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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
1
Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação
PMO de Maio Revisão 2 – Semana Operativa de 12/05 a 18/05/2012
EDITORIAL
Neste relatório estamos apresentando as Políticas de
Operação associadas ao Valor Esperado da Previsão de
Afluências, para o horizonte de junho a nov/2012,
considerando-se a atualização da Função de Custo Futuro
para o mês de maio. Com base neste cenário, estamos
apresentando também uma análise de sensibilidade
considerando para a região Sul a ocorrência de série
semelhante, referente ao ano de 2009.
Esta semelhança está baseada na ocorrência de duas La
Niñas consecutivas, sendo a primeira delas mais forte,
como ocorreu em 2007/2008 e em 2010/2011, e com o
Atlântico Sul aquecido durante o verão.
Estas La Niñas foram seguidas por um El Niño no ano
seguinte, como ocorreu em 2009, a partir do mês de
julho, e também pode ocorrer para 2012.
Com a confirmação da previsão de um El Niño no início
do segundo semestre de 2012, espera-se reversão no
quadro de precipitação na região Sul do Brasil, com a
perspectiva de observarmos anomalias positivas de
precipitação nesta região.
1. INFORMAÇÕES CONJUTURAIS PARA A
ELABORAÇÃO DO PMO
1.1 Análise das Condições Hidrometereológicas
As previsões de afluências são determinantes para a
definição das políticas de operação e dos custos
marginais. Assim, faz-se necessário o pleno
entendimento dos conceitos associados aos modelos de
previsão, notadamente para a 1º Semana Operativa, na
qual há uma significativa presença dos modelos
chuva/vazão.
Neste contexto, constitui-se em um instrumento de
fundamental importância a análise das condições
climáticas, notadamente visando a identificação de
fenômenos climáticos como o “El Niño” e “La Niña”, os
quais podem ter efeito sobre a intensidade do período
chuvoso e a variabilidade natural da precipitação. Assim,
entendemos ser de fundamental importância as análises
de clima e tempo no contexto do SIN.
1.1.1 Condições Antecedentes
Nesta semana, conforme previsto, não foi registrada
precipitação significativa nas bacias de todos os
subsistemas do SIN, em razão da atuação de uma massa
de ar frio que bloqueou a entrada de frentes frias e a
atuação de áreas de instabilidade. Com isto, as afluências
aos subsistemas do SIN sofreram uma redução nesta
semana. No subsistema SE/CO o valor estimado é de
30.570 MWmed (103% da MLT). Nos demais subsistemas
as afluências estimadas para esta semana estão abaixo
da média histórica, com os seguintes valores estimados:
7.281 MWmed (88% da MLT) no S, 3.682 MWmed (50%
da MLT) no NE e 5.641 MWmed (65% da MLT) no N.
Figura 1 – Chuva observada no período de 5 a 11 de maio de 2012.
1.1.2 Previsão para Maio
No início da próxima semana a atuação de uma frente
fria ocasionará chuva fraca em todas as bacias do
subsistema SE/CO, no trecho alto e médio da bacia do rio
São Francisco e em pontos isolados da bacia do rio
Tocantins (Figura 2). Destaca-se que nas bacias dos rios
Paranapanema, São Francisco, Iguaçu e Uruguai e parte
das bacias dos rios Grande, Paranaíba e Paraná, esta
previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo
chuva-vazão, para a previsão de afluências no horizonte
de uma semana à frente.
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
2
Prevê-se que na próxima semana operativa, de 12 a
18/05/2012, as afluências deverão continuar em
recessão nos subsistema SE/CO, S e N, com valores
previstos de 28.554 MWmed (96% da MLT) no SE/CO,
7.148 MWmed (86% da MLT) no S e de 4.810 MWmed
(56% da MLT) no N. Para o subsistema NE a previsão é de
afluências estáveis, com o valor de 3.653 MWmed (49%
da MLT).
