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Relatório 3 Estudos Ambientais

Relatório 3 Estudos Ambientais · CAB, com destaque aos Estudos Ambientais. Figura 1: Principais fluxos de informações entre os estudos (não exaustivo) Os Estudos Ambientais estão

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Relatório 3Estudos Ambientais

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EQUIPE DE COORDENAÇÃO

MARCOS PINTO – Coordenador Geral

DAVID GOLDBERG – Coordenador de Estudos de Mercado e Avaliação Econômica-Financeira

EDUARDO VILARES – Coordenador de Estudos de Engenharia e Afins

DANIEL HOPF FERNANDES – Coordenador de Arquitetura

JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS – Coordenador de Estudos Ambientais

BRUNO SALES - Coordenador de Estudos Jurídicos

CONSULTORES

LM47 Ltda – JORGE DE LEAL MEDEIROS

MOZART ALEMÃO CONSULTORIA Ltda

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4

2. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL .......................................................................................... 6

2.1. Fundamentação legal e legislação ambiental pertinente ..................................................... 6

2.2. Fundamentação dos principais diplomas legais aplicáveis para a qualidade ambiental,

segurança ambiental e prevenção de poluição ............................................................................ 9

2.2.1. Avifauna................................................................................................................. 9

2.2.2. Ruído ................................................................................................................... 12

2.2.3. Resíduos Sólidos .................................................................................................. 12

2.2.4. Emissões atmosféricas/Qualidade do ar ............................................................. 14

2.2.5. Efluentes líquidos ................................................................................................ 15

2.3. Fundamentação dos principais diplomas legais municipal de uso e ocupação do solo ..... 16

3. INVENTÁRIO PASSIVO AMBIENTAL ..................................................................................... 19

3.1. Metodologia para inventário dos passivos ambientais....................................................... 19

3.1.1. Conceitos ............................................................................................................. 19

3.2. Caracterização ambiental das áreas inspecionadas ............................................................ 20

3.3. Avaliação das instalações com riscos de eventos de passivos ambientais ......................... 47

3.4. Considerações finais ............................................................................................................ 66

4. ANÁLISE DA REGULARIDADE DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ......................................... 67

5. AVALIAÇÃO DE RISCOS E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS ................................................... 75

6. DIRETRIZES PARA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL E CRONOGRAMA DE LICENCIAMENTO

AMBIENTAL ................................................................................................................................. 85

6.1. Competências do licenciamento ambiental do Aeroporto Internacional Pinto Martins .... 85

6.2. Licenças ambientais ............................................................................................................ 85

6.3. Manifestação da Prefeitura Municipal ................................................................................ 87

6.4. Autorização de supressão de vegetação e/ou intervenções em APPs ............................... 87

6.5. Outorga de direito de recursos hídricos ............................................................................. 87

6.6. Unidades de conservação e áreas protegidas ..................................................................... 88

6.7. Patrimônio cultural ............................................................................................................. 88

6.8. Vigilância sanitária............................................................................................................... 89

6.9. Regularização ambiental das instalações existentes .......................................................... 89

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE

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6.10. Diretrizes de licenciamento e regularização ambiental das obras de expansão previstas

no estudo de engenharia e afins ................................................................................................. 90

6.11. Compensação ambiental ............................................................................................. 90

7. CUSTO SOCIOAMBIENTAL E DIRETRIZES PARA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL ................... 92

7.1. Capex ................................................................................................................................... 92

7.2. Opex .................................................................................................................................... 95

8. INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS ....................................................................................... 99

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................... 128

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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1. INTRODUÇÃO

O plano de desenvolvimento e expansão do Aeroporto Internacional Pinto Martins deve estar de

acordo com os requisitos ambientais, bem como prever adequadamente os investimentos e custos

ambientais necessários à sua implantação e operação.

Este relatório contempla a avaliação da legislação ambiental pertinente, da regularidade do

licenciamento ambiental e dos passivos e riscos de impacto ambientais no sítio aeroportuário,

aponta as diretrizes para a plena regularização ambiental das atividades, incluindo as expansões

previstas, e estima os custos e investimentos ambientais associados.

A figura abaixo apresenta os principais fluxos de informação entre os estudos desenvolvidos pelo

CAB, com destaque aos Estudos Ambientais.

Figura 1: Principais fluxos de informações entre os estudos (não exaustivo)

Os Estudos Ambientais estão organizados na seguinte estrutura:

1. Capítulo 2 - Marco legal e institucional: apresenta um resumo da legislação ambiental

aplicável ao empreendimento, incluindo os níveis federal, estadual e municipal;

2. Capítulo 3 - Inventário Passivo Ambiental: contempla o inventário dos passivos ambientais

existentes no interior do sítio aeroportuário;

3. Capítulo 4 - Análise da regularidade do licenciamento ambiental: contempla a avaliação

da regularidade ambiental do ponto de vista da atual operação do aeroporto, bem como

das obras em andamento, paradas e/ou previstas pela atual administração, que já possuem

processo de licenciamento ambiental iniciado;

4. Capítulo 5 - Avaliação de riscos e impactos socioambientais: contempla a análise dos

impactos ambientais diretamente associados ao projeto de expansão do empreendimento,

bem como a conformidade do mesmo às normas e melhores práticas aplicáveis ao meio

ambiente;

Estudos de Mercado

Estudos de Engenharia e Afins

Estudos Ambientais

Avaliação Econômico-Financeira

Projeções de demandas anuais

Projeções de receitas

Projeções de demandas anuais e de pico

Anteprojeto de engenharia

Restrições ambientais

Custos ambientais

Projeções de custos e investimentos

Capacidades

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5. Capítulo 6 - Diretrizes para regularização ambiental e cronograma de licenciamento

ambiental: apresenta as diretrizes e cronograma para a obtenção das licenças ambientais

exigidas para a implantação do plano de desenvolvimento e expansão do aeroporto;

6. Capítulo 7 – Custo socioambiental e diretrizes para regularização ambiental: contempla a

projeção de investimentos e custos ambientais vinculados às fases de implantação e

operação do plano de desenvolvimento e expansão do aeroporto;

7. Capítulo 8 - Indicadores Socioambientais: apresenta o rol de indicadores socioambientais

propostos para a avaliação do desempenho ambiental do concessionário;

8. Capítulo 9: Considerações finais.

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2. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL

Este capítulo tem como objetivo central apresentar o marco legal e institucional incidentes na

operação e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins (FOR).

Ao longo deste capítulo, procuramos elencar as normas a serem seguidas para a viabilização do

projeto de expansão de FOR do ponto de vista socioambiental, bem como traçar um panorama

geral das autoridades ambientais envolvidas.

2.1. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PERTINENTE

No Brasil, conforme Artigo 23° - inciso VI da Constituição Federal, a competência para proteção e

tutela do meio ambiente é comum entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de forma

que a definição do órgão competente para licenciar uma atividade ou empreendimento poderá

depender de sua localização, porte e/ou complexidade.

A Lei Federal n° 6.938/1981, que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente, estabelece, em

seus Artigos 9° e 10°, que a construção, instalação, ampliação ou funcionamento de atividades

consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras está sujeito a prévio licenciamento ambiental.

Ainda de acordo com a mesma lei, é vedado todo e qualquer tipo de dano ambiental. A única

exceção dá-se por meio do regime de licenciamento, mediante o qual as licenças ambientais

constituem provas de adequação dos empreendimentos dentro do regime de exceção pelo qual se

admite a realização de atividades impactantes, desde que de forma controlada e/ou compensada.

Portanto, para a emissão ou renovação de licenças, o órgão ambiental poderá, conforme o caso,

solicitar a apresentação de estudos que atestem o cumprimento de condicionantes técnicas, ou

que demonstrem os impactos da atividade ou empreendimento no meio ambiente, apresentando

medidas de prevenção, mitigação ou compensação de potenciais impactos ambientais.

A Resolução CONAMA n° 237/1997 detalha os procedimentos e critérios a serem utilizados no

licenciamento ambiental. E determina que o licenciamento ambiental possa ser conduzido na

esfera federal, estadual ou municipal, a depender, principalmente, do porte do empreendimento e

da abrangência geográfica da sua área de influência.

Ainda de acordo com esta resolução, o seu Artigo 5º estabelece que, ainda que a responsabilidade

pelo processo de licenciamento seja do órgão estadual ou federal, o órgão municipal deverá ser

previamente consultado e, somente após exame técnico por ele expedido, é que se dará

continuidade ao licenciamento. Portanto, o órgão local deverá se manifestar, de forma prévia,

acerca da adequação do empreendimento à legislação ambiental vigente no município.

O Artigo 10° da referida resolução, determina a emissão de certidão da Prefeitura Municipal

declarando que o local e o tipo de empreendimento estão em conformidade com as diretrizes de

uso e ocupação do solo.

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A regra geral veiculada pela Resolução nº 237/1997 estabelece que o licenciamento ambiental

ocorra em três fases distintas, nas quais um empreendimento recebe consecutivamente, conforme

o caso, as seguintes licenças:

Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento, ou

atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade e estabelecendo

os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de seu

desenvolvimento;

Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento, ou atividade de

acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,

incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes;

Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a

verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas

de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Os principais diplomas e regulamentos federais que definem os órgãos responsáveis e os

procedimentos de licenciamento ambiental a serem aplicados aos projetos aeroportuários são os

seguintes:

Constituição federal – Artigo 225°: Dispõe sobre o direito de todos a um meio ambiente

ecologicamente equilibrado. No Parágrafo 1º, inciso IV: exigir, na forma da lei, para

instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do

meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

Lei Federal n° 6.938/1981 (alterações Lei n°7.804/1989 e Lei n°11.284/2006), que institui a

Política Nacional do Meio Ambiente e estabelece a obrigatoriedade do licenciamento para

as atividades poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais;

Resolução CONAMA n° 1/1986: Dispõe sobre a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental

e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA;

Decreto n° 99.274/1990 que regulamenta a Lei n° 6.938/1981, dispondo sobre critérios e

procedimentos para o licenciamento ambiental nos Artigos 17° a 22°.

Resolução CONAMA n° 237/1997: Define a distribuição de responsabilidades, no

licenciamento, entre as três esferas de governo, e confirma a sistemática de licenciamento

sequencial (LP, LI e LO);

Lei n° 9.605/1998 - regulamentação pelo Decreto n° 3.179/1999 (alterado pelo Decreto n°

5.523/2005): Estabelece sanções penais e administrativas para a prática de condutas lesivas

ao meio ambiente;

Lei Federal n° 9.985/2000, regulamentada pelo Decreto Federal n° 4.340/02: Institui o

Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC);

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Instrução Normativa IBAMA n° 146/2007: Estabelece critérios e padroniza os

procedimentos relativos à fauna no âmbito do licenciamento ambiental de

empreendimentos e atividades que causam impactos sobre a fauna silvestre;

Lei Federal Complementar n° 140/2011: Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do

caput e do parágrafo único do artigo 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre

a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas

decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens

naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de

suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei n° 6.938/1981.

Portaria Interministerial MMA/MJ/MINC/MS nº 419/2011: Regulamenta a atuação dos

órgãos e das entidades da administração pública federal, envolvidas no licenciamento

ambiental, de que trata o Artigo 14º da Lei nº 11.516/07;

Quanto aos procedimentos e regulamentos estaduais o sistema de controle ambiental no Ceará é

realizado pela Superintendência Estadual de Meio Ambiente (SEMACE) e pelo Conselho Estadual

do Meio Ambiente (COEMA). Criados pela Lei nº 11.411/1987. Os dispositivos estaduais legais que

se destacam são:

Lei nº 10.147/ 1977: Dispõe sobre o disciplinamento do uso do solo para fins de proteção

dos recursos hídricos da Região Metropolitana de Fortaleza;

Decreto nº 7.302/1986: declara de relevante interesse público, como Área de Proteção

Ambiental, o Vale do Rio Cocó;

Lei nº 10.148/ 1987: Dispõe sobre a Política Estadual dos Recursos Hídricos e instituiu o

Sistema Integrado de Recursos Hídricos no Estado do Ceará, o qual está a cargo da

Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH);

Lei nº 12.274/1994: Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente, e cria o Conselho

Estadual do Meio Ambiente - COEMA, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente -

SEMACE, e dá outras providências.

Lei nº 12.488/1995: Dispõe sobre a Política Florestal do Ceará e dá outras providências.

Lei nº 13.301/2001: Dispõe sobre a política estadual de resíduos sólidos e dá providências

correlatas.

Decreto nº 24.221/1996: Regulamenta a Lei n° 12.488, de 13 de setembro de 1995, que

dispõe sobre a Política Florestal do Estado do Ceará.

Resolução COEMA nº 04/2012: Dispõe sobre a atualização dos procedimentos, critérios,

parâmetros e custos aplicados aos processos de licenciamento e autorização ambiental no

âmbito da Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE.

Especificamente no caso da ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, considerando-se

sua notável importância regional e localização em um único Estado da Federação, entende-se que

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o licenciamento de suas futuras ampliações deva ser conduzido no âmbito estadual, entendimento

este em linha com os processos em andamento.

2.2. FUNDAMENTAÇÃO DOS PRINCIPAIS DIPLOMAS LEGAIS APLICÁVEIS PARA A

QUALIDADE AMBIENTAL, SEGURANÇA AMBIENTAL E PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO

A seguir são destacados tópicos de atenção para aplicação de diplomas legais atreladas a qualidade,

segurança ambiental e prevenção de poluição do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

2.2.1. Avifauna

O conceito “Implantação de Natureza Perigosa” para o setor aeroportuário, expressa o risco de

colisão entre aeronaves e pássaro ou bando de pássaros. No caso da colisão com uma aeronave,

um único pássaro tem o potencial de causar danos severos, levando em alguns casos a perda total

da aeronave, trazendo sérios riscos à sua tripulação e passageiros.

A Resolução CONAMA nº 04/1995, considerando o número total de incidentes e/ou acidentes

aéreos causados por colisão de aeronaves com pássaros, a necessidade de legislação específica que

proteja a áreas de entorno do aeródromo quanto à implantação de atividades de natureza perigosa

que sirvam como foco de atração de aves e a recomendação da Organização Internacional da

Aviação Civil - OACI de que não sejam estabelecidas atividades atrativas de pássaros nas áreas de

entorno dos aeroportos, estabeleceu a Área de Segurança Aeroportuária-ASA, que são as áreas

abrangidas por um determinado raio a partir do "centro geométrico do aeródromo”.

Para o Aeroporto Internacional Pinto Martins a ASA equivale a 20 quilômetros do centro geométrico

compreende o território de oito municípios (Fortaleza, Aquiraz, Caucaia, Eusébio, Itaitinga,

Maracanaú, Maranguape e Pacatuba) conforme a Figura 2.

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Figura 2: Área de Segurança Aeroportuária do Aeroporto Internacional Pinto Martins

Fonte: Relatório de Monitoramento de Fauna no sítio aeroportuário o Aeroporto Internacional Pinto Martins

De Fortaleza, 2011.

O Artigo 3° desta resolução estabelece que dentro da ASA não seja permitido à implantação de

atividades de natureza perigosa, entendidas como “foco de atração de pássaros”, assim como

quaisquer outras atividades que possam proporcionar riscos semelhantes à navegação aérea.

Os fatores que contribuem para a atração de aves para dentro de um aeroporto e seu entorno,

estão normalmente relacionados à busca por áreas para nidificação, alimentação, abrigo,

segurança, assim como à presença de formações aquáticas e áreas para o descanso.

O Relatório de Monitoramento de Fauna do Aeroporto Internacional Pinto Martins estabelece uma

zona, denominada “crítica” (Figura 3) que compreende toda a área patrimonial do Aeroporto e uma

faixa lateral de quatro quilômetros entre os pontos onde o procedimento de aterrissagem entra na

sua fase final – equivalente a cinco milhas náuticas das cabeceiras (Isso se deve ao fato dessa ser a

região onde as aeronaves encontram-se dentro da faixa de altura - procedimentos de pouso e

decolagem onde ocorre a maior parte das colisões, além de concentrar todas as operações de voo

que passam pelo aeroporto).

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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Figura 3: Zona Crítica do Aeroporto Internacional Pinto Martins

Fonte: Relatório de Monitoramento de fauna no sítio aeroportuário do Aeroporto Internacional Pinto Martins

De Fortaleza, 2011.

Na Zona Crítica do Aeroporto de Fortaleza há uma intensa ocupação com carência de infraestrutura

urbana e as características do uso e ocupação do solo no entorno do aeroporto potencializam o

risco de ocorrência de focos atrativos de avifauna. Como consequência, observa-se que as margens

são locais de grande acúmulo de resíduos, o que constitui um risco às operações do aeroporto.

Sendo assim, o Programa de Monitoramento de Fauna é um instrumento relevante para reduzir

e/ou eliminar os acidentes aeronáuticos decorrentes de problemas com a fauna, através de ações

internas no Sítio Aeroportuário que busquem a redução de fatores atrativos, assim como através

de articulações externas (governo e administrações) que visem melhoria das condições de

ocupação do solo e infraestrutura da área do entorno do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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2.2.2. Ruído

O Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional Pinto Martins elaborado

em fevereiro de 2014, em conformidade com o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC nº

161.

O Sítio Aeroportuário está dentro do perímetro urbano de Fortaleza. As ocupações residenciais são

permitas com restrição e as atividades de educação e saúde foram liberadas na revisão de 2014,

mas com tratamento acústico das edificações.

Os principais diplomas legais aplicáveis são listados a seguir:

RBAC 161 Planos de Zoneamento de Ruído de Aeródromos;

Resolução CONAMA nº 01/1990, que dispõe sobre a emissão de ruídos por diferentes

atividades;

Resolução CONAMA nº 02/1990, que institui o Programa Nacional de Educação e Controle

da Poluição Sonora;

Resolução CONAMA nº 08/1993, que dispõe sobre os limites máximos de emissão de

poluentes de veículos pesados, compatibilizando-os com os limites de emissão de ruído;

Resolução CONAMA nº 17/1995, que ratifica os limites máximos de ruído determinados na

Resolução nº 08/1993;

Resolução CONAMA nº 252/1999, que estabelece limites máximos de ruído próximo ao

escapamento (veículos rodoviários automotores);

NBR 8572/1984: Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento acústico

de edificações expostas ao ruído aeronáutico – Procedimento NBR 10.152/1987 – níveis de

ruído para conforto acústico;

NBR 14.313/1999 - barreiras acústicas para vias de tráfego;

NBR 10.151/2000 - avaliação de ruído em áreas habitadas;

ISO 362/2007 - emissão de ruído veicular em aceleração;

PORTARIA MAer nº 220/1984: Estabelece normas de procedimento, mediante requisitos,

relativos à proteção e níveis de ruídos aeronáuticos.

2.2.3. Resíduos Sólidos

Atualmente o gerenciamento de resíduos sólidos, tendo em vista as exigências de armazenamento

temporário até a destinação final não atendem às normas citadas a seguir:

NBR 11.174:1990: Normatiza o armazenamento de resíduos - Classe II – não inertes e Classe

III – inertes;

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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Resolução CONAMA nº 03/90: Dispõe sobre a qualidade do ar, definições e padrões;

Resolução CONAMA nº 307/02: Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a

gestão dos resíduos da construção civil. Alterada pelas Resoluções CONAMA nº 348/04 e

Nº 431/11;

NBR 10.004:2004: Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio

ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerados adequadamente;

Lei Federal nº 12.305/10: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada

pelo Decreto Federal Nº 7.404/10;

Lei Municipal nº 8.408 de 24 de dezembro de 1999 – Estabelece normas de

responsabilidade sobre a manipulação de resíduos produzidos em grande quantidade, ou

de naturezas específicas, e dá outras providências;

Decreto Municipal 10.696 de 02 de fevereiro de 2000 – Dispõe sobre os Planos de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos. (Alterado pelos Decretos 11.260/2002, 11.633/2004 e

11.646/2004);

Lei estadual nº 11.411 de 28 de Dezembro de 1987 – Institui a Política Estadual de Meio

Ambiente e cria o Conselho Estadual de Meio Ambiente (COEMA);

Lei estadual nº 12.225, de 06 de Dezembro de 1993 - Considera como atividades ecológicas

de relevância social e de interesse público, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo;

Lei estadual nº 12.944, de 27 de Setembro de 1999 – Veda o descarte de pilhas de até 09

(nove) volts, baterias de telefone celular e demais artefatos que contenham metais pesados

em lixo doméstico ou comercial;

Lei estadual nº 13.103, de 24 de janeiro de 2001 – Dispõe sobre a Política Estadual de

Resíduos Sólidos e dá providências correlatas.

