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1
Relatório de Auto-Avaliação Institucional
2011
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Rio de Janeiro
2012
2
DADOS DA INSTITUIÇÃO
Faculdade Gama e Souza
CÓDIGO:FGS / 1141
CARACTERIZAÇÃO: INSTITUIÇÃO PRIVADA: FACULDADE / SEM FINS LUCRATIVOS
ESTADO: Rio de Janeiro
MUNICÍPIO: Rio de Janeiro
3
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
- CPA
Coordenação e Representante do
Corpo Docente
Janaina de Fátima Silva Abdalla
Representante do Corpo Técnico
Administrativo
Eliane Porttes das Chagas Costa
Representante do Corpo Discente
Márcia Claudia Bonfin Francisco
Representante da Sociedade Civil
Lúcia Maria Pereira dos Santos
RELATÓRIOS SETORIAIS
Coordenações de Curso
NADIPE
NOPED
ISE
Coordenações de Campi
Pesquisador Institucional
ATO DE DESIGNAÇÃO DA ATUAL
CPA: Portaria Nº 6/2011
4
CURSOS | GRADUAÇÃO
CAMPUS I - OLARIA
■ADMINISTRAÇÃO
■CIÊNCIAS COM HABILITAÇÃO EM
MATEMÁTICA
■CIÊNCIAS CONTÁBEIS
■CIÊNCIAS ECONÔMICAS
■LETRAS
■PEDAGOGIA
CAMPUS II - AV. BRASIL
■DIREITO
■SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
■TURISMO
CAMPUS III - BONSUCESSO
■CIÊNCIAS CONTÁBEIS
■ENFERMAGEM
■FISIOTERAPIA
CURSOS | GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA
CAMPUS I - OLARIA
■GESTÃO HOSPITALAR
■SEGURANÇA NO TRABALHO
CAMPUS II – AV. BRASIL
■GESTÃO COMERCIAL
■GESTÃO DE NEGÓCIOS
IMOBILIÁRIOS
■MARKETING
■REDES DE COMPUTADORES
5
APRESENTAÇÃO
A auto-avaliação da Faculdade Gama e Souza representa um procedimento
importante e necessário por ser um processo contínuo, pelo qual constrói
conhecimento sobre sua própria realidade, busca compreender os significados
do conjunto de suas atividades, desvenda formas de organização,
administração e ação, identifica pontos fracos, pontos fortes e potencialidades
e estabelece estratégias de superação de problemas para melhoria de sua
qualidade educativa. Contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento
científico e tecnológico da Cidade do Rio de Janeiro e, sobretudo, do entorno
social da IES.
O presente relatório integra o Processo de Avaliação Institucional, um dos
instrumentos centrais do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
– SINAES e foi elaborado com base no Roteiro de Auto-Avaliação Institucional
– Orientações Gerais – INEP, 2004.
A CPA – Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Gama e Souza,
responsável pela condução e articulação do processo de avaliação interna,
apresenta, neste relatório, a avaliação institucional de 2011, fruto de um
trabalho desenvolvido ao longo dos últimos meses.
Coube a CPA a consolidação final dos resultados obtidos nos questionários
on-line e impressos e nos relatórios setoriais, produzidos pelas coordenações
de cursos, núcleos e setores da faculdade considerando suas análises
qualitativas e quantitativas, portanto, um processo cíclico, criativo e renovador
de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem a instituição.
Entende-se que os resultados obtidos neste processo são propulsores de
mudanças que signifiquem melhoria na qualidade da educação superior, isto é,
do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão institucional da Faculdade
Gama e Souza comprometida com a aprendizagem de todos e com a
transformação da sociedade.
A Comissão Própria de Avaliação
6
SUMÁRIO
A INSTITUIÇÃO ________________________________________________________________ 7
HISTÓRICO DA IES - FGS _________________________________________________________ 7
RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO 2011 — FGS _____________________________________ 10 1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________________________ 10 2. OBJETIVOS: _____________________________________________________________________ 11 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS _________________________________________________ 12 4. O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL _____________________________________ 13 5. DIMENSÕES DA AUTO-AVALIAÇÃO ___________________________________________________ 21
I - Missão e PDI __________________________________________________________________ 22 II - A Política para o Ensino, a Pesquisa, a Extensão, a Pós-graduação e os mecanismos para sua operacionalização ________________________________________________________________ 27 III - A Responsabilidade Social da Faculdade Gama e Souza _______________________________ 37 IV - A Comunicação com a Sociedade ________________________________________________ 40 V - As Políticas de Recursos Humanos ________________________________________________ 42 VI - Organização e Gestão Institucional _______________________________________________ 44 VII - Infraestrutura Física __________________________________________________________ 46 VIII - Planejamento, Controle e Avaliação _____________________________________________ 51 IX - Políticas de Atendimento aos Discentes ___________________________________________ 54 X - Sustentabilidade Econômico-financeira ____________________________________________ 56
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS ___________________________________________________________ 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________________________ 59
7
A INSTITUIÇÃO
Denominação: Faculdade Gama e Souza
Sigla: FGS
Campus I – Endereço: Rua Leopoldina Rego, nº 502, Olaria – Rio de Janeiro
RJ, Cep 21.021-621, Telefone: (0xx21) 2564-1168 / 2560-6884
Campus II – Endereço: Av. Brasil, nº 5843 – Bonsucesso – Rio de Janeiro –
RJ, CEP 21.040-360, Telefone: (0xx21) 2290-5959 / 2290-1984 / 3868-4513 (Fax)
Campus III – Endereço: Avenida Teixeira de Castro, nº 70/72 e 78 – Bonsucesso
– Rio
de Janeiro – RJ, CEP 21.040-112 , Telefone: (0xx21)2270-0887
Email: [email protected]; [email protected]
Homepage: www.gamaesouza.edu.br
HISTÓRICO DA IES - FGS
O histórico da IES remonta a meados do século XX, quando, no ano de
1963, a professora Inah Gama de Souza realizou um de seus sonhos: fundou o
Jardim-Escola Menino Jesus, que já nessa época, possuía cursos de maternal,
jardim de infância, pré-primário e primário. Inicialmente localizado no número 58
da Rua Vieira Ferreira, em Bonsucesso, o local também era sede do Curso Gama
e Souza, que preparava jovens para o ingresso nas academias militares e
institutos de educação com curso normal. Fundado pelo professor Aluisio Gama
de Souza, o curso foi, à custa de muito trabalho, crescendo e arregimentando
novos alunos. Depois de três anos de atividades, na Rua Vieira Ferreira, o colégio
se transferiu para um imóvel maior, na Avenida Teixeira de Castro, também em
Bonsucesso, onde funciona uma de suas sedes até hoje.
8
Foi na nova sede que o Grupo Gama e Souza implantou o Ginásio Gama e
Souza que, inicialmente, tinha apenas curso ginasial noturno. Algum tempo
depois, houve a fusão do Jardim Escola Menino Jesus, do Curso Gama e Souza e
do Ginásio Gama e Souza, em uma só mantenedora (Ginásio Gama e Souza
Ltda), dando surgimento ao Colégio Gama e Souza que, posteriormente passou à
denominação de Unidade Educacional Gama e Souza.
A partir da segunda metade da década de 70, o Grupo Gama e Souza
começou a sua expansão, hoje sendo composto pela Unidade Educacional Gama
e Souza, com sede em Bonsucesso e filiais em Olaria, Barra da Tijuca, Recreio
dos Bandeirantes, todos no
município do Rio de Janeiro/RJ.
Com o ideal de atingir todos os níveis de formação, o Grupo Gama e Souza
obteve, em 1998, credenciamento pelo MEC da Faculdade Gama e Souza, com
sede na Rua Leopoldina Rego nº 502 em Olaria, Rio de Janeiro/RJ.
A Faculdade Gama e Souza oferece os cursos de Administração
(Bacharelado), Ciências Contábeis (Bacharelado), Ciências Econômicas
(Bacharelado), Ciências com habilitação em Matemática (Licenciatura Plena),
Direito (Bacharelado), Enfermagem (Bacharelado), Fisioterapia (Bacharelado),
Gestão Comercial (Tecnológico), Gestão Hospitalar (Tecnológico), Gestão de
Negócios Imobiliários (Tecnológico), Letras com habilitação em Português e
Literaturas (Licenciatura Plena), Marketing (Tecnológico), Pedagogia
(Licenciatura), Redes de Computadores (Tecnológico), Segurança noTrabalho
(Tecnológico), Sistemas de Informação (Bacharelado) e Turismo (Bacharelado).
A Faculdade Gama e Souza tem como mantenedora a Associação de
Cultura e Educação Santa Teresa e possui o Campus I (com obras de expansão),
situado na Rua Leopoldina Rego nº 502 no bairro de Olaria; o Campus II, situado
na Avenida Brasil, nº 5843 no bairro de Bonsucesso e o Campus III situado na
9
Avenida Teixeira de Castro, nº 70/72 e 78 no bairro de Bonsucesso.
Os colégios mantidos pelo Grupo Gama e Souza funcionam como colégios
de Aplicação da Faculdade Gama e Souza.
10
RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO 2011 — FGS
1. INTRODUÇÃO
Apresentamos, através deste relatório, os resultados da auto-avaliação
institucional da Faculdade Gama e Souza - FGS de 2011 ( primeiro e segundo
semestre), fruto do trabalho desta Comissão, que desde sua nomeação, em 2008,
tem realizado constates esforços para implementar no âmbito da comunidade
acadêmica os procedimentos de auto-avaliação previstos e regularizado pelo
SINAES.
A auto-avaliação da Faculdade Gama e Souza está intimamente ligada à
construção do projeto institucional e do projeto pedagógico, e convoca a todos os
membros da comunidade acadêmica a uma participação efetiva na contínua
melhoria da realidade institucional.
O gestor tem o papel fundamental de ajudar na sensibilização dessa
comunidade e na institucionalização e aproveitamento dos resultados obtidos da
auto-avaliação, de forma a corrigir e definir os rumos da história da instituição.
Nesta perspectiva, a avaliação institucional promovida pela CPA, pretende
ir além da medição, concentrando-se no sentido da formação, da pesquisa e da
extensão; priorizando a formação para a cidadania ativa, para o aumento
permanente da eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e,
especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e
responsabilidades sociais da Faculdade Gama e Souza.
11
2. OBJETIVOS:
OBJETIVO GERAL:
Construir institucionalmente a cultura avaliativa e o autoconhecimento sobre
a FGS, atendendo às exigências legais e prestando conta à sociedade, através do
levantamento de dados quantitativos e qualitativos, além de mapeamentos da
realidade a fim de se ter conhecimento das perspectivas que permitem o
aperfeiçoamento das condições de ensino, pesquisa e extensão; dos processos
administrativos e burocráticos e, ainda, tornar mais efetiva a vinculação da
Instituição com a Comunidade, através da relevância científica e social de suas
atividades e produtos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
A avaliação e auto-avaliação têm como principais objetivos:
Construir uma cultura de auto-avaliação e produzir conhecimentos sobre a
FGS;
Analisar o conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela Instituição;
Identificar as causas de seus problemas e deficiências e apresentar suas
potencialidades;
Ampliar a consciência pedagógica e a capacidade profissional dos corpos
docente e técnico-administrativo na implementação da política acadêmica
prevista no PDI e na missão da FGS;
Realimentar o planejamento e a gestão para a melhoria qualitativa e
quantitativa do conjunto institucional em direção à realização de sua
missão, suas metas e seus objetivos.
