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Jürgen Habermas 1929
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Pro
f. Associa
do d
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FPE
Jürgen Habermas
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Jürgen Habermas Teoria da Ação Comunicativa
AÇÃO SOCIAL
Estratégica Comunicativa
Evidente Latente Orientada ao
entendimento Consensual
Manipulação Distorcida Ação Discurso
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Jürgen Habermas
1924 – Fundação do Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt
Escola de Frankfurt
Dirigido por Carl Grünberg, até 1927
Quando assume: Max Horkheimer
Nazismo
1933 - transferem-se para Genebra, depois para
Paris, e, finalmente, para Nova York.
Em 1950 voltam para Alemanha
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Jürgen Habermas Escola de Frankfurt
Teoria Crítica
dos aspectos da economia, da sociedade e da cultura
Fundadores: Economistas: Friedrich Pollock (1894-1970) e
Henryk Grossmann (1881-1950).
Sociólogo: Karl-August Wittfogel (1896-1988)
Historiador: Franz Borkenau (1900-1957)
Filósofo: Max Horkheimer (1895-1973)
pesquisa a organização racional da atividade humana
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Jürgen Habermas E A ESCOLA DE FRANKFURT
1956-59, colaborou com Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt.
1968, transferiu-se para Nova York, passando a lecionar na New York - New
School for Social Research.
Theodor Wiesengrund-Adorno (1903-1969)
Herbert Marcuse (1898-1979)
Erich Fromm (1900-1980)
Walter Benjamin (1892-1940)
HABERMAS, a ESCOLA DE FRANKFURT e a 2a GGM
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
ECONOMISTAS TEORIA DO INTERCÂMBIO E DO CONFLITO FENOMENOLOGIA
1842
1924
Alfred
Marshall
1890 – Princípios
de economia
1910
1989
George
Caspar
Homans
1950 – Os grupos humanos
1961 – A conduta social
1967 - A natureza da ciência
social
1969 – Teoria do intercâmbio
social
1859
1938
Edmund
Husserl
1900 – Investigações
lógicas
1913 – Idéia.
Fenomenologia pura
? - Meditações cartesianas
1848
1923
Vilfredo
Pareto
1897 – Curso de
economia política
1918
2002
Peter Blau 1964 – Exchange and Power in
Social Life
1970 – a Formal Theory of
Differentiation in
Organizations
1899
1959
Alfred
Schutz
1932 – A fenomenologia
do mundo social
1818
1883
Karl
Heinrich
Marx
1845 – Ideologia
alemã
1867 – O capital
1929 Ralf
Dharendorf
1959 - Classes e conflitos de
classes na sociedade industrial
1988 – O Conflito social
moderno
1929
1927
Berger
e
Luckmann
1966 - A construção social
da realidade
1917 Harold
Garfinkel
1967 – Estudos de
Etnometodologia
FILOSOFIA TEORIA DA LINGUAGEM PSICOLOGIA
1588 1679
Hobbes 1651 – O Leviatã 1911 1960
John
Austin
1962 – Como fazer coisas com
palavras
1856 1939
Freud 1896- Usa o termo Psicanálise
pela primeira vez
1899- A Interpretação dos
Sonhos
1724 1804
Immanuel
kant
1781 – Crítica da
Razão Pura
1788 – Crítica da
razão prática
1859 1952
John
Dewey
1916 - essays in Experimental
Logic
1910 - How We Think
1896 1964
Jean
Piaget
1958 - A Psicologia da
Inteligência.
