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RelatóRio Socioambiental 20122
O Relatório Socioambiental 2012 é uma publicação da Auto Viação Urubupungá
Elaboração e Revisão: Comitê da Qualidade
Jornalista responsável: Leila Roma - MTb 34.378
Fotos: Bruno Domenico e Arquivo Urubupungá
Editoração: Rodolfo Souza
Direção de arte: Rodolfo Souza
Projeto Gráfico: Rodolfo Souza - Formiga Comunicação
CTP e Impressão: Rosegráfica Impressos
RelatóRio Socioambiental 2012 3
ínDice
MENSAGEM DA DIRETORIA
A EMPRESA
OSASCO
SANTANA DE PARNAÍBA
CAJAMAR
DÉCADAS DE 70 E 80
DÉCADA DE 90
OS ANOS 2000
DÉCADA DE 2010
PRÓXIMAS DÉCADAS
46
1618
2022
2840
5464
RelatóRio Socioambiental 2012 5
MensageM da diretoriaParece que foi ontem, mas em 1º de abril de 2013
completamos 40 anos na direção da Auto Viação
Urubupungá!
Esta foi a primeira empresa do Grupo NSO (Nossa Se-
nhora do Ó), formalizado em 2012 e composto pelas
empresas: Viação Santa Brígida, Urubupungá Trans-
portes e Turismo e Viação Cidade de Caieiras.
Numa rápida volta ao passado, relembramos nossas
dificuldades operacionais em ruas sem asfalto, estra-
das e avenidas esburacadas. Em contrapartida não
enfrentávamos os intermináveis congestionamentos
de hoje em dia.
Quem viu o início da nossa jornada em 1973 e acom-
panhou nossa evolução ao longo destes anos, percebe
claramente que, além do crescimento físico da empre-
sa, houve praticamente uma revolução em nossa for-
ma de atuar, tanto no setor operacional como no admi-
nistrativo, mas principalmente na área socioambiental.
Na leitura deste relatório, encerrado em dezembro
de 2012, o leitor conhecerá um pouco da história de
Osasco, Cajamar e Santana de Parnaíba. Verá nosso
empenho em atender cada vez melhor nossos clien-
tes e nossos colaboradores por meio de diversos pro-
jetos e atividades: o SAC (Serviço de Atendimento ao
Cliente) voltado à prestação de informações impor-
tantes no dia a dia do cidadão, o Escola na Empresa,
a homenagem ao nosso colaborador por tempo de
serviço, os específicos para saúde e qualidade de
vida dos colaboradores, os voltados à melhoria no re-
lacionamento com nossos clientes, de modernização
constante de nossa frota, o Dia de Fazer a Diferença,
entre outros.
Principalmente nos últimos 15 anos, a Urubupungá
vem desenvolvendo treinamentos e utilizando novas
tecnologias voltadas para a preservação e melhoria
das condições ambientais em nossa operação diária.
É com muita satisfação que você verá no último capí-
tulo deste relatório o desenvolvimento de nossa nova
unidade em Santana de Parnaíba e os motivos pelos
quais decidimos optar por uma construção com ele-
vado desempenho ambiental, buscando a certifica-
ção LEED (Leadership in Energy and Environmental
Design), reconhecida mundialmente.
Provavelmente seremos uma das primeiras empre-
sas de transporte coletivo de passageiros a receber
este tipo de certificação. Esperamos que nossa ini-
ciativa de comprometimento ambiental sirva de es-
tímulo para outras empresas, visando sempre uma
melhor qualidade de vida para toda a sociedade.
RelatóRio Socioambiental 20128
A Auto Viação Urubupungá atua no segmento de
transporte coletivo urbano sobre pneus em linhas
municipais de Osasco, Santana de Parnaíba e Ca-
jamar, e intermunicipais, ligando estes municípios
entre si e também a São Paulo e outras cidades
da região metropolitana como, por exemplo, São
Bernardo do Campo, Diadema, Barueri e Guarulhos.
Para atender estes serviços e a demanda gerada
por eles, a empresa conta com, aproximadamente,
3000 colaboradores e 700 veículos, divididos em
duas unidades operacionais: a sede da empresa,
a eMpresaem Osasco, e a nova garagem, recém-construída,
em Santana de Parnaíba.
O grupo de empresas integrado pela Urubupun-
gá recebeu o nome de NSO em referência à sua
origem, que antes do transporte administrou uma
padaria e uma laminação de ferro e aço com este
mesmo nome, ambas no bairro da Freguesia do Ó,
em São Paulo. Seu logotipo lembra a mão em con-
tato com o ventre materno, da mesma forma que a
representação da imagem da Nossa Senhora do Ó,
a padroeira do bairro.
RelatóRio Socioambiental 201210
Visão
Ser uma empresa especial de transportes, que
busca conquistar cada vez mais espaço no
mercado, com a Qualidade reconhecida por
seus clientes.
Missão
Prover transporte de pessoas com soluções
inovadoras e eficácia empresarial, buscando
maximizar os resultados para nossos clientes,
colaboradores e a sociedade.
RelatóRio Socioambiental 2012 11
Valores organizacionais
Confiança
Oferta de serviços que privilegiem a pontualidade e a se-
gurança das pessoas transportadas
Aprimoramento
Pesquisa contínua por processos mais eficazes e por
equipamentos tecnologicamente atualizados, que pro-
porcionem melhores resultados organizacionais
Determinação
Mobilização das competências individuais com foco no
alto nível de comprometimento com a organização
Cidadania
Ética na condução dos negócios e no relacionamento
com o meio ambiente e com as comunidades em que a
organização atua
Capacitação
Empenho na contratação e desenvolvimento de pessoas
para melhor compreender e atender as exigências cres-
centes dos clientes, do mercado e da sociedade
RelatóRio Socioambiental 201212
Além de comemorar seu 40º aniversário, esta edição do Relatório Socio-
ambiental da Urubupungá atualiza o primeiro Balanço Social da empresa
publicado em 2010.
Por conta desses 40 anos, a opção foi por preparar o Relatório no formato
de linha do tempo, descrevendo década a década os avanços socioam-
bientais no estilo de gestão da empresa e apresentando os resultados
destas ações nos últimos três anos.
Ao final é apresentada a principal novidade da década atual, a construção
da nova garagem de Santana de Parnaíba, com demonstração detalhada
das estratégias de sustentabilidade e os motivos que a levaram a buscar
a certificação LEED e o título de Green Building.
A linha, no entanto, recua um pouco mais no tempo e inicia apresentando
brevemente como cada município atendido pela empresa se desenvolveu.
A Urubupungá orgulha-se de ter uma pequena parcela de responsabilidade
no crescimento de cada uma destas cidades nos últimos 40 anos.
o relatório socioaMbiental
RelatóRio Socioambiental 201216
osascoSituado em local habitado originalmente por diversas
tribos indígenas do tronco tupi-guarani, o atual muni-
cípio de Osasco foi um bairro da cidade de São Paulo
até 19 de fevereiro de 1962, data de sua emancipação.
O início da sua colonização data do século XVII, épo-
ca em que o bandeirante Antonio Raposo Tavares
instalou-se na Vila de Quitaúna e de lá organizou e
partiu para sua expedição que por 30 anos percorreu
o interior do Brasil.