A previsão para o mês de maio foi revista no subsistema
SE/CO de 98% para 100% da MLT, no Sul de 93% para
99% da MLT, no NE de 51% para 50% da MLT e no Norte
de 60% para 56% da MLT. As Figuras 3, 4, 5 e 6 ilustram
as alterações nas afluências previstas nesta revisão em
relação ao PMO.
Figura 2 – Chuva prevista pelo modelo ETA (Cptec/INPE) para o período de 13 a 19 de maio de 2012
Figura 3- Evolução da Energia Natural Afluente no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste em maio/2012 – Revisão 2
Figura 4- Evolução da Energia Natural Afluente no Subsistema Sul em maio/2012 – Revisão 2
Figura 5- Evolução da Energia Natural Afluente no Subsistema Nordeste em maio/2012 – Revisão 2
Figura 6- Evolução da Energia Natural Afluente no Subsistema Norte em maio/2012 – Revisão 2
1.1.3 Cenários de Vazões para Maio para
Acoplamento com a Função de Custo Futuro
As figuras 7 a 14 apresentam as características dos
cenários gerados na Revisão-2 do PMO do mês de maio
para acoplamento com a FCF ao final do mês de
junho/2012.
30.687
30.570
28.554
29.092
27.301
35.687
32.20530.369
30.162
35.750
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
31/03-06/04 07/04-13/04 14/04-20/04 21/04-27/04 28/04-04/05 05/05-11/05 12/05-18/05 19/05-25/05 26/05-01/06
EN
A (M
Wm
ed
)
ENA PREVISTA - MAIO
Vazão semanal prevista na REV1 Vazão semanal prevista Vazão semanal estimada Vazão semanal verificada
6.979
7.281
7.148
8.298 8.168
1770 1982
2661
4337
11.267
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
31/03-06/04 07/04-13/04 14/04-20/04 21/04-27/04 28/04-04/05 05/05-11/05 12/05-18/05 19/05-25/05 26/05-01/06
EN
A (M
Wm
ed
)
ENA PREVISTA - MAIO
Vazão semanal prevista na REV1 Vazão semanal prevista Vazão semanal estimada Vazão semanal verificada
3.832
3.682 3.653 3.501 3.537
8.420
7.358
5.893
4.939
4.164
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
31/03-06/04 07/04-13/04 14/04-20/04 21/04-27/04 28/04-04/05 05/05-11/05 12/05-18/05 19/05-25/05 26/05-01/06
EN
A (M
Wm
ed
)
ENA PREVISTA - MAIO
Vazão semanal prevista na REV1 Vazão semanal prevista Vazão semanal estimada Vazão semanal verificada
5.902
5.641
4.810
4.346
3.162
12.338
9.716
8.909
7.883
6.862
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
31/03-06/04 07/04-13/04 14/04-20/04 21/04-27/04 28/04-04/05 05/05-11/05 12/05-18/05 19/05-25/05 26/05-01/06
EN
A (M
Wm
ed
)
ENA PREVISTA - MAIO
Vazão semanal prevista na REV1 Vazão semanal prevista Vazão semanal estimada Vazão semanal verificada
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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São mostradas para os quatro subsistemas as amplitudes
e as Funções de Distribuição Acumulada dos cenários de
ENAs.
Figura 7 – Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sudeste, em %MLT, para o PMO de Maio/2012.
Figura 8 – Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Sudeste no PMO de Maio/2012 para o mês de Junho.
Figura 9 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sul, em %MLT, para o PMO de Maio/2012.
Figura 10 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Sul no PMO de Maio/2012 para o mês de Junho.
Figura 11 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Nordeste, em %MLT, para o PMO de Maio/2012.
