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I
Índice
Índice .................................................................................................. I
Lista de Tabelas ..................................................................................... II
Lista de Gráficos .................................................................................... II
Lista de Abreviaturas ............................................................................... III
Lista de Cursos ....................................................................................... III
1. Introdução .......................................................................................1
2. Análise dos Casos ...............................................................................5
2.1 Tipos de Contacto ....................................................................... 11
2.2 Foro do Contacto / Intervenção ....................................................... 15
2.3 Avaliação.................................................................................. 20
3. Outras Atividades ............................................................................. 27
4. Conclusões ..................................................................................... 29
ANEXO ................................................................................................ 33
Casos por Faculdade (2016/2017) ............................................................. 33
Faculdade de Artes e Letras ................................................................. 33
Faculdade de Ciências ....................................................................... 34
Faculdade de Ciências da Saúde ............................................................ 34
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas................................................. 35
Faculdade de Engenharia .................................................................... 36
II
Lista de Tabelas
Tabela 1: Tipo de processo por faculdade ........................................................8
Tabela 2: Foro do contacto – Dados globais e por assunto ................................... 16
Tabela 3: Tempo de resposta por tipo de contacto ............................................ 22
Lista de Gráficos
Gráfico 1: Evolução das ocorrências ...............................................................5
Gráfico 2: Distribuição dos contactos ao longo do ano letivo 2016/2017 ....................7
Gráfico 3: Distribuição percentual de processos e estudantes por faculdade ...............9
Gráfico 4: Processos por género e tipo de contacto .......................................... 10
Gráfico 5: Distribuição dos tipos de contacto .................................................. 11
Gráfico 6: Tipo por faculdade .................................................................... 12
Gráfico 7: Tipo por ciclo de estudo .............................................................. 13
Gráfico 8: Tipo por curso – 2.º Sem. 2016/2017 ............................................... 14
Gráfico 9: Tipo por curso – ano letivo 2016/2017 ............................................. 15
Gráfico 10: Foro do contacto / intervenção .................................................... 17
Gráfico 11: Distribuição tipo / foro ............................................................. 18
Gráfico 12: Foro das reclamações por faculdade .............................................. 19
Gráfico 13: Foro dos pedidos de informação por faculdade ................................. 19
Gráfico 14: Tempo de resposta ................................................................... 21
Gráfico 15: Satisfação relativamente à resolução do assunto ............................... 23
Gráfico 16: Avaliação do serviço da Provedoria ................................................ 25
III
Lista de Abreviaturas AAUBI Associação Académica da Universidade da Beira Interior
AJAS Associação de Jovens para a Ação Solidária
CG Conselho Geral
ENPE Encontro Nacional de Provedores do Estudante
FAL Faculdade de Artes e Letras
FAS Fundo de Apoio Social
FC Faculdade de Ciências
FCS Faculdade de Ciências da Saúde
FCSH Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
FE Faculdade de Engenharia
GAP Gabinete de Apoio Psicológico
SA Serviços Académicos
SASUBI Serviços de Ação Social
UBI Universidade da Beira Interior
Lista de Cursos
Licenciatura Bioeng Bioengenharia
Bioquim Bioquímica
Biotec Biotecnologia
CPRI Ciência Política e Relações Internacionais
CBiomed Ciências Biomédicas
CCom Ciências da Comunicação
CCul Ciências da Cultura
CDesp Ciências do Desporto
Cin Cinema
DMod Design de Moda
DInd Design Industrial
DMul Design Multimédia
Econ Economia
EEletr Engenharia Eletromecânica
EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
EInf Engenharia Informática
EPE Estudos Portugueses e Espanhóis
Fil Filosofia
Gest Gestão
IWeb Informática Web
Mkt Marketing
OCV Optometria - Ciências da Visão
Psic Psicologia
QInd Química Industrial
QMed Química Medicinal
Soc Sociologia
TSI Tecnologias e Sistemas da Informação
IV
Mestrado Integrado
Arq Arquitetura
CFarm Ciências Farmacêuticas
EAeron Engenharia Aeronáutica
ECiv Engenharia Civil
Med Medicina
Doutoramento
D_Biomed Biomedicina
D_Bioquim Bioquímica
D_CPol Ciência Política
D_CCom Ciências da Comunicação
D_CDesp Ciências do Desporto
D_CFarm Ciências Farmacêuticas
D_DMod Design de Moda
D_Econ Economia
D_Educ Educação
D_EAeron Engenharia Aeronáutica
D_ECiv Engenharia Civil
D_EPap Engenharia do Papel
D_EGI Engenharia e Gestão Industrial
D_EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
D_EInf Engenharia Informática
D_EMec Engenharia Mecânica
D_ETex Engenharia Têxtil
D_EC-TCS Estudos de Comunicação: Tecnologia, Cultura e Sociedade
D_Fil Filosofia
D_Fis Física
D_Gest Gestão
D_Let Letras
D_MEstr Marketing e Estratégia
D_MApl Matemática e Aplicações
D_MPA Materiais e Processamento Avançados
D_Med Medicina
D_Psic Psicologia
D_Quim Química
D_Soc Sociologia
V
Mestrado M_Bioeng Bioengenharia
M_Bioquim Bioquímica
M_Biotec Biotecnologia
M_BDM Branding e Design de Moda
M_CPol Ciência Política
M_CBiomed Ciências Biomédicas
M_CDesp Ciências do Desporto
M_CDoc Ciências Documentais
M_Cin Cinema
M_CE-PRP Comunicação Estratégica - Publicidade e Relações Públicas
M_DMod Design de Moda
M_DDJD Design e Desenvolvimento de Jogos Digitais
M_DIT Design Industrial e Tecnológico
M_DMul Design Multimédia
M_Econ Economia
M_ECE Empreendedorismo e Criação de Empresas
M_EIS Empreendedorismo e Inovação Social
M_ESS Empreendedorismo e Serviço Social
M_EGI Engenharia e Gestão Industrial
M_EEletr Engenharia Eletromecânica
M_EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
M_EInf Engenharia Informática
M_EMec Engenharia Mecânica
M_ETex Engenharia Têxtil
M_EAV Ensino de Artes Visuais
M_EEF Ensino de Educação Física
M_EFil Ensino de Filosofia
M_EFQ Ensino de Física e Química
M_EMat Ensino de Matemática
M_EPE Ensino de Português e de Espanhol
M_EDCLL Estudos Didáticos, Culturais, Linguísticos e Literários
M_Geront Gerontologia
M_Gest Gestão
M_GUS Gestão de Unidades de Saúde
M_Jorn Jornalismo
M_Mkt Marketing
M_MProf Matemática para Professores
M_OCV Optometria em Ciências da Visão
M_PCS Psicologia Clínica e da Saúde
M_QInd Química Industrial
M_QMed Química Medicinal
M_RInter Relações Internacionais
M_SIG Sistemas de Informação Geográfica
M_SEPS Sociologia: Exclusões Políticas e Sociais
M_SPed Supervisão Pedagógica
M_TSI Tecnologias e Sistemas da Informação
1
1. Introdução
O presente relatório diz respeito à atividade do Provedor do Estudante da Universidade da Beira
Interior (UBI) no decurso do 2.º semestre do ano letivo 2016/2017. Por obrigação regulamentar,
o relatório do Provedor deve ser apresentado por semestre letivo. Atendendo a que a atividade
académica da UBI é balizada, fundamentalmente, por anos letivos, embora na generalidade dos
casos seja organizada por semestres, um relatório semestral é sempre parcelar. Por essa razão,
e complementando o relatório que foi apresentado no final do 1.º semestre, apresentamos aqui
não apenas os dados relativos ao semestre objeto, mas também aqueles que permitem fazer
uma leitura global do ano letivo de 2016/2017.