Em 2010, a Lei nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, alterou a Lei de Crimes

Ambientais. De acordo com o seu artigo 20, as empresas de construção civil estão sujeitas à

elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos, devendo, inclusive, de definir o

conteúdo a ser apresentado no referido plano.

A NBR Nº 10.004:2004 classifica os resíduos sólidos quanto ao risco potencial ao meio ambiente e

à saúde pública, visando o adequado manuseio e destinação dos mesmos estabelecendo três

classes para enquadramento dos resíduos:

Classe I – resíduos perigosos (características inflamáveis, corrosivas, tóxicas e patogênicas);

Classe IIA - resíduos não inertes (solos e restos vegetais);

Classe IIB – resíduos inertes (rochas, tijolos, vidros (resíduos de construção civil) e certos

plásticos e borrachas).

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Na mesma linha, a Resolução CONAMA Nº 307/02 estabelece diretrizes, critérios e procedimentos

para a gestão dos resíduos da construção civil.

Para tanto, classifica os resíduos em quatro categorias (A, B, C e D). O objetivo da referida norma é

a redução do volume de resíduos na construção civil, o estímulo à reciclagem e a disposição

adequada para os resíduos para os quais não se dispõe ainda de tecnologias de reciclagem aplicável

ou economicamente viável.

No que concerne à legislação sobre armazenamento de combustíveis, deve-se garantir que as

concessionárias que administram os Parques de Abastecimento de Combustíveis venham a atender

as diretrizes da NBR 9719/97, a fim de evitar riscos associados à contaminação de solos e águas

subterrâneas.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Aeroporto Internacional Pinto Martins foi

elaborado em dezembro de 2012, elaborado com base na legislação e com o objetivo de garantir a

proteção da saúde pública e do meio ambiente em todas as etapas do gerenciamento dos resíduos

sólidos.

2.2.4. Emissões atmosféricas/Qualidade do ar

A operação aeroportuária emite de gases por veículos aéreos e terrestres, decorrentes de todos os

serviços, infraestrutura, deslocamentos (modalidades de acesso) que se fazem necessários para a

manutenção de uma estrutura de embarque e desembarque de passageiros e cargas, como por

exemplo, a utilização de ar condicionado, ar comprimido, energia para as aeronaves quando

estacionadas.

Em função disso, é realizado o Inventário de Emissões de Poluentes Atmosféricos do Aeroporto

Pinto Martins - Fortaleza/CE, anualmente, e tem como objetivo atender a condicionante da Licença

Ambiental de Operação nº 43/2013 – DICOP – GECON, emitida pela SEMACE para operação do

SBFZ.

A seguir são listadas as principais legislações federais:

Resolução CONAMA nº 18/1986: Institui o Programa de Controle da Poluição do Ar por

Veículos Automotores – PROCONVE. Alterada pelas Resoluções CONAMA nº 15/95, nº

315/02 e Nº 414/09;

Resolução CONAMA nº 05/1989: Institui o Programa Nacional da Qualidade do Ar –

PRONAR. Complementada pela Resolução Nº 436/11;

Resolução CONAMA nº 03/1990: Dispõe sobre a Qualidade do Ar, definições e padrões;

Decreto Federal nº 99.280/1990: Promulgação da Convenção de Viena para a Proteção da

Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada

de Ozônio;

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Portaria IBAMA nº 29/1995: Determina que toda empresa que produza, importe, exporte,

utilize ou comercialize as substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal e produtos

que contenham, deverá cadastrar-se junto ao IBAMA;

Instrução Normativa IBAMA nº 37/2004: Dispõe sobre produção, comércio e substâncias

que Destroem a Camada de Ozônio;

Resolução CONAMA nº 382/2006: Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes

atmosféricos para fontes fixas;

Resolução CONAMA nº 436/2011: Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes

atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação anterior a

02 de janeiro de 2007;

Lei Federal nº 12.187/2009: Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC,

regulamentada pelo Decreto Nº 7.343/10;

Decreto Federal nº 7.390/2010: Regulamenta os Artigos. 6º, 11 e 12 da Lei nº 12.187/12;

Portaria MMA nº 212/2012: Institui, no âmbito do Plano Nacional sobre Mudança do Clima,

o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs.

2.2.5. Efluentes líquidos

Os padrões de lançamento de efluentes em corpos receptores foram regulamentados inicialmente

pela Resolução CONAMA nº 357/2005 que, posteriormente, foi alterada pela Resolução CONAMA

nº 430/2011.

De acordo com seu artigo 3º, os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser

lançados diretamente nos corpos receptores após o devido tratamento e desde que obedeçam às

condições, padrões e exigências estabelecidas na referida resolução e demais normas aplicáveis.

Em função disso, é realizado o monitoramento de Efluentes Líquidos lançados pelo Aeroporto Pinto

Martins - Fortaleza/CE, em atendimento condicionante da Licença Ambiental de Operação nº

43/2013 – DICOP – GECON, emitida pela SEMACE para operação do SBFZ.

A seguir são listadas as principais legislações federais e estadual:

Resolução CONAMA nº 357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e

padrões de lançamento de efluentes;

Resolução CONAMA nº 397/2008, que altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5o, ambos

do art. 34 da Resolução CONAMA nº 357/2005;

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Resolução CONAMA nº 430/2011: Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de

efluentes. Complementa e altera a Resolução CONAMA nº 357/2005;

Portaria SEMACE nº154/2002: Dispõe sobre padrões e condições para lançamento de

efluentes líquidos gerados por fontes poluidoras;

NBR 13403/1995: Medicação de vazão em efluentes líquidos e corpos receptores -

Escoamento livre – Procedimento;

NBR 9897/1987: Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores –

Procedimento;

NBR 9898/1987: Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos

receptores – Procedimento.

2.3. FUNDAMENTAÇÃO DOS PRINCIPAIS DIPLOMAS LEGAIS MUNICIPAL DE USO E

OCUPAÇÃO DO SOLO

A legislatura do ordenamento do solo no Brasil é de competência dos municípios, assim, visando

uma compreensão legal do território onde o Aeroporto Internacional Pinto Martins está inserido, e

do seu entorno, serão avaliados:

LUOS - Lei de Uso e Ocupação do Solo – Lei nº 06/1998;

PDM - Plano Diretor de Fortaleza – Lei nº 62/2009.

Tais legislações têm como função organizar o município territorialmente, controlando alguns

elementos, entre eles, uso e porte dos lotes e das edificações, buscando a proporcionalidade entre

a ocupação e a infraestrutura, proteção de áreas frágeis, de interesse ambiental ou histórico.

Segundo PDM, o Aeroporto Pinto Martins está localizado na Macrozona de Ocupação Urbana, na

Zona de Requalificação Urbana, conforme Figura 4.

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Figura 4: Zoneamento Municipal Fortaleza – CE

Fonte: Plano Diretor de Fortaleza, 2009.

Conforme a legislação, a ZRU 1 – Zona de Requalificação Urbana caracteriza-se pela insuficiência ou

precariedade da infraestrutura e dos serviços urbanos, principalmente de saneamento ambiental,

carência de equipamentos e espaços públicos, pela presença de imóveis não utilizados e

subutilizados e incidência de núcleos habitacionais de interesse social, precários; destinando-se à

requalificação urbanística e ambiental, à adequação das condições de habitabilidade, acessibilidade

e mobilidade e à intensificação e dinamização do uso e ocupação do solo dos imóveis não utilizados

e subutilizados.

Dentre os objetivos propostos destaca-se:

Ordenação de processos de transformações e ocupações urbanas de modo a evitar

inadequações urbanísticas e ambientais;

Promover a integração e regularização urbanística e fundiária dos núcleos habitacionais de

interesse social existente;

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Tornar adequada as condições de mobilidade urbana, em especial com investimentos para

transporte coletivo, como os projetos estratégicos do METAFOR e TRANSFOR;

Os parâmetros e instrumentos urbanísticos desta zona serão detalhados a seguir, na Tabela 1.

Tabela 1: Parâmetros e instrumentos urbanísticos da Zona de Requalificação Urbana

ZRU – ZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA

Coeficiente de

aproveitamento

básico e máximo

Coeficiente de

aproveitamento

mínimo

Taxa de permeabilidade Taxa de ocupação

2,0 0,2 30% 60%

Altura máxima da

edificação Área mínima do lote Testada mínima do lote

Profundidade

mínima do lote

48m 125 m² 5 m 25 m

Instrumentos

Parcelamento, edificação e utilização compulsórios.

IPTU progressivo no tempo.

Desapropriação mediante pagamento por títulos da dívida pública.

Direito de preempção.

Direito de superfície.

Operação urbana consorciada.

Consórcio imobiliário.

Estudo de impacto de vizinhança (EIV).

Estudo ambiental (EA).

Zona Especial de Interesse Social (ZEIS).

Instrumentos de regularização fundiária.

Outorga onerosa de alteração de uso.

Fonte: Plano Diretor de Fortaleza, 2009. Elaboração: Consórcio Aéreo Brasil, 2015.

Com estes índices e instrumentos, a ocupação no entorno do aeroporto não possui incentivos para

verticalização. Além disso, deve-se para esta região respeitar também os parâmetros previstos no

Plano de Zona de Proteção (Portaria nº 104/DGCEA/ 2006) e das Áreas Especiais Aeroportuárias,

descritas na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei nº 7.987/1996).

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3. INVENTÁRIO PASSIVO AMBIENTAL

Neste capítulo são apresentados os resultados consolidados do Inventário de Passivos Ambientais

do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

Ao longo deste capítulo, procuramos elencar a metodologia aplicada para a realização do inventário

e a avaliação das instalações com riscos de eventos de passivos ambientais.

3.1. METODOLOGIA PARA INVENTÁRIO DOS PASSIVOS AMBIENTAIS

Para a realização desse Inventário, a equipe técnica esteve em campo entre os dias 13/10/2015 e

14/10/2015, com o objetivo de inspecionar as instalações do sítio aeroportuário de Fortaleza

(AIMP), notadamente aquelas que apresentavam maior potencial de ocorrência dos passivos

ambientais.

3.1.1. Conceitos

Os passivos ambientais são as situações de alteração das condições ambientais naturais de uma

área, resultante da implantação de novos empreendimentos e da manutenção de obras de

infraestrutura existentes.

Cabe destacar que a existência de um passivo ambiental não implica obrigatoriamente risco

ambiental ou obrigatoriedade de intervenção para sua remediação ou recuperação.

A necessidade de realizar o gerenciamento de áreas contaminadas está prevista na Resolução

CONAMA Nº 420/2009, que estabelece as diretrizes e os valores orientadores da presença de

substâncias químicas no solo e na água subterrânea.

A seguir são apresentados os principais conceitos, diretrizes e procedimentos técnicos relacionados

ao tema “passivo ambiental”. A avaliação de passivos de áreas contaminadas, a ser realizada pela

futura concessionária, deverá ser subdividida nas seguintes etapas1:

I. Avaliação Preliminar: atividades de avaliação preliminar compreendem os serviços de

inspeção técnica nas áreas potencialmente contaminadas para verificação de evidências

que indiquem a ocorrência de contaminação na área. Além disso, também faz parte dos

custos à aquisição de imagens aéreas, mapas, relatórios e outros documentos para

caracterização histórica do local investigado.

II. Investigação Confirmatória: realização de sondagens, instalação de poços de

monitoramento, coleta de amostras de solo e encaminhamento para análises físico-

1 Optou-se por seguir, o Manual de Áreas Contaminadas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, reconhecido como referência por sua completude.

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químicas, caso sejam evidenciados indícios de contaminação nas áreas investigadas

preliminarmente, a mesma passa a ser classificada como suspeita de contaminação.

III. Avaliação de Risco de Áreas Contaminadas: identificação e quantificação dos riscos à

saúde humana decorrentes da área contaminada.

IV. Remediação e Monitoramento: ações de remediação da área contaminada.

Cabe registrar que a responsabilidade pela recuperação das áreas contaminadas dentro do sítio

aeroportuário é da Infraero e/ou Concessionária.

3.2. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DAS ÁREAS INSPECIONADAS

O presente subcapítulo detalha a situação ambiental das áreas previstas para ampliação e as que

apresentaram potenciais riscos ao meio ambiente, de forma subsidiar os estudos ambientais, no

que diz respeito da avaliação das medidas mitigadoras, a identificação de passivos existentes,

impactos e riscos associados ao projeto.

A seleção das áreas considerou as características das atividades e ocupações atuais, pretéritas e

futuras, inseridos no sítio aeroportuário e administrados pela Infraero, as quais indicaram

relevância ambiental nos levantamentos bibliográficos, pesquisas, estudos, documentos recebidos

da Secretaria de Aviação Civil – SAC, bem como as que foram destacadas durante a inspeção.

O resultado deste trabalho possibilitou a elaboração da Tabela 2, contendo as considerações

técnicas e registros fotográficos, e do mapa georreferenciado (Figura 5).

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Figura 5: Inspeção de campo

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Tabela 2: Lista das áreas inspecionadas, considerações técnicas e registros fotográficos

Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

1 Terminal de

Passageiros - TPS

O armazenamento dos resíduos sólidos comuns é

realizado em caçambas, situadas em local coberto,

impermeabilizado e equipado com balança, próximo ao

estacionamento e entrada do aeroporto.

Estes resíduos são transportados e destinados por

empresas especializadas três vezes ao dia.

Ao lado, encontra-se o armazenamento dos resíduos

sólidos recicláveis, que são coletados por cooperativas e

associações duas vezes por semana.

O aeroporto realiza a coleta seletiva, mas não a triagem.

Os resíduos perigosos gerados no TPS são coletados,

armazenados e destinados por empresas especializadas,

contratadas pelos concessionados.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Poços artesianos do

TPS

Foi relatada a existência de seis poços artesianos, sendo

que apenas três encontram-se em uso (dois no TPS e um

no TAG), os poços localizados no TPS abastecem toda a

região sul da pista.

Nenhuns dos poços estão regularizados, visto que as

outorgas venceram no ano de 2011 e não foram

renovadas. As outorgas tinham validade de quatro anos.

Outorga nº 183/2007 – vencimento julho de 2011.

Outorga nº 184/2007 – vencimento julho de 2011.

Outorga nº 264/2007 – vencimento outubro de 2011.

Estacionamento do

TPS

Os estacionamentos são impermeabilizados e com

sistema de drenagem sem caixa separadora água e óleo.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

2

Estacionamento de

veículos de rampa e

de caminhões do

Sistema de Combate a

Incêndio

Local impermeabilizado e com sistema de drenagem

pluvial, sem caixa separadora água e óleo.

Existe um posto de abastecimento para os veículos, com

tanque aéreo de pequeno porte.

3 Autoclave

O sistema de autoclave trata os resíduos sólidos de

bordo e infectantes, para posterior armazenamento e

destinação com os resíduos comuns.

O mesmo local dispõe de área coberta e

impermeabilizada para armazenamento de resíduos

sólidos comuns, recicláveis e balança.

Há uma área específica para armazenamento dos

resíduos sólidos perigosos, não segregados entre si e

com dique de contenção.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Sistema de coleta e

destinação dos

efluentes sanitários

Foram relatados, durante a visita de campo, vazamento e

obstrução do sistema, principalmente relacionados ao

controle de pressão e a concentração de resíduos

sólidos. Quando ocorrem os vazamentos, os efluentes

atingem o corpo hídrico (riacho Itaóca).

Existem dois sistemas independentes que destinam os

efluentes sanitários ao sistema público, um que atende

ao TECA e TPS, outro que atende ao TAG.

Para cada sistema (TECA/TPS e TAG) existe uma Estação

Elevatória de Esgoto - EEE.

A EEE apresenta problemas operacionais recorrentes,

com indícios de extravasamento no solo.

O monitoramento do pH é realizado na EEE diariamente,

e o DBO mensalmente.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Cloaca

Equipamento localizado ao lado do Posto de

Abastecimento de Aeronaves - PAA, em edifício coberto,

impermeabilizado e que destina os efluentes das

aeronaves ao sistema público.

Apresenta não conformidades operacionais, que geram

grande concentração de resíduos sólidos e que refletem

no sistema público de esgotamento sanitário.

4

Parques de

Abastecimento de

Aeronaves (TPS e

TECA)

Os PAA (TPS e TECA) são administrados pela Shell e BR

Distribuidora, as quais seguem normas e procedimentos

internos rigorosos.

Estes se encontram em boas condições.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

5

Terminal de Cargas -

TECA

(concessionárias)

Foram identificados diversos tipos de resíduos sólidos,

máquinas e equipamentos sucateados, dispersos ao

longo da área e de responsabilidade das empresas

concessionadas, bem como grande quantidade de

resíduos sólidos da construção civil provenientes das

obras de ampliação do aeroporto.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Oficinas de

manutenção e áreas

para lavagem de

veículos e

equipamentos

Os efluentes industriais gerados durante as atividades de

manutenção e higienização não dispõe de

impermeabilização adequada e sua estrutura apresenta

condições precárias.

Sendo o sistema de drenagem pluvial o principal receptor

destes efluentes.

Vale destacar que no caso de vazamentos, normalmente

pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

6 Riacho Itaoca

As margens do riacho apresentam cobertura florestal em

estágio médio e inicial.

Seu histórico apresenta indícios de contaminação,

proveniente da falta de saneamento básico nas

ocupações da região.

O riacho está repleto de algas e vegetação de várzea,

indicando eutrofização.

O odor de poluição é forte.

O local canalizado possui uma leve queda d'água,

formando uma cobertura de espuma branca ao longo da

superfície.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

7 Muros patrimoniais

(perímetro norte)

Ao longo do perímetro do sítio aeroportuário, foram

identificados diversos pontos de descarte irregular de

resíduos sólidos urbanos, provenientes das ocupações

limítrofes e da região.

As ocupações limítrofes ao aeroporto apresentam pontos

de emissão de efluentes dentro do sítio.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

8 Incinerador

desativado

O incinerador encontra-se degradado, com vestígios de

cinzas da antiga operação, condicionado em edifício

compartilhado para depósito de outros tipos de resíduos

e equipamentos desativados.

A cooperativa de reciclagem não mostrou interesse em

receber este equipamento, alega estar muito deteriorado

e sem valor material.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Terminal de Aviação

Geral - TAG

Grande parte dos edifícios encontra-se sucateados e

utilizados como depósitos de máquinas e equipamentos

que não são utilizados, atualmente, na operação.

Contém uma pequena área coberta e impermeabilizada

para o armazenamento dos resíduos sólidos comuns e

recicláveis, bem como pneus, lâmpadas, pilhas e

produtos químicos.

Cabe destacar o grande volume de pilhas e lâmpadas

armazenadas.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Sistema de coleta e

destinação dos

efluentes sanitários

Foram relatados, na entrevista realizada na visita de

campo, vazamentos e obstrução do sistema,

principalmente atrelados ao controle de pressão e a

concentração de resíduos sólidos.

Existem dois sistemas independentes que destinam os

efluentes sanitários ao sistema da CAGECE

(concessionária local), um que atende ao TECA e TPS,

outro que atende ao TAG.

