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? .,:.T.i„-.r~.-'"~"<-[ ** Pholographias, ris/as inslan'aneas. desenhos e caricàtúr -w^W ~m mm T -i—¦- A. ' iwyiupmui*, i>isia8 msian'aneas, desenhos e caricature REVISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do ÍORNAÍ no rpaqtt Reda,,,,.go,,nte, DR, CAHDID0 MEWDES - RedaotorHihefe DR .JS. JUKWAL DO BRASIL MENDES DE ALMEIDA Director-technico, GASPAR DE SOUZA Anno II. K. 43 DOMINGO, 10 DE MARCO Numero: 3oo nzis GTREVE DOS OPE-RA-niOS DA FAB^IO?A DE TEGIDOS GABJOGA Pr^í:ÍMMmi^Ea^HM^&** 1 /<^C - .«IflHflVák'/J t^^r/KÍmmamMmMmJMmWMW^m% ¦^''¦'^BíH ¦ •'<¦ ¦ -JE^EaKSBBfl ^B^B ¦¦-i53t" ¦i'--'^L^àm\\\*MmMM - » ':*-'«»st#"'73lB •1BjfâMÊ&Ê mmB " M.^.iiinifi".«^; *íl38w"£9BiBb B9I V. í'^ "'í-íií-í**^_^U»^«^ "--'"i "*•**-~"''^$+'t.'*r^ f ' -^^mtmm^^^w^tffr.* < ¦ •'ifMiiftliffff^WW mSp^^p ) Lirr"<i 1'' *>"'. ¦- »y*<u!tTSrBB^^KflBB gnBi.ft' V*;****7^^.. •« to. -"j-i: g»|.^fpfl 11 W}mWmWaii I; ::í'*ii-'íw ¦»¦",->.* :--*i í *¦"¦-¦¦-: ;<:„_,;-¦ '*¦"''»éi»ÉMItI'•¦BB""»"*a^HaHii»ÍGr^^ ifalrí'*? »' -f » ¦ vi 8 'BHRi B^H^Hwbk íí sBWI llfflllwiwtrl 11 Pwm "'mwm MmWmmmM&MMwmSÊm mmm mÉmMWl ¦ ¦ ¦ æ3¦¦^;¦'•H^¦¦|^¦¦¦•^¦vv:H'¦:íwW¦l > "^•^•,»»*»^uaÍL^dg-*Jy^'^ â§5iéi*%-.' ^^^?*^%J^BJwc^alii «Sá fct,.. ã^aaij ' :" - :--''.'- ' •• '''"-^-'^illBBBQ^BBBfll ü Vista da parte mais antiga da Fabrica de Tecidos Carioca, onde se deu a greve mh$Mf^.T^7r^*zr--'¦¦ ;-''r"rv rf™WÊÊÉ&*'.'*:.¦'¦¦¦.¦¦'¦'¦¦¦¦' -^jÊ^^t/f^^ffw^^ v^giV1'- -11'"-"!'yw P',I*«H'ÇP|jlBHBBI Escriptorio da Fabrica de Tecidos Carioca. 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Na gravura veem-se operários reunidos em frente ao edifício da referida Villa CAI\AL DO JIAACa I.. Ponte da rua de D. Feliciaria, no Canal cio Mangue onde se dou o lamentável accidente de que foi viclima, na tarde do dia 3 do cor- rente, o menino Ernesto. O local em que no passadiço, sob a ponte, está o menor (pie se ve n esta gravura, representa o ponto de que cahio a inditosa criança m TRISTE REALIDADE Antônio José Gomes era o mais modesto dos amanuenses de sua repartição, podendo ser considerado quasi um zero á esquerda dos seus cento e tantos companheiros de classe. Certo dia, porém, uma folha quotidiana, pu- blicára a seguinte noticia : « O Sr. Antônio José Gomes, intelligente cultor das lettras pátrias, fez-nos o nrecioso mimo de um delicado poema em versos alexandrinos, que lhe direito a figurar entre os primeiros poetas bra- sileiros. Brevemente publicaremos esse bellissimo tra- balho, para que os nossos leitores por si possam avaliar que não somos exagerados em nossos elo- gios. » Ao entrar naquelle dia em sua repartição o nosso heroe foi pomposamente recebido por todos os seus collegas, que lhe fizeram solemne e signi- hcativa manifestação de apreço. E o próprio chefe dirigiu-lhe amáveis compri- mentos que elle recebeu corando e sem ter coragem de responder cousa alguma. A' noite, n'uma casa de familia que costumava irequentar, alcançou também um suecesso extra- ordinário e as moças, que até então nem siquer haviam reparado n'elle, principiaram a endereçar- lhe ternos sorrisos e provocadóres olhares. A modéstia do Gomes sentia-se olTendida por todo aquelle triumpho que elle nunca imaginara ; mas, uma pontinha de orgulho que lhe nascera es- pontaneamente n/alma o impellia a não revelar a verdade e receber impávido todos os parabéns e comprimentos que lhe eram endereçados. Durou trez dias a doce illuzão que o embalara. Depois, appareceu na referida folha a seguinte nota: « Fomos embrulhados pelo Sr. Antônio José Gomes, que não passa de um gajo da peior espécie. 0 poema a que nos referimos, se nâo tem pai vivo que possa reclamar por elle, pertence a um dos nossos mais illustres poetas mortos.» Foi então que o nosso heroe conseguiu desem- buchar. A verdade, a tristíssima verdade, era simples- mente esta: 0 Antônio José Gomes, do poema, não era o Antônio José Gomes, amanuense, e sim um outro de egual nome. Coitado! Eram falsas as próprias pennas de pavão com que quizera adornar-se! I»eq. ^ Olhando uma mulher velha para um espelho e vendo uns olhos eiícovàdòs, uma cara descarnada e côr de cidra disse. Santo nome de Deus. .lá nâo ha nada que preste, pois até os espelhos não apresentam as fei- ções com exactidâo, como nos outros tempos!