1770 1831
Hegel 1806 –
Fenomenologia do
Espírito
1821 – Os
princípios da
filosofia do direito
1839 1914
Charles
Sander
Pierce
1878 – How to make our ideas
clear
1878 - The Doctrine of Chances
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Pro
f. Associa
do d
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FPE
Jürgen Habermas Bibliografia
TEORIA CRÍTICA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA
1960 - Entre a Filosofia e a Ciência - O Marxismo
como Crítica
1962 - Evolução Estrutural da Vida Pública
1963 - Teoria e Práxis
1967 - Lógica das Ciências Sociais
1968 - Técnica e Ciência como Ideologia
- Conhecimento e Interesse
1973 – A Crise da Legitimação no Capitalismo
Tardio
1976 – A Reconstrução do Materialismo Histórico
1981 – Teoria da Ação Comunicativa
1983 – Consciência Moral e Agir Comunicativo
1985 - O Discurso Filosófico da Modernidade
1988 – Pensamento Pós-Metafísico
1992 – Facticidade e Falidez (Direito e
Democracia)
1991 – Esclarecimentos sobre a Ética do Discurso
1996 – A Inclusão do Outro
1998 – Constelação Pós-Nacional
1999 – Verdade e Justificação
2006 – Fé e religião
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Teoria da Ação Comunicativa
PU – Pragmática Universal
Função Identificar e reconstruir as condições universais de
uma possível compreensão
AÇÃO ORIENTADA AO ENTENDIMENTO
Linguagem – meio ao entendimento
gestos
Ação Comunicativa
expressões culturais
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Pressupostos Universais da Comunicação
Sujeitos
Ato de fala
Entendimento
Coordenação da ação
Validez
Eu (falante)/ Tu (ouvinte)
Locucionário Ilocucionário Perlocucionário
Teoria da Ação Comunicativa
condições de verdade
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Pro
f. Associa
do d
a U
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Justificação
Ética do discurso
Racionalidade Comunicativa
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Formal Sentido literal – o que se disse
Sentido latente – o se quer dizer
Veritativa Compreensão do dito a
ser aceito pelo ouvinte
Semântica
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Processo de Entendimento
Validade do Discurso Ético
Enunciar de forma inteligível
Dar algo que o ouvinte compreenderá
Fazer a si próprio, dessa forma, entender
Atingir o objetivo de compreensão junto com o outro
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Falante deverá
Compreender Se expressar de forma inteligível
Ter a intenção de comunicar uma
proposição verdadeira
Ouvinte poderá
Exprimir suas intenções de forma
sincera
Partilhar o conhecimento
Acreditar, confiar
Escolher um discurso correto em
respeito às normas e valores sociais Concordar, mutuamente
Ética do Discurso - Sujeitos
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Condições de
Aceitabilidade Correção gramatical
Contexto
Motivação devido ao dito
Ação Comunicativa
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Condições de
Cumprimento
Reconhecer das intenções
do falante
Espontaneidade
Motivação racional
Pretensão de validez
O ouvinte pode dizer não
Ação Comunicativa
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
normativo
Ato de fala
expressivo
acerto
Pretensão de
sinceridade
Validez
constativo verdade
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mfo
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Expressar opiniões, sentimentos e desejos sinceros
Realizar um ato de fala correto
Intenciionalidade do Ato de Fala
Fazer um enunciado verdadeiro
Ato de Fala é bem sucedido, cria uma
relação interpessoal, se:
Pressupostos pragmáticos de aceitabilidade do AF
. Compreensível e aceitável
. Aceite pelo ouvinte
. Regra preparatória = contexto
. Compromisso de cumprir obrigações típicas dos AF Regra da sinceridade
Entendimento
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
. AF inconstitucionalmente dependente – o falante pode
retirar esta força por meio da obrigatoriedade das normas
força ilocucionária = capacidade de levar o
ouvinte a agir nas condições para um
compromisso de ser sincero:
. AF inconstitucionalmente independente – o falante pode
desenvolver esta força com a motivação ao reconhecimento
A força do ato de fala
Artu
r Sta
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Falante e ouvinte
Com uma pretensão
de acerto
de sinceridade
Motivação da Ação Comunicativa
podem se motivar reciprocamente para
reconhecer pretensões de validade
o conteúdo do compromisso do falante é determinado por uma
forma específica de apelo a uma pretensão de validade
tematicamente salientada
o falante assume: obrigações de fornecer
de verdade fundamentos
justificações
confiança
Artu
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Consenso
gera
. Acordo normativo
. Saber proposicional compartido
. Confiança mútua
sinceridade subjetiva
consenso
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Para produzir entendimento, o AF serve
. ao estabelecimento e renovação de relações interpessoais
Mundo das ordenações legítimas
. à expressão ou pressuposição de estados de coisas
Mundo das coisas existentes
. à expressão de vivências – apresentação de si mesmo
Mundo subjetivo
entendimento comunicativo
Artu
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Verdadeiro
Credível
Digno de ser partilhado.
