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S R É
V RÉS-VÉS
Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão - Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos - Ano 2 - nº5- Dez. 2011—0,50 RV
CENTENÀRIO
Ressano Garcia
Da Josefa para o mundo
Kátia Moreira
regressa à
Josefa
«Estudei na Josefa 3 anos e
foi a melhor fase da minha
vida em tempo de escola :) foi
lá que comecei a cantar, senta-
da no chão da casa de banho,
das raparigas claro lol». Pág.6
O engenheiro
de Campo de
Ourique e o
visionário da
Lisboa
moderna.
Entrevistámos um bisneto do homenageado, curiosamen-
te, ou não, com o mesmo nome do bisavô, Frederico Res-
sano Garcia, e também ele engenheiro, Confessou-nos
que nunca foi a Ressano Garcia, cidade de Moçambi-
que... ―Mas o meu filho, o ano passado, foi lá. Quando
passou a alfândega, o funcionário que estava lá pergun-
tou-lhe: ― É pá! Tu te chamas Ressano Garcia? É pá! Isto
então é tudo teu!‖. Págs 7 e 8.
Josefa de Óbidos, escola
solidária
Associação Girassol Solidário organiza festa de
Natal para doentes evacuados
A festa de Natal da Associação Girassol Solidário
decorreu, no passado Domingo [18-12-2011], na
Escola Secundária Josefa de Óbidos. Pág.12
2
Eu sou somente mais um
entre várias pessoas que
decidiram aceitar o pedi-
do do Professor Francisco
para colaborar nesta mis-
são de traçar o nosso
rumo desde que saímos da
Josefa até aos dias de
h o j e . . Eu e tu, que estás a ler estas
linhas neste momento,
temos em comum a nossa
grande e única Josefa de
Óbidos, esta escola que
significa tanto para mim.
Eu entrei para a Josefa em
1992... é verdade, quase há
20 anos! Quando fui visitá-
la pela última vez, senti o
mesmo entusiasmo no ar,
há uma grande vontade de
e s t a r nes ta e sco l a .
Eu tive uma turma ESPEC-
TACULAR, guardo ainda
grandes amigos e mantenho
contacto com quase todos
eles. Um dos professores
que nos marcou mais nes-
ses tempos foi, sem dúvida,
o grande professor de Edu-
cação Física, o professor
O r l a n d o P o n t e s .
Este SENHOR fez algo que
nos marcou para sempre.
Só para situar-vos um pou-
co melhor, na altura, os
alunos andavam em 'guerra'
com o Ministério da Educa-
ção por causa das provas
globais, quase todas as
manchetes dos jornais fala-
vam sobre
isso. O pro-
fessor foi
aos balneá-
rios dizer
para não nos
equiparmos
porque que-
ria falar connosco no giná-
sio pequeno. Na ocasião,
achámos estranha a atitude,
mas foi um dia que nos
marcou. Ainda hoje, quan-
do nos reunimos, falamos
s o b r e i s s o .
Estivemos durante uma
hora a falar e ficámos todos
boquiabertos porque está-
vamos habituados a ver um
professor bastante discipli-
nador e sempre a 'dar-nos
na cabeça' a defender-nos e
a elogiar-nos. Ele achava
incrível como é que podiam
estar a maltratar o futuro de
Portugal!
Outra Professora que tam-
bém me marcou pela sua
dedicação e empenho
didáctico foi a professora
de Matemática Isabel Feve-
reiro. Foi com bastante
orgulho que há uns tempos
vi a nossa professora falar
sobre o estado da Educação
no programa Prós e Contras
da RTP1 e até gritei cheio
de orgulho a todos os que
estavam ao meu lado ― Esta
senhora foi minha professo-
ra!‖. RV
Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Editorial
Rés-Vés Propriedade do Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de
Gusmão. Escola sede - Escola Básica e Secundária Josefa de
Óbidos - Rua Coronel Ribeiro Viana, nº11 - 1399-040 Lisboa -
tel. 213929000, fax.-213929003
Coordenação: Rui F. Pires
Paginação: RPI Produções
Professores Colaboradores: Alexandra Lopes, Ana Correia,
Ana Marques, Fernanda Pinto, Francisco Lopes, Helena Fal-
cão e Helena Medeiros.
Redacão (alunos): Assunção Abreu, Francisca Mota, Francis-
co Feijão, Joana Almas, Madalena Nobre, Margarida Matos,
Maria Campos, Matilde Silva, Vasco Vinagre, Violeta Adão,
A Abrir
Rés-Vés Dezembro 2011
Chegámos ao final do pri-
meiro período com um
balanço positivo. Houve
um aumento do número da
população estudantil, o que
é um sinal da importância
deste agrupamento na
comunidade, a qual sentiu
que o enquadramento entre
os vários anos de escolari-
dade se tornou numa mais
valia para todas as faixas
etárias.
A nova visibilidade do
agrupamento trouxe-nos
antigos alunos que ainda se
revêem no nosso espírito
escolar através do contacto
via novas tecnologias. Visi-
tas e entrevistas ajudam os
atuais a interiorizar e
desenvolver este espírito.
No ano em se comemora o
centenário da morte do
Engenheiro Frederico Res-
sano Garcia, patrono de
uma das nossas escolas do
1.º ciclo, o Rés-Vés asso-
ciou-se ao evento, entrevis-
tando o bisneto do homena-
geado, também com o mes-
mo nome do bisavõ, Frede-
rico Ressano Garcia. Na
entrevista que nos conce-
deu revela alguns porme-
nores da vida de Ressano
Garcia que muitos desco-
nheceriam.
