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The Future Okavango (TFO) Relatório de Progresso ‐ 2011 BMBF‐Programa de Pesquisa “Gestão Sustentável do Solo” Módulo A2

Relatório de Progresso ‐ 2011 - The Future Okavango · UAN Universidade Agostinho Neto, Luanda, Angola UNAM Universidade da Namíbia, Windhoek UHH Universidade de Hamburgo UJES

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The Future Okavango (TFO)  

Relatório de Progresso ‐ 2011  

     

  

BMBF‐Programa de Pesquisa “Gestão Sustentável do Solo” Módulo A2 

       

    

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The Future Okavango (TFO)  Relatório de Progresso ‐ 2011 

   Requerente: The Future Okavango (TFO) Research Project Universidade de Hamburgo Alemanha  Código de apoio: 

AZ: LLA2‐012 FKZ: 01LL0912A até 01LL0912L  Título do projeto: 

The Future Okavango (TFO) Research Project  Liderança e coordenação do Projeto: 

Prof. Dr. Norbert Jurgens University of Hamburg Department of Biology – Biocentre Klein Flottbek & Botanical Gardens Ohnhorststrase 18 22609 Hamburg Germany  Duração do projeto: 

01.09.2010 a 31.08.2015  Período oficial do relatório: 

01.09.2010 a 31.12.2011  Período real do relatório: 

01.09.2010 a 15.11.2011     

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The Future Okavango (TFO) Relatório de Progresso2011 

   

Sumário   1.  Sumário executivo .......................................................................................................................................... 5 

2.  Experiência, relevância e metas ..................................................................................................................... 6 

3.  Conquistas em relação ao plano de trabalho, marcos e objetivos ................................................................. 7 

4.  Auto reflexão crítica: destaques gerais e dificuldades ................................................................................. 13 

5.  Envolvimento dos interessados – uma análise atualizada ........................................................................... 14 

6.  Cooperação com a coordenação científica GLUES ....................................................................................... 17 

7.  SPC: Coordenação, acesso à informação e divulgação, sistema de banco de dados OBIS........................... 18 

8.  Posição dos subprojetos: Realizações, resultados, destaques e dificuldades .............................................. 22 

SP01 – Mudança climática na região do Okavango .......................................................................................... 22 

SP02 – O impacto da gestão dos solos e mudanças climáticas referentes ao ESF e ESS hidrológicos ............. 24 

SP03 – Interações dos ESF&S relacionados ao solo com a prática de uso do solo sob mudanças climáticas .. 27 

SP04  –  Análise  do  ciclo  de  nutrientes microbianos,  produção  de GHG,  BNF  e  promoção  de  crescimento vegetal .............................................................................................................................................................. 30 

SP05 – Impactos causados pelas práticas de uso da terra alteradas sobre os ESF&S relacionados a plantas . 33 

SP06 – Conhecimento cultural, avaliação e regulamentação do ESS ............................................................... 36 

SP07 – Contribuição da regulamentação da multicamada de recursos naturais para a entrega de ESF&S ..... 39 

SP08 – Avaliação ecológica e econômica do ESS .............................................................................................. 42 

SP09.1 – Recursos e dinâmicas do ecossistema: Multiescala de produtos de sensoriamento remoto ........... 44 

SP09.2 – Análise da paisagem baseada em GIS, modelagem de cenário ambiental e apoio à decisão ........... 46 

SP10 – Reger trans‐disciplinaridade e desenvolvimento de capacidade para inovações de gestão ................ 48 

9.  O caminho adiante, com um trabalho adaptado e planos de marcos ......................................................... 50 

10.  Referências ................................................................................................................................................... 53 

11.  Anexos: documentos de verificação adicionais ............................................................................................ 54 

Estrutura do projeto interdisciplinar com ligações entre os subprojetos ........................................................ 54 

Lista completa dos membros do projeto TFO................................................................................................... 55 

Definições usadas no relatório ......................................................................................................................... 59 

 

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Lista de Siglas 

Siglas  Explicação 

ACADIR  Associação de Conservação do Ambiente e Desenvolvimento Integrado Rural, Menongue  

AFAPAR  Quadro analítico para avaliar a pesquisa agrícola participativa

BIOTA  Análise e monitoramento de transectos da biodiversidade. Antigo projeto de pesquisa do BMBF na Namíbia e RSA 

BMBF  Ministério da educação e pesquisa

BNF  Fixação de nitrogênio biológico

CBD  Convenção da diversidade biológica

CEDP  Projeto de desenvolvimento econômico da comunidade, Namíbia

CP  Projeto de coordenação 

CSC  Centro de serviço climático Helmholtz, Hamburgo

DNA   Ácido desoxirribonucleico 

DNRH  Diretório de recursos hídricos, Angola

EPSMO  Proteção ambiental e gestão sustentável do projeto da bacia hidrográfica do Okavango  

ERP  Todo rio tem o seu projeto do povo

ESF  Função (s) ecossistêmica (s) 

ESS  Serviço (s) ecossistêmico (s) 

ESF&S  Função (s) de serviços (s) ecossistêmico(s)

FAO  Organização para Agricultura e Alimentação

FIRM  Fórum para pesquisa integrada e gestão de recursos

FSU  Universidade Friedrich‐Schiller, Jena

GCM  Modelo Climático Global 

GHG  Gases de efeito estufa 

GIS  Sistemas de geo‐informação 

GLUES  Avaliação global das dinâmicas de uso dos solos, emissões de gases de efeito estufa e serviços ecossistêmicos

GPS  Sistema de posicionamento global

HOORC  Centro de pesquisa do Okavango Harry Oppenheimer, Universidade de Botswana

HRU  Unidades de resposta hidrológica

IAD   Análise e desenvolvimento institucional

IBN  Instituto para a biodiversidade – Rede

IPBES   Plataforma intergovernamental relativa à biodiversidade

IPCC  Painel intergovernamental sobre mudanças climáticas

ISCED  Instituto Superior de Ciências de Educação

ISCTE/CEA  Instituto universitário de Lisboa – Centro de estudos africanos

ISSO  Organização internacional de padronização

J2000  Sistema de Modelagem hidrológica distribuída com base em processo para água, erosão & modelagem de transporte de soluto pela FSU  

JAMS   Sistemas de modelagem adaptada de Jena desenvolvidos pela FSU

KAZA TFCA  Área de conservação transfronteiriça de Kavango‐Zambezi (Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia, Zimbabwe)

KCS  Sociedade de conservação do Kalahari

KDC  Corporação de desenvolvimento do Kalahari

LAMA   Gestão sustentável do solo 

MAWF  Ministério da agricultura, recursos hídricos e florestais, Namíbia

MET  Ministério do Meio Ambiente e turismo, Namíbia

MEWT  Ministério do Meio Ambiente, vida selvagem e turismo, Botswana

MoU  Memorando de Entendimento

mRNA   Ácido ribonucleico mensageiro

NAM  Namíbia

NBRI  Instituto nacional de pesquisa botânica, Namíbia

NEPRU  Unidade de pesquisa de políticas econômicas da Namíbia

NGO  Organização não governamental

NNF  Fundação da natureza da Namíbia

OBIS  Sistema de Informação da Bacia do OkavangoOBSC  Comitê de direção da Bacia do Okavango

ODMP  Plano de gestão do Delta do Okavango

OKACOM  Comissão Permanente das águas da bacia hidrográfica do Rio Okavango (Angola, Botswana, Namíbia) 

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ORB  Bacia hidrográfica do Okavango

ORI  Instituto de pesquisa do Okavango

PES  Pagamento para o ESS 

PON   Politécnica da Namíbia 

RBIS   Sistema de informação da bacia hidrográfica

REDD  Redução de emissões oriundas do desmatamento e degradação

REMO/ERA  Modelo climático regional/centro europeu para reanálise da previsão do tempo a médio prazo 

SAP  Programa de ação estratégica

SAREP  Programa ambiental regional da África do Sul

SES  Sistema ecológico social 

SOS  Serviço de observação por sensor

SP  Subprojeto 

SPC  Coordenação do subprojeto 

SST  Temperatura da superfície do mar

TODA  Avaliação de diagnóstico transfronteiriçoTFO  Projeto “The Future Okavango“ (O futuro de Okavango)

TUCSIN  Centro Universitário de Estudos da Namíbia

UAN  Universidade Agostinho Neto, Luanda, Angola

UNAM   Universidade da Namíbia, Windhoek

UHH  Universidade de Hamburgo 

UJES  Universidade José Eduardo dos Santos, Angola

WMO  Organização Meteorológica Mundial

WTP   Disposição para pagar análises

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1. Sumário executivo  O  projeto  de  pesquisa  transdisciplinar  “The  Future  Okavango”  (TFO),  um  projeto  regional  no  âmbito  da iniciativa de financiamento de “Gestão sustentável dos solos”, dedica‐se a apoiar o uso sustentável dos solos e a gestão de recursos na bacia do rio Okavango. O rio Okavango, que banha os três países (Angola, Namíbia e Botswana),  é  um  “hot‐spot”  hidro  político  global,  um  potencial  indicador  de mudanças  climáticas  e  uma referência  para  o  sucesso  da  gestão  sustentável.  A multiplicidade  de  diferentes  fatores  torna  a  bacia  do Okavango uma região transfronteiriça de estudo que detém grande visibilidade internacional e que representa um  enorme  potencial  no  que  concerne  à  transferência  de  resultados  para  outras  regiões  tropicais  e subtropicais.   Pelo presente documento, relatamos as atividades do projeto TFO no período de 01/09/2010 a 15/11/2011. Descrevemos as nossas conquistas dentro deste período de financiamento para salientar que cumprimos todos os  critérios  para  a  aprovação  do  segundo  período  de  financiamento  de  03/2012  a  08/2015,  conforme  a proposta do PT‐DLR. Tal conquista deve‐se à análise crítica que fizemos sobre o nosso desempenho diante (I) da proposta apresentada pelo TFO em 01/04/2010, (II) às exigências no edital de financiamento de 24/08/2008 para o Módulo A2 e (III) às condições auxiliares para a notificação sublime de 14/09/2010 (ver tabela abaixo)   

Exigências do edital para financiamento  Onde encontrá‐las Relevância e adequação de região selecionada e adequação para contribuiçõesmodelo para um desenvolvimento sustentável 

Capítulo 2 

Qualidade científica  Capítulos 2, 3, 4, 8, 9Desempenho dos parceiros individuais e do consórcio como um todo Capítulos 5, 7, 8 

Qualidade  da  abordagem  multidisciplinar e  multi‐setorial  (dimensão interdisciplinar) 

Capítulos 3, 4, 6, 7, 8

Nível e qualidade da participação dos decisores, usuários e outros interessados Capítulos 5, 8, 9 

Aplicação orientada e abordagem transferível de R&D  Capítulos 7, 8 Eficácia e eficiência da organização e da gestão Capítulos 2, 3, 4, 7, 9

Viabilidade de cooperação internacional  Capítulos 3, 4, 5   Documentamos  que:  o  TFO  tem  sido bem  sucedido no processo  em  andamento  relativo  à  criação  de  uma infraestrutura completa de gestão de pesquisa; começou a unir pesquisa  interdisciplinar e transdisciplinar de alto  nível  com  os  requisitos  dos  interessados  transfronteiros  e  dos  usuários  do  solo;  começou  a  avaliar  os controladores  do  sistema  de  linha  de  base  e  a  coleta  de  dados  para  uma  avaliação  de  todos  os  serviços ecossistêmicos  referentes  à  represa;  tem dado passos  cruciais para o  cumprimento dos objetivos de  longo prazo  no  fornecimento  de  cenários  para  processo  de  decisão  política  informada,  no  sentido  de  utilização sustentável dos recursos na bacia. Alguns dos destaques até agora têm sido o aprimoramento de comunicação eficaz  através  de  reuniões  nacionais  e  internacionais  e  workshops,  o  desenvolvimento  do  site  do  TFO,  a produção de filmes participativos, o  lançamento do banco de dados do OBIS, o processo conjunto de seleção de local, a excelente colaboração com para‐ecologistas e a participação no Fórum local para pesquisa integrada e processo de gestão de recursos (FIRM).           

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2. Experiência, relevância e metas  A África,  como muitas outras  regiões mundiais  em desenvolvimento,  está  enfrentando  sérios desafios para proteger os ecossistemas, e ao mesmo  tempo melhorar o bem‐estar das populações. O recente relatório do IPCC destaca a África como uma das regiões mundiais mais afetadas pela mudança climática (IPCC 2007 a, b, c, d). Até 2020, estima‐se que, entre 75 e 250 milhões de pessoas estarão sujeitas ao agravamento de escassez de água causado pelas mudanças climáticas. Eventos climáticos extremos aumentarão em frequência, intensidade e  duração,  incluindo  inundações  e  secas. Nos  termos  da  globalização,  antigas  regiões  periféricas  e  os  seus recursos são cada vez mais atraídos para o mercado mundial; fato que leva ao crescimento da utilização global de  recursos  locais. A  demanda  por  solos  férteis  e  água doce,  tem  transformado  antigos  locais  comuns  em mercadorias  nacionais  e  globais,  que  são  contestados  por  agentes  locais,  nacionais  e  internacionais  com diferentes acessos à riqueza e ao poder. O impacto sobre os humanos será mais grave e mais generalizado na África  subsaariana.  Além  das mudanças  climáticas,  o  crescimento  demográfico  e  a  crescente  e  conflitante exploração de  recursos naturais,  a  terra  e  a  água  também  exigem  abordagens  inovadoras  e  sustentáveis  e mitigação. Como parte do programa internacional de pesquisa “Gestão sustentável dos recursos do solo”, financiado pelo Ministério da Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF), o projeto “The Future Okavango” regional, com base local, se depara com o desafio de compreender as origens e os fatores que contribuem para as mudanças e de desenvolver novos modelos, cenários e estratégias de regulamentação para ajudar a manter o funcionamento do ecossistema e serviços associados e o bem‐estar daquela população. A região está se tornando um foco de atenção global de comercialização, mudanças, e conflito em relação ao uso do solo em aceleração. Ao mesmo tempo, ainda é amplamente dominada por práticas tradicionais de uso do solo, como a agricultura dependente da  chuva  como  principal meio  de  subsistência  para  uma  população  predominantemente  rural  de  cerca  de 1.113.000  africanos.  Em  crescimento,  três  quartos  dessa  população,  que moram  na  parte  devastada  pela guerra de Angola, é amplamente ameaçada pela pobreza, recorrendo ao uso de savanas e das áreas úmidas para assegurar o bem‐estar e os meios de subsistência  tradicionais em  territórios comuns. Em  tal ambiente, usos  múltiplos  dos  serviços  ecossistêmicos  (ESS)  tais  como  culturas,  peixe,  vida  selvagem,  combustível, madeira,  fibras,  forragens  e  água  para  as  necessidades  básicas  de  energia,  segurança  alimentar  e  do abastecimento de  água,  estão potencialmente  transformando os  ecossistemas  através da mercantilização  e superutilização,  com  consequências  desconhecidas  para  o  ecossistema,  bem  como  para  os  meios  de subsistência locais.  Com base nestas condições, o projeto tem como objetivo central, fornecer conhecimento científico para apoiar o desenvolvimento de planos transfronteiriços de gestão integrada para a região do Okavango que permitam utilização sustentável e justa dos serviços ecossistêmicos. Para alcançar este objetivo, o projeto irá avaliar toda a gama dos ESF&S que vai desde a alimentação aos valores espirituais do meio ambiente. A avaliação conta com  duas  vertentes:  por  um  lado,  todos  os  interessados  envolvidos  em  níveis  diferentes  (local,  regional, nacional, global) atribuem valores para as funções e serviços do meio ambiente. Ao mesmo tempo, a medição cientifica  determina  a  quantidade  de  funções  e  serviços  oferecidos  em  regimes  diferentes  de  gestão.  A quantidade  de  serviços  oferecidos  e  os  valores  atribuídos  pelos  usuários  permitem  o  desenvolvimento  de cenários que modelam as agregações complexas e os compromissos de combinações diferentes de sistemas de gestão do  solo da  região. Estes cenários mostrarão as vantagens e desvantagens, a  todos os envolvidos  (do agricultor  local  ou  morador  urbano  à  empresa  global  agroindustrial),  em  relação  a  uma  variedade  de combinações  de  estratégias  no  uso  do  solo.  Esta  informação  revelará  oportunidades  e  consequências  de cenários de utilização de diferentes recursos, para guiar o processo político e informar os decisores em vários níveis de regulamentação.  Os objetivos do projeto se encaixam bem na atual estrutura política e transnacional dos interessados. Os três países africanos parceiros, Angola, Botswana e Namíbia,  já estabeleceram a Comissão Permanente das Águas da  Bacia Hidrográfica  do  Rio Okavango  (OKACOM)  e  comprometeram‐se,  com  grandes  esforços,  para  uma avaliação  transfronteiriça  e  um  sistema  de  gestão.  A  comissão  integrou  uma  avaliação  cientifica  de  base referente ao estado dos recursos e gestão da Bacia do Rio Okavango que identificou lacunas de conhecimento e necessidades por parte dos interessados. Com base nestas expressões detalhadas em relação às necessidades dos  interessados  e  uma  vasta  gama  de  tarefas  cientificas,  o  projeto  TFO  pode  centrar‐se  diretamente  na questão das  lacunas  identificadas,  inserindo‐se assim, no plano de ação estratégica  (SAP) da OKACOM para implantação. O TFO  irá  também acrescentar análise adicional dos elementos do SAP e sua eficácia e, assim, tirar  lições  que  podem  ajudar  os  países  membros  a  perceber  o  máximo  benefício  obtido  através  da implantação do SAP. Além disso, o TFO contribui para o planejamento  integrado a nível nacional, tal como o plano de gestão do delta do Okavango (ODMP). 

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3. Conquistas em relação ao plano de trabalho, marcos e objetivos   Para superar os desafios que temos pela frente, o projeto TFO desenvolveu uma estrutura para o projeto com duração de 5 anos, acompanhada por todos os subprojetos (ver também os marcos atualizados no Capítulo 9): 

 • Ano 1 –  Criação  de  infraestrutura  para  pesquisa,  avaliações  de  diagnóstico  de  base  relativas  aos 

controladores  e  ao  desempenho  de  sistemas,  abordagem  do  FIRM  e  envolvimento  dos  atuantes sociais 

• Ano 2 –  Intensificação e  fase principal da pesquisa: Rumo a uma base de conhecimento  integrada e orientada para a solução 

• Ano 3 – Conclusão da avaliação e análise de dados: Quantificação das ESF e dos ESS  • Ano 4 – Produção de uma avaliação integrada dos ESS e criação de cenário • Ano 5 – Transferência e disseminação de conhecimento multi‐nível: para o uso sustentável do solo 

 Até a data do balanço atual, o TFO concluiu as tarefas dos 14 primeiros meses com êxito, e os resultados dos próximos meses já foram claramente previstos. Dentro deste período, o TFO enfrentou os desafios na criação de  comunicação  efetiva, organização  e  estruturas de  gestão;  informando  e  envolvendo os  interessados  em várias escalas (ver Capítulo 5), criando uma cooperação proveitosa com a GLUES (ver Capitulo 6), identificando unidades  locais de pesquisa  (ver abaixo) para as atividades  transdisciplinares do consórcio e dando  início às atividade  de  pesquisa  de  base  (ver  também  capítulos  dos  subprojetos),  além  do  site  trilíngue  do  TFO  que funciona  como  uma  plataforma  de  informação  para  os  membros  do  projeto,  bem  como  para  vários interessados e público em geral  (ver Capítulo 7). Na  seção  seguinte e no Quadro 1,  relataremos que o TFO cumpriu as metas sem quaisquer atrasos ou problemas significativos, e que todos os parceiros individuais, bem como toda a equipe, estão desempenhando o seu papel de acordo com o plano.  Até agora, o número de participantes do consorcio TFO, de 7 países diferentes, cresceu para 133 (ver lista de participantes no Apêndice e no site). A gestão de uma equipe tão grande como esta, é um desafio complexo, pois envolve organização de comunicação e planejamento. Foi organizada uma série de reuniões e workshops (ver Quadro 1) como atividade central para alinhar e harmonizar as atividades dentro da equipe. Tal atividade foi iniciada com o primeiro workshop do projeto em Pevestorf, apenas nove dias após a sua aprovação, seguida de  uma  viagem  inicial  de  uma  equipe  central  em  setembro/outubro  de  2010,  um  workshop  tratando especificamente  da  experiência  meteorológica  em  fevereiro  de  2011  em  Braunschweig  e  várias  oficinas ministradas pelos interessados em diferentes níveis de regulamentação em 2011.  Recentemente, o TFO organizou, em Maun/Botswana, um workshop abrangendo  todo o projeto e  reunindo 130 membros do projeto e  interessados para  intensas discussões sobre as metas do projeto, a qual pode ser considerada como mais um passo muito  importante no sentido de cooperação  internacional viável entre os parceiros e os  interessados, além de  servir para o estabelecimento  sistemático de uma boa  comunicação e confiança. Ao mesmo  tempo, na  reunião, a questão da  cooperação de  alto nível  com  a OKACOM pôde  ser aprofundada, e para apoio total ao projeto pelo comitê dirigente da OKACOM, que está prestes a acontecer, medidas cruciais  foram  tomadas. Além disso, o projeto TFO  recebeu o apoio  total do governo de Botswana, representado pelo Exmo. Ministro do Meio Ambiente, Vida Selvagem e Turismo, Dr. O.K. Mokaila, que estava presente durante a reunião (ver discurso oficial no site). Vários resultados oriundos da oficina estão disponíveis no site do TFO.             

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Quadro 1. Realizações referentes ao TFO nos primeiros 14 meses 

Atividade  Participantes  Data  Local  Sumário 

Início do projeto TFO  TFO/PT  01.09.2010 Início oficial do projeto Workshop do projeto TFO 

Equipe alemã  09.‐10.09.2010 Pevestorf Reunião geral da equipe, apresentação da agenda de  pesquisa,  preparação  da  viagem  inicial, preparação  de  reuniões  transdisciplinares  na África,  trabalho  referente à avaliação  conjunta do ESS 

Viagem inicial do projeto TFO 

Equipe central de parceiros africanos e alemães 

20.09.2010  –21.10.2010 

Angola, Namíbia, Botswana 

Visita a toda a  captação para  inspeção de  futuros núcleos  em  colaboração  com  especialistas  locais, parceiros e interessados 

Workshop inicial da LAMA/GLUES 

Equipe central de parceiros alemães 

11.‐12.11.2010 Bonn Lançamento oficial  do  Programa  de  pesquisa  do BMBF  “gestão  sustentável  do  solo”,  apresentação do  projeto  TFO  e  interação  nos  workshops  da GLUES 

Publicação do relatório da viagem inicial 

SPC 18.11.2010 Hamburgo Através  de  um prospecto,  todos  os  parceiros  do programa foram informados sobre os resultados da viagem inicial  

Série de reuniões bilaterais 

Membros de várias equipes 

11/2010 – em andamento 

Giessen, Hamburgo, Marburg, Jena, Lisboa 

Série  de  reuniões bilaterais  e  multilaterais  para criação  de  página  da  internet, GDI,  infraestrutura de comunicação, pesquisa de base socioeconômica e colaboração dos subprojetos 

Lançamento do site do TFO 

SPS, equipe da Web  21.12.2010 Hamburgo Lançamento oficial da página da internet do TFO

Visita da GLUES   Coordenação da GLUES, SPC 

21.01.2011 Hamburgo Reunião entre as equipes de coordenação do TFO e da GLUES,  relatório  sobre  as  atividades  e  planos, troca de experiências, discussão de abordagens de transferências  

Reunião da equipe de interessados da GLUES 

SPC, SP10  17.02.2011 Marburg Relatório  sobre  a  análise  dos  interessados, atividades em andamento e planejadas e  troca de experiências 

Workshop do projeto TFO 

Equipe alemã liderada pelo SP08 

02.‐03.03.2011 Braunschweig Reunião geral da equipe, apresentação da agenda de  pesquisa,  preparação  de  reuniões transdisciplinares  na  África,  continuação  do trabalho  relativo  à  avaliação  conjunta  do  ESS  e construção de cenário 

Série de workshops sobre o TFO na Namíbia para os interessados  

Equipe mista de parceiros africanos e alemães, SPC + SP10 

15.‐16.03.2011 Mashare, Mupapama, Tjeye 

Apresentação e  discussão  de  ideias  de  projetos com um amplo painel de interessados em três vilas. Finalização das opções de núcleos, aprovação pelas comunidades locais 

Workshop do TFO para os interessados em Botswana  

Equipe mista de parceiros africanos e alemães, liderada pelo SP10 

18.‐19.03.2011 Seronga Apresentação e  discussão  de  ideias  de  projetos com um amplo painel de  interessados nas cidades do núcleo, aprovação pela comunidade local 

Workshops sobre o TFO para a comunidade em Mashare, Início do projeto de filmagem 

SP10 e comunidades locais 

11.‐12. 04.2011 

Mashare Início  de  uma  série  de  workshops  para  envolver comunidades  locais  no  planejamento  e participação da pesquisa,  início de um projeto de filme participativo para  retratar  as percepções do ESS pelos usuários locais de recursos do solo  

TFO na reunião do OBSC  Representantes do TFO, SP10, ORI 

14.04.2011 Johanesburgo Apresentação do projeto TFO na reunião oficial do comitê  de  direção  da  bacia  do  Okavango  em Johanesburgo  para  preparar  o  aval  oficial  do projeto TFO 

Visita do TFO ao PT/DLR  SPC, PT  04.05.2011 Bonn Visita  oficial  de  representantes  do  TFO  em  Bonn para  discutir  o  status  quo,  planejamento  e infraestrutura  de  comunicação,  com  os representantes do PT 

O TFO no workshop de cenário da GLUES 

SP01, SP02, SP08   25.05.2011 Potsdam Participação no  workshop  de  cenário  da  GLUES,apresentação dos planos do TFO e acordo relativo à colaboração 

O TFO no workshop GDI da GLUES 

SP02  24./25.05.2011 Berlim Participação no  workshop  GDI  da  GLUES, apresentação  dos  planos  do  TFO  e  acordo  sobre colaboração 

Fases do trabalho de campo do TFO 

Todos os SPs, SPC  03/2011 ‐ em andamento 

Angola, Namíbia, Botswana 

A  partir  de  março  de  2011,  todas  as  equipes, sucessivamente,  escolheram  trabalho  de  campo em centros associados nos três países. Em Angola, o  trabalho  de  campo  foi  introduzido  através  de reuniões oficiais com os governadores provincianos locais,  das  províncias  de  Bié  e  Kuando  Kubango, 

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Figura 1. Localização dos locais centrais de pesquisa da bacia do Okavango 

lideradas pelo SPC, SP05 e SP06  

Workshop da LAMA “Comunicação e divulgação” 

SPC 22.09.2011 Berlim Discussão sobre comunicação atual e estratégias de divulgação  dos  projetos  da  LAMA  e  informação para melhorias futuras 

Workshop sobre o Projeto TFO 

Membros de todos os Sps e painel amplo de interessados 

11.‐13.10.2011 Maun Primeira  reunião  geral  da  equipe  com  todas  as equipes  participantes  dos  países  envolvidos,  com discurso  do  Ministro  do  Meio  Ambiente  de Botswana,  apresentação  da  agenda  de  pesquisa para  os  interessados  e  parceiros,  preparação  de reuniões  interdisciplinares  na  África,  continuação do  trabalho  relativo à avaliação conjunta do ESS e construção de cenário 

Workshop sobre o TFO para os interessados em Angola 

Equipe mista de parceiros africanos e alemães, liderados pelo SP10 

17.11.2011 Chitembo Apresentação e discussão de ideias de projeto com um  amplo  painel  de  interessados  na  cidade  do núcleo, aprovação pelas comunidades locais 

Workshop TFO sobre transdisciplinaridade efetiva e participação dos interessados 

Toda  a  equipe  do TFO 

13.12.2011 Marburg Workshop  da  equipe  do  TFO  no  processo  de identificar  a  mais  eficiente  estratégia  de participação. Discussão de um quadro que examine os  elementos  de  pesquisa  participativa  em diferentes dimensões e atributos e, portanto, que leve  em  conta  a  diversidade  e  dinâmica  dos componentes de pesquisa. 

