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ÁREA ACÇÃO DE FORMAÇÃO DURAÇÃO INÍCIO TERMOSISTEMAS DE GESTÃO

Sistemas de Gestão da Qualidade IS0 9001:2008 16h 19 out 20 outGestão por Processos – IS0 9001:2008 16h 09 nov 10 novAuditor Coordenador Sistema de Gestão da Qualidade IS0 9001:2008 40h 21 set 25 setRECONHECIDO PELO IRCAAuditor Interno Sistema de Gestão da Qualidade IS0 9001:2008 16h 26 out 27 outRECONHECIDO PELO IRCASistema de Responsabilidade Social SA 8000 24h 14 out 16 outNP 4427 Sistemas de Gestão de Recursos Humanos 16h 12 out 13 outNP 4457 Sistemas de Gestão da Investigação e Desenvolvimento da Inovação 16h 09 nov 10 novSistema de Gestão Integrado Qualidade, Ambiente e Segurança 40h 26 out 30 outAuditorias a Sistemas de Gestão Integrados Qualidade, Ambiente e Segurança 40h 23 nov 27 nov

SEGURANÇA ALIMENTAR

Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar – IS0 22000 24h 28 set 30 setBoas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar 08h 12 out 12 outComo Implementar um Sistema de HACCP 16h 26 out 27 outComo Elaborar Planos de Higienização em Unidades Hoteleiras / Restauração 08h 09 nov 09 novLegislação aplicável à Higiene e Segurança Alimentar 08h 23 out 23 out

AMBIENTE

Sistemas de Gestão Ambiental – IS0 14001 e EMAS I 24h 12 out 14 outQualificação de Auditores Internos – Sistema de Gestão Ambiental 40h 19 out 23 outAuditor Coordenador Sistema de Gestão Ambiental – IS0 14001:2004 40h 09 nov 13 novRECONHECIDO PELO IRCAAuditor Conversion Sistema de Gestão Ambiental IS0 14001:2004 24h 14 out 16 outRECONHECIDO PELO IRCAAvaliação Conformidade Legal – Ambiente 16h 20 out 21 out

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Auditor Coordenador Sistema de Gestão Segurança e Saúde OHSAS18001:2007 40h 16 nov 20 novRECONHECIDO PELO IRCASistemas de Segurança e Saúde no Trabalho – OHSAS 18001:2007 16h 15 out 16 outCoordenação de Segurança em Obra 200h início outubroAvaliação Conformidade Legal em Matéria de Segurança e Saúde no Trabalho 16h 02 nov 03 novSegurança e Saúde no Trabalho – Trabalhador Designado 40h 26 out 06 novGestão e Acompanhamento Ambiental em Obra 08h 12 out 12 outBoas Práticas na Construção Civil 08h 16 nov 16 novSegurança Parques Infantis – Um Risco que Importa Controlar 08h 21 set 21 setEquipamentos Desportivos – Requisitos de Conformidade Normativa 08h 20 out 20 outPrimeiros Socorros – Curso Básico 16h 19 nov 20 novPassaporte de Segurança 14h 21 set 22 set

19 out 20 out09 nov 10 nov23 nov 24 nov

ENERGIA – CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

RCCTE – Qualificação de Peritos no âmbito 44h início setembrodo Sistema de Certificação Energética de Edifícios início outubroRSECE - QAI – Qualificação de Peritos no âmbito 25h início novembrodo Sistema de Certificação Energética de Edifícios

DEPARTAMENTO DE CONSULTORIA E FORMAÇÃORosa Braz – Coordenadora de FormaçãoRua H, 4 - 4 A do Polo Tecnológico de Lisboa 1600 - 485 LISBOA

FORMAÇÃOInter Empresas – 2º Semestre 2009

e-mail: [email protected]. + 351 21 710 09 34 | Fax + 351 21 710 09 30 | Tlm. + 351 91 734 52 63 Visite o nosso site: www.bureauveritas.pt

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Mais uma vez damos destaque à formação como um factor de desenvol-vimento pessoal e de competitividade de um país ou região. Estagnar nosconhecimentos é tão prejudicial para todos aqueles que diariamente lidamcom as questões alimentares e, em particular, com a garantia da higiene esegurança alimentar, como para as organizações cujos desafios deixaramde ser de ordem nacional e se colocam hoje à escala global.

Não é por acaso que a Direcção-Geral da Saúde e dos Consumidores, daComissão Europeia, definiu uma estratégia comunitária de formação nasáreas tanto da legislação alimentar como da legislação relativa aos alimen-tos para animais, à sanidade animal e normas fitossanitárias. Fê-lo de umaforma não limitada ao espaço comunitário, mas com o intuito de abrangerigualmente os países terceiros, em especial, os países em desenvolvimentoque são seus parceiros comerciais.

“Melhor formação para uma maior segurança dos alimentos” é um dos ins-trumentos de cooperação para o desenvolvimento que foi lançado no mêsde Abril em Addis Abeba, na Etiópia, pela Comissária Europeia responsávelpela Saúde. Em 2009 e 2010 a União Europeia irá mobilizar 10 milhões deeuros para financiar actividades de formação e melhoria de competências,não só para ajudar aqueles que nos seus países são responsáveis porverificar a correcta aplicação das normas comunitárias, mas também paraajudar os países africanos a melhorar os seus sistemas de segurança dosalimentos, beneficiando quer as respectivas economias quer, sobretudo, aspopulações em geral.

Com este reforço na formação espera-se que as melhorias se façam sentirtanto ao nível micro como macroeconómico. Destinadas às autoridadescompetentes e às associações de produtores, estas actividades formativastêm por objectivo conduzir à melhor utilização dos factores de produçãoagrícola, à implementação de boas práticas de higiene na cadeia de abas-tecimento e à melhoria dos sistemas de controlo e certificação na produçãovegetal e animal. Em termos macroeconómicos, a formação visa a competi-tividade do sector agro-alimentar no continente africano, contribuindo parareforçar o desenvolvimento rural e a segurança alimentar, com repercus-sões directas e positivas ao nível do crescimento e do emprego em África.

Portugal tem aqui um papel a desempenhar junto dos PALOP pela suarelação histórica e incremento actual das relações económicas, abrindonovas portas à cooperação e proporcionando novos horizontes a todosaqueles que saem das escolas do ensino superior dispostos a pôr emprática os conhecimentos em que investiram.

SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR N.06 - MAIO 2009 SUPLEMENTO

Revista SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR N. 06 - MAIO 2009

Valorizaçãoprofissionalna cadeia alimentar

Graziela AfonsoDirectora da RevistaSegurança eQualidade Alimentar

Edição e Propriedade: Editideias – Edição e Produção, Lda.

Redacção, Produção e Publicidade: Av. das Forças Armadas,

4 - 8º D, 1600-082 Lisboa – Tel.: 217 819 442 – Fax: 217 819 447

[email protected] – www.infoqualidade.net

Direcção: Graziela Afonso – [email protected]

Marketing e Publicidade: [email protected]

Fotografia: istockphoto (capa e índice); entidades participantes

Produção gráfica: IDG – Zona Industrial de Frielas, 2660-020 Frielas

Este suplemento faz parte integrante da ediçãon. 6 de MAIO de 2009 da RevistaSEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTARe não pode ser distribuído separadamente

PPrreevveennççããoo ddooss rriissccoosspprrooffiissssiioonnaaiiss eexxiiggee mmaaiissffoorrmmaaççããooAntónio Brandão Guedes

OO ppaappeell ddooss eennffeerrmmeeiirroossRogério Gonçalves

FFoorrmmaaççããoo ee pprrooggrreessssoonnoo sseeccttoorr ddaa rreessttaauurraaççããooCarlos Brandão

FFoorrmmaaççããoo ddee uumm ccoozziinnhheeiirrooFausto Airoldi

IImmppoorrttaannttee ffiiddeelliizzaarrcclliieenntteessAbílio Vilaça

OObbrriiggaaççõõeess nnaa eedduuccaaççããooddoo ccoonnssuummiiddoorrMário Frota

OOffeerrttaa ddoo eennssiinnoo ssuuppeerriioorrppaarraa aa ccaaddeeiiaa aalliimmeennttaarrListagem de escolas e cursos

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Poderia parecer estranho que se abordasse a questão da influência dosenfermeiros na valorização que cada uma das profissões pode dar nacadeia alimentar. Mas só poderia parecer estranho a quem desconheça porcompleto o papel que os enfermeiros desempenham na saúde.

