Paraíba, parcamente iluminadas pelas luzes ama-reladas da ponte e pelo farol medíocre da bicicleta que se fortalecia dependendo da força repassada ao dínamo pelas pedaladas de papai.Meu pai era pastor em Gua-rus, à época, o lado pobre de Campos. Mais feliz que seu pai Antônio, que ia às várias Igrejas a que se dedicara, em lombo de burro ou cavalo, meu pai tinha a sorte de ter

aquela velha bicicleta para nos levar à Igreja. Lá pregou o Evangelho de Cristo por quase 30 anos. Ali ensinou e batizou muitos irmãos, lutou contra a ignorância espiritual de toda uma comunidade, falando do Amor de Deus e da redenção eterna por Ele provida. Montado na bicicleta, qual Dom Qui-xote em Rocinante, levava a loucura do Evangelho, brandindo sua Bíblia, con-vidando a todos, “nos cam-pos e valados”, a se rende-rem aos pés de seu Senhor.Não sei onde andará aquela velha bicicleta. Se estará em algum canto encostada, ou, até mesmo, se seus pedaços ainda existem. Lembro-me dela com saudade. Ao levar--me para Guarus, ela come-çou a me levar para o céu”, escreveu o doutor Ebenézer Junior, médico em Nova Fri-burgo, a respeito do cuidado

do querido pastor Ebenézer Soares Ferreira em levar seus filhos para a Igreja.

Preferi citar na íntegra esses belos depoimentos sobre a influência de pais na vida de dois homens, um pastor e outro médico. Ambos servos do Deus Altíssimo.

Não, antes que alguém pense que estou a insinuar que podemos entrar no céu de Mercedes Benz ou de bi-cicleta, digo que só podemos adentrar aos céus por meio de Jesus, mas que o cami-nhão Mercedes Benz e aque-la velha bicicleta levaram até o portão dos céus esses dois homens, ah! Isso levaram!

_______________Pr. Gilson Bifano

Escritor, conferencista na área de casamento e

vida familiar. Diretor do Ministério OIKOS. oikos@

ministeriooikos.org.br

Indo para o céu de Mercedes Benz e bicicleta

7o jornal batista – domingo, 30/07/17missões nacionais

Entre os dias 11 e 15 de julho, Missões Na-cionais promoveu o Congresso Estadual

Multiplique 2017 em Gua-rulhos - SP, que aconteceu na Assembleia da Conven-ção Batista do Estado de São Paulo (CBESP). Foi um tem-po de muito crescimento espiritual com a presença de grandes nomes, como o do preletor principal, doutor Dave Earley, que é autor dos livros: “8 hábitos de um líder eficaz de Pequenos Grupos” e “Transformando Membros em Líderes”.

Também estiveram pre-sentes e ministrando no con-

gresso os pastores Fernando Brandão, Diogo Carvalho, Márcio Tunala, Jefferson Dantas, Roosevelt Arantes, Alex Uemura, Fabrício Frei-tas e Rogério Cavelho. Cen-tenas de pastores e líderes de todo o estado participaram da programação, que contou também com oficinas.

O doutor Dave Earley abriu o evento no dia 11, trazen-do uma palavra sobre “A Liderança Multiplicadora de Jesus” e encorajando os Ba-tistas brasileiros na visão de Igreja Multiplicadora.

“Deus está fazendo uma revolução no Brasil. Deus está avivando sua Igreja. A

Igreja está se tornando mais forte, está se multiplicando. Eu honro vocês pelo compro-misso de fazerem discípulos. Porque se vocês continuarem cumprindo esse mandamento Jesus vai honrar vocês”, disse o pastor.

Na abertura da 109ª As-sembleia da CBESP, que aconteceu no dia 12 de ju-lho, pastor Fernando Bran-dão, diretor executivo da JMN, foi o orador oficial. Ele abordou a importância da oração e de persistir na multiplicação de discípulos.

“Nós, Batistas, precisamos voltar às nossas origens e resgatar nossos princípios.

Princípios cristãos de jeito de ser do crente, do discí-pulo, da família e da Igreja. ‘Anunciando o Reino com o Poder de Deus’. E onde está o poder? O poder está no exemplo de oração dos líderes. O poder para anun-ciar o Reino está na oração”, afirmou o pastor Fernando Brandão.

Louvamos a Deus pela visão de toda a liderança da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP) pela grande ênfase em formação de líderes e ter o discipu-lado como base para ação missionaria no estado de São Paulo.

Conferência Nacional Multiplique

De 17 a 20 de outubro, lí-deres de todo o Brasil estarão juntos no Hotel Majestic, em Águas de Lindóia - SP, para a Conferência Nacional Mul-tiplique. Nossa ênfase será discipulado com o tema “SI-GA-ME: Um chamado para morrer. Um chamado para vi-ver.” O preletor principal da conferência será David Platt, autor, pastor Batista norte--americano e presidente da International Mission Board.

Saiba mais informações no site: http://igrejamultipli-cadora.org.br/new/multipli-que2017/

Pastores e líderes de SP se reúnem no Congresso Estadual Multiplique em Guarulhos

Doutor Dave Earley foi o preletor oficial do evento Pastor Fernando Brandão falou aos pastores na 109ª Assembleia

Centenas de pastores e líderes participaram do Multiplique Estadual

Fotos:Chico Junior - CBESP

8 o jornal batista – domingo, 30/07/17 notícias do brasil batista

Marcos Luis Lopes, membro da Primeira Igreja Batista em Saracuruna - RJ, primeiro secretário da OPBB - Seção Fluminense

