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Relatório de atividades Associação Pela Família 2011
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011
ASSOCIAÇÃOPELA FAMÍLIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011
ASSOCIAÇÃOPELA FAMÍLIA
ÍNDICE
INSTITUCIONAL
EDITORIAL
MISSÃO, VISÃO, PRINCÍPIOS
HISTÓRICO
ABRANGÊNCIA
PARCEIROS
ATUAÇÃO
UNIDADES ESCOLARES
UNIDADES SOCIOASSISTENCIAIS
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
EQUIPE
ORGANOGRAMA
RECURSOS HUMANOS
RECURSOS FINANCEIROS
ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
ASSOCIADOS E VOLUNTÁRIOS
COMO PARTICIPAR
REGISTROS E CERTIFICADOS, PRÊMIOS E AUDITORIA
CONTATOS
FICHA TÉCNICA
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INSTITUCIONAL
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EDITORIAL
Você tem em mãos um conspecto da atividade da Associação
Pela Família (ASPF). Há sessenta anos que atua na educação, ora
a serviço das famílias capazes de remunerar os estudos de seus
filhos, ora em favor das famílias que recorrem à educação pública,
cujas crianças precisam ser atendidas nos períodos em que a escola
não as pode abrigar.
Em 2011 eram oito unidades, três de educação formal, em que
se concedeu a proporção de bolsas requeridas pela recente legisla-
ção, e uma constelação de centros de convivência. Estes, cujo nú-
mero teve hoje de ser reduzido, por imposição da nova legislação,
são, porém, a coroa da Associação. Empenhamo-nos em mantê-los
vivos, em defesa do primeiro objetivo constitucional da educação
em nosso país: o pleno desenvolvimento da pessoa dos educandos.
O relatório de cada uma das unidades revela não apenas a
qualidade do trabalho, mas principalmente o empenho das diferen-
tes equipes, atuando solidariamente para a realização da missão
com a qual nos comprometemos.
A educação, principal base legal de nosso reconhecimento
como entidade filantrópica, sobressai, entre muitos outros, o resul-
tado obtido, por exemplo, no Colibri: neste primeiro ano de atuação
como escola, “dos cem alunos que começaram sem saber ler e escre-
ver, somente três, no fim do ano, não estavam alfabetizados”.
Nas unidades de serviço socioassistencial, dentre os muitos
recursos utilizados para favorecer o desenvolvimento humano dos
atendidos, jovens ou adultos, vale salientar, por exemplo, a originali-
dade e a atualidade dos temas centrais trabalhados.
Tanto nas escolas, portanto, como nas unidades de serviço
socioassistencial, a ASPF procura otimizar a utilização dos recursos
de que dispõe, para a promoção e aperfeiçoamento humano das
crianças, jovens e adultos com os quais trabalha, incluindo seus pró-
prios funcionários, na esperança de contribuir para um mundo mais
justo e igual, em última análise, para a paz.
Francisco Catão
Presidente
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MISSÃO
Promover a efetivação do direito das
pessoas à educação de qualidade, por meio
de ações educativas e culturais visando
à formação do espírito crítico
e à transformação pessoal e social.
VISÃO
Ser referência como instituição de excelência
em educação, comprometida com: a formação
integral da pessoa, a reflexão crítica,
a defesa da igualdade, o reconhecimento
e acolhimento da diferença.
PRINCÍPIOS
Justiça, Solidariedade, Respeito, Ética,
Competência e Responsabilidade.
A Associação Pela Família é chamada para apoiar as famílias no cumprimento constitucional de educar. Este é nosso trabalho e nosso principal valor.
19291929 A operária e participante da Ação Católica, Durvalina Noronha, dedica-se a dar aulas de catecismo no Bairro do Ferreira – atualmente Jardim Monte Kemel. Comprometida com seu trabalho, compra um terreno no local e lança a campanha para a construção de uma capela, que mais tarde doaria à SPF – Sociedade Pela Família.
Linha do tempo
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HISTÓRICOA Associação Pela Família – ASPF, fundada em
1º de setembro de 1956, nasceu de um trabalho
social iniciado aproximadamente dez anos antes,
por um grupo de operárias e professoras. Atuan-
do na periferia da cidade de São Paulo, criaram
núcleos assistenciais, nos quais funcionavam
grupos de estudo e de catequese para crianças
e adolescentes, clube de mães, com oficinas de
corte e costura, bordado e culinária.
A ASPF ampliou seu foco de atuação quando, em
1959, comprou a Escola Nossa Senhora das Gra-
ças e, ao longo dos anos, criou unidades socioas-
sistenciais para atendimento de crianças, jovens
e suas famílias; adultos em cursos de alfabetiza-
ção; homens em situação de abrigamento e pes-
soas portadoras de deficiência. Em 2004, com-
prou mais uma unidade escolar, a Nova Escola.
O ano de 2010 foi marcado por profundas transfor-
mações, em face das novas exigências legais que
dispõem sobre a certificação das entidades benefi-
centes, regulando os procedimentos de isenção de
contribuições para a seguridade social.
Vários grupos de associados e colaboradores, com
assessoria jurídica, estudaram a Lei 12.101 /2009 e
suas implicações e refletiram sobre a missão da
Associação Pela Família, redefinindo o foco da sua
atuação – a educação de qualidade para todos.
Foram estabelecidas as linhas gerais das etapas de
reestruturação, aprovadas pela Assembleia Geral
Extraordinária, em escala de adequação sucessiva:
Em 2010
• revisão do estatuto social;
• encerramento das atividades dos Centros
Educacionais Arco-Íris e Asas Fortes e
Educação de Jovens e Adultos da Escola Nossa
Senhora das Graças;
• concessão de bolsas de estudo nas unidades
escolares;
• adequação das unidades socioassistenciais
à nova tipificação, conforme Resolução 109/
2009 do Conselho Nacional de Assistência
Social – CNAS.
Em 2011
• início da atuação do Centro Educacional Colibri
como escola;
• encerramento das atividades do Centro
de Convivência Girassol e do Centro Social
Jardim Jaqueline.
