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'. ' ' ¦"•'It-"''' æv ./*"¦'..*.':.»'¦''¦''' 'V'' j"' \ v . , X ,' X: ' ¦'- "V' -,) æ' '¦¦¦¦_¦¦¦. Al O V.: - RIO DE JANEIRO, (HllIU FEIRA . DE JILHOM1854*1. 70 "'' ' ' . ¦¦ ¦ Y ;; ¦ ' v .':¦ ¦ ,•*.<, Vv V....',. Y-.J,'JY"*.--, ¦' ''-'¦¦'. v"';,.^, '::¦¦¦'¦• ./', *v'O-''*». ••) f .. ,:*,,<-r¦ -,. . . L* * L¦ ' - ¦,' f .-]¦¦;¦ iX,' *) ',* '?¦*;£' A ,. - ..¦¦¦'X' *> : .''¦'.*' '."¦¦¦:'* æ\ :: -:¦ A' . •;'*";•¦/" ¦ ¦ ': \* .'•' ¦''¦ '¦»' '•-'-'.'' ¦-'- *'-* ' ¦"':'lAi 'V •*''**':**'.n*'*'*'-'' v -' f V '¦*' -l}]'.*""'"' '."*';¦¦ '""'¦ ' '-¦¦''¦'*'.'' "¦¦'".¦ ___¦ _P o I ___¦ ¦¦ |p o R _ni ,P n ft RUFA Vk Kl II ll || || || II \ |# II K K m¦¦•% r l n i u u 11 u uu o r u d n l o. * '•/•'. •<-'. *' ' j ; '' ';' ••'/''* •'.¦' r íf^^K^;A':"yAy rt'\^ê , a.::.;;"j,::^ : '^^ XjX .' A A' XiJ Xa ''AAA ¦ j'HXXAAAyy. , " jy,- , -< <- yy, V ' - ' '^ » \ V ' .'? .V.foY;j|'^-*-,. ;'¦ Iví. <M:jV''í itívf,-Í'V; ' ! ''^EfefríÇ^' '('';*'' ' ¦'' ¦' v-VjJ". 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Era urna conta rnais níais lindas pronunciadas pòr essas jovens, complicada; e tanto assim, que a menina, onde existe; a inhocehcia, e nao ó conhe- —; i bem bonitinha e desembaraçada; teria os seus cida aadu%Só; Âs palavras forão poueó mais !--! 4 (\ annne «--tief/xn "/»/*»•/»«. Ar. Àli^:'_--jS_.úílL_í-i_--_'_\-<_._- J J "v licença amável è encantadora primi- annos, gastou cerca de oito a dez minutos;i ou menos estás r nha?parafazê-la.d;âb, ah! agora ine lembro, foi Bravo! comp vam toda cheia èti- i de multiplicar complexos/ í . j ?; quetas; entre e^dô-me noticias suas; acho-a | —Mas,* priminha; a que vem isso ao caso mais bonita, priminha! Talvez; porém o meu espelho diz-me °; contrario. para a historia da Rosa Imperial ? >; —Poisaqui é que está a historia. S. M. o Imperador, que déu todas as demonstrações •— Não diga isso você sempre'foi bella e | de gosto, de ver como essa jovem se desen- amável como a rosa ao romper da aurora. i volveu nesta conta feita na pedra, e do acerto —-Gentes! pois está assim rompendo tantas ; das suas respostas; dignou-se tirar de um lindo j-x^A sedas por meti respeito ?'¦':< ^-\ J ¦\a -^Vocôsinhatudo mérèceí ^ Me diga, terei o gosto de saber hoje algu- mas noticias?; - bouquète, que tinhão offerecido a §. M. a Im- peratnz, uma rosa, e Chamando a menina lha deu, em signal- de distinção, o que não fez a nenhuma oíitra; se ^quê desde íogo, ²Muitas, pHmíhha; è alguns poYmenores [licou essa flor como titulo de Rosa Imperial, arespeitò da visita de SS. MM. a Nitherohy;'! pois que ella tinha sido uma bella dádiva do que me esquecerão outro dia de lhe mencio- nar; é um dos ipisodios mais interessantes da dita visita.' ²Abi vem vocô tom alguma das suas,' para me fazer rir. " : ' ²Está muito eriganadinha, priminha, o que lhe''vou contar é a historia da Rosa Impe- rial. *;'"' .-:x¦¦.¦;,¦-¦ir: —Eeu prometa a ouyi-la.v ²Ora escute: ; nosso Augusto Monarcha., Aposto éu, qüe vocô se esqueceu de per- guntaro nome dessa menina? : —Boas, nãò que eu sou assim tão esque- cida, não soube seu nome, coiro o nome do feliz pae que se {leve ufanar de possuir uma jóia de tão alto preço. 