Com seus 19 anos, em plena transição da adolescência para a juventude,

Marcus Vinícius Silva Lopes, membro ativo da Primei-ra Igreja Batista em Nite-

Liane Hartmman Perine, secretária do Lar da Criança Henrique Liebich

O Núcleo Social de Ijuí - RS, pro-grama socioedu-cativo do Lar da

Criança Henrique Liebich (LCHL), promoveu o cur-

rói - RJ, lança seu segundo livro: “Maturidade - Está na mente e não na idade”. Bem diferente do seu pri-meiro livro - “Vivendo em Imaginações” -, este crente Batista, comprometido com a Palavra de Deus e o Deus da Palavra, faz uso do dom que Deus lhe deu, para nos levar a refletir, com profun-didade e leveza peculiar, de que a maturidade está na

so de panificação para os adolescentes participantes e também para os colabora-dores da Instituição, no dia 13 de junho. O objetivo foi capacitar, qualificar e ensinar o planejamento, execução e as operações do processo de fabricação de pães, cucas e salgados.

mente e não na idade, e que não existe uma maturidade definitiva, mas um processo de amadurecimento que co-meça quando reconhecemos os nossos erros, não para tão somente consertá-los, mas para não repeti-los. Segundo o autor, “Estar no caminho da maturidade é ter a capa-cidade de viver em paz com o que não se pode mudar, e não em mostrar o quando

O curso foi realizado pela empresa Nordeste Alimentos, através do técnico Antônio Carlos Tessaro, profissional responsável pela área de cur-sos, nos períodos da manhã e tarde.

Para a coordenadora do Núcleo Social, Juliane Bo-hringer dos Santos, é im-

você viveu, mas sim o quan-do aprendeu”.

Este adolescente é o filho caçula do pastor Marcos Luis Lopes e da dona Ione Silva Lopes, que, juntos com o filho primogênito, Luiz Henrique, comparti-lham com o povo Batista mais esta efeméride, acre-ditando que vale a pena dedicar tempo ensinando o menino no caminho em

portante oportunizar mais conhecimento e qualificação para a inclusão no mercado de trabalho dos adolescen-tes participantes do projeto. “Além de possibilitar a pro-dução dos alimentos em sua própria casa, através de dicas fáceis e práticas, o curso tam-bém teve o objetivo de des-

que deve andar, para que deste caminho, o Senhor, ele jamais se afaste (Provér-bios 22.6).

Toda honra e toda glória sejam dadas a Deus. Que os nossos f i lhos possam alcançar esta maturidade, resplandecendo Cristo em todas as suas ações e rea-ções, exalando o bom per-fume do Senhor por onde andarem.

pertar o interesse para uma futura profissão na área”.

O Núcleo Social é um pro-jeto da Convenção Batista Pio-neira e atende atualmente 96 meninos e meninas nas idades de 06 a 16 anos, no contra-turno escolar, promovendo a inclusão social, acessibilidade e exercício da cidadania.

Adolescente Batista fluminense lança seu segundo livro: “Maturidade - Está na mente e não na idade”

Adolescentes e colaboradores do Lar da Criança Henrique Liebich recebem curso de panificação

Jovem escritor é membro da Primeira Igreja Batista em Niterói - RJ

Capa do novo livro do autor Primeiro livro de Marcos Vinícius

Alunos aprenderam todo o processo de fabricação Curso atendeu alunos do projeto e colaboradores Objetivo do curso também era despertar interesse para uma nova profissão

9o jornal batista – domingo, 30/07/17

10 o jornal batista – domingo, 30/07/17 notícias do brasil batista

Ady Barbosa de Sousa, pastor da Primeira Igreja Batista em Taquaralto - TO

A Primeira Igreja Ba-tista em Taquaralto - TO começou o ano de 2017 rompendo

em direção a grande colheita. Estamos transitando, de forma rápida, para a visão de Igrejas Multiplicadoras. Entendemos que precisamos ganhar pes-soas da nossa cidade e fazê--las permanecer na presença do Senhor, sendo vasos de bênçãos nas mãos do Espíri-to Santo. No mês de abril, o pastor Ady Barbosa de Sousa, junto a sua família pastoral, assumiu a presidência da Igre-ja e, desde lá, nós contamos com o trabalho assíduo de oito células PGMS, com apro-ximadamente 100 membros e congregados. Os projetos que temos para o avanço e crescimento da Igreja são os seguintes:

1) - Projeto células PGMSAs células menores contam

com o número de mais ou menos dez pessoas, e as célu-las maiores com cerca de 20 pessoas. Os grupos reúnem-se desde as quintas-feiras à noite e se estendem até aos sábados à tarde.

Todas as terças-feiras tam-bém temos o CTL, que é o Curso de Treinamento para Lí-deres de Células. Na ocasião, todos os líderes que estão na ativa à frente de células, e seus líderados, que estão sendo treinados para assumir novas células, sempre estão presen-tes para aprenderem a ser ins-trumentos usados nas mãos de Deus. Das oito células que temos em nossa Igreja, duas já estão se preparando para a multiplicação, e uma delas se iniciou a pouco tempo, em uma casa no setor Sul.

2) - Projeto namoro com propósito

Com o aumento do número de jovens em nossa Igreja, automaticamente veio a ne-cessidade de trabalharmos com o tema pureza nos rela-cionamentos. Para abordar-mos essa realidade, o pastor e sua esposa criaram o Projeto “Namoro com Propósito”, no qual os jovens precisarão

orar em um período de 30 dias ininterruptos e ler um manual com o número de 30 lições para que o namoro seja consagrado diante de toda a Igreja e no altar do Senhor. Além da leitura do manual do curso, os candidatos ao na-moro também precisarão ler o livro de Provérbios. Os jovens são acompanhados por um discipulador e as consagrações têm sido feitas aos domingos à noite, nos cultos de celebração geral da Igreja.