Os objetivos focados neste relatório é um desdobramento das avaliações
realizadas pela CPA desde sua criação, em 2004, tendo como eixos norteadores
as dez dimensões previstas na Lei 10.861/2004:
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1.A missão e o plano de desenvolvimento institucional
2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão
3. A responsabilidade social da instituição
4. A comunicação com a sociedade
5. As políticas de pessoal
6. Organização e gestão da instituição
7. Infra-estrutura física
8. Planejamento e avaliação
9. Políticas de atendimento aos estudantes e egressos
10. Sustentabilidade financeira
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A auto-avaliação da Faculdade Gama e Souza de 2011, realizada pela
Comissão Própria de Avaliação, considera, na medida do possível, os dados
acumulados no ultimo triênio, utilizando as fontes institucionais disponíveis como
Relatórios de Gestão, relatórios anuais de atividades dos cursos e do Campi I e II,
catálogos dos Programas de Extensão, de Atividades Curriculares de Integração,
Ensino, Pesquisa e Extensão, relatórios de avaliação de programas e núcleos
(Núcleo de Orientação Psicopedagógica / NOPED e Núcleo de Apoio Didático
Pedagógico / NADIPE) e de outras atividades.
A partir do legado deixado pelas avaliações institucionais anteriores
(internas e externas), das reflexões elaboradas — tendo em vista que a avaliação
pode ser fonte geradora de prioridades que, por sua vez, informam decisões
políticas da instituição —, o Projeto de Avaliação Institucional da Faculdade Gama
e Souza / PAIFGS fundamenta-se em uma metodologia baseada na democracia,
participação e globalidade1.
1Participação dos diferentes segmentos da comunidade acadêmica e a transparência no desenvolvimento das
atividades e na coleta, tratamento, análise dos dados e utilização dos resultados; significando que os resultados da avaliação devem expressar uma visão de conjunto da Instituição.
13
Deste modo, no primeiro semestre de 2011 realizou-se a divulgação dos
resultados da avaliação institucional de 2010 e sensibilização da comunidade
acadêmica para início do ciclo avaliativo 2011. No final do primeiro semestre e
início do segundo semestre houve a consulta à comunidade acadêmica: corpo
docente, corpo discente e técnico-administrativo dos Campi I e II através de
formulários online e impressos.
No segundo semestre de 2011, o universo da comunidade acadêmica
apresentou a seguinte composição: 1051 estudantes de graduação, 76
professores e 30 funcionários técnico-administrativos. Neste mesmo ano, a FGS
ofereceu 15 cursos de graduação, 11 reconhecidos e 4 autorizados. De acordo
com informações contidas nos documentos das áreas afins, destes 4 cursos
autorizados, 3 foram reconhecidos ao longo do segundo semestre de 2011.
Somaram-se à consulta à comunidade acadêmica, a análise dos
documentos e os relatórios institucionais, tendo como parâmetro as dez
dimensões pré-definidas pelo INEP/MEC, e o resultado obtido permitiu construir
um perfil institucional sem, contudo atingir a profundidade desejada em todas as
dimensões de análise, o que já é previsto no próprio projeto, que define também a
gradualidade, como um dos procedimentos estratégicos de ação.
As análises integraram os temas e indicadores apresentados no PAIFGS,
uma vez que este foi o próprio instrumento que orientou o processo.
O estudo avaliativo envolveu várias ações que passam a ser apresentadas
nos itens a seguir que trata do processo de trabalho.
4. O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Na FGS, o processo da auto-avaliação institucional envolveu a realização
de um grande conjunto de ações, com a participação dos diferentes
14
sujeitos/segmentos que integram a comunidade universitária. Nas ações
desenvolvidas, a CPA atuou como mobilizadora, catalisadora, executora e,
sobretudo, como construtora deste relatório que ora apresentamos. Baseado no
Projeto de Avaliação Institucional- 2009/2010 e consolidando práticas e
metodologias de auto-avaliação exitosas dos anos anteriores, foram planejadas as
ações para sua execução da auto-avaliação em 2011.
Além dos eventos, como seminários e encontros de trabalho, algumas
ações foram de longa duração, como a elaboração dos relatórios setoriais e deste
próprio relatório; enquanto outras foram permanentes, como as reuniões de
trabalho e estudo da CPA; o atendimento às solicitações internas e externas; a
manutenção e atualização constantes do diálogo CPA, Coordenações de Cursos /
Campi e Ouvidoria da FGS.
A seguir, são apresentadas as ações executadas simultânea ou
sequencialmente, na busca da realização dos objetivos definidos no PAIFGS e no
Regimento Interno da CPA – RICPA.
4.1 AÇÕES PRELIMINARES
Antes de ter início todo o processo, duas ações preliminares foram
realizadas: a constituição do Regimento Interno da CPA e a definição do projeto
de auto-avaliação institucional- PAIFGS.
4.1.1 - Constituição do Regimento Interno (RICPA)
Segundo o que define a Lei 10.816/2004, que institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), a CPA da FGS foi instalada em
março de 2004, pelo Diretor da Faculdade, com “as atribuições de condução dos
processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação
das informações solicitadas pelo INEP” (art.01).
15
A CPA / FGS é constituída por 4 titulares, representantes dos três
segmentos da comunidade acadêmica: docentes, discentes, funcionário técnico-
administrativo e representante da comunidade que, reunidos em plenário,
coordenam e acompanham o processo de avaliação institucional desta faculdade.
Os membros atuais da CPA / FGS foram escolhidos nas diferentes instâncias, cuja
representação está prevista no Regulamento da Comissão – RICPA e foram
nomeados em Portaria pela Direção Geral da Faculdade.
A representatividade de cada segmento na CPA / FGS procurou contemplar
integrantes envolvidos nas áreas de administração, ensino, pesquisa e extensão
desta Instituição de Ensino Superior, e de atuação na comunidade do entorno
social, considerando as experiências anteriores em processos de avaliação e seu
engajamento nas questões de ensino superior em seus diferentes setores de
ação.
Os trabalhos da CPA / FGS foram regulamentados através do RICPA baseado no
Projeto de Avaliação Institucional / PAIFGS, formulado pelos membros que
compuseram a CPA 2008.
4.1.2 – O Projeto de Auto-Avaliação Institucional (PAIFGS)
O Projeto de Avaliação Institucional da FGS / PIAFGS foi organizado de
maneira a demonstrar duas fases da Instituição: na primeira, apresenta uma visão
geral da FGS, indicando o histórico institucional e mapeando os processos da
avaliação interna e externa2; na segunda, expressa o processo de avaliação
institucional, definindo os objetivos, as estratégias de execução, a metodologia, o
cronograma de execução e a gestão da avaliação.
2 Dados sendo atualizados anualmente.
16
4.1.3 – Seminários de Sensibilização para Auto-Avaliação Institucional da
FGS
Com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a comunidade acadêmica sobre a
importância de avaliar a Instituição bem como dar conhecimento sobre o SINAES,
CONAES e PAIFGS, foram realizados seminários envolvendo a Direção Geral e
as Coordenações Setoriais, com servidores técnico-administrativos, Colegiados
dos Cursos (com seus respectivos docentes e discentes), e com todo o corpo
discente da Faculdade de acordo com um cronograma previamente elaborado e
disseminado.
4.1.4 – Instrumentos para a auto-avaliação
De acordo com as dez dimensões do SINAES e deliberação da CPA,
fazendo parte do PAIFGS, foram elaborados quatro propostas de questionários na
versão digital para a avaliação institucional on line e impressa para aplicação in
loco. Estes questionários foram dirigidos aos coordenadores de Campi I e II,
docentes, discentes e funcionários técnico-administrativos, sendo disponibilizados
na intranet e encaminhados pelo correio eletrônico, nos meses de maio e junho e
em agosto houve nova consulta aos docentes e discentes por formulários
impressos visando a avaliação, críticas e sugestões, por parte do toda a
comunidade acadêmica. Através do dialogo constante entre a CPA e a Ouvidoria,
foram incorporados ao processo de avaliação institucional os instrumentos de
registro da Ouvidoria do ano de 2011.
4.1.5 – Aplicação dos instrumentos para a avaliação institucional –
Questionários.
Para a realização desta etapa, foram disponibilizados o laboratório
institucional de informática e os computadores das bibliotecas dos Campi I e II,
17
para o preenchimento, on line, por parte de toda a comunidade acadêmica dos
instrumentos de avaliação interna. Para tanto, a CPA realizou sensibilização da
comunidade acadêmica com reuniões, informativos em murais e solicitação de
colaboração e incentivo dos coordenadores de campus e coordenadores de
cursos e a realização de nova consulta a comunidade acadêmica discentes e
docentes por questionários impressos aplicados na segunda quinzena de agosto
em sala de aula.
Ressalta-se que a opção de preenchimento dos questionários impresso
deveu-se à necessidade em atingirmos o maior número possível de avaliadores.
A CPA/ PAIFGS da Faculdade Gama e Souza propõe-se a estruturação, e
(re)estruturação quando necessário, de procedimento de auto-avaliação
Institucional que enfoque de forma mais explícita o ponto de vista dos dois
elementos principais e essenciais em um processo de formação educacional: o
corpo docente e os alunos da IES.
Na tabela 1 indicamos os avaliadores que participaram da auto-avaliação
da FGS em 2011:
Participantes Universo Porcentagem
Coordenador de Campus
2 2 100%
Discentes 540 1051 51,38%
Docentes 43 76 56,57%
Funcionários técnico-administrativos
20 30 66,66%
Total 605 1159 52,27% Tabela 1- Avaliadores – 2011
Para efeito de análise foi definida a amostragem aleatória de 51% dos
discentes de cada curso matriculados no segundo semestre de 2011,
desconsiderando os questionários coletados em cursos que atingiram índices
superiores à amostragem estabelecida. Tal procedimento - percentual de 45% ,
foi determinado pelo menor índice de participação dos alunos do curso de Letras.
18
Os questionários foram padronizados com a Escala de Avaliação de LiKert,
cujas informações nominais, isto é, os indicadores de desempenho, estão
associados a números inteiros que variam de 1 a 5 ( MATTAR, 1996) .Os índices
de desempenho foram calculados pela média geral dos dados coletados por
indicador e avaliadores agrupados por categorias: Coordenadores; docentes,
discentes e funcionários.
A tabela 2 apresenta a escala aplicada e a tabela 3 os índices (X) para
análise e avaliação dos dados coletados:
Muito Fraco Fraco Regular Bom Muito Bom
1 2 3 4 5 Tabela 2 – Indicadores de desempenho – formulários
Muito Fraco Fraco Regular Bom Muito Bom
1,0 ≤ X ≤ 2 2,00 < X < 3,00 3,00 ≤ X≤ 4,00 4,00 ≤ X ≤ 4,50 4,50≤ X ≤ 5 Tabela 3 - Índices de desempenho – análise de dados CPA 2011.
4.1.6 - Elaboração dos Relatórios Setoriais
Os relatórios setoriais foram executados pelos gestores, coordenadores de
cursos, núcleos (NADIPE e NOPED) e colegiados a partir de orientações gerais
para o roteiro da auto-avaliação das instituições nas dez dimensões previstas no
PIAFGS (Lei 10.816/2004) e baseadas no PDI, PPI e PP dos Cursos. O foco dos
relatórios dos cursos de graduação centrou-se na dimensão “A política para o
ensino, a pesquisa, a pós-graduação, e a extensão”. Todo o trabalho foi executado
com total autonomia dos órgãos envolvidos, que definiram suas equipes de
trabalho, realizaram o levantamento e análise dos dados documentais que,
posteriormente, foram encaminhados para a CPA. Estes relatórios setoriais
constituíram uma das bases para a construção deste Relatório Final.
4.1.7 - Elaboração do Relatório Final
O Relatório Final elaborado de forma colaborativa teve por base toda a
produção enviada à CPA; isto é, os relatórios setoriais, bem como o levantamento
dos dados estatísticos dos questionários on-line e impressos.
19
4.1.8 - Reuniões de Trabalho da CPA
Como orienta o PIAFGS a CPA se reúne periodicamente para: (1) discutir a
questão da avaliação da educação superior; (2) reelaborar e atualizar anualmente
o projeto de auto-avaliação institucional, os planos de trabalho e os relatórios; (3)
planejar ações; (4) organizar eventos; (5) decidir sobre estratégias de ações; (6)
avaliar ações e redefinir diretrizes e executar todas as atividades que lhe foram
atribuídas pela própria legislação; assim como para (7) reuniões extraordinárias
visando apresentar resultados e relatórios específicos dos cursos de graduação,
quando das avaliações externas realizadas por comissões credenciadas pelo
MEC, além das reuniões gerais com a Mantenedora da Faculdade.
