Upload
others
View
10
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ESTADO DO PARANÁ
Curitiba, Outubro de 2012
Transição Epidemiológica
• Doenças transmissíveis com tendência declinante, persistente, vetoriais, emergentes e reemergentes
• Crescimento de doenças não transmissíveis e agravo s por causas externas
• Tripla carga de doenças
Transição Demográfica - Paraná
6,810,4
0
5
10
15
%
1991 2008
36,2
87,6
0
50
100
1970 2008
Taxa de Fecundidade Nº médio anual de filhos
População urbana
47,9
74,4
0
50
100
1950 2008
Esperança de Vida ao Nascer
6,3
1,66
0
5
10
1970 2007
% idosos (60 anos e +)
%
% %
Fonte: IDB 2009 – Brasil – Rede Integrada de Inform ações para a Saúde/RIPSA
Brasil: 85,4
Brasil: 73
Brasil: 1,9
Brasil: 9,9
H: 71,3
M: 77,6
Paraná, em 1991 para cada 100 indivíduos jovens 20, 5 eram idosos e em 2.006 35,4
H: 9,7%
M: 11,0%
Em 2000 a população de maiores de 80 anos era a met ade da população de menores de um ano, em 2010, elas praticamente se igualam com 1 ,39% e 1,38% respectivamente.
Pirâmide etária. Paraná, 2000 e 2010*
*Fonte: Censo IBGE 2000 e 2010
Piramide etária - Paraná, 2010
5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5
0 a 4 anos
10 a 14 anos
20 a 24 anos
30 a 34 anos
40 a 44 anos
50 a 54 anos
60 a 64 anos
70 a 74 anos
80 anos e mais
Feminino
Masculino
Piramide etaria - Paraná, 2000
-6 -4 -2 0 2 4 6
0 a 4 anos
10 a 14 anos
20 a 24 anos
30 a 34 anos
40 a 44 anos
50 a 54 anos
60 a 64 anos
70 a 74 anos
80 anos e mais
FONTE: SIM/DVVDNT/DEVE/SVS/SESA-Pr *Dados preliminares – março/2011
FONTE: SIM/DVDNT/DEVE/SVS/SESA-Pr * Dados preliminares até março/2011
0
50
100
150
200
250
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010
Anos
Tx. por 100.000
D. Apar.Circulatório
Causasexternas
D.InfecciosaseParasitáriasNeoplasias
Afec.Perinatal
D. Apar.Respiratório
Taxas de mortalidade pelos principais grupos de cau sas. Paraná, 1980, 1985, 1990, 2000, 2005 e 2010*
Faixa etária (anos)
21,2 29,1
26,6 35,5
33,8
39,9 33,9 32,6 41,4
40,4
34,8 34,6
48,4
36,1
37,3
39,8
39,3
42,0 31,9
29,3
31,5
Distribuição espacial das taxas de mortalidade (por 100.000 hab.) por ACIDENTES DE TRANSPORTE por Regional de Saúde. Paraná, 2010
PARANÁ: 31,3 / 100.000
Fonte: SIM/DVDNT/DEVE/SVS/SESA-PR
27,6
3,9 3,6
6,3
6,2 8,3
3,9
6,8 6,0 5,0
8,9
5,6
6,9
7,6
Distribuição espacial das taxas de mortalidade (por 100.000 hab.) por SUICÍDIOS por Regional de Saúde. Paraná, 2010
PARANÁ: 5,3 / 100.000
3,9 6,8
4,1 7,3
5,2
9,5 11,2
5,3
5,5
Fonte: SIM/DVDNT/DEVE/SVS/SESA-PR
37,0 49,3
19,5
17,9 23,1
31,0
10,0 16,3 25,4
17,8
15,4
23,1
18,2
Distribuição espacial das taxas de mortalidade (por 100.000 hab.) por AGRESSÕES (HOMICÍDIOS) por Regional de Saúde. P araná, 2010
PARANÁ: 32,6 / 100.000
17,1 30,9
24,5 31,1
34,3
10,7 17,9
49,2
17,0
Fonte: SIM-PR/DVDNT/DEVE/SVS/SESA-PR
O Paraná possui 22.492 leitos hospitalares ofertados em 454 hospitais p úblicos , filantrópicos e privados que atendem o SUS .
Descrição do Problema
Destes , 331 (72,3%) tem menos de 50 leitos , e em geral: •com baixa capacidade resolutiva •sem economia de escala •recurso humano pouco especializado •baixa agrega ção tecnológica São 8214 leitos em HPPs , que representam 38,3% dos leitos dispon íveis ao SUS no estado .
Descrição do Problema
49 hospitais do Paraná tem mais de 100 leitos (11% ).
•Todas 22 regiões de saúde do estado possuem ao menos um serviço hospitalar de referência, porém com limitações importantes de qualificação da assistência. •Devido ao expressivo número de hospitais de pequeno porte, esses hospitais de referência region al não conseguem absorver toda a demanda por atendimentos mais complexos.