0 nome da me- nina é Julia Virgínia' Ferreira de Freitas, e é filha do professor de piano do mesmo colle- gio o Sr. João José Ferreira de Freitas, excel- Quando Ss. MSI. II. se dignarão, no dia lcnte cavalheiro> edotado de bellas qualidades. 27 do passado, visitar o.collegio de meninas. Qaer mais alguma cousa? de S. Domingos, de que é bem digna pró- fessora, a nossa amisuihha D. Maria Esco- Quero sim; e que palavrinhas forão ! aquellas, que entoarão as meninas, dirigidas a lastica.S. Si, o Imperador, tevea bondadede ' SS. MSI., olhe que eutamtem sei d*algu'ma demorar-se hora e meia, para indagar com C0UMt que me contou a nossa c_m_ndi_ba toda a minuciosidade, tudo oque era con-' Amélia. cernente ao Collegio, tomando lição a algu-1 _ me êsqiwcia dizer-lhe, forão as pa- mas meninas, que perante a Augusta Prezença iavras da sappllca' da bella opera, Mofeés, mu- mostrarão o bello ensino de sua digna pro" sica do grande Rossitli. que na verdade nüo fessora. S. SI. o Imperador mandou uma' podia haver cousa mais a propozi,0> porque cm fim, versos, as mais das vezes, são lison- dessas meninas fazer uma con ta dede ora esta ! me não lembro que conta era! jeiros, e delles estão SS. MM. fartos, o pouco - Querem ver que era alguma conta das apreÇo lhe dj0. poréra aque!Ias palavras quatro espécies. I as meninas lhe dirigião, apezar que nada en- 1 v Bel Tuo Augusto SÓglio ; ''*• "¦¦ ¦-'¦ Sigrior rívolgi á riôi Pietá d'ei figirtuoi A xi; Del popol Tuo pielá. Se não ^pronunciei í$em o Italiano, des- culpe, porque o meu mestre de canto, nunca me ensinou a pronunciar melhor. ²Tém toda a desculpa, priminha, nós somos brasileiras, e nunca podemos ter a pro- nuncia igual ao italiano.'¦¦.y/y"'xAy^yr- : ^ Nada mais tenho a dizér-lhe a este res- peito, se não queSS.MM. sahirão mui satis- feitos, felécitando a. nossa amiguinha profes- sòra pelo augmento em que se achão as suas discípulas. ²0* priminha, aqui para nós (jue ninguém nos ouve, como não ficarião arrufadas as outras meninas; vendo o brinde feito pelo nosso Monarcha, á amaveLmenina? ©' * ²Nâo diga brincando, nenhuma dellas olha com bons olhos, para a menina Julia. —Poise uma asneira que fazem, e com isso peccão muito,pois que a inveja é um dos peccados terríveis; antes ellas, uma por uma, caprichassem, para que na outra visita, que SS. MM. tem de fazer brevemente, aprezen^ tassem seu talento para serem tambem pre" raiadas. ²Apoiadissirao, priminha, e é o que as meninas devem fazer; para ter igual obséquio ao da sua collega. Está concluída a minha narração arespeitò do collegio; mas quo faliei de Nitherohy quero dar-lhe uma neticia agradável. ²Qual ô priminha ? calçarão talvez a ran Nova de S. Domingos; bem fez a mofi na do Periódico dos Pobres. —Espere por isso, taparão os olhos aquelles moradores com as taes bandeirinhas, porém a respeito de calçamento nicles ; os morado- Aj ,.*'V ; i-J- 0-\ Ora bravos; então não saberei eu o que tendo do italiano, acho-as mui lindas, e muito res tratão açora de fazer uma representação á