No entanto, somente a partir da compra de grande
área por parte do imigrante italiano Antonio Agú, já no
século XIX, que as primeiras atividades econômicas
por ele exercidas começaram a atrair operários que
chegavam para trabalhar em sua fábrica de tijolos, te-
lhas, tubos e cerâmicas.
Com o crescimento dos negócios, Agú decidiu cons-
truir uma estação ferroviária que contribuiu signifi-
cativamente para a expansão populacional do bairro.
Assim que ficou pronta, os dirigentes da Estrada de
Ferro Sorocabana decidiram batizar a nova parada
de Estação Antonio Agú, mas o imigrante solicitou
que o nome fosse uma homenagem a sua vila natal
na Itália – Osasco.
As instalações militares na região de Quitaúna tam-
bém tiveram papel preponderante para o crescimen-
to da região na primeira metade do século XX, assim
como a presença de grandes conglomerados indus-
triais na segunda metade.
Com o 12º maior PIB do país (fonte: IBGE – 2009), re-
sultante do trabalho de seus 667 mil habitantes (fon-
RelatóRio Socioambiental 2012 17
te: IBGE - censo 2010), a Osasco atual está mudando
de vocação. Até pouco tempo atrás sua economia
era predominantemente industrial e, hoje, o setor
comercial e o de serviços vêm ganhando espaço e
repaginando a cidade.
Desde então, aquela pequena empresa que operava
três linhas que conectavam os bairros Baronesa, Pi-
ratininga e Vila dos Remédios à Lapa, em São Paulo,
cresceu e transformou-se tal qual sua cidade sede,
passou a atender todos os bairros da região norte,
interligando-os às regiões sul e central por meio de
33 linhas municipais e com suas 49 linhas metropoli-
tanas a muitos outros polos de atratividade da Região
Metropolitana de São Paulo e cidades vizinhas.
RelatóRio Socioambiental 201218
Elevada à condição de Vila desde 1625, Santana de Parnaíba favoreceu-se
nesta época por situar-se em uma posição geográfica privilegiada para
a partida das bandeiras que viajavam rumo ao interior do país, seguindo
pelas águas do Rio Anhembi, o atual Tietê.
A antiga Fazenda Sant’Ana, fundada 45 anos antes por Suzana Dias, neta
do Cacique Tibiriçá, anexou o “de Parnaíba” a seu nome porque assim os
índios chamavam o local – “lugar de muitas ilhas”.
Entretanto, o fim das bandeiras e, posteriormente, a distância das estra-
das de ferro, diminuiu a atratividade do município que passou por longo
período de estagnação. Nesta época desmembraram-se de Santana seus
antigos distritos de Pirapora do Bom Jesus, Cajamar, Araçariguama, São
Roque e Barueri.
A partir da década de 1980, com a melhoria das ligações rodoviárias com
a capital, instalaram-se na região diversos condomínios residenciais, que
deram novo e definitivo impulso à economia da cidade, atualmente base-
ada nos setores de comércio e serviços.
Seus 111 mil habitantes (fonte: IBGE - censo 2010) são atendidos em
suas necessidades de deslocamento por sete linhas municipais de ônibus
operadas pela Auto Viação Urubupungá e mais 17 linhas intermunicipais
e seletivas que interligam Santana de Parnaíba a outros municípios da
região metropolitana.
A nova garagem que a Urubupungá construiu em Santana de Parnaíba
está estrategicamente localizada para operar as 24 linhas acima citadas
mais as linhas municipais e metropolitanas de Cajamar, com alta pro-
dutividade e com capacidade para atender às demandas crescentes de
transporte na região.
santana de parnaÍba
RelatóRio Socioambiental 2012 21
caJaMar
Cajamar emancipou-se de Santana de Parnaíba em 1959, mas 40
anos antes quando ainda chamava-se Distrito da Água Fria, come-
çou seu crescimento econômico e populacional trazido pela Com-
panhia Brasileira de Cimento Portland, instalada no bairro de Perus,
município de São Paulo.
A maior parte da matéria-prima utilizada pela empresa canadense
vinha das pedreiras da Água Fria, onde também encontrou condi-
ções favoráveis para estabelecer moradia, parcela significativa da
força de trabalho da fábrica.
O nome do distrito mudou para Cajamar por conta de legislação fe-
deral datada de 1940, que estabeleceu proibição para a existência
de distritos com o mesmo nome dentro de cada estado da federação.
Em uma das versões da história da mudança do nome, o secretário
da prefeitura municipal da época encontrou um mapa antigo da re-
gião com uma gleba de terras intitulada Cayamar, nome que talvez
fosse oriundo do português Manuel Callamares, bandeirante que
morou no local. Julgando facilitar a pronúncia, o secretário então
propôs a troca do “y” por um “j” chegando ao atual Cajamar.
Hoje, a cidade possui 64 mil habitantes (fonte: IBGE - censo 2010)
e cinco linhas municipais da Auto Viação Urubupungá que facilitam
seus deslocamentos entre a região central e seus principais distri-
tos: Polvilho, Ponunduva e Jordanésia, além de dez linhas metropoli-
tanas que proporcionam acesso à capital e outras cidades vizinhas.
RelatóRio Socioambiental 201224
A Urubupungá nasceu em 1º de março de 1966 e
foi incorporada pelo grupo de empresas que atu-
almente denomina-se NSO, em abril de 1973. Na
época, operava cinco linhas regulamentadas pelo
DER – Departamento Estadual de Estradas de Ro-
dagem – que interligavam Osasco e Cajamar ao
bairro da Lapa, em São Paulo.
As linhas intermunicipais chegaram em Santana
de Parnaíba no dia 8 de agosto do mesmo ano.
inÍcioEm 1975, a sede da empresa foi transferida para a
Avenida Presidente Médici, bairro Jardim Mutinga,
em Osasco, constituindo-se nos primeiros atos de
uma história de crescimento que atinge um marco
no dia 1º de abril de 2013, ao completar 40 anos
sob gestão do Grupo.
RelatóRio Socioambiental 2012 25
O acelerado desenvolvimento industrial verificado
na cidade de São Paulo nos anos 70 modificou a
forma de usar e ocupar o solo em uma extensa área
do entorno da capital paulista. Alguns municípios
transformaram-se em polos industriais, enquanto
que outros, tornaram-se cidades dormitório.
Esta área formou a Região Metropolitana de São
Paulo, legalmente constituída por meio de lei fe-
deral de 1973 e efetivamente implantada em 1975
com a criação do SPAM – Sistema de Planejamen-
to e Administração Metropolitana, que a chamou
inicialmente de Grande São Paulo.
Nesta época, o transporte dos trabalhadores que
necessitavam movimentar-se entre cidades da
Região Metropolitana para chegar a seus locais de
trabalho utilizava-se de pequenos trechos de estra-
da e era regulamentado pelo DER – Departamento
Estadual de Estradas de Rodagem.
Para atender a demanda crescente por mobilida-
de, a Urubupungá incorporou a Viação Nacional
em 1975 (45 veículos) e o serviço de micro-ônibus
particulares dos bairros Baronesa e Helena Maria
em 1978 (28 veículos).
