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Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil
Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em
Saúde – SUBPAV
Superintendência de Integração das Áreas de Planejamento – SIAPE
Coordenadoria de saúde da AP 5.2 – CAP 5.2
REGIMENTO
INTERNO DO CMS
VILA DO CÉU
Por: Larissa Cotrofe Santoro
Gerente Técnica2013
CMS VILA DO CÉU
2013
INTRODUÇÃO
Na reorganização das práticas de trabalho, têm-se como preceitos e atividades fundamentais,
o diagnóstico de saúde da comunidade, o planejamento/programação locais, a abordagem
interprofissional, a referência e contra referência, a educação continuada, a ação intersetorial, o
acompanhamento/avaliação, regimento interno e o controle social. Nesse sentido, concebido
inicialmente como um programa, é considerado pelo Ministério da Saúde como “uma estratégia
estruturante dos sistemas municipais de saúde visando à reorientação do modelo de atenção e uma
nova dinâmica da organização dos serviços e ações de saúde”.
Esta Unidade de Saúde da Família é responsável pelo atendimento a usuários do SUS na
comunidade Vila do Céu, em Cosmos. Trabalhamos com o planejamento e avaliação das ações em
saúde nesta área. Desenvolvemos processos de trabalho baseados nos conceitos de prevenção,
promoção e vigilância em saúde. Significa atuar nos momentos mais precoces iniciais da
transmissão das doenças, assim como sobre os riscos sanitários, ambientais, coletivos e individuais.
Esta atuação garante melhores níveis de saúde e de qualidade de vida para todos.
Atualmente, com a ênfase na necessidade de reconstrução dos modelos de gestão, estão
surgindo novas abordagens gerenciais como a gerência participativa e os programas de qualidade
que preconizam, dentre outras, a descentralização das decisões e aproximação de todos os
elementos da equipe de trabalho, oferecendo aos mesmos, oportunidades de participarem
efetivamente da discussão e aperfeiçoamento constantes do processo de trabalho, ou seja, é
delegada às equipes, autonomia para desenvolver novos projetos e métodos de trabalho, formular
políticas de pessoal bem como sugerir novas diretrizes para a organização.
A Unidade de Saúde da Família (USF) Vila do Céu iniciou suas atividades em 17 de Dezembro
de 2007. A reinauguração da unidade deu-se no dia 13 de Setembro de 2012, com também
apresentação e inauguração da Academia Carioca do CMS Vila do Céu.
A primeira versão deste regimento foi elaborada pelo Núcleo da Estratégia de Saúde da Família
(NESF) da Coordenadoria de Saúde da Área Programática 5.2 (CAP 5.2), Supervisores de
Território, Gerente Técnico e a partir de discussões prévias realizadas pela equipe de saúde da
família. Consideramos a necessidade de uma revisão deste regimento nos próximos seis meses e
uma revisão anual, devido a eventuais mudanças no quadro funcionários, alterações na dinâmica
comunitária e o advento das Organizações Sociais (OS). Atualmente, esta unidade conta com seis
equipes de saúde da família. O regimento interno será apresentado aos funcionários antes de sua
conclusão, a fins de avaliação, sugestões e aprovação.
Capítulo I
USF, Equipe, Área Geográfica e Clientes
1 – Identificação Do Centro Municipal de Saúde
Centro Municipal de Saúde Vila do Céu
Coordenadoria de Saúde da Área Programática 5.2 – CAP 5.2
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil – SMSDC
Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde - SUBPAV
Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
Rua Guarujá, nº 69 – Vila do Céu
Bairro - Cosmos – Campo Grande.
Tel.: 3384-0351/7722-7509
Email: [email protected]
Capítulo II
Nossa Missão, Visão e Metas
Nossa Missão é prestar cuidados de saúde individual e familiar de qualidade e incentivar a
participação da comunidade no processo saúde/doença. Somos um grupo de profissionais que
trabalhamos em equipe para prestar cuidados de saúde a um grupo de usuários inscritos no CMS
Vila do Céu. Sensibilizando a comunidade na diminuição da livre demanda através da orientação
durante a Visita Domiciliar e Grupos de promoção da saúde, promovendo a manutenção da saúde
individual e das famílias com aumento da acessibilidade aos serviços de saúde através do
compromisso Assistencial do módulo que se encontra aberto entre às 08:00 e às 20:00 horas, de
segunda a sexta-feira, garantindo o atendimento sob consulta marcada e livre demanda com
acolhimento individualizado através dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes
comunitários a qualquer usuário no próprio dia. Nessa perspectiva o CMS Vila do Céu procura
organizar os horários de atendimento e criar estratégias que facilitem o acesso dos cidadãos,
organizando assim os horários de atendimento, planejando a assistência com horário marcado das
consultas. Para cada objetivo o grupo define as estratégias que considera mais adequada.
Prestar um atendimento de qualidade, integral e humano, garantindo o acesso à assistência e
à prevenção de doenças, de forma a satisfazer as necessidades de todos os cidadãos. Garantir
equidade no acesso à atenção em saúde, de forma a satisfazer as necessidades de todos os cidadãos,
avançando na superação das desigualdades.
As unidades de saúde da família estão inseridas no primeiro nível do sistema municipal de
saúde, atenção básica. Deve estar vinculada à rede de serviços de forma a garantir atenção integral,
assegurando a referência e contra referência para os diversos níveis, inclusive os de maior
complexidade tecnológica para a resolução de situações ou problemas identificados.