Figura 12 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Nordeste no PMO de Maio/2012 para o mês de Junho.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
180%
200%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02
Ener
gia
Nat
ura
l Afl
uen
te (
%M
LT)
SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAI/2012
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JUN/2012
PMO RV1 RV2
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
350%
400%
450%
500%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAI/2012
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350% 400% 450% 500%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JUN/2012
PMO RV1 RV2
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAI/2012
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JUN/2012
PMO RV1 RV2
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 13 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Norte, em %MLT, para o PMO de Maio/2012.
Figura 14 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Norte no PMO de Maio/2012 para Junho.
Os valores da MLT das energias naturais afluentes para
os meses de maio e junho são apresentados na tabela
seguir.
Tabela 1 – MLT dos subsistemas nos meses de maio e junho
Maio Junho
Sudeste 29.742 25.185
Sul 6.229 9.326
Nordeste 7.410 4.870
Norte 8.624 4.076
SubsistemaMLT (Mwmed)
1.2 Análise dos resultados no acoplamento com a
FCF
A otimização do Planejamento da Operação tem por
função objetivo minimizar o Valor Esperado do Custo
Total de Operação do Sistema no período de
planejamento. A FCF indica a estratégia operativa ótima,
a cada mês, em função de até 28 variáveis de estado do
sistema: - Energias Armazenadas e 6 Energias Afluentes
passadas para cada subsistema. Em função da ordem do
modelo gerador de cenários, nem todas as afluências
possuem coeficientes significativos em todos os meses.
No mês de acoplamento, Junho/2012, a ordem das ENAs
passadas significativas para cada um dos subsistemas
foram: SE/CO-3, S-4, NE-2, e N-3.
Nas figuras 15 a 18 estão plotados os valores de CMO x
ENA, do mês anterior, e de CMO x EAR, para cada
subsistema, dos 267 cenários gerados para o
acoplamento com a FCF do NEWAVE, ao final do mês de
Junho, na Revisão 2 do PMO de Maio/2012.
Figura 15 – Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Junho/2012 – Subsistema SE/CO
Figura 16 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Junho/2012 – Subsistema S
Figura 17 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Junho/2012 – Subsistema NE
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO MAI/2012
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%
Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA JUN/2012
PMO RV1 RV2
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200%
CM
O (
R$
/MW
h)
REVISÃO 2 DO PMO DE MAIO/2012CENÁRIOS - REGIÃO SUDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350% 400% 450% 500%
CM
O (
R$
/MW
h)
REVISÃO 2 DO PMO DE MAIO/2012CENÁRIOS - REGIÃO SUL: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
CM
O (
R$
/MW
h)
REVISÃO 2 DO PMO DE MAIO/2012CENÁRIOS - REGIÃO NORDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 18 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de Junho/2012 – Subsistema N
A figura abaixo apresenta um gráfico de dispersão
correlacionando os custos marginais de operações dos
cenários no final do mês de Junho/2012 do subsistema
Sudeste com a os CMOs dos demais subsistemas para o
PMO de Maio/2012 .
Figura 19 - Relações entre CMOs dos Subsistemas ao final de Junho/2012
A análise o dos gráficos acima mostra que, na região
consultada, as principais variáveis de estado que
influenciam os CMOs de todos os subsistemas, ao final
de Junho, são as Energias Armazenada e Natural Afluente
do subsistema Sudeste. Vale ainda destacar que na maior
parte dos cenários analisados a Região Norte permanece
com armazenamentos próximos a 100% ao final de
Junho.
A Função de Custo Futuro (FCF) construída pelo
modelo Newave possui atualmente 28 dimensões, 4
relativas às energias armazenadas dos subsistemas
e as restantes relacionadas com as energias naturais
afluentes mensais.
Devido ao número de dimensões não é possível
visualizar a FCF em sua plenitude, por este motivo o
relatório executivo do PMO publica cortes da FCF
de 3 dimensões, onde é possível observar os
acoplamentos de cada subsistema.
Ressalta-se que a FCF é uma função única para
todos os subsistemas e a maneira apresentada,
discriminada por subsistema, objetiva
simplesmente sua visualização.