 

 Com o processo de identificação e escolha de quatro centros de pesquisa associados, abrangendo toda a bacia (Figura 1), o projeto TFO deu um passo crucial rumo à multidisciplinaridade e interdisciplinaridade multisetorial no  local de base  (ver na página da  internet descrição  completa do  lugar). A  ideia principal,  sobre os  locais centrais associados, é que todas as disciplinas concentrarão sua força de trabalho e atividades de pesquisa na mesma área, um passo importante para a integração e combinação de dados, nas etapas futuras, referentes à avaliação da criação de cenário.      

   

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A escolha destes locais foi guiada por várias reflexões (por exemplo, segurança em virtude das minas terrestres em Angola,  a  localização  entre  dois medidores  de  água  na Namíbia,  a  localização  no  enclave  povoado  em Botswana) para, sobretudo, capturar uma variedade de biomas existentes, conjunto de princípios de tipos de uso do solo e intensidades e combinações de impactos econômicos modernos (mercados, novo planejamento de  uso  do  solo,  sistemas  de  irrigação,  etc.).  Além  disso,  os  locais  foram  escolhidos  de  acordo  com  suas propriedades geográficas (tamanho, acessibilidade), permitindo o mesmo envolvimento de todas as disciplinas. Nesses locais, todos os parceiros envolvidos combinam análise profunda com exploração de dados e aplicação do conhecimento existente na avaliação dos ESS. O trabalho de pesquisa, com base nas avaliações ecológica, cultural  e  socioeconômica  está  em  andamento  em  Chitembo, Mashare  e  Seronga  (Ver  Capítulo  8:  seção subprojeto). O processo de avaliação ecológica na zona do Caiundo começou no início de novembro de 2011.  O TFO fez bons progressos em termos de criação e aprofundamento em abordagem multidisciplinar e multi‐setorial,  indo  além  do  estabelecimento  de  núcleos  conjuntos.  Podemos  relatar  que  todas  as  disciplinas relevantes das ciências naturais e sociais estão envolvidas na estreita colaboração das atividades de pesquisa no  terreno  (ver  abaixo).    A  cooperação  até  agora  está  funcionando  efetivamente  e  com  confiança,  e  as condições  de  quadros  técnicos  e  organizacionais  estão  bem  estabelecidas. Demonstramos  isso  ao  delinear nossos procedimentos científicos, juntamente com os primeiros resultados, usando o exemplo do local central Mashare com as figuras seguintes. A figura 2 visualiza a forma como o trabalho interligado dos subprojetos do TFO  no  terreno  é  executado.  As  avaliações  da  base  ecológica  e  socioeconômica/cultural  ocorrem principalmente  em  local  central  associado,  demarcado  pela  linha  vermelha  espessa.  Um  papel  especial  é desempenhado pelo SP10, que está integrando trabalho cientifico com as demandas dos interessados através da abordagem da FIRM (ver Capítulo 5).  

Figura 2: Trabalho Inter e transdiciplinário no local central Mashare, Namíbia 

     Com  o  esforço  da  equipe  específica  deste  local,  em  três  países,  o  TFO  está  atualmente  no  processo  de compreensão  e  análise  i)  dos  controladores  do  sistema  sócio‐ecológico,  num  contexto  de  população  em 

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crescimento, ii) do crescente envolvimento de antigas configurações locais e mercados em forças a nível global iii)  de  uma  necessidade  elevada  de  recursos  como  água,  alimentos  e  energia.  Isto  significa  compreender especialmente aqueles  fatores que dificultam o desempenho do sistema e  levam ao uso  ineficaz dos solos e seus  recursos  (tais como níveis diferentes de conhecimento e melhores práticas de uso do  solo). De acordo com os  requisitos para  financiamento,  começamos a  trabalhar para  compreender, de  forma abrangente, os seguintes tópicos: 1) As ESF existentes, suas interações com os ESS, o conhecimento humano, as apropriações e os usos dos ESS, as condições transformadoras do quadro (por exemplo, crescimento da população, mercados globais  e  comercialização), 2)  cenários de  integração da GLUES  e  3)  instituições para  regulamentação.  Este trabalho continuará em profundidade durante as próximas campanhas de pesquisa.  As análises das condições atuais permitirão abordar as solicitações futuras a médio e longo prazo referentes ao financiamento, tais como:  1.)  a  análise de  efeitos  acumulativos do uso dos  solos em  termos de  espaço  e  tempo, nos  ecossistemas  e registro dos impactos transregionais associados 2.) compromissos e sinergias entre a gestão dos solos que leva em consideração os ESF/ESS e outras metas de uso dos solos (por exemplo, a produção de alimentos, proteção do clima e da biodiversidade, etc.). Além disso, estabelecemos o caminho para desenvolvermos, com sucesso, metodologias de avaliação dos ESF/ESS que serão delineadas no capítulo do SP (Capítulo 8), assim como a sua aplicação no que diz respeito à compreensão do papel dos compromissos dos ESF/ESS nas decisões orientadas em relação ao uso do solo para o mercado. Usando o exemplo de Mashare na Namíbia, a Figura 3 mostra uma análise preliminar de posição, projetando os primeiros resultados do trabalho de campo em andamento em um mapa do Google Earth. Diferentes tipos de uso e impacto relacionados ao solo são visualizados, o que servirá de base para uma discussão mais aprofundada. 

Figura 3: Primeiros resultados obtidos através da análise sobre a condição do local central Mashare, Namíbia 

 

 

A figura 4 oferece uma visualização prévia de negócio potencial como cenário comum a nível  local, com base nas primeiras ideias do trabalho de campo em andamento. 

 A área é caracterizada por tipos diferentes de uso do solo, condições naturais diversas, direitos de propriedade, configurações institucionais e metas de gestão. Estratégias de utilização, conhecimento, poder para tomada de decisão, acesso aos mercados, capital e recursos são claramente estratificadas, o que resulta em vários compromissos. 

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A expansão da exploração dos recursos naturais começa a partir de aldeias existentes, e é desencadeada pelo acesso à água potável e à infraestrutura para exportar a produção. O uso do solo se expande desde os locais naturalmente preferidos (várzeas antigas, omuramba) às areias pobres do Kalahari, que é um interior mais vulnerável. Em vista do caráter insustentável do uso do solo, ocorre a acelerada transformação da floresta.  

Figura 4: Visualização prévia do cenário de base “negócio como de costume” em Mashare, Namíbia 

   A figura e a sua história (ver figura 5) serão usados no contexto dos próximos passos referentes à  integração dos  interessados,  e  então  apresentadas  e  discutidas  no  Fórum  local  para  pesquisa  integrada  e  gestão  de recursos (FIRM, ver capítulo 5) visando melhorar a história (adicionando mais itens e detalhes quantitativos) e a relevância  espacial para o uso dos  ESS,  como  ilustrado no mapa. A discussão  será  inspirada por diferentes histórias (ver Figura 5 para cenários “negócio como de costume” e “seja ecológico” especialmente para manter o  papel  dos  interessados  de  diferentes  níveis  em  mente,  e  estudar,  ex.:  se  os  interessados  preferem investimento em desenvolvimento econômico ou optam por um caminho mais conservador.  

Figura 5: Dois cenários potenciais para o núcleo Mashare na Namíbia 

Cenário  de  uso  do  solo  “Negócio  como  de costume” (áreas  comuns  sem  iniciativas  de  desenvolvimento significativas por parte do estado)  História: 

• Continuação do crescimento da população também em áreas rurais 

 • Continuação  das  demandas  individuais  por 

dinheiro, bem‐estar e riqueza e da participação em mercados emergentes 

 • Continuação da privatização de bens comuns 

  • Ação  insuficiente  por  parte  do  estado  para  criar 

regulamentações  de  proteção  dos  recursos naturais contra a forte degradação 

 • Intensificação  das  necessidades  de  infraestrutura 

(por exemplo, estradas) e urbanismo   

 • Técnicas  aprimoradas  para  reunir  bens  naturais 

(por  exemplo,  perfuração  de  poços,  serragem industrial) 

Cenário de uso do solo “Seja Ecológico” (alto investimento na conservação da natureza e ecoturismo)   História: • Como na história 1, mas com destaque geral na conservação 

da natureza e produção de renda através do ecoturismo  • Expansão dos parques nacionais nas florestas   • Forte apoio para as iniciativas da CBNRM (florestas 

comunitárias, unidades de conservação, horticultura, ecoturismo) 

 • Subsídios para a investigação privada em hospedagem e 

outros empreendimentos voltados para o turismo   • Investimento em técnicas não‐expansivas de cultivo, 

aumentando os rendimentos relacionados aos terrenos  • Limitação da captação de água através de técnicas de 

irrigação menos intensivas   • Melhoria da infraestrutura  

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O  objetivo,  a médio  prazo,  dos  esforços  integrados  de  todos  os  participantes  é:  i) mesclar  dados  em  uma análise de posição finalizada que servirá como base para todas as modelagens de cenário; ii) obter um conceito de   avaliação monetária e não‐monetária regionalizada, com base em modelos que podem ser então usados para comparar valores dos ESS em cenários diferentes; iii) integrar e visualizar os ESS ao nível da bacia. Neste processo,  o  SP08,  com  a  contribuição  de  todos  os  subprojetos,  desempenhará  um  papel  fundamental.  O objetivo é mostrar a contingência de valores dos ESS sobre as práticas no solo e na gestão. Cenários são usados como  uma  ferramenta  para  visualizar  as  alternativas  regionais,  conceitualmente  baseadas  em  diferentes tendências  regionais  de  desenvolvimento  (tais  como  crescimento  da  população  e  desenvolvimento econômico), diante das opções de regulamentação para a exploração de recursos versus conservação (como o uso de pagamento para o ESS). Isso acontecerá com foco especial nas diferenças de regulamentação nacional e regional  e  sobre  as  estratégias  do  atuante.  Investigaremos  os  usuários  de  EES  e  de  recurso  como  grau  de sucesso variável de conservação e fazer a comparação entre ‘inovador’ e as abordagens tradicionais.   

4. Auto reflexão crítica: destaques gerais e dificuldades  O TFO 1) progrediu de forma rápida e eficaz, 2) recebeu um excelente feedback dos interessados locais sobre as suas atividades, especialmente a abordagem da FIRM, 3) criou uma integração crescente dos subprojetos e 4)  conduziu  com  sucesso o workshop de Maun  com grande participação de vários  interessados. Estes  fatos podem ser considerados como destaques gerais da curta história do projeto. Do ponto de vista metodológico, um grande destaque é o fato de termos atingido um esboço comum dos ESS. Embora  seja  particularmente  difícil  trabalhar  com  os  ESS  não  padronizados,  como  em  nossos  projetos interdisciplinares, grandes esforços foram empenhados, nos vários workshops, pela equipe e os  interessados, para traçar uma definição dos ESS de forma viável que possa ser usada como base para o trabalho em todos os SPs. Em  Angola,  os  contínuos  problemas  com  visto  têm  atrasado  as  atividades,  causando  dificuldades.  Neste sentido,  o  apoio  superior  do  BMBF  seria  essencial.  A  situação  geral  da  Angola  pode  ser  descrita  como desafiadora  em  relação  à  contratação  de  pessoal,  verificação  de  riscos  de minas  terrestres,  construção  de infraestrutura de pesquisa e aos procedimentos de exportação de amostras. No entanto, podemos relatar que nossos parceiros científicos angolanos estão tendo um ótimo desempenho e estão se esforçando ao máximo para  superar  os  obstáculos  administrativos.  Vale  ressaltar  que  os  interessados  angolanos  estão  bastante positivos em relação ao projeto TFO, um dos poucos projetos com o objetivo de melhorar a situação de um país ainda devastado pela guerra.  Num cenário como este, temos sofrido alguns atrasos, mas estamos confiantes de que esta situação não será um motivo para consequências negativas indesejadas. No estado atual, as atividades planejadas em Angola não precisam ser reconsideradas ou abandonadas, no entanto, a evolução da situação administrativa pode causar desafios adicionais também no futuro.                      

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5. Envolvimento dos interessados – uma análise atualizada  Neste capítulo, resumimos o estado atual de uma análise contínua do ambiente dos interessados e o ajuste da estratégia de envolvimento dos interessados no quadro do projeto “The Future Okavango”, que será atualizado continuamente ao longo da implantação de todo o projeto. O projeto “The Future Okavango” beneficia‐se das avaliações  anteriores,  baseia‐se  na  estratégia  ampla  da  OKACOM  de  integração  dos  interessados  e  da estratégia de envolvimento dos interessados para a área de conservação transfronteiriça do Kavango‐Zambezi (KAZA TFCA) e  faz  referência adicional para as normas preparadas por Moll e Zander  (2011) para o projeto GLUES.  A lógica do envolvimento dos interessados TFO  O  TFO  dedica‐se  a  apoiar  científicamente  o  uso  sustentável  do  solo  e  a  gestão  de  recursos  na  Bacia  do Okavango  em  Angola,  Botswana  e Namíbia. O  TFO  compromete‐se  a  uma  abordagem  transdisciplinar  que ultrapassa as fronteiras das disciplinas científicas, bem como da ciência e outras partes da sociedade (Pohl & Hirsch‐Hadorn  2007).  O  envolvimento  dos  interessados  no  processo  de  pesquisa  é  um  compromisso  para repensar e melhorar a situação pesquisada. Um pré‐requisito importante é que os interessados sejam os donos deste  processo,  no  qual  soluções  estão  sendo  desenvolvidas,  as  quais  devem  ser  adaptadas  às  suas necessidades. O  projeto  “The  Future  Okavango”  pretende  implantar  um modelo  onde  os  diferentes  interessados  estão envolvidos  coletivamente  em  identificar  questões  de  pesquisa,  conceber  projetos  de  pesquisa,  implantar pesquisa, bem como desenvolver e  testar os  resultados da pesquisa. Grande sucesso será alcançado, caso a pesquisa  permita  que  os  decisores  e  pesquisadores  entendam  como  e  por  que mudanças  podem  ou  não ocorrer, pois ela combina os recursos e pontos de vista dos cientistas, e interessados (Neef e Heidhues 2005). Através do processo participativo, serão identificadas prioridades de pesquisa que são interseções de interesse dos participantes científicos e não‐científicos do projeto (Neef e Heidhues 2005).   O primeiro passo para que o envolvimento dos interessados seja bem sucedido, é ter uma visão geral de todos os  interessados no campo. Em nossa análise, fizemos uma distinção entre os  interessados como beneficiários da pesquisa e os  interessados como parceiros da pesquisa. Para as áreas‐chave, o TFO, portanto, analisou o ambiente dos  interessados,  identificou beneficiários e parceiros, e elaborou uma análise dos  interessados, a qual resume o seguinte: 

 • quais os interessados como beneficiários e parceiros podem obter benefícios do TFO, • como os interessados podem ter o apoio do TFO, • como os interessados podem afetar o TFO e • qual a relação desejada entre os interessados e o TFO  

 Incluímos os interessados como beneficiários da pesquisa em todo o ciclo de pesquisa para garantir que:  

• os interessados tenham expectativas realísticas sobre os resultados do TFO,   • os tópicos reflitam as informações de prioridades de grupos‐alvo, • a implantação da pesquisa forneça o desejado apoio à decisão, • os resultados da pesquisa sejam divulgados de uma forma adaptada e • os interessados sintam‐se como donos dos resultados de pesquisa e os aceitem bem 

 Incluímos os interessados como parceiros em todo o ciclo de pesquisa para garantir que  

• a duplicação de esforços seja evitada, • as sinergias entre os parceiros seja otimizada e  • os provedores de serviços tenham compromisso no cumprimento dos objetivos do projeto                                                      

Exemplo de Análise do interessado  Com  base  em  nossa  longa  experiência  de  trabalho  na  área  de  pesquisa,  na  estratégia  de  integração  dos interessados da OKACOM e na estratégia de envolvimento dos  interessados para KAZA TFCA,  identificamos toda uma gama de interessados como sendo relevantes para o projeto “The Future Okavango” desde atuantes governamentais a autoridades  tradicionais e  incluindo,  também,  representantes da mídia, atuantes do setor 

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privado  e  interessados  regionais  e  internacionais.  Já  que,  para  toda  a  bacia  do  Okavango  este  painel  de interessados é bem amplo no estágio atual, um portal de dados para os  interessados, capaz de armazenar e gerenciar dados pertinentes, está sendo criado (ver Capítulo 7). O portal funcionará como a ferramenta básica para analisar mais profundamente os interesses e inter‐relações dos interessados, documentar as necessidades e expectativas e refinar nossa compreensão em relação ao panorama dos interessados em processo interativo em  andamento.  Sem  pôr  em  causa  a  importância  de  cada  um dos  grupos  de  interessados,  o  projeto  “The Future Okavango”, até o estágio atual, identificou, em especial, dois interessados‐chave que serão integrados intensivamente no processo de pesquisa: i) as comunidades locais e ii) diversos níveis do governo.  Envolvimento dos interessados a nível local O  projeto  “The  Future  Okavango”  dedica‐se  a  fornecer  benefícios  relevantes  para  as  comunidades  locais, principalmente nos locais de pesquisa, mas também em uma escala maior. Consciente da natureza de pesquisa do projeto e da  lacuna de mandato para  implantar  intervenções, o projeto “The Future Okavango” pretende melhorar a condição de vida dos usuários de recursos locais através de um processo de aprendizado mútuo em que, os  sistemas de conhecimentos científicos  locais e  formais, ajudam, conjuntamente, a  identificar gestão sustentável inovadora e abordagens de regulamentação. Adicionalmente, as comunidades podem beneficiar‐se de projetos de treinamento em práticas de gestão de recursos  inovadoras. Tornar os resultados de pesquisa disponíveis para as autoridades governamentais e prestadores de  serviços, pode  servir como uma  forma de influir nos interesses da comunidade para que se beneficie de melhorias resultantes de prestação de serviços, como se espera.   O projeto “The Future Okavango” tem plena consciência de que seu sucesso depende intensamente do apoio das comunidades locais, pois se elas não tivessem permitido o acesso à sua terra, pastagem e florestas para a equipe de pesquisa, disponibilizando seu tempo e conhecimento, não teria sido possível implantar a pesquisa. Além disso, o projeto está ciente de que são as comunidades que têm um mandato para implantar inovações, e precisam ser convencidas de que abordagens de gestão alternativas valem a pena ser testadas.  Uma abordagem determinante para envolver as comunidades  locais na pesquisa do TFO, será o  fórum para pesquisa  integrada  e  gestão  de  recursos  (FIRM).  Fóruns  são  encontros  periódicos  com  ações  consecutivas iniciadas por interessados locais, mas envolvendo todos os prestadores de serviços necessários e envolvidos na solução dos desafios  locais na gestão de recursos. Assim, os FIRMs são organizações de gestão com base na comunidade para ultrapassar o tempo de duração do projeto. Em função de uma ampla experiência, o SP10 do TFO ajudará bastante a adotar uma abordagem para o FIRM, principalmente em  fase  inicial. Os  FIRMs  irão liderar a organização, planejar e monitorar seu próprio desenvolvimento e pesquisar, enquanto coordenando, as  intervenções  dos  seus  prestadores  de  serviço,  como  autoridades  tradicionais,  serviços  de  extensão governamentais, NGOs, assim  como a  comunidade  científica  (Kruger et al. 2003). O TFO, enquanto projeto, atuará como prestador de serviços, entre outros, para FIRMs  locais, e os pesquisadores do TFO apresentarão regularmente seus resultados nas reuniões dos FIRM.  Além  disso,  os  planos  interativos  que  estão  sendo  desenvolvidos  nesses  fóruns  são  usados  para  fins  de implantação, monitoramento e avaliação. Desta maneira, é possível  criar  vínculos  indiretos  com um grande número de interessados locais e regionais. Entretanto, isto não impede que a equipe de projeto também crie vínculos  diretos, mas  as  FIRMs  podem  servir  de  catalisador  para  os  esforços  de  integração  por  parte  dos interessados  do  TFO. A  estrutura das  FIRMs  será  decidida  pela  comunidade, mas  deveria,  preferivelmente, basear‐se  nas  estruturas  existentes,  tal  como  o  comitê  de  desenvolvimento  das  aldeias  ou  as  estruturas CBNRM estabelecidas no quadro do projeto Todo Rio Tem o Seu Povo (ERP). A negociação de memorandos de entendimento  servirá  de  base  para  uma  cooperação  estreita.  Desta  forma,  a  estruturação  de  capacitação concedida pelo TFO, assim como a interação com as organizações africanas emergentes (por exemplo, NGOs), irão  privilegiar  as  estruturas  para  que  continuem  existindo  após  o  encerramento  do  projeto  e  assegurar  o impacto sustentável do projeto em longo prazo. O TFO também empregará e treinará os membros das comunidades rurais selecionados que usam o solo, nas três áreas de foco do projeto TFO como para‐ecologistas. Por meio de treinamento no trabalho e durante as oficinas anuais de treinamento na área de pesquisa socioeconômica e ecológica, monitoramento e gestão de serviços ecossistêmicos e aumento da respectiva sensibilização, enquanto radicados nas tais comunidades, os para‐ecologistas  ajudarão a  formar um elo entre os  interessados  locais e os pesquisadores  acadêmicos. Tal como  ocorreu  no  projeto  BIOTA  do  Sul  da  África,  os  para‐ecologistas  ajudarão  as  equipes  de  projeto  a desenvolver um relacionamento estreito com as comunidades, onde estão trabalhando e morando. Ajudarão também a estabelecer uma comunicação com os  fazendeiros, particularmente nas áreas comuns, através de tradução  dos  resultados  da  pesquisa.  Uma  ferramenta  para  estimular  o  debate  com  os  interessados  e  a divulgação dos resultados, é a produção de  filme com a participação dos membros da comunidade  local. Os filmes são usados como meio de envolver os interessados no projeto e para comunicar, ao público diferente, as 

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atividades do projeto. Permitir que representantes dos interessados, como por exemplo, usuários de recursos locais,  autoridades  tradicionais  e  NGOs  conceituem,  dirijam  e  gravem  filmes  sobre  suas  preocupações, desencadeará  discussões  entre  interessados  científicos  e  não‐científicos. O  processo  de  produção  de  filme constitui, portanto, uma plataforma para negociação de perspectivas diferentes e até mesmo conflitantes. O resultado será uma série de filmes relacionados aos serviços ecossistêmicos, analisados pela nossa equipe, o que nos ajudará a entender as complexidades socioeconômicas da região.   Participação dos interessados em vários níveis governamentais O projeto TFO tem a  intenção de fornecer, sobretudo aos responsáveis políticos, mas também aos decisores governamentais  em  geral,  apoio  à  decisão  pertinente  com  base  na  ciência.  Neste  contexto,  a  criação  de cenários  e  a  previsão  das  consequências  associadas  a  determinadas  intervenções  de  desenvolvimento,  são fatores  importantes. Tal apoio tem sido solicitado pelas autoridades governamentais, tanto no nível regional como nacional. Além disso,  a pesquisa do TFO pode  avaliar o  grau de  adequação das políticas, atualmente implantadas,  para  alcançar  os  objetivos  de  desenvolvimento  governamental.  O  projeto  irá  fornecer  às autoridades mais dados de base ecológica e socioeconômica, que  futuramente serão úteis para monitorar a gestão,  a  regulamentação  e  as  transformações  relacionadas  às  mudanças  climáticas  nos  sistemas  sócio‐ecológicos.  Ao  mesmo  tempo,  o  projeto  TFO  depende,  em  grande  medida,  do  apoio  das  autoridades governamentais,  cujo apoio político é a base para o  sucesso do projeto. Em  virtude de  tal autoridade para regular a gestão dos recursos naturais, o projeto depende de permissão, por parte do governo, para pesquisar estes  recursos.  Além  disso,  o  projeto  está  ciente  de  que  as  autoridades  governamentais,  enquanto  peça fundamental  na  regulamentação  dos  recursos  naturais,  têm  o mandato  para  implantar  e  testar  inovações políticas. Abordagens em relação às autoridades governamentais são feitas no TFO de várias maneiras. Neste aspecto, temos que destacar a cooperação do TFO com a OKACOM como uma plataforma crítica. Orientados pelo  espírito  de  gestão  da  Bacia  do  Rio Okavango  como  entidade  única,  os  três  países  soberanos  Angola, Botswana  e  Namíbia  concordaram  em  assinar  o  “Acordo  OKACOM”  em  1994,  em Windhoek,  Namíbia.  O Acordo  obriga  os  estados  membros  a  promoverem  o  desenvolvimento  dos  recursos  hídricos  regionais coordenados e ambientalmente sustentáveis, ao mesmo tempo em que procuram satisfazer as necessidades sociais e econômicas  legítimas de cada um dos países  ribeirinhos. Os  três países  reconhecem as  implicações que  os  desenvolvimentos  a montante  do  rio  podem  ter  nos  recursos  a  jusante. A maior  parte  do  rio  está presentemente sem aproveitamentos hídricos de relevo e é reconhecido como um dos poucos rios em estado “quase inalterado” do mundo (OKACOM 2011b). O projeto “The Future Okavango” está empenhado em apoiar as estruturas da OKACOM nos processos em  andamento, o qual  inclui  adaptar  cuidadosamente o plano de pesquisa ao Plano de ação estratégica (SAP) do qual a OKACOM dispõe. Como contribuição para o processo de apoio integral ao TFO, o projeto inclui uma lista detalhada sobre, em que áreas e de que forma, a sua pesquisa pode  oferecer  suporte  na  implantação  do  SAP,  a  qual  está  presentemente  sendo  discutida  pela OKACOM. Desta  forma,  o  TFO  fornecerá  enigmas  cruciais,  identificados  pelos  três  países  ribeirinhos,  como  sendo importantes no caminho para uma gestão conjunta pacífica e sustentável da bacia. Através  das  estruturas  da  OKACOM,  o  TFO  terá  condição  de  canalizar  as  suas  descobertas  para  todas  as estruturas relevantes e unidades no âmbito dos governos de Angola, Botswana e Namíbia. Assim, os vínculos com a OKACOM são novamente um catalisador para a integração muito mais ampla dos interessados.  O caminho adiante Considerando a diversidade do TFO, as estratégias de  integração dos  interessados para cada componente do projeto de pesquisa serão desenvolvidas e adaptadas continuamente. Portanto, o próximo passo  importante para atingir a  integração significativa e efetiva dos  interessados será a criação de estratégias no subprojeto e até mesmo o nível de tarefa. Tipos diferentes de questões relacionadas à pesquisa necessitam de diferentes intensidades e abordagens de pesquisa participativa. Instrumentos como o Quadro analítico para avaliação de pesquisa agrícola participativa  (AFAPAR)  (Neef e Neubert 2005), podem ajudar a  identificar o nível  ideal e o tipo de  integração dos  interessados para todas as equipes de pesquisa do TFO. Nas etapas seguintes, o SP10 planeja: i) organizar um workshop para os pesquisadores do TFO para avaliar, de forma estruturada, as oportunidades de integração dos interessados em dezembro de 2011. ii) continuar com a abordagem do FIRM em Mashare/Seronga e  iniciar o estabelecimento em Angola afim de consolidar confiança e confiabilidade entre o TFO e as comunidades locais iii) prosseguir com o envolvimento da OKACOM, especialmente para o total apoio do TFO iv) analisar os interesses das partes entre estes dois níveis Para  os  passos  i)  a  iv)  o  workshop  em  Marburg  em  dezembro,  considerando  o  quadro  da  AFAPAR,  irá certamente fornecer novas perspectivas.