Sendo a saúde uma área de especial importância para todos oscidadãos, o papel dos enfermeiros centra-se particularmente em ajudar aconcretizar o projecto de saúde que cada um vive e persegue. Ao mesmotempo que lhe incumbe respeitar os desejos individuais, é da suaobrigação profissional ajudar a que cada indivíduo tenha como metashábitos saudáveis, a que cada um faça as escolhas que lhe permitamlevar uma vida saudável.

Se isto parece lógico e evidente, deixa de ser tão evidente quando seaborda cada um dos utentes no seu particular percurso de necessidadesalimentares. Aí tem que se estar bem preparado, do ponto de vista doconhecimento, para proporcionar a cada um o aconselhamento espe-cífico. O contexto de intervenção dos enfermeiros é extremamente vasto.Vai desde os Cuidados de Saúde Primários até às Unidades de Rea-bilitação, passando pelas Unidades de Cuidados Curativos. Nestas últi-mas, é de relevar o papel de proximidade que os enfermeiros estabe-lecem com os utentes.

Relembro-me de um indivíduo internado com uma patologia grave daqual não se descobria a origem. As análises confirmavam a situação masa história clínica era inespecífica. Fui conversando calmamente com ele,dando-lhe tempo para se exprimir, e por fim entendi que os seus hábitosalimentares ditos “normais” incluíam cinco litros de vinho a cada refeição.Enfim, hábitos alimentares pouco normais e de difícil percepção!

No contexto hospitalar os enfermeiros têm que supervisionar a alimen-tação que cada utente internado ingere, uma vez que a alimentação deveser a adequada ao estado de saúde que cada um apresenta. Hoje em dia,a cadeia alimentar hospitalar já segue regras que nos permitem estarmais confiantes. As copas são externas aos serviços, só o pessoal espe-cífico do Serviço de Alimentação as frequenta e a alimentação tem circuitospróprios.

Isso não significa, porém, que a responsabilidade do enfermeiro diminuano que diz respeito a assegurar que, nomeadamente, não entre comidavinda do exterior trazida pelas visitas. Quem não conhece uma história dumutente que entra na copa fora de horas para ir consumir alimentos proibidosao seu estado de saúde?

A atenção do enfermeiro para os diversos aspectos da ingestão dealimentos ultrapassa em muito o simples registo da quantidade e qualidadeingerida, passando ainda pela avaliação dos resultados dessa ingestão.Estou a pensar especificamente na detecção de reacções alérgicas. Aliás,este é um aspecto que pode surgir em qualquer contexto de intervenção deenfermagem e nas mais diversas idades dos utentes, pois pode não surgirsó aquando da introdução de novos alimentos. Daí a importância de que oenfermeiro detenha conhecimentos específicos também nesta área, paraalém de ser capaz de intervir na resolução da situação.

Relacionado com este aspecto, mas decorrendo de um mecanismodesencadeante diferente, temos ainda as toxinfecções alimentares, cujoíndice de gravidade pode variar entre a indisposição simples e a morte nocaso de um botulismo não tratado.

Destas situações ressalta a importância da formação contínua que oenfermeiro tem o dever de realizar, no sentido de dar a melhor respostanos diferentes contextos do exercício da profissão. Sendo da esfera dasua responsabilidade profissional, os enfermeiros procuram documen-tar-se adequadamente, seja na pesquisa da literatura seja recorrendo àoferta formativa específica que existe. Por outro lado, sabem recorrer ouencaminhar para outros profissionais, parceiros dos cuidados de saúdena complementaridade que as diversas profissões dão para a globalidadedos cuidados.

Por tudo isto, os profissionais de enfermagem têm-se empenhado emencontrar as respostas em saúde que os cidadãos necessitam.

N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO | 05

O papel dosenfermeiros

Rogério GonçalvesPresidente doConselho Directivoda Secção Regionaldo Sul da Ordemdos Enfermeiros

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Segundo o normativo nacional e da União Europeia, a entidade patronalé responsável pela segurança e saúde dos trabalhadores da sua empresa,inclusive quando recorre a serviços externos especializados. Nas pequenasempresas esta obrigação levanta uma quantidade de interrogações eproblemas práticos, nem sempre fáceis de resolver dada a carência derecursos humanos e financeiros.

Nas empresas do sector alimentar, restauração e hotelaria a segurançae saúde no trabalho (SST) deve estar devidamente articulada com a dimen-são da segurança alimentar, nomeadamente ao nível da gestão. A preven-ção dos riscos profissionais contribui para a segurança e qualidade alimentare ambas contribuem para o bem-estar dos trabalhadores e satisfação dosclientes.

No âmbito do plano de promoção da SST, o empregador deve implemen-tar algumas medidas essenciais na área da formação:

DD A INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO

DOS EMPREGADORES/GESTORES E CHEFIAS

Importante elaborar um plano de formação que vise a preparação doempregador/gestor e das chefias, bem como do trabalhador designado edos trabalhadores e seus representantes.

Segundo a legislação, nas pequenas e muito pequenas empresas, que

empreguem no máximo 10 trabalhadores e cuja actividade não seja de riscoelevado, as actividades de segurança e higiene no trabalho podem serexercidas directamente pelo próprio empregador caso tenha formaçãoadequada, permaneça habitualmente na empresa ou estabelecimento esolicite uma autorização à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).Por formação adequada, a legislação refere a que permita a aquisição decompetências básicas em matéria de segurança e higiene no trabalho,saúde, ergonomia, ambiente e organização do trabalho e que seja validadapor organismo competente.

DD APOSTAR IGUALMENTE NA INFORMAÇÃO

E FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

A formação dos trabalhadoresdeve ser suficiente e adequada, ten-do em conta o sector de actividade,o seu posto de trabalho e a suafunção. Por outro lado, deve rea-lizar-se aquando da contratação, natransferência ou mudança de fun-ções, numa mudança de equipa-mento de trabalho e na introdução

de uma nova tecnologia.Deve ser gratuita e decor-rer no tempo de trabalho.

A formação organizadapela empresa ou por en-tidades competentes nãoé uma perda de tempo,visa melhorar as capacida-des e comportamentos de cada um, resultando em maior produti-vidade e melhores níveis de segurança e bem-estar no trabalho. A legislação nacional refere que os trabalhadores devem receberuma formação adequada no domínio da segurança, higiene e saúdeno trabalho, tendo em atenção o posto de trabalho e o exercício deactividade de risco elevado.

Por outro lado, aos trabalhadores e seus representantes desig-nados para se ocuparem de todas ou algumas das actividades desegurança, higiene e saúde no trabalho, deve ser asseguradapelo empregador a formação permanente para o exercício dasrespectivas funções. Tendo em conta a dimensão da empresa e osriscos existentes, o empregador deve ainda formar em númerosuficiente os trabalhadores responsáveis pela aplicação dasmedidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e deevacuação de trabalhadores.

A formação, embora seja um investimento, tem custos elevados.Organizada em conjunto para várias empresas ficará mais barata emais acessível. Será necessário estar atento às iniciativas dediversas entidades, nomeadamente centros de formação profissio-nal, associações empresariais, sindicatos ou universidades.

A Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho,aprovada em Abril de 2008, contém diversas medidas a imple-mentar até 2012 no domínio da formação em SST. A Medida n.º 9.2do referido documento visa “estabelecer incentivos à formação detrabalhadores para o exercício de funções de “trabalhador desig-nado”, enquadramento aplicável às empresas com menos de 10 tra-balhadores e cuja actividade não seja de risco elevado, ou paraa representação do empregador, acompanhando e coadjuvandoa adequada execução das actividades de prevenção levadas acabo por empresas prestadoras de serviços externos de segurançae saúde...”