r |# II u d K n K m¦¦•%l o.memoria.bn.br/pdf/709697/per709697_1854_00070.pdf · ' ¦"•'it-"'' æ' v ./*"¦'..*.':.»'¦''¦ '' ' 'v'' j"' \ v , x ,' x: ' ¦'- "v' -,) æ' al

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    Al O V.: - RIO DE JANEIRO, (HllIU FEIRA . DE JILHOM1854* 1. 70"'' ' •

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    DIAS BO MEZ E SB^S; ACONTECIMENTOS.^¦^S'lfi:^fi}t&U^-'{; íhsaa-mj-

    PuMic^se ás terças, quintos e sab^ '^S^^mf^^^^^^i^t(não sendo dia san to). Subscrevê-se paraesta \ Quinla 6— Santa Domiugas Virgem IWartyr. i não.« sendp pçlt^içp ou oiftensivò^ á moral

    Annuncios 40 rs.por linha,sendo entregues^escriptorio, rua da Valia .^i;6Sy;,^vv:V,0'' A da Republica Cisai pina em 1797. * \se pela inserção $eus autores, v:

    i . , i .. .

    I

    VISITA DAS PKIJIIWUSr*jí5á^^_*\ são as quatro espécies? Era urna conta rnais níais lindas pronunciadas pòr essas jovens,complicada; e tanto assim, que a menina, onde só existe; a inhocehcia, e nao ó conhe-—; i bem bonitinha e desembaraçada; teria os seus cida aadu%Só; Âs palavras forão poueó mais

    !--! 4 (\ annne «--tief/xn "/»/*»•/»«. Ar. Àli^:'_--jS_.úílL_í-i_--_'_\-

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  • dissíma, e sempre comprei algumas cousas;

    porque fallando serio, aquella loja é mesmoama tentação das senhoras, que quei rão tudo

    bomre da moda.aVocôestasiou-me com a sua descripção

    priminha! irei ver um dia destes; quemsabe se voce té^m por lá alguma mágoa ?/

    ^-Só se chama magoa, ao lindo modo quese encontra, desde o filho de Madame Calha-rina, até ao ultimo caixeiro, que parecem met-ter a gente no coração. P, .

    Ande lá, voce é muito finória. \*-f Sabe que mais ainda' vou fazer algumas

    visitas; e deixar cartões aquellas amiguinhas,que não encontre em casa. Hoje está isto mui-to era moda. v , rQuer saber de uma. -novidade;", priminlia,isto é que é terra ! ria Europa naoJiatãO bara-*o* cartões gravados de vizita, 2#>5O0 oícento;graças a Deos que já podemos,ter todos nos-sos cartões, e ú tal nrag auão do fabricante,tem muilo bom gosto, so quizer pode bir-vercomo eu vi, na rua dó Parto n. 99 uma novalitbografia; onde tem uas portas 3 tabólelas taograndes que chegão ao telhado, com amostrasde cartões, onde vi muitos nomes das minhasamigas; tãobèm nie consta que ahi se téln feitomuitas obras por nn. tade do preço do qoe fa-Zijm em outra parle.—Estou sciente. Adeqsinlio até multo breve,por que tenho de lhe contar uma historia,arespeilo de uni namoro de certo empregadona alfândega de Paranaguá, ao qual a moçadeu de taboa. Adeos, adeos.

    — Adeos, priminlia,.veja lá nao falte.

    ¦¦Pjxp;ft_^rM»mM 'P/rPor inconvenientes, só podemos imprimir

    , a nessa folha hoje sexta feita, ficando por issodemorada a entrega dá mesma aos Srs. Asbig-nautes.. ..vA U'Pj

    não fallaréraos de Benvenuto Cellini, pois-quea sua representação foi sublime e só este exi-mio artista sabe cora prehender paixões tãofortes^ e de tão rara execução.

    Agora diremos em nosso humilde entender,duas palavras acerca do drama, principiandopelo primeiro quadro, i

    O KEiEtf casado operário. — Francisco I,um rei que animava as artes e as letras emFrança, se dignou visitar, acompanhado da du-queza d'Etampes sua amante, as officinas deCellini, onde admirarão os trabalhos de algunsobjectos mais triviaes; a duqueza cegamenteapaixonada por Ascanio, aproveita © extasisdo rei eni contemplar qs trabalhos da arte,quer manifestar o $eu arnõi?" a Ascanio, masCellini que amava sèu discípulo como filho, e

    h..x. : ¦ "

    mod ello pára tiraivlhe o retracto em vulto ;uma alma apaixonada pelo amor e pela artetudo eropretiende; Ascanio entra e vê seumestre retratando o objecto das suas mais ca-ras affeições, indaga de seu" mestre de quemé aquelle iindo busto, treme confessar seunome, julga ser ella a amante de séu mestre;aqui vemos o nosso empresário'trabalhar emescultura admiravelmente, com uma imitaçãoprópria do seu talento, ;b'\

    5.° Cariíos v ^è)LpüVREtt Francisco 1 ré-cebe nó LouvréCarlòs

    UV/lllltl vivava vk.Mj\A.*A wv» ^.«-w-j.— A-r- 7~--—-r y..—- --.-"• < --- •--—"çy—.— — "T" T" . ~ » -.--¦" f"»,vv'

    querendo perver o fim deste^erigòso amor, o dos cavalheiros do Imperador.- Os dous- mo-atfasta dessa mulher, èlla aproveitando a ausencia do rei e de Cellini, subitamente intro-duz uma carta, na pasta dos desenhos dé Asca-nio, convidando-ò para uraa entrevista secre-tà. Este quadro foi bem desenpenhado, apezarde não ser um dos melhores comtudo estevemuito bom. i

    2.° O ATAQUE DO PALÁCIO de NESilE.-rCellinimunido de uma ordem do rei para ^estabelecer

    narchas disputão a posse deBevenuto, o qualcede em ficar em França pára ali crear umanova escola de íundidorés francezes. Este actoé embelesado de ricas scenas.