O período de expansão geográfica continuou na
década seguinte com a criação da primeira linha
municipal de Cajamar – Vila das Américas/Polvilho
– em setembro de 1980 e incorporação da linha Ci-
dade São Pedro/Jardim Isaura em agosto de 1986,
cresciMento
DéCADAde 70 e 80
primeira de Santana de Parnaíba, além da continuidade
da ampliação da cobertura das linhas intermunicipais,
que passaram a utilizar-se das novas ligações rodoviá-
rias com a Capital, resultantes da expansão populacional
da Região Metropolitana.
É também da década de 80 a transferência da respon-
sabilidade pela regulamentação do transporte urbano
dentro da Região Metropolitana para a EMTU – Empresa
Metropolitana de Transportes Urbanos.
RelatóRio Socioambiental 201226
DéCADAde 70 e 80
A transição entre a década de 70 e a de 80 ficou mar-
cada pelo segundo choque do petróleo, que criou a
oportunidade para a Urubupungá adquirir seis novos
veículos movidos a álcool (atualmente denominado
etanol) para operar a recém-criada linha seletiva ligan-
do o município de Barueri ao Metrô (na atual Estação
Armênia) e tornar-se a primeira empresa de transporte
de passageiros do mundo a operar uma frota que utili-
zava este tipo de combustível.
Desta iniciativa, importantes lições marcaram de for-
ma definitiva a forma de gestão da empresa:
• A conclusão de que nosso planeta possui quantida-
de finita de recursos naturais e cabe ao ser humano
utilizá-los de forma racional e consciente levou a Uru-
bupungá a adquirir um grau de consciência ambiental
que a tornou pioneira em várias práticas ecologica-
mente adequadas implantadas nos anos seguintes.
apriMoraMento da gestão • A formação de parcerias com fornecedores e órgãos
gestores para operação dos veículos movidos a etanol
demonstrou os benefícios da manutenção de estraté-
gias de trabalho conjunto, levando a empresa, desde
então, a adotar esta política em grande parte de seus
relacionamentos.
Por outro lado, parcerias também começaram a ser
construídas com as comunidades adjacentes aos
bairros atendidos para as primeiras ações sociais,
de cessão de veículos para escolas, entidades reli-
giosas, associações culturais e esportivas para que
pudessem participar de eventos cívicos ou comu-
nitários, notadamente aqueles que promovam ou
insiram as pessoas em atividades voltadas ao seu
aprimoramento como cidadão.
2010: 262 ônibus 241 eventos 7.860 pessoas
2011: 232 ônibus 222 eventos 6.960 pessoas
2012: 175 ônibus 165 eventos 5.250 pessoas
eventos atendidos
ônibus cedidos
pessoas beneficiadas
RelatóRio Socioambiental 2012 27
atuação eM linhas não-rentáVeisPor sua própria natureza, o transporte de pessoas
em razão da sua função social, age como um elo de
desenvolvimento e expansão de bairros e regiões, de
forma tão incisiva que as que são privadas da presta-
ção dos serviços de transporte público têm limitado o
seu potencial de crescimento.
Desta forma, na sua premissa de transportar pessoas, a
Urubupungá criou novas ligações e passou a operá-las
independentemente da sua rentabilidade. Isto propor-
ciona as pessoas de comunidades isoladas e de novos
bairros e loteamentos, a mobilidade necessária para
exercer sua cidadania.
Ponundúva
Parque Alvorada II
Parque dos Bandeirantes
Jardim Clementino
Chácara das Garças
Jardim Wilson
Jardim Açucará
bairros favorecidos
RelatóRio Socioambiental 201230
DéCADAde 90
A partir dos anos 90, a Região Metropolitana de São Paulo passou a desta-
car-se como centro financeiro, industrial e comercial de abrangência na-
cional e influência continental, além de se constituir como um tecnopolo de
pesquisa diversificada e polo cultural consolidado. Nesta região já estavam
concentradas as sedes das grandes empresas e a maior parte dos centros
de pesquisas e produtores de informação existentes no território brasileiro
(fonte: Santos e Silveira - 2001).
Em 1993, a Urubupungá incorporou parte da Viação Autonomistas, am-
pliando sua rede de linhas no município de Osasco e, ao longo de toda a
década, manteve a política de criação de novas ligações metropolitanas
para atender as novas demandas que surgir.
RelatóRio Socioambiental 2012 31
Qualidade da gestãoDentro deste cenário, novas formas de conduzir a
gestão empresarial tornaram-se disponíveis e foi
adotado o Modelo de Excelência da Gestão da FNQ –
Fundação Nacional da Qualidade – como base para
o Programa Urubupungá da Qualidade, o PUQ, que se
mantem até os dias atuais como o principal delinea-
dor das ações socioambientais da empresa.
A principal característica da fase inicial do PUQ foi a
quebra de diversos paradigmas que caracterizavam
a forma da empresa relacionar-se com os demais
atores do negócio, como nos exemplos abaixo:
• Os passageiros começaram a ser chamados e tra-
tados como clientes e, desta forma, se transforma-
ram em motivadores e receptores da grande maioria das
ações do programa.
• Analogamente, os funcionários passaram a ser chama-
dos e tratados como colaboradores e a receber formas di-
ferenciadas de treinamento comportamental voltado para
a qualidade, tornando-se ferramenta fundamental para o
exercício das novas práticas de atendimento ao cliente.
Estas duas mudanças, aparentemente sutis, provocaram
outras mudanças, mais perceptíveis. Em 1995, a Urubu-
pungá escreveu sua primeira Missão e definiu seu lema:
Gente transportando Gente
RelatóRio Socioambiental 201232
Criou os grupos de trabalho para tratar do desenvolvi-
mento e aperfeiçoamento das ferramentas da qualidade
utilizadas, provocando com isso a intensificação do es-
pírito de equipe.
Destes grupos, vieram na segunda metade dos anos 90
e permanecem até hoje os seguintes planos de ação:
• Programa 5S;
• Pesquisas de satisfação dos clientes;
• Vídeo institucional da Urubupungá;
• Criação de departamento especializado e
responsável pelo treinamento dos colaboradores;
• Pesquisa de clima organizacional;
• Programa de Desenvolvimento das Lideranças;
• Linha Direta, jornal interno de circulação
bimestral;
• Pesquisas com clientes internos;
• Indicadores de Desempenho dos processos.
E também diversos projetos de cunho
socioambiental, detalhados a seguir:
RelatóRio Socioambiental 2012 33
DéCADAde 90
O processo foi desenvolvido em 1996 e vem recebendo
aprimoramentos e melhorias desde então.
Por seu pioneirismo dentro do setor de transpor-
te, na fase inicial, recebeu colaboração de técni-
cos da Cetesb que encontraram na parceria com
a Urubupungá a oportunidade para estabelecer
parâmetros de medição e metodologia de homo-
logação de opacímetros.
Atualmente é composto por duas grandes ver-
tentes: a autofiscalização no campo e o plano de
intervenções preditivas nos sistemas de alimenta-
ção e combustão dos veículos da frota.
O plano de monitoramento preditivo da frota vem
sendo aprimorado ao longo do tempo e hoje define
os intervalos para medição da emissão de gases do
escapamento com base no aprendizado adquirido.