Reda,,,,.go,,nte, DR, CAHDID0 Edição semanal illustrada do ...memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1901_00043.pdf · scientemente arrastado n fQ.»oi ^ i po- onde de|isava ES 0^»^

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Pholographias, ris/as inslan'aneas. desenhos e caricàtúr-w^W ~m mm T -i—¦- . ' iwyiupmui*, i>isia8 msian'aneas, desenhos e caricatureREVISTA DA SEMANAEdição semanal illustrada do ÍORNAÍ no rpaqttReda,,,,.go,,nte, DR, CAHDID0 MEWDES - RedaotorHihefe DR .JS. JUKWAL DO BRASIL

MENDES DE ALMEIDA — Director-technico, GASPAR DE SOUZAAnno II. — K. 43 DOMINGO, 10 DE MARCO Numero: 3oo nzis

GTREVE DOS OPE-RA-niOS DA FAB^IO?A DE TEGIDOS GABJOGA

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Escriptorio da Fabrica de Tecidos Carioca. Ao lado vè-se a varanda em quess alojou a força da Brigada Policial que para alli foi destacada

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Villa Arthur Sauer, mais conhecida por Villa Saneamento, onde residemnumerosos empregados da Fabrica de Tecidos.Na gravura veem-se operários reunidos em frente ao edifício da referida Villa

CAI\AL DO JIAACa I.. — Ponte da rua de D. Feliciaria, no Canal cio Mangueonde se dou o lamentável accidente de que foi viclima, na tarde do dia 3 do cor-rente, o menino Ernesto. O local em que no passadiço, sob a ponte, está o menor(pie se ve n esta gravura, representa o ponto de que cahio a inditosa criança

mTRISTE REALIDADE

Antônio José Gomes era o mais modestodos amanuenses de sua repartição, podendoser considerado quasi um zero á esquerda dosseus cento e tantos companheiros de classe.Certo dia, porém, uma folha quotidiana, pu-blicára a seguinte noticia :« O Sr. Antônio José Gomes, intelligente cultordas lettras pátrias, fez-nos o nrecioso mimo de umdelicado poema em versos alexandrinos, que lhedá direito a figurar entre os primeiros poetas bra-sileiros.Brevemente publicaremos esse bellissimo tra-balho, para que os nossos leitores por si possamavaliar que não somos exagerados em nossos elo-