As previsões apontaram para um aumento das
afluências nos subsistemas Sudeste e Sul, com
consequente aparecimento de cenários mais
úmidos, o que acarretou uma queda nos valores da
água de todos os subsistemas.
Figura 20 – Acoplamento na revisão 1 do PMO de maio, para o subsistema Sudeste.
Figura 21 – Acoplamento na revisão 2 do PMO de maio, para o subsistema Sudeste.
Na Figura 20, os cenários de ENA ficaram abaixo dos
4000 MW médios, enquanto na Figura 21 este
patamar foi ultrapassado.
As condições hidrológicas no Sul e no Sudeste
previstas na 2ª revisão foram os fatores mais
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140%
CM
O (
R$
/MW
h)
REVISÃO 2 DO PMO DE MAIO/2012CENÁRIOS - REGIÃO NORTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00
CM
O (
R$
/MW
h)
CMO - SUDESTE (R$/MWh)
Comparação entre CMOs dos Cenários gerados na Rev-2 do PMO do mês de MAIO para acoplamento em JUNHO/2012
CMO - SUL
CMO - NORDESTE
CMO - NORTE
0
2
4
6
8
x 1040 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
x 105
0
2
4
6
8
10
12
14
16
x 107
Acoplamento da 2a revisão do PMO de maio de 2012 - SUDESTE
Energia Armazenada (MW mês)
Energia Natural Afluente (MW médio)
Cu
sto
(R
$)
1.72e+008
4.72e+007
5.9e+007
2.9e+007
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
6
importantes na variação dos CMOs, provocando
uma queda média de R$ 11,50/MWh nos valores da
água dos subsistemas.
A tabela abaixo mostra as previsões de CMOs do
Sudeste para os próximos estágios.
As, Figura 22 e Figura 23 a seguir, ilustram as
diferenças nos acoplamentos entre as duas
primeiras revisões de maio no subsistema Sul.
Observa-se principalmente a ocorrência de alguns
cenários mais úmidos nesta revisão 2.
Figura 22 – Acoplamento no PMO de maio, para o subsistema Sul
Figura 23 – Acoplamento na revisão 2 do PMO de maio para o subsistema Sul.
Com cenários mais úmidos no segundo mês, apesar
de uma previsão mais pessimista do que a obtida na
revisão 1, o Nordeste se beneficiou com a
perspectiva do aumento das vazões no Sul e no
Sudeste.
O Norte se mantém num patamar confortável em
termos de energia armazenada e do mesmo modo
que o subsistema Nordeste consultou a FCF numa
região menos “elevada”, graças às previsões de
aumento das vazões no Sul e no Sudeste
Figura 24 Acoplamento no PMO de maio, para o subsistema Norte.
Figura 25 - Acoplamento na revisão 2 de maio, para o subsistema Norte
Na tabela abaixo se percebe que os CMOs do Norte
semana 3 semana 4 semana 5 2o mês
CMO SE 172.55 169.88 170.21 172.64
0
5
10
x 1040 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
x 104
4.5
5
5.5
6
6.5
7
x 107
Acoplamento da 2a revisão do PMO de maio de 2012 - SUL
Energia Armazenada (MW mês)
Energia Natural Afluente (MW médio)
Cu
sto
(R
$)
6.1e+007
5.47e+007
5.1e+007
5.1e+007
0
5000
10000
15000
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
x 104
5
5.5
6
6.5
x 107
Acoplamento da 2a revisão do PMO de maio de 2012 - NORTE
Energia Armazenada (MW mês)
Energia Natural Afluente (MW médio)
Cu
sto
(R
$)
6.06e+007
5.48e+007
5.44e+007
5.04e+007
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
7
1.3 Limites de Intercâmbio entre Subsistemas
Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre
subsistemas são de fundamental importância para o
processo de otimização energética, sendo determinante
para a definição das políticas de operação e o CMO para
cada subsistema. Estes limites são influenciados por
intervenções na malha de transmissão, notadamente na
1º Semana Operativa.
