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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA
SIDINEI GOMES VIEIRA
RONDONÓPOLIS – MT
2011
SANTANA TEXTILES
ESTÁGIO REALIZADO NO PERÍODO DE
01 DE MARÇO Á 12 MAIO DE 2011
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DO CURSO
TÉCNICO EM MECÁNICA
SIDINEI GOMES VIEIRA
RONDONÓPOLIS – MT
2011
Relatório técnico de estágio apresentado à Coordenação do Curso de Habilitação
Técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI - com a orientação do
professor Marcos Vinicius Ribeiro, como requisito obrigatório para obtenção do título de
TÉCNICO EM MECÂNICA INDUSTRIAL.
Resultado Final:
Apto
Não apto
_____________________________
Sidinei Gomes Vieira (Estagiário)
_____________________________
Eng. Marcos Vinicius Ribeiro (Orientador)
_____________________________
Ma. Maria de Lourdes Sella (Coord. Pedagógica)
Rondonópolis, _____de__________de 2011
AGRADECIMENTOS
Á Deus pela minha vida e saúde.
A minha família que é a parte fundamental da minha vida.
A SANTANA TEXTILES que me possibilitou a realização do estágio no desenvolver
das minhas atividades diárias e rotineiras.
Aos professores que contribuíram no dia-a-dia facilitando o aprendizado deste curso
que é muito importante para o meu crescimento pessoal e profissional.
A todos os colaboradores do SENAI, principalmente ao Coordenador de curso.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7 2 HISTÓRICO DA EMPRESA ............................................................................................... 8 3 ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO .......................................................................... 10
3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ................................................................................. 10 3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................... 10 3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ................................................................................... 11
4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS. ................................................ 12 4.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO ....................................... 12 4.2 INDIGO ....................................................................................................................... 13
4.2.1 Gaiola .................................................................................................................... 14 4.2.2 Tingimento ............................................................................................................ 14 4.2.3 Acumulador ........................................................................................................... 15 4.2.4 Centro de Engomagem .......................................................................................... 15 4.2.5 Secador de Cilindros ............................................................................................ 16 4.2.6 Enroladora S-800 .................................................................................................. 16 4.2.7 Manutenção Corretiva ........................................................................................... 17 4.2.8 Manutenção Preventiva ......................................................................................... 18 4.2.9 Manutenção Preditiva ........................................................................................... 18
4.3 LINHA INTEGRADA ................................................................................................. 19 4.3.1 Escovador “Vibratex’’ .......................................................................................... 19 4.3.2 Chamuscagem ....................................................................................................... 20 4.3.3 Engomadeira ........................................................................................................ 20 4.3.4 Entortador de Trama ............................................................................................. 20 4.3.5 Torre de Secagem .................................................................................................. 21 4.3.6 Rama ..................................................................................................................... 21 4.3.7 Encolhimento ........................................................................................................ 21 4.3.8 Pálmer ................................................................................................................... 22 4.3.9 Manutenção corretiva ............................................................................................ 22 4.3.10 Manutenção preventiva ....................................................................................... 23 4.3.11 Manutenção Preditiva ......................................................................................... 24
5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES ......................................................................................... 25 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................. 26 ANEXOS .............................................................................................................................. 27
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por objetivo descrever as atividades exercidas durante o
período de estágio curricular supervisionado realizado junto á Empresa Santana Têxtil
Rondonópolis Mato, grosso, com sede no Anel Viário Conrado Sales Brito S/n - Bairro
Jardim Atlântico.
Para uma boa realização do estágio supervisionado, a empresa tem fator fundamental,
pois possibilita o total desenvolvimento das atividades propostas pelo curso, sempre
apoiando a execução das atividades e esclarecendo as dúvidas que surgiam no decorrer da
execução das atividades rotineiras.
Neste relatório serão encontrados registros das atividades do dia a dia de um mecânico
de manutenção, as quais, o aluno tem a oportunidade de relacionar totalmente com o que foi
visto em sala de aula, ou seja, a teoria aliada a prática.
