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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CERES – CAICÓ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA - SEDIS PROFESSORA: NEDJA SUELY FERNANDES DISCIPLINA: VIVENCIANDO A QUÍMICA AMBIENTAL RELATÓRIO PRECIPITAÇÃO E SOLUBILIDADE FRANCISCO CANINDÉ DA S. TRINDADE MATRÍCULA: 2012035399 LUÍS CARLOS DOS SANTOS MATRÍCULA: 2014006215 TÁRSI S CAVALCANTE ALVES MATRÍCULA: 2012036162

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CINCIAS EXATAS E DA TERRA CERES CAICSECRETARIA DE EDUCAO DISTNCIA - SEDISPROFESSORA: NEDJA SUELY FERNANDESDISCIPLINA: VIVENCIANDO A QUMICA AMBIENTAL

RELATRIOPRECIPITAO E SOLUBILIDADE

FRANCISCO CANIND DA S. TRINDADEMATRCULA: 2012035399LUS CARLOS DOS SANTOSMATRCULA: 2014006215 TRSIS CAVALCANTE ALVES MATRCULA: 2012036162

CAIC-RNMAIO/2014.

Sumrio1. Introduo-------------------------------------------------------032. Objetivo---------------------------------------------------------043. Procedimento experimental----------------------------------054. Resultados e discusso---------------------------------------075. Concluses----------------------------------------------------106. Referncias----------------------------------------------------11

1. Introduo Solubilidade a propriedade que uma substncia tem de se dissolver espontaneamente em outra substncia. Ou seja, a concentrao de soluto dissolvido em um solvente, em equilbrio com o soluto no dissolvido a temperatura e presso especificas, formando uma soluo. Essa soluo dita saturada. As solues podem ser classificadas em: solues insaturadas; solues saturadas e solues supersaturadas. Via de regra, uma substncia polar tende a se dissolver num solvente polar ao passo que uma substncia apolar tende a de dissolver num solvente apolar. Um exemplo prtico a gua, que um solvente polar, onde muitas das substncias inorgnicas dissolvem-se nela, j as substncias orgnicas que so em geral apolares dissolvem-se apenas em solventes orgnicos, como lcool ou ter. Existe um limite de solubilidade para todas as substancias. Quando esse limite atingido cria-se no fundo do recipiente um acumulo de soluto no diludo, que chamado de precitado. Em alguns casos de presso e/ou temperatura controlada, o solvente continua dissolver o soluto, mesmo depois de atingir seu grau de solubilidade mxima.Em um equilbrio heterogneo, enquanto existir precipitado, a concentrao dos participantes em fase aquosa constate, pois se trata de uma soluo saturada, onde se denominado o produto da solubilidade ou constante de solubilidade ou ainda constante do produto da solubilidade, onde em termos quantitativos determinaro se uma soluo insaturada, saturada ou ocorre a precipitao at voltarmos situao da soluo saturada, a constante de solubilidade de uma substncia varia com a temperatura. Se a dissoluo for endotrmica, um aumento da temperatura acarretar um aumento da solubilidade, consequncia do principio de Le Chatelier. Se a dissoluo for exotrmica, acontecer o inverso.

2.ObjetivoObservar a relao de solubilidade entre os ctions: Ag+, Pb2+, Cu2+ e K+ e seus agentes precipitantes e solubilizantes, verificando a ocorrncia de precipitados e a dissoluo dos reagentes, atravs de mudanas em determinadas condies como a temperatura e o tipo de solvente utilizado.

3.Procedimento ExperimentalExperimento 1: Aprendendo a realizar ensaios de precipitao e solubilidadeTabela 1 - Materiais utilizadosMaterialCapacidadeQuantidade