A Matemática reconhecida
como disciplina fundamen-
tal continua a ter um lugar
de destaque nesta edição. A
professora Ana Correia
apresenta a sua habitual
rubrica «Histórias do Mun-
do da Matemática».
Fundamental para o traba-
lho do agrupamento é a
procura de novos parceiros
dentro da comunidade que
permitam através da sua
colaboração impulsionar
novos projetos no agrupa-
mento, tal como este jornal.
Neste sentido queremos
realçar desde já a concreti-
zação da parceria com o
BBVA como dinamizador
do processo identificativo,
logístico e no apoio às
férias escolares.
Desejamos umas festas
felizes a todos e sobretudo
um bom ano de 2012.
Desejamos que haja melho-
res condições e apoios que
permitam que o RV seja
um palco de intervenção
escolar – professores, alu-
nos, funcionários, pais e os
seus órgãos institucionais e
comunidade, nomeadamen-
te empresas, autarquias e
outras forças locais.
A Redação
Histórias de ex-alunos da Josefa Hugo Lopes foi aluno da Josefa. Um professor de
educação física influenciou-o a seguir, inicialmen-
te, a mesma profissão. No entanto, pouco tempo
depois, a sua vida toma um novo rumo. Agora é
controlador de tráfego aéreo.
Escritores com talento
3 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
és-Vés Rés-Vés Dezembro 2011
No 2º capítulo, Randal ficou possuído
pelos demónios, durante a passagem
do grupo por um pantanal, em dire-
ção à Floresta das Ninfas. Ali tra-
varam conhecimento com Bruna,
uma escuteira aparentemente per-
dida. Alex fugiu a correr da tenda e quando
chegou ao pé da Bruna, exclamou:
- Temos de ir embora!
- Mas então… e Randal? – perguntou
Lily intrigada.
- Randal está possuído pelos demónios
– respondeu Alex, depois de recuperar
o fôlego.
- Como vamos salvá-lo? Nesta altura,
todo o mundo está nas nossas mãos!
Nem queiram imaginar um feiticeiro-
demónio à solta!
Caminharam um pouco e Alex deu um
pulo de alegria:
- Já me lembro! Randal disse que, para
afastar um demónio, é preciso ter uma
pedra preciosa muito rara!
- Não quero ser desmancha-prazeres,
mas onde é que as vamos encontrar?
- Randal disse que tinha um primo,
Walter, um ermita que vive sozinho
aqui no Pântano. Não devemos estar
muito longe.
Bruna bateu à porta e apareceu um
senhor de barbas. Eles saudaram-no
respeitosamente e Walter pediu para
entrarem.
- O seu primo, Randal, ficou possuído
pelos demónios! Ele tinha-nos dito que
o senhor talvez tivesse pedras extrema-
mente raras.
- Sim. Tenho-as. São três das seis mais
importantes e valiosas do mundo. Espe-
rem um pouco – respondeu atenciosa-
mente Walter.
Ele pegou numa chave em cima da
lareira e abriu cuidadosamente o armá-
rio. Estavam lá três pedras reluzentes,
uma verdadeira obra de arte.
O habitante
do Pântano
pegou numa
e entregou-a
a Alex. Era
um diopsído
comífero
brilhante.
Logo de
seguida, deu
outra à Lily,
uma água-
marinha, que
empalidecia
com a luz. À
Bruna, entregou um coral da cor das
velas incandescentes.
- Estas pedras mantêm-no afastado num
raio de um quilómetro. Ao círculo invi-
sível que forma, dá-se o nome de Círcu-
lo Mágico, mas esse efeito só dura doze
horas. Depois desse tempo quebra-se e
Randal pode apanhar-vos. – informou
Walter
- Vocês não estão a pensar ir embora,
pois não? – perguntou o ermita, vendo
os convidados caminhando na direção
da porta. O habitante do Pântano acom-
panhou-as ao quarto de visitantes.
As meninas foram acordadas por Wal-
ter. Eles os quatro desceram à cozinha e
tomaram um pequeno-almoço, feito de
amoras, morangos e framboesas silves-
tres.
Só faltavam duas horas para o Círculo
se quebrar e tinham muito em que pen-
sar.
Caminharam durante uma hora.
De repente, Randal apareceu do meio
das árvores, ainda possuído. Ele prepa-
rava-se para atacar, mas as raparigas
ficaram hirtas, sem expressarem
nenhum movimento.
Rapidamente, Alex atirou o seu diopsí-
dio comífero para o chão. As outras
olharam espantadas com a acção. Ela
falou entre dentes:
- Façam como eu!
De seguida, Bruna atirou o seu coral
para o mesmo sítio onde estava o diop-
sídio. As duas uniram-se e obteve a cor
amarela. Lily fez o mesmo. A pedra,
agora grande e verde elevou-se no ar e
partiu-se em mil pedaços. Um deles
acertou no demónio. Este berrava e
contorcia-se. Os cornos, os dentes e os
olhos vermelhos desapareceram.
Randal perguntava-se a si próprio o que
acontecera e onde estava.
Depois de contarem o sucedido, Bruna
perguntou:
- Como é que tu descobriste a forma de
aniquilar o demónio?
- É fácil! Pensem comigo: o lado negro,
o lado dos demónios é representado
pela cor preta. Ora, a cor verde é a natu-
reza. É uma das maiores inimigas do
lado negro. Portanto,
tínhamos de obter essa
cor. Agora vamos fixar-
nos nas pedras. Verde
com vermelho dá ama-
relo. Amarelo com cía-
no dá verde.
Continuaram a cami-
nhar o resto do dia, até
que chegou a noite. Foi
então que encontraram
uma casa, ou melhor,
uma mansão grande.
Mais parecia um caste-
lo, com um grande
cemitério ao lado.