7
2 HISTÓRICO DA EMPRESA
O nome SANTANA veio para homenagear a Padroeira da cidade de Jaguaruana,
cidade Natal de um dos nossos fundadores. Senhora Santana foi a avó de Jesus, mãe de
Maria.
Fundada em 1963, na cidade de Jaguaruana, no Vale do Jaguaribe-CE, a Santana
Textil do Brasil iniciou suas atividades com a produção de redes.
Em 1978 foi a maior fabricante de redes do país fabricando uma média de 36.000 und
/ mês.
Em 1979 nasce a Fiação Santana, primeira fiação 100% brasileira, totalmente voltada
para o processo open-end, utilizando máquinas de última geração para a produção de fios de
algodão.
Em 1994 iniciam as atividades na cidade de Horizonte, municipio do Ceará. A
Santana Textil do Brasil, como passou a ser chamada, se verticaliza e inicia a produção de
denim, com capacidade inicial instalada de 700.000 metros / mês.
Em 2002 o Grupo Santana adquiriu duas unidades têxteis no município industrial de
São Gonçalo do Amarante, Rio Grande do Norte, com capacidade para produção de
1.000.000 de metros/mês de tecido índigo (Denim).
Atualmente as unidades geram mais de 1.400 empregos diretos e são responsáveis por
um faturamento anual bruto de R$ 280,0 milhões, com capacidade produtiva instalada para
48,0 milhões de metros/ano de Denim.
Em 2006 a Santana inicia suas atividades produtivas na cidade de Rondonópolis,
cidade localizada a 230 Km de Cuiabá, no estado do Mato Grosso.
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Em 2007 deram-se inicio as atividades da Santana na Argentina, exatamente na
cidade de Chaco. Nossos planos de expansão são ousados. Vamos agora forte para o
México!
Hoje, formamos o Grupo Santana, com 5 unidades fabris e temos ainda sede
comercial na cidade de São Paulo e um Show room em Buenos Aires. O grupo conta ainda
com uma usina, em Jaguaruana.
Hoje a empresa atende o mercado interno e externo na venda de fios em bobinas e o
produto final que é o tecido Djeans (Denim),Como toda e qualquer empresa nos dias de
hoje, por estar enfrentando um mercado muito competitivo, ela esta investindo em
maquinário de alto custo e a mais alta tecnologia, para alcançar uma maior qualidade,
quantidade e pontualidade.
9
3 ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO
Em termos operacionais a manutenção tende a ser organizada em:
• Manutenção Corretiva
• Manutenção Preventiva
• Manutenção Preditiva
3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA
A Manutenção Corretiva é aquela de atendimento imediato á produção, quando a
máquina ou equipamento apresenta defeito ou falha
A Manutenção Corretiva pode ser dividida em Manutenção de Emergência e
Manutenção Programada.
A Manutenção de Emergência é aquela em que constatado a falha, o atendimento deve
ser feito, para recolocar o equipamento em funcionamento normal.
A Manutenção Programada se faz, registrando as falhas dos equipamentos e
programando-se um momento mais oportuno, para a intervenção do pessoal de
manutenção, para reparar esses defeitos, recolocando o equipamento em funcionamento
adequado.
3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A Manutenção Preventiva tem como finalidade, a realização de tarefas que
prolonguem a vida de máquinas e equipamentos, prevenindo quebras e procurando observar
10
o equipamento com diversos métodos de medições e análise, que levem a programação de
manutenção corretiva, antes que o equipamento falhe.
A manutenção preventiva trabalha com inspeções periódicas, de maneira a prevenir
falhas e mesmo prolongando a vida de componentes que muitas vezes, por recomendações
de históricos anteriores, deveriam ser trocadas, mas que
através análises diversas, constata-se a sua integridade, ganhando uma sobrevida.
3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA
Manutenção Preditiva é aquela que indica as condições reais de funcionamento das
máquinas com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação
trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e
equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja bem aproveitado.
Com base nesses conceitos de manutenção a empresa garante os seguintes ganhos:
aumento de confiabilidade, melhora da segurança (máquinas e equipamentos), diminuição
de custos, aumento da vida útil, melhora da qualidade.
11
4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.