O diagrama a seguir ilustra os fluxos notáveis do SIN e os
limites destes, utilizados na Revisão 2 do PMO de Maio.
Tabela 2 - Limites de intercâmbio de energia considerados na Revisão 2 do PMO Maio/12
(A) Master Iha Solteira
(B) DJ 500 kV Teresina II D3 / DJ 500 kV TERESINA II D2 / DJ 500 kV
TERESINA II E5 DJ 500 kV TERESINA II T1
(C) Colinas-Miracema C1
(D) Teste Blackstart
(E) TR4 Foz 60Hz
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1.4 Previsões de Carga
Tabela 3 – Previsão da Evolução da carga para a Revisão 2 do mês de maio/2012
A primeira semana operativa, destacada em vermelho,
apresenta valores inferiores as demais semanas devido
ao feriado do Dia do Trabalho.
1.5 Fatores de Disponibilidade das Usinas
Hidrelétricas
Tabela 4 - Fatores de disponibilidade de usinas hidrelétricas com base no cronograma consolidado de manutenção de UGs.
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1.6 Armazenamentos Iniciais por Subsistema
Tabela 5 - Armazenamentos iniciais por subsistema, considerados nas Revs. 1 e 2 do PMO Maio/12.
A primeira coluna da tabela acima corresponde ao
armazenamento previsto na Revisão 2 do PMO de Maio,
para a 0:00 h do dia 12/05. A segunda coluna apresenta
os armazenamentos obtidos a partir dos níveis de partida
informados pelos Agentes de Geração para seus
aproveitamentos com reservatórios.
2. PRINCIPAIS RESULTADOS
2.1 Políticas de Intercâmbio
Figura 26 – Políticas de Intercâmbio para a semana operativa de 12/05/2012 a 18/05/2012
2.2 Custos Marginais de Operação
As figuras 27 a 29 a seguir, apresentam os custos
marginais de operação por patamar de carga, para as
semanas operativas que compõe o mês de maio.
Figura 27 – CMOs do mês de maio, carga pesada
Figura 28 – CMOs do mês de maio, carga média
Figura 29 – CMOs do mês de maio, carga leve
2.3 Energias Armazenadas
O processo de otimização realizado pelo programa
DECOMP, indicou os armazenamentos que são
mostrados na figura a seguir.
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 30 – Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de Maio.
Os armazenamentos da figura acima estão expressos em
% da Energia Armazenável Máxima de cada subsistema,
cujos valores são mostrados na tabela a seguir.
Tabela 6 – Energia Armazenável Máxima por subsistema
Abri l Maio
Sudeste 200.734 200.734
Sul 19.618 19.618
Nordeste 51.808 51.808
Norte 12.118 12.667
Subsistema
Energia Armazenável Máxima
(MWmed)
2.4 Tabela de geração térmica
Tabela 7a – Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Sudeste
Tabela 7b – Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Sul
Tabela 7c – Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Nordeste
2.5 Resumo dos resultados do PMO
As figuras 31 a 34 mostram um resumo do resultado do
PMO para o mês de maio, relacionando, ENA, EAR e
CMO, para os quatro subsistemas.
