Relatorio segurança do trabalho

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  • 7/25/2019 Relatorio segurana do trabalho

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    GOVERNO DO ESTADO DO PARAN

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO DO PARAN-SEED

    COLGIO ESTADUAL POLIVALENTE

    CURSO TCNICO EM SEGURANA DO TRABALHO

    EDINA MARIA DE MELO

    RELATRIO FINAL DE ESTGIO

    __________________________________________________________________

    Londrina-PR

    2016

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    EDINA MARIA DE MELO

    RELATRIO FINAL DE ESTGIO

    Relatrio apresentado como concluso da Disciplina

    de Estgio Supervisionado do Curso Tcnico em

    Segurana do Trabalho - Modalidade Proeja do

    Colgio Estadual Polivalente, Ensino Fundamental

    Mdio e Profissional, realizado nas Empresas:

    Integrada Cooperativa Agroindustrial no perodo de

    19/09/2014 23/04/2015 e no Hospital Universitrio

    no perodo de 23/04/2015 08/05/2015 e

    22/09/2015 a 05/10/2015 e lV, V e VI. Semestres do

    Curso TST Modalidade Proeja, ano(s) letivo(s)

    2014 e 2015/16

    Prof. Coordenador Edson Ogaki

    Prof. Supervisor de Estgio ElenilsonLus Oliva

    LondrinaPR2016

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    EDINA MARIA DE MELO

    RELATRIO FINAL DE ESTGIO

    Relatrio apresentado como concluso da Disciplina

    de Estgio Supervisionado do Curso Tcnico em

    Segurana do Trabalho - Modalidade Proeja do

    Colgio Estadual Polivalente, Ensino Fundamental

    Mdio e Profissional, realizado nas Empresas:

    Integrada Cooperativa Agroindustrial no perodo de

    19/09/2014 23/04/2015 e no Hospital Universitrio

    no perodo de 23/04/2015 08/05/2015 e

    22/09/2015 a 05/10/2015 e lV, V e VI. Semestres do

    Curso TST Modalidade Proeja, ano(s) letivo(s)

    2014 e 2015/16

    Comisso Examinadora:

    Prof. Coordenador Edson Ogaki

    Prof. Supervisor de Estgio ElenilsonLus Oliva

    Prof.(a) Examinador

    Londrina-PR, 03 de fevereiro de 2016.

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    DEDICATRIA

    S podemos alcanar um grande

    xito quando nos mantemos fiis a

    ns mesmos.

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    AGRADECIMENTOS

    Ao iniciar uma caminhada o ser humano nunca pode determinar seconseguir atingir seus objetivos. Nesse caminhar existem possibilidades de

    ocorrerem tropeos, porm a grande virtude a coragem para se levantar, nunca

    desistir.

    Agradeo a Deus que me iluminou, pois sem ele eu no teria forcas para

    prosseguir essa longa jornada. A toda minha famlia pelas palavras de incentivo e

    pela capacidade de acreditar em mim para que eu chegasse ate esta etapa da

    minha vida. A todo os professores, pela pacincia, pelo respeito e pelo carinho emensinar e mostrar o quanto estudar e importante

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    Tudo o que est no plano darealidade um dia j um sonho,assim concluo que os grandesfeitos so conquistados nopela fora, mas sim pela

    perseverana.

    Dieckson Weslen Digenes.

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    LISTA DE ABREVIATURAS

    C.A-Certificado de Aprovao

    CIPA-Comisso Interna de Preveno de Acidentes

    CONCLA-Comisso Nacional de Classificao

    CNAE -Classificao Nacional de Atividades Econmicas

    EPI- Equipamentos de proteo individual

    EPC Equipamentos de Proteo Coletiva

    H.U-Hospital Universitrio

    INMETRO-Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

    NR- Normas regulamentadoras

    PROEJA-Programa Nacional de Integrao da Educao Profissional

    SESMT Servio especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho

    SIPAT-Semana Interna de Preveno de Acidentes

    UBS-Unidades de Beneficiamento de Sementes

    UTI Unidade de Terapia Intensiva

    V.S -Vigilncia Sanitria

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    MELO Edina Maria de. 6 Semestre do Curso PROEJA. Relatrio Final de Estgio

    Obrigatrio. 20 pginas. Relatrio apresentado ao Curso Tcnico em Segurana do

    Trabalho, Colgio Estadual Polivalente- EFMP, 2015.