Para cada sistema (TECA/TPS e TAG) existe uma Estação

Elevatória de Esgoto - EEE.

A EEE apresenta problemas operacionais recorrentes.

O monitoramento do pH é realizado na EEE diariamente e

o DBO mensalmente.

Parques de

Abastecimento de

Aeronaves – PAA

(TAG)

O PAA (TAG) é administrado pela BR Distribuidora, a qual

segue normas e procedimentos internos rigorosos.

Estes se encontram em boas condições e, aparentemente,

em conformidade.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

9 Pátios e hangares do

TAG

Estas áreas encontram-se impermeabilizadas, com

sistema de drenagem compartilhada e sem caixa

separadora de água e óleo.

Os efluentes industriais gerados durante as atividades de

manutenção e higienização são realizadas sem a devida

coleta e destinação.

Sendo o sistema de drenagem pluvial o principal receptor

destes efluentes.

Vale destacar que no caso de vazamentos, normalmente

pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

10 Sistema de combate a

incêndio

Existência de tanques de abastecimento de água e

estacionamento para os caminhões dos bombeiros.

Está sendo implantado um sistema de reuso da água

utilizada no treinamento.

Os efluentes industriais gerados durante as atividades

não têm a destinação em conformidade com a legislação

ambiental.

Vale destacar, que os vazamentos, habitualmente,

pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.

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11

Estação de

Tratamento de Esgoto

- ETE desativada

A ETE desativada encontra-se fora do Sítio Aeroportuário,

com vestígios de invasão e descarte irregular de resíduos

sólidos urbanos.

Esta não foi desmobilizada e os tanques apresentam

acumulo de água.

Foi relatada a aplicação de cloro nos tanques existentes

para conter a proliferação de mosquitos.

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Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

12 Área de treinamento

contra incêndio

A área utilizada para o treinamento com fogo encontra-se

inadequada, sem infraestrutura e com suspeitas de

contaminação no solo.

Fonte: Infraero, 2015.

13 Muro patrimonial

(perímetro leste)

Ao longo do perímetro do Sítio Aeroportuário, foram

identificados pontos de descarte irregular de resíduos

sólidos urbanos, provenientes das ocupações limítrofes.

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39

Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

14

Área verde (sudeste

do sítio

aeroportuário)

A área está coberta por uma vegetação florestal densa,

estágio médio-avançado.

Foi autorizada a supressão de vegetação por se configurar

um obstáculo e barreira visual, mas não foi executada por

prevenção a erosão.

O relevo é íngreme e apresenta acumulo de água nos

períodos chuvosos;

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40

Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

15 Lotes verdes previstos

para ampliação

Local com edifícios militares sucateados apresenta

resíduos sólidos dispersos ao longo da área, carrocerias

de veículos e resíduos da construção civil.

A área possui cobertura vegetal em estágio médio, com

sinais de interferências antrópicas.

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41

Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

16

Pátio de aeronaves e

equipamentos

sucateados

Existência de aeronaves e equipamentos sucateados, que

segundo relatado na visita de campo, estão com processos

judiciais em curso, o que impossibilita a sua retirada do

Sítio Aeroportuário.

Tal fato propicia o acúmulo de água, proliferação de

vetores e é considerado um abrigo para a fauna silvestre

e sinantrópica.

17 Pátios do TECA

Estas áreas encontram-se impermeabilizadas, com

sistema de drenagem compartilhado e sem caixa

separadora de água e óleo.

São as áreas em que eventualmente são feitas

manutenções e lavagens.

Foi relatado na visita de campo, que as oficinas

pertencentes às empresas concessionadas apresentam

melhores condições e organização quando comparadas

com as administradas pela Infraero.

Cabe destacar, que vazamentos, habitualmente,

pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.

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42

Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Foram previstas diversas obras de adequação do sistema

de drenagem e nas áreas de lavagem, porém até o

presente momento não foram realizadas.

Estacionamentos

Os estacionamentos são, predominantemente,

impermeabilizados e com sistema de drenagem sem

caixa separadora de água e óleo.

Alguns equipamentos e veículos operacionais estão

estacionados em solo permeável.

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43

Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Fossas sépticas

Na área utilizada pelas locadoras de veículos (antiga

Consbem), são encontradas duas fossas sépticas em uso,

sem manutenção ou limpezas periódicas.

Conforme relatado na visita de campo, recentemente, foi

registro o vazamento de efluentes. Cabe destacar, que a

falha foi corrigida.

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44

Terminal de Cargas -

TECA (Infraero)

Parte destes lotes é utilizada pelas empresas locadoras de

veículos e dispõe de uma caçamba, condicionada em local

aberto e permeável, para o armazenamento de resíduos

sólidos comuns.

Este deveria ser provisório, no entanto, é utilizado como

infraestrutura permanente.

O armazenamento dos produtos perigosos é realizado em

local específico. Eles são segregados por tipo e sinalizados.

Existem programas de capacitação, planos de emergência

e higienização.

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45

Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

18 Obra de ampliação

paralisada

No canteiro de obras há variados resíduos da construção

civil esparsos.

Há poços de elevadores e diversos pontos de escavação

com acúmulo de água, favorecendo a proliferação de

vetores da dengue.

Além de atrativos para roedores, nas diversas estruturas

capazes de fornecer abrigo e de avifauna, mitigando a

segurança dos voos.

As áreas de meio ambiente do Estado, bem como a

ANVISA e a fiscalização do Município monitoram

constantemente a área.

A obra de ampliação - que se encontra paralisada - possui

LI nº 47/2013 - DICOP - GECON, válida até 25/07/2016.

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46

Nº DESCRIÇÃO DA

ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS

19 Pátios do TPS

Estas áreas encontram-se impermeabilizadas, com

sistema de drenagem compartilhada e sem caixa

separadora de água e óleo.

Estas áreas, eventualmente, são realizadas as

manutenções e lavagens de aeronaves e equipamentos.

Os efluentes industriais gerados durante as atividades de

manutenção e higienização são realizadas sem a devida

coleta e destinação. Sendo o sistema de drenagem

pluvial o principal receptor destes efluentes.

Cabe destacar, que vazamentos, habitualmente,

pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.

Foram previstas diversas obras de adequação nas

oficinas, sistema de drenagem e nas áreas de lavagem,

porém até o presente momento não foram realizadas.

Fonte: Registro Fotográfico, Consórcio Aéreo Brasil, 2015.

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47

Cabe destacar, que foram incorporadas ao Inventário de Passivo Ambiental as áreas que

representassem risco ao meio ambiente, à segurança e às operações aéreas realizadas no

Aeroporto. Portanto, foram inspecionadas 19 áreas e 18 foram consideradas no Inventário de

Passivo Ambiental.

Ressalta-se que para dar sequência à avaliação de Passivos Ambientais é necessária a realização

dos estudos de Investigação Confirmatória.

3.3. AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES COM RISCOS DE EVENTOS DE PASSIVOS

AMBIENTAIS

As áreas sob a administração de concessionárias e/ou subcontratadas com risco potencial de

ocorrência de passivos ambientais foram consideradas no presente estudo, uma vez que a

ocorrência de contaminação, sem o devido gerenciamento ambiental, pode afetar a qualidade

do solo e água subterrânea do Sítio Aeroportuário.

Aplicando-se a metodologia apresentada no item anterior, foram constatados passivos

ambientais em 18 (dezoito) áreas. Sendo 07 (sete) Áreas Potenciais (AP) e 11 (onze) Áreas

Suspeitas (AS) de degradação ambiental.

As áreas cujo uso e ocupação configuram-se com potencial degradação ambiental são aquelas

as quais poderão ocasionar na contaminação ao meio ambiente, alterando seu estado natural,

e que necessitam de medidas preventivas, de proteção e conservação. Estas ações serão

propostas e apresentadas com as estimativas de custos, prazos e prioridades.

Já as áreas suspeitas, são aquelas que apresentaram histórico, indícios ou evidências de

contaminação, mas não houve a investigação confirmatória, análises laboratoriais de amostras

para a constatação do passivo. A abrangência da pluma de contaminação, custos e ações

relacionados ao tratamento e recuperação das áreas contaminadas somente será possível após

as investigações confirmatórias.

Nas áreas suspeitas de degradação ambiental, serão apresentados os possíveis contaminantes

e recursos naturais afetados de acordo com as características da atividade poluidora, permitindo

estimar os custos, prazos e prioridades das investigações confirmatórias a serem adotados pelo

futuro operador do aeroporto.

A seguir, a Tabela 3 apresenta a relação das áreas com potencial e suspeita de degradação

ambiental, os possíveis contaminantes e recursos naturais afetados e os níveis de prioridade

(baixo, médio, alto, crítico).

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48

Tabela 3: Inventário dos passivos ambientais

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

1

Terminal de

Passageiros - TPS Área Potencial Baixa

Resíduos sólidos

comuns e

recicláveis

Proliferação de

vetores.

Contaminação

do solo e da

água

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

segurança dos

voos.

Coleta seletiva dos resíduos

sólidos

Trabalho com cooperativas

e associações de catadores

a.Triagem e segregação dos

resíduos sólidos

b. Adequação do sistema de

drenagem e destinação

c. Centralização do

armazenamento

d. Compactação

Poços artesianos

do TPS Área Potencial Média Variado

Depende do

contaminante

Outorgas vencidas

Realiza o monitoramento

DBO e a cloração nos

reservatórios.

a. Renovação das outorgas

b. Monitoramento dos pontos de

emissão

c. Realização de monitoramento

de todos os parâmetros de

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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49

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

abastecimento, exigidos em

legislações, periódico das

captações (parâmetros de

acordo com legislação especifica)

d. Manutenção/substituição,

quando necessário dos

equipamentos

Estacionamento

do TPS Área Potencial Baixa

Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água

Local impermeabilizado,

sistema de drenagem sem

caixa separadora de água e

óleo.

a. Adequação do sistema de

drenagem.

b. Elaboração de projeto

executivo

c. Implantação de caixa

separadora de água e óleo

2

Estacionamento

de veículos de

rampa e de

caminhões do

Sistema de

Combate a

Incêndio

Área Potencial Baixa Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água

Local impermeabilizado,

sistema de drenagem sem

caixa separadora de água e

óleo.

a. Adequação do sistema de

drenagem

b. Elaboração de projeto

executivo

c. Implantação de caixa

separadora de água e óleo

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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50

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

3

Autoclave Área Potencial Baixa

Óleos, graxas e

combustíveis.

Resíduos sólidos

comuns e

perigosos

Emissões

atmosféricas

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

segurança dos

voos.

Local impermeabilizado,

sistema de drenagem sem

caixa separadora de água e

óleo.

a. Adequação do sistema de

drenagem e destinação

b. Triagem, segregação dos

resíduos perigosos e adequação

do sistema de contenção

c. Centralização do

armazenamento

d. Compactação

Sistema de coleta

e destinação dos

efluentes

sanitários

Área Suspeita Crítica

Efluentes

sanitários com

grande

concentração de

resíduos sólidos.

Contaminação

do solo e da

água.

O sistema apresenta

histórico e indícios de

problemas operacionais

relacionados ao

rompimento, obstrução e

transbordo de efluentes.

a. Realização da investigação

confirmatória

b. Manutenção/substituição do

sistema de coleta de

esgotamento sanitário

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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51

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

O efluente é destinado ao

sistema público, em região a

montante e próxima ao

riacho Itaóca.

c. Elaboração de projeto

executivo de melhorias e

processos.

Cloaca Área Potencial Alta

Efluentes

sanitários com

grande

concentração de

resíduos sólidos.

Contaminação

do solo e da

água.

Interligado ao sistema

público de esgotamento

sanitário.

a. Manutenção ou substituição

do sistema de coleta de

esgotamento sanitário.

b. Elaboração de projeto

executivo.

c. Adequação do sistema de

esgotamento sanitário.

4

Parques de

Abastecimento de

Aeronaves (TPS e

TECA)

Área Potencial Alta

Óleos, graxas e

combustíveis;

Contaminação

do solo e da

água.

Administrados pela Shell e

BR Distribuidora, praticam

as normas e procedimentos

internos rigorosamente.

Sistema aparentemente

conservado e sem histórico

de não conformidades.

Não se aplica.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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52

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

5

Terminal de

Cargas - TECA

(concessionárias)

Área Suspeita Média

Óleos, graxas e

combustíveis.

Resíduos sólidos

comuns e

perigosos.

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

segurança dos

voos.

Terminais de cargas das

concessionárias, as quais

são responsáveis pelos

resíduos gerados.

Uso de máquinas e

equipamentos com queima

de combustíveis fósseis.

Grande volume de resíduos

sólidos da construção civil,

provenientes das obras de

ampliação do aeroporto.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Triagem e segregação dos

resíduos sólidos.

c. Adequação do sistema de

drenagem e destinação.

d. Centralização do

armazenamento.

e. Compactação.

f. Implantação de caixa

separadora de água e óleo.

Oficinas de

manutenção e

áreas para

lavagem de

veículos e

equipamentos

Área Suspeita Alta Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água.

A lavagem de veículos é

realizada em área aberta e

permeável.

A oficina apresenta

estruturas degradadas, sem

drenagem adequada e com

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Triagem e segregação dos

resíduos sólidos.

c. Adequação do sistema de

drenagem pluvial com caixa

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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53

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

indícios de vazamento de

óleos e graxas.

separadora de água e óleo, e

destinação dos efluentes

industriais.

d. Centralização do

armazenamento.

e. Compactação.

f. Implantação de caixa

separadora de água e óleo.

6 Riacho Itaóca Área Suspeita Crítica

Efluentes

sanitários.

Resíduos sólidos

urbanos.

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

Corpo receptor do sistema

de drenagem das águas

pluviais e dos efluentes

sanitários, transbordados na

Estação Elevatória.

Vegetação em estágio inicial

a médio.

Resíduos sólidos das

ocupações limítrofes.

A lâmina d’água possui

camada extensa de algas,

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Limpeza dos resíduos sólidos

despejados de forma irregular

pela população e adoção de

medidas de proteção.

c. Destinação/tratamento dos

efluentes.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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54

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

mitigando a

segurança dos

voos.

vegetação de várzea,

espuma e odores, indicando

a suspeita de contaminação.

7

Muros

patrimoniais

(perímetro norte)

Área Suspeita Crítica

Efluentes

sanitários.

Resíduos sólidos

urbanos.

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

segurança dos

voos.

Existência de residências

confrontantes com o muro

patrimonial (próximo ao

lago Opaia).

Descarte irregular de

resíduos sólidos e efluentes

no sítio aeroportuário

A ocupação próxima ao lago

do Opaia é irregular, com

processo de desapropriação

em andamento pela

Prefeitura Municipal.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Limpeza dos resíduos sólidos

urbanos, descartados de forma

irregular pelas residências

estabelecidas no muro de divisa.

8 Incinerador

desativado Área Suspeita Baixa Resíduos sólidos.

Contaminação

do solo e da

água.

Equipamento sucateado.

Cooperativas e associações

de reciclagem não tiveram

a. Realização de investigação

confirmatória.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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55

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

interesse na doação do

equipamento.

Área coberta, impermeável,

com equipamentos e

resíduos.

Terminal de

Aviação Geral -

TAG

Área Suspeita Média

Resíduos sólidos

comuns e

perigosos.

Contaminação

do solo e da

água.

Edifícios sucateados em

condições precárias e com

sistema de drenagem

inadequada.

Depósitos de materiais,

máquinas e equipamentos,

inclusive sobre o solo

exposto.

Armazenamento de

resíduos sólidos comuns,

recicláveis e perigosos.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Triagem e segregação dos

resíduos sólidos.

c. Adequação do sistema de

drenagem pluvial com caixa

separadora de água e óleo, e

destinação dos efluentes

industriais.

d. Centralização do

armazenamento.

e. Compactação.

f. Implantação de caixa

separadora de água e óleo.

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Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

Sistema de coleta

e destinação dos

efluentes

sanitários

Área Suspeita Alta Efluentes

sanitários.

Contaminação

do solo e da

água.

O sistema apresenta

histórico e indícios de não

conformidades

operacionais, atreladas ao

rompimento, obstrução e

transbordo de efluentes.

O efluente é destinado ao

sistema público.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaboração de projeto

executivo.

c. Adequação do sistema de

esgotamento sanitário.

Parques de

Abastecimento de

Aeronaves (TAG)

Área Potencial Alta

Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água.

Administrado pela BR

Distribuidora, com prática

as normas e procedimentos

internos rigorosos.

Sistema aparentemente

conservado e sem histórico

de não conformidades.

Não se aplica.

9 Pátios e hangares

do TAG Área Potencial Média

Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água.

Área impermeabilizada,

com sistema de drenagem

compartilhada e sem caixa

separadora de água e óleo.

Realiza a manutenção e

limpeza das aeronaves sem

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaboração de projeto

executivo.

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57

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

a correta destinação dos

efluentes.

Em eventos pontuais de

vazamento, são utilizados

equipamentos de

contenção.

c. Adequação do sistema de

esgotamento sanitário.

10

Sistema de

combate a

incêndio

Área Potencial Baixa Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água

Área impermeabilizada,

com sistema de drenagem

compartilhado e sem caixa

separadora de água e óleo.

Realiza a manutenção e

limpeza das aeronaves, com

procedimentos que não

atendem a legislação

ambiental.

Em eventos pontuais de

vazamento, são utilizados

equipamentos de

contenção.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaboração de projeto

executivo.

c. Adequação do sistema de

esgotamento sanitário.

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58

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

11

Estação de

Tratamento de

Esgoto – ETE

desativada

Área Suspeita Alta Resíduos sólidos

Contaminação

do solo e da

água.

Acúmulo de

água,

proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

segurança dos

voos.

Vestígios de invasão e

descarte irregular de

resíduos sólidos urbanos.

A Estação não foi

desmobilizada e os tanques

apresentam acúmulo de

água. Em função disso, os

tanques são clorados.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaboração de projeto

executivo para avaliar a

viabilidade técnica e financeira

da desativação ou reativação da

ETE.

c. Adoção de medidas para evitar

a invasão e o acúmulo de água

d. Coleta e destinação dos

resíduos sólidos urbanos

descartados, indevidamente, na

ETE.

12

Área de

treinamento

contra incêndio

Área Suspeita Crítica

Resíduos sólidos

perigosos;

Óleos, graxas e

combustíveis;

Contaminação

do solo e da

água.

Local permeável, sem

infraestrutura e com

evidências de

contaminação.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Triagem e segregação dos

resíduos sólidos perigosos.

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59

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

Existe um novo local

previsto para a realização

do treinamento, área

impermeável, próximo ao

SCI e com sistema de reuso

da água em implantação.

c. Coleta e destinação dos

efluentes gerados.

d. Implantação do sistema de

reuso da água proveniente do

treinamento.

13 Muro patrimonial

(perímetro leste) Área Suspeita Baixa

Resíduos sólidos

urbanos.

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

Local com descarte irregular

de resíduos sólidos urbanos,

gerados pela população do

entorno.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Coleta, triagem e destinação

dos resíduos sólidos.

c. Adoção de medidas para

conter o descarte irregular.

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60

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

segurança dos

voos.

14

Área verde

(sudeste do sítio

aeroportuário)

NÃO FOI CONSIDERADA COMO ÁREA PONTENCIAL OU SUSPEITA

15

Lotes verdes

previstos para

ampliação

Área Suspeita Média Resíduos sólidos

comuns.

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

segurança dos

voos.

Edifícios militares

sucateados, com vestígios

de invasão e furto de

equipamentos e

infraestrutura patrimonial.

Carrocerias de veículos.

Resíduos sólidos dispersos

ao longo da área.

Cobertura vegetal em

estágio inicial a médio, com

interferências antrópicas.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Coleta, triagem e destinação

dos resíduos sólidos.

c. Adoção de medidas para

conter o descarte irregular.