4.1.9 - Divulgação das Ações da CPA
As ações da CPA/FGS foram divulgadas utilizando-se os meios disponíveis
como: informes nas reuniões dos Conselhos Superiores (Colegiados dos Cursos,
Conselho Departamental e Congregação); palestras; seminários; reuniões; murais;
panfletos e intranet. Em 2011 foi instalado um mural permanente da CPA nos
Campi I e II.
No mês de abril /2011, realizamos uma reunião gerencial para divulgar a
PN 40/2007, os resultados da CPA 2010 (gráficos representativos da dimensão e
o detalhamento por dimensão avaliada), e propomos um Plano de Ação a ser
elaborado pelos coordenadores de campus e coordenadores cursos , e no
desdobramento, por área e departamento envolvido nas dimensões avaliadas.
Pela condução deste processo e pelo cumprimento dos objetivos/ações propostos,
foram apresentados os resultados à Comissão Própria de Avaliação (CPA) por
relatórios setoriais no final de cada semestre de 2011, estes documentos
subsidiaram o relatório final/2011 que ora apresentamos. Nesta reunião, a CPA
informou o prazo final de vigência do PDI em 2012 visando o início o processo
de construção de um novo documento.
20
Em abril de 2012 realizar-se-á a divulgação do relatório 2011 a toda a
comunidade acadêmica e a reunião gerencial cujo foco será a construção coletiva
do novo PDI .
A implementação sistemática e contínua das etapas ou ciclo da auto-
avaliação da Faculdade Gama e Souza (conforme ilustrado na figura 1) tornar
possível a identificação de aspectos que deverão ser corrigidos ou eliminados,
aperfeiçoando o desempenho da IES.
Figura 1 – Ciclo avaliativo FGS
1.Plano de Avaliação-CPA
2. Auto-Avaliação-CPA
3.Divulgação dos Resultados - CPA
4. Planejamento – Metas Ações e Cronogramas- Coordenações, Diretoria, Mantenedora.
21
5. DIMENSÕES DA AUTO-AVALIAÇÃO
Indicadas na introdução deste relatório são 10 as dimensões auto-avaliadas
na FGS, neste primeiro momento de atuação da CPA:
I A missão e o plano de desenvolvimento institucional
2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão
3. A responsabilidade social da instituição
4. A comunicação com a sociedade
5. As políticas de pessoal
6. Organização e gestão da instituição
7. Infraestrutura física
8. Planejamento e avaliação
9. Políticas de atendimento aos estudantes e egressos
10. Sustentabilidade financeira
22
I - Missão e PDI
Fazendo parte de área urbana da Cidade, a Faculdade Gama e Souza está
sediada na região da Leopoldina nos expressivos bairros de Olaria (Campus I) e
Bonsucesso (Campus II), em vias públicas importantes, Rua Leopoldina Rego e
Avenida Brasil respectivamente. Esta região caracteriza-se por grandes
complexos de população de baixa renda: Complexo da Maré, Complexo do
Alemão e adjacências.
Segundo o Censo de 2000, a área as Leopoldina possui 778.376
habitantes. Destes, 42,67% moradores residem em comunidades de baixa renda
ou favelas. Em estudo demográficos da Prefeitura do Rio de Janeiro (2009), esta
região possui apenas 10,6% da população residente com escolaridade superior,
sedo a quarta mais baixa do Município. E é justamente nesta área que a
Faculdade Gama e Souza se instalou investindo em educação para uma
população assinalada pela injustiça social, pela violência urbana e pelo descaso
dos ideários educacionais; afinal, só se revoluciona o mundo e as ideias que o
habitam se as escolas e os livros forem tornados instrumentos de revolução pela
palavra, pelo domínio da palavra e pela elaboração da palavra.
O estudo do Perfil Social do corpo discente, realizado anualmente pela
CPA, demonstra que estes, em sua maioria, são provenientes destas
comunidades e um pequeno percentual é oriundo da Baixada Fluminense,
periferia da Cidade. Este percentual, para estudar na FGS, desloca-se pelas vias
públicas citadas, principalmente, no período da noite, posto serem alunos-
trabalhadores.
O Plano de Desenvolvimento Institucional / PDI – FGS, referente ao período
2008 a 2012, ancora-se em pressupostos teórico-metodológicos que a Instituição
tem como premissa para o cumprimento de seu papel social de formação de
profissionais competentes; considerando que um dos mais significativos impactos
23
das mudanças ocorridas no mundo do trabalho sobre a educação, em todos os
níveis, é, sem dúvida, o estabelecimento de uma nova mediação entre homem e
trabalho.
Do mesmo modo, conforme explicitado no PDI, não é incomum confundir
(e/ou fundir–se) a missão da FGS com as suas atividades fins: o ensino, a
pesquisa e a extensão. São estas três atividades que, de forma indissociada, dão
concretude à Missão Institucional: “desenvolvimento de ensino superior de
qualidade, em sintonia com a realidade, tendo como suporte recursos humanos
qualificados, metodologias de ensino coerentes e infraestrutura física e
tecnológica adequadas às suas finalidades“.
Os documentos analisados, os relatórios setoriais, os dados apresentados
nos questionários, e as diversas reuniões com os diferentes segmentos da FGS
deixam claro que esta apresenta um perfil institucional comunitário, posto suas
ações, desde a implantação do sistema de bolsas acadêmicas para alunos com
abaixo poder aquisitivo pela IES, até a participação em programas oficiais de
bolsas - FIES e ProUNI, possibilitando o acesso ao estudo superior daqueles que
se encontram em situação de risco social. Tais ações ratificam a Missão e,
paulatinamente, o maior imbricamento entre os aspectos acadêmicos,
operacionais, físicos e ambientais que norteiam o PDI.
Dados comparativos dos questionários de docentes 2009 e 2011( tabela
4), indicam a melhor divulgação do PDI e o Bom desempenho da gestão
administrativa e acadêmica – coordenadores de curso na ( tabela 4) na
implentação deste, articulando-o com os PPC e planos de Ensino das
Disciplinas:
24
Dados comparativos CPA 2009 e 2011 DOCENTES
2009 2011 Índice final -2011.
Grau de conhecimento do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional ) na Instituição.
3,79 4,23 BOM
Prática da gestão compartilhada na tomada de decisões pela sua Coordenadoria do Curso.
3,83 3,77 REGULAR
Sistemática de planejamento das atividades acadêmicas da IES. 3,79 4,15 BOM
Atuação da Diretoria-Geral da Faculdade Gama e Souza 3,57 4,17 BOM
Atuação da Diretoria Acadêmica da Faculdade Gama e Souza 3,83 4,22 BOM
Média de indicadores – Avaliação Docente - Dimensão I 3,76 4,23 BOM
Tabela 4 – Avaliação Docente II – IES – Dimensão I
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO COORDENADOR DE CURSO PELOS DIRIGENTES
01. Mantém o PPC (Projeto Pedagógico do Curso) atualizado e articulado com o PPI (Projeto Pedagógico Institucional) e o PDI (Projeto de Desenvolvimento Institucional). 4,00% BOM
02. Divulga o Projeto Pedagógico do Curso junto aos docentes e discentes. 3,77% REGULAR
03. Supervisiona o cumprimento da integralização curricular e dos conteúdos. 4,08 BOM
04. Está permanentemente atento se a concepção do curso articula, na prática, o conhecimento da área durante todo o curso nas atividades de ensino de todas as Disciplinas, pesquisa e extensão. 4,17% BOM
05. Incentiva os docentes a procederem às discussões sobre os aspectos sociais, políticos e culturais da realidade brasileira, na área global e específica do curso, nas várias Disciplinas em que cabe a contextualização mencionada. 4,00% BOM
Média Indicadores de desempenho – Dimensão I Dirigentes – coordenadores
4,00% BOM Tabela 5. Avaliação de desempenho do Coordenador de Curso pelas Coordenações de Campi
A Faculdade Gama e Souza – FGS foi credenciada pela Portaria MEC/ 719
de 13 de julho de 1998 e passou pelo processo de recredenciamento em agosto
de 2009, alcançando, nas dez dimensões avaliadas, três conceitos 4 e sete
conceitos 3, resultando no Conceito Final 3 ( satisfatório) . O Conselho Nacional
25
de Educação , através do Parecer CNE/CES 178/2010, publicado no DOU
nº207,de 28 de outubro de 2010, seção1, página 27, por unanimidade , foi
favorável ao recredenciamento e, portanto à manutenção do CI 3 (três), e Índice
Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 3 (três), conforme publicação no
Sistema e-MEC, em novembro de 2010.
Ao longo dos anos, a FGS conquistou o reconhecimento e a renovação de
reconhecimento dos seguintes cursos: Ciências Econômicas, Ciências Contábeis,
Letras, Pedagogia, Ciências (habilitação em Matemática), Administração, Sistema
de Informação, Turismo e Direito. Em 2007 foram autorizados os Cursos
Superiores Tecnológicos: Gestão Hospitalar, Gestão de Negócios Imobiliários,
Segurança no Trabalho, Processos Gerenciais, Gestão Comercial, Marketing e
Redes de Computadores.
Em 2010/ 2011 foram reconhecidos os Cursos Superiores Tecnológicos e
houve a renovação de reconhecimento do Curso de Letras (Tabela 6):
Curso Reconhecimento ou
Renovação de Reconhecimento
Período da Avaliação in loco
Conceito Final da avaliação externa.
CST Negócios Imobiliários
Reconhecimento 21/10 a 24/10/2010 4
CST Redes de Computadores
Reconhecimento 28/11 a 01/12/2010 3
Curso Letras Renovação de
Reconhecimento 10/09 a 13/09/2010 3
CST Gestão Hospitalar Reconhecimento 26/06 a 29/06/2011 4
CST Marketing Reconhecimento 24/08 a 27/08/2011 4 CST Segurança no Trabalho
Reconhecimento 26/10 a 29/10/2011 4
CST Gestão Comercial Reconhecimento 24/08 a 27/08/2011 3 Tabela 6 : Avaliação Externa 2010 e 2011
Em dezembro de 2011 iniciou-se o vestibular/matrícula nos Cursos de
Bacharelado Fisioterapia (Bacharelado), Enfermagem (Bacharelado) e Ciências
Contábeis (Bacharelado) no Campus III – Bonsucesso (Tabela 7):
26
Campus I Olaria
Administração Reconhecimento: MEC nº 577 de
23/02/2006
Ciências Contábeis Renovação de Reconhecimento: SERES
nº 264 de 14/07/2011
Ciências Econômicas Renovação de Reconhecimento: MEC nº
596 de24/02/2006
Ciências com habilitação em Matemática Renovação de Reconhecimento: MEC nº
4233 de06/12/2005
Gestão Hospitalar Reconhecimento: SERES nº 444 de
1/11/2011
Letras Renovação de Reconhecimento: MEC nº
4255 de 06/12/2005
Pedagogia Renovação de reconhecimento: SERES
nº 411 de11/10/2011
Segurança no Trabalho Autorização: MEC nº 128 de 12/01/2007 Campus II
Brasil
Direito Reconhecimento: SESU nº 1072 de
15/12/2008
Gestão Comercial Reconhecimento: SETEC nº 469 de
22/11/2011
Gestão de Negócios Imobiliários Reconhecimento: SETEC nº 20 de
10/01/2011
Marketing Reconhecimento: SERES nº 488 de
20/12/2011
Redes de Computadores Reconhecimento: SETEC nº 56 de
04/02/2011
Sistemas de Informação Reconhecimento: SESU nº 677 de
27/09/2007
Turismo Renovação de Reconhecimento: SERES
nº 476 de 22/11/2011 Campus III
Bonsucesso
Ciências Contábeis Autorização: SERES nº 263 de
14/07/2011
Enfermagem Autorização: SERES nº 320 de
02/08/2011
Fisioterapia Autorização: SERES nº 322 de
02/08/2011 Tabela 7 – Faculdade Gama e Souza - Cursos em funcionamento 2011 e 2012.1
As análises dos PPC dos cursos apresentadas nos relatórios semestrais
das coordenações estão em conformidade com o PDI e explicitam ações
educativas dos cursos, fundamentos teóricos-metodológicos, objetivos,
organização, operacionalização e sistematização do mesmo.