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6. Cooperação com a coordenação científica GLUES   A cooperação entre o TFO e a GLUES tem sido muito proveitosa até o momento. Visitas pessoais entre a GLUES e a equipe de coordenação do TFO, a SPC, participação mútua em vários workshops e reuniões com os SPs do TFO, cooperação estreita em relação à contribuição e o planejamento do uso de cenários globais para nosso projeto regional, tudo isto, abriu caminho para uma relação de confiança e para que a colaboração no futuro seja bem sucedida.   Uma  equipe  central  TFO,  incluindo  a  SPC e os  líderes dos  subprojetos, participou do  lançamento oficial do programa de pesquisa do BMBF “Gestão Sustentável dos Recursos Naturais do Solo (LAMA)” no workshop do BMBF‐GLUES  em  novembro  de  2010  em  Bonn‐Bad  Godesberg.  Os  participantes  do  TFO  aproveitaram  a oportunidade para estabelecer contatos bilaterais com os  representantes da GLUES de diferentes grupos de trabalho  e  outros  participantes  da  LAMA.  Discussões  na  reunião  de  Godesberg  foram  acompanhadas  e aprofundadas na reunião da SPC do TFO e da coordenação da GLUES em Hamburgo em  janeiro de 2011. Os participantes trocaram experiências,  informações sobre os planos, atividades, e discutiram a transferência de abordagens.  Estas  experiências  incluem  discussões  sobre  a  contribuição  do  TFO  para  a  prática  das  LAMAs, juntamente com a definição dos primeiros produtos/continuações e interessados‐chave a serem envolvidos.    Além disso, o TFO convidou o IBN ‐ parceiro da GLUES ‐ a respeito da possibilidade de apresentar o projeto da GLUES, a interface ciência política e o IPBES, no recente workshop para todos os participantes e interessados, em Maun,  Botswana  em  outubro  de  2011. A  presença dos  IBNs  e  suas  apresentações  resultaram  em  uma proveitosa discussão do  trabalho da GLUES como prestadora de serviços para o TFO, e outros processos em andamento, nos quais o TFO poderia  se  tornar ativo. O uso dos  cenários da GLUES  foi  também assunto de vários grupos de trabalho e discussões no workshop, estimuladas por uma apresentação feita pelo SP08 que propôs um processo para a adoção de todo o projeto dos cenários da GLUES. Como resultado do workshop, um cenário de força‐tarefa também foi criado.   Vários  SPs  já  estabeleceram  comunicação  com  a  GLUES  referente  à  criação  de  cenário,  e  já  forneceram informações referentes aos cenários a médio‐prazo da GLUES que estavam em fase de revisão. Os participantes do TFO do SP01, SP02 e SP08 participaram do workshop “Cenários e modelos” organizado pela GLUES e pela LAMA em maio deste ano, onde eles  confirmaram o acordo do TFO  sobre a  colaboração  com a GLUES. Em fevereiro deste ano, o SP10 sediou a GLUES em uma reunião em Marburg com ênfase na análise das partes interessadas em andamento e nos processos de engajamento dentro do TFO. A linha de comunicação em curso com a GLUES e a confiança e apreciação pelo trabalho mútuo estabelecidas, criou as condições  ideais para o intercâmbio de dados e o uso de cenários.    A SPC também se beneficiou da participação no “Workshop Comunicações e Divulgação” da LAMA, em Berlim, em  novembro,  onde  contatos  com  a  GLUES  e  outros membros  da  LAMA  foram  fortalecidos,  experiências trocadas e uma nova visão para melhores estratégias de divulgação foi obtida.                

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7. SPC: Coordenação, acesso à informação e divulgação, sistema de banco de dados OBIS 

 A equipe de coordenação do TFO, chamada SPC, tem a função principal de coordenar e integrar as atividades científicas, bem como supervisionar a organização do gerenciamento de dados que inclui: design e criação de um  sistema de banco de dados  integrado,  com base em  conhecimento, para análise das  funções e  serviços ecossistêmicos, modelagem e avaliação, documentação da comunicação interna e interação, desenvolvimento de uma base digital de dados dos  interessados e protocolo de contato, representação do projeto no público, informação do público sobre o projeto e atividades específicas para aumentar a divulgação. As atividades das SPCs são organizadas em três tarefas:   Tarefa  1  +  2  Coordenação  do  projeto  administrativo  e  logístico,  coordenação  do  projeto  científico  e integração As  tarefas  1  +  2  com  base  na  Universidade  de  Hamburgo,  na  Alemanha,  onde  uma  equipe  central  está cooperando  com  confiança  e  eficácia  até  agora.  Na  tarefa  1,  a  SPC  está  constantemente  envolvida  na coordenação de pessoal, na manutenção e distribuição de carros, nos relatórios de deveres, tanto quanto em todos  os  tópicos  técnicos  e  administrativos.  Além  disso,  a  SPC  está  envolvida  em  questões  contratuais (incluindo questões financeiras) com a maioria dos parceiros africanos (ver também relatórios do SP)  Na  tarefa  2,  a  SPC  está  enfrentando  um  desafio  complexo  para  facilitar  e  coordenar  a  comunicação,  a integração, o fluxo de dados, os esforços de capacitação e a produção de resultados conjuntos entre todos os parceiros do projeto. Em estreita cooperação com os parceiros o projeto, especialmente o SP08 e o SP10, a equipe co‐organizou workshops interdisciplinares e visitas de campo logo após o inicio de todo o projeto, o que tem ajudado a reforçar o vínculo e  identificar tópicos,  lugares e escalas de cooperação entre nossos diversos parceiros do projeto (ver Capítulo 3).  A segunda atividade central concentra‐se no desenvolvimento e aplicação de ferramentas técnicas, apoiando e incentivando  a  cooperação  interdisciplinar, o monitoramento de  agendas de pesquisa  conjunta  e marcos  e relatórios.  Como  ferramenta  central  de  comunicação,  informação  e  divulgação,  a  SPC  (tarefas  1+2) desenvolveu  o  site  trilíngue  do  TFO.  Esta  ferramenta  funciona  como  uma  plataforma  para  a  troca  de informação e contém  todas as  informações  relevantes  sobre as experiências e objetivos do projeto,  lista de participantes e  função de busca, pesquisa dos  subprojetos em andamento, banco de dados de publicações, eventos, notícias, etc. e serve como fonte de informação para os membros do projeto, assim como para vários interessados  e  o  público  (ver  http://www.future‐okavango.org).  Além  disso,  os  resultados  e  atividades  em andamento  são  constantemente  publicados  através  da  página  da  internet  do  TFO.  O  quadro  2 mostra  as últimas estatísticas do uso do site. As estatísticas também mostraram um crescimento estável de acesso, com a constante atualização e expansão da página da  internet. Assim, a nossa expectativa é a de atingir ainda mais usuários com as próximas e mais recentes adições.     

Quadro 2. Estatísticas do site 

Período  

Acesso ao site (visualizações) 

Número geral de visitantes 

Dados de download (Mb) 

1.1‐17.11.2011  164.181  7.288  16.532   Para  coordenar  o  planejamento  das  atividades  de  campo,  a  página  da  internet  dispõe  de  uma  função  de calendário em Excel para a coordenação das atividades de campo entre a equipe (não disponível ao público). Esta função, que é bastante básica, será substituída nas próximas semanas por uma variante mais sofisticada de software de calendário web. Além disso, criamos agora um banco de dados dos interessados e de relatórios que  está  atualmente  sendo  alimentado  com os dados  relacionados  às partes  interessadas.  Esta  ferramenta armazena todas as informações relevantes dos interessados do TFO que podem ser identificados e buscados de diversas  formas.  Eles  podem  ser  identificados  através  de  organizações  (doadores  ou  implementadores), setores,  projetos,  representantes  e  foco  geográfico.  Cada  um  destes  cinco  grupos  fornece  uma  visão  geral sobre as características principais, incluindo detalhes de contado. 

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A figura 6 descreve as múltiplas interligações entre cada um dos grupos que podem ser questionados no portal dos interessados. Por exemplo, cada projeto ou organização pode ser representado por uma ou mais pessoas enquanto uma única pessoa pode também representar vários projetos ou organizações.   

Figura 6. Descrição esquemática do portal dos interessados 

Doadores   Implantadores 

Organizações operam como 

doadores para os projetos 

Organizações que os projetos colocam em 

prática 

Setores  

 

Organizações    Focos geográficos 

Áreas de interesse em que as 

atividades são enfatizadas 

 

Grupos sociais institucionais com um objetivo em 

comum 

Principais unidades geográficas em que organizações estão 

trabalhando 

Projetos   Representantes 

 Empreendimentos para criar produtos, 

serviços ou resultados 

Pessoas que estão trabalhando em 

nome das organizações 

  Será expandido em breve para  integrar um  relatório e a  função de documentação  relativa ao progresso das interações  dos  interessados,  produzido  por  todos  os membros  da  equipe  durante  permanências  nos  três países. O TFO começou a desenvolver várias atividades de acesso comunitário para um público mais amplo, além dos produtos científicos. Um primeiro passo é o folheto trilíngue que está disponível no site do TFO e está sendo distribuído nos três países. O filme participativo ‘Liparu lyetu’, que foi desenvolvido em estreita interação entre o  SP10  e  os  moradores  de  comunidades  do  núcleo  Mashare,  já  está  disponível  online  (www.future‐okavango.org/videoalbum_main_tfo.php) e está sendo distribuído na Namíbia. Além disso, o TFO está agora sendo representado no Facebook, uma rede de relacionamento altamente frequentada na internet. Em resumo, pode ser afirmado que todas as atividades planejadas foram iniciadas no prazo e finalizadas dentro da previsão. Os membros da equipe da SPC/OBIS participaram de vários workshops da GLUES para contribuir para a harmonização do armazenamento de dados de todo o programa e serviços relacionados a catálogos. Tal como  definido,  as  dificuldades  de  organizar  informação  complexa  e  fluxo  de  dados  estão  constantemente sendo superadas através de novas ideias e melhorias técnicas durante os próximos meses. A SPC também fornece suporte técnico e administrativo para o trabalho do SP10 em termos de envolvimento e integração  dos  interessados.  Como  parte  desta  colaboração,  a  SPC  participará  do  workshop  para  os interessados em dezembro em Marburg, sediado pelo SP10.  Tarefa 3 – Sistema de gerenciamento de dados e informações OBI  Dentro da SPC, a equipe na FSU Jena está  implantando e fazendo manutenção do Sistema de  informação da bacia do Okavango  (OBIS). Com base em normas  abertas e  software de  fonte  aberta, o OBIS  visa  servir de depósito central para todas as  informações ambientais e socioeconômicas relacionadas ao projeto,  incluindo, por  exemplo,  dados  de  série  temporal,  dados  geoespaciais  e  mapas,  dados  pontuais  de  observação  e documentos. Oferecendo  interfaces de usuários com base na  internet e serviços padronizados na  internet, o OBIS  permitirá  acesso  a  esta  informação  para  parceiros,  interessados,  decisores  e  outros  usuários  finais autorizados. O OBIS está em pleno  funcionamento, e acessível online desde  setembro de 2011. Além disso, todos os grupos de usuários do OBIS poderão desfrutar de cursos de treinamento para acelerar o uso eficiente do  sistema,  a divulgação  de  resultados  e  o  alcance  global  do  TFO. A  fim  de  assegurar  o  uso  sustentável  e proveitoso do sistema, o OBIS será  implantado no  Instituto de Pesquisa do Okavango  (ORI), como um portal para a informação ambiental referente a toda a bacia. 

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Em detalhes, as etapas principais de trabalho para atingir estes objetivos incluem (i) a implantação do OBIS, (ii) a sua adaptação às demandas do usuário em relação aos tipos de dados, gestão de permissão e serviços, (iii) o desenvolvimento  de  interfaces  para  repositórios  de  dados  existentes  sobre  o  meio  ambiente,  (iv)  o desenvolvimento das  funções do OBIS para o controle de modelos de simulação e do pré‐processamento de entradas de dados (ver SP02) e (v) treinamento para os usuários do OBIS. Enquanto cada uma dessas etapas de trabalho  é  concluída  através  de  um marco,  apenas  o marco  da  primeira  etapa  de  trabalho  é  inserido  no primeiro ano de execução do projeto.  De  acordo  com  o  plano  de  trabalho  definido,  o  OBIS  foi  criado  com  base  na  plataforma  do  Sistema  de informação da bacia hidrográfica (RBIS), na Universidade de Jena (FSU) (WS3.1) e foi disponibilizado para todos os parceiros do projeto no URL http://www.future‐okavango.org/obis. Além disso, o modelo básico de dados do OBIS para representar metadados foi ampliado para cumprir plenamente as especificações do padrão ISSO 19115 em metadados de informação geográfica (WS3.2). A fim de aumentar a usabilidade e flexibilidade geral do OBIS,  a  integração  de  várias  extensões  e  funções  adicionais  foi  iniciada  (WS3.3). O principal  esforço  foi atribuído para conceber e adotar uma abordagem flexível para a internacionalização da interface dos usuários do OBIS. Uma vez concluída, esta extensão permitirá a isenção de novas traduções linguísticas, de forma fácil, para auxiliar os usuários que não falam inglês (por exemplo, os angolanos). Outra extensão do OBIS, que já foi concluída, oferece funções para descrever áreas de estudo e observações a ela relacionadas, função que tem como meta, apoiar os cientistas e outros usuários a  fazer o upload dos dados de medição do campo para o sistema e acessá‐las, de forma flexível, através de uma interface de mapa com base na internet. Atribuiu‐se mais esforço para atender a demanda para criação e manutenção de cópias múltiplas e distribuídas do OBIS. Esta demanda surge (i) devido à conectividade de rede ocasionalmente baixa do servidor alemão OBIS em algumas partes da região do projeto e (ii) devido ao objetivo de manter o OBIS funcionando após o final do projeto  TFO  no ORI,  como  uma  plataforma  de  informação  para  os  interessados,  cientistas,  planejadores  e tomadores  de  decisão.    Contribuindo  para  o  segundo  objetivo,  os  parceiros  africanos  e  os  interessados expressaram um forte desejo de manter o OBIS em uma  instituição regional  já durante o tempo de execução do projeto e desenvolver capacidades, consequentemente.  A fim de resolver o problema de baixa conectividade de rede, há uma versão off‐line disponível do OBIS com base  em  virtualização  de  hardware  com  o  VirtualBox  (https://www.virtualbox.org),  e  foi  desenvolvido  um software para importação de dados semi‐automatizados. Usando um servidor virtualizado do OBIS e o software desenvolvido, o  conteúdo atual do OBIS pode  ser obtido  rapidamente e  sem problema a partir do  servidor principal  e  importado  para  o  ambiente  virtual,  resultando  em  uma  cópia  idêntica  do  OBIS  que  pode  ser facilmente instalada e usada localmente. A demanda por uma segunda  instância  regional do OBIS é suprida pela  (i)  instalação do OBIS e do ORI e  (ii) sincronização  de  software  e  dados  de  ambos  os  sistemas.  O  primeiro  passo  foi  dado  durante  a  visita  de pesquisa no ORI em outubro de 2011. Durante esta visita, um segundo servidor OBIS com uma cópia de todos os dados atuais do OBIS foi configurado com sucesso, além de um breve treinamento sobre a manutenção e funções  do  OBIS  que  foi  administrado.  O  segundo  passo,  ou  seja,  a  implantação  de  uma  estratégia  de sincronização robusta e viável é assunto de atividades de pesquisa em andamento. Para este caso, o desafio principal é a sincronização do conteúdo do banco de dados. Para a réplica do sistema de gestão de banco de dados  PostgreSQL,  usado  no  OBIS,  a  extensão  Slony‐I  (http://slony.info)  foi  avaliada  e  testada,  mas  foi considerada  inadequada devido à sua falta de robustez em caso de falhas de rede e do fato de que só aceita sincronização unidirecional (isto é, um mestre, vários seguidores). As atividades atuais concentram‐se em uma estratégia de sincronização assíncrona e unidirecional, com utilização de atualizações  incrementais com base nas diferenças em depósitos de bancos de dados. Após a  implantação do OBIS no servidor de Jena, as atividades centraram‐se na  identificação de  informações ambientais espaço‐temporal sobre a região do projeto e na sua transmissão para o OBIS, cuja realização contou com  a  cooperação  dos  parceiros  africanos  da  SPC/OBIS  que  contribuíram  com  dados  de  seus  domínios regionais e de pesquisa. Em especial, os dados do OBIS compreendem: 

‐ 57 séries cronológicas de parâmetros climáticos com resolução temporal diária a mensal, ‐ 162 séries cronológicas de precipitação com resolução temporal diária a mensal, ‐ 23 séries cronológicas de vazão com resolução temporal diária a mensal e ‐ 118  camadas  de  dados  geoespaciais  a  partir  de  categorias  por  tópico  cobrindo  biota  (vegetação, 

biomassa,…), clima (precipitação, temperatura,…), economia (jazidas minerais, minas, …),  informação geo‐científica (solo, geologia, …), águas interiores (bacias hidrográficas, rios, …), transporte (estradas, ferrovias, …), elevação do uso/cobertura do solo, agricultura e mapas topográficos,  

Todos  os  conjuntos  de  dados  tiveram  controle  de  qualidade  e  foram  inseridos  no  OBIS  juntamente  com abrangente meta‐informação incluindo a sua descrição, informação de contato, criador dos dados, etc. Após o 

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upload desses dados para o OBIS,  foram disponibilizados para  todos os parceiros do projeto que agora  são estimulados a contribuir com os seus próprios dados para o sistema.    Além  destas  atividades  de  pesquisa,  as  seguintes  tarefas,  com  ênfase  principalmente  na  SPC/OBIS  e  no fortalecimento da divulgação e resultado de disseminação do TFO, foram conduzidas e realizadas com sucesso pelo consórcio de parceiros do SPC/OBIS. 

‐ Contratação de 1 pós‐doutorando para a SPC/OBIS na FSU em dezembro de 2010 ‐ Negociação e assinatura de contratos de cooperação entre a FSU e o ORI e a Politécnica da Namíbia,  

bem como um memorando de entendimento (MoU) entre a FSU e o Diretório Nacional Angolano de Recursos Hídricos 

‐ Um workshop  conjunto dos parceiros da  SPC/OBIS  com  representantes da Politécnica  e do ORI  foi realizado  em  junho de  2011. O workshop  teve  como  objetivo  a  preparação  de  contratos  entre  os parceiros,  aquisição  e  processamento  de  dados,  identificação  dos  interessados,  implementação  do OBIS  e  desenvolvimento  de  capacidade  em  termos  de  cursos  de  programação,  envolvimento  de estudantes a nível de graduação e pós‐graduação. 

‐ Versões  Off‐line  disponíveis  do  OBIS  foram  instaladas  em  instituições  africanas  parceiras  em outubro/novembro de 2011 

‐ Curto  treinamento no uso e administração do OBIS  foi ministrado pela  FSU no ORI em outubro de 2011 

‐ Participação em um workshop em desenvolvimento de cenário e infraestruturas de geodados em maio de 2011 (organizado por iniciativa da GLUES) 

‐ Apresentação da situação da SPC/OBIS no workshop do TFO em Maun (outubro de 2011) ‐ Apresentação  da  abordagem  da  SPC/OBIS  no  workshop  sobre  “Depósitos  de  dados  em  ciências 

ambientais – conceitos, definições, soluções técnicas e requisitos do usuário” em Rauischholzhausen (fevereiro de 2011).  

Em resumo, pode‐se afirmar que todas as atividades planejadas foram  iniciadas a tempo e finalizadas dentro da previsão. A cooperação com outros subprojetos do TFO foi iniciada através de reuniões individuais. Além disso, membros da  equipe  da  SPC/OBIS  participaram  de  um  workshop  da  GLUES  para  contribuir  com  a  harmonização  do programa de  armazenamento  de  dados  e  serviços  relacionados  a  catálogos.  Para melhorar  os  esforços  em envolver  os  interessados,  um  representante  da  SPC/OBIS  participará  do  workshop  participativo  dos interessados a ser realizado em Marburg em dezembro de 2011.  O problema principal que a SPC/OBIS está enfrentando é a disponibilidade de conexão de rede parcialmente limitada  nas  instituições  parceiras  africanas,  o  que  dificulta  a  implantação  de  uma  metodologia  de sincronização  simples e  robusta para  as  instâncias distribuídas do OBIS. Como  consequência, estratégias de sincronização individuais precisam ser desenvolvidas. As  atividades  planejadas  para  os  próximos meses  incluem  (i)  a  implantação  de  funcionalidades  adicionais cobrindo a sincronização de dados entre as  instâncias distribuídas do OBIS e  troca de dados com aplicações externas  (por exemplo, modelos) utilizando serviços de observação por sensores  (SOS) e  (ii) um treinamento detalhado do OBIS para os parceiros africanos em Q2/2012.  

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8. Posição dos subprojetos: Realizações, resultados, destaques e dificuldades 

SP01 – Mudança climática na região do Okavango  Experiência  Neste  subprojeto  (SP),  condições  climáticas presentes e  futuras  serão analisadas na bacia do Okavango em diferentes cenários e  fornecerão dados de mudanças climáticas,  incluindo  informações de  incerteza, para os outros  subprojetos. Além disso, estudos  serão  realizados para  fortalecer a  compreensão dos processos que determinam  o  clima  da  região  do  Okavango.  Esses  estudos  concentram‐se  em  influências  remotas  (por exemplo,  transporte de umidade para  a  região do Okavango), bem  como  em processos  locais,  tais  como  a influencia da Temperatura da Superfície do Oceano Atlântico (SST).   Status quo e realizações em relação aos marcos/plano de trabalho No período em análise, a simulação hindcast de alta resolução, com o modelo de clima regional REMO imposto com o ERA ‐ dados de reanálise interinos para o período de 1989‐2008, foi criada e a validação desta operação já  teve  início. Uma extensão do período da simulação de 1980 a 1988 e 2009 a 2010 está prevista para ser realizada em função da demanda dos parceiros do subprojeto e da nova disponibilidade dos dados de reanalise interinos do ERA para este período. Além disso, a preparação de uma simulação com o REMO, usando os dados de reanálise ERA‐40 no período de 1960 a 2000, está em andamento e será concluída até o final de 2011. As configurações  para  as  simulações  hindcast  (e  mais  tarde  para  as  simulações  de  cenários  climáticos)  são preparadas  de  acordo  com  as  especificações  do  Experimento  sobre  clima  regional  em  pequena  escala (CORDEX). O trabalho acima mencionado está programado na tarefa 1 dos “marcos” e tem que ser finalizado, de acordo com a proposta, até o  final do segundo ano  (agosto de 2012). Portanto, o  trabalho com base em marco, na tarefa 1, pode ser considerado pontual.  Resultados científicos intermediários A simulação hindcast com o REMO/ERA‐Interino foi realizada com uma alta resolução espacial (de 25 x 25 km²) e temporal e fornece informações climatológicas mais detalhadas para a região do Okavango, comparada com a aplicação de GCMs (ex., Haensler et al. 2011). Os resultados preliminares da execução da validação mostram que  o  REMO/ERA‐Interino  reproduz  muito  bem  a  precipitação  média  (figura  7),  bem  como  o  ciclo  de precipitação anual  (figura 8) em comparação com os dados de observação da unidade de pesquisa climática (CRU) (Mitchell e Jones, 2005). 

 

Figura 8. Ciclo médio de precipitação anual simulado pelo REMO/ERA‐Interino comparado com o CRU pelo período de 1989 a 2008 

 

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Cooperação Inter e transdisciplinar  Este  subprojeto distribuirá dados para  todos os  subprojetos que  tratam de possíveis  impactos de mudanças climáticas de duas maneiras diferentes. Na primeira, os dados climáticos serão entregues ao SP9.2 (análise e modelagem da paisagem) que estatísticamente reduzirão os dados para uma resolução mais alta da grade com uma análise de paisagem baseada no GIS. Em seguida, o SP9.2 fornecerá os dados climáticos editados para os subprojetos, tais como o SP02 (“água”), SP03 (“solo e culturas”), SP04 (“microrganismos”) e o SP05 (“plantas”). Uma primeira reunião com o SP9.2 e os outros SPs envolvidos, para discutir os requisitos dos dados climáticos, foi realizada em abril de 2011. Uma segunda reunião com o SP9.2 está agendada para o  final deste ano. Na segunda  maneira,  este  subprojeto  fornecerá  os  dados  climáticos  de  resolução  espacial  mais  moderada, diretamente para os outros SPs. A primeira provisão de dados de simulação hindcast (REMO/ERA‐Interino) para o SP02 está programada para ser realizada até o final deste ano.     Autorreflexão crítica A elaboração dos cenários de mudança climática  regional  (tarefa 2) não pôde  ser  iniciada como previsto no plano de trabalho  (setembro de 2011) por causa do atraso na criação de cenários globais no projeto CMIP5, que são necessários para forçar os RCMs. Apesar do atraso, o marco tarefa 2 pode ser alcançado até o final do segundo ano do projeto.  O caminho adiante No momento, uma adaptação do plano de trabalho não é necessária. As próximas etapas até fevereiro de 2012 serão: ampliar a simulação hindcast do REMO/ERA‐interino de 1980 a 1988 e 2009 a 2010, e iniciar a geração de  cenários de mudanças  climáticas  regionais, usando  cenários globais do projeto CMIP5  como  força. Além disso, a análise da simulação REMO/ERA‐interina será continuada, e a análise da simulação REMO/ERA40 será iniciada quando finalizada a sua criação.                                

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SP02  –  O  impacto  da  gestão  dos  solos  e  mudanças  climáticas  referentes  ao  ESF  e  ESS hidrológicos  Experiência O  SP02  tem  como  principais  objetivos: melhorar  a  compreensão  da  interação  relacionada  à  escala  entre  a gestão  dos  solos,  as  condições  climáticas  e  os  ESF&S  hidrológicos,  e  desenvolver métodos  e  ferramentas adequados e robustos para a avaliação integrada das opções de gestão do solo e dos impactos das mudanças climáticas nos ESF&S hidrológicos a nível local regional e transregional. Tais objetivos serão alcançados através de aplicação de uma abordagem de sistemas holística,  interdisciplinar e em multi‐escala com base na análise abrangente  do  sistema  hidrológico  e  na modelagem  hidrológica  distribuída  em multi‐escala,  por meio  do sistema de modelagem JAMS/J2000 desenvolvido pela FSU.  Satus quo e conquistas em relação às metas/plano de trabalho Após um período de  inicialização, o projeto SP02, conduzido pela FSU, evoluiu para a situação atual:  (1) Foi estabelecida uma parceria entre a FSU‐Jena e contrapartes‐chave de Angola, Botswana e Namíbia, por meio do MoUs e contratos bilaterais de cooperação. (2) Durante um workshop inicial em Jena, houve acordo em relação ao  modo  de  cooperação,  por  exemplo,  abordagem  de  modelagem,  compartilhamento  de  dados  e desenvolvimento de capacidade, e seis bacias‐teste foram identificadas, pelo parceiro angolano, para aplicação do sistema de modelagem hidrológica JAMS/2000. (3) Discussões com interessados potenciais, por exemplo, a OKACOM e o DNRH (Angola) em relação à implantação dos produtos do SP02 estão em andamento. 