19431943 Duas professoras da Escola Normal Padre Anchieta, Carmelita Grassi Bonilha e Marina de Oliveira, também participantes da Ação Católica, fundam no bairro de Higienópolis a Escola Nossa Senhora das Graças – ENSG, com objetivo de ser uma escola leiga, porém inspirada nos princípios cristãos.
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ABRANGÊNCIA
A ASPF é constituída por três unidades escolares e três
unidades socioassistenciais. As escolas são uma fonte
geradora de receitas e, obedecendo às determinações
da Lei 12.101, aplica a verba relativa às isenções fiscais
na concessão de bolsas de estudo nas escolas e no aten-
dimento das unidades socioassistenciais.
Unidades escolares
Localizada no bairro do Itaim Bibi, a Escola Nossa Se-
nhora das Graças é uma das escolas mais tradicionais
da região e recebe como alunos os moradores do bairro
e arredores.
A proposta de ampliar a atuação para os moradores da
Zona Sul de São Paulo concretizou-se em 2004, com o
início das atividades da Nova Escola, localizada no bairro
da Vila Mascote.
O Centro Educacional Colibri oferece aos
seus alunos bolsas integrais de estudo.
Localizado no município de Embu das
Artes, atende também crianças residen-
tes no município de Cotia.
Ambos os municípios abrigam uma po-
pulação vulnerável, de baixa renda, em
porcentagem bastante significativa, sen-
do que 81,63% da população de Embu e
59,45% da população de Cotia se encon-
tram em situação de média a muito alta
vulnerabilidade social.
19461946Ilda e Zilda Noronha Miné, sobrinhas de Durvalina Noronha, começam a colaborar com a tia. Essas operárias, assim como algumas professoras vindas do bairro de Itaberaba, todas pertencentes à Ação Católica, passaram a se reunir na cozinha da ENSG. Compram dois terrenos próximos à capela e constroem uma casa onde tem início o Núcleo1 do Ferreira.
Unidades escolares
Unidades socioassistenciais
1 Núcleo geralmente formado por membros da Ação Católica.
Unidades socioassistenciais
A ASPF mantém unidades socioassistenciais ins-
taladas em regiões de São Paulo onde, segundo
o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IBGE,
censo demográfico 2000; Fundação Seade), en-
contra-se grande parte da população classificada
nos indicadores de média, alta e muito alta vul-
nerabilidade social.
Os Centros de Convivência Clarisse Ferraz Wey
e Gracinha localizam-se na região da subprefei-
tura de Butantã, onde 50.637 pessoas, 13,4% do
total de 376.758 habitantes, estão classificadas
no grupo de vulnerabilidade social muito alta.
Uma análise das condições de vida de seus habi-
tantes mostra que o rendimento nominal médio
dos responsáveis pelo domicílio é de R$ 354,00,
e 74,7% deles auferem renda de até três salários
mínimos. Em termos de escolaridade, os chefes
de domicílios apresentam em média 4,1 anos de
estudo, 80,5% deles são alfabetizados e 17%
completaram o ensino fundamental.
19541954Por ser laica e devido à abertura de uma escola de padres em frente, a ENSG perde público e passa por dificuldades financeiras. É então adquirida pela Associação Brasileira de Juventude.
O Centro Social Caminho Novo, mantido em par-
ceria com o Arsenal da Esperança, está localizado
na Mooca, no entanto, os homens acolhidos pelo
Arsenal vêm de diversas localidades do Brasil.
Segundo a Pesquisa Nacional sobre a população
em situação de rua, censo desenvolvido em 2008
pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Com-
bate à Fome, o perfil dos moradores de rua é com-
posto predominantemente por pessoas do sexo
masculino (82%), na faixa etária entre 25 e 44
anos (53%). A pesquisa ainda indicou que 25,4%
dos entrevistados não sabem ler nem escrever.
Enquanto 48,5% dos entrevistados nunca saí-
ram de seu município de origem, 54,2% se des-
locaram para outros estados ou cidades, princi-
palmente em função da busca por oportunidades
de trabalho ou devido a desavenças familiares.
Neste censo também foi apurado que os princi-
pais motivos pelos quais essas pessoas passaram
a viver na rua são o envolvimento com álcool e/
ou drogas com 35,5%, o desemprego com 29,8%
e desavenças familiares, representando 29,1% do
total de entrevistados.
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PARCEIROS
No Terceiro Setor, o desafio de mobilizar a iniciativa privada e os cidadãos é constante e essencial
para a concretização do trabalho social realizado. A diversificação das fontes de captação de recur-
sos é uma maneira de garantir a sustentabilidade financeira de nossas unidades socioassistenciais
e se tornou um desafio, a partir de 2010, ano marcado por profundas transformações, em face das
novas exigências da Lei 12.101/2009, que regulamenta os procedimentos para a certificação das ins-
tituições de assistência social e determinou que fossem estabelecidas etapas de reestruturação e
escalas sucessivas de adequação.
Parcerias sólidas e de longo prazo são fundamentais para promover processos de transformação. A
Associação Pela Família agradece o reconhecimento das empresas e instituições parceiras que, por
meio de seu apoio e comprometimento, se tornam corresponsáveis pelos resultados alcançados.
19561956Em 1º de setembro nasce a Sociedade Pela Família, como entidade filantrópica, e o Núcleo do Ferreira é incorporado. Com reuniões, bazares, chás beneficentes e rifas, a Sociedade compra o primeiro lote na Rua Tabapuã, Itaim Bibi.