Capítulo III
1 – Caracterização e instalações do CMS Vila do Céu
O CMS CMS Vila do Céu situa-se na Rua Guarujá, n° 69 – em Cosmos, com área física
distribuída em 06 consultórios médicos, farmácia, 01 sala da mulher, 01 sala dos agentes
comunitários, 01 sala da Administração, 01 sala de procedimento, 01 sala de curativo, 01 sala de
imunização, 01 copa, 01 sala de esterilização, 01 sala para expurgo, 01 sala de endemias e
Academia Carioca. As instalações são limpas, pois existe um serviço de higiene e limpeza com
permanência de três profissionais da empresa EIMS durante o tempo de funcionamento, porém, a
estrutura física não se torna compatível com a necessidade da área. No Call Center (Acolhimento),
estão instalados 06 computadores (01 para cada equipe), para o acolhimento aos usuários, contamos
também com a participação de um Agente Comunitário para o ¨Posso Ajudar,¨ visando a melhor
distribuição e agilidade ao atendimento. Os prontuários são disponibilizados eletronicamente
através do sistema Vitacare . O CMS Vila do Céu está localizado próximo a Praça Santa Sofia, onde
se tem acesso através de ônibus e transporte alternativo.
2 –Estrutura de prestação de serviços
O CMS Vila do Céu possui 06 equipes de saúde da família, 02 equipes de saúde bucal,
Academia Carioca e NASF, possuindo a cobertura de 36 microáreas. Para cumprir a sua Missão o
grupo de profissionais que a constitui propõe-se a trabalhar para prestar cuidados de saúde
personalizados, onde são observadas as necessidades de uma determinada localidade, e em dado
momento é realizado grupos diferenciados de promoção a saúde através das equipes. Os
profissionais são capacitados através de cursos que são disponíveis através da divulgação da
coordenadoria da área programáticada 5.2.
3 – Perfis Sócios-Econômico da População
Conforme o consolidado anual de famílias, nosso módulo presta assistência a uma
população estimada de 26.090 usuários pela IBGE.
O perfil sócio econômico da comunidade retrata uma população de classe média a baixa,
visto que das 21.172 pessoas cadastradas apenas 18% possuem cobertura de plano de saúde (saúde
suplementar); apesar de 100% das casas serem de tijolo/adobe, possuírem energia elétrica e o
destino do lixo ser coletado. O tratamento de água em 86% é filtrado, a água utilizada é da rede
pública, e 93% de sistema de esgoto. Destacamos que a maioria de sua população é alfabetizada,
visto que 96% das crianças de 07 a 14 frequentam a escola e 94% dos usuários de 15 ou mais anos
cadastrados são alfabetizados.
A comunidade têm se caracterizado por apresentar indicadores de saúde que retratam baixas
taxas de mortalidade infantil e materna, uma crescente diminuição nas taxas de natalidade e o
crescimento da população idosa, evidenciando um aumento na expectativa de vida dessa população.
A pirâmide populacional, gráfico 1, demonstra a distribuição dos cadastrados por faixa
etária:
4 – Recursos Humanos
NOME DO COLABORADOR CARGO VÍNCULOAdriana Matias de Souza Auxiliar de Enfermagem CLTAdriana Nascimento de Souza Auxiliar de Enfermagem CLTAline de Oliveira Leite ACS CLTAndresa de Souza Lino ACS CLTAna Claudia Moraes Silva Enfermeira CLTAna Paula Brandão de Araujo Auxiliar de Enfermagem CLTAdriana Antônia Teixeira ACS CLTAna Paula Correa Borba Enfermeira CLTAlex Santos Vianna AVS ESTATUTÁRIOAilton Antônio da Silva AVS ESTATUTÁRIOAndré Willian Lessa Ferreira da Silva AVS ESTATUTÁRIOAndré Felicio da Silva Soares AVS ESTATUTÁRIOAline Merlim Leal ACS CLTAline dos Reis Nascimento ACS CLTBruna Silva Ribeiro Enfermeira CLTCarla Liliane da Costa Francisco ACS CLT
Cíntia Fernanda da Silva Fragoso ACS CLTCláudia Valéria Rosa Viana ACS CLTCleber Rocha Dias AVS ESTATUTÁRIOCarlos Roberto Bernardino Pereira AVS ESTATUTÁRIOCristiano de Almeida Peixoto AVS ESTATURÁRIODanielle Navarro de Aquino Ribeiro Médica CLTDébora Sabrina Ferreira Rodrigues Silva ACS CLTDébora Severo de Lima ACS CLTDelorme Rosa da Silva ACS CLTDeyvid de Oliveira Justi AVS ESTATUTÁRIODiego de Bivar Vieira Branco Médico CLTDrielle Correia de Almeida ACS CLTElaine Menegardo Bastos Médica CLTElane Muguet Fernandes ACS CLTElisângela Bandeira Viana Prati ACS CLTEnio Garcia da Silva AVS ESTATUTÁRIOEvie Maria Teixeira Ribeiro Enfermeira CLTGeovane Ribeiro Martins ACS CLTGilmar Marcos Araújo ACS CLT
Geni de SouzaAuxiliar de Serviços
Gerais CLTHugo Machado Pinto Auxiliar de Enfermagem CLTIlton Valerio Adriano AVS ESTATUTÁRIOJéssica Sousa de Oliveira ACS CLTJanaina Conceição da Silveira Sandes ASB CLTJane de Souza Paulino Falci Enfermeira CLTJoice Vieira das Graças ACS CLTJorge José Eugênio AVS ESTATUTÁRIOJosé Airlton dos Santos AVS ESTATUTÁRIOJuliana de Carvalho Proença Auxiliar de Enfermagem CLTLarissa Cotrofe Santoro Gerente Técnico CLTLuis Henrique Souza AVS ESTATUTÁRIOLúcia Helena Bento Ramos ACS CLTLuciano Ribeiro Duarte ACS CLTMárcia C. da S. Antônio ACS CLTMaria Aparecida da Silva ACS CLTMaria da Silva Brandão Auxiliar de Enfermagem CLTMarianna Silva de Melo Cirurgião Dentista CLT