O relatório semestral do Provedor deve ser, regulamentarmente, apresentado ao Conselho Geral
e ao Reitor da UBI. Porém, apenas se prevê a apresentação pública no Conselho Geral. Assim,
sendo o Provedor um cargo unipessoal, cujo exercício é mais ‘solitário’ do que outros cargos
unipessoais, a sua apresentação junto do órgão máximo de governo da Universidade é um
momento da máxima importância. De facto, por um lado, é a única oportunidade, legalmente
prevista, para apreciação da atividade do Provedor e dos resultados da mesma por parte da
Universidade. Por outro lado, ela também constitui o momento ideal para que o Provedor possa
acolher sugestões que os máximos representantes dos diversos corpos da UBI possam fazer para
melhorar o desempenho da sua tarefa. Por isso se manifesta aqui, publicamente, toda a
disponibilidade e interesse do Provedor em acolher sugestões e críticas.
Porém, após a apresentação no Conselho Geral, o relatório é tornado público a toda a
comunidade académica. Assim, todas as sugestões, comentários e/ou críticas que tenham por
objetivo a melhoria do trabalho a desenvolver serão bem-vindas. Elas apenas podem ajudar a
cumprir a missão do Provedor do Estudante que é a de zelar pelos legítimos direitos e interesses
dos estudantes da UBI.
Passando à apresentação do relatório propriamente dito, cujo conteúdo não pode deixar de
refletir aquilo que é o fundamental da atividade do Provedor, ou seja, dar respostas às questões,
2
queixas, reclamações, e outras, que os alunos colocam e, por outro lado, atuar proativamente
para que as situações que estão na origem de eventuais queixas sejam prevenidas.
Consequentemente, a parte substancial do relatório incide sobre a apresentação e análise das
Reclamações e dos Pedidos de Informação, no fundo, das queixas apresentadas pelos estudantes
junto da Provedoria.
Esta análise é complementada com a avaliação qualitativa da atividade do Provedor. Apesar de
esta avaliação ser, de facto, qualitativa, ela é baseada em dados quantitativos. Finalmente, é
também feita referência a outras atividades desenvolvidas durante o semestre em apreço.
Dando continuidade ao que se tem vindo a fazer, na secção das conclusões, o Provedor
apresenta, para reflexão, um conjunto de questões que o desempenho da sua atividade origina.
Uma vez que elas são apresentadas sempre com o objetivo de uma contínua melhoria, espera-
se que possam suscitar alguma reflexão, mesmo que informal, por parte dos responsáveis da
UBI, nomeadamente no Conselho Geral.
Uma análise mais aprofundada necessitará, porventura, de mais dados. Por isso, salvaguardando
o princípio da confidencialidade, o Provedor do Estudante está disponível para, em colaboração
com qualquer responsável da UBI, abordar qualquer questão que este relatório possa sugerir,
assim como para procurar encontrar soluções duradoiras para os problemas mais frequentes.
Ao elaborar este relatório, tivemos em mente não apenas os órgãos a que, regulamentarmente,
se destinam, mas toda a comunidade académica. Assim, ele está organizado por forma a ser
útil a todos, mas, de uma forma particular, aos diferentes responsáveis das Faculdades, dos
Departamentos e dos Conselhos Pedagógicos. É com esse objetivo que se apresenta, em anexos
finais, uma súmula das situações, por cada faculdade, por ciclo de estudo e curso, com os
números para cada tipo de situação, bem como o foro dessa situação.
3
Organização do relatório:
Na secção 2, são feitas a caracterização e a análise dos casos expostos pelos alunos e que foram
tratados pelo Provedor. Essa caracterização é apresentada por tipo de contacto, foro da
intervenção e faculdade. A análise dos casos inclui os tempos de resolução e a avaliação dos
estudantes à qualidade de serviço da Provedoria. Na secção 3, são dadas a conhecer outras
interações desenvolvidas pelo Provedor. Finalmente, na secção 4, são apresentadas as principais
conclusões da ação do Provedor, durante o período em apreço. Disponibiliza-se, em anexo,
informação mais detalhada de todos os casos de contacto com a Provedoria.
5
2. Análise dos Casos
Nesta presente secção, e tal como temos feito em relatórios anteriores, apresentamos os dados
relativos àquela que é a atividade fundamental do Provedor do Estudante: dar resposta às
diferentes solicitações colocadas pelos estudantes que, de diferentes formas, se dirigem ao
Provedor do Estudante. Procuramos também fazer uma pequena análise e reflexão sobre esses
dados. Convém, contudo, referir que os valores aqui apresentados dizem apenas respeito às
situações relativamente às quais foi constituído um processo. Para além destes, verificou-se um
conjunto de outros contactos, quer via telefónica quer via correio eletrónico, de resposta
simples e imediata, relativamente aos quais se entendeu não ser adequada a abertura de um
processo.
Os números que aqui apresentamos e a análise que aqui fazemos são respeitantes aos casos
verificados durante o 2.º semestre do ano letivo de 2016/2017, tal como manda o regulamento
do Provedor do Estudante da UBI. Entendemos, porém, adequado, para uma visão mais
abrangente, relembrar os dados relativos ao 1.º semestre e ter uma perspetiva global da
totalidade do ano letivo.
Antes de passarmos à apresentação e análise dos dados propriamente ditos, importa informar
também qual tem sido a evolução dos serviços do Provedor do Estudante. O gráfico 1 mostra a
evolução do número de ocorrências ao longo dos últimos quatro anos.
Gráfico 1: Evolução das ocorrências
6
Para uma melhor compreensão destes números, convirá lembrar que o primeiro mandato deste
Provedor se iniciou no 2.º semestre de 2013/2014 e que durante um largo período do 1.º
semestre desse ano a UBI esteve, na prática, sem Provedor efetivamente em funções. Sem
pretender tirar conclusões definitivas, parece razoável afirmar que, durante este período de
quatro anos, se verificou um crescimento significativo do número de contactos com o Provedor
do Estudante, seguido de alguma estabilização.
Estes números suportam a ideia, já avançada em anteriores relatórios, de que os objetivos
definidos no início do primeiro mandato: (1) dar maior visibilidade à Provedoria; (2) atuar para
que, no longo prazo, seja cada vez menos necessária, estão a ser cumpridos.
De facto, o crescimento aponta para um cada vez maior conhecimento, por parte dos
estudantes, da existência da Provedoria, bem como de uma maior consciência da sua missão.
Por outro lado, compulsando dados de relatórios anteriores, é possível detetar resultados de
alguma ação proativa. De facto, se se comparar o número de ocorrências no 2.º semestre de
2015/2016 com as do 2.º semestre do ano em apreço, verifica-se uma diminuição significativa
de 240 para 191. Este pode ser o resultado de medidas entretanto tomadas para que situações
específicas se não voltassem a repetir.
No relatório relativo ao 2.º semestre de 2015/2016 afirmava-se que: “constatamos que na
semana de 20 a 24 de junho recorreram ao Provedor 64 estudantes.” Afirmava-se ainda que,
“60 dizem respeito ou a problemas de inscrição em exame ou a atrasos no lançamento de
notas.” Apesar de o número de queixas relativas a este tipo de questões continuarem a ser
elevadas, não se verificaram neste semestre, durante o período crítico de exames, picos de
afluência semelhantes ao que então se verificou. Apenas em uma das semanas o número de
estudantes que recorreu ao Provedor ultrapassou os 20. É, pois, de crer que as iniciativas de
ampla divulgação de aviso e chamada de atenção para as regras e prazos tenham surtido efeito.
