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RAIVA DOS HERBÍVOROSRAIVA DOS HERBÍVOROS
Considerações GeraisConsiderações GeraisAnálise de RiscoAnálise de Risco
Indicadores EpidemiológicosIndicadores Epidemiológicos
O início:O início:
1948 Ações Isoladas
1953 Início da Estruturação do Serviço - Combate à enfermidade
1963 Estrutura mais adequada = Desenvolve-se plano do combate a raiva cadastro
1966 Ministério da Agricultura institui o Plano de Combate a Raiva dos Herbívoros. Atividades de Combate = Métodos Físicos
1976 Marco do Combate à Raiva no Brasil
Portaria 126/76
Criação dos Núcleos de Combate a Raiva
Ampliação do Cadastro de Refúgios
IVZs = com material de combate
O início:O início:
1987 = Muda a metodologia de combate para controle
Controle da enfermidade sob responsabilidade dos Núcleos de Controle da Raiva dos herbívoros – NCR
Atuação Preventiva realizadas pelas unidades locais = diagnósticos situacionais
agressão operações especiais novas estratégias
2002 = MAPA elabora as Normas Técnicas de Controle da Raiva dos Herbívoros
2005 = MAPA aprova o manual técnico para todo Brasil com ênfase aos NCR e vacinações estratégicas
PROGRAMA NACIONAL DE PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA RAIVA DOS HERBÍVOROSCONTROLE DA RAIVA DOS HERBÍVOROS
Secretaria de Defesa AgropecuáriaDepartamento de Saúde Animal
Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e AgronegócioDepartamento de Produção Animal
ESTRATÉGIA DO PROGRAMA:ESTRATÉGIA DO PROGRAMA:
A estratégia do programa é fundamentada principalmente:
• Na vigilância epidemiológica;
• No controle de morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus, sempre que houver risco de transmissão da raiva aos herbívoros;
- Leitura de mordeduras,- Localização e georreferenciamento de refúgios,- Revisão de refúgios cadastrados,- Colheita de materiais suspeitos
• Na orientação da vacinação estratégica dos herbívoros domésticos;
Vacinação Sistemática = NÃO
• Educação em Saúde.
- Inócuo para controle viral,- Evita mortes,- Falsa segurança,- Comodidade
FATORES DESENCADEANTES - STRESS
ALTERAÇÕES DO ESPAÇO PRODUTIVO,
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
ALTAS POPULAÇÕES DE MORCEGOS
OFERTA ALIMENTOS
15% NÃO DESENVOLVE ADOENÇA
0 DIA - MAIS AGRESSÃO SEM MORTES
60 DIAS - SEM AGRESSÃO MAIS MORTES
HOMEMHERBÍVOROS
OUTRAS COLÔNIASDE MORCEGOS
ANIMAIS SILVESTRES
FOCO HERBÍVOROS30 A 60 DIAS
DESAPARECEFOCO NA COLÔNIA
VAMPIROS DOENTESC/ MORTESDE 3-5 DIAS
FOCONA
COLÔNIA
CONTATO DO VÍRUSPOPULAÇÃO SUSCETÍVEL
DE M.H.