3) - Projeto discipulado um a um

No mês de junho tivemos o privilégio de lançarmos o nosso próprio manual de dis-cipulado um a um, no qual realizamos o nosso Relacio-namento Discipulador (RD). Esse manual de discipulado é de autoria do nosso próprio pastor local, tendo em vista que o mesmo foi elaborado para abordar as pessoas de acordo a nossa necessidade presente. O nosso manual de discipulado não foi elabora-do para uso coletivo, porém, para a abordagem pessoal de apenas um discipulador, ensinando a um discípulo. Atualmente, estamos com cer-ca de 45 pessoas discipulando outras 45, envolvendo crian-ças, jovens e adultos. Quere-mos terminar o ano com todas as pessoas da Igreja pregando o Evangelho e discipulando pessoas ainda não convertidas, pois a nossa meta é ganhar os de fora para Cristo.

No mês de agosto, nós lan-çaremos uma campanha de discipulado um a um, e tere-mos a nossa conferência na Igreja local. Nesse tempo, lan-çaremos o projeto de Mentoria Discipular, que ocorre quando dois membros da Igreja, que já são antigos e ainda não passaram pelo processo do

discipulado, se reúnem para se mentorearem de forma re-lacional.

4) - Projeto celebração das princesas

Neste mês de julho nós ti-vemos o Culto das Princesas, quando somente as mulheres da Igreja estiveram no tem-plo para serem ensinadas sobre a pureza feminina, de acordo com os ensinos das Sagradas Escrituras. Tivemos uma preletora de outra Igreja Batista, porém, da mesma fé e ordem, ministrando a Palavra de Deus aos corações das mulheres. Realizaremos essa atividade três vezes ao ano, se

João Marcos de Souza Faria, pastor da Primeira Igreja Batista em Alegrete - RS

“O Deus de toda a graça, que os chamou para a Sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido duran-te pouco de tempo, os restau-rará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces” (I Pe 5.10).

Olá! Você deve me conhecer pessoal-mente ou de vis-ta! Meu nome é

João, sou discípulo de Jesus, tenho 33 anos, casado com a querida Valéria e pai da doce Marina! Também sou filho do pastor Ladislau Faria Junior e da dona Ciméa. Entrei no STBRS em 2005, enviado pela Igreja Batista Rio Grande - RS e, nesse período, trabalhei como voluntário na Igreja

assim o Senhor nos permitir; e cremos que Ele nos permitirá.

5) - Projeto Papo SantoNo mês de julho nós tive-

mos também o Papo Santo, uma atividade somente com os homens da Igreja, onde a gente trata sobre a vida sen-timental, relacional, sexual e espiritual dos homens. As palestras são feitas em forma de perguntas, e o pastor res-ponde aos participantes. O próximo encontro será no dia 19 de agosto.

ResultadosPara honra e glória do

Senhor, a nossa Igreja tem

Batista Viva, em Porto Alegre--RS, sob o pastoreio do pastor Joacyr Magioli.

No início de 2008 fui con-vidado para ser seminarista na Primeira Igreja Batista em Santa Maria - RS. Em 2009 fui consagrado ao ministé-rio e permaneci como pastor auxiliar nesta amada Igreja, dirigida pelo pastor Roosevelt Goularte Gomes, por oito anos.

Em 2017 tive um sinal claro de Deus para aceitar um gran-de desafio, assumir a Primeira Igreja Batista de Alegrete - RS, na qual tomamos posse dia 27 de maio. Alguns anos atrás, esta Igreja chegou a fechar as portas e ficou muito tempo também sem pastor. Com o apoio da Convenção Batista do Rio Grande do Sul (CBRS), da Primeira Igreja Batista de Uruguaiana - RS e do pastor Carlos Lopes, há cerca de qua-

crescido numérico e espi-ritualmente. Nossos cultos têm sido cheios de pessoas e, principalmente, cheios da Glória de Deus. Entretanto, contamos com as orações dos amados, pois cremos que o nosso Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos ou pensamos conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3.20). Estamos plena-mente certos de que aquele que começou a Sua boa obra em nós, haverá de completá--la até o Dia de Cristo Jesus (Filipenses 1.6). Sendo assim, que Deus nos abençoe, em nome de Jesus.

tro anos foi feita a reabertura dos trabalhos.

Desde que chegamos, para a nossa surpresa, coisas in-críveis têm acontecido. A Igreja está sentindo-se segura, direcionada, alegre e unida. Tudo isso por causa da ação poderosa do Espírito Santo de Deus.

Estamos radiantes e motiva-dos! Sigamos firmes, cada um na sua trincheira, cooperando com o nosso Deus. É uma honra compartilhar um pouco da nossa vida com vocês. Um grande abraço a todos, aqui do Alegrete “baita chão”.

PIB em Taquaralto - TO desenvolve atividades evangelísticas e discipuladoras

PIB em Alegrete - RS dá posse a novo pastor

Igreja tem crescido numérica e espiritualmente através dos trabalhos realizados

11o jornal batista – domingo, 30/07/17missões mundiais

Luiza Rossi – Missionária

Este domingo, 30 de ju-lho, é o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, e vou com-

partilhar nas próximas linhas a primeira experiência que tive no combate a esse mal. Foi um caso de remoção de órgãos.

Eu estava em um país sul--americano, uma mulher me liga chorando, dizendo que tinha encontrado um caminhão cheio de corpos de crianças. De repente, a ligação é interrompida, mas, pelo número, foi possível identificar depois a cidade de origem. Nessa época, eu trabalhava com uma alta au-toridade local que, tentando combater o tráfico em seu país, foi “alertada” a não se envolver em uma investiga-ção, pois passaria a correr risco de ser assassinada.