A distribuição temporal das ocorrências durante o ano letivo de 2016/2017, apresentada no
gráfico 2, confirma a ideia atrás enunciada. Apesar de, como seria de esperar, se verificarem
picos de afluência, eles não têm a dimensão dos verificados no ano transato.
7
Gráfico 2: Distribuição dos contactos ao longo do ano letivo 2016/2017
Os dados relativos ao semestre em apreço, bem como os do 1.º semestre e os dados globais do
ano, estão expressos na tabela 1. Na tabela é possível observar como se distribuíram os 360
casos, por semestre, por tipologia e por faculdade. Como seria espectável, é nas faculdades
com maior número de estudantes que se verifica o maior número de ocorrências.
No tocante aos motivos pelos quais os estudantes se dirigem ao Provedor, verifica-se que o
pedido de informação ou esclarecimento continua, como em semestres anteriores, a ser
predominante. O número de queixas/reclamações é ligeiramente menor. No entanto, o seu peso
relativo cresceu significativamente no 2.º semestre.
8
Tabela 1: Tipo de processo por faculdade
Tipo Faculdade 1º Sem. 2º Sem. 2016/17
Reclamação
FAL 8 12 20
FC 6 6 12
FCS 0 8 8
FCSH 15 19 34
FE 22 27 49
Total 51 72 123
Pedido de Informação
FAL 13 9 22
FC 3 10 13
FCS 9 9 18
FCSH 23 22 45
FE 33 38 71
Total 81 88 169
Mediação
FAL 2 1 3
FC 1 0 1
FCS 1 3 4
FCSH 6 10 16
FE 4 7 11
Total 14 21 35
Encaminhamento
FC 1 0 1 FCS 1 0 1 FCSH 2 0 2 FE 2 0 2
Total 6 0 6
Aconselhamento
FAL 1 2 3
FC 1 0 1
FCS 2 6 8
FCSH 2 5 7
FE 3 5 8
Total 9 18 27
Total
FAL 24 24 48
FC 12 16 28
FCS 13 26 39
FCSH 48 56 104
FE 64 77 141
Total 161 199 360
Contudo, a análise destes números tem de ser feita com algum cuidado. De facto, quando se
olha para a distribuição por faculdades, convirá que não se atendam apenas aos números brutos,
mas se olhe também para o peso que cada uma dessas faculdades tem, em termos de número
de estudantes. Estes dados estão refletidos no gráfico 3.
9
Gráfico 3: Distribuição percentual de processos e estudantes por faculdade
Tal como está explícito na tabela 1, o maior número de ocorrências diz respeito à Faculdade de
Engenharia (FE), seguida da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH). Estes dados
coincidem com o que seria de esperar se atendermos ao facto de serem estas também as duas
faculdades com maior peso relativo em termos de número de estudantes. Além de serem duas
faculdades que registam um maior número de casos, elas são também aquelas em que se
verifica uma percentagem superior ao que seria esperado, atendendo ao peso relativo em
termos de número de estudantes.
Este diferencial não é, porém, idêntico nestas duas faculdades. É na FE que esta diferença é
mais acentuada. Atendendo a que esta é uma situação que tem vindo a repetir-se ao longo dos
semestres, renova-se aqui a recomendação feita em relatórios anteriores e que é a da
necessidade de uma análise mais atenta destes números. Relembra-se também a manifestação
de disponibilidade do Provedor do Estudante para cooperar em tal iniciativa.
No atinente às restantes faculdades, regista-se o facto de as percentagens de casos na FAL e na
FC serem bastante próximas do seu peso na globalidade dos estudantes da UBI. Regista-se ainda
FAL FC FCS FCSH FE
15
%
7% 8%
30
% 40
%
12
%
8%
13
%
28
% 39
%
13
%
8% 1
1%
29
% 39
%
13
%
7%
23
% 26
%
30
%
1.º Sem. 2.º Sem. 2016/2017 Alunos UBI
10
o facto de que a percentagem de casos na FCS ser significativamente inferior ao seu peso, em
termos de número de estudantes.
Não se aprofunda aqui a análise da distribuição de ocorrências por género. Ainda assim, refira-
se que a predominância de contactos entre estudantes do género masculino, que se verificava
em semestres anteriores, tem vido a diminuir. De facto, essa disparidade (que estava
usualmente na ordem dos 60%/40%) é, neste semestre, praticamente inexistente.
Os dados relativos à distribuição por género e tipologia estão representados no gráfico 4. Aqui
é possível constatar que a disparidade de distribuição por género é diferente de semestre para
semestre.
Gráfico 4: Processos por género e tipo de contacto
ReclamaçãoPedido de
InformaçãoOutro
ReclamaçãoPedido de
InformaçãoOutro
1.º Sem. 16/17
2.º Sem. 16/17
2536
15
44
34
20
26
45
14
28 54
19
m
f
11
De facto, enquanto no 1.º semestre o número de reclamações era idêntico, independentemente
do género, já no 2.º semestre regista-se que esse número é significativamente mais elevado
para estudantes do género feminino. No respeitante a outros motivos que levaram o(a)s
estudantes a procurar o Provedor, verifica-se um comportamento semelhante num e noutro
semestre. Há uma predominância de estudantes do género masculino no que concerne a pedidos
de informação e algum equilíbrio quando consideramos outros motivos para contacto.
2.1 Tipos de Contacto
Os contactos dos estudantes com a Provedoria são classificados em seis tipos: Aconselhamento,
Encaminhamento, Mediação, Pedido de Informação, Reclamação e Sugestão. Porém, tal como
é visível no gráfico 5, são os Pedidos de Informação e as Reclamações que apresentam números
mais expressivos. Tal como tem acontecido nos semestres anteriores, são os Pedidos de
Informação que apresentam o maior peso relativo. Confirma-se também, neste semestre, a
tendência, que se vinha observando, relativamente às outras situações. Elas deixaram
claramente de ser residuais.
Gráfico 5: Distribuição dos tipos de contacto
O Gráfico 5 apresenta os dados relativos ao semestre em análise, bem como os respeitantes ao
1.º semestre. O proporção de reclamações no total de contactos volta, neste semestre, a
1.º Sem. 16/17 2.º Sem. 16/17
18% 20%
50% 44%
32% 36%Reclamação
Pedido deInformação
Outro
12
aproximar-se do valor que usualmente tem tido. Verifica-se que o peso crescente de outras
situações é aqui conseguido “à custa” dos pedidos de informação. Apesar da confirmação do
aumento do peso relativo dos “outros” tipos de contacto, entendeu-se suficiente e adequado
continuar a fazer incidir a análise mais pormenorizada da distribuição do tipo de contacto por
faculdade, ciclo de estudo e curso, apenas para “Pedido de Informação” e “Reclamação”.
Nos Gráficos 6 e 7 estão representados os números relativos a Pedido de Informação e de
Reclamação por faculdade e por ciclo de estudo. Nestes gráficos, apresentam-se os dados
referentes ao semestre objeto deste relatório, bem como os dados relativos ao 1.º semestre.
Comparações mais abrangentes poderão ser feitas compulsando os relatórios precedentes.