- Temos mesmo de
ficar aqui? – perguntou
Lily assustada.
Agora chovia a cânta-
ros.
- Hoje vamos dormir
numa Casa Assombra-
da! – disse Lily por fim.
Não percas o 4º capítulo- A Casa Assom-
brada, Parte I . No próximo Rés-Vés!
Um feiticeiro-demónio à solta A epopeia de Randal, um aprendiz de feiticeiro, e das suas duas “irmãs” Lily e Alex continua. As irmãs
são, na realidade, uma leoa e uma chita transformadas em humanas. Para além do poder da transforma-
ção, Lily pode comandar o fogo e Alex a velocidade. Eles procuram salvar a sua avó e a única esperança
era encontrarem um elixir mágico, o qual era apenas conhecido pelos Monges da Floresta que habitavam
na Floresta das Ninfas.
Esta é o 3º capítulo da 1ª temporada da obra «À procura dos Monges da Floresta», escrita por alunos da Josefa.
Notícias
4 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Rés-Vés Dezembro 2011
A biblioteca BEJO esteve anima-
da com alunos, professores no dia
14 de Dezembro passado. Foram
apresentados vários trabalhos .
A professora de Coro apresentou
várias canções de Natal. A profª.
Cláudia Cruz (Orff) apresentou a
peça Jingle Bells. A profª. Teresa
Rodrigues fez uma apresentação de
poemas de Natal e de um teatro de
marionetas com os fantoches feitos
em EVT com o professores João
Soares e Luís Amaral sobre a res-
tauração de 1640.
Participaram as turmas do 5ºG,6º C
e do 7ºF.
O Presépio continua a
ser uma realidade bem
atual
. O presépio exposto no
átrio da escola sede foi
realizado pelos professo-
res de Educação Moral
Re l i g io s a Ca t ó l i c a
(EMRC) e pelos alunos
Tiago Martins, Ana Bou-
çadas e Cátia Ricardo
(alunos do 7C).
O Natal da Josefa A última semana de aulas foi muito movimentada na nossa escola. Vários eventos animaram e coloriram
esta época festiva. A disciplina de EMRC, juntamente com os alunos do curso profissional técnico de
vendas—10ºC, organizaram a feira de Natal. Várias professoras organizaram atividades na biblioteca.
A feira de Natal foi um
evento onde participa-
ram várias turmas, dis-
ciplinas e projetos.
A disciplina de EMRC,
com os
p r o f e s -
s o r e s
M a n ue l
da Clara
e Rita
L e i t ã o
t i n h a
u m a
banca de
venda de
produtos
alusivos
a esta
é p o c a
fes t iva .
O 6ºF,
a t r a v é s
de um
p r o j e t o
levado a
cabo na aula de Forma-
ção Cívica, pela profes-
sora Andreia Paulino,
denominado Eco Natal
e s t e v e
presente
c o m
t r a b a -
l h o s
f e i t o s
p e l o s
a l u n o s
c o m
material
reciclado. As professoras
Luísa Fernandes e Hele-
na Falcão coordenaram
um trabalho dos alunos
do 10ºC—Curso Profis-
sional de Técnico de
Vendas, apresentando
uma banca com vários
produtos: artesanato,
bijuteria, rifas, mel...
Notícias do Agrupamento
5 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Rés-Vés Dezembro 2011
No seguimento da ação
que o BBVA tem vindo a
desenvolver na Área de
Responsabilidade Coleti-
va Corporativa, decor-
reu em Julho uma ação
de parceria com a Escola
Básica do 1º Ciclo Enge-
nheiro Ressano Garcia
com Jardim de Infância.
Esta iniciativa teve a parti-
cipação da Junta de Fre-
guesia do Santo Condestá-
vel de Lisboa,. O BBVA ofereceu t-
shirts para todas as crianças e respe-
tivos monitores, nas atividades de
praia e outras da Componente de
Apoio à Família.
Estamos a falar de um Universo de
150 crianças (Infantil, 1º ano, 2º ano,
3º ano e 4ºano do 1º Ciclo).
Trata-se de mais uma forma de apro-
ximação do BBVA ao universo edu-
cativo e, porventura, de um abrir por-
tas ao Banco para aprofundar a sua
relação institucional com esta impor-
tante escola.
Esta iniciativa teve um forte impacto
também, pela excelente organização,
responsabilidade e criatividade da
Componente de Apoio à Familia
da Junta de Freguesia do Santo
Condestável de Lisboa bem como
o magnifico comportamento e
desempenho de todos os alunos da
Escola Básica do 1º Ciclo Enge-
nheiro Ressano Garcia com Jardim
de Infância, no decorrer das ativi-
dades na praia bem como no res-
tante meio envolvente onde se rea-
lizaram as restantes atividades.
Muito merecido foi o Diploma
atribuido, pelo I.S.N. da Praia da
Saúde – Costa de Caparica, onde
foram reconhecidos/premiados vários
p a r t i c i p a n t e s p e l o
―COMPORTAMENTO EXEM-
PLAR‖ e pela Reconhecida Organi-
zação.
PARABÉNS a todos os intervenien-
tes. RV
apoia iniciativa de escola
Queremos os Gato Fedorento na Josefa! A Josefa volta a participar no concurso do jornal Diário de Notícias, o DN
Escolas. Em Janeiro sabemos se passamos à fase seguinte. Se isso acontecer
trazemos os Gato Fedorento para uma entrevista. O ano passado fomos à
final, este ano queremos vencer. O editorial que apresentámos este ano é
sobre a influência do riso na sociedade.