Preocupações existenciais
Digno de confiança
Preocupações c/ sinceridade
Correto Digno de aceitação
Preocupações c/ norma e valor
Compreensível Digno de inteligibilidade
Preocupações c/ entendimento
Ato de fala
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Domínios da
realidade
Modos de
comunicação
Pretensões de
validade
Funções gerais
do discurso
“O” mundo de
natureza externa
Cognitivo Verdade Representação
dos fatos
“Nosso” mundo
de sociedade
Interativo Acerto Relações
interpessoais
“Meu”mundode
natureza interna
Expressivo Sinceridade Revelação da
subjetividade
Linguagem ------- Inteligibilidade ------
Teoria da Ação Comunicativa
Artu
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
sistema e mundo da vida
Sistema
Mundo da vida
é regido pela razão instrumental e compreende
dois subsistemas: o econômico e o político
da intersubjetividades dos atores
inseridos em situações concretas de
vida, constituindo-se no pano de
fundo sobre o qual ocorrem as ações
interação: social sistêmica
obtida por meios linguísticos de busca do consenso
obtida por meios de mercado e burocracia
Artu
r Sta
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a S
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Colonização Do mundo da vida
capitalismo avançado = desacopla o sistema do mundo da vida
Complexidade do sistema social
sobrecarga nos processos de obtenção de entendimento
existência e manutenção de controles da linguagem: o dinheiro,
instrumento do mercado e a burocracia, instrumento do Estado
Colonização do mundo da vida pelo sistema a interação mediada linguisticamente se torna secundária
decorem as patologias da sociedade moderna
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Estratégica
Instrumental
Comunicativa
Êxito considerando as regras
eleição racional
ao entendimento
Ação Social
técnicas
Artu
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Como a ordem social é possível?
Teoria dos jogos O dilema hobessiano
Funcionalismo
Ação Comunicativa
Munda da vida partilhado
Convicções, consenso de fundo
Cultura, sociedade, personalidade
ação e ordem social
Artu
r Sta
mfo
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Know-how
Como fazer
Know-that
Como dizer
consciência implícita
das regras
O que o falante pretende dizer
reconstrução do dito
O que o ouvinte compreende
ação e ordem social
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
Ação
Estratégica Comunicativa
Evidente Latente Orientada ao
entendimento Consensual
manipulação distorcida agir discurso
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
exclusão social
Esfera pública
espaço formado por pessoas privadas que constituem o público, a fim de reivindicar interesses = tematizar interesses particulares para que se tornem coletivos
modernidade burguesia Estado de direito
rede adequada para a comunicação de conteúdos, tomadas de
posição e opiniões
fluxos comunicacionais são filtrados e sintetizados, a ponto de se
condensarem em opiniões públicas sobre determinados temas.
No mundo da vida - esfera pública se reproduz pelo agir comunicativo
domínio de uma linguagem / entendimento / prática cotidiana
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
exclusão social
Esfera pública Burguesa
esfera em que pessoas privadas se juntam enquanto público;
reclamaram que essa esfera pública fosse regulada como se
estivesse acima das próprias autoridades públicas;
de forma a incluí-las num de bate sobre as regras gerais que
governam as relações da esfera da troca de bens e de trabalho
social basicamente privatizada, mas publicamente relevante.
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
exclusão social
Esfera pública burguesa qualquer leigo tem o direito de julgar uma pintura numa
exposição, um livro publicado ou uma representação de
uma peça num teatro etc..
o princípio da discussão racional
democratização da cultura
universalidade de acesso e igualdade de participação e a autoilustração.
Artu
r Sta
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a S
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
exclusão social
Democracia deliberativa
tensão entre
o formal e institucionalizado da democracia
e os domínios informais e anárquicos de formação da opinião
Artu
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mfo
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ilva
Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
democracia deliberativa Postulados:
a) os processos de deliberação assumem uma forma argumentativa
(intercâmbio regulado de informações e argumentos entre as partes em
discussão)
b) ninguém pode ser excluído legitimamente, para o que contribui o seu
carácter público ou transparente
c) estas deliberações são livres de coerções externas = os participantes
respondem perante pressupostos de comunicação e regras de
argumentação;
d) estas deliberações não permitem a existência de coerção interna que
comprometa a igualdade dos participantes, que se traduz na capacidade
de todos poderem ser ouvidos, introduzir temas ao debate, contribuir e
criticar propostas de terceiros. A única coerção interna admissível é a
força do melhor argumento.