A empresa SANTANA TEXTÍL dispõe de: Máquinas de Tingimento, Máquina de
alinhamento e gomagem, Revisadeiras, Urdideiras, Túnel de embalagem, máquinas de
usinagen ,máquinas de corte , e acabamento. E do setor de utilidades que abrange:
caldeira,sala de compressores,(E.T.E) Estação de tratamento de esgoto, (E.T.A) Estação de
tratamento de água, Estação elevatória.
Durante este período junto a Santana Têxtil foram conciliadas as realidades vividas na
fábrica ao aprendizado obtido na sala de aula. Este é o objetivo proposto neste projeto de
estágio.
4.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO
Descrição Sumária: Executar os serviços de manutenção mecânica, montando e
desmontando máquinas e equipamentos, reparando ou substituindo peças, visando o seu
perfeito funcionamento e prolongamento de sua vida útil.
• Efetua as inspeções de rotina para diagnosticar o estado de conservação e
funcionamento dos equipamentos mecânicos;
• Executar serviços de manutenção corretiva em todos os equipamentos
assegurando o seu adequado funcionamento.
• Executar serviços de manutenção preventiva baseando-se em check-list e
inspeções em todos os equipamentos, mantendo em suas legitimas e adequado
acessórios em funcionamento.
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• Executar a lubrificação, regulagens e calibragens de todos os equipamentos
mecânicos e pneumáticos, conforme especificações de cada máquina,
utilizando os instrumentos apropriados;
• Anotação feita em troca de peças e reparos, mantendo os dados de referência
dos equipamentos e peças de reposição para ser feito um controle.
• Verificação do estado dos rolamentos, trocando-os se necessário, de acordo
com padrões estabelecidos;
• Execução de pequenos e grandes serviços de usinagem, utilizando o torno
mecânico na fabricação de peças, Retífica,Rosca etc. conforme solicitado.
• Executa pequenos e grandes serviços de solda, corte com maçarico, traçagem e
corte de peças, conforme solicitado.
• Zelo pela conservação dos equipamentos, ferramentas e máquinas utilizadas,
observando as normas de segurança e conservação, para obter melhor
aproveitamento;
Durante o período de estágio, no desenvolvimento do trabalho, nem sempre a teoria é
igual ao que vivenciamos na prática, mas estas dúvidas vieram a contribuir de forma
positiva para que pudesse ser vivenciada uma real noção do que é trabalhar em um setor de
manutenção de uma grande fábrica.
4.2 INDIGO
A maquina índigo serve para tingimento de fios e ela se divide em seis partes.
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1º-Gaiola
2º-Tingimento
3º-Acumulador S-300
4º-Engomagem S-500
5º-secador de tecido S-600
6°-Enrrolador S-800
4.2.1 Gaiola
A função é montar o arquivo que controla e mantém a tensão de entrada do fio.
Uma gaiola contém 14 rolos, um rolo tem trezentos e nove fios, os quatorzes rolos tem
quatro mil trezentos e vinte e seis fios.
Nessa parte do equipamento como atividade eram realizadas, trocas de rolamentos;
cintas de freio e lubrificação de engrenagens.
4.2.2 Tingimento
Entra na caixa lavagem para retirar as gorduras provenientes de óleo vegetal.
Essa lavagem é feita com uma solução a base de soda caustica e produtos umictantes
aquecido á 50°.
Após passar no banho de umictação o fio será lavado com água corrente á 50° com o
intuito de retirar o excesso de soda caustica do processo anterior.
Em seguida no tingimento propriamente o fio submetera as seis (06) mergulhos
continuo onde acontecera á sobre posição de corantes até se chegar a cor desejada.
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O processo seguinte o fio será lavado novamente para retirar do processo anterior de
corantes que entrara na pré-secagem que terá a função de manter e controlar a umidade do
fio em mais ou menos (+ -) 8% de umidade.
Como atividade pratica nessa parte do equipamento, eram realizadas as substituições
de selos mecânicos, rolamentos, cilindros emborrachados.
Esse tipo de manutenção era preventivo, e corretivo, pois a troca de selo e rolamentos
se dava somente quando o mesmo apresentava a quebra ou rompimento.