Os resultados obtidos determinam o melhor momen-
to para intervir nos veículos para que mantenham as
condições especificadas por seus fabricantes.
processo de MonitoraMento e controle da eMissão de poluentes
A autofiscalização no campo é realizada mensalmente
desde sua criação por equipe de colaboradores trei-
nados para esta finalidade, que utilizam a Escala de
Ringelmann para classificar os veículos da frota, exa-
tamente como os fiscais dos órgãos reguladores do
setor. De certa forma, a equipe age também como au-
ditora da sistemática de manutenção e tem autonomia
para tirar de circulação os veículos que apresentam
emissão de fumaça no Nível 3 ou maior, para avaliação
técnica e tomada de medidas corretivas.
Km percorridosKm/veículo/mês
% frota aprovada na
autofiscalização
2010: 5.987
2011: 6.078
2012: 6.059
99,36
99,77
99,94
RelatóRio Socioambiental 201234
DéCADAde 90sac – serViço de
atendiMento ao clienteO SAC da Urubupungá foi implantado em 1996 e hoje
é o principal canal de comunicação entre a empresa
e seus clientes, que podem acessá-lo por meio de li-
gação telefônica gratuita (0800), por e-mail, pelo site
da empresa na internet, via postal ou pessoalmente na
sede da empresa.
O SAC registra as demandas e insatisfações das pes-
soas que utilizam as linhas da Urubupungá, para que,
após a realização das análises necessárias, o serviço
prestado possa ser aprimorado.
Com a expansão e popularização da telefonia celular e
uso da internet, o SAC passou também a ser um presta-
dor de informações sobre a operação das linhas e even-
tuais ocorrências de trânsito no sistema viário utilizado
pela empresa em tempo real.
Adicionalmente, o SAC também se encarrega de rece-
ber, cadastrar e deixar disponíveis aos proprietários,
seus documentos e objetos esquecidos nos ônibus. reclamações
20112.864
total de manifestações dos clientes
201022.795
20102.528
201122.112
201230.256
20123.148
RelatóRio Socioambiental 2012 35
ano escolas alunos
2010 6 317
2011 4 314
2012 4 297
Programa aplicado desde 1999, cujo objetivo é contribuir para a cons-
cientização de estudantes do ensino fundamental de escolas públicas da
região onde a empresa opera.
Eles passam meio período nas dependências da empresa e recebem in-
formações sobre educação no trânsito, a importância do transporte públi-
co para a sociedade, utilização do cartão escolar e outros.
Por outro lado, com essa atividade, a Urubupungá espera ser reconhecida
como integrante das comunidades que suas linhas atendem e interagir
de forma mais amigável com seus cidadãos.
escola na eMpresa
Desde 1999, colaboradores que completaram 15, 20, 25, 30, 35, 40 ou mais
anos de trabalho na Urubupungá são homenageados em um evento anual
conjunto com as demais empresas do Grupo NSO.
Atualmente, o evento tem sido uma festa em local com capacidade para
receber aproximadamente 900 pessoas, entre colaboradores homenage-
ados, seus familiares, líderes, gerentes e diretores das empresas.
Nesta oportunidade, os diretores agradecem a cada um em particu-
lar por seu comprometimento e ajuda na condução da história da
empresa que trabalha.
hoMenageM por teMpo de serViço
participantes do escola na empresa
2010: 116 colaboradores
2011: 164 colaboradores
2012: 103 colaboradores
colaboradores reconhecidos por tempo de serviço
530 colaboradores que atualmente fazem parte do quadro da empresa
já atingiram a marca de 15 anos de trabalho na urubupungá.
RelatóRio Socioambiental 201236
educação de adultosA Urubupungá criou, em 1999, um programa educacional para que
seus colaboradores pudessem retomar seus estudos e capacitar-se
para assumir responsabilidades maiores na estrutura da empresa ou
no mercado de trabalho.
Baseado no Telecurso e apoiado pelo CIEE, os colaboradores que se inscre-
vem no programa assistem aulas dentro das dependências da garagem,
recebem orientação e habilitam-se para prestar exames de conclusão do
Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
ano fundamental ii ensino médio
2010 10 8
2011 7 11
2012 2 8
colaboradores que concluíram o telecurso
DéCADAde 90
• Em 2010, pela primeira vez, um colaborador egresso deste programa
assumiu função gerencial, após concluir o curso superior de Economia.
• Em 2012, um segundo colaborador participante assumiu função gerencial.
RelatóRio Socioambiental 2012 37
A Urubupungá realiza campanhas periódicas em
parceria com entidades externas visando facilitar o
acesso de seus colaboradores e familiares aos servi-
ços oferecidos, com o parcelamento das despesas e
desconto na folha de pagamento.
Material escolar
Por ocasião do início do ano letivo, colaboradores pre-
cisam pensar em seu material escolar, ou no de seus
filhos, o que pode gerar aumento substancial de gas-
tos individuais neste período. Desde 1999, uma parce-
ria com papelaria da região facilita o acesso e escolha
de material escolar necessário para dar continuidade
aos estudos.
Calçados
Um bom calçado traz segurança e conforto. Se pensar-
mos em pessoas que conduzem um ônibus, a questão
fica ainda mais relevante. Por isso, desde 1996 é pos-
sível adquirir calçados adequados para uso no trabalho
em função de parceria firmada com empresa especiali-
zada na comercialização deste produto.
2010: 336
2011: 339
2012: 508
2010: 712
2011: 776
2012: 796
campanha material escolar
campanha calçados
caMpanhas Voltadas aos colaboradores
% sobre total
% sobre total
participantes
participantes
12,8
12,2
16,5
27,2
27,8
25,8
RelatóRio Socioambiental 201238
2010: 480
2011: 423
2012: 543
conVênio FarMáciaPor meio de convênio criado em 1997, em caso de necessida-
de, os colaboradores podem realizar compras de medicamen-
tos em rede de farmácias, com desconto dos valores gastos
em folha de pagamento.
nº de colaboradores que efetivaram compra
% sobre totalparticipantes
18,3
15,2
17,6
RelatóRio Socioambiental 2012 39
DéCADAde 90
2010: 3.400
2011: 5.900
2012: 6.770
participantes da confraternização
eVento de natalDesde 1999, os colaboradores e seus familiares tem oportunidade de
participar de uma festa de confraternização, com atividades recreativas,
entrega da cesta de Natal e sorteio de brindes.
Atualmente, a festa inicia na manhã de um sábado e encerra-se na tarde
de domingo, para que os colaboradores que trabalham em todos os ho-
rários possam participar.
RelatóRio Socioambiental 201242
Os ANOs 2.000
No início do século XXI, grandes transformações
tecnológicas provocaram mudanças significativas
no ambiente empresarial: maior disponibilidade de
informação e conhecimento, comunicação instan-
tânea entre quaisquer locais, sistemas informati-
zados com alto grau de sofisticação, redes sociais,
interdependência dos sistemas financeiros, metró-
poles cada vez maiores e acima de tudo, seres hu-
manos mais urbanos e dependentes dos serviços
que lhe são disponibilizados.
A evolução da tecnologia veicular, em especial a
eletrônica embarcada, trouxe novas formas de ge-
renciamento de frotas, com rastreamento remoto
dos veículos, utilização de sistemas informatiza-
dos de venda de crédito e cobrança de tarifa, co-
municação entre a tripulação e o plantão de opera-
ções e oferta de veículos equipados com motores
menos poluentes e de tamanho compatível com
pequenas ou grandes demandas.