MORCEGO HEMATÓFAGOCONTAMINADO
CADEIA ECOLOGICA
Manutenção vírus rábico no ecossistemaManutenção vírus rábico no ecossistema
PORTADOR SADIO
Receptividade:Receptividade: condições de alojar Desmodus rotundusFatores determinantes: Oferta de alimentos, Proximidade a fontes de água, Número de refúgios
Epidemiologia da Raiva Herbívora Monitoramento da Incidência do Vírus Rábico – Fauna Silvestre
ANÁLISE DE RISCO PARA RAIVA HERBÍVORA
Receptividade Receptividade Principais IndicadoresPrincipais Indicadores:
Densidade Populacional Herbívoros Tipo de solo Matas Nativas Declividade do solo Tipo de relevo – Topografia Presença de arroios, rios, barragens Altitude menor que 2.000 m Número de refúgios naturais Número de refúgios artificiais
ArgilosoCalcáreo
PrincipalSecundário
VulnerabilidadeVulnerabilidade: condições de ingresso do Desmodus rotundus, difusão e circulação viral no meio ambiente
Principais Indicadores: Hidroelétricas Rodovias Ferrovias Desmatamentos Florestamentos/desflorestamentos Variações Climáticas (seca/inundação, calor/frio) Novas áreas de pastagens Retirada abrupta de fonte alimentar Casos de raiva herbívora na região Casos de raiva em animais silvestres Colônias de morcegos portadores/ reservatórios Vulnerabilidade e receptividade= manutenção vírus rábico no ecossistema
INDICADOR I
Agressão por MH até 5%
INDICADORES DE RISCO AÇÕES EPIDEMIOLÓGICASINDICADORES DE RISCO AÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS Vigilância Sanitária
Educação em Saúde Tratamento Tópico Tratamento Dorso Revisão de Refúgios
INDICADOR II
Agressão por MH entre 5 - 10%
Vigilância Sanitária
Educação em Saúde
Tratamento Tópico
Tratamento Dorso
Revisão de Refúgios
Captura de Morcegos
Ações de Vigilância Epidemiológica no Controle do Morcego Hematófago, Segundo os Indicadores de Risco para Raiva dos Herbívoros
_____________________________________________________
INDICADOR III
INDICADORES DE RISCO AÇÕES EPIDEMIOLÓGICASINDICADORES DE RISCO AÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS
Agressão por MH entre 10 – 20%
Vigilância Sanitária
Educação em Saúde
Tratamento Tópico
Tratamento Dorso
Revisão de Refúgios
Captura Morcegos
Vacinação Estratégica
INDICADORES DE RISCO AÇÕES EPIDEMIOLÓGICASINDICADORES DE RISCO AÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS
INDICADOR IV
Agressão por MH > 20%
Com ou sem presença de focos
Vigilância Sanitária
Educação em Saúde
Tratamento Tópico
Tratamento Dorso
Revisão de Refúgios
Captura Morcegos
Vacinação Estratégica
Concentração dos Núcleos de Controle da Raiva = Operações Especiais
Operações Especiais =Operações Especiais = Com a confirmação de focos de Raiva Herbívora, independente do percentual de agressão, indica-se vacinação estratégica em um raio de 20 Km/360º, com captura de morcegos hematófagos de forma centrípeta e centrífuga no raio de atuação, localização e georreferenciamento de novos refúgios, revisão de todos os refúgios cadastrados.
OBS: em locais como serras e regiões montanhosas, o raio de ação trabalhado é de 10 km/360º
Produtor RuralUnidade
Veterinária Local
Núcleos deControle da
Raiva
Principais eixos do Controle daPrincipais eixos do Controle da Raiva dos HerbívorosRaiva dos Herbívoros
SERVIÇO DE CONTROLE DA RAIVA DOS HERBÍVOROSSERVIÇO DE CONTROLE DA RAIVA DOS HERBÍVOROS
Atendimento a Suspeita Clínica
Ações da Unidade Veterinária Local : Anamnese Observação do animal Colheita de material para diagnóstico laboratorial: Abertura de Form - in a) Raiva – Encéfalo b) Diagnóstico Diferencial – Tronco Encefálico fixado em formol 10% por 7 dias - BSE c) Remeter para Laboratório de Raiva Ações do Núcleo de Controle da Raiva Herbívora:
Análise Epidemiológica Vigilância Epidemiológica: a) Vigilância Sanitária e) Vacinação Estratégica b) Educação Sanitária f) Captura de Morcegos c) Tratamento Tópico das feridas (mordedura) g) Revisão de Refúgios d) Tratamento no dorso dos animais h) Localização e georrefenciamento de refúgios
BHV-5
Febre Catarral Maligna
Babesiose Cerebral
Plantas Tóxicas
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
COLETA DE MATERIAL PARA DIAGNÓSTICO
AnamneseAnamnese
Encéfalo sob refrigeração Encéfalo sob refrigeração
Formol a 10% para diagnóstico diferencialFormol a 10% para diagnóstico diferencial
Morcego hematófago após a refeição
Desmodus rotundus
OBRIGADO !OBRIGADO !
Nilton Antônio RossatoNilton Antônio RossatoMédico Veterinário SEAPPA/RSMédico Veterinário SEAPPA/RS
[email protected]@seapa.rs.gov.br