Figura 31 – Resumo do PMO para o Subsistema Sudeste
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)
SUDESTE 75,9 76,2 75,0 74,9 74,6 74,2 71,1
SUL 33,5 42,3 45,0 46,3 48,6 50,5 53,3
NORDESTE 78,5 77,7 77,0 74,9 72,6 70,3 63,2
NORTE 100,0 99,4 98,0 99,8 100,0 100,0 99,2
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
EAR
(%
EAR
max
)
ENERGIAS ARMAZENADAS DA REV2 DO PMO MAI/2012
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
Resultados da Rev.2 do PMO - SE - MAI/2012
CMO (R$/MWh) EAR(%EARmax) ENA(%mlt)
CUIABÁ 0 (1) 0 (1) 0 (1)
ANGRA 2 1.350,0 1.350,0 1.350,0
ANGRA 1 635,0 635,0 635,0
N.FLUMINENSE 1 400,0 400,0 400,0
SANTA CRUZ NOVA 175 (3) 175 (3) 175 (3)
N.FLUMINENSE 2 100,0 100,0 100,0
LINHARES 204 (3) 204 (3) 204 (3)
N.FLUMINENSE 3 33,0 33,0 33,0
L. C. PRESTES 304,0 304,0 304,0
ATLANTICO 175,0 175,0 175,0
G. L. BRIZOLA 869,2 869,2 869,2
N.FLUMINENSE 4 0 (2) 0 (2) 0 (2)
JUIZ DE FORA 79,0 79,0 79,0
COCAL 20,0 20,0 20,0
PIE-RP 24,8 24,8 24,8
TOTAL 4.369,0 4.369,0 4.369,0
Despacho (MWmed)
SE/CO
Pesada Media Leve
CANDIOTA 3 350,0 350,0 350,0
P. MEDICI A 25,0 25,0 25,0
P. MEDICI B 100,0 100,0 100,0
J. LACERDA C 0 (4) 0 (4) 0 (4)
URUGUAIANA 0 (5) 0 (5) 0 (5)
J. LACERDA B 250,0 250,0 250,0
J. LACERDA A2 124,0 124,0 124,0
CHARQUEADA 27,0 27,0 27,0
TOTAL 876,0 876,0 876,0
Despacho (MWmed)
SUL
Pesada Media Leve
TERMOPERNAMBUCO 495,0 495,0 495,0
FORTALEZA 339,7 339,7 339,7
TOTAL 834,7 834,7 834,7
TOTAL SIN 6.079,7 6.079,7 6.079,7
Despacho (MWmed)
NORDESTE
Pesada Media Leve
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 32 - – Resumo do PMO para o Subsistema Sul
Figura 33 – Resumo do PMO para o Subsistema Nordeste
Figura 34 – Resumo do PMO para o Subsistema Norte
3. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS
MARGINAIS DE OPERAÇÃO
Com o objetivo de estimar o impacto das principais
atualizações feitas na elaboração desta revisão do PMO
de Maio/2012, foi elaborado um estudo de sensibilidade
para avaliação do impacto nos CMOs em função das
atualizações nos dados desta revisão.
Este estudo consiste em cinco casos-estudo, onde o
estudo inicial foi elaborado a partir da revisão da semana
anterior considerando a redução de uma semana do
período de planejamento. Nos demais casos-estudo,
foram consideradas, de forma incremental, as seguintes
atualizações: previsão de carga, partida dos
reservatórios, previsão de afluências e intervenções em
equipamentos de transmissão com impacto na definição
dos limites de fluxos e intercâmbios de energia entre os
subsistemas.
Os valores de CMO obtidos nos resultados de cada
estudo estão reproduzidos graficamente a seguir.
Figura 35 – Análise da Variação do CMO Médio Semanal – Subsistemas SE/CO e Sul
Figura 36 – Análise da Variação do CMO Médio Semanal – Subsistemas NE e N
Ressaltamos que os valores de CMO obtidos dos
resultados de cada estudo são dependentes da ordem
em que são consideradas estas atualizações nos dados
de entrada. Porém, realizadas todas as atualizações nos
dados, os resultados do PMO não dependem da ordem
em que estes foram inseridos.