Estante de madeira-01

Basto de vidro-01

Becker100 mL02

Placa de petrimdio01

Pipeta de Pasteur-03

Pisseta-01

Tudo de ensaio10 mL10

Tabela 2 ReagentesReagentesConcentrao (mol/L)Quantidade

cido clordrico0,501

cido ntrico1601

cido sulfrico101

Cloreto de potssio0,2501

Cromato de potssio0,501

Hidrxido de sdio6,001

Nitrato de Chumbo0,2501

Nitrato de prata0,101

Sulfato de cobre0,501

Tabela 3 EquipamentosEquipamentosQuantidade

Banho-Maria01

Capela de exausto01

Centrfuga01

gua j destilada - comprada01

Teste 1 Classificou-se cada tubo de ensaio convenientemente a soluo dos ctions: Ag+, Pb+, Cu+ e K+. Em seguida adicionou-se 10 gotas de cada uma das solues aos seus respectivos tudo de ensaio, logo depois, adicionou-se 5 gotas de HCl 6 mol/L a cada tubo e estes foram homogeneizados, aps foram feitas as devidas observaes dos fenmenos, e anotao dos mesmos. Com as solues que houve formao de precipitao, lavou-se adequadamente com 10 gotas de gua destilada e centrifugou-se cada uma delas e eliminaram-se os sobrenadantes. Em seguida tratou-se os precipitados centrifugados com 10 gotas de gua destilada onde foram levados para o aquecimento sob agitao por 2 minutos, onde foram feitas as devidas observaes com a solubilidade dos precipitados em relao gua e foram feitas suas devidas anotaes. Observao foi usado o cromato de potssio em vez de cloreto de potssio 0.5 mol/L.Teste 2 Classificou-se cada tubo de ensaio convenientemente a soluo dos ctions: Ag+, Pb+, Cu+ e K+. Em seguida adicionou-se 10 gotas de cada uma das solues aos seus respectivos tudo de ensaio, logo depois, adicionou-se 5 gotas de K2CrO4 0,25 mol/L a cada tubo e estes foram homogeneizados, aps foram feitas as devidas observaes dos fenmenos, e anotao dos mesmos. Com as solues que houve formao de precipitao, lavou-se adequadamente com 10 gotas de gua destilada e centrifugou-se cada uma delas e eliminaram-se os sobrenadantes. Em seguida trataram-se os precipitados centrifugados com 10 gotas de HNO3 16 mol/L (cido ntrico). Onde foram feitas as devidas observaes se os precipitados foram solveis ou no ao cido forte, e foram feitas as devidas anotaes.Teste 3 Classificou-se cada tubo de ensaio convenientemente a soluo dos ctions: Ag+, Pb+, Cu+ e K+. Em seguida adicionou-se 10 gotas de cada uma das solues aos seus respectivos tudo de ensaio, logo depois, adicionou-se 5 gotas de NaOH 2,5 mol/L a cada tubo e estes foram homogeneizados, aps foram feitas as devidas observaes dos fenmenos, e anotao dos mesmos. Com as solues que houve formao de precipitao, lavou-se adequadamente com 10 gotas de gua destilada e centrifugou-se cada uma delas e eliminaram-se os sobrenadantes. Em seguida trataram-se os precipitados centrifugados com 10 gotas de NaOH 2,5 mol/L ( hidrxido de sdio). Onde foram feitas as devidas observaes se os precipitados foram solveis ou no nessa base forte, e foram feitas as devidas anotaes.Teste 4 Classificou-se cada tubo de ensaio convenientemente a soluo dos ctions: Ag+, Pb+, Cu+ e K+. Em seguida adicionou-se 10 gotas de cada uma das solues aos seus respectivos tudo de ensaio, logo depois, adicionou-se 5 gotas de H2SO4 1 mol/L a cada tubo e estes foram homogeneizados, aps foram feitas as devidas observaes dos fenmenos, e anotao dos mesmos. Com as solues que houve formao de precipitao, lavou-se adequadamente com 10 gotas de gua destilada e centrifugou-se cada uma delas e eliminaram-se os sobrenadantes. Em seguida trataram-se os precipitados centrifugados com 10 gotas de H2SO4 1 mol/L (cido sulfrico). Onde foram feitas as devidas observaes se os precipitados foram solveis ou no nesse cido forte e foram feitas as devidas anotaes.

4.Resultados e discusso ( Parte escrita)Teste 1 Na tabela abaixo segue as reaes e os resultados das observaes dos fenmenos, feitos atravs do adicionamento de 5 gotas HCl 0,5 mol/L aos tubos de ensaio contendo as solues dos ctions Ag+, Pb+, Cu+ e K+, ondes estes foram homogeneizados.Reaes 1;Pb(NO3)2(aq) + 2HCl(aq) 2HNO3(aq) + PbCl2(s)CuSO4(aq) + 2HCl(aq) H2SO4(aq) + CuCl2(aq)K2CrO4(aq) + 2HCl(aq) 2KCl(aq) + H2CrO4(aq)Tabela Observao dos fenmenos do teste 1;SoluesCtionsReagente(mol/L)Fenmenos ocorridos

Estado aps reao com o reagenteColorao inicial das solues dos ctionsColorao aps reao com o reagente PrecipitaoResultado no final de todo o experimento