    6.° O relicario. —A duqueza acompanha-da de sua irmãa Scozzoni, entrão nas officinasde Cellini para Com ajuda de Pagolo (traidora seu mestre e comprado pela duqueza) querapoderar-se desta preciosidade, que estava des-

    suas officinas neste palacio, quer apoderar-se tiriada para o convento das Ursolinas para de-i .r : .: ' _..i. _ ¦¦__'__._'_.AA...AA „r.~ *...'.'. :. .Xe. i_í_.'_ -i^ ..;.„_ __„._ -ii_ j.delle; ordem esta a que o Prevoste não quizceder, a ponte de a tasgar, o qüe deu lugar aque Cellini se armasse com ps seus compa-nheiros e arrombassem as portas;: era juntoaoNesle que deveria.ter'h%ar a entrevista daduqueza, que s| apresenta mascarada, para'assim conseguir seus fins. Ascanio lhe appa--rece ignorando quem ella.seja, mas Cellinivem e interrompéiesta entrevista, a duquezavendo seus planos frustrados,jura vingar-se,para isso lança mão % todas as intrigas. Estequadro foi muito bem desempenhado.

    3 O vaso QUEBRADO.^Cellini querendo umaconciliação cpm aduque2fa,tcede á força de . , „seu gênio, e^ie^lferóce^m^aso pri fazer¦ • ' " --1- * l- J- *-K~,u~ A~ "":° ((sobresahir era belleza, mas ha outro escultoi

    :f.

    positar o feretVo de uina santa,! ella o mandaconduzir para o Louvre, fazendo assim urnatraição a Benvenuto AScozzohi amava cegaraen-a Benvenuto, mas nãò era delle amada, ellapede-lhe permissão para entrar para o conven-das tJrselinas, confessãndo-lhe que Colombao npp«ama» mas sim ia Ascanio,, e para provaquè elle os observe, Benvenuto assim o faz eos sorprehende-ps em sua confissão amorosa;Benvenuto soífoca seus transportes, e em suaafflicção assim se exprime: ^--^ Ascanio, euct te criei, eduquei, te^enjsinei aMver, a araarv«e eu tanto tenho soffrido; Ascanio eu muitas« vezes despedaçando ó mormore, digo: sou

    THEATRO,,, :,j_p. yy.jiw-

    S. l^EDRO DE ALCÂNTARA. a

    BENVENUTO CELLINI.*-¦"" -m ' '

    ' ¦

    Assistimos e admiramos a bella representa-ção deste riquíssimo drama composição do ce-lebre estíriptor Paulo Meurice, drama todoen-riquecidó das raais interessantes scenas que sepodem imaginar. Meurice em seu drama nostrouxe á recordação esse celebre escultor a(piem a carcuràida mão do tempo respeita suasobras; ainda èm nossos dias se admira naBasílica de S. Pedro em Roma, relevos e ía-vorés deste insigne artista, sendo para notaros relevos da Samaritana, e a Trans/iguraçáode Christo ho monte Tabor, que são de fim)trabalho quasi què sobre-humano. Este artis-ta soifreu seus revezes e foi victima de intri-gas, mas também soube grangear a estima dasprincipaes personagens deUoda a Europa, eFlorença sua*patria, se ensoberbscia em tercriado em seu seio um gênio que enchia deassombro toda a Itália.

    O nosso eximio artista, o Sr. CommendadorJoão Caetano dos Sanlos, imitou fielmente estecelebre escultor, pois dois gênios sé debatem,um nas antigüidades convertendo o mármoree o bronze em tr.nbalhos da arte em que pro-curou immortalisar seu Home; outro gênionão menos raro se immortalisa procurando,com tanta arte, imitar paixões alheias, senãoque o digão Kccn, Jorge Aiauricio, IlamUlo,lltcurdo dXirlingtoi^ jindré(gargalhada) etc.

    mente trabalhado, fruto do trabalho de seismezes ;_eíle vai offerecer este mimo á duquezaque o faz esperar na ante-sala como que eri-tregandò-o ao despreso ; Cellini começa a im-pacientar-se, solta uma gargalhada de deses-peração, ella ao òüvi-ío ri-se com sarcasmo,e se regosija com seu desespero, dando or-dem para que compareça, mandando-Ihe di-

    « mais sublime, queMiguel Ângelo, é Deòs!((o homem seu, mármore,, a dôr o cinzel, ea quando algum desgosto me dilacera o peito,« digo comigo :¦-— Deos está trabalhando em« aperfeiçoar minh'alma! louvado sejais meu.