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Todo mundo sabe que o Brasil é o país do futebol. E na Ucrânia, vários são os jogado-

res brasileiros que passaram por lá, jogando em grandes clubes, como Diogo Rincón, que atuou de 2002 a 2007 no Dínamo de Kiev. Ele, ex--atleta do Internacional e do Corinthians, foi o primeiro jogador do Brasil a atuar no futebol ucraniano, e sua re-cente visita à Ucrânia com outros atletas brasileiros foi destaque na imprensa local, não apenas por sua carreira, mas pelo testemunho que deu acerca do poder transforma-dor do Evangelho. Essa visita

Fiquei com o coração aper-tado ao saber dessa situação e que os corpos eram de crianças de um lixão pró-ximo à fronteira com um país vizinho. Elas não tinham certidão de nascimento, ou seja, não existiam perante a lei e a sociedade. E se foram roubadas, não havia como denunciar.

Comecei a orar e entender que não podemos fazer ab-solutamente nada pela força humana. Algum tempo de-pois, recebi uma ligação de alguém ligado à administra-ção regional pedindo ajuda para montar uma equipe e ajudar a registrar as crianças daquele local. Ajudei a reu-nir 45 pessoas que foram do Rio de Janeiro e passaram dez dias cumprindo essa missão.

A televisão mostrou o que estava acontecendo, a his-tória foi contada e colocada

do jogador faz parte de um projeto antigo dos nossos mis-sionários ucranianos Anatoliy Shmilikhovskyy e Lyubomyr Matveyev, mas que somente agora pôde ser realizado.

“Recebemos um time de cristãos, ex-jogadores profis-sionais de futebol e alguns que ainda estão jogando. Se eu falar que o trabalho deles aqui na Ucrânia foi impactante, é dizer nada, pois, através desse projeto, Deus mexeu com as Igrejas locais, impactou a liderança evangélica nacional e abriu portas até então totalmente fechadas para a pregação do Evangelho”, relata Anatoliy.

Vários meios de comunica-ção correram atrás para con-seguir entrevistar Diogo Rin-

nas manchetes, as mães das crianças desaparecidas fala-ram. Um casal que integrou aquele grupo, que a princípio iria para a Espanha, entendeu de Deus que aquele era o lugar onde deveria servir e lá está até hoje. Mais tarde, uma lei local foi aprovada

cón, e nossos missionários contam que ficaram surpre-sos com o fato de o testemu-nho dele ter sido destacado nas reportagens divulgadas pela mídia. Seu depoimen-to foi permeado de frases como: “Na minha primeira passagem pela Ucrânia, eu fui servido, agora eu vim para servir”, “Primeiro, eu vim sozinho, agora voltei com Jesus”, “No primeiro momen-to, eu ganhei fama, prestígio e prêmios, mas meu coração estava vazio; hoje eu voltei com Jesus no coração, Ele transformou a minha vida”.

“O auge foi quando a Fede-ração de Futebol da Ucrânia convidou o time brasileiro, e Diogo teve a palavra. Na presença do vice-presidente

obrigando o registro do nas-cimento de toda criança, e nunca mais desapareceu ninguém.

Com tudo isso acontecen-do, você vê que não somos nós que agimos. Quando achamos que nada está sendo construído, Deus usa cada circunstância para construir da forma que Ele quer. Quan-do achamos que nada está acontecendo, Deus já está fazendo muito, porque o tempo dele é perfeito.

Mas como falar para uma vítima ou alguém próximo a ela que Deus pode mudar aquela situação? Como falar que a vida pode ser melhor? Que tudo o que aconteceu pode ser curado pelo Sangue de Jesus? Não é necessário muito, simplesmente a men-sagem da Palavra, crendo que ela é suficiente. E somos os primeiros a precisar crer nisso (que a mensagem do

e dos meios de comunicação, foi feita uma oração pública pela primeira vez naquele lo-cal. Eu fui impactado quando vi todo mundo abraçado no ‘santo dos santos’ do futebol ucraniano orando e pedindo ao nosso bom Deus por sua misericórdia e pela graça de Cristo”, diz Anatoliy.

Durante a maior parte do período em que o grupo este-ve na Ucrânia, foram realiza-das clínicas de futebol para o público infantil nas cidades de Irpin, próxima à capital, Kiev, e também em Lviv, oeste do país. O missionário Lyubomyr esteve responsável por essas atividades. Cada clínica era composta de duas partes: prática e pregação dos valores bíblicos. Além disso, aconte-

Evangelho é única e viva) para que essas pessoas en-tendam que precisam de Jesus. Não existe impossí-vel. O Sangue de Jesus é suficientemente bom para lavar qualquer pecado, para curar qualquer ferida, mas é necessário acreditar.

Parece que a maldade é tanta, que temos a impressão de que Deus esqueceu ou não se importa com isso. Mas Ele não perdeu o controle. E os primeiros a terem isso em mente somos nós. Preci-samos nos levantar todas as manhãs e agradecer a Deus por aquilo que fez em nossa vida, colocando-a integral-mente no altar. Precisamos das nossas próprias histórias e vitórias, a fim de entender que Deus tem sim o controle de todas as coisas, sabendo que Ele quer usar as nossas vidas para começar a mudar essa realidade.

ceram vários jogos amistosos e torneios dos quais o time brasileiro participou.

“Foi muito marcante o jogo em um presídio. Embora o nível de futebol dos presos fosse bem simples, o teste-munho do Diogo foi mui-to marcante. Depois disso, Deus abriu a porta de cinco penitenciárias para futura pregação do Evangelho”, ressalta Anatoliy.

Em Lviv, os brasileiros par-ticiparam de um torneio de futebol amador, e todos os jogadores foram convidados para um culto, onde cerca de 400 pessoas, a maioria jovens, foram impactadas.

“Louve a Deus por esses momentos maravilhosos”, conclui Anatoliy.