Durante  o  período  anterior  do  projeto,  todas  as  fases  de  trabalho  (WS)  foram  realizadas  conforme  o programado, cujas metas definidas foram atingidas. Um banco de dados hidrológico foi criado no Sistema de Informação da Bacia Okavango  (OBIS),  compreendendo  séries  temporais hidro meteorológicas e  informação homogeneizada espacial do solo, para a avaliação do sistema hidrológico e análise de modelagem (Tarefa 1). Os parceiros africanos  forneceram dados dos  seus  respectivos domínios  regionais, que  foram  complementados por  conjuntos  de dados  globais  e  regionais  coletados  pela  FSU.  Com qualidade  comprovada pela  FSU,  eles estão disponíveis para o  consórcio do projeto TFO. Uma avaliação do  sistema hidrológico e uma análise de processo  para  dois  afluentes  angolanos  selecionados,  o  Rio  Longa  (LCR)  e  o  Rio  Cuiriri  (CRC),  foi  feita  e distribuída.  As  entidades modelo  de Unidades  de  Resposta Hidrológica  (HRU)  foram  delineadas  através  da análise  de  GIS  (Tarefa  2).  Como  resultado,  um  protótipo  J2000‐g  de  modelo  hidrológico  (tarefa  3)  foi implementado para ambas as bacias e os resultados foram apresentados para o parceiro angolano DNRH em outubro de 2011.   

 

Os principais resultados científicos alcançados pelo SP02 até agora são: (1) Construção  e  revisão de um banco de dados de  literatura  relacionado  às  tarefas de  trabalho do  SP02 

(WS1.1) (2) Aquisição, processamento (controle de qualidade, preenchimento de  lacunas, upload do OBIS) e análise 

das séries temporais de dados hidro meteorológicos de toda a bacia, fornecidos pelos parceiros africanos do SP02: (i) para o Delta Okavango, fornecido pelo ORI, (ii) para os rios angolanos, Longa (em Caqueque: 1.010  km2),  Cuiri  (em  Maseka:  1.400  km2),  Caiundo  (em  Cubango:  38.210km²);  Capico  (em  Cuebe: 10.088km²); Menongue (em Cuebe: 4.500km² e  em Luahuca: 10.000km²), visitados junto com membros do DNRH em outubro de 2011 (WS1.2, WS1.3). (3) Processamento  e  validação  de  dados  derivados  do  Sistema  Global  de  Assimilação  de  Dados  de 

Superfície (GLDAS), fornecendo 16 variáveis relevantes hidrológicamente em etapas mensais e a cada 3  horas,  assim  como  desenvolvimento  de  séries  temporais MODIS  e  TRMM  e  séries  temporais  de chuva RFE para o Delta Okavango (WS1.2, WS1.3). 

(4) Análise  do  sistema  hidrológico  do  LRC  e  CRC  através  da  integração  do  solo  (SOTER),  geologia  (mapas nacionais), cobertura do solo MODIS, GlobCover, UMD) e informações climáticas (ver acima) (WS1.3) 

(5) Processamento e regionalização das variáveis de entradas climáticas e o escoamento para os LCR e CRC angolanos e criação dos dados de entrada para o modelo J2000‐g (WS1.3).  

(6) Primeiras avaliações hidrológicas e seleção de locais‐teste para as instalações de campo durante as duas viagens de campo para Seronga, Mashare, Menongue e Caiundo em 2010 (Peter Krause) e apresentação do OBIS  e  do  J2000,  em  outubro  de  2011  (Holm  Kipka),  para  funcionários  do DNRH  em  Angola  e  da Politécnica na Namíbia (WS1.4).   

(7) Avaliação da mudança de cobertura do  solo no  LRC e CRC entre 2000 e 2010, usando dados MODIS e GlobCover (WS1.3, WS2.2). 

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(8) Delineamento de análise de padrões espaço‐temporal de incêndio (áreas queimadas) para ambas as sub‐bacias, baseado em dados MODIS (WS1.3, WS2.2).  

(9) Análise  topográfica  com utilização do modelo de elevação digital CIGAR‐CSI 90m, para  fornecer dados para  as  camadas  de  dados  requisitadas  para  a  delineação  de  HRU  para  o  LRC  e  CRC  (WS1.3, WS2.1,WS2.2). 

(10) Delineação do HRU com base em conhecimento, por meio de análise do GIS para o LRB e CRB, usando uma abordagem de agrupamento de índices topográficos (WS2.1, WS2.2) desenvolvidos na FSU. 

(11) Criação de modelo HRU topológico para roteamento de fluxo no LRC e modelos CRC (WS 2.1, WS 2.2)  (12) Desenvolvimento e  implantação de uma versão protótipo do modelo hidrológico  J2000‐g para o LRC e 

CRC, fornecendo modelos de operação para o período de 1964‐66 (WS3.2, WS 3.4).    

Adicionalmente, as seguintes atividades do projeto foram realizadas com sucesso pelo consórcio de parceiros do SP02 e fortaleceram o processo de construção da equipe, a divulgação de resultados e o desenvolvimento de capacidade: • Assinatura do MoUs e dos contratos de cooperação entre a FSU e o ORI, Politécnica e o DNRH. • Envolvimentos de funcionários/estudantes: FSU: 2 estudantes de PhD, 1 estudante de MSc 2 estudantes 

de BSc; ORI: 1 estudante de PhD em supervisão conjunta com a FSU/ORI, 2 estudantes admitidos  para o programa ORI MPhil; Politécnica: 2 estudantes de PhD se preparam para admissão na FSU em supervisão conjunta com a FSU.  

• O  workshop  em  junho  de  2011  em  Jena  definiu  modelo  de  operação,  abordagens  metodológicas, aquisição de dados, implementação do OBIS e J2000, desenvolvimento de capacidade e envolvimento dos estudantes  a  nível  de  graduação  e  pós  graduação.  Identificou  também  os  interessados  para  a implementação de produtos.  

• Cursos de treinamento sobre o OBIS e o modelo JAMS/J2000‐g foram oferecidos aos parceiros africanos pela FSU em junho, outubro e novembro de 2011  

• Reuniões dos interessados durante as visitas de campo em 2010 e 2011 em Mashare, Namíbia • Dois  BSc,  estes  fornecendo  dados  e  conhecimento  para  a  avaliação  hidrológica  do  LRC  e  CRC  foram 

concluídos na FSU Jena em setembro de 2011. • Participação nos workshops da GLUES  sobre desenvolvimento de cenário e estruturas de geodados, os 

quais foram iniciados, e acordo de cooperação • Apresentação dos resultados e produtos do SP02 no workshop de status do TFO em Maun  (outubro de 

2011) e na DNRH e Politécnica em outubro e novembro 2011 respectivamente. • Apresentação do projeto TFO/SP02 e primeiros resultados na Conferência anual do grupo da África dos 

geocientistas alemães, em Würzburg, em junho de 2011 (documento para ser apresentado até o final de 2011). 

 Cooperação Inter e transdisciplinar A cooperação com outros subprojetos do TFO  foi criada em especial com o SP03 e SP9.1 e continuará a ser reforçada em 2012. A cooperação será composta por trabalho de campo conjunto e intervenção, identificação de requisitos de dados do grupo de solo a ser fornecido pelo SP02, assim como parâmetros de solo distribuídos pelo SP03 necessários para a modelagem hidrológica no SP02. Estratégias de aquisição e processamento de dados  foram  alinhadas  com o  SP9.1 para  evitar  redundância  e  inconsistência de dados.  Juntamente  com o SP08,  os  primeiros  esforços  foram  realizados  para  identificar  as  necessidades  para  avaliação  dos  recursos hídricos. Os membros da equipe do SP02 participaram de diversos workshops da GLUES para contribuir para o desenvolvimento de estratégias de modelagem com relação a cenários “e se?” aplicados para a avaliação do impacto devido  à mudança no uso do  solo  e do  clima nas bacias do  SP02. A  cooperação  com o  SP01  será estabelecida, neste sentido, tão  logo que as projeções de modelo para os cenários  IPCC estejam disponíveis.  Para melhorar os esforços em envolver os  interessados, um  representante do SP02 participará no workshop participativo dos interessados a ser realizado em Marburg em dezembro de 2011.  Autorreflexão crítica: Desafios, limitações e adaptações Os  desafios  vivenciados  foram:  (i)  Aquisição  e  disponibilidade  de  séries  temporais  hidro  meteorológicas confiáveis para toda a Bacia Okavango, particularmente para a parte angolana, que devem ser coletadas em cooperação com o parceiro angolano DNHR através de viagens de campo caras, não previstas no orçamento. (ii) Foi difícil encontrar um estudante de PhD  instruído para o salário oferecido, o que causou um atraso no início de algumas atividades do SP02 em maio de 2011. Em compensação, um segundo estudante de PhD foi contratado em agosto de 2011. As limitações são (i) O trabalho de campo em Angola é muito mais caro do que o  esperado,  restringindo  as  atividades de  viagem.  (ii) As minas  terrestres dificultam o  acesso do  campo de 

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trabalho às bacias angolanas. As adaptações  são: Campanhas de campo de  instrumentação previstas para o final de 2011  foram  transferidas para o  início de 2012.  (ii) As  instalações de produtos, por exemplo, OBIS e JAMS/J2000,  já  começaram  em  outubro  de  2011,  pois  os  interessados  estavam  ansiosos  para  começar  a trabalhar com os protótipos de ferramentas de software.  O caminho adiante O SP02 continuará, como previsto no contrato do BMBF, e realizará os exercícios de modelagem para as bacias selecionadas do  rio. Em estreita cooperação com o ORI de Botswana, os exercícios de modelagem do Delta Okavango serão vinculados ao sistema JAMS/J2000, para o qual, um software será desenvolvido. Os resultados de modelagem  de  projeção  do  IPCC,  fornecidos  pelas  avaliações  de  impacto  do  SP01,  serão  aplicados  nos cenários hidrológicos com base no “E se?”. Os resultados serão  introduzidos no OBIS, fornecendo suporte de decisão para desenvolver e classificar estratégias de adaptação para a gestão integrada do solo e de recursos hídricos  (ILWRM). Atenção  especial  será  atribuída  ao  treinamento  e  ao  desenvolvimento  de  capacidade na aplicação do sistema de modelagem JAMS/J2000, nos locais dos parceiros e interessados.  Visitas de pesquisa na África e em Jena já foram planejadas para 2012. A supervisão conjunta estabelecida dos estudantes de PhD entre os parceiros do SP02 será intensificada.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SP03 –  Interações dos ESF&S relacionados ao solo com a prática de uso do solo sob mudanças climáticas  Experiência Dentro do quadro global do TFO, este subprojeto concentra‐se no papel dos solos em possibilitar o ESS através de uma série de ESF. Visando uma avaliação do ESS relacionado ao solo, um desafio específico é equilibrar as abordagens de análise aprofundada dos padrões e processos no compartimento do solo, com essas  técnicas para extrapolar o  conhecimento existente em espaço e  tempo. Além disso, este  subprojeto analisa práticas agrícolas no Kavango da Namíbia e implanta técnicas de conservação de cultivo, para melhorar os rendimentos e salários para as comunidades rurais.

 Status quo e realizações em relação às metas/plano de trabalho Com base nos núcleos pré‐selecionados, a pesquisa de base do solo (tarefa 1 a 3) do SP03 começou com uma primeira  viagem  de  campo  de  cinco  semanas  (março  a  abril  de  2011)  em Mashare  (Namíbia)  e  Seronga (Botswana), e continuou com uma viagem de campo de sete semanas (setembro a outubro de 2011), incluindo também  Chitembo  (Angola).  Em  cooperação  com  outros  SPs,  os  locais  centrais  foram  delineados  e estratificados de acordo com a estrutura da paisagem e tipos de uso do solo. Para garantir a comparabilidade de resultados de amostras, estratégias foram harmonizadas com o SP04. No total, 553 amostras do solo foram coletadas em 139 posições em  todos os  três  locais centrais, cuja análise dos parâmetros do solo  já está em andamento.  A  análise  é  parcialmente  feita  nas  amostras  provenientes  dos  locais  centrais  da  Namíbia  e Botswana. O grupo de  trabalho em Botswana  identificou procedimentos para a exportação de amostras do solo para a Alemanha; espera‐se, portanto, que as amostras cheguem ao final de 2011. Seis das oito estações de monitoramento da água do solo (tarefa 1) foram instaladas nos locais de Chitembo, Mashare  e  Seronga,  para  a  análise  do  equilíbrio  hídrico  em  diferentes  práticas  de  uso  do  solo.  A  análise laboratorial  das  propriedades  do  solo  físico  e  determinação  da  função  de  pedotransferência  estão  em andamento. A análise do carbono orgânico total do solo e as dinâmicas do carbono (tarefa 2) já tiveram início com a análise do  carbono orgânico  total do  solo  e  com medições de  campo das  taxas de  emissão de  carbono, na última viagem de  campo  (setembro  a outubro de 2011).  Foram  feitas medições em 17 posições nas  três  áreas de pesquisa nas  imediações das estações de monitoramento hídrico seguidas de medições nas várzeas recentes (Mashare, Seronga) e nas zonas úmidas (Chitembo). Os resultados serão discutidos e complementados com o SP04. Uma primeira aproximação dos representantes relacionados ao solo, para  indicar o ESS, está elaborada (tarefa 4), e será testada no próximo ano. Em workshops  juntamente com o SP10,  foram  identificados agricultores para a conservação da agricultura e ensaios  de  correção  do  solo,  pela  CDP  e  a  Politécnica  da  Namíbia,  em março  de  2011  (Tarefa  5).  Foram coletadas amostras do solo dos campos de 16 agricultores de área árida e em 6 campos irrigados, enquanto os agricultores  foram  entrevistados  sobre  a  gestão  atual  e  os  agricultores  de  área  árida  treinados  em  CA. Preparações de campo para os terrenos de demonstração estão em progresso em 9 terrenos de áreas áridas e em 6 de irrigação. No entanto, devido à baixa situação mineral da maioria dos solos, levará muitos anos para construir seguramente o equilíbrio mineral desejado. Além do agricultor de irrigação em grande escala do local central selecionado pelo TFO, a área em destaque foi estendida para incluir os projetos de irrigação verde em grande escala, com suas extensões agrícolas de pequena escala.  Resultados científicos intermediários As pesquisas de base, em três  locais centrais, resultaram em um entendimento básico das  interdependências das  propriedades  do  solo  e  das  respectivas  unidades  da  paisagem.  A  pesquisa  de  campo  revelou  que  em relação à estrutura da paisagem e os tipos de solo, dois locais centrais, Mashare e Seronga, são similares, com três unidades principais ocorrendo em um  transecto do  rio para o  interior: várzeas  recentes  (compostas de Fluvisols  nas  depressões  e Arenosols  nos  diques),  várzeas  antigas  (Cambisols  e  Calcisols)  e  as  dunas muito úmidas do Kalahari  (Arenosols). As características especiais são: uma zona de  transição com solos um pouco mais nutritivos entre as várzeas antigas e as dunas do Kalahari e os leitos secos do rio (Murambas) e as salinas (ambas  somente  em Mashare). O  local  central  de  Chitembo, no  entanto,  é  localizado  em um  cenário  bem diferente. Córregos  colaboradores do Okavango  formam  zonas úmidas nos  vales dominados por Gleysols  e Histosols, enquanto as colinas são cobertas por diversos tipos de solo, dependendo da espessura da camada de cobertura de areia e da estrutura da zona mais profunda de leito de rocha desgastado por exposição ao tempo.  Em todos os  locais centrais, os padrões de uso do solo estão fortemente  ligados à estrutura da paisagem e à destruição das propriedades do solo,  resultando em combinações  típicas de uso do solo e características da 

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paisagem  em  diferentes  unidades  de  paisagem  (por  exemplo,  Quadro  1).  Várzeas  recentes  são  usadas intensivamente com áreas de pastagem, enquanto os terrenos antigos contêm o solo mais valioso para cultivo. Consequentemente, esta é a área preferida para a agricultura de subsistência de áreas áridas, assim como a agricultura com grandes sistemas de  irrigação agroecológico. Os Arenosols das dunas do Kalahari são pobres em nutrientes e em  capacidade de  retenção de  agua, no entanto, eles  são utilizados  cada  vez mais para  a agricultura de subsistência. Todas as áreas ao redor das aldeias são afetadas não só pela pastagem e queima da mata, mas também pela extração de produtos como frutas, lenha e sapé. Resultados intermediários de análise do solo para a área Mashare indicam que os solos podem ser separados, a grosso modo, em dois grupos: Os solos escuros em velhos terrenos e em Omurambas (leito seco do rio), com uma  grande  quantidade  de  carbono  orgânico  (média  5.1  ±  2.6  kg m‐2)  em  comparação  com  os  solos mais arenosos das dunas do Kalahari e os diques com baixos conteúdos de carbono (média 2.6 ± 0.7 kg m‐2).  Tabela 3. Esquema de estratificação usando o local de Mashare como um exemplo. Todas as combinações que ocorrem na subunidade de paisagem e tipo relevante de uso do solo foram incluídas na amostra. Os números indicam a quantidade de perfis do solo por combinação   

 

Unidade de paisagem principal 

  Unidade de uso do solo 

Agricultura 

irrigada

 

Agricultura de 

sequ

eiro  

Pousio 

Campina

 de 

pastagem

 

Savana

  secund

ária  

Bosque

 ±  

degrad

ado 

total  

Subunidade de paisagem 

 

1  Várzea recente 1,1  Dique           3        3 

1,2  Depressão            3        3 

2  Várzea antiga/terraço 

2,1  Dique     2        1  1  4 

2,2  Planície  2  1     2  2  1  8 

2,3  Depressão (escura)  10  5  3  1  3  1  23 

3  Zona de transição  3        4        1     5 

4  Dunas Kalahari 

4,1 Areas superiores (marrons, avermelhadas)) 

1  6  5  1  1  7  21 

4,2 Areas superiores (sem cor) 

   1           1  2 

4,3 Area  inferior (Muramba + Salina) 

   2     2  2     6 

   Total        13  21  8  12  10  11  75 

 A ocorrência de calcretes no subsolo dos terraços antigos leva a um pH ligeiramente mais elevado 6.9 ± 1.0, em comparação  com  o  pH  5.9  ±  1.1  dos  solos  arenosos.  Como  esperado,  a  situação  nutricional  dos  solos amorenados  (cátions de acetato de amônio extraível 134.5 ± 90.2 mmoleq. kg

‐1) é bem melhor do que a dos solos arenosos  (15.8 ± 8.2 mmoleq. kg

‐1). Estes primeiros  resultados salientam a grande variabilidade no solo relacionado à ESF, a qual será analisada em investigações futuras.  Cooperação Inter e transdisciplinar Uma ampla colaboração com outros SPs foi iniciada em várias reuniões e workshops. Os membros do SP03 têm participado de todos os workshops do TFO  (Pevestorf, Braunschweig, e Maun). Reuniões bilaterais adicionais foram organizadas para harmonizar a pesquisa. Abordagens metodológicas para quantificar o ESS e a ESF estão sendo discutidas e elaboradas com o SP08. Amostragem de dados e trabalho de campo ocorrem em estreita cooperação com o SP04 e o SP05, para garantir a comparabilidade global dos dados. Para a estratificação e mapeamento dos núcleos, o SP03  trabalha em conjunto com o SP09.2. Medições hidrológicas são  feitas em cooperação  com  o  SP02.  Os  fazendeiros  serão  informados  sobre  a  condição  do  seu  campo  através  de workshops,  realizados  juntamente  com  o  SP10,  ou  por  comunicação  pessoal  dos  membros  do  SP03.  A preparação do  trabalho de campo, propriamente dita, e a  implantação do projeto dentro das comunidades, ocorrem em estreita comunicação com todos os outros SPs.  

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Autorreflexão crítica: Destaques e dificuldades Em todos os  locais, as  investigações do solo são muito bem‐vindas pelos agricultores, que têm conhecimento indígena sobre o papel dos solos para o plantio, mas querem lucrar com o projeto TFO. No entanto, não foram encontrados agricultores que poderiam ser considerados como referência  (Tarefa 5). Os agricultores da área árida  estavam  praticando  o  cultivo  tradicional  de  corte  e  queimada,  que  não  é  sustentável  na  densidade aplicada. Os agricultores que utilizam irrigação estão aplicando grandes quantidades de fertilizantes químicos e pesticidas, principalmente através de borrifadores, e estão queimando  seus  resíduos de  trigo do  inverno. A pesquisa do  local  revelou que as queimadas desempenham um  importante papel, especialmente nos  locais centrais da Namíbia e angola. Estes locais representam um risco para as estações de monitoramento da água do solo, cuja instalação não é totalmente à prova de fogo. Em geral, o acesso aos locais centrais dos angolanos precisa  de  muito  mais  cuidado  e  participação  dos  interessados,  consequentemente,  um  local  em  Angola (Caiundo) ainda não foi pesquisado.  O caminho adiante Como  proposto,  até  fevereiro  de  2012  o  SP03  terá  atingido  todas  as metas  importantes.  No  restante  do período,  até o prazo  final original do  relatório,  continuaremos  com  as  análises de dados e prepararemos  a terceira etapa da pesquisa de campo na Namíbia, Bostwana e Angola, a qual começara em março de 2012. Nestas condições, não é necessário adaptação das metas ou calendário. Compreender os recursos naturais, as EF dos solos na área de pesquisa do Okavango e o impacto que estes recursos sofrem com as mudanças de uso do solo, será uma contribuição da pesquisa, além de ajudar a garantir a segurança alimentar e ecossistêmica.                                     

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SP04  –  Análise  do  ciclo  de  nutrientes microbianos,  produção  de  GHG,  BNF  e  promoção  de crescimento vegetal   

  Experiência O  SP04  investiga  como  os microrganismos,  envolvidos  no  ciclo  do  carbono  e  nitrogênio,  afetam,  tanto  o fornecimento  de  nutrientes,  como  a  estabilidade  e  as  diferentes  práticas  de  uso  do  solo.  A  informação adquirida na  investigação será usada para desenvolver estratégias de utilização de solo relevante e bactérias associadas  a  plantas,  desenvolver  inoculantes  para  melhorar  o  rendimento  sustentável  dos  pequenos agricultores, e para desenvolver modelos de previsão para diferentes cenários de uso do solo. Este subprojeto tem quatro tarefas.   Status quo e conquistas em relação os marcos/plano de trabalho O projeto conta com cooperação cientifica de parceiros de  todos os países participantes. A universidade de Bremen  assinou  contratos  de  pesquisa  e  desenvolvimento  com  a  UNAM  (Namíbia)  e  a  ORI/Universidade Gaborone  (Botswana) em 2011  (trabalho  iniciado). E a assinatura  com a UJES  (Huambo, Angola)  já está em andamento.   Tarefa 1: Desenvolvimento de métodos vigorosos para quantificar o carbono microbiano e o ciclo de nitrogênio, e emissão de GHG, como funções cruciais do ecossistema (metas já atingidas) No primeiro ano, métodos adequados foram desenvolvidos para analisar e avaliar a ESF e o ESS em relação às propriedades do  solo, em especial para  (i) a determinação da biomassa bacteriana do  solo  (microscopia de epifluorescência, SybrGreen),  (ii) a detecção de mudanças na composição das comunidades bacterianas pelo alto  rendimento  de  sequenciamento  (Illumina),  (iii)  a  avaliação  molecular  das  bactérias  disnitrificantes, nitrificantes e diazotróficas, (iv) o estudo, em cultura de laboratório, do potencial de regeneração de nutrientes de microrganismos  relevantes  (v)  a  quantificação,  em  laboratório,  do  potencial  de  emissão  de  GNH  (N2O) através da análise cromatográfica, (vi) a quantificação de emissão de GHN (N2O) no campo, (vii) as medições do fluxo de CO2 no campo e (viii) a quantificação de amonificação líquida (ou seja, a liberação de nutrientes) e a nitrificação  (perda de nutrientes), como partes  importantes do ciclo de nitrogênio do solo. A composição da comunidade bacteriana ativa do solo é determinada após a extração e purificação das suas moléculas 16S rRNA e após a extração de mRNA com amplificação sucessiva de genes‐chave no N‐ciclo. Um método excelente de extração foi  identificado e testado, utilizando‐se material obtido durante a última campanha de amostragem em abril de 2011. Métodos de cultivo em  laboratório, para  recuperar as bactérias  relevantes do solo,  foram criados com sucesso, cuja eficiência foi determinada. Um dispositivo espectroscópico de campo (Licor LI 8100A) foi  considerado  adequado para quantificar  a  liberação de CO2. A  técnica de diluição O 

13C  e  15N‐pool, para determinar as taxas de amonificação e nitrificação, foi estabelecida com sucesso.  Tarefa  2:  A  interdependência  entre  o  ciclo  de  nutrientes  microbiana/emissão  de  GHG  e  biodiversidade, mudanças climáticas e gestão do solo (conquista da meta em andamento, finalização no ano 3.5)   Em  estreita  cooperação  com  o  SP03,  SP05  e  interessados  locais,  23  pontos  de  amostragem  foram cuidadosamente  selecionados em Mashare/Namíbia e Seronga/Botswana, para  cobrir os diferentes  tipos de uso do solo (floresta ribeirinha virgem, arbustos, cultivo de áreas áridas, cultivo de irrigação e pousios) e solos (várzeas escuras, areias Kalahari). Uma análise comparativa usando os métodos desenvolvidos acima está em andamento. Cursos sobre a emissão de GHG (N2O) in situ foram iniciados em novembro de 2011 para três tipos de gestão do solo em Mashare/Namíbia.  Tarefa 3: Desenvolvimento de práticas de gestão do solo para segurança alimentar, biodiversidade e proteção do clima (trabalho iniciado mais cedo e algumas metas já atingidas; Metas finalizadas após o ano 3) O  rendimento  das  culturas  de  subsistência  na  região‐alvo  é  extremamente  baixo. Grãos  (leguminosas)  em Kavango  mostraram  apenas  taxas  ruins  de  nodulação  com  rizóbio,  portanto,  não  estão  recebendo  altas quantidades  de  nitrogênio  derivado  da  fixação  biológica  (BNF).  A  melhoria  de  rendimento  pelo desenvolvimento  de  inoculante  bacteriano  adaptado,  pode  levar  ao  rendimento mais  sustentável, menos queima  de  florestas,  e  assim,  a  um  ESS melhor.  Em  cooperação  com  criadores  do  Centro  de  Irrigação  de Mashare (Namíbia), as plantas Arachis hypogaea, Vigna unguiculata, Vigna subterranaea, e Lablab purpureus, contendo nódulos, foram detectadas. (i) Simbiontes rizóbio foram isolados de todas as plantas de nódulos de superfície  esterilizada  e  culturas  puras  foram  obtidas;  (ii)  simbiontes  de  12  plantas  foram  caracterizados taxonomicamente por sequenciamento 16S  rDNA e por análise da sequência de genes nitrogenase nifH;  (iii) 

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sistemas de inoculação de laboratório com sementes de feijão namibiano local foram criados em Bremen para testar,  inicialmente, a nodulação eficiente e o potencial de  fixação de nitrogênio em  substrato artificial;  (iv) cepas de nodulação eficiente estão sendo atualmente testadas em solo Kavango em Bremen para  identificar fatores putativos do solo que podem limitar o BNF; (v) testes de campo com agricultores locais serão iniciados em dezembro de 2011. O nosso parceiro de Botswana, isolou bactérias de mobilização de fosfato do sorgo para melhorar a utilização de fosfato em solos ruins em P. Além disso, bactérias de promoção de crescimento para plantas (PGPR), para cereais  do  Kavango na Namíbia,  foram  também  previamente  isoladas,  e  agora  foram  distinguidas  por  suas características putativas. Os resultados foram publicados recentemente (Grönemeyer et al., 2011).  Tarefa 4: Utilização sustentável de recursos microbianos naturais pelos países parceiros (Meta cumprida no ano 3,5) As bactérias isoladas com sucesso, por parceiros alemães, devem ser trocadas e depositadas mutuamente com biorecursos microbianos, em coleções abertas, e  inoculantes devem ser produzidos e distribuídos. A NTCCM (Coleta  de  Tipo  de  Cultura  de Microrganismos  Namibiano),  no  laboratório  do  parceiro  de  cooperação  Dr. Chimwamurombe, UNAM, foi  inaugurada com o apoio e presença do presidente da Universidade de Bremen, Prof. Reinhold. Para apoiar a criação da NTCCM, o Dr. Chimwamurombe visitou o DSMZ  (Braunschweig) em abril de 2011, e o Prof. Overmann discutiu pré‐condições legais e práticas (acordos de transferência de material mutuamente benéfico, seguindo as exigências de Nagoia) com o Comitê  Interino de Bioprospeccão  (IBCP) do governo namibiano.   Resultados científicos intermediários A homogeneização e amostragem do solo levaram a um decréscimo de 40 vezes em CO2, comparado com taxas in situ, indicando efeitos importantes na emissão de GHG da microbiota do solo, até mesmo pela manipulação moderada  dos  solos.  A  emissão  de  CO2,  portanto,  precisa  ser  quantificada  por  medições  in  situ  mais demoradas. Este processo será prontamente alcançado através das campanhas de medição de campo que são realizadas alternadamente pelo SP03 e SP04. Os  números  bacterianos  variaram  entre  0.4  e  6.4  bilhões  de  células  por  grama  de  solo  e,  portanto,  são totalmente comparáveis com os valores de solos de clima temperado ou outros solos da savana. A biomassa bacteriana mais elevada  foi observada no  solo de uma  floresta virgem  ribeirinha, na margem do Okavango. Este solo também exibiu os maiores números transcritos de bactérias 16S rRNA, de taxa de produção de  CO2 e de desnitrificação. Os solos virgens de floresta, assim, apoiam a maior biomassa microbiana altamente ativa e o ciclo mais intenso de carbono e nitrogênio. Para a criação de biorecursos, alcançou‐se um sucesso elevado de cultivo de bactéria do solo, resultando em 1263 culturas de enriquecimento mantidas no DSMZ em Braunschweig. O  trabalho de  isolação concentra‐se em 77 Acidobacteria e 33 Rubrobacteridae que representam as bactérias envolvidas no ciclo de nutrientes do solo. 10 culturas puras foram obtidas e serão depositadas no NTCCM.  Os  isolados de rizóbio, de nódulos de  leguminosas Kavango, pertenciam ao gênero Bradyrhizobium.   Baseado em comparações de sequência, estes isolados puderam ser atribuídos a quatro diferentes grupos testados para a BNF simbiótica, comprovando que todos eles nodulam o  feijão e  fornecem nitrogênio  fixo. Foi  identificado um total de 44 bactérias  isoladas de raízes da superfície esterilizada de milheto (Pennisetum glaucum), sorgo (Sorghum  bicolor)  e  milho  (Zea  mays)  e  algumas  mostram  múltiplas  características  de  promoção  de crescimento, tornando‐se promissoras para a aplicação de PGPRs.   Cooperação Inter e transdisciplinar O  SP04  coopera estreitamente  com os  cientistas do  solo e agrônomos no  SP03, assim  como  com parceiros acadêmicos africanos (ver acima), e taxas de nutrientes/emissão de GHG serão fornecidas para modelagem. A cooperação  com  os  interessados  para  o  trabalho  de  campo  foi  bem  preparada  pelo  SP10.  Um  fator particularmente  importante  é  a  nossa  aplicação  orientada  e  a  abordagem  R&D  transferível:  pequenos agricultores  podem  adotar  as  novas  tecnologias  para  a  promoção  de  crescimento  agrícola  e  da  BNF, desenvolvidas neste projeto  (ver destaques abaixo), para uma produção agrícola mais elevada e sustentável. Os parceiros namibianos facilitarão a transferência de resultados para a propriedade dos interessados através de  produção  de  inoculantes.  Além  disso,  a modelagem  de  ciclos  de  nutrientes  fornecerá  orientações  para futuras decisões de gestão. O envolvimento dos  interessados na Namíbia  já começou e deverá ser estendido para outros países cooperantes.   

