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8/19/2019 Redes e Noções de Hardware
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R R eeddeess ee NNooççõõeess ddee HHaarrddwwaarree
Módulo I
Parabéns por participar de um curso dos
Cursos 24 Horas.
Você está investindo no seu uturo!
"speramos #ue este se$a o começo de
um %rande sucesso em sua carreira&
'ese$amos boa sorte e bom estudo!
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.tenciosamente
Equipe Cursos 24 Horas
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Sumário
Introdução.....................................................................................................................3
Unidade 1 – Abordagem inicial.....................................................................................4
1.1 – Introdução: conceitos básicos em informática...................................................5
1.2 – Componentes fundamentais da Informática ......................................................7
1.3– Peças que compõem o computador.................................................................. 12
1.4 – O que são processadores................................................................................. 23
1.5 – Manutenção de computadores.........................................................................33
Unidade 2 – Conhecendo as Redes..............................................................................37
2.1 – O que é uma rede de computadores.................................................................38
2.2 – Cabos e placas das redes locais.......................................................................442.3 – Como instalar uma rede local com cabos de par trançado................................51
Conclusão do Módulo I...............................................................................................58
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Introdução
Olá!
A importância da informática no mundo em que vivemos é indiscutível. Ela está
presente em todas as partes e muitas vezes não nos damos conta do quanto estamos
cercados por esta tecnologia: desde o celular com acesso à Internet até as máquinas de
lavar roupas mais modernas.
Neste contexto, percebemos como é importante que os dispositivos que nos
rodeiam sejam capazes de se interligarem. No início do desenvolvimento dos
computadores, era praticamente impossível que uma máquina trocasse informações com
outra que fosse fabricada com peças diferentes, pois os produtores das tecnologias
informáticas não tinham um padrão que permitisse isso.
A partir da década de 1980, as redes de computadores passaram a ganhar cada
vez mais importância, pois as organizações corporativas perceberam o imenso potencial
que havia na interligação de máquinas.
Através das redes, é possível compartilhar informações, dispositivos, arquivos,
scanners, impressoras, mídias e outros tipos de dados, o que facilita a comunicação
dentro de uma empresa e permite interligar os computadores dentro de uma rede
doméstica, por exemplo.
Durante o curso, veremos quais são os componentes da informática e das redes
de computadores. Nosso objetivo aqui é apresentar uma noção introdutória ao assunto
para que você possa ter base para se aprofundar no assunto através de livros e cursos
avançados em Informática.
Bom estudo!
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Unidade 1 – Abordagem inicial
Olá!
Nesta unidade, conheceremos os conceitos fundamentais da Informática.
Começaremos pela origem do termo, por quais são os elementos que a compõe e qual é
o seu papel no desenvolvimento atual da tecnologia.
Também veremos os três componentes em que a Informática se baseia: o
hardware, o software e o elemento humano - sem o qual ela não teria nenhum sentido.
Em seguida, aprenderemos quais são as peças que compõem o computador e
veremos, detalhadamente, o que são os processadores e como eles funcionam. Por fim,
mostraremos alguns hábitos que devem ser adquiridos para a manutenção do seu
computador.
Bom estudo!
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1.1 – Introdução: conceitos básicos em informática
A informática teve origem na necessidade do ser humano em transmitirinformações de forma cada vez mais rápida. Ela nasceu para auxiliar o homem em
trabalhos rotineiros e repetitivos como cálculo e gerenciamento de dados.
A definição mais utilizada para informática é “a ciência que estuda o tratamento
automático e racional da informação” (Alcade, 1991). O termo vem da junção das
palavras francesas “information” e “automatique” (informação automática).
Podemos dizer que as principais funções da informática são:
• Desenvolvimento de novas tecnologias;
• Desenvolvimento de novos métodos de trabalho;
• Desenvolvimento de novos hardwares e softwares;
•
Melhoria constante no auxílio ao trabalho humano.
Conceitos fundamentais
Chamamos de “programa” o conjunto de ordens dadas ao computador para que
realize uma determinada atividade. O conjunto de vários programas que funcionam para
executar um trabalho é chamado de aplicação informática. Um sistema informático é o
conjunto de elementos necessários para que a aplicação trabalhe.
Em termos genéricos, a informação é tudo aquilo que pode se tornar um tipo de
conhecimento. Portanto, sempre haverá informação quando se conhecer algo que até
então se desconhecia. A informação genérica é diferente da informação útil, pois esta se
refere àquela informação que passou pelo processamento de dados. O processamento de
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dados é o processo de ordenar, somar e classificar os dados recebidos para transformá-
los em informações.
Resumindo:
– Programa: conjunto de ordens dadas ao computador para que realize um
trabalho;
– Aplicação informática: conjunto de programas;
– Sistema informático: conjunto de atividades que permitem o funcionamento
das aplicações informáticas;
– Informação: tudo aquilo que pode gerar conhecimento;
– Informação útil: informação compreensível após o processamento de dados;
– Processamento de dados: ordenação, soma e classificação dos dados
recebidos.
Para que a informação possa ser processada, é preciso que antes ela seja
transmitida. Este processo se dá da seguinte maneira:
Sendo que a função de cada componente é:
• Emissor: é aquele que dá origem à informação;
• Meio: é aquele que permite a transmissão da informação;
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• Receptor: é aquele responsável por receber a informação.
Quando a mensagem é recebida, o processo para que ela seja “entendida” pelo
computador é o tratamento das informações, que é o conjunto de operações realizadas
sobre a informação, ou seja, é a forma como você lida com a informação. O tratamento
pode abranger as seguintes operações:
• Processamento da informação: torná-la inteligível para a máquina que
irá processá-la;
• Armazenamento da informação: como ela será guardada, em disco, na
memória RAM ou na memória auxiliar;
• Classificação da informação: se ela é interna, restrita ou pública, por
exemplo;
• Validade da informação: por quanto tempo ela será armazenada.
1.2 – Componentes fundamentais da Informática
A Informática se sustenta em três fatores centrais para sua constituição e
evolução:
• Hardware (ou elemento físico do computador);
• Software (ou elemento lógico do computador);
• Elemento humano.
A seguir, veremos detalhadamente os componentes de cada elemento da
informática.
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execução destas instruções e pela ordenação da sequência de ações que devem ser
realizadas para a execução do trabalho. Segundo Mário A. Monteiro:
A área de controle é projetada para entender o que fazer, como fazer e
comandar quem vai fazer no momento adequado. Podemos fazer uma analogia
com os seres humanos imaginando que a área de controle é o cérebro que
comanda o ato de andar, e a área de processamento são os músculos e ossos...
A unidade lógico-aritmética (ULA) é a parte da CPU responsável pela realização
das operações elementares do tipo aritmético, ou seja, matemáticas e lógica, a fim de
executar as instruções transmitidas. Dentro do computador, a ULA é uma combinação
simples de circuitos que sempre obedecem aos mesmos princípios de funcionamento.
Importante: não confunda instrução com operação, pois a instrução é uma
ordem passada à máquina que pode englobar diversas operações para a sua realização.