Testemunho através do futebol na Ucrânia

Deus não perdeu o controle

Crianças são um dos principais alvos de traficantes de seres humanos no mundo

Clínica de futebol com crianças e adolescentes na Ucrânia

Diogo Rincón, de camisa amarela, saltando, em jogo amistoso na Ucrânia

Oração na Federação de Futebol da Ucrânia

12 o jornal batista – domingo, 30/07/17 notícias do brasil batista

Elias Rivelle, jornalista, membro da Primeira Igreja Batista em Pindamonhangaba - SP

Entre os dias 10 a 14 de Julho de 2017, no pe-ríodo da tarde, a Pri-meira Igreja Evangéli-

ca Batista em Pindamonhan-gaba (PIEB Pinda) realizou a edição de 2017 da Escola Bíblica de Férias (EBF) junto à comunidade Cruz Pequena e bairros próximos, neste mes-mo município, com diversas atividades para crianças de 05 a 12 anos de idade.

O evento abordou o tema “Jesus: o Amigo Incomparável” e contou com diversas ativida-des, como aprendizados sobre a Bíblia Sagrada, louvores ao Senhor Deus, contações de histórias, brincadeiras, dinâ-micas e várias programações voltadas ao público infantil.

A EBF 2017 foi organizada pelo Ministério Infantil junto ao Conselho de Evangelismo e Missões (CEM) e demais ministérios da PIEB Pinda, e teve o auxílio de cerca de 30

Anacleto Torres, pastor da Igreja Batista Filadélfia, em Itarantim - BA

De 07 a 09 de julho deste ano, a Igreja Batista Filadélfia em Itarantim-BA

realizou a 1ª Festa da Multi-plicação dos PGM’s. Foram três dias maravilhosos, em

irmãos voluntários. Os mis-sionários da JOCUM Pinda também auxiliaram no evento. Aproximadamente 75 crianças estiveram presentes nos dias da EBF.

Todas as atividades do evento foram abertas ao pú-blico e concentraram-se no

que contamos com a presen-ça do pastor Ezequiel Bispo, da Primeira Igreja Batista em Taiobeiras – MG.

Na sexta feira, dia 07, foi realizado um treinamento para os líderes de PGM que já estão atuando, e também para os líderes que estão em treinamento. Mais de 60 ir-mãos participaram da oficina,

Centro Comunitário da Cruz Pequena. A PIEB Pinda, com ajuda de parceiros, dispo-nibilizou transportes para crianças até o local da EBF, inclusive oferecendo um ve-ículo saindo da sede da Igreja Batista.

Através do trabalho social

com muita alegria.No sábado, dia 08, como

fruto do trabalho realizado pelos PGM’s, foram batiza-dos 19 irmãos, um momento muito especial, pois o novo batistério da Igreja Batista Filadélfia, também foi inau-gurado.

No domingo, dia 09, cele-bramos o Culto da Multipli-

com a população daquela região, a EBF buscou trazer os infantes a um encontro real com o Salvador Jesus Cristo em suas vidas. Desde abril de 2017, a PIEB Pinda está constituindo um tra-balho missionário na Cruz Pequena, em prol de formar

cação. Éramos 18 PGM’s e, com a multiplicação, agora somos 30 PGM’s.

“Os pequenos grupos Mul-tiplicadores, tem trazido um verdadeiramente avivamento para nossa Igreja, parece que estamos no inicio do cristia-nismo, vivendo o primeiro amor, pois os PGM’s têm trazido mais comunhão, mais

uma futura congregação na comunidade.

Pastor Ésio Moreira, minis-tro titular da PIEB Pinda, agra-dece o apoio de voluntários e da comunidade, e espera que a propagação do Evangelho cresça constantemente na região.

cuidado, mais convertidos e o resultado final é multiplica-ção”, disse o pastor Anacleto Torres.

Nosso alvo é ganhar Ita-rantim-BA para Cristo. Para isso temos um grande desafio para 2018: cada líder, cada membro é desafiado a mul-tiplicar o Amor de Jesus nos corações Itarantienses.

Igreja Batista Filadélfia em Itarantim - BA reliza 1a festa da Multiplicação dos PGM’s

PIEB Pinda realiza EBF 2017 na comunidade Cruz Pequena - SP

Evento teve bom número de crianças Tema da EBF foi “Jesus: o Amigo Incomparável”

Igreja disponibilizou transporte para os participantes Programação contou com diversas atividades

Líderes receberam treinamento durante festividade Igreja passa a ter 30 PGM’s Dezenove irmãos foram batizados na festa

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 30/07/17notícias do brasil batista

Nascido em 28 de março de 1948, na pequena ci-dade mineira de

Luz - MG, no lar de Maria Augusta e José Lino, passou sua infância em Santa Rosa da Serra, no mesmo estado, onde veio a conhecer o Evangelho.

Desde o ventre materno, o Senhor o separou para uma grande obra em Sua Seara. Houve conversões em sua família e o mesmo ocorreu com ele, aos 10 anos de ida-de. Da infância no interior, passou para a capital, para onde a família se mudou em busca de melhores dias. Adquiriu a escolaridade necessária para ingressar no Seminário Batista Mineiro. Antes, porém, provava a sua chamada para o minis-tério participando ativamen-te das atividades da Igreja que frequentava, entre elas: evangelismo, liderança da juventude e quarteto vocal. Foi líder da Juventude Batis-ta Mineira.

Na Igreja Batista da Gra-ça, teve o pastor Francisco Mancebo Reis como seu exemplo de cristão e ali, também, conheceu quem seria sua futura esposa, a irmã Alzira Maria.