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Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

16

Pátio de

aeronaves e

equipamentos

Área Suspeita Média Resíduos sólidos.

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

segurança dos

voos.

Aeronaves e equipamentos

sucateados, com acúmulo

de água e presença de

fauna.

Área impermeável e com

sistema de drenagem

compartilhado, sem caixa

separadora de água e óleo.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaborar inventário das

aeronaves e equipamentos e

adotar medidas para evitar a

proliferação de vetores de

atração de fauna.

b. Elaboração de projeto

executivo.

c. Adequação do sistema de

esgotamento sanitário.

17 Pátios do TECA Área Potencial Baixa Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água.

Área impermeabilizada,

com sistema de drenagem

compartilhado e sem caixa

separadora de água e óleo.

Local que, eventualmente,

são realizadas manutenções

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaboração de projeto

executivo

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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62

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

e lavagens das máquinas e

equipamentos.

Em eventos pontuais de

vazamento, são utilizados

equipamentos de

contenção.

c. Adequação do sistema de

esgotamento sanitário

Estacionamentos Área Suspeita Média Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água.

Local com área permeável e

impermeável para o

estacionamento de veículos

e equipamentos.

Dispõe de área de

manutenção e lavagem,

sem a destinação adequada

dos efluentes.

Sistema de drenagem sem

caixa separadora de água e

óleo.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaboração de projeto

executivo

c. Adequação do sistema de

drenagem das águas pluviais

com caixa separadora de água e

óleo.

d. Pavimentação de todo o

estacionamento.

e. Destinação dos efluentes

gerados na área de manutenção

e limpeza.

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63

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

Fossas sépticas Área Suspeita Alta Efluentes

sanitários.

Contaminação

do solo e da

água.

Apresentou histórico de não

conformidades operacionais

com o transbordamento dos

efluentes.

A limpeza e manutenção do

equipamento, não são

realizadas regularmente.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaboração de projeto

executivo para avaliar as

condições operacionais.

Terminal de

Cargas - TECA

(Infraero)

Área Potencial Alta Resíduos sólidos

comuns.

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

Armazenamento de

resíduos em caçambas, sem

cobertura e diretamente no

solo.

A segregação dos resíduos

sólidos não é realizada.

a. Elaboração de projeto

executivo para avaliar as

condições operacionais atuais

para adequação do local de

armazenamento de resíduos

sólidos, em local coberto e

impermeável e com sistema de

drenagem das águas pluviais.

b. Triagem e segregação dos

resíduos sólidos.

c. Centralização do

armazenamento.

d. Compactação.

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Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

segurança dos

voos.

18 Obra de ampliação

paralisada Área Suspeita Crítica

Resíduos sólidos

diversos e de

construção civil.

Contaminação

do solo e da

água.

Proliferação de

vetores.

Disposição

inadequada de

resíduos

podendo

ocasionar a

atração da

avifauna,

mitigando a

segurança dos

voos.

Obra paralisada, com

estruturas que acumulam

água, proliferação de

vetores e atração da fauna.

a. Elaboração de inventário dos

materiais e resíduos.

b. Triagem e segregação dos

resíduos sólidos.

19 Pátios do TPS Área Potencial Média Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água.

Áreas impermeabilizadas,

com sistema de drenagem

compartilhada e sem caixa

separadora de água e óleo.

a. Realização de investigação

confirmatória.

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65

Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações

Local que, eventualmente,

são realizadas manutenções

e lavagens das máquinas e

equipamentos.

b. Elaboração de projeto

executivo

c. Adequação do sistema de

drenagem das águas pluviais

com caixa separadora de água e

óleo.

Oficinas de

manutenção e

áreas para

lavagem de

veículos e

equipamentos do

TPS

Área Potencial Média Óleos, graxas e

combustíveis.

Contaminação

do solo e da

água.

Áreas impermeabilizadas,

com sistema de drenagem

compartilhada e sem caixa

separadora de água e óleo.

a. Realização de investigação

confirmatória.

b. Elaboração de projeto

executivo.

c. Adequação do sistema de

drenagem das águas pluviais

com caixa separadora de água e

óleo.

d. Destinação dos efluentes

gerados na área de manutenção

e limpeza.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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66

3.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base no exposto, cumpre tecer as seguintes considerações:

A avaliação dos passivos ambientais, desenvolvida no presente relatório, seguiu as diretrizes

técnicas previstas na legislação ambiental vigente, sem prejuízo de outras referências que

auxiliaram na determinação dos custos unitários;

Durante a realização do Inventário de Passivos Ambientais para o Aeroporto Internacional

Pinto Martins, a equipe do Consórcio Aéreo Brasil realizou, ao todo, o cadastramento de 18

áreas com indícios de contaminação, que devem ser objeto de Investigação Confirmatória

(realização de sondagens, instalação de poços de monitoramento, coleta de amostras de solo

e encaminhamento para análises físico-químicas); e

Foram mapeadas áreas com disposição inadequada de resíduos, que devem ser adereçadas,

uma vez que são fatores atrativos de avifauna, o que pode ameaçar a segurança dos voos.

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4. ANÁLISE DA REGULARIDADE DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Neste capítulo são descritos a atual situação do licenciamento ambiental do Aeroporto Internacional

Pinto Martins.

Para tanto, foram analisadas as licenças ambientais das atividades de operação do aeroporto e das

obras em andamento e/ou previstas pela atual administração do Aeroporto, emitidas pela

Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE (órgão ambiental competente) até o presente

momento.

Através da verificação do status de atendimento das condicionantes de cada licença vigente foram

mapeadas as exigências que se encontram pendentes e que possam vir a instituir eventual risco à

futura concessionária. Complementarmente é apresentada a situação dos processos de licenciamento

ambiental dos atuais concessionários de áreas do sítio aeroportuário.

Por fim, é apresentada uma conclusão da análise de regularidade do licenciamento ambiental do

complexo aeroportuário.

A avaliação e o levantamento das análises ambientais já procedidas foram realizados através de

inspeção de campo, entrevistas com funcionários da Infraero e leitura dos documentos enviados pela

Secretaria de Aviação Civil.

A seguir, na Tabela 4, apresenta a lista das licenças válidas para o Aeroporto Internacional Pinto

Martins, bem como o prazo de validade de cada uma delas, as condicionantes e seu status.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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68

Tabela 4: Licenças ambientais válidas do Aeroporto Internacional Pinto Martins

RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE

INFRAERO LO Operação. 43/2013 05/02/2016

Publicação do recebimento Publicado

Placa modelo SEMACE Instalada

Análise dos efluentes Solicitar à SEMACE análise dos efluentes quando

do pedido de renovação (Outubro/2015)

Rel. de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental de acordo com TR n° 151/2013/DICOP/GECON

Protocolado: 19/05/2015

Automonitoramento Quadrimestral 2ª/2014 3°/2014 1°/2015

Resíduos sólidos Protocolo em

03/10/14 Protocolo em 05/02/2015

Protocolo em 05/06/2015

Efluentes - Portaria 154/2002 - Artigo 3°

Protocolo em 03/10/14

Protocolo em 05/02/2015

Protocolo em 05/06/2015

Ruído Protocolo em

03/10/14 Protocolo em 05/02/2015

Protocolo em 05/06/2015

Emissões Atmosféricas - CO, CO2, NOX, COVs.

Protocolo em 03/10/14

Protocolo em 05/02/2015

Protocolo em 05/06/2015

INFRAERO 01/2015 Placa modelo SEMACE Instalada

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RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE

LI área de treinamento com fogo.

10/02/2017 (s/ renovação; obra sem previsão de

início).

Publicação do recebimento Publicado

Relatório de Conclusão da obra: - Quantitativo e qualitativo dos RCC.

- Comprovação de destinação. - ART do responsável pelo Relatório.

A ser elaborado ao final da obra.

Relatório de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental (RAMA) -

TR n° 52/2015-DICOP/GECON. Prazo: 10/02/2016

INFRAERO LI área de transbordo

Teca internacional. 79/2014

13/03/2016 (s/ renovação; obra sem previsão de

início).

Publicação do recebimento da LIA. Publicado

Placa modelo SEMACE. Instalada

Relatório de Conclusão da obra: - Quantitativo e qualitativo dos RCC.

- Comprovação de destinação. - ART do responsável pelo Relatório.

A ser elaborado ao final da obra.

Rel. de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental, de

acordo com TR n°614/2014/DICOP/GECON.

PRAZO: 13/03/2015 - não será necessário visto que a obra não foi iniciada.

INFRAERO LI Teca provisório (lonado). 144/2013 Publicação do recebimento da LIA. Publicado

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE

24/07/2015 (s/ renovação; obra sem previsão de

início).

Placa modelo SEMACE Instalada

Relatório de Conclusão da obra: - Quantitativo e qualitativo dos RCC.

- Comprovação de destinação. - ART do responsável pelo Relatório.

A ser elaborado ao final da obra.

Relatório de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental, de

acordo com TR n° 1542/2013/DICOP/GECON.

PRAZO: 24/07/2014 - não será necessário visto que a obra não foi iniciada.

INFRAERO LI lavagem de veículos. 06/2015

25/02/2017 (s/renovação; obra

sem previsão de início).

Publicação do recebimento da LIA Publicado

Placa modelo SEMACE Instalada

Rel. de Acompanhamento Ambiental, de acordo com TR n°

148/2015/DICOP/GECON. PRAZO: 25/02/2016.

PETROBRAS LO armazenamento e

distribuição de querosene para aviação.

857/2012

17/08/2015 (renovação

protocolada em 16/04/2015)

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RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE

J W SARAIVA E CIA LTDA

LO comercialização de querosene e gasolina de

aviação. 572/2014 01/08/2015

J W SARAIVA E CIA LTDA

LI posto de armazenamento e comercialização de

combustíveis para aviação. 32/2013 06/03/2016

RAIZEN COMBUSTÍVEIS

LO base de distribuição de querosene para aviação.

397/2013 28/07/2016

INFRAERO LI Usina de Concreto. 01/2013 04/01/2016

Placa modelo SEMACE

Utilizada durante as obras e desativada (Ofício nº 578/SBFZ/2014 em 03/abril/2014)

Relatório de Acompanhamento Ambiental de acordo com TR n°

03/2013/DICOP/GECON

Automonitoramento Semestral (Resíduos sólidos; efluentes; material

particulado; ruído).

INFRAERO LI centro de manutenção,

TPS, estacionamento, área de veículos rampa, SE 69 kV.

47/2013 25/07/2016 (parte

das obras executadas, outras

Placa modelo SEMACE.

Relatório de Conclusão da obra: - Quantitativo e qualitativo dos RCC.

Obra SE 69 kV: 22/04/2012 a 21/12/2013; Obra viário e pátio: 04/06/2012 a 31/12/2013.

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RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE

paralisadas ou não iniciadas).

- Comprovação de destinação. - ART do responsável pelo Relatório.

(apenas algumas obras foram executadas, as demais foram paralisadas ou não iniciadas)

Relatório de Acompanhamento Ambiental de acordo com TR n°

1535/2013/DICOP/GECON.

INFRAERO LI centro de manutenção,

TPS, estacionamento, área de veículos rampa, SE 69 kV.

263/2011 06/07/2013

INFRAERO LI tanque de concreto na área de treinamento com fogo (ao

lado da cabeceira 31). 08/2012 09/01/2013

INFRAERO LI área de transbordo

Teca internacional. 46/2012 22/02/2014

INFRAERO LI tanque de concreto na área de treinamento com fogo (ao

lado da cabeceira 31). 08/2013 05/02/2015

Relatório de Acompanhamento Ambiental.

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RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE

INFRAERO LI lavagem, pavimento e

drenagem na área de manutenção do TAG.

37/2013 14/03/2015 Relatório de Acompanhamento

Ambiental.

INFRAERO LO novo TECA internacional,

nova torre de controle e Autoclave.

57/2012 26/01/2013

Construir caixa separadora de água e óleo na área de lavagem de veículos e

destinar ao sistema público.

RAMA quadrimestral.

Resíduos sólidos.

Ruído

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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Observa-se na Tabela 4 que é importante destacar que definições junto ao órgão licenciador são

imprescindíveis, visto que as licenças contêm condicionantes/exigências técnicas estipuladas pelo

órgão ambiental. O não atendimento das condicionantes/exigências técnicas pode constituir infração

administrativa, podendo acarretar, dentre outras sanções, o cancelamento da licença e a suspensão

das atividades do empreendimento.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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75

5. AVALIAÇÃO DE RISCOS E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS

Neste capítulo são apresentados os principais impactos e riscos ambientais e sociais atrelados à

implantação das obras no Aeroporto. A equipe de engenharia avaliou duas alternativas, sendo que a

Alternativa 1 – Pista Única foi elencada como a melhor alternativa.

As intervenções serão realizadas em quatro fases, sendo:

1ª Fase: (ANOS 1 a 2)

DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES

Edificações e processadores

Construção da ala leste do TPS

Processadores de segurança

Balcões de check-in

Sistema de segurança e inspeção de bagagens - Tomógrafo

Sistema de segurança e inspeção de bagagens - Raio-X

Sistema de restituição de bagagem

Sistema de segurança e inspeção de carga

Pontes de embarque

Acesso Viário, incluindo viaduto

Estacionamento (investimentos a cargo da concessionária de estacionamento)

Infraestrutura Básica (áreas externas) / Utilidades

Hidráulica

Elétrica - Subestação de 69KV construída já contempla essa ampliação do TPS

Implantação de Sistema de Remoção de Aeronaves

Cerca/muros de divisa do terreno

Remoção de Entulho

Paisagismo (áreas verdes)

Adequações / melhorias para mitigar passivos ambientais das instalações existentes e infraestrutura ambiental

Acesso Viário, incluindo viaduto

Remodelação da área centro-sul do sítio aeroportuário

Preparação de área para desenvolvimento imobiliário em antiga área militar

Interligação entre áreas de desenvolvimento imobiliário secionadas por taxiway para área militar

Pistas de Taxi e Pátio

Remanejamento do ramal ferroviário do VLT (a cargo do Governo Estadual)

Conexão a 90º da pista táxi “J” com a cabeceira 13

Afastamento e alargamento da Taxiway paralela "A" da pista de pouso e decolagem para atender o requerido para aeronaves categoria "E"

Afastamento da Taxiway paralela "J" da pista de pouso e decolagem para atender o requerido para aeronaves categoria "E"

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES

Alargamento da TWY "B" + acostamento para atender categoria "E".

Alargamento da TWY "C" + acostamento para atender categoria "E".

Acesso do SESCINC direto a pista de PD

Reforma do pavimento do Pátio da Aviação Geral

Troca da base dos Equipamento de Auxílio à Navegação Aérea - Não-Frangível por Frangível

Pátio de Aeronaves - Comercial

Iluminação Viária e Pátio de Aviação Geral

Rede de Dutos e Caixas de Passagens do Pátio de Aviação Geral

Rede de Telemática -Pátio de Aviação Geral

Sistemas Eletrônicos - Stvv - Sistema De Televisão De Vigilância - Pátio de Aviação Geral

Implantação de taxiway de interligação de pista 13/31 com área militar ao norte

Pista de Pouso e Decolagem

Implantação de RESA não-pavimentada (240 m x 150 m) em cabeceira 13

Implantação de RESA pavimentada (240 m x 60 m) em futura faixa de PPD na cabeceira 31

Implantação de RESA não-pavimentada (240 m x (150-60) m) em cabeceira 31

Implantação de Saída Rápida da Pista de PD para a Pista de Taxi A a 1.500 m da cabeceira 13

Balizamento de pista de pouso e decolagem e pista de taxi

Remoção de vegetação na faixa de pista, cerca e alguns equipamentos de auxílios à navegação (glide slope, radar, abrigo de auxílios) da faixa de pista.

Implantação de ALS e luzes no eixo de pista de pouso e decolagem

2ª Fase (ANOS 3 A 4):

DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES

Edificações e processadores

Construção da ala oeste do TPS

Processadores de segurança

Balcões de check-in

Sistema de segurança e inspeção de bagagens - Tomógrafo

Sistema de segurança e inspeção de bagagens - Raio-X

Sistema de restituição de bagagem

Sistema de segurança e inspeção de carga

Pontes de embarque

Reforma do TPS atual

Acesso Viário, incluindo viaduto

Estacionamento (investimentos a cargo da concessionária de estacionamento)

Reforma do TAG atual

Oficina de Manutenção da Concessionária

Infraestrutura Básica (áreas externas) / Utilidades

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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77

DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES

Área para novos hangares de aviação geral - infraestrutura básica (não necessário, hangares deslocados para antiga área militar)

Ampliação da Subestação - Hangar

Adequação da área a oeste do TPS

Ampliação da Subestação - Oficinas, PAA, TPS

Pistas de Taxi e Pátio

Implantação de área para teste de motores no prolongamento da taxiway A

Prolongamento da Pista de Taxi J e conexão a 90º com a nova cabeceira 31

Prolongamento da Pista de Taxi A (sobre área verde, necessitando de nivelamento do terreno) e conexão a 90º com a nova cabeceira 31

Pátio de aviação geral (expansão em pátio militar)

Iluminação Viária da Pista de Taxi e Pátio de Aviação Geral

Rede de Dutos e Caixas de Passagens da Pista de Taxi e Pátio de Aviação Geral

Rede de Telemática do Pátio da Aviação Geral

Sistemas Eletrônicos - Pátio de Aviação Geral - Stvv - Sistema De Televisão De Vigilância

Pista de Pouso e Decolagem

Prolongamento da Pista de Pouso e Decolagem (sobre RESA implantado na 1ª fase)

Implantação de RESA não-pavimentada (240 m x 150 m) em cabeceira 31, após extensão de PPD

Implantação de Saída Rápida da Pista de PD para Pista de Taxi A a 2.125 m da cabeceira 13

Terraplenagem da Faixa de Pista (prolongamento da pista)

Balizamento de pista de pouso e decolagem e pista de taxi

3ª Fase: (ANOS 15 A 16):

DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES

Edificações e processadores

Construção da ampliação do TPS - píer, 1a parte

Processadores de segurança

Balcões de check-in

Sistema de segurança e inspeção de bagagens - Tomógrafo

Sistema de segurança e inspeção de bagagens - Raio-X

Sistema de restituição de bagagem

Sistema de segurança e inspeção de carga

Pontes de embarque

Infraestrutura Básica (áreas externas) / Utilidades

Ampliação Subestação -TECA

Pistas de Taxi e Pátio

Pátio de Aeronaves - TECA + Comercial

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78

4ª Fase: (ANOS 24 A 25):

DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES

Edificações e processadores

Construção da ampliação do TPS - píer, 2a parte

Processadores de segurança

Balcões de check-in

Sistema de segurança e inspeção de bagagens - Tomógrafo

Sistema de segurança e inspeção de bagagens - Raio-X

Sistema de restituição de bagagem

Sistema de segurança e inspeção de carga

Pontes de embarque

Demolição do TECA

Reconstrução do TECA

Construção de Oficina de Manutenção de Aeronaves (apenas obra civil)

Construção de Galpões de Apoio Técnico

Pistas de Taxi e Pátio

Pátio de Aeronaves - TECA + Comercial

Os impactos ambientais são traduzidos por uma correlação em que, de um lado, estão às

potencialidades e fragilidades das áreas de influência e, de outro, a dinâmica transformadora que o

empreendimento em análise poderá desencadear.

Como resultado deste processo é identificado os mecanismos de causa e efeito e situações que acabam

promovendo uma alteração significativa na qualidade ambiental pré-existente. Essa alteração

significativa é denominada impacto ambiental.

A necessidade de realização de estudos envolvendo a avaliação de impactos ambientais surgiu com a

Resolução CONAMA n° 1/1986, que define impacto ambiental como “qualquer alteração das

propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria

ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetem a saúde, a

segurança e o bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições

estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais”.