Gráfico 6: Tipo por faculdade
FA
L
FC
FC
S
FC
SH FE
FA
L
FC
FC
S
FC
SH FE
1.º Sem. 16/17 2.º Sem. 16/17
86
15
22
12
68
19
27
13
3
9
23
33
9 10 9
22
38
Reclamação
Pedido deInformação
13
Gráfico 7: Tipo por ciclo de estudo
No cômputo dos dois semestres, pode afirmar-se que a distribuição destes tipos de contacto
por faculdade e por ciclo de estudo não é substancialmente diferente da distribuição global dos
casos, ou seja, há uma prevalência dos pedidos de informação. Porém, nomeadamente no 2.º
semestre, há faculdades e ciclos de estudo que fogem um pouco a este padrão. Mais
concretamente, verifica-se que o número de reclamações ultrapassa o número de pedidos de
informação, no caso da Faculdade de Artes e Letras e nos ciclos de estudo: Mestrado Integrado
2.º e 3.º ciclos.
De facto, no 2.º semestre, nessa faculdade e nesses ciclos de estudo ocorreram mais
reclamações que pedidos de informação. Além disso, no caso das faculdades, verifica-se que,
neste mesmo semestre, o número de reclamações aproxima-se bastante do número de pedidos
de informação em todas elas, com exceção da Faculdade de Engenharia.
Atendendo a que, por regra, uma reclamação corresponde a uma situação/problema mais grave
do que um pedido de informação, estes dados têm de ser tidos em consideração na análise da
gravidade do caso específico da Faculdade de Engenharia.
Já no que diz respeito aos ciclos de estudo, merece especial atenção o caso do Mestrado
Integrado. De facto, enquanto no caso do 2.º ciclo, e particularmente no do 3.º ciclo, o seu
1º MI 2º 3º 1º MI 2º 3º
1.º Sem. 16/17 2.º Sem. 16/17
31
8 73
37
24
83
46
24
11
62
19
52
Reclamação
Pedido deInformação
14
peso relativo é pequeno e a dimensão dos números é baixa para se poder tirar qualquer
conclusão segura, já no caso do Mestrado Integrado o seu peso é mais significativo. Não pode,
portanto, deixar de notar-se um importante aumento do número de reclamações.
No Gráfico 8 está representada a frequência dos tipos de contacto com a Provedoria, por curso.
Por uma questão de facilidade de leitura, destacam-se os Pedidos de Informação e as
Reclamações. As restantes situações estão agregadas. Neste gráfico, faz-se apenas a listagem
dos cursos relativamente aos quais se registaram quatro ou mais ocorrências. Os dados
seguidamente representados reportam-se a 156 casos relativos a 20 cursos. De fora ficam 43
casos, respeitantes aos 29 cursos com três ou menos casos.
Gráfico 8: Tipo por curso – 2.º Sem. 2016/2017
Uma vez que os cursos surgem, no gráfico, apresentados por ordem decrescente, a leitura é
imediata, nomeadamente no que concerne ao número de ocorrências por curso. O curso que se
destaca é o de Engenharia Aeronáutica, tal como se tem vindo a destacar em semestres
anteriores. São dados a que os responsáveis das faculdades e dos cursos deverão prestar a
15
devida atenção e que podem ser complementados com a informação descriminada constante
nos quadros em anexo.
Para uma visão mais abrangente da totalidade do ano letivo, apresentam-se, no Gráfico 9, os
dados referentes à globalidade o ano letivo 2016/2017. Aqui também estão representados os
cursos com quatro ou mais ocorrências durante o ano letivo.
Gráfico 9: Tipo por curso – ano letivo 2016/2017
Apesar do posicionamento dos diferentes cursos, bem como a distribuição dos tipos de contacto
por curso variar de semestre para semestre, há cursos que, de uma forma geral, surgem nos
lugares cimeiros. Chama-se assim a atenção dos responsáveis destes cursos para a utilidade de
uma leitura destes dados e da sua análise mais aprofundada. Renova-se a manifestação de
disponibilidade do Provedor do Estudante para participar nesse estudo.
2.2 Foro do Contacto / Intervenção
Nesta secção, segue-se a classificação que é utilizada na recolha de dados efetuada no âmbito
do OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS PROVEDORIAS DO ESTUDANTE DO ENSINO SUPERIOR. São
definidos quatro tipos de foro de intervenção: Académico-Administrativo, Pedagógico, Ação
Social e Outros. Os resultados estão representados na Tabela 2. O comportamento destes dados
9 95
16
16 5
2 3 4 3 51
5 4 5 4 41 2 1 2 1 1 1
18
8
8
3
1510
7
56
7 7 27
42
3 3 45 4 4 1 3 3 3 3 4
4
59
13 2
27 5 1 1
2 1 3 1 1 01 1 1
2 1 1 1 1
EA
ero
n
CP
RI
Ge
st
Arq
EC
iv
Eco
n
CC
om
CF
arm
EIn
f
Bio
tec
DM
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esp
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d
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V
D_G
est
M_D
Mo
d
Mk
t
So
c
M_E
Inf
TS
I
2016/17
Reclamação Pedido de Informação Outro
16
pode ser visualizado mais facilmente no Gráfico 10 que representa a distribuição percentual
dos mesmos.
Tabela 2: Foro do contacto – Dados globais e por assunto
Foro Assuntos 1.º Sem.
16/17 1.º Sem.
16/17 2016/17
Académico-Administrativo
Matrículas. Inscrições. Anulação de inscrição. Inscrições em exames. Entrega de dissertação / tese.
33 28 61
Certidões. Diplomas e documentos. 4 13 17
Acesso. Ingresso. Reingresso. Transferência. Mudanças de Curso. 7 7 14
Estatutos estudantis. Regimes especiais. 12 24 36
Contratos de mobilidade. Integração dos estudantes. 0 14 14
Aviso sobre potencial prescrição. Reingresso após prescrição. 7 3 10
Dívida de propinas e consequências. Pagamento faseado de propinas.
7 4 11
Taxas e emolumentos [Excluindo propinas] 0 1 1
Falhas dos Serviços. Morosidade de procedimentos. Qualidade do atendimento. Falta de informação sobre o estado de processos de longa duração.
6 0 6
Normas académicas. [Regulamentos e despachos.] 3 1 4
Bolsas de mérito e prémios escolares. Questões logísticas e de equipamentos. Outras reclamações.
0 1 1
Total 79 96 175
Pedagógico
Equivalências e creditações. Precedências. 1 2 3
Organização pedagógica de UCs e de cursos, horários escolares e de exames
17 11 28
Avaliação. Plágio e fraude. Sobreposição de provas. 14 30 44
Problemática na relação entre docentes e estudantes. Tutoria e orientação. Atraso no lançamento de notas. Horários de atendimento dos docentes. Assiduidade e pontualidade dos docentes.
18 34 52
Outros 0 4 4
Total 50 81 131
Ação Social
Bolsas de estudo. Dificuldades económicas e sociais. Alimentação. Alojamento.
13 7 20
Apoio clínico. Questões de saúde pessoal e comunitária. Desporto e equipamentos desportivos.
1 1 2
Total 14 8 22
Outros
Comportamentos desviantes e/ou vícios. Crise existencial. Insucesso escolar. Orientação vocacional. Queixas de assédios. Questões de afetividade.
2 8 10
Desentendimentos entre alunos. Praxes e tradições académicas. Problemáticas cívicas de ética institucional e social. Processos eleitorais polémicos. Queixas de cidadãos sobre comportamentos estudantis. Questões de relação interpessoal e/ou intercultural.