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Parcerias Governamentais
• SMADS – Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social
• Secretaria Municipal de Educação NAE-12, MOVA
Parcerias Técnicas e de Serviços
• Centro de Voluntariado de São Paulo
• Comunidea (Johnson & Johnson e Pfizer)
• Consciência Emocional – Núcleo de Transfor-
mação Humana
• Instituto Ayrton Senna
• Komedi Projetos
• Universidade Anhembi Morumbi
• UniversitàCommercialeLuigiBocconi –
Milão – Itália
Parcerias da Campanha Nota Fiscal Paulista
• Bar Martins
• Cantina da ENSG
• Casa da Reforma
• Drogaria Riso Express
• OKI Materiais de Construção
• Padaria Barcelos
• Padaria Cinco Quinas
• Restaurante Caruzzo
Parceria Estratégica
• ASSINDES - Associação Internacional para
o Desenvolvimento – Núcleo São Paulo (Ar-
senal da Esperança)
Doadores Pessoa Física
• Elza Francisca da Silva
• Francisco Bezerra
• Lauro Altomar
• Maria Helena Branco
• Romildo Serafim
Doadores Pessoa Jurídica
• Canal Futura
• ICDS - Instituto Cândido de Desenvolvimento
Social
• Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Lín-
gua e à Literatura - Programa SP: Um Estado
de Leitores
• Portal d’Ajuda
• Veloso Papelaria e Copiadora
19591959A Sociedade Pela Família compra a ENSG, da Associação Brasileira de Juventude, e inicia a construção de um novo prédio no Itaim Bibi.
ATUAÇÃO
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A Associação Pela Família há 55 anos promove a formação e a transformação de pessoas por meio da educação sob todas as suas formas.
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20Escola Nossa Senhora das Graças 1130 44 Ensino Fundamental I e II e Médio
Total de atendimento escolar e bolsas de estudo
Total de atendimento social
UNIDADE CICLO
UNIDADE IDADE
ALUNOS
MATRICULADOS
ALUNOS
BOLSISTAS
(Lei 12.101/09)
ATENDIDOS FAMÍLIAS
Centro Social Caminho Novo 585
Adultos
Centro Educacional Colibri 166 166Educação Infantil e Ensino Fundamental I
Centro de Convivência Girassol 188 183 4 a 6 anos
Nova Escola 339 88Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Médio
Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey
137 105 6 a 14 anos
Centro Social Jardim Jaqueline 124
Adultos
1635
1232 433
298
Centro de Convivência Gracinha 198 145
–
–
6 a 14 anos
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UNIDADES ESCOLARES
ESCOLA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
1.130 alunos Ensino Fundamental e Médio
A Escola Nossa Senhora das Graças – ENSG, chamada carinhosamente de “Gracinha”, é um estabe-
lecimento de ensino tradicional, de reconhecida qualidade.
Objetivos
Os objetivos educacionais, explícitos na proposta pedagógica da escola, vi-
sam contribuir para que o aluno se aproprie de saberes constituídos e legiti-
mados socialmente, a partir do desenvolvimento de suas potencialidades e
suas capacidades cognitivas, afetivas e sociais. Deverá tornar-se sujeito de
sua aprendizagem, assumindo o compromisso de atuar como cidadão refle-
xivo, crítico, autônomo, solidário, consciente de seu papel transformador na
construção de um mundo melhor, mais humano e mais fraterno.
Escola que Aprende
A cultura ENSG prioriza o constante trabalho de revisão dos funda-
mentos pedagógicos e educacionais, com o intuito de sistematizar
conteúdos disciplinares, procedimentais e atitudinais, mantendo
“vivo” o compromisso com a formação humanista, característica
da escola. O tema Ofício do Professor promoveu em 2011 reflexões
relativas à função e ao papel do professor, em vista das inúmeras
exigências dos dias de hoje e, o estudo sobre a diversidade origi-
nou o documento “Parâmetros para o Trabalho com a Diversidade
e com a Inclusão”.
19601960Com a criação de um curso primário e de educação infantil, a ENSG inaugura suas atividades no novo prédio.
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O programa de formação continuada
o Ofício do Professor é um conjunto
de ações desencadeado ao longo do 1º
semestre, que visa melhorar a qualidade
do trabalho do professor, a fim de facilitar
a aprendizagem dos alunos.
Antonio Barbosa Pacheco Junior
III Congresso de Práticas de Sala de Aula
Foi realizado nas dependências da ENSG, em maio,
o III Congresso sobre Práticas de Sala de Aula, or-
ganizado pelo ICLOC – Instituto Cultural Lourenço
Castanho. Contou com a presença de aproximada-
mente 2.000 educadores e profissionais ligados à
educação. Estiveram representadas aproximada-
mente 50 escolas da Capital, Grande São Paulo e
de outras cidades do interior paulista.
Centro de Estudos Gracinha
A escola formalizou o lançamento de um centro
de estudos com oferta de cursos voltados à for-
mação continuada de profissionais da educação.
Projetos voltados à autonomia dos alunos
Semana de Ciências e Tecnologia – construção
do conhecimento científico e o impacto da sua
aplicação tecnológica.
Dinamídia – educação para a mídia, com a produ-
ção do documentário “Falada Loucura”.
MISG – Modelo Interno de Simulação Gracinha –
reprodução da ONU e seu funcionamento, com
comitês temáticos e debates sobre situações de
crise internacional. Em 2011, o tema foi “A mu-
lher e o seu papel social, político e econômico
no mundo atual”.
19611961É criado o Núcleo Infantil e Juvenil São Paulo, com a junção das atividades dos Núcleos Ferreira e Itaberaba. As atividades passam a ser desenvolvidas na capela construída por Durvalina Noronha.
NOVA ESCOLA
339 alunos Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio
A Nova Escola fundamenta sua proposta na edu-
cação humanista, aliada à convivência e aprendi-
zagem.
Objetivos
A Nova Escola, inspirada nos princípios de igual-
dade e liberdade, e de acordo com a diretriz nacio-
nal para o ensino, de articulação entre mundo do
trabalho e prática social, explicita como objetivo
central do trabalho educativo o aporte de condi-
ções objetivas de compreensão e crítica das re-
lações com a natureza, a sociedade e a produção
científica, visando à sustentação das escolhas.