Por outro lado, o novo regime jurídico da SST em apreciação naAssembleia da República pretende, entre outros objectivos,introduzir simplificações no que respeita às modalidades de orga-nização dos serviços de segurança e saúde no trabalho, espe-cialmente no que respeita ao exercício das actividades pelo próprioempregador ou trabalhador designado.

Prevenção dos riscos profissionaisexige mais formação

António BrandãoGuedesAutoridadepara as Condiçõesdo Trabalho

04 | N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO

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O sector da restauração é frequentemente esquecido como um impor-tante elo da cadeia do “prado à mesa”, em que se baseiam os modernosconceitos da segurança alimentar e do estímulo da confiança do consumidor.No entanto, a restauração encerra problemas específicos no que respeita àimplementação de sistemas de segurança alimentar, nomeadamente aonível da variabilidade dos menus, rotatividade e formação do pessoal, for-necedores, instalações e dimensão das empresas. Com a entrada em vigordo Regulamento (CE) n.º 852/2004 colocaram-se novos desafios à restau-ração em geral e à hotelaria em particular, uma vez que esta serve um sectorcom uma importância crescente em Portugal: o turismo.

A evolução da sociedade em geral traz o desenvolvimento de umamaior sensibilidade para as questões ambientais e ecológicas, reflectin-do-se no tipo de produtos consumidos, bem como na tendência para umtipo de alimentação que privilegia cada vez mais aspectos relacionadoscom a saúde e a nutrição. Aliados a esta tendência estão o prazer e o

lazer traduzidos no aumento do consumo de refeições fora de casa, naprocura de uma cozinha mais internacional e na valorização do tempolivre. Por outro lado, continua a observar-se o consumo como forma dedistinção social.

Ao nível da restauração e da hotelaria verifica-se um grande aumento emelhoria tecnológica dos equipamentos de cozinha, o desenvolvimento detécnicas de conservação dos alimentos e a colocação no mercado denovos produtos fornecidos pela indústria agro-alimentar, bem como o usode novas tecnologias na preparação e confecção dos alimentos, que emconjunto implicam geralmente necessidades de reorganização das uni-dades. É disso exemplo a evolução na utilização de novas técnicas deconfecção de alimentos, tais como a cozinha a vácuo e a dita gastronomiamolecular, que podem comportar novos riscos e desafios em segurançaalimentar que urge equacionar. Refira-se a este nível a correcta utilizaçãode equipamentos e de novos “ingredientes”, que por vezes se incluem nacategoria de aditivos mas que são erradamente encarados como umingrediente, quer por parte do manipulador quer do consumidor.

Estes aspectos implicam uma abertura e um crescente investimento porparte dos empresários do sector da restauração. Implicam também umamaior consciência para o facto de que os empregos deixam de estar exclu-sivamente centrados nas competências ligadas às técnicas de produção eque mobilizam competências complementares. Referimo-nos em concretoàs áreas da gestão, relação comercial, animação de equipas, novos modosde organização do trabalho, naturalmente assentes nos conhecimentos datecnologia, segurança alimentar e dietética.

Torna-se, assim, extremamente importante a criação de profissionaisespecialistas, capazes de identificar os perigos e os riscos para a segurançaalimentar associados aos vários produtos e processos do sector, além deserem capazes de propor e implementar com segurança medidas que visem

o seu controlo. Devem estar habilitados para a implementação de sistemasde garantia da higiene e segurança alimentar.

Face a estas novas exigências e à necessidade de estímulo à forma-ção ao longo da vida, previsto legalmente e no próprio Regulamento (CE)n.º 852/2004, pensamos que os profissionais do sector da restauraçãodevem procurar formar-se ou consolidar a sua formação nas áreas da ciên-cia, tecnologia, culinária, gastronomia, entre outras. Devem adquirir compe-tências que são hoje bastante valorizadas e que podem permitir um alargarde horizontes, tanto no contexto nacional como internacional.

Encontramo-nos numa fase de grande evolução e desenvolvimento deum sector que progrediu sobretudo em novos equipamentos, novas meto-dologias em gestão da segurança alimentar e em exigências regulamen-tares e legais. Por outro lado, o sector enfrenta uma nova postura da pro-cura, em que os clientes estão cada vez mais "mediatizados" face, por

exemplo, a novas ameaças de saúde pública. São desafios que secolocam à restauração e à gastronomia face aos quais a formaçãode qualidade e a permanente actualização dos profissionais pode-rão dar respostas adequadas.

Carlos Brandão, Professor coordenador; Manuela Guerra, Professoracoordenadora; Cláudia Viegas, Professora adjunta – Escola Superior deHotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE)

Formação e progressono sector da restauração

Carlos BrandãoProfessorcoordenador daEscola Superior deHotelaria e Turismodo Estoril

EVOLUÇÃO DA PROCURA

DD Alterações na procura de restaurantes em termos de momentos,

circunstâncias, participação do cliente na refeição;

DD Aumento da procura por restaurantes de níveis diferentes, mas também por

tipos de restauração diferentes (temáticos, ex: cozinha japonesa) e

sempre disponível;

DD Preferência por novas tendências associadas a novos sabores,

apresentações, sensações (ex: gastronomia molecular);

DD Consumidores mais informados e exigentes;

DD Procura crescente por produtos alimentares específicos (ex:

funcionais, de conveniência);

DD Preocupações cada vez maiores com uma alimentação saudável.

COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR PELOS PROFISSIONAIS

AO NÍVEL DO PESSOAL

DD Dirigir, animar e coordenar equipas de trabalho;

DD Assegurar a gestão do pessoal e participar na formação

profissional;

DD Desenvolver e implementar modelos de organização das actividades

de saúde e segurança no trabalho, em contexto da realidade

organizacional.

AO NÍVEL DA GESTÃO

DD Elaborar orçamentos de exploração, acompanhar a sua evolução e

determinar os desvios.

AO NÍVEL COMERCIAL

DD Gerir as relações comerciais e os contratos com os clientes;

DD Controlar a evolução das vendas;

DD Garantir a satisfação dos clientes;

DD Promover as actividades da empresa.

AO NÍVEL DA PRODUÇÃO

DD Identificar perigos e riscos associados a produtos e processos em

restauração e catering;

DD Participar em equipas de implementação e gestão de riscos em

segurança alimentar;

DD Implementação de sistemas do tipo HACCP;

DD Assegurar os equilíbrios nutricionais e o valor biológico dos

alimentos;

DD Conceber e desenvolver preparações culinárias adequadas a novas

tendências e regimes alimentares específicos;

DD Inovar e valorizar as refeições do ponto vista gastronómico;

DD Dominar técnicas e tecnologias aplicadas às especificidades do

sector da restauração.

AO NÍVEL DOS SISTEMAS DA QUALIDADE

DD Aplicar ferramentas de operacionalização de sistemas da qualidade.

DD Realização de auditorias.

06 | N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO

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A formação profissional de um cozinheiro numa escola de hotelaria nãoé suficiente para o resto da vida. Torna-se essencial apostar na formaçãocontínua e é totalmente errado pensar o contrário. No entanto, ainda existeem Portugal a tendência em não dar a devida importância à formaçãoprofissional contínua.

Um cozinheiro profissional passa por vários patamares – commis,chefe de partida, subchefe, chefe de cozinha, chefe executivo, masterchefe – e todos eles requerem cada vez mais conhecimento e maisresponsabilidade. Passar muito depressa por estas fases, como aconteceactualmente com muitos jovens, faz com que não estejam suficientementepreparados para assumir e concretizar projectos. Por isso, tantas vezesprojectos tão bons não têm sucesso. É exactamente para o desenvolvi-mento da carreira do cozinheiro que importa não estagnar em termos deconhecimento e formação.

Acredito que quanto melhor formado esteja um cozinheiro hoje em dia,melhor desempenho terá. E falo de boas bases em Gestão, RecursosHumanos, Marketing e, claro, Nutrição e Dietética. A formação nestasduas últimas áreas é essencial cada vez mais, pois deve ser o própriocozinheiro a promover uma cozinha mais saudável e equilibrada para osseus clientes.

Acontece que nem sempre o cliente sabe valorizar a formação de umcozinheiro. A realidade é que temos ainda um cliente muito mal formadogastronomicamente. É difícil que distinga o medíocre do bom e o bom domuito bom, mas isso não deve significar a estagnação da formação docozinheiro.