Descrição do Problema
Perfil dos leitos SUS PR • 4538 leitos cirúrgicos • 7028 leitos clínicos • 1499 leitos de UTI • 286 UTI neonatal
Descrição do Problema
Fortalecer a Regula ção do Sistema • Integrar políticas de gestão de urgência
municipais e estaduais • Implantar Complexo Regulador: sistema
operacional, integra ção de diferentes n íveis de regula ção
• Implantar SAMU /SIATE em todo o Paran á
Estratégias de intervenção
Adotar estratégia de prioriza ção de atendimento • Implantar classifica ção de risco na urgência • Discutir critérios de interna ção em UTI e
terminalidade da assistência
Estratégias de intervenção
Implantar conceito de Rede de Assistência • Comunica ção ascendente e descendente • Integra ção e complementariedade de a ções
assistenciais • Responsabiliza ção • Gestão compartilhada
Estratégias de intervenção
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PROCESSO DE CUIDADO
U = G x R T
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA LINHAS DE CUIDADO TEMPO-RESPOSTA
LINHA/TEMPO ATENDIMENTO INICIAL ATENDIMENTO DEFINITIVOCARDIOVASCULAR ZERO 1:30 HORASNEUROVASCULAR 1 HORA 4:30 HORAS
TRAUMA 30 MIN 1 HORA
TEMPO-RESPOSTA NO ATENDIMENTO
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PROCESSO DE CUIDADO
1. Redução da incidência de agravos urgentes 2. Identificação e manejo imediato de situações de urgência e
emergência 3. Viabilização de acesso eficaz do paciente a serviços de saúde
qualificados e resolutivos 4. Garantia de assistência adequada em todos os pontos de atenção 5. Adoção de critérios de tempo-resposta para toda a rede
assistencial 6. Garantia da continuidade da assistência pós-evento agudo 7. Desenvolvimento da capacidade de resposta a eventos de massa e
múltiplas vítimas
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMPONENTES
1. Promoção, Prevenção e Vigilância 2. Atenção Primária em Saúde 3. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência / SAMU / SIATE 4. Atendimento Aeromédico 5. Sala de Estabilização 6. UPA / Unidades 24 horas 7. Hospitais / Portas de Urgência Hospitalares 8. Atenção Domiciliar 9. Complexo Regulador 10. Telemedicina / Linhas de Cuidado Cardiovascular, Cerebrovascular
e Trauma
Regulação M édica: neologismo / SAMU Francês, conceito recente (MS: 2002)
• Decisão m édica • Priorização da assistência • Garantia da equidade e integralidade • Estímulo à eficiência do Sistema • Otimização de recursos • Áreas:
• Acesso (Urgência, leitos, eletivo) • Controle técnico / financeiro (auditoria)
Regulação do Sistema
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMPEXO REGULADOR
NÍVEL DE ATENÇÃO
ABRANGÊNCIA
LOCAL
REGIONAL
MACRORREGIONAL
COMPONENTE
UBS / USF / ATENÇÃO DOMICILIAR
SE PA / UPA HOSPITAL C OU D
HOSPITAL A OU B
TELEMEDICINA UNIDADE DE REFERÊNCIA CV /
AVC
SAMU
REGULAÇÃO MÉDICA DE URGÊNCIA
REGULAÇÃO DE LEITOS HOSPITALARES
REGULAÇÃO INTER-MACRORREGIONAL: SESA
111222
333
444
666
212121
191919181818171717
1616
222222
555
777888
101010999
202020 111111
121212131313
151515
141414
222222
MetropolitanaMetropolitanaParanaguáParanaguá
Ponta GrossaPonta Grossa
IratiIrati
GuarapuavaGuarapuava
União da VitóriaUnião da Vitória
Pato BrancoPato Branco
Francisco Francisco BeltrãoBeltrão
Foz do IguaçuFoz do Iguaçu
CascavelCascavel
Campo MourãoCampo Mourão
UmuaramaUmuarama
CianorteCianorte
ParanavaíParanavaí
MaringáMaringá
LondrinaLondrinaCornélioCornélio
ProcópioProcópio JacarezinhoJacarezinho
ToledoToledo
Telêmaco BorbaTelêmaco BorbaIvaiporãIvaiporã
ApucaranaApucarana
Centrais de Regulação
ESTADO DO PARAN Á - CENTRAIS SAMU 192
12
3
4
6
21
191817
16
22
5
78
109
20 11
1213
15
14
22
MetropolitanaParanaguá
Ponta Grossa
Irati
Guarapuava
União da Vitória
Pato Branco
Francisco Beltrão
Foz do Iguaçu
Cascavel
Campo Mourão
Umuarama
Cianorte
Paranavaí
Maringá
LondrinaCornélio
Procópio Jacarezinho
Toledo
Telêmaco BorbaIvaiporã
Apucarana
Centrais de regulação de
leitos macroregionais
Complexo regulador macroregional
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ESTADO DO PARANÁ
OBRIGADO!
VINÍCIUS AUGUSTO FILIPAK
DIRETORIA DE POLÍTICAS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
(41)3330-4378 / (41)9155-9790