Projeto Pedagógico
O Projeto Pedagógico da Nova Escola se constrói e se explicita no debate coletivo e busca inserir-
se no marco dos debates atuais no campo da Educação: possibilidade de fortalecimento das iden-
tidades das pessoas em seus territórios, por meio da produção, significação e sistematização dos
19631963Zilda Noronha Miné doa um terreno ao lado da capela onde são desenvolvidas as atividades do Núcleo, e o Sr. Paulo Bogus é o benfeitor das obras.
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conhecimentos básicos da escolarização em di-
álogo com os conhecimentos que circulam nas
comunidades.
Pretende-se uma escola forte, do ponto de vista
do currículo; democrática, do ponto de vista das
relações de trabalho e das relações com as famí-
lias; saudável, no cotidiano; posicionada, em re-
lação à sua missão; e vigorosa, do ponto de vista
da sua eficiência, eficácia e relevância.
Projetos Interação e Diálogo
DeBATEpapo – encontros abertos à comunidade
de educadores das escolas particulares e públi-
cas, visando ampliar repertórios da cultura geral,
reflexões sobre Educação e sobre a conjuntura
econômica e política atual.
Música na Escola – encontros com a comunidade
escolar visando ampliar os repertórios da cultura
musical de alunos, famílias e profissionais da es-
cola, por meio da apresentação de instrumentos
e composições de diferentes lugares e tempos.
“Esses encontros abrem outras
portas de diálogo, sugerem outras
proposições e ‘incendeiam’ nossa
vontade de fazer melhor, porque
vamos identificando mais claramente
os contextos que produzem e
reproduzem nosso fazer e podem nos
dar a dimensão da tarefa: essa, de
contribuir para a inserção e inclusão
das novas gerações, com crítica”.
Ricardo Lobo
196819641964Um imóvel é comprado pela SPF na Rua Sampaio Viana, para instalação de um pensionato destinado a jovens estudantes e professoras
1968A SPF adquire um terreno nos fundos da capela e Durvalina Noronha doa outro lote na mesma rua.
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CENTRO EDUCACIONAL COLIBRI
166 alunos Educação Infantil e 1º e 2º ano do Fundamental I
Por 15 anos, o Centro Educacional Colibri desenvolveu atividades tendo como pano de fundo os
vínculos, as experiências e as descobertas. Em 2011, com a mudança para o modelo escolar, foram
justamente esses vínculos estabelecidos os fatores essenciais para o aprimoramento do foco no co-
nhecimento dos alunos.
É nesse espaço de convivência e de construção de relações entre alunos e o meio que a escola se
fortalece como mediadora na interação entre conteúdo curricular e contexto vivido.
Objetivos
A Proposta Pedagógica do Colibri objetiva que o aluno seja ca-
paz de assimilar, elaborar e construir conhecimentos, por meio
do desenvolvimento de suas competências básicas. Espera-se
que na construção das diferentes relações e interações que a
escola promove o aluno tenha:
• oportunidade de expressar seus sentimentos;
• compreensão de seu lugar no grupo, criando e estabelecendo vínculos essenciais para a constru-
ção da aprendizagem;
• possibilidade de lidar no grupo, pois só assim será capaz de conhecer a si mesmo e ao próximo;
• felicidade em participar das atividades promovidas pela escola, favorecendo a aplicação dos prin-
cípios de convivência, solidariedade e fraternidade;
• interesse e curiosidade em aprender cada vez mais;
• capacidade de estabelecer relações entre os conteúdos aprendidos e o contexto, podendo exerci-
tar a autonomia, responsabilizando-se por suas escolhas de forma consciente;
• capacidade de se posicionar no mundo, sendo sujeito de sua história e de transformação social.
19721972É criado o clube de mães no Núcleo Infantil e Juvenil São Paulo.
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“Os desafios nos levaram a rever
posições e vislumbrar novas
possibilidades de construção do
conhecimento”
Cecília Mello Fernandes
Projetos com objetivos comuns
Os projetos tiveram ênfase na metodologia
compartilhada de elaboração, a partir da qual
professores organizam objetivos comuns para
o conteúdo curricular e exploram as diferentes
possibilidades de aplicação no dia a dia.
19731973O Núcleo Infantil e Juvenil São Paulo passa a chamar-se Núcleo Educacional São Paulo, com educação infantil, sob a direção de Guilhermina Paula Santos.
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“É a construção da aprendizagem
e o movimento de criação.
É a dor do não saber, seguida
do prazer da conquista. É a
possibilidade de unir, de juntar
convivência e conhecimento. É o
reconhecimento de si e do outro
como indivíduo e cidadão.”
Anna Thereza Guolo
UNIDADES SOCIOASSISTENCIAIS
1.232 crianças, adolescentes e adultos433 famílias
Na assistência social, atuamos:
• na proteção social básica, serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, nos Centros de
Convivência Clarisse Ferraz Wey, Girassol e Gracinha e no Centro Social Jardim Jaqueline;
• na proteção social especial, de média complexidade, serviço de proteção a pessoas com deficiên-
cia e a homens em situação de rua / abrigamento, no Centro Social Caminho Novo.
Objetivo geral
Considerando as quatro dimensões indissociáveis do ser humano:
• logos, a dimensão cognitiva;
• pathos, a dimensão do sentimento, da afetividade;
• eros, a dimensão do desejo, da corporeidade;
• mytus, a dimensão da espiritualidade, da relação com a transcendência.
Desenvolver uma pedagogia emancipatória, contribuindo para que to-
dos alcancemos uma vida plena de:
• lucidez intelectual;
• fecundidade criativa;
• solidariedade transformadora.
O misto de educação e cultura, característica do trabalho socioassis-
tencial, traz na sua essência a potência da transformação e pode ser
reconhecido na singularidade de cada uma das unidades e traduzido na
possibilidade de unir saberes e de juntar convivência e conhecimento.
1974 19751974É criada a Escola de Educação Infantil e 1º Grau Iandarama no prédio da Rua Sampaio Viana, com o objetivo de permitir a ampliação das atividades da ENSG.
1975O antigo Núcleo Infantil e Juvenil São Paulo deu origem à Escola de Educação Infantil Gracinha.