gios. »Ao entrar naquelle dia em sua repartição onosso heroe foi pomposamente recebido por todos

os seus collegas, que lhe fizeram solemne e signi-hcativa manifestação de apreço.E o próprio chefe dirigiu-lhe amáveis compri-mentos que elle recebeu corando e sem ter coragemde responder cousa alguma.A' noite, n'uma casa de familia que costumavairequentar, alcançou também um suecesso extra-ordinário e as moças, que até então nem siquerhaviam reparado n'elle, principiaram a endereçar-

lhe ternos sorrisos e provocadóres olhares.A modéstia do Gomes sentia-se olTendida portodo aquelle triumpho que elle nunca imaginara ;mas, uma pontinha de orgulho que lhe nascera es-

pontaneamente n/alma o impellia a não revelar averdade e receber impávido todos os parabéns ecomprimentos que lhe eram endereçados.

Durou trez dias a doce illuzão que o embalara.Depois, appareceu na referida folha a seguinte

nota:« Fomos embrulhados pelo Sr. Antônio José

Gomes, que não passa de um gajo da peior espécie.

0 poema a que nos referimos, se nâo tem pai vivoque possa reclamar por elle, pertence a um dosnossos mais illustres poetas mortos.»

Foi então que o nosso heroe conseguiu desem-buchar.A verdade, a tristíssima verdade, era simples-mente esta:0 Antônio José Gomes, do poema, não era oAntônio José Gomes, amanuense, e sim um outrode egual nome.Coitado! Eram falsas as próprias pennas de

pavão com que quizera adornar-se!I»eq. ^

Olhando uma mulher velha para um espelho evendo uns olhos eiícovàdòs, uma cara descarnadae côr de cidra disse.— Santo nome de Deus. .lá nâo ha nada quepreste, pois até os espelhos não apresentam as fei-ções com exactidâo, como nos outros tempos!

ry—r-Trruii-inuw

342 — N. 43 REVISTA DA SEMANA 10 de Março de 1901

A SEMANA EM REVISTA

*=à proveitando a lua cheia, que#J despontara no céo como umagrande flor de prata, fomos hadias passei.ar em companhia dedous amigos, num pequeno esca-ler, pela enseada de Botafogo.

Parecia que vagavamos entredous firmamentos, tal a limpideze a tranquillidade das águas, re-flectindo o azulado espaço lente-joulado de estrellas tremulas escintillantes.

Noite ideal que fazia pensarem ídyllios, em serenatas, embeijos rumorosos e solíregos la-bios rubros e quentes, em des-maios de amor, em seres que seestremecem, se unificam nomesmo sentimento ideal de ar-dente e sincera paixão...Estávamos embevecidos, en-

_ levados ..por. doce J n s pi raça o,como que sonhando em cpusasmysteriosas, em um paraisó, tal-vez, de gosos extranlios, experi-mentando saudade deliciosa porum bem que não falimos, mas queimaginávamos ter desfructado emtempos idos, num ponto ideali-sado pela nossa phantasia illumi-nada brandamente pela luz pai-lida do luar formoso...

Diante de nós erguia-se alta-neiro o soberbo Pão de Assacaressa gigantesca sentinella da ba-hia da Guanabara, parecendo da-safiar a impetuosidade das ondasque esbravejam no oceano enca-pellado...

O verde escuro do seu revés-timcnto de folhagens viçosas li-nha reflexos suaves recebendo obeijo da luz silenciosa que sedesprendia do astro da noite va-gando pelo azul, descorado, va-garoso, melancholico, como selòra um adeus de despedida deuma alma amante que se. conden-sasse no céo para eternamente

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2 HOttAS DA MADRUGADA— Diabo! As cançonetas subiram-me á cabeça'mulher, quando chegar em casa ? Ah! Boa idéia ' 'riu ao enterro de um amigo..