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Autorreflexão crítica: Destaques e dificuldades Para transformar conhecimento em ação, nossos primeiros resultados positivos de laboratório na BNF, através de rizóbio de feijão nodular, serão transferidos para o campo em dezembro de 2011. M. Simfukwe e colegas do CEDP na Namíbia testarão nosso inoculante de rizóbio no campo com agricultores de subsistência em Mashare. Principalmente  por  problemas  de  linguagem,  estabelecer  uma  cooperação  com  contrapartes  angolanas  em Huambo revelou‐se difícil, mas agora a assinatura do contrato está a caminho. A obtenção de permissão para que apliquemos os nossos  resultados, de  forma ampla, em diferentes países da área Kavango, pode  ser um obstáculo: as bactérias benéficas isoladas em um dos países não podem ser facilmente transferidas para outro devido a problemas  legais causados por supostos direitos de IP e CBD.   Se esses problemas forem resolvidos, todos os países parceiros poderão beneficiar‐se dos mesmos recursos biológicos.  O caminho adiante Taxas de amonificação, nitrificação, desnitrificação e BNF serão determinadas durante a próxima estação de plantio  e  comparadas  em  terrenos  com  diferente  uso  do  solo.  Coleções  de  tensões  bacterianas  serão transferidas do DSMZ em Braunschweig e de Bremen para o NTCCM. Serão feitos testes inoculantes no feijão plantado nas parcelas dos agricultores.                                         

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SP05 – Impactos causados pelas práticas de uso da terra alteradas sobre os ESF&S relacionados a plantas  Experiência O SP05 visa  integrar as funções e serviços do ecossistema em uma abordagem ecológica e econômica para a gestão sustentável do solo em escala regional. Isto envolve a) análise qualitativa e quantitativa e avaliação das funções e serviços ecossistêmicos baseadas na vegetação, b) análise das interdependências entre a vegetação e os  responsáveis  por mudanças,  c)  análise  das  tendências  atuais  com  relação  aos  cenários  possíveis  e  suas consequências cumulativas e d) o estudo das oportunidades para o desenvolvimento sustentável.     Status quo e realizações em relação às metas/plano de trabalho Os  coordenadores  do  subprojeto  (Pós‐doutores),  da  Universidade  de  Hamburgo,  foram  contratados  em outubro de 2010. Durante os primeiros meses do TFO, os coordenadores do subprojeto concentraram‐se na negociação dos acordos de cooperação com as  instituições de contraparte africanas e em obter autorizações para  pesquisa  nos  respectivos  países.  Dentro  do  período  do  relatório,  os  contratos  de  cooperação  com  o Instituto  de  Pesquisa  Okavango  (Maun,  Botswana),  o  ISCED  (Lubango,  Angola)  e  a  Politécnica  da  Namíbia (Windhoek, Namíbia) foram assinados. As propostas do contrato com a MAWF (Namíbia) continuam em análise pelos  respectivos  departamentos  jurídicos.  Contratos  adicionais  de  cooperação  estão  previstos  com  a Faculdade Agrária  da Universidade  Eduardo  dos  Santos  (U.E.S.)  e  o  Instituto  de  Pesquisa Agrária  (I.I.A)  em Huambo. Antes da participação do  ISCED ser  formalizada através da assinatura dos contratos de cooperação em  setembro  de  2011,  A.  Gomez  participou  da  primeira  campanha  de  campo  pelo  SP05,  investigando  os padrões  de  vegetação  e  o  local  central  Cusseque  em  maio/junho  de  2011,  representando  os  parceiros angolanos  do  projeto.  F. Maiato  e  A. Gomez  participaram  no Workshop  de Maun  em  outubro  de  2011  e visitaram  os  locais  centrais  de Mashare  e  Seronga  para  obter  uma  visão  geral  dos  processos  na  escala  da captação. Os procedimentos de permissão de pesquisa do SP05 tiveram início em Botswana através do ORI. A abordagem conceitual para analisar os ESF&S baseados na vegetação da bacia do Okavango, foi apresentada em conferências na Alemanha e na África do Sul. Durante o primeiro mês, o SP05 contribuiu com conteúdo, conceitos e com a apresentação do SP05 para o site do TFO.  O SP05 começou a amostragem da vegetação no local central Mashare da Namíbia em março de 2011 (UHH) e, além disso, o grupo NBRI coletou uma grande quantidade de dados, a despeito da  indisponibilidade de recursos do projeto nessa fase. Nos dois locais centrais angolanos as primeiras atividades de pesquisa foram realizadas pela UHH e ICSED. Coletamos perfis e amostras do solo e fizemos o levantamento da vegetação em 32 parcelas em maio e junho de 2011, baseados em um modelo de amostragem estratificada. Para a tarefa 6, o esquema de amostragem preliminar  foi  estabelecido,  as  primeiras  medições  de  campo  nos  bosques  de  Burkea  foram  feitas,  e  os experimentos  de  germinação  de mudas  foram  conduzidos  (Politécnica, NAM). O  cargo  de  PhD  na UHH  foi preenchido por R. Revermann em março de 2011. Acordos em  relação  às  áreas  temáticas para os projetos angolanos de PhD de A. Gomez e F. Maiato foram firmados, além da primeira visita à UHH que foi agendada para o  inicio do próximo ano. O doutorando de Botswana, treinado em primeiro de outubro de 2011 para a Tarefa 1  (mapeamento), está  atualmente  fazendo  análises de grupo  sobre um  conjunto de dados existente proveniente das várzeas de Panhandle. O trabalho começou com a coleta de todos os conjuntos de dados e avaliação de abordagens diferentes de sensoriamento remoto. O estudante da MPhil de Botswana, contratado em 1º de julho de 2011 para a tarefa 4 (evapotranspiração), está atualmente desenvolvendo uma proposta de programa de estudo e encomendando o equipamento de fluxo de seiva. O subprojeto está no caminho certo, com as principais atividades e metas para o ano 1. Em relação à Tarefa 1, já concluímos a estratificação inicial de ambos os locais centrais em Angola, e completamos o primeiro trabalho de  campo.  Em  relação  à  Tarefa  2,  identificamos  as  primeiras  espécies‐chave  para  futuras  avaliações  de biomassa. Na Tarefa 3, realizamos uma pesquisa inicial, sobre composição das espécies, nas principais unidades de vegetação do  local central do TFO Cusseque  (Angola) e no  local central do TFO em Mashare  (Namíbia). A Tarefa  5  continua  pendente  em  grande  parte  por  causa  do  atraso  da  assinatura  do  contrato,  mas  a estratificação das unidades de paisagem, como base para a seleção de locais de amostra, foi feita para os locais centrais angolanos. Na Tarefa 6, foram alcançadas todas as metas para o ano 1. Para a Tarefa 8, realizamos a primeira  avaliação das  unidades  de  vegetação natural  e  degradada/modificada  no  local  central  do  TFO  em Cusseque. O  inicio do trabalho do ORI atrasou cerca de um quarto na tarefa 4 e dois quartos na tarefa 1, em função de vários  fatores,  incluindo atrasos na emissão de uma autorização para pesquisa em Botswana. No entanto, agora as coisas estão caminhando, e antecipamos um extenso trabalho de campo em 2012.  

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Resultados científicos intermediários Análises  do  local  central  de  Cusseque  (Angola)  nos  permitiram  obter  a  primeira  compreensão  sobre  as interdependências entre as características da paisagem, as condições do solo e as características da vegetação nesse local (Tarefa 1). A avaliação dos padrões de vegetação espacial, florística e estrutural realizada nos locais centrais é pré‐condição necessária para as avaliações  subsequentes de biomassa permanente em diferentes unidades de vegetação. A UHH  identificou algumas espécies  lenhosas dominantes para  futuras avaliações da biomassa  e  cálculos  do  estoque  de  carbono  na  vegetação  (Tarefa  2).  O  primeiro  trabalho  de  campo  em Cusseque, permitiu  identificar as práticas predominantes de uso do  solo que  impactam a biodiversidade no local central (UHH). A agricultura de corte e queimada predomina na bacia superior do Okavango. Apesar da baixa densidade populacional no local central de 100 km², cerca de 50% da área florestal evidenciam estruturas de  impactos  relacionados  ao  corte  e  queimada,  ou  seja,  altura  do  dossel  reduzida,  dossel  aberto, predominância de árvores de multi‐hastes e ocorrência  frequente de sinais de  incêndio na base das árvores. Práticas adicionais de uso do solo incluem a extração de madeira para a construção local, e colheita da casca, já que quase  todo o material de  construção das aldeias é  retirado das  florestas ao  seu  redor  (Tarefa 3, UHH). Animais domésticos e grandes herbívoros selvagens estão quase ausentes do  local central do TFO Cusseque, cuja causa, os moradores  locais atribuem aos pós‐efeitos provenientes da guerra civil que devastou a região (Tarefa  5).  Os  dados  coletados  foram  amostrados  de  forma  a  permitir  futuras  análises  das mudanças  na estrutura da vegetação e dinâmica de regeneração das espécies lenhosas (Tarefa 8).  Em Mashare  (Namíbia),  o  primeiro  trabalho  de  campo  foi  realizado  com  sucesso  pela  equipe  do NBRI  de fevereiro a abril de 2011. Foi feito um total de 122  levantamentos topográficos (20m x 50m) para dados fito‐sociológicos, nos quais 284 espécies foram registradas. Dois estudantes coletaram dados para seus projetos: a) o  estudante  de  graduação  em  gestão  ambiental  fez  uma  pesquisa  em  espécies  exóticas  invasoras,  b)  o estudante de graduação em ciências vegetais coletou sementes de 4 espécies selecionadas, que terão o teor de óleo, a viabilidade e a germinação testados na NBRI. As análises continuam em andamento. Para a Tarefa 6, a equipe da Politécnica estabeleceu um esquema de amostragem preliminar para avaliar a vegetação lenhosa no local central namibiano Mashare, que tem como objetivo refletir as mudanças na vegetação devido ao impacto causado pelo humano, a distancia do rio, dunas/interdunas e a distância das omurabas (leito seco do rio). Dois trabalhos de campo foram realizados de abril a junho de 2011, período no qual foi medida a vegetação lenhosa em 31 lotes de amostra. Os dois primeiros experimentos de germinação com a Pterocarpus angolensis (Kiaat) foram  criados:  um  em Windhoek  em  janeiro  de  2011  e outro na  Estação de  Pesquisa  da  Floresta Hamoye (perto de Rundu) em  julho de 2011. O experimento em Windhoek produziu uma germinação de 29% das 82 sementes.  O  experimento  de  Rundu  continua  em  andamento, mas  o  primeiro  lote  de  sementes mostrou apenas uma germinação de 10 % das 132 sementes.  Cooperação Inter e transdisciplinar M. Finckh e A. Gomez representaram o SP05 na viagem inicial do TFO, em outubro de 2010, que visava, com a ajuda dos parceiros africanos do projeto, o desenvolvimento de critérios para a identificação de locais centrais e a pré‐seleção de locais. O SP05 explorou e desenvolveu a sequência de etapas necessárias e os contatos para requerimento de alvará de pesquisa em Angola, sendo a Prof. F. Lages, a peça‐chave de todas as atividades do projeto naquele país e o apoio para todos os SPs na obtenção dos vistos. Além disso, a professora facilitou o estabelecimento de  contatos  com  as  autoridades do  governo  local,  em Cuando‐Cubango, por  exemplo,  em setembro de 2011 em uma reunião com o vice‐governador. No workshop do TFO em Braunschweig (março de 2011), M Finckh apresentou a abordagem do SP05 para a avaliação ecológica e a análise de risco ecológico no contexto do TFO. Detalhes sobre cooperação foram discutidos em várias reuniões na Alemanha e em viagens conjuntas de campo, com os subprojetos SP03, SP06, SP09 e SP10. A amostragem da vegetação na Tarefa 1 (NBRI, UHH BEE), Tarefa 2 (Politécnica) e a amostragem do solo no SP03 (UHH Ciência do solo) foram feitas nas mesmas  posições,  na medida  do  possível,  para  comparações  futuras.  As  coordenadas  das  parcelas  foram enviadas  à  SPC.  Uma  viagem  de  campo  conjunta  de  V.  De  Cauwer  (Politécnica),  J.  Stoffels  (SP09.1)  e  R. Revermann  (BEE/UHH)  objetivou  permitir  o  desenvolvimento  de  técnicas  adequadas  de  classificação  da vegetação por sensoriamento remoto (SP09) e a amostragem harmonizada da vegetação ao alcance do SP05. Foram iniciadas as discussões sobre a estreita cooperação com os especialistas em sensoriamento remoto (A. Roeder/ M.  Stellmes,  Univ.  de  Trier,  SP09.1)  e  J. Wehberg  (Geografia  da  UHH,  SP09.2),  nas  reuniões  de 02/08/2011  (NBRI, Windhoek) e 14/10/2011  (ORI, Maun),  respectivamente. Esta última  foi uma  reunião do SP05 para coordenação interna do subprojeto com parceiros de todos os países envolvidos.  Autorreflexão critica: Destaques e dificuldades O destaque mais importante durante o período do relatório foi o progresso feito pelo SP05 em termos de visto, autorizações de pesquisa e outras  logísticas dos pesquisadores e a construção de cooperação em Angola. O 

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SP05, em particular, foi o primeiro subprojeto a começar o trabalho de campo em Angola e, posteriormente, outros subprojetos seguiram os procedimentos de pedido de visto delineados por ele. Com este progresso, as atividades  de  pesquisa  do  TFO  planejadas  para  Angola  podem  ser  conduzidas  sem  mais  nenhum  outro obstáculo administrativo.  O caminho adiante A reunião da equipe do SP05 no ORI em Maun em 24 de outubro de 2011 foi um  importante passo à frente, com  relação ao processo de montagem da equipe. Discutimos dificuldades em diferentes  tarefas, etapas do processo de visto e, particularmente, discutimos e entramos em acordo em relação à metodologia padronizada de amostragem de vegetação no âmbito do projeto. Houve consenso em relação ao fato de que a amostragem da vegetação, em todas as parcelas, deveria ser feita pelo menos em 10 m x 10 m para permitir comparações de parâmetros diferentes. Assim, esta amostragem será incorporada aos métodos de amostragem do NBRI em Mashare, Namíbia (além do aplicado até agora, de 20 m x 50 m).  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SP06 – Conhecimento cultural, avaliação e regulamentação do ESS  

Experiência Nosso projeto antropológico analisa a forma como os usuários de recursos  locais veem, valorizam, utilizam e regulam o ESS. Uma abordagem orientada para o indivíduo e com base no local concentra‐se em quatro tarefas interligadas; na primeira tarefa, (que até agora combina as duas primeiras tarefas da nossa proposta em uma única)  exploramos o  conhecimento  ecológico  local  sobre os  serviços  fornecidos pelo meio‐ambiente. Como parte disto, investigamos a avaliação êmica das pessoas sobre o ESS material e não‐material, como identificado no quadro cientifico geral através de uma serie de workshops. Com base nesses resultados, na segunda tarefa mais  ampla,  exploramos  a  forma  como os  indivíduos  e  as  famílias decidem quais  recursos naturais utilizar. Focamos  especialmente  na  questão  de  como  a  transformação  das  condições  de  vida muda  os  padrões  de consumo da  família e  a  função que o ESS desempenha nas economias domésticas estratificadas. A  terceira tarefa  analítica mostrará  como  os  indivíduos  negociam  regimes  institucionais  ao  nível  da  comunidade  para regular  o  ESS  e  quais  destes  regimes  permitem  uma  gestão  sustentável  e  justa,  além  da  distribuição  de recursos. As três tarefas cientificas, só podem ser atingidas através do envolvimento ativo e do fortalecimento das  capacidades  locais,  envolvimento  que  é  garantido  através  da  quarta  tarefa,  nossa  participação  ativa  e permanente  com  a  construção  de  capacidade  através  do  treinamento  de  para‐ecologistas  e  o  forte envolvimento da abordagem do FIRM do SP10.  Desenho da Pesquisa O SP06 trabalha com um desenho de estudo comparável para facilitar a similaridade através de toda a bacia do Okavango, ao mesmo  tempo em que mantém em mente as peculiaridades específicas do  local. Em Angola, Namíbia e Botswana, os três locais centrais ‐ Chitembo/Cusseque, Mashare e Seronga ‐ estão sendo estudados intensivamente através de trabalho de campo etnográfico. Investigamos todas as principais atividades de uso do  solo e do ESS nos  locais centrais e avaliamos  todos os  serviços ecossistêmicos  localmente  importantes e proeminentes.  Estamos  avaliando  a  estrutura  do  conhecimento  ambiental,  com  lista  livre  e  análise  de relevância,  e  em  seguida  apurando  as  avaliações  êmicas  do  ESS  através  de  entrevistas  e  técnicas  de mapeamento  de  avaliação.  Simultaneamente,  estamos  investigando  economias  domésticas  com  registros sobre o papel do ESS em bens domésticos e nos processos de consumo das famílias. Os estudos de caso são feitos por equipes mistas de PhD e/ou estudantes de mestrado da Alemanha e África que estão em estreito intercâmbio através de reuniões regulares.  Status quo e conquistas em relação às metas/plano de trabalho Dentro da proposta do TFO, comprometemo‐nos com os seguintes objetivos:  Fim  do  ano  1  –  Todas  as  tarefas:  Foram  realizados workshops  preparatórios  envolvendo  todos  os  SPs,  sob  a orientação da SPC e do SP08, bem como viagens iniciais, incluindo reuniões com os interessados e seleção de locais. Foram realizados preparativos e o trabalho de campo nas primeiras tarefas foi iniciado. Final do ano 2 – Tarefas 1+2: Foi realizado trabalho de campo, e iniciou‐se a análise e registro dos resultados pelos candidatos de MA/MSc. Foram  realizados workshops adicionais, com  toda a equipe e os  interessados, sobre os resultados e procedimentos.   

Após 14 meses executando o projeto, podemos relatar que estamos à frente do cronograma. O SP06 contratou pessoal  para  todas  as  atividades,  e  seus  membros  participaram  de  todos  os  abrangentes  workshops preparatórios do TFO (Pevestorf, Braunschweig, Maun), bem como dos workshops preparatórios do grupo de ciência‐social  (SP07‐10)  e  do  workshop  preparatório  com  parceiros  da  USCTE  em  Lisboa.  Além  disso, M. Pröpper participou da viagem inicial para identificar e selecionar os locais centrais de pesquisa e, o trabalho de campo  já começou em  todos os  três  locais centrais. Na Namíbia, a primeira  fase de pesquisa da  tarefa 2  foi realizada, e as análises e as preparações para as próximas fases de coleta dos dados, já estão em andamento. Os estudantes do nosso parceiro namibiano TUCSIN  foram envolvidos na pesquisa. O  trabalho de campo da tarefa 1, por um estudante alemão de mestrado, está em andamento e será finalizado até o final de 2011.   Foi cumprida a  tarefa 1 em Angola. Em particular,  foi concluída a pesquisa sobre o conhecimento ambiental local e os  sistemas  sociais de valorização da natureza  circundante da  região de Chitembo/Cusseque. Outras coletas  de  dados,  com  ênfase  nas  práticas  de  consumo  (tarefa  2),  serão  realizadas  em  Angola  a  partir  de janeiro. Em Botswana, o trabalho de campo atual de dois estudantes alemães de mestrado, está destacando as duas primeiras  tarefas  e  será  cumprido  até  o  final  de  2011. Nosso  parceiro  de  Botswana,  a  KCS,  contratou  um 

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estudante de mestrado, que está no momento apoiando o trabalho de campo em Botswana e fará um curso de mestrado em “Cultura e desenvolvimento na África”, pela Universidade de Colônia em 2012, como parte da nossa construção acadêmica de capacidade.  Os membros  do  SP06  estão  intensamente  envolvidos  em  todos  os  contatos  dos  interessados  ao  nível  da comunidade  local,  e  participaram  da  criação  da  abordagem  da  FIRM  na Namíbia. Devido  às  características sócio‐políticas da Angola em geral, e em particular da província de Bié, o fortalecimento de vínculos entre as autoridades governamentais e o pesquisador, foi também o centro da primeira fase do trabalho de campo. A seleção do futuro local para pesquisa, tarefa 2, foi possível devido à estreita cooperação entre as autoridades locais  e  o  pesquisador.  Em  Botswana,  nossa  parceira  KCS  está  intensamente  envolvida  no  trabalho  dos interessados, e os membros do SP06 estão contribuindo ativamente para criar sinergias.  Resultados científicos intermediários Em Cusseque/Angola, o conhecimento ecológico dos moradores é uma consequência do contexto histórico. Em parte,  isto  explica  por  que  a  natureza  é  hoje  localmente  encarada  como  “ajuda  de  emergência”  (“o  nosso pronto socorro”). Além disso, a crescente difusão de demandas translocais, ideais e modos de “fazer parte do mundo” no cerne da sociedade de Cusseque, estão conducentes a novas aspirações individuais e coletivas que, em última análise, estão construindo valores locais em relação natureza. Em Mashare/Namíbia, o conhecimento ecológico dos moradores, valoriza a natureza como uma contribuição para o bem‐estar humano, abrangendo nutrição e abrigo, segurança, senso de propriedade, espiritualidade e participação política. Novas aspirações,  frequentemente estimuladas por  imaginários globais,  transformam a economia doméstica e levam à forte extração de ESS. Os padrões de consumo mostram uma forte disparidade de riqueza e dependências diferentes do ESS entre os domicílios. Em Seronga/Botswana o crescente turismo de negócios parece mudar lentamente o caráter do conhecimento ambiental,  de  um  conhecimento  “praticado”  para  “exposto”.  Padrões  de  consumo  “tradicionais”  estão atualmente  sendo  substituídos  e  ampliados.  O  dinheiro  é  proveniente  principalmente  do  trabalho  formal, serviços (sociais) do governo e receitas do turismo direto e  indireto, o que permite que as pessoas adquiram mais bens de consumo “industriais” e transforma hierarquias locais de valores ligados ao meio ambiente.   Cooperação Inter e transdisciplinar Em  relação  à  cooperação  interdisciplinária, o  SP06 está  cooperando estreitamente  com  todas  as  avaliações feitas pelos SPs. Uma visita de campo conjunta com o SP09.1 foi muito proveitosa em relação às classificações de mapeamento da realidade do solo. Dentro do grupo de ciência social dos SPs 07, 08 e 10, em especial, os parceiros  vêm  cooperando  intensamente  em  uma  série  de  workshops  sobre  o  desenvolvimento  de  uma pesquisa  conjunta  de  base  socioeconômica.  Esta  pesquisa  está  sendo  executada  em  Botswana  (SP07)  e Namíbia (SP08) e fornecerá uma ampla base de dados para o TFO. Esta ferramenta avaliará dados de base em demografia, economia doméstica, sistema de cultivo e decisões relacionadas aos recursos para cerca de 300 domicílios por  local, usando uma  ferramenta de avaliação digital por computador e uma versão de software especialmente  projetada. O  SP06  irá  executar  a  pesquisa  em  Angola  em  2012,  com  forte  apoio  do  nosso parceiro, o Centro de Estudos Africanos em Lisboa, Portugal (ISCTE/CEA), que é a instituição de construção de capacidade  para  o  estudante  angolano  da  Universidade  Agostinho  Neto  (UAN).  A  equipe  do  ISCTE  e  o estudante da UAN estão atualmente em processo de preparação para esta etapa de trabalho de campo. Devido à nossa abordagem, em longo prazo, do trabalho de campo participativo, o SP06 funciona como um elo entre as comunidades de usuários locais e o TFO, em todos os núcleos, através da adoção de uma forte participação na abordagem do FIRM, estabelecida pelo SP10 em uma série de workshops dos interessados.  Autorreflexão crítica, Destaques e dificuldades O  SP06  está  à  frente  do  cronograma  e  está  progredindo muito  bem  no  que  diz  respeito  à  contribuição antropológica para os objetivos – especialmente a contribuição para aprofundar a compreensão das avaliações êmicas do ESS local, como parte das avaliações e cenários do TFO. No entanto, a emissão de vistos de longo prazo para Angola, trouxe problemas que dificultaram o trabalho do SP06. Isto significa que, a princípio, atualmente só é possível contar com um mês de visto, com a possibilidade de extensão para mais dois meses – para cada fase do trabalho de campo. O ISCTE/CEA, que está recebendo o estudante angolano de mestrado, encontra problemas na obtenção do visto, o que alterou o  início do curso. No entanto, adaptando‐se às circunstâncias, a equipe reestruturou a pesquisa para ser realizada com sucesso. Temos planejado estender a nossa pesquisa ao longo do curso médio do rio Okavango, dando atenção especial aos lados namibianos e angolanos do rio, já que culturalmente o rio não é uma fronteira, mas um elemento de conexão de residências e famílias. Do ponto de vista antropológico faria muito sentido fazer pesquisas nas duas 