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CENTRO DE CONVIVÊNCIA CLARISSE FERRAZ WEY
A metodologia de trabalho se baseia em um ciclo que tem seu começo no conhecimento das de-
mandas, interesses e saberes de cada um, passa pela fundamentação teórica, experimentação e se
encerra na síntese do conhecimento adquirido.
As brincadeiras como eixo norteador do trabalho possibilitam desenvolver o aprendizado nas áre-
as de convivência e conhecimento.
Projetos Lúdicos
Brincar e Aprender
As possibilidades expressivas das brincadeiras, jogos
e demais situações de interação facilitam aprendiza-
gens, como a da matemática, propiciada pelos jogos.
Memória Local
Para as crianças, viajar nas histórias de vida de seus
pais, avós e irmãos revelou a importância de seu papel
na constituição da comunidade.
Oficinas realizadas:
Informática, Artes, Língua
Portuguesa, Matemática,
Cálculo e Raciocínio e
História do Brasil.
19761976É comprado mais um lote no Itaim Bibi para ampliação da ENSG. Começa a funcionar o ensino médio. São encerradas as atividades da Escola de Educação Infantil Iandarama, por ser deficitária.
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CENTRO DE CONVIVÊNCIA GRACINHA
A arte e a cultura permeiam o cotidiano do Gracinha e propõem
contínuas reflexões voltadas à amplitude e à riqueza do ser hu-
mano nos seus diferentes hábitos, costumes, religiosidades e ri-
tuais do dia a dia.
O exercício de comparação entre culturas, seja do local para o
universal ou vice-versa, contribui sobremaneira para que todos
que dele participam possam conviver com as diferenças e reco-
nhecerem-se como cidadãos do mundo.
Projetos Culturais
Arte Chinesa contada em cinco elementos
Estudo da cultura chinesa e seu correlato com a cul-
tura brasileira: comparação e retomada dos rituais
do dia a dia, festas e simbolismo.
Danças Brasileiras
Resgate e preservação da cultura de diversas regiões do nosso país por meio das danças:
Bumba Meu Boi, Coco de Pernambuco, Quadrilha, Pau de Fitas e Maracatu.
Orquestra Passarim
Democratização do acesso à educação musical
por meio do aprendizado de um instrumento,
que, em 2011, foi o violino.
Jovens na discussão do ECA
Desenvolvimento da noção de cidadania ativa
nos educandos por meio de discussões coleti-
vas sobre os Direitos Fundamentais e o Estatuto da Criança e do Ado-
lescente.
Oficinas realizadas:
Informática, Artes,
Percussão, Violino, Língua
Portuguesa, Matemática,
Cálculo e Raciocínio e
História do Brasil.
19771977Com o fechamento da Escola de Educação Infantil Iandarana, o espaço é transformado em pensionato para jovens estudantes de outras cidades.
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CENTRO DE CONVIVÊNCIA GIRASSOL
A metodologia desenvolvida no Girassol, aprimorada
ao longo dos seus 14 anos de existência, com foco no
fortalecimento de vínculos com crianças, familiares e
comunidade, demonstrou-se eficaz na prevenção de
situações de exclusão social e de risco, em especial à
violência doméstica e ao trabalho infantil.
Projeto Memórias de um Girassol
O registro de Histórias de Vida com ex-funcionários,
parceiros e comunidade em geral, por meio de vivências
individuais e coletivas, possibilitou a reflexão sobre um
ciclo de trabalho e a chance de valorização de cada uma
das pessoas que deixou um pedaço seu nesta colorida
colcha de retalhos que faz a história do “Gira”.
Oficina de Mamulengo
Confecção, manipulação, criação de
personagens, voz e improviso no teatro
de bonecos (mamulengo), com Mestre
Valdeck de Garanhuns, aprofundando
e ampliando o conhecimento no que
diz respeito ao ato de contar historias,
utilizando o recurso do teatro de bonecos.
19781978É criado o Projeto Periferia e Clube de Mães na Capela São João Batista, no Valo Velho, na Zonal Sul, sob a orientação das sócias Clarisse Ferraz Wey e Renata Verdolin.
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CENTRO SOCIAL CAMINHO NOVO
O trabalho direcionado ao desenvolvimento da sociabi-
lidade, na perspectiva de um projeto de vida, estimula
a formação de uma consciência cidadã e o conheci-
mento de seus direitos e deveres.
A partir de suas histórias de vida, refaz-se o contato com
diversas estruturas narrativas, ressignificando culturas
regionais tão variadas no contexto urbano paulista.
As artes visuais têm uma função preponderante na explicitação de seus saberes. Oficinas de enca-
dernação, restauro de livros, reciclagem de papel e artes plásticas contribuem para dar formas e
cores a expressões singulares.
Projeto Caminho do Saber
A leitura e a escrita aqui são vistas como condição primordial
para uma participação social efetiva.
Memórias
Trabalhar com suas histórias de vida é uma oportunidade de ga-
rantir o retrato de pessoas que muitas vezes são invisíveis em nos-
sa cidade.
Oficinas realizadas:
Alfabetização, Telecurso,
Encadernação e Restauro,
Artes, Reciclagem de Papel
e Inclusão Digital.
19821982É adquirido um imóvel na Rua Virgílio Várzea, ao lado da ENSG, onde passa a funcionar a mantenedora da SPF. Também é aprovada a compra de um terreno no Jardim Colibri, no município de Embu, para futura construção de uma escola. Nesse mesmo ano é vendido o imóvel da Rua Sampaio Viana.
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CENTRO SOCIAL JARDIM JAQUELINE
O relato das aprendizagens contidas no cotidiano e sua sistematização facilitam a apropriação de
um jeito próprio de cada um aprender e o desenvolvimento de um plano de estudo pessoal.
Projeto Histórias de Vida
A partir de experiências educativas, manter acessa, nes-
ses homens e mulheres, a vontade de ler e escrever.
Orquestra de Cordas Dedilhadas IPÊ
A formação da orquestra composta por
violões visa despertar no educando
o interesse em conhecer e ampliar a
linguagem musical.