EXEMPLOS DE SEGURANÇA

AINDA POUCO RECONHECIDOS

Para além das áreas de formação referidas, importa que o cozinheiroesteja informado no que diz respeito à segurança e qualidade alimenta-res. Para que isso aconteça é fundamental que o cozinheiro tenha co-nhecimento e acompanhe a evolução da tecnologia aplicada à cozinha.Actualmente já existe uma cozinha vanguardista, caracterizada por váriosavanços que continuam em exploração. A Cozinha de Vácuo, ou seja, deSous-Vide, é um exemplo de um avanço tecnológico que traz muitas van-tagens no processo de pasteurização. É uma técnica que abre caminhosfantásticos em relação à qualidade do alimento, aos pontos de cozedurae, ao contrário do que se diz, também em termos de segurança alimentar.

Mas para que se verifique uma evolução no campo da qualidade esegurança alimentares, não só é necessária formação, mas também havermais diálogo entre os profissionais de cozinha e as entidades reguladoras.A legislação em Portugal não tem acompanhado a tecnologia da cozinha.É importante que se conheçam os novos equipamentos, se esclareça oseu funcionamento e se comprove em que medida a sua utilização podemelhorar o trabalho na cozinha.

Não deve, todavia, ser esquecida a importância da regulamentaçãoe controlo. São dois pontos necessários para uma uniformização dosespaços de restauração e para que todos trabalhem sob um mesmocódigo de conduta. É um requisito para um equilíbrio e justiça entre todosos profissionais.

Toda a evolução destes diferentes aspectos passa pela formação docozinheiro. Existem novos caminhos a explorar, até porque as cozinhasde hoje têm equipamento tão preciso quanto um laboratório. É portantofundamental que o profissional de cozinha os conheça, os saiba aplicareficazmente e consiga apreender o seu potencial e valor.

Ao falar em formação profissional, destacando a importância da diver-sidade de áreas de estudo e a influência na carreira de um cozinheiro, háque sublinhar uma ideia central. Saber cozinhar bem, apostar em produ-tos de qualidade e numa técnica exemplar não podem nunca ser des-valorizados, nem esquecidos, pois não perdem o seu papel primário naprofissão de um cozinheiro.

Formação deum cozinheiro

Fausto AiroldiPresidenteda Associaçãode CozinheirosProfissionaisde Portugal

N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO | 07

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A segurança alimentar é um requisito fundamental para as empresasconquistarem a confiança dos clientes e consumidores e permaneceremno mercado de uma forma credível e socialmente responsável. É uma exi-gência legal, um valor essencial e um elemento diferenciador em termosprodutivos, comerciais e de marketing.

Tendo em conta as crises alimentares que fragilizaram a confiança dosconsumidores, a União Europeia criou um pacote de legislação em maté-ria de segurança alimentar, de modo a garantir a protecção daqueles emanter os seus níveis de confiança. Desde Janeiro de 2006 todos os esta-belecimentos do ramo alimentar estão obrigados a implementar um siste-ma de segurança alimentar.

Os empresários destes estabelecimentos devem assegurar que o pes-soal que manuseia os alimentos dispõe de formação adequada, assimcomo a existência de responsáveis pela implementação do HACCP. Quemfor incumpridor e violar a lei incorre em penalizações e põe em risco asaúde dos seus clientes e o seu próprio negócio. O regime sancionatórioestabelece o pagamento de coimas que podem ir de 500e a 3.740e ou a44.890e, consoante o agente seja pessoa singular ou colectiva.

Às associações empresariais cabe estarem conscientes das necessi-dades de formação dos seus associados e fazerem tudo o que estiver aoseu alcance para a dinamizarem junto destes. Essa consciência levou aAssociação Comercial de Braga (ACB) a avançar com a iniciativa Pro-Se-gurança Alimentar, que contemplou a formação especializada para res-ponsáveis pelos sistemas HACCP nas empresas e para manipuladores dealimentos das áreas da restauração e bebidas, talhos, minimercados esupermercados, panificação e pastelaria, envolvendo a certificação de 120profissionais e empresários.

Esta iniciativa, como outras semelhantes, impunha-se perante as exi-gências legais e o sentido ético e de responsabilidade subjacentes àmanipulação de alimentos. Sentido ético, porque em causa está a alimen-tação de pessoas. É necessário estar atento aos produtos que se vãotrabalhar. Ver se a carne está conforme, se as datas de validade estãocorrectas, se a sua cor é a normal e se a sua textura corresponde a umacarne saudável. O mesmo se passa com o peixe, com as frutas e horta-liças, com os enchidos e demais alimentos. Preparar refeições não ésomente executar uma receita, é também saber verificar se os ingre-dientes e alimentos são saudáveis e seguros.

Trabalhar um peixe ou uma carne exige mestria, conhecimento técni-co e um sentido ético profundos. Um produto descongelado e manipuladonão pode ser novamente congelado. As arcas frigoríficas têm de estarconvenientemente limpas e a funcionar em perfeitas condições. As bancasde trabalho e os instrumentos de apoio têm também de ser limpos emantidos de forma cuidada.

A higienização dos instrumentos de trabalho e as luvas dos pro-fissionais requerem uma atenção muito especial. A faca que é utilizadapara cortar uma determinada carne não deve ser utilizada para cortaroutra peça de carne diferente sem primeiramente ser higienizada. Estaregra evita que se misturem fluídos de diferentes carnes. As misturas nãosão geralmente boas, pois os sabores misturam-se influenciando ascaracterísticas organolépticas de cada tipo de produto. Além do mais,pode ocorrer a passagem de microrganismos nocivos próprios de cadatipo de carne.

O sector da alimentação é um sector exigente, de muito rigor e demuito trabalho. A legislação que o regula é das mais exaustivas e requerdos profissionais o dever de a conhecer em profundidade. Mais uma vez,para auxiliar as empresas e os profissionais do sector, a ACB lançourecentemente o Manual de Segurança Alimentar, o qual está em con-formidade com as regras e boas práticas estabelecidas a nível europeu enacional. Isto porque, todos os instrumentos e iniciativas que informem eformem sobre higiene e segurança alimentar são fulcrais para ajudar afidelizar clientes e a aumentar o volume de negócios.

Importantefidelizarclientes

Abílio VilaçaDirector-Geralda AssociaçãoComercialde Braga

Oferta formativa com participaçãodirecta da Secção Autónoma deENGENHARIA DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS, FC-UP

LIC. – 1º CICLO EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA [180 ECTS](Cód. Estabelecimento 1103/Cód. Curso 9864)Com diferentes perfis de formação:– Perfil em Engenharia Agronómica– Perfil em Engenharia Alimentar

MESTRADO EM ENGENHARIA AGRONÓMICA [120 ECTS]Director: Prof.ª Doutora Ana Rita Cabrita

MESTRADO EM CIÊNCIAS DO CONSUMO E NUTRIÇÃO [120 ECTS](em parceria com a FCNA-UP)Director: Prof. Doutor Luís Miguel Cunha

MESTRADO EM VITICULTURA E ENOLOGIA [120 ECTS](em parceria com o Inst. Sup. de Agronomia-UTL)Coordenador FCUP: Prof. Doutor Jorge Queiroz

PROGRAMA DOUTORAL EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS [180 ECTS](em processo de adequação a Bolonha)

CANDIDATURAS AOS MESTRADOS

1ª FASE: candidaturas: 15 Junho a 3 Julho seriação: 6 a 17 Julho inscrição: 20 a 31 Julho

2ª FASE: candidaturas: 24 Agosto a 4 Setembroseriação: 7 a 16 Setembro inscrição: 17 a 25 Setembro

Informações adicionais:

[email protected]

www.fc.up.pt

08 | N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO

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Formalmente prevista no artigo 60 da Constituição da República, a“educação para o consumo” tem expressão na Lei de Defesa doConsumidor, no seu artigo 6.º, sob a epígrafe “direito à formação eà educação”:

"1– Incumbe ao Estado a promoçãode uma política educativa para osconsumidores, através da inserçãonos programas e nas actividadesescolares, bem como nas acçõesde educação permanente, de maté-rias relacionadas com o consumoe os direitos dos consumidores,usando, designadamente, os meiostecnológicos próprios numa socie-dade de informação.