Paralelamente, o mercado recebeu também forte
influência do aprimoramento da atuação dos ór-
gãos gestores e nova legislação com regras que
fortaleceram os órgãos reguladores ambientais,
de defesa do consumidor e de proteção aos direi-
tos dos idosos, entre outros.
Dentro destas condições, o lema Gente transpor-
tando Gente tornou-se mais verdadeiro e, a partir
daí, as ações socioambientais focaram em três
públicos distintos, porém inter-relacionados:
• Gente que transporta;
• Gente que é transportada e
• comunidade por onde o transporte se realiza, como
nos exemplos a seguir:
RelatóRio Socioambiental 2012 43
Avaliação oftalmológica
A boa visão é fundamental, principalmente para quem está transportando
gente. Desde 2001, os colaboradores podem utilizar os serviços de clínica
especializada.
Vacinação contra a gripe
Todo ano, no início do outono, desde 2003, os colaboradores que de-
sejarem proteção contra a gripe podem receber a preço subsidiado,
a vacina dentro das dependências das garagens.
A Urubupungá mantém diversos programas de informação, prevenção de
doenças e para auxílio a seu tratamento em parceria com entidades es-
pecializadas na prestação deste tipo de serviço.
2010: 312
2011: 308
2012: 206
2010: 276
2011: 300
2012: 331
participantes
participantes
11,9
11,0
6,7
10,5
10,8
10,7
% sobre total
% sobre total
Semana da Saúde
Realizada pela primeira vez em 2005, constitui-se
em uma série de palestras concentradas ao lon-
go de uma semana, levando informação sobre
temas de interesse dos colaboradores.
Temas das palestras da Semana da Saúde 2012:
• Gestão do estresse• Tabagismo• Saúde do homem• Relacionamento familiar• Importância da atividade física para a saúde• Qualidade de vida• AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis• Distúrbios do sono
saúde e Qualidade de Vida dos colaboradores
RelatóRio Socioambiental 201244
Os ANOs 2.000
Monitoramento de doenças crônicas
Programa de adesão voluntária para colaboradores que
sofrem de doença crônica. Os participantes passam por
avaliação clínica, exames laboratoriais e acompanha-
mento ambulatorial periodicamente.
Planejamento orçamentário
Tendo em vista a importância do equilíbrio financeiro como fator preponde-
rante para a qualidade de vida dos colaboradores, bimestralmente, é minis-
trado um treinamento sobre Orçamento Familiar, tendo como foco a organi-
zação, planejamento, controle dos gastos e estabelecimento de metas para
melhor administrar seus rendimentos.
Grupo hipertensos: 100
Grupo diabéticos: 38
Grupo obesidade: 50
acompanhamento médico: 161
participantes
2010: 11
2011: 11
2012: 8
participantes
7,1
7,3
3,9
186
204
121
% sobre totalpalestras
RelatóRio Socioambiental 2012 45
Para que o aprimoramento de competências, desenvolvimento das habili-
dades e capacitação constantes de seus colaboradores sejam obtidos com
maior eficácia, a empresa modernizou as instalações de seu Centro de
Educação Continuada, além de ampliar a equipe responsável por dissemi-
nar conhecimentos para seu crescimento pessoal e organizacional.
Dentre os treinamentos, vale ressaltar: Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, Formação de Motoristas e Cobradores, Qualidade no Atendi-
mento ao Cliente (específico para motoristas e para cobradores), Novas
Tecnologias Veiculares, Programa 5S, Kaizen e outros.
desenVolViMento pessoal e proFissional
Recrutamento interno
Ainda visando a valorização, retenção e o cres-
cimento profissional do colaborador, a empresa
mantém uma política de recrutamento interno,
sendo esta mais uma forma de garantir progressão
de carreira e remuneração.
Inclusão profissional
Qualificação e aprendizado prático é uma demanda da atualida-
de, principalmente para aqueles que estão entrando no mercado
de trabalho.
A Urubupungá estimula o aproveitamento de aprendizes e es-
tagiários em suas diversas áreas e, por meio de parceria com
instituições de ensino habilitadas, faz um acompanhamento
completo da evolução do Jovem Aprendiz.
promoções % sobre total
total anual de horas de treinamento por
colaborador
2010: 176
2011: 195
2012: 212
6,7
7,0
6,9
2010: 11,4
2011: 16,1
2012: 16,0
RelatóRio Socioambiental 201246
participação da FaMÍliaEventos com participação de familiares colabo-
ram para fortalecer o vínculo entre empresa e
seus colaboradores.
Desenho Infantil
Concurso anual aberto aos filhos dos colabora-
dores na faixa etária de 6 a 11 anos, mantido
desde 2003.
As crianças autoras dos melhores desenhos
recebem prêmios no Evento de Natal e o de-
senho mais criativo transforma-se no cartão
de Natal da empresa.
Família na Empresa
Evento de frequência bimestral, criado em 2003,
tem como objetivo trazer a família do colaborador
à empresa para participar de palestras informati-
vas que abordem assuntos que fazem parte do seu
cotidiano. Em geral, os temas estão relacionados à
saúde, segurança ou relacionamento familiar.
Durante a realização do evento, os filhos dos co-
laboradores participam de atividades recreativas
monitoradas.
crianças participantes
2010: 200
2011: 137
2012: 136
palestras participantes
2010: 6
2011: 5
2012: 6
837
563
539
RelatóRio Socioambiental 2012 47
Os ANOs 2.000relacionaMento coM os clientes
Além de oferecer transporte que atenda às necessidades de deslocamento da população com a qualidade e segurança esperadas,
a Urubupungá aprimora seu relacionamento com os clientes agregando serviços adicionais a essa “gente que é transportada”
diariamente por seus veículos.
Site voltado para prestação de serviços
O site da Urubupungá fornece informações constante-
mente atualizadas sobre os serviços de transporte de
interesse da comunidade, em especial os horários e iti-
nerários de cada linha operada pela empresa. Age tam-
bém como uma ferramenta de captação de mão de obra
local, informando à população sobre vagas disponíveis.
Documentos e objetos encontrados no interior dos ve-
ículos são catalogados e relacionados no site para que
as pessoas tenham a possibilidade de verificar se foi
encontrado o que se perdeu.
BLE
TIM
37
A c e s s e n o s s o s i t e : w w w . u r u b u p u n g a . c o m . b r
Perdeu alguma coisa no ônibus?
Urubupungá lança seu novo site
Devido à correria do dia a dia, ao desembar-
car do ônibus é comum algumas pessoas
esquecerem seus pertences pessoais. Mas sai-
ba que é possível recuperar o que foi perdido.
Todos os objetos encontrados por motoris-
tas, cobradores e até mesmo clientes, são
identificados e registrados no sistema de
Perdidos e Achados da Urubupungá.
Para verificar se seu pertence está no SAC
basta entrar em contato pelo telefone: 0800
11 4777, de segunda a sexta-feira, das 8h às
17h. Sendo que, apenas os documentos en-
contrados, são registrados no site da empresa.
Em um país onde a utilização da internet
torna-se cada vez mais constante e acessível
a diversos públicos, a Urubupungá resolveu
inovar.
Moderno, mais completo e de navegação
simples, o novo site da empresa foi lança-
do no início do ano para atender e informar
cada vez mais seus clientes.