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«IO DE MKE.RO - A Escola Nonoal e a Prefeitura Municipal

|ÍIIÍciPS 1UmÍ"OSOS Pelos Ée«s raios

mágica enseada de Botafogo oiierecia aDe repente, um dos remadores, talvez incon-

(IMiol. Uaslos k Dias)

scientemente arrastado n fQ.»oi ^ i

po- onde de|isava ES 0^»^

em que nos achávamos. Quando regressamos 4terra a cidade jã estava mergulhada em profundoe solemne silencio.Passava de meia-noite.Chegado á casa projectamos escrever uma ne

quena chronica a respeito do magnífico e poético"passeio.Hoje nos desempenhamos dessa tarefa, aproveitando o assumpto para enchermos o esoaco

que nos é reservado nesta Revista.

BJQBjK BBBBrl^v mtff*!**-*^ rf&pSÊÈmWmiXJBBÊmfrêBjWjBjBflB^TaBrflB BBk-^y *np ^SiVT^ "U^tt1- •••¦ ?n Vv3BlBt^BBBflfliS

BflTrwBfcfPiv***!^JÍÍV^f*/y*^SfrflQ ftfcHBBflnSIBCTBBB»flBBs

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ESTADO DO P.iBAXí- Cascatinha do Uvú, no riodo mesmo nome a 4 kilometros de Curityba

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MoDAS DA SEMANA - Últimos figurinos

os thSSrosde qi^^sr.1,,!". ísrM»^iícomo presagiavam os pessimistas ÇâIynCa't ainda o Sansone que, não perdendo a cora- li

10 de Março de 1901

gem com o desastre do anno na^Hn „„•nhar-se nVssa nova empre/a ' vai emP?"

REVISTA DA SEMANA343 \. 43

[•egular, trabalhando a preços redny.Vl™ « í •

beilaN ™-sa;;; ri» c°m™0 um.

Intitula-se OMo F/üo-.v< - - 5 . , e é galhardamente dos'I empenhada, principal-j metnte por parto dosar-! tistas Ferreira de Souza,Martins e F. Wandek.

n„n ? ,Recr,ei0 íez, reprise d(> Sino do Erimilerio, emque estreou o applaudido tenor Eugênio OyangurenA enfermidade da archi-graciosa Pepa Ruizalarmou o publico, mas felizmente, o seu reltaleimento caminha com regularidade e dentro empouco poderemos de novo applaudil-a em scena.VpÍívo !;°T" fíou^ Al™™r Fluminense e GuardannHn c líUlam em mavé de prosperidade, vari-conhndn^h P';°^ammíl d* «eus espectaculos econtando enchentes suecessivas.

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I «.O DE JAKE.B0 - Cathedral do Arcebispado do Eio de Janeiro I SÊÊ^^i I| e egreja de N. S. do Carmo „,,„„. A. 0°,.|0) j

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BAHIA DE GUANABARA - Instanl.neo .irado n.n praia ,,a ilha ,lo (;ovorna,..

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«^JUSTIÇA, por P. IsasiH.em-se quando eu passo... Qüc culpa lenho eu de ser bonito.

344 — N. 43 REVISTA DA SEMANA 10 d 12 Março de 1901

SGENA SERTANEJAk\ porre homem conseguira ajuntar um pecúlio^-^e compram aquelle pedaço cie terra, onde plan-tara a sua roça, cultivando-a com amor, sem cVe.s-canço, porque delia tirava o sustento para a mu-lher e os filhos.

Dois annos se passaram ria mais completatranquillidade e parecia que a felicidade do seu laí*não seria perturbada, quando certo dia apparece-ram ao lavrador alguns homens dizendo-se encar-regados da divisão da fazenda.

ÜK. GUSTAVO DA SILVEIRADirector da Estrada de Ferro Central do Brasil

— Ouc fosse levai' os seus títulos de posse edomínio,ao juiz, aconsolharam-iVo.

Assim o fez, mas como náo entendesse de cou-sas judiciaes deixou correr a aeção á revelia, semter constituído advogado que acautellasse os seusinteresses.