1 0 1
Dificuldades e acessibilidades logísticas. Insegurança estudantil. Problemas informáticos institucionais.
9 4 13
Participação de docentes e/ou funcionários. Reclamações de familiares. Qualidade de informação institucional disponível.
6 2 8
Total 18 14 32
17
Gráfico 10: Foro do contacto / intervenção
Quase 50% dos casos são do foro Académico-Administrativo. Em segundo lugar, com um peso
também muito significativo, estão os casos do foro Pedagógico. No presente semestre estes dois
tipos representam quase 80% dos casos, e as situações do foro da Ação Social são quase
residuais.
No caso das situações de caráter Académico–Administrativo, os assuntos que mais se destacam
são: “Matrículas. Inscrições. Anulação de inscrição. Inscrições em exames. Entrega de
dissertação / tese”; “Estatutos estudantis. Regimes especiais”, “Contratos de mobilidade.
Integração dos estudantes” e “Certidões. Diplomas e documentos”.
Entre as questões de caráter Pedagógico, aquelas que mais se evidenciam dizem respeito à
“Problemática na relação entre docentes e estudantes. Tutoria e orientação. Atraso no
lançamento de notas. Horários de atendimento dos docentes. Assiduidade e pontualidade dos
docentes.”; à “Avaliação. Plágio e fraude. Sobreposição de provas.” e à “Organização
pedagógica de UCs e de cursos, horários escolares e de exames”.
De referir ainda situações do foro da Ação Social que têm que ver com “Bolsas de estudo.
Dificuldades económicas e sociais. Alimentação. Alojamento.” e questões de foro diverso
relacionadas com “Insucesso escolar”.
49%
31%
9%
11%
1.º SEM. 16/17
48%
41%
4% 7%
2.º SEM. 16/17
18
Analisar o foro do contacto unicamente na perspetiva dos dados globais pode ser algo
enganador. Isto por que o nível de gravidade da situação que está por trás de um contacto com
a Provedoria é, em princípio, muito diferente no caso de um Pedido de Informação ou de uma
Reclamação. Por isso, é importante olhar para a forma como se distribuem estes dois grandes
tipos de contacto, em função do foro do contacto. Essa distribuição está representada no
Gráfico 11.
Gráfico 11: Distribuição tipo / foro
Os dados representados no gráfico, relativos a questões do foro Académico-Administrativo e do
foro Pedagógico, são de natureza bastante distinta. Enquanto que no primeiro caso, a maioria
dos contactos tem como objetivo o Pedido de Informação, nas situações do foro Pedagógico
predominam, claramente, as Reclamações. Isto pode significar que, embora mais frequentes,
as situações do foro Académico-Administrativo podem não ter um grau de importância tão
elevado como as do foro Pedagógico, uma vez que estas últimas representam, nitidamente,
situações de maior gravidade. Esta realidade mantém-se quer no 1.º quer no 2.º semestre.
Importa, contudo, notar que no 2.º semestre, apesar de os pedidos de informação do foro
académico ter aumentado, tal não significou - bem pelo contrário -, que o peso relativo das
reclamações do foro académico tenha diminuído.
Pedido deInformação
Reclamação
1.º Sem. 16/17
51
1615
25
84
7 6
Pedido deInformação
Reclamação
2.º Sem. 16/17
56
2429
42
2 21 4
19
À semelhança do que temos feito em relatórios precedentes, no presente relatório apresenta-
se igualmente uma perspetiva de como, em cada uma das faculdades, se distribuíram os Pedidos
de Informação e as Reclamações que os estudantes apresentaram junto da Provedoria. Essa
distribuição está representada nos Gráficos 12 e 13.
Gráfico 12: Foro das reclamações por faculdade
Gráfico 13: Foro dos pedidos de informação por faculdade
FAL FC FCS FCSH FE
1.º Sem. 16/17
1
34
8
6
1
8
10
1 12
1 1
4
FAL FC FCS FCSH FE
2.º Sem. 16/17
12
3
10
8
10
45
7
16
0 0 01 11
0 01
2
FAL FC FCS FCSH FE
1.º Sem. 16/17
53 4
12
27
2 2
7
442 1 12 1
31
FAL FC FCS FCSH FE
2.º Sem. 16/17
4
7 6
14
25
5
2 2
8
12
1 11
20
No que concerne às Reclamações, como seria de esperar, elas são, em quase todas as
faculdades, fundamentalmente do foro Pedagógico. Há, porém, uma exceção, a FCSH, que vale
a pena notar, dado o seu peso relativo. Do outro lado temos uma desproporção acentuada entre
o Académico–Administrativo e o Pedagógico, favorável ao segundo, mais destacada nas
Faculdades de Artes e Letras e de Engenharia.
No atinente aos Pedidos de Informação, verifica-se que, em quase todas as faculdades, eles
são, fundamentalmente, do foro Académico-Administrativo. A única exceção diz respeito à FAL.
Nas restantes faculdades a diferença do foro Académico-Administrativo para o Pedagógico
parece ser algo uniforme. Uma análise destes dados, por faculdade, poderá ser sempre mais
aprofundada, compulsando os dados em anexo.
2.3 Avaliação
Este não será, por certo, o aspeto mais importante deste relatório. O que importa é que ele
retrate o que foi feito. Contudo, não deixa de ser também importante saber-se como é que o
trabalho do Provedor do Estudante está a ser desempenhado. Essa é uma apreciação que terá
sempre algo de subjetivo. Procura-se, contudo, que ela seja baseada em dados objetivos.
Assim, a avaliação irá ter em conta, essencialmente, dois aspetos. Por um lado, baseia-se em
dados objetivos relativos a tempo de resposta. Por outro, ela tem em atenção a opinião dos
estudantes que contactam com o Provedor do Estudante. Esta opinião é feita através de um
inquérito à satisfação dos estudantes relativamente ao serviço prestado pela Provedoria.
No final do 2.º semestre de 2016/2017, apenas 6 dos 199 casos estavam por encerrar. Tal facto
acontece fundamentalmente porque há diligências, respeitantes a serviços da Universidade e
outros, que ainda não se encontravam concluídas. Os casos consideram-se encerrados, quando
há uma resolução do problema colocado, seja ela favorável ou não ao estudante. Um caso é
arquivado, quer por desistência do estudante, quer pelo facto de, por razões diversas, o
problema se ter ‘extinguido’.
Para o estudante que está a vivenciar um problema, seja ele de que tipo for, a resolução do
mesmo é sempre da máxima urgência. Tendo consciência de tal facto, o Provedor tem a
21
preocupação de dar resposta a qualquer contacto dos estudantes no menor espaço de tempo
possível. Por ‘tempo de resposta’ entende-se o tempo que medeia entre o contacto inicial de
um estudante e o encerramento do seu processo. Isto significa que, por vezes, a demora
verificada é devida a razões que são alheias à Provedoria, podendo estar relacionada com o
tempo de resposta de outros serviços ou até de organismos externos.
Ainda assim, e tal como mostra o Gráfico 14, durante este semestre, mais de três em cada
cinco casos (exatamente 67,2% dos casos) obtiveram resposta em menos de 1 dia; quase 90%
dos casos obtiveram resposta em menos de 1 semana. Apenas a cerca de 2% dos casos não foi
possível dar resposta em menos de 1 mês.