Durante um ano foi pastor da Igreja Batista de Bela Vista, em Belo Horizonte, e, após o casamento, foi pasto-rear a Igreja Batista em Ma-nhuaçu - MG, onde realizou profícua obra. Conduziu a Igreja a um crescimento numérico, mas, acima de tudo, espiritual. Foram cin-co anos, findo os quais rece-beu o desafio de se mudar para uma cidade grande, o Rio de Janeiro, a convite da Igreja Batista Memorial da Tijuca. Foi lá que, alguns anos mais tarde, a Conven-

ção Batista Brasileira (CBB) foi encontrá-lo para assumir a secretaria Executiva da Junta de Missões Nacionais (JMN).

Nova etapa desafiadora, que envolvia, inclusive, a família, pois, muitas vezes, necessitaria viajar e passar tempos fora. Encontrou na esposa o apoio de que pre-cisava. “Posso fazer duas coisas: não reclamar quan-do você viajar e não deixar a nossa família se desestru-turar”, foram as palavras dela que calaram fundo em seu coração e lhe deram a convicção de que Deus o queria na JMN.

Foram mais de sete anos de muitas viagens, breves e longas. Atingiu os mais distantes rincões da nossa Pátria, inclusive, tribos in-dígenas. O Plano Nacional de Evangelização, a Evange-lização de Surdos-Mudos, a implantação de Igrejas em cidades tomadas por uma idolatria quase impenetrá-vel, como Juazeiro do Norte - PE, a Tenda da Esperança, o cuidado com o sustento

missionário e muitas outras atividades foram desenvol-vidas neste tempo. Durante sua gestão, os missionários sentiam que na Junta con-tavam com um executivo, mas, acima de tudo, com um pastor, que, além de cuidar deles, era capaz de alegrar-se e de chorar com eles, de sentir suas dores e necessidades, e, também, jubilar-se com as vitórias. Um amigo, conselheiro e companheiro, de maneira que não se sentiam sós, mesmo nos mais distantes e isolados lugares.

O Senhor, que sabe todas as coisas, o trouxe para a Primeira Igreja Batista em Vitória – ES. Chegou acom-panhado por sua esposa, Al-zira Maria, e seus três filhos, crianças ainda, Gunther, Rebeca e Raquel. Tomou posse no dia 22 de fevereiro de 1992. Uma noite memo-rável, com a presença de vá-rias autoridades, membros da Igreja e convidados, que lotaram o templo.

Por 24 anos realizou um profícuo trabalho, que dei-

xou marcas indeléveis, tanto na Igreja quanto na socieda-de capixaba. Neste espaço de tempo, foi presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) e, também, presi-dente da Convenção Batista Brasileira.

Foi membro do Conselho de Ética do Estado, desta-cando-se por sua sabedoria, firmeza e responsabilidade, dando preciosa contribui-ção à sociedade no com-bate à corrupção, ao crime organizado e às injustiças sociais.

Em 2002 foi diagnosticado como portador de fibrose pulmonar idiopática, enfer-midade que, com o agrava-mento, requereu que fosse submetido a um transplante pulmonar, em 2008. Mais recentemente, foi acome-tido de câncer provocado pelo tratamento que fazia para que não houvesse re-jeição do pulmão transplan-tado.

Durante todo o tempo de sua enfermidade, e como transplantado, não esmo-

receu em sua fé, consolan-do aqueles que o vinham consolar. “Deus é bom!”, repetia sempre. Não cedeu espaço às suas limitações. Amigo, leal, cordial, luta-dor, confiante, amoroso, idealizador, apaixonado por missões, sempre com-promissado com o Senhor e a Sua obra. Não deixou a peteca cair, como se ex-pressou, ainda em 2008, sua filha mais nova, Ra-quel.

Foi homenageado pelo município de Vitória, com a outorga do título de “Cida-dão Vitoriense”, dado pela Câmara Municipal.

Exemplo de esposo, pai, sogro. Teve seu grande sonho realizado, ser avô. Recebeu tripla bênção. Re-beca e Fillipe, deram-lhe Pedro; Raquel e Vinicius, Ester; e Gunther e Flávia, Lucas.

Quando suas energias já não permitiam mais estar à frente da Igreja, foi eleito, em reconhecimento e justa homenagem, como Pastor Emérito.

Aprouve ao Senhor convo-cá-lo para o seu seio no dia 03 de junho de 2017. No culto de gratidão, realizado no dia 04 de junho, autori-dades civis e eclesiásticas tiveram oportunidade de se manifestar, enaltecendo seu caráter e seus feitos, perante o templo lotado.

Como últimas homena-gens, o cortejo fúnebre foi feito em carro aberto do Corpo de Bombeiros e o governador, Paulo Hartung, assinou um projeto de lei colocando seu nome em uma Escola Estadual de tem-po integral. Sentimos todos uma imensa saudade, ame-nizada pela poderosa ação do Consolador.

Pastor Oliveira de Araújo

14 o jornal batista – domingo, 30/07/17 ponto de vista

Jilton Moraes

Na terça-feira, dia 11 de julho de 2017, viajei qua-se 2.500 Km para

estar com o meu professor, doutor Key. Como sou grato a Deus por essa oportuni-dade! Catorze anos haviam se passado desde o nosso encontro anterior. Almocei e fiquei algumas horas na

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

Se duas pessoas não veem da mesma for-ma, imagine compa-rar o olhar humano

com o olhar de Deus. O olhar humano é limitadíssi-mo diante da perfeição do olhar divino. Vamos dar uma olhada em quatro diferenças desses olhares?

O olhar humano julga pelo exterior; enquanto o olhar divino, o interior. Deus deu uma ordem a Samuel para que ele fosse a Jessé e ungisse um dos seus filhos como rei de Israel. Samuel foi, mas na hora de escolher, demonstrou como o ser hu-mano tem o olhar diferente do olhar divino: “E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe, e disse: Certamente está perante o Senhor o seu ungido” (I Sm 16.6). Samuel apenas viu a Eliabe e já pen-sou que ele era o escolhido de Deus. Mas Deus não havia escolhido Eliabe: “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho re-jeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante

presença dele e do seu filho, doutor Guy key, na quarta--feira, dia 12 de julho. À noi-te desse mesmo dia participei do significativo jantar dos seus ex-alunos capixabas.