Portugal, a Europa, o Mundo
estão em crise. A sociedade
anda nervosa, ansiosa…
Como se costuma dizer:
―Com o coração na boca‖.
Para além do dinheiro ser
cada vez mais um bem
escasso, há um outro bem
que também começa a escas-
sear. Falamos de um bem
não material, de algo que é
intrínseco ao ser humano: o
riso. Sorrimos cada vez
menos porque as preocupa-
ções com os efeitos da crise
são cada vez maiores. Rir
possibilita-nos um distancia-
mento temporário relativa-
mente à crise e uma maior
tranquilidade ao lidarmos
com estes
tempos de
cólera.
Já Eça de
Queirós, em
1878, dizia:
―o riso é uma
forma de crí-
tica positiva ou negativa e
acessível a todos. Pode diri-
gir-se a uma multidão ou a
uma pessoa, pode traduzir
estados de alma, pode ser
sarcástico, mas é gratuito e
faz bem, quando bem usa-
do.» Ora aqui está uma pala-
vra em vias de extinção: gra-
tuito. Se o riso é gratuito,
sabe bem e se tem efeitos tão
bons no nosso organismo,
aproveite! Sorria! O Fado é,
desde há pouco tempo, patri-
mónio da humanidade. O
riso é, desde sempre, patri-
mónio do ser humano!
Não se esqueça: ―Não rimos
porque somos felizes, somos
felizes porque rimos!‖. RV
Destaque
6 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Rés-Vés Dezembro 2011
Os jornalistas do Rés-Vés
entrevistaram a Kátia
Moreira. Foi uma conversa
muito animada...
Kátia: Eu guardo as
melhores recordações da
Josefa. Estive aqui 3 ou 4
anos. Foi aqui que descobri
que queria cantar, até foi na
casa de banho da escola
(risos). Na altura, a casa de
banho era muito comprida
com cerca de 15 comparti-
mentos de cada lado. Sen-
tava-me lá no fundo a can-
tar e as colegas que vinham
à casa de banho normal-
mente ficavam lá a ouvir-
me.
RV: Então a sua inspira-
ção, entre aspas, foi a
casa de banho?
Foi e não foi (risos)! Sabes
porquê? A casa de banho,
tal como as escadas, tem
acústica e, então, soava
melhor se eu cantasse na
casa de banho. Não é que
me soasse pior noutro sítio,
mas soava-me melhor. E,
como tinha vergonha de
estar a cantar cá fora, fica-
va a cantar lá.
Sei que a sua carreira
começou em 2001 mas,
quando frequentou esta
escola, já tinha alguma
atividade relacionada
com a música?
Vocês são hoje uns sortu-
dos por terem as novas tec-
nologias aos vosso dispor.
Na minha altura, não havia
nada disso, não tinha um
computador em casa, nem
as informações que che-
gam num simples clique, o
You Tube e outras coisas.
Só tinha o meu walkman
com cassete. Ouvia a rádio
e tirava a ideia das músicas
que cantava.
Comecei a cantar porque
gostava, porque ouvia a
rádio. Não tínhamos educa-
ção musical. Havia colegas
que tocavam no intervalo, e
eu juntava-me a eles mas,
para além disto, não tinha
mais nada.
Nota alguma diferença na
escola do seu tempo em
relação à atual?
Isto não tem nada a ver
com quando eu andava
aqui. O refeitório é noutro
lado… Lembro-me do
ginásio e do palco e outro
mais pequeno que hoje é
um auditório. Não havia
pessoas tão novinhas como
vocês, porque se começava
no 7º ano e hoje começa-se
no 5.º ano.
Diga-nos qual foi a sensa-
ção que teve nos bastido-
res desse mundo que é o
Festival da Eurovisão
como representante de
todos nós. Qual foi o pri-
meiro pensamento ao
entrar no palco?
Estávamos muito nervosas
porque era uma responsabi-
lidade muito grande, mas,
ao mesmo tempo, estáva-
mos muito frenéticas e
entusiasmadas por estar
naquela posição depois de
termos ganho o festival da
canção de 2006 (com a
canção ―Coisas do nada‖) e
sermos os representantes
do nosso país. Foi uma
experiência ―brutal‖.
Durante os sete anos que o
grupo durou foi uma expe-
riência muito importante
ter gang do festival aqui e
passar doze dias na Grécia,
só a ―curtir‖ (porque aquilo
foi basicamente a ―curtir‖)
- Qual a melhor lembran-
ça da Josefa do seu tem-
po?
(continua na página 8)
Katia Moreira iniciou a sua
carreira em de 2001, ao
tornar-se uma das cinco
vencedoras do primeiro
programa de caça talentos
feito em Portugal, o
'Popstars'. Transmitido na
SIC, o programa tinha
como objectivo a formação
de uma girlsband, as Nons-
top, da qual Katia fez parte
durante seis anos.
Ainda com as Nonstop,
venceu o Festival RTP da
Canção 2006, para depois
representar Portugal na
Eurovisão, em Atenas.
Em 2007 Katia foi convi-
dada pela televisão pública
a dar a voz ao hino dos 50
anos do canal. Nesse mes-
mo ano integra o elenco
musical ―Jesus Cristo‖ de
Filipe Lá Féria, no Teatro
Politeama, em Lisboa.
Ainda em 2007, é convida-
da pelo grupo Sonae a dar
voz à nova mascote Popota
em jingles publicitários
para rádio e televisão bem
como no CD de Natal da
Popota, cujas receitas
reverteram em favor da
Causa Maior.
Recentemente juntou-se
aos DJs Massivedrum e
Bruno F, e deu voz ao
novo beat destes jovens
mas já grandes nomes da
indústria da house music
em Portugal.