    RESUMO

    Este trabalho tem como objetivo completar o processo de ensino e aprendizagem docurso tcnico em segurana do trabalho, bem como, a preparao no desempenhoda funo profissional. Por meio das inspees de segurana, proteo e higiene

    dos ambientes de trabalho, tiveram a finalidade de identificar conformidades e noconformidades na organizao do local de trabalho, prticas de atuao dostrabalhadores e os potenciais fatores de riscos a sade do trabalhador. Pretendeu-se ainda desenvolver a construo do conhecimento terico - prtico considerandoas normativas expressas nas normas regulamentadoras quanto aos equipamentosde proteo individual e coletiva e as verificaes tcnicas para assegurar asegurana, proteo contribuir na preservao da sade do trabalhador. O trabalhoaponta que no processo laboral do tcnico em segurana do trabalho o cumprimentodas responsabilidades profissionais um desafio permanente a aplicar as normasregulamentadoras sem desconsiderar a especificidade de cada setor ou funo e ofator humano como pontos estratgicos para aderir aos dispositivos de proteo e

    minimizar ou eliminar os fatores de riscos do setor de trabalho.

    Palavras-chave: inspeo, equipamentos de proteo individual e coletiva,aprendizagem.

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    SUMRIO

    1 INTRODUO 10

    2 DESENVOLVIMENTO 11

    2.1 Caracterizaodas Empresas 11

    2.2.

    2.2.1

    2.2.2

    Atividades de estgiodesenvolvidas na Empresa Cooperativa

    Inspees de seguranaa

    Equipamentos de proteo e equipamento de proteao coletiva

    13

    13

    14

    2.3.

    2.3.1

    2.3.2

    Hospital Universitrio (HU)

    Inspees de segurana

    Equipamentos de proteo individual e equipamentos de proteo coletiva

    15

    15

    17

    3

    4

    Consideraes finais

    Referncias

    21

    22

    5 Anexos 23

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    1 INTRODUO

    Este trabalho discorre sobre as atividades realizadas durante o estgio

    supervisionado obrigatrio do curso Tcnico em Segurana do Trabalho na

    modalidade PROEJA. O estgio teve uma durao total de uma carga horria de

    120 horas.

    As primeiras 40 horas foram realizadas na empresa Cooperativa

    Agroindustrial Integrada na Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) e

    fbrica de raes nos periodos 08/09/2014 com trmino no dia 19/09/2014. A

    cooperativa foi fundada em 1995 e iniciou-se com 28 produtores na cidade deLondrina-Pr

    Atualmente uma das maiores cooperativas do Brasil, com 58 unidades de

    recebimento estentendo-se ao Estado de So Paulo. Est inserida na

    industrializao de fios de algodo e gros, com a viso de ser referncia entre as

    maiores e melhores cooperativas agroindustriais do pas. tendo como misso,

    promover o desenvolvimento dos cooperados e colaboradores, atender aos anseios

    dos clientes e fornecedores, por meio de produtos e servios de excelncia eatuando com responsabilidade scio-ambiental.

    E totalizando as demais 80 horas de 23/04/2015 a 08/05/2015 e 22/09/2015

    a 05/10/2015 nas dependncias do Hospital Universitrio (HU), localizado na av.

    Robert Koch, 60; LondrinaParan.

    O Hospital Universitrio foi ativado em 1 de agosto de 1971 em um prdio

    cedido pela Sociedade Evanglica de Londrina, localizado na poca na rua:

    Pernambuco, esquina com a rua: Alagoas, em Londrina Pr .E em 1975 suasinstalaes foram transferidas para o local atual sendo Hospital Universitrio

    Regional do Norte do Paran.

    Em 2004, volta a denominar-se Hospital Universitrio. Um centro de sade

    estratgico e tradicional de referncia para o Sistema nico de Sade (SUS). Atende

    cerca de 250 municpios do Paran e de mais de 100 cidades de outros estados, de

    vrias regies do Pas, com a misso de prestar assistncia integral sade, com

    excelncia e qualidade, participando na prtica do ensino, pesquisa e extenso,

    integrados ao sistema nico de sade, contribuindo para melhoria da qualidade de

    vida da populao

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    Alm dessas atividades o mesmo atua no: atendimento de pronto-socorro,

    urgncias, servios mveis de atendimento a urgncias, atividade mdica

    ambulatorial, odontolgica e teste de anlises. Por isso investe em todas as reas deassistncia sade, tendo conquistado ttulos que avalizam suas aes, tais como:

    Hospital Amigo da Criana;

    Prmio "Qualidade Hospitalar 2000" na categoria nacional;

    Centro Colaborador para a Qualidade da Gesto e Assistncia Hospital;

    Participa da Rede de Hospital Sentinela/ANVISA;

    Participa da Poltica Nacional de Humanizao da Assistncia Hospitalar

    no mbito do SUS;

    "Comenda Ouro Verde" outorgado pelos poderes Executivo e Legislativo

    do Municpio de Londrina pelos relevantes servios prestados

    coletividade londrinense.

    Fonte: http://www.uel.br/hu/portal/pages/historico.p

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    2.2Atividades de Estgio desenvolvidas na Empresa Cooperativa Agroindustrial

    Integrada.

    2.2.1 Inspees de Segurana

    Na empresa Cooperativa Agroindustrial Integrada foram realizadas visitas de

    observao dos seguintes setores da empresa: unidade de beneficiamento de

    sementes, secagem armazenamento de produtos agrcolas, oficina de manuteno,

    almoxarifado, fbrica de rao: setor de matria prima, qualificao dos gros,

    moagem, produo, ensaque dos farelados.

    Nos setores das unidades de beneficiamento, fbrica de rao,principalmente, foi visualizado que desde o recebimento a armazenagem dos gros

    nos diversos silos estava em conformidade com as descries fsicas do ambiente

    de trabalho desenvolvidas em estabelecimentos agrrios, expressas nas normativas

    da NR 31. As vias de acesso e de circulao internos do estabelecimento estavam

    sinalizadas de forma visvel com placas de advertncia, perigo e proibies em local

    principalmente advertindo sobre a proibio de entrada de trabalhadores no silo

    durante a sua operao.Ainda no local pode-se perceber, por uma anlise subjetiva, que o ambiente

    de trabalho tem uma boa iluminncia. Alm disso, presenciou-se a disposio de

    extintores em pontos estratgicos dentro do prazo de validade e devidamente

    etiquetados e sem obstrues. Isso Importante, pois a exemplo da NR-23 o alerta

    sobre proteo contra incndios, um risco permanente em locais onde existe muita

    poeira acumulada.

    Nas dependncias do refeitrio dos trabalhadores a condio de higieneprincipalmente com relao limpeza do local nota-se que falta a prtica de bons

    hbitos de descarte, de destinao dos lixos reciclveis e resduos de alimentos e

    acmulo em lixeiras, mesas e no cho do local.

    As inspees realizadas de segurana, proteo e higiene dos ambientes de

    trabalho, tiveram como objetivo de identificar conformidades e no conformidades na

    organizao do local de trabalho e nas prticas de atuao dos trabalhadores.

    De modo geral os fatores de riscos ambientais que podem ser destacados

    foram:

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    Riscos fsicos (rudo, umidade, vibraes)

    Ricos ergonmicos

    Riscos biolgicos Ricos de acidentes

    Nas inspees dirias o rudo e as vibraes so fatores de riscos

    constantes. As causas encontradas so: escoamento dos gros, acionamento da

    plataforma hidrulica de suspenso da carga de gros do caminho nas caneletas e

    funcionamento das mquinas de esteira transportadora dos gros.

    Outros fatores de riscos foram o ergonmico, devido ao trabalho manual de

    rastelos para limpa final das canaletas aps descarga, o risco biolgico, como causapotencial para doenas ocupacionais do trato respiratrio, em razo das (poeiras)

    em suspenso no ar. Os riscos de acidentes fsicos; por exemplo: quedas do

    trabalho e exploses figuram como sendo o de maior grau de risco grave e iminente.

    O primeiro por desenvolver atividades em altura e espao confinado, pois as

    entradas e sadas so estreitas, isso dificulta a passagem dos operrios e dentro dos

    silos h pouca iluminao. O segundo, pela formao da atmosfera explosiva no

    interior dos silos por conta da fermentao dos gros armazenados.

    Outras atividades que se seguiram foram troca do registro do hidrante do

    setor da (UBS), pois apresentava problemas de utilizao e tambm a manuteno

    da escada de acesso de trabalhadores de transporte manual de sacarias, como

    medida de segurana corretiva e preventiva. No entanto, o tcnico de segurana

    relatou j haver um projeto de substituio da mesma para melhor segurana dos

    trabalhadores do setor.