4.2.3 Acumulador
Neste processo seguinte, o fio será entregue ao acumulador que tem a função única e
exclusiva de manter o tingimento continuo sem interferência de parada a qual ocasionaria
manchas consequenciamento de segunda qualidade das paradas que seriam procedentes das
trocas de rolos e rupturas que acontece do campo a seco.
4.2.4 Centro de Engomagem
O centro de engomagem está integrado á instalação de processamento de fios para
engomar fios da faixa de urdume.
A caixa de engomagem destina-se exclusivamente para engomar fios é composto de
02 bombas para circulação da goma, 06 rolos cilíndricos, 03 redutores ,vapor , etc.
Para evitar a substituição continua dos rolos, os mesmos passavam pelo processo de
usinagem, sendo retificados e usados novamente na maquina, entretanto esse processo de
retifica se da por determinado tempo, ou seja, a vida útil do rolo, que ao atinigir o diâmetro
mínimo, é corretamente descartado, e substituído por um novo, e assim segue o processo.
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4.2.5 Secador de Cilindros
O secador S-600 compõe-se de 14 cilindros secadores que consistem no aquecimento
de vapor. Com o sistema de acionamento de correntes, tensor hidro-pneumático de
correntes, dispõe-se de 03 exaustores de aspiração variantes.
O secador de cilindros está integrado á instalação de processamento de fios para
colocar no grau de secagem desejados fios têxteis que estiverem úmidos por causa da
preparação do tingimento e da engomagem.
Essa parte da maquina, não apresenta muita manutenção.
4.2.6 Enroladora S-800
Este e o ultimo processo da maquina índigo, o enrolador que está integrado ao
enrolamento dos fios processando em rolos de tear. Os rolos de tear carregados com fios
estão prontos para o processamento posterior.
O enrolador é composto de rolo cilindro de alimentação, cilindro de pressão,
equipamento pneumático, cilindro compactador para dar firmeza nos fios compactados nos
rolos. Dispositivo de pente para separação de fios para não ocasionar quebra de fios.
Nesta maquina as atividades relacionadas a manutenção foram orientadas pelo
supervisor e com base no manual de instrução da própria maquina.
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4.2.7 Manutenção Corretiva
Na maquina índigo há dois tipos de manutenção corretiva; corretiva programada e
corretiva emergencial.
4.2.7.1 Corretiva programada.
E aquela que é detectado um ruído anormal no redutor, rolamento vazamento de selo
mecânico e outros. Más e feito a programação para ser substituído na troca dos carretéis que
é uma parada de (40) minutos a cada 18 horas de produção que é feito na troca de partidas.
4.2.7.2 Corretiva emergencial
Quando há parada na maquina índigo,e feito a manutenção, trocando os
rolamentos,selos mecânicos,bombas,válvulas e o que foi o motivo da quebra.
Depois de liberado é feito uma avaliação para saber a causa da quebra,se é
desgaste,falha operacional ou falha do equipamento.
Na figura 01, temos a foto de algumas peças da maquina índigo.
Figura 01- maquina índigo. Fonte: do autor
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4.2.8 Manutenção Preventiva
A cada 720h de trabalho é realizada uma parada no sentido de prevenir uma
manutenção não programada, fazendo com que os custos de não produção sejam maiores e
nessa maquina é verificado alguns dos seguintes itens:
• Verificar ruídos / contato visual e acústico dos acionamentos / rolamentos
dos cilindros de alimentação; pressão; oscilantes / redutores de transmissão.
• Verificar vazamento hidráulico e pneumático nas tubulações e conexões.
• Verificar funcionamento dos purgadores / visores de retenção de vapor /
exaustores da coifa / válvulas de controle e a bomba de condensado.
• Verificar vazamento nas bombas de circulação de goma, como selo mecânico
gaxetas.
• Limpeza do trocador de calor do sistema hidráulico; limpeza filtro; limpeza
das tubulações para que não haja entupimento.
• Verificar ruídos das engrenagens e a temperatura do óleo nos redutores.
• Verificar eixos de todos os cilindros canelados da maquina se não á
desgaste.