My World é o nome do
tema que a própria escre-
veu e que tem sido um
sucesso nas pistas de dança
por todo o país. RV
O percurso
da Kátia
Foi aluna da nossa escola e agora faz sucesso na música e no espetáculo.
Kátia Moreira revive a Josefa
O passado e o presente na escola.
Jornalista da Josefa entrevistando a Kátia.
Destaque
7 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Rés-Vés Dezembro 2011
Centenário de Ressano Garcia 2011 marca os cem anos do desaparecimento de Ressano Garcia, patrono de uma das escolas do agrupamento
O jornal Rés-Vés teve o privilégio de receber na nossa escola o sobrinho-bisneto do engenheiro Ressano
Garcia, com 77 anos de idade e com o mesmo nome do seu bisavô. Frederico Ressano Garcia (Lisboa a
12 de Outubro de 1847 - 27 de Agosto de 1911) foi uma das personalidades mais importantes do país no
século XIX, um visionário da Lisboa moderna nomeadamente a partir de 1874, em que desempenhou
um papel fundamental na transformação da sua fisionomia urbana contribuindo para a modernização
da capital.
RV: No ano em que se
comemora o centenário
da morte do seu bisavô
Ressano Garcia, gostaría-
mos de lhe colocar algu-
mas questões. O seu nome
é igual ao do seu bisavô.
Também se chamada Fre-
derico Ressano Garcia.
Qual a explicação?
Francisco Ressano Gar-
cia: É tradição da família. o
meu bisavô tinha um filho
Frederico, tinha netos Fre-
dericos, até tem trisnetos
Fredericos e já tem tetrane-
tos Frederico que é o meu
neto.
É engenheiro por influên-
cia família?
Talvez, porque na minha
família há muitos engenhei-
ros civis. O meu pai era
engenheiro civil, o meu
bisavô era engenheiro civil
e o meu irmão também o é.
É também uma tradição da
família. Tirei o meu curso
no Instituto Superior Técni-
co
Com quantos anos con-
cluiu o seu curso de enge-
nharia?
Concluí com 24 anos. Em
1958. Já sou engenheiro há
53 anos.
Embora não tenha conhe-
cido o seu bisavô, pode-
nos fazer um retrato
dele?
O meu bisavô foi, no tempo
dele, por volta de 1870, o
melhor aluno da faculdade
de engenharia civil de Lis-
boa. Por causa disso, teve
uma bolsa do Estado para
tirar um doutoramento em
Paris, na melhor escola de
engenharia civil da Europa.
Ali também foi considerado
o melhor aluno.
Acha bem que se tenha
mudado o nome da Ave-
nida Ressano Garcia para
a Avenida da República?
Isso é uma questão política.
O meu bisavô era monár-
quico ferrenho e quando
caiu a monarquia em 1910
ele ficou para morrer de
desgosto. A República eli-
minou o seu nome da ave-
nida principal de Lisboa,
substituindo-o pelo próprio
nome «República».
Ressano O seu bisavô tra-
çou o plano dos esgotos e
canalizações de Lisboa, o
que foi algo inovador.
Quer comentar? Quando o
meu bisavô estava a estudar
em Paris, ele assistiu à sua
construção como cidade
moderna. Ele inspirou-se e
estudou tudo isso. Ele
assistiu à inauguração da
eletricidade, em 1900.
Assiste ao lançamento dos
esgotos e trabalha nisso.
Enquanto estava em Paris,
em 1870, durante a guerra
franco-prussiana, as forças
revolucionárias quiseram
conquistar a cidade, cercan-
do Paris e não deixando
chegar qualquer alimenta-
ção. Ele chefiou uma equi-
pa de estudantes de enge-
nharia e pelos esgotos con-
seguiu entrar e sair, rom-
pendo o cerco a Paris e aju-
dando a população distri-
buindo pão e alimentos.
Por causa disso ele foi con-
decorado, enquanto estu-
dante, com a maior conde-
coração francesa que é a
Ordre National de la
Légion d’Honneur, a qual
recompensa os méritos
eminentes militares ou civis
à nação. Em 1900 ele foi
delegado régio na sessão de
abertura da exposição mun-
dial de Paris e o Presidente
da República de França
pediu licença aos represen-
tantes dos grandes países
do Mundo para sentar à sua
direita o meu avô, explican-
do que ele era a pessoa com
a Ordre National de la
Légion d’Honneur mais
antiga ali presente, inclusi-
ve mais antiga do que a
Ordem do próprio presiden-
te.
O que é que gosta mais no
seu trabalho?
Eu já não trabalho. Estou
reformado. Mas gostei mui-
to de construir. Construí
barragens, aeroportos, por-
tos, auto-estradas, estradas,
edifícios… Fiz muita coisa.
Fiz os portos dos Açores. O
aeroporto e o porto de
Timor. Em termos de auto-
estrada fiz uma parte da A1
e da Lisboa-Cascais.
Qual foi o seu principal
projeto?
A maior obra que eu cons-
trui foi a barragem de Santa
Clara-a-Velha em Odemira
entre 1963 e 1967.
Porque é que foi dado o
nome de Ressano Garcia
a uma cidade de Moçam-
bique?
(continua na página 8)
Noticias
8 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Rés-Vés Dezembro 2011
Sem querer tirar a impor-
tância a nada, foi mesmo o
facto de ter começar a can-
tar aqui e ter descoberto
que era a música que eu
queria. O local da desco-
berta não era o ideal não é?
Uma ex-colega, Joana Dias,
deixou este comentário no
Facebook da escola: ―Ela
cantava msm na casa de
banho! Nos já sabíamos
quando a Cátia estava lá, a
voz ecoava por todo o
espaço entre as nossas con-
versas e escritas nas portas
lol!!!