    2.2.2 Equipamentos de proteo individual e equipamentos de proteo

    coletiva

    Na (NR 6) definiu-se que Equipamentos de Proteo Individual (EPI) ou

    dispositivos, so produtos de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado

    proteo de riscos suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho .E os

    Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC) so aqueles destinados a proteo de

    uma coletividade, instalados ou posicionados em locais estratgicos.

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    Quanto ao uso de dispositivos de proteo do trabalhador constata-se que

    os mesmos so disponibilizados pela empresa ao trabalhador mediante o recibo de

    controle de entrega do equipamento. Estes so destinados a minimizar riscos naatividade laboral verificou-se no local que alguns trabalhadores no usavam

    sistematicamente os dispositivos de proteo individual Por exemplo, mscara de

    proteo respiratria; bem como, o uso de protetor auricular, incorrendo no risco

    potencial de desenvolver doenas ocupacionais.

    No setor do almoxarifado realizou-se a organizao dos dispositivos,

    etiquetamento e classificao conforme o tamanho e o uso para cada funo

    exercida.

    Verificou-se que de acordo com o disposto na NR 6 itens:6. 2; 6.9 os

    dispositivos de proteo possuem o registro de certificado de aprovao (C.A), esto

    em perfeito estado de conservao e data de validade de uso dentro do prazo

    estabelecido pelo fabricante.

    2.3 Hospital Universitrio de Londrina (HU).

    2.3.1 Inspees de Segurana

    As visitas de inspees no Hospital no Universitrio iniciaram-se na sala de

    reunies do Servio especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do

    Trabalho (SESMT) com apresentao geral da histria do (HU), objetivos e

    atribuies da Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA.

    A CIPA segundo NR 5 tem como objetivo observar e relatar condies de

    risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir at eliminar os

    riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos, discutir os acidentes ocorridos,

    encaminhando aos Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em

    Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da discusso, solicitando

    medidas que previnam acidentes semelhantes e, ainda, orientar os demais

    trabalhadores quanto preveno de acidentes. Sugerir medidas de preveno de

    acidentes julgadas necessrias e promover a divulgao e zelar pelas normas de

    segurana e medicina o trabalho.

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    Despertar o interesse dos empregados pela preveno de acidentes e de

    doenas ocupacionais promover a Semana Interna de Preveno de Acidentes

    SIPAT. Investigar ou participar, com o SESMT, da investigao de causas dosacidentes e das doenas ocupacionais. Promover inspeo nas dependncias da

    empresa, dando conhecimento dos riscos encontrados ao responsvel pelo setor, ao

    SESMT e ao empregador.

    Alm da CIPA, a NR 4.1 ressaltou-se que as empresas privadas e pblicas,

    os rgos pblicos da administrao direta e indireta, que possuam empregados

    regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho - CLT mantero, obrigatoriamente,

    Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho,

    com a finalidade de promover a sade e proteger a integridade do trabalhador no

    local de trabalho.

    Para atender a esse dispositivo os profissionais que compem a equipe do

    SESMT, do hospital universitrio so os seguintes:

    SESMT Quantidade de profissionaisEngenheiro de Segurana do trabalho 2Mdicos do trabalho 2Enfermeiro do trabalho 1

    Tcnicos em Segurana do trabalho 3Fonte: prprio autor, 2015

    Em seguida realizou-se visita na cozinha e lavanderia hospitalar.O ambiente

    apresentava operaes de atividade em condio insalubre. Segundo o anexo 14 da

    NR 15: insalubridade de grau mdio aplica-se ao pessoal que tenha contato com

    objetos, bem como, aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, no

    previamente esterilizados.

    No local presenciaram-se, outros fatores de riscos tais como: o arranjo dos

    equipamentos e mquinas, calor, umidade. Alm desses segundo (Cunha, 2014)

    outros fatores de riscos como a imposio de ritmos excessivos, monotonia,

    repetividade, rudo, controle rgido da produo influencia muito no aparecimento ou

    no do estresse.

    Os principais fatores que contribuem para o aparecimento do estresse, diz

    respeito, as demandas requeridas pela assistncia, precariedade nas condies de

    trabalho, falta de material, longa jornada do trabalhador, sobrecarga de trabalho e o

    despreparo para lidar com as freqentes mudanas no arsenal tecnolgico.