Em todos os dispositivos legais que tratam de estudos de impacto ambiental há uma etapa que exige

o desenvolvimento da avaliação de impactos ambientais, pois em última instância, é a que determinará

ou não a viabilidade ambiental do empreendimento.

Para avaliação dos riscos e impactos ambientais foi considerado os elementos socioambientais que

poderiam ser afetados pelo empreendimento, dadas às características de suas ações impactantes.

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A identificação dos riscos e impactos foi realizada relacionando-se as ações de cada uma das fases das

obras – elencadas no Estudo de Engenharia e afins, consideradas como geradoras de interferências

significativas.

A Tabela 5 apresenta os riscos e impactos ambientais na etapa de implantação das quatro fases de

obra previstas no projeto de Engenharia e a Tabela 6 na etapa de operação.

Tabela 5: Lista de riscos e impactos ambientais das ampliações e obras previstas no projeto de Engenharia,

na etapa de implantação

RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEIO FASES DAS OBRAS

1a 2a 3a 4a

Contaminação de solo e da água

Físico

Erosão, aporte de sedimentos e aumento da turbidez dos corpos d’água locais devido à alteração no regime de escoamento das águas superficiais de origem pluvial.

x x x x

Alteração na qualidade do ar x x x x

Alteração dos níveis de ruídos x x x x

Alteração pontual no regime de recarga de água subterrânea.

x

Redução de área de vegetação nativa

Biótico

x

Alteração e perda de habitats x

Afugentamento da fauna x x

Riscos à saúde humana e ocupacional

Socioeconômico

x x x x

Geração de Empregos Diretos e Indiretos x x x x

Incremento da Saturação no Sistema Viário Local

x x

Riscos de Acidentes Viários x x

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Tabela 6: Lista de riscos e impactos ambientais das ampliações e obras previstas no projeto de Engenharia na

etapa de operação

RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEIO OPERAÇÃO

1a 2a 3a 4a

Contaminação de solo e da água Físico

x x x x

Alteração na qualidade do ar x x x x

Alteração e Perda de Habitats Biótico

x x x

Afugentamento da fauna x x x x

Aumento das receitas fiscais municipais e estaduais

Socioeconômico

x x x x

Riscos à saúde humana e ocupacional x x x x

Pressão na demanda e oferta dos serviços básicos

x x x

Dinamização da Economia Regional x x x

Geração de Empregos Diretos e Indiretos x x x x

Incremento da Saturação no Sistema Viário Local

x x x x

Riscos de Acidentes Viários x x x x

Risco de Acidentes Aeronáuticos x x x x

As ações de controle e as medidas mitigadoras são apresentadas na Tabela 7.

Tabela 7: ações de controle e as medidas mitigadoras

RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEDIDAS MITIGADORAS

Contaminação de solo e da água

a. Os locais passíveis de derramamento de óleos e

graxas possuirão caixas separadoras, após a separação

dos efluentes líquidos nas caixas separadoras, os

mesmos serão enviados para usinas apropriadas de

reciclagem.

b. As instalações de canteiros e alojamentos possuirão

estações compactas de tratamento de esgoto.

c. Os projetos serão dimensionados de maneira a dar

vazão e tratamento adequado aos efluentes

produzidos nessas áreas, em função do número de

pessoas alocadas nas instalações.

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RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEDIDAS MITIGADORAS

Erosão, aporte de sedimentos e

aumento da turbidez dos corpos d’água

locais devido à alteração no regime de

escoamento das águas superficiais de

origem pluvial.

a. Realização de obras de terraplanagem em períodos

secos.

b. Realização de drenagens superficiais que orientem

os volumes de água para tanques de decantação

Alteração na qualidade do ar

a. Controle da regulagem dos motores dos

equipamentos de obra.

b. Umectação sistemática, principalmente na estação

de baixa pluviosidade das vias e acessos utilizados

pelos veículos da obra e nas principais praças / frentes

de serviços, utilizando-se caminhões-pipa.

c. Monitorar as variações de temperatura, umidade e

salinidade do ar.

Alteração dos níveis de ruídos

a. Evitar as atividades ruidosas (particularmente obras

de terraplenagem e pavimentação), no período

noturno.

Redução de área de vegetação nativa

a. Condução adequada do desmatamento.

B. Resgate de Germoplasma das espécies antes da ação

de supressão.

c. Enriquecimento e manejo dos Fragmentos Florestais.

Alteração e perda de habitats a. Enriquecimento e manejo dos fragmentos florestais.

b. Monitoramento e Manejo da fauna.

Afugentamento da fauna a. Enriquecimento e manejo dos fragmentos florestais.

b. Monitoramento e Manejo da fauna.

Riscos à saúde humana e ocupacional

a. Utilização de EPIs pelos trabalhadores.

b. Monitoramento da qualidade do ar.

c. Monitoramento de ruídos.

Incremento da Saturação no Sistema

Viário Local

a. Ações de segurança de tráfego e prevenção de

acidentes.

Riscos de Acidentes Viários a. Ações de segurança de tráfego e prevenção de

acidentes.

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RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEDIDAS MITIGADORAS

Risco de Acidentes Aeronáuticos

a. Implementação de programas e planos de

gerenciamento de risco e emergência em busca de

minimizar a insegurança gerada pela possibilidade de

acidentes, dentre outros.

O conjunto de Planos e Programas sociais e ambientais relativos à mitigação dos impactos previamente

mapeados no item 5.1 será apresentado a seguir nas Tabela 8 e Tabela 9.

Cabe destacar, que durante a elaboração dos estudos ambientais ou por requisição do órgão

licenciador é passível a inserção de novos planos e programas.

Tabela 8: Programas das fases de construção

PROGRAMAS DAS FASES DE CONSTRUÇÃO

PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO

PERMANENTE PARCIAL

Plano de Controle Ambiental da Construção

Plano de Saúde e Segurança de Construção

Programa de Recuperação de Áreas Degradadas

Programa de Compensação Ambiental

Programa de Controle e Gestão Ambiental e de Saúde e

Segurança do Trabalho das Obras

Programa de Gerenciamento e Coordenação de

Condicionantes de Licenciamento e Implantação do Plano

de Controle Ambiental de Construção

Programa de Afugentamento da Fauna Terrestre

Programa de Comunicação Social

Programa de Educação Ambiental

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PROGRAMAS DAS FASES DE CONSTRUÇÃO

PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO

PERMANENTE PARCIAL

Programa de Treinamento Ambiental da Mão-de-Obra

Contratada

Programa de Contratação de Mão-de-Obra local

Programa de Gerenciamento de Tráfego de Construção

Programa de Monitoramento de Ruído da Construção

Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar

Programa de Gestão de Riscos à Comunidade

Plano de Contingência para Atendimento às Emergências

Ambientais durante a Construção

Programa de Apoio à Infraestrutura Municipal

Tabela 9: Programas da fase de operação

PROGRAMAS DA FASE DE OPERAÇÃO

PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO

MENSAL TRIMESTRAL

Programa de Gestão Ambiental da Operação

Programa de Gestão de Saúde e Segurança

Programa de Gestão de Passivos Ambientais

Programa de Gestão de Resíduos

Programa de Gerenciamento do Uso / Qualidade da Água

Programa de Monitoramento de Efluentes

Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar

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PROGRAMAS DA FASE DE OPERAÇÃO

PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO

MENSAL TRIMESTRAL

Programa de Monitoramento de Ruído

Programa de Manejo Focos Atrativos de Avifauna

Programa de Controle de Erosão e Recuperação de Áreas

Degradadas

Programa de Manejo de Paisagismo e Vegetação de Áreas

Externas

Programa de Controle Preventivo da Contaminação do Solo

Programa de Gerenciamento de Energia

Programa de Educação Ambiental

Plano de Contingência e Gerenciamento de Riscos

Programa de Responsabilidade Social e Apoio às

Comunidades

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6. DIRETRIZES PARA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL E CRONOGRAMA DE

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Neste capítulo são apresentadas as diretrizes e cronograma para o licenciamento ambiental das

intervenções e obras previstas nos projetos de engenharia e afins – Relatório 2.

6.1. COMPETÊNCIAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO AEROPORTO INTERNACIONAL

PINTO MARTINS

A Resolução CONAMA nº 237/1997 estabelece que os licenciamentos sejam realizados em um único

nível de competência, além de estabelecer que possa ser processado na esfera federal, estadual ou

municipal, a depender principalmente do porte do empreendimento e da abrangência geográfica da

sua área de influência.

No caso das obras do Aeroporto de Fortaleza, considerando-se a sua importância regional e inserção

em um único Estado da Federação, entende-se que o licenciamento de suas futuras ampliações será

conduzido no âmbito estadual.

6.2. LICENÇAS AMBIENTAIS

A Resolução COEMA nº 04/2012 em seu Artigo 2º estabelece que a ampliação e a modificação de

empreendimentos estão sujeitas a licenciamento ambiental e no § do Artigo 7º exige a alteração da

licença, no caso de ampliação ou alteração do empreendimento, obra ou atividade, obedecendo à

compatibilidade do processo de licenciamento em suas etapas e instrumentos de planejamento,

implantação e operação.

O processo de renovação da Licença de Operação nº 43/2013, com validade até 05 de fevereiro de

2016, deverá ser conduzido e instruído pela Superintendência Estadual de Meio Ambiente - SEMACE.

A regularização ambiental de um empreendimento não termina, entretanto, com a obtenção da LO.

Permanece o dever de manutenção da regularidade ambiental, o qual pressupõe o cumprimento

permanente de diversas exigências legais e normativas, explícitas ou implícitas na licença ambiental.

Para o Aeroporto de Fortaleza a revalidação da Licença de Operação, conforme Resolução COEMA nº

04/2012, deverá ser requerida em até 120 (cento de vinte) dias de antecedência da expiração de seu

prazo de validade, o que será conferido a prorrogação automática de seu prazo de validade até a

manifestação definitiva da SEMACE.

Cabe destacar que o não atendimento do prazo de 120 dias o interessado não terá direito a

prorrogação automática da validade da licença.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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Em observância ao § 1º Artigo 12º da Resolução COEMA nº 04/2012, o interessado deverá apresentar

a SEMACE, anualmente, a contar com a data de concessão da LO, o Relatório de Acompanhamento e

Monitoramento Ambiental – RAMA, a ser elaborado com base no Termo de Referência nº

151/2013/DICOP/GECON.

O RAMA, a ser apresentado quadrimestralmente, deverá conter os seguintes automonitoramentos:

Efluentes líquidos, de acordo com a Portaria SEMACE nº 154/2002, Artigo 3º.

Gerenciamento dos resíduos sólidos, de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos do Aeroporto Internacional Pinto Martins.

Emissões sonoras, de acordo com as isofônicas que delimitam as três áreas, segundo o Índice

Ponderal de Ruído – IPR.

Inventário das emissões de poluentes atmosféricos e estudo de dispersão de poluentes do ar.

A regularização ambiental não envolve apenas a obtenção e renovações de licenças, há de se

considerar a necessidade de manifestações técnicas, autorizações ou anuências complementares dos

demais órgãos da Administração Pública, tais como:

Manifestação da prefeitura municipal;

Autorização de Supressão de Vegetação e/ou Intervenções em APPs;

Outorga de direito de Recursos Hídricos;

Autorizações para interferências em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas;

Autorizações para interferências em patrimônio Cultural (arqueológicos, imaterial, terras

indígenas, comunidades quilombolas);

Autorizações junto à ANVISA.

O licenciamento das áreas de apoio deverá ser de atribuição da SEMACE.

As Autorizações de Supressão de Vegetação serão de responsabilidade da SEMACE.

Todas as interferências em corpos d’água, captações de água e/ou lançamentos de efluentes tratados

dependerão de outorga de direito de uso das águas a ser emitida pela Secretaria Estadual de Recursos

Hídricos.

As interferências com Unidades de Conservação de Preservação Integral ou com suas zonas de

amortecimento, deverão obter anuência do ICMBio (no caso do UCs federais) ou no órgão gestor de

cada UC (seja estadual ou municipal).

As interferências com patrimônio cultural deverão ser autorizadas pelo IPHAN, com a vinculação ao

processo de licenciamento ambiental da forma estipulada na Portaria Interministerial n° 60/2015.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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As interferências com Terras Indígenas ou Comunidades Quilombolas, serão autorizadas pela FUNAI

ou Fundação Palmares respectivamente, com a vinculação ao processo de licenciamento ambiental da

forma estipulada na Portaria Interministerial n° 60/2015.

Da mesma forma, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por emitir

autorização de funcionamento (AFE) às empresas que prestam serviço de esgotamento e tratamento

de efluentes sanitários, bem como limpeza e recolhimento de resíduos resultantes do tratamento de

águas servidas e dejetos em aeroportos.

Os aspectos legais das autorizações aplicáveis são detalhados a seguir.

6.3. MANIFESTAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL

Conforme disposto no Artigo 5º da Resolução CONAMA nº 237/97, ainda que a responsabilidade pelo

licenciamento seja do órgão estadual, o órgão municipal competente deverá obrigatoriamente ser

consultado, o qual deverá lavrar exame técnico sobre a adequação do empreendimento à legislação

ambiental vigente no município.

Essa manifestação deve ocorrer nos moldes do que estabelece o Artigo 10º da referida resolução, ou

seja, na forma de emissão de certidão declarando que o local e o tipo de empreendimento estão em

conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo do município.

6.4. AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO E/OU INTERVENÇÕES EM APPS

As autorizações para Supressão de Vegetação e intervenções em APPs serão emitidas pela SEMACE e

serão subsidiadas pelos estudos ambientais a serem apresentados de acordo com o procedimento de

Licenciamento Ambiental exigido, seja ele através de procedimento simplificado ou EIA/RIMA.

6.5. OUTORGA DE DIREITO DE RECURSOS HÍDRICOS

As outorgas para intervenções em corpos d’água são de competência da Companhia de Gestão de

Recursos Hídricos – COGERH, órgão estadual.

No Aeroporto Internacional Pinto Martins há três captações sem outorga da COGERH, duas próximas

ao Terminal de Passageiros - TPS e uma próxima ao Terminal de Aviação Geral – TAG.

Diante disso, é necessário regularizar a captação e requerer a renovação das outorgas de direito de

uso de recursos hídricos, conforme as especificações constantes em formulário próprio da Secretaria

dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará, de acordo com o disposto na Lei n° 14.844/2010.

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6.6. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDAS

Para empreendimentos que interferem em Unidades de Conservação (UCs) de Preservação Integral ou

em Zonas de Amortecimento, exige-se anuência do Instituto Chico Mendes - ICMBio (no caso de UCs

federais) ou do órgão gestor de cada UC (seja estadual ou municipal).

A zona de amortecimento é uma área estabelecida ao redor de uma unidade de conservação com o

objetivo de filtrar os impactos negativos das atividades que ocorrem fora dela, como: ruídos, poluição,

espécies invasoras e avanço da ocupação humana, especialmente nas unidades próximas a áreas

intensamente ocupadas.

Ela foi criada pelo Artigo 2º, inciso XVIII da Lei do SNUC (Lei nº 9.985/2000), que a define como o

"entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e

restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade".

As zonas de amortecimento não fazem parte das Unidades de Conservação, mas, localizadas no seu

entorno, têm a função de proteger sua periferia, ao criar uma área protetiva que não só as defende

das atividades humanas, como também previnem a fragmentação, principalmente, o efeito de borda.

Nesse contexto, adota-se como Zona de Amortecimento o estabelecido no Plano de Manejo aprovado

da UC, ou a faixa com largura mínima de três quilômetros, conforme estabelecido no Artigo 5º da

Resolução CONAMA nº 428/2010.

6.7. PATRIMÔNIO CULTURAL

As interferências no patrimônio cultural deverão ser autorizadas pelo IPHAN, com a vinculação ao

processo de licenciamento ambiental, na forma preconizada pela Portaria IPHAN n° 230/2012,

Instrução Normativa IPHAN n° 01/2015 e Portaria Interministerial n° 60/2015.

A Fundação Nacional do Índio (FUNAI), como órgão indigenista oficial, tem a obrigação de se

manifestar em todo e qualquer licenciamento ambiental que afete direta ou indiretamente as terras e

as comunidades indígenas, na forma preconizada pelas leis n° 5.371/1967, 6.001/1973, Artigos 225° e

231° da Constituição Federal de 1988, na Resolução CONAMA n° 237/97, na Convenção 169/OIT/89 e

na Portaria Interministerial n° 60/2015.

A Fundação Cultural Palmares, tem a obrigação de se manifestar em todo e qualquer licenciamento

ambiental que afetam direta ou indiretamente Comunidades Quilombolas, na forma preconizada pelo

Decreto nº 6.853/2009, Lei nº 11.516/2007 e na Portaria Interministerial nº 60/2015.

Essas autorizações são necessárias nos casos em que a obra de ampliação do Aeroporto apresentar

elementos que possam gerar dano socioambiental no interior de Terras Indígenas ou Comunidades

Quilombolas, respeitada a distância de dez quilômetros prevista na Portaria Interministerial n°

60/2015.

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Cabe registrar que, no entorno do sítio aeroportuário não foram localizadas Terras Indígenas e/ou

Comunidades Quilombolas, não sendo, portanto, previstas a interveniência da FUNAI e Fundação

Palmares nos futuros processos de regularização ambiental do Aeroporto.

6.8. VIGILÂNCIA SANITÁRIA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por regulamentar, controlar e

fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. Dessa forma, submetem-se ao

regime de vigilância sanitária as instalações físicas, equipamentos, tecnologias, ambientes e

procedimentos envolvidos em todas as fases dos processos de produção dos bens e produtos

submetidos ao controle e fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos respectivos resíduos.

Serviços e instalações relacionados a atividades aeroportuárias estão sujeitos ao controle e fiscalização

sanitária.

Assim, as empresas que prestam serviço de esgotamento e tratamento de efluentes sanitários, bem

como limpeza e recolhimento de resíduos resultantes do tratamento de águas servidas e dejetos em

aeroportos devem dispor de Autorização de Funcionamento (AFE), conforme Lei n° 13.043/2014.

Em entrevista realizada no trabalho de campo, entre os dias 13 e 14 de outubro de 2015, a informação

obtida é que a Estação de Tratamento de Efluentes - ETE do sítio aeroportuário foi desativada.

Atualmente, os efluentes domésticos são coletados e destinados por duas Estações Elevatórias de

Esgoto – EEE.

O Plano de Emergência em Saúde Pública do Aeroporto Internacional Pinto Martins foi elaborado em

maio de 2013 e aprovado pela ANVISA em junho de 2013.

Dentre as informações solicitadas para obtenção e renovação das AFEs estão: descrição detalhada e

atualizada do sistema de tratamento de esgotos existente na área primária, devendo ser anexado um

fluxograma onde constem todos os processos e operações empregadas; resultado de análises físico-

químicas e bacteriológicas do efluente tratado e destino final; e, no caso do esgotamento das

aeronaves, apresentar fluxograma das atividades desenvolvidas, bem como a caracterização do(s)

itinerário(s) a serem percorridos pelos veículos da unidade esgotada até o destino final.

6.9. REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES

A partir do inventário dos passivos ambientais na área do sítio aeroportuário, juntamente com toda a

documentação disponibilizada foi avaliada a necessidade de regularização ambiental das outorgas de

uso d’água.

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6.10. DIRETRIZES DE LICENCIAMENTO E REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DAS OBRAS DE

EXPANSÃO PREVISTAS NO ESTUDO DE ENGENHARIA E AFINS

Considerando as futuras obras de expansão previstas no Estudo de Engenharia e afins, o histórico de

licenciamentos ambientais das obras paralisadas, os processos de regularização em curso e as normas

vigentes no Estado do Ceará, são propostas, a seguir, diretrizes para o licenciamento e regularização

ambiental das obras, de acordo com cada fase de implantação do empreendimento.