Por um bocadinho, voltei
atrás uns bons aninhos!
A Kátia visitou a ―nova‖
escola, falou com os fun-
cionários, respirou o ar dos
corredores, entrou na sala
do 6.º B, onde cantou junta-
mente com os alunos a can-
ção ―My world‖.
Um aluno da Josefa entrou
num clip musical "My
World Massive Drum‖ da
Kátia.
Prontamente explicou:
―Aquele clip foi gravado na
rua, no Chiado, e, naquele
dia, o realizador achou que
devíamos gravar pessoas a
dançar. Abordámos uma
mãe com uma criança e
perguntámos-lhe se ele
sabia dançar. A mãe disse
logo que era aquilo que ele
mais gostava de fazer. Deu
uns passos para vermos e
eram passos à artista. Foi
uma situação ao acaso; não
fizemos casting, ele estava
todo desinibido à frente das
câmaras. ―Que engraçado,
não fazia ideia, o mundo é
bem pequeno‖.
- Como é trabalhar com
La Féria?
Estive com ele entre 2005 e
2007 com Jesus Cristo no
Politeama. Representar não
era o meu forte mas, como
a peça era musical, achei
que fazia todo o sentido e
fiz o casting, tendo sido
aceite. La Féria é aquela
pessoa que todos vemos. É
muito exigente, mas não é
má pessoa. É muito exigen-
te e por isso é que os seus
trabalhos são o que são. O
perfeccionismo é importan-
te para o sucesso de um
bom trabalho.
- Qual o seu último traba-
lho?
Está ser preparado e convi-
do-vos a ouvir ―Come Back
To Me‖ um dos três temas
do novo duplo CD My
World, de Massivedrum.
RV.
Kátia Moreira recorda a Josefa Continuação da entrevista da página 6
Continuação da entrevista da página 6
Ressano Garcia à conversa com o Rés-Vés Em 1890 o meu bisavô era ministro
da Marinha e Ultramar. Ele fez o
caminho de ferro entre Lourenço
Marques e o Transvaal. As condições
do terreno eram muito difíceis para a
construção de uma linha férrea
naquela zona. Como os engenheiros
que estavam no terreno não consegui-
ram fazer o projeto, ele mandou vir as
cadernetas topográficas do terreno e
resolveu o problema na prancheta
enquanto era ministro. Mandou o pro-
jeto para Moçambique e executou-se
a construção dos caminhos de ferro
até ao Transvaal. Em homenagem ao
trabalho dele o posto fronteiriço foi
chamado posto de Ressano Garcia até
um simples posto fronteiriço se ter
transformado numa cidade a qual
ficou com o seu nome.
Eu nunca fui a Ressano Garcia, mas o
meu filho, o ano passado, foi lá.
Quando passou a alfândega, o funcio-
nário que estava lá perguntou: ― É pá!
Tu te chamas Ressano Garcia? É pá!
Isto então é tudo teu!‖
Acha que hoje precisávamos de
outros Ressanos Garcia para sair
da situação em que estamos?
A realidade é outra. Nós éramos uma
potência grande e hoje somos um país
muito pequeno e pobre. Nós somos
um país virado para o exterior, vira-
dos para o Atlântico, para o Brasil,
América do Sul e África. Penso que a
saída para a situação que vivemos
passará por aí.
A última questão é sobre o centená-
rio. Na sua opinião as comemora-
ções estão a ser ade-
quadas à figura que
ele foi?
Eu acho que sim. Eu
tenho acompanhado e
acho um trabalho
meritório e justo.
Ressano Garcia foi
responsável pelo
projeto do bairro de
Campo de Ourique.
O que faz Campo de
Ourique diferente
dos outros bairros?
Para já, antes de Res-
sano Garcia os bairros
nasciam com as ruas
tortuosas, não eram retilíneas nem
faziam esquadria como fazem as ruas
de Campo de Ourique. Este é um
bairro ordenado. Este modelo foi
aplicado em Campo de Ourique e nos
bairros que Ressano Garcia fez, como
as avenidas novas. RV
A ESTAÇÃO DE CAMINHO DE FERRO DE RESSANO GARCIA, JUNTO A KOMATIPOORT, 1901
Kátia reencontra a «tia» Isabel
Contos e Contas
9 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Histórias do Mundo da Matemática - parte 3 (7º ano)
Rés-Vés Dezembro 2011
Fatores primos O problema da decomposição de um número em factores primos
Em Matelândia o sol tinha
acordado bem disposto e
lançava sobre o céu azul de
Matefazende raios de sol
triangulares que brincavam
com as nuvens geométri-
cas.
Em casa do Mocho Sabe
tudo, estavam os nossos
amigos, a tartaruga Aqui-
les, o cão Euclides, o gato
matemático das botas e a
Matefada Joaninha. Esta-
vam todos a fazer números
cruzados, quando a campa-
inha tocou.
-Quem será? - Perguntou o
Mocho Sabe Tudo.
-É o número 2520.-disse
espantada a Matefada.
-O que será que o número
2520 faz aqui a tua porta? -
Inquiriu curioso o gato
ma temá t ico
das botas.
O Mocho
Sabe Tudo
encaminhou-
se até à porta.
- O que se
passa amigui-
n h o ? -
perguntou o
Mocho Sabe Tudo.
-Não consigo entrar em
casa, a bruxa dos números
roubou-me a chave de casa!
- contou o 2520.
Em Matelândia cada núme-
ro tinha uma casa, e tinha
como chave a sua decom-
posição em factores pri-
mos.