ESTADO DO IMK.VVi- Rua José Bonifácio,em Curityba

A divisão foi julgada por sentença e n^ima ma-nna de inverno, quando elle dormia ainda envol-vido em cobertor num bem estar de corpo e de es-pinto bateram-lhe á porta, violentamente.

Despertou assustado e logo abriu a janella quedava para o terreiro afim de saber o que queriaquem o encommodava áquellas horas.

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MONGINETTE«Chanteuse du genre», do «Moulin Rouge»

Deparou-se-lhe um òflicial de justiça que lheentregou uma intimaçào para em 24 horas despe-jar as terras.

O que è isso? perguntou elle aüonito. Comome expulsam da minha propriedade?li' ordem do juiz...Mas os meus documentos estão com elle. Eucomprei este cantinho de terra com o suor do meurosto. Não! Não é possível! Aqui anda engano...Pode dizer ao Sr. Juiz que não saio d'aqui nemarrastado. Isso me pertence; sou o proprietário dacasa e da roça. Não furtei, adquiri tudo com o meudinheiro.

No seguinte dia, ás iO horas, vieram nova-mente intimai-o.

Terminara o pràso das 24 horas.Então, em vez de um beleguim eram dois,acompanhados de praças de policia.Tenha paciência, cumprimos ordens, disse

• I '¦'('

um delles. 0 senhor desoccitpa isso hoje, agoramesmo, ou vae preso...

Ao ouvir essas palavras, o lavrador, fera de si,allucinado, foi ao seu quarto, empunhou uma armade caça e sem que pudesse ser impedido pela mu-lher e pelo lilho mais velho, galgou precipitada-mente o terreiro, fez pontaria sobre o ofíieinl dejustiça que o ameaçara, pucliou o gatilho e o tiropartiu certeiro.

i\To iurv, o desgraçado foi condemnado ;i 30annos de prisão .....

Flavio Roberto./

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_JMIGUEL TORNESE

1° tenor da Companhia Lyrica do TheatroS. Pectro de Al antara

Um criado de réslaiwanl limpava os copos aolenço, quando um freguez, indignado, o interpella :Então você está limpando os copos no lenço? §Não faz mal: o lenço já está sujo.

PIIRASE DE ROMANCE« O conde pòz a cabeça entre as mãos »...

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KST.1DO DO PAR%\i-Rua Quinze de Novembro,em Curityba

Um mendigo entra cm uma padaria e diz aocaixeiro:O senhor dá-me um pedaço de papel paraembrulhar um pão ?Abi o tem.Agora, dá-me um pão para ser embrulhadoneste pedaço de papel?

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10 de Março de 1901 REVISTA DA SEMANA 345 — N. 43

UM SATYRO¦'¦ ..•:,.--. iy,y . • ¦¦¦•¦¦¦¦ .. . : \ ¦¦... $íâ

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TYFT Tr AFiF7 A ~~ Vou dar-tc a conhecer a minha cara metade...Jjrjljlv-v-í*-Lr-L'^^»- — A tua quarta parte, queres dizer...

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Retrato do desalmado Augusto Alves, autor do attentado de que foi victima a ¦¦menina Leonor, de 6 annos de edade e reconstruccão da scena de sua prisão e Iconducçao para a delegacia em cujo xadrez se acha recolhido.

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Rio de Janeiro, Theatro S. Pedro de Alcântara 1'lmi. do Revista da semana,.

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PLÁCIDA DOS SÀKTOSArtista do Alcazar Fluminense

LMA TWAXSFORMACÂO, por Fertom

DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES

O cheiro do Metropolitano. — Todas as pessoasque viajam no Metropolitano de Paris, tem notado ocheiro àssás forte e» muito particular da atmospherado túnel. V»

As causas que provocam este cheiro pouco agra-davel no começo, porém ao qual todos se habituamrapidamente —não são de nenhum modo nocivas; pelocontrario seriam hygicnicas, porque provêm única-mente do creosoto, com o qual são injectados os tri-lhos da estrada para sua conservação

Seu único inconveniente é impregnar-se nas roupas,sobre tudo nos tecidos fclpudos e permanecer aindadurante muilo tempo depois de deixado aquelle cami-nho de ferro.

