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Experimento 1: Condições de equilíbrio de um móvel sobre um plano inclinado –
utilizando o plano inclinado Kersting
INTRODUÇÃO
Segundo a Primeira Lei de Newton, um corpo em repouso permanece em
repouso a menos que sobre ele atue uma força externa, assim como um corpo em
movimento desloca-se com velocidade constante a menos que sobre ele atue uma força
externa. Para analisar as condições de equilíbrio de um dado corpo sobre um plano
inclinado, faz-se necessário que a somatória das forças atuantes neste corpo seja nula,
ou seja, sua força resultante seja igual a zero. Neste experimento verificaremos as
condições de equilíbrio de um móvel sobre um plano inclinado bem como efeitos das
forças atuantes envolvidas no sistema.
Materiais Utilizados
1) Um Plano inclinado com ajuste angular regulável, escala de O a 45 graus, com
divisão de um grau. Indicador da inclinação: sistema de elevação continua por
fuso milimétrico; sapatas niveladoras amortecedoras: rampa principal metálica
com trilhos secundários paralelos tipo bordas finas, ranhura central, esperas
laterais, escala na lateral do trilho secundário;
2) Duas massas acopláveis de 50 gramas cada;
3) Um carrinho com conexão flexível para dinamômetro, conjunto móvel indicador
da orientação força peso com haste normal e espera de carga adicional.
4) Um dinamômetro de 2 N
DESENVOLVIMENTO
Para determinar o peso do carro com as massas acopladas, utilizamos o
dinamômetro onde obtivemos o peso igual a P=1,80 N. Após, prendemos o
dinamômetro no parafuso de forma que ficou paralelo com o plano. Giramos o sistema
tracionador para elevar o plano a um ângulo de 15º, o que nos deu uma tensão T=0,40N,
que possui o mesmo módulo da componente Px do peso, porém com sentido contrário.
O diagrama das forças atuantes sobre o móvel está representado conforme a
figura abaixo:
Conforme o diagrama do corpo livre, podemos identificar as forças atuantes
sobre o móvel, que são:
Peso = 1,80 N
Tensão = Px (em condições ideais) = 0,40N
Py = N = P.cos15° = 1,73N
Por não estarmos em condições ideais, houve uma margem de erro representada
pela diferença entre a Tensão fornecida peno dinamômetro e a componente Px
encontrada.
Px = P.sen15° = 0,46N
T = 0,40N
Margem de erro = Px – T = 0,06N = 13%
CONCLUSÃO
Nesta experiência foi possível reconhecer os efeitos das forças atuantes em um
móvel: tensão, peso, etc. O peso pôde ser decomposto nas componentes Px e Py, que
são diretamente dependentes do ângulo de inclinação do plano. Podemos verificar que
nem sempre a força peso e a normal são iguais, podendo ser variável de acordo com o
plano referencial.
Experimento 2: Confirmação da primeira lei do movimento de Newton e noções sobre as forças de atrito.
INTRODUÇÃO
Força de atrito estático é quando não há movimento relativo entre as superfícies
de contato de dois corpos, a força de atrito, desde que exista, é chamada força de atrito
estático, ou o atrito de rolamento de uma superfície sobre a outra. Para que exista a
força de atrito, é necessário existir o contato entre duas superfícies, como por exemplo,
o pneu de um automóvel e o asfalto. O pneu é aderente e o asfalto é áspero, e essa
combinação gera uma força de atrito que fará o automóvel se movimentar sem derrapar
pela pista.
É importante também assinalar que a força de atrito depende da força de
compressão que o objeto faz com a superfície de apoio. Não é difícil entender que
quanto mais o objeto pressionar essa superfície, maior será à força de atrito. Essa força
de compressão é representada pela força normal.
Para desenvolver o experimento foram utilizados os seguintes materiais:
1) Uma Mesa
2) Bloco de Madeira
3) Dinamômetro
4) Massas Aferidas
DESENVOLVIMENTO
Na superfície da mesa horizontalmente, posicionou-se o bloco de madeira com a
esponja em contato com a mesa e aplicou-se uma força de 0,2N, obloco permaneceu no
mesmo lugar, ou seja, não se moveu. Puxando o dinamômetro, verificou-se que a força
a ser aplicada para movimentar o bloco seria de 0,5N. Agora agindo da mesma forma
como anteriormente, porém agora se aplicou uma força de 0,2N na qual o bloco como
de inicialmente não se deslocou. Aumentando a força aplicada para 0,3N, observou-se
que o bloco de madeira se moveu. Observou-se que há uma diferença entre as forças e
para mover o bloco é necessário que o coeficiente de atrito estático entre a mesa e a
madeira deve ser menor que o coeficiente de atrito estático da mesa e da esponja.Os
valores que encontradosde 0,5N e 0,3N são referente às forças necessárias para eliminar
a força de atrito que há entre o bloco e a mesa.
