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UNIVERSIDADE DE UBERABA FÍSICO - QUÍMICA ARTHUR OLIVEIRA BORGES EDUARDO AUGUSTO DE ANDRADE SILVA GISELE APARECIDA DA SILVA MARCELO JORGE NUNES RAYNER BASTOS DA SILVA CINÉTICA-QUÍMICA: VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Relatório Cinética-Química-Velocidade Das Reações

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Velocidade das reações

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UNIVERSIDADE DE UBERABAFSICO - QUMICA

ARTHUR OLIVEIRA BORGESEDUARDO AUGUSTO DE ANDRADE SILVAGISELE APARECIDA DA SILVAMARCELO JORGE NUNESRAYNER BASTOS DA SILVA

CINTICA-QUMICA: VELOCIDADE DAS REAES

UBERABA-MG2014UNIVERSIDADE DE UBERABAFSICO - QUMICA

CINTICA-QUMICA: VELOCIDADE DAS REAES

Relatrio apresentado ao professor Sergio Murilo Tahan Augusto dos Santos da disciplina de Fsico - Qumica da turma 27, turno noite.

UBERABA-MG20141. INTRODUOEm um processo qumico, levamos em considerao apenas os estados inicial e final de uma reao sem sabermos o que exatamente ocorre entre as reaes. Por que existem reaes que duram horas, dias e at alguns segundos?Uma das caractersticas estudadas pela qumica a determinao da velocidade das reaes, ou seja, a velocidade da reao em determinada concentrao, os tipos e ordens de uma reao.Alguns exemplos de velocidade da reao esta no processo de digesto dos alimentos que levam horas para ocorrer, na chama do fogo, o comprimido de aspirina inteiro, pois, preciso que leve mais tempo para reagir, pois, evita leses.Porm, vrios fatores influenciam na velocidade das reaes, como por exemplo, a temperatura que o grau de agitao das molculas, que quanto maior temperatura maior a velocidade, a superfcie de contato, ou seja, a rea de contato dos reagentes que quanto maior, mais rpida . Outro fator a presso, que aumenta a velocidade quando aumenta a presso e diminui o volume. A concentrao tambm influencia e muito na velocidade de uma reao, pois, quanto maior for concentrao do reagente, maior sua velocidade. Considerado tambm como influente na cintica-qumica, o catalisador no participa da reao qumica, no entanto, diminui a energia de ativao, o que aumenta a velocidade da reao.Segundo os cientistas noruegueses Cato Maximilian Guldberg e Peter Waage. A velocidade de uma reao diretamente proporcional ao produto das concentraes molares dos reagentes, para cada temperatura, elevada a expoentes experimentalmente determinados, cuja, a frmula v = k[A]X[B]Y. Esta afirmao se deve ao fato de alguns processos qumicos ocorrerem em vrias etapas, que so denominadas como reaes globais, isto , a velocidade da reao calculada atravs da etapa lenta.

2. OBJETIVOSVerificar a influncia da concentrao e da superfcie de contato na velocidade das reaes qumicas.

3. MATERIAIS E REAGENTES

Bquer; Tubos de ensaio; Estante para tubos de ensaio; Prego pequeno; Limalha de Ferro; HCl 2 mol/L.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTALParte I:

1. Foram colocados em dois tubos de ensaio, aproximadamente 1g de limalha de ferro em cada. Em seguida, adicionamos uma pequena quantidade de gua em um dos tubos, at cobrir totalmente a limalha.2. Adicionamos, cautelosamente, e ao mesmo tempo, a mesma quantidade de HCl 2 mol/L em cada um dos tubos.

Figura I: Limalha de ferro e cido clordrico no tubo de ensaio do lado esquerdo e limalha de ferro, cido clordrico e gua do tubo de ensaio do lado direito.

Parte II:

1. Colocamos em um dos tubos de ensaio um prego pequeno, cuja, a massa de 0,619 g.2. Em outro tubo de ensaio, colocamos 0,619 g de limalha de ferro.3. Ento, adicionamos ao mesmo tempo, a mesma quantidade de HCl 2 mol/L nos dois tubos.

Figura II: Limalha de ferro com cido clordrico no tubo de ensaio esquerdo e cido clordrico com prego no tubo de ensaio do lado direito.

5. RESULTADOS E DISCUSSES1- Na parte I do experimento, em qual dos dois tubos a reao aconteceu mais rpido? Qual evidncia voc usou para chegar a essa concluso? Justifique.No tubo de ensaio contendo somente a limalha de ferro e cido clordrico. Baseando-se na linha de estudo terica, esse experimento comprova que a concentrao influencia na velocidade da reao, pois, neste tubo de ensaio, a concentrao da soluo era maior do que a soluo que continha gua, fazendo com que aumenta o nmero de colises entre as molculas tornando a reao mais rpida.2- Na parte II do experimento, em qual dos dois tubos a reao aconteceu mais rpido? Qual evidncia voc usou para chegar a essa concluso? Justifique.No tubo de ensaio contento cido clordrico e limalha de ferro, pois, o estado fsico de um reagente tambm influencia na velocidade de uma reao. Como a limalha de ferro esta em forma de p, facilita a rea da superfcie de contato, possibilitando que as partculas colidem umas com as outras com maior facilidade, tornando a reao mais rpida.3- Proponha uma equao qumica que represente a reao entre o Ferro (Fe), e o cido clordrico (HCl).2Fe(S) + 6HCl(aq) 2FeCl3(aq) + 3H24- Explique, por meio da equao anterior, como se pode evidenciar a ocorrncia e a velocidade da reao.O cido clordrico HCl, dissolve e oxida o ferro - Fe, por isso, ocorre a formao de bolinhas de gs que a liberao de hidrognio, deixando a soluo com uma cor alaranjada devido formao do Fe3+. 6. CONCLUSOObservando os resultados obtidos no experimento e comparando-se com os conceitos tericos da cintica-qumica, notamos que ambos tiveram resultados significativos quando comparados s velocidades das reaes.Conclumos que a primeira parte de nosso experimento teve como base terica o conceito de concentrao do reagente, comprovando que quanto maior a concentrao, mais rpida ser velocidade. Tomando como base a segunda parte de nossa experincia, notamos que o estado fsico de uma substncia tambm capaz de interferir na velocidade da reao, pois, uma substncia em p possui um processo mais rpido.Assim, torna-se concreto o conceito dos cientistas citado acima, que a velocidade de uma reao diretamente proporcional concentraes dos produtos, a uma temperatura.

7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. PRINCPIOS DE QUMICA: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3 edio; 2006.

S QUMICA. Cintica Qumica. Disponvel em: . Acessado em: 20 de Maio de 2014.