Gráfico 14: Tempo de resposta
O gráfico que apresentámos refere-se a todo o tipo de situações de contacto dos estudantes
com a Provedoria. Porém, diferentes tipos de contacto requerem abordagens diferentes e
exigem diligências diferentes. Compreensivelmente, esta circunstância tem efeito no tempo de
resposta. Efetivamente, o tratamento dado a uma Reclamação exige procedimentos mais
67,2%
77,4%
88,7%
93,0%
97,8%
até 1 dia até 3 dias até 1 semana até 2 semanas até um mês
% acumulada
22
complexos e cuidados, facto que se repercute no tempo de resposta necessário. Já no que diz
respeito aos Pedidos de Informação, cuja resolução, na maioria dos casos, depende apenas da
Provedoria, o tempo de resposta é usualmente bem mais curto.
Esta ideia pode ser comprovada pelos dados constantes na Tabela 3. Nos casos em que a resposta
depende, fundamentalmente, da Provedoria - caso dos pedidos de informação -, comprova-se
que é possível dar uma resposta mais rápida. Mais de 80% dos casos são respondidos em menos
de 1 dia. Não se verificaram pedidos cuja resposta demorasse mais de 2 semanas. Já no tocante
às reclamações, tal como era espectável, o tempo de resposta é maior. Ainda assim, foi possível
dar resposta a mais de 65% dos casos em menos de 3 dias.
Tabela 3: Tempo de resposta por tipo de contacto
Tempo de resposta Total Pedidos de Informação Reclamação Outros
até 1 dia 67,20% 81,61% 55,38% 52,94%
até 3 dias 77,42% 90,80% 66,15% 64,71%
até 1 semana 88,71% 97,70% 81,54% 79,41%
até 2 semanas 93,01% 100,00% 86,15% 88,24%
até 1 mês 97,85% 100,00% 96,92% 94,12%
Nota: Os valores representam as % acumuladas
Para além da análise dos dados objetivos relativamente à forma e rapidez como são processados
os contactos com a Provedoria, importa também saber qual é, na opinião dos estudantes, a
avaliação do trabalho desenvolvido. Para tal, após a conclusão de cada processo, solicita-se a
cada estudante, via email, o preenchimento e a submissão de um questionário eletrónico de
avaliação do serviço prestado. Para além de questões de caracterização do inquirido (a
identificação é opcional), o questionário é constituído, essencialmente, por perguntas
respeitantes ao seu grau de satisfação face aos diversos aspetos do serviço da Provedoria. As
perguntas são respondidas numa escala de 1 a 5, em que 1 é a posição mais desfavorável e 5 a
posição mais favorável.
Tem-se constatado que nem todos os estudantes que contactam a Provedoria respondem ao
questionário que lhes é enviado. A taxa de resposta não tem sofrido flutuações significativas e
ronda os 40%. No presente semestre, atingiu o valor de 45,7%. Diversas podem ser as razões
para que o estudante não responda. Para melhorar a taxa de resposta ajudaria conhecer as
23
razões que estão na origem da não resposta. Porém, relativamente a tais razões apenas
podemos especular. Ainda assim, têm-se tomado medidas nesse sentido, nomeadamente: envio
do questionário imediatamente após a conclusão do processo; envio de “lembretes” ou envio
dos mesmos não apenas para o endereço oficial, mas também para o alternativo.
O objetivo da análise que aqui apresentamos não é o de encontrar qualquer eventual satisfação
pessoal face aos resultados da avaliação, mas sim o de partilhar ideias e reflexões que os
resultados possam sugerir que permitam uma permanente melhoria do trabalho desenvolvido.
Dá-se aqui, pois, nota dos resultados referentes às respostas às questões que incidem sobre a
satisfação dos estudantes. Na primeira parte do questionário, uma das perguntas colocadas é
de carácter geral e relativa à resolução do problema: O assunto foi resolvido satisfatoriamente?
Os resultados respeitantes a esta questão estão representados no Gráfico 15.
Gráfico 15: Satisfação relativamente à resolução do assunto
Nem sempre o estudante que contacta o Provedor tem a razão do seu lado. Existem, portanto,
situações em que a resolução da situação não é favorável à sua pretensão. É natural, pois, que
em tais situações a opinião desse estudante não seja positiva.
24
Ainda assim, constata-se que, no que diz respeito à satisfação dos estudantes relativamente ao
resultado da intervenção global da Provedoria, a opinião parece ser francamente positiva. Na
realidade, cerca de 77% dos respondentes mostraram estar satisfeitos com a forma como o
problema foi resolvido. No lado oposto, verifica-se que apenas cerca de 7% dos estudantes
manifestaram não estar satisfeitos com a resolução do problema que originou o seu contacto
com a Provedoria.
O resultado, apesar de aparentemente positivo, não nos satisfaz plenamente. Por isso, vale a
pena refletir sobre as razões que estão por trás de alguma insatisfação. Sabemos que uma
resposta positiva para o estudante não depende exclusivamente da vontade e do trabalho do
Provedor. Mas a avaliação que se pede não é essa. Por isso, importa questionar por que razão
há um significativo número de respostas negativas. Por nos ter sido de todo impossível dar uma
resposta adequada? Por os serviços e/ou órgãos de gestão da UBI não terem dado essa resposta?
Ou será apenas por que o estudante não tinha, de facto, razão e, tendo sido feito tudo o que
era possível fazer, ainda assim, manifestou o seu desagrado? Como se afirmou em anterior
relatório, provavelmente não haverá uma única resposta ‘correta’ para esta questão.
No concernente à forma como os estudantes são atendidos pelo serviço da Provedoria, é
colocada a seguinte questão: Como classifica o atendimento prestado relativamente aos
seguintes aspetos: (P21) Facilidade de contacto; (P22) Prontidão no desenvolvimento do
contacto e/ou agendamento de reunião; (P23) Rapidez na resolução do problema e/ou resposta
definitiva; (P24) Clareza e concisão da resposta e (P25) Cordialidade no atendimento. Os
resultados referentes a estas questões estão representados no Gráfico 16.
Os dados do gráfico demonstram que a esmagadora maioria dos estudantes que respondeu ao
inquérito está manifestamente satisfeita com a atuação da Provedoria. Entre 60,7% e 83,3% dos
estudantes, consoante a pergunta, afirmaram estar completamente satisfeitos. Porém, se
adicionarmos as percentagens de respostas satisfeito (4) a completamente satisfeito (5),
verifica-se que o nível de satisfação atinge, em algumas perguntas os 95%.
25
Gráfico 16: Avaliação do serviço da Provedoria
Os valores mais baixos de satisfação dizem respeito à rapidez da resposta e à clareza e concisão
da mesma, com valores de 82% e 83% respetivamente. Estes valores indicam que, apesar do
esforço que é feito para responder ao pedido do estudante com a maior brevidade possível,
esforço esse que está refletido nos dados apresentados acima, o resultado ainda não é
satisfatório.
No lado oposto, 2,4% dos estudantes afirmam não estar satisfeitos relativamente a três das
questões: P21, P22 e P25. O nível mais elevado de insatisfação é respeitante ao tempo de
resposta.
1 2 3 4 5
1,2
%
1,2
%
3,6
%
15
,5%
78
,6%
1,2
%
1,2
%
4,8
%
20
,2%
72
,6%
2,4
%
3,6
%
11
,9% 2
1,4
%
60
,7%
2,4
%
2,4
%
11
,9%
14
,3%
69
,0%
1,2
%
1,2
%
2,4
%
11
,9%
83
,3%
P21 P22 P23 P24 p25
27
3. Outras Atividades
Na secção anterior demos nota daquela que é a atividade fundamental do Provedor do
Estudante: dar resposta às solicitações e queixas dos estudantes, ouvi-los, aconselhá-los e
desenvolver as iniciativas necessárias à resolução dos problemas que lhe são colocados. Para
além da apresentação de dados estatísticos, procurámos fazer alguma reflexão sumária sobre
aquilo que esses dados nos sugeriam.