A outra parte da CPU, a memória central, também conhecida como memória
principal ou memória RAM, é o local onde ficam armazenados os programas e dados
necessários para que o sistema realize determinado trabalho.
As informações são registradas em formatos de números binários, armazenadoscada um em uma posição de memória específica que são enumeradas. Essa numeração é
conhecida como “endereço de memória”. Quando o processador precisa de uma
informação contida na memória central, ele informa a esse endereço e ela responde com
a informação contida naquele endereço.
A memória central é como um enorme depósito de números, que podem ser
instruções de como funciona um programa, dados que determinado programa faz uso ou
endereços de outras posições de memória que podem conter informações ou outrosendereços de memória. Este processo pode parecer complexo, mas é realizado
rapidamente pelo processador em fração de segundos.
As unidades de entrada, também conhecidas como periféricos de entrada, são as
unidades que introduzem os dados e programas externos na memória principal. Esses
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dispositivos são responsáveis por receber as informações externas e torná-las
compreensíveis para a máquina.
As unidades de saída, também conhecidas como periféricos de saída, são os
dispositivos que recolhem e enviam para fora do sistema os dados de saída de cada
trabalho que o sistema realizou.
A memória auxiliar é o dispositivo que armazena as informações necessárias
para que a máquina trabalhe por quanto tempo for necessário, recuperando essas
informações quando elas forem solicitadas.
O conjunto que compõe o hardware tem a função primordial de executar
instruções que estão codificadas sob a forma de números. Para que o hardware possa
realizar esse trabalho, ele faz duas funções básicas: controle e processamento.
O controle se refere à coleta de informações adicionais, dados que já estão
registrados na memória do hardware, interpretação dos dados (ou decodificação) e a
comunicação com as unidades de entrada e saída.
O processamento das informações se refere à execução das instruções passadas
ao hardware. Esse trabalho envolve, em primeiro lugar, as operações aritméticas e
lógicas, movimentação de dados registrados na memória e na CPU, e controle das
operações de entrada e saída das informações.
Agora que já conhecemos o hardware e suas funções, vamos passar para o
software.
O que é software
Já vimos que o software é o componente que reúne os elementos lógicos para
que o sistema realize as tarefas que foram passadas através de instruções. Segundo
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Alcalde “o software é a parte lógica que dota o equipamento físico de capacidade para
realizar todo o tipo de trabalho” (ALCADE, 1991; p. 5).
Os componentes básicos do software são: ideias, ordens, dados e informações.
Ele está contido em um suporte físico, ou seja, dentro do hardware, na memória
principal e nas memórias auxiliares.
Portanto, o software e o hardware trabalham em conjunto, já que o primeiro usa
o segundo como suporte, e este utiliza o software para comandar suas operações.
Podemos fazer uma analogia com o corpo humano: o software é o cérebro do
computador, que passa as ordens para o corpo – hardware –, que interpreta essas
informações e as transforma em ação.
Outra forma de descrever o que é software seria a reunião entre os sistemas
operacionais e as aplicações do computador. O sistema operacional é um conjunto de
programas que comandam as ações do computador. Ele é composto por programas de
controle que gerenciam o hardware e os trabalhos executados pelo computador, e por
programas utilitários que realizam tarefas que os programas de controle não fazem,
como acesso à internet, aumento de desempenho do computador e limpeza do disco
rígido, por exemplo.
Elemento humano na Informática
Como último elemento da Informática, há o componente humano, que é o mais
importante dentre todos que constituem essa ciência, pois sem as pessoas para construir,
programar e passar instruções às máquinas, elas seriam inúteis.
Existem diversos grupos que trabalham em um sistema informático, dentre os
quais podemos distinguir:
• Diretor: encarregado de coordenar a Central de Processamento de Dados
e a equipe que trabalha com a Tecnologia da Informação (TI);
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• Analistas: grupo responsável pelo desenvolvimento e aplicação de novos
softwares e hardwares, assim como análise da utilidade e possíveis
modificações necessárias ao sistema operacional. Os analistas também
dão suporte técnico aos usuários dos sistemas operacionais;
• Programadores: são aqueles que transcrevem, para uma linguagem
inteligível às máquinas, as instruções passadas pelos analistas;
• Implementação e operação: essa equipe é responsável por executar os
programas, verificar sua eficiência, distribuir os resultados e manter
periodicamente os softwares utilizados na rede.
1.3– Peças que compõem o computador
Para entender como funcionam as redes, é preciso que antes você saiba como
funciona o seu computador. Por isso, vamos aprender, neste tópico, quais são as peças
de hardware que compõem o computador e quais são as suas funções.
Processador ou CPU
O processador é responsável pela execução de programas. Quanto mais rápido o
processador, maior será a velocidade em que o trabalho será feito, ou seja, os programas
serão executados com mais rapidez.
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Nas placas-mãe modernas, os processadores podem ser retirados para que um
mais moderno seja instalado no lugar a fim de aumentar a eficiência do computador.
Adiante no curso, teremos um capítulo específico para explicar o funcionamento do
processador.
Memória RAM
A memória RAM é a principal dentro do computador, onde são executados os
programas e os dados. A memória do computador pode ser estendida através da
instalação de memórias adicionais.
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Disco rígido
O disco rígido, conhecido como HD (sigla para Hard Disk , em inglês), também
armazena dados e programas, assim como a memória RAM, mas tem uma capacidade
de armazenamento muito maior que esta.
Os dados guardados no HD não são perdidos ao se desligar o computador e é
nele que são guardadas as informações mais importantes para o funcionamento de todo
o equipamento, como o sistema operacional, sem o qual não é possível utilizar o
computador.
Para aumentar a capacidade do disco rígido, você pode instalar um segundo ou
substituir o primeiro por um mais moderno e com maior capacidade de armazenamento.
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Placa de vídeo
A placa de vídeo é responsável pelo processamento dos dados que se
transformam nas imagens que vemos no monitor do computador. Algumas placas-mãe
possuem a placa de vídeo embutida – também conhecida como onboard – o que
dispensa a necessidade de adquirir uma placa de vídeo à parte.
Lembramos que as placas onboard não são indicadas para computadores
voltados para utilização em jogos ou em programas com gráficos sofisticados. Para
máquinas voltadas para este fim, o mais aconselhável é que se instale uma placa de
vídeo compatível com a placa-mãe, pois as imagens e os gráficos ficarão mais nítidos e
as primeiras serão processadas mais rapidamente.
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Modem e placa de rede
Modem é o aparelho que faz a ligação entre o computador e a operadora de
telefonia para que haja conexão com a Internet. Alguns computadores possuem modem
integrado à placa-mãe ou de baixa qualidade, o que gera constantes problemas de
conexão com a internet.
A placa de rede, por sua vez, é o dispositivo que está dentro do computador e faz
a conexão com o modem para que a máquina acesse a Internet. Os computadores
desktop (computadores grandes, com HD separado do monitor) precisam ter um modem
e uma placa de rede separadamente. Para os notebooks, essas duas funções já estão
dentro do próprio computador, sem que haja necessidade de instalar uma placa de rede.
Os computadores mais modernos já vêm com a placa de rede acoplada à placa-
mãe, Porém, quem faz uso de uma máquina mais antiga, precisa comprar uma placa de
rede e instalá-la na mainboard .