Mariana Rego LimaProfissional de
Educação Física CLTMário Figueiredo Maia Júnior ACS CLTMarli da Cunha ACS CLTMarco Anderson de Sousa Taveira Médico CLTMonique Silva da Silva Enfermeira CLTMarisa oliveira Oberlaeder Cirurgião Dentista CLTMonique Ferreira da Silva ASB CLTMaria Nilce da Silva Born ACS CLTMaria Fernanda de Barros e Silva ACS CLT
Maria de Lourdes da SilvaAuxiliar de Serviços
Gerais CLTOzimar Marques Oficial de Farmácia CLTRaquel Ferreira da Silva ACS CLTRegislaine Pereira dos Santos ACS CLTRejane Ferreira da Silva ACS CLTRita de Cassia de Lima ACS CLTRubens Baldan Pinho ACS CLTSandra Maria da Silva Cruz Oliveira ACS CLTSandra Regina Carreira Luz ACS CLTSergio Silva da Conceição AVS ESTATUTÁRIOSergio Paulo da Silva Administrativo CLTTatiana Barreto Lemos Médica CLTTatiana Gomes Neves da Silva ACS CLTVirgínia Maria Tagliari Pinto Médica CLTValdirene Barbosa Marçal ACS CLTVanessa Ferreira da Rocha Santos ASB CLT
Vania da Silva RibeiroAuxiliar de Serviços
Gerais CLT
5 – Área Geográfica de Abrangência
A área geográfica de abrangência do CMS Vila do Céu é constituída por uma população de
26.090 habitantes (dados IBGE), sendo destes 21.172 cadastrados após reorganização da área
adscrita, cujas comunidades são: Vila do Céu e Nova Conquista. Atualmente, possuímos 6 equipes
de estratégia saúde da família, conforme o mapa a seguir:
TERRITÓRIO CAMPO GRANDE NORTE
Nome das Ruas Por equipe
Equipe 1 Rosita
Equipe 2Vilage das Manguieras
Equipe 3Araranguá
Equipe 4Sofia Moreira
Equipe 5Nova conquista
Equipe 6Vale Verde
R Maria da PenhaR Afonso de CarvalhoR ItagibaR João RamosRua KR Renato de VasconcelosR ItagibaR Osvaldo AranhaR GuarujáTrav. GuarujáTrav. Domingos PereiraR Bela VistaR Bernardino AmaroR Beira Rio
R Bela VistaR GuarujáR Guarujá Beco 510R São JorgeR São PauloR São JoãoR Guarujá 397 Beco B. ConstantR Leda de PaulaR Alvorada do SulR BuranhémR Afonso de CarvalhoAv. Afonso CarvalhoR R. vasconcelosR Santa RitaTrav. Domingos PereiraTrav. Santa LuziaTrav. Afonso CarvalhoR do AdventoR Getúlio VargasR Monteiro LobatoTrav. São JorgeRua Tancredo NevesRua Carlos LacerdaRua Castelo Branco
R Brandão MonteiroR Augusto MonteiroR Vitorino Rodrigues R José Rosa SobrinhoR Sebastião SoaresR São JorgeTrav. MaricáTrav. UbirajaraTravAirtonSennaTrav. José Silva Trav. AmazonasR São JoãoR.MonteiroLobatoR Santos DumontR Chico MendesTrav. EcologiaTrav. Seringueira Av. Beira RioR Café FilhoR Marcelo AlencarR Gov. Portela EstR. PennaR Aníbal EstevesR Manoel Dias Campos
Rua Acauã Rua Itapaci Estrada da Pena Rua Iguaraçu Rua Itapaci Rua Pequia Guaruja Praça dos EscolaresRua CosmosRua GuarujáRua Araranguá
Rua GRua FRua ERua Da Felicidade Rua Da Paz R Domingos Pereira Trav. Domingos Pereira Estr. Da Pena Rua Itaipava Rua Da Floresta Rua Itapoã Rua Itajai Rua Da Liberdade Rua Afonso Pena Rua Martins Afonso Rua Campo Alto Rua Hilda PeresRua Projetada 3Rua Projetada 4 Rua Projetada 5Rua Projetada 6Rua Projetada 7 Rua Projetada 8Beco Do Perom Trav. Da Chacara
Estrada de PaciênciaRua TulipaRua AcáciaRua GirassolRua OrquídeaRua Sargento José ValouraRua Projetada 1- condomíniovivendas do solRua Projetada 2- condomíniovivendas do solRua Projetada 3- condomíniovivendas do solRua Projetada 4- condomíniovivendas do solRua Aratimbó -lado direitoRua Projetada BRua Elis ReginaEstrada da Paciência - lote 807Rua Aratimbó - lado
Trav. FlorestaTrav. JupiaraTrav. InêsTrav. Santa IsabelR Nelson Mandela R Cecília MeirellesR José do PatrocínioR Campos SalesProjetadas (A,B,C,E)
Trav. Vitoria Trav. EsperançaRua Da Conquista Rua Da Gloria Rua Da Praça R Da Indepedência R Ulisses Guimarães
esquerdoEstrada da PaciênciaRua AmaporãEstrada da Paciência 368 Costa AzulRua 6 - Conjunto Telerj (lado direito)Rua 2 - Conjunto Telerj (lado direito)Rua 3 - Conjunto TelerjRua 4 - Conjunto TelerjRua 5 - Conjunto TelerjRua 6 - Conjunto Telerj (parte)Rua 7 - Conjunto TelerjRua 8 - Conjunto TelerjRua 2 - Conjunto Telerj (ladoesquerdo)Rua 1- Conjunto TelerjRua 6 - Conjunto TelerjRua 9 - Conjunto TelerjRua 10 - Conjunto TelerjRua 11- Conjunto TelerjRua 12 - Conjunto TelerjRua Ivon Curi -lado direitoRua Max PrujanskvRua Joaquim Pedro de AndradeRua Mario Candia - Condomínio vale verdeRua Costinha- Condomínio vale verdeRua Henriqueta Brieba- Condomíniovale verdeRua Rafael Rabelo - Condomínio valeverdeRua Ivon Cury - lado esquerdoRua B- lado direitoRua CRua DRua E (METADE)Rua da MataEstrada De PaciênciaBairro União – lado direiro
6 - Implantação do Acolhimento com Classificação de Risco
O acolhimento como dispositivo tecno-assistencial permite refletir e mudar os modos de
operar a assistência, pois questiona as relações clínicas no trabalho em saúde, os modelos de
atenção e gestão e as relações de acesso aos serviços.