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
Resultados da Rev.2 do PMO - S - MAI/2012
CMO (R$/MWh) EAR(%EARmax) ENA(%mlt)
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
200,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
Resultados da Rev.2 do PMO - NE - MAI/2012
CMO (R$/MWh) EAR(%EARmax) ENA(%mlt)
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
200,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
Resultados da Rev.2 do PMO - N - MAI/2012
CMO (R$/MWh) EAR(%EARmax) ENA(%mlt)
-0,95
0,07 0,58
-10,15
0,31 2,40
180,29 179,34 179,41 179,99169,84 170,15 172,55
Sem.2 Sem.3 Carga Armaz.Iniciais
Vazões Desligam.(1º Est.)
DemaisAtualiz.
SE/CO e Sul - CMO (R$/MWh)
-0,95
0,07 0,58
-10,15
0,31 2,40
180,29 179,34 179,41 179,99169,84 170,15 172,55
Sem.2 Sem.3 Carga Armaz.Iniciais
Vazões Desligam.(1º Est.)
DemaisAtualiz.
NE e N - CMO (R$/MWh)
CMO Médio Semanal 2ª semana operativa 05/05 a 11/05/2012
CMO Médio Semanal 3ª semana operativa 12/05 a 18/05/2012
CMO Médio emanal 2ª semana operativa 05/05 a 11/05/2012
28/04 a 04/05/2012 05/05 a 11/05/2012
05/05 a 11/05/2012
CMO Médio emanal 3ª semana operativa 12/05 a 18/05/2012
28/04 a 04/05/2012 05/05 a 11/05/2012
05/05 a 11/05/2012
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Analisando as atualizações efetuadas durante a
elaboração desta revisão, observamos que o maior
impacto no CMO ocorreu em função da revisão da
previsão de vazões reduzindo o CMO em 10,15 R$/MWh
em todos os subsistemas do SIN. Nos demais estudos não
foram observados impactos relevantes.
A tabela abaixo apresenta os valores médios do CMO da
revisão anterior e os valores médios de CMO obtidos
para esta revisão em cada subsistema.
Tabela 8 – Variação do CMO Médio Semanal
4. CUSTO DO DESPACHO TÉRMICO POR
RESTRIÇÃO ELÉTRICA
Os valores nas tabelas a seguir representam a estimativa
do custo de despacho térmico por restrição elétrica para
a 1º semana operativa do mês de maio, sendo calculada
pelo produto da geração térmica prevista e a diferença
entre o CVU e o CMO.
5. SENSIBILIDADE
A partir da consideração da ocorrência do valor esperado
da previsão de vazões para a 3ª semana operativa, de
12/mai a 18/mai, foram feitos estudos de sensibilidade
para os custos marginais de operação, considerando os
cenários limite inferior e limite superior da previsão de
vazões para as demais semanas operativas do mês de
maio/12.
A consideração do limite inferior para a 4ª semana
operativa resulta em uma ENA média mensal de
28.225 MWmed (94%MLT) para o SE/CO, 6.336 MWmed
(77 %MLT) para o Sul, 3.510 MWmed (47 %MLT) para o
NE e 4.697 MWmed (54 %MLT) para o Norte.
Já a consideração do limite superior para a 4ª semana
operativa resulta em uma ENA média mensal de 31.391
MWmed (106%MLT) para o SE/CO, 10.368 MWmed
(125 %MLT) para o Sul, 3.826 MWmed (52 %MLT) para o
NE e 4.980 MWmed (58 %MLT) para o Norte.
Figura 37 – Sensibilidade Limite Inferior e Limite Superior
6. ANÁLISE PROSPECTIVA DO ATENDIMENTO À
DEMANDA HORÁRIA UTILIZANDO O MODELO DESSEM-
PAT
Em virtude da redução da carga, em função das
temperaturas mais baixas, típicas para esta época do
ano, e do montante de geração térmica a ser despachado
por ordem de mérito na semana de 12/05 a 18/05/2012,
não há expectativa de despacho de geração térmica
complementar para atendimento à demanda horária.