Artu
r Sta
mfo
rd d
a S
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
exclusão social
Esfera pública Burguesa
esfera em que pessoas privadas se juntam enquanto público;
reclamaram que essa esfera pública fosse regulada como se
estivesse acima das próprias autoridades públicas;
de forma a incluí-las num de bate sobre as regras gerais que
governam as relações da esfera da troca de bens e de trabalho
social basicamente privatizada, mas publicamente relevante.
crise de legitimidade
Artu
r Sta
mfo
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a S
ilva
Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
exclusão social
crise de legitimidade Estado deixa de representar seu povo
Surgem espaços no mundo da vida onde se transmitem
valores e saberes.
São constituídas esferas autônomas que se comunicam entre
si, quando se verifica auto-organização dos meios de
comunicação.
As novas tecnologias se constituem em instrumentos que
possibilitam e podem alavancar à integração social
horizontalmente
Artu
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a S
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
direito entre faticidade e falidez
Direito moderno normas de coerção normas de liberdade
Garantir a liberdade através da legitimidade
Autodeterminação soberania
liberalismo republicanismo
direito subjetivo assegurado
vontade do povo
legislador
soberano
democrático
Decisão limitada ao direito (à constituição)
Vontade da maioria justifica decisões arbitrárias
Artu
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
direito entre faticidade e falidez
Legitimidade do direito moderno
direitos humanos + soberania popular
reflexividade do direito
Ética do discurso
“os direitos que os cidadãos têm de reconhecer, se eles querem
regular legitimamente sua vida comum com os meios do direito
positivo”
Legitimidade consenso
Artu
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
direito entre faticidade e falidez
os próprios participantes numa “prática constituinte” estabelecem
categorias de direitos fundamentais, uma vez que pretendem
realizar seu projeto por meio do direito.
(1) que resultam da autônoma do direito à maior medida possível de
iguais liberdades de ação subjetivas;
(2) que resultam da autônoma do direito ao status de membro de uma
associação voluntária de parceiros do direito;
(3) que resultam da reclamabilidade (Einklagbarkeit) de direitos e da
configuração politicamente autônoma de proteção jurídica individual.
(4) de participação com igualdade de chances nos processos de formação
da opinião e da vontade, na qual os cidadãos exercitam sua autonomia
política e pela qual criam o direito legítimo.
Artu
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
direito entre faticidade e falidez
A arte do raciocínio público é aprendida pela vanguarda burguesa da
classe média culta em contato com o “mundo elegante”, na sociedade
aristocrática da corte que, é verdade, à medida que o moderno
aparelho de Estado se autonomizava em relação à esfera pessoal do
monarca, separava-se por sua vez cada vez mais da corte, passando a
constituir um contrapeso na cidade.
A “cidade” não é apenas economicamente o centro vital da sociedade
burguesa; em antítese política e cultural à “corte”, ela caracteriza,
antes de mais nada, uma primeira esfera pública literária que encontra
as suas instituições nos coffee-houses, nos salons e nas comunidades
de comensais
Artu
r Sta
mfo
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a S
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
direito entre faticidade e falidez
os atores da sociedade civil, até agora negligenciados, podem assumir
papel ativo quando tomam consciência da situação de crise.
Apesar da diminuta complexidade organizacional, da fraca
capacidade de ação e das desvantagens estruturais, eles têm a chance
de inverter a direção do fluxo convencional da comunicação na esfera
pública e no sistema político, transformando destarte o modo de
solucionar problemas de todo o sistema político
Artu
r Sta
mfo
rd d
a S
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE
desobediência civil
A desobediência civil se justifica por não se esgotar o direito ao
estado e compreender a dinâmica da constituição como projeto
inacabado.
Ela não pode ser legalizada, mas deve forçar para não ser tratada
como delito igual aos outros, afinal o Estado Democrático de
Direito não seria congruente consigo mesmo se não desse a
entender que admite que o que hoje é contra uma norma pode ser
produtor potencial da legitimidade do direito (JAGarcia Amado). Artu
r Sta
mfo
rd d
a S
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Pro
f. Associa
do d
a U
FPE