2– Incumbe ao Estado, às RegiõesAutónomas e às autarquias locaisdesenvolver acções e adoptar medi-das tendentes à formação e à edu-

cação do consumidor, designadamente através de:a) - Concretização, no sistema educativo, em particular no ensinobásico e secundário, de programas e actividades de educaçãopara o consumo;b) - Apoio às iniciativas que neste domínio sejam promovidas pelasassociações de consumidores;c) - Promoção de acções de educação permanente, de formaçãoe sensibilização para os consumidores em geral;d) - Promoção de uma política nacional de formação de forma-dores e de técnicos especializados na área do consumo.

3– Os programas de carácter educativo difundidos no serviçopúblico de rádio e de televisão devem integrar espaços destinadosà educação e à formação do consumidor.

4– Na formação do consumidor devem igualmente ser utilizadosmeios telemáticos, designadamente através de redes nacionais emundiais de informação, estimulando-se o recurso a tais meiospelo sector público e privado."

No quadro dos programas de educação para o consumo épossível descortinar a educação para a segurança e, no seuâmbito, considerar um sem-número de vertentes: segurança emgeral, segurança alimentar, de produtos em geral e de produtosem particular, de serviços em geral e específicos, em ambientelaboral e em ambiente escolar, segurança infantil, rodoviária,doméstica, de produtos farmacêuticos, de cosméticos…

No entanto, por inoperância do Estado, o preceito constituiautêntica letra morta. Necessário é que ressuscite.

EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR

Constitui domínio relevante o da educação para a segurançaalimentar, que à escola cumpre levar a cabo de modo transversalnas disciplinas curriculares, com particular ênfase para a dasciências da natureza ou equivalente.

Como o ensino tem de preparar para a vida e a vida é domi-nada, no quadro actual, pela sociedade de consumo, forçoso seráque a cadeia alimentar – da produção ao consumo – seja esqua-drinhada nos programas escolares e os saberes transmitidos pordocentes convenientemente preparados, executando o que a Leide Defesa do Consumidor prescreve.

Com os consumidores formados e com a pontual transmissãoda informação – direito fundamental dos consumidores –, os níveis

de qualidade subiriam de tom. A educação, a formação e a informação torná--los-iam mais exigentes e protegidos contra todos os que usam de artifíciose tendem a "vender gato por lebre".

A educação para a segurança alimentar cabe à escola. A informaçãocompete ao Estado e às instituições da sociedade civil que abraçam acausa da defesa do consumidor. É a cargo do Estado que está a avaliação,a gestão e a comunicação de riscos.

Mas a informação compete de análogo modo, nos termos do Regu-lamento Europeu da Segurança Alimentar, aos operadores económicos.A informação cabe liminarmente a quantos se postam na cadeia alimentar,da produção ao retalho, o que pressuporá também uma formação ade-quada dos operadores económicos. Formação que terá de ser dispensada,afinal, por imperativo dos instrumentos europeus, quer aos manipuladoresde alimentos quer aos empresários.

Só uma acrescida consciência cívica dos operadores e uma acentuadaresponsabilidade social perante os stakeholders poderão preencher ou col-matar esta gritante lacuna. O respeito pela posição do consumidor, princí-pio e fim do mercado, e a dignidade a dispensar-lhe poderão transformareste tipo de relações em algo que cumpra exigentemente os direitos dapessoa na sua projecção no mercado.

Só pela formação e pela informação se resgatará, neste particular, oestatuto do cidadão-consumidor.

Obrigações na educaçãodo consumidor

Mário FrotaPresidenteda AssociaçãoPortuguesa de Direitodo Consumo

CONSULTORIA e FORMAÇÃO

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q Qualidade

q Ambiente

q Segurança no Trabalho

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ACTIVIDADES

q Implementação, manutenção e auditoria

a sistemas de gestão

q Integração de sistemas de gestão

q Ensaios laboratoriais de segurança alimentar

q Ensaios acústicos

q Boas práticas de redução

de consumos energéticos

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N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO | 09

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ENSINO SUPERIOR

PÚBLICO UNIVERSITÁRIO

REGIÃO NORTE

UNIVERSIDADE DO MINHOwww.uac.ptLicenciaturas: Bioquímica• Química.Lic.+Mest. Int.: EngenhariaBiológica • Engenharia e GestãoIndustrialMestrados: Biotecnologiae Bioempreendorismo em PlantasAromáticas e Medicinais• Engenharia Industrial • FisiologiaMolecular de Plantas • GenéticaMolecular • Gestão Logística• Micro/Nano Tecnologias• Técnicas de Caracterizaçãoe Análise Química.Doutoramentos: Biologia dePlantas.

UNIVERSIDADE DO PORTO www.up.pt

Faculdade de Ciênciaswww.fc.up.ptLicenciaturas: Bioquímica• Ciências de Engenharia• Química.Mestrados: Biologia e Gestão daQualidade da Água • Bioquímica• Ciência e Tecnologia Pós-Colheita• Ciências do Consumo e Nutrição• Engenharia Agronómica• Fisiologia Molecular de Plantas• Modelação, Análisee Optimização de ProcessosIndustriais • Química • Tecnologia,Ciência e Segurança Alimentar• Viticultura e Enologia.Doutoramentos: Biologia de Plantas• Biodiversidade, Genética eEvolução • Química.

Faculdade de Ciênciasda Nutrição e Alimentaçãowww.fcna.up.ptLicenciaturas: Ciências da Nutrição.Mestrados: Alimentação Colectiva• Nutrição Clínica.Doutoramentos: Ciênciasdo Consumo Alimentar e Nutrição.

Faculdade de Engenhariawww.fe.up.ptLic.+Mest. Int.: Bioengenharia• Engenharia Industrial e Gestão

• Engenharia Química.Mestrados: Engenharia deSegurança e Higiene Ocupacionais.Doutoramentos: EngenhariaIndustrial e Gestão • EngenhariaQuímica e Biológica.

Faculdade de Farmáciawww.ff.up.ptLic.+Mest. Int.: CiênciasFarmacêuticas.Mestrados: Controlo da Qualidade.

Faculdade de Medicinawww.med.up.ptMestrados: Saúde Pública.Doutoramentos: Saúde Pública.

Instituto de Ciências BiomédicasAbel Salazarwww.icbas.up.ptLic.+Mest. Int.: MedicinaVeterinária.Mestrados: Contaminaçãoe Toxicologia Ambientais.Doutoramentos: Patologiae Genética Molecular.

UNIVERSIDADE DETRÁS-OS-MONTES E ALTO DOUROwww.utad.ptLicenciaturas: Bioengenharia• Bioquímica Ciência Alimentar• Ciências deEngenharia/Engenharia Zootécnica• Engenharia Agronómica• Enologia • Genética eBiotecnologia • Química • Turismo.Lic.+Mest. Int.: Medicina Veterinária.Mestrados: Análises Laboratoriais• Biologia Vegetal • Biotecnologiae Qualidade Alimentar • Biotecnologia Molecular Vegetal• Engenharia Agronómica• Engenharia Zootécnica• Genética Molecular Comparativae Tecnológica • SegurançaAlimentar • Turismo.Doutoramentos: Genética MolecularCompararativa e Tecnológica.

REGIÃO DO CENTRO

UNIVERSIDADE DE AVEIROwww.ua.ptLicenciaturas: Bioquímica• Biotecnologia • Engenhariae Gestão Industrial • Química• Turismo.

Lic.+Mest. Int.: EngenhariaQuímica.Mestrados: Biologia Molecular eCelular • Bioquímica e Química dosAlimentos • Engenharia e GestãoIndustrial • Gestão e Planeamentoem Turismo • Microbiologia• Química Analítica e Controloda Qualidade • Química Orgânicae Produtos Naturais • Toxicologiae Ecotoxicologia.Doutoramentos: Biologia de Plantas• Engenharia Química• Nanociências e Nanotecnologias• Química.