19831983O Clube de Mães passa a funcionar em um barracão de madeira, junto à comunidade do Jardim Jaqueline.
ESTRUTURAORGANIZACIONAL
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EQUIPECONSELHO DIRETOR
Presidente Francisco Augusto Carmil Catão
Vice-presidente Luiz Marcello Moreira de Azevedo Filho Secretário Magno José Vilela
Conselheiro Marcelo de Oliveira Monteiro Diniz Junqueira
CONSELHO FISCAL
Diretor Claudio Damasceno Junior
Secretário Paulo Brito Moreira de Azevedo
Suplente Guilhermina Paula Santos
CONSELHO CONSULTIVO
Diretor Alcino Junqueira Bastos
Secretária Ana Lúcia Prado Catão
Suplente Julita Maria Moreira de Azevedo
GESTÃO
Coordenador do Núcleo Administrativo Luiz Marcello Moreira de Azevedo Filho
Coordenadora de Administração Corporativa Ivana dos SantosCoordenador de Desenvolvimento Pedagógica Institucional Antonio Barbosa Pacheco Junior
Coordenadora de Relações Institucionais Roseli Gelmetti
GESTORES DAS UNIDADES
Escola Nossa Senhora das Graças Antonio Barbosa Pacheco JuniorNova Escola Ricardo Luiz Riberi LoboCentro Educacional Colibri Maria Cecília Mello FernandesCentro de Convivência Clarisse Ferraz Wey Maria do Carmo Risi Moreira de AzevedoCentro de Convivência Gracinha Hilda Setsuko Hashimoto
Centro de Convivência Girassol Janete Rios RochaCentro Social Caminho Novo Sônia Maria de Freitas AltomarCentro Social Jardim Jaqueline Luciana Oliveira dos Santos Silva
19861985 1986Têm início as atividades do Jardim Jaqueline no salão paroquial da Capela Sagrado Coração de Jesus.
1985É adquirido um imóvel no Jardim Jaqueline para ser a sede das atividades desenvolvidas no bairro.
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ORGANOGRAMA
ASSEMBLEIA DEASSOCIADOS
CONSELHO DIRETOR
CORDENAÇÃOGERAL
GRUPO DE AÇÕESESTRATÉGICAS
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO
ESTRATÉGICOADMINISTRAÇÃO
CORPORATIVA
COORDENAÇÃORELAÇÕES
INSTITUCIONAIS
ENSG COLIBRI AÇÃO SOCIAL
CLARISSE GRACINHAJARDIM
JAQUELINECAMINHO NOVOGIRASSOL
NE
NÚCLEO ADMINISTRATIVO
CONSELHO CONSULTIVO
CONSELHO FISCAL
COORDENAÇÃOPEDAGÓGICA
INSTITUCIONAL
19871987É inaugurada a nova unidade denominada CEPEC – Centro de Participação Educativa e Comunitária Clarisse Ferraz Wey, em homenagem à sócia que iniciou o trabalho no bairro, com atividades no contraturno escolar.
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RECURSOS HUMANOS
FUNCIONÁRIOS
Unidades Escolares
Unidades Socioassistenciais
Administração Corporativa (mantenedora)
Registrados - CLT
Estagiários Remunerados
Pessoal Ocupado Remunerado
QUANTIDADE
277
52
26
355
7
362
Homenageamos e agradecemos aos funcionários que se despediram em 2011 e que, conosco “fizeram história”,
trabalhando na nossa imensa seara: a educação.
19931992 1992 e 1993Tem início o processo de profissionalização administrativa da SPF.
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RECURSOS FINANCEIROS
Utilização da verba de isenções fiscais em 2011
A Associação Pela Família utilizou em 2011, de acordo com a
Lei 12.101/2009, 20% (vinte por cento) da receita anual efetiva-
mente recebida, sendo que 50% (cinquenta por cento) em ati-
vidade educacional e 50% (cinquenta por cento) na atividade
socioassistencial.
- Art. 3º “Para fins da concessão da certificação de que trata
esta Lei, a entidade de educação deverá aplicar em gratuidade,
na forma do § 1º, pelo menos 20% (vinte por cento) da receita
anual efetivamente recebida, nos termos da Lei nº 9.870, de 23
de novembro de 1999”.
- § 3o “Complementarmente, para o cumprimento das propor-
ções previstas no inciso III do § 1º, a entidade poderá contabi-
lizar o montante destinado a ações assistenciais, bem como o
ensino gratuito da educação básica em unidades específicas,
programas de apoio a alunos bolsistas, tais como transporte,
uniforme, material didático, além de outros, definidos em regu-
lamento, até o montante de até 25% (vinte e cinco por cento)
da gratuidade prevista no caput”.
- § 4º “Para alcançar a condição prevista no § 3º, a entidade poderá observar a escala de adequação
sucessiva, em conformidade com o exercício financeiro de vigência desta Lei”:
I - até 75% (setenta e cinco por cento) no primeiro ano – realizado em 2010
II - até 50% (cinquenta por cento) no segundo ano – realizado em 2011
III - até 25% (vinte e cinco por cento) a partir do terceiro ano – a realizar a partir de 2012
19961996É inaugurado o Centro Educacional Colibri, construído em parceria com o Instituto C&A, no terreno de propriedade da SPF – Sociedade Pela Família, no município de Embu, com educação infantil e complementar. São encerradas as atividades do Centro de Apoio à Criança “O Visconde”.
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Origem dos recursos
Aplicação dos recursos
8%
2%
90%
48%
52%
Isenções Fiscais Recursos Próprios Convênios, Parcerias, Doações
Aplicação Socioassistencial (Ação Social) Aplicação Educacional (Bolsas de estudo)
19981998São iniciadas as atividades do Centro Educacional Girassol, com foco na educação infantil.