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margens do rio e comparar o impacto da legislação nacional, regulamentos e tradições sobre as culturas locais e usos de recursos. Os membros do SP06 começaram a estabelecer contatos com o lado angolano da área de pesquisa, mas até agora as dificuldades de visto  têm  realmente nos  impedido de expandir a nossa pesquisa naquele  lado. Em  relação  à  contratação de pessoal,  tivemos  alguns  atrasos devido  ao  fato de que o nosso parceiro em Botswana mudou. Com o nosso novo parceiro, a KCS, que substituiu o ORI, estamos agora de volta às atividades acima descritas.   O caminho adiante De acordo com as condições atuais, não são necessárias alterações no plano de  trabalho. Durante os meses que faltam até o prazo final original do relatório, finalizaremos a primeira fase das atividades de trabalho de campo mencionadas acima, prosseguiremos com as análises de dados e prepararemos o segundo período da pesquisa de campo da tarefa 2, na Namíbia e em Angola, que terá inicio em fevereiro de 2012.                                              

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SP07 – Contribuição da regulamentação da multicamada de recursos naturais para a entrega de ESF&S  Experiência e Criação de pesquisa O SP07 centra‐se nos efeitos das instituições econômicas, legais e sociais sobre as ações individuais e coletivas no abastecimento dos ESF&S na bacia do Okavango. O  impacto destas  instituições é estudado em três níveis. Nos domicílios a nível local, são identificadas instituições sociais influenciando a gestão e facilitando a adoção de  inovações  favoráveis ao ES. Atenção especial, a nível  local e nacional, em  como as ações  coletivas entre usuários de recursos, bem como  leis consuetudinárias e estatutárias,  influenciam os  incentivos para a gestão do solo favorável ao ESF&S. Ao nível transnacional, são examinadas as iniciativas de cooperação entre Angola, Botswana  e  Namíbia  (ex.,  em  conexão  com  a  OKACOM),  assim  como  os  regimes  e  leis  internacionais. Finalmente,  a  economia  política  global,  no  sentido  de  proporcionar  sistemas  de  administração  de multicamadas do ES, do nível local para o transfronteiriço, é analisada com base no quadro da IAD.    Status quo e conquistas em relação aos marcos/planos de trabalho Marco 1: As entrevistas e modelos de status quo podem ser usados como base para outros subprojetos. A Tarefa 1 do SP07 visa reforçar a análise do status quo a partir de uma perspectiva teórica e empírica. Com base na literatura sobre o processo de decisão nos domicílios de Botswana, foi desenvolvido o primeiro modelo institucional‐econômico sobre as  influências das  instituições sociais (em especial das atribuições de regras de herança e direitos de propriedade) no comportamento  individual. Este modelo  teórico enfatiza a gestão dos recursos  atuais,  como  meio  de  garantir  a  disponibilidade  futura  de  recursos,  e  permite  avaliar  reações individuais às configurações institucionais. No momento, a estrutura do modelo (como uma tese de mestrado) está disponível para os outros subprojetos. Quanto à parte empírica, a tarefa 1 organizou duas reuniões com o SP06  e  SP08  em maio  e  agosto  de  2011  a  fim  de  desenvolver  o  trabalho  interdisciplinar  e  uma  pesquisa conjunta de base socioeconômica. O questionário visa avaliar as estruturas demográficas de status quo, bem como  estratégias  de  subsistência  e  gestão  de  recursos  dos  três  locais  de  pesquisa.  A  pesquisa  de  base, tornando  possível  acompanhar  domicílios  específicos,  é  uma  ferramenta  para  ligar  dados  de  diferentes subprojetos socioeconômicos e científicos naturais. A Tarefa 1 implantou também a solução técnica para esta pesquisa.  As  entrevistas  supervisionadas  pelo  SP07  começaram  no  final  de  outubro  de  2011  em Seronga/Botswana. Os  quadros  teóricos  e  as  estratégias  empíricas  para  a  próxima  análise  de  dados  estão sendo  revistos,  desenvolvidos  e  testados. Os  resultados da  pesquisa,  assim  como  os  resultados  do modelo teórico, estarão disponíveis para os outros subprojetos na primavera de 2012. Além disso, a Tarefa 1 participou dos workshops da comunidade realizados pelo SP10 em Mashare/Namíbia, Seronga/Botswana e Chitembo/Angola, contribuindo com a introdução do projeto TFO em geral e do SP07 em particular.  Vínculos  pessoais  foram  estabelecidos  entres  os  interessados  e  os  parceiros  do  TFO  nos  países africanos. Com um  ligeiro atraso, um doutorando foi contratado para  iniciar as atividades da tarefa 2 em novembro de 2011. A tarefa 3 enfatiza as  leis hídricas  internacionais e nacionais (angolanas, namibianas e botswanas). Um componente  da  análise  é  a  lei  hídrica  consuetudinária  a  nível  local  (Prof.  MO  Hinz  e  CT  Mukuve).  Há informações substanciais sobre uso consuetudinário de recursos naturais em geral, mas não muito sobre a lei hídrica consuetudinária. Para superar esta lacuna, materiais comparativos estão sendo coletados e um trabalho de campo, sobre as percepções das pessoas em relação ao Rio Okavango, está sendo realizado na Namíbia e em Botswana. O trabalho empírico contribui para a avaliação das leis hídricas consuetudinárias já existentes e será  finalizado  até  o  final  de  2011.  Como  resultado,  normas  para  pesquisa  empírica  sobre  a  lei  hídrica consuetudinária  estão  sendo  desenvolvidas,  e  uma  revisão  dos  materiais  existentes  sobre  a  lei  hídrica consuetudinária na Namíbia e Botswana, estará disponível no final de 2012.  Marco  2:  Elaborada  e  apresentada  a  sistemática  de  gestão  de  recursos  relacionada  aos  padrões  de regulamentação Um  segundo  componente  de  trabalho  da  Tarefa  3  é  a  pesquisa  dos  doutorandos  Clever  Mapaure (supervisionado  pelo  Prof.  MO  Hinz,  Universidade  da  Namíbia)  e  Tiego  Mpho  (Universidade  de Botswana/Instituto  de  Pesquisa  Okavango),  que  se  centra  nos  padrões  relevantes  de  regulamentação transfronteiriça. O  papel  e  a  função  da OKACOM  será  uma  parte  importante  da  dissertação  de  ambos  os estudantes. O trabalho do Sr. Mapaure enfatiza a lei de cursos hídricos compartilhados internacionalmente. O estudo  concentra‐se  no  conceito  de  igualdade  hídrica  transfronteiriça  na  bacia  do  rio  Okavango  e  analisa criticamente  as  dinâmicas  de  conflito  e  cooperação  entre  os  três  países  ribeirinhos.  A  elaboração  da  tese atingiu  um  estágio  avançado,  e  será  concluída  no  primeiro  semestre  de  2012. Uma  análise  abrangente  do 

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regime hídrico  legal, nacional e  internacional da bacia do Okavango será  fornecida ao TFO.   Atualmente, um projeto de pesquisa está sendo desenvolvido pelo Sr. Mpho. O seu trabalho enfatiza a contribuição do quadro transfronteiriço  institucional  e  de  regulamentação  (em  especial  do  papel  da OKACOM)  para  a  distribuição sustentável de ESF&S e redução da pobreza na bacia do rio Okavango. 

 

Marco 3: Preparação do primeiro desenvolvimento de cenários para a bacia do Okavango em cooperação com todos os outros SPs 

Na Tarefa 4, continuamos a contribuir para o desenvolvimento do IAD e quadros do SES e participamos de dois workshops internacionais relacionados a estas questões em Bloomington/EUA e Bodo/Noruega, em novembro de 2010 e junho de 2011. Além disso, uma ampla revisão da literatura científica e cinzenta sobre as opções de desenvolvimento  na  bacia  do  Okavango  foi  realizada,  a  qual  é  permanentemente  atualizada.  Esta  revisão formará a base para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa para analisar as preferências pelas opções e desenvolvimento,  com uso de  abordagens  conjuntas de medição.   Além disso,  esta  tarefa  contribui para o desenvolvimento e a realização da pesquisa de base socioeconômica.  

 Resultados científicos intermediários A nível doméstico (Tarefa 1), foram adquiridas as primeiras percepções sobre reações individuais em relação às instituições  sociais  existentes  que  regulam  a  disponibilidade  dos  recursos  atuais  e  futuros.  A  provisão  de recursos  externos  em  particular  (ex.,  Certificado  do  Comitê  de  Terras/Contrato  de  concessão)  e  regras  de herança existentes (sociedades matriarcais ou patriarcais) determinam os incentivos individuais de trabalho no domicílio,  e  assim  o  bem  estar  individual.  Os  resultados  deste  trabalho  serão  sintetizados  na  primeira publicação sobre “regras de herança e processos de decisão interfamiliar” (esperado para o início de 2012). Para  a  tarefa  4,  duas  publicações  sobre  a  estrutura  da  IAD  e  do  SES  encontram‐se  em  preparação.  Um documento foi submetido ao “International Journal of the Commons” e está convidado para reapresentação. Além  disso,  os  resultados  das  opções  de  desenvolvimento  para  a  bacia  do  rio  Okavango,  sustentam  o desenvolvimento de  cenários multi‐escala  realizado pela  força  tarefa  interdisciplinar de  cenário do TFO. Há uma  coordenação  permanente  pelo  SP08,  das  futuras  avaliações  das  preferências  de  diferentes  grupos  de interesse em cenários de desenvolvimento e da análise de vários critérios (MCA).  Cooperação Inter e transdiciplinária O SP07 está empenhado em contribuir para o trabalho  Inter e transdiciplinário do TFO. A  interação formal e informal  contínua  e  a  exploração  de  oportunidades  de  pesquisa  conjunta  estão  sendo  adotadas.  Pode  ser apontada, por exemplo, a  cooperação entre o SP07 e SP08 em  relação ao desenvolvimento de pesquisa de base  socioeconômica  e  da  força  tarefa  do  cenário.  Além  disso,  a  tarefa  1  exige  opinião  de  especialistas etnológicos do SP06, a fim de modelar as normas informais existentes dentro de diferentes grupos étnicos na área  da  pesquisa.  Neste  aspecto,  o  workshop  do  TFO  em  Maun  foi  usado  para  estabelecer  os  vínculos necessários  com  outros  subprojetos  e  tarefas,  interessados  e  parceiros  africanos  (ORI, OKACOM,  etc.).  Por natureza, a pesquisa do SP07  faz das  interações permanentes com um grande número de  interessados, uma necessidade. O comitê gestor da bacia do Okavango solicitou o apoio do SP07 no quadro da sua força tarefa institucional. Este apoio será dado assim que o TFO for oficialmente endossado pela OKACOM.    Autorreflexão crítica: Destaques e dificuldades Uma  experiência  valiosa  referente  ao  primeiro  ano  foi,  por  um  lado,  a  cooperação  construtiva  entre  os subprojetos de  ciência  social e, por outro, entre  cientistas  sociais e naturais. Em especial, no workshop em Braunschweig  em  março  de  2011,  as  ciências  sociais  tomaram  mais  conhecimento  das  necessidades  de informação dos cientistas naturais, ao mesmo tempo em que as ciências naturais tomaram conhecimento das questões de avaliação. Estes novos conhecimentos foram traduzidos na abordagem conjunta dos subprojetos socioeconômicos alemães 6, 7 e 8, na concepção e  condução de entrevistas de pesquisa de base. Reuniões regulares de pessoal (uma vez a cada 2 meses) foram estabelecidas e tornaram‐se um investimento valioso nas fases posteriores do projeto.  A união de  forças melhorou a qualidade do questionário de  forma considerável, no entanto, este ganho em qualidade teve um preço. No final do ano 1, as entrevistas de status quo ainda não foram concluídas em função do  custo de  coordenação entre os projetos de  ciência  social. Adversidades adicionais  também  contribuíram para o atraso: o anúncio tardio do início do projeto atrasou a contratação de pessoal e, consequentemente o planejamento da  pesquisa. O  processo  de  pedidos  de  visto  e  acordos  de  contrato na Namíbia  e Botswana demoraram mais do que o previsto, mas já está resolvido. Além do mais, a pesquisa empírica em Angola teve que ser adiada por causa do banco de dados secundário deficiente, desafios de segurança, infraestrutura ruim 

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e  objeções  administrativas.  Para  superar  estas  dificuldades,  atividades  foram  coordenadas  com  o  projeto SAREP  e  a  local NGO ACADIR. Além disso,  a Universidade de Marburg  comprou para o projeto um  veículo adequado para viagens a Angola.  O caminho adiante Após analisar novamente a situação atual do trabalho e dos problemas enfrentados, o SP07 terá que adaptar as metas para o final do ano 2. Marco 2: Workshops de cenário e análise conjunta com atuantes em diferentes níveis através da bacia, foram realizados – A fim de coordenar melhor o projeto de pesquisa com a Força Tarefa de Cenário (marco 6 e 8 dos marcos gerais do projeto) foi sugerida a transferência deste marco/meta para o ano 3. Marco 3: Modelos de processos de decisão local foram desenvolvidos; montagem para testes empíricos e experimentos a nível doméstico foram realizados – Por causa das dificuldades em Angola, este marco deve ser adiado para o terceiro ano.                                             

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SP08 – Avaliação ecológica e econômica do ESS  Experiência Este subprojeto investiga valores de uso direto (avaliação privada e monetária) e indireto (preferências sociais e classificação ecológica) associados à prestação de ESS no âmbito da ORB. Portanto, diferentes métodos de pesquisa  de  avaliação monetária  e  não‐monetária  são  usados,  indo  desde  a  disposição  para  pagar  análise através de questionário, até a modelagem bioeconômica com a utilização dos modelos de computador.  Status quo e conquistas em relação aos marcos/plano de trabalho No  período  coberto  pelo  relatório,  nossa  equipe  dedicou‐se  a  quatro  tarefas  principais,  para  as  quais recebemos os primeiros resultados: (1) Construção de capacidade disciplinar que incluiu atividades de adquirir habilidades  (ex., modelagem bioeconômica, programação de GAMS,  análise de  fluxo), de definir o  ESS  (ver resultados de workshops) e de gerir interações entre os interessados e a ciência; (2) Integração interdisciplinar e cooperação, assim como esclarecer o conceito do ESS na equipe do TFO (co‐organização de workshops em Braunschweig  e  Maun  em  2011;  (3)  Contribuição  para  desenvolvimento  de  uma  pesquisa  de  base socioeconômica e cultural e sua  implantação na Namíbia;  (4) Constituição da equipe  internacional do SP08 e atribuição de tarefas na análise de sistemas de cultivo e avaliação monetária e não‐monetária. Nossas metas e respectivas conquistas são apresentadas no quadro a seguir.  

Quadro 4: Visão geral referentes às conquistas, destaques, problemas e adaptações do plano de trabalho 

Metas  Conquistas  Destaques  Problemas, Adaptação do plano de trabalho 

Tarefa 1:  Traduzindo o ESF e as abordagens disciplinarias em ESS para avaliação econômica

 Workshop com outras disciplinas para desenvolver uma compreensão comum em relação aos ESF e ESS 

1) Organização do workshop de Braunschweig (março de 2011) sobre os conceitos dos ESF, ESS e a integração de resultados em torno deles; 2) Organização da sessão “A ESF para o ESS” no workshop de Maun (Outubro de 2011) 

A compreensão comum em relação às funções e aos serviços do ES foi obtida durante os workshops do TFO. Impulsos importantes para a identificação dos tipos‐chave de ESS foram criados: relacionados ao solo e à água, dependentes da agricultura e relacionados à cultura 

Inclusão de reuniões bilaterais para a definição do ESS 

Pequenos workshops no local com cada SP para identificar os indicadores de ESF e ESS 

Visita à pesquisa do SP05 em Angola; Visita às pesquisas do SP03 e SP04 na Namíbia  

Indicadores de ESS são parcialmente identificados em workshops 

Tarefa 2: Análise do sistema de cultivo e pesquisa de campo

Pesquisa de campo  Estabelecida a cooperação interdisciplinária com o SP06, SP07 e SP08, para a criação de uma pesquisa de base cultural e socioeconômica para ser aplicada em cada local central 

1)Pesquisa iniciada em novembro de 2011 em Mashare, Namíbia. 2) Trabalho de campo para a análise de material e fluxo de energia iniciado em Seronga (BO) em out. e Mashare em nov. de 2011 

Pesquisa sendo integrada na cooperação  

Conceito de sistema de cultivo ampliado para técnicas melhoradas 

Revisão de literatura e exploração de adoções sobre os sistemas de cultivo do Kavango (NA) e Seronga (BO) 

Entrevistas com especialistas em nov. de 2011 em Mashare (NA) e em dez. em Seronga (BO) 

Atraso na nomeação de pessoal na Politécnica da Namíbia 

Tarefa 3:  Análise de propensão a pagar pelo ESS  

Questionário elaborado  O estudante MPhil (BO) está frequentando o curso de metodologia de pesquisa. Preparada a proposta de pesquisa  

Consulta intensiva melhorou a compreensão. Visita ao local central de Seronga (BO) com a equipe do SP08 

Relatório sobre a propensão a pagar 

Elaborado esquema conceitual de disposição a pagar com base em experimentos com turistas 

Atrasos esperados. 

Entrevistas em fazendas sobre valores de nutrientes 

   Com parceiros no ORI, acordou em focar em serviços recreativos ligados à biodiversidade 

Tarefa 4: Modelagem bioeconômica e programação para  detecção de“shadow price”

Modelo de agricultura familiar programado 

Revisão de literatura sobre família e modelagem socioeconômica 

Habilidades de programação de GAMS adquiridas, e primeiro trabalho com modelo existente de 

Conclusão da programação adiada para após a primeira viagem de campo  

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M46 

Primeiro funcionamento do modelo 

   Adiado para 2012 

Modelo de operação adaptado para entrada de dados a partir de outro SP  

Interface para troca de dados do TFO é criado  Entrada de índice de qualidade do 

solo para diferentes unidades de paisagem do SP03 e SP04  

Concentração em ESS‐chaves

Modelo de agricultura familiar estendido para madeira, biocombustível e ESS das florestas 

   Decisão sobre a extensão do modelo em 2012 

Aspectos hidrológicos     Adiado para o início de 2012

Tarefa 5: Simulações de divisão de benefícios de serviços para comunidades a montante

O ESS e a água  Questões institucionais transfronteiriças complexas são estudadas, incluindo revisão de literatura 

Ênfase em REDD+ para 2011; conceito em revisão 

Resultados dos custos de viagem  

  Conceito em revisão 

Adição: Pagamento por sequestro de carbono REDD+ 

Estudo MSc sobre a aplicação de REDD+ a nível de florestas comunitárias no Okavango 

Trabalho de campo de out 2011 até o final de nov. de 2011 

Adicionado ao plano de trabalho

Tarefa 6: Avaliação das opções de uso do solo pela sintetização de abordagens de avaliação não‐monetária e monetária (meta‐análise)

Workshop com os interessados e o SP10 

1)Co‐organizacão do workshop de Maun 2) Reunião de vários interessados durante o primeiro trabalho de campo em Mashare 3) Workshop em Angola 

Coordenação de uma força de tarefa recém‐criada para o desenho participativo dos cenários de uso do solo 

Adiado até o início de 2012

 

Estabelecemos com sucesso, para todas as tarefas (1 a 6), a colaboração com os parceiros de Angola, Botswana e Namíbia. Durante o período relatado, a maioria das metas foi alcançada e, após melhoramentos do plano de trabalho, criamos uma plataforma viável para a continuação das tarefas.  Cooperação Inter e transdisciplinar A cooperação interdisciplinar é essencial para todas as abordagens de avaliação usadas pelo SP08. No contexto da modelagem econômica (tarefa 4) e divisão de benefícios (tarefa 5) isto será adotado em reuniões bilaterais com parceiros  relevantes  (SP02, 03, 04, 05, 06 e 07). Mais  trabalhos de  cooperação  Inter e  transdisciplinar assumirão a  forma de  reuniões virtuais e pessoais, com os membros de  todos os SPs e os  interessados que participam do processo de  construção de  cenário e da valorização deliberativa no projeto. Atualmente, por exemplo, buscamos isso com o PES.  Autorreflexão crítica: Destaques e dificuldades Um grande resultado e destaque é que um entendimento comum sobre o ESS e a priorização foi alcançado. No entanto, uma  vez que para muitos ESS  relevantes,  a  avaliação não  segue uma  fórmula padrão, o desafio é encontrar  definições  apropriadas  dentro  dos métodos  de  avaliação  fornecidos  e  aprova‐las  com  todos  os interessados envolvidos.   O caminho adiante Atribuiremos atenção especial às atividades que estão  sendo as mais  importantes para o projeto. Assim, na tarefa 6, todas as atividades visando a síntese dos resultados do projeto, como a Análise de Multicritério (MCA, serão priorizadas em cima da avaliação monetária do ESS individual ou uma análise de acesso aos recursos do ponto  de  vista  da  ecologia  política.  Os  ESS  priorizados  estão  de  acordo  e  em  prefeita  adição  à  Avaliação Econômica Total do Ess no Delta Okavango, que será preparada em um projeto da RAMSAR em 2012 e 2013 (Comentário  Pessoal  ‐  Barnes  2011). Na  tarefa  5,  em  vez  de  considerar  a  água  e  serviços  relacionados  ao carbono,  focaremos no ESS oferecendo o maior potencial. Esta escolha  será  feita através dos  resultados de uma tese de mestrado realizada sobre a REDD+. Em relação ao modelo bioeconômico (na tarefa 4), existe um alcance e uma necessidade de reduzi‐lo à fertilidade do solo e da água que é chave para o ESS. A modelagem (tarefa 4) continuará a ser realizada em cada núcleo, para os principais tipos de uso do solo, e  irá  incorporar opções de uso alternativo do solo. O PES (tarefa 5) continua em revisão.  

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SP09.1  –  Recursos  e  dinâmicas  do  ecossistema: Multiescala  de  produtos  de  sensoriamento remoto 

 Experiência Na estrutura do SP09.1, um grande número de produtos de informação explícita espacial será obtido como, por exemplo, mapas  da  cobertura  do  solo  e mudanças  do  uso  do  solo,  tipos  de  vegetação  funcional,  tipos  de cobertura florestal, estimativas de biomassa florestal e produtividade da pastagem. Estes produtos servirão de informação de base para o planejamento de gestão do solo em diferentes níveis e escalas. Até agora o trabalho do  SP09.1  está  de  acordo  com  o  programa  de  trabalho  e metas  previstos  para  primeira  fase  do  projeto. Durante a primeira fase do TFO, grande ênfase foi dada em avaliar fontes de dados disponíveis,  iniciar o pré‐processamento  técnico destes dados  (filtragem de  séries  temporais,  correção  radiométrica  e  topográfica) e criar  interfaces dentro e através dos SPs, para facilitar a cooperação eficiente e a troca de conhecimento. Os principais resultados alcançados até agora estão detalhados abaixo de acordo com tarefas individuais.   Status quo e conquistas em relação aos marcos/plano de trabalho As  conquistas  do  SP09.1  estão,  na  sua maioria,  de  acordo  com,  e  parcialmente  até mesmo  superando,  a programação de metas planejada:  arquivos de dados de  longo prazo  via  satélite  em escala  local  e  regional foram  baixados  e  o  pré‐processamento  foi  concluído. O  processamento  de  dados  em  ambas  as  escalas  já começou. Além disso, as campanhas de solo têm sido realizadas para reunir dados de referência e validação.  Resultados científicos intermediários Tarefa1: Mapeamento de sistemas de uso do solo e tipos de vegetação funcional a nível da captação, em uma grade especial de 0.5 a 1.0 km A aquisição de  imagem de observação da  terra do MODIS para a captação do Okavango  foi concluída. Uma série  de  dados  temporais  foi  gerada,  cobrindo  o  período  de  julho  de  2000  a  julho  de  2011  ao  compor  os quadrantes  importantes, o estabelecimento do  local central e filtragem do arquivo usando um filtro Savitzky‐Golay. Com base nestes arquivos de observação da terra, uma análise de séries temporais foi  iniciada com a utilização dos dados MODIS para  caracterizar o estado e desenvolvimento da vegetação na escala da bacia, com base em descritores de  fenologia. Mapas preliminares de distribuição dos principais  tipos de vegetação funcional foram liberados para o SP06, para comentários e para refinar a metodologia aplicada.  Tarefa 2: Análise da dinâmica  local/regional de uso do solo dentro dos três  locais centrais representativos da Bacia do Okavango (Cubango superior, Angola / Kavango, Namíbia / Okavango, Botswana) Os dados  apropriados  Landsat  TM/ETM+  foram  identificados para  as  áreas de  teste do projeto  em Angola, Botswana  e Namíbia. Mais  de  100  conjuntos  de  dados  de  livre  acesso,  fornecidos  pela  Pesquisa Geológica americana,  foram baixados e estão sendo processados. As classificações de uso do solo  foram  iniciadas para serem geradas para a área teste de Mashare e Botswana. Uma viagem de campo para o local central Mashare foi  realizada em estreita  cooperação  com o  SP06. Como parte deste esforço,  foram medidas  características relevantes da superfície e materiais, usando‐se um espectroradiômetro, que  formarão o banco de dados de referência  para  a  interpretação  espectral  adicional  das  imagens,  com  o  uso  das  abordagens  de  análise  de classificação ou de mistura espectral.  

Tarefa 3: Criação e validação de inventário regional aprimorado, auxiliado por satélite, dos recursos florestais nas florestas Kavango (apoio à REDD) O SP05 realizou um  inventário florestal perto de Mashare, Namíbia em estreita cooperação com o SP09.1. O trabalho de campo centrou‐se principalmente em fazer inventário das áreas com diferentes graus de interação humana  e  área  em  diferentes  estágios  de  desenvolvimento  florestal.  23  parcelas  de  amostragem  foram inventariadas para caracterizar a composição das espécies arbóreas e a condição de suporte. Além disso, foram tiradas  fotos hemisféricas para caracterizar a estrutura de suporte e derivar a  fração de cobertura da coroa. Adicionalmente,  dados  disponíveis  do  inventário  florestal  nacional,  de  florestas  comunitárias  na  região  do Kavango, foram obtidos de diferentes arquivos e estão sendo homogeneizados para permitir mais  integração com informações multiespectrais derivadas de conjuntos de dados de satélite. Testes iniciais foram realizados através de uma abordagem simples de classificação, com um pequeno conjunto de referências já processadas e dados de satélite. Os  resultados  representaram bem os gradientes espaciais encontrados na área, sugerindo que a aproximação é consistente e pode ser aperfeiçoada para melhor atender dinâmicas florestais específicas na região teste.  