Para calcularmos a força, ou aceleração de um corpo, consideramos que as
superfícies por onde o bloco se deslocava, não exercia nenhuma força contra o
movimento, ou seja, quando aplicada uma força, este se deslocaria sem parar.Mas
sabemos que este é um caso idealizado. Por mais lisa que uma superfície seja, ela nunca
será totalmente livre doatrito,sempre que aplicarmos uma força a um corpo, sobre uma
superfície, este acabará parando.
A força de atrito é calculada pela seguinte equação:
CONCLUSÃO
Quando empurramos ou puxamos um determinado objeto tentando movê-lo,
percebemos que existe certa dificuldade para colocá-lo em movimento. Essa dificuldade
deve-se à força de atrito, que é uma força que se opõe ao movimento de objetos que
estão sob a ação de uma força. Ela age paralelamente à superfície de contato e em
sentido contrário à força aplicada sobre um corpo. Vejamos o exemplo de um bloco
sobre uma superfície na figura abaixo:
A força de atrito deve-se à existência de atrito na superfície de contato do objeto
com o solo. Estáexistência não são observadas macroscopicamente, mas são elas que
dificultam o movimento.
Experimento 3: A força de atrito (estático e cinético) – Determinação do coeficiente
e atrito – utilizando o plano inclinado Kersting.
INTRODUÇÃO
Denominamos de força de atrito a força de contato que atua sobre a superfície de
um corpo se opondo à tendência de deslocamento em relação à superfície de um plano.
Muito presente em nosso cotidiano, sem atrito não poderíamos caminhar, escrever, não
poderíamos dirigir um carro nem fazer curvas.
Para demonstrar a força e determinar o coeficiente de atrito estático, deslizamos
um corpo sobre a superfície de um plano inclinado; o ângulo de inclinação deste plano é
então aumentado até que a força peso vença a força de atrito, fazendo com que este
corpo deslize sobre o plano.
DESENVOLVIMENTO
Ao colocarmos um corpo de massa m sobre um plano inclinado, ele ficará em
repouso enquanto a força de atrito entre o corpo e o plano for igual em módulo e de
sentido contrário à resultante das forças aplicadas no bloco, segundo a direção do plano inclinado. Na situação em que o movimento está iminente, se valida a relação:
onde e é uma constante chamada coeficiente de atrito estático entre os materiais de
que são feitos o corpo e o plano inclinado. Este coeficiente não depende da área das superfícies em contacto (nem da massa dos corpos), mas sim da natureza e acabamento dessas superfícies.
Utilizamos um corpo de prova de madeira com peso P=0,65N sobre o plano com inclinação de 15°, no qual se apresenta o diagrama de forças atuante sobre o corpo de prova.
Devido a força de atrito estático está atuando sobre o corpo, não houve deslocamento do corpo sobre o plano.
Fate = Px = P.sen15° = 0,17N
Após a alteração do ângulo de inclinação, o corpo começa a se deslocar com a inclinação média aproximadamente igual a 45°.
Conforme o diagrama de forças e os planos x e y em equilíbrio, podemos determinar que:
Mas
Portanto
Mas
Logo
Então
Eliminando P, temos
Mas
Logo
CONCLUSÃO
Podemos concluir que não é necessário saber a massa do objeto para
determinar o coeficiente de atrito estático e cinético, bastando saber o ângulo da
iminência de movimento e o ângulo em que ocorre o deslizamento. O ângulo
encontrado é aproximado, visto que a obtenção das medidas ocorre quando o objeto
começa a deslizar, isto é, um instante após o rompimento do atrito estático. Portanto, os
de atrito estático e cinético dependem, além da natureza das duas superfícies em
contato, do seu grau de polimento, da umidade, da contaminação, etc.
REFERÊNCIAS
YOUNG. Hugh D.; FREEDMAN. Roger A.; -Sears & /cmansky - física 1Mecânica", 12ª edição. Addison Wesley. 2008.
HALLIDAY, David. Fundamentos de Física, volume I, 8. ed.- Rio de Janeiro: LTC, 2008
TRIPLER, Paul A. Mecânica, Oscilações e Ondas Termodinâmicas, volume I - Rio de Janeiro: LTC, 2000.