Há, contudo, um conjunto de outras atividades que estão no âmbito das responsabilidades e
competências do Provedor do Estudante e que contribuem para a prossecução da sua missão,
de que daremos nota nesta secção.
No âmbito do relacionamento preferencial com a associação académica da UBI, o Provedor teve
várias reuniões com responsáveis da AAUBI, onde foram abordadas várias temáticas como
questões pedagógicas, revisão de regulamentos, exames de época especial, entre outras. No
âmbito específico de situações relacionadas com as praxes, o Provedor reuniu não só com
responsáveis da AAUBI, mas também com responsáveis pelas praxes, para encontrar uma forma
expedita de resolver os problemas que eventualmente viessem a surgir. Realizaram-se ainda
reuniões com responsáveis de núcleos de estudantes e da “AIESEC in UBI”.
O Provedor participou em várias iniciativas da AAUBI e respetivos núcleos, tendo intervindo
como convidado no Fórum Pedagógico, promovido pela Secção Pedagógica e Apoio ao Estudante
Internacional da AAUBI.
Dado o seu âmbito de ação, o Provedor do Estudante reuniu formalmente com o Sr. Reitor e
várias vezes, de forma informal, com o Sr. Vice-reitor para o Ensino e com a Pró-reitora para a
Qualidade. O Provedor participou ainda nas reuniões ordinárias da Comissão do Fundo de Apoio
Social (FAS), bem como na reunião de preparação de todo o processo de matrícula dos novos
estudantes da UBI.
Na sequência de processos específicos resultantes de queixas apresentadas por estudantes, o
Provedor tomou algumas iniciativas a fim de poder dar resposta a situações semelhantes, mas
28
de carácter mais geral. Essas iniciativas passaram nomeadamente por reuniões com diretores
de curso e pela elaboração de pareceres emitidos às comissões de curso e aos órgãos das
faculdades e departamentos.
Com o objetivo de evitar que se repetissem os problemas verificados na época de exames de
julho do ano letivo passado, o Provedor preparou uma informação detalhada dos procedimentos
necessários e prazos a cumprir para a realização dos diferentes tipos de exames. Essa
informação foi amplamente divulgada via correio eletrónico e redes sociais. Tomaram-se
medidas para evitar que a mensagem de email fosse considerada como “spam”, tal como havia
acontecido em situações anteriores.
No que concerne à colaboração com os diferentes órgãos com responsabilidade pedagógica,
quer ao nível das faculdades quer dos departamentos, o Provedor participou, como convidado,
em reuniões dos Conselhos Pedagógicos de várias faculdades.
Como o intuito de procurar dar resposta coordenada a situações graves e extremas de carência,
realizou-se na Provedoria uma reunião com representantes do GAP, do SASUBI, dos Serviços
Académicos, da AJAS e de um estudante internacional, onde foram definidos os primeiros passos
de uma iniciativa com a designação “Dar & Receber”.
De referir ainda que o Provedor do Estudante da UBI foi convidado, pela Provedora da
Universidade do Minho, a intervir na Advocacy Establishment for Students through Ombudsman
Position (AESOP) uma iniciativa ERASMUS destinada a professores de três países da antiga União
Soviética (Ucrânia, Azerbaijão e Geórgia) que estão a criar nas suas universidades a figura do
Provedor do Estudante ou do Provedor da Universidade. Nessa iniciativa foi apresentada a
experiência específica da Universidade da Beira Interior.
29
4. Conclusões
O presente relatório refere-se à atividade do Provedor do Estudante da UBI durante o 2.º
semestre do ano letivo 2016/2017. Uma vez que é impossível compartimentar em absoluto a
atividade, entendemos adequado, no tocante a alguns aspetos, apresentar aqui dados relativos
a todo o ano académico. Tais dados permitem, por um lado, fazer alguma comparação e, por
outro, fornecer ao leitor uma perspetiva mais abrangente daquilo que se passou na totalidade
do ano letivo, no que diz respeito à atividade do Provedor.
Após apresentação em Conselho Geral, este relatório será disponibilizado online, tal como
acontece com os relatórios anteriores. Assim, os responsáveis da Universidade, desde a Reitoria,
aos órgãos das faculdades e departamentos, passando pelos diretores de curso, bem como todos
os restantes membros da comunidade académica que assim o desejarem, têm disponível a
informação que lhes permite ter uma visão mais real da situação, no diz respeito às questões
colocadas pelos estudantes junto do seu Provedor, bem como da sua evolução.
Para que os responsáveis pelas faculdades e cursos possam ter melhor informação das situações
que, de alguma forma, lhes dizem respeito, mantemos, neste relatório, a prática de apresentar,
em anexo, dados mais pormenorizados de todos os casos de contacto formal com a Provedoria.
Salvaguardando sempre o princípio da confidencialidade dos dados, o Provedor reitera, a sua
disponibilidade para colaborar na análise que os responsáveis entendam fazer e assim contribuir
para uma constante melhoria.
Nesta secção final do seu relatório, o Provedor do Estudante destaca, usualmente, algumas
situações que o desempenho da sua atividade lhe proporciona, fazendo para o efeito alguma
reflexão sobre as mesmas. Pretende-se assim abrir um espaço coletivo de reflexão para que
não só o Conselho Geral e o Reitor (órgãos a quem este relatório deve ser, estatutariamente,
entregue), mas também toda a comunidade académica (desde os responsáveis por faculdades
e serviços, passando por professores e pelos próprios estudantes), possam contribuir para uma
constante melhoria desta Universidade, que é a nossa.
30
No relatório do passado semestre fizemos um apanhado das mais importantes
situações/reflexões que, até então, haviam sido destacadas. Não vamos aqui repeti-las, mas
sugerimos a sua leitura.
Ainda assim, atendendo, por um lado, à importância da questão e, por outro, ao facto de se
estar a iniciar um novo ciclo, com a tomada de posse da nova equipa reitoral e as eleições para
a presidência das faculdades e dos departamentos, renovamos a chamada de atenção para a
necessidade de completar, de forma participada e abrangente, o processo de
revisão/reformulação de regulamentos. A revisão dos regulamentos deverá também resolver
a questão da opção, ou não, por práticas regulamentares diferenciadas para diferentes
faculdades.
Salientamos ainda que neste relatório referimos apenas duas questões que não são
absolutamente novas. A primeira diz respeito ao incumprimento de regras e prazos por parte
de docentes ou de comportamentos desadequados e mesmo incorretos. Não se coloca aqui tanto
a questão de uma eventual penalização, mas, fundamentalmente, a forma de evitar que tais
situações se repitam. Quando chegam a seu conhecimento, o Provedor tem o cuidado de
informar, nomeadamente, os responsáveis departamentais. É esta informação suficiente ou
deverá tomar iniciativas mais formais?