Doutor Jerry Stanley Key foi o meu principal professor e o orientador no curso de doutorado. Foram dois anos e meio de contato direto. Algumas vezes ele viajava ao Recife para dar aulas a um único aluno e, outras

dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (I Sm 16.7). Nosso olhar é terrivel-mente falho, assim como fora o de Samuel. Julgamos pela aparência, pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo sorriso ou pela seriedade. Somos pobres coitados! Devemos aprender com Deus: “O Se-nhor olha para o coração” (I Sm 16.7).

O olhar humano fica pre-so às aflições do presen-te, enquanto o olhar divino contempla a glória futura. Conheço uma pessoa que só sabe falar de problemas, mais nada. Você conhece alguém assim? Sinceramente, isso não é nada legal, mas faz parte da natureza humana, do olhar que o ser humano tem da vida. Já percebeu que as pessoas dão muito valor aos problemas e se esquecem de comemorar as vitórias? Pequenos problemas são transformados em gigantes, vitórias são um nada. É o olhar humano, mas o olhar humano sem Deus. Quando o homem deixa Deus entrar na sua vida, o olhar divino começa a aparecer e, quanto mais forte for a presença de Deus, mais o homem vai po-der dizer assim: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente

vezes, eu viajava ao Rio de Janeiro para receber suas au-las. Houve ocasiões em que o ensino se prolongou até a madrugada. Passei da condi-ção de aluno à categoria de filho. Com ele e sua esposa, a professora Joana (hoje já com Jesus, na glória) eu me hospedava.

É difícil dizer o quanto com ele tenho aprendido e conti-nuo a aprender: suas lições vão sempre além da sala de

não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Foi o apóstolo Paulo que disse isso e ele sabia muito bem do que estava falando. Paulo teve uma grande experiência de conversão e, depois da-quela experiência, ele nunca mais foi o mesmo. Tornou--se um grande pregador do Evangelho, tinha intimidade com Deus e falou de algo que vivia. Ele olhava para o futuro e não para as aflições do tempo em que ele vivia. O apóstolo sabia que o futuro, na glória, com Deus, seria algo infinitamente melhor do que seus momentos de aflição. Que tal pararmos de dar tanto valor aos problemas e pensar na eternidade com Deus? “Só vai ser alegria!”.

O olhar humano vê os ini-migos, enquanto o olhar di-vino vê a proteção de Deus. Gosto muito do exemplo da diferença de visão entre Eliseu e o servo dele. O rei da Síria mandou exércitos atrás de Eliseu e isso deixou seu servo apavorado: “E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cer-cado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos?” (II Rs 6.15). O

aula. Ele tem domínio do que ensina, e bem acima desse conhecimento está o amor que tem pelos seus alunos. Ele é o pastor que abriga as ovelhas e as trata com cari-nho. Um exemplo de vida tão marcante que, quando com ele convivemos, nos sentimos mais perto de Jesus.

Master Key é a chave mes-tra que abre todas as portas. Ao terminar meu curso, em 1993, ofereci-lhe um quadro

servo de Eliseu só enxergava com o olhar humano, mas Eliseu não. Veja: “E ele disse: não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço--te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu” (II Rs 6.16.17). Eliseu era um homem cheio do Espírito, via com a visão da fé e com olhar divino, já que Deus estava com ele. O profeta via a proteção de Deus, via os cavalos e carros de fogo, mas seu servo não podia ver, pois só possuía o olhar hu-mano. O profeta Eliseu estava tranquilo, seu servo estava com muito medo. Temos que parar de olhar com o olhar humano e enxergar com os olhos de Deus. Se fizermos isso, ficaremos em paz, pois estaremos confiantes na pro-teção que vem do Senhor.

O olhar humano quer im-pedir as pessoas de se apro-ximarem de Deus, enquanto o olhar divino quer a apro-ximação das pessoas. Qual é o nosso problema? Estamos entendendo tudo errado. Deus quer a aproximação das pessoas e nós queremos

com a pintura de uma chave e a inscrição: “A chave para um aluno bem-sucedido é ter um Mestre Chave”. Que bom que centenas e milhares de alunos tiveram a mesma ventura de passar pelas mãos do querido mestre doutor Jerry Key. Ao tempo em que rendemos graças pela bên-ção de ver o nosso querido professor, suplicamos que continue a abençoá-lo em sua jornada.

afastá-las? Se você age dessa forma, tenho uma palavra de consolo: os discípulos fizeram a mesma coisa. Veja: “E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os dis-cípulos repreendiam aos que lhos traziam” (Mc 10.13). É importante ressaltar que Jesus não gostou nada dessa atitu-de. Não restam dúvidas: “...O Senhor não vê como vê o ho-mem...” (I Sm 16.7). Talvez, não impeçamos da mesma maneira que os discípulos, mas de outras formas. Aliás, o comportamento mundano de muitos cristãos tem afastado as pessoas do Senhor, embo-ra nossa missão seja trazê-las para perto do Mestre. Jesus logo interferiu naquela situ-ação: “Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse--lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus” (Mc 10.14). Crian-ças, adolescentes, jovens, adultos, anciãos, homens, mulheres, o Senhor quer a aproximação de todos. Não vamos impedir isso, vamos? Temos de ser pontes que li-guem as pessoas a Deus. Que a oração de cada um possa ser assim: “Senhor, quero ver com o teu olhar e não com o meu. Ajuda-me! Em nome de Jesus, amém!”.