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Drive CD-ROM
O drive de CD-ROM é aquele dispositivo no qual colocamos o CD no nosso
computador. Os um pouco mais modernos são capazes de ler arquivos gravados na
forma de CD e DVD, mas o CD-ROM não consegue gravar CDs e DVDs. Os modelos
CD-RW são aqueles em que é possível fazer gravações.
Atualmente, os modelos considerados mais modernos são os leitores de mídia
Blu-Ray.
Placa de som
A placa de som é responsável por produzir os sons que ouvimos no computador,assim como receber os sons que emitimos e transformá-los em códigos que possam ser
transmitidos para outros usuários como quando conversamos pelo computador com um
microfone, por exemplo.
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Atualmente, todos os computadores vêm com placa de som onboard , o que
dispensa a necessidade de instalar uma placa à parte. Mas, para computadores que serão
utilizados para jogos, por exemplo, é importante que se instale uma placa de som à
parte, desinstalando a placa onboard , pois uma placa mais sofisticada garante maior
realismo ao jogo.
Gabinete
O gabinete é a estrutura metálica que envolve os dispositivos internos do
hardware do computador, como a placa de som, de vídeo, placa-mãe, CD-ROM e disco
rígido.
Para que todo esse circuito funcione, o gabinete também dispõe de uma fonte de
alimentação, que liga os dispositivos à rede elétrica através de um circuito de fios. A
tensão pode ser de 110 ou 220 volts, que gera energia contínua necessária para o
funcionamento do computador.
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Placa-mãe
A placa-mãe, também chamada de mainboard ou motherboard , é o principal
circuito do computador, pois nela estão encaixadas todas as peças essenciais para o
funcionamento da máquina, como o processador, a memória RAM e outros circuitos
importantes.
Quando for montar o seu computador, é importante saber que, para ele
funcionar, a placa-mãe, a memória RAM e o processador sejam compatíveis. Para
verificar a compatibilidade, você deverá saber qual é o fabricante da placa-mãe. No
manual do computador e/ou no site do fabricante aparecem essas informações sobre
compatibilidade.
Abaixo, um esquema da placa-mãe conectada com todos os outros elementos
que compõem o computador:
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1Placa-mãe de padrão AT
´
2 Placa-mãe de padrão ATX
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Leitura Complementar
Bê-á-bá das placas-mãe
Autor: Gabriel Torres
A principal característica de uma placa-mãe é o chipset em que ela é baseada. O
chipset é o conjunto de circuitos de apoio ao processador existentes na placa-mãe. Há
vários fabricantes de chipset . Além da Intel, outras empresas bastantes conhecidas são
UMC, SiS, VIA, PCChips e ALi. Basta você olhar sua placa-mãe para descobrir o
fabricante do chipset : ele vem estampado sobre o corpo dos circuitos da placa-mãe.
O desempenho e a qualidade de uma placa-mãe estão intimamente relacionadas com o
chipset utilizado.
Aqui que temos a maior confusão de todas. A maioria dos usuários troca as
bolas e acaba dizendo que o fabricante da placa-mãe é o fabricante do chipset ou
mesmo o fabricante do processador.
Por exemplo, muita gente chama "placa-mãe Intel" uma placa-mãe que possui
um chipset fabricado pela Intel. Porém temos que tomar muito cuidado: em geral o
fabricante do chipset e o da placa-mãe são distintos. Por exemplo, a ASUS, tradicional
fabricante de placas-mães, utiliza os chipset Intel em vários modelos de placas. Temos
no mercado vários fabricantes de placas-mães. Os mais conhecidos são ASUS, Soyo,
Tyan, Premio, PCChips e QDI, entre outros. Ou seja, a placa-mãe não é Intel só porque
usa circuitos Intel, até mesmo porque a Intel também fabrica placas-mães. Só devemos
chamar assim placas-mães que sejam realmente fabricadas pela Intel.
Outro erro comum é o usuário chamar a placa-mãe de "placa-mãe Intel" só
porque há um Pentium instalado ou de "placa-mãe AMD" só porque é um K6 que estáinstalado. Ao descrever uma placa-mãe, você deverá dizer:
• O fabricante da placa-mãe (ASUS, Soyo, Premio, PCChips, etc.);
• O fabricante e modelo do chipset (Intel, UMC, SiS, VIA, ALi, etc.);
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• O fabricante e modelo do processador (Intel Pentium, AMD K6, Cyrix
6x86MX, etc.);
Chipsets Intel
Para processadores Pentium, os chipsets Intel são realmente os mais
recomendados. Atualmente há quatro modelos de chipsets disponíveis para placas-
mães Pentium:
• 430FX ("Triton", formado por quatro circuitos: 82437FX, 82371FB e dois
82438FX);
• 430HX ("Triton 2", formado por dois circuitos: 82439HX e 82371SB);
• 430VX ("Triton 3", formado por quatro circuitos: 82437VX, 82371SB e dois
82438VX);
• 430TX ("Triton 4", formado por dois circuitos: 82439TX e 82371AB).
"Triton" foi o apelido dado pelos projetistas da Intel para o projeto do chipset
430FX. Os chipsets lançados após o "Triton" também passaram a ser chamados pelo
mesmo apelido. Portanto, a palavra "Triton" que muita gente usa para descrever uma
placa-mãe é o apelido dos chipsets da Intel. Ou seja, quando uma pessoa diz que uma
determinada placa-mãe é "Triton", significa que possui o chipset (ou seja, os circuitos
da placa-mãe) fabricados pela Intel.
Fonte: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/355
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1.4 – O que são processadores
Agora que você já aprendeu os elementos mais fundamentais que compõem o
computador, vamos ver mais detalhadamente o que são os processadores e como eles
funcionam.
Como o próprio nome diz, a função do processador é processar as informações.
Porém, como isso será feito, depende do programa que envia os dados a serem
processados. O programa pode ser de qualquer tipo – uma planilha de cálculo, um editor
de texto, um jogo –, pois isso não faz diferença para o processador, que não
“compreende” o que está sendo feito, pois sua função é seguir as instruções passadas
pelo programa.
Ao clicar duas vezes seguidas em um ícone do seu computador para abrir um
programa, o que acontece dentro da sua máquina é o seguinte:
1º) Os programas estão guardados no disco rígido. Como você está solicitando
que o programa seja executado, as informações dele vão para a memória (lembramos
que um programa é uma série de instruções que são passadas para o processador).
2º) O processador ativa o controlador de memória, que pega as informações e
instruções do programa na memória RAM através do chipset .
O chipset é um conjunto de chips da placa-mãe que transmite informações
dentro do circuito. Inicialmente, eram usados muitos chips para transferir as
informações entre os componentes da placa-mãe, mas atualmente os fabricantes de
chipsets conseguiram reunir esse conjunto de chips em apenas dois chipsets: a pontenorte e a ponte sul. Alguns fabricantes conseguem integrar as duas pontes, fazendo do
circuito da placa-mãe um só, o que aumenta a velocidade de processamento das
informações.
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3º) Neste momento, as informações já estão dentro do processador, que as
processa.