Verificar vazamento nos selos mecânicos das bombas de ácidos; tensoativo; soda
cáustica e acido acético.
Após feito estás verificações é programada a manutenção preventiva.
4.2.9 Manutenção Preditiva
Para essa máquina, não há esse tipo de manutenção.
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4.3 LINHA INTEGRADA
Aqui segue a descrição de funcionamento e o detalhamento cada parte que compõe a
linha intergrada.
Depois da tecelagem, o tecido precisa ser quimicamente e mecanicamente tratado para
ter um aspecto macio e suave toque com estabilidade dimensional, tanto no urdume quanto
na trama prevenindo o encolhimento em lavagem subseqüente.
Está linha se divide em oito partes.
1°-Escovador
2°-Chamuscadeira
3°-Engomadeira
4°- Entortador de trama
5°- Torre de secagem
6°- Rama
7º- Encolhimento
8°- Pálmer
4.3.1 Escovador “Vibratex’’
Com grande poder de escovar a função é eliminar impurezas soltas do tecido
acondicionando os pelos para uma perfeita chamuscagem.
Possui caixa fechada com ligação para exaustor de pó e porta móvel. As escovas são
motorizadas ajustáveis para dar mais ou menos pressão no tecido e montadas sobre
rolamentos.
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4.3.2 Chamuscagem
Esse processo situa-se para cada tipo de tecido a ser chamuscado, regula-se a chama
do fogo automaticamente no ponto exato e apropriado afim de se obter uma chamuscagem
perfeita ou seja a função e queimar os pelos mais intensos e uniformes sem afetar a estrutura
física e química do tecido.
A chama do queimador só será ativada quando a velocidade da maquina for superior a
20m/min, junto com o ventilador e exaustor.
4.3.3 Engomadeira
Depois do processo anterior o tecido entra no compartimento de mergulho em um
tanque de impregnação que cujo a função é adicionar maciante no tecido para melhorar a
característica do tecido e manter o peso ideal. Em seguida passa em um conjunto de cilindro
chamado Fulard cujo a função é retirar o liquido do tecido até alcançar uma umidade
residual concentrada.
4.3.4 Entortador de Trama
A função é retirar defeito do tecido que vem da tecelagem.
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4.3.5 Torre de Secagem
A torre de secagem compõe-se de 20 cilindros secadores que consistem no
aquecimento de vapor tendo válvulas controladora que tem á função de controlar a
temperatura ajudando a controlar a umidade do tecido na saída dos cilindros inferiores.
4.3.6 Rama
Neste processo tem a finalidade de guiar e alinhar o tecido mantendo tensionado o
tecido até a parte mais fundamental da maquina.
4.3.7 Encolhimento
A unidade de encolhimento e um equipamento que tem a finalidade de encolher o
tecido , que esse encolhimento de 14% que e definido por norma.
A unidade de encolhimento e composto de um cilindro com o diametro de 500mm,
uma manta de borracha com á espessura de 68mm e com o peso de 500kg.
O processo é que o tecido passa entre a borracha e o cilindro com uma temperatura de
150º em uma pressão de 25% da manta de borracha, a unidade de encolhimento e o pálmer
existe uma variação de velocidade para que o tecido entre eles não á diferença de tensão e
um compensar o outro .
21
4.3.8 Pálmer
O Pálmer é uma unidade de secagem que tem a função de fixar o encolhimento do
tecido. O Pálmer é um cilindro de grande diâmetro aquecido com 150º de temperatura que
se envolve por um feltro de poliéster, cuja á segunda função e conduzir o tecido pelo
cilindro sem nenhuma tensão. Os cilindros de saída fazem a secagem do feltro ,com isso
fixando e controlando o encolhimento do tecido.
Nesta máquina as atividades relacionadas á manutenção foram orientadas pelo
supervisor e com base no manual de instrução da própria maquina.
4.3.9 Manutenção corretiva
Quando da parada da máquina linha integrada por motiva de quebra é feito á troca de
peças consertando-o e aqui estão algumas manutenções corretivas.
• Troca dos rolamentos dos cilindros secadores.