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    Em cada setor de trabalho tm-se algumas particularidades com relao ao

    fator de risco, segurana e sinalizao. Verificou-se que de acordo com NR 32, o

    setor de raios-X apresentava a devida conformidade.(...) sinalizao visvel contendo o smbolo internacional de radiaoionizante; inscrio, entrada restrita, sinalizao luminosa vermelhaacima da face externa da porta de acesso, com aviso de advertncia:quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada proibida.

    Em visita a central de material constatou-se grande preocupao a

    exposio das substncias qumicas, fsicas e biolgicas ao lidar com a desinfeco

    e esterilizao de artigos hospitalares.

    Na ocasio, o tcnico de segurana relatou-se que: uma diluio incorreta

    do detergente a base de amnia pode causar alerg ia cutnea e irritao na pele.E

    conforme resoluo normativa n 1/78 da Vigilncia Sanitria, (V.S) os cuidados

    com detergentes contendo amnia devem ser imediatos:

    Em contato prolongado com a pele, enxaguar as mos aps ouso.Em caso de contato com os olhos, lave-os com gua emabundncia. Se inalado em excesso, remover a pessoa para localbem ventilado. Se ingerido, no provoque o vmito, bebervagarosamente gua ou suco de limo em abundncia, chame ummdico imediatamente. BRASIL. MS, 1978.

    Em relao s medidas de proteo e segurana coletiva tanto na central de

    materiais quanto no laboratrio de anlises clnicas, Unidade de Terapia Intensiva

    (UTI) neonatal, apresentou-se em conformidade com item da NR 32.2.4.3.

    Todo local onde exista possibilidade de exposio ao agentebiolgico deve ter lavatrio exclusivo para higiene das mos providode gua corrente, sabonete lquido, toalha descartvel e lixeiraprovida de sistema de abertura sem contato manual. (...), chuveiro elava-olhos, sistema adequado de descarte.

    Entretanto verificou-se a necessidade de melhorias, adequaes as

    normativas da NR 6, Sinalizao de Segurana e NR23 Proteo Contra Incndios.

    Percebeu-se que no ambiente hospitalar a necessidade de dispositivos de proteo

    individual e coletiva tornam se indispensvel proteo e segurana. E o uso

    correto e conforme as caractersticas de cada risco previnem no somente a

    infeco como promove a sade (Oliveira; Santos, 2013).

    2.3.2 Equipamentos de proteo individual e equipamentos de proteocoletiva

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    Verificou-se que na entrega do equipamento o colaborador assina o termo

    de responsabilidade de recebimento do EPI, em anexo. E disponibilizao dos

    equipamentos de proteo individual depende do procedimento a ser realizado dosetor de trabalho. Por exemplo, para proteo dos membros superiores alguns EPIs

    comumente utilizados:

    Luvas de procedimento (ltex), luvas de borracha (nitrlica).

    Fonte: Thomazini et al.,2005

    Mscaras, gorros, culos

    As mscaras, gorros e culos indicado o uso nas reas de desinfeco de

    artigos onde exista o risco qumico e biolgico de contato. O gorro indicado para

    procedimentos que envolvam disperso de aerossis, projeo de partculas.

    Fonte: Fonte: Thomazini et al.,2005

    EPIs para proteo do corpo inteiro: capote ou avental descartvel ou

    casaco de chumbo.

    O capote ou avental descartvel, mangas longas, punho de malha, casaco

    de chumbo (Oliveira; Santos, 2013).

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    Fonte:https://www.google.com.br/capote+avental+chumbo

    As medidas de proteo e segurana da NR 32 so empregadas a todos os

    profissionais inclusive de limpeza e conservao do ambiente.

    Todos os profissionais devem lavar adequadamente as mos, antes

    e aps a retirada das luvas. (...), no devem deixar o local detrabalho com os equipamentos de proteo individual e asvestimentas utilizadas em suas atividades laborais.Os trabalhadoresdevem ser capacitados, inicialmente e de forma continuada, quantoaos princpios de higiene pessoal, risco biolgico, risco qumico,sinalizao, rotulagem, EPI, EPC e procedimentos em situaes deemergncia (NR 32.3.9.4.4; 32.2.4.6.2; 32.8.1).