Na nova estrutura, é possível conhecer todo
o histórico e conceitos utilizados pela empresa,
o itinerário e horário de todas as linhas,
inclusive as viagens que são realizadas por
carros adaptados, de acesso para pessoas
com deficiência.
Há também, informações sobre os cartões
eletrônicos, um link específico do SAC, onde
o cliente pode consultar inclusive a sessão de
Perdidos e Achados e muito mais...
Acesse www.urubupunga.com.br e confira!
Quando os objetos/documentos possuem te-
lefone ou endereço dos proprietários, o SAC
entra em contato e procede a devolução imediata.
Já os objetos não identificados permanecem
na empresa por 20 dias, aguardando que
seus proprietários os procurem. Após este
período, são doados à entidades carentes.
Os documentos também permanecem na
empresa por 20 dias após o recebimento.
Depois desse período são encaminhados
aos respectivos Órgãos Expedidores.
Não deixe pra lá, procure e encontre no SAC!
número de visitantes no site
2010: 285.082
2011: 352.657
2012: 485.716
Boletim Informativo nos ônibus
O boletim informativo, produzido com frequência tri-
mestral, é fixado no interior dos veículos e aborda
temas educativos, de interesse para os clientes das
linhas. Entre os temas que mais despertam atenção,
destacam-se os de preservação do meio ambiente, e
os cuidados que a população deve ter com a higiene
e a sua saúde, como doenças respiratórias, surtos de
dengue, gripe H1N1 e demais doenças de época.
leitores por boletim
2010 - 153.000
2011 - 157.000
2012 - 165.000
BLE
TIM
39
A c e s s e n o s s o s i t e : w w w . u r u b u p u n g a . c o m . b r
Pesquisa de Satisfação do Cliente Externo 2012Preocupada em oferecer sempre o melhor serviço de transporte para seus clientes, a Urubupungá realizou nos meses de abril e maio, a Pesquisa de Satisfação do Cliente Externo 2012.
Foram 4.369 clientes entrevistados em 70 li-nhas, sendo elas municipais de Osasco, Santana de Parnaíba e Cajamar, intermunicipais urbanas e seletivas. Confira abaixo os primeiros resulta-dos em comparação aos três últimos anos:
53%61%
52%56%
18%14%
19%
13%Ótimo/BomRuim/Péssimo
91% 92% 92%
97%
0,7%0,2%Ótimo/Bom
Ruim/Péssimo
1%1,3%
O atendimento do motorista às solicitações de embarque e desembarque é:
Quanto ao cumprimento dos horários programados:
Tome cuidado: quedas acidentaisA Viação Urubupungá é uma empresa que busca sempre oferecer serviços com segurança e a qualidade reconhecida pe-los seus clientes.
E, um dos assuntos que mais preocupam são as quedas acidentais. Afinal, elas podem trazer grandes transtornos para clientes e colaboradores, além de gerar ferimentos graves nas pessoas envolvidas.Seguem algumas dicas para que você não
caia nessa:
- Nunca transite dentro dos ônibus sem segurar os balaústres. Utilize sempre esses apoios;
- Evite transportar excesso de sacolas ou bolsas em ambas as mãos;
- Fique atento ao trajeto, especialmente, em curvas e lombadas, mesmo se estiver sentando.
Assim você pode evitar acidentes e ter uma viagem tranquila e segura!
A equipe técnica analisará todos os resultados para que as providências sejam tomadas. Só as-
sim, com a melhoria contínua, a empresa pode oferecer o melhor atendimento aos seus clientes.
2009 2010 2011 2012
RelatóRio Socioambiental 201248
Estado de conservação e limpeza da frota
Uma das demandas básicas dos clientes é a conservação e limpeza
interna dos veículos. Por outro lado, a limpeza externa está ligada à
imagem que o público tem da empresa de transporte.
Para atingir os níveis de limpeza requeridos, a Urubupungá, em
2007, formou um grupo de trabalho específico para esta finalida-
de, com autonomia para decidir como devem ser os processos de
limpeza e como seu desempenho deve ser avaliado.
percentual de clientes satisfeitos com a limpeza dos veículos
2010: 236
2011: 311
2012: 386
veículos acessíveis (linhas metropolitanas e municipais)
2010: 84,8
2011: 87,8
2012: 92,5
Acessibilidade
Inclusão social passa obrigatoriamente pelo direito de igualdade e
acesso aos serviços públicos.
Na Urubupungá, em todas as linhas existem veículos que permitem
o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais em con-
dições de igualdade com qualquer outro cidadão.
Mas existem outras pessoas que também precisam de respeito e
cuidado. Por isso, desde o início do PUQ, a Urubupungá desenvolve
campanhas para conscientizar colaboradores e clientes que se utili-
zam do transporte coletivo sobre cordialidade com os idosos.
Ao colaborador, a mensagem é para dar atenção às pessoas com
idade mais avançada devido a sua redução de reflexos e do equilí-
brio dentro de um veículo em movimento.
Aos clientes, a mensagem tem como foco conscientizá-los para dar
preferência de assento e passagem aos idosos e considerar que na
terceira idade as pessoas têm menor agilidade para embarcar e de-
sembarcar do veículo.
limpeza interna de rotina – 300 veículos/dia
Lavagem interna ao final de manutenção
preventiva – 26 veículos/dia
Lavagem interna profunda – 28 veículos/dia
número de veículos escalados para passar pelos processos de limpeza
RelatóRio Socioambiental 2012 49
Os ANOs 2.000
relacionaMento coM a coMunidadeOs anos 2000 trouxeram também a consciência de que uma empresa não pode sobreviver sem entender os aspectos
sociais e ambientais gerados por sua atividade econômica e planejar ações que mitiguem os impactos causados por
sua presença nas comunidades onde atua.
As principais atividades decorrentes dessa constatação são:
Destinação de resíduos
Resíduos provenientes das atividades de manutenção dos veículos
são destinados a áreas de armazenamento e, posteriormente, enca-
minhados para reúso, remanufatura ou descarte.
A destinação final é baseada na legislação ambiental vigente, nos
contratos de fornecimento firmados com os fornecedores e na atra-
tividade comercial que cada tipo de resíduo possui.
quantidade de resíduo adEquadamEntE dEstinado, por tipo
2010: 54.600 litros
2011: 60.350 litros
2012: 62.500 litros
2010: 5.560 litros
2011: 7.400 litros
2012: 6.400 litros
2010: 1.518 unidades
2011: 1.259 unidades
2012: 1.554 unidades
2010: 945 unidades
2011: 1.000 unidades
2012: 65 unidades
2010: 28.100 kg
2011: 31.800 kg
2012: 32.100 kg
2010: 0 kg*
2011: 35.052 kg
2012: 15.764 kg
lâmpadas fluorescentes
Óleo lubrificante usado pneus
sucata de molas de suspensão
baterias automotivas thinner lonas de freio
terra do lavador sucata de ferrosucata de metais
não ferrosostambores de 200
litros vaziossucata de tambores
de freio
2010: 0 unidade*
2011: 1.248 unidades
2012: 12.070 unidades
2010: 0 kg*
2011: 59.230 kg
2012: 106.590 kg
2010: 61.750 kg
2011: 166.400 kg
2012: 110.300 kg
2010: 4.580 kg
2011: 2.850 kg
2012: 1.560 kg
2010: 415 unidades
2011: 595 unidades
2012: 215 unidades
2010: 54.980 kg
2011: 36.840 kg
2012: 31.020 kg
*Valor igual a zero significa que o material não era descartado de forma controlada na época.