UNIVERSIDADEDA BEIRA INTERIORwww.ubi.ptLicenciaturas: Bioquímica• Biotecnologia • EngenhariaQuímica • Química Industrial.Lic.+Mest. Int.: CiênciasFarmacêuticas.Mestrados: Bioquímica• Engenharia e Gestão Industrial• Química Industrial.Doutoramentos: Bioquímica• Química.

UNIVERSIDADE DE COIMBRAwww.uc.pt

Faculdade de Ciências e Tecnologiawww.fct.uc.ptLicenciaturas: Bioquímica• Engenharia e Gestão Industrial• Química • Química Industrial.Lic.+Mest. Int.: EngenhariaQuímica.Mestrados: Biodiversidade eBiotecnologia Vegetal • BiologiaCelular e Molecular • Bioquímica• Engenharia e Gestão Industrial• Química.

Faculdade de Farmáciawww.ff.uc.ptLicenciaturas: CiênciasBioanalíticas.Lic.+Mest. Int.: CiênciasFarmacêuticas.

Faculdade de Letraswww.fl.uc.ptMestrados: Alimentação - Fontes,Cultura e Sociedade.

Faculdade de Medicinawww.fmed.uc.ptMestrados: Nutrição Clínica

• Saúde Ocupacional• Saúde Pública.

REGIÃO DE LISBOAE VALE DO TEJO

Instituto Superior de Ciênciasdo Trabalho e da Empresawww.iscte.ptLicenciaturas: Gestão e EngenhariaIndustrial.Mestrados: Gestão e EngenhariaIndustrial.

UNIVERSIDADE ABERTAwww.univ-ab.ptMestrados: Ciências do ConsumoAlimentar.

UNIVERSIDADE DE LISBOAwww.ul.pt

Faculdade de Ciênciaswww.fc.ul.ptLicenciaturas: Bioquímica• Química.Lic.+Mest. Int.: Biologia Celular eBiotecnologia • Biologia Moleculare Genética • Pescas e Aquacultura.Mestrados: Biologia Celular eBiotecnologia • Biologia Moleculare Genética • Bioquímica• Microbiologia Aplicada • Pescase Aquacultura • Química.Doutoramentos: Bioquímica• Química.

Faculdade de Farmáciawww.ff.ul.ptLic.+Mest. Int.: CiênciasFarmacêuticas.Mestrados: Controlo da Qualidadee Toxicologia dos Alimentos• Engenharia Farmacêutica• Medicamentos à Base de Plantas• Química Farmacêuticae Terapêutica.Doutoramentos: Farmácia.

Faculdade de Medicinawww.fm.ul.pt Licenciaturas: Ciências da Saúde. Mestrados: Dietética e Nutrição• Doenças Metabólicas eComportamento Alimentar• Microbiologia Clínica.Doutoramentos: DoençasMetabólicas e ComportamentoAlimentar.

Oferta do ensino superior para a cadeia alimentarListagem de escolas e cursosEsta lista de cursos e respectivas instituições do ensino superior, distribuídas por região, foi construída a partir da informação

recolhida junto da Direcção-Geral do Ensino Superior/MCTES em Março último.

Informações mais completas e actualizadas deverão ser obtidas junto das escolas através do seu endereço electrónico.

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UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOAwww.unl.pt

Escola Nacional de Saúde PúblicaMestrados: Saúde Pública.

Faculdade de Ciências e Tecnologiawww.fct.unl.ptLicenciaturas: Biologia Celular eMolecular • Bioquímica• Engenharia e Gestão Industrial• Engenharia Química e Bioquímica• Química Aplicada.Mestrados: Bioquímica Estruturale Funcional • Biotecnologia• Engenharia e Gestão da Água• Engenharia e Gestão Industrial• Engenharia Industrial• Engenharia Microelectrónica eNanotecnologias • GenéticaMolecular e Biomedicina• Tecnologia e SegurançaAlimentar.Doutoramentos: EngenhariaIndustrial • Engenharia Química• Nanotecnologias e Nanociências.

UNIVERSIDADE TÉCNICADE LISBOAwww.utl.pt

Faculdade de Medicina Veterináriawww.fmv.utl.ptLicenciaturas: EnfermagemVeterinária. Lic.+Mest. Int.: MedicinaVeterinária.Mestrados: Segurança Alimentar.Doutoramentos: CiênciasVeterinárias.

Instituto Superior de Agronomiawww.isa.utl.ptLicenciaturas: EngenhariaAgronómica, Engenharia Alimentar,Engenharia Zootécnica.Mestrados: Engenharia Agronómica• Engenharia Alimentar• Engenharia Zootécnica• Produção Animal • Viticultura eEnologia.Doutoramentos: EngenhariaAgronómica • Engenharia Alimentar• Engenharia Zootécnica.

Instituto Superior Técnicowww.ist.utl.ptLicenciaturas: Química.Lic.+Mest. Int.: EngenhariaBiológica • Engenharia Química.Mestrados: Biotecnologia• Química.Doutoramentos: Biotecnologia• Engenharia Química • Química.

Instituto Superior Técnico – TagusParkwww.ist.utl.ptLicenciaturas: Engenharia e GestãoIndustrial.Mestrados: Engenharia e GestãoIndustrial.

REGIÃO DO ALENTEJO

UNIVERSIDADE DE ÉVORAwww.uevora.ptLicenciaturas: Agronomia• Bioquímica • Biotecnologia• Ciência e Tecnologia dosAlimentos • Ciência e TecnologiaAnimal • Engenharia Química –Química.Lic.+Mest. Int.: MedicinaVeterinária.Mestrados: Bioquímica • Economiae Gestão dos RecursosAgro-Alimentares e Ambientais• Engenharia Agronómica• Engenharia Química • Gestão daQualidade e MarketingAgro-Alimentar • Qualidade eGestão do Ambiente • QuímicaAplicada • Tecnologia Alimentar• Turismo • Viticultura e Enologia• Zootecnia.

REGIÃO DO ALGARVE

UNIVERSIDADE DO ALGARVEwww.ualg.pt

Faculdade de Ciências e Tecnologiawww.fct.ualg.ptLicenciaturas: Química.Lic.+Mest. Int.: CiênciasFarmacêuticas.Mestrados: Qualidade em Análises.

Faculdade de Ciências do Mare do Ambientewww.fcma.ualg.ptMestrados: Aquacultura e Pescas• Biologia Molecular e Microbiana• Contaminação e ToxicologiaAmbiental.

Faculdade de Engenhariade Recursos Naturaiswww.fern.ualg.ptLicenciaturas: Agronomia• Biotecnologia.Lic.+Mest. Int.: EngenhariaBiológica.Mestrados: Agricultura Sustentável• Gestão da Qualidade e MarketingAgro-Alimentar • GestãoSustentável dos Espaços Rurais• Hortofruticultura.

REGIÃO AUTÓNOMADOS AÇORES

UNIVERSIDADE DOS AÇORESwww.uac.ptLicenciaturas: Biotecnologia• Ciências Agrárias • CiênciasBiológicas e da Saúde • Ciênciasda Nutrição (Preparatórios)• Ciências Farmacêuticas(Preparatórios) • Ecoturismo• Medicina Veterinária(Preparatórios) • Turismo.

N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO | 11

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Mestrados: Agricultura Biológica• Ambiente, Saúde e Segurança• Biodiversidade e BiotecnologiaVegetal • Biotecnologia• Biotecnologia em ControloBiológico • Engenharia Zootécnica.

REGIÃO AUTÓNOMADA MADEIRA

UNIVERSIDADE DA MADEIRAwww.uma.ptLicenciaturas: Bioquímica• Química.Mestrados: Bioquímica Aplicada• Ecoturismo • Química,especialidade de Química Aplicada.

ENSINO SUPERIOR

POLITÉCNICO PÚBLICO

REGIÃO NORTE

INSTITUTO POLITÉCNICODE BRAGANÇAwww.ipb.pt

Escola Superior Agráriade Bragançawww.esa.ipb.ptLicenciaturas: EngenhariaAgronómica • Engenharia Alimentar• Engenharia Biotecnológica• Engenharia Zootécnica• Fitoquímica e Fitofarmacologia• Tecnologia Veterinária.Mestrados: Agroecologia• Produções Biotecnológicas• Qualidade e Segurança Alimentar• Tecnologias Animais.