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Tarefa 4: Criação de conceitos de gestão adaptativa de pastoreio na área de transição entre o Delta Okavango e as savanas ao redor O objetivo da tarefa 4 na primeira fase do projeto era coletar dados da realidade do solo, servindo de base para o projeto em questão, e a avaliação de conceitos de gestão adaptativos de pastagem. Em agosto de 2011, uma viagem de campo em comum do ORI e da Universidade de Trier foi realizada. Assim, as medições de refletância e outras medidas da realidade do solo foram coletadas em algumas das 80 parcelas na área de Botswana. Este trabalho  de  conjunto  de  campo  também  ajudou  a  facilitar  a  compreensão  interdisciplinar  entre  o sensoriamento remoto e a ecologia da vida selvagem, assim, aprofundando e avançando a interação dentro do SP09.1. Os  resultados mostraram  que  a  espectroscopia de  campo  é muito  capaz de  rastrear  gradientes  de espécies de gramíneas altamente, ou menos, palatáveis e discriminar diferentes  tipos de material de  fundo. Estas investigações preliminares servem como uma referência para comparar com imagens de satélite. O processo de compra dos colares de GPS para rastrear as várias espécies de vida selvagem foi  iniciado pelo ORI. Os  colares para  zebra, búfalo  e para o  gado  foram  encomendados  e  serão  colocados nos  animais  em meados de novembro de 2011. Adicionalmente, um censo aéreo de animais foi realizado pelo ORI. Além disso, permissões de pesquisa foram obtidas das administrações relevantes.  Cooperação Inter e transdisciplinar Durante o primeiro período do relatório, foram feitas duas viagens de campo para os locais centrais da Namíbia e Botswana. Assim,  trabalhamos  intensivamente com os parceiros dos projetos do SP05, SP06 e SP09.1. Por exemplo, em Mashare, a ligação temática possível do SP06 e SP09 foi iniciada com foco em conectar técnicas de sensoriamento  remoto para detectar mudanças de uso do solo e os  resultados de pesquisas domiciliares para avaliar os serviços ecossistêmicos na área teste de Mashare. Além de  coletar dados da  realidade do  solo em Botswana e na Namíbia,  as  viagens de  campo  serviram de oportunidade para organizar várias reuniões com os parceiros de projeto de diferentes SPs. Assim, ocorreram reuniões no ORI em Maun e na Politécnica da Namíbia em Windhoek, entre os parceiros do projeto dos SPs SP02, SP05 e SP09.1, para discutir mais  cooperação  científica, bem  como o  intercâmbio  técnico de dados e produtos. Da mesma forma, uma reunião foi realizada em Trier com os parceiros do projeto da Universidade de Hamburgo (SP05) para discutir diferentes produtos do SP05 e SP09.1 e as possibilidades de unificar o trabalho nos núcleos do projeto TFO.     

Autorreflexão crítica: Destaques e dificuldades Além  da  conclusão  das  tarefas  previstas  no  plano  de  trabalho  do  SP,  foram  desenvolvidas mais  técnicas  e métodos durante  a primeira  fase do projeto.  Por  exemplo, um método  semiautomático  foi desenvolvido  e implantado  para  extrair  frações  de  cobertura  arbórea  de  imagens  de  alta  resolução  do  Google  Earth©  e parametrizar modelos de interpretação baseados na fenologia, para dados de escala irregular. Além disso, com base  em  fotos  hemisféricas,  um método  está  sendo  desenvolvido  para  extrair  um  índice  de  abertura  para caracterizar a estrutura e densidade de diferentes parcelas do campo. Os primeiros  resultados  são bastante promissores  e  o método  deve  ser  uma  técnica  adequada  para  ser  aplicada  em  inventários  florestais  e  de campo. Embora um grande número de imagens Lansat pudesse ser obtido para os locais centrais e já está sendo pré‐processado,  são  necessários  mais  dados  para  completar  os  objetivos  da  tarefa  2  do  SP09.1.  Os  dados necessários serão adquiridos através do CSIR. A compra dos colares demorou mais do que o esperado devido a atrasos do departamento  financeiro do  campus principal do ORI, em  liberar os  recursos para o  fornecedor. Esperava‐se a finalização da colocação de colares nos animais para o início de outubro.  O caminho adiante Apesar  de mais  dados  Landsat  terem  que  ser  comprados,  não  se  espera  atraso  e,  assim,  não  é  necessária nenhuma adaptação do plano de trabalho. Por causa do atraso na colocação dos colares, a aquisição de dados  referentes aos movimentos dos animais começará  algumas  semanas  após o planejado  inicialmente. Como o  atraso  é pequeno, não  causará  grande impacto no trabalho do SP09.1 em relação à gestão de pastoreio em Botswana.   

 

 

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SP09.2  –  Análise  da  paisagem  baseada  em  GIS, modelagem  de  cenário  ambiental  e  apoio  à decisão  Experiência: Tarefas Em  geral,  o  tema  do  SP09.2  é  o  desenvolvimento  e  implantação  de  uma  análise  integrada  de  dados geoespaciais e um sistema de apoio à decisão com um ambiente GIS, a análise das características da paisagem, aplicações de modelagem e de uma avaliação integrada e otimização da paisagem e a estratégias de gestão de recursos  para  cenários  climáticos  alternativos  e  de  uso  do  solo.  As  tarefas  a  serem  cumpridas  dentro  do primeiro ano são:  Tarefa  1:  Coleção  e  suplementação  de  geodados,  ou  seja,  triagem  de  dados  e  identificação  de  lacunas, identificação de locais centrais e planos de amostragem Tarefa 2: Análise da paisagem, isto é, regionalização de observações de ponto de origem e análise da estrutura da paisagem Tarefa 3: Modelagem ambiental, ou seja, downscaling estatístico e modelagem topoclimática  Status quo e conquistas em relação aos marcos/plano de trabalho Para o final do ano 1 dentro da Tarefa 1, estava planejada a avaliação de fontes de geodados disponíveis e a identificação de lacunas importantes. Além disso, estava programada a determinação de locais representativos de teste e a definição de esquemas adequados de amostragem. Várias fontes foram verificadas a fim de atingir esta meta. Os dados meteorológicos da WMO e da FAO são de interesse geral, pois podem ser integrados nos modelos climáticos e cenários futuros. Devido à pequena presença de estações na bacia do Okavango, será útil encontrar registros de instituições locais ou interessados e esta tarefa ainda está em andamento. Alguns dados da parte angolana da bacia podem estar disponíveis na Universidade de Lisboa. O SP está em estreito acordo com pessoas e  instituições em Angola, Namíbia e Botswana para completar o banco de dados. A triagem de dados  e  a  complementação  serão muito mais  eficazes,  uma  vez  que  o  banco  de  dados  do OBIS  funcione totalmente. Outros dados  selecionados  incluem  imagens de  satélite,  fotografias aéreas, modelos digitais de elevação  (DEM), mapas  topográficos  (digital  ou  papel),  unidades  geológicas  e  de  solo,  tráfego  de  rede  e unidades  administrativas. Além de  imagens de  satélite  gratuitas disponíveis,  tais  como  cenas  Landsat, o  SP comprou um SpotMap de alta  resolução para a pesquisa do sítio Seronga. O SpotMap mostra ser uma base comparativamente barata e útil para uma derivação automática de topografia detalhada. Infelizmente os locais em  Angola  não  são  cobertos  pelo  SpotMap.  O  SP  reuniu  uma  grande  coleção  de  mapas  topográficos, fotografias  aéreas  e  outros materiais  de  várias  fontes,  incluindo  parceiros  do  projeto.  A  criação  de mapas topográficos e temáticos detalhados, como base para o trabalho de campo, está em processo constante.   Embora  a  identificação  de  locais  centrais  seja  feita  principalmente  pelos  parceiros  do  projeto  TFO  que trabalham no campo, o SP09.2 contribuiu para a preparação de informação digital e mapas impressos para os outros membros do TFO, bem como para o portal de geodados da GLUES. Para o downscaling estatístico (downscaling = previsões de modelos climáticos regionais) que irá gerar a base para os modelos e cenários (conforme tarefa 3), a base de dados deverá ser de dados do RMO fornecidos pelo SP01 e que serão entregues em breve. Até agora as capacidades de computação do CSC estavam ocupadas com o quinto relatório de avaliação do IPCC.  A  tarefa  2  compreende  a  regionalização  de  observações  de  ponto  da  fonte  e  a  análise  da  estrutura  da paisagem.  Esta  análise  está  sendo  executada  em  estágio  inicial.  Como mostrado  no workshop  de Maun,  a primeira  análise de paisagem de  relevo  essencialmente orientada  foi  realizada  com base no  SRTM DEM  (o semelhante ASTER DEM mostrou uma qualidade relativamente ruim, de modo que o SP09.2 sugere não usá‐lo para investigações sucessivas). Temos atingido resultados preliminares sobre vários parâmetros de terreno, por exemplo, medidas de altitude relativa, índice de umidade topográfica, isolação potencial, divisão e classificação da paisagem e a importante delineação da bacia de captação (apresentação e pôster no workshop de Maun). Nesta fase é necessário um entendimento comum sobre a classificação do tipo do solo com outros parceiros do projeto. Todas as análises de geodados foram feitas com o software gratuito e de fonte aberta SAGA.   Dentro da Tarefa 3, para a satisfação dos membros do SP, a downscaling estatístico e a modelagem ambiental estão até agora em andamento. O SP09 criará um modelo baseado em rede com uma resolução espacial de um quilometro quadrado e uma resolução temporal de um mês. Este objetivo tem que ser atingido até o primeiro semestre do terceiro ano do projeto. Como primeiro passo para atingir este objetivo, ocorreram conversas de expediente com outros parceiros do TFO da CSC do SP01. No futuro próximo, receberemos dados REMO para executar a tarefa (ver também tarefa 1). Um princípio de cadeia de modelagem e processamento já pôde ser estabelecido  e  está  atualmente  em  fase  de  teste.  No  workshop  de Maun  em  outubro,  apresentamos  os 

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resultados preliminares de uma modelagem ambiental, ou seja, demos os primeiros passos para a modelagem de temperaturas, regime de vento e precipitação.  Já que a subtarefa da tarefa 3, a avaliação do risco de degradação e a modelagem dos ESF&S, assim como a Tarefa 4, apoio à decisão para gestão integrada da paisagem e recursos, serão finalizadas numa fase posterior do projeto, pode‐se dizer que o SP09 está dentro do programado. O SP09.2 tem perspectivas de alcançar os marcos do projeto dentro do período de custo indicado e não são necessárias alterações nos marcos.  Resultados científicos intermediários O SP09.2 estabeleceu um fluxo de trabalho para a regionalização de dados climáticos combinando derivados da análise de  terreno,  tal como entrada de  radiação solar, efeitos do vento com observações meteorológicas e dados de  reanálise  (NOAA/NCAR) baseados em GCM. Os  resultados compreendem apresentar mensalmente taxas de temperatura e precipitação em uma resolução de 1000m. A análise do terreno, assim como imagens de satélite baseadas na classificação da cobertura do solo, tem sido usada para definir unidades de paisagem ao nível da captação e em uma escala maior para os locais de pesquisa selecionados do TFO.  Cooperação Inter e transdiciplinária Os dados coletados e criados pelo SP09.2 tem um papel importante, não apenas no âmbito deste subprojeto, mas  também  para  a maioria  dos  outros  subprojetos.  Portanto,  há  um  contato  estreito  com  a  equipe  da SPC/OBIS para ocupar o banco de dados OBIS.  Outras conquistas O SP09.2 realizou uma excursão estudantil aos  locais de Mashare, Namíbia e Seronga, Botswana, para entrar em contato com a  situação  local e  introduzir o projeto aos estudantes, como possíveis contribuintes para a produção  cientifica  através  de  graduação  ou  tese  de mestrado.  Até  agora,  dois  trabalhos  complementares estão em andamento  (“Das Okavango Delta: Konsequenzen von Klima‐ und Nutzungswandel  für die  rezente und potentielle zukünftige Wasserverfügbarkeit.“ e "Integrated Water Resource Management in the Okavango Catchment")  e  uma  tese  de  PhD  está  prevista  (“Das  Okavango  Delta:  Agenten  basierte Modellierung  der Defragmentierung naturnaher Ökosysteme und Okösystemfunktionen für die zukünftige Landnutzung.“). Além disso, parece ter sido encontrado um candidato para a vaga de PhD (tarefa 3 e 4). Reuniões:  O  SP09.2  participou  da  reunião  do  TFO  em  Braunschweig  em  março  de  2011.  Além  disso, participamos no workshop “Avaliando a Avaliação Econômica da Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos“ na “Biodiversität  und  Klima  Forschungszentrum”  em  Frankfurt  em  fevereiro  de  2011.  Finalmente  o  SP09.2 participou da reunião do “Afrikagruppe deutscher Geowissenschaftler” em Würzburg em junho de 2011. Para fortalecer a posição cientifica do Instituto de Geografia, e assim do SP09.2, a próxima reunião será realizada em Hamburgo em junho de 2012. O instituto de Ciência do Solo (SP03) também será o organizador deste evento. Uma  reunião  com  os  membros  do  TFO  na  Uniffersidade  de  Jena  foi  realizada  em  agosto  de  2011  para coordenar a contribuição ao OBIS.  O caminho adiante Após  ter estabelecido um procedimento  consistente de  regionalização  climática, um dos próximos passos é substituir o GCM global por dados REMO, primeiro para melhorar e validar os resultados para o clima atual e segundo para adaptar o procedimento para futuros cenários climáticos. Outro aspecto é integrar mais os dados do  trabalho  de  campo  executado  para modelar  e  regionalizar  as  observações  de  fonte  pontual,  como  as propriedades do solo.             

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SP10 – Reger trans‐disciplinaridade e desenvolvimento de capacidade para inovações de gestão  Experiência Este subprojeto visa à  integração contínua dos  interessados no projeto TFO, como  já descrito no Capítulo 2. Aqui  sumarizamos  as  conquistas  referentes  às  metas  e  plano  de  trabalho  propostos.  Os  esforços  e compromisso da  equipe do  SP10  levaram  aos  resultados  apresentados. O  SP10  estabeleceu para  si mesmo metas  bastante  ambiciosas  que  foram  amplamente  alcançadas  durante  o  primeiro  ano  da  implantação  do projeto.  Status quo e conquistas em relação aos marcos/plano de trabalho Tarefa 1 O  SP10  organizou workshops  para  os  interessados  em  todos  os  três  locais  centrais  do  TFO. O  projeto  foi introduzido  para  interessados‐chave  regionais  e  locais  que  apoiaram  o  TFO  na  realização  de  pesquisas  nas áreas  respectivas  e  expressaram  seu  apreço  à  abordagem  do  TFO  de  entrar  em  discussões  sobre  como  a pesquisa  pode  beneficiar  as  comunidades  locais  e  como  as  comunidades  podem  contribuir  para  a implementação do projeto. O projeto TFO, e em particular o SP10, esteve, desde o estágio inicial de planejamento do projeto, em contato contínuo com o secretariado da OKACOM. O TFO foi apresentado ao Comitê de Diretoria da Bacia do Okavango (OBSC), em  Johanesburgo na África do Sul, em 14 de abril de 2011 e para a OKACOM em Swakopmund na Namíbia em 27 de maio de 2011. Por solicitação da comissão, foi preparado um documento pelo projeto TFO, descrevendo  as  contribuições potenciais do TFO para  a  implantação do Plano de Ação Estratégica da Bacia Okavango.  O  endosso  do  TFO  está marcado  para  o  dia  24  de  novembro  de  2011  na  próxima  reunião  da OKACOM em Windhoek, Namíbia, onde esperamos que as decisões sobre as modalidades de cooperação sejam finalizadas. O próximo passo será assinar um MoU com a OKACOM, algo que o SP10 está confiante em realizar em 2012.  Os  parceiros  africanos  (DRFN,  KCS,  NNF  e  ACADIR)  têm  uma  experiência  longa  e  duradoura  de  trabalho comunitário na região do projeto. Em um local (Mashare, Namíbia) os Comitês de Desenvolvimento da Aldeia foram recomendados pela comunidade  local para ser a plataforma  ideal para adotar a abordagem do Fórum para a Gestão Integrada de Recursos (FIRM). O FIRM foi introduzido como uma plataforma participativa, criada para  permitir  o  planejamento  conjunto  entre  representantes  da  comunidade  local  e  os  pesquisadores  do projeto,  facilitando  o  envolvimento  da  comunidade  local  nas  atividades  de  pesquisa  e  na  aplicação  das descobertas,  visando  fortalecer  os  meios  de  subsistência  da  comunidade  local  nas  aldeias  do  projeto.  O processo  de  desenvolver  uma  visão,  foi  iniciado,  sendo  o  primeiro  passo  para  que  os  representantes  da comunidade  estabeleçam  planos  de  desenvolvimento  para  suas  aldeias,  em  estreita  cooperação  com  os fornecedores de serviço locais, incluindo o projeto TFO, e para identificar como o projeto TFO e a comunidade podem otimizar a  cooperação. Seronga  (Botswana)  já  tem uma organização baseada na  comunidade  (CBO), conhecida  como  o  Fundo  da  Comunidade  do  Okavango.  A  CBO  não  tem  capacidade  de  gestão  e desenvolvimento  e  o  TFO  identificará  oportunidades  para  o  desenvolvimento  apropriado  de  capacidade. O importante neste contexto é que o para‐ecologista do TFO é um membro do conselho do fundo. O KFS está em processo de revigorar o Fórum de toda a bacia como um FIRM regional, cujo processo inicial será apoiado pelo TFO juntamente com o SAREP.     O SP10 desenvolveu um esboço da estratégia de integração dos interessados do TFO, incluindo uma análise dos interessados (ver também Capítulo 2), que foi apresentado à equipe do projeto durante o workshop de Maun, Botswana  de  11  a  13  de  outubro  de  2011.  Com  base  nesta  análise,  percebeu‐se  que  haveria  diferentes interessados para diferentes componentes de pesquisa, e a  realização de um workshop, com pesquisadores individuais do TFO, está planejado para 13 de dezembro de 2011, com o Prof. Dr. Andreas Neef. Ele  tem o objetivo de otimizar o perfil de participação de grupos de trabalho específicos.  Os resultados deste workshop serão utilizados na estratégia de integração dos interessados do TFO.   Tarefa 2 Um filme participativo foi produzido em colaboração com os interessados na área de Mashare, Namíbia, entre março e junho de 2011. O filme foi criado e filmado inteiramente por representantes da comunidade Mashare. Ele  retrata diferentes  formas em que os  recursos naturais  contribuem para  a  subsistência de  fazendeiros e destaca as mudanças na gestão de  recursos naturais. O  filme  foi exibido e discutido com os  representantes comunitários e os decisores das três aldeias. Está disponível no site do TFO e tem sido amplamente distribuído para interessados‐chave.     

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Tarefa 3 Os para‐ecologistas na Namíbia e Botswana foram contratados e seus contratos foram assinados entre as NGOs anfitriãs  (NNF na Namíbia e KSC em Botswana) e a Universidade de Hamburgo.   Os primeiros passos  foram dados  para  desenvolver  uma  estrutura  para  a  contratação  do  para‐ecologista  em  Chitembo/Angola  e  um possível  candidato  está  reservado.  Os  para‐ecologistas  contratados  participaram  do workshop  do  TFO  em Maun,  se  apresentaram  para  a  comunidade  de  pesquisa  e  de  interessados  e  foram  introduzidos  às  suas obrigações  e  tarefas.  Robert Mukuya  participou  do workshop  do  SAREP  em  gestão  integrada  dos  recursos naturais em Rundu/Namíbia de 19 a 21 de outubro de 2011 e de dois workshops sobre a abordagem da FIRM em Mashare.  O  primeiro  curso  completo  para  para‐ecologista  para  os  três  para‐ecologistas  do  TFO,  está agendado para março de 2012, quando o terceiro para‐ecologista em Angola será contratado.  Em  junho de 2011 o Dr. Schmiedel organizou um workshop  internacional sobre experiências com programas para para‐ecologistas. O workshop, que foi patrocinado pela Fundação Volkswagen, forneceu uma plataforma para  trocas  e  reflexões  sobre  os  benefícios  e  desafios  de  programas  para  para‐ecologistas  em  pesquisa  e implementação de projetos. O programa do TFO para para‐ecologistas se beneficiará das lições aprendidas na troca de experiências com outras iniciativas neste campo.  Cooperação Inter e transdisciplinar O SP10 é um prestador de serviços para a equipe do TFO. Em primeiro lugar, reduz os custos de transação da transdisciplinaridade em termos de conhecer as prioridades dos  interessados, envolvendo‐os no processo de pesquisa, divulgando resultados de maneira adaptada, e preparando o trabalho de base para a implantação de inovações potenciais  técnicas e  institucionais. É  tarefa principal dos para‐ecologistas,  facilitar a comunicação entre  cientistas  de  todos  os  subprojetos  e  vários  interessados.  Desde  março  de  2011,  o  para‐ecologista namibiano apoiou a organização de workshops para os interessados, trabalho de campo do SP03, SP04, SP05 e SP06, assim como a produção do filme participativo. Desde outubro de 2011, o para‐ecologista de Botswana apoia as atividades de pesquisa do SP03, SP06, SP07 e SP08 em Seronga. O SP10 depende do compromisso contínuo de cada membro do TFO para a trans‐disciplinaridadede.  Autorreflexão crítica ‐ O aviso tardio do início do projeto atrasou os processos de finalizar contratos com os parceiros e, 

consequentemente, suas atividades; ‐ O trabalho dos interessados em Angola começou lentamente pelas seguintes razões:  

• Desafio de segurança (ex. minas terrestres); • Infraestrutura ruim (ex. comunicação, acomodação e transporte); • Locadoras de veículos não permitem que eles sejam levados para Angola; • Desafios administrativos, estruturas de regulamentação não‐transparentes e burocráticas; • Qualquer atividade do SP10 em Angola envolve a coordenação com a SPC e o PT, pois o SP10 não tem 

recursos para as atividades em Angola e deve fazer uma solicitação à SPC para cada uma delas.   

Alterações necessárias dos marcos e/ou plano de trabalho Final do Ano 1 Por  razões  logísticas  (avaliações,  permissão  de  filmagem,  contratação  de  para‐ecologistas),  decidiu‐se continuar com os workshops de cinema em Botswana e Angola no início de 2012. Um desafio foi comunicar ao governo de Botswana que o  filme não  tem  fins  comerciais. Após o êxito na  comunicação, a autorização de filmagem pôde  ser  solicitada. Devido  a  restrições de orçamento, o  SP10 priva‐se da  contratação do quarto para‐ecologista.  A  identificação  de  opções  e  cronometragem  para  cursos  adicionais  de  treinamento credenciado foi adiada até a contratação do para‐ecologista angolano, para identificar os cursos que melhor se adequam às suas necessidades de desenvolvimento de capacidades.  Final do Ano 2. O SP10 esperava condições de trabalho difíceis na parte angolana da bacia, no entanto, não estava consciente da sua extensão. A  fim de conseguir concentrar‐se no desenvolvimento sustentável dos FIRMs na Namíbia e Botswana, o estabelecimento de um FIRM em Angola foi adiado para 2013. O SP10  colocará bastante esforço no apoio à equipe do TFO, na definição de estudos  conjuntos  com plena participação  dos  interessados  não‐científicos.  A  fim  de  assegurar  a  implantação  efetiva  de  tais  estudos,  a equipe do TFO planeja concentrar‐se nas primeiras oportunidades que aparecerem e  reduzir a pressão para iniciar os estudos participativos em todos os locai, adiando esta meta para 2013.  

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9. O caminho adiante, com um trabalho adaptado e planos de marcos  Os marcos, conforme a lista na visão geral seguinte, são definidos como as principais conquistas em relação aos objetivos e demandas do projeto. Os marcos #1 a #5 foram alcançados durante o período deste relatório, os marcos #6 a #15 formam uma lista atualizada que leva em consideração o progresso do projeto, bem como o potencial cientifico e problemas logísticos. Os marcos são definidos igualmente para todas as áreas de estudo do  projeto  TFO.  Devido  ao  progresso  que  fizemos  recentemente  para  a  superação  de  obstáculos administrativos sobre o trabalho de campo em Angola, isto parece ser viável. No entanto, deve‐se enfatizar que os obstáculos que  existem para o  trabalho  científico  em Angola, mencionados  ao  longo do  relatório,  ainda podem causar atraso no alcance dos marcos de pesquisa em Angola. 