27
DIMENSÃO 1 A MISSÃO E O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade PLANO DE MELHORIA
IES tem procurado
implementar a descentralização dos serviços, a fim de que
cada um de seus segmentos possam, em harmonia com os
demais, empreender ações que objetivem o cumprimento de
sua Missão, a materialização do PDI e a articulação entre
o Projeto Pedagógico Institucional e o Projeto Pedagógico
dos Cursos. Os cursos que atualmente ministra
têm sua concepção e conteúdos curriculares
vinculados ao profissional que o mercado de trabalho
regional deseja, além das perspectivas da realização de
parcerias para a implementação dos programas e projetos
de pesquisa e de extensão.
Articulação entre a
Direção Geral , o Pesquisador Institucional, as
coordenações dos Campi I e II, Reuniões
de Planejamento
articulação entre a Missão, o PDI e os Planos de Cursos
Os Dados coletados por avaliações internas ( CPA e
relatórios setoriais) e avaliações externas , tem sido possível
implementar revisões dos projetos com vistas a uma melhor
adequação aos objetivos da IES e da sociedade de seu
entorno. Parcerias com as Instituições Locais
para implementação do ensino, pesquisa e extensão voltados
para a responsabilidade social.
Realização de Estudo do Perfil do Aluno pela CPA- 2006 ,
2008, 2009 e 2010. Ampliação e divulgação do Ensino,
Pesquisa e Extensão.
Não houve estudo do
Perfil Socioeconômico dos corpo discente em
2011 pela CPA.
Baixa divulgação das
pesquisas e extensão realizadas nos Cursos para toda a
Comunidade Acadêmica
Grupos pela Internet
(Coordenações/ Professores e Alunos)
Criação de linhas de pesquisa no
Curso de Pedagogia: Direitos Humanos e Gestão
da Educação.
Ampliação de Convênios de
parceria técnica com instituições do entorno social.
Incluir na auto-
avaliação 2012 o levantamento do Perfil dos Discentes.
Ampliação das ações do NADIPE e NOPED
Na reunião de gestores e coordenadores
quinzenais/mensais para traça um plano interdisciplinar para a
construção coletiva do Novo PDI agregando os dados da auto-
avaliação do ultimo triênio .
Realização de
“Semanas Acadêmicas”
II - A Política para o Ensino, a Pesquisa, a Extensão, a Pós-graduação e os mecanismos para sua operacionalização
O Projeto Pedagógico procura viabilizar a proposta presente no PDI como
tal vem acontecendo, progressivamente, na medida em que os cursos revisam
seus projetos, procurando contemplar a proposta da IES, atender às necessidades
do entorno da Faculdade e as mudanças do mercado; assim, promovendo a
educação superior de qualidade.
Segundo relatórios setoriais das coordenações dos cursos em análise, os
seus respectivos Projetos Pedagógicos, indicam consonância e articulação com o
PDI. Os PPCs explicitados nas ações educativas dos cursos; nos fundamentos
28
teórico-metodológicos; nos objetivos; na organização; na operacionalização e na
sistematização dos mesmos têm como intuito subsidiar o estabelecimento do Perfil
Profissional qualificado, específico de cada curso e delimitar as condições que
precisam ser criadas no âmbito desses cursos para que sejam atingidas as
competências acadêmicas julgadas essenciais ao profissional por ele formado.
A Faculdade Gama e Souza, investe na coordenação pedagógica,
mantendo um coordenaodor para cada curso, apesar de alguns cursos
apresentarem percentuais baixos de matrículas em comparação as vagas
oferecidas semestralmente. Este investimento repercute na qualidade do ensino,
pesquisa e extenção. As avaliações dos coordenadores, pelos dirigentes em 2011
foram positivas , como mostra o gráfico 1:
Em consonância com o Plano Pedagógico de Curso, o corpo docente
realizou a auto-avaliação em 2011 destacando o planejamento e a execução dos
planos de ensino das disciplinas ministradas (gráfico 2):
29
01. Apresent
ação e
discussão do plano
de ensino no início
do semestre
02. Cumprim
ento e
avaliação do plano
de ensino no final
do semestre
.
03. Atualizaç
ão e
cumprimento dos
conteúdos
propostos no
Plano de Ensino.
04. Seguranç
a na
transmissão dos
conhecimentos.
05. Clareza
na
transmissão dos
conhecimentos.
06. Planejam
ento e
preparo das
aulas.
07. Desenvolvimento
das avaliaçõe
s como parte do
processo de
ensino-aprendiz
agem.
08. Utilizaçã
o de
formas diversific
adas e eficazes
para a avaliação
da aprendiz
agem, na composição das …
Série1 4,50 4,40 4,55 4,55 4,69 4,55 4,55 4,45
4,25
4,30
4,35
4,40
4,45
4,50
4,55
4,60
4,65
4,70
4,75Tí
tulo
do
Eix
o
Avaliação - PPC e Plano de Ensino Docentes 2011
Em consulta aos discentes (Gráfico 2) e aos docentes ( Tabela 8) , dados
acumulados de 2011, demonstram um perfil acadêmico do aluno da FGS como
REGULAR (3,84%- Discentes e 3,24% - Docente), destacando-se o esforço e
motivação para a aprendizagem em sala de aula – 4,08% - discente e melhor
índice no questionário docente 3,67%, compatível ao perfil socioeconômico e
cultural de alunos trabalhadores.
30
Avaliação dos discentes pelo docente 2011.
Base de conhecimento anteriores da maioria dos discentes para a compreensão da sua Disciplina. 2,56
Motivação da maioria dos discentes para os estudos diários na Disciplina. 3,56
Nível de compreensão dos textos ou das matérias da Disciplina pelos discentes. 3,00
Aproveitamento do tempo disponível em aula. 3,67
Tempo dedicado pelos discentes para estudo da Disciplina de sua responsabilidade. 3,28
Competência e habilidades demonstradas na solução das situações-problema durante a avaliação da aprendizagem. 3,39
Média da Avaliação Geral - REGULAR 3,24 Tabela 8– Questionário Docente - Avaliação dos discentes -2011.
O ensino de qualidade se apresenta como principal alicerce para a
formação do profissional crítico e transformador. No evento educativo, na práxis
pedagógica em sala de aula, no encontro professor-aluno que se constrói o
conhecimento científico. Assim, é na materialização do plano de ensino em sala
de aula pelo professor, no relacionamento professor aluno e na motivação para
aprender que a Faculdade Gama e Souza vem alcançando o cumprimento de sua
missão.
31
Na avaliação de 57% dos professores o ensino ministrado na FGS é BOM
e MUITO BOM como foi registrado no questionário abaixo apresentado de 2011
(Tabela 9):
I.a – Eficácia docente/condução da Disciplina
01. Apresentação e discussão do plano de ensino no início do semestre4,25
02. Cumprimento e avaliação do plano de ensino no final do semestre.4,33
03. Atualização e cumprimento dos conteúdos propostos no Plano de
Ensino. 4,38
04. Segurança na transmissão dos conhecimentos. 4,55
05. Clareza na transmissão dos conhecimentos. 4,69
06. Planejamento e preparo das aulas. 4,45
07. Desenvolvimento das avaliações como parte do processo de ensino-
aprendizagem. 4,46
08. Utilização de formas diversificadas e eficazes para a avaliação da
aprendizagem, na composição das notas. 4,28
I.b – Relacionamento com os discentes
09. Relação docente-discente, favorecendo o aprendizado. 4,81
10. Ambiente de sala de aula, favorecendo o debate de idéias. 4,50
11. Discussão dos erros e acertos dos discentes como forma de
encorajamento no seu desenvolvimento. 4,68
12. Resposta aos questionamentos dos discentes. 4,56
I.c – Motivação à capacitação dos discentes
13. Apresentação de situações reais como forma de introdução ou
fixação do conteúdo ministrado. 4,38
14. Apresentação de situações-problema e discussão das possíveis
soluções. 4,30
15. Promoção, logo no início do semestre, da importância da Disciplina e
sua relação com outras áreas do conhecimento. 4,63
16. Incentivo ao discente para desenvolver sua capacidade de
contextualização dos conteúdos ministrados e a usar o raciocínio e a
criatividade para a solução de problemas. 4,53
17. Sensibilidade às diferenças individuais dos discentes e capacidade
de motivá-los. 4,25
Média 4,47
QUESTIONÁRIO DOCENTE - ATUAÇÃO COMO PROFESSOR
Tabela 9 ----Auto-avaliação docente 2011.
32
A pesquisa é um ponto primordial das propostas dos cursos e está sendo
progressivamente ampliada em grupos de pesquisas variadas concentrando seus
objetos de estudos em trabalho de conclusão (monografias e TCC), e delimitando
áreas de interesse e núcleos de pesquisas nos diversos cursos, possibilitando o
planejamento na implantação de cursos afins de pós-graduação.
A FGS vincula e contribui para o desenvolvimento local/regional através de
pesquisas em diferentes áreas, privilegiando temáticas que envolvam instituições,
analise de aspectos socioculturais e econômicos do entorno social.
Assim, pesquisas formam gestadas em instituições na área da Leopoldina
como as pesquisas no DEGASE / Departamento Geral de Ações Socioeducativas
do Estado do Rio e Janeiro, aos adolescentes em privação de liberdade, em
projeto interdisciplinar entre o Cursos de Direito, Administração e Pedagogia.
Nos cursos de Matemática, Letras, Pedagogia e Turismo, em 2010 e 2011, a
temática dos direitos humanos, foi debatida a partir de pesquisas sobre a inclusão
da pessoa com deficiência articulando as atividades complementares e de estágio
no Instituto Helena Antipoff / SME RJ.
Outras ações foram as do curso de Direito, que publicou o Edital de
matrículas, pela Coordenação de Iniciação Científica, tendo como objeto de
pesquisa o tema: “Observatório das reformas do Direito Processual do Trabalho”;
dos cursos de Marketing e de Gestão Comercia, que criaram um grupo de estudo,
focado na iniciação científica, objetivando a produção acadêmica em formato de
artigo visando a publicação na Revista da Faculdade Gama e Souza; dos cursos
de Redes de Computadores, Sistemas de Informação e Letras, que
desenvolveram o Projeto de Pesquisa “Leitura, Imaginário e Arte Literária:
Avaliação das Bibliotecas da Zona da Leopoldina na Formação de Leitores”,
iniciada em 2010 e concluída no primeiro semestre de 2011.
33
No curso de Turismo destaca-se as produções acadêmicas apresentadas
nos Trabalhos de Conclusão de Curso, cujos temas denotam preocupação com
as características socioeconômicas e culturais do Rio de Janeiro ,o entorno social
da ISE: “Turismo, Megaeventos esportivos e mobilidade urbana: Atender ao local
ou ao global”; “Estradas de Ferro, Meio Ambiente e Cultura: A revitalização do
Patrimônio nos trilhos do turismo”; “Turismo de base comunitária para um
urbanismo sustentável: A urgência pelos serviços públicos no conjunto
habitacional Areal, o Amarelinho”; “ Rua do Ouvidor, Sambódromo e Cidade do
Samba: dos malandros do passado aos heróis do presente... uma reflexão sobre a
genealogia do carnaval carioca”; “(RE)APROPRIAÇÃO DO LUGAR OU
REVITALIZAÇÃO URBANA: Lapa, um caso carioca de gentrificação ou de
turistificação?”
Quanto à participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção
social houve ampliação significativa no período de 2009 a 2011. Nos relatórios
setoriais e de coordenação de curso, descrevem-se inúmeras atividades de
extensão, reafirmando a concepção de extensão e de intervenção social
apresentadas no PDI. Articulando as atividades de extensão com o ensino e a
pesquisa e com as necessidades e demandas do entorno social.