Escola Superior de Saúdede Bragançawww.essa.ipb.ptLicenciaturas: Análises Clínicas ede Saúde Pública • Dietética• Farmácia.

Escola Superior de Tecnologiae de Gestão de Bragançawww.estig.ipb.ptLicenciaturas: Engenharia e GestãoIndustrial • Engenharia Químicae Biológica.Mestrados: Engenharia Industrial• Engenharia Química.

INSTITUTO POLITÉCNICODO PORTO www.ipp.pt

Escola Superior de EstudosIndustriais e de Gestãowww.eseig.ipp.ptLicenciaturas: Engenharia e GestãoIndustrial.

Escola Superior de Tecnologiada Saúde do Portowww.estsp.ptLicenciaturas: Análises Clínicase de Saúde Pública • Farmácia• Saúde Ambiental.

Escola Superior de Tecnologiae Gestão de Felgueiraswww.estgf.ipp.ptLicenciaturas: Segurançae Qualidade no Trabalho.

Instituto Superior de Engenhariado Portowww.isep.ipp.ptLicenciaturas: Engenhariade Instrumentação e Metrologia• Engenharia Química.Mestrados: Engenharia Química.

INSTITUTO POLITÉCNICODE VIANA DO CASTELOwww.ipvc.pt

Escola Superior Agráriade Ponte de Limawww.esa.ipvc.ptLicenciaturas: Biotecnologia• Enfermagem Veterinária• Engenharia Agronómica• Gestão Agro-Alimentar.Mestrados: Agricultura Biológica.

Escola Superior de CiênciasEmpresariais de Valençawww.esce.ipvc.ptLicenciaturas: Distribuiçãoe Logística.

Escola Superior de Tecnologiae Gestão de Viana do Castelowww.estg.ipvc.ptLicenciaturas: Engenharia Alimentar• Engenharia Química.

REGIÃO DO CENTRO

INSTITUTO POLITÉCNICODE CASTELO BRANCOwww.ipcb.pt

Escola Superior Agráriade Castelo Brancowww.esa.ipcb.ptLicenciaturas: Ecoturismo• Enfermagem Veterinária• Engenharia Agronómica• Engenharia Biológica e Alimentar• Nutrição Humana e QualidadeAlimentar.Mestrados: Fruticultura Integrada• Gestão Agro-Ambiental de Solose Resíduos.

Escola Superior de Gestãode Idanha-a-Novawww.esg.ipcb.ptLicenciaturas: Gestão Hoteleira.

Escola Superior de SaúdeDr. Lopes Diaswww.esald.ipcb.ptLicenciaturas: Análises Clínicas ede Saúde Pública.

INSTITUTO POLITÉCNICODE COIMBRA www.ipc.pt

Escola Superior Agráriade Coimbrawww.esac.ptLicenciaturas: Agricultura Biológica• Biotecnologia • Ecoturismo• Engenharia Agro-Pecuária• Engenharia Alimentar.Mestrados: Agricultura Biológica• Agro-Pecuária • Biocombustíveis• Engenharia Alimentar.

Escola Superior de Tecnologiada Saúde de Coimbrawww.estescoimbra.ptLicenciaturas: Análises Clínicase de Saúde Pública • Farmácia• Saúde Ambiental.

Instituto Superior de Engenhariade Coimbrawww.isec.ptLicenciaturas: Engenharia Biológica• Engenharia e Gestão Industrial• Engenharia Química.

INSTITUTO POLITÉCNICODA GUARDA www.ipg.pt

Escola Superior de Turismoe Telecomunicações de Seiawww.estt.ipg.ptLicenciaturas: Gestão Hoteleira• Restauração e Catering.

Escola Superior de Saúdeda Guardawww.essg.ipg.ptLicenciaturas: Farmácia.

INSTITUTO POLITÉCNICODE LEIRIA www.ipleiria.pt

Escola Superior de Tecnologiado Mar de PenicheLicenciaturas: Animação Turística• Biologia Marinha e Biotecnologia• Engenharia Alimentar • GestãoTurística e Hoteleira • MarketingTurístico • Restauração e Catering• Turismo.

Escola Superior de Tecnologiae Gestão de Leiriawww.estg.ipleiria.ptLicenciaturas: Engenharia e GestãoIndustrial.

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU www.ipv.pt

Escola Superior Agrária de Viseuwww.esav.ipv.ptLicenciaturas: EnfermagemVeterinária • EngenhariaAgronómica • Engenharia Alimentar• Engenharia Zootécnica.

Escola Superior de Tecnologiade Viseuwww.estv.ipv.ptLicenciaturas: Engenharia e GestãoIndustrial • Turismo.

REGIÃO DE LISBOAE VALE DO TEJO

Escola Superior de Hotelariae Turismo do Estorilwww.eshte.ptLicenciaturas: Direcção e GestãoHoteleira • Gestão Turística• Produção Alimentar emRestauração.Mestrados: Segurança e QualidadeAlimentar na Restauração• Turismo.

INSTITUTO POLITÉCNICODE LISBOA www.ipl.pt

Escola Superior de Tecnologiada Saúde de Lisboawww.estesl.ipl.ptLicenciaturas: Análises Clínicas ede Saúde Pública • Dietética• Farmácia • Saúde Ambiental.

Instituto Superior de Engenhariade Lisboawww.isel.ipl.ptLicenciaturas: Engenharia Químicae Biológica.Mestrados: Engenharia Química.

INSTITUTO POLITÉCNICODE SANTARÉM www.ipsantarem.pt

Escola Superior Agráriade Santarémwww.esa-santarem.ptLicenciaturas: Ciência e Tecnologiados Alimentos • EngenhariaAgronómica • Engenharia daProdução Animal • NutriçãoHumana e Qualidade Alimentar.Mestrados: Sistemas de Prevençãoe Controlo Alimentar.

INSTITUTO POLITÉCNICODE SETÚBAL www.ips.pt

Escola Superior de CiênciasEmpresariais de Setúbalwww.esce.ips.ptLicenciaturas: Gestão daDistribuição e da Logística.

12 | N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO

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Escola Superior de Tecnologiado Barreirowww.estbarreiro.ips.ptLicenciaturas: Engenharia Química.

Escola Superior de Tecnologiade Setúbalwww.est.ips.ptLicenciaturas: Engenharia deAutomação, Controlo eInstrumentação • Tecnologia eGestão Industrial.Mestrados: Engenharia daProdução • Integração de SistemasIndustriais • Segurança e Higieneno Trabalho.

INSTITUTO POLITÉCNICODE TOMAR www.ipt.pt

Escola Superior de Tecnologiade Tomarwww.estt.ipt.ptLicenciaturas: Engenharia Químicae Bioquímica.

REGIÃO DO ALENTEJO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA www.ipbeja.pt

Escola Superior Agrária de Bejawww.esab.ipbeja.ptLicenciaturas: EngenhariaAgronómica • EngenhariaAgro-Florestal • Engenharia Agro-Pecuária • EngenhariaAlimentar • Gestão da Água, doSolo e da Rega.Mestrados: Engenharia Alimentar.

Escola Superior de Saúde de Bejawww.essb.ipbeja.ptLicenciaturas: Saúde Ambiental.

INSTITUTO POLITÉCNICODE PORTALEGRE www.ipportalegre.pt

Escola Superior Agrária de Elvaswww.esaelvas.ptLicenciaturas: EnfermagemVeterinária • EngenhariaAgronómica.Mestrados: Agricultura Sustentável.

Escola Superior de Tecnologiae Gestão de Portalegrewww.estgp.ptLicenciaturas: Engenharia e GestãoIndustrial.

REGIÃO DO ALGARVE

UNIVERSIDADE DO ALGARVEwww.ualg.pt

Escola Superior de Gestão,Hotelaria e Turismo de Farowww.esght.ualg.ptLicenciaturas: Gestão Hoteleira• Turismo.

Escola Superior de Gestão,Hotelaria e Turismo de Faro(Portimão)www.esght.ualg.ptLicenciaturas: Turismo.