RelatóRio Socioambiental 201250
Os ANOs 2.000
Modernização da frota
A substituição continuada de veículos tecnolo-
gicamente mais antigos por frota com motoriza-
ção Euro 5 (queima completa do combustível) e
transmissão automatizada (troca de marchas no
tempo adequado) proporciona redução significa-
tiva da emissão de fumaça preta pelos gases do
escapamento.
O benefício obtido é da ordem de 80% de redução
da emissão de material particulado, prejudiciais ao
sistema respiratório e cardiovascular e de 60% de
redução dos óxidos de nitrogênio, formadores de
ozônio nas camadas inferiores da atmosfera, tam-
bém prejudicial à saúde e causador de chuva ácida.
A utilização destes veículos leva a outros ganhos
ambientais, tais como o menor consumo de com-
bustível, aumento dos intervalos de troca de óleo do
motor e utilização de biocombustíveis alternativos.
Tratamento de água
Se por um lado a limpeza da frota traz benefícios aos clientes do
transporte, por outro, o consumo de água decorrente traz a desvan-
tagem da utilização intensiva de água destinada primordialmente
ao consumo humano.
Em função disso, a água utilizada para lavagens da frota, dos pisos
da área de manutenção de veículos e de peças é direcionada para
uma ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais – que a recu-
pera e a torna disponível para reúso na lavagem de chassi e motores.
a economia de água obtida neste processo é
de 763 m3 anuais.
RelatóRio Socioambiental 2012 51
Dia de Fazer a Diferença
Data consagrada pela sociedade, em especial por empresas que incenti-
vam a prática de atividades de voluntariado, para tornar diferente um dia na
vida de pessoas que dependem de atividades assistenciais para sobreviver.
A empresa responsabiliza-se por todo planejamento e organização, desde
a escolha das entidades necessitadas, estímulo à participação voluntária
de seus colaboradores e familiares, fornecimento de material de suporte,
transporte e alimentação.
Responsabilidade Social Corporativa2010: 53
2011: 71
2012: 66
NúMERo DE VoluNTáRIoS
Ajuda material e direta a instituições que atendem a co-
munidade, no intuito de dar condições físicas adequadas a
boas iniciativas que necessitam instalações melhores para
realizar seu trabalho.
2010 - Casa Vida Nova: abrigo que atende crianças e ado-
lescentes de 6 a 17 anos na região de Osasco. Reforma no
refeitório e lavanderia e pintura da área externa.
2011 - Hácali - Há um Caminho para a Liberdade: comu-
nidade terapêutica de Cajamar, com foco no atendimento
de pessoas que não possuem condições socioeconômi-
cas para pagar tratamento de recuperação de dependên-
cia química e álcool, que atende em torno de 30 pessoas.
Reforma na estrutura física como: nova rampa de acesso,
colocação de piso e revestimento de paredes do refeitório,
escada de acesso e reforma nos dormitórios.
2012 - Associação de Mães Unidas do Novo Osasco: creche
que atende em torno de 200 crianças, na faixa etária de 2
a 4 anos. Reforma de duas salas de aula e dois banheiros.
2012 - Casa de Acolhimento Institucional Moinho de Vento:
localizada em Santana de Parnaíba, atende crianças de 0 a
14 anos que aguardam adoção. Reforma dos dormitórios,
banheiro, escritório de atendimento e parte elétrica, além
da pintura externa e interna.
RelatóRio Socioambiental 201252
uma Tonelada de Amor
Anualmente, desde 2009, a empresa arrecada, atra-
vés de campanha interna, com participação dos co-
laboradores, alimentos não-perecíveis para serem
doados a instituições filantrópicas da região.
quantidade de alimento 2010 - 1.719 kg
2011 - 3.090 kg
2012 - 3.008 kg
RelatóRio Socioambiental 2012 53
Creche na Empresa
Em comemoração à Pascoa e ao Dia das Crianças,
duas escolas de educação infantil da região são
convidadas para trazer uma turma de crianças de
3 a 6 anos para atividades de recreação, comple-
mentada com distribuição de brinquedos.
Os ANOs 2.000
participantes
2010: 2 creches | 199 participantes
2011: 2 creches | 156 participantes
2012: 2 creches | 139 participantes
RelatóRio Socioambiental 201254
GaraGem de alto desempenho ambiental
Vagas para veículosque fornecem carona
Iluminação natural
RelatóRio Socioambiental 2012 55
DéCADAde 2.010
55
Vagas para veículosque fornecem carona
Iluminação natural
RelatóRio Socioambiental 201256
eVolução no segMento de transporte de passageiros
DéCADA de 2.010
Como demonstrado ao longo deste Relatório So-
cioambiental, a Urubupungá se mantém atenta às
evoluções do segmento de transporte de passa-
geiros no que tange à aplicação de novas tecno-
logias, adequação e especialização de sua equipe
de profissionais e uso racional dos insumos que
impulsionam a utilização de seus equipamentos
de manutenção da frota.
Esta filosofia de trabalho a levou, no momento que
ficou determinada a necessidade de expansão fí-
sica de suas instalações, a optar pela construção
de uma nova garagem de alto desempenho am-
biental em busca da certificação LEED.
leed - Leadership in Energy and Environmental De-
sign é uma certificação internacional que compro-
va que o empreendimento possui alta performance
energética e elevado grau de sustentabilidade em
todos os aspectos de seu projeto e construção.
RelatóRio Socioambiental 2012 57
Escolha do terreno
A nova garagem, localizada em Santana de Par-
naíba, em local destinado pela prefeitura munici-
pal para novos empreendimentos empresariais,
constitui-se basicamente de dois edifícios: um
para a manutenção e conservação da frota e outro
administrativo. Em função disso, não reduziu áre-
as agricultáveis, tampouco o solo utilizado como
habitat natural de espécies animais.
O terreno escolhido contribui com estratégias de
sustentabilidade para ambos os prédios e conser-
va e mantém uma APP – Área de Preservação Per-
manente – ao redor do projeto, onde se encontra
um pequeno córrego, porém está situado em área
não-suscetível a alagamento.
RelatóRio Socioambiental 201258
• sistema de lava-rodas dos veículos próximo ao
portão de saída, com reaproveitamento da água;
• caixas de decantação nas regiões próximas ao
córrego que constituíam-se de caminho natural
das águas de chuva;
• filtros de brita nas bocas de lobo existentes nas
proximidades da garagem.
Empreendimento servido por rede de transporte público e bicicletário
Os usuários da Garagem Santana têm sua locomoção facilitada, uma vez
que está situada em local servido por ampla rede de transporte público.
Para aqueles que preferem dirigir-se ao trabalho de bicicleta existe
local seguro e apropriado para estacioná-la, além de chuveiros à
disposição dos ciclistas, iniciativa que apoia a utilização de meio de
transporte que possuem fontes limpas de energia.
Cuidados com o meio ambiente desde a concepção do projeto
A partir da concepção do projeto e início das obras
foi realizada uma análise qualitativa da água do cór-
rego localizado no entorno da garagem e os resul-
tados foram registrados, servindo como referencial.