A avaliação de risco e vulnerabilidade não pode ser considerada prerrogativa exclusiva dos
profissionais de saúde, o usuário e sua rede social devem também ser considerados neste processo.
Avaliar riscos e vulnerabilidade implica estar atento tanto ao grau de sofrimento físico quanto
psíquico, pois muitas vezes o usuário que chega andando, sem sinais visíveis de problemas físico,
mais muito angustiados, pode estar mais necessitado de atendimento com maior grau de risco e
vulnerabilidade. A tecnologia de avaliação com classificação de risco pressupõe a determinação de
agilidade no atendimento a partir da análise, sob a óptica de protocolo pré-estabelecido, do grau de
necessidade do usuário propiciando atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de
chegada. Desta maneira exerce-se uma analise (Avaliação) e uma ordenação (Classificação) da
necessidade distanciando-se do conceito tradicional de triagem e suas práticas de exclusão, já que
todos serão atendidos.
Estas duas tecnologias, acolhimento e avaliação/classificação de risco, portanto, tem
objetivos diferentes, mas complementar dada a singularidade dos serviços, coexistirem ou
funcionarem separadamente no contexto físico, mas jamais díspares no processo de trabalho.
6.1 OBJETIVO DE ACOLHER COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
* Priorizar o atendimento da demanda mais imediata durante o acolhimento;
* Abolir o atendimento por ordem de chegada ou a distribuição de números para atendimentos;
* Proporcionar resolutividade no atendimento;
* Migrar a demanda não urgente para o atendimento programado;
* Garantir o acesso universal;
* Humanizar o atendimento;
*Estabelecer Vínculo com a Comunidade.
6.2 - CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Prioridade Risco Cores Conduta
1 emergência Vermelho
Dar 1° atendimento básico e contactar central de regulação para pedir a
ambulância. Encaminhar para emergência mais
rápido possível.
2 Urgente AmareloAtender na livre demanda
diária.
3 Pouco Urgente VerdeAgendar consulta médica, enfermagem, saúde bucal e
interconsulta NASF.
4 Não Urgente Azul
Agendar exames, realizar
VD, grupos e ações preventivas.
6.3 - FLUXOGRAMA DO ACOLHIMENTO
O usuário procura o CMS Vila do Céu
Acolhimento da unidade composto por: Enfermeiro, agentes comunitários de saúde, técnico de enfermagem, médico, equipe de odontologia, gerência e administração. É
realizado a identificação da demanda, se não for da área da abrangência o usuário é atendido se houver necessidade, referenciado
com base no CEP (plataforma “onde ser atendido”), encaminhado para a unidade de referencia por escrito e orientado a retornar
caso não seja acolhido na unidade de referência.
Capítulo IV
1 – Processo de trabalho da Saúde da Família
Além das características do processo de trabalho das equipes de Atenção Básica, são
características do processo de trabalho da Saúde da Família:
I - Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos e utilizar, de forma
sistemática, os dados para a análise da situação de saúde considerando as características sociais,
econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território;
II - Definição precisa do território de atuação, mapeamento e reconhecimento da área adstrita, que
compreenda o segmento populacional determinado, com atualização contínua;
III - diagnóstico, programação e implementação das atividades segundo critérios de risco à saúde,
priorizando solução dos problemas de saúde mais freqüentes;
Serviços: Farmácia, Imunização, procedimentos, encaminhamentos, grupos, Gerência e Administração.
Atendimento:Agendado- Médico
-Enfermagem-Dentista
-Interconsulta (NASF)
Demanda espontâneaAtendimento por:
- Médico-Enfermagem
-Dentista-Serviços
Equipe de referência realiza escuta, analisa a necessidade de saúde, avalia o potencial de agravo através da classificação de risco e vulnerabilidade,
define prioridade.
Emergência absoluta
Atendimento imediato.
Acionar a Central de Regulação e solicitar
transferência para UPA ou Hospital.
Cuidado de enfermagem
contínuo.Ex.: Acidentados,
gestante com sangramento...
Muito urgente
Atendimento em até 10 minutos.
Reavaliação e cuidado de enfermagem
contínuo.Decisão médica de transferência para UPA ou Hospital
Geral.Acionar a Central de
Regulação.Ex: Pico hipertensivo
Pouco urgente
Atendimento no mesmo dia em até
60 minutos.Usuário é informado
sobre o tempo de espera.
Reavaliação contínua.
Ex: Conjuntivite, viroses, atestados, resfriado e etc...
Não urgente
Atendimento em até 240 minutos
respeitando os atendimentos prioritários.
Agendar consulta em até 30 dias.
Ex: Atendimentos: Puericultura, pré-natal,
hiperdia, encaminhamentos e
etc...
IV - Prática do cuidado familiar ampliado, efetivada por meio do conhecimento da estrutura e da
funcionalidade das famílias que visa propor intervenções que influenciem os processos de saúde-
doença dos indivíduos, das famílias e da própria comunidade;
V - Trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes
formações;
VI - Promoção e desenvolvimento de ações intersetoriais, buscando parcerias e integrando projetos
sociais e setores afins, voltados para a promoção da saúde, de acordo com prioridades e sob a
coordenação da gestão municipal;
VII - Valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e
resolutiva, possibilitando a criação de vínculos de confiança com ética, compromisso e respeito;
VIII - Promoção e estímulo à participação da comunidade no controle social, no planejamento, na
execução e na avaliação das ações;
IX - Acompanhamento e avaliação sistemática das ações implementadas, visando à readequação do
processo de trabalho.