Uma segunda questão tem que ver com as atividades de receção e integração dos novos
estudantes e, como é óbvio, a problemática das praxes. A UBI tem, conjuntamente com a AAUBI,
e bem, procurado promover práticas que apelem a uma atitude positiva, como é o caso das
praxes solidárias e outras. Por outro lado, têm-se também tomado iniciativas que procuram
contrariar os aspetos mais negativos da praxe. Sabemos, igualmente, que a praxe está proibida
dentro das instalações da Universidade. Será que o que fazemos é suficiente? Não sabemos, ao
momento da redação deste relatório, como as coisas irão passar-se este ano, mas em anos
anteriores verificaram-se queixas de práticas de praxes abusivas e vexatórias. Não podemos,
de igual modo, descurar as indicações de abandonos da Universidade que poderão estar
associados às praxes. Esta é uma realidade que preocupa o Provedor e não pode deixar os órgãos
da Universidade indiferentes. Não valerá a pena, passado o período das praxes e com maior
serenidade, encontramos formas de debater esta questão?
31
Não podemos terminar este relatório sem uma referência particular àqueles cuja colaboração
é imprescindível ao desempenho da tarefa de Provedor. Em primeiro lugar, destaca-se o
contributo dos representantes dos estudantes, nomeadamente dos dirigentes da AAUBI e dos
seus núcleos, assim como o dos eleitos em diferentes órgãos de gestão da UBI. Aos responsáveis
ao nível das faculdades e dos departamentos, particularmente aos diretores de curso que,
quando solicitados, sempre estiveram disponíveis para cooperar, é também devida uma palavra
de apreço. Destaca-se, de uma forma particular, a colaboração dos Serviços Académicos, dos
Serviços de Ação Social, bem como de outros serviços da UBI. Àqueles que nos mais diversos
serviços da UBI têm manifestado uma permanente disponibilidade para colaborar com a
Provedoria, é devida também uma palavra de agradecimento.
Termino referindo a inestimável colaboração da Secretária da Provedoria, Dr.ª Vitória Fiadeiro.
Covilhã e UBI, setembro de 2017
O Provedor do Estudante
Prof. Doutor Luís António Nunes Lourenço
33
ANEXO
CASOS POR FACULDADE (2016/2017)
Fa
cu
lda
de
de
Art
es
e L
etr
as
Ciclo Curso Tipo Foro 1.º Sem. 2.º Sem 2016/17
D D_Fil R B 0 1 1
L
CCom
A B 1 0 1
C 0 1 1
P
A 1 1 2
B 2 2 4
C 1 0 1
R B 4 0 4
D 0 1 1
Ccul P A 0 1 1
CCul P A 0 2 2
R B 0 1 1
Cin
M A 1 0 1
P B 0 1 1
C 2 0 2
R A 1 0 1
B 0 3 3
DMul P
A 2 0 2
B 0 1 1
C 1 0 1
R B 1 3 4
EPE P B 0 1 1
R B 0 1 1
M
M_Cin M A 1 0 1
R C 1 0 1
M_CPol A D 0 1 1
P D 1 0 1
M_DDJD P D 1 0 1
M_DMod P A 2 0 2
M_DMul R B 0 1 1
M_EL M A 0 1 1
M_EPE R B 1 0 1
M_Jorn R A 0 1 1
Total 24 24 48
Legenda
Ciclo: D – Doutoramento; L – Licenciatura; M – Mestrado; MI – Mestrado Integrado; Z – Ano Zero Tipo: A – Aconselhamento; E – Encaminhamento; M – Mediação; P – Pedido de Informação; R – Reclamação; S – Sugestão Foro: A - Académico-Administrativo; B – Pedagógico; C - Ação Social; D – Outro
34
Fa
cu
lda
de
de
Ciê
nc
ias
Ciclo Curso Tipo Foro 1.º Sem. 2.º Sem 2016/17
L
Bioquim
E D 1 0 1
M A 1 0 1
P A 0 1 1
D 0 1 1
R A 2 1 3
B 0 2 2
Biotec
A B 1 0 1
P A 2 3 5
B 0 2 2
R
A 1 0 1
B 1 1 2
D 1 0 1
OCV P A 1 0 1
QInd P A 0 1 1
M
M_Biotec
P A 0 1 1
R A 0 1 1
C 1 0 1
M_QInd R B 0 1 1
M_QMed P A 0 1 1
Total 12 16 28
Fa
cu
lda
de
de
Ciê
nc
ias
da S
aú
de
Ciclo Curso Tipo Foro 1.º Sem. 2.º Sem 2016/17
D D_Biomed P C 0 1 1
L
CBiomed
M A 0 1 1
P
A 1 2 3
B 1 1 2
C 1 0 1
D 1 0 1
R B 0 1 1
OCV
A C 0 1 1
P A 0 2 2
B 0 1 1
R B 0 1 1
M M_OCV M B 1 0 1
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A
A 0 1 1
B 1 2 3
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C 1 0 1
R A 0 1 1
B 0 1 1
Med
A B 1 1 2
M B 0 1 1
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B 1 0 1
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Total 13 26 39
35
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Ciclo Curso Tipo Foro 1.º Sem. 2.º Sem 2016/17
D D_Gest
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P A 0 1 1
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B 1 0 1
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P
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D 1 0 1
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B 4 2 6
Econ
A A 1 0 1
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P
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B 1 3 4
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M
A 1 0 1
B 0 2 2
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D 0 5 5
P A 2 4 6
B 1 1 2
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A 0 2 2
B 1 1 2
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Mkt
A A 0 1 1
P A 2 1 3
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Psic
M B 1 0 1
P A 1 0 1
B 1 1 2
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B 2 1 3
Soc
E D 1 0 1
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R D 1 0 1
M
M_Econ M A 2 0 2
M_EEF P B 1 0 1
M_Gest P A 2 0 2
B 1 0 1
M_PCS A B 0 1 1
R C 1 1 2
M_SEPS R B 0 1 1
Z Z_Gest R A 1 0 1
Total 48 56 104
36
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Ciclo Curso Tipo Foro 1.º Sem. 2.º Sem 2016/17
D
D_EAeron R A 1 0 1
D_ECiv R D 1 0 1
D_EInf R C 0 1 1
L
Bioeng
A D 1 0 1
P A 0 1 1
B 1 0 1
DInd
M B 0 1 1
P A 0 3 3
B 0 1 1
R B 0 2 2
DMod
M B 0 1 1
P A 2 3 5
B 0 2 2
R A 0 1 1
B 0 2 2
ECiv P A 1 0 1
EEC A A 1 0 1
R B 1 0 1
EEletr P A 2 2 4
R B 4 1 5
EInf
A A 0 1 1
M
A 0 2 2
C 1 0 1
D 0 1 1
P A 2 4 6
R A 2 0 2
B 1 0 1
IWeb P A 1 1 2
TSI P A 2 1 3
B 1 0 1
M
M_BDM R D 1 0 1
M_DMod
A A 0 1 1
P A 1 0 1
R A 1 0 1
M_EEC P B 0 2 2
M_EEletr M A 1 0 1
R B 0 1 1
M_EGI M A 0 1 1
R A 1 0 1
M_EInf A C 0 1 1
P A 2 1 3
M_SIG R D 0 1 1
MI
Arq
E D 1 0 1
P B 0 3 3
R
A 0 6 6
B 3 6 9
D 1 0 1
EAeron
A A 0 2 2
E B 1 0 1
M A 1 0 1
P
A 5 6 11
B 2 4 6
D 1 0 1
R
A 2 1 3
B 1 4 5
D 1 0 1
ECiv
A A 1 0 1
M A 1 0 1
D 0 1 1
P A 9 3 12
C 1 1 2
R D 0 1 1
Z Z_EInf R A 1 0 1
Total 64 77 141