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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFALINSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFERICAS - ICAT
FORÇA CENTRÍPETA
Thiago Leite
MACEIÓ2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFALINSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFERICAS - ICAT
FORÇA CENTRÍPETA
MACEIÓ2009
1
Relatório referente ao experimento de força centrípeta, realizado no laboratório de física, sob a orientação do professor Pedro Valentim, como requisito para avaliação da disciplina laboratório de física.
SUMÁRIO
OBJETIVO......................................................................................................................Pág. 3
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................Pág. 4
MATERIAL UTILIZADO..............................................................................................Pág. 5
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..........................................................................Pág. 6
RESULTADOS...............................................................................................................Pág. 8
CONCLUSÕES...............................................................................................................Pág. 9
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................Pág. 10
2
OBJETIVO
Determinar a força centrípeta, a partir dos dados obtidos no experimento.
3
FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
Força centrípeta é a força resultante que puxa o corpo para o centro da trajetória em um movimento curvilíneo ou circular.
Objetos que se deslocam em movimento retilíneo uniforme possuem velocidade modular constante. Entretanto, um objeto que se desloca em arco, com o valor da velocidade constante, possui uma variação na direção do movimento; como a velocidade é um vetor de módulo, direção e sentido, uma alteração na direção implica uma mudança no vetor velocidade. A razão dessa mudança na velocidade é a aceleração centrípeta.
Como força é dada pela fórmula:
(1)
e a aceleração, neste caso particular, corresponde à aceleração centrípeta dada pela fórmula:
(2)
temos a força centrípeta que pode ser calculada como:
(3)
Onde
é a massa (em quilogramas no SI), é a velocidade do corpo (em metros por segundo no SI) é o raio da trajetória percorrida pelo corpo (em metros no SI).
4
MATERIAL UTILIZADO
Tripé tipo A;
Dinamômetro de 2 N e precisão 0,02 N;
Dinamômetro de 1 N e precisão de 0,01 N;
Barbante;
Motor 12 V com redutor de velocidade e cabo de ligação;
Plataforma giratória 50 cm;
Torre para fixar dinamômetro;
Torre para pendurar corpo de prova;
Corpo de prova de 100 g e 3 ganchos;
2 corpos de prova de 100 g tipo contra-peso;
2 corpos de prova 50 g;
Pino marcador de período;
Cronômetro manual com precisão de 0,01 s;
Roldana raiada com 2 micro rolamentos;
Fonte de alimentação variável 0 a 12 V- 1,5 A;
Trena;
5
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Montar o equipamento conforme a figura 1 abaixo:
Figura 1
2. Ligar a fonte variável em uma tomada de tensão;3. Ligar o cabo do motor aos bornes da fonte de tensão variável;4. Regular a posição do corpo de prova de 100 g pendurado no barbante para que o
barbante fique na vertical. Com esse procedimento o dinamômetro vai indicar um valor. Ajustar o dinamômetro para a força centrípeta que queremos;
Figura 2
6
5. Escolher um valor para força centrípeta igual a 0,5 N;6. Regular a posição do corpo de prova para que o barbante fique na vertical e o
dinamômetro indicando 0,5 N. (Movimentar o dinamômetro para cima o para baixo para ajustar a força desejável);
7. Fixar no outro lado da plataforma uma massa de 100 g para estabelecer um equilíbrio;
8. Ligar a fonte de tensão e cuidar para que tenha inicialmente uma tensão igual à zero;
9. Aumentar gradativamente a tensão e observar o movimento de rotação;10. Regular a tensão aplicada ao motor até que a força indicada no dinamômetro seja
0,5 N. Nesta situação o barbante do corpo de prova deve ficar na vertical. Deixar o sistema girar por um certo tempo até que o sistema se estabilize;
11. Com o cronômetro manual medir o tempo de 10 rotações e encontrar o período do movimento circular;
12. Com uma trena medir o raio da trajetória (distância entre o dinamômetro e o centro do corpo de prova);
13. Encontrar o valor da força centrípeta;14. Comparar o valor calculado (força centrípeta) com o valor medido no dinamômetro;15. Variar a posição do dinamômetro e repetir os procedimentos a cima para encontrar
outros valores da força centrípeta;16. Após calcular a força centrípeta com as 4 forças, dobrar a massa pendurada
acrescentando duas massas de 50 g uma da cada lado;17. Colocar o sistema lentamente em movimento de rotação até que a força centrípeta
fique igual a 0,6 N novamente. Medir o tempo de 10 rotações e encontrar o período;
7
RESULTADOS
Para calcularmos a força centrípeta precisamos saber que a massa é 100 g, o período é de 10 oscilações e o raio de 18,5 cm. As fórmulas usadas foram:
ω=2π/T (4)
FC = m.R.ω2 (5)
N F (N) dinamômetro
10 oscilações
T(s) m (kg) R (m) Fc (N) calculado
1 0,3 15,5 1,55 0,100 0,185 0,3042 0,4 13,6 1,36 0,100 0,185 0,3953 0,5 12,0 1,20 0,100 0,185 0,5074 0,6 11,0 1,10 0,100 0,185 0,604
Tabela 1
Considerando uma tolerância de erro de 5%, podemos afirmar que a força centrípeta medida é igual à força centrípeta calculada.
Na tabela acima, trabalhamos com uma massa de 100 g e encontramos uma força centrípeta de 0,6 N (N4).
Verificamos que com o aumento da massa ocorreu um aumento no período de rotação e a força centrípeta medida permaneceu igual à força centrípeta calculada.
CONCLUSÕES
8
A partir do experimento realizado, foram encontrados os resultados esperados, a força centrípeta permaneceu a mesma independente da alteração da massa, o que não ocorreu com período, que teve um aumento significativo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9
[1] Manual de instruções e Guia de Experimentos “Força Centrípeta”, Curitiba – PR, AZEHEB;
[2] KELLER, F. J.; GETTYS W. E.; SKOVE, M. J.; “Física”; 1º Edição; São Paulo; Makron Books; 2004;
[3] http://www.azeheb.com.br/produtos_interna.php?idproduto=407
[4] http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_centr%C3%ADpeta
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