-Hum! Vamos ter de ir ter
com essa bruxa numérica e
maquiavélica! -Exclamou
zangado o Mocho Sabe
Tudo.
E assim foi. Os nossos ami-
guinhos voaram na prancha
do infinito juntamente com
o número 2520, pela flores-
ta matemática em busca da
casa da bruxa numérica.
Finalmente chegaram a
casa da bruxa numérica
maquiavélica, que estava a
dar banho ao seu dragão.
-Olá Bruxa numérica!- Dis-
seram todos em coro
- Ai que susto! Que
raio de seres estranhos são
vocês! Que querem? -
Perguntou mal humorada a
bruxa.
-Viemos ter contigo para
que devolvas a decomposi-
ção em factores primos ao
nosso amiguinho 2520! -
Disse a Matefada Joaninha
-Não devolvo! Não me ape-
tece! - Exclamou a bruxa.
-Porquê? – Perguntou o
gato matemático das botas.
-Porque o meu dragãozinho
já a comeu! – Disse a bruxa
a rir—Não sabem Factori-
zar? - perguntou com um
sorriso malandro a bruxa
-Claro que sabemos! –
Exclamou o Mocho Sabe
Tudo
-Então vamos começar pelo
princípio. – Disse a bruxa.
O Mocho Sabe tudo retirou
do seu bolso um livro e
com a ajuda dos seus ami-
gos começaram logo a
matema-
ticar….
Fac to r i -
zar um
número ,
significa
escrever
como um
p r o d u t o
de factores.
Só podemos ter multiplica-
ções! E se essa factorização
é em números primos,
então só podemos ter
números primos! Então o
que é necessário? Números
primos e critérios de divisi-
bilidade.
Vamos recordar
então:
Números primos: 2;
3;5;7;11;13;17;19;23;29;31
;etc
Critérios de divisibilidade:
Por dois- Todos os núme-
ros pares.
Por três- a soma de todos
os algarismos do número é
um múltiplo de três.
Por cinco- Todos os núme-
ros que terminam em zero e
cinco.
2520 é par?
R: Sim!
E n t ã o
podemos
dividi-lo
por 2. O
resultado
é 1260.
Vamos
continuar
com o
proces-
so….
1260:2= 630; 630:2=315
315:3=105; 105:3=35
35:5=7; 7:7=1
Finalmente podemos escre-
ver 2520 como um produto
de factores primos!
2520= Um
número pode ter muitas
decomposições em facto-
res! Mas a decomposição
em factores primos e úni-
ca é por isso que é tão
especial.. RV
7532 23
Profª Ana Catarina Correia
Notícias
10 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Rés-Vés
Rés-Vés Dezembro 2011
Conselho
Fiscal
Inês
Milheiros
Mesa da
Assembleia
Geral
Alexandra
de Sousa
Direção
Rosa
Pinheiro
Com a Josefa Eleições para os novos órgãos da APEEJO
Decorreram, neste mês de Dezembro, as eleições
para os novos órgãos de gestão da Associação de
Pais e Encarregados de Educação da Josefa de
Óbidos (APEEJO). Venceu a lista J. O lema dos
novos órgãos de gestão é «Com a Josefa».
A APEEJO tem como obje-
tivo ser uma associação
dinâmica, participativa e
interventiva dentro dos
seus limites e das suas res-
ponsabilidades. Vai privile-
giar o diálogo com a escola
e os seus órgãos, sempre
numa perspectiva de parce-
ria com vista à
melhoria e
qualidade de
vida dos edu-
candos no
espaço escolar.
Para os recém-eleitos os
nossos parabéns e votos de
bom trabalho. RV
As presidentas dos órgãos da APEEJO
Alunos de mérito Dia do Diploma 2010/2011
Dia 29 de Setembro decor-
reu na Josefa a entrega dos
diplomas para os alunos
finalistas do 12º ano, no
ano letivo 2010/2011.
Perante uma audiência
constituída por pais e ami-
gos todos receberam o
canudo para mais tarde
recordarem esta passagem
pela nossa escola. Todos os
anos é apurado o aluno de
mérito nos cursos cientifico
-humanísticos e nos cursos
profissionais. Este ano,
embora sem direito ao che-
que de 500 euros, até ao
ano passado entregue pelo
Governo, Frederico e Sílvia
foram os vencedores. RV
Frederico Forte
Curso de Línguas e
Humanidades
Média de 17
Sílvia Ramos
Curso Técnico de
Turismo
Média de 15
7ºC encontra-se com Tintin Ida ao cinema
A professora Helena
Medeiros levou a turma
7ºC ao cinema. Foram ver o
novo filme do Tintin: Les
Aventures de Tintin : Le
Secret de la Licorne. Os
alunos tiveram que pôr em
prática os conhecimentos
adquiridos na aula de fran-
cês ao verem a versão fran-
cesa do filme. Já agora, em
francês, uma pequena intro-
dução desta
a v e n t u r a :
Parce qu’il
achète la
m a q u e t t e
d’un bateau appelé la
Licorne, Tintin, un jeune
reporter, se retrouve
entraîné dans une fantasti-
que aventure à la recherche
d’un fabuleux secret. RV
Bom serviço de voleibol A equipa de voleibol feminino orientada pela professora
Ana Paula Garanito começa a ser um caso sério. Bem trei-
nadas, com grande capacidade de concentração, entrosa-
mento e bloqueios e serviços cada vez melhores, estas
meninas vão longe! RV
11 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Notícias Rés-Vés Dezembro 2011
Clube do viveiro Os alunos de Educa-
ção Moral Religiosa
Católica tiveram a
iniciativa de criar o
Clube do Viveiro. Os
professores de moral
deram uma santa aju-
da. Situado nas tra-
seiras da escola, o
viveiro começa a
crescer a olhos vis-
tos. O professor Manuel da
Clara tem semeado a fé
neste espaço verde e 100%
biológico. Os objetivos
deste projeto foi aproximar
os alunos da natureza, da
produção agrícola biológi-
ca e incentivar a preserva-
ção da natureza e dos espa-
ços verdes. RV
Receção aos alunos O novo ano letivo começa
sempre com uma sessão de
boas-vindas no ginásio. O
diretor prof. Jorge Nasci-
mento põe em sentido os
caloiros e relembra aos
alunos da casa as boas nor-
mas de conduta. Uma ima-
gem vale por
1000 palavras.