Escola Superior de Saúde de Farowww.essaf.ualg.ptLicenciaturas: Análises Clínicas ede Saúde Pública • Dietética eNutrição • Farmácia.

Escola Superior de Tecnologiade Farowww.est.ualg.ptLicenciaturas: EngenhariaAlimentar.Mestrados: Tecnologia de Alimentos

ENSINO SUPERIOR

PARTICULAR

E COOPERATIVO

REGIÃO NORTE

Escola Superior de SaúdeJean Piaget de Vila Nova de Gaiawww.ipiaget.orgLicenciaturas: Análises Clínicas ede Saúde Pública • Dietética• Farmácia.

Escola Superior de SaúdeJean Piaget – Nordestewww.ipiaget.orgLicenciaturas: Análises Clínicase de Saúde Pública • SaúdeAmbiental.

Escola Superior de Saúdedo Vale do Avewww.cespu.ptLicenciaturas: Análises Clínicase de Saúde Pública • Dietética• Farmácia.

Instituto Superior de Ciênciasda Saúde – Nortewww.cespu.ptLicenciaturas: Bioquímica• Ciências Farmacêuticas• Ciências da Nutrição • Nutriçãoe Ciências Alimentares • SaúdeAmbiental e Biotoxicologia.Lic.+Mest.Int.: CiênciasFarmacêuticas.Mestrados: Bioquímica Nutricional• Biotecnologia e SegurançaAlimentar.

Instituto Superior da Maiawww.ismai.ptLicenciaturas: Segurançae Higiene no Trabalho • Turismo.

N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO | 13

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Instituto Superior de Entre Douroe Vougawww.isvouga.comLicenciaturas: Engenharia deProdução Industrial.

Instituto Superior de Espinhowww.isesp.ptLicenciaturas: Gestão Hoteleira.

Instituto Superior de EstudosInterculturais eTransdisciplinares – Mirandelawww.ipiaget.orgLicenciaturas: Biotecnologia• Ciência dos Alimentos• Ciências da EngenhariaAlimentar.

Instituto Superior de Línguase Administração de Bragançawww.unisla.ptLicenciaturas: Segurançae Higiene no Trabalho.

Instituto Superior de Línguase Administraçãode Vila Nova de Gaiawww.unisla.ptLicenciaturas: Segurança eHigiene no Trabalho • Turismo.

Instituto Superiorde Paços de Brandãowww.ispab.ptLicenciaturas: EngenhariaQuímica.

Escola Superior de Ciênciae Tecnologia do InstitutoSuperior Politécnico Gaya www.ispgaya.ptLicenciaturas: Engenhariae Gestão Industrial.

UNIVERSIDADE CATÓLICAwww.ucp.pt

Escola Superiorde Biotecnologiawww.esb.ucp.ptMestrados: Ciência Alimentar• Inovação Alimentar.

UNIVERSIDADEFERNANDO PESSOAwww.ufp.ptLicenciaturas: Engenhariae Gestão da Qualidade.Lic.+Mest. Int.: CiênciasFarmacêuticas.Mestrados: AnálisesLaboratoriais Especializadas, nasáreas de especialização emAnálise Alimentar e Ambiental,em Análise em CiênciasForenses e em AnáliseBiomédica • BiotecnologiaAlimentar • Gestão da Qualidade• Microbiologia Clínica.

Escola Superior de Saúdewww.ufp.ptLicenciaturas: Análises Clínicase de Saúde Pública.

UNIVERSIDADE LUSÍADADE VILA NOVA DE FAMALICÃOwww.fam.ulusiada.ptLicenciaturas: Engenhariae Gestão Industrial.Mestrados: Engenharia e GestãoIndustrial.

UNIVERSIDADE LUSÓFONADO PORTOwww.ulp.ptLicenciaturas: Gestãoe Engenharia Industrial• Segurança e Higiene noTrabalho.

REGIÃO DO CENTRO

Escola Superior de EducaçãoJean Piaget de Arcozelo (Viseu)www.ipiaget.orgLicenciaturas: Nutrição Humana,Social e Escolar.

Escola Universitária Vasco daGamawww.euvg.netLic.+Mest. Int.: MedicinaVeterinária.

Escola Superior de Saúdedo Vale do Avewww.cespu.ptLicenciaturas: Análises Clínicase de Saúde Pública • Dietética• Farmácia.

Instituto Superior de EstudosInterculturais eTransdisciplinares – ViseuLicenciaturas: EngenhariaAlimentar • Ciências Químicas.

UNIVERSIDADE LUSÓFONAInstituto Superior D. Diniswww.isdom.ptLicenciaturas: Engenharia deProdução Industrial.

Instituto Superior de Línguase Administração de Leiriawww.leiria.unisla.ptLicenciaturas: Segurança eHigiene no Trabalho • Turismo.

REGIÃO DE LISBOAE VALE DO TEJO

Escola Superior de EducaçãoJean Piaget de Almadawww.ipiaget.orgLicenciaturas: Nutrição Humana,Social e Escolar.

Escola Superior de SaúdeEgas Monizwww.egasmoniz.edu.ptLicenciaturas: Análises Clínicase de Saúde Pública.

Escola Superior de SaúdeRibeiro Sancheswww.erisa.ptLicenciaturas: Análises Clínicase de Saúde Pública • Farmácia.

Escola Superior de Tecnologiase Artes de Lisboawww.estal.ptLicenciaturas: Engenhariade Produção Industrial.

Instituto Superior Ciênciasda Saúde Egas Monizwww.egasmoniz.edu.pt/iscssLicenciaturas: CiênciasFarmacêuticas • Ciências daNutrição • Engenharia Alimentare Gestão de Sistemas.Lic.+Mest. Int.: CiênciasFarmacêuticas.Mestrados: Farmacoterapia• Nutrição Clínica • Nutriçãoe Saúde Pública • SegurançaAlimentar e Saúde Pública.

Instituto Superior de Educaçãoe Ciênciaswww.universitas.ptLicenciaturas: Gestão Hoteleira• Engenharia da Segurança noTrabalho.Mestrados: Gestão Integradada Qualidade, Ambientee Segurança.

Instituto Superior de EstudosInterculturais eTransdisciplinares – Almadawww.ipiaget.orgLicenciaturas: Biotecnologia• Ciências da EngenhariaAlimentar • Ciências Químicas

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14 | N.6 – SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – SUPLEMENTO

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• Segurança e Higiene no Trabalho.Mestrados: Engenharia Alimentare Nutrição.

Instituto Superior de Línguase Administração de Santarémwww.santarem.unisla.ptLicenciaturas: Segurança e Higieneno Trabalho • Turismo.

Instituto Superior PolitécnicoInternacionalwww.uinternacional.ptLicenciaturas: Gestão Hoteleira• Tecnologia e Gestão de ProdutosAlimentares • Turismo.

UNIVERSIDADE ATLÂNTICAwww.uatla.ptLicenciaturas: Ciências da Nutrição• Gestão em Saúde.

Escola Superior de Saúde Atlânticawww.uatla.ptLicenciaturas: Análises Clínicase Saúde Pública.

UNIVERSIDADE LUSÓFONADE HUMANIDADES E TECNOLOGIASwww.grupolusofona.ptLicenciaturas: Ciências deEngenharia/Engenharia Biotecnológica• Ciências de Engenharia / Engenhariae Gestão Industrial • CiênciasNaturais/Química • EngenhariaAlimentar • Segurançae Higiene no Trabalho • Turismo.Lic.+Mest. Int.: CiênciasFarmacêuticas • Medicina Veterinária.

REGIÃO DO ALENTEJO

Instituto Superior de EstudosInterculturaise Transdisciplinares – Santo Andréwww.ipiaget.orgLicenciaturas: Ambiente, Higienee Segurança do Trabalho• Gestão de Hotelaria e Turismo.

REGIÃO DO ALGARVE

Escola Superior de SaúdeJean Piaget – Algarvewww.ipiaget.orgLicenciaturas: Análises Clínicas e deSaúde Pública • Farmácia.

REGIÃO AUTÓNOMADA MADEIRA

Instituto Superiorde Administração e Línguaswww.isal.ptLicenciaturas: Gestão Hoteleira• Organização e Gestão Hoteleira.

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