Poder-se-ia attenuar muito, esse inconveniente en-terrando-se inteiramente os trilhos no lastro, em lpgárde deixar sua face superior ao ar livre, como aconteceno Metropolitano ou mesmo substituindo inteiramenteo creosoto por um antiseptico inodoro, como o sulfatode cobre.

Por outro lado ha talvez interesse sob o ponto devista da saúde publica, em manter o estado de cou sasactual.

Calmo apresenta-se a uma das portiriholas docorreio e manda pesar uma carta.

Pesa de mais. E* preciso um sello de 200 reis.Já sei, responde elle, é para pesar aindamais!...

346 - N 43 REVISTA DA SEMANA IO de Março de 1901

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ESTADO DO PARANÁ — O Passeio Publico,em Curityba

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ESTADO DO PARANÁ -Uma ilha no Passeio Publico, em Curityba

torio, entre autos poeirentos, sob a guarda deum escrivão e dos officiaes de justiça?Felizmente a cortezia do juiz deu até certoponto a desforra da offensa, pois que o autor foijulgado sem direito ao pedido e o chapéo entreguea sua dona, ainda que bastante deteriorado.

Os considerandos da sentença, que são muitose bastante longos, apreciam a questão por todas aslaces e não deixam de dar razão aos que luctampela abolição do chapéo no theatro.

A' autoridade da sentença deste juiz de paz,que por essa causa celebrisou o seu nome, eu nãoduvido juntar o meu próprio conceito.E aconselho áquellas leitoras da Revista da Se-mana que julgam imprescindível o chapéo no thea-tro, que ao menos escolham um modello que seadapte ás circumstancias do logar.Será o único meio de evitar o desastre quenos aconteceu na Bélgica e que contarei resumida-mente.A policia dali, attendendo á grita da imprensa,nao prohibiu que as senhoras conservassem os seuschapeos nas platéas dos theatros, mas determinou

que para ellas fosse marcado um lado da sala eaos homens um outro.E, dahi em diante, foram ellas próprias auegritaram contra semelhante uso.

Colinette. y

O CALOR%:,***

BAHIA DE GUANABARA — Ilha d'Agua (Phol. Bastos k Dias)

UMA TRANSFORMAÇÃO, por Fertom

CHRONICA DAELEGANCIAPariz, 16 de Fevereiro de 1901.

ÍJma causa deveras curiosa e interessante acaban s,er J«^ada pelo juiz de paz de Montpellier.O autor foi um velho celibatario que accionou

por perdas e damnos uma dama elegante, alienando

que tendo comprado um bilhete de theatro, nãopudera ver o espectaculo por causa do chapéo quea ré conservava na cabeça e que lhe eclipsava a\ ista.

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,4'{W TEl TOMA ^JMÈÊmW JÁ l»\.*\/ SjMPkÍS

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BãaBBaBaaaaaaaammmm^^^^^^^MMMM^^li..ml

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Quem e que suppoz nunca, que o chapéo, essemimo de elegância feminina, que tào galharda-mente accentua a graça e a belleza de um rostogentil, havia de figurar em exame de corpo de de-licto, apreciado pelos peritos, archivado num car-

0 único meio de refrescar o Tempo.

~ vlS' wX' me emPrestasse dez tostões...

- Pnk Í »Tenh eu nem ao menos ° conheço,cernia ^S,^o0,naS(b.meS,"0; a°S """ me ™L

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10 de Março de 1901

RECREAÇÕES

As soluções dos problemas publicados nonosso numero passado são as seguintesDa charada Josephinica, Dorio; do enigmaBisarma e da charada invertida, Lina-anil g 'Glonnha, Caturnta, Tupy, Luciola e Deianiradecifraram todos; Dr. Apito e Aymoré fveCd^campanha) os dous últimos e Ego™Tou&pa eBolineiro o primeiro e o ultimo. uulineSra ePara hoje apresentamos :

CHARADA METHATICA (PieiTOl)4 — Este guerreiro foi pregador.