Pb(NO3)2 Pb+HCl 0,5 mol/LLquidoIncolorIncolorCorpo de fundo brancoDissoluo

CuSO4 Cu+HCl 0,5 mol/LLquidoAzulAzul claro--

K2CrO4 K+HCl 0,5 mol/LLquidoAmarelo Laranja--

Reaes 2:Pb(NO3)2(aq) + K2CrO4(aq) PbCrO4(s) + K2(NO3)2(aq)CuSO4(aq) + K2CrO4(aq) CuCrO4(s) + K2SO4(aq)2KCl(aq) + K2CrO4(aq) 2KCl(aq) + K2CrO4(aq)Tabela - Observao dos fenmenos do teste 2:SoluesCtionsReagente(mol/L)Fenmenos ocorridos

Estado aps reao com o reagenteColorao inicial das solues dos ctionsColorao aps reao com o reagente PrecipitaoResultado no final de todo o experimento

Pb(NO3)2 Pb+K2CrO4 0,5 mol/LLquidoIncolorAmareloCorpo de fundo amareloDissoluo

CuSO4Cu+K2CrO4 0,5 mol/LLquidoAzulMarromCorpo de fundo marromMenos viscoso

KCl - K+K2CrO4 0,5 mol/LLquidoIncolor Amarelo--

Reaes 3:Pb(NO3)2(aq) + 2NaOH(aq) Pb(OH)2(s) + 2NaNO3(aq)CuSO4(aq) + 2NaOH(aq) Na2SO4(aq) + Cu(OH)2(s)KCl(aq) + NaOH(aq) KOH(aq) + NaCl(aq)Tabela - Observao dos fenmenos do teste 3;SoluesCtionsReagente(mol/L)Fenmenos ocorridos

Estado aps reao com o reagenteColorao inicial das solues dos ctionsColorao aps reao com o reagente PrecipitaoResultado no final de todo o experimento

Pb(NO3)2 Pb+NaOH 2,5 mol/LLquidoIncolorBranco leitosoCorpo de fundo branco leitosoDissoluo

CuSO4 Cu+NaOH 2,5 mol/LLquidoAzul- Formao de cristais brancos em azul dominante-

KCl K+NaOH 2,5 mol/LLquidoAmarelo Laranja--

Reaes:AgNO3(aq) + H2SO4(aq) AgSO4(s) + H2NO3(aq)Pb(NO3)2(aq) + H2SO4(aq) PbSO4(s) + 2HNO3(aq)CuSO4(aq) + H2SO4(aq) H2Cu(SO4)2(aq)2KCl(aq) + H2SO4(aq) K2SO4(aq) + 2HCL(aq)

Tabela - Observao dos fenmenos do teste 4;SoluesCtionsReagente(mol/L)Fenmenos ocorridos

Estado aps reao com o reagenteColorao inicial das solues dos ctionsColorao aps reao com o reagente PrecipitaoResultado no final de todo o experimento

Pb(NO3)2 Pb+H2SO4 1 mol/LLquidoIncolorBranco leitosoCorpo de fundo branco-

CuSO4 Cu+H2SO4 1 mol/LLquidoAzulAzul claro--

K2CrO4 K+H2SO4 1 mol/LLquidoAmarelo Laranja--

AgNO3 Ag+H2SO4 1 mol/LLquidoAzulAzul claro--

5.Concluses Na anlise dos experimentos foi constatado que qualquer on comum fora a precipitao de um eletrlito, acontecendo at entre eletrlitos muito solveis. Uma observao importante que numa soluo a quantidade de ons foi to pequena que a multiplicao dos produtos resultantes foi menor que o Kps, verificando-se que onde a soluo no esta saturada, consequentemente no ocorre precipitao. Porm se as concentraes dos ons forem aumentando, chegar um instante o produto se tornar igual ao valor do Kps, neste instante a soluo estar saturada, isto , ela ter alcanado o limite da solubilidade. Se insistirmos em continuar aumentando as concentraes dos ons, em que o produto ultrapasse o valor do Kps, comear a ocorrer precipitao, forando a liberao de um eletrlito. A partir dos experimentos realizados nesta prtica foi observado a influencia do tipo de solvente com a solubilidade de determinada espcie. A varivel determinante para aumento ou diminuio da solubilidade foi temperatura, j que foi possvel visualizar em alguns casos o aumento de solubilidade com o aumento desta.

6.RefernciasHUSSEIN, F. R.G.S.; FERNANDES, N.S. Vivenciando a Qumica Ambiental: Precipitao e Solubilidade. Natal/RN: EDUFRN, 2008.VOGEL, A. I. Qumica Analtica Qualitativa.Editora Mestre Jou, So Paulo, 1981, 227 p.MAHAN, B.M. e MYERS, R.J. Qumica Um Curso Universitrio Editora Edgard Blcher LTDA. 1987. So Paulo SP.FELTRE, R.Qumica.6. ed. So Paulo : Moderna, 2004.