Semanalmente, durante todo o período de edifica-
ção, a água utilizada na obra e lançada no córrego
foi analisada para controlar a quantidade de sedi-
mentos em suspensão. Com isso, foi alcançado o
objetivo de não criar nenhum tipo de assoreamen-
to do córrego e, ao mesmo tempo, não alterar a
classificação das suas águas pluviais.
Simultaneamente, foi desenvolvido um programa
da qualidade do ar no interior da obra em razão de
toda movimentação de terra e materiais existen-
tes para não agredir o meio ambiente.
Durante a fase de terraplanagem foram adotadas
diversas práticas para eliminar o lançamento de
terra para fora dos limites do terreno, seja no sis-
tema viário do entorno, ou no córrego adjacente à
garagem, tais como:
RelatóRio Socioambiental 2012 59
DéCADA de 2.010Sistema de captação de águas de chuva
A garagem foi concebida para captar e armazenar
águas de chuva para utilização nas atividades de
lavagem da frota, reduzindo significativamente o
uso de recursos hídricos já na sua origem e a ne-
cessidade de drenagem urbana.
Os tanques de captação possuem capacidade
para armazenar cerca de 720.000 litros de água.
Em caso de existência de água de chuva exceden-
te, este excesso é direcionado para o córrego após
filtragem e tratamento.
Recompondo o meio ambiente –
Plantio de 1000 mudas
A APP – Área de Preservação Permanente – que
circunda a garagem recebeu cerca de 1000 mu-
das das mais variadas espécies de vegetação
nativa original da mata atlântica, com o objetivo
de recompor o meio ambiente no seu entorno em
aproximadamente 5.500 metros quadrados.
O projeto da APP assegura uma faixa de 30 metros
ao longo de toda a extensão do córrego limítrofe ao
terreno da garagem isenta de ocupação humana.
Economia na irrigação dos taludes e jardins
O sistema de irrigação de taludes, jardins e área de preservação
é formado por aspersores com acionamento automático, seto-
rizado, através de gerenciamento por software, com economia
de 100% de água potável, uma vez que o sistema de irrigação
utiliza água de reúso proveniente da ETE.
RelatóRio Socioambiental 201260
DéCADA de 2010
ETAR - Estação de Tratamento de água Reutilizável
As águas utilizadas nos processos industriais (lavagem de veículos
e de peças) e na lavagem dos pisos da área de manutenção abas-
tecem caixas de armazenamento destinadas ao tratamento e reúso
pelas mesmas atividades, em sistema de ciclo fechado, com perdas
por arraste e evaporação repostas pelas águas de chuva.
A Estação possui uma capacidade máxima para tratar até 336.000
litros de água por dia.
ETE - Estação de Tratamento de Efluentes
Esta estação de tratamento foi concebida de forma a melhorar a
qualidade dos efluentes com sistema de tratamento aeróbico de
lodos ativados, que resulta em cerca de 90% de eficiência de trata-
mento do esgoto lançado.
A água que porventura não é aproveitada para irrigação é lançada
na rede pública somente após o tratamento.
RelatóRio Socioambiental 2012 61
Eficiência energética
O edifício administrativo atingiu economia de energia de 13,5%
em relação a média de consumo estabelecida pelo LEED.
Essa eficiência foi atingida principalmente pelo uso de vidros
refletivos, que bloqueiam a passagem de calor por insolação,
pela existência de interruptores acionados por sensores de
presença em todas as áreas de uso comum e pela opção de
utilizar um sistema de ar condicionado de alto desempenho
e isento de gases nocivos à camada de ozônio da atmosfera.
Por seu lado, o edifício da manutenção obteve economia de
28,6%, em função de projeto arquitetônico com previsão de
grandes áreas iluminadas e ventiladas naturalmente, da pavi-
mentação do pátio com lajotas de concreto intertravadas que
possuem alto grau de refletância da luz do sol e da utilização
de energia solar para aquecimento da água dos chuveiros,
com autonomia para aquecer 10.000 litros por dia.
RelatóRio Socioambiental 201262
Medidores de consumo parcial de água e energia
elétrica enviam suas leituras a intervalos progra-
mados para um software dedicado ao monitora-
mento e registro destes valores.
Por meio do software, é possível comandar a utili-
zação dos diversos tipos de água armazenados na
caixa d’água, bem como gerenciar o consumo de
energia visando tomada de medidas para otimizar
sua utilização.
Descarte consciente de materiais usados e resíduos
Desde o início da fase de obras, os materiais e resíduos gerados na
garagem são destinados de maneira ordenada e consciente para
Centros de Reciclagem.
Já ao longo da gestão, o empreendimento conta com um sistema
aprimorado de descarte de resíduos de materiais orgânicos ou con-
taminados que são acondicionados nos recipientes destinados para
tal finalidade. Posteriormente são retirados por empresa que possui
certificação ambiental.
Software de monitoramento de consumo de água e energia
RelatóRio Socioambiental 2012 63
uso de materiais de construção
Durante a construção, 37% dos materiais utiliza-
dos (em custo) foram produzidos dentro de um
raio de 800 km do terreno, gerando grande econo-
mia do combustível necessário ao transporte.
Para homologação de uso na garagem, as tintas,
vernizes, selantes e adesivos utilizados precisaram
comprovar que possuíam baixo índice de compos-
tos orgânicos voláteis (VOC) contribuindo significa-
tivamente para a qualidade do ambiente interno no
canteiro de obras e para a saúde dos operários da
construção civil que trabalharam no local.
Programa de educação ambiental
Como não poderia deixar de ser, para obter o me-
lhor resultado possível de toda a tecnologia inova-
dora empregada, alto desempenho na utilização
das matrizes energéticas e de recursos hídricos,
a equipe de colaboradores que se utiliza das ins-
talações da empresa passou por treinamento para
que possuísse informação sobre os equipamentos
que tem a sua disposição e para que seu nível
de consciência da necessidade de racionalização
dos recursos seja aumentado.
A educação ambiental extrapola os limites da gara-
gem com a divulgação das estratégias de susten-
tabilidade empregadas por meio de vários canais:
• Site da empresa na internet com informações
detalhadas;
• Participação em eventos organizados pelas en-
tidades do setor para divulgar os ganhos ambien-
tais e econômicos obtidos;
DéCADA de 2010
• Sistema de visitas periódicas para pessoas inte-
ressadas em aplicar os conceitos utilizados;
• Disseminação das tecnologias para obtenção da
certificação LEED nos meios acadêmicos.
RelatóRio Socioambiental 201264
próximAsdécadas
Nosso planeta ainda resiste, mesmo sem a pre-
ocupação adequada que os seres humanos têm
tido com o meio ambiente nos últimos 150 anos.
A Urubupungá espera que este Relatório Socio-
ambiental seja capaz de levar algumas pessoas
a pensar se estão fazendo tudo o que podem para
ajudar a evitar que os cenários pessimistas visu-
alizados pelos cientistas que estudam as mudan-
ças climáticas venham a ocorrer.
E que as ações resultantes do pensamento destas
pessoas possam, por sua vez, estimular algumas
outras, estabelecendo um círculo virtuoso de to-
mada de medidas, cada vez com maior amplitude,
a ponto de sermos capazes de manter nosso pla-
neta azul para as próximas gerações.