    Entretanto, em algumas ocasies observaram-se algumas no

    conformidades: descartes de luvas em lixeira comum, enchimento do recipiente de

    objetos perfuro-cortantes acima do limite, uso inadequado EPIse ms condies deuso de alguns EPCs.

    Seguindo as inspees realizou-se checklist visual nos extintores, sobre

    itens.

    Tem extintor nesse local?

    Est sinalizado?

    Constam: nmero do selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade

    e Tecnologia INMETRO, lacres, data da ltima recarga?

    Este extintor adequado ao local?

    Existem da nos ou corroso?

    Qual nvel de carga?

    Qual a medida da altura e reas embaixo do extintor?

    Qual a distncia entre cada extintor?

    Constatou-se uma situao crtica. Havia extintores vencidos e em

    determinados locais no se localizavam extintores, placas de sinalizao, e outras

    obrigaes do item conforme NR 23:

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    Os locais destinados aos extintores devem ser de fcil visualizao;b) de fcil acesso; c) onde haja menos probabilidade de o fogobloquear o seu acesso. Local assinalado por um crculo vermelho oupor uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas. Dever ser

    pintada de vermelho uma larga rea do piso embaixo do extintor, aqual no poder ser obstruda por forma nenhuma. (...) existir pelomenos dois extintores para cada pavimento.(Jnior, 2011).

    Aps inspeo geral dos locais, realizou-se a substituio e colocao dos

    extintores conforme a classe de rico de incndio (fogo) e o tipo de extintor

    adequado: p qumico gua, ou dixido de carbono, (CO2).

    Nos local da central de gs, no centro de queimados, unidade neonatal e

    unidade de molstia infecciosa a quantidade de extintores obedeceu regra do item

    23.15.1.1: independentemente da rea ocupada, dever existir pelo menos dois

    extintores para cada pavimento e 23. 16 com as seguintes unidades de extintores,

    nos locais.

    Fonte: http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR23.pdf

    Aps a recolocao dos extintores e adequao das sinalizaes o tcnico de

    segurana, foi-se ministrada uma palestra com apresentao sobre a tcnica correta

    de combate a incndio, simulando em botijo de gs, salientando a especificidade

    de cada classe de incndio ao tipo de equipamento adequado. E de acordo com

    item 23.1.1 informaes sobre: a) utilizao dos equipamentos de combate ao

    incndio; b) procedimentos para evacuao dos locais de trabalho com segurana;

    c) dispositivos de alarme existentes.

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    CONSIDERAES FINAIS

    Ao final desse relatrio, tenho a noo de quanto o tcnico em segurana do

    trabalho tem seu dever no s civil, mas tambm humano, e que sua

    responsabilidade perante a sociedade imensa e rdua, pois no a nada mais

    valioso nos dias de hoje do que a integridade fsica preservada.

    Foi observado que o objetivo final de um setor de segurana no depende

    apenas de um, mas sim de todos. imprescindvel informar, capacitar, conscientizar

    as pessoas sobre os riscos da no utilizao e seu uso inadequado, tanto do

    ambiente hospitalar quanto agroindustrial para minimizar, controlar ou eliminar os

    potenciais riscos prejudiciais a sade. Alm disso, necessrio expor a importncia

    dos EPIs e EPCs e o modo de organizar o trabalho para modificar ou melhorar

    realidade perigosa e insalubre.

    Outro fato a se considerar envolver empregador a participar e apoiaras

    aes de segurana, proteo e sade dos trabalhadores na forma de

    investimentos, programas, campanhas de conscientizao dos riscos ocupacionais,

    bem como, da segurana exigida.

    Nesse sentido, ao cumprimento das responsabilidades profissionais o tcnico

    de segurana desafiado a aplicar as normas regulamentadoras sem desconsiderar

    o modo de operacionalizar as suas regras. Ou seja, deve-se considerar a

    organizao do trabalho, o fator humano, como pontos estratgicos para minimizar

    ou eliminar os fatores de riscos do setor de trabalho.

    . O estgio proporcionou -me uma excelente oportunidade para perceber que

    assegurar segurana, sade e proteo do trabalhador gratificante. O exerccio

    profissional do tcnico em segurana do trabalho sem dvida um caminho rduo aserem percorrido exigindo constantemente desenvolver um conjunto de habilidades,

    competncias tcnicas e tambm de relaes sociais com os colaboradores.