2 – As atribuições dos membros da Equipe de Saúde da Família
As atribuições dos profissionais pertencentes à Equipe ficaram estabelecidas também pela
Portaria Nº 648, de 28 de Março de 2006, podendo ser complementadas pela gestão local.
Atribuições comuns a todos os Profissionais que integram as equipes
I. Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles relativos ao
trabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as situações a serem
acompanhadas no planejamento local;
II. Realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade
de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros),
quando necessário;
III. Realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local, bem
como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local;
IV. Garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da saúde,
prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da
realização das ações programáticas e de vigilância à saúde;
V. Realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de
outros agravos e situações de importância local;
VI. Realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações,
proporcionando atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
VII. Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo
quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde;
VIII. Participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da
utilização dos dados disponíveis;
IX. Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle
social;
X. Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais
com a equipe, sob coordenação da SMS;
XI. Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na
Atenção Básica;
XII. Participar das atividades de educação permanente; e
XIII. Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais.
Do Enfermeiro
I. Realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na USF e,
quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas,
associações etc), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade
adulta e terceira idade; durante o tempo e frequência necessários de acordo com as necessidades de
cada paciente;
II. Conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Conselho Federal de
Enfermagem (COFEN) aprova a Resolução n.º 195, de 18/02/97, observadas as disposições legais
da profissão, realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever
medicações;
III. Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;
IV. Supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da equipe
de enfermagem;
V. Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do Auxiliar de Enfermagem,
ASB e TSB; e
VI. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
USF.
VII. Planejar, gerenciar, coordenar, executar e avaliar a USF.
Do Médico
I. Realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias em todas as
fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
II. Realizar consultas clínicas e procedimentos na USF e, quando indicado ou necessário, no
domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc);
III. Realizar atividades de demanda espontânea e programada em clínica médica, pediatria,
ginecoobstetrícia, cirurgias ambulatoriais, pequenas urgências clínico-cirúrgicas e procedimentos
para fins de diagnósticos;
IV. Encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de média e alta complexidade,
respeitando fluxos de referência e contra referência locais, mantendo sua responsabilidade pelo
acompanhamento do plano terapêutico do usuário, proposto pela referência;
V. Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização
pelo acompanhamento do usuário;
VI. Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente dos ACS, Auxiliares de
Enfermagem, ACD e THD; e
VII. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
USF.
Do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem
I. Participar das atividades de assistência básica realizando procedimentos regulamentados no
exercício de sua profissão na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais
espaços comunitários (escolas, associações etc);
II. Realizar ações de educação em saúde a grupos específicos e a famílias em situação de risco,
conforme planejamento da equipe; e
III. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
USF.
Do Cirurgião Dentista
I. Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento
e a programação em saúde bucal;
II. Realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo
atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais;
III. Realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de
agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas
as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com
resolubilidade;
IV. Encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência, mantendo
sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento;
V. Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de
doenças bucais;
VI. Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma
multidisciplinar.
VII. Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do THD, ACD e ESF;
VIII. Realizar supervisão técnica do THD e ACD; e
IX. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
USF.
Do Técnico em Saúde Bucal (TSB)
I. Realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção, assistência e reabilitação)
individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, segundo programação
e de acordo com suas competências técnicas e legais;
II. Coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos;
III. Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma
multidisciplinar.
IV. Apoiar as atividades dos ASB e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da saúde
bucal; e
V. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da
USF.
Do Auxiliar de Saúde Bucal (ASB)
I. Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e
indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde;
II. Proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados;
III. Preparar e organizar instrumental e materiais necessários;
IV. Instrumentalizar e auxiliar o cirurgião dentista e/ou o TSB nos procedimentos clínicos;
V. Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;
VI. Organizar a agenda clínica;
VII. Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais
membros da equipe de saúde da família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma
multidisciplinar; e
VIII. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da USF.
Atribuições específicas do Agente Comunitário de Saúde
Agente Comunitário de Saúde (ACS) mora na comunidade e está vinculado à USF que atende a
comunidade. Ele faz parte do time da Saúde da Família! Quem é o agente comunitário? È alguém
que se destaca na comunidade, pela capacidade de se comunicar com as pessoas, pela liderança
natural que exerce. O ACS funciona como elo entre e a comunidade. Está em contato permanente
com as famílias, o que facilita o trabalho de vigilância e promoção da saúde, realizado por toda a
equipe. É também um elo cultural, que dá mais força ao trabalho educativo, ao unir dois universos
culturais distintos: o do saber científico e o do saber popular.
O seu trabalho é feito nos domicílios de sua área de abrangência. As atribuições específicas do
ACS são as seguintes:
I. Realizar mapeamento de sua área;
II. Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro;
III. Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco;
IV. Identificar área de risco;
V. Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde, encaminhando-as e até
agendando consultas, exames e atendimento odontológico, quando necessário;
VI. Realizar ações e atividades, no nível de suas competências, nas áreas prioritárias da Atenção
Básicas;
VII. Realizar, por meio da visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua
responsabilidade;
VIII. Estar sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre a situação das
famílias acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco;
IX. Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde e na
prevenção de doenças;
X. Promover a educação e a mobilização comunitária, visando desenvolver ações coletivas de
saneamento e melhoria do meio ambiente, entre outras;
XI. Traduzir para a ESF a dinâmica social da comunidade, suas necessidades, potencialidades e
limites;
XII. Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possa ser potencializados pela
equipe.