LOGOGRIPH.O POR LETTRAS (Cupido)Os francezes me prezaram — 4 _ 5 __ oSou ,vil, duvidas, leitor?—3_2—1Gloria dou, causo tristezaFaço rir, inspiro horror...

CHARADA TIBURCIANA (MülhUlS)1 —2 — No verso latino é poeta de conversa...

TORNIQUETESOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 27

Porque encontram a porta aberta.PROBLEMA N. 28

Porque é que o homem caminha só sobre dois

Arcliimedes Júnior.

XADREZPROBLEMA N. 37

POR A. WATERHOUSE (MANCIIESTEn)Pretas (5)

%

Brancas (7)Mate em 3 lances

PROBLEMA N. 39POR TOLOSA CARRERAS

Pretas (2)

Wfá/fó fflfflffilh Wffiw WffiSfr "'»¦'">

REVISTA DA SEMANA

R6 DR5BR6 B

SOLUÇÃO DO ESTUDO N. 5R moveR »R .»

C 8 B (x)P 7 T (m)R move

«AArVWN/^r^-i^Àir^^it^^www

Recebemos da Europa e vamos passar ás mãos deobtkln ™?eSS °rnÍn(Js de E' FreSboroulh, premonrüiíT eSse llluslre amador "o torneio de soluçõesorgamsado por esta revista, no numero cio Natal Ç

housRPePvTeSZÍmOS h°Je ° Problema n. 37 de Water-passado

t0 °S engan0S de comP°sição do numero

rpHnloa8 ãA coTrrespondencia deve ser dirigida nara »

Heibas.

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RAOÜL DE NAVEftY(29)

OS ÍDOLOSVII

O SEGREDO INVIOLÁVEL

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Brancas (6)Mate em 3 dances

Solução do problema n. 36B 5 B r JM rB 3 G etc. B

ar"77 /' V R 5 B ou P 3 R<- C o C (x) etc.

bPlõetc. R4D

c9 T77iv B 1 B* T d G (x) etc.

; — Sulpicio, meu querido Sulpi-cio! es tu, emíim! Não é verdade, queno intimo do coração nào me accnsas?Nao é verdade, que Sabina acredita

que estou innocente? *;.™;7Todos dous te lastimamos e essa provaçãotorna-te mais caro á nossa ternura. Foste pródigomas nao es miserável! F feUOh! Como me fazes bem, Sulpicio ! Se ou-tros alem de mim pudessem ouvir-te.. .Deus ha de permittir que tudo se esclareçameu Xavier. A 'Por fraco e criminoso que eu fosse, Sulnicionão me parece ter merecido do céo castigo eeüaíao que me esmaga... Sou innocente! Mas como

poderei convencer a turba? como proval-o a umjuiz que ainda bontem á noite me intorrogava eachava contra mim argumentos accusâdorés| Tudoo que acontece está preparado, machinado comHabilidade tao internai e um concurso de circum-stancias tão fatal, que, se eu fosse juiz, tendodiante de min um accusado como eu, acredito queo condemnana, como o Sr. Gaubert me accusa econdem na !

Ah! misero, exclamou o padre Sulpicio.Teni razão esse homem, esse juiz; o crimeioi commettido e eu estou só... só.'.. é precisoprocurar o outro ... ¦.:,•¦¦¦:.'

Sim, o outro, o outro! repctio o padre Sul-picio empallidecendo.

Esse miserável, que elle chama meu cum-plice, chamo-o eu o verdadeiro, o único assas-sino. Mas eu estou preso, não posso investigarcorrer, guiar a justiça! Parece-me que se estivessesolto reconhecel-o-ia sem nunca o ter visto, tantoo crime deve ter-lhe marcado a face com o es-pauto e o remorso! Ouem irá buscar esse homem,esse demônio, e o conduzirá ao juiz, ao tribunalpara que confesse sua vergonha'e me devolva áhonra!