Para as Fases 1, 2, 3 e 4 foram previstas instruções de quatro (04) processos de requerimento de

licenciamento ambiental prévio (LP), para cada um dos conjuntos de obras de cada Fase, conforme

previsto no Estudo de Engenharia e afins.

Ainda que para a definição do tipo de estudo a ser elaborado como parte do processo de licenciamento

ambiental prévio dependa da definição do órgão ambiental estadual, foram previstos o

encaminhamento de Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA, ou seja, estudos mais simplificados, no

caso de obras de menor porte e/ou complexidade.

Considera-se que procedimentos de licenciamento ambiental simplificados serão aceitos. No entanto,

se assume que as licenças - LP e LI serão solicitadas separadamente e sequencialmente.

As solicitações de Autorizações de Supressão da Vegetação e Intervenção em APP serão solicitadas

após a emissão da Licença Prévia, como requisito para obtenção da Licença de Instalação, conforme

instrução habitual da SEMACE.

6.11. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

De acordo com a Resolução CONAMA nº 371/2006, o percentual estabelecido para a compensação

ambiental de novos Empreendimentos deverá ser definido no processo de licenciamento, quando da

emissão da Licença Prévia, ou quando esta não for exigível, da Licença de Instalação. Não será exigido

o desembolso da compensação ambiental antes da emissão da Licença de Instalação. E a fixação do

montante da compensação ambiental e a celebração do termo de compromisso correspondente

deverão ocorrer no momento da emissão da Licença de Instalação (Artigo 5º e §§).

O valor da compensação ambiental fica fixado em meio por cento dos custos previstos para a

implantação do Empreendimento até que o órgão ambiental estabeleça e publique metodologia para

definição do grau de impacto ambiental. (Artigo 15º, da Resolução CONAMA nº 371/2006).

A compensação ambiental em plantios florestais é calculada a partir da definição dos levantamentos

de inventário florestal qualitativo e quantitativo das áreas em que ocorrerá supressão da vegetação e

intervenções em APP, por ocasião das obras.

A Lei Federal nº 11.428/2006, estabelece no Artigo 17º que o corte de vegetação primária ou

secundária nos estágios médio ou avançado de regeneração do Bioma Mata Atlântica, ficam

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condicionados à compensação ambiental, na forma da destinação de área equivalente à extensão da

área desmatada.

Cabe ressaltar que não foram verificados diplomas referentes à compensação por supressão de

vegetação na esfera estadual e, portanto, as regras da legislação federal foram consideradas no

presente relatório.

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7. CUSTO SOCIOAMBIENTAL E DIRETRIZES PARA REGULARIZAÇÃO

AMBIENTAL

A estimativa de custos socioambientais relacionados a implantação (CAPEX) e operação (OPEX) do

Aeroporto Internacional Pinto Martins foi elaborada com base nos critérios dos Estudos de Engenharia

e Afins.

Cabe destacar, que os custos aplicados neste capítulo são preliminares, visto que o estudo de impacto

ambiental precisa de detalhamento e aprovação do órgão ambiental competente, além da definição

dos compromissos entre as partes envolvidas. No entanto, foi possível alocar verbas dimensionadas

com base no porte e natureza das intervenções e potenciais impactos do empreendimento.

7.1. CAPEX

O CAPEX ambiental foi estruturado em quatro fases temporais correspondentes a cada uma das fases

de ampliação previstas nos Estudos de Engenharia e Afins – Relatório 2.

O cálculo dos custos de licenciamento ambiental foi elaborado com base nos requisitos ambientais

incidentes.

Em cada fase, foram consolidados os custos relativos aos estudos para confirmação de áreas

supostamente contaminadas que foram mapeadas no inventário de passivos ambientais, ações para

regularização de passivos ambientais pré-existentes, custos de regularização das outorgas de água e

custos para obtenção das autorizações para as obras nas Fases 1, 2, 3 e 4 do Relatório de Engenharia

e Afins.

A estimativa dos custos de licenciamento ambiental das diferentes fases foi feita a partir dos requisitos

legais e normas e diretrizes habitualmente aplicadas pela SEMACE.

Estudos similares de outros empreendimentos aeroportuários têm indicado que os gastos com os

estudos ambientais variam em um percentual da ordem de 1% a 5% sobre o investimento total previsto

para as obras de expansão.

A definição deste percentual para o Aeroporto Internacional Pinto Martins considerou o volume de

infraestrutura a ser implantado no Aeroporto, a desnecessidade de incorporação de área ao sítio

aeroportuário, a existência de um sistema de gestão ambiental e as características de sensibilidade

ambiental das áreas de influência direta e indireta do empreendimento.

Para obtenção das licenças ambientais, pressupôs-se que a SEMACE aplicará a lógica estabelecida para

outros empreendimentos do setor de transportes e para a ampliação do Terminal de Passageiros, que

admite Estudo de Viabilidade Ambiental - EVA em casos de empreendimentos de reduzido impacto

e/ou cujas áreas de intervenção se circunscrevem à pegada ambiental pré-existente.

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Os custos dos programas socioambientais a serem exigidos no Plano de Controle Ambiental – PCA

foram pautados no Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) de Ampliação e Reforma do Aeroporto

Internacional Pinto Martins.

A partir desses pré-requisitos, foram construídas hipóteses sobre quais programas ambientais e sociais

serão exigidos em cada fase de intervenção.

A descrição resumida dos critérios adotados para o dimensionamento do CAPEX socioambiental e os

respectivos custos é apresentada na Tabela 10.

Tabela 10: Estimativa dos custos ambientais

Atividade Premissa Valor (R$)

Pendências regulatórias

Renovação das outorgas de direito do uso de recursos hídricos para abastecimento humano.

Procedimento administrativo junto à Secretaria de Recursos Hídricos (taxa de emolumentos) e estudo de teste de vazão, perfil litológico construtivo e das análises físico-química e bacteriológica.

R$ 89.210,45

Passivos ambientais das instalações existentes e infraestrutura ambiental pendente

Elaboração de estudos de investigação confirmatória.

Elaboração dos estudos e análises físico-química e bacteriológica nas 13 áreas suspeitas mapeadas no inventário de passivos ambientais.

R$ 1.385.700,00

Atividades de licenciamento ambiental para as obras da Fase 1a (anos 1 a 2)

Estudo comparativo entre o projeto inicial apresentado no EVA pela Infraero para as obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros, estacionamento de veículos, construção do edifício de manutenção, edifício garagem, central de utilidades, área para equipamentos de rampa e complementação do pátio de aeronaves e o projeto a ser proposto pela futura concessionária.

Elaboração de relatório da situação das obras paralisadas ao órgão ambiental.

R$ 89.652,87

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 1a, para obtenção da Licença Prévia.

Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA.

R$ 269.725,31

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 1a, para obtenção da Licença de Instalação.

Elaboração do detalhamento dos programas ambientais e atendimento das exigências da SEMACE.

R$ 179.719,53

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Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 1a, para obtenção da Licença de Operação.

Elaboração do relatório de requerimento e taxas.

R$ 89.210,45

Licenciamento da Unidade Central de Armazenamento de Resíduos.

Elaboração de relatório de licenciamento dos equipamentos e taxas.

R$ 24.681,56

Compensação ambiental das obras da Fase 1a (anos 1 a 2)

Compensação Financeira em Unidade de Conservação, em decorrência das obras da Fase 1a.

Taxa de Compensação adotada de 0,5% dos custos totais do empreendimento.

R$ 1.737.505,85

Gerenciamento da implantação dos programas integrantes do PCA da Fase 1a (anos 1 a 2)

Programas Ambientais e Sociais para as obras previstas para a Fase 1a

Elaboração dos relatórios e taxas. Foi estimado o prazo de 18 meses de obra.

R$ 613.766,68

Atividades de licenciamento ambiental para as obras da Fase 2a (anos 3 a 4)

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 2a, para obtenção da Licença Prévia.

Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA.

R$ 269.725,31

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 2a, para obtenção da Licença de Instalação.

Elaboração do detalhamento dos programas ambientais e atendimento das exigências da SEMACE.

R$ 179.719,53

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 2a, para obtenção da Licença de Operação.

Elaboração do relatório de requerimento e taxas.

R$ 89.210,45

Obtenção de Autorização para Supressão de Vegetação e Intervenção em APP.

Elaboração de laudo de vegetação e fauna e compensação ambiental.

R$ 179.719,53

Compensação ambiental das obras da Fase 2a (anos 3 a 4)

Compensação Financeira em Unidade de Conservação, em decorrência das obras da Fase 2a.

Taxa de Compensação adotada de 0,5% dos custos totais do empreendimento.

R$ 1.533.284,74

Gerenciamento da implantação dos programas integrantes do PCA da Fase 2a (anos 3 a 4)

Programas Ambientais e Sociais para as obras previstas para a Fase 2a.

Elaboração dos relatórios e taxas. Foi estimado o prazo de 18 meses de obra.

R$ 491.013,34

Atividades de licenciamento ambiental para as obras da Fase 3a (anos 15 a 16)

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 3a, para obtenção da Licença Prévia.

Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA.

R$ 138.638,23

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Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 3a, para obtenção da Licença de Instalação.

Elaboração do detalhamento dos programas ambientais e atendimento das exigências da SEMACE.

R$ 92.375,46

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 3a, para obtenção da Licença de Operação.

Elaboração do relatório de requerimento e taxas.

R$ 45.853,98

Compensação ambiental das obras da Fase 3a (anos 15 a 16)

Compensação Financeira em Unidade de Conservação, em decorrência das obras da Fase 3a.

Taxa de Compensação adotada de 0,5% dos custos totais do empreendimento.

R$ 515.825,94

Gerenciamento da implantação dos programas integrantes do PCA da Fase 3a (anos 15 a 16)

Programas Ambientais e Sociais para as obras previstas para a Fase 3a.

Elaboração dos relatórios e taxas. Foi estimado o prazo de 18 meses de obra.

R$ 252.379,81

Atividades de licenciamento ambiental para as obras da Fase 4a (anos 24 a 25)

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 4a, para obtenção da Licença Prévia.

Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA.

R$ 131.087,07

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 4a, para obtenção da Licença de Instalação.

Elaboração do detalhamento dos programas ambientais e atendimento das exigências da SEMACE.

R$ 87.344,07

Licenciamento Ambiental das obras previstas para a Fase 4a, para obtenção da Licença de Operação.

Elaboração do relatório de requerimento e taxas.

R$ 43.356,47

Compensação ambiental das obras da Fase 4a (anos 24 a 25)

Compensação Financeira em Unidade de Conservação, em decorrência das obras da Fase 4a.

Taxa de Compensação adotada de 0,5% dos custos totais do empreendimento.

R$ 838.502,49

Gerenciamento da implantação dos programas integrantes do PCA da Fase 4a (anos 24 a 25)

Programas Ambientais e Sociais para as obras previstas para a Fase 4a.

Elaboração dos relatórios e taxas. Foi estimado o prazo de 18 meses de obra.

R$ 238.633,53

TOTAL R$ 9.605.842,65

7.2. OPEX

O OPEX foi estruturado com os custos relativos à implantação dos programas ambientais e sociais e

renovações das licenças de operação.

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No cálculo das renovações de licenças ambientais de operação foi constituído dos requisitos legais e

normas e diretrizes, aplicados pela Resolução COEMA nº 04/2012 que estabelece o prazo de validade

de Licença de Operação em até três anos. Portanto, consideraram-se dez renovações para o período

de concessão, contados a partir da vigência da atual Licença de Operação nº 43/2013.

A Licença de Operação vigente, expedida pela SEMACE para o Sítio Aeroportuário, estabelece a

obrigatoriedade de apresentação, quadrimestralmente, de relatórios gerenciais de

automonitoramento de resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas e ruído

aeronáutico. Portanto, considerou-se a elaboração de 30 relatórios para composição do OPEX.

A descrição resumida dos critérios adotados para o dimensionamento do OPEX socioambiental e os

respectivos custos é apresentada na Tabela 11.

Tabela 11: Estimativa dos custos ambientais OPEX

Atividade Premissa Valor (R$)

Renovação das licenças de operação

Renovação e consolidação das Licenças

de Operação

Primeira renovação em 2016 - limite

de vigência da atual, e cada três

anos será renovada (Resolução

COEMA nº 04/2012). Portanto, foi

considerada a necessidade de 10

renovações de LO.

1.000.000,00 a cada 3 anos

(=R$ 10.000.000,00 total

na concessão)

Programas sociais e ambientais

Implantação dos Programas Sociais e

Ambientais de Operação

Considerado o custo anual de

implantação dos programas

R$ 2.000.000,00 por ano

(=R$ 60.000.000,00 total

na concessão)

TOTAL (=R$ 70.000.000,00 total

na concessão)

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Tabela 12: Programas ambientais e sociais da operação

PROGRAMAS DA FASE DE OPERAÇÃO

APLICABILIDADE EM

RELAÇÃO À FASE DE

EXPANSÃO

PERIODICIDADE DE

ATUAÇÃO

PROCESSO DE

CONSTRUÇÃO DE

EDIFICAÇÕES

MENSAL TRIMESTRAL

Programa de Gestão Ambiental da Operação

Programa de Gestão de Saúde e Segurança

Programa de Gestão de Passivos Ambientais

Programa de Gestão de Resíduos

Programa de Gerenciamento do Uso / Qualidade da Água

Programa de Monitoramento de Efluentes

Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar

Programa de Monitoramento de Ruído

Programa de Manejo Focos Atrativos de Avifauna

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PROGRAMAS DA FASE DE OPERAÇÃO

APLICABILIDADE EM

RELAÇÃO À FASE DE

EXPANSÃO

PERIODICIDADE DE

ATUAÇÃO

PROCESSO DE

CONSTRUÇÃO DE

EDIFICAÇÕES

MENSAL TRIMESTRAL

Programa de Controle de Erosão e Recuperação de Áreas Degradadas

Programa de Manejo de Paisagismo e Vegetação de Áreas Externas

Programa de Controle Preventivo da Contaminação do Solo

Programa de Gerenciamento de Energia

Programa de Gestão de Condicionantes de Licenciamento Operacional

Problema de Interação Institucional na Operação

Programa de Educação Ambiental com Públicos Externos

Plano de Contingência e Gerenciamento de Riscos

Programa de Responsabilidade Social e Apoio às Comunidades

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8. INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS

Neste capítulo são apresentados os indicadores de desempenho ambiental e social, que têm por

objetivo estabelecer um padrão de desempenho relativo à gestão socioambiental.

A unidade aeroportuária traz grandes benefícios para o país, estado, região e município, como geração

de empregos, expansão de negócios, fomenta as atividades turísticas, aumenta a arrecadação de

impostos e, consequentemente, induz e acelera o desenvolvimento econômico. Porém, a implantação

e operação desta infraestrutura também estão associadas à geração de impactos ambientais.

Diferente da fase de implantação, os impactos ambientais da operação ocorrem predominantemente

em regimes permanentes e prescindem de uma gestão adequada para preservação do meio ambiente

e uso sustentável dos recursos naturais. Neste contexto, foram estudadas diversas metodologias de

gestão que visam controlar as interferências, de modo possibilitar a atuação pontual e objetiva nos

conflitos ambientais, bem como averiguar os efeitos das ações adotadas, de maneira acessível ao

público e aos tomadores de decisão.

Dentre as bibliografias adquiridas em pesquisa, o instrumento de gestão aplicado e que melhor se

adequa em aeroportos é a Avaliação de Desempenho Ambiental (ADA).

De acordo com a NBR nº 14.031/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a ADA é

um processo de gestão interna, planejada para prover informações confiáveis e verificáveis, em base

contínua para determinar se o desempenho ambiental de uma organização está adequado aos

critérios estabelecidos pela administração. Esta metodologia toma como base a aplicação indicadores,

selecionados para mensurar a eficácia dos procedimentos de conservação/otimização do uso dos

recursos naturais e das medidas de controle ambiental adotadas, ou a serem adotadas, pela empresa

(FIESP, 2004).

Através de dados e informações quantitativas e qualitativas, os indicadores possibilitam a avaliação do

desempenho ambiental e subsidiam um processo contínuo que segue o modelo gerencial PDCA

(Planejar, Desenvolver, Checar e Agir), ilustrado na Figura 6.

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Figura 6: Modelo gerencial PDCA

Diante deste cenário e com base em metodologias usualmente praticadas, o Consórcio Aéreo Brasil

desenvolveu indicadores adaptados, considerando as características (atuais e futuras) e os principais

impactos ambientais da operação aeroportuária, segregados nos seguintes grupos:

Emissões atmosféricas e energia elétrica;

Ruído;

Resíduos sólidos;

Solo e cobertura da terra;

Recursos hídricos;

Riscos ambientais;

Licenciamento ambiental.

Os indicadores elaborados são classificados em cinco cenários distintos que, comparados com as

informações no período analisado, indicam o nível de desempenho ambiental da operação

aeroportuária (Tabela 13). O cenário que apresentar maior semelhança com as características do

indicador será selecionado e o respectivo nível atribuído.

Tabela 13: Níveis de desempenho ambiental dos indicadores

NÍVEL 1 2 3 4 5

Desempenho Ruim Crítico Regular Satisfatório Bom

PLANEJAR

Elaboração e seleção dos

Indicadores;

Planejar a metodologia

para ADA.

DESENVOLVER

Executar a metodologia

planejada para ADA;

Realizar a coleta de dados

para os indicadores.

CHECAR

Acompanhar e verificar a

execução dos indicadores;

Análise crítica da

metodologia da ADA;

AGIR

Adotar as ações corretivas

e preventivas da ADA;

Adequação e melhoria dos

indicadores;

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101

Os indicadores com os respectivos cenários são apresentados no quadro a seguir.

Tabela 14: Indicadores para Avaliação de Desempenho Ambiental

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS E ENERGIA ELÉTRICA

1 Plano de Redução de

Consumo de Energia Não dispõe do plano.

Dispõe do plano, mas

está sem atualização há

mais de cinco anos e

menos de 50% das ações

foram executadas

conforme previsto.

Dispõe do plano, mas

está sem atualização há

mais de cinco anos e

mais de 50% das ações

foram executadas

conforme previsto.

Dispões do plano

atualizado e menos de

50% das ações foram

executadas conforme

previsto.

Dispões do plano

atualizado e mais de 50%

das ações foram

executadas conforme

previsto.

2 Sistema de iluminação

Uso predominante de

lâmpadas

incandescentes.

Uso predominante de

lâmpadas fluorescentes.

Uso predominante de

lâmpadas de vapor de

mercúrio ou metálico.

Uso predominante de

lâmpadas de vapor de

sódio.

Uso predominante de

lâmpadas de LED.

3

Redução do consumo de

energia por movimentos

(MWh/mov.)

ICE ≥ 1,5 1 < ICE < 1,5 ICE = 1 0,5 < ICE < 1 ICE ≤ 0,5

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TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

4 Fontes alternativas de

energia elétrica

O aeroporto faz uso

predominante de

energia elétrica

proveniente da queima

de combustíveis fósseis.

Abastecido pela rede

pública.

As fontes alternativas

suprem menos de 10%

da demanda total.

As fontes alternativas

suprem de 10% a 15%

da demanda total.

As fontes alternativas

suprem mais de 15% da

demanda total.

5

Plano de Redução das

Emissões Atmosféricas e

Inventário

O aeroporto não realiza

o inventário e não há

plano para redução.

O aeroporto realiza o

inventário em períodos

superiores há um ano e

não há plano para

redução.

O aeroporto realiza os

inventários anuais e não

há plano para redução.

O aeroporto realiza os

inventários anuais e o

plano para redução está

em elaboração.

O aeroporto realiza os

inventários anuais e o

plano para redução está

em execução.