Na avaliação do corpo docente, das coordenações de curso e do NADIPE,
identificou-se a participação ativa e solidária dos estudantes nas ações de
extensão e intervenção social, o que nos indica um possível desdobramento do
respectivo impacto em sua formação.
Alguns exemplos exitosos anualmente são implementados, tais como:
Curso de Declaração de Imposto de Renda para a Comunidade; Curso de
Auditoria; Projeto Empresa Modelo/Faculdade Gama e Souza; Jornada da Escola
de Negócio; Ensino de Matemática e Língua Portuguesa na Educação Básica –
Escola Modelo, Curso de Informática Básica e Aplicada e o Assessoramento
Jurídico à Comunidade, possibilitando aos alunos a oportunidade de constatar as
34
dificuldades do meio, verificando que não somente a informação conteudística é
suficiente para o desenvolvimento do trabalho. Com a promoção de tais
programas de assessoria à comunidade revela-se a preocupação da IES com o
entorno.
A FGS parte da premissa, de que os programas de extensão devem ser
direcionados como proposta político-pedagógica, com trânsito assegurado à
comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de
elaboração da praxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à faculdade,
docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica,
será acrescido àquele conhecimento (BRASIL, Plano Nacional de Extensão,
2000/01).
Atualmente, um fato caracterizador do sucesso ou do fracasso de um
indivíduo está forçosamente ligado ao acesso e à continuação de acesso à
informação. A Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão – COPPE /
FGS idealizou cursos Lato Sensu investindo numa formação marcada pela
polivalência de saberes e na qualificação de graduados que buscam espaços de
promoção do conhecimento com novas demandas curriculares. Ressalta-se que a
educação continuada ocorre à medida em que outras atividades(extensão) forem
sendo progressivamente implantadas.
Em 2010, com a ampliação do Campus IV / Barra da Tijuca, a FGS
implantou o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu “MBA em Gestão e Marketing
de Academias”, com abertura de nova turma em 2011.
A gestão acadêmica busca a reformulação dos projetos pedagógicos dos
cursos existentes, procurando contemplar diretrizes específicas, objetivando o
desenvolvimento de competências e habilidades que atendam ao perfil desejado.
As referidas reformulações ocorrem a cada dois anos, com o intuito de atender às
necessidades do mercado de trabalho; enquanto a gestão institucional objetiva a
35
desburocratização e descentralização da estrutura organizacional, reduzindo as
instâncias de decisão, processo que vem sendo implantado na IES.
O serviço de EAD funciona com um núcleo em cada Campus e, através do
Portal Institucional, os discentes podem cursar as disciplinas de “Métodos e
Técnicas de Pesquisa” e ‘Ciências Políticas ‘, além d e Cursos de Extensão e
Atualização oferecidos pelo NEAD.
Para os alunos, o corpo docente da IES alcançou uma avaliação bastante
positiva (Tabela 10), média geral de 4,03% BOM, apresentando um desempenho
positivo na avaliação dos coordenadores de curso, média geral 4,51% de MUITO
BOM.
Apresentação e discussão do plano de ensino no
início do semestre. 4,13
Cumprimento e avaliação do plano de ensino no final
do semestre 4,03
Competência na abordagem das unidades
programáticas. 4,01
Clareza na transmissão dos conhecimentos. 4,06
Respostas adequadas aos questionamentos dos
discentes. 4,05
Coerência das avaliações de aprendizagens com o
ensino ministrado. 4,09
AVALIAÇÃO DOS DISCENTES AOS DOCENTES
Tabela10 Questionário Discente – Eficácia docente /condução da disciplina
Segundo informações da IES , no Senso de 2010/20113, o seu quadro
docente era integrado por 75 professores, com percentuais de 23% de doutores,
67% de mestres, 9% de especialistas e de 1% de graduados, existindo
continuamente uma avaliação na interface formação acadêmica e atuação na
docência superior. O que vem repercutindo em uma busca constante do corpo
docente no aprimoramento acadêmico.
3 O Senso dos Professores - 2011 encontra-se em processo de conclusão pela Faculdade Gama e Souza – Pesquisador Institucional .
36
Entre as práticas institucionais objetivando a promoção da melhoria docente
há o NADIPE – Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico – setor que promove o
treinamento docente em procedimentos pedagógicos, assessorando-o no
planejamento de atividades de ensino, promovendo a integração do corpo docente
na solução de problemas do processo ensino-aprendizagem.
O corpo discente da IES conta com o apoio do NOPED – Núcleo de
Orientação Psicopedagógico –; sua ação concretiza-se a partir de atitudes que
possibilitam o autoconhecimento com vistas a disponibilizar recursos internos para
a construção do conhecimento, busca apoiar os alunos no processo ensino-
aprendizagem visando ao uso pleno de seus recursos afetivos, relacionais e
cognitivos na busca da constituição de sua autoria.
DIMENSÃO 2 . A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO e A EXTENSÃO
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade Observações
Plano de ação
Ensino de Qualidade: Metodologias – que
permitam a aceleração do ensino-aprendizagem, com
tecnologia educacional e exposições de conteúdo: atividades
práticas simuladas, de extensão, laboratorial.
Avaliação da aprendizagem bimestral e processual
–considera a totalidade do processo educativo, com implicações
teóricas e práticas, numa visão crítica da educação.
Planos de ensino, espaço curricular para
o desenvolvimento de atividades complementares ou
estudos independentes, destinados a trabalharem aspectos
interdisciplinares. Perfil do alunado
Atender a comunidade social através de ações de ensino e as práticas
investigativas, sob a forma de extensão, com a oferta de cursos e
serviços, mediante convênios com entidades da sociedade.
Coordenação de cursos atuantes : melhoria de
metodologias , práticas pedagógicas e procedimento de
avaliação. Princípio pedagógico
atrelado ao perfil do alunado e de acordo com a missão da ISE.
Metodologia e instrumentos de
avaliação e ciclos avaliativos (bimestrais) em consonância com
as normas da ISE. Ciclos de Palestras com
temáticas da avaliação de desempenho - ENADE
Responsabilidade Social : Bolsas de estudo
através de concurso de vestibular, desempenho acadêmico, iniciação
científica e alunos em risco social (baixo poder aquisitivo e
residentes em área de risco - Favelas ).
Auxílio financeiro e operacional – discentes, docentes e
funcionários :
Dificuldade de
participação do corpo discente, na realização das
atividades de estudos para o ENADE, aos
sábados, porque a maioria trabalha neste
dia da semana
.
Atuação e planejamento dos coordenadores de
curso junto ao corpo docente visando a articulação
interdisciplinar e o esclarecimento, e no desdobramento maior
participação do corpo discente nas atividades complementares, de
pesquisa e de extensão propostas pela faculdade e
comunitária.
Ampliação das ações
do NOPED e NADIPE. Divulgação de suas
ações em boletins, site FGS, reuniões docentes e discentes.
Esclarecimento,
monitoramento e incentivo na participação do corpo
discente no ENADE. Divulgação de
cronograma ENADE no site da FGSE com chamadas em
destaque para os cursos /alunos Postagem de
arquivos digitais “textos acadêmicos” de temas do
ENADE. Publicação na
Revista Gama e Souza de produções acadêmicas de
professores e alunos – de temas do ENADE.
37
- Práticas institucionais NOPED – Núcleo de
Orientação Psicopedagógico - NADIPE - Núcleo de
Apoio Didático Pedagógico
- Pesquisa Por meio da pesquisa, dimensão obrigatória,
nesta proposta de formação, assume-se a perspectiva de
considerar os profissionais egressos em sua capacidade de
decidir e sempre estarem prontos a rever suas práticas e teorias
que as informam - Extensão
A extensão refere-se à aproximação da
Faculdade com a realidade do entorno social.
participação em
eventos de sua área de estudo e de atuação. Incentivo e
intensificações de produções acadêmicas e bolsas de pós-
graduação Projetos de cursos
desenvolvem as atividades interdisciplinares e
complementares. Formação de núcleos
de pesquisas , agregando professores e temas afins no Curso
de Pedagogia Produção de TCCs e
monografias com temáticas comuns em diversos cursos de
licenciatura.. possibilitando a criação de núcleos de
pesquisas
Atuação dos
coordenadores de Cursos e Campus , e professores
orientadores dos TCC para a criação e implentação dos
núcleos de pesquisas.
Atuação conjunta, Coordenações de
Campi I, II e III , COPPE , Gestão acadêmica -
administrativa e Mantenedora para o fomento a criação
dos núcleos de pesquisa e a pós graduação.
Pesquisa de demandas para a
pós- graduação (egressos e comunidade da
Leopoldina ) – site da FGS .Verificação da viabilidade financeira para tal.
III - A Responsabilidade Social da Faculdade Gama e Souza
O programa de Responsabilidade Social da Faculdade tem por
compromisso a construção de um tecido social apto a interagir com as variáveis
do mercado, além da formação de capital humano consciente de sua
responsabilidade com o coletivo. A efetivação de sua proposta acontece através
do programa de bolsas integrais e parciais, que vem atingindo percentuais
significativos. Além de criar meios que ampliem e/ou facilitem o acesso das
pessoas com deficiência, necessitando de respostas educativas de acessibilidade
e adaptações pedagógicas significativas e não significativas (MEC, 2010). Entre
as medidas já concretizadas podem ser apontadas a construção de rampas com
38
opção de elevador para melhor circulação; banheiros com adaptação para
deficientes; aquisição de máquina de Braille e CDs com obras literárias (orais),
entre outros instrumentos. Assim, a IES busca promover uma nova ordem social,
de forma que todos sejam incluídos no universo de direitos e deveres.
Nos relatórios setoriais houve diversos registros que indicaram a formação
acadêmica para a inclusão de pessoas com deficiência. Entre outras já realizadas,
como a disciplina de Libras em todos os cursos bacharelados, licenciaturas e
tecnológicos. Em 2011 realizaram-se os seguintes eventos em prol da inclusão
social:
I e II Seminário de Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva
Minicurso de Extensão de Material Pedagógico Adaptado para Deficiente
Físico e de Baixa Visão.
O trabalho é desenvolvido em uma área de grande conflito social
(Complexo do Alemão — Campus I e Região da Maré — Campus II), onde o
Estado atua de forma repressiva; desta forma, o espaço enseja ações de
promoção social pela cultura, que vem sendo articulado pela Faculdade Gama e
Souza, na promoção dessa comunidade de baixa renda, através da formação de
agentes sociais transformadores desta realidade.
Constata-se, no conjunto de relatórios interinstitucional e relatórios de
avaliação externa, e nos questionários, que a FGS apresenta como perfil uma
vocação sólida para sua responsabilidade social, fundamentada em sua missão e
em sua política de inclusão e transformação social.
39
Docentes - Responsabilidade Social
Desenvolvimento de ações de interação social (saúde-lazer, cultura, cidadania, educação etc.) 3,53
. Política de inclusão social (admissão de portadores de necessidades especiais na IES, implementação de ações para o desenvolvimento de alguma comunidade carente, entre
outras). 4,52
Implementação de ações voltadas para a promoção da cidadania pelo FGS (bolsas via convênio, descontos para funcionários–estudante, atenção aos discentes portadores de
necessidades especiais, atividades de promoção aos direitos humanos, entre outras ações). 4,60
Tabela11 Avaliação Docente – Gestão Ambiente e Condições de Trabalho
DIMENSÃO 3 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade Observações
A
responsabilidade social de uma IES pode ser medida pelo seu
compromisso na condução do exercício das funções
institucionais – ensino, pesquisa e extensão – e no planejamento e
gestão acadêmico-administrativos, tendo presentes a
competência, a eficácia e a eficiência da comunidade
acadêmica, a fim de contribuir, efetivamente, para a
inclusão social, o desenvolvimento socioeconômico da
região em que está inserida. A defesa do meio ambiente, a
preservação da memória cultural e da produção artística
regionais insere-se, também, nas políticas, diretrizes, estratégias e
ações de uma IES com responsabilidade social.