Eu! Eu! exclamou Sulpicio arrebatado,eu oacharei nesse immerisoParis, eu reconhecerei a suacara ... Lançar-ine-hei aos pés desse homem è lhedirei: releve-me de meu juramento! Não me chamoCaim. Não posso matar meu irmão.Xavier soltou uni grito:Tu o conheces? exclamou, tu o conheces?Entretanto o padre Sulpicio accordára do des-vario, em que deixara perceber que conhecia osegredo do drama da casa de Pomereul, e, pallido,tremulo, agarrou-se com as duas mãos á grade queo separava do seu irmão.

Se o conheces, estou salvo. Vae procurar oSr. Gaubert e entrega-lhe o assassino e eu ficareilivre da horrível aceusação qüe pesa sobre mim...O miserável sollrerá com todo o rigor o castigo docrime.

Não posso fazel-o ... murmurou Sulpicio.Sim, continuou o preso, tu és padre, perdoas,mesmo o assassino do melhor dos pães... per-doarias até os teus próprios carrascos... podesfazer o que a consciência te ordena... solicitaráspara esse monstro a misericórdia que elle nãoteve com a sua victima. ..

Nem isso mesmo poderei fazer, meu irmão,pois não é permittido dizer ao magistrado: Sei onome desse homem e vou declaral-o.

Esqueces que se trata de nossa honra, Sul-picio. Nâo o esqueci...

347 — N. 43

Que a minha cabeça está em perigo ?±- Sei.. — E tu hesitas, entre teu irmão innocente e omiserável.

Lastimo meu irmão, mas não hesito.

(Continua).

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348 - N. 43 REVISTA DA SEMANA 10 de Março de 1901

O DESASTRE NO CANAL DO MANGUEneconstruceíTo da scena e croquis do local por ARTIIUR LUCAS

Ponte da rua de D. Feliciana, no canal do Mangue, onde se deu o accidente de que foi victima o infeliz menino Ernesto.

AS NOSSAS GRAVURAS

Açtualldadc brasileira. —Canal do Mangue. Aprimeira pagina da Revista da Semana é occupada nelaphotpgraphia da ponte da rua de D. Feliciana, no Canalê?Jr£gUe' .°nde ie íeu- a morle do inditoso meninofcincslo, na tarde de domingo passado, conforme noti-ciou minuciosamente o Jornal do Brasil, em sua ediçãoda manha de 4 do corrente. O logar que no passadiço,sob a ponte, e occupado por um menor, é o ponto dêonde caluo a inlehz criança.

Um sATvno. Ainda perdura a impressão causada noespirito publico pela selvageria praticada pelo desal-

mado Augusto Alves, na manhã de 5 do corrente, con-tra a desgraçada menina Leonor, de 6 annos de edade.A gravura traz um liei retrato do criminoso e re-produz a scena de sua conducçào entre praças de no-licia para a delegacia, acompanhado de sua victima.

GnEVE DOS OPEHARIOS DA FABRICA DE TECIDOS Ca-rioca. A noticia da greve dos operários desta fabricaoccupou a attenção publica nos primeiros dias da se-mana.Felizmente, porem, devido á Índole ordeira dosoperários e a boa vontade dos proprietários nada houvede grave a lamentar.A Revista da Semana'destacando para o local da

greve um de seus photographos apresenta hoje aosseus leitores a vista geral da fabrica antiga; o escrip-

torio da fabrica, onde esteve alojada a força de policia-as casas da fabrica que servem 4e alojamento para osoperários e a Villa Arthur Sauer, mais conhecida porVilla Saneamento, onde moram numerosos operáriosEstado do Paraná. Bellas photographias qSe dessefuturoso Estado nos enviou o Sr. Alearia Júnior r^nSsentante do Jornaldo Brasile £í ^ST^S^orãem excursão pelos estados do sul. Representam eHalas pnncipaes e mais lindas ruas de CurltyP™d!Wresco passeio publico danuella cidade e outros agrada-veis pontos das proximidades da mesma capitalTodas as cartas dirigidas a esta redaccãn m»rãn