4º) O que acontece nesta etapa depende do tipo de programa. Se você pediu para
que uma foto fosse aberta, por exemplo, ela aparecerá na sua tela; ou se você está
rodando um jogo, o processador continuará trabalhando para que o programa continue
sendo executado.
3 Caminho das informações armazenadas até o processador
Fonte: Gabriel Torres, disponível em http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1145
Nos primeiros computadores, o processador era responsável pela intermediação
das informações entre a memória RAM e o disco rígido. Como o segundo é mais lento
que a memória RAM, o sistema ficava lento e, portanto, a execução dos programastambém.
Atualmente, a transferência de informações entre o disco rígido e a memória
RAM não passa mais pelo processador, tornando a execução dos trabalhos do hardware
muito mais ágil, pois o processador fica com mais espaço livre para executar as
instruções dos programas.
Velocidade dos processadores
A velocidade dos processadores indica o quão rápido é o seu relógio (ou clock ) e
é medida por ciclos por segundo (ou hertz), sendo o ciclo a unidade de tempo utilizada
pelo processador para realizar suas operações. Esta medida indica a frequência em que o
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relógio do computador funciona em determinado tempo, que pode ser medida em hertz
(Hz), megahertz (MHz) ou gigahertz (GHz).
Na figura abaixo, damos o exemplo de como medir os ciclos por segundo: a
linha de cima indica a frequência, enquanto a de baixo representa o tempo para
processá-la.
Fonte: http://www.dei.isep.ipp.pt/~nsilva/ensino/ti/ti1998-1999/processador/processador.htm
Veja que, na primeira figura, o computador consegue processar três ondas de
frequência a cada segundo, o que significa que a velocidade do seu relógio é 3 Hz. No
segundo exemplo, o computador processa sete ondas de frequência a cada segundo, o
que significa que a velocidade do processador é de 7 Hz.
A unidade de medida dos ciclos dos processadores modernos pode ser o
megahertz (MHz) ou o gigahertz (GHz), sendo que 1 MHz significa 1 milhão de ciclos
por segundo, e 1 GHz (1.000 MHz) equivale a 1 bilhão de ciclos por segundo. O
processador é mais veloz à medida que suas capacidades de processamento forem
maiores.
Atualmente, a medida em megahertz não vem sendo mais utilizada, pois todos
os processadores fabricados rodam com capacidade maior do que 1 GHz.
Os relógios dos processadores, por sua vez, servem para sincronizar asoperações do processador. Existe o clock interno e o clock externo: o interno está
relacionado com o número de operações que o processador realiza por segundo. Já o
relógio externo comanda os acessos às partes exteriores do processador como a
memória RAM, sendo que a velocidade de ambos é medida em Hz, MHz ou GHz.
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Soquetes e slots
Conforme vimos, cada tipo de processador precisa ser instalado em uma placa-
mãe que seja compatível. A compatibilidade entre os hardwares significa que eles usam
o mesmo tipo de soquete, que é o lugar onde o processador é encaixado na placa-mãe.
Cada soquete tem um formato e número de pinos diferentes.
As placas-mãe podem ser equipadas com Socket A, Socket 370, Slot 1, entre
outros modelos. Mas os processadores modernos são compatíveis com o soquete ZIF
( Zero Insertion Force, ou inserção zero de força), que é um soquete com alavanca
lateral que permite a retirada do processador e a troca por outro sem danificar os pinos.
A figura abaixo mostra os processadores compatíveis com encaixe em soquetes
ZIF.
A cobertura sob eles é chamada PGA (Pin Grid Array, que significaria uma
“vestimenta de grade no pino”, em tradução livre) e seus contatos se assemelham a uma
“cama de pregos”.
No início do desenvolvimento de processadores, eles eram compatíveis apenas
com um tipo determinado de soquete. A partir do lançamento do processador 486 e douso do soquete ZIF, que diminui o risco de danificar o processador ou os pinos na
remoção do equipamento, os processadores começaram a ser fabricados de forma
padronizada entre as empresas.
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4 Figura que mostra a disposição dos pinos do soquete 1
Fonte: http://ptgmedia.pearsoncmg.com/images/chap3_0789734044/elementLinks/03fig13.gif
A fim de ampliar a quantidade de processadores compatíveis com os soquetes
fabricados, a Intel continuou a produzir outros soquetes (soquete 2, 3 e 6). Todos eles
são compatíveis com os processadores que poderiam ser instalados no soquete 1, só que
cada geração de novos soquetes aceitava um número maior de processadores do que a
anterior. Em outras palavras, o soquete 3 é compatível com os mesmos processadores
que os das gerações 1 e 2, assim como mais alguns processadores que não poderiam ser
instalados nos soquetes tipo 1 e 2.
Para facilitar o estudo, vamos chamar o padrão de número de pinos dos soquetes
2, 3 e 6 apenas como “soquete 3”, uma vez que o número 6 não chegou a ser utilizado.
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5 Figura que mostra a disposição dos pinos do soquete 3
Fonte: http://ptgmedia.pearsoncmg.com/images/chap3_0789734044/elementLinks/03fig15.gif
A Intel deu o nome de overdrive a essa característica dos soquetes serem
compatíveis com mais de um tipo de processador. Esse nome também é usado para
processadores com o mesmo número de pinos, que podem ser instalados em placas-mãe
mais antigas.
O soquete 4 foi fabricado pela Pentium para os processadores de 60Mhz e
66MHz, que precisavam de 5 volts (V) para funcionar. Em seguida, com o
desenvolvimento dos processadores que rodavam a partir de 75 MHz, seus soquetes
precisavam de 3,3 V para funcionar e, por isso, foi desenvolvido outro tipo de soquete
compatível com eles, que é o número 5. A partir disto, concluímos que os processadorescompatíveis com o soquete 4 não podem ser instalados no computador que tiver o
soquete 5 e vice-versa.
O soquete 7 tem o mesmo número de pinos que o número 5, mas com a adição
de um key. Além disso, este soquete é capaz de trabalhar com processadores
8/19/2019 Redes e Noções de Hardware
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alimentados por tensões diferentes, como 3,5 V ou 2,8 V, enquanto o soquete 5
trabalhava apenas com processadores de 3,3 V. Desta forma, o da geração 7 era
compatível com todos os processadores da geração 5, assim como outros com tensões
diferentes.
Os processadores da empresa AMD operam a 100 MHz e, para eles foi
desenvolvido o soquete Super 7. Na tabela que será apresentada a seguir, chamaremos
de soquete 7 todos aqueles com o mesmo número de pinos deste soquete, que é o padrão
usado pela Pentium.
Agora vamos listar os soquetes e os encaixes criados pelas empresas Intel e
AMD desde o processador 486 e os processadores compatíveis com cada soquete.
Soquete Número de
pinos Exemplos de processadores Ccompatíveis
Soquete 0 168• 486 DX
Soquete 1 169
• 486 DX• 486 DX2• 486 SX• 486 SX2
Soquete 2 238
• 486 DX• 486 DX2• 486 SX• 486 SX2• Pentium Overdrive
Soquete 3 237
• 486 DX• 486 DX2• 486 DX4• 486 SX•
486 SX2• Pentium Overdrive• 5x86
Soquete 4 273• Pentium-60 e Pentium-66
Soquete 5 320• Pentium-75 até Pentium-133
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Soquete 6 235
• 486 DX• 486 DX2• 486 DX4• 486 SX• 486 SX2• Pentium Overdrive• 5x86
Soquete 7 321
• Pentium-75 até Pentium-200• Pentium MMX• K5• K6• 6x86• 6x86MX• MII
Soquete Super 7 321• K6-2• K6-III
Soquete 8 387• Pentium Pro
Soquete 370 370
• Celeron• Pentium III FC-PGA• Cyrix III• C3
Soquete 423 423
• Pentium 4
Soquete 463 463• Nx586
Soquete 478 478
• Pentium 4• Celeron• Celeron D• Celeron M• Core Duo• Core Solo• Pentium 4 Extreme Edition• Pentium M•
Mobile Pentium III• Mobile Celeron• Mobile Pentium 4
Soquete 479(Soquete M)
479
• Core Duo• Core Solo• Pentium M• Mobile Pentium III• Mobile Celeron
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• Mobile• Pentium 4• Celeron M
Soquete 775(LGA775)
(Soquete T)775
• Pentium 4• Pentium 4 Extreme Edition• Pentium D• Pentium Extreme Edition• Celeron D• Core 2 Duo• Core 2 Extreme
Soquete 603 603• Xeon• Mobile Pentium 4
Soquete 604 604•
Xeon
Soquete 771 771• Xeon
Soquete 418 418• Itanium
Soquete 611 611• Itanium 2
Soquete 462(Soquete A)
453
• Athlon• Duron• Athlon XP• Sempron
Soquete 754 754
• Athlon 64• Sempron• Turion 64
Soquete 939 939
• Athlon 64• Athlon 64 FX• Athlon 64 X2• Opteron
Soquete 940 940
• Athlon 64 FX• Opteron
Soquete AM2 940
• Athlon 64• Athlon 64 FX• Sempron• Athlon 64 X2
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Soquete S1 638• Turion 64 X2
Soquete F 1.207• Opteron• Athlon 64 FX (modelos 7x)
Slot 1 242
• Pentium II• Pentium III (Cartucho)• Celeron SEPP (Cartucho)
Slot 2 330• Pentium II Xeon• Pentium III Xeon
Slot A 242• Athlon (Cartucho)
Fonte: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1275
1.5 – Manutenção de computadores
Um hábito importante que você deve manter é a limpeza e manutenção do
computador, evitando, assim, que ele não seja sobrecarregado e não tenha problemas
relacionados ao acúmulo de poeira nos dispositivos. Vamos apresentar uma série de
medidas para que você mantenha seu computador em ordem.
Se você usa o programa Outlook , que vem junto com o sistema operacional
Windows, para receber os e-mails, saiba que eles ficam armazenados no computador e o
acúmulo de mensagens – em particular as muito pesadas, ou seja, com muitos bites de
extensão – sobrecarrega a memória do computador. Por isso, é importante que você
organize diariamente os e-mails e apague as mensagens que não for mais fazer uso.
Abra apenas e-mails de pessoas confiáveis e não abra mensagens com extensões não
confiáveis, como os arquivos terminados em .exe, .bat ou .scr, pois eles podem conter
vírus.
Outro hábito a ser mantido é a atualização semanal do antivírus. Existem muitos
produtos que podem ser adquiridos gratuitamente através da Internet. Programe também
seu antivírus para fazer atualizações automáticas, pois se ele ficar desatualizado, seu
computador pode ficar desprotegido.
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Para proteger o computador contra vírus, além de instalar o antivírus, você pode
tomar outra medida simples para evitar o ataque de muitos programas que visam
prejudicar seu computador: coloque uma senha para acessar a máquina. Muitas pessoas
dão pouca importância a esta medida, mas ela protege o seu equipamento de grande
parte dos vírus que circulam na Internet.
Rode todas as semanas o programa de limpeza de disco ( Disk Cleanup) e o
desfragmentador de disco ( Disk Defragmenter ), programas que já vêm instalados com o
sistema operacional Windows. O desfragmentador de disco procura os arquivos
quebrados (ou fragmentados) espalhados pelo computador e os une, fazendo com que o
sistema leia mais rápido esses arquivos e a máquina opere mais rapidamente.
O programa de limpeza de disco apaga os arquivos que foram guardados no
disco rígido e que não são necessários para que o computador funcione, o que ocupa
espaço na memória e deixa a máquina mais lenta.
Esses programas são encontrados no seguinte caminho (exemplo em Windows
XP):
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Outro procedimento que você pode adotar é limpar os ícones da área de trabalho
(desktop), pois assim seu computador terá que processar menos informações ao ser
ligado. Se você utiliza muito a Internet, precisa, também, todas as semanas, apagar os
cookies, pois eles ocupam espaço na memória do computador.
Se você usa o Internet Explorer, siga o caminho:
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Outra medida que você deve tomar para que o seu computador funcione bem é
esvaziar a lixeira semanalmente, pelo mesmo motivo que os anteriores, ou seja, para não
ocupar a memória do computador com arquivos desnecessários.
Para que o computador não acumule poeira, você deverá verificar todos os
meses se as saídas de ventilação não estão obstruídas por ela. Se elas estiverem fechadas
ou com má circulação de ar, o computador pode superaquecer, e isso poderá danificar o
seu equipamento.
Por fim, uma medida que protege o seu equipamento é a utilização de um no
break , pois com seu uso o computador não será danificado caso haja queda de energia
ou a descarga de uma voltagem muito grande na rede elétrica, o que em geral queima os
equipamentos eletrônicos. Use um no break com potência entre 600 V e 650 V, o que
será suficiente para proteger o computador de potenciais danos causados pela rede
elétrica.
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Unidade 2 – Conhecendo as Redes
Olá!
Agora que você já conhece os elementos básicos que compõem o computador,
começaremos a conhecer o que é uma rede de computadores e quais são os benefícios
de fazer uso de uma, seja em casa ou no trabalho.
Também veremos que não existe apenas um tipo de rede possível de ser
instalada e quais são as mais indicadas em função da sua extensão.
Por fim, você conhecerá quais são os cabos e as placas que são necessários para
construir uma rede de computadores e como instalar uma rede local com cabos de par
trançado.
Bom estudo.
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2.1 – O que é uma rede de computadores
Uma das inovações tecnológicas que deixa muitas pessoas perplexas é comouma informação pode ser passada de um ponto para o outro. No cotidiano, estamos
habituados a lidar com uma série de tecnologias que fazem esse trabalho, como as
transmissões por sinal de rádio, a televisão (sinal analógico) e os telefones celulares.
Todos esses sistemas têm em comum o fato de que seu propósito é transmitir
informação, seja ela enviada pelo ar, em transmissões sem fio (ou wireless) ou via cabo.
As redes de computadores têm justamente o mesmo objetivo e geralmente fazem uso
das mesmas tecnologias.
Segundo Carissimi, uma rede é um conjunto de sistemas de processamento de
informação interligados através de um sistema de comunicação que permite a troca de
informações entre eles. Ele considera a informação no sentido mais amplo e nós
chamaremos isso de “dado”, pois podem ser informações sobre o computador, serviços
de multimídia (voz, som, vídeo) etc.
Computadores formam uma rede quando estão ligados entre si, tornandopossível que duas ou mais máquinas compartilhem dados, que podem ser arquivos,
acesso à Internet ou a uma impressora, por exemplo.
A década de 1980 foi quando os computadores começaram a entrar nas casas e
nas empresas, disseminando sua utilização em todas as partes. Ao mesmo tempo,
surgiram as primeiras redes locais de computadores, ou LAN, que causaram uma
revolução no modo de produção das fábricas e nos trabalhos realizados pelos
escritórios.
Vantagens de usar uma rede
Existem muitas vantagens em se compartilhar dados entre computadores. Se
uma pessoa compra um computador novo e não deseja se desfazer do antigo, os dois
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podem ser conectados por uma rede para compartilhar arquivos, sendo que uma
máquina pode guardar arquivos no HD da outra. Os computadores também podem ser
colocados em rede para que duas pessoas joguem simultaneamente um jogo, por
exemplo.
Em praticamente todas as empresas, de todos os portes, existe um sistema de
rede entre seus computadores, pois isso possibilita que todos os usuários tenham acesso
à Internet e à impressora através do servidor, ou seja, do computador central.
Em redes com muitos computadores, podem existir mais de um servidor que
disponibilizam várias utilidades para todos os usuários, como acesso à impressora, à
Internet, scanner , unidades de backup de arquivos, conexão com a internet etc.
Também é possível que os usuários troquem mensagens em tempo real uns com
os outros, o que aumenta a velocidade de comunicação entre vários setores de uma
mesma empresa.
Tipos de redes
As redes são classificadas de acordo com a abrangência geográfica que elas
podem alcançar. Existem quatro tipos de redes: as redes pessoais (PANs – personal
area networks), as redes locais (LANs – local area networks), as redes metropolitanas
(MANs – metropolitan area network ) e, finalmente, as redes de longa distância (WANs
– wide area network ).
Rede PAN
As redes PAN são de curtíssima extensão, que fazem uso da comunicação sem
fio, através de canais de radiofrequência, com o objetivo de conectar dispositivos em
uma mesma rede, como dados em formato multimídia, de processamento de dados a
uma distância pequena (geralmente dentro de uma mesma sala). Essa rede faz uso da
tecnologia Wireless.
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Rede LAN
As LANs são redes utilizadas para computadores que estão relativamente
próximos uns dos outros através da tecnologia Ethernet. A tecnologia Ethernet, de baixo
custo, foi responsável pelas primeiras tecnologias de sucesso em termos de redes de
computadores.
O conceito básico da Ethernet é a conexão de dois ou mais computadores
(fisicamente próximos um do outro) através de um único cabo, através do qual os dados
são compartilhados entre as máquinas. Segundo Carissimi, estima-se que mais de 90%
das redes locais em todo mundo faz uso da tecnologia Ethernet.
A Ethernet é uma tecnologia, desenvolvida nos anos 1980, utilizada para
conectar redes locais (LAN) através do envio de pacotes por meio de cabos, que podem
ser de par trançado, coaxial ou de fibra óptica.
6 Exemplo de cabo par trançado
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41
7 Exemplo de cabo coaxial
8 Exemplo de cabo de fibra óptica
Os componentes básicos de uma LAN são:
• Servidores. Conforme vimos, o servidor é o computador central da rede,
que disponibiliza todos os dispositivos que são compartilhados
(impressora, internet, scanner etc.). Esses computadores também podem
servir como uma espécie de arquivo central, onde os documentos de toda
a rede são guardados com segurança;
• Estações. As estações são as máquinas conectadas ao servidor, que
fazem uso dos dispositivos fornecidos por ele. Esses computadores, em
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42
geral, possuem uma capacidade de processamento menor que a dos
servidores;
•
Sistema operacional. É o programa que fornece suporte à rede, podendo
ser de dois tipos: sistema cliente e sistema servidor. O sistema cliente é
destinado às estações e possuem uma quantidade menor de recursos que
o sistema servidor, pois este fornece os dispositivos necessários ao
cliente;
• Meio de transporte. Este é o meio utilizado na LAN para passar as
informações de uma máquina para outra. Os mais utilizados são a
Ethernet e o Wireless (comunicação sem fio), com velocidades que
variam de 10 a 10.000 megabites por segundo (Mbps). As informações
são transmitidas pelo meio Ethernet através de cabos e pelo meio
Wireless através do ar;
**Importante: não confunda “megabites por segundo”, ou Mbps,
com “megabytes por segundo”, ou MB/s. O Mbps é oito vezes maiorque o MB/s. Por exemplo, dizer que a sua conexão LAN possui a taxa
de transferência de 100 Mbps é o mesmo que dizer que a taxa de
transferência é 12,5 MB/s (100 ÷ 8 = 12,5).**
• Dispositivos de rede. Esses se referem ao componente físico necessário
para transmissão da informação, como os roteadores, as placas de rede ou
os pontos de acesso wireless;
• Protocolo de comunicação. O protocolo é a “língua” que os
computadores usam para se comunicar. Por esse motivo, é preciso que
todas as máquinas interligadas “falem a mesma língua”, ou seja, elas
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precisam ter o mesmo protocolo. Os mais utilizados atualmente são o
TCP/IP (principalmente), IPX/SPX e NetBEUI.
Outra tecnologia muito promissora, que surgiu no final da década de 1990, é a
baseada em redes locais sem fio, o que ficou conhecido como WLANs (wireless LAN),
que possui custo mais baixo e velocidade de comunicação maior. As redes locais sem
fio são uma boa opção para situações em que se precisa de mobilidade dos
equipamentos ou em que a conexão por fios é complicada. O custo cada vez mais baixo
e a boa velocidade no envio e recebimento de dados faz da WLAN a rede preferida para
instalação em pequenas redes domésticas e em empresas.
Rede MAN
As redes locais LAN e as redes metropolitanas MAN (metropolitan area
networks) fazem parte do que se convencionou chamar de tecnologias de acesso à
internet, ou ISP (internet service provider ). Alguns exemplos de redes MAN são a
ADSL e o cable-modem, sendo que o acesso DSL é feito paralelamente à linha
telefônica, o que significa que o serviço continua funcionando enquanto o acesso à
Internet está sendo feito. Já o cable-modem utiliza canais partilhados do sistema de
televisão a cabo.
Rede WAN
As redes WAN cobrem a maior área entre todas as outras categorias de rede, que
pode chegar a milhares de quilômetros quadrados, através das fibras ópticas. A Internet
e as redes corporativas fazem uso das WANs cedidas pelas concessionárias de
comunicação para fazer uso dos benefícios oferecidos pela rede.
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2.2 – Cabos e placas das redes locais
O tipo de rede mais utilizado em conexões entre computadores próximos é,
conforme vimos, a LAN. Por isso, neste subcapítulo vamos aprender quais são os cabos
e placas usados para montar uma rede local.
Os dois tipos de placas de rede mais utilizados são a ISA e a PCI, sendo que a
taxa de transferência da ISA chega a 10 Mbps e da PCI a 100 Mbps. A placa deverá ser
escolhida com base na necessidade de transferência de dados entre os computadores da
rede.
Se optar por utilizar uma placa PCI, é preciso que você tome o cuidado de
verificar a capacidade do periférico (hub, switche ou roteador) que irá utilizar, pois
alguns deles não suportam uma capacidade de transferência maior que 10 Mbps (como
o hub, por exemplo). Na próxima unidade, veremos o que são hubs, switches e
roteadores, mas, por enquanto, basta que você saiba que esses aparelhos têm a função de
transmitir o sinal dentro da rede.
Esse cuidado é importante, pois, se instalar uma placa PCI com um hub de 10Mbps, a taxa de transferência da rede ficará limitada a 10 Mbps e, portanto, não
adiantará ter optado por esta placa. Pelo mesmo motivo, cabos trançados não são
indicados para trabalhar em uma rede baseada em placa PCI.
Vamos ver a anatomia das placas de rede. Abaixo, a figura de uma placa ISA
com todos os conectores.
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Quando for adquirir uma placa de rede, é importante que você verifique se ela
possui todos os conectores, pois nem todas as placas os têm. As funções de cada
conector são:
• O conector RJ-45 serve para a conexão com cabos de par trançado;
• Conector AUI serve de entrada para o cabo coaxial do tipo grosso e
outras mídias;
• O conector BNC serve de entrada para os cabos coaxiais.
Além das placas de rede instaladas nos computadores integrantes da rede, são
necessários cabos (ou mídias) para realizar a ligação física entre as máquinas.
Cabo coaxial
No início da utilização das LANs, o coaxial era o tipo de cabo mais utilizado,
mas por causa de suas desvantagens passou a ser aplicado apenas em redes de pequenas
extensões. Podemos afirmar que algumas desvantagens são:
• Mau contato dos conectores;
• Difícil manipulação do cabo;
• É um tipo de conexão que não suporta altas taxas de transferência;
•
Se um cabo apresentar problema de conexão, toda a rede sai do ar;
• Como toda a rede sai do ar, é difícil detectar o ponto de rompimento do
cabo.
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As vantagens da utilização do cabo coaxial são que ele é barato e de instalação
relativamente simples. Existem dois tipos de cabo coaxial: o fino e o grosso. O que
diferencia os dois grupos é a capacidade que cada um tem de suportar o fluxo de
energia, ou seja, qual é a sua resistência elétrica, medida em ohms. Geralmente, o cabo
coaxial utilizado em televisões é grosso, pois é capaz de suportar 75 ohms, e o utilizado
em redes locais, fino, capaz de suportar 50 ohms.
9 Cabo coaxial fino (10Base2)
A nomenclatura 10Base2 significa que a taxa de transferência de dados que este
cabo suporta é de 10 Mbps, enquanto “2” se refere à extensão máxima do cabo, que nocaso é 200m.
10 Cabo coaxial grosso (10Base5)
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A nomenclatura do cabo coaxial grosso se refere aos mesmos referenciais que o
do cabo coaxial, ou seja, suporta 10 Mbps com a extensão máxima 500m.
Cabo de par trançado
O cabo de par trançado é o mais utilizado atualmente para interligação em redes
locais. Os dois tipos mais utilizados são:
11 sem blindagem: UTP (unshielded twisted pair)
12 com blindagem: STP ( shielded twisted pair)
A diferença entre eles é que o STP possui uma malha (blindagem) no cabo, o
que diminui a interferência eletromagnética e, consequentemente, aumenta a taxa de
transferência de dados.
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Os cabos de par trançado também são conhecidos como 10BaseT ou 100BaseT,
o que depende da taxa de transferência da rede (10 ou 100 Mbps, respectivamente).
O cabo de par trançado permite a conexão de apenas dois pontos na rede, ou
seja, um cabo pode interligar apenas dois dispositivos, o que torna necessária a
utilização de um dispositivo que distribua o sinal da rede, como os hubs ou switches.
Entre as vantagens da utilização do cabo de par trançado podemos citar:
• A instalação do cabo é fácil;
• Sua aquisição é barata;
• A instalação é flexível.
Entre as desvantagens do cabo de par trançado estão:
• O cabo é curto, com extensão máxima de 90m;
• Possibilidade de interferência eletromagnética, em particular nos
UTPs, principalmente se o cabo estiver instalado próximo a motores,
quadros de luz e aparelhos eletrônicos (geladeira, micro-ondas, ar
condicionado etc.).
Os cabos de par trançado podem ser da categoria 3, 4 ou 5. As categorias 3 e 4
conseguem suportar uma taxa de transferência de dados de 10 Mbps, mas se você
instalar cabos da categoria 5, sua rede estará preparada para, no futuro, ser suporte paraconexões mais rápidas.
As categorias são dividas segundo os seguintes critérios:
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• Cabo de par trançado categoria 3: velocidade de transferência
de até 10 Mbps;
•
Cabo de par trançado categoria 4: velocidade de transferência
de até 16 Mbps;
• Cabo de par trançado categoria 5: velocidade de transferência
de até 100 Mbps.
O cabo de par trançado com blindagem possui um conjunto de oito fios (quatro
pares de fios), cada um com uma cor diferente, sendo que em cada extremidade do fio é
utilizado um conector do tipo RJ-45, conforme a figura abaixo:
13 Conector RJ-45
14 Detalhes do conector RJ-45
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O conector RJ-45 possui oito terminais, ou oito pinos, que têm a função de
comportar cada fio do cabo de par trançado. O cabo de par trançado sem blindagem
possui apenas quatro fios em dois pares, mas também possui, na sua extremidade, o
conector RJ-45. Esse é o tipo de cabo mais utilizado em redes, pois é mais barato que o
STP.
Fibra óptica
A maior vantagem da fibra óptica é que esta mídia não corre o risco de sofrer
interferências eletromagnéticas de componentes eletrônicos e fiação elétrica como
acontece nos cabos de par trançado. Isto representa uma grande vantagem em lugares
com grande interferência eletromagnética, como em uma indústria.
A fibra óptica é constituída de material similar ao cabo coaxial, pois ela é feita
de uma espécie de vidro (sílica dopada) ou de plástico, tendo a espessura de um fio de
cabelo. As informações são transmitidas através de um LED ou um laser em uma das
extremidades e percorrem todo o cabo. Como ela faz uso da luz para transmitir as
informações, não sofre interferências eletromagnéticas.
As redes de fibra óptica são cada vez mais utilizadas atualmente por grandes
corporações, em casos que os sinais precisam ser transmitidos com perfeição e na maior
velocidade possível, uma vez que essas redes são muito mais rápidas que as formadas
por cabos coaxiais ou de par trançado.
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Outra vantagem do uso das fibras ópticas é que o cabo pode ser muito mais
longo do que nos casos anteriores.
São algumas desvantagens das redes de fibra óptica:
• Alto custo do material;
• Alto custo da instalação da rede;
• O cabo é frágil, quebrando-se com facilidade;
• Quando o cabo se quebra é muito difícil consertá-lo.
É comum que, em grandes redes locais, as fibras ópticas sejam empregadas para
ligar os terminais (hubs, switches e/ou roteadores) entre si, formando assim o
“backbone” ou “espinha dorsal” da rede.
2.3 – Como instalar uma rede local com cabos de par trançado
Se você quer instalar uma rede com poucos cabos, vale a pena comprá-los
prontos, pois existem muitas lojas que fornecem os cabos de acordo com as medidas
requisitadas. Caso precise de muitos cabos, ou se trabalhar com a instalação de redes, é
bom que tenha as ferramentas necessárias para construir os terminais.
Os materiais necessários para isto são:
•
Conectores RJ-45;
• Um rolo de cabo UTP ou STP;
• Alicate para fixação do conector;
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• Testador de cabos.
Lembramos que é importante você comprar os produtos de fabricantes
confiáveis, pois a aquisição baseada apenas no menor preço pode gerar problemas
futuros relacionados à qualidade do produto.
Ainda que o conector tenha oito terminais, a conexão via Ethernet faz uso
apenas dos terminais 1, 2, 3 e 6. Os pares 1 e 3 servem para a placa enviar sinais de
transmissão de dados e os fios 2 e 6 são responsáveis pelo recebimento de dados.
Para testar se o cabo está funcionando, você precisa colocar cada extremidade no
testador de cabos, que é composto de duas peças justamente com a finalidade de
verificar se o sinal está sendo transmitido de um terminal para o outro.
Para testar o cabo, você deverá apertar o botão ON/OFF e observar os LEDs (as
luzes piscantes) no componente menor. Os quatro LEDs deverão acender um após o
outro, o que sinaliza que o cabo está funcionando corretamente.
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Para montar os cabos de par trançado, é preciso fazer uso de um alicate para
fixação do conector, conforme abaixo:
Esse alicate possui duas lâminas para cortar o RJ-45. As funções de cada parte
do alicate são:
• A lâmina 1 corta o fio;
• A lâmina 2 é usada para desencapar a extremidade do cabo, a fim de
deixar os pares de fio trançado expostos;
• A fenda central prende o cabo no conector RJ-45.
Para montar os fios, primeiro corte o cabo no tamanho necessário com a lâmina
1. Em seguida, use a lâmina 2 para desencapar o cabo, deixando 2 cm dos fios para fora
dele. A lâmina deve cortar superficialmente o cabo plástico, sem atingir a estrutura dos
fios trançados.
Agora que os fios estão expostos, você identificará quatro pares:
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1) Verde e branco com listras verdes (ou verde-claro em alguns casos);
2) Laranja e branco com listras laranja (ou laranja claro em alguns casos);
3) Azul e branco com listras azuis (ou azul claro em alguns casos);
4) Marrom e branco com listras marrons (ou marrom claro em alguns casos).
Em seguida, você deverá colocar os fios nos encaixes do conector RJ-45 na
seguinte ordem, partindo da esquerda e terminando no lado direito:
1) Branco com listras verdes (ou verde claro);
2) Verde;
3) Branco com listras laranja (ou laranja claro);
4) Azul;
5) Branco com listras azuis (ou azul claro);
6) Laranja;
7) Branco com listras marrons (ou marrom-claro);
8) Marrom.
A disposição dos fios ficará da seguinte maneira:
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Use a lâmina indicada pelo número 1 para aparar as extremidades dos fios para
que eles fiquem todos do mesmo tamanho, lembrando que o comprimento dos fios que
ficarão desencapados deve ser de 1,5 cm. Coloque totalmente os fios na ordem mostrada
acima, com o cuidado de deixá-los entrar totalmente no conector. Na figura acima, vocêvê até que ponto os fios devem estar com a capa plástica.
Agora falta apenas fechar o conector RJ-45. Faça isso com a parte indicada pelo
número 3 do alicate. Neste momento os terminais metálicos do conector RJ-45 irão
“morder” cada fio correspondente, o que fará o contato elétrico. Simultaneamente, uma
parte do conector irá prender o cabo de fio trançado que está com a capa plástica. Desta
forma, o cabo estará preso definitivamente no conector RJ-45.
Em seguida, teste se os cabos estão funcionando corretamente com o testador de
cabos.
Na maioria dos locais em que se instalam LANs, os cabos são passados na parte
inferior da parede, sendo fixados no rodapé. É importante que na instalação dos cabos
você se preocupe em colocá-los longe de fontes que possam causar interferência
eletromagnética (eletroeletrônicos, redes elétricas e quadros de luz).
Outra alternativa para o cabeamento é o piso falso, muito utilizado em empresas,
sendo que os cabos ficam sob placas do piso.
Nos pontos em que os cabos farão a conexão com a rede, são usadas tomadas
nas paredes, que podem ser em caixas externas ou em rede embutida.
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Em ambos os casos, as saídas para conectores são do tipo RJ-45 fêmea (pois osconectores que foram usados para montar os cabos são do tipo macho, ou plug RJ-45).
As extremidades dos cabos de par trançado que você montou para sua rede devem ser
conectadas às caixas com uma ferramenta de inserção apropriada.
15 Conector fêmea RJ-45
Para conectar o fio à caixa externa ou à rede embutida na parede, siga os
seguintes passos:
1) Use a lâmina 1 do alicate para desencapar 3 cm do plástico que envolve ocabo;
2) Encaixe os fios na sequência apresentada anteriormente;
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3) Se for conectar um fio com oito terminais, posicione a lâmina da ferramenta
de inserção conforme a figura abaixo:
A função da lâmina cortante é aparar as extremidades de cada cabo conector.
4) Teste o cabo conector;
5) Encaixe o cabo nas saídas embutidas na parede ou nas caixas externas.
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Conclusão do Módulo I
Olá, aluno(a)!
Você está quase chegando ao fim da primeira etapa do nosso curso de
Montagem e Manutenção de Computadores, oferecido pelos Cursos 24 horas.
Neste módulo, abordamos diversos assuntos dentro desta área. Conhecemos os
conceitos fundamentais da Informática, desde a origem do termo, quais são os
elementos que a compõe e qual é o seu papel no desenvolvimento atual da tecnologia.
Vimos os três componentes em que a formam (o hardware, o software e o elementohumano) e, em seguida, aprendemos quais são as peças que compõem o computador e
alguns hábitos que devem ser adquiridos para a manutenção da máquina.
Conhecemos o que é uma rede de computadores e quais são os benefícios de
fazer uso de uma, seja em casa ou no trabalho. Também vimos que não existe apenas
um tipo de rede e quais são as mais indicadas em função da sua extensão. Por fim,
conhecemos os cabos e as placas que são necessários para construir uma rede de
computadores e como instalar uma rede local com cabos de par trançado.
Para passar para o próximo módulo, você deverá realizar uma avaliação
referente a este módulo já estudado. A avaliação encontra-se em sua sala virtual. Fique
tranquilo(a) e faça sua avaliação quando se sentir preparado!
Desejamos um bom estudo, boa sorte e uma boa avaliação!
Até logo!