6 Redução de emissões de

GEE (tCO₂e/mov.) ICO₂e ≥ 1,5 1 < ICO₂e < 1,5 ICO₂e = 1 0,5 < ICO₂e < 1 ICO₂e ≤ 0,5

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103

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

Máquinas e

equipamentos

terrestres de apoio à

operação aeroportuária.

Uso predominante de

combustíveis fósseis. O

tempo de uso é superior

ao recomendado.

Uso misto de

combustíveis. O tempo

de uso é superior ao

recomendado.

Uso predominante de

combustíveis fósseis. O

tempo de uso é inferior

ao recomendado.

Uso predominante de

biocombustíveis (ou

alternativas

sustentáveis). O tempo

de uso é superior ao

recomendado.

Uso misto de

combustíveis. O tempo

de uso é inferior ao

recomendado.

Uso predominante de

biocombustíveis (ou

alternativas sustentáveis).

O tempo de uso é inferior

ao recomendado.

7

Inspeção e manutenção

das máquinas e

equipamentos

terrestres

Não são realizadas

inspeções e não prevê a

manutenção e/ou

substituição

As inspeções são

esporádicas e não prevê

a manutenção e/ou

substituição.

As inspeções são

esporádicas e prevê a

manutenção e/ou

substituição.

As inspeções são

periódicas e não prevê a

manutenção e/ou

substituição.

As inspeções são

periódicas e prevê a

manutenção e/ou

substituição.

8 Simulado de incêndio

Executado com a

queima de óleo

combustível ou diesel

no último ano

Executado com a

queima querosene de

aviação (JET A) no

último ano

Executado com a

queima de gasolina ou

diesel (B20) no último

ano

Executado com a

queima de etanol ou

diesel (B100) no último

ano

Não houve simulado de

incêndio no último ano

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104

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

9 Teste de motores

Em média, são

executados um ou mais

testes por dia.

Em média, é executado,

um a cada dois dias.

Em média, é executado

um a cada três dias.

Em média, é executado

um a cada quatro dias.

Em média, é executado

um ou mais a um a cada

quatro dias.

10 Incineração

Dispõe de um

incinerador de resíduos

sólidos alimentado por

óleo combustível, sem

qualquer tipo de

controle de queima e

tratamento.

Dispõe de um

incinerador de resíduos

sólidos com controle de

queima, mas não

executa o tratamento.

Dispõe de um

incinerador de resíduos

sólidos com o controle

de queima e

tratamento.

Dispõe de um

incinerador de resíduos

sólidos com controle de

queima, tratamento e

monitoramento.

Dispõe de um incinerador

de resíduos sólidos, com

controle de queima,

tratamento,

monitoramento e

cogeração.

Ou não dispõe de

incinerador.

11 Inspeção e manutenção

do incinerador

Não são realizadas

inspeções e não prevê a

manutenção e/ou

substituição

As inspeções são

esporádicas e não prevê

a manutenção e/ou

substituição.

As inspeções são

esporádicas e prevê a

manutenção e/ou

substituição.

As inspeções são

periódicas e não prevê a

manutenção e/ou

substituição.

As inspeções são

periódicas e prevê a

manutenção e/ou

substituição, ou não

dispõe de incineradores.

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105

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

RUÍDO

12 Plano de Zoneamento

de Ruído.

O Plano Específico de

Zoneamento de Ruído

está em elaboração ou

revisão.

O Plano Específico de

Zoneamento de Ruído

foi elaborado e não foi

aprovado pela ANAC.

O Plano Específico de

Zoneamento de Ruído

foi elaborado, aprovado

pela ANAC e não foi

incorporado à legislação

municipal.

O Plano Específico de

Zoneamento de Ruído

foi elaborado, aprovado

pela ANAC, foi

incorporado à legislação

municipal e atualmente

possui conflitos com o

uso e ocupação na curva

de ruído de 75dB.

O Plano Específico de

Zoneamento de Ruído foi

elaborado, aprovado pela

ANAC, foi incorporado à

legislação municipal e

atualmente o uso e

ocupação do solo está em

conformidade na curva de

ruído de 75dB.

13 Área para testes de

motores

Não dispõe de área de

testes aprovado pela

ANAC e o local não leva

em consideração a

localização da

comunidade

Dispõe de área de testes

que leva em

consideração a

localização da

comunidade, mas ainda

não foi aprovado pela

ANAC.

Dispõe de área de

testes aprovado pela

ANAC, que leva em

consideração a

localização da

comunidade, mas não

possui barreira acústica

e restrição em horário

noturno.

Dispõe de área de testes

com barreira acústica,

aprovado pela ANAC,

que leva em

consideração a

localização da

comunidade, mas não

possui restrição em

horário noturno.

Dispõe de área de testes

com barreira acústica e

restrição em horário

noturno, aprovado pela

ANAC e que leva em

consideração a

localização da

comunidade.

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106

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

14 Monitoramento do

ruído

Não foram realizadas

campanhas de

monitoramento de

ruído e houve o

acréscimo superior a

10% no movimento de

aeronaves.

Não foram realizadas

campanhas de

monitoramento de ruído

e houve o acréscimo

inferior a 10% no

movimento de

aeronaves.

Foram monitorados

apenas os níveis de

ruído relacionados às

atividades em solo em

áreas do entorno.

Foram monitorados

apenas os níveis de

ruído relacionados às

atividades aéreas em

áreas do entorno.

Foram monitorados

apenas os níveis de ruído

relacionados às atividades

em solo e aéreas em

áreas do entorno.

RESÍDUOS SÓLIDOS

15

Plano de

Gerenciamento de

Resíduos Sólidos.

O plano encontra-se em

elaboração ou revisão.

Dispõe do plano, mas

está sem atualização há

mais de cinco anos.

Dispõe do plano de

atualizado de menos de

cinco e menos de 50%

das ações propostas

foram executadas

conforme previsto.

Dispõe do plano de

atualização de menos

de cinco e mais de 50%

das ações propostas

foram executadas

conforme previsto.

Dispõe do plano de

atualização de menos de

cinco e todas as ações

propostas foram

executadas conforme

previsto

16

Redução da geração de

resíduos sólidos.

urbanos (ton./mov.)

IRS ≥ 1,5 1 < IRS < 1,5 IRS = 1 0,5 < IRS < 1 IRS ≤ 0,5

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107

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

17 Armazenamento de

resíduos sólidos.

Não possui contêineres

para armazenamento de

resíduos, que ficam

armazenados

diretamente sobre o

solo.

Os resíduos são

armazenados em

contêineres, mas

observa-se a disposição

diretamente sobre o

solo em local descoberto

ou não possui

impermeabilização.

Os resíduos são

armazenados em

contêineres, embora

não se observa a

disposição diretamente

sobre o solo, o local é

descoberto ou não

possui

impermeabilização.

Os resíduos são

armazenados em

contêineres e o local é

coberto e possui

impermeabilização.

Os resíduos são

armazenados em

contêineres, o local é

coberto, possui

impermeabilização e

sistema de limpeza com

direcionamento dos

efluentes para

tratamento.

18

Coleta de resíduos

sólidos comuns e

infectantes.

A coleta é realizada em

período superior a dois

dias.

A coleta é realizada a

cada dois dias.

A coleta dos resíduos

comuns é realizada uma

vez por dia e a coleta

dos resíduos infectantes

é realizada a cada dois

dias.

A coleta dos resíduos

comuns é realizada duas

vezes por dia e a coleta

dos resíduos infectantes

é realizada uma vez por

dia.

A coleta dos resíduos

comuns é realizada mais

de duas vezes por dia e a

coleta dos resíduos

infectantes é realizada

pelo menos uma vez por

dia.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE

108

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

19

Segregação e disposição

dos resíduos sólidos

comuns.

Não há segregação de

materiais recicláveis e

os resíduos comuns são

destinados a lixões ou

outras formas de

disposição irregular.

Não há segregação de

materiais recicláveis e os

resíduos comuns são

destinados para aterros

em vala.

Não há segregação de

materiais recicláveis e

os resíduos comuns são

destinados para aterros

sanitários.

Há segregação de

materiais recicláveis e

os resíduos comuns são

destinados para aterros

sanitários.

Há segregação de

materiais recicláveis e os

resíduos comuns são

destinados para sistemas

de reaproveitamento.

20

Triagem dos resíduos

sólidos comuns e coleta

seletiva

Não realiza a triagem

dos resíduos comuns e

não possui coleta

seletiva

Não realiza a triagem

dos resíduos comuns e

menos de 50% dos

materiais recicláveis

segregados são

destinados a associações

ou cooperativas de

catadores

Não realiza a triagem

dos resíduos comuns e

mais de 50% dos

materiais recicláveis

segregados são

destinados a

associações ou

cooperativas de

catadores

Realiza a triagem dos

resíduos comuns e

menos de 50% dos

materiais recicláveis

segregados são

destinados a

associações ou

cooperativas de

catadores

Realiza a triagem dos

resíduos comuns e mais

de 50% dos materiais

recicláveis segregados são

destinados a associações

ou cooperativas de

catadores

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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109

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

21

Lâmpadas usadas,

pneus, pilhas e baterias

inservíveis.

Ficam armazenados em

períodos superiores de

seis meses e são

enviados para locais

inadequados.

Ficam armazenados em

períodos superiores de

seis meses e são

enviados aterros de

resíduos comuns.

Ficam armazenados em

períodos superiores de

seis meses e são

enviados para

reutilização ou

reciclagem.

Ficam armazenados em

períodos inferiores de

seis meses e são

enviados para

reutilização ou

reciclagem, mas o

destino não é o

fabricante.

Ficam armazenados em

períodos inferiores de

6seismeses e são

enviados aos fabricantes

para reutilização ou

reciclagem.

22 Resíduos de áreas

verdes.

Dispõe os resíduos de

áreas verdes em bota-

foras no interior do sítio

aeroportuário.

Dispõe os resíduos de

áreas verdes em valas.

Dispõe os resíduos de

áreas verdes em aterros

sanitários.

Dispõe os resíduos de

áreas verdes em usinas

de compostagem, fora

do sítio do aeroporto.

Realiza a compostagem

dos resíduos de áreas

verdes no próprio sítio do

aeroporto.

23 Resíduos perigosos e

contaminados.

São armazenados em

locais sem cobertura e

contenção, e são

destinados de forma

inadequada.

São armazenados em

locais sem cobertura e

contenção, mas são

destinados a empresas

especializadas.

São armazenados por

períodos superiores de

30 dias, em locais

cobertos e com

contenção de

vazamentos, destinados

São armazenados por

períodos de 15 dias, em

locais cobertos e com

contenção de

vazamentos, destinados

a empresas

especializadas.

São armazenados por

períodos inferiores de 15

dias, em locais cobertos e

com contenção de

vazamentos, destinados a

empresas especializadas.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE

110

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

a empresas

especializadas.

SOLO E COBERTURA DA TERRA

24 Estabilidade de margens

e taludes.

Possui margens e/ou

taludes com rupturas na

forma de

escorregamentos ou

solapamentos ou

encontram-se

totalmente desprovidos

de vegetação.

Possui margens e/ou

taludes com indícios

significantes de

instabilidades como

fissuras no solo e

topografias em degraus,

mas não há rupturas.

Possui margens e/ou

taludes com indícios de

instabilidades

incipientes como

vegetação incongruente

e árvores tortas.

Possui margens e/ou

taludes sem indícios de

instabilidades, mas

estão parcialmente

desprovidos de

vegetação.

Possui margens e/ou

taludes sem indícios de

instabilidades e

completamente cobertos

com vegetação.

25 Solo exposto

Mais de 15% da área

permeável do aeroporto

se encontra com solo

exposto e há pontos de

encrostamento

superficial

Entre 5 a 15% da área

permeável do aeroporto

se encontra com solo

exposto e há pontos de

encrostamento

superficial ou selamento

Entre 5 a 15% da área

permeável do

aeroporto se encontra

com solo exposto e não

existe pontos de

encrostamento

Menos de 5% da área

permeável do aeroporto

se encontra com solo

exposto e não existe

pontos de

encrostamento

superficial ou selamento

Não há áreas com solo

exposto

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE

111

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

superficial ou

selamento

26 Sistema de drenagem e

dissipação de energia.

O sistema destina as

águas pluviais para

encostas ou vertentes

sem adequada estrutura

de dissipação de

energia, originando

processos erosivos a

jusante.

O sistema destina as

águas pluviais para

canaletas ou valas e

foram evidenciados

processos erosivos a

jusante.

O sistema destina as

águas pluviais para

canaletas ou valas, mas

não foram evidenciados

processos erosivos a

jusante.

O sistema destina as

águas pluviais para

canaletas, valas, poços,

bacias de infiltração e

corpos d'água, com

estrutura de dissipação

de energia, nos pontos

de lançamento,

parcialmente adequada

e sem processos

erosivos a jusante.

O sistema destina as

águas pluviais para

canaletas, valas, poços,

bacias de infiltração e

corpos d'água, com

estrutura de dissipação

de energia, nos pontos de

lançamento, adequada e

sem processos erosivos a

jusante.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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112

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

27

Plano de Recuperação

de Áreas Degradadas –

PRAD.

Possui áreas degradadas

e não há um PRAD em

elaboração ou

execução.

Possui áreas degradadas

e o PRAD está em fase

de elaboração.

Possui um PRAD em

execução, onde menos

de 50% das ações

propostas foram

realizadas até o

momento.

Possui um PRAD em

execução, onde mais de

50% das ações

propostas foram

realizadas até o

momento.

Não possui áreas

degradadas ou o PRAD já

se encontra na fase de

monitoramento após a

recuperação.

RECURSOS HÍDRICOS

28 Plano de Gestão de

Recursos Hídricos Não dispõe do plano.

Dispõe do plano, mas

está sem atualização há

mais de cinco anos e

menos de 50% das ações

foram executadas

conforme previsto.

Dispõe do plano, mas

está sem atualização há

mais de cinco anos e

mais de 50% das ações

foram executadas

conforme previsto.

Dispões do plano

atualizado e menos de

50% das ações foram

executadas conforme

previsto.

Dispões do plano

atualizado e mais de 50%

das ações foram

executadas conforme

previsto.

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AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE

113

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

29

Vulnerabilidade da

captação de água

subterrânea.

Realiza a captação por

meio de poços rasos

sem outorga e há fontes

potenciais de

contaminação de solo e

água subterrânea em

um raio inferior a 500

metros.

Realiza a captação por

meio de poços

profundos sem outorga

e há fontes potenciais

de contaminação de

solo e água subterrânea

em um raio inferior a

500 metros.

Realiza a captação com

outorga e há fontes

potenciais de

contaminação de solo e

água subterrânea em

um raio inferior a 500

metros.

Realiza a captação por

meio de poços rasos

com outorga e não há

fontes potenciais de

contaminação de solo e

água subterrânea em

um raio inferior a 500

metros.

Realiza a captação por

meio de poços profundos

com outorga e não há

fontes potenciais de

contaminação de solo e

água subterrânea em um

raio inferior a 500 metros.

30 Redução do consumo de

água (L/mov.) ICAg ≥ 1,5 1 < ICAg < 1,5 ICAg = 1 0,5 < ICAg < 1 ICAg ≤ 0,5

31 Treinamento e

conscientização

Não foram realizadas

campanhas ambientais

com temas relacionados

à gestão e preservação

dos recursos hídricos no

último ano.

Foram realizadas até

duas campanhas

ambientais com temas

relacionados à gestão e

preservação dos

recursos hídricos no

último ano.

Foram realizadas três

ou mais campanhas

ambientais com temas

relacionados à gestão e

preservação dos

recursos hídricos no

último ano.

São realizadas

campanhas mensais

com temas relacionados

à gestão e preservação

dos recursos hídricos

através de dois ou mais

meios de comunicação

(digital, impresso,

televisivo, etc.).

São realizadas campanhas

fixas com temas

relacionados à gestão e

preservação dos recursos

hídricos através de dois

ou mais meios de

comunicação (digital,

impresso, televisivo, etc.).

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE

114

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

32 Plano de inspeção e

pesquisa de vazamentos

Não são realizadas

inspeções para

levantamento de

vazamentos.

São realizadas inspeções

em períodos superiores

de seis meses em

cavaletes, torneiras,

bacias sanitárias,

mictórios, chuveiros,

bebedouros,

reservatórios e caixas

d'água e na rede de

abastecimento.

São realizadas

inspeções trimestrais

em cavaletes, torneiras,

bacias sanitárias,

mictórios, chuveiros,

bebedouros, e em

períodos superiores de

seis meses em

reservatórios e caixas

d'água e na rede de

abastecimento.

São realizadas inspeções

trimestrais em

cavaletes, torneiras,

bacias sanitárias,

mictórios, chuveiros,

bebedouros, e em

períodos inferiores de

seis meses em

reservatórios e caixas

d'água e na rede de

abastecimento.

São realizadas inspeções

mensais em cavaletes,

torneiras, bacias

sanitárias, mictórios,

chuveiros, bebedouros, e

em períodos inferiores de

seis meses em

reservatórios e caixas

d'água e na rede de

abastecimento.

33 Controle de pressão.

Não foram realizadas

campanhas de medição

de pressão dos sistemas

hidráulicos

Foram realizadas

campanhas de medição

de pressão dos sistemas

hidráulicos e em

diversos pontos foram

observadas pressões

estática máxima

superior a 50 mca e

Foram realizadas

campanhas de medição

de pressão dos sistemas

hidráulicos e não foi

observada pressão

dinâmica mínima

inferior 10 mca, mas

observou-se pressão

Foram realizadas

campanhas de medição

de pressão dos sistemas

hidráulicos e não foram

observadas pressões

estáticas máximas

superiores a 50 mca,

mas observou-se

Foram realizadas

campanhas de medição

de pressão dos sistemas

hidráulicos e não foram

observadas pressões

estáticas máximas

superiores a 50 mca e

pressão dinâmica mínima

inferior a 10 mca.

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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115

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

pressão dinâmica

inferior a 10 mca.

estática máxima

superior a 50 mca.

pressão dinâmica

mínima inferior 10 mca.

34 Perdas físicas.

A taxa de perda física de

água é superior a 70%

ou não há levantamento

de perdas físicas.

A taxa de perda física de

água é de 51% a 70%

A taxa de perda física

de água é de 31% a

50%.

A taxa de perda física de

água é de 10% a 30%.

A taxa de perda física de

água é inferior a 10%.

35 Monitoramento de

consumo e setorização.

O aeroporto não

monitora o consumo de

água ou monitora em

apenas um ponto

O aeroporto monitora

menos de 30% das

instalações

consumidoras de água

Monitora em 30 a 50%

das instalações

consumidoras de água

Monitora em 50 a 70%

das instalações

consumidoras de água

Monitora mais de 70%

das instalações

consumidoras de água

36 Reuso e

reaproveitamento.

Não possui projeto para

reuso e/ou

reaproveitamento de

água

Possui projeto para

reuso ou

reaproveitamento de

água da chuva, mas não

foi executada até o

momento.

Reaproveita a água da

chuva, mas não reusa a

água de tratamento de

esgoto.

Reusa a água de

tratamento de esgoto,

mas não reaproveita a

água da chuva.

Reaproveita a água da

chuva e faz reuso da água

de tratamento de esgoto

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RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS

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116

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

37 Sistema de Combate a

Incêndio – SCI.

O SCI utiliza água da

concessionária local de

abastecimento e não

possui projeto para

reuso de água dos

testes de caminhões.

O SCI é abastecido por

sistemas alternativos de

captação de água e não

possui projeto para

reuso de água dos testes

de caminhões.

O SCI possui projeto

para reuso de água dos

testes de caminhões,

mas é abastecido pela

concessionária local ou

sistema alternativo de

captação de água.

O SCI utiliza água de

reuso ou

reaproveitamento, mas

não possui projeto para

reuso de água dos

testes de caminhões.

O SCI utiliza água de

reuso ou

reaproveitamento e

existe projeto para reuso

da água de teste.

38 Potabilidade.

Monitora a qualidade da

água para consumo

humano.

Monitora a qualidade

das águas para consumo

humano em períodos

inferiores ao proposto

pela Portaria n° 518 e

não foram atendidos os

padrões de potabilidade

em alguma amostra do

período avaliado.

Monitora a qualidade

das águas para

consumo humano

conforme periodicidade

proposta pela Portaria

n° 518, mas não foram

atendidos os padrões

de potabilidade em

alguma amostra do

período avaliado.

A água utilizada para

consumo humano é

monitorada conforme

proposto pela Portaria

n° 518 e atende aos

padrões de

potabilidade.

Dispõe de Estação de

Tratamento de Água que

monitora

constantemente a

qualidade da água e

atende aos padrões de

potabilidade conforme

Portaria n° 518.

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117

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

39

Monitoramento da

qualidade das águas

superficiais e

subterrâneas.

Não monitora a

qualidade das águas

Monitora a qualidade

das águas em períodos

superiores há um ano

Monitora a qualidade

das águas em períodos

de seis meses a um ano

Monitora a qualidade

das águas em períodos

de dois a cinco meses

Monitora mensalmente a

qualidade das águas

40 Etapas de tratamento

de esgoto.

O esgoto gerado não

recebe tratamento e

são descartados

diretamente em rios,

lagos ou oceano.

O esgoto gerado no

aeroporto recebe

apenas tratamento

preliminar (remoção de

sólidos grosseiros,

gordura e areia).

O esgoto gerado no

aeroporto é tratado em

sistemas primários

O esgoto gerado no

aeroporto recebe

tratamento secundário

O esgoto gerado no

aeroporto recebe

tratamento avançado ou

terciário

41

Pontos de amostragem

para lançamento de

efluentes.

Não são realizadas

amostragens do

afluente e fluente a

estação de tratamento

de esgotos e a

montante e jusante do

lançamento de esgotos

no corpo receptor.

São realizadas

amostragens

esporádicas apenas do

afluente e fluente a

estação de tratamento

de esgotos

São realizadas

amostragens periódicas

apenas do afluente e

efluente a estação de

tratamento de esgotos.

São realizadas

amostragens periódicas

do afluente e efluente a

estação de tratamento

de esgotos e apenas um

ponto no corpo

receptor.

São realizadas

amostragens periódicas

do afluente e fluente a

estação de tratamento de

esgotos e a montante e

jusante do lançamento de

esgotos no corpo

receptor.

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118

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

RISCOS AMBIENTAIS

42 Análise de riscos. Não possui análise de

riscos.

Possui análise de riscos,

mas houve alteração dos

sistemas críticos e a

análise está

desatualizada há mais

de dois anos.

Possui análise de riscos,

mas houve alteração

dos sistemas críticos e a

análise está

desatualizada há mais

de um e menos de dois

anos.

Possui análise de riscos,

mas houve alteração

dos sistemas críticos e a

análise está

desatualizada há menos

de um ano.

Possui análise de riscos

atualizada há menos de

um ano e não houve

alteração dos sistemas

críticos.

43

Programa de

Gerenciamento de

Riscos (PGR) e Plano de

Ação de Emergência

(PAE)

Não dispõe de Programa

de Gerenciamento de

Riscos

Dispõe de PGR e PAE,

mas não foi

implementado ou está

desatualizado há mais

de cinco anos

Dispõe de PGR e PAE,

mas menos de 50% das

ações propostas foram

implementadas

conforme cronograma

proposto

Dispõe de PGR e PAE e

mais de 50% das ações

propostas foram

implementadas

conforme cronograma

proposto

Dispõe de PGR e PAE

atualizado e

implementado conforme

cronograma proposto

44 Auditorias

O Programa de

Gerenciamento de

Riscos é auditado em

intervalos superiores há

O PGR é auditado a cada

quatro anos

O PGR é auditado a

cada três anos

O PGR é auditado a cada

dois anos

O PGR é auditado

anualmente

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119

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

quatro anos ou não é

auditado

45 Treinamento e

capacitação

Não foram realizados

treinamentos sobre

gerenciamento de riscos

ambientais ou

atendimento a

emergência química

Foi realizada até quatro

horas de treinamento

sobre gerenciamento de

riscos ambientais ou

atendimento a

emergência química

Foi realizada até oito

horas de treinamento

sobre gerenciamento

de riscos ambientais ou

atendimento a

emergência química

Foi realizada até 16

horas de treinamento

sobre gerenciamento de

riscos ambientais ou

atendimento a

emergência química

Foi realizada até 40 horas

de treinamento sobre

gerenciamento de riscos

ambientais ou

atendimento a

emergência química

46

Plano de Radioproteção

e Plano de Emergência

para Acidentes

Radioativos

Não dispõe de Plano de

Radioproteção, Plano de

Emergência para

Acidentes Radioativos e

equipamentos de

medição de

radioatividade.

Dispõe de equipamentos

de medição de

radioatividade, mas não

dispõe de Plano de

Radioproteção e Plano

de Emergência para

Acidentes Radioativos.

Dispõe de Plano de

Radioproteção, mas não

dispõe de Plano de

Emergência para

Acidentes Radioativos e

equipamentos de

medição de

radioatividade.

Dispõe de Plano de

Radioproteção e

equipamentos de

medição, mas não

dispõe de Plano de

Emergência para

Acidentes Radioativos.

Dispõe de Plano de

Radioproteção, Plano de

Emergência para

Acidentes Radioativos e

equipamentos para

medição da

radioatividade.

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120

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

47

Redução do número de

incidentes com

vazamentos de

combustíveis

IVC ≥ 1,5 1 < IVC < 1,5 IVC = 1 0,5 < IVC < 1 IVC ≤ 0,5

48

Redução do número de

incidentes com

vazamentos de óleos e

lubrificantes

IVL ≥ 1,5 1 < IVL < 1,5 IVL = 1 0,5 < IVL < 1 IVL ≤ 0,5

49

Oficinas de manutenção

e lavagem de

equipamentos

Os locais de

manutenção e lavagem

de equipamentos não

possuem

impermeabilização

adequada (há rachuras

e falta de

pavimentação) e não há

separador água-óleo.

Os locais de

manutenção e lavagem

de equipamentos

possuem

impermeabilização

adequada, mas não há

separador água-óleo.

Os locais de

manutenção e lavagem

de equipamentos

possuem separador

água-óleo, mas há

falhas na condução dos

efluentes gerados ou na

impermeabilização do

piso.

Os locais de

manutenção e lavagem

de equipamentos

possuem pisos

impermeáveis sem

evidências de

contaminação do solo e

com caixa separadora

água-óleo, sem placas

coalescentes.

Os locais de manutenção

e lavagem de

equipamentos possuem

pisos impermeáveis sem

evidências de

contaminação do solo e

com caixa separadora

água-óleo, com placas

coalescentes.

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121

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

50 Aeronaves sucateadas

Dispostos em local sem

impermeabilização e

com evidências de

contaminação sobre o

solo.

Dispostos em local sem

impermeabilização, mas

não possui evidências de

contaminação sobre o

solo.

Dispostos em local

impermeabilizado, mas

não há separador água-

óleo.

Dispostos em local

impermeabilizado e

com separador água-

óleo.

Não há disposição de

aeronaves sucateadas

51

Separador Água-Óleo

(SAO) nos sistemas de

drenagem dos pátios e

pistas.

O sistema de drenagem

de pátio e pistas não

dispõe de SÃO.

O sistema de drenagem

de pátio e pistas dispõe

de SAO, mas não há

manutenção e limpeza

do sistema.

O sistema de drenagem

de pátio e pistas dispõe

de SAO, mas a

manutenção é realizada

em período superior de

um ano.

O sistema de drenagem

de pátio e pistas dispõe

de SAO, mas a

manutenção é realizada

em períodos de 6 a 12

meses.

O sistema de drenagem

de pátio e pistas dispõe

de SAO, mas a

manutenção é realizada

em período inferior a seis

meses.

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122

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

52

Armazenamento de

cargas perigosas (exceto

radioativa)

O local não possui

impermeabilização,

sistema para contenção

de vazamentos e

sinalização adequada.

O local é impermeável,

mas não há sistema para

contenção de

vazamentos ou

sinalização.

O local possui

impermeabilização,

sistema para contenção

de vazamentos e

sinalização, mas não há

segregação para os

diferentes tipos de

materiais perigosos.

O local possui

impermeabilização,

sistema para contenção

de vazamentos,

sinalização e segregação

para os diferentes tipos

de materiais perigosos,

mas não há sistema

para exaustão,

ventilação e filtração.

O local possui

impermeabilização,

sistema para contenção

de vazamentos,

sinalização, segregação

para os diferentes tipos

de materiais perigosos,

sistema para exaustão,

ventilação e filtração.

53 Armazenamento das

cargas radioativas

O local não possui

blindagem,

impermeabilização,

sistema para contenção

de vazamentos e

sinalização adequada.

O local possui

impermeabilização e

sinalização adequada,

mas não há blindagem e

sistema para contenção

de vazamentos.

O local possui

impermeabilização,

sinalização adequada e

sistema para contenção

de vazamentos, mas

não há blindagem.

O local possui

blindagem e

impermeabilização

adequada, mas há

falhas no sistema para

contenção de

vazamentos ou

sinalização.

O local possui

impermeabilização,

sistema para contenção

de vazamentos,

sinalização adequada e

blindagem.

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123

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

54 Abastecimento de

aeronaves

O abastecimento é feito

por caminhões tanques

e houve registro de

vazamentos ou

acidentes no último ano

O abastecimento é feito

por duto ou sistema

misto (duto+caminhões

tanques) e houve

registro de vazamentos

ou acidentes no último

ano

O abastecimento é feito

por caminhões tanques

e não houve registro de

vazamentos ou

acidentes no último ano

O abastecimento é

misto e não houve

registro de vazamentos

ou acidentes no último

ano

O abastecimento é

realizado apenas por

dutos e não houve

registros de vazamentos

ou acidentes no último

ano

55

Vulnerabilidade no

Parque de

Abastecimento

Há áreas de grande

movimentação de

pessoas como Terminal

de Passageiros,

residências, escolas ou

comércios a menos de

250 metros do PAA.

Há áreas de grande

movimentação de

pessoas como Terminal

de Passageiros,

residências, escolas ou

comércios a mais de 250

e menos de 350 metros

do PAA.

Há áreas de grande

movimentação de

pessoas como Terminal

de Passageiros,

residências, escolas ou

comércios a mais de

350 e menos de 450

metros do PAA.

Há áreas de grande

movimentação de

pessoas como Terminal

de Passageiros,

residências, escolas ou

comércios a mais de 450

e menos de 550 metros

do PAA.

Não há áreas de grande

movimentação de

pessoas como Terminal

de Passageiros,

residências, escolas ou

comércios a menos de

550 metros do PAA.

56 Sinalização Não há sinalização para

os ricos em áreas de

armazenamento de

Há sinalização apenas

em algumas áreas de

armazenamento de

Há sinalização na

maioria das áreas de

armazenamento de

Todas as áreas de

armazenamento de

combustível e cargas

perigosas possui

Todas as áreas de

armazenamento de

combustível e cargas

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124

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

combustíveis e cargas

perigosas

combustível e cargas

perigosas

combustível e cargas

perigosas

sinalização, mas há

falhas na sinalização.

perigosas possui

sinalização adequada

57 Subestações

Possui transformadores

resfriados por Ascarel

(mesmo que sem

operação) ou há

evidências de

vazamento e o local não

é impermeabilizado ou

não possui contenção

para vazamentos.

Nas subestações não há

evidências de

vazamentos, mas o piso

não é impermeabilizado

ou não possui bacia de

contenção.

Nas subestações não há

evidências de

vazamentos e o piso é

impermeabilizado, mas

não possui bacia de

contenção.

Nas subestações há

evidências de pequenos

vazamentos, mas o piso

é impermeabilizado e

possui bacia de

contenção.

Nas subestações não há

evidências de vazamentos

e os locais são

impermeabilizados e

possuem contenção para

vazamentos.

58

Instalações ou

equipamentos

desativados

Dispõe de instalações

ou equipamentos

desativados que

degradam o solo através

de contaminação ou

compactação

Dispõe de instalações ou

equipamentos

desativados e há risco

potencial, mas sem

evidências de

degradação do solo.

Dispõe de instalações

ou equipamentos

desativados, mas não

há risco potencial de

degradação do solo.

Dispõe de instalações

ou equipamentos

desativados, mas está

em processo de

recuperação,

remediação ou

reabilitação da área.

O aeroporto não dispõe

de instalações ou

equipamentos

desativados

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TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

59 Gerenciamento de áreas

contaminadas

Existem áreas suspeitas

de contaminação, mas

não foi realizada

investigação

confirmatória das áreas.

Existem áreas

contaminadas, mas não

foram realizadas

medidas para

remediação.

Possui áreas

contaminadas que

estão em processo de

remediação

Possui áreas

contaminadas que

foram remediadas e

estão em processo de

monitoramento

Não possui áreas

contaminadas ou as áreas

contaminadas já foram

remediadas e

monitoradas

60

Redução do número de

áreas contaminadas

caracterizadas como

alta prioridade

IAC ≥ 1,5 1 < IAC < 1,5 IAC = 1 0,5 < IAC < 1 IAC ≤ 0,5

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

61 Licença Ambiental de

Operação (LO) Não possui LO

Não possui LO, mas se

encontra em processo

de regularização.

Possui LO com prazo de

validade vencida e não

foi cumprido o prazo de

renovação

Possui LO com prazo de

validade vencida, mas

foi cumprido o prazo de

renovação.

Possui LO com prazo de

validade em dia

62 Cumprimento das

exigências

Nenhuma exigência foi

cumprida dentro do

prazo proposto ou o

Menos de 30% das

exigências foram

cumpridas dentro do

Mais de 30% e menos

de 70% das exigências

foram cumpridas

dentro do prazo

Mais de 70% das

exigências foram

cumpridas dentro do

Todas as exigências foram

cumpridas no prazo

proposto

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126

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

aeroporto não dispõe

de LO

prazo proposto pelo

órgão ambiental

proposto pelo órgão

ambiental

prazo proposto pelo

órgão ambiental

63 Equipamentos

Dispõe de

equipamentos não

licenciados e

constantemente em

operação

Possui equipamentos

que operam

ocasionalmente e não

possuem licenças

Dispõe de

equipamentos que não

operam por falta de

licença ambiental

Possui todos os

equipamentos em

operação licenciados,

mas não foram

atendidas todas as

exigências no prazo

proposto.

Possui todos os

equipamentos em

operação licenciados e

com todas as exigências

cumpridas no prazo

proposto

64

Certificado para

movimentação de

resíduos

Não possui aprovação

do órgão ambiental para

movimentação dos

resíduos de interesse

ambiental

Menos de 30% da

movimentação dos

resíduos de interesse

ambiental foi realizada

com aprovação do órgão

ambiental

Mais de 30% e menos

de 70% da

movimentação dos

resíduos de interesse

ambiental foram

realizadas com

aprovação do órgão

ambiental

Mais de 70% da

movimentação dos

resíduos de interesse

ambiental foi realizada

com aprovação do

órgão ambiental

A movimentação de todos

os resíduos de interesse

ambiental foi realizada

com a aprovação do

órgão ambiental

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127

TÓPICO SOCIOAMBIENTAL

N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

65 Treinamento de

combate a incêndio

Realizou dois ou mais

treinamentos com

queima de combustível

sem licença ambiental

Realizou um

treinamento com

queima de combustível

sem licença ambiental

Realizou dois ou mais

treinamentos com

queima de combustível

com licença ambiental,

mas não cumpriu as

exigências da licença.

Realizou dois ou mais

treinamentos com

queima de combustível

com licença ambiental e

cumpriu parcialmente

as exigências da licença

Não realiza o treinamento

com queima de

combustível ou realizou

com licença ambiental e

cumpriu todas as

exigências

66 Cadastro Técnico

Federal do IBAMA - CTF Não possui CTF

Possui CTF, mas está

irregular a mais de dois

anos.

Possui CTF, mas está

irregular a mais de um e

menos de dois anos.

Possui CTF, mas está

irregular a menos de um

ano.

Possui CTF e está regular.

ICO₂e = (massa total de CO₂ emitida/ movimentos de aeronaves do período analisado)/(massa total de CO₂ emitida/ movimentos de aeronaves do período anterior).

IRS = (geração média de resíduos/ movimentos de aeronaves do período analisado) / (geração média de resíduos/ movimentos de aeronaves do período anterior).

ICAg = (consumo médio de água/ movimentos de aeronaves do período analisado)/(consumo médio de água/ movimentos de aeronaves do período anterior).

IVC = (número de incidentes com vazamento de combustíveis/ movimentos de aeronaves do período analisado)/(número de incidentes com vazamento de combustíveis/

movimentos de aeronaves do período anterior).

IVL = (número de incidentes com vazamento de óleos e lubrificantes/ movimentos de aeronaves do período analisado) / (número de incidentes com vazamento de óleos e

lubrificantes/ movimentos de aeronaves do período anterior).

IAC = (número de áreas contaminadas com alta prioridade do período analisado) / (número de áreas contaminadas com alta prioridade do período anterior).

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128

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório foi elaborado com base nos estudos e relatórios encaminhados pelos gestores

ambientais do Aeroporto Internacional Pinto Martins e visita de campo realizada entre os dias 13 e 14

de outubro de 2015.

Cumpre fazer as seguintes considerações:

A avaliação dos passivos ambientais, desenvolvida no presente relatório, seguiu as diretrizes

técnicas previstas na legislação ambiental vigente;

O Aeroporto Internacional Pinto Martins detém as licenças ambientais para o exercício de suas

atividades2. Cabe ressaltar que o não atendimento das condicionantes estipuladas na licença

ambiental pode caracterizar infração administrativa e ensejar o seu cancelamento;

As licenças já concedidas pelo órgão ambiental para operação da infraestrutura aeroportuária

existente, bem como as licenças relativas à expansão do Aeroporto, podem estar sujeitas a

novas condicionantes a serem formuladas pelo órgão ambiental a qualquer tempo;

A concepção dos Estudos de Engenharia e Afins atende às exigências ambientais existentes

para o Aeroporto;

O órgão municipal deverá ser previamente consultado para atendimento dos Artigos 5° e 10°

da Resolução CONAMA nº 237/1997, somente após as manifestações, é que se dará

continuidade ao licenciamento;

As intervenções em APP e a supressão de vegetação devem ser previamente autorizadas pelo

órgão ambiental;

As medidas mitigadoras e os programas/planos de monitoramento descritos neste relatório

devem ser implementados para reduzir os impactos e riscos ambientais. Vale destacar que tais

ações prescindem de validação do órgão ambiental competente;

Durante a realização do Inventário de Passivos Ambientais para o Aeroporto Internacional

Pinto Martins, a equipe do Consórcio Aéreo Brasil realizou, ao todo, o cadastramento de 18

áreas com indícios de contaminação que devem ser objeto de Investigação Confirmatória

(realização de sondagens, instalação de poços de monitoramento, coleta de amostras de solo

e encaminhamento para análises físico-químicas). A Investigação Confirmatória precede a

Avaliação de Risco de Áreas Contaminadas (identificação e quantificação dos riscos à saúde

humana decorrentes da área contaminada) e a Remediação e Monitoramento (ações de

remediação da área contaminada). Em função disso, não foi avaliado o custo para a

remediação das áreas que possam trazer riscos socioambientais.

2 A LO de operação do Aeroporto venceria em fevereiro de 2016, cabendo a Infraero realizar os trâmites para sua renovação.

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