Funções e atribuições do Gerente Técnico
I. Reportar-se, sempre que necessário, aos supervisores de território;
II. Gerir a Unidade de Saúde da Família, em estreita relação com os supervisores de território;
III. Garantir a Gestão da Unidade de Saúde da Família, conforme a diretriz e princípios do SUS
(equidade, integralidade, humanização do atendimento) e diretrizes e atributos da Atenção
Básica/Estratégia Saúde da Família;
IV. Informar aos Supervisores de Território, sempre que necessário, sobre problemas
identificados no desenvolvimento das ações e sobre os encaminhamentos demandados;
V. Integrar as equipes Saúde da Família e demais profissionais de saúde da Unidade de Saúde
da Família com a comunidade;
VI. Garantir que as equipes desenvolvam suas ações, conforme as diretrizes da Estratégia Saúde
da Família (territorialização, cadastramento, diagnóstico de saúde, enfoque familiar,
integralidade da assistência, trabalho em equipe, intersetorialidade, controle social,
planejamento e avaliação e educação permanente), no eixo da Linha do Cuidado;
VII. Cumprir com as atribuições delegadas e/ou as determinações propostas e pactuadas pela
CAP;
VIII. Repassar as informações de interesse do serviço para todos os profissionais de saúde lotados
na Unidade de Saúde da Família;
IX. Avaliar e monitorar as ações das equipes SF e dos demais profissionais de saúde da Unidade
de Saúde da Família, mantendo atualizadas as informações contidas no painel de
monitoramento para ampla divulgação;
X. Assegurar que o conjunto dos indicadores e metas assistenciais, pactuadas entre a CAP e a
SMSDC, seja alcançado;
XI. Elaborar os relatórios técnicos mensais e/ou outros necessários, descrevendo as principais
atividades realizadas, identificando obstáculos e apontando recomendações;
XII. Utilizar os Sistemas de Informação de Saúde disponíveis para monitoramento/avaliação e
planejamento das ações das equipes;
XIII. Atuar para garantir e melhorar a qualidade das informações de saúde;
XIV. Implantar as estratégias e protocolos assistenciais, de encaminhamento, entre outros, da
SMSDC;
XV. Garantir que as Equipes da Unidade de Saúde da Família desenvolvam ações de promoção à
saúde, prevenção específica e de cidadania;
XVI. Representar a Unidade de Saúde da Família em reuniões administrativas e técnicas, junto à
CAP, à SMSDC, ao Conselho Gestor e/ou outras reuniões técnico-científicas;
XVII. Incentivar e colaborar com a pesquisa e produção de trabalhos científicos;
XVIII. Garantir a participação das Equipes da ESF nas reuniões mensais com a comunidade;
XIX. Garantir o acolhimento da demanda espontânea e o maior grau de resolubilidade possível,
entendendo que a Unidade de Saúde da Família é a porta preferencial de entrada do SUS;
XX. Avaliar as necessidades de capacitações e treinamentos, apontando para maior grau de
resolubilidade, para os perfis profissionais exigidos para o desenvolvimento das ações da
Atenção Básica à Saúde;
XXI. Garantir que os auxiliares administrativos mantenham atualizadas todas as rotinas
administrativas, bem como a alimentação de todos os Sistemas afeitos à Atenção Básica à
Saúde;
XXII. Orientar o profissional administrativo na supervisão dos serviços de limpeza, vigilância, na
manutenção de equipamentos, entre outros; monitorar e otimizar o tempo de agendamento
para as diferentes atividades ofertadas pela Unidade;
XXIII. Desenvolver outras atividades, conforme for determinado e acordado.
Capítulo V
Compromisso Assistencial
1 - Horário de funcionamento
A unidade funciona de segunda a sexta de 08:00 ás 20:00 garantindo ao usuário acolhimento de
enfermagem, odontológico e médico em todo o período de funcionamento.
2 - Organização do serviço
Diariamente são realizadas as seguintes atividades dentro da equipe:
Atendimento à pacientes agendados (médico ou enfermeira) de acordo com os programas
estabelecidos (PH, PD, PN, PUERICULTURA, SAÚDE DA MULHER);
Atendimento à pacientes com outras patologias que estão agendados;
Atendimento de Acolhimento Humanizado da equipe;
Atendimento domiciliar (VD) - feita pelo o médico, a enfermeira ou auxiliar de enfermagem
juntamente com o agente comunitário de saúde de acordo com cada microarea, priorizando os
pacientes acamados, cadeirantes, hipertensos ou diabéticos, puericultura, gestante, puérpera,
acolhimento mãe e bebê, dentre outras necessidades de acordo com a busca ativa de cada agente
comunitário de saúde;
Realização de curativos, administração de vacinas (conforme calendário do MS), feitos pela
a enfermeira ou auxiliar de enfermagem da equipe;
Realização da coleta de material (histopatológico) para prevenção do câncer de colo uterino,
assim como coleta de descarga papilar conforme necessidade- feita pela a enfermeira da equipe
semanalmente;
Busca ativa (ex tuberculose) diariamente na área de atuação por parte de todos os agentes
comunitários de saúde da equipe
Reunião semanal com a equipe para planejamento das atividades desenvolvidas;
Visita domiciliar do ACS para cadastramento de novas famílias;
Promoção de Saúde.
3 - Recepção
É realizado pelo agente comunitário de saúde na entrada da unidade, priorizando viabilizar o
acesso do usuário aos serviços da unidade, identificando se é consulta agendada com os
profissionais da assistência ou acolhimento, em qualquer caso direciona para o enfermeiro da
equipe realizar a classificação de risco, verificando a possibilidade de resolução da queixa do
usuário, necessidade de atendimento médico imediato ou agendamento para consulta.
4 - Acolhimento
Realizada a qualquer instante pelos profissionais da assistência, médicos, enfermeiros,
dentistas, técnicos de enfermagem, técnicos de saúde bucal e auxiliar de saúde bucal, priorizando o
acolhimento de forma resolutiva e humanizada com o usuário.