Alegria de encontrar-me com

o master Key

Olhar humano x olhar divino

15o jornal batista – domingo, 30/07/17ponto de vista

Joaquim Júnior, membro da Igreja Memorial Batista de Brasília - DF

(Dedicado ao MM Ander-son Costa, presidente da AMBB)

A partir de uma pos-sível definição para “Música Batista” como aquela pre-

sente nos hinários oficiais Batistas - Cantor Cristão e HCC -, e aquela que esteja de acordo com o que cremos, conforme a Declaração Dou-trinária, os Princípios Batistas e outros documentos oficiais, é preocupante a presença de “Música não Batista” nas Igrejas da denominação. Para a valorização da “Música Batista”, temos sugerido o resgate da Hinódia Batista, da

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

Como pas tor , te -nho por háb i to (e também obri-gação) analisar as

letras dos hinos e cânticos que ouvimos e cantamos. Entendo que há algumas canções cristãs que não di-zem nada. São palavras sem sentido, sem conteúdo. Há também aquelas que afron-tam a Deus e que servem apenas para corroborar com a vaidade humana, a famosa

Música Coral e dos Valores Batistas de Culto.

Resgate dos Valores Batistas de Culto

Como Princípio Batista de Culto, temos que: “O culto torna-se significativo quando se combinam, com reverên-cia e ordem, a inspiração da presença de Deus, a pro-clamação do Evangelho, a liberdade e a atuação do Espírito. O resultado de tal culto será uma consciência mais profunda da Santida-de, Majestade e Graça de Deus, maior devoção e mais completa dedicação à von-tade de Deus. O culto - que envolve uma experiência de comunhão com o Deus Vivo e Santo - exige uma aprecia-ção maior sobre a reverência e a ordem, a confissão e a

e profana adoração antropo-cêntrica.

Por outro lado, algumas dizem tudo, como o hino “Mais perto quero estar” (399 - HCC e 283 - CC). Sua letra é uma oração, daquelas que saem do fundo da alma e que expressam um desejo muito intenso. Nesse hino, que é belo em todo o seu conteú-do, há uma frase que sempre me chamou a atenção: “Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti. Mesmo que seja a dor que me una a Ti”.

Cantar esse hino é falar

humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e propósito de Deus”.

Valores neopentecostais, como o abandono dos hiná-rios e da música coral e a exal-tação das bandas e equipes de louvor, têm descaracterizado as nossas Igrejas e muitas heresias já fazem parte dos nossos cultos. O culto cristo-cêntrico, que tem como base a reverência e a ordem, está sendo substituído pelo antro-pocêntrico, em que a perfor-mance, as danças e a diversão dos crentes são o foco.

“Numa liturgia preponde-rantemente hedonista, os evangélicos são extravagan-tes, querem de volta o que é seu, necessitam de restitui-ção, determinam a prosperi-dade, tocam no altar, pedem chuva, cantam mantras repe-

com Deus! Estamos dizendo ao Senhor que temos por ambição a cada dia nos ache-garmos mais à Sua presen-ça. Mas você já parou para pensar na seriedade dessas palavras? No conteúdo dessa oração? Estamos dizendo a Deus que aceitaremos as do-res que surgirem em nossas vidas, se as mesmas forem usadas para nos aproximar-mos de Deus. Cantar isso é muito fácil; no templo, ao som do piano, acompanhado pelos queridos irmãos. Em um momento de emoção fe-

titivos erotizando sua relação com Deus, desejando da par-te do Criador, beijos, abraços e colo”, diz Renato Vargens.

O princípio Batista da auto-nomia tem sido interpretado como princípio da indepen-dência, em que cada Igreja faz o que quer. Se continu-armos por esse caminho, em pouco tempo será desneces-sário termos Convenções e organizações denominacio-nais. Particularmente, enten-do que a autonomia Batista deve ser entendida como em alguns contextos do Di-reito brasileiro: autonomia administrativa, financeira e orçamentária. Naturalmente há diversidade até dentro das Igrejas; mas há um limite para isso, como é o caso da diversidade doutrinária (que não deveria existir, uma vez

chamos os olhos e dizemos: “Mesmo que seja a dor que me una a ti”.

E se Deus disser “Amém!”? E se logo na segunda-feira, pela manhã, o Senhor, de fato, levá-lo a trilhar a estra-da da dor, respondendo sua oração? E se Deus permi-tir com que você passe por uma tribulação a qual você nunca experimentou antes, atendendo ao seu pedido? Essa dor pode muito bem chegar a você em forma de enfermidade, desemprego, abandono de amigos, portas

que temos uma Declaração Doutrinária única).

Considero urgente a ne-cessidade de resgatarmos a unidade e a identidade das Igrejas Batistas (mesmo em meio à diversidade). Penso que a busca de um envol-vimento maior dos pastores e ministros de Música no resgate desses dois fatores, bem como a disseminação de orientações, como as cons-tantes no documento “Culto e Adoração” (http://www.batistas.com/images/pdfs/cul-toadoracao.pdf), contribuam para a recuperação de valo-res de culto que estejam em conformidade com a nossa realidade Batista. A partir do resgate dos valores Batistas de culto, só caberá, nas Igre-jas Batistas, a presença de “Música Batista”.

fechadas, injúrias, etc. E se tudo na sua vida passar a “dar errado”? Você está preparado para tal situação? Continuará louvando a Deus? Continuará sendo fiel a Cristo?

Muito mais que um hino, “Mais perto quero estar” é uma oração. E o conteúdo dessa oração é muito sério. Sendo assim, antes de cantar, faça uma boa análise: não so-mente da letra, mas também de sua vida, da sua fé e de sua capacidade de suportar as dores que o levarão para mais perto de Deus.

Música Batista para Igrejas Batistas - (Parte III)

Entendes tu o que cantas?