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Consolidado
Receitas com atividades educacionais 27.692.118
Receitas Financeiras 1.582.831 5
Receitas Diversas 704.364 2
Recuperação de Despesas 224.894 1
Receita operacional 30.204.207
Convênios, Parcerias e Doações 714.421 2
30.918.628 100Total das Receitas
REALIZADORECEITA %
90
19991999Começa a funcionar o Projeto Aquarela, direcionado à alfabetização de jovens e adultos. Mais tarde passa a chamar-se Centro Social Jardim Jaqueline.
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RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
No final de 2010, foi dado início ao processo de estruturação da área de Relações Institucionais –
Comunicação, Eventos e Captação de Recursos.
Comunicação
Na comunicação, ações conjuntas contribuíram para a elaboração de um planejamento, legitimando
informações oriundas dos diferentes grupos que constituem a instituição.
Contratação de empresa de Comunicação para:
• Diagnóstico preliminar – SWOT.
• Levantamento das estratégias de atuação atual.
• Registro do histórico.
• Elaboração do Plano de Comunicação com o grupo de trabalho interno, utilizando material produzido
no Planejamento Estratégico, alinhando dessa forma objetivos e ações institucionais.
A disseminação dos trabalhos nas dife-
rentes unidades e a divulgação dos even-
tos realizados tiveram como suporte o
jornal eletrônico NaPontadaLinha e o
Mural, ambos com assessoria externa.
Foi realizada uma reportagem pela Rede
Globo, para o Programa Ação, ressaltan-
do o trabalho social desenvolvido pela
instituição nos Centros de Convivência
Clarisse Ferraz Wey e Gracinha, Centro
Social Caminho Novo e na unidade es-
colar do Centro Educacional Colibri, em
razão da concessão de bolsa integral aos
seus alunos.
20012001A SPF, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, inaugura o Centro Educacional Uirapuru no Jardim João XXIII, com atividades no contraturno escolar.
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Eventos
Realização de dois grandes eventos institucionais:
• VI Fórum com o tema “Educação em todas as
suas formas”, possibilitando interação e re-
flexão sobre as diferentes formas de atuação
educacional da instituição.
• Confraternização de final de ano com o Grupo
de teatro Jogando no Quintal.
Captação de Recursos
Entre as ações, destacamos:
• Implementação do Programa Nota Fiscal Paulista
• Estabelecimento de novas parcerias:
ICDS – Instituto Cândido de Desenvolvimento,
disponibilizando ingressos e transportes para
espetáculo musical e Portal d’Ajuda doando
diversos materiais.
• Aprovação do Projeto Brincar e Aprender no
FUMCAD e do Projeto Fazendo Arte no Ponti-
nho da Cultura.
• Recebimento de livros do Poiesis - Instituto de
Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura Pro-
grama SP: Um Estado de Leitores.
• Parceria com a Komedi para exibição das pe-
ças: PlanetaÁgua e ViagemàTerra, em nossos
centros de convivência e no Colibri.
• Inclusão do Projeto Consciente Coletivo no
Centro de Convivência Gracinha, em parceria
com a TV Futura.
20032003Em função das exigências do Novo Código Civil Brasileiro, a instituição passa a chamar-se Associação Pela Família. A mantenedora é transferida para a Rua Bento de Andrade, 324, Jardim Paulista, em imóvel alugado.
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ASSOCIADOS E VOLUNTÁRIOS
ASSOCIADOS
Alcino Junqueira BastosAna Lúcia Prado CatãoCláudio Alves de CastroCláudio Damasceno JuniorDeniz Caetano MonteiroElisa GuimarãesEurico Pereira de SouzaFrancisco Augusto Carmil CatãoGiselda de Figueiredo BastosGisele Alves da Silva e DamascenoGuilhermina Paula SantosHeloisa Perrone AttuyHilda Dacar da SilvaJayme AltomarJulita Maria Moreira de AzevedoLaura Souza PintoLélia Natalatina Pasculli VisaniLuiz Marcello Moreira de Azevedo FilhoMagno José VilelaMarcelo de Oliveira Monteiro Diniz JunqueiraMaria Apparecida Ferraz WeyMaria Cecília Coutinho de ArrudaMaria Ester Azevedo MassolaMarie Françoise Andriollo VilelaPaulo Brito Moreira de AzevedoUbirajara de Souza PintoWalter BarelliZilda Noronha Miné
20042004A ASPF compra a Nova Escola com cursos de educação infantil, ensino fundamental e médio. É criado o Centro Educacional Caminho Novo, na Mooca, para alfabetização de homens em situação de abrigamento, em parceria com o Arsenal da Esperança.
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Voluntários 15
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VOLUNTÁRIOS
Alexandre AraújoAna Estela de Sousa PintoAna Paula IsidórioEduardo F. LeiteFelipe Carmona CanteraGiselle Pécora Mazzei Gustavo ViegasJuliana Aragão SanchesKetlin Farias de OliveiraMarcelo Gomes da SilvaMaria Rosa Pasquim Milani Priscila Larcher LongoSofia Galvão AndradeTadeu MazaroTayane Moretto
2005São iniciadas as atividades do Centro Educacional Asas Fortes, com cursos de preparação de jovens para o mercado de trabalho, em parceria com a Instituição de Amparo à Criança “Asas Brancas”, no município de Taboão da Serra.Também é inaugurado o Centro Educacional Arco-Íris, para atendimento de deficientes intelectuais, em parceria com a instituição Arca do Brasil, no bairro da Brasilândia.
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COMO PARTICIPAR
Existem várias formas de colaborar com a Associação Pela Família em sua missão de promover a
efetivação do direito das pessoas à educação de qualidade, por meio de ações educativas e culturais
visando à formação do espírito crítico e à transformação pessoal e social.
Veja como você pode ajudar:
Voluntário
Torne-se um voluntário, doando seu tempo, trabalho e talento em prol da nossa causa.
Lei de Incentivo Fiscal
O Projeto Brincar e Aprender, desenvolvido no Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey, foi apro-
vado no FUMCAD – Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e está apto a receber
direcionamento do imposto de renda declarado por pessoas físicas e jurídicas.