5 - Imunização
Realizado pelo técnico de enfermagem em uma sala destinada apenas a este procedimento.
Usuário na recepção será acolhido pelo agente comunitário de sua equipe e direcionado para esta
sala, o mesmo agente irá informar ao técnico de enfermagem que normalmente fica na sala de
procedimentos.
6 - Curativos
Realizado em sala própria destinada somente a este procedimento, o usuário é acolhido pelo
agente comunitário de saúde no balcão de entrada da unidade e direcionado para esta sala, o mesmo
agente comunitário de saúde irá avisar ao técnico de enfermagem que normalmente fica na sala de
procedimentos.
7 - Sala de Coleta
Local destinado a realização de procedimentos técnicos como coleta de sangue , que é
realizado diariamente de 08:00 às 11:00.
8 - Sala de Procedimentos
Aplicação de medicações injetáveis, aferição de pressão, glicemia, nebulização e pacientes
que necessitem permanecer em observação. Os pacientes que realizam mapa de pressão e glicemia
serão acolhidos no balcão de entrada da unidade e direcionados para a sala de procedimentos para
que possam ser atendidos pelo técnico de enfermagem de sua equipe.
9 - Esterilização
Realizado em sala própria com autoclave hospitalar – material odontológico é lavado e
embalado e esterilizados pelos auxiliares de saúde bucal, e o material médico cirúrgico é lavado e
embalado pelos técnicos de enfermagem.
10 - Consultas
As consultas de enfermagem, médicas e odontológicas são realizadas com horários
agendados, e os usuários de porta de entrada são avaliados e acolhidos de forma humanizada pelo
médico, dentista ou enfermeiro que avaliam a necessidade de atendimento no mesmo dia ou
agendar consulta. Normalmente as consultas médicas e de enfermagem priorizam agendar os turnos
de atendimento de acordo com os programas de saúde. Em casos de necessidade é realizado
interconsultas, com o NASF da região onde há possibilidade do apoio profissional de assistente
social, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, psiquiatra, fonodiologo e ginecologista para capacitar
a equipe a dar prosseguimento ao caso em questão.
VISITAS DOMICILIARES
Médico realiza 01 turnos por semana
Enfermeiro realiza 02 turnos por semana
Dentista realiza 01 turno por semana
Técnico de enfermagem realiza 2 por semana
Técnico de saúde bucal realiza 2 turnos por semana
Agente comunitário de saúde realiza 06 turnos por semana
CONSULTAS DOMICILIARES
Todos os profissionais em casos de necessidade realizam consultas domiciliares e
acompanhamento de pacientes acamados.
MARCAÇÃO DE CONSULTAS
É realizado pelo agente comunitário de saúde na própria casa do usuário ou na unidade,
dependendo do caso.
REFERENCIAÇÕES
Alguns exames são marcados pela central de regulação da CAP 5.2 e outros pela central de
regulação do município através do SISREG e Klinikos.
RELATÓRIOS DE ATIVIDADES
Os relatórios de atividades são realizados e enviados para CAP 5.2 através de estatísticas,
PMA2 e SSA2.
Capítulo VI
Cronograma de Planejamento Anual CMS Vila do Céu 2013
MÊS DIA ALVO AÇAO/PUBLICO RESPONSAVEIS/PARTICIPANTESJANEIRO 23
Quarta feira
Atividade educativa com distribuição de informativo e orientações em geral sobre Hanseníase. Publico alvo: População em geral
Enfermeira: Bruna / Todo módulo
FEVEREIRO 05 Terça feira
Projeto carnaval seguro: Evento de prevenção de DST/AIDS com orientação e distribuição de preservativos
Enfermeiras Ana Paula e Ana Claudia/Todo módulo
pela comunidade. Bloco carnavalesco da Saúde.Público Alvo: População em geral
MARÇO 08 Sexta feira
Em comemoração ao dia intencional da mulher será realizado um evento abordando todas as áreas de saúde da mulher (mutirão de preventivo, mamografia, planejamento familiar).Público alvo: Mulheres
Enfermeiras Bruna e Monique
21 Quinta feira
Em comemoração ao dia mundial do combate à tuberculose, será realizado na unidade e comunidade ações de intensificação de busca/captação de sintomáticos respiratórios e orientação em geral. Público alvo: População em geral
Enfermeiras Evie e Ana Claudia/Todo módulo
27 Quarta feira
Dia da saúde e da Nutrição – atividades na unidade com orientação a alimentação adequada grupo hiperdia/diabetesPúblico Alvo: Diabéticos/Hipertensos
Ivone (nutricionista)/Enfermeira Jane
ABRIL 04 Quinta feira
Em comemoração ao dia mundial da atividade física (05) será realizado atividades na academia carioca com distribuição de kits odontológicosPúblico alvo: população em geral
Equipe de Saúde bucal/academia carioca
15 Segunda feira
Inicio da campanha de vacinação anti-Influenza Público alvo: ainda não informado
Enfermeira Ana Paula/Todo módulo
20 Sabado
Dia D – Campanha de Vacinação anti-InfluenzaPúblico alvo: ainda não informado
Enfermeira Ana Paula
23 Terça Em comemoração ao dia Nutricionista Nasf/Farmacêutica
Feira Nacional de prevenção e combate a Hipertensão arterial (26) será realizado no modulo ação de prevenção a HA com diversas atividades (oficina de alimentação saudável, academia carioca, automedicação)Público alvo: população em geral
Viviane/Prof. Educação Física Mariana/Médico Diego
26 Sexta Feira
Término Campanha de vacinação anti-Influenza
Enfermeira Ana Paula
MAIO 6 A 10 Semana
Semana da Enfermagem: Evento em comemoração a semana da enfermagem na unidade (intensificação valorização da enfermagem, sensibilização dos protocolos de enfermagem)Confraternização com todo Módulo.Público alvo: profissionais de Enfermagem
Gerente Larissa/Enfermeiros/Todo módulo
16 Quinta feira
Atividades nas escolas e na unidade em comemoração ao Dia Nacional combate ao abuso e exploração sexual de crianças e Adolescentes (18)Público alvo: crianças e adolescentes
Enfermeira Ana Claudia/saúde bucal
30 Quinta feira
Em comemoração ao dia mundial sem tabaco (31) será realizado na unidade e comunidade eventos com distribuição de materiais educativos, divulgação da oferta do grupo de tabagismo. Público alvo: população em geral
Enfermeira Ana Paula e Ana Claudia/ Dentista Marisa
JUNHO 04 Terça feira
Mutirão de acompanhamento das famílias no Bolsa família com objetivo de alcançar 100% das famílias na 1° vigência de 2011.Público alvo: população em geral
Todo módulo
06 Quarta feira
Evento em comemoração ao Dia Nacional Teste do Pezinho, com realização do exame e entrega de resultados, destacando-se a importância do diagnóstico precoce.Público alvo: Recém-nascidos
Técnica de Enfermagem Matias/Enfermeira Bruna
15 Sabado
Dia D – Campanha contra poliomielite
15 a 28 Semana
Semana Pré-campanha da vacinação contra poliomielite e intensificação da atualização de cadernetas de vacinas (comemoração dia Imunização – 09)Público alvo: Crianças menores de 5 anos
Enfermeira Ana Paula
27 Quinta feira
Atividades na unidade e nas escolas abordando temas de combate ao uso e abuso de álcool e drogas em comemoração ao Dia Internacional abuso e tráfico ilícito de drogas (26)Público alvo: adolescentes
Enfermeira Ana Claudia
JULHO 09 Terça feira
Confraternização Festa Junina Todo módulo
25 Quinta feira
Evento em combate ao Dia Mundial Luta contra Hepatites Virais (28), com oferta de exames, imunização contra hepatite B e distribuição de preservativosPúblico alvo: população de risco
Enfermeiras Ana Claudia e Jane
AGOSTO 04 Quinta feira
Em comemoração A semana mundial da amamentação (01 a 07 de agosto) onde será desenvolvido evento para incentivo ao aleitamento materno e orientações em geral.Público alvo: população em geral
Enfermeiras Evie e Jane/Téc. Enfermagem Adriana Matias
16 Sexta feira
Em comemoração ao dia dos pais será realizado evento
Médico Diego
abordando a saúde do homem na unidade
24 a 30 Semana
Semana Campanha de intensificação atualização da caderneta de vacinasPublico alvo: ainda não foi informado
Enfermeira Ana Paula
24 Sabado
Dia D: Campanha atualização da caderneta de vacinas
29 Quinta feira
Atividades na unidade em comemoração ao Dia Nacional de combate ao fumoPúblico alvo: população tabagista e familiares
CD Marisa/Enfermeira Ana Paula/Farmacêutica Viviane
SETEMBRO 03 Terça feira
Comemoração ao Dia Profissional de Ed. Física
Professora ed. Física
01 a 31 Semana
Mês de intensificação da captação de beneficiários do Bolsa Familia (regularização pendências)
Todo Módulo
OUTUBRO01 a 31
01 Terça feira
Outubro Rosa: mês intensificação com mutirão preventivo e oferta mamografia
Em comemoração ao dia nacional do Idoso será realizado no módulo ações voltada para os idosos na academia carioca (aulão da confraternização)
Todo módulo
Gerente Larissa/Professora Ed. Fisica Mariana
03 Quinta feira
Confraternização em comemoração ao dia do agente comunitário de saúde
Gerente Larissa/Todo módulo
08 terça feira
Confraternização do dia das crianças Evento com ação preventiva de saúde bucal (vídeo educativo, teatro, escovário, orientações em geral, lanche e atividades recreativas. Publico alvo: Crianças e adolescentes.
Equipe de Odonto/Todo módulo
10 Quinta feira
Comemoração ao Dia Mundial da Saúde mental com palestras na unidadePúblico alvo: população em geral
Psicóloga Gisele Nasf/Enfermeira Ana Claudia
NOVEMBRO 14 Quinta feira
Em comemoração ao dia mundial do Diabetes será realizado evento na unidade para detecção e tratamento precoce do diabetes com realização de HGT, glicemia de jejum, orientação para prevenção do pé diabético, cuidados com a pele e saúde bucal, orientações alimentares
Nutricionista Ivone NASF/Enfermeira Jane
19 Terça feira
Mutirão pela comunidade em comemoração ao Dia Nacional de combate á dengue
Agentes de endemias e Enfermeira Bruna
28 Quinta feira
Atividade com grupo de mulheres abordando aspectos psicossociais e as leis contra violência á mulher, nas escolasPúblico alvo: Adolescentes
Enfermeira Ana Claudia
DEZEMBRO 02 A 06 Semana
Em comemoração ao dia mundial da luta contra a AIDS (01) será realizado em parceria com o laboratório evento com realização de exame anti HIV, detecção e tratamento precoce, orientações em geral, distribuição de preservativos, dinâmica de grupo e saúde bucal
Enfermeira Ana Claudia/Todo módulo
17 Terça feira
Confraternização de final de ano: Natal Solidário
Gerente Larissa/Todo módulo
“Constituímos uma série de ações que envolvem uma integração de ações individuais e coletivas, preventivas e curativas, assistenciais e educativas, realizando atividades no interior da unidade e extra muro. Um atendimento humanizado significa acolher de forma integral o usuário que na maioria das vezes vê no profissional seu porto seguro”.
Larissa Cotrofe SantoroGerente Técnico – CMS Vila do Céu
Rio de Janeiro, 2013