7. ANÁLISE PROSPECTIVA DA EVOLUÇÃO DOS
ARMAZENAMENTOS NOS SUBSISTEMAS QUE
COMPÕEM O SIN, PARA O PERÍODO DE MARÇO/12
A NOVEMBRO/12
O estudo prospectivo apresentado neste documento tem por objetivo efetuar uma prospecção da evolução dos níveis de armazenamento dos subsistemas que compõe o SIN, através de simulações a usinas individualizadas utilizando o modelo Decomp. As afluências consideradas correspondem ao valor esperado da previsão de afluências mensais para o período de estudo.
Sem.2(RV1) Sem.3(RV2) Variação
SE/CO 180,29 172,55 -7,74S 180,29 172,55 -7,74
NE 180,29 172,55 -7,74N 180,29 172,55 -7,74
CMO Médio Semanal (R$/MWh) - PMO mai/12
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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A Função de Custo Futuro utilizada é aquela obtida pelo modelo Newave elaborada para o PMO de Maio, mantendo-se a mesma inalterada ao longo do período de estudo, sendo consultados seus “cortes” a cada mês.
Adicionalmente, foi estabelecido um recebimento mínimo de energia pela região Nordeste de 1000 MWmed, a fim de se representar as estratégias de operação a serem adotadas para esta região durante a etapa da Programação Diária da Operação.
Os valores efetivos dos armazenamentos, políticas de operação e, consequentemente, custos marginais de operação somente poderão ser conhecidos ao longo do ano, quando da elaboração dos Programas Mensais de Operação e suas Revisões.
7.1. Premissas – Valor Esperado
7.1.1. Carga
Para o estudo prospectivo foi utilizada a mesma carga
própria considerada no Planejamento Anual Energético
2012-2016.
7.1.2. Níveis de Partida
Os níveis de partida adotados para 01/06/2012 foram
obtidos a partir dos resultados da Rev. 2 do PMO de
Maio/12.
7.1.3. Energia Natural Afluente
Figura 38 – ENA – SE/CO
Figura 39 – ENA – SUL
Figura 40 – ENA – NE
Figura 41 – ENA – N
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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7.2. Resultados – Simulação com o Valor Esperado
Figura 42 – Evolução dos Armazenamentos Subsistema SE/CO
Figura 43 – Balanço Energético da Região Sudeste
Figura 44 – Evolução dos Armazenamentos Subsistema SUL
Figura 45 – Balanço Energético da Região Sul
Figura 46 – Evolução dos Armazenamentos Subsistema NE
Figura 47 – Balanço Energético da Região Nordeste
Figura 48 – Evolução dos Armazenamentos Subsistema N
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 49 – Balanço Energético da Região Norte
7.2.1. Custos Marginais Prospectivos
7.3. Premissas – Série Semelhante
7.3.1. Energia Natural Afluente – Série Semelhante
Figura 50 – ENA – SE/CO
Figura 51 – ENA – SUL
Figura 52 – ENA – NE
Figura 53 – ENA – N
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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7.4. Resultados – Simulação com a Serie
Semelhante
Figura 54 – Evolução dos Armazenamentos Subsistema SE/CO
Figura 55 – Balanço Energético da Região Sudeste
Figura 56 – Evolução dos Armazenamentos Subsistema SUL
Figura 57 – Balanço Energético da Região Sul
Figura 58 – Evolução dos Armazenamentos Subsistema NE
Figura 59 – Balanço Energético da Região Nordeste
Figura 60 – Evolução dos Armazenamentos Subsistema N
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 61 – Balanço Energético da Região Norte
7.4.1. Custos Marginais Prospectivos
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As apresentações feitas durante a reunião do PMO estão
disponíveis no site do ONS, na área dos agentes
(http://www.ons.org.br/agentes).
Para esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética – GPD1, pelos tels: (21)2203-9518 / 9307 e pelo email [email protected]
As contribuições referentes ao Relatório do Programa
Mensal de Operação, poderão ser encaminhadas para o
email: [email protected]