• Vazamento de vapor no eixo do cilindro da calandra.
• Quebra da correia da secadeira.
• Quebra do rolamento da calandra.
• Quebra ou trincas dos cilindros.
• Quando a borracha do cilindro fulard tem perca na dureza do material ele tem
de ter um ressecamento até chegar a quebra com isso tem de parar a maquina.
Depois de liberado é feito uma avaliação para saber a causa da quebra, se é desgaste,
falha operacional ou falha do equipamento.
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Na figura 02, tem se o cilindro da prensa com o detalhe da falha, ou seja, a trinca que
provavelmente foi ocasionada por fadiga do material que o compõe.
Figura 02 – Cilindro prensa. Fonte: Do autor.
4.3.10 Manutenção preventiva
A cada 500h de trabalho e realizada uma parada no sentido de prevenir uma
manutenção não programada, fazendo com que os custos de não produção sejam maiores e
nessa maquina é verificado alguns dos seguintes itens:
• Verificar vazamento de óleo do redutor da talha elétrica.
• verificar funcionamento do cilindro de frenagem / cilindro limpador / cilindro
prensa cilindros tensionadores duplos 1 e 2.
• Verificar vazamento de vapor em flexíveis / conexões / quebra-vácuo /
válvulas de segurança dos cilindros.
• verificar funcionamento dos cilindros roletes / cilindros espremedores /
cilindro de frenagem e sistema de refrigeração.
• Verificar pressão máxima de espremedura e estiramento da manta de borracha.
• Verificar entupimento nos chuveiros de refrigeração.
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• Verificar circulação de água nos cilindros de refrigeração.
• Verificar todos os cilindros da maquina para ver se não á desgaste no eixo.
Durante a manutenção preventiva, foi detectada o desgaste no eixo do cilindro guia, na
pagina seguinte, esta representado na figura 03.
Figura 03 – Cilindro Guia com desgaste no eixo. Fonte: Do autor.
4.3.11 Manutenção Preditiva
Para essa máquina, não há esse tipo de manutenção.
24
5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES
Através do estágio pode-se perceber a realidade encontrada para um técnico de
manutenção, e também constatar que a teoria auxilia a prática, economizando tempo e
dinheiro para facilitar a manutenção.
Portanto foram alcançados os objetivos deste estágio, no qual foi de grande
importância a formação profissional, técnica e como ser humano.
Ao longo do desenvolvimento desse estágio a conclusão que se obtém, e que a
manutenção bem planejada é fundamental para um bom funcionamento da maquina.
E com o término deste estágio e crendo que a área mecânica industrial a cada dia que
passa só ganha algo mais moderno e diferente, exigindo de nós uma constante atualização
profissional. Com auxilio do supervisor, permitiu que as dúvidas que ainda restavam da sala
de aula, fossem sanadas na pratica.
A empresa Santana Textiles trabalha encima da manutenção preventiva e que ela
possa implantar a manutenção no qual ela só tem a ganhar na vida útil da máquina.
(qualidade, produtividades, pontualidade e lucro).
E com isso a empresa possa investir em equipamento com novas tecnologia e também
na satisfação de seus colaboradores e principalmente clientes.
25
BIBLIOGRAFIA
Atlas – disponível em www.atlascopco.com.br Acesso em 22 de maio de 2008.
Cestari – disponível em www.cestari.com.br Acesso em 18 de maio de 2008.
Chicago– disponível em www.chicagopneumatic.com.br Acesso em 13 de maio de 2008.
SKF – disponível em www.skf.com. Acesso em 20 de maio de 2008.
26
ANEXOS
ANEXO A - REDUTOR CESTARI
ANEXO B – ROLAMENTO DA TORRE DE SECAGEM
27
ANEXO A - REDUTOR CESTARI
Redutor Cestari, responsável por acionar o cilindro de borracha da maquina esticadora e
tecido.
28
ANEXO B – ROLAMENTO DA TORRE DE SECAGEM
Rolamento Y... UCR 214... SKF, que foi substituído do tambor da torre de secagem, por
apresentar ruído devido ao desgaste natural de utilização
29