-Bolsas de atividades de pesquisa e iniciação científica;
- bolsas de monitoria e de iniciação à docência, bolsas de estudo, de esporte ou
de trabalho; - planos de carreira docente e de cargos e
salários para o pessoal técnico-administrativo; - plano de capacitação
dos corpos docente e técnico-administrativo; - incentivo à
participação de docentes e discentes em eventos, ligados à
sua área de trabalho/estudo; - condições adequadas
de biossegurança; - clima organizacional que valorize o capital
humano. -convênios com entidades e empresas
do Rio de Janeiro, para o desenvolvimento dos seguintes programas
de educação superior, ligados aos seus cursos de graduação:
. estágios curriculares e extracurriculares, . práticas investigativas
e Iniciação científica, . serviços e cursos de
A Instituição já está preparada para receber pessoas com
deficiência .
40
extensão,
.atividades complementares, . atividades culturais,
sociais, desportivas e científicas, . realização de
congressos, seminários, simpósios e eventos similares,
para interação entre a comunidade acadêmica e comunidade social.
A instituição adota a uma política de
acessibilidade e inclusão social para pessoa com
deficiência.
,
IV - A Comunicação com a Sociedade
A FGS implementa estratégias e recursos, buscando a qualidade das
comunicações interna e externa.
A comunicação da Faculdade ocorre através dos Boletins / Blogs dos
cursos; página da Faculdade na internet; nas reuniões semanais com as
coordenações de cursos e Direção Geral; nas reuniões de Congregação e
Conselho Departamental — espaços em que são veiculadas informações ligadas
à IES, constituindo-se um fórum de discussões.
A comunicação imediata de toda a comunidade acadêmica é facilitada pelo
sistema de intranet, espaço onde são encontradas diversas informações sobre a
vida acadêmica; pelos murais e painéis nos Campi I, II e III. Destaca-se o espaço
privilegiado (ampla área, iluminação apropriada e painéis móbiles) no Campus II
para exposição de Arte ou exposições de painéis acadêmicos.
41
A Revista da Gama e Souza é uma publicação acadêmica semestral que
divulga tanto a produção intelectual de seu corpo docente, convidados e alunos,
como divulga informações pertinentes à dinâmica pedagógica, administrativa e
comunitária da IES. Além dos trabalhos acadêmicos publicados em revistas e
periódicos, a participação em eventos constitui uma das formas de comunicação
com a sociedade interna e externa. Destaca-se, também, os Cursos de Extensão
e as Assessorias à Comunidade no diálogo da FGS com seu entorno social.
Segundo dados apurados nos formulários de auto-avaliação, os docentes
avaliaram a Revista Gama e Souza como Muito Bom- 4,50%. Os discentes
destacaram como REGULAR a comunicação interna (Tabela 12), e indicaram a
imagem pública da instituição refletindo em sua visão de pertencimento à FGS –
Muito Bom.
COMUNICAÇÃO
Satisfação geral e fazer parte da família GAMA E SOUZA
Eficiência dos meios de comunicação interna (murais, circulares, informativos e intranet)
4,54 3,61
MUITO BOM REGULAR
Tabela 12 : Avaliação Discentes - Comunicação interna, externa e imagem social da FGS
Segundo relatórios setoriais a empresa responsável pela construção e
manutenção do site da Faculdade Game e Souza apresentou problemas no
cumprimento clausuras contratuais em 2009-2010. Em 2011, os coordenadores
dos Cursos de Rede e de Sistema de Informação e alunos monitores
redimensionaram o site implementando para tal um projeto pedagógico teórico-
prático.
42
DIMENSÃO 4 A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade Observações Plano de Ação
A Comunicação refere-se à aproximação da Faculdade com a
sociedade, com a realidade.
Dessa forma, cria-se um inter-relacionamento entre a
sociedade e a Faculdade, dois polos:
a)professor e alunos b)comunidade e conhecimento
científicos.
Comunicação interna e externa : a)Boletins / Blogs
dos cursos e Murais b) Revista da
Gama e Souza, c)Reuniões d)Sistema de
intranet e internet
Apesar da melhoria da pagina da internet, a comunicação
externa ainda necessita de investimentos em
recursos humanos e de manutenção e atualização da Página
da Faculdade.
Investimento em equipamento de informática para o
acesso a intranet e internet
Criação da Nova Página da Internet e reestruturação em
2010- 2011 Criação de um
Estúdio de rádio e televisão na Faculdade. Campus
III Imagem positiva da
FGS comunidade acadêmica e da sociedade carioca.
Reestruturação do layout do site facilitando o acesso às informações.
Inserir novas informações no site,
como relatórios, horários e e-mail dos professores.
Cadastrar e-mail dos alunos (por curso ;
professores e funcionários.
Estabelecer comunicação por e-mail de comunicação interna,
edital e eventos de alunos, professores e funcionários.
Publicar “Cartilha da CPA” Relatórios e
Cronograma .
V - As Políticas de Recursos Humanos
A IES oferece a seus funcionários incentivos além dos previstos no Plano
de Carreira, como a oferta de bolsas de estudos parciais ou integrais nos
programas de graduação, pós-graduação e de atualização profissional. Também
auxilia na divulgação e/ou publicação de trabalhos acadêmicos, teses,
dissertações ou monografias, assim como patrocina viagens para seminários,
encontros, colóquios e cursos de pós-graduação em outras instituições.
O clima que permeia a convivência na Instituição pode ser entendido como
harmônico entre os diversos setores, tomando-se por base a leitura dos dados da
avaliação ocorrida no período de 2009 a 2011.
Na avaliação docente e técnico-administrativos a política de recursos
humanos é Bom. ( Tabela 13)
43
Política de Recursos Humanos – Docentes
Implementação de ações voltadas para a promoção da cidadania pelo FGS (bolsas para funcionários–estudante; incentivos para estudo de pós-graduação,
participação em congressos etc.) 4,11
Conhecimento do plano de carreira docente, nos aspectos de progressão. 4,25
Existência de um ambiente propício para seu desenvolvimento profissional na Instituição.
4,11
Tabela 13 – Docentes - Gestão e Recursos Humanos.
DIMENSÃO 5 AS POLÍTICAS DE PESSOAL
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade Observações Plano de Melhoria
Implantar, progressivamente, no próximo quinquênio, os
planos de capacitação e de carreira docentes e o cargos e salários, para
atender, ao final do quinquênio, pelo menos, 65% por cento de sua
comunidade de professores e pessoal não-docente.
A FGS possui plano de carreira, aprovado pelo
Ministério do Trabalho, para os corpos docente e
técnico-administrativo
* A IES oferece a seus professores incentivos, além dos
previstos no Plano de Carreira Docente
* Seleção de pessoal – mecanismos
privilegiam o aspecto acadêmico de acordo com a
titulação exigida para o cargo docente.
*Pessoal técnico-administrativo é
contratado sob o regime da legislação trabalhista somado
ao disposto no Regimento e no contrato social da Mantenedora
As obrigações trabalhistas, todos os impostos, taxas e
contas a pagar estão em dia, fato comprovados pelas
guias de recolhimento de impostos, taxas, contas e
contracheques.
Informatização do processo de pagamento de
pessoal através de instituição bancária.
Criação de “Cartilha de Plano de Carreira”
Participação em reuniões gerais e da Mantenedora,
representante do RH para esclarecimentos sobre o Plano de
Carreira Docente. Reforçar em reuniões,
pedagógica em caráter preventivo a questão de múltiplos vínculos.
44
VI - Organização e Gestão Institucional
A FGS é mantida pela Associação de Cultura e Educação Santa Teresa/
ACEST. Os órgãos colegiados superiores são compostos pela Congregação e o
Conselho Departamental. A Congregação é órgão normativo e deliberativo em
matéria acadêmica, didático-científica, administrativa e disciplinar. A duração dos
mandatos de seus membros é por tempo indeterminado, enquanto estiverem
investidos nas funções; ou seja, ocupantes dos cargos. O Conselho
Departamental é órgão técnico de coordenação e assessoramento em matéria
acadêmica, didático-científica e administrativa. A FGS considera prioritário, para a
gestão central, o investimento em comunicação e circulação de informações
visando um alinhamento estratégico para uma educação de qualidade na IES.
Cada campus da FGS é coordenado por um gestor administrativo. A
Gestão Acadêmica é realizada por coordenadores de cursos, de comum acordo
com seus respectivos colegiados, atuam em tempo integral.
Segundo relatórios setoriais, os Núcleos Docentes Estruturantes e os
colegiados se reúnem mensalmente, conforme calendário previsto para cada
curso. Os PPCs estão em constante atualização em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais, o PPI e o PDI da IES. O Conselho Superior da
FGS e a Mantenedora atuam propondo, monitorando e aprovando os PPCs. Estes
são, primeiro, propostos pelo Núcleo Docente Esruturante dos Cursos e
endossados pelos colegiados.
Os processos de organização e gestão institucional estão adequados ao
plano de metas institucional, no cumprimento de seus objetivos, projetos
institucionais e coerência organizacional oficial e real na FGS.
O plano de metas institucional vem progressivamente atingindo os objetivos
fixados, estando implementada a reformulação dos projetos pedagógicos além da
45
implantação dos cursos de graduação previstos para o período, mais os de pós-
graduação Lato Sensu e a formalização de parcerias com entidades comunitárias
e empresas da cidade.
Os percentuais e conceitos alcançados pelos cursos, na visão do corpo
discente é Bom, paralelamente, confirmados pelas avaliações realizadas pelas
Comissões do MEC quando de suas avaliações in loco nos dois últimos triênios.
Em 2009, a FGS passou pelo processo de recredenciamento , alcançando,
nas dez dimensões avaliativas, três conceitos 4 e sete conceitos 3, resultado final
3. O Conselho Nacional de Educação, através do Parecer CNE/CES 178/2010,
publicou no DOU n 207, de 27 de outubro de 2010, seção1, pagina 27, por
unanimidade, foi favorável ao recredenciamento e, portanto à manutenção CI 3 - o
que pode ser confirmado no sítio do e-MEC.
DIMENSÃO 6 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade Observações
Plano de Ação
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E
INSTÂNCIAS DE DECISÃO - A estrutura da Faculdade
compreende: I - órgãos colegiados superiores
II- unidades básicas de ensino, pesquisa e extensão denominadas
departamentos e Institutos III- diretoria; e IV- órgãos de apoio e
outros serviços destinados a complementar as atividades da Faculdade.
São colegiados superiores: I- Congregação e II- Conselho Departamental
III Colegiados de cursos e NDE - A duração dos mandatos
dos membros da Congregação é por tempo indeterminado.
Os órgãos colegiados superiores são
compostos pela Congregação, órgão normativo e deliberativo
em matéria acadêmica, didático-científica, administrativa e
disciplinar, e o Conselho Departamental, órgão técnico de coordenação
e assessoramento em matéria acadêmica, didático-científica e
administrativa; que se reúnem sistematicamente.
Existe, ainda, o funcionamento dos Colegiados de cada
curso e os NDE.
Nas reuniões de Congregação, o
percentual de participação do corpo docente é de c.60%,
quando a IES projeto 100% de atuação.
A mantenedora atende às reivindicações da
Mantida.
Continuidade da política de
disseminação da informação e do conhecimento
acerca da funcionalidade dos órgãos
representativos da IES, através de palestras, inserções
no site da Faculdade e na intranet, além de boletins
informativos e murais, contando com a participação
de alunos, professores e funcionários.
46
VII - Infraestrutura Física
O espaço físico da Faculdade é adequado aos trabalhos a que se propõe
desenvolver, apresentando também uma série de espaços para o
desenvolvimento de seus trabalhos como: uma Biblioteca em cada Campus,
possuindo espaços para leitura e trabalhos em grupo, áreas reservadas para
estudo individual, sala de projeção de filmes e vídeo, área de computadores para
consulta e pesquisas, espaço destinados aos serviços das bibliotecas; há também
um centro de pesquisa no Campus I tendo como objetivo principal disponibilizar
uma infra-estrutura básica de consulta, indispensável ao ensino, à pesquisa e à
extensão; atende a alunos, professores, funcionários e à comunidade da região da
Leopoldina, onde a Instituição está inserida.