As pessoas físicas têm o direito de doar até 6% do valor do imposto de renda devido e pessoas jurí-
dicas até 1%. Além disso, as empresas tributadas com base no lucro real podem deduzir as doações
para a Associação, até o limite de 2% do lucro operacional (Lei 9.249 do Imposto de Renda de Pes-
soas Jurídicas).
Doações
Doações periódicas ou pontuais com depósito no Banco do Brasil, agência 3336-7, conta corrente nº
10011-0, são bem-vindas e podem contribuir com nosso atendimento social.
Patrocínio ou Doações em Eventos
Recursos Financeiros ou produtos, materiais e serviços que possam ser utilizados em eventos.
20062006São encerradas as atividades do Centro Educacional Uirapuru.
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Parcerias Técnicas e de Serviços
Compartilhamento do conhecimento em recursos técnicos ou serviços de sua empresa.
Projetos
Invista em um dos projetos realizados em nossas unidades socioassistenciais:
Adote um Leitor – Centro de Convivência Gracinha
Objetiva criar uma rede de doadores de livros, com o intuito de proporcionar meios de interação com
a leitura e despertar o prazer deste hábito em crianças e adolescentes.
Brincar e Aprender – Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey
Proporciona à criança o direito de brincar pelo prazer. Tem o objetivo de estimular o aprendizado e
favorecer o bom convívio social, criando assim relacionamentos saudáveis.
Orquestra Passarim – Centros de Convivência Gracinha e Clarisse Ferraz Wey
Visa democratizar o acesso à educação musical, promovendo a ética, a cidadania e a equidade social
em crianças e jovens de alta vulnerabilidade social por meio da educação e prática da música, am-
pliando a autoestima dos participantes, na medida em que promove a consciência da sua identidade
cultural coletiva.
Para mais informações, escreva para [email protected] ou ligue para (11) 3054-2464.
20072007Começa a funcionar o Centro Comunitário Ipê, com projetos voltados à comunidade do Jardim Jaqueline.
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20102010São encerradas as atividades dos Centros Educacionais Asas Fortes e Arco-Íris.
REGISTROS E CERTIFICADOS
• CMDCA – Conselho Municipal da Criança e do Adolescente
• CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – Ministério da Educação e Cultura
• COMAS SP – Conselho Municipal de Assistência Social
• Certificado Credenciamento Educacional
• ITCMD – Certificado de imunidade – Imposto sobre Transmissão “Causa mortes” e doação de quais-
quer bens ou direitos
• SMADS – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
• Declarada entidade de Utilidade Pública pelos seguintes decretos: Municipal, Estadual e Federal
PRÊMIOS• 1997 – Prêmio Bem Eficiente da Kanitz & Associados
• 2000 – Prêmio Bem Eficiente da Kanitz & Associados
• 2003 – Prêmio Bem Eficiente da Kanitz & Associados
• 2005 – Selo Organização Parceira do CVSP – Centro de
Voluntariado de São Paulo
• 2006 – Prêmio Bem Eficiente da Kanitz & Associados
• 2007 – Prêmio Itaú-Unicef 2007 ao Centro de Convivên-
cia Gracinha nas categorias Regional – SP e Nacional
• 2007/2008 – Selo Organização Parceira do CVSP – Cen-
tro de Voluntariado de São Paulo
AUDITORIA• Audisa - Auditores Associados
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CONTATOS
Mantenedora
Associação Pela Família
Rua Bento de Andrade, 324 - Jardim Paulista
São Paulo – SP – Tel. (11) 3054-2464
www.aspf.org.br
CNPJ: 61.330.817/0001-12
Unidades Escolares
Escola Nossa Senhora das Graças
Rua Tabapuã, 303 - Itaim Bibi
São Paulo - SP - Tel. (11) 3165-2266
www.gracinha.g12.br
Nova Escola
Rua Palestina, 474 - Vila Mascote
São Paulo - SP - Tel. (11) 5567-2464
www.novaescola-sp.com.br
Centro Educacional Colibri
Via das Magnólias, 176 - Jd. Colibri
Embu das Artes - SP - Tel. (11) 4702-4050
www.cecolibri.org.br
Unidades Socioassistenciais
Centro de Convivência Gracinha
R. Osíris Magalhães de Almeida, 144 –
Jardim Monte Kemel
São Paulo - SP - Tel. (11) 3742-4520
www.aspf-acaosocial.org.br
Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey
Rua Carlantônio Carlone, 102 – Jardim Jaqueline
São Paulo - SP - Tel. (11) 3751-0438
www.aspf-acaosocial.org.br
Centro Social Caminho Novo
Rua Dr. Almeida Lima, 900 - Mooca
São Paulo - SP - Tel. (11) 2693-8353
www.aspf-acaosocial.org.br
20112011Em decorrência das exigências estabelecidas na Lei 12.101/09, o Centro Educacional Colibri passa a funcionar como escola formal. São encerradas as atividades do Centro de Convivência Girassol e Centro Social Jardim Jaqueline. Os centros educacionais Gracinha, Clarisse Ferraz Wey e Caminho Novo passam a chamar-se respectivamente Centro de Convivência Gracinha, Centro de Convivência Clarisse Ferraz Wey e Centro Social Caminho Novo.
FICHA TÉCNICA
CoordenaçãoRoseli Gelmetti
Organização e Redação
Alessandra Batista, Denise Carvalho e Roseli Gelmetti
Projeto Gráfico e Diagramação
Zol Design
Equipe de Relações Institucionais
Alessandra Batista
Carla Carolina Augusto
Denise Carvalho
Fernanda Souza
Maria Lúcia da Silva
Roseli Gelmetti
Revisão
Agnaldo Alves de Oliveira
Anna Thereza Guolo
Sônia Maria de Freitas Altomar
Pesquisa Histórica e de Imagens
Maria Lúcia da Silva
Fotografias
Raoni Maddalena
ASSOCIAÇÃO PELA FAMÍLIARua Bento de Andrade, 324 - Jardim Paulista
São Paulo – SP – 04503-100(11) 3054-2464www.aspf.org.br