Oferecemos-
te, pois, algu-
mas milhares
de palavras na
forma de ima-
gem sobre o
dia da receção
aos alunos. RV
Projeto Intergeracional “Ao
Encontro”
O que é o pro-
jeto?
Ocupação ativa
dos tempos
livres da popu-
lação sénior,
numa convivên-
cia com os mais jovens :
- Promovendo a interação
intergeracional
- Desenvolvendo atividades
de lazer, culturais e lúdicas
- Potenciando a partilha de
experiência e saberes
- Contribuindo para comba-
ter a solidão
Como?
Estabelecendo pontes de
relacionamento baseadas na
interação natural, na desco-
berta, partilha e aprofunda-
mento de interesses
comuns, concretizados na
frequência de ateliers multi-
disciplinares, como facilita-
dores de experiências e de
histórias de vida.
Presentemente decorrem os
seguintes ateliers, com a
participação do Grupo de
Voluntariado da AR e par-
cerias com outras institui-
ções entre as quais Centros
Sociais, Ipss’s, universida-
des incluindo a UNL - SBE,
estando em curso o alarga-
mento com outros parcei-
ros .
Ateliers: Grupo Coral ;
Contar e encenar histórias;
Reportagem; Manualidades;
Noções Básicas de Econo-
mia.
O ano de 2012 é o Ano
Europeu do Envelhecimen-
to ativo e da Solidariedade
entre gerações, faz a dife-
rença e inscreve-te.
Estão abertas inscrições
para os vários ateliers, em
particular o de Manualida-
des que decorre na Travessa
do Possolo nº 13 B e para o
de Jardinagem na Escola
Josefa de Óbidos . RV
Josefa virtual Mauro Batista, Miguel
Fragoso e Rodrigo Cotas,
alunos do 9ºC, começa-
ram a reconstruir a nossa
escola num jogo denomi-
nado Minecraft.
O Minecraft é um jogo
online, basicamente feito
de blocos, cujo objetivo
principal é erguer constru-
ções . O projeto destes
nossos alunos ainda está
em fase de acabamento e
em breve estará disponí-
vel na site da escola para
que possam consultar e
apreciar. Deixamos-te
uma imagem deste pro-
jeto original levado a
cabo por estes três alu-
nos. Reconheces ? RV Os três «Engenheiros».
Entrada da Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos.
O diretor prof. Jorge dá as boas-vindas!
A horta biológica de EMRC
Março 2011 RÉS—VÉS Última Página
12 Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão
Rés-Vés Dezembro 2011
Tampinhas para o Roberto e Anaís
Entrega as tuas tam-
pinhas às ―tias‖ . São ambos alunos da Josefa e
andam no 7º ano. O Roberto tem
14 anos e a Anaís tem 15. Têm
paralisia cerebral. Eles precisam,
com urgência, de uma nova
cadeira de rodas elétrica para
cada um.
Pedimos um pequeno gesto para
os ajudar. Recolhe todas as tam-
pas de plástico que encontrares e
entrega às «tias» da nossa escola.
Contamos contigo para que nos
ajudes a conseguir as cadeiras,
através da famosa campanha das
tampinhas.
Obrigado
amigos!
A campanha das tampinhas consiste em recolher grande quantidade de tampinhas de plástico e colocá-
las nos garrafões que estão no hall de entrada ou no bar da escola, que depois de acumuladas em quanti-
dades maiores serão entregues numa empresa de reciclagem onde serão convertidas em apoios financei-
ros para aquisição de cadeiras de rodas para o Roberto e Anaís.
Josefa de Óbidos, Escola Solidária
A festa de Natal da Associação
Girassol Solidário decorreu, no pas-
sado Domingo, na Escola Secundá-
ria Josefa de Óbidos, reunindo
doentes cabo-verdianos evacuados,
residentes em pensões, quartos e
residências Girassol.
As actividades começaram de manhã
com teatro, desfile de trajes tradicio-
nais cabo-verdianos, batuku e colá
sanjon. Seguiu-se o almoço e o 'badjo,
com a parte final a ser preenchida com
a exibição de um filme com votos de
boas festas formulados por assistentes
sócias e médicos dos Hospitais Stª
Marta, Estefânia e Stª Maria. A festa
terminou com sorteios dos cabazes e
distribuição de prendas.
A festa do Girassol teve a colaboração
de médicos e assistentes sociais dos
hospitais Dona Estefânia, Santa Marta
e Santa Maria, assim como a Lura e
Tito Paris que prontamente aderiram à
ideia do filme. Teve ainda o apoio da
Farmácia do Restelo, do Café
―Paragem 28‖, dos alunos cabo-
verdianos de Setúbal com as suas
actuações (Teatro e Desfile), filmagens
e apoio no local, da Associação Moi-
nho da Juventude e dos seus grupos de
Batuku e Cola Sanjon, da Escola Jose-
fa de Óbidos que disponibilizou o seu
refeitório e de todos os voluntários da
Girassol Solidário.
in SAPO CV (Adaptado)