Possui ainda espaços específicos com Multimídias: como o Centro de
Qualidade da Informação; o Laboratório de Redes de Computação e mais cinco
Laboratórios de Informática e de Idiomas, instalados em espaços adequados para
o desenvolvimento de suas tarefas; Agência de Viagem com o objetivo de
possibilitar o contato com atividades práticas de uma agência de viagens; Oficina
de Materiais de Eventos, Lazer e Recreação composta por materiais diversos com
o objetivo de subsidiar a montagem de projetos de eventos, recreação e lazer;
Laboratório de Publicidade e Propaganda onde são desenvolvidas atividades de
elaboração de vídeos, material de publicidade e propaganda, além de treinamento
de técnicas de relações públicas e a Brinquedoteca, local destinado aos cursos
de licenciatura na produção de materiais didáticos e no desenvolvimento de
projetos temáticos na interface entre a graduação e a prática pedagógica junto a
crianças e jovens do Colégio de Aplicação Unidade Educacional Gama e Souza (
Educação infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio).
Na área dos estudos das Ciências Naturais e de Saúde existem os
Laboratórios de Ciências Biológicas Físicas e Químicas (Campus I) , Laboratório
47
de Anatomia (Campus III), Laboratório de Enfermagem (Campus III) e Laboratório
de Ciências Biológicas Físicas e Químicas (Campus III ).
Para o Curso de Direito foram instalados a Sala de Juri, Sala de Audiência,
Sala da OAB, Sala do Ministério Público, Sala do Magistrado, Núcleo de Prática
Jurídica com recursos para atendimento ao publico e ainda Sala de Coordenação,
Secretaria e Sala de Supervisores. O Núcleo de primeiro atendimento no Fórum
de Olaria, funciona com alunos e professor-supervisor da FGS, pertencendo ao
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Nos relatórios setoriais foram apresentadas planilhas de investimento em
equipamentos de mídia e de informática, no ano de 2010/ 2011, entre outros,
computadores, impressoras, projetores de mídia, assim como, um investimento na
atualização e ampliação do acervo das bibliotecas se dá de forma sistêmica. Os
investimentos na infra-estrutura física, com obras de melhorias dos espaços
acadêmicos dos Campi I, II e III , também foram realizados.
Em avaliação discente de 2011, a CPA pôde constatar que houve setores
de infra-estrutura que alcançaram desempenho BOM, enquanto que outros
setores receberam conceito REGULAR ( Tabela 14). Apesar da pontuação
positiva, ajustes estão sendo feitos com o objetivo de uma melhoria mais
significativa dos serviços prestados.
48
Avaliação Discentes Infraestrutura 2011
Adequação do suporte da Biblioteca para o desenvolvimento dos estudos individuais e em grupo.
4,20
. Condições ambientais da sala de aula (mobiliário e equipamentos).
3,00
Instalações adequadas dos laboratórios (suficiência do número de equipamentos disponibilizados para o
desenvolvimento das atividades para toda a turma). 3,01
Qualidade da limpeza e conservação das instalações físicas da Instituição.
3,24
Sistemática de comunicação/informação da Instituição ao discente - intranet e internet
3,20
Média 3,33 Tabela 14 Discentes – Infraestrutura
Nos dados estatísticos setoriais de 2011, e nos relatórios internos e
externos, a infraestrutura foi avaliada como satisfatória e boa, apresentando as
condições adequadas para o desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos em
função das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para o corpo docente da
IES alcançou uma avaliação positiva tendo esta variado entre Regular e Muito
Bom, com variação de índices de 4,50% á 3,18% - Destaque para as
bibliotecas site da FGS.
49
INFRAESTRUTURA E ATENDIMENTOS
Eficiência do setor de informática na adequação dos recursos tecnológicos e dos Laboratórios. 3,33
Atuação do Responsável pela Biblioteca. 4,00
Atuação dos funcionários de apoio de serviços gerais da FGS 3,88
Disponibilidade e atendimento do funcionário da Secretaria Acadêmica. 4,00
Qualidade do acervo bibliográfico ao curso e ao desenvolvimento de estudos dos discentes e docentes. 4,50
Infraestrutura das salas de aula. 3,50
Infraestrutura dos Laboratórios de Informática. 3,41
Qualidade dos serviços de apoio disponibilizados no site da Instituição. 3,18
Suficiência de equipamentos disponibilizados nos laboratórios para o número de discentes da turma. 3,22
Qualidade da limpeza das instalações físicas. 3,61
Média 3,63 Tabela 15 Docentes – Infraestrutura e Atendimento
Nos relatórios setoriais, confirmados nos questionários, destacou-se o
investimento nas Bibliotecas. O acervo da biblioteca está indexado, além de existir
“bases de dados” específico que atendem às necessidades dos alunos. Encontra-
se em pleno funcionamento o sistema “Argonauta” nas bibliotecas da FGS. Outro
destaque, em especial nos relatórios dos coordenadores de curso, foi o
investimento em laboratórios específicos de curso, apoiando as pesquisas e a
praxis pedagógica.
Os Campi I e II contam com sistema de internet wi-fi com livre acesso para
a comunidade da FGS.
50
DIMENSÃO 7 INFRAESTRUTURA FÍSICA,
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade Observações
Plano de Melhoria
BIBLIOTECA A Biblioteca Profª Inah
Gama de Souza, possui três unidades setoriais nos Colégios
de Aplicação (Bonsucesso, Barra da Tijuca, Recreio dos
Bandeirantes) administrados pelo Grupo Gama e Souza e
duas setoriais implantadas nos Campi I ,II e III da Faculdade.
As Bibliotecas da FGS atende a toda comunidade acadêmica
e o entorno social – instituições de ensino, empresas e cidadão .
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Os dois Laboratórios de Informática do campus I possuem cada um
cerca de 50 m² e são equipados com fones de ouvido e microfones
para utilização de softwares de idiomas.
O Laboratório
de Informática I possui 25 computadores O Laboratório de
Informática II possui, também, 25 computadores Todos
os equipamentos estão interligados a um servidor de rede.
A Sala de Informática é composta por 2 servidores (cada
um ligado a um laboratório), Os dois laboratórios de
informática possuem softwares licenciados instalados,
No campus II tem 3 laboratórios ( com 25 computadores
cada) de informática, 1 Laboratório de Redes de computadores e 1
Centro de Qualidade de Informática, todos equipados com
softwares licenciados instalados. No campus I tem 1
laboratório de ciências No campus I funciona o centro de estudos e
pesquisas (CEP),
Outros espaços não constantes do PDI,
porém já em atividade Agência de Viagem tem o objetivo de
possibilitar o contato com atividades práticas de uma agência de
viagens. Orientar e fomentar projetos, trabalhando em parceria
com órgãos públicos e privados na organização de eventos voltados
para o turismo, elaboração de folhetearias, releases. A
agência é informatizada, o que significa ser um centro de
armazenamento e consulta de dados. Oficina de materiais de
eventos, lazer e recreação A oficina é
constituída por uma sala com prateleiras, mesas, microcomputadores
ligados em rede e internet, televisão, vídeo, retroprojetor, materiais
diversos que subsidiam a montagem de projetos de eventos, recreação e
lazer. - Briquedoteca
Local destinado à aprendizagem de conviver dentro de um
espaço destinado à infância, ao ato de brincar. O acervo é
composto por diferentes brinquedos artesanais e industrializados e atua
como oficina didática para estagiários e professores.
* Horário de
Funcionamento dos Laboratórios
Os laboratórios asseguram acessos diários de 2ª à 6ª feira,
no horário das 8 às 22 horas e aos sábados, no horário das 9 às 12
horas, para que os docentes e discentes tenham condições de
Pouco aproveitamento dos espaços
laboratoriais pelos docentes e discentes.
Acervo da Biblioteca
atualizado e com número significativo de títulos facilitando
o empréstimo a comunidade universitária.
Acervo indexado e implantação de programa
específico de banco de dados Em 2009 e 2010
houve atualização dos equipamentos de áudio visual (
televisores , vídeos e data show ) para todos os
laboratórios e espaços de utilização da
informática e mídias a fins, com compra de
computadores e softwares a partir da análise feita
pelo pessoal técnico de apoio com o auxílio do
pessoal de manutenção. E pela avaliação da
comunidade acadêmica sinalizada pelo
relatório da CPA de 2008e 2009 As Cantinas do
Campus I e II foram reformadas. No espaço de
Lazer e Convivência , Campus I , foi
instalada uma Mesa de Ping Pong
Criação de um Curso de Extensão em Informática
Básica e Informática Aplicada para os
alunos de Graduação com monitoria de alunos
do Curso de Rede e de Matemática .
Estúdio de gravação e filmagem para o
funcionamento de
Elaborar uma
identidade visual para os Laboratórios de
Cursos ,Laboratórios de Informática e
bibliotecas Distribuir cartazes
de sinalização dos laboratórios
Promover eventos , reuniões , grupos de estudos e
realização de trabalhos de grupos nos laboratórios .
Realizar capacitação e
formação continuada com os docentes e
técnicos administrativos para uso de
equipamentos e softwares.
51
contendo 5
computadores com softwares das diferentes disciplinas
dos cursos. No Campus III Foi construído e
instalados Laboratórios de Anatomia, Laboratório de
Enfermagem ,Laboratório de Ciências Biológicas
Física e Química, Cada Colégio de Aplicação possui Laboratório
de Ciências Biológicas Física e Química . A Faculdade construiu
um Estúdio de Radio e Televisão para estágios de Artes e em seus
Colégios de Aplicação ÁREAS DE LAZER,
Campus I
A área externa é ampla, arejada e bem iluminada, contando
com um Ginásio Esportivo reversível em Auditório e área
coberta para atividades ao ar livre. Neste nível inferior,
sob o 1º pavimento, localiza-se ainda a Cantina, Sanitários e
Vestiários feminino e masculino. O acesso a este nível pode ser feito também
através de rampas, permitindo o deslocamento de
portadores de necessidades especiais.
No campus II existe um extensa área coberta de convivência e
auditório refrigerado para os eventos institucionais.
desenvolvimento de
suas pesquisas, trabalhos e consultas
Política de Acesso e Uso A utilização dos
laboratórios é atividade essencial para o curso tanto dentro da carga
horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada
disciplina e da administração dos laboratórios.
As atividades em laboratório poderão ser em grupo ou
individualizadas, com acompanhamento direto do professor
responsável pela disciplina, auxiliado por monitores e pessoal de
apoio * A conservação e
atualização dos equipamentos são feitas a partir de uma análise
constante pelo pessoal técnico de apoio com o auxílio do pessoal de
manutenção, os quais verificam a necessidade de aquisição de novos
equipamentos e/ou atualização dos existentes. A atualização dos
softwares é feita também através de análise periódica do
pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de
professores do curso que utilizam os laboratórios como
suporte para o desenvolvimento de atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
Radio e TV Gama e
Souza .
VIII - Planejamento, Controle e Avaliação
Verifica-se adequação entre o Projeto Pedagógico Institucional e Projeto
Pedagógico dos cursos. . O programa de avaliação institucional vem sendo
desenvolvido anualmente com o objetivo de oferecer à IES instrumentos de
acompanhamento, análise e avaliação de suas funções e atividades com o intuito
52
de subsidiar suas atividades de planejamento estratégico, de gestão acadêmica e
para os programas de melhoria contínua das funções.
Segundo relatórios setoriais , a avaliação do CPC dos cursos da IES
avaliados em 2009, foi bastante positiva:
Cursos avaliados
Direito Administração Turismo C.Contábeis Marketing
CPC 3 3 4 3 3 Tabela 16 CPC dos Cursos da FGS
A Avaliação na IES é entendida como uma oportunidade de leitura analítica
e, por conseguinte, como o caminho para o aprimoramento progressivo da
Instituição.
A partir da Avaliação Institucional Externa do ultimo triênio e sua
repercussão na IES, percebe-se a evolução de uma cultura avaliativa e da política
de gestão de investimentos; assim como um fortalecimento contínuo das
potencialidades e superação das fragilidades.
O corpo discente e docente ( Tabela 17) são constantementes
sensibilizados para a participação, de forma consciente, nos processos de auto-
avaliação institucional realizado pela CPA anualmente:
Avaliação – CPA 2011
DOCENTE - Sistemática de condução da fase de sensibilização sobre auto-avaliação institucional.
3,47
REGULAR
COORDENADOR Sistemática de condução da fase de sensibilização sobre auto-avaliação institucional.
4,30
BOM
DISCENTE – Conhecimento da auto-avaliação da FGS 3,11
REGULAR
Tabela 17 -Avaliação da CPA- Docente, Discentes e Coordenadores da Campus.
53
As coordenações de cursos, Congregação, Departamentos, Colegiados
núcleos e gestores administrativos e acadêmicos, Direção Geral e Mantenedora
compreendem a importância da avaliação institucional e corroboram na
sensibilização, no planejamento, na execução e na divulgação dos resultados
auto-avaliação da FGS. Para além do processo avaliativo, os mesmos planejam,
executam modificações, ampliam ações potenciais; enfim, implementam um
ensino de qualidade na FGS.
Nesse sentido, o processo de avaliação institucional pode ser entendido como uma forma de intervenção, traduzido em uma ação educativa, capaz de possibilitar momentos de estudo, de reflexão, de releitura do cotidiano e um olhar redimensionado do projeto político-pedagógico e institucional da escola. (GALDINO 2011, p.7)
DIMENSÃO 8 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO,
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade Observações Plano de Aç
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO - Este Programa de
Avaliação Institucional procura compatibilizar os aspectos legais com os
de interesses gerenciais da Faculdade Gama e Souza, produzindo
instrumentos de operacionalização adequados ao
desenvolvimento institucional e ao atendimento dos
procedimentos avaliativos do MEC. - O Programa de
Avaliação Institucional é um programa permanente, mas a avaliação é periódica,
por setor ou função. O acompanhamento é contínuo,.
Ciclo avaliativo anual da CPA Planejamento de
atividades - cada coordenação elabora a programação de
seu curso e é passada para a direção que elabora
um calendário com todas as atividades que ocorrerão no
período. Os alunos recebem o calendário impresso
e pela intranet , assim como pela página da FGS As
coordenações de cursos já têm considerado as respostas
alcançadas na avaliação referentes às atividades
educacionais em seus planejamentos anuais
A cultura de Avaliação
Institucional ainda não atinge a totalidade da
comunidade acadêmica.
O processo de avaliação já é desenvolvido na IES,
em geral, apresentava bons resultados em vários os aspectos
avaliados. Os Seminários de
Avaliação Instrucional teve a participação de 85% da comunidade
acadêmica pois foi realizados por Campus e por cursos
no horário das aulas . A comunidade recebeu os informes
sobre os índices alcançados nos quesitos avaliados utilizando-se de meios
disponíveis como: informes nas reuniões do Conselho Superior,
Colegiados dos Cursos, Conselho Departamental e
Congregação e por palestras, seminários, reuniões.
*
Disponibilizar os formulários questionários da CPA
no site da FGS.. Criação de informativo
específico da CPA divulgação na intranet e página da internet
da FGS de material simplificado dos resultados da CPA
2011 Criação da Cartilha da
CPA – Divulgação Impressa e no site da FGS.
Tornar publico os resultados e as modificação
realizadas a partir da auto-avaliação - fragilidades –
Cartazes e Mural . Tornar publico as
potencialidades e as experiências exitosas – potencialidades.
54
IX - Políticas de Atendimento aos Discentes
O processo de acesso, seleção segue os procedimentos universais de
ingresso em uma instituição de ensino superior, porém a participação ativa nas
atividades de ensino pesquisa e extensão do corpo discente depende de inúmeras
variáveis. Destacando a melhoria constante da política de atendimento aos
discentes, visando sua permanência e, no desdobramento, a qualidade de sua
formação.
As coordenações dos cursos realizam um acompanhamento muito próximo
ao corpo discente. Como mostra a tabela 19::
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO COORDENADOR DE CURSO PELAS COORDENAÇÕES DE CAMPI
Envolve-se com atividades de desenvolvimento comunitário
3,87
Realiza seminários para discentes e docentes, debates, cursos de extensão, monitoria, implementação de workshops na área do curso entre outras ações.
4,20
Acompanha ou incentiva discentes em eventos, aderentes ao curso, de caráter científico.
4,27
Acompanha o estágio supervisionado do curso. 3,83
Acompanha e analisa Matrícula de discentes, Trancamentos de Matrícula, Transferências, Aproveitamentos de Estudos, Adaptação, Dependências de Disciplinas/atividades curriculares, conforme legislação pertinente em vigor.
4,00
Média e índice 4,03 BOM
Tabela 19 – Avaliação dos Coordenadores.
Faz-se necessário conhecer o perfil dos alunos que ingressam, dos que
estudam e dos egressos da IES. De 2006 a 2010, a CPA realizou pesquisa para
traçar o perfil social do aluno de graduação da Faculdade Gama e Souza, e em
2009, o NADIPE aprofundou este estudo através de uma extensa pesquisa aos
alunos matriculados na IES. Durante este período e em 2011 tais pesquisas
55
possibilitaram interferências significativas na concessão de bolsas de estudo;
auxílios; convênios de parcerias técnicas para estágios remunerados em
empresas públicas e privadas.
Os dados coletados no perfil do corpo discente apresentam as
características desta população como o gráfico 2 da renda familiar de 2010.2:
Gráfico2 – Renda Familiar – 2010.
Em 2011 a Faculdade Gama e Souza investiu na implantação de um
ônibus, adaptado podendo atender a aluno com deficiência, para realizar o
deslocamento gratuito do corpo discentes de baixo poder aquisitivo moradores do
entorno dos campi I, II e III.
Há planejamento e implantação de nivelamentos para todos os cursos na
área de matemática, português e informática. No desdobramento, a gestão da IES
vem investindo permanentemente em equipamentos de informática para pesquisa
nas bibliotecas e abertura dos laboratórios à atividades complementares. Inclusive
na política de inserção no mercado de trabalho — primeiro emprego, de
formandos no Grupo Gama e Souza.
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Foram registrados dados sobre egressos que obtiveram sucesso em
concursos para o serviço público e para a rede privada.
Estas ações foram avaliadas e registradas nos relatórios setoriais e
repercutiram no aumento dos índices avaliativos dos formulários digitais do corpo
docente, técnico-administrativo e discente.
A Faculdade tem traçado como perfil para seus egressos o de uma
formação ampla e sólida com adequada fundamentação teórica e técnico-
científica, atento aos problemas locais e regionais.
DIMENSÃO 9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS
Ações Propostas Ações Realizadas Fragilidade Potencialidade Observações
Plano de Ação
- A IES / FGS PDI- MISSÃO , PPC - . Está
claro em sua proposta atender as comunidades e valorizar em contrapartida o
lado social dos alunos. ACOMPANHAMENTO EDUCACIONAL E
PEDAGÓGICO
O Núcleo de Relações Comunitárias (NRC), diretamente subordinado à
Diretoria, atende a toda comunidade estudantil e aos egressos.
* A materialização destes objetivos,
através da inclusão social, focada, não somente no
desenvolvimento econômico, como também no social,
dar-se-á utilizando a principal matéria-prima (acesso ao
conhecimento e a sua transferência), através da
concessão de bolsas de estudo (totais e parciais), em todos
os cursos oferecidos pela Faculdade Gama e Souza e dos
programas de extensão Programa de
concessão de bolsas é o da duração prevista para cada
um dos cursos (verificar a dimensão 2)
Os direitos do aluno estão registrados no
PDI.
A política de acompanhamento do
egresso encontra obstáculos quando os contatos registrados
na IES estão superados.
Perfil do ingressante através
de documentos exigidos na matrícula, foi
elaborado um questionário onde são levantados
dados socioeconômico e cultural com
informações fornecidas pelo próprio candidato
para direcionar toda a política de atendimento ao
estudante da FGS. E nítido observar a ação transformadora
da FGS, ao obter a ascensão do status social de seus
alunos e egressos , como também a participação como
lideres comunitários no enfrentamento e superação das
injustiças sociais ainda presentes em suas comunidades .
Fortalecimento do banco de
dados dos egressos, através de comunicação
externa mais intensa.
Participação de Egressos nas semanas
acadêmicas dos Cursos
X - Sustentabilidade Econômico-financeira
O orçamento da instituição é elaborado pela Diretoria e aprovado pelo
Colegiado Superior, sendo que o desempenho econômico-financeiro e o
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comportamento e evolução da receita / despesa são monitorados pela
mantenedora. Os investimentos estão voltados para viabilizar a implantação dos
programas e projetos para a melhoria contínua do ensino de graduação e para a
expansão dos cursos superiores . A mantenedora do Grupo de Ensino Gama e
Souza de colégios assumiu o compromisso de manter o equilíbrio financeiro da
associação ACEST, mantenedora da Faculdade Gama e Souza, sempre que for
necessário pelo prazo de 10 anos, prorrogável por mais dez.
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A auto-avaliação da Faculdade Gama e Souza pressupõe uma pausa para
o autoconhecimento. Tal processo é necessário à Instituição, pois desvela
potencialidades e fragilidades vivenciadas em determinado momento de sua
trajetória, possibilitando a correção de situações negativas e ratificação de pontos
positivos identificados.
Este relatório apresenta os resultados do ciclo auto-avaliativo da Faculdade
Gama e Souza em 2011 e clarificando as ações que estão sendo vivenciadas no
âmbito interno e externo da IES.
Em seu caráter diagnóstico e propositivo, realiza observações e propõe
planos de melhorias registrados nos quadros sínteses das dez dimensões de
auto-avaliação previstas pelo SINAES – 2004.
No entanto, é notório que algumas dimensões apresentam fragilidades,
necessitando redimensionamento de ações com o propósito de melhorar seus
indicadores, partindo desta premissa, a Comissão Própria de Avaliação (CPA)
propõe envolvimento de todo o corpo gerencial da Instituição com o objetivo de
planejar e acompanhar com maior eficácia os resultados das ações propostas no
presente documento.
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Assim, para realizar as modificações e ajustes necessários é imprescindível
o comprometimento de todos os segmentos da comunidade acadêmica e, em
especial, os gestores institucionais. Pois através de sua gestão, com
responsabilidade e com habilidade, poderá integrar todos os segmentos para
consecução, com qualidade, das finalidades institucionais em prol de uma
trajetória de sucesso.
A auto-avaliação proposta por esta comissão, não se fundamenta no
controle institucional, mas se constitui como mediadora de um processo de
tomada de consciência, individual e coletiva, que leva da Faculdade Gama e
Souza a uma autocrítica e define seus caminhos com vistas à transformação e
melhora contínua da sua realidade, associada à sua missão:
o desenvolvimento de ensino superior de qualidade, em sintonia com a realidade local e regional, tendo como suporte recursos humanos – professores e funcionários – qualificados, metodologias de ensino coerentes e infraestrutura física e tecnológica adequada às suas finalidades
Rio de Janeiro, março de 2012
A Comissão Própria de Avaliação - Faculdade Gama e Souza
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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teoria e experiências. São Paulo: Cortez.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES dá outras
providências. Diário Oficial da República Federal do Brasil, Brasília, DF, 2004.
______.MEC. Diretrizes para a avaliação das instituições de educação superior.
Brasília: INEP/CONAES, 2004.
______.MEC. Orientações gerais para o roteiro da autoavaliação das instituições.
Brasília: INEP/SINAES, 2004.
______ MEC. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Institui o
sistema e-MEC e dá outras disposições. Republicada no Diário Oficial da
República Federal do Brasil, Brasília, DF, 29 dez.2010.
DIAS SOBRINHO: Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação
superior.São Paulo: Cortez. 2003. 1
GALDINO Mary Neuza Dias A autoavaliação institucional no ensino superior
como instrumento de gestão . Duque de Caxias : UNIGRANRIO , 2011
Disponibilizado www.unigranrio.com.br - fevereiro de 2012