 

Quadro 5: Visão geral de marcos abrangentes adaptados ao tempo restante do projeto 

 Marcos  2010‐2011  2012  2013  2014  2015   4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4  1  2  3  4  1  2 3 41 Workshops consecutivos para a integração do projeto, construção de forças tarefa                                                               2 Criação da estrutura de funcionários do TFO, GDI, presença na internet                                                                3 Escolha de locais de pesquisa e início de trabalho transdisciplinar em todos os locais                                                                4 Iniciada análise dos interessados e seu envolvimento a curto e longo‐prazo através de abordagem do FIRM – abordagem iniciada                                                                5  Participação nas atividades da GLUES e integração de resultados                                                                6 Realizado desenvolvimento de cenários em uma série de workshops                                                                7 Série de workshops em cenário de força tarefa nos locais centrais, com os interessados                                                                8 Concluída a execução de modelos climáticos e hidrológicos na escala da captação                                                                 9 Concluída a análise qualitativa e quantitativa da bacia e avaliação das funções e serviços ecossistêmicos de tipos atuais de uso do solo                                                                10 Conferência de status                                                                 11 Abordagem transdiciplinar do FIRM completamente estabelecida, filmes dos interessados finalizados                                                                12 Avaliados os métodos para a quantificação do ESS                                                                 13 ESS para cenários de uso do solo quantificados e opções de uso do solo baseadas em cenário analisadas e preparadas para apresentação                                                                 14 Ferramentas para a implantação de gestão sustentável do uso do solo desenvolvidas, apresentadas e discutidas com os decisores                                                                15  Publicação final conjunta e produção de relações públicas; séries de extensão e divulgação de convenções da UN e dos interessados; conferências                                                             

  

  

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Plano de trabalho para atingir os marcos  Final de 2012 Marco 6: Realizado o roteiro para desenvolvimento de cenários, em uma série de workshops O desenvolvimento de cenários segue a ideia de que, para diferentes cenários, têm que haver um consenso em pelo menos  três escalas geográficas: a global  (cenários da GLUES), a  regional  (a Bacia do Rio Okavango) e a escala local (núcleos do TFO). Na escala local, os cenários podem variar entre os locais. Durante o workshop de Maun, o SP08 organizou uma sessão de criação de cenários, através do fornecimento de exemplos de cenários existentes  e  potenciais  nestas  escalas,  usando  dados  da  GLUES  para  a  escala  global  e  resultados  da  TDA (Análise  de  Diagnostico  Transfronteiriça  encomendada  pela  OKACOM)  para  a  regional.  O  SP08  também resumiu os papéis‐chave sobre a construção de cenários para a avaliação das opções de uso do solo e centrou‐se em destacar os diferentes tipos de cenário, o processo de construção de cenário e suas etapas‐chave, bem como sua dimensão participativa. Eles organizaram uma sessão de trabalho em grupo que resultou na primeira série  de  quatro  pontos  focais  para  estes  cenários  para  cada  local  central.  Foi  criada  uma  força  tarefa  de construção  de  cenário,  que  o  SP08  coordenará,  consistindo  em membros  de  todos  os  subprojetos.  Como passos  para  o Marco  6,  esta  força‐tarefa  realizará  uma  série  de workshops  em  2013  para  desenvolver  o primeiro  esboço  baseado  em  dados  de  um  cenário  de  base,  para  ser  usado  para modificações  futuras. Os resultados da  força‐tarefa de  criação de  cenários  formarão a base para os workshops dos  interessados  (ver marco 7).       Final de 2013 Marco 7: Série de workshops de cenários da força‐tarefa em núcleos com os interessados Com base no trabalho preparatório dos grupos de trabalho do TFO em desenvolvimento de cenários (ver marco 6), até o final de 2012 uma série de workshops serão realizados no âmbito dos locais centrais para integrar os interessados  de  diferentes  níveis  de  autoridade  na  definição  de  cenários  e  na  formulação  de  roteiros.  Os workshops visam definir cenários para a escala local e para a captação de todo o Okavango, e levam em conta o cenário global (preparado pela GLUES). De acordo com o trabalho substancial, logístico e preparatório, serão dados passos pela força‐tarefa de cenário, SPC, SP08 e SP10.   Marco 8: Modelo climático e hidrológico completado e em funcionamento na escala da captação Os modelos climáticos regionais serão  finalizados  (SP01), produzindo conhecimento detalhado sobre o papel dos ciclos hidrológicos para a situação climática local. Baseado neste condutor, a execução do modelo de fluxo de  água  na  bacia  (SP02)  resultará  em  uma  primeira  análise  da  interação  entre  o  clima,  o  uso  do  solo  e  o equilíbrio hídrico. Estes resultados são integrados na análise do ESS e ESS (marco 9)   Marco  9:  Concluía  a  análise  qualitativa  e  quantitativa  e  a  avaliação  das  funções  e  serviços  do ecossistema de tipos atuais de uso do solo A  análise  interdisciplinar  e  a  avaliação  das  funções  ecossistêmicas,  bem  como  a  análise  socioeconômica  e cultural, a avaliação do ESS e as interações com o uso do solo nas áreas estudadas, serão concluídas como uma colaboração  de  todos  os  SPs. Os  resultados  serão  inseridos  na  quantificação  de  ESF/ESS  para  as  áreas  de estudo, e serão apresentados e discutidos na conferência de status (marco 10).       Marco 10: Conferência de Status A  conferência  dará  um  amplo  relatório  sobre  a  situação  do  projeto  TFO  em  geral  e  em  detalhes. O  papel estratégico da conferência será apresentar os resultados do período de avaliação para a ampla comunidade de pesquisa africana e internacional do TFO, e receber um retorno imediato dos resultados interinos alcançados. Além disso, a conferência de status  funcionará como uma plataforma para discutir métodos consistentes de análise dos ESF&S, assim como a resiliência dos ecossistemas estudados. Ela também oferece aos interessados uma plataforma para comentar sobre as etapas alcançadas e para integrar mais os interessados no processo de implantação planejado. De acordo com o  conteúdo  relacionado, a  logística e o  trabalho preparatório,  serão tomados passos por todos os subprojetos.     Final de 2014 Marco 11: Abordagem transdisciplinar do FIRM plenamente estabelecida, e filmes dos interessados finalizados Até  o  final  de  2014,  o  ‘Fórum  para  Pesquisa  integrada  e  Gestão  de  Recursos’  (FIRM)  estará  totalmente estabelecido em todos os países. Ele será funcional para assegurar a continuação sustentável da iniciativa após 

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a  conclusão  do  projeto. Os  filmes  dos  interessados  em  todos  os  países  serão  finalizados  e  usados  para  a transferência de amplo conhecimento transcultural na bacia e para o aumento de sensibilização em relação à interação entre o uso do solo e os ecossistemas. Ambas as etapas de trabalho serão lideradas pelo SP10 com o apoio de toda a equipe.      Marco 12: Métodos para a quantificação do ESS avaliados e adaptados Com base nos resultados da pesquisa disciplinar e transdisciplinar do ESF e ESS em escala  local e regional e a interação em andamento com os interessados, os métodos para a quantificação monetária e não‐monetária do ESF/ESS, bem como os dados subjacentes das ciências naturais e sociais, serão avaliados criticamente, e serão elaboradas sugestões para melhoria. As vantagens e desvantagens da abordagem metodológica serão usadas para comunicar a  incerteza de  resultados dentro da esfera de aplicação política. As etapas de  trabalho para este marco serão lideradas pelo SP08.  Marco 13: Quantificado o ESS para cenários de uso do solo e opções de cenário baseado no uso do solo no local e em escala regional analisadas e preparadas para apresentação Os cenários e roteiros para a captação e a escala local, preparados pela força‐tarefa em cooperação com os interessados (marco 6 + 7), serão integrados no desenvolvimento das opções de uso do solo. Estas opções levam em consideração as interações e retorno entre diferentes serviços ecossistêmicos e principais sistemas de uso do solo, o trade‐off e sinergias entre o ESF/ESS na escala espacial, assim como os efeitos cumulativos entre as sub‐regiões da ORB, e oferecem caminhos para a ação. Estes produtos serão preparados para apresentação aos decisores. Etapas de trabalho rumo a este marco serão feitas pelo SP08, e a força‐tarefa de cenário com participação de todos os SPs.    Agosto de 2015 Marco  14:  Ferramentas  para  a  implantação  de  gestão  sustentável  do  solo  desenvolvidas, apresentadas e discutidas com decisores de diferentes níveis de governo  Sugestões de ferramentas, regulamentos e estratégias baseadas no conhecimento e estratégias alternativas para a consideração do ESF/ESS em práticas de gestão sustentável do solo, serão desenvolvidas, apresentadas e discutidas com os decisores de diferentes níveis de autoridade (local a transnacional). As etapas de trabalho preparatório para este marco serão feitas através do marco 13 e a execução vai exigir etapas relacionadas ao conteúdo e a logística a serem feitas pela SPC e o SP10.     Marco  15: Publicação  final  conjunta  e  rendimento de  relações públicas;  série de  convenções de extensão e divulgação dos interessados e da UN; conferência final A documentação de todos os dados do TFO é entregue às respectivas instituições dos países envolvidos. Os produtos finais do TFO são publicados cientificamente e de forma orientada para os interessados. A execução desta meta exigirá etapas de trabalho relacionadas ao conteúdo e logística, a serem feitas por todos os SPs sob a liderança da SPC.   

 

 

 

 

 

 

 

 

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10. 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Isolation and characterization of root‐associated bacteria from agricultural crops in the Kavango region of Namibia. Plant Soil, DOI 10.1007/s11104‐011‐0798‐7.  Grünbühel  C.,  Haberl  H.,  Schandl  H.,  and Winiwarter  V.  (2003)  Socio‐economic Metabolism  and  Colonization  of  Natural  Processes  in SangSaeng Village: Material and Energy Flows, Land Use, and Cultural Change in Northeast Thailand. Human Ecology, 31:53‐85.  Haensler, A., Hagemann, S., and D. Jacob (2011) The role of the simulation setup in a long‐term high‐resolution climate change projection for the southern African region. Theoretical and Applied Climatology, 106, 153‐169.  Hecht  J.  (2010) Decision Making of Rural Farm Households  in Namibia:  Lessons  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and C.E. Hanson (eds) Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA.  IPCC (2007c) Climate Change 2007 – Mitigation of Climate Change: Contribution of Working Group III to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007. B. Metz, O.R. Davidson, P.R. Bosch, R. Dave, L.A. Meyer (eds) Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA.  IPCC (2007d) Climate Change 2007 – Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II and III to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Core Writing Team, Pachauri, R.K. and Reisinger, A. (Eds.)IPCC, Geneva, Switzerland.  Jones  B.T.B.,  and  J.I.  Barnes  (2009)  Preparing  for  REDD  in  dry  land  forests:  investigating  the  options  and  potential  synergy  for  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Balancing  farmers’  and  scientists’  perspectives  in  participatory  agricultural research, in: Neef, A. (ed.) Participatory approaches for sustainable land use in Southeast Asia, Bangkog: White Lotus Press.  Neef A., and D. Neubert (2005) Assessing participation  in agricultural research projects: An analytical framework. Institute of Agricultural Economics and Social Sciences  in  the Tropics and Subtropics  (Ed.), Chair Agricultural Development Theory and Policy, Prof. F. Heidhues Forschung zur Entwicklungsökonomie und Politik – Research in Development Economics and Policy, Discussion Paper 6/2004.   OKACOM (2011a): Stakeholder Integration Strategy – Final Draft, Kalahari Conservation Society, Gaborone, Botswana.  OKACOM (2011b): http://www.okacom.org/okacom.htm; site visited on the 05th October 2011.  Pohl C., and G. Hirsch‐Hadorn (2007) Principles for Designing Transdisciplinary Research. Munich: Oekom. 

 

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11. Anexos: documentos de verificação adicionais 

Estrutura do projeto interdisciplinar com ligações entre os subprojetos  

  Significado das flechas no gráfico  1. A compreensão dos padrões e processos do ESF e ESS  integra‐se à análise de mecanismos sociais e 

econômicos e às medidas para otimizar as práticas de uso do solo. Pontos de  referências  fornecem locais  onde  o  ESF  e  ESS  podem  ser  avaliados  comparativamente.  Dados  sociais  são  usados  para melhorar a pesquisa de campo científica da natureza.  

2. Indicadores para avaliar o ESS estão ajustados. Dados climáticos medidos e modelados “in situ” são fornecidos para a avaliação do ESS 

3. Análises da paisagem baseadas em GIS são usadas para a seleção de  locais centrais. Dados medidos “in  situ”  são  ampliados  para  áreas  maiores,  usando  informações  baseadas  em  satélite  e  mapas baseados em RS, e estimativas de produção são fornecidas para fins de estratificação. Dados medidos “in  situ”  e  dados  climáticos  são  fornecidos  para  análise  de  paisagem  baseada  em  GIS.  Dados  de modelo ambiental baseados em GIS são introduzidos de volta nas medidas “in situ” 

4. Análises de paisagem baseadas em GIS de ESS avaliados são introduzidas de volta para otimização do uso do solo 

5. Análises de paisagem baseadas em GIS  são usadas para a  seleção de  locais centrais, mapas  são  re‐introduzidos  ao  local  de  pesquisa  de  uso  de  solo  e  regulamentos  institucionais.  Resultados  sócio‐econômicos são integrados em análise espacial 

6. Descobertas  em  dimensões  culturais  e  sócio‐econômicas  de mudanças  de  uso  do  solo, melhorias institucionais  e  alternativas  de  regulamentação,  irão  suprir  a  avaliação  econômica.  A  avaliação  irá gerar uma retroinformação. 

7. Descobertas em dimensões ecológicas,  culturais e  sócio‐econômicas das mudanças de uso do  solo, melhorias  institucionais  e  alternativas  de  regulamentação  irão  suprir os  produtos  relacionados  aos interessados; os interessados serão envolvidos em estudos locais   

8. Descobertas e  implicações de avaliação econômica, valores, custos e benefícios suprem os produtos relacionados aos interessados. Teste de intervenções  

9. A  análise  de  cenário  baseado  em GIS  de  ESS  avaliado  será  usada  para  produtos  relacionados  aos interessados e para implicações políticas 

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Lista completa dos membros do projeto TFO  

Sobrenome  Nome  Título  País  Instituição 

SPC     

Dhliwayo  Masego  Botswana Universidade de Botswana 

Flügel  Wolfgang‐Albert  Prof. Dr. Alemanha FSU‐Jena

Gröngröft  Alexander  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Helmschrot  Jörg  Dr. Alemanha FSU‐Jena

Homburg  Ingo Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Jürgens  Norbert  Prof. Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Kohrs  Bertchen  Namíbia Oficial de contato do TFO na Namíbia 

Kralisch  Sven Dr. Alemanha FSU‐Jena

Mtuleni  Vilho (Snake)  Namíbia Fundação de Pesquisa do Deserto da Namíbia

Muche  Gerhard  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Petersen  Monika  Alemanha Universidade de Hamburgo 

Pröpper  Michael  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Ringrose  Susan Prof. Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Seidel  Henrike  Alemanha Universidade de Hamburgo 

Vanderpost  Cornelis  Prof. Dr. Botswana Universidade de Botswana 

   

SP01         

Brasseur   Guy  Prof. Dr. Alemanha Centro de Serviço Climático 

Jacob  Daniela  Prof. Dr. Alemanha Centro de Serviço Climático 

Pfeifer  Susanne  Dr. Alemanha Centro de Serviço Climático 

Weber  Torsten  Dr. Alemanha Centro de Serviço Climático 

   

SP02         

Diskin  Sorcha Dr. Botswana Instituto de Pesquisa Okavango 

Flügel  Wolfgang‐Albert  Prof. Dr. Alemanha FSU‐Jena

Helmschrot  Jörg  Dr. Alemanha FSU‐Jena

Kipka  Holm Alemanha FSU‐Jena

Kralisch  Sven Dr. Alemanha FSU‐Jena

Mashauri  Damas Alfred  Prof. Namíbia Politécnica da Namíbia (PON) 

Mazvimavi  Dominic  Prof. Dr. África do sul Earth Science

Miguel  Gabriel  Angola

Mosimanyana  Edwin Botswana Universidade de Botswana 

Mwewa  Lameck  Namíbia Politécnica da Namíbia (PON) 

Ortmann  Cynthia  Namíbia Ministério da Agricultura, Recursos Hídricos e Florestais (MAWF) 

Quintino  Manuel  Angola Ministério de Água e Energia 

Vanderpost  Cornelis  Prof. Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Wolski  Piotr Dr. Botswana Universidade de Botswana 

   

SP03         

Eschenbach  Annette  Prof. Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Gröngröft  Alexander  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Knoblauch  Christian  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

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Kudumo  Theobald  Namíbia Politécnica da Namíbia 

Landschreiber  Lars  Alemanha Universidade de Hamburgo 

Luther‐Mosebach  Jona Alemanha Universidade de Hamburgo 

Masamba  Wellington  Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Moleele  Nkobi Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Mubyana‐John  Tabo Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Phillips  Ron  Namíbia Projeto  de  Desenvolvimento  Econômico  da Comunidade (CEDP) 

Samwaka  Vasco Namíbia Projeto  de  Desenvolvimento  Econômico  da Comunidade (CEDP) 

Simatende  Benedicto  Namíbia Projeto  de  Desenvolvimento  Econômico  da Comunidade (CEDP) 

Simfukwe  Maxon Namíbia Projeto  de  Desenvolvimento  Econômico  da Comunidade (CEDP) 

Zimmermann  Ibo  Dr. Namíbia Politécnica da Namíbia 

   

SP04         

Chimwamurombe  Percy Dr. Namíbia UNAM

Fösel  Bärbel Dr. Alemanha Instituto Leibniz

Grönemeyer  Janne Alemanha Laboratório Geral de Microbiologia 

Huber  Katharina  Alemanha Instituto Leibniz

Hurek  Thomas  Dr. Alemanha Universidade de Bremen 

Mubyana‐John  Tabo Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Overmann  Jörg  Prof. Dr. Alemanha Instituto Leibniz

Perreira  Guilherme  Prof. Dr. Angola

Reinhold  Barbara  Prof. Dr. Alemanha Universidade de Bremen 

Wüst  Pia  Dr. Alemanha Instituto Leibniz

   

SP05         

Bonyongo  Mpaphi Casper  Dr. Botswana Universidade de Botswana 

De Cauwer  Vera Namíbia Politécnica da Namíbia 

Kamwi  Jonathan Mutau  Namíbia Inventário Florestal Nacional 

Vanderpost  Cornelis  Prof. Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Costa  Esperanca  Prof. Dr. Angola Universidade Agostinho Neto (UAN) 

Da Silva Firmino  Raquel Kissanga Vicente  Angola Universidade Agostinho Neto (UAN) 

Fanta  Demel Teketay  Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Finckh  Manfred  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Gomes  Amândio  Angola Faculdade  de  Ciências  da  Universidade Agostinho Neto 

Gorgulho Padgurschi  Maira Campos  Brasil Universidade  Estadual  de  Campinas (UNICAMP) 

Hillmann  Thomas  Alemanha Universidade de Hamburgo 

Joly  Carlos Prof. Dr. Brasil Universidade  Estadual  de  Campinas (UNICAMP) 

Jürgens  Norbert  Prof. Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Kangombe  Fransiska  Namíbia Instituto Nacional de Pesquisa Botânica (NBRI)

Klaassen  Esmerialda  Namíbia Instituto Nacional de Pesquisa Botânica (NBRI)

Kwembeya  Ezekeil Dr. Namíbia Instituto Nacional de Pesquisa Botânica (NBRI)

Lages  Fernanda  Prof. Dr. Angola Instituto  Superior  de  Ciências  de  Educação (ISCED) 

Loutchanska  Elissaveta  Prof. Dr. Angola Universidade Agostinho Neto (UAN) 

Lubbe  Leon Namíbia Instituto Nacional de Pesquisa Botânica (NBRI)

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Maiato  Francisco  Angola Instituto  Superior  de  Ciências  de  Educação (ISCED) 

Murray‐Hudson  Mike Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Ngwenya  Barbara  Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Pereira Marinho Aidar  Marcos  Dr. Brasil Instituto de Botânica 

Revermann  Rasmus  Alemanha Universidade de Hamburgo 

Rudolph  Barbara  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Schmidt  Sonja Alemanha Universidade de Hamburgo 

Schmiedel  Ute  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Strohbach  Ben  Namíbia Instituto Nacional de Pesquisa Botânica (NBRI)

Suwald  Andrzej  Alemanha Universidade de Hamburgo 

   

SP06         

Aço  Samuel  Dr. Angola Centro de Estudos do Deserto 

Adriano  Otto Jacinto Maria  Dr. Angola [email protected] 

Baptista  João Alemanha Universidade de Hamburgo 

Haupts  Felix Alemanha Universidade de Hamburgo 

Herold  Björn Alemanha Universidade de Hamburgo 

Kontle  Ntlotlang Osman  Botswana Sociedade de Conservação do Kalahari (KCS)

Monggae  Felix Botswana Sociedade de Conservação do Kalahari (KCS)

Pröpper  Michael  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Rieprich  Robin Alemanha Universidade de Hamburgo 

Rodrigues  Cristina  Prof. Dr. Portugal ISCTE‐IUL

Sandelowsky  Beatrice  Dr. Namíbia TUCSIN + UNAM

Schnegg  Michael  Prof. Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

   

SP07         

Azebaze  Nadege  Alemanha Universidade Philipps de Marburg 

Brown  Lawrence Derek  Alemanha Universidade Philipps de Marburg 

Falk  Thomas  Dr. Alemanha Universidade de Marburg 

Große  Laura Marlene  Alemanha Universidade Philipps de Marburg 

Hayo  Bernd Prof. Dr. Alemanha Universidade Philipps de Marburg 

Hinz  Manfred O.  Prof. Dr. Alemanha UNAM

Kirk  Michael  Prof. Dr. Alemanha Universidade Philipps de Marburg 

Korn  Evelyn Prof. Dr. Alemanha Universidade Philipps de Marburg 

Magole  Lapo Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Mapaure  Clever Zimbabwe Universidade da Namíbia 

Mashauri  Damas Alfred  Prof. Namíbia Politécnica da Namíbia (PON) 

Mbaiwa  Joseph Prof. Dr. Botswana Universidade de Botswana 

   

SP08         

Barnes  Jonathan  Dr. Namíbia

Boehm  Daniela  Alemanha Institut für Agrarpolitik und Marktforschung

Domptail  Stephanie  Dr. Alemanha Institut für Agrarpolitik und Marktforschung

Eigner  Amanda  Alemanha JLU Giessen

Kgathi  Donald L.  Prof. Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Kowalski  Benjamin  Alemanha Justus Liebig Universidade de Giessen 

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Matlhola  Dimpho M.  Botswana Universidade de Botswana 

Mmopelwa  Gagoitseope  Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Nuppenau  Ernst‐August  Prof. Dr. Alemanha Institut für Agrarpolitik und Marktforschung

Petrus  Erich‐D.  Namíbia Ministério da Agricultura, Recursos Hídricos e Florestais (MAWF) 

Ribeiro  Carlos Dr. Angola

Sikongo  Stefanus  Namíbia Politécnica da Namíbia 

   

SP09.1         

Bonyongo  Mpaphi Casper  Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Cassidy  Lin  Dr. Botswana Universidade de Botswana 

De Cauwer  Vera Namíbia Politécnica da Namíbia 

Fynn  Richard W.  Dr. Botswana Universidade de Botswana 

Hill  Joachim  Prof. Dr. Alemanha Universidade de Trier 

Kamwi  Jonathan Mutau  Namíbia Inventário Nacional Florestal 

Mader  Sebastian  Alemanha Universidade de Trier 

Morais  Miguel Dr. Angola

Röder  Achim Dr. Alemanha Universidade de Trier 

Stellmes  Marion  Dr. Alemanha Universidade de Trier 

Stoffels  Johannes  Dr. Alemanha Universidade de Trier 

Vanderpost  Cornelis  Prof. Dr. Botswana Universidade de Botswana 

   

SP09.2         

Böhner  Jürgen Prof. Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Conrad  Olaf  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

Mashauri  Damas Alfred  Prof. Namíbia Politécnica da Namíbia (PON) 

Otto  Jonathan  Alemanha Universidade de Hamburgo 

Wehberg  Jan  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

   

SP10         

Dracklé  Dorle Prof. Dr. Alemanha Universidade de Bremen 

Falk  Thomas  Dr. Alemanha Universidade de Marburg 

Ganeb  Kenneth Lucky  Namíbia Fundação de Pesquisa do Deserto da Namíbia(DRFN) 

Gruber  Martin Alemanha Institut für Kulturwissenschaft 

Kinyaga  Vivane Namíbia Fundação de Pesquisa do Deserto da Namíbia (DRFN)

Klintenberg  Patrik Dr. Namíbia Fundação de Pesquisa do Deserto da Namíbia (DRFN)

Kontle  Ntlotlang Osman  Botswana Sociedade de Conservação do Kalahari (KCS)

Monggae  Felix Botswana Sociedade de Conservação do Kalahari (KCS)

Mukuya  Robert Namíbia Para‐ecologista

Phillips  Ron  Namíbia Projeto  de  Desenvolvimento  Econômico  da Comunidade (CEDP) 

Schmiedel  Ute  Dr. Alemanha Universidade de Hamburgo 

    

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Definições usadas no relatório  

Termo  Explicação 

Bacia Hidrográfica  Área com uma saída comum para seu escoamento de superfície  

Captação  Usado para denotar a captação do rio Okavango. Sinônimo de bacia 

Comunidade  Usado frequentemente como sinônimo de vila. Descrição de um grupo de pessoas coabitando numa certa área espacial. Comunidade implica um sentido de “pertencer” e de interesses comuns de seus membros, mas que não precisa ser necessariamente dessa forma. 

Local central  Empregado de forma similar ou apenas adicionalmente indicando o lugar especial de pesquisa interdisciplinária no âmbito de um local. 

Êmico  Um modelo êmico é o que explica a ideologia ou comportamento de membros de uma cultura segundo definições indígenas 

Etnografia  Método antropológico para descrever grupos sociais e sua cultura, fundamentado em observações participativas e questionamento. 

Ético  Um modelo ético é aquele que se baseia em critérios fora de uma determinada cultura (ver êmico) 

Avaliar  Julgar ou calcular a qualidade, a importância, a quantidade ou o valor de alguma coisa.

Avaliação  Ver avaliar

Foromani  Autoridade Tradicional da Namíbia, Chefe da Comunidade

Residência  Representa  a unidade de habitação de um grupo de pessoas, o espaço e os edifícios habitados, mas não as pessoas. 

Família  Unidade básica residencial de indivíduos que vivem na mesma habitação. A família é uma unidade na qual a produção econômica, o consumo, a herança, a criação dos filhos e o abrigo são organizados e realizados em combinações culturalmente diferentes. É uma das unidades básicas de análise em muitas disciplinas das ciências sociais. Ver também →residência 

  Interface  Usada no TFO no sentido de 'Schnittstelle', que em alemão significa o espaço/local dentro 

de um sistema onde duas partes se encontram, se tocam e se comunicam 

Uso do solo  Ato de usar porções especiais da terra, ex.: pastoral, colheita, áreas florestais. 

Local  Nível inferior de escala especial usado para descrever o nível de lares e comunidades

Medida  Determinação de magnitude ou qualidade.

Modelo  Uma representação simplificada usada para explicar a dinâmica estrutural de um sistema real do mundo ou evento 

Omuramba/Omiramba  Rio seco ou braço de um rio fluindo apenas em épocas de chuva 

Paraecologista  Funcionário do projeto que recebe treinamento para assistente de pesquisa facilitador de campo em ciência natural e social 

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Filme participativo  Método de filmagem envolvendo → os interessados na produção do produto final 

Terreno  Unidade de pesquisa espacial muito pequeno, por exemplo, um poço sendo cavado pelos cientistas  

Região  Termo usado em diferentes escalas espaciais (Região SADC, Região Kavango). Região no TFO usualmente significa a região da Bacia do Okavango, a menos que esteja caracterizada diferentemente 

Resiliência  Habilidade do ecossistema de suportar stress, perturbações, etc., até um certo ponto

Escala  Usada no sentido de níveis espaciais diferentes, ou distâncias temporais, por exemplo, escalas espaciais de pesquisa podem ser locais, regionais, nacionais ou globais 

Cenário  Os cenários foram definidos como: “… descrições plausíveis e frequentemente simplificadas sobre como o futuro pode se desenvolver, com base em um conjunto internamente consistente de suposições sobre forças‐chave e relacionamentos”. (cf. Rounsevell e Metzger 2010:606) 

Lugar  Para o TFO um lugar descreve um dos quatro locais centrais onde a pesquisa Inter e transdisciplinar estão concentradas 

 Interessado  Qualquer pessoa ou organização que apoia ou tem uma reinvindicação, um interesse, um envolvimento em uma área e o curso dos eventos ou resultados relacionados a ela  

História  O componente qualitativo dos cenários. “As histórias dos cenários desempenham um papel importante quando limitamos a compreensão de relacionamentos casuais dentro de um sistema que impede a quantificação destes relacionamentos. Embora as histórias dos cenários tentem abrir nossos olhos para diferentes maneiras de perceber o nosso mundo, elas não são previsões, nem procuram a verdade. O que elas tentam é estimular, provocar e comunicar visões do que o futuro poderia nos trazer. Elas buscam criatividade, rigor, coerência interna e plausibilidade. Como uma ferramenta, quanto mais explorarmos o futuro, mais as histórias de cenários são úteis, já que as incertezas também aumentam e as previsões tornam‐se inconsistentes” (cf. Rounsevell e Metzger 2010:606f) 

Estratégias  Combinações de opções de uso do solo complexas e a longo prazo e complexas. Ligadas com a tomada de decisão. Ex., estratégias de subsistência: estratégias para ganhar a vida; estratégia para lidar com a variação de chuva 

Métodos de parametrização da superfície 

Métodos para parametrizar o sistema de modelagem JAMS/J2000 com parâmetros de superfície 

Transdiciplinaridade  O trabalho integrando não apenas disciplinas científicas, mas todos os tipos de interessados em esforços científicos e não ‐científicos  

Valorizar  Acrescentar valor a alguma coisa. Ex: Fazer geleia de mangas acrescenta valor às mangas

Avaliar  Estimar o valor de algo, avaliar. Mais preciso, mas não apenas monetário 

Apreciação  1. A ação de apreciar; o processo de fixar o valor de algo. 2. Valor específico de natureza material. 3. Apreciação ou estimativa de qualquer coisa em respeito à excelência ou mérito 

Preço   Meio de troca; valor, utilidade; julgamento de importância; o valor é contextual; Julgamento flutuante da sociedade baseado em indicadores 

Apreciar  Apreciar ou estimar como sendo uma soma ou montante específicos